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Amarelão do tomateiro.

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Academic year: 2021

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Amarelão do

Tomateiro

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tomateiro (Solanum lycopersicum) é uma importante olerícola para o Espírito

O

Santo, sendo cultivada durante todo o ano no Estado em uma área de

aproximadamente 2.000 hectares e gerando uma fonte de recursos superior a R$ 100 milhões. Em maio de 2006 foi diagnosticada, pelo Instituto Capixaba de

Pesquisa, Assistência técnica e Extensão Rural (Incaper), a ocorrência, em algumas lavouras dos municípios de Afonso Cláudio, Castelo, Domingos Martins, Guaçuí, Itarana, Laranja da Terra e Venda Nova do Imigrante, a presença do vírus causador do amarelão do tomateiro. Na safra de 2009, a doença ocorreu com maior intensidade e com perdas severas em algumas lavouras devido à infecção precoce das plantas. Todos os híbridos ou cultivares atualmente plantados têm apresentando sintomas desta virose com maior ou menor severidade.

A doença é causada pelo vírus Tomato chlorosis virus (ToCV) do gênero Crinivirus, transmitido por moscas-brancas e foi confirmado, pela análise de RT-PCR seguida de “nested-PCR”, com oligonucleotídeos iniciadores específicos para a detecção do ToCV.

Os sintomas característicos da doença ocorrem nas folhas que apresenta uma clorose generalizada, iniciando pelas folhas baixeiras e posteriormente alcançado toda a planta, a qual se apresenta com aspecto de um amarelão generalizado. Nestas condições ocorre uma perda de produção devido à redução da taxa fotossintética nas folhas das plantas doentes.

As folhas mais velhas podem ficar enroladas, tornando-se grossas e quebradiças, com manchas de cor púrpura. As folhas da parte mediana da planta apresentam uma clorose bem acentuada. Os frutos das plantas com infecção severa apresentam alterações na sua maturação. Geralmente, a doença inicia-se pelas plantas que estão no início da fileira.

SINTOMAS DA DOENÇA

A DOENÇA

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planta (A). Detalhe do sintoma na folha onde apresenta manchas escuras de cor púrpura com clorose internerval (B).

Sintomas característicos do Amarelão nas folhas da base da

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COMO O VÍRUS SE DISSEMINA

O vírus é transmitido das plantas doentes para as sadia principalmente através da mosca-branca (Bemisia tabaci - biótipo B), que ocorre atualmente com alta infestação nas lavouras de tomate no Estado. Também pode ser transmitido pela mosca-branca Trialeurodes vaporariorum, porém com menor eficiência.

?produzir mudas em locais protegidos (estufas ou estufins), isentos de moscas- brancas;

?as plântulas de tomateiro no estádio de comercialização não podem apresentar sintomas de clorose ou qualquer outra doença;

?evitar o plantio escalonado na mesma área;

?evitar o cultivo continuado de tomateiro na mesma região onde a incidência e severidade doença é muito alta;

?fazer o monitoramento e controle adequado das moscas-brancas desde a fase inicial de cultivo;

?realizar inspecções minuciosas nas folhas das plantas, com intervalos de poucos dias, nas primeiras semanas após o plantio e efetuar a erradicação (roguing) imediata das plantas doentes. Geralmente a doença no campo inicia-se nas plantas das fileiras mais externas das lavouras.

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acentuada e as nervuras b e m ' m a r c a d a s ' , c o m p e q u e n a s m a n c h a s necróticas no limbo foliar.

F o l h a c o m c l o r o s e

MANEJO DA DOENÇA

Não existem ainda híbridos ou cultivares comerciais resistentes para este vírus. Assim, no sentido de evitar a introdução da doença, sua disseminação nas lavouras e minimizar as perdas recomenda-se:

Como os sintomas podem confundir os agricultores, muitas vezes o diagnóstico está sendo feito de maneira equivocada e atribuído a deficiências nutricionais, fitotoxidez ou mesmo senescência natural da planta. É importante que os técnicos fiquem atentos, e em caso de dúvida, procurem um Laboratório de Fitopatologia, para esclarecer o diagnóstico.

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Amarelão no terço médio das plantas (A). Folhas baixeiras com clorose generalizada (B).

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Agradecimentos:

Agradecemos à Laudeci Maria Maia Bravin e Selma Aparecida Pereira, pela composição gráfica do documento, e ao Sr. Valerino Domingos Ebani, pelo apoio no Laboratório de Fitopatologia do Incaper/CRDR-Centro Serrano.

per

Hélcio Costa

Engº Agrº, D.Sc. Fitopatologia - Pesquisador do Incaper José Aires Ventura

Engº Agrº, D.Sc. Fitopatologia - Pesquisador do Incaper Júlio César Barbosa

Engº Agrº, M.Sc. Fitopatologia Jorge Alberto Marques Rezende

Engº Agrº, PhD. Fitopatologia - Professor da ESALQ/USP

Realização Parceiros Documentos nº 175 ISSN: 1519-2059 Editor: DCM - INCAPER Tiragem: 3.000 Outubro / 2009 - Vitória-ES www.incaper.es.gov.br dcm@incaper.es.gov.br Ministério do Desenvolvimento Agrário

EQUIPE TÉCNICA:

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