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Le temps chez Proust. Analyse quantitative

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Le temps chez Proust. Analyse quantitative

Étienne Brunet

To cite this version:

Étienne Brunet. Le temps chez Proust. Analyse quantitative. Marche Romane, 1982, pp.39-56. �hal-01432053�

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Etienne Brunet

LE TEMPS CHEZ PROUST: ANALYSE QUANTITATIVE.

Marche Romane, 32 (1982), 1, 39 -56. T h e m a i n t h e m e i n P r o u s t , i . e . t i m e , h a s o f t e n b e e n c o m m e n t e d o n . T h e s a m e q u e s t i o n i s h a n d l e d h e r e a g a i n u s i n g c o m p u t e r i z e d q u a n t i t a t i v e m e t h o d s . T h e p r e s e n t s t u d y i s b a s e d o n t h e f u l l - t e x t a n a l y s i s o f A l a R e c h e r c h e d u t e m p s p e r d u c a r r i e d o u t b y t h e " I n s t i t u t N a t i o n a l d e l a l a n g u e f r a n ç a i s e " a n d u s e s a c o r p u s o f m o r e t h a n 1 0 0 0 0 0 0 o c c u r r e n c e s . T h e t i m e t h e m e i s e x p l o r e d t h r o u g h t h e d i s t r i b u t i o n o f a b o u t 5 0 s e m a n t i c w o r d s i n w h i c h e i t h e r t h e c o n c e p t , o r t h e d i v i s i o n s o r t h e e f f e c t s o f t i m e a p p e a r . T h e s t u d y t h e n e x a m i n e s h o w n a r r a t i v e t i m e i s e x p r e s s e d t h r o u g h t h e u s e o f t i m e a d v e r b s a n d f i n a l l y a p p r o a c h e s t h e s y s t e m o f v e r b a l t e n s e s i n A l a R e c h e r c h e d u temps perdu.

Chacun connaît le premier mot de la Recherche du

temps perdu: l on gt e m ps et pl us en cor e l e der ni e r m ot : l e

Tem ps (1). Les dét r ac teurs de l a s tat isti que auront beau jeu de sout enir que l'import ance d u t e m p s t i e n t i c i à l a d i s p o s i t i o n , à l a m i s e e n p a g , e t n o n à l a f r é q u e n c e , e t q u e l e r e l i e f s i n g u l i e r a c c o r d é a u t e m p s v i e n t d e c e t t e p l a c e p r i v i l é gi é e , r e h a u s s é e d a n s l a d e r n i è r e p h r a s e p a r u n rejet puissant, après une longue parenthèse , et appuyée par la majus cul e qui aj out e au derni er accord l 'écho prolongé du poi nt d'orgue. Ces places de choix pèsent plus que mille occurrences et Proust les r é s e rv e au m ê m e m o t i f à l a fi n d e S w an n ( " [ …] e t l es m a i s on s , l e s r o u t e s , l e s a v e n u e s s o n t f u g i t i v e s , h é l a s ! c o m m e l e s a n n é e s " ( 2 ) , c o m m e a u s s i à l a f i n d e s J e u n e s f i l l e s , a v e c l ' é v o c a t i o n d u t em ps fi gé, "s ompt ueus e et millénai re mom ie, [ ... ] embaum ée dans s a r obe d 'o r ". Vi s i bl em ent da ns c e s t roi s cl ausul es P ro us t ri val i s e avec Chateaubriand, qui clôt ses Mémoires avec un dernier mot aux résonances i nfi ni es: l 'ét ernit é. Mêm e effet chez P roust , m êm e t hèm e et même recours aussi à la puissance évocatoire du titre: à la voix d'outre-tombe répond la cloche du temps perdu et retrouvé. Ces indi c a t i o n s d e l ' a u t e u r s ont s i c l a i r e s q u 'i l s e m b l e s u p e r f l u d e r e c o u rir sur ce point aux armes lourdes de la statistique. Est -il vraiment besoin

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de dénombrer les 1637 occurrences du mot temps dans la Rec h e r c h e , d e c o m p a r e r c e t t e f r é q u e n c e à c e l l e q u ' o n o b s e r v e d a n s l e g r a n d c o r p u s d u T r é s o r d e l a l a n g u e f r a n ç a i s e ( s o i t 8 2 0 2 1 ) e t d e s e l i v r e r à d e s c a l c u l s i n gr a t s p o u r c o n c l u r e q u ' a v e c u n é c a r t r é d ui t d e 5 ,0 8 l 'e m pl oi d u m ot t e m p s e s t ex c é d en t ai r e c h e z P r ou s t ( 3 ) . L e c a l c u l p r o u v e a u m o i n s q u ' i l n ' y a p a s a n t i n o m i e e n t r e l a l e c t u r e l i n é a i r e o ù s ' e x e r c e l ' e f f e t d e l a m i s e e n p a g e ( q u i e s t a u s s i m i s e en m é m oi r e , m i s e en s i t u at i o n et m i s e en r e l i e f ) et l a l ect ure as s oci at i ve ou par adi gm at i que qui ne fi l t r e q ue l es phén o m ènes de répét i ti ons , de fréquences, et qui rend m i eux c om pt e de l ' i m p r e s s i o n d ' e n s e m b l e . La p r e m i è r e v i s é e s a i s i t l e s r u p t u r e s e t l e s c o n t r a s t e s , l e s f o n d u s e t l e s r e c o u v r e m e n t s e t l ' i n f i n i d é t a i l des t o uche s d e l a t oi l e et , p ar ex em pl e, l a t ach e j aun e d e Ve r m ee r, l a s e c o n d e e s t s e n s i b l e à l a t o n a l i t é g é n é r a l e , à l a c o u l e u r d o m i -n a -n t e e t aux ra p p el s d e t ei -nt e d u t a bl e au . S a -ns do ut e l a l e c t u r e humaine peut -elle assurer les deux fonctions, même la seconde, par l 'enr egi st rem ent l at ent des récurrences . Et bi en des j ugem ent s que l ' o n c r o i t q u a l i t a t i f s n e s o n t g u è r e q u e l ' e x p r e s s i o n d e r e l e v é s quantitatifs, la conscience critique ne pouvant les produire qu'après a v o i r c o n s u l t é s e s c o m p t e u r s . C h a q u e f o i s q u 'o n s e r i s q u e à d i r e d ' u n a u t e u r q u 'i l a i m e , o u q u ' i l p r é f è r e , u n e t o u r n u r e , u n t h è m e , u n e f f e t d e s t y l e , c h a q u e f o i s q u ' o n u t i l i s e p o u r l e c a r a c t é r i s e r les mots fréquent, rare, souvent, jamais, même, autre, tout, recher c h é , b a n a l , c o m m u n , o r i g i n a l , c a r a c t é r i s t i q u e , t y p i q u e , e t c . , o n f a i t a p p e l a u n e s t a t i s t i q u e i m p l i c i t e , à d e s f r é q u e n c e s a t t e n d u e s et obs ervées et en fi n de com pt e à l a not i on d'écart (4). L'on s 'es t l o n gt em ps d em a n dé s i l a fo r m at i on d u go ût , l 'a c qu i s i t i on d u l an ga ge et l 'ap t i t ude à j u ge r n e rés ul t ai ent p as de l a som m e d es em prei nt es reçues et des

ex péri ences accumul ées, m ai s ce vi eux débat de

l'innéisme et du sensualisme ne semble pas avoir beaucoup avanc é l ors qu 'on s'obst i n e à op pos er j u gem ent s quant i t at i fs et qu a l i t a t i fs . On pou rr a i t appl i qu er au l an ga ge c e qu e P ro ust di t du t em ps , que nous n'hésitons pas à mesurer même si la mesure est approxima tive

[ . . . ] d e s g e n s s a n s p e r s p i c a c i t é s p é c i a l e , v o y a n t d e u x h o m m e s q u ' i l s n e c o n n a i s s e n t p a s , t o u s d e u x à m o u s t a c h e s n o i r e s o u t o u t r a s é s , d i s e n t q u e c e s o n t d e u x h o m m e s , l ' u n d ' u n e v i n g t a i n e , l ' a u t r e d'une quarantaine d'années. Sans doute on se trompe s o u v e n t d a n s c e t t e é v a l u a t i o n , m a i s q u ' o n a i t c r u p o u v o i r l a f a i r e s i g n i f i e q u ' o n c o n c e v a i t l ' â g e c o m me quelque chose de mesurable.

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Toutefois les mesures de fréquence restent floues quand la con science est seule pour les enregistrer - même si leur mise en oeuvre peut êt r e e ffi ca c e da ns l 'ex erci ce du p as t i ch e, où P roust ex cel l ai t . U n e p l u s gr a n d e p r é c i s i o n p e u t ê t r e a t t e n d u e d e l 'o r d i n a t e u r ( 5 ) . Nous en donnerons ici quelques illustrations.

La première concerne le champ sémantique du temps (figure 1). On a regroupé 45 substantifs, verbes ou adjectifs qui sous une forme o u s o u s u n e a u t r e e x p r i m e n t l e c o u r s d u t e m p s , d a n s s a d u r é e , d a n s s e s d i v i s i o n s o u d a n s s e s e f f e t s . I l s ' a g i t i c i d e s f o r m e s l e s p l us f r é q u en t es - d e pl us d e 10 0 o c c u rr e n c e s d a ns l a R e c h e r ch e . C ert es on rencont re quel ques défi ci ts m ais l es

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ex cédent s s ont t roi s f o i s p l u s n o m b r e u x e t s u r l a s é r i e l ' é c a r t r é d u i t e s t a u t o t a l de 4,27. Le temps est donc dans son ensemble une spécificité prous tienne, même si Proust n'utilise pas au même degré toutes les varié tés du paradi gm e. En part iculier Proust est pl ut ôt i ndi ffé rent à l a mesure exacte du temps qui s'exprime par le recours aux divisions t e m p o r e l l e s ( h e u r e s , n u i t , s e m a i n e , m o i s , a n s ) . I l s ' a g i t c h e z l u i d ' u n t e m p s v é c u - o u r e v é c u - q u i n ' a c o n s e r v é q u e d e s r e p è r e s i m p r é c i s (é p o qu e , i ns t an t , i ns t an t s , m o m en t , m o m en t s , t em ps , vi e ) e t q ui s e m a n i f e s t e d a n s l e h e u r t d u c h a n ge m e n t e t d u s o u v e n i r (ancien, anciens, ancienne, nouveau, nouveaux , nouvelle,

nouvelles, changé, changem ent , changer, habi t ude,

m ém oi re, s ouveni r , s ouve ni rs, oublié, passé). Cette vision du temps rapproche Proust de Cha t e a u b r i a n d c h e z l e q u e l a u s s i l e t e m p s d e l a c o n s c i e n c e l ' e m p o r t e s u r l e t e m p s d e s h o r l o g e s . M a i s o n r e m a r q u e c h e z C h a t e a u b r i a n d un goût prophétique qui l'entraîne vers les grandes divisions tempor e l l e s , à p a r t i r d e l a s a i s o n e t j u s q u ' à l ' é t e r n i t é ( 6 ) , a l o r s q u e P roust es t aussi s ensi ble à l 'écoul em ent m êm e des s econdes - et à l 'é c r o u l e m e n t d u s a b l i e r - q u ' a u v a s t e m o u v e m e n t d e s s i è c l e s . M a i s i l év ol ue s ur c e poi nt et l a cou rb e 1 m ont re d eux f ai t s i nt é res s ant s : d ' u n e p a r t i l y a u n e h a n t i s e g r a n d i s s a n t e d u t e m p s , d e S w a n n a u T e m ps r et r ou v é a ve c u n e r e l at i v e i nd i f f é r en c e d a ns G u e r m an t es et Sodome, d' autre part le temps lui -même change dans la Recherche: i l a p p a r a î t c o u r t e t f r a g m e n t é d a n s S w a n n ( m o m e n t , h e u r e , s o i r , soirs, nuit ) , long et continu dans la Fugitive (souvenir, s ouvenirs , mémoire, passé, temps, vie) et dans le Temps retrouvé (ans, années, vi eux , pa s s é, vi e, t em ps, m ém oi re, s o uveni r s , ch an gé ) (7).

La c o u r b e 2 q ui p o rt e su r un e v i n gt a i n e d ' a dv e r be s d e t em ps suggère les mêmes conclusions. Presque tous ont un excédent signi fi cat i f dans l a R echerche du t em ps perdu et l a mo yenne des é cart s r é d u i t s e s t t r è s é l e v é e ( + 5 , 2 0 p a r r a p p o r t à l ' é p o q u e , + 5 , 6 4 p a r rapport au corpus d' ensemble) . Seuls sont négatifs les éléments qui font référence à la situation présente ou future (aujourd'hui, maintenant, demai n, enfin) . La courbe des adverbes de temps est auss i p a r a l l èl e à c e l l e d e s s ub s t a nt i f s q ui p r é c è d e nt et l 'o n co n st at e un même creux au niveau de Guermantes et de Sodome et un même ex c é d e n t à l a f i n d e l ' o e u v r e . E n f i n l a t o n a l i t é c h a n g e a u c o u r s d e la rédacti on et l e recul nost al gi que apparaî t dans l e Temps ret rouvé a v e c l a p r é d i l e c t i o n q u 'o n y c o n s t a t e p o u r j a d i s e t a u t r e f o i s , a l o r s q u e l a d i s t an c i at i on n ' ex i s t e p a s au m ê m e d e gr é d a ns l a n a rr a t i on d e S w a n n ( s o u v e n t , p a r f o i s , d e m a i n ) , n o n p l u s q u e d a n s l a F u g i t i v e , q u i e s t

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l e r é c i t d ' u n e c r i s e e t d e s o n é v o l u t i o n ( m a i n t e n a n t , -déjà).

Si l'on poursuit 1' enquête du côté des prépositions (ou subordonnant s ), l à auss i on cons t at e un ex cédent

général i s é, qui t ient sans doute aux connotations

temporelles de ces mots grammaticaux, puisque l e s p r é p o s i t i o n s d e 1 ' e s p a c e s o n t a u c o n t r a i r e d é f i c i t a i r e s ( d a n s - 4 , d e r r i è r e - 9 , e n t r e - 3 , p a r m i - 7 , p r è s - 5 , s o u s - 1 3 , s u r - 2 6 , à t rav ers -8, ve rs - 12) .

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M a i s c e l a t i e n t s a n s d o u t e a u s s i a u f a i t q u e l e s p r é p o s i t i o n s de tem ps se pr êtent à la subordination par 1'adjonction de que alors q u e c et t e c on s t r u ct i o n n e s e p r o du i t p as a v e c l e s p r é po s i t i o ns d e l 'es pace. Or l a phras e de P roust aim e à tisser une toil e s yntaxique com pl ex e où l a subordinat ion ti ent l e prem i er rôl e (ex cédent de que, si , com m e , pui s qu e, quoi que , t an di s que, p ar ce qu e) . Et parm i l e s l i ai s ons m ul t i pl i ées qui s e croi s ent d ans l e di s cour s prou s t i en, l a r e l a t i o n t e m p o r e l l e l e d i s p u t e à l a r e l a t i o n c a u s a l e o u l o g i q u e .

R e m a r q u o n s t o u t e f o i s q u e l ' e n c h a î n e m e n t n a r r a t i f m a r q u é p a r l a s é r i e t e m p o r e l l e e s t s u r t o u t e n f a v e u r d a n s S w a n n e t q u e l e s é c a r t s d e v i e n n e n t n é g a t i f s d è s l e s J e u n e s f i l l e s s a u f d a n s A l b e r tine disparue). Comm e on const at e un progrès des causal es, on peut e n i n d u i r e q u e l e d i s c o u r s n a r r a t i f s e m b l e p r o g r e s s i v e m e n t c é d e r l e pas , d ans l a R e ch er che, au di sco urs e x pl i cat i f.

I l c o n v i e n t d e s ’ a r r ê t e r i c i q u e l q u e s i n s t a n t s p o u r o b s e r v e r l a déri ve s ém anti que du t em ps dont nous venons de parl er. Lors q u'on e n v i s a g e l e s s u b s t a n t i f s , l e s a d v e r b e s e t l e s p r é p o s i t i o n s e s t - c e l e m ê m e t e m p s ? D a n s l e p r e m i e r c a s , l e t e m p s p e u t ê t r e o b j e t d e d i s cours et t hèm e d e r éfl ex i on. C e t em ps -l à par cou rt t out e l a R eche rc he m ai s ne s e dépl oi e pl ei nem ent que d a ns l a d erni èr e pa rt i e du Tem ps R e t r o u v é . L e m o d è l e e s t f o u r n i p a r l e s M é m o i r e s d ' O u t r e - T o m b e . D a n s l e s e c o n d c a s l e t e m p s n ' e s t q u e l e c a d r e d u t a b l e a u a u l i e u d ' e n ê t r e l e s u j e t . C e n ' e s t p l u s q u ' u n e l i g n e d e f u i t e , u n e p e r s p e c t i v e o ù s ' i n s è r e n t l e s p e r s o n n a g e s . E t n o u s r e t r o u v o n s l à l a t r a d i t i o n d u r o m a n , P r o u s t a y a n t p r i s s e s l e ç o n s c h e z F l a u b e r t . C e t e m p s d e l a n a r r a t i o n , t e m p s p o r t e u r e t d yn a m i q u e , s e d é v e l o p p e p r i n c i p a l e m e n t e n d e u x m o m e n t s d e l a R e c h e r c h e , d a n s S w a n n e t d a n s A l b e r t i n e d i s p a r u e , c ' e s t - à - d i r e c h a q u e f o i s q u e l e r éel

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l ' e m p o r t e s u r l a r é f l e x i o n o u l a d e s c r i p t i o n . O u p l u t ô t s i l ' o n p e u t e n c o r e p a r l e r d e l a d e s c r i p t i o n , c ' e s t l a d e s c r i p t i o n d ' u n e é v o l u t i o n , q u ' i l s ' a g i s s e d e s s e n t i m e n t s d e S w a n n à l ' é g a r d d ' O d e t t e , o u d e c e u x d u n a r r a t e u r a p r è s l a d i s p a r i t i o n d ' A l b e r t i n e . A i l l e u r s , à C o m b r a y , à B a l b e c o u d a n s l e s s a l o n s p a r i s i e n s , l e s p e c t a c l e s ' a n i m e da n s l ' e s p a c e s o c i a l e t p s yc h o l o g i q u e m a i s l a p e r s p e c t i v e t e m p o r e l l e t e n d à s e f i g e r e t à s ' a p l a t i r . O n s a i t q u e P r o u s t s ' e s t v o u l u l e p r o m o t e u r d ' u n e p s y c h o l o g i e d a n s l e t e m p s - c e q u i e s t c l a i r e m e n t d i t d a n s A l b e r t i n e d i s p a r u e : C o m m e i l y a u n e g é o m é t r i e d a n s l ' e s p a c e , i l y a u n e p s y c ho l o g i e d an s l e t e m ps , o ù l es c a l cu l s d' u n e p s y c h o l o g i e p l a n e n e s e r a i e n t p l u s e x a c t s p a r c e q u ' o n n ' y t i e n d r a i t p a s c o m p t e d u T e m p s e t d ' u n e d e s f o r m e s q u ' i l r e v ê t , l ' o u b l i ( P l é i a d e , I I I , p . 557). M a i s c e t t e g é o m é t r i e n ' e s t p a s h o m o g è n e o u i s o m é t r i q u e : l a p e r s p e c t i v e r é s u l t e a s s e z s o u v e n t d ' u n e s u p e r p o s i t i o n d ' à - p l a t s e t l a p e r c e p t i o n d u t e m p s v i e n t a l o r s d u h e u r t d e s i m a g e s e t d u b o u l e v e r s e m e n t d e s l i g n e s . L a d i s t o r s i o n f a i t a l o r s l ' e f f e t d ' u n e " m é t a m o r p h o s e " ( 9 ) e t l ' e x e m p l e l e p l u s c é l è b r e d e c e r a c c o u r c i s s e m e n t d r a m a t i q u e d u t e m p s s e t r o u v e à l a f i n d e l a R e c h e r c h e , d a n s l e d é f i l é des vieillards invités chez la princesse de Guermantes: de Charlus à d'Argencourt, de Bloch à Legrandin, de M. de Cambremer au duc de Guermantes, tous, y compris le narrateur, ont brusquement revêtu le masque du temps. Et là encore Proust suit la voie tracée par Flaubert (10) qui sait télescoper dans la même séquence deux épisodes éloignés dans le temps réel. La rupture brutale, l'"énorme blanc" du hiatus chronologique montre aux yeux de Proust la maîtrise de Flaubert dans l'art de donner "l'impression du Temps" (11).

Le temps proustien peut enfin être étudié sous l'aspect grammatical de la conjugaison. Et c'est cet aspect que Proust développe le plus profondément dans son étude de Flaubert. A côté de remarques sur les personnels, les adverbes, les prépositions dont Flaubert fait un usage spécifique, Proust s'attarde surtout sur les temps des verbes dans l'Education Sentimentale. C'est le jeu de l'imparfait et du parfait qui retient d'abord son attention:

Souvent le passage de l'imparfait au parfait est indiqué par un participe présent, qui indique la manière dont l'action se produit, ou bien le moment où elle se produit.

Et de citer (de mémoire et de façon approximative) l'une des pre-mières phrases de l'Education: "Il contemplait des clochers, etc. et bientôt,

Paris disparaissant, il poussa un gros soupir" (12).

Il n'est pas jusqu'aux ruptures de concordance qui ne ravissent Proust:

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Quelquefois même, dans le plan incliné et tout en demi-teinte des imparfaits, le présent de l'indicatif opère un redressement, met un furtif éclairage de plein jour qui distingue des choses qui passent une réalité plus durable: "Ils habitaient le fond de la Bretagne... C'était une maison basse, avec un jardin montant jusqu'au haut de la colline, d'où l'on découvre la mer" (13).

Mais ce qui provoque l'admiration de Proust c'est l'utilisation, nouvelle à ses yeux, de l'"éternel imparfait" flaubertien, qui "sert à rapporter non seulement les paroles mais toute la vie des gens. L'Education Sentimentale est un long rapport de toute une vie, sans que les personnages prennent pour ainsi dire une part active à l'action..." (14). Et Proust compare alors les pages de Flaubert au "défilement continu, monotone, morne, indéfini" d'un "grand Trottoir Roulant" (15). Mais en dehors de Flaubert, l'imparfait garde la même vertu nostalgique partout où il le rencontre:

J'avoue que certain emploi de l'imparfait de l'indicatif - de ce temps cruel qui nous présente la vie comme quelque chose d'éphémère à la fois et de passif qui, au moment même où il retrace nos actions, les frappe d'illusion, les anéantit dans le passé sans nous laisser, comme le parfait, la consolation de l'activité - est resté pour moi une source inépuisable de mystérieuses tristesses. (16).

U n e f o i s e n c o r e , e t d a n s l a R e c h e r c h e m ê m e , l a m é l a n c o l i e p a r a î t as s o ci é e à l 'i m p ar f a i t : " E l l e (l a m è r e d u n a r r at e ur ) a m o r t i s s ai t au passage tout e crudi té dans l e temps des verbes, donnait à l 'im p a r f a i t e t a u p a s s é d é f i n i l a d o u c e u r q u 'i l y a d a n s l a b o n t é , l a m é l ancol i e qu 'i l y a dans l a t e ndr es s e " (1 7).

Tant d'attention prêtée par Proust au temps des verbes justifie l 'a t t en t i o n qu 'o n p eu t po r t er à c et t e q u es t i o n d a ns l ' o e uv r e m êm e de Proust. C ela suppos e qu'on renonce à la lemmatis ation et qu'on é t u d i e l e s f o r m e s e l l e s - m ê m e s . O u p l u s e x a c t e m e n t s 'i m p o s e u n e a u t r e s o r t e d e l e m m a t i s a t i o n , q u i r e gr o u p e l e s f o r m e s e n i gn o r a n t l e s d i f f é r e n c e s s é m a n t i q u e s e t l e s o p p o s i t i o n s d e p e r s o n n e s e t e n ne séparant que les temps et les modes. Cette lemmatisation est par ei l l em e nt h éri s s ée de di f fi cul t és , beau cou p de fo rm es ét ant com munes à plusi eurs t emps et plusi eurs modes et parfoi s à pl usi eurs v e r b e s ( a i n s i a i m e p e u t ê t r e i n d i c a t i f , s u b j o n c t i f o u i m p é r a t i f , à l a 1 è r e , à l a 3 è m e e t m ê m e à l a 2 è m e p e r s o n n e ; v i s p e u t s e r a t t a -c h e r à v i v r e o u v o i r , s a n s -c o m p t e r l e s u b s t a n t i f e t l a p r é p o s i t i o n v i s - à - v i s ) . A u s s i b i e n n ' a v o n s - n o u s p r o c é d é q u e p a r s o n d a g e e n n e r e t en an t q u e l es f o rm e s q u i a v ai e nt au m oi ns 10 0 o c c u rr e n c es d a n s l a R e c h e r c h e . D a n s u n p r e m i e r t e m p s l ' é t u d e a d ' a b o r d p o r t é s u r l e v e r b e l e p l u s f r é q u e n t : ê t r e .

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Le t a b l e a u 4 r e p r é s e n t e l a q u a s i t o t a l i t é d u p a r a d i gm e , y c o m p r i s l e s p a r t i c i p e s é t a n t e t é t é : s u r l es 36289 occurrences du verbe, moi ns d'un m i ll i er échappent au r e c e n s em e nt p a r ce q u 'e l l e s a pp a rt i en ne n t à d es fo rm e s r a r e s ( 1 8) . En examinant la liste des 20 formes retenues, on note que les écarts ré d u i t s s o n t d a n s l ' e n s e m b l e p o s i t i f s ( v a l e u r m o ye n n e d e 8 ) m a i s q u e l e s f o r m e s d u p r é s e n t e t d u f u t u r s o n t d é f i c i t a i r e s ( s u i s - 2 4 , e s t - 4 0 , s o m m e s - 7 , s o n t - 1 2 , s e r a - 5 ) . L ' i m p a r f a i t a v i s i b l e m e n t l a f a v e u r d e P r o u s t é t a i s + 3 1 , é t a i t + 5 1 , é t i o n s + 5 , é t a i e n t + 2 0 ) e t l e c r é a t e u r r e j o i n t i c i l e c r i t i q u e . L a f o r m e é t a i t p a r v i e n t m ê m e à l ' e m p o r t e r s u r l e p r é s e n t e s t ( 9 5 5 1 e m p l o i s c o n t r e 9 2 8 4 ) , a l o r s q u e l e r a p p o r t e s t d e 1 à 3 e n f a v e u r d u p r é s e n t d a n s l e c o r p u s du T.L.F.

(11)

(267929 / 773057 0,35). A un degré moi ndre, l es aut res form es du p as s é s o nt aus si ex c éde nt ai r es , q u 'i l s 'a gi s s e du pas s é simple (fut +13, fus +13), du participe passé (été +23) ou du condi t i o n n e l - -r i r a i s + 3 , s e r a i t + 6 , s e r a i e n t + 5 ) . L e v e r b e a v o i r d o n n e ex act em ent l es m êm es concl usi ons qui ne sont guère surprenantes étant donné les contraintes du récit romanesque. Cependant la cour b e m o n t a n t e d e l a f i gu r e 4 n e l a i s s e p a s d ' é t o n n e r . P o u r q u o i c e pro gr ès d'ens em bl e du v e rb e êt r e (q ui va d e pai r av ec une pro gre s s i o n d u v e r b e a v o i r ) ?

En r é al i t é c es ve rbe s j ou ant l e rôl e d 'au x i l i ai res l eur pro gr ès correspond à celui des temps composés, ce que confirme l'étude gé néral e des parti cipes pas sés (19).

P o u r d é g a g e r l ' é t u d e d e s t e m p s d e l ' i n f l u e n c e p a r a s i t e d e s auxiliaires, nous l es avons exclus d'une séri e de 43 form es d'im par fait représentant 13508 occurrences (figure 5). Toutes sauf 5 fran chissent le seuil à 5% et toutes

les formes du conditionnel appartien nent aussi au

vocabulaire spécifique, comme celles du passé simple ( f i g u r e 6 ) . E n r e v a n c h e l a p l u p a r t d e s f o r m e s d u p r é s e n t ( f i g u r e 6 ) o n t l e s i g n e n é g a t i f ( 2 6 s u r 3 5 ) e t i l e n e s t a i n s i d e c e l l e s d u futur. En outre les fi gures 5 et 6 suivent l 'évoluti on des t em ps ver b a u x d a n s l e d é r o u l e m e n t d é t a i l l é d e l a R e c h e r c h e , o ù l ' o n a d i s -t i n g u é n o n s e u l e m e n -t l e s 7 l i v r e s m a i s l e s p a r -t i e s d e c h a q u e l i v r e ( 2 0 ) . O n n o t e r a q u e l ' i m p a r f a i t m o n t r e u n e c o u r b e e n c r e u x , l e s d e u x s o m m e t s c o r r e s p o n d a n t à S w a n n e t a u c y c l e d ' A l b e r t i n e . E n c e s o c c a s i o n s 1 ' i m p a r f a i t s e m b l e b i e n p o u r v u d e s c o n n o t a t i o n s n o s t a l g i q u e s q u e P r o u s t y d i s c e r n a i t . L ' é v o c a t i o n a t t e n d r i e d e C o m b r a y, , l e r é c i t c r u e l d e l ' a m o u r d e S w a n n e t l a n a r r a t i o n p l u s c r u e l l e e n c o r e d e l a d i s p a r i t i o n d ' A l b e r t i n e r e q u i è r e n t 1 ' i m p a r f a i t - e t a u s s i l e c o n d i t i o n n e l , q u e l a c o n c o r d a n c e d e s t e m p s e n t r a î n e d a n s l e s i l l a g e d e l ' i m p a r f a i t e t d o n t l a c o u r b e o b é i t f i d è l e m e n t a u x i n f l e x i o n s d e c e l l e d e 1 ' i m p a r f a i t ( f i g u r e 5 ) . L e p a r a l l é l i s m e d u p r é s e n t , d u f u t u r e t d u p a s s é s i m p l e p e u t s ' o b s e r v e r a u s s i d a n s l a f i g u r e b , o ù 1 ' o n r e m a r q u e s u r t o u t l e d e s s i n e n c l o c h e , i m a g e i n v e r s é e d e l a c o u r b e d e l ' i m p a r f a i t . I l y a d o n c u n e o p p o s i t i o n m a r q u é e e n t r e p r é s e n t e t i m p a r f a i t , c o m m e l e c o n f i r m e l e c o e f f i c i e n t d e c o r r é l a t i o n n é g a t i f ( r = - 0 , 4 8 ) c a l c u l é s u r l e s d e u x s é r i e s .

(12)
(13)

P a r m i l e s a u t r e s t e m p s o u m o d e s , v o i c i l e c h o i x d e P r o u s t : D e u x c o n c l u s i o n s p e u v e n t ê t r e t i r é e s d e c e s c h i f f r e s : l a p r e m i è r e e s t q u e P r o u s t c o m p a r é à s e s c o n t e m p o r a i n s p r i s e f o r t , n o n s e u l e m e n t l 'i m p a r f a i t e t l e c o n d i t i o n n e l , m a i s a u s s i l e s u b j o n c t i f, 1 ' i n f i n i t i f e t l e p a r t i c i p e p r é s e n t ; l a s e c o n d e , i n t e r n e à l a R e c h e r c h e , e s t q u e l e s p a r t i c i p e s , l e s s u b j o n c t i f s e t l e s a u x i l i a i r e s o n t d e p l u s e n p l u s l a f a v e u r d e P r o u s t , c e q u i i m p l i q u e u n e m o d i f i c a t i o n d a n s l a s t r u c t u r e d e l a p h r a s e e t v a d e p a i r a v e c u n a c c r o i s s e m e n t d e l a s u b o r d i n a t i o n ( 2 1 ) . U n e a n a l ys e f a c t o r i e l l e r é a l i s é e s u r l e s t e m p s e t m o d e s v e r b a u x v i s u a l i s e c e t t e é v o l u t i o n . L e h a u t e t l e b a s d u gr a p h i q u e 7 s o u l i gn e n t l 'o p p o s i t i o n d e s p r e m i e r s l i v r e s à G u e r m a n t e s et S odom e, c ' est -à-di re 1' oppos it i on i m parfait -prés ent . C 'es t l e pre m i e r f a c t e u r . L e s e c o n d m e t e n r e g a r d l a g a u c h e e t l a d r o i t e d u graphique, d'un côté les premiers livres ( jusqu ' à Sodome ) de 1' autre l e s d e r n i e r s , d e l a P r i s o n n i è r e a u T e m p s r e t r o u v é . L e s t e m p s s i m p l e s s o n t d a n s l e p r e m i e r g r o u p e , l e s t e m p s c o m p o s é s ( a u x i l i a i r e s e t p a r t i c i p e s ) e t l e s s u b j o n ct i f s s o n t d a n s l e s e c o n d . L ' a n a l y s e f a c t o r i e l l e q u i s u i t ( f i g u r e V I I ) e s t t r è s c l a i r e m a i s e l l e n e f a i t g u è r e q u ' i l l u s t r e r e t s yn t h é t i s e r l e s r é s u l t a t s q u e n o u s a v i o n s p r é c é d e m m e n t a c q u i s . C e l l e d e l a f i g u r e 8 q u i p o r t e s u r l e s f o r m e s d e s v e r b e s ê t r e e t a v o i r e s t p e u t - ê t r e m o i n s a t t e n d u e . I l s ' a g i t i c i d e f o r m e s i n d i v i d u e l l e s q u i n ' o n t é t é s o u m i s e s à a u c u n r e g r o u p e m e n t et qui ont gardé t out es l eurs caract éri st i ques : non s eul em ent 1 ' ap p a r t e n a n c e à 1 ' u n o u à l ' a u t r e a u x i l i a i r e , m a i s a u s s i l e m o d e , l e t e m p s , l a p e r s o n n e , l e n o m b r e . O r o n p e u t s e d e m a n d e r l a q u e l l e d e c e s c a r a c t é r i s t i q u e s e s t l a p l u s d i s c r i m i n a n t e e t a l e p l u s g r a n d p o u v o i r s é p ar a t eu r d ans l 'a n a l ys e c o n t ra st i ve d e s t ex t e s .

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Il a p p a r a î t t o u t d ' a b o r d q u e l e l e m m e n e j o u e i c i a u c u n r ô l e . Les for m es corres pondant es de êt re et avoi r s 'at t i rent pl us qu'el l es n e s e r e p o u s s e n t e t o n l e s v o i t f a i b l e d i s t a n c e l ' u n e d e l ' a u t r e - et nous a vons m at éri al i s é ces cou pl es pa r un fl éch a ge. Le s cou ples habitent toujours ensemble, à tout le moins dans le même quart i er, c ' es t - à -di r e d ans l e m ê m e qu ad rant du grap hi que . Il es t v r ai que la charge sémantique de ces deux auxiliaires est très atténuée, même si certaines philosophies ont cru pouvoir se bâtir sur 1' opposi tion de l'être et de 1' avoir.

Ce qui l 'emport e dans l ' anal ys e n'est pas davant age 1' opposi t i o n d u n o m b r e : e u s s e n t v o i s i n e a v e c e û t e t f u s s e n t a v e c f û t , e t d' aut re part l es form es avez et avons - qui part agent l e m êm e nom b r e ( 2 2 ) - s e t r o u v e n t d i a m é t r a l e m e n t o p p o s é e s . E n r é a l i t é , a u m oi ns chez P roust , 1 ' op posi t i o n du nom br e n 'es t pas né gl i gé abl e m ai s el l e n'i nt ervi ent que dans l e t roi s i èm e fact eur, l equel n' appa r a î t p a s s u r l e p l a n d u g r a p h i q u e 8 . O n v o i t

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a l o r s l e p l u r i e l - et notamment les formes fussent, avaient, étaient, auraient, seraient, eussent - s'opposer au singulier et les réactions collectives - exprim ées s ur l a pl age de Bal bec, dans l e s al on des Guerm ant es ou dans l e P ari s en gu er re - fai re pen d ant a ux préo cc upat i ons i ndi vi du el l es q u i s e d o n n e n t l i b r e c o u r s d a n s l a P r i s o n n i è r e e t A l b e r t i n e d i s p a rue (23) .

Les ques t i ons de pers onne s embl ent avoi r pl us d' i m port ance et l e gr ap h i q u e 8 n e m ê l e p as l e s cl a n s qui s e f o r m en t a ut ou r d e l a t roi si èm e pe rson ne et des deux prem i èr es . L'am bi gu ï t é des f orm es n e n o u s a p a s p e r m i s d e s é p a r e r l a p r e m i è r e d e l a d e u x i è m e p e r s o n n e d a n s l e c a s d e s e r a i s , a u r a i s , a v a i s , é t a i s , e u s , f u s . M a i s en

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réalité les deux premières personnes s'appellent 1' une 1' autre comme nous l'avons remarqué dans notre étude des genres littéraires, où l e Monol ogue et le Di al ogue font t oujours caus e comm une cont re l e récit ( 24) . Quoi qu'i l en s oit , ambi guës ou non, l es form es qui apparti ennent aux deux premi ères pers onnes prennent pos ition dans l e quad rant i nf éri eur d roi t du gra phi qu e. E n pl us d es f o rm e s déj à c i t é e s o n t r o u v e i c i s o m m e s , a v o n s , é t i o n s , a v i o n s d a n s l a s p h è r e d' influence des J eunes filles en fleur et de la Prisonnière. A 1 ' op posé, à l 'ex t rêm e gau che du grap hi que rè gne l a t roi s i èm e pe rson ne q u i s 'i m po s e d ans S w a nn . P ou r c om pr e n d r e qu e l e s e co n d f a ct e ur de l 'anal ys e corres pond bi en à l 'oppos it i on des pers onnes, i l n'es t que de comparer l es coupl es avai t ét ait et avai s -ét ai s , aurait -s erait et a u r a i s - s e r a i s , e u t - f u t e t e u s - f u s . A c h a q u e f o i s l a t e n s i o n s e m a r q u e s u r l e g r a p h i q u e p a r 1 ' o p p o s i t i o n d e l a g a u c h e e t d e l a droite.

M a i s i l y a d e s p e r t u r b a t i o n s p a r c e q u e l e s p e r s o n n e s n e f o n t pas la loi suprême et qu'elles doivent céder le pas à un principe s u p é r i e u r q u i e s t c e l u i d e s t e m p s e t d e s m o d e s . A i n s i l e s f o r m e s a i , s u i s , a v e z o n t é t é e x i l é e s e n h a u t d u g r a p h i q u e , t r è s l o i n d e la zone de regroupement des deux premières personnes. C'est leur appart enance au prés ent de l 'i ndi cat i f qui l eur a im pos é cett e pl ace, à côté des formes de la 3ème personne qui relèvent du présent (ou d u f u t u r ) : e s t , a , s e r a , a u r a , o n t , s o n t , a i t , s o i t . T o u t l e q u a drant supérieur droit est ainsi monopolisé par le présent alors que le pas sé et parti culi èrem ent l 'i mparfait s 'install ent dans l a m oiti é i nféri eure. C et t e opposi ti on verti cale d u graphi que corres pond au premi er fact eur et reflèt e la suprématie du temps dans l a différen ciation st ylistique des formes verbales. On se gardera de transposer cette dernière conclusion à d'autres textes, d'autres auteurs, ou d'autres langues. II serait probablement désastreux de chercher en anglais quelque correspondance entre le temps qui passe et le "temps" de la conjugaison, puisque le vocabulaire y distingue les deux notions. Chez Proust la polysémie du temps favorise une vision où l'obsession du temps, du passé, de la mort et de cette mort plus cruelle encore qu'est l'oubli, s'inscrit et se révèle dans le moyen grammatical des temps verbaux. Est-ce donc le même temps? Proust aurait sans doute répondu oui. La vision pour lui est globale "comme la couleur pour un peintre", et elle enveloppe tout à la fois forme et contenu. En même temps (25).

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NOTES

(1) Longtemps revient aussi deux fois dans la dernière phrase - qui est trop connue et trop longue pour être reproduite ici.

(2) On notera l'effet rythmique obtenu par l'interjection hélas qui permet de mettre en relief le dernier mot. Cet effet est analogue, quoique moins appuyé, à celui que produit la longue incidente qui précède le dernier mot du Temps retrouvé. Notons dans les deux cas, comme- aussi dans la clausule finale des Jeunes Filles, l'analogie de l'espace et du temps ou plus exactement la spatialisation métaphorique du temps.

(3) L'excédent est encore plus net si la comparaison est faite non avec l'ensemble du corpus, de 1789 à nos jours, mais plus précisément avec l'époque et le genre auxquels Proust se rattache (écart réduit de +8,26).

(4) En voici quelques exemples puisés chez J. Milly: "On constate que le mot réalité et ses parents réel, réellement, sont employés chez lui d'une façon exceptionnellement fréquente." (Proust et le style, Paris: Minard, 1970), p. 32. C'est un thème commun à cous les éditeurs de Proust de déplorer la rareté de la ponctuation." (ibid., p. 132). Ou encore citant Proust qui analyse les adverbes de Flaubert: "Il n'est pas rare qu'il 'Flaubert' leur fasse terminer non seulement une phrase, une période mais un livre." (ibid., p. 129). Proust lui-même incorpore la statistique à ses jugements et dans la même critique de Flaubert on relève les expressions presque, jamais, souvent, inattendu, tous. Et dans la Recherche, parlant des disciples de Bergotte il relève chez eux l'emploi des mêmes adverbes, des mêmes prépositions qu'il répétait sans cesse (I, 555).

(5) En revanche la mobilisation créatrice de ces données fait défaut à la machine - qui n'a pas encore signé de pastiche acceptable.

(6) Voir notre étude de Chateaubriand dans les Annales de la Faculté des Lettres de Nice, 38 (1979), P. 93.

(7) On aurait pu associer au thème du temps celui de la mort dont "la pensée revient souvent dans les dernières pages." Cette remarque de Bardèche (Marcel Proust romancier, Paris: Les Sept Couleurs, 1971, p. 350) est effectivement confirmée par les chiffres.

Total Swann Fleur Guerm. Sodome Prisonn. Fugitive Retrouvé

(8) Dans le doublet quand-lorsque Proust choisit systématiquement le premier élément, pour des raisons de simplicité stylistique.

(9) "Il me semblait que l'être humain pouvait subir des métamorphoses aussi complètes que celles de certains insectes." (Le temps retrouvé, III, pp. 922-23).

(10) Sur Proust et Flaubert voir René de Chantal, Marcel Proust, critique littéraire (Montréal, Presses de l'Univ.: 1967, pp. 354-66 et 510-15.

(11) Il existe encore un autre temps, celui de l'histoire et le mot histoire est lui-même déficitaire (z = -9). Proust s'y intéresse assez peu dans la Recherche, lui-même si l'on y trouve l'écho prolongé de l'affaire Dreyfus ou le bouleversement de la guerre 1914-1918. Contrairement aux mémorialistes comme Chateaubriand ou aux romanciers comme Stendhal ou Balzac ou même Flaubert, Proust utilise rarement les dates. On ne les compte que par dizaines dans la Recherche quand on les compte par milliers dans

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les Mémoires d'Outre-Tombe (nous en avons relevé 1542) ou la Comédie Humaine. En voici le relevé exhaustif :

Visiblement Proust s'en tient aux événements marquants de l'histoire nationale et les dates qui ont plus d'une occurrence désignent une révolution, une grande guerre ou un changement de régime (1789, 1815, 1830, 1870, 1914). Il est vrai que Proust, tout en insistant sur la vérité de ses découvertes, ne prétend pas les avoir trouvées dans l'histoire et l'actualité. Bien au contraire la Recherche, dit-il, est un "livre où il n'y a pas un seul fait qui ne soit fictif, pas un seul personnage à 'clefs', où tout a été inventé par moi selon les besoins de ma démonstration" (III, p. 846).

(12) Chroniques, p. 197.

(13) Chroniques, p. 199.

(14) Chroniques, p. 198.

(15) Chroniques, p. 194.

(16) Sésame et les Lys, préface, p. 24.

(17) La Recherche, I, p. 43.

(18) étiez, 52, fûmes, 19, furent, 99, fusse, 80, fusses, 1, fussiez, 1, fussions, 9, serai, 57, seras, 11, serez, 28, serions, 21, serons, 20, seront, 44, soient, 78, sois, 24, soyez, 31, soyons, 15.

(19) L'étude des 19 participes passés les plus fréquents montre une progression chronologique que ratifie le coefficient de corrélation: r = 0,65 pour 23 paires d'observation soit une probabilité inférieure à 0,001. Il s'agit des formes aimé, allé, arrivé, connu, connue, cru, demandé, dû, donné, faite, faites, paru, parlé, passé, pensé, resté,trouvé, venu, voulu, qui ont au total 4398 occurrences.

(20) Ce découpage est malheureusement assez arbitraire: il ne correspond nullement aux indications de Proust mais résulte de contraintes techniques dans l'enregistrement initial du texte en machine.

(21) L'étude des subordonnants souligne cette évolution où l'on voit Proust renforcer les traits originaux de son style, dont les plus évidents sont la surabondance des subordonnants et la complexité de la phrase.

(22) Il est vrai que le vouvoiement peut faire de avez un singulier.

(23) Camus prétend avoir bâti la structure de La Peste sur l'opposition des mouvements de foule, dans la partie centrale du roman, et des échappées individuelles, au début et à la fin. Il serait intéressant de vérifier par les chiffres l'existence d'une telle structure.

(24) Etienne Brunet, Le vocabulaire français de 1789 à nos jours, 3 vol. (Genève: Slatkine, 1981).

(25) Pour une étude plus complète du style de Proust tel qu'on peut l'appréhender par les méthodes quantitatives, nous renvoyons le lecteur à notre ouvrage: Le vocabulaire

(19)

de Proust suivi de l'Index complet et synoptique de la Recherche du temps perdu, 3 vol. (Genève: Slatkine,

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