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ARTheque - STEF - ENS Cachan | Bulletin de l'Association Amicale des Anciens et Anciennes Élèves des Sections Normales et de l'École Normale Supérieure de l'Enseignement Technique n° 18

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Texte intégral

(1)

D ans toutes les D ihliothèques

LA COLLECTION

Q U E

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“le point d e s c o n n a i s s a n c e s ac tu e lle s"

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108, b ou le vard S a in t - G e r m a i n . — PA RIS (VI ) — N O T I C E O E T A I I. L E E —

G R A TUITE M E NT S U R DEMANDE

N" 18 {nouvelle fsérie) JLT.N l Oüi

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E Y R O L L E S

6 1 , b o u l e v a r d S a i n t - G e r m a i n , P A R I S (V>=)

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(3)

18 { n o u r e U e .séri(^) J U I N 1951

B U L L E T I N

TR IM ESTR IEL

DE

L’A S S O C I A T I O N A M I C A L E

des Anciens et Anciennes Elèves des Sections Norm ales e t de l'Ecole Normale Supérieure de l’Enseignement Tectinique

t

Présidents d ’h o n n e u r :

M. le Directeur de l'Enseignement Technique; M. le Directeur adjoint de l’Enseignem ent Technique;

MM. les anciens Directeurs de 1 Ecole Normale Supérieure de l’Enseignement Technique ;

M. le Directeur de i’Ecole Normale Supérieure de l'Enseignem ent Technique.

B U B E iA U

S e c r é ta ir e s g é n é r a u x h o n o ra ires :

J. DEVEAU, Directeur honoraire de Collège Technique;

H. COURT, Sous-Directeur du Centre national d’Enseignem cnt

par correspondance.

Secrétaire général :

G. GABORIT, Professeur à l’Ecole Professionnelle Dorian.

74, avenue Philippe-Auguste, Paris (11').

S e c ré ta ir e g é n é r a l a d jo in t :

LAJON, 'Professeur à l’Ecoie Professionnelle Dorian.

S^C Tétoivcs ’

Mme MARTRAIRE, Sous-Directrice de l’E. N. S. E. T. BIGUENET, Professeur à l’E. N. P. de Saint-Ouen ; MARCY, Professeur à l’E. N. P. de Saint-Ouen ; ROCH, Professeur à l’E. N. P. de Lyon.

Trésorier :

A. POUGEOL, Professeur au C. T. de Saint-Maur (Seine).

Mf dTi,bl*6s *

Mme VILLENEUVE, Professeur à l’E. N. S. E. T. Mlle PROUHET, Professeur au C. T. d’Orléans. Mlle PELUS, Professeur au C. T. de Vitry-sur-Seine ;

DIONNET, Professeur à l’Ecole Professionnelle Diderot, Paris. LE TREIS, Directeur de i’Ecole Supérieure de Commerce de

Clermont-Ferrand.

LIGNON, Professeur à l’E. N. N. A. de Paris.

MORELLON, Directeur du Collège Technique d’Annecy. Les Secrétaires des Groupes provinciaux.

Le Représentant des élèves professeurs de l’E. N. S. E. T.

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CATALOGUE ET DEVIS SUR DEM ANDE

(6)

— 4 —

S O M M A I R E

REMERCIEMENTS.

NECROLOGIE : M|M. R O U SSEL, B E A U E IL S, DAUGHY,

QUILLIET. NOTRE CONGtlES.

NOTRE BANQUET.

AUDIENCE DE M. LE DIRECTEUR GENERAL.

LES PROFESSORATS. — LES PR O FESSO R A TS COMMER­ CIAUX (LE T R E I S ).

LES GROUPES REGIONAUX. LA VIE PEDAGOGIQUE : L e b a c c a la u r é a t éc o n o m iq u e ; L e s E c o le s S u p é r ie u r e s de C om m erce (L E T R M S ) ; E c o le s p r im a ir e s et E t a b lis s e m e n t s d ’E . T . LA VIE A L’E. N. S. E. T. DEUXIEME LE TT RE D ’AUSTRALIE (V A L U E T ). LEGION D ’HONNEUR. P O S T E S VACANTS.

LES LIVRES E T LES REVUES. INFORMATIONS DIVERSES. LA VIE FAMILIALE.

(7)

— 5

R em erciem ents

Le congrès de Pâques, par un vote unanim e, a confirm é dans ses fonctions, pour quatre ans, le B ureau de l’A ssociation.

P rofondém ent touchés par cette m arque de confiance, le S ecré­ taire fédéral le T résorier, les S ecrétaires adjoints et tous les m em bres du B ureau exp rim ent à leurs cam arades leurs très v if s rem erciem ents.

Tous s’efforcent de se m ontrer dignes de la m ission qui leur a été à nouveau confiée en s’em ployant à d évelopper l’a ctiv ité de l’A ssociation, en tâchant de défendre, de leu r m ieu x, les in térêts m oraux et m atériels des élèves et des anciens élèves de l’E. N. S. E. T., en travaillant, sans relâche à l’accroissem en t du rayonnem ent de l’Ecole.

Ils accueilleront avec in térêt les rem arques, les suggestion s, les critique.s de leurs cam arades.

(8)

6 —

Nécrologie

F r a n ç o i s ROUSSEL

D ir e c te u r honorair e de l’E. N. S. E. T.

Notre bon m aître v ie n t de m ourir, à T hiers, chez son fils, p résident du Tribunal civ il de cette v ille. Il a été in hu m é à P u y-G u illau m e, le 5 juin . Une im portante d élégation de p r o fe s­ seur de l’E. N. P. de T hiers, conduite par le D irecteu r de l’é ta b lis­ sem ent, a ssista it à la levée du corps. N otre cam arade Le T reis, directeur de l’Ecole su périeu re de Commerce de C lerm onl- Ferrand et m em bre de notre bureau, accom pagné de p lu sieu rs anciens élèv es de l’E. N. S. E. T., actu ellem en t p rofesseu rs au G. T. de Clermont, a représen té notre A ssociation aux obsèques de celu i qui fut pour beaucoup d’entre nous, un p rofesseu r incom ­ parable dont l’en seignem ent original, n eu f et vivant, nous a puissam m en t aidés à com prendre les problèm es p articu liers de l’E n seignem ent technique, pour d’autres, un directeu r a ctif et bien veillant, pour tous le m aître qui gardait de ses anciens élèves un sou ven ir v ivace et savait s ’associer, au cours de leur carrière et de leur vie, à leurs jo ie s et à leurs peines.

Nous pu blion s c i-de ssou s le discours prononcé p a r Le Tréis :

« La nouvelle du décès de notre D irecteu r nous a été apportée h ier par la presse locale e t a profondém ent bouleversé tous les anciens élèv es de l’E. N. S. E. T. Nous le savion s retiré dans cette paisib le cam pagne du P u y-d e-D ôm e. L ’un ou l’autre d’entre nous le rencontrait p arfois ou recev a it u ne de ses lettres toujours si affectueuses. Nous n ’ignorions donc pas que sa santé donnait depuis un certain tem ps quelque in qu iétu de à ses proches; n ous vou lion s espérer cependant qu’il jo u ira it encore longtem ps d’une retraite si m éritée. A ussi notre p ein e est profonde et se tein te d’un certain rem ords de n ’avoir pu exp rim er une dernière fo is à notre ancien D irecteu r notre respect, notre estim e et notre affection.

« Toute la journée d’hier, j ’ai reçu les v isite s ou les ap pels de m es cam arades qui ten aien t à ce que soit rendu en leur nom un d ern ier hom m age public à leu r v ie u x m aître. En outre, le S ecrétaire général de l’A ssociation am icale des anciens élèves de l ’E. N. S. E. T. m ’a téléph oné de Paris, et, tout en s’excusant, parce que prévenu trop tardivem ent, de ne p ouvoir se déplacer lu i-m êm e, J1 m ’a prié, en tant que m em bre du bureau, d’adresser au nom de tous un dernier adieu à notre ancien directeur.

(9)

— 7 —

« Je n ’entreprendrai pas de retracer les étapes de la carrière si Men rem plie et si féconde de M. R oussel. Lorsque j e fus adm is, en 1926, à l’E. N. S. E. T., il était p rofesseur de p h ilosop h ie au lycée J a n so n -d e-S a illy e t était, en outre, chargé de n ou s en seign er un cours de p sych ologie du travailleu r où il nous séd u isait par l’o rigin alité de ses vu es et son étonnante culture. Tous ceux qui fu ren t ses élèv es d’alors ont été profondém ent m arqués par son em preinte.

« P eu de tem ps après, il était appelé à la d irection de notre Ecole norm ale où il succédait à M. Luc. Grâce à ses rich es q ua­ lité s d’hom m e et d’éducateur, l’E. N. S. E. T., sou ven t m éconnue et p arfois dépréciée, sou s son a ctive im pu lsion, d evait gagner sans cesse en p restige et en au torité. M. Roussel a vou é toute sa v ie au «erviee de l ’enseignem en' public et notam m ent de l’en seig n e­ m ent technique. Dans les nom breuses com m ission s officielles oil il nous représentait, sa v o ix éta it toujours écoutée e t c'est grâce à lu i que les m ilie u x u n iv e rsita ir es com prirent enfin qu’il n'est pas d’hum anism e que classiq u e e t que nos techn iqu es sont égalem en t d’efficaces in stru m ents de culture. Il a vait foi en notre en seignem ent dans lequel il v oyait à ju ste titre l’en se ig n e­ ment de l’avenir.

« Si n ous gardons de lu i le sou ven ir d’un m aître cu ltivé, nous aim ons cependant su rtout à évoquer son hum anité. Son bureau é ta it largem ent ouvert à tous, à ses élèves, et aux anciens. Nous étion s assu rés d’y recevoir un accueil paternel. A vec bonhom ie et sim p licité il .s’in form ait de notre v ie p rofession n elle e t fa m i­ liale et nous donnait des con seils ju d icieu x et des encouragem ents p récieux.

« Il devait d iriger notre Ecole norm ale avec le m êm e bonheur ju sq u ’à la guerre. A ttein t par la lim ite d’âge, il se retira alors volon tairem ent loin de toutes les charges et des honneurs offi­ ciels. m ais il ne cessa jam ais de s ’in téresser à nos activ ités et il nous a rrivait sou ven t de le consulter. Cette année encore, au Congrès de Pâques de notre A m icale, notre Secrétaire général nous lisait, aux ap plau dissem en ts de tout l’auditoire, son m essage h abituel d’affection et ses vœ u x pour nos travaux.

« M onsieur le D irecteu r, au nom de tous les anciens élèv es de l’E. N. S. E. T., je vous adresse avec ém otion un adieu attristé; je vou s dis tout sim p lem en t ■; « Nous vou s avons beaucoup aim é », je vou s p rie de croire à notre reconnaissance et je vou s assu re de la fidélité de notre sou ven ir. J ’assure égalem ent vos en fants et p etits-e n fa n ts de la grande part que nous prenons à leur peine et je les p rie n’agréer l’exp ression de nos plus sin cères con­ doléances. »

H o n o ré B E A U F IL S (Ind. 9 1 -9 3 )

La p r e m iè r e p r o m o tio n de la Section norm ale de Châlons v ien t

de perdre un cam arade bien connu des anciens sectionn aires de « l’époque h éroïque ». Honoré B eauflls vient, en effet, de s’éteindre

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dans sa 84' année, à l’Isle-A dam , chez le p lu s jeu n e de ses fils. A près une carrière bien rem plie, et com m e il l’avait désiré, se s cendres reposent, depuis le 6 février, au colom barium du P è r e - L acbaise.

Né à Y m écourt (Ardennes), le 23 septem bre 1867, -^1 fit ses études à l’Ecole norm ale de C barleville, p u is entre, en 1891, avec la prem ière prom otion à la S ection norm ale de Cbàlons.

S u ccessivem en t p rofesseu r à Escarbotin, à Reim s et à S ain t- É tienne, il d evient sou s-d irecteu r, p u is d irecteu r de cette der­ n ière école au départ de M. Lebois, appelé au x fonctions d’in s ­ pecteur général de l’E n seignem ent technique.

Malgré la làcbe bien lourde que lu i im pose la d irection d’une im portante école, aux m u ltip les sp écialités, il v eu t conserver l ’en seignem ent de l ’électricité in d u strielle en 4* année ain si qu’aux cours du soir. Nom breux sont les anciens collègu es des écoles de la région stép b an oise qui se sou vien n en t de cet en seign em en t si pratique et si vivant que Beaufils su t d ispenser à la fo is à ses élèves et aux au diteu rs nom breux des cours du soir.

Nommé en su ite inspecteur général adjoint des E coles pratiques p u is ins]iecteur technique des Centres d’appareillage pour les m u tilés (le la guerre de 1914-18, il su t faire apprécier, dans ces n ou velles situ ation s, des m érites excep tion n els qui fu ren t au reste ju stem en t récom pensés par son élévation au grade d’officier de la L égion d’honneur.

L A m icale de lE . N. S. E. T. rend hom m age à la m ém oire de ce vaillan t p ion n ier de l’E n seignem ent technique e t p résente à ses fils et à leurs fa m illes ses condoléances les plus vives.

F. H.\raxg. (Ind. 02-04.)

F r a n ç o i s DAUCHY (Ind . 0 2 -0 4 )

Notre cam arade D aueliy est décédé en m ars dernier. Lors de ses obsèques, M. B uisson, directeu r général de l’E n seignem ent technique, a prononcé une très belle et très ém ouvante allocution dont nous citon s quelques extraits :

« F rançois D auchy s’était préparé à une carrière d 'in stitu teu r à 1 Ecole norm ale de D ouai. Mais après deux années p assées dans une école prim aire, il avait découvert l’E n seignem ent technique et préparé le concours d’en trée à la section norm ale de Châlon Reçu en 1902, adm is en 1904 au certificat d’aptitude au p ro fes­ sorat industriel, il fut nom m é à Maubeuge. Il devait d’a illeu rs réu ssir bientôt au d ifficile concours du p rofessorat des Ecoles n alion ales d’in gén ieu rs Arts et M étiers.

« Mais l ’A dm inistration le tenta : il d evint directeur à F o u r -m ies, à Cluny — où j ’eus l’honneur de débuter sou s ses o r d r e s à A rm entières. Sa réu ssite dans ces divers p ostes le fit placer à la fête de l ’Ecole n ationale d’in gén ieu rs A rts e t Métiers de L ille Il d evait finir sa carrière à l’Ecole de Paris, ajoutant à ses

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im portantes fon ction s de ch ef d’établissem ent, les tâches d élicates que lu i valut sa désignation com m e chargé de m ission d’in sp ection générale.

« Au reste, ce bilan donnerait une im age très incom plète d ’une vie qui fû t extrêm em ent active, si je ne rap p elais que F ran çois D auchy accorda gén éreu sem en t son concours à toutes les œ uvres sociales et cu ltu relles qui le sollicitaien t. Ce pédagogue passionné, cet ad m in istrateu r avisé, on le v it se dépenser sans com pter au service du. bien public ; il fu t secrétaire du Comité dép arte­ m ental de l ’E n seignem ent technique du Nord; il p articipa à la gestion de l’Office des P u p illes de la Nation e t de l’Office du Cinéma éducateur; il fu t m em bre de d iverses commission.? d apprentissage; il s in téressa à l’In stitu t électro-tech n iq u e de L ille, à l’In stitu t de m écanique des fluides, aux arts appliqués, à l’ap pren tissage agricole, à différen ts groupem ents sportifs. Bref, il fut de ces éducateurs pour qui le beau nom de « m aîtres » n im plique .pas seulem ent une besogne étroitem ent lim itéê aux préoccupations scolaires, m ais suppose au contraire l’acceptation de très larges resp on sab ilités civiqu es, de très larges d evoirs hum ains... »

G a s t o n QUIL LIET (B . 2 5 -2 7 )

L’incroyable n ou velle me p arvin t le lundi 9 avril au soir • notre bon cam arade Q uilliet, so u s-d irecteu r du C. T. de V ersailles’ secrétaire adjoint de notre A m icale, président de notre groupe p arisien, v en a it de m ourir subitem ent, à son lever, le m atin m êm e.

Né en 1903, élève à l’E, N, d’A uteu il en 1919, in stitu teu r dans la Marne de 1923 à 1927, élève à l ’E, N. S, E. T. de 1927 à 1929, Q u illiet avait débuté à Haubourdin, p uis avait été m uté à V er­ sailles, où, èn 1942, il avait été nom m é sou s-d irecteur.

Une fou le considérable l’a accom pagné à sa dernière dem eure : MAI. Jousse, directeu r du C. T. de V ersailles, Frayard, p rofesseu r au C. T. et secrétaire du S yndicat national, Morin, sou s-d ireçteu r du Collège m oderne. Meunier, in specteu r général de l’E n seig n e­ m ent technique, ont fa it l ’éloge du disparu.

.'^u nom de l’-Association, j ’ai prononcé l’adieu su ivan t : « Je m ’excuse, Madame, je vou s dem ande pardon, chers enfants, de prolonger encore ces m om ents pénibles, m ais je ne sau rais la is s e r p artir notre bon cam arade Q u illiet sans lui d ire un dernier adieu.

« Notre A m icale des A nciens E lèves de l’Ecole Norm ale S upé­ rieure de l’E n seign em en t T echnique se doit d’apporter ici un suprêm e hom m age à celu i qui fut, tout à la fois, e t l’un de nos m em bres les p lus fidèles, e t l’un des secrétaires du Bureau de notre A ssociation et, d epuis janvier, le responsable de notre groupe p arisien.

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cam arades de prom otion, et, p lu s p articu lièrem ent, ceux d e la Section B à laquelle il appartenait, ont été attérrés en apprenant sa d isparition brutale. Les m em bres de notre B ureau n ’ont pas été m oins cruellem ent su rpris. Et tous nos cam arades du groupe p arisien sont, ou vont être doulou reusem en t afifectés à l’annonce de la tragique n ou velle que je m e su is efforcé de leur faire parvenir.

« C’est que, pour eux tous, c’est que, pour nous tous, Q u illiet était le cam arade, l’ami, com plaisant, affable, serviable. A ssidu aux congrès de notre A m icale, à nos m anifestation s, à nos banquets, à n os fêtes, aux réun ion s de notre groupe p arisien, à celles de notre Bureau, il p la isa it à tous par sa loyauté, son bon sens, par son caractère, toujours conciliant. S es a v is p er­ tinents, ses con seils nuancés, nous étaien t toujours très p récieux. « P erm ettez-m oi de joindre, aux regrets de tous, la p a rti­ cu lière douleur que m e cause cette disparition. Sans vraim ent le connaître, je l’ai côtoyé h l ’Ecole, .puisque j ’appartenais à la prom otion qui précéda la sienne.

« La recon stitution du Bureau de l’A m icale, après la L ib é­ ration, nous rapprocha. E t je ne tardai pas à apprécier ce camarade, cet am i dévoué, dont la m odestie cachait un ensem b lé de q ualités rares. Une rem arquable Ôompétence p rofession n elle, des sentim en ts délicats, un esp rit cu ltivé, un tact averti, u n e finesse sp iritu elle se d issim ulaien t, chez lui, derrière une in d u l­ gente, p aisib le e t souriante bonhom ie. Mais cet homm e, d ’appa­ rence si calm e, je d irais presque nonchalante, éta it — e t je m’en doutais bien — un grand, un très grand laborieux qui, p our son Ecole, pour les siens, et aussi pour notre A m icale, ne m énageait ni son talent, ni son tem ps, ni sa peine.

« U ne m ort bien inattendue le surprend en p lein e activité, bien avant que soien t ach evées le s tâches fam iliales e t p ro fes­ sion n elles au xqu elles il se donnait tout entier. Mais son sou ven ir viv ra parm i nous. Les anciens de l’E. N. S. E. T. n e t’oublieront pas, mon cher Q u illiet I Ils n’oublieront pas, non plus, le foyer qui t’étais si cher ! E t nous sou h aiterion s que ton épouse, que tes filles, que ton p etit garçon p u issen t trouver aujourd’hui, dans notre am itié, un peu de réconfort pour surm onter cette cruelle ép reuve ! »

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n

Il s'est tenu, le dim anche 18 m ars, à 14 h. 30, dans la salle Em ile-C orre. Malgré les d ifficu ltés d ues à la grève des transports, les cam arades sont ven u s nom breux à cette réun ion am icale.

B ittès est désign é com m e p résident de séance; Mlle S tapfer a ssu m e les fon ction s de secrétaire.

Le président donne la parole au secrétaire général Gaborit. Gaborit sou h aite la b ien ven ue à tous les cam arades et il les rem ercie d’étre ven u s au ssi nom breux. Il salu e M. l’Inspecteu r fédéral R enaudeau, directeur de l’E. N .S . E. T.; les Inspecteu rs gén éraux L ageyre e t B asquin; nos fidèles cam arades D eveau et Harang, vétéran de notre A ssociation; les responsables syn d i­ caux : Lauré, Rabier, Lenormand. Il présen te les excu se de l’In s­ p ecteu r général M eunier et celles de l’Inspecteu r principal Mar­ chai. A M. Bonnafous, actu ellem en t souffrant, il sou h aite un prom pt étab lissem en t.

Il évoque e n su ite le sou ven ir des d isparus et en p articulier, celu i de Beaufils, qui a appartenu à la prom otion 91-93, la pre­ m ière prom otion des section s norm ales et dont la carrrière, qui est d écrite par H arang dans le présen t B u lletin , a été si extraordinaire e t si m ouvem entée. Il annonce au ssi le décès récent de B in et qui fut, pendant de longues années, la « ch eville ou vrière » de l’Ecole pendant l’en tre-d eu x guerres. « L e s m alheurs dom estiques ne l’avaient pas épargné, h élas ! — d it notre secré­ taire général — et j ’ai sou ven t d éploré que d’au tres com p lica­ tion s su rvenu es dans sa v ie p rofession n elle m ’aient em pêché de

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l’associer a la v ie de notre A m icale, m ais j ’au rais sû rem ent m an­ qué à m es devoirs en ou b lian t aujourd’hui d’évoquer, au nom de mus, sa, m ém oire. » D eveau signale alors le décès de D auchy, ancien élève de la prom otion 02-04, il p ren ait toujours une part active à nos d iscu ssion s.

E nsuite, Galiorit fé lic ite les m em bres de l’A ssociation qui au cours de 1 année, ont été l ’objet de d istin ction s officieiies ; Mlle Isoard M esserschm idt, Pomarède, Caram inot, L aurenson et tien t

? toute l’A m icale, un hom m age p a rticu lier

a M. Ilenaudeau, directeur de notre Ecole, et à D eveau, d irecteu r honoraire de College technique, secrétaire général honoraire de notre A ssociation, qui vien n en t d’être élevés récem m ent à la dignité d’officier de la Légion d’honneur. Se tou rn an t vers M. Renaudeau il prononce l’allocutiofi su ivan te :

« M onsieur le D irecteur,

« Quand fu t connue, en fév rier dernier, la n ou velle de votre élévation au grade d’officier de la L égion d’honneur, n otre Bureau, unanim e, projeta im m édiatem ent d’organiser une céré- nm nie im posante, solennelle, grandiose. Ne co n v en a it-il pas en effet, de profiter de cette occasion pour tém oigner au d irecteu r de 1 Ecole, a laq uelle nous som m es fiers d’avoir appartenu, notre resp ectu eu x attachem ent ? Nous avions ouhlir. M onsieur le D irec­ teur, dans nos projets tém éraires, de com pter avec votre m odes­ tie. Avec un doux entêtem en t, avec une obstination souriante vou s avez su, en dépit de nos objurgations p ersu asives nous am ener à renoncer à la grande m an ifestation projetée. V ous avez accepté, pourtant, q u ’une réunion fam iliale, dont Mme Mar- traire fu t l’experte organisatrice, groupât autour de vou s les p rofesseurs, les élèves et au ssi le représen tan t des anciens élèves ae 1 Ecole, et j ’ai été h eu reu x de pouvoir, à cette occasion vous présenter, brièvem ent, les félicita tio n s collectives de l’A m icale et celles p lus p articu lière de votre ancien disciple. V ous avez voulu que votre décoration vous fû t rem ise par M. le D irecteu r général de 1 E nseignem ent technique au cours d'une cérém onie in tim e à laquelle vou s avez exp ressém ent tenu que soit représen tée notre A ssociation en la personne de son S ecrétaire général qui vou s en rem ercie à nouveau. Et nous vou s savons gré de con sentir aujourd’hui à cette sim ple et m odeste, m ais très sincère m an i­ festation d’am itié. Tous vos anciens élèves, tous les anciens élèves

1 *6nu à s ’y associer et à vous prouver ain si

leu r d éférente reconnaissance.

« Gomme vous aim ez à le rappeler, c’est à l’E nseignem ent tech ­ nique que v o u s avez consacré les débuts de votre carrrière Pourvu du C. A. à l ’en seignem ent de l’an glais vous avez débuté en 1 91^ à l’Ecole pratique de F irm in y, p u is vou s avez été nom m é a 1 E .N .P . d A rm entières. V ous étiez chargé, en m êm e tem ps du cours d’anglais à l’Ecole d'Arts et Métiers de L ille M obilisé’ le lendem ain m êm e de votre succès à l’agrégation vous vous retrouvez, après quatre années de guerre et un séjour aux E

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tat«-— 13 tat«-—

Unis, au Lycée d’A m iens où vou s avez laissé le m eilleu r sou ve­ nir, p u is vou s êtes affecté, en 1922, à Sceaux, au L ycée Lakanal. C’est en 192? que vou s com m encez à en seigner l’anglais dans cette section L ettres-L an gues, dont la création et les débuts ont été si b rillam m ent évoqués, l’an dernier, par notre cam arade T exier, dans les colonnes de notre B u lletin , et par notre cam arade P eyrègue, dans cette b elle e t lu xu eu se R evu e de l’E n se ig n e m en t

Technique, dont il est l’infatigab le anim ateur. Et c’est en 1926,

dans une p etite salle, i^as loin d’ici, que nous fîm es connaissance. Les v o ie s de la Providence sont, en vérités, insondables : en cédant aux in stances de M. Gaudier, qui m 'avait donné une ex cellen te note en français, et en acceptant de ne pas m ain ­ ten ir la note élim in atoire que m’avait value, à ce concours de 1926, une in terrogation d’an glais plutôt... terne, vou s m'avez p erm is d’entrer à l’Ecole. Cette prem ière m arque de b ien veillan ce n ’a pas été sans quelque influence su r m a carrière et sur ma vie. Et c’est elle qui m e vau t le très grand honneur d’être, au jou r­ d’hui, l’in terprète de tous m es cam arades pour vou s dire la joie que nous cau se la h aute d istin ction qui v ien t de vous être conférée.

« D istin ctio n m éritée, car, depuis le 20 aoû t 1944. date à laq uelle vou s avez été appelée à la diriger, l’E. N. S. E ;T . n ’a cessé d’accaparer v o s instants. Le jou r-m êm e de votre entrée en fonction s « L ’Ecole norm ale su p érieu re de l’E n seignem ent technique», ravalée au ran g « l’Ecole préparatoire à l’E n seign e­ ment technique », repren ait son nom. Le 6 octobre su ivant, la Section L ettres-L an gu es était rétablie. Je ne retracerai pas les étap es du combat incessant que vous avez m ené, que vou s m enez toujours, pour affirm er et développer notre Ecole, pour en accroî­ tre le p restige et le rayonnem ent, m ais je tien s à vou s rem ercier d’avoir toujours tenu à associer à la v ie de l’Ecole l’A m icale des A nciens élève.=. L oin de les refuser, vou s sollicitez nos avis.

Il Au cours de nos conversations hebdom adaires je ne m anque pas de vou s présen ter les rem arques et p arfois les critiq u es des A nciens élèves, '^’ous les accueillez, vou s les réfutez au besoin. E t de ces en tretien s, de ces confrontations, de ces rares d iv er­ gences, ja illisse n t de n ou velles lu m ières. L ’en tretien avec vou s est toujours courtois, toujours calme, toujours serein et nuancé. Avec vous, le débat s ’élève. Ce n’est pas sans raison que, souvent, p uisan t aux sources, vou s n ous rappelez les o rigin es de notre enseignem ent technique ët le caractère p a rticu lier des problèm es qui se posent à ce su jet. Ces problèm es... m ais je m ’arrête. Car en abordant tout à l ’heure les q uestions figurant à notre ordre du jour nous seront am en és à les évoquer. Et laissez-m oi, en term inant ce trop long propos, vou s dem ander l’au torisation de vous offrir, au nom de l’A m icale, au nom de tou s les anciens élèv es dont beaucoup furen t « vos » anciens élèves, ce m odeste cadeau qui vous rappellera la d éféren te reconnaissance et la resp ectu eu se a m itié que nous vou s tém oignons. »

Mlle F élu s rem et alors à M. Benaudeau le cadeau offert par l’A m icale : c’est une garn iture de bureau.

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M. R enaudesu dem ande aux anciens élèves l'autorisation d’em ­ brasser Gaborit en sign e de rem erciem ent. Il so llicite en su ite des anciennes élèves la p erm ission d’em brasser Mlle Stapfer, secré­ taire de séance. {Longs appla udissem ents.)

Gaborit s’adresse en su ite à D eveau : « Alon cher camarade,

« Votre élévation au grade d’offlcier de la Légion d ’honneur a été annoncée à tous nos cam arades par la vo ie du liuUetin, en novem bre dernier. Notre B ureau a vait alors p rojeté de fêter votre prom otion au cours de sa réun ion de fin d ’année, m ais d ifférentes circonstances et une m aladie dont, fort b eureusem ent, vou s voilà bien rem is, vous ont em pêché de vou s joind re à nous ce so ir -là . P erm ettez-m oi de vou s redire aujourd’hui, au nom de tous, la joie que nous a causée l’octroi de cette d istinction. A ncien élève de la Section norm ale durant les années 1904-06, su ccessivem en t professeur, p u is d irecteur de collège technique, victim e de lois in iq ues durant les an nées som bres, vou s aviez droit, sans nul doute, à des réparations m éritées. L ’A dm in istra­ tion, trop tardivem ent à notre gré, sem ble vou lo ir m ettre fin à cette ingratitude. C onseiller de l’E n seignem ent technique, officier de la L égion d’honneur, au titre de l’E n seign em en t technique, vou s continuez à nous appartenir. Et vous continuez au ssi à appartenir au B ureau de notre A ssociation. Pendant de longues années, vou s avez été secrétaire général de notre A m icale et vou s avez su défendre les in térêts des an ciens élèves d es sections norm ales e t de l’E. N. S. E. T. avec la rude franchise, l’op iniâtreté — et au ssi l’accent — du B ourguignon.

« J’aurai l’occasion d’évoquer, ce sojr, lors du banquet, auquel j ’au rais aim é vo ir p articiper u n nombre p lu s im portant de cam a­ rades, la m ém oire des fondateurs de notre A m icale. Sans vou loir v ie illir à l’excès un hom m e qui reste toujours jeu ne et actif, D eveau m e perm ettra bien de salu er en lui l’un des créateu rs de notre E n seignem ent technique, l’un des créateurs au ssi de notre A ssociation. Et je veu x profiter au ssi de l ’occasion qui m ’est offerte pour rem ercier D eveau, devenu directeu r du restau ran t de la cité u n iversitaire du b ien veillan t in térêt qu’il accorde à nos jeu n es cam arades de l’E. N .S . E. T. en quête d’un logem ent et de la cordiale h o sp ita lité qu’il nous offrira ce soir, au cours du banquet dont je p arlais tout à l’heure. Au nom de notre Bureau, au nom de notre A ssociation tout en tière, j ’offre à D eveau ce sou ven ir : ce tém oignage d’a m itié de ses cam arades lui prouvera que notre A m icale n’oublie jam ais ses grands ancêtres. »

Gaborit rem et à D eveau le cadeau de l’A m icale ; un stylo « Parker ».

D eveau rem ercie tous ses cam arades à l’occasion de cette m an i­ festation d’am itié et les assu re que ce sou ven ir ne le q u ittera jam ais.

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M. Renaudeau prend alors la parole :

« Comment vou s rem ercier de votre gén érosité, des térnoignages d’affection que vou s m ’avez adressés, de toutes les jo ie s que j ’éprouve dans cette m aison ? J’ai eu l’honneur d’avoir été prom u '

officier de la L égion d’honneur e t j ’y ai été très sensible. Mais je dois su rtout cette d istin ction aux efforts que v o u s fa ite s tous les jou rs dans vos écoles, à vos in itia tiv es qui sont à la base de la q u alité de cet étab lissem ent. A ussi e s t-c e à vou s que rev ien t la p lus grande part du m érite que l ’on a vou lu ain si récom penser.

« Si l’on se tourne v er s l’avenir, on trouve des raisons

d’être confiant. En faisan t l’in ven taire du passé, on songe à l’origine de cette E cole, à la S ection in d u strielle de Châlons- sur-M arne, ouverte en 1891, à la Section com m erciale des H .E . C., aux deux S ection s com m erciales créées à Lyon et tran sférées, en 1899, au Havre. D ans un rapport de 1920, l’In specteur général L eblois m ontrait la n écessité de réun ir à P aris ces section s n or­ m ales. D ep u is 1912, date de la création de l’Ecole norm ale, les d irecteu rs su ccessifs : F onteneau, Nardon, Luc, R oussel, Masbon ont eu sou ven t à sou ten ir des com bats d ifficiles. T oujours, cepen ­ dant, m algré les d ifficultés, les h o stilités, l’Ecole norm ale a con­ tin u é à se développer. P eu à peu, elle con solidait ses assises et affirm ait sa p ersonnalité. On p eut dire qu’elle s’est h abituée à la lutte.

« Après avoir fa it l’in ven taire du passé, il est p erm is de regarder les ressou rces que rious offre le présent; elles son t nom breuses.

« D ’une part, le problèm e du recrutem ent est en voie de solu tion satisfaisan te. Il n ’est pas u n n orm alien du 1" degré d ésireu x d’étudier, ayant la volon té de travail e t l’étoffe su ffi­ sante, qui, actuellem ent, ne soit placé dans des conditions sa tis­ fa isa n te s pour préparer le concours d’ad m ission à l’E. N. S. E. T. « D ’autre part, le p ersonnel enseignant, de l ’E cole qui com ­ prend des m aîtres de l’E n seignem ent supérieur, de l’E n seignem ent secondaire et de l’Enseignem ent technique, tous sévèrem en t ch o i- représen te un apport de q ualité pour la form ation des é lè v e s- p rofesseurs.

« Nous pouvons avoir confiance dans l’avenir, m ais à u n e condition ; c’e s t que nous gardions une lia iso n étroite à la fo is avec les m ilie u x univer.sitaires les plus d ivers et avec le m onde ouvrier.

« V otre présen ce à tous, to u tes les sym p ath ies que nous trou ­ vons lorsque nous su iv o n s cette lign e inaugurée il y a cinq uan te ans n ous assurent que nous n’avons rien à craindre.

Je vou s proposerai, en conclusion, une form ule sim ple qui tiendra en un m ot, qui n ou s servira de d evise et de signe de ralliem ent : « M aintenir ! »

L ’im p rovisation de M. Renaudeau est salu ée par de longs ap plau dissem en ts.

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D i s c u s s i o n e t v o t e du r a p p o r t m oral.

Le rapport m oral a été p ub lié dans le dernier Bulletin et nos cam arades ont pu en prendre connaissance. C onsultée au su je t de ce rapport l’A sem blée l’approuve à l’unan im ité.

D i s c u s s i o n e t v o te du r a p p o r t fin an cier . Peugeot étab lit le bilan financier ;

En caisse au 1" fév rier 1951 258.374 »

Recettes effectu ées d epuis cette date :

391 cotisation s à 400 fr., 22 cotisation s à 300 f r . . . 163.000 » P u b licité ... ... ... 9 4 0 0 >,

Dépenses effectuées depuis cette date... 2.370 »

En caisse au 15 m ars 1951 ... .. 428.404 » D ici le l '' octobre 1951, date de la fin de l’année financière, il fa u t p révoir :

D ép en ses : le prochain B u lle tin ;

Recette's : 400 cotisation s non encore perçues. Le rapport financier est approuvé à l’u nanim ité.

A c t iv it é d es G r o u p e s r é g io n a u x .

Gaborit félic ite ceux des groupes région aux qui se sont m ontrés actifs, et, en particulier, le groupe de Brest.

Il dem ande aux correspondants locaux de collecter les c o ti­ sation s et d’envoyer les fiches in d ivid u elles pour l’annuaire.

R e n o u v e lle m e n t du B u re au .

Au nom de toute l’A ssociation, Le ï r e ï s dem ande à Gaborit de con tin u er à rem plir le s fonction s de secrétaire général, car Gabo­ r it représente cette section originale et sou ven t m enacée qu’est la section littéraire. Mieux que quiconque, il pourra obtenir la place que nous revendiquons au sein du Conseil de l’E n seignem ent technique.

Gaborit finit par accepter de continuer à assu rer les fonctions, p arfois d élicates et souvent absorbantes, de secrétaire général. Le B ureau tout en tier v o it son m andat'prolongé pour quatre ans par un vote unan im e (sauf... une v o ix : celle de notre excellen t et fidèle cam arade M ennessier qui tien t ainsi à sou lign er sa présence et à faire excu ser un retard involontaire et inhabituel dû à la grève des transports I)

Si v o u s c o n n a i s s e z un c a m a r a d e qui n e f a s s e p a s p a r t ie d e n o tr e A s s o c i a t i o n , d e m a n d e z - l u i d o n c p o u r q u o i e t t â c h e z d e l’a m e n e r — ou de le r a m e n e r — à n o u s .

(19)

— 17 — L’E. N. S. E. T. A. — Si t u a t i o n m a t é r i e l l e

1* Locaux : La section com m erciale occupe actu ellem en t une p artie d’un im m euble de la rue Corvisart. Nous dem andons in s­ tam m ent que cette in stallation so it de très courte durée et n o u s d ésirons être tenus au courant de la m ise au p oint du plan de la cité de Cachan.

2° Bou rses : Nous dem andons le relèvem en t du taux des bourses et l’accroissem en t du nom bre des boursiers.

3° S o r t des candidats m a lh e u re u x à la 2* p a rtie : N ous dem an­ dons que, sans d istin ction de sp écialités, ils soien t tous nom m és chargés d’enseignem ent.

B. — No u v e a u r é g i m e d e s p r o f e s s o r a t s

Au Congrès de 1950 l ’A m icale avait fixé les con d itions qu’elle so u h a ita it vo ir adopter pour l’in scrip tion aux p rofessorats. D es C om m issions ont été ch argées d’étu d ier les m odalités p articu ­ liè re s à chaque professorat. Certains de nos cam arades, q ui ont p ris part au x travaux de ces C om m issions vont, très b rièvem ent, n ous faire con n aître les grandes lign es des p rojets adoptés :

fo Pro fesso r a t com m ercial (Rapporteur : Court). L a prem.ière partie con stitue un contrôle des connaissances théoriq ues. L es d iscip lin es non « com m erciales », « m archandises » et langues v iv a n tes ont été supprim ées.

La d euxièm e partie contrôle un en seignem ent p rofession n el pédagogique et pratique; elle com porte la d iscu ssion d'un m é­ m oire, d’un rapport de stage des leçons, des corrections de devoirs.

D eu x so u s-sectio n s sont prévu es :

La so u s-sec tio n : S ecrétariat et organisation; La so u s-sectio n : T ech niqu e com ptable.

Le T réis ; Nous ne pensons qu’aux carrières sédentaires- du- com m erce. Il fau t p en ser au ssi aux carrières actives, à celles de la distrib ution . Il faud rait aussi ajouter aux titres e x ig és pour l'inscription à la p rem ière partie du p rofessorat, le diplôm e de sortie des Ecoles su p érieu res de com m erce, qui offre m aintenant des garan ties sérieuses.

Marcy : L ’adjonction de ce diplôm e doit être en visagée. Mais il faut attendre un peu.

Le T réis : La n ation alisation des E coles su p érieu res de com ­ m erce doit être à n ouveau dem andée.

2 “ P ro fessorat in d u strie l A (Rapporteur : B iguenet). La p rem ière partie com porte une com position fran çaise, une com p osition de m athém atique, une com position de physiq u e, une com p osition d 'électricité, une com position de chim ie.

Pour la d euxièm e p artie, deux op tion s sont p révu es : option m ath ém atiqu e et option physique.

(20)

— 18 —

Nous avions proposé une option électrotech niqu e. Mais l’A dm i­ n istration a objecté l’in suffisan ce des besoins.

La 2‘ partie com porte, à l’oral, la d iscu ssion d’un rapport de stage e t d’un m ém oire, des leçons, des corrections de devoirs.

F ritscb p récise qu’une p artie du program m e de p h ysiq u e de 3' année est consacrée à « l’électrotech niqu e ».

S oulier in siste sur l’im portance des leçons fa ite s devant les élèves.

M. Renaudeau lu i donne l’assurance qu’une leçon devant les élèves est p révue pour toutes les sections.

3° P ro fe sso r a t in d u strie l B (Rapporteur : P asquet). Ce p rofessorat serait appelé « P rofessorat de construction et m écanique in d u strie lle s» .

La leçon de dessin est rem placée par une leçon de technologie générale e t une leçon de techn ologie d ’électricité.

A ucune option n ’e s t prévue à la 2* partie.

Lenorm and dem ande que le ju ry com prenne, au m oins pour la m oitié, des p rofesseu rs en exercice.

Juttet sou lign e l’o rigin alité de ce p rofessorat, très différen t du p rofessorat « dessin d’art » avec lequel il est trop sou ven t cdhfondu et n ote l’im portance croissan te p rise par l’électricité dans l’industrie.

Profitant de la discu ssion relative au p rofessoral B, Garnero dépose le vœ u su ivant, qui, après d iscu ssion , est retenu pour étude :

« L’A ssociation A m icale des A nciens élèv es de l’E. N. S. E. T. réu n ie en Congrès, le 18 m ars 1951. considère les fa its su ivan ts : « Les Gad’zarts q uittant l’in du strie pour l ’en seignem ent du d essin dans les C. T. bénéficient d’une ancienn eté égale aux d eux tiers du tem ps passé par eu x dans les services techn iqu es e t à l’E. N. I. A. M. D e sorte qu’il est fréqu en t de v o ir un Gad’zart débuter dans l’en seignem ent au 3', m êm e au 4' échelon. Lors d ’une m utation, si un Gad’zart dans cette situ ation se trouve en com pétition avec un jeu ne p rofesseu r ayant q uitté l’E. N. S. E. T. depuis quelques années, il l’em porte fatalem ent.

« Le Congrès estim e : qu’un tel état de choses entrave le ch oix des postes pour les anciens élèves de la section B; qu’il n ’est pas légitim e de faire entrer en lign e de com pte un séjour dans l ’in du strie qui, dans la plupart des cas, ne prépare n u lle ­ m ent à la carrière pédagogique.

« Il demande, en conséquence, qu’à l’avenir, à propos des m utations, l’ancie nneté e f f e c tiv e dans l ’en seignement, et bien entendu, les notes d’inspection, soient seu les p rises en co n si­ dération. »

4° P ro fesso r a t L e t tr e s (Rapporteur : Peyrègne). Le principe qui a prévalu est celu i du « b isp écialism e ». L a 1" p artie com portera quatre op tion s :

(21)

— 19 — Option fran çais p lu s h istoire et géographie; Option h isto ire et géograph ie p lu s fran çais; Option langues v i\a n t e s p lus français; Option p h ilosop h ie p lus français.

Tous les titu la ires du professorat L ettres pourront être chargés

d’en seign er le français. .

Les candidats à la 2' partie ont to u s'u n e leçon a faire dans la d iscipline accessoire.

Ces p rojets d oiven t être sou m is à l'approbation du Conseil su périeur de l’E ducation nationale.

Soub ier approuve le b isp écialism e; m ais il estim e qu’il n’est pas n écessaire de connaître u ne langue étrangère pour en seigner le fran çais. Il pense, d’autre part, que le p rofesseur d ’h istoire doit avoir u n e connaissance approfondie des doctrines écono­ m iques, de la sociologie et de l’économ ie p olitiq u e pour p ouvoir in sister dans ses cours sur l’évolution économ ique et sociale plutôt que sur l’h isto ire m ilita ire et p olitiqu e.

P eyrègne fa it rem arquer qu’il est im possible à un hom m e cu ltivé d’ignorer une langue vivan te et que, de p lus, cette d isci­ pline aura un faible coefficient à l’oral,

Cordier sou haite qu'on ne demande pas à un p rofesseu r de fran çais d’en seign er les langues.

Il dépose le vœ u su ivan t qui est adopté par l'A ssem blée : « L ’A m icale des A nciens E lèves de l’E. N. S. E. T. ém et le vœ u que les p rofesseu rs anciens élèves de l’E. N. S. E. T. soient em ployés, p a r p r io r ité , dans leur sp écialité. »

■Mlle T exier pense qu'un bon élève de la section L ettr es- L angues peut en seigner l’anglais, par exem ple.

M. Renaudeau pense qu’il est préférable de réserver à des sp écia listes le soin d’en seigner les langues.

5" P ro fessorat Sciences appliquées.

La Com m ission n ’a pas retenu le projet de l'Am icale, quelques retouches ont été apportées à l’organisation actuelle.

go Pro fesso r a t Dessin d'art.

Aucun cam arade présent n'ayant a ssisté aux travaux de la Co*mmission, la question ne peut être abordée.

Horaires e t program m es.

L e Congrès dem ande que soient établis des, h oraires e t d es program m es pour les classes conduisant au baccalauréat tech ­ nique.

E n se igne m en t commercial.

Em u par une circu laire diffu sée parm i les P. T. A. G. et in qu iet du caractère exagéré des reven dication s form ulées, le Congrès d ép lore-q ue certains P. T. A. C, soient chargés de l’en seignem ent de la com ptabilité.

(22)

— 20 —

Une profonde différence de n iveau ex iste en tr e les ép reuves du concours de recrutem ent des P. T. A. G. et le certificat d’apti^- tude à l’E n seignem ent com m ercial.

Il est sou haitab le que les P. T. A. G. resten t cantonnés dans leurs attrib u tion s m ais il con vient au ssi que les titu la ires du pro­ fessorat com m ercial ne se dérobent pas aux tâch es pour lesqu elles ils sont — ou doivent avoir été — préparés.

Collèges tech niqu es e t au tres éta b lisse m e n ts de caractè re professionnel.

1 “ Ecoles d ’a r t a p p liq u é : L’en seign em en t général y océupe u ne place réduite. Il faud rait qu’il so it p ou rsu ivi pendant toute la durée des études.

2° Cours co m p lém en ta ire s : Il est désirable que les d irecteurs de cours com plém entaire orien tent les élèves q ualifiés vers les centres d’apprentissage e t les collèges techn iqu es et il est n éces­ saire que l’E n seignem ent technique contrôle les cours com plé­ m entaires à caractère professionn el.

Conseil de l ’E n se ig n e m en t technique.

Notre A m icale doit y être représentée.

Qu e s t i o n s d i v e r s e s

1 “ In ter ven tio n s de Soulier.

S ou lier suggère que les p arlem entaires soient inform és de la situ ation m atérielle de l’E. N. S. E. T.

Il sou h aite au ssi que les licen ciés so ien t d irigés vers les p ro­ fessorats de l’E. T. : m ieu x vaut, d it-il, recruter d es licen ciés au concours que de confier des p ostes de p rofesseurs à des in s­ titu teu rs.

2 “ Vceu concern ant les titu la ire s de la 1" p a r ti e du professorat. au Gongrès la m otion su ivante :

A la dem ande de Mme Page, le secrétaire général com m unique : « Gonsidérant que 165 chargés d’en seign em en t d ’ancien régim e vont être prom us à la catégorie su p érieu re des certifiés;

« Que ces chargés d’en seignem ent d’ancien régim e son t ; « a) S o it des anciens élèves de l’E. N. S. E. T. qui sont titu ­ laires de la 1" partie du professorat;

« b) Soit des in stitu teu rs qui com ptaient d ix ans au m oins d’exercice professionn el dans l’E n seignem ent technique à la date du décret d’octobre 46;

« Que si la prom otion se fa it à l’ancienneté, le s m em bres du second groupe qui son t m aintenant aux échelons su p érieu rs en seront les grands bénéficiaires;

(23)

— 21 —

« Qu’i! y aurait une in ju stice certaine à d éfavoriser ceux qui ont renoncé p lu sieu rs années à l’exercice a ctif de la p rofession p our pousser plus avant leurs études et acquérir des d iplôm es;

« L e Congrès estim e que p riorité d oit être donnée a u x U itu - laires de diplôm es pour le changem ent de catégorie et, en par­ ticu lier, aux anciens élèves de l’E. N .S .E . T. p ossédant la pre­ m ière p artie du professo'rat. »

Mais l’A ssem blée, fidèle à l’attitu d e déjà adoptée au cours de débats an térieurs, ne croit pas devoir adopter cette m otion.

h ° Maxim a de se rvic e.

E lle croit au ssi devoir réserver aux grou p em en ts syndicaux l’exam en du vœ u su ivan t déposé par Cordier :

« L ’A m icale des A nciens E lèves de l’E. N .S .E . T. ém et le vœ u que les p rofesseu rs anciens élèv es de l’E. N. S. E. T. b én é­ ficient tous, dans le Cadre unique, des 16 heures. »

4° Reclassem ent.

D es an om alies dans le reclassem ent des an ciens élèves de l’E. N. S. E. T. nom m és in specteu rs ont été sign alés par Raux, la question sera évoquée auprès des bureaux in téressés.

La séance est levée à 18 h. 30. L es cam arades se séparent; m ais la plupart d’entre eu x se retrouveront, une heure plus tard, pour le banquet annuel, à la Cité U n iversitaire où ils seront h eu reu x de bavarder gaiem ent et d’apprécier les m ets de choix qui leu r .seront servis.

La S ecrétaire de séance,

* Mlle St a f f e r (Cce 4 3 - 4 5 ) .

C a m a r a d e s, l o r s q u e v o u s n o u s é c r i v e z p o u r a n n o n c e r u n e n o u v e lle d ’o r d r e f a m i l i a l ou p r o f e s s i o n n e l , a y e z l’o b lig e a n c e d e R A P P E L E R VOTRE PROMOTION, VOTRE SECTION, VOTRE NOM DE JE U N E FILL E S ’IL Y A LIEU. N o i r e t â c h e s e r a f a c i l i t é e e t n o s le c t e u r s s u i v r o n t a in s i p lu s a i s é m e n t le s é v é n e m e n t s de v o t r e v ie e t de v o t r e ca r r iè r e .

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