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Participe et gérondif : étude de l'opposition entre la présence et l'absence de "EN" devant la forme en "ant"

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présence et l’absence de ”EN” devant la forme en ”ant”

Bernadette P. Moortgat

To cite this version:

Bernadette P. Moortgat. Participe et gérondif : étude de l’opposition entre la présence et l’absence de

”EN” devant la forme en ”ant”. Linguistique. Université Paul Verlaine - Metz, 1978. Français. �NNT :

1978METZ005L�. �tel-01775601�

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(3)

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B e r n a d e t t e P . M 0 0 R T G A T P A R T I C I - P E E T e Ê R o N D I F E t u d e d e I ' o p p o s i t i o n e n t r e 1 a p r ê s e n c e e t . l ' a b s e n c e d e E N d e v a n t l a f o r m e e n - a n t , BlBLrOTrtËQr.Jc uirrvERSlTAlRE i . METZ t3'

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t I - \ e t t . . t t æ \ d t ' 7 t , è - a H E r t Èà-F - METZ

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-r!

Llf I5

(4)

e t s o u t e n u e l e 9 j u i n 1 9 7 8 à I ' U n i v e r s i t ê d e M E T Z

(5)
(6)

Exempl es

l - r * - l t

A v a n t - p r o P o s - O r ' i g i n e , b u t e t f i m i t e s de la recherche. - ExemPles de la frêquence et de lâ diversitê des fonnes en -ant: A . R O U S S I N , H i s t o i r e d e l ' O n c l e E r n e s t ' I n t r o d u c t i o n

A. Nature prsnière des formes en -ant. Gl issement structural et gl issenent sêmanti que. - Phênomênes de translation --> adiectif - - ' s u b s t a n t i f - - > p r ê P o s i t i o n - - t c o n i o n c t i o n --t adverbe O p p o s i t i o n s - a n t / ê ' i , u . . . B, Terminologie et sYmboles. C . I n t ê r ê t e t l i m i t e s d ' u n e v u e historique du Problème. D. A l'opposê: analYse Purement

d i s t r i b u t i o n n e l l e d e S . S c h m i d t -K n â b e l ( 1 9 7 1 ) .

E. Une autre Progression dans la redêcouverte des fonnes en -ant par rapport aux deux Piliers de la ohrase: NOM et VERBE

- O p p o s i t i o n s e t s i m i l i t u d e s fonnelles / fonctionnelles Pages 1 â 5 6 7 à 9 9 - 1 1 i l - 2 3 1 1 - 1 2 L ? - L 6 ( 1 0 ) â ( 1 2 ) L 6 - 2 L ( 1 3 ) ( 2 8 ) 2 L - 2 3 ( 2 e ) ( 3 2 ) 24 2 5 - 3 1 ( 3 3 ) ( 3 s ) 3 2 - 3 e ( 3 6 ) ( 4 0 ) 40 - 46 (41) (42)

4 7 - s 3 ( 4 3 )

1 . V o i r p l a n i n i t i a l e n A n n e x e I

(7)

E x p o s ê d e s m o t i f s : d i f f i c u l t ê , nêcessitê Ce que nous apprennent les granmaires C a r a c t ê r i s t i q u e s d u , g ê r o n d i f p l e i n , L e s c a s o û i I s , i m p o s e

ffityristiques,

I'

fieafÊEËeHii,li*i#*iïfl+;ntourase

inrnêd i at.

"' l:3!âElioi.ffH*Èfl8;.:?îff

ï

- Passage d u c o n c r e t â ' l , a b s t r à i t ,

9, ::lt propre au sens figurà. -' - Le PpR a p r ê s le s v . stati{uei. II I.-.Lg:_199!eu1s styl istiques :

- r têgance: euphôEïElS[h-e, êquil ibre; n l v e a u d e l a n q u e .

- Frêquence & alternance - Expressivitê

çe!-gs-4t!EB_r_(e!)_:s!!

I V . tgg_fgglgurs retationnels: A . L e p l a n d e s r a p p o r t s . parataxe / hypotaxe . r e l a t i o n d e c a u s a l i t ê . POS 4 : rêsultat/motif. . Schêma des rapporus. . L e ' r y t h m e ii t r o i s temps,. B. Les rapports eux-mânes.

. E x p l i c a t i o n s e t i l l u s t r a t i o n s du schêma hors-texte, en càrier"s. C . L e s l i e n s e n t r e fonne en _ant

et rêfêrent. . Thêorie et pratique

. Rêfêrence au sujet granrnatical o u , a u s u j e t d e 1 a p è n s ê e . ' d ê p e r s o n n a l i s a t i o n , d u G E R . C o n c l u s i o n d u c h a p i t r e Opposition prêsence/absence de EN I I -Exenpl es s 6 ( 4 4 ) à ( 5 8 ( s 5 ) - ( 6 1 ( 5 7 ) - ( 6 6 ) Pages 5 4 5 7 -59 6 0 -5 4 ) s 6 ) 62 6 3 - 6 6 ( 6 7 )

( e l )

3I- [,33i

( 1 0 7 )

',

_ ( 1 0 8 )

[,3:]

( 1 0 3 ) â ( 1 0 6 i 6 9 - 7 I 7 2 - 7 4 7 5 - 7 6 (roe) (126) ( 1 2 7 ) ( 1 4 0 ) ( 1 4 1 ) ( l s 5 ) ( 1 5 6 ) ( 1 5 8 ) 7 9 7 7 80 80 86 8B 8 9 - 8 6 ( l 6 e ) (202) (207 ) ( 2 0 1 ) ( 2 0 6 ) (214)

e r ( 2 1 5 ) (227)

92 - 100 1 0 1 t02 103 104 - 106 107 - 108 (228) (276) ( 2 7 7 ) ( 2 8 1 ) (282) (288) ( 2 8 e ) ( 2 e 5 )

(2s6) (sr+i

(8)

" K E N L e p a r t i c i p e - a d v e r b e III -s a n -s m a r q u a n t Pages Exemples - L e s P P R do n t i l n e s e r a p a s q u e s t i o n . 1 0 9 ( 3 1 5 ) â ( 3 2 2 ) - Caractêristiques du participe-adverbe. 110 - Participe et relative.

- Les apparences trompeuses et la r e l a t i v i t ê d e 1 a v i r g u l e . 1 1 0 - 1 1 1 Lrz - tt4 (323) (344) I . E N e s t e x c l u l:-dFs qu'Tfv a d ê c a I a g e - purement temPorel ( s i m u l t a n ê i t ê e x c l u e o u i n t e m o m p u e ) 1 1 5 - 1 1 7 ( 3 4 5 ) ( 3 5 9 ) - ou que s'y aioute un êlânent

logico-sêmanlique 117 - 118 (360) . cause/consêquence/opposition 118 - 123 (361) (392) - s u r l e p l a n P a r a t a x i q u e L 2 3

(vs hypotaxique)

. 1 e ' r y t h m e - â - t r o i s - t e m P s '

et lei indications scêhiques t24 - 126 (393) (404) - C o n t r e - ê P r e u v e

Que devient l'ênonèê si g --> EN? L27 - L28 (405) (407) 2. aprês le verbe ê t r e L29 - l3L (408) (428) 3. aprês les conjonctions de

s ' u b o r d i n a t i o n 1 3 2

. comre ... (et corme !) - 14.?2! (436)

. en tant què !99 (112)

. parce

qud

(r)

191

(1$) {111)

. àuoiqud / Èién que 134 - 135 (444) (452) - redondance de 'êtant' I I . L e s d e u x t e m p s d u ' p a r t i c i p e a c t i f ' - Tension / dêtension du PPR v u e p a r G u i l l a u m e 1 3 6 - 1 3 7 - 1 e s o p p o s i t i o n s . concomitant / antêrieur . a c t i f / p a s s i f 1 3 8

- Exemples de participes antêrieurs 139 - ltg (1q1) ($1)

. cause

/ opiositioh

14q

-

ltl

\4,9?'! (1Zl)

. rôle de liÀUX (prêsence de 'êtant') L42 - L44 (472) (486) - effets stylistiques P-L - P-2 146

- AYANT / ETANT autres qu'AUX 147 (487) (490) . raretê des GER corresPondants

(9)

f , ] E N

L e g ê r o n d i f ' p l e i n

Caractêristiques du GER - Prêsence du morphàne EN,

m a r q u e d e l a t r a n s l a t i o n d o u b l e - Vrais et faux gêrondifs

- L e G E R n ' a q u ' u n t e m p s .

E x i s t e - t - i l u n , g ê r o n d i f a n t ê r i e u r , ? - ' L a Victoire en chantant ..., (schâna) - Le GER 'dêtachê, de son rêfêrent

( ' f r e e f o n n , ) - EMPHASE

- Variêtê des bases d,incidence - P o l y v a l e n c e :

Le 'gêrondif - camêlêon, Paraphrases et

Problèmes que posent certains emplois: . manière vs moyen . ambiguitê

- Les

sêrondir,

,.,"::l;l"l] ,r,

. thèse de Jacques François . c r i t i q u e

. simul tanêitê/manière/moyen - L e G E R a p r è s , d i t - i l , d i t - e l l e ,

. effacement du GER (soupira-t-i1) - Les gêrondifs rares

, en êtant, en ayant, en sachant . q u a n d s ' i m p o s e n t - i l s ? - L a v a r i a n t e ' e x p r e s s i v e , : to u t e n , . . . s i m u l t a n ê i t é e t l o u o p p o s i t i o n . ' T o u t ' p e u t m o d i f i e r ' i e s r a p p o r t s . B I E N Q U E + P P R / T O U T + G E R ' ' - Le GER et la nêgation . e n r i a n t - - ) s a n s r i r e

. en me vengeant / en ne me vengeant pas - GER etlou INF prêpositionnel

Pages 149 149 -1 5 -1 -t52 1 5 3 154 1 5 5 -t57 1 5 8 - 1 6 1 I V -Exempl es I

+ 1 + s r 1

a ' l s o o ;

I

( 5 0 1 )

. ( s 0 5 )

(so4)

( 5 0 6 ) ( s l 1 )

(sr2) (s20)

( s 2 1 ) ( 5 3 3 )

(534) (5s0)

( 5 5 1 ) ( 5 5 s )

( 5 5 6 ) ( 5 7 1 )

(572) (574) ( s 7 5 ) ( 5 e 0 ) ( s e l ) ( 6 1 1 ) ( 6 1 2 ) ( 6 1 6 ) ( 6 1 7 ) ( 6 2 3 ) (624) (630) 152 1 5 0 1 5 6 1 5 9 160 160 162 -1 6 -1 t67 t67 168 170 172 t74 -176 - t77 1 6 9 t72 173 175

(10)

ETUDE COMPARATIVE DE LA FREQUENCE PPR/GER - Titres des ouvrages dêPouillês

- Fréquence du ParticiPe adverbe par rapport aux autres fomes en -ant - Frêquence PPR/GER

1 . e n f o n c t i o n d e l a P o s i t i o n . Tableaux derfrêquence . C a l c u l d u X

-. C a l c u l d u c o e f f i c i e n t d e Y u l e 2. en fonction du temps du verbe recteur

. Tableaux deofrêquence

. Calcul du X' et du coefficient de Y u l e

- Quelles conclusions tirer de ces relevês?

CONCLUSION ANNEXES

ABREVIATIONS DES OUVMGES CITES EN REFERENCE BIBLIOGRAPHIE INDEX Pages 778 179 Exempl es ( 6 3 1 ) - ( 6 3 6 ) 180 - 181 182 - 183 183 184 - 185 186 - 187 188 189 - 193 194 - 196

I. Plan initial pour une êtude complète L97 I I . C o n t r i b u t i o n â l a g r a n m a i r e c o n t r a s t i v e 2 0 0 I I I . Q u e l q u e s p i s t e s d e r e c h e r c h e . . ' 2 1 2 I V . S y m b o l e s 0 . C . 0 . 1 . ? 1 5 V. Rêsumê de la thèse de S. Schmidt-Knâbel 216 VL Exemples curieux de glissement 2?L

- 1 9 9

- zLr

- 2L4 - 220 - 222 223 - 225 235 - 241 234 226

(11)

Le proiet initial de cette thèse - '8eI!!çiP9-Pfe99!!-9!

sÊIg!9il-e!-f

re!çêi9-9!-9!

-3119!eldr-êYee-9IPl9!!s!19!-qlqsg!iece'

-e s t n ê d ' u n -e s i t u a t i o n t r è s c o n c r ê t -e , v ê c u -e a u S â n i n a i r -e d ' E t u d -e s

R o m a n e s d e l ' U n i v e r s i t ê d e H a m b o u r g , d e 1 9 6 8 a ' 1 9 7 3 : d i f f i c u l t ê d ' u n e n s e i g n e m e n t t h ê o r i q u e v a l a b l e s u r l e p l a n p r a t i q u e d a n s le domaine des formes en -ant et absence de rêponse satisfaisante, aussi bien dans les gramnaires françaises que dans les manuels pour êtrangers, du côtê allemand que du côtê français'

Cette êtude suPPosait:

- l'analyse de toutes les formes en -ant avec toutes les oppo-s i t i o n oppo-s e x i oppo-s t a n t i i l ' i n t ê r i e u r d u oppo-s y oppo-s t ê m e f r a n ç a i s ;

l'êtude du systême allemand correspondant, c'est-â-dire de toutes tes formes en -end;

l ' a n a l y s e d e s d i v e r s e s t r a d u c t i o n s - d e F e n D e t d e D e n F - , a v e c l ' o b s e r v a t i o n d e s p o i n t s d e c o n t a c t ;

I ' appl i cati on Prati que ' enfi n .

Plus on veut approfondir 'la simple analyse du systême français - e n v u e d ' u n e c o m p r ê h e n s i o n p l u s f i n e e t d ' u n e p r o d u c t i o n p l u s s t r e e t p l u s s o u p l e - p l u s o n m e s u r e l' ê n o r m i t ê d u t r a v a i l p r o i e t ê e t l a d i f f i c u l t ê , p o u r n e p a s d i r e I ' i m p o s s i b i l i t ê d e m e n e r i i b i e n d a n s d e s l i m i t e s r a i s o n n a b l e s u n e t e l l e e n t r e p r i s e . I l f a l l a i t u n e b e ] l e dose d'enthousiasme et de naîvetê pour sry lancer.

D a n s le c a d r e d e l ' I n s t i t u t d ' A l l e m a n d d ' A s n i ê r e s , n o t r e p r e -miêre approche fut donc comparative, en contribution â la

' G r a m m a i r e c o n t r a s t i v e ' d i r i g ê e p a r J ' - M ' Z e m b : recherche des diffêrentes traductions des fonnes en -ant' Ces premiers relevês, faits uniquement dans cette perspective' ont permis d'êtablir un certain nombre de 'types' de traductionl,

1 . L e ' c a l q u e ' ê t a n t a u s s i ra r e q u e l- e ' I N D E M ' q u i v i e n t s p o n t a n â n e n t â 1'esprit des romanistes allenands coÛme des germanlSteS Ïrançals q u a n à ô n l e u r p a r l e d e g ê r o n d i f ( c f . A n n e x e I I ) .

(12)

dêtenninés, certes, par la forme et la fonction du participe et du g ê r o n d i f , m a i s â la f o i s v a r i a b l e s s e l o n le t r a d u c t e u r - e t p a r f o i s s u j e t s i i c a u t i o n - , e t i d e n t i q u e s p o u r deux formes nettement diffêrenciêes en français. A côtê de tra-ductions qui mettent bien en relief le caractêre plêonastique de certains participes ou gêrondifs français, et d'autres qui têmoignent d'un besoin très marqué d'êtoffer les prêpositions ou de les remplacer par des verbes, d'autres encore qui font apparaltre en surface la structure profonde, combien de plates 'coordinations' - de beaucoup les plus frêquentes -, qui laminent tout, indiffêrerment, ôtant tout 'le

sel de cette structure propre au français, si simple au premier a b o r d , m a i s s i v a r i ê e , s i r i c h e d e n u a n c e s , s i d i f f i c i l e â c e r n e r dans toute sa complexitê'. Nous commencions seulenent â nous en apercevoi r.

L ' a p p o r t d e l a t r a d u c t i o n n ' e s t c e r t e s p a s n ê g l i g e a b l e , e t c e t t e é t u d e , a u j o u r d ' h u i l i m i t ê e a u d o m a i n e d e l a l i n g u i s t i q u e f r a n ç a i s e , aura êtê marquêe três fortement par ce regard de 'l'autre' - autant q u e p a r l a m o t i v a t i o n p r e m i ê r e , la p e r s p e c t i v e p ê d a g o g i q u e d e l i n -g u i s t i q u e a p p l i q u ê e â 1 ' e n s e i -g n e m e n t d u f r a n ç a i s l a n g u e ê t r a n g ê r e . M a i s l e s e u l p o i n t d e v u e c o n t r a s t i f n e p o u v a i t s u f f i r e . I l n o u s e s t a p p a r u to u t d ' a b o r d i n d i s p e n s a b l e d e c r e u s e r d a v a n -t a g e l e p r o b l ê m e s u r 1 e p l a n f r a n ç a i s - a u c u n e a n a l y s e d e c e g e n r e n ' e x i s t a n t e n F r a n c e a c t u e l l e m e n t , â n o t r e c o n n a i s s a n c e - , e t d e r e c h e r c h e r ' l e s l o i s q u i g o u v e r n e n t im p l i c i t e m e n t l ' e m p l o i d e t e l l e f o r m e e n - a n t p l u t ô t q u ' u n e a u t r e , e t q u i r e n d e n t p r o b a b l e s o n a p p a r i t i o n , o u a u c o n t r a i r e s o n e x c l u s i o n . C e c i d e v a i t nous entraîner beaucoup plus loin que prêvu.

l . A u l e c t e u r d e b o n n e fo i q u i s ' i n t ê r e s s e , c e r t e s , â 1 a q u e s t i o n , m a i s n ' e n v e r r a i t p a s t o u t e 1 ' a m p l e u r , n o u s p r o p o s o n s l e t e s t s u i v a n t : r e l e v e r d a n s s e s p r o c h a i n e s l e c t u r e s u n e v i n g t a i n e d e f o r m e s e n - a n t e t l e s c l a s s e r s e l o n l e u r f o r m e , l e u r f o n c t i o n , 1 e u r s e n s , l e u r p o s i t i o n . I l s e r a ê t o n n ê d u n o m b r e d e f i c h e s d o n t i l a u r a b e s o i n , s ' i l n e v e u t p a s m e t t r e s u r u n e m ê m e f i c h e deux exemples de type diffêrent.

(13)

Les relevês systêmatiques, ne dêpendant plus de la qualitê d'une traduction ou de son existence, nous ont permis d'êlargir con-sidêrablernent l'horizon et d'analyser les phênomênes, sur une bien p l u s v a s t e ê c h e l l e e t e n f o n c t i o n d ' a u t r e s c r i t ê r e s . . . m a i s a u s s i de dêcouvrir de nouveaux aspects et de nouveaux problehes'

Parallêlement â ce long tête â tête avec les formes en -ant' 1 ' a p p o r t d e l a v i e q u o t i d i e n n e e n A l l e m a g n e , 1 ' e n s e i g n e m e n t , e t l a lecture de traductions plus ou moins heureuses, les contacts frê-quents avec des êtrangers - pas seulement gemanophones - nous ont p e r m i s d e d ê t e r m i n e r le s p o i n t s p a r t i c u l i ê r e m e n t d ê l i c a t s ' e t s u r lesquels portent les fautes - ou les maladresses - les plus frê-quentes.

Ce sont princiPalement:

l . L e s l i m i t e s s - a n a n t i q u e s d e ' l ' a d j e c t i f v e r b a l ' â c e r t a i n s s e n s du verbe correspondant (ou selines du lexème verbal), ses rapports a v e c l e p a r t i c i p e a c t i f d e t y p e c o n i o i n t e t l e s ' l i m i t e s d ' e m -p l o i d e c e l u i - c i c o m m e ê q u i v a l e n t d ' u n e r e l a t i v e ;

2 . L ' a l t e r n a t i v e p a r t i c i p e / 9 è r o n d i f , c ' e s t -à-dire la prêsence ou l'absence de EN devant les formes en -ant' Après avoir fait â l'Institut Français de Hambourg au cours de 1'hiver 74-75, pour les professeurs de français des lycêes, une sêrie

I

d'exposêsr sur le premier point, nous avons optê pour une êtude appro-fondie de la deuxiême opposit'ion.

Celle-ci correspond en effet â un problème três rêel pour des Allemands. Au moment ori l,auteur d'une critique de la derniêre thêse a I I e m a n d e - n ' e n e x i s t e r a i t - i l d o n c a u c u n e ê c r i t e p a r u n Français? - sur1es formes en -antz dêplorait que ce problême n'y fût nrême pas soulevê, la rêponse, cherchêe avidement dans les ouvrages

l . c f . A n n e x e

I I I : ' q g e l q u e g - p 1 9 ! e 9 - d e - r 9 9 h 9 $ ! 9 . . ' '

( m a r s

1 9 7 5 )

z. susanne

s c h m i-A-i-:--K';-â-6-ê-T-l--Diê-SYnteI

def ;ant

F9r-men im modernen Franzôsisch' 'Adiectif verbal"

"Partlcrpe-pre-ffiSlg Schâuble Ver'lag, .Bensberg.1971.;

e t r e c e n s i o n d e F r a n s J o s e f H a u s m a n n d a n s A r c n r v l u r ààr Strai* der Neueien Sprachen, 1974, pp. 197-201

(14)

francais les plus rêcents et,/ ou les plus autorisês, nous a paru mê-riter - pour le moins - un complêment d'infovmation.

C'est ainsi que cette recherche, devenue pour nous prioritaire, a fini par prendre toute la place dans cette thêse: la campagne êtait ouverte.

De la vaste êtude projetêe et qui devait comprendre cinq

1

parties', nous ne retiendrons pour ce doctorat de troisiême cycle que l'Introduction et la Deuxiême partie.

Cette introduction - elle-même en cinq volets - peut sembler q u e l q u e p e u d i s p r o p o r t i o n n ê e , m a i s p e u t - o n c o m p r e n d r e l ' u n i t ê e t l a d i v e r s i t é d e s f o r m e s e n - a n t e n g é n ê r a l , e t l e participe dans ses rapports avec le gêrondif, sans une certaine ' i n i t i a t i o n ' à ' c e m o n d e t r ê s p a r t i c u l i e r d o n t l a s i m p l i c i t ê n ' e s t q u ' a p p a r e n c e e t o û l e j e u d e s s i m i l i t u d e s e t d e s o p p o s i t i o n s p e r m e t une grande souplesse et une grande variêtê dans la rêpartition des

' r ô l e s ' , entre lesquels les limites sont si tênues parfois, si flui-d e s , q u ' o n n e s a u r a i t t r a n c h e r s a n s flui-d ' i n f i n i e s p r ê c a u t i o n s z .

I l n ' e s t d o n c p e u t - ê t r e p a s s u p e r f l u , a p r ê s a v o i r e n v i s a g ê 'l'ensemble

des mots tenninês par -ant, et posê le problème de la n a t u r e ' ( A ) e t d e l a t e r m i n o l o g i e ( B ) , d e c h e r c h e r d ' a b o r d e t p r ê -cisânent pour l'opposition qui nous occupe - ce que peut nous appren-d r e l a g r a n m a i r e h i s t o r i q u e ( C ) , p u i s , d e s o n c ô t é , l a t h ê s e 1 a p l u s rêcente (D), avant de fonnuler nous-même une hypothêse sur'les o p p o s i t i o n s e t l e s s i m i l i t u d e s f o n n e l l e s e t f o n c t i o n n e l l e s s u r l e s -q u e l l e s r e p o s e le s y s t e ' m e f r a n ç a i s ( E ) .

N o u s n ' a v o n s e u d ' a u t r e s o u c i q u e d ' ê t r e u n o b s e r v a t e u r p a t i e n t

2 .A pr6rfriëiô-ùûël-ce ne sont êvidsnment pas 1es mêmes c f . P l a n i n i t i a l ( A n n e x e I ) . participes q u i s o n t e n c o n c u r r e n c e a v e c l ' a d j e c t i f d i t ' v e r b a l ' e t 1 e g ê r o n -d i f , m a i s s e l o n q u e l s c r i t ê r e s ? e t e s t - c e t o u j o u r s a u s s i ê v i -d e n t ?

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e t s c r u p u l e u x d ' ê n o n c e s r ê e l s l , n o u s s i t u a n t a i n s i p l u s d a n s la l i g n e d e s ' g r a m m a i r i e n s e m p i r i q u e s ê c l a i r ê s ' q u e d e s p u r s l i n g u i s t e s ' nouffis de toutes les thêories existantes, plus au fait même parfois d ' ê c o l e s e t d ' a n a l y s e s th é o r i q u e s q u e d e s ' s e c r e t s ' d e 1 a l a n g u e q u i e x i g e n t u n e p a t i e n t e f a r n i l i a r i t ê a v a n t d e s e l a i s s e r ' a p p r i v o i s e r "

C ' e s t d o n c a v e c u n e ê g a l e c o n s c i e n c e d e n o s f a i b l e s s e s e t d ' u n e certaine richesse que nous livrons ici le rêsultat de nos recherches. N o u s n ' a v o n s r i e n i n v e n t ê . I l n ' y a p a s b e s o i n d ' i n a g i n a t i o n

d ' a i l l e u r s , i l s u f f i t d ' o u v r i r 1 e s y e u x , e t p a r f o i s l e s o r e i l l e s " ' o u d ' a l l e r r e n d r e v i s i t e â l ' o n c l e E r n e s t a v e c A n d r é R o u s s i n , a u q u e l n o u s p a s s o n s d ' a b o r d 1 a P a r o l e .

l . c f . R . L . l , l a g n e r , L a G r a r m a i r e

-

f r a n ç a i s e , S E D E S ' 1 9 7 3 '

i.'ri,-ètup. t, n. 21,'et-c-ffiFlJ1ÏIîFl-112J08,

1

1. 0n notera

à c e iu i e t ' u n e - ê v o l u t i o n

s u r t e q u ' i 1 ê c r i v a i t e n 1 9 6 9

d a n s

l e

n o 1 d e L a n q u e f r a n ç a i s e , P . 7 .

ces ênôÏGl-[iFlow-ent narrati f s qu' i nformat i f s certes, sont empruntês poui ia plupart à des êcrits du dernier quart de siêcle'

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E n o u t r e , m o n p è r e n o u s a v a i t r a c o n t ê I ' h i s t o i r e d e I ' o n c l e E r n e s t . I 1 ê t a i t v i e u x e t , ligl_SCg n'ayant plus !gg:_:g:_gSpf!!:, i l r e s t a i t m a l i c i e u x d a n s s o n g â t i s m e . I l n ' ê t a i t p a s r a r e e n a r r i -vant chez lui qu'on le trouvât assis â croupetons sur son fauteuil les genoux au menton, lg:_!fgt encerclant gg:_jgE!g:. Conme on avait l ' a i r s u r p r i s , i l s a u t a i t s u r s e s p i e d s e n r i a n t : " A h ! A h ! j e s a v a i s q u e t u n e t r o u v e r a i s p a s ç a n o n n a l ! " 1 1 p e r d i t s a f e m n e , la v i e i l l e tante Sêraphine. Eglgq!! la veillée funèbre, tante Sêraphine étendue entre deux bougies, une grosse mouche se mit â tourner dans la c h a m b r e , e m p l i s s a n t ll 9 ! f - d g _ : g n _ f 9 ! f 9 ! _ y ! ! f g ! t . E l l e f i l a i t c o m m e une flèche de droite et de gauche puis se posait pour quelques secon-d e s e t r e p a r t a i t secon-d a n s s a c o u r s e a f f o l ê e . L ' o n c l e E r n e s t f u t a u s s i t ô t v i v e m e n t in t ê r e s s ê . S o n r e g a r d s ' ê t a i t a l l u m ê e t i l s u i v a i t d e l a t ê t e t o u t e s l e s a l l ê e s e t v e n u e s d e l a m o u c h e . C e l l e - c i i n t e r r o m p i t s o u d a i n s o n v o l e t c h a c u n a v e c s t u p e u r v i t q u e l e n e z b r i l l a l t d e t a n t e S ê r a p h i n e l u i s e r v a i t d e p e r c h o i r . S a n s d o u t e s ' y t r o u v a i t - e l l e b i e n , c a r e l l e n ' e n b o u g e a i t p l u s . C e u x q u i a s s i s t a i e n t â l a s c ê n e comnençaient â se regarder en souriant, quand ils virent Ernest traverser la chambre gygg_lg:-:9Uplg::g:_{lCn_ghat marchant ygf:_C!9 : g C f ! g . I l a r r i v a a u l i t , s e b a i s s a l e n t e m e n t p o u r s e m e t t r e a u niveau de la mouche et passant lg_ggll_gl_çSrnet au-dessus du front d e l a t a n t e , d ' u n g e s t e b r u s q u e i 1 f o n ç a s u r l e n e z . L a m o u c h e p a r t i t , E r n e s t c l a q u a d e s d o i g t s , r n ê c o n t e n t . I l r ê f l ê c h i t e t d i s p a r u t p o u r r e v e n i r e n c l i g n a n t d e l ' o e i l . I l p r i t u n e c h a i s e e t s ' a s s i t t o u t c o n t r e l e l i t , l e v i s a g e d e 1 a p a u v r e ta n t e à p o r t ê e d e m a i n . I l l e v a l a t ê t e e n s u i v a n t l e s ê v o l u t i o n s d e l a m o u c h e q u i s e p o u r s u i v a i e n t e t , c o f l n e u n c h a s s e u r q u i p r ê p a r e s o n f u s i l , i l s o r t i t d e s o u s s o n v e s t o n u n d e c e s p e t i t s g r i l l a g e s c a r r ê s , f i x ê s a u b o u t d ' u n e b a g u e t t e e t d e s t i n ê s p r ê c i s ê m e n t à t u e r l e s m o u c h e s . I 1 f a l l u t t o u t e l a d i p l o -m a t i e d ' u n c o u s i n p o u r l u i f a i r e a b a n d o n n e r f i d ê e d ' a p l a t i r ' l a m o u c h e s u r l e n e z d e s a d ê f u n t e ê p o u s e . Rou B0I 220-221

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Introduction A

Dans cette page, qui n'a certes pas êtê êcrite pour illustrer notre thêse, Andrê Roussin nous offre - avec le sourire - un ê c h a n t i l l o n d e ' f o r m e s e n - a n t ' q u i , m a l g r ê l ' a b o n d a n c e , n ' a r i e n d e l o u r d n i d ' a r t i f i c i e l .

D e u x q u e s t i o n s s e p o s e n t - e t s ' i m p o s e n t - a u s s i t ô t : A. Quel est l'êlêrnent conrnun' le dênominateur conrnun de toutes

ces formes?

B . Q u e l e s t l e p r o p r e d e c h a c u n e d ' e l l e s ?

S'il est assez aisê de rêpondre â 1a premiêre de ces questions' et nous allons le faire dans un instant, la rêponse â la deuxiême q u e s t i o n , i n f i n i m e n t p l u s c o m p l e x e , n ' a p p a r a î t r a e n c l a i r q u e p e u à p e u .

Un fait est certain - et, que nous partions de ce texte ou de l ' o b s e r v a t i o n u n p e u a t t e n t i v e d e n ' i m p o r t e q u e l a u t r e , l a r ê p o n s e reste la même: Dans l'irmense maioritê des cas, l'êlânent cofimun' c ' e s t I e m o r p h ê m e - A N T a j o u t ê a u l e x ê m e v e r -b a I 1. A de très rares

"r..pfion, prêsZ,ce morphême

-ANT (ou-ENT) a p a r t i e l i ê e a v e c u n e f o r m e v e r b a l e . I l y a u n v e r b e a - l' o r i g i n e J , o r i g i n e p l u s o u m o i n s lo i n t a i n e c e r t e s . c e v e r b e n ' e s t p l u s t o u i o u r s s e n t i , t a n t s ' e n f a u t , q u ' i l s ' a g i s s e d e p a r t i c i p e s l a t i n s f c o n s c i e n t , ' l a t . c o n s c i e n s ( r a c . s c i r e ) - d i s t a n t , 1 a t . d i s t a n s ( r a c . s t a r e ) / o u archaiques. Qui pense au ygf!9-Ee9!9!1 en employant l'adiectif

'Iês!g!' (rnes-chêant)? Et pourtant l'êtymologie est toute proche: e 1 l e n ' e s t p a s s e u l e m e n t I ' a f f a i r e d e s a v a n t s , p u i s q u e la t e n d a n c e 1 . M ê m e d a n s le c a s d e ' p e n d a n t ' , mais ceci n'est plus qu'un

sou-v e n i r . . . , c f . 9 . 1 7 .

-2. Cilons parmt tei plus fr'equents: avant, devant et leurs composês' --

oaiiànt'(adv.) - êornme porirtant eFTë5 c-m-p--Ss de tant-, gêant'-ii6i'-t, garant, sanglant et ... mirobolant; sans mêconnaÎtre qu'i I

* ï--s

t" à' a uFrés exc

epÏTon

s du t![el--!ffi i I gel!' - f e !f e ! lel !.,

i t i n é r a n t . . . . m a i s

c e n ' e s t q u ' u n e

t r ê s p e t i t e m i n o r i t e .

3. ÎÏ-én-ê3t-de

même

pour les fdrmes

en -END

de I'allemand'

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populaire est de recrêer par analogie - et avec plus ou moins de bonheur - des verbes â partir de l'adjectif en -ant ou -ent, corne l e s o u l i g n e H e n r i F r e i d a n s s a ' G r a r m a i r e d e s F a u t e s ' l : g l q g l g l ( 1 7 8 7 ) e s t p o s t ê r i e u r â s t a g n a n t ( 1 5 4 6 ) , g 1 g g 1 e s t p a s s ê d a n s la l a n g u e fa m i l i ê r e . . . e t d a n s la d e r n i ê r e ê d i t i o n d u P e t i t L a r o u s s e ( 1 9 7 6 ) ; "Ça urge!", depuis 1907, nous disait dêjâ le Robert;

mais

malgrê

"Cela

m'ildl1fÊfg"

et "Un tremblement

de t"r." frffi

aucun de ces deux verbes n'a encore droit de citê.

Si intéressant que soit ce problême, nous ne nous attarderons p a s i c i a ' r e m o n t e r d a n s l ' h i s t o i r e d e I ' i n d o - e u r o p ê e n 3 p o u r s a v o i r quelle est I'origine cfimune de ce-NT,/-ND, mais, pour comprendre l'ambiguitê des formes en -ant, il nous sera prêcieux d'avoir présent â 1 ' e s p r i t l e f a i t q u e c e t t e u n i q u e fo r m e e n - a n t e s t l ' a b o u t i s s e m e n t de deux fomes bien diffêrentes en latin4.

E n f r a n ç a i s m o d e r n e , s i l ' o n a j o u t e l e s u f f i x e - a n t a u r a d i c a l verbal de l'imparfaits, on obtient une forme bien connue sous le nom d e p a r t i c i p e p r ê s e n t 6 . C e p a r t i c i p e p e u t a s s u n e r des fonctions diverses, avoir ou non un sujet propre, être ou non 1 . H e n r i F r e i , L a G r a r m a i r e d e s f a u t e s , P a r i s , 1 9 2 9 , p . 4 6

e t 1 0 6 .

2. Et "La bien-aimêe iqg!!g" (Maurice Donnay), c.itê par

D a m o u r e t t e - - - A i P i c h o i , E i s a i d e ô r a n m a i r e d e 'f

a langue française tE.c.L,FJ, vol 4, S 12n2.'fa-pï6î5i5-iTiTil?e æciornpotltlon-m verbe en ÊIRE + adj. verbal entraîne 1e phênomène

rêcip.roque, savoir la fonnation de verbes â partir d,un adjectif e n - T ( : t ) . " i b i d . p . 5 6 .

3 . c f . E . B e n v ê n i s t e , O r i g i n e d e la f o r m a t i o n d e s n o m s _ en indo-europêen, pp. 126-128, ffi6.

4. Dm-]]ilEq_rêtÏ' une_yqe_hig!9risue

du prdqle4e

ûïfFoduéti

on c).

5. Seut

s-ÂV0îR-êï-SÂVOïR-îôni-êiêêpiîôn1-âiâîtiâiânt,

savait/sachant,

fonnês non sur le radical de l'imparfait, maTS-ï[ subjonctTf=Eî d e f i m p ê r a t i f - , c e q u i e x p l i q u e l a f o n n e * e ! y e u j l l a n t q u e l , o n trouve sous la plume d'un Irmortel êprês un ifrpêiâiiF-:-laute mor-p h o l o g i q u e , n ê c e s s i t é c o n t e x t u e l l e - :

( 1 ) * ? " V o u s d i r e z , m o n c h e r f r è r e , r ê p o n d i s - j e , â Leurs Majestês, q u e m a d a t e s e r a c e l l e q u ' i l l e u r p l a i r a , e n v e u i l l a n t b i e n ajouter que ce sera, je I'espère, la derniëFe-Tojs-îE j ' a u r a i â l e u r i m p o s e r ce d ê r a n g e m e n t . " B E N KOEN l g 5 6 , S u r ' l e s r e m a r q u e s

'

q u ' a p p e l l e l e c h o i x d e c e t e r m e , v o i r p l u s l o i n

(19)

prêcêdê de EN, ou de ToUT EN..., et l'essentiel de notre êtude portera s u r c e s f o n c t i o n s v e r b a l e s . M a i s i l p e u t a u s s i , d a n s c e r t a i n s c a s - e t le olus souvent avec une extension sânantique rêduite, devenir pur a d j e c t i f , s u b s t a n t i f , m o t d e l i a i s o n ( p r ê p o s i t i o n o u c o n i o n c t i o n ) , voire adverbe.

D a n s to u s c e s e r n p l o i s , la v a l e u r v e r b a l e e s t p l u s o u m o i n s a f f a i b l i e ; e l l e p e u t n ' ê t r e p l u s r e s s e n t i e d u t o u t . L e l i e n n ' e n e x i s t e p a s m o i n s , e t c e s o n t c e s m o t s - l â , e t c e u x - l â s e u l e m e n t , q u i figurent dans les dictionnaires, car 'la forme verbale première ne s ' y t r o u v e p a s p l u s q u e l e f u t u r o u l ' i m p a r f a i t . N o u s v e r r o n s q u e c e t t e l e x i c a l i s a t i o n e s t u n c r i t è r e - e t u n p o i n t d e r e p ê r e p r ê c i e u x -p o u r 1 ' e m -p l o i -p u r e m e n t a d i e c t i v a l d e l a f o m e e n - a n t . 1

A v a n t d ' a l l e r p l u s l o i n d a n s n o t r e r e c h e r c h e , i1 p e u t d o n c ê t r e d'un certain intêrêt de voir rapidement comnent s'opêrent ces change-m e n t s d e c a t ê g o r i e s , q u e l g l i s s e change-m e n t s é m a n t i q u e d ê c o u l e d u g l i s s e m e n t structural - et inversenent dans quelle mesure le glissement sêman-t i q u e f a v o r i s e l e g l i s s o r e n sêman-t s sêman-t r u c sêman-t u r a l - , d a n s q u e l l e m e s u r e a u s s i c e s p h ê n o m ê n e s s o n t t o u i o u r s v i v a n t s ' e t e n f i n q u e l 1 e in c i d e n c e i l s ont sur notre étude.

"Verbe par le transfêrende dont i1 procêde et adiectif par'le transfêrê auquel i1 aboutit, le participe prêsente donc à la fois des c a r a c t ê r e s v e r b a u x e t d e s c a r a c t è r e s a d i e c t i v a u x . " 2 V o i l à c e q u ' e n d i t T e s n i ê r e 3 q u i a i o u t e p l u s lo i n : " s e s c o n n e x i o n s ' i n -fêrieures sont celles du verbe, tandis que ses connexions supêr'ieures s o n t c e l l e s d e l ' a d j e c t i f . "

1 . L e D i c t i o n n a i r e i n v e r s e d e l a l a n g u e fr a n c q i l e ( A l p h o n s e

J u s rtmg!_lrglcgjjgg

i p n . l l a i t I n o n , " ê d i t . d @

iistes assez complètes de tous 'les adiectifs et substantifs tenninês p a r - A N T , li s t e s ' ' o u v e r t e s ' , c e r t e s , e t q u i n e r e n s e i g n e n t n i s u r i ' o r i g i n é , n i s u r t o u t s u r l e s e n s e t l e s l i m i t e s d ' e m p 1 o i . S u r d e s

' a d j e a t i f s ' q u i y figurent comme b a l l a n t , c e s s a n t , 9 9 r ' ! s n q , e t c . , c f . i n f r a o . 1 , | .

2. "Tout en sL maintenant dans la catêgorie du verbe, i1 fonctionne comne un adjectif", dit-on dans la Grarmaire Larousse dl EE!99-l-9. c o n t e m p o r a i n , P a r i i , 1 9 6 4 , p . 3 7 4 .

S . , P a r i s , K l i n c k s i e c k ' 1 9 5 9 -p . 4 5 1 .

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Le passage d'une catégorie â I'autre est donc en apparence sans problême: quand seuls demeurent les caractères adjectivaux, quand les connexions inf-erieures ne sont plus celles du verbe, on a affaire â un adjectif dêtachê du systême verball et qui a perdu la puissance n o d a l e , l a p o s s i b i l i t ê d , a v o i r u n c o m p l ' e m e n t d , o b j e t o u d e c i r c o n s -t a n c e , c e q u e T e s n i ê r e a p p e l l e , r ê g i r u n a c -t a n -t o u u n c i r c o n s -t a n -t , .

Enseignê sans nuances, ce pr.inc.ipe mène â toutes sortes d'ab-surditês et beaucoup d'êtudiants êtrangers invitês â employer des formes en -ant, tantôt conrne participe, tantôt conrne adjectif, pensent q u ' i l s u f f i t d e s u p p r i m e r le c o m p l - e n e n t e t d e f a i r e l , a c c o r d p o u r o b -t e n i r u n a d j e c -t i f v e r b a l , e -t i n v e r s e m e n -t d , a j o u t e r u n c o m p l ê m e n t e n s u p p r i m a n t l ' a c c o r d p o u r q u e l e t o u r s o i t j o u ê d a n s l , a u t r e s e n s ! V o i l â c e q u e I ' o n o b t i e n t :

( 2 ) * A s - t u v u l a p e t i t e f i l l e j o u a n t e ?

( 3 ) *Aprês 99!!9_gff9!99 touchante, il a tuê son êpouse. ( 4 1 *,1'ai connu gcC_Selg frappanr !9ug_19_q9!q9.

( 5 ) *Le cuisinier

b o u i i l a n t

l g c i s c r : _ p g c r _ l l g c l r g c _ g g l s

n ' a i n e

p r u s

nanger.

F a u t - i l s ' ê t o n n e r d e c e s ' p e r l e s , a u t h e n t i q u e s , ê t a n t d o n n é le s i l e n c e d e s m a n u e l s s u r ' l e s l i m i t e s d e s e n s e t d ' e m p l o i d e s a d j e c t i f s verbaux, et 1a gaucherie des exemples que l,on trouve dans des ouvrages r ê c e n t s , q u a n d i 1 s ' a g i t d ' i l l u s t r e r I ' o p p o s i t i o n e n t r e p a r t i c i p e e t a d j e c t i f e n - a n t .

( 6 ) ? L i s a n t u n l i v r e a p u s a n t , il s e p r o p o s a r d e s o r t i r p o u r a c h e t e r un livre amusant-56ûClcoup les ehfairts.l

( 7 ) ? C ' e s t u n e n f a n t a i m a n t b e a u c o u p 1 e r u g b y . 2

t .

2 .

Mâne si certains philologues affirment - non sans fondement his-torique -..que la catêgorie nominale a prêcêdê la catégor.ie verb a l e , e t " q u e l e p a r t i c i p e e s t n ê d e l i a d j e c t i f e t n o i l e c o n -t r a i r e " ( c f . W e e r e n b e c k , p a r t i c i p e p r ê s e n t e t q ê r o n d i f . N i m ê g u e , 1 9 2 7 - p . 3 5 ) R ê a l i t é o u , i l m '

( c f . J . C e l I a r d , L e M . z 7 2 8 . 2 . 1 9 i i J : '

-Ç h " . B a y I o n & l. -F a v r e (Univers.ité de Montpellier), Gfanrng'ire.:yst'e.na!ique de lq- Jangue francaise avec des T.F. o ' a p p n c a r t 0 n e t t e u r s c o r r i g ê s , N a t h a n , 1 9 7 3 , p . i 4 g .

(21)

I l y a u r a i t b e a u c o u p â d i r e s u r c e t a r c h ê t y p e ' a i m a n t ' ... que I ' o n r e t r o u v e s i s o u v e n t d a n s l e s e x e m p l e s s c o l a i r e s v o i r e u n i v e r -sitaires: 'une femne aimante' opposê(e) à 'une fenme aimant la v e r t u ' l - e t s i r a r e m e n t d a n s l a r ê a l i t ê ' a u m o i n s d e c e t t e f a ç o n ! - , et surtout sur I'inconvênient de prêsenter ces paires hors contexte' I l y a 1 â q u e l q u e c h o s e q u i s o n n e fa u x d a n s l e m e i l l e u r d e s c a s ' q u e l q u e c h o s e d ' a r t i f i c i e l , m ê m e d a n s c e t t e p a i r e - c i :

( 8 ) I I a p r o n o n c ê d e s p a r o l e s p r o v o q u a n t l ' h i l a r i t é g ê n ê r a l e . ( 9 ) Il a prononcé des paroles provocantes.2

U n a c c o r d , u n e a p p a r e n c e d ' a d j e c t i f s u f f i s e n t - i l s â j u s t i f i e r 1 ' ê t i q u e t t e s o u s l a q u e l l e f i g u r e n t - m ê m e d a n s l e D i c t i o n -naire du français contemporain [orc| et, pour certains, dans 1e L e x i s d e s m o t s e n a n t q u i s o n t p o u r t a n t l e s m o i n s ' a d j e c t i v e u x ' -d e s - a -d j e c t i f s , s e l o n l e m o t -d e L . C a r l , o n 3 . A u s u j e t d e ces formes en -ant qui n'existent que dans des locutions figêes

(!1q9

bat

lants; ê-Dggt

portant; !sc!e(:)-qflcircs(c)

99$9414),

l . c f . E u g e n L e r c F r a n z ô s i s c h e n ( u n e eines alten lrrtums 1 9 1 5 .

h , D a s i n v a r i a b l e P g r t i c i p i u m p r a q s g l t t i s im fenme aimant la vertu). Ursprung und Konsequenz

- H a b i l s c h r i f t - R o m a n i s c h e F o r s c h u n g e n 3 3 ' 2 . J . D u b o i s & R . L a g a n e , L a n o u v e l l e g r a r m a i r e 4 u .

-français, Larousse, 1973, p. 205. Ces derniers exemples font double-menÏ-FéSsortir les différences de graphie, que nous n'envisagerons pas ici et qui ne sont certes pas l'essentiel du probl.ême. Pourtant ô n n e p e u t q u e s ' ê t o n n e r d e l a f r ê q u e n c e d e s ' ê c a r t s d ' a v e c l a n o r m e " s a n s q u , o n p u i s S e t o u j o u r d e n a t t . i b u e r l a f a u t e a u m a l h e u -reux prote. La discrêtion nous fait renoncer â en donner en annexe

^

S S K ) , e n i i a i s o n ê t r o i t e a v e c u n o u d e u x m o t s s e u l e m e n t ( t o i t o u v i à n t ; c o l t e n a n t ; ta p i s / f a u t e u i l r o u l a r l t . . . ) e t i a m a i s n i e n Tâiffi'attriEut, ni â un degrê de comparaison. Ceci n'est d ' a i l l e u r s p a s l' a p a n a g e d u s e u l s u f f i x e - a n t .

S a n s i g n o r e i ^ l ' e m p i o i q u ' e n a p u t i r e r S t I n d h a I : ' t o u t e - h a i n e c e s s a n t e ' ( S T E N C H A R 4 8 5 ) c i t . S S K 2 0 4 .

(22)

p e u t - o n p a r l e r d ' a d j e c t i f s ? d o i t o n p a r l e r d e p a r -t i c i p e s ? " C e n e s o n t p l u s n i l ' u n n i l ' a u t r e " p o u r C . d e B o e r 1 , et nous sonmes entiêrement d'accord avec lui, mais ce n ' e s t q u ' u n d e s p r o b l ê m e s q u e p o s e I ' a d j e c t i f e n - a n t .

Pour'la traduction automatique nous dit trtne B e l i n 2 -c e q u i e s t e s s e n t i e l , -c ' e s t d e d i s t i n g u e r p a r m i 1 e s p a r t i -c i p e s employês conme'adjoints' (P-1 et P-2) ceux dont le sens correspond â c e l u i d e I ' i n f i n i t i f ( d e s e n f a n t s o b ê i s s a n t s / o u o b ê i s s a n t a u d 9 ! g ! _ g ! _ ê _ l : o " i 1 = q u i o b ê i s s e n t ) d e c e u x q u i s e s o n t d ê t a c h é s d u verbe et ont pris un sens diffêrent (un reflet dansant sur l'eau / u n e s o i r ê e d a n s a n t e ) . D a n s le p r e m i e r c a s s e u l e m e n t , c r e s t l ' i n f i n i -t i f q u i e s -t c o n s i d ê r ê c o m m e l e ' l e m a ' d ' o r i g i n e ( U L ) , d a n s le s e c o n d c a s , c ' e s t l a f o n n e p a r t i c i p i a l e ( q u ' e l l e s o i t e n - a n t o u e n ê , i , u . . . ) . C e c i n o u s s e m b l e ê v i d e n t , m a i s e s t - c e s u f f i s a n t e t s u r t o u t rêalisable pour chaque cas? Le !I9 qri, avec 1e Petit Robert /PR7, f o u r n i t l e s ê l Ê r n e n t s l e x i c a u x m a l g r ê d e s ' i n s u f f i s a n c e s c e r -t a i n e s ' - f a i -t d ê j â l a d i s -t i n c -t i o n , p a r e x . e n -t r e 1 . C 0 U M N T , e , v o i r C0URIR (chien courant, eau courante) et 2. COURANT,e: qui ne sort pas d e l ' o r d i n a i r e . . . ( u s a g e c o u r a n t ; le c t u r e c o u r a n t e . . . ) , m a i s q u e f a i r e d e ' c h a n t a n t ' ?

C e n e s o n t 1 à q u e q u e l q u e s r e m a r q u e s . . . E s t - i l b e s o i n d ' e n d i r e d a v a n t a g e p o u r f a i r e s e n t i r ' l a n ê c e s s i t ê d ' u n e ê t u d e a p p r o f o n d i e â laquelle nous avions prévu de consacrer deux chapitres dans la p r e m i è r e p a r t i e : ' L e p a r t i c i p e - a d j e c t i f ' ?

Voyons maintenant les surprises que nous rêservent les

s u b s t a n t i f s e n - a n t , d a n s l ' e n s e i g n e m e n t â d e s ê t r a n g e r s . S u r l e p l a n t h ê o r i q u e p a s d e s u r p r i s e 3 : " L a t r a n s l a t i o n s u b s t a n t i v a l e t y p i q u e e s t c e l l e d e 1 ' a d j e c t i f q u a l i f i c a t i f e n s u b s t a n t i f . C e t t e t r a n s l a t i o n e s t g ê n ê r a l e m e n t m a r q u é e p a r 1 ' e m p l o i d e I ' a r t i c l e . " 4 f . S y n t a x e d u f r a n ç a i s m o d e r n e , L e i d e n , 1 9 4 7 , p . 1 1 2 . 2 . A r b e i t e n z u r a u t o m a t i s c h e n A n a l y s e d e s F r a n z ô s i s c h e n , I I , S a a r -3 . c f . B a 1 I y , L i n q u i s t i q u e q ê n ê r a l e e t l i n g u i s t i q u e f r a n ç a i s e , P a r i s , 1 9 3 2 , p . 3 0 9 : " U n e f o i s a d j e c t i v ê , 1 e p a r t i c i p e s u i t l e s destinêes de sa nouvel'le catégorie et peut tomber dans le subs-t a n subs-t i f " .

(23)

A n o t e r q u e n u l l e p a r t T e s n i è r e n e f a i t a l l u s i o n â l a t r a n s l a t i o n s u b s -tantivale des adiectifs en -ant' suivant un schêma:

VERBE ) PARTICIPE > ADJECTIF VERBAL > SUBSTANTIF VERBAL 1. N a i s , e n f a i t , e s t - c e t o u j o u r s l e c a s ?

Pour prendre un êchantillon des plus courants, rêfêrons-nous au D i c t i o n n a i r e f o n d a m e n t a l 2 . S u r 3 5 0 0 m o t s , 6 0 s o n t t e r m i n ê s p a r - a n t , dont ggi!Zg-gCpg!q!!1f9; parmi eux, seul 'gêant' ne correspond pas au type 'lexème verbal + morphême -ant'. Certains sont employês soit conme adjectifs, soit cofime noms, d'autres uniquement conme substan-t i f s . P a r m i c e s d e r n i e r s , substan-t o u s n e s o n substan-t p a s i s s u s d ' a d i e c substan-t i f s 3 ( a s -s i -s t a n t , f a b r i c a n t , f i g u r a n t ' , g é r a n t , h a b i t a n t , m a n i f e -s t a n t . . . ) , mais 91f99!CEg!!-dC-PgI!i91Pg dont ils ne se distinguent pas seule-ment par 'la prêsence de I'artic'le, les diffêrences drorthographe' et

l ' a c c o r d a u p l u r i e l - e t , b i e n s û r , a u f ê m i n i n q u a n d f ê m i n i n i l y a - ; mais, tout corme I'adiectif verbal, il perd - non pas toute rêfêrence au lexàne verbal4 (la valeur sêmantique du noyau verbal demeure s o u v e n t t r ê s f o r t e ) m a i s t o u t e p u i s s a n c e v e r b a l e . Il e s t êvident qu'on ne pourra avoir normalement de construction du type: *un manifestant violenrment dans la rue, *les assistants â la 1 . I > A > A > O , s i l ' o n p r ê f ê r e c o n s e r v e r le s s y m b o l e s d e

T e s n i è r e e m p r u n t ê s a u x t e n n i n a i s o n s d e l ' e s p ê r a n t o , m a i s bien peu amis de la m-emoire.

2 . G . G ' o u g e n h e i m , D i c t i o n n a i r e f o n d a n e n t a l d e l a l a n g u e f r a n ç a i e Æ F l ' D i d i e r ' 1 9 5 8 .

3. EtTâ-oi i'adiectif est attestê, i1 est parfois postêrieur.au-. s u b s t a n t i f . C i e s t l e c a s d e ' r e s t a n t ' : s . m . ( 1 3 2 3 ) ' a d i . ( 1 5 3 8 ) . d ' a p r è s l e R o b e r t . N o t o n s e n p a s s a n t q u e c ' e s t l e s e u l d u F F q u i ne i dêsi gnet-Iâîune personne.

4 . I c i n o u s - n o u s r a p p r o c ' h o n s d a v a n t a g e d e G r e v i s s e ( ' I l garde cependant quelque chose de sa nature verbale"' Le,Bon 9:aqe' p . 7 2 0 , 5 7 6 9 ) q u e d e T e s n i ê r e , q u a n d ' p r e n a n t p a r t r c r p e brêseni et adjeitif verbal comme exernple d'gPP9:!!!9!,9!!Ig.

t r a n s l a t i o n v i v a n t e e t t r a n s l a t i o ! f f s Ê e ' i l v a i u s q u ' à a f f i r m e r

qrË-à;;i'iiaajiltîî-iê;bàî;-r'Tâ-i;ân;T;iion

est r i s ê-e en

v a l e u r d ' a d i e é t i f s a n s ri e n c o n s e r v e r d e s a v a l e u r v e r b a l e o r i -g i n e l l e " ( o É . c i t . C h a p . 1 5 8 , p . 9 7 9 ' 5 3 ) . I l n o u s p a r a î t p l u s i u a n c ê q u a n à i l d i t u n p e u p l u s l o i n " q u ' i l e s t d e v e n u u n

sgieç

!if - i!leere

l-!:eyst!-pL-u:-I19!-çe!:9fYe-gcBe-

ee!-fe!s!!e!!e:

ment actuel _de_9e9_9f191!99_ygfPgle!". lDro. 3 3.

(24)

c ê r â n o n i e , o u * l e s h a b i t a n t s l a p r o v i n c e . l

Il y a cependant des exceptions dans la langue

j u r i d i q u e : l e s a y a n t s d r o i t , e t c . V u â P a r i s , s o u s u n panneau d'interdiction de stationner: DANGER ELAGAGE "Les con-trevenants â cette rntgfglgllgn_lg seront pas indemnisês."

Il semble au contraire que 1'on ait affaire d un embranchement, q u ' â p a r t i r d e l a t r a n s l a t i o n a d j e c t i v a l e v i v a n t e d u v e r b e ( p a r t i -c i p e ) o n s e t r o u v e e n f a -c e d ' u n e t r a n s l a t i o n s u b s t a n t i v a l e ( s e m i - ) f i g ê e , s o i t d i r e c t e , s o i t i n d i r e c t e , p a r ' l ' i n t e r m ê d i a i r e d e l ' a d j e c -r i f .

0n voit que, contrairement au participe qui peut assumer tous l e s s e n s d u v e r b e s u i v r e ( v e n i r a p r è s , a l l e r a v e c . . . , a c c o m p a g n e r , a l l e r d a n s l e s e n s d e . . . , p o r t e r s o n a t t e n t i o n s u r . . . , e t c . ) , a d i e c -t i f e -t s u b s -t a n -t i f ( 1 ) e -t ( 2 ) s o n -t l i m i -t ê s c h a c u n â u n s e u l s e n s , d i f -fêrent de celui que prend la prêposit'ion conme nous 1e vemons plus ' l o i

n .

VERBE -T PARTICIPE

//,

-rr ADJECTIF VERBAL --) SUBSTAI{TIF VERBAL (2) ou emploi substantivé SUBSTAI'ITIF ( 1) A u s u i v a n t ! G ) t u s u i v a n t e ! L a i s s e z - e n ^ p o u r 1 e s s u i v a n t s ! c -t suivant'ê ---) s u i v r e -- + s u i v a n t / _ t " L a s u i v a n t e " 3

1. A ne pas confondre avec cet emploi substantivê que I'on trouve dans l ' E . G . 1 . F . , 5 1 2 1 2 :

( , | 0 ) E t a v e c u n e a l l a n t y i l e ç S q 4 e _ e l l q ' e l l e p o u m a i t ê t r e r e p a r t i e l - - - - M . - F i o u s t , A l a r e c h e r c h e .. . - emploi qu'onnesaurait toutefois reconmander sans de fortes

rê-serves. 2 . N o u s li s o n s c h e z P . H . S i m o n ( P o u r u n q a r ç o n d e v i n g t a n s ) ( 1 1 ) J ' a i p e u r , f i g u r e z - v o u s t . . @ s u i v a n t s , m e n a c ê s p a r t a n t d e p u i s s a n c e s h o s t i l e s , ê g a r ê s D a r t a n t d e v o i x m e n t e u s e s . . . 3 . T i t r e d ' u n e c o m ê d i e d e C o r n e i l l e , e t e m p l o i a u t h ê â t r e c l a s s i q u e - q u e l o g i q u e m e n t le D F C e s t e n d r o i t d ' i g n o r e r .

(25)

Le suffixe -ANT se partage avec son collègue -EUR, euse (et sa v a r i a n t e - a t e u r , - a t r i c e ) l ' e s s e n t i e l d e l a c l i e n t è l e d e s ' a c t a n t s ' ( a g e n t s o u i n s t r u m e n t s ) Q u a n d l e s d e u x f o r m e s c o e x i s t e n t , e l l e s s e rêpartissent 1es acceptions diffêrentes du verbe (ex' nêgociant/ n ê g o c i a t e u r , s u i v a n t / s u i v e u r ) ' . L e s d i f f i c u l t ê s s e r o n t d o n c s u r t o u t d ' o r d r e m o r p h o l o g i q u e e t s ê m a n t . i q u e , l i ê e s à l , a b s e n c e d e r ê g u l a r i t ê d a n s l a c o n s t r u c t i o n e t l ' i n t e r p r ê t a t i o n : C e l u i q u i m a n i f e s t e e s t u n m a n i f e s t a n t , m a i s u n t o u r n a n t n ' e s t p a s u n e p e r s o n n e ( e t c e l u i q u i v o y a g e n ' e s t p a s u n * v o y a g e a n t , m a i s b i e n ê v i d e m m e n t u n v o y a g e u r ) , - u n v o l a n t n o n p l u s malgrê ses cinq'entrêes' au DFC, â ne pas confondre avec g1-y9]eg1 ni a v e c u n q u e l c o n q u e y g l g l i l g . u n v o y a n t ( q u i s ' a 1 1 u r n e ) n ' a r i e n â v o i r a v e c u n e v o y a n t e ( ê v e n t u e l l e m e n t e x t r a - l u c i d e ) q u i n ' e n e s t p a s l e

r-"rinî'J-N o u s p o u r r . i o n s n o u s a m u s e r a i n s i â d e s r a p p r o c h e m e n t s c o c a s s e s , m a i s c e l a r i s q u e r a i t d e n o u s ê l o i g n e r d e n o t r e s u i e t . - c o n t e n t o n s - n o u s donc de quelques remarques quant à l'actualitê de ces phênomênes de t r a n s l a t i o n , q u e d ' a u t r e s a p p e l l e n t n o n m o i n s ju s t e m e n t ' d ê r i v a t i o n i m p r o p r e ' .

Sans entrer dans trop de dêtails qui alourdiraient cette introduc-t i o n , u n c o u p d , o e i l a u D i c introduc-t i o n n a i r e d e s m o introduc-t s n o u v e a u x 4 n o u s c o n f i r m e r a 1. 0n a de même: ' ' passant/passeur, voyant/voyeur, vivant/viveur'.Dans

è â s - p à i " e s , l e ' s u f f i x e ' - A N T s e m b l è r a i t p r e m i e r , s a n s p a r l e r d e - la èonnàtution pêjorative de -EUR qu'i1 ne faut peut-être pas génê-ral iser (cf.

entreprenant/entrepreneur)-2 . C , e s t d a n s le s e n s ' p r e m . i e r - , v i e u x e t b i b l i q u e , ( p R ) r a r e a u s s i -que Jean Guitton nous est dêPeint:

( l Z ' l " T i m i d e d e r r i ê r e s e s i u n e t t e s , a u d a c i e u x d e v a n t 1 a p a g e blanche, observateur et voyant, jamais pressê mais toujours â I ' h e u r e . . . " ( N o r b e r t - T a T m e I s ' E Ê n c o f r e s - g g J e a n G u i t t o n ) , P . 6 .

3. Mais nous-ieÏro-uVé'Fons 1e problême des substantifs en -ant au c h a p . I I I : l e s f a u x g ê r o n d i f s , a v e c l â e n c o r e d e s c a s - f r o n t i è r e s ' c . È i à i r e G i I b e r i , H a c h e t t e - T c h o u , 1 9 7 1 ' P a r m i l e s 5 5 0 0 m o t s

sêlectionnês, tous ne sont pas nouveaux "dans la forme externe - q r a p h i q u e o u p h o n i q u e " , (1 3 m o t s e n - a n t f i g u r e n t a u P R e t / o u a u o F c ) . m d i s . c o n m e l ' i n d i q u e I ' a u t e u r d a n s s o n a v a n t - p r o p o s s o u s l a ; b ; i , l u ; ' i l à ô l o g i s m e s d d s i g n i f i c a t i o n ' , " d a n s I ' a s p e c t i n t e r n e , - 1 e l ô . 1 ' i . . . 1 à i s É e c i a i e m e n t T e s e m p l o i s m ê t a p h o r i q u e s ( s e n s f i g u r ê ) "

(26)

dans l'impression que ces emplois ncrninaux (adjectifs et substantifs) sont très vivants et toujours disponibles pour de nouvelles créations. Y figurent 62 mots tenninês par -antl (et un nom en -ante: ,pénétran-t e ' ) , d o n ,pénétran-t 2 7 s u b s ,pénétran-t a n ,pénétran-t i f s ( 1 0 s e u l e m e n ,pénétran-t s o n t â l a f o i s s . e t a . ) q u i s e r ê p a r t i s s e n t i i ê g a l i t ê e n t r e ' a n i m ê s ' e t ' n o n a n i m ê s , . L a p r o p o r -tion des mots terminês par -ant n'est pas en recul, elle semble au contraire en augmentation, - certes dans une moindre mesure que le suffixe -EUR qui l'emporte nettement. La productivitê du type ,lexême verbal - norphême -ant'ne fait pas de doute dans les domaines ouverts que sont adjectifs et substantifs. Il n'en est pas de même pour les autres dêrivations qui sont des 'cimetières de translations' pour reprendre le mot de Tesniêre2.

Au sujet des p r ê p o s i t i o n s provenant d'une fome e n - a n t , m o t p l e i n d e v e n a n t m o t - o u t i l , v o i c i c e q u e n o u s t r o u v o n s dans le Prêcis de grammaire historique3: "Les exemples de participes prêsents devenus prêpositions sont nombreux (...) Ce changement était f a c i l i t ê e n a n c i e n f r a n ç a i s p a r l e f a i t q u e l e p a r t i c i p e p o u v a . i t ê t r e placê avant 1e nom auquel il se rapportait." - selon la tendance pro-g r e s s i v e , c f . B a I I y 4 - " S i n o n o b s t a n t a v i e i l l i , d u r a n t , p e n d a n t , s u i v a n t s o n t b i e n v i v a n t s , a i n s i q u e c o n c e r n a n t , j o i g n a n t , m o y e n n a n t , touchant. "

Regardons de plus prês cette sêrie qui, sans être tout â fait complète, regroupe les plus frêquents, mis â part ?jg!g4g1t qui ne f i g u r e n i a u P e t i t R o b e r t , n i a u D F C , n i d a n s le L e x i s . S

1 . C e t t e fo i s , f i n t r u s s ' a p p e l l e ' t r a n s p l a n t , . 2 . E l ê m e n t s , p . 3 7 5 .

3 . F ] - - F u n o t & C h . B r u n e a u , P a r i s , 4 o ê d i t . , | 9 5 6 . 4 . D a n s L i n q u i s t l q u g g ê n é n ç a i s e , il c . i t e le

cas de pendant et durant, comme exempTes cle-îransva-luation; "les t e r n e s c o n s e r v e n t l e u r p l a c e , m a i s le s v a l e u r s c h a n g e n t . , ' ( . . . ) ' , L a syntaxe des tours absolus rêpugnait â la tendance proqressive et 1 ' a n a l o g i e d e s t o u r s p r ê p o s i t i o n n e l s ' d a n i - ï ê - ë ô f r 6 à i 1 l - Î â u - ê ô u r s d u c o m b a t ' a t r a n s v a l u ê ( C f g l ! _ g ! _ p e l d q ! ! e n p r é p o s i t i o n s , d e 1 a sorte la tendance progre3Siië-â-pû-3é-3âtisraire' sans altérer ni l a f o r m e m a t ê r i e l l e d e s m o t s , n i ' l ' o r d r e d e s m o t s . , ,

5 . Q u i n e c o n n a î t q u e 1 ' g { y g q ! g a u s e n s d e ' p r ê s , , i l l u s t r ê d , u n e c i t a t i o n d e M a l h e r b e .

(27)

Quant â leur origine, it peut etre intêressant de rechercher s ' i l s p r o v i e n n e n t : a ) d ' u n p a r t i c i p e e n c o n s t r u c t i o n a b s o l u e

b ) d ' u n P a r t i c i P e c o n j o i n t

c ) d ' u n g ê r o n d i f ( o u p a r t i c i p e a d v e r b i a l ) ' Au groupe a) appartiennent nonobstant, pendant et durant. A 1 ' o r i g i n e d u p r e m i e r : ' c e nonobstant' que I'on trouve encore dans 1es f o r m u l e s ju r i d i q u e s , a l t e r n a n t a v e c ' n o n o b s t a n t c e ' ( c e c i n e f a i s a n t p a s o b s t a c l e ) . N o n o b s t a n t n e s ' e m p l o i e p l u s g u è r e q u e

' d a n s la langue administrative ou par ironie' (DFC). Il est aisê de conprendre qu'il puisse être en même temps - ou d'abord? - adverbe. L ' o r i g i n e d e p e n d a n t 2 ê c h a p p e c o m p l è t e m e n t d e n o s i o u r s a u x n o n i n i t i ê s : c ' e s t q u e l e v e r b e ' p e n d r e ' n ' e s t p l u s c c m p r i s g ê n ê -r a l e m e n t d a n s s o n s s e n s d e ' ê t -r e e n s u s p e n s ' , s a u f d a n s 1 ' e x p -r e s s i o n ' u n e a f f a i r e p e n d a n t e ' . 0 n d i s a i t : ' l e c o m b a t p e n d a n t ' o u ' p e n d a n t l e c o m b a t ' , ' l e s i ê g e d u r a n t ' , e t c . L e c a s d e d u r a n t e s t u n p e u d i f f ê r e n t : l ' o r i g i n e e n est beaucoup mieux sentie pour deux raisons êvidentes: le sens premier est demeurê vivant, et 1a postposition êgalement - cas unique en français. En effet, durant peut, dans certaines expressions, être p l a c ê a p r è s l e n o m : 'd e s h e u r e s d u r a n t ' , ' s a vie durant'3. t . 2 . D a m o u r e t t e & P i c h o n n e r e c o n n a i s s e n t q u e d e u x v o i e s d ' a c c e s s i o n s e l o n q u e " l e p a t i e n t a l e n f o n c t i o n p r ê p o s i t i v e i n t r o d u i t l a s u b s t a n c e q u i a u r a i t , d a n s u n e to u r n u r e v e r b a l e ' ê t ê s o n ê p j n s l a l a r r e ( a ) . . . o u s o n q y e ! ç g " ( b ) e t ( c ) . ( c f . E . G . L . F .

s

t22i);---i'Pourquoi pendant dans 'pendant 1a guerre',a-t-il la même fonne que le parîîEipe prêsent du verbe -Ped-reJ .C'est, prononce

i ' h i s t o i r e , q u ' â 1 ' o r i g i n e i l s ' a g i s s a i t d e c o n s t r u c t i o n s s e m -b l a -b l e s â | ' a -b l a t i f a -b s o l u l a t i n ( p e n d e n t e b e l l o ) ; m a i s p o u r t o u t ' l e

m o n d e , ' p e n d a n t ' est une prêposition semblable à ' a v a n t ' e t ' a p r ê s ' . ' i ( g a l I y , L e L a n g a g e e t l a v i e , Z u r i c h , 1 9 3 5 ' p . 1 8 4 ) .

3 . i T o u t e s a v i e d u r a n t ' ( D F C ) n o u s s e m b l e p l ê o n a s t i q u e ' p u i s q u e l a p o s t p o s i t i o n d e d u r a n t e s t d ê i à u n c a s m a r q u ê d ' i n s i s t a n c e . ir'l us'rare, 'duraiÏ-6G' est cependant attestê:

( 1 3 ) N e s a i s - t u p d s q u e je l è s a i s , q u e , d u r a n t q u 9 , t u p r o c l a m e s d e v a n t m o i c e g a u l l i s m e , j e m e ré c i t e t a g e n t i l l e p r o s e p ê t a i n i s t e ? - I S 0 F I E V , | 9 6

(28)

Ce procédê de dêrivation est-il encore vivant? Certes non, m a i s . . . o n p e u t - s a n s e n f e r m e r I ' a v e n i r - s e d e m a n d e r s i

a i d a n t ne serait pas appelê un jour à jouer un rôle semblable, êtant donnê sa frêquence et la variêtê des locutions qu,iI permet: ' D i e u a i d a n t ' , ' l e v i n a i d a n t ' , ' l e s c i r c o n s t a n c e s a i d a n t ' , ' l e G o n -court aidant', etc. C'est en effet le seul cas de participe employê en construction absolue s a n s expansion et avec des possibili-tês de combinaisons 'ouvertes', contrairement à ,cela êtant,, par exempl e. M o y e n n a n t ( ' m o y e n n a n t f i n a n c e s , . . , , m o y e n n a n t q u o i ' . . . ) n ' e s t p a s s a n s p o s e r u n p r o b l ê m e . N o n s e u l e m e n t i l p r o v i e n t d ' u n v e r b e q u i n ' e s t p l u s u s i t ê d a n s la l a n g u e a c t u e l l e ( s i c e n , e s t d a n s I ' e x p r e s s i o n p o p u l a i r e : ' p a s m o y e n d e m o y e n n e r , ) , m a i s s i o n p a r t d u s e n s d e c e t a n c i e n v e r b e : ' m ê n a g e r , , ,p r o c u r e r . . . e n servant d ' i n t e r m ê d i a i r e ' , f a u t - i l i n t e r p r ê t e r ' l a p r ê p o s i t i o n q u . i e n e s t i s s u e corme provenant d'une construction absolue ou d'un gêrondif? En tout c a s p a s d ' u n p a r t i c i p e c o n j o i n t ( b ) .

b ) C o n c t o u c h a n t l

e r n a n t et son synonyne plus ,recherché,, s ' e m p l o i e n t f r ê q u e m m e n t c o n m e ' p a r t i c i p e s c o n -j o i n t s ' , c ' e s t à d i r e c o n s t r u i t s conme d e s ê p i t h è t e s i n m ê d i a t e s . S , i l s e p r o d u i t u n e d i s j o n c t i o n , s ' i l y a p a u s e m ê d . i a n e , l e p a s s a g e e s t a i s ê , f a c i l i t ê p a r 1 a t r a n s f o r m a t i o n p a s s i v e , e t p r o p i c e a u d ê p l a c e -ment du groupe devenu prêpositionnel.

( 1 4 ) 0 n n ' a p r i s a u c u n e n o u v e l l e d ê c i s i o n c o n c e r n a n tI ' i n m i g r a t i o n . ( 1 5 ) A u c u n e n o u v e l l e d ê c i s i o n n ' a ê t ê p r i s e ( , ) t i o n . c o n c e r n a n t I ' i r m i g r a -( 1 6 ) C o n c e r n a n t f i r r n i g r a t i o n , a u c u n e n o u v e l l e d é c i s i o n n ' a ê t ê p r i s e . a v e c u n e ê c o n o m i e 5 : 3 s u r ' e n c e q u i c o n c e r n e . . . , l . 0 n n ' e n t r o u v e p a s m o i n s d e c i n q e x e m p l e s d a n s L e N o e u d d e V i o ê r e s .

(29)

c ) S u i v a n t e s t e n c o r e d i f f é r e n t i : n o n s e u l e m e n t d e p a r s o n o r i g i n e ( i l n e s ' a g i t n i d ' u n e c o n s t r u c t i o n a b s o l u e , n i d ' u n p a r -t t i c i p e c o n j o i n t ' , m a i s p l u t ô t d ' u n p a r t i c i p e a d v e r b i a l p r o c h e d u g ê r o n d i f q u i p r e n d , e n d e v e n a n t p r ê p o s i t i o n , l e s e n s d e ' s e 1 o n ' , ' d ' a p r ê s ' , ' c o n f o r m ê m e n t à . . . ' ) , m a i s s u r t o u t d u f a i t d e s n o m b r e u x c a s - f r o n t i ê r e s oû il peut être considêrê soit comme un v ê r i t a b l e p a r t i c i p e s o i t c o m m e u n e p r ê p o s i t i o n 3 . E n t " " l e s e n s o r i -g i n a l e t l e s e n s d ê r i v ê i l e x i s t e d e s t r a n s i t i o n s - d u c o n c r e t â ' l ' a b s t r a i t -, et parfois les deux valeurs sont très proches: ( 1 7 ) S u i v a n t l ' e x e m p l e d e M M . R o s t a n d , G i l s o n , G a x o t t e , G u ê h e n n o

e Ï - l e s s e t , q u i n e r e ç o i v e n t p a s d e v i s i t e s a c a d ê m i q u e s , ( . . . ) j ' a i r e n o n c ê m o i a u s s i â e n r e c e v o i r . . . I S 0 F I E V 5 5 - 5 6 ( 1 8 ) C ' ê t a i t l a 2 3 o c o m p a g n i e q u i , s u i v a n t l e s o r d r e s r e ç u s ,

e x ê c u t a i t u n f e u à v o l o n t ê p o u r f i x e r ' l e s A l l e m a n d s d ' e n f a c e et les empêcher de porter secours ... BEN KOEN 250 ( 1 9 ) P o u r f a i r e l a g r a n r m a i r e q u e n o u s c o n c e v o n s ' i l f a l l a i t d o n c

ê t r e F r a n ç a i s . N o u s le s o m m e s . I l s e r a i t â s o u h a i t e r , s e l o n nous, que des nationaux des diffêrents pays s'efforçassent de construire, suivant la même mêthode, 1es granrnaires respectives de Te-tFiTdiomes. E.G.L.F. 5 7 p. 15 ( 2 0 ) F a u t - i l , g l p l g i l e ! ! l e s d ê c o u v e r t e s s u r r ê a l i s t e s j u s q u ' â l a

psychanaly-é âbSolue, se confiner dans la recherche du m y s t ê r e i n i t i a l ? 0 u b i e n , s u i v a n t l' u l t i m e e x p ê r i e n c e d e u â l l a r m ê e t d e V a l ê r y , f a u F i T - ê l e v e r l a p o ê s i e ju s q u ' â u n e s o r t e d e s t r a t o s p h è r e d e I ' a b s u r d e d o n t l a l u m i ê r e e t l a v i e s e r a i e n t e x c l u e s a u b é n ê f i c e d ' u n e b ê a t i t u d e a b s t r a i t e ?

BEA FORT 17

1. Nous avions déjâ rencontrê s u i v a n t panni les adiectifs e t l e s s u b s t a n t i f s ' d ê v e r b a u x ' , 1e voici encore. C'est un cas â p e u p r è s u n i q u e , i l n ' e x i s t e , â n o t r e c o n n a i s s a n c e , a u c u n e a u t r e forme en -ant aussi polyvalente.

2 , M ê m e e n l ' a b s e n c e d e v i r g u l e :

(21) Un cafê-tabac, qui faisait en même temps garage suivant ce q u ' i l a v a i t a p p r i s 1 a v e i l l e , s e t e n a i t e n e f f e t s u r l e c ô t ê d r o i t d u t r i a n g l e . . . R o B V o Y 4 5 3. Peut-être est-ce, en partie, pour cette raison que nous avons un

GÊR, p. 6 (ROU B0I 220-221) ( ? 2 ) I l l e v a ] a t ê t e e n s u i v a n t le s é v o l u t i o n s d e l a m o u c h e ( ? 2 ) I l l e v a ] a t ê t e e n s u i v a n t l e s ê v o l u t i o n s 4 . I l s u f f i t d e p e u d e c h o s e p o u r l e v e r I ' a m b i g u , f t ê : ( 2 3 ) C e t t e d ê f e n s e m e p a r a î t d o u b l e m e n t f a i b l e . ( . . . ) J e n e ] a d i s c u t e r a i p a s , s u i v a n t g ! _ ç g l g _ l : g l g g p l g d e N i e l s B o h r . Z E M B , M o d ê l e s , , | 7 1

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