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Avaliaçao das propriedades de contraçao raidal e tangencial da maderia de Eucalyptus

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Academic year: 2021

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NGENTIAL

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1. INTRODUÇÃO

A madeira é um material orgânico muito heterogêneo, considerando-se as características anatômicas e químicas e as propriedades físicas e mecânicas. Essa heterogeneidade está relacionada com as variações nos sentidos radial, longitudinal e tangencial que a madeira normalmente apresenta. A variação das propriedades da madeira ocorre sob diversos níveis. Ocorre entre espécies, entre indivíduos de mesma espécie, entre indivíduos de mesmo clone e até dentro do mesmo fuste. Dentro de um fuste, a variação radial e longitudinal das propriedades da madeira são as principais fontes de variação.

A qualidade da madeira pode ser definida como um conjunto de características que indica sua adequação para um determinado uso final e a sua capacidade para preencher os requisitos necessários à fabricação de um determinado produto (MORA et al., 1983).

Um dos atributos de qualidade mais utilizado nos vários setores da produção industrial madeireira é a densidade básica, sendo considerada o principal índice de qualidade que indica o uso final da madeira (SHIMOYAMA, 1990). A densidade básica é uma das propriedades físicas mais importantes por se relacionar diretamente com outras propriedades da madeira, inclusive às contrações.

A retratibilidade, outra característica da madeira comumente utilizada como índice de qualidade, é uma propriedade de grande importância principalmente para se avaliar o potencial de utilização para a indústria madereira. A retratibilidade geralmente está associada a empenamentos e rachaduras nas peças serradas e é considerada um dos principais problemas relacionados com a produção de madeira serrada dos Eucalyptus.

A retratibilidade é a movimentação da madeira (inchamento ou contração) pelo ganho ou perda de água abaixo do ponto de saturação das fibras (PSF). A retração tangencial é maior que a radial, enquanto que a retração longitudinal é praticamente desprezível. A relação entre as contrações tangencial e radial é chamada de coeficiente de anisotropia. Este índice é importante na avaliação das contrações. De uma maneira geral, quanto mais baixa essa razão, isto é, quanto mais próximo de um, melhor é o comportamento da madeira na sua utilização na forma sólida, menores são as tensões geradas durante a secagem e, consequentemente, menor tendência ao empenamento e fendilhamento da madeira.

As contrações volumétrica, radial e tangencial em Eucalyptus estão correlacionadas com a densidade básica. De modo geral, maiores contrações são observadas na tora da base das árvores (LIMA, 1996).

Em razão da diferença na adaptação dos clones aos diferentes ambientes, há necessidade de estudos específicos para avaliar suas características para determinada região e uso específico.

Desta forma, o objetivo do estudo foi avaliar as contrações radiais e tangenciais na madeira de Eucalyptus, bem como sua densidade básica.

2. MATERIAL E MÉTODOS

Foram utilizadas 42 árvores do clone comercial GG100 (híbrido do Eucalyptus urophylla S.T. Blake), aos 6 anos de idade, provenientes de área de reflorestamento de propriedade da GERDAU S.A., localizada no município de Santo Antônio do Amparo, Minas Gerais - Brasil (20°56'48'' S e 44°55'09'' O), altitude média de 1000 m, temperatura média anual de 19,9 ºC e precipitação média anual de 1418 mm). De cada árvore, foram retiradas toras com cerca de 1 m de comprimento, partindo da base da árvore, que posteriormente foram desdobradas em pranchas centrais de 100 mm de espessura e 40 cm de comprimento. A partir de pranchas centrais foram confeccionados corpos-de-prova considerando as posições radiais como externa e interna, nas dimensões nominais de 30 x 30 x 10 mm. Um total de 72 corpos de prova de madeira foram produzidos a partir de 42 pranchas centrais. Foram avaliadas a densidade básica e as contrações radiais e tangenciais.

Os corpos-de-prova considerando as posições radiais como externa e interna, nas dimensões nominais de 30 x 30 x 10 mm, foram utilizadas para o estudo da densidade básica e contração da madeira.

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2.1 Den A de (ABNT, Os c digital c corpos-peso co A de seu volu Figu saturad 2.2. Ret Para nas dire (massa A me mediçõe Compar previam O co contraçã qualifica A C nsidade bás ensidade b 2003). corpos-de-p com precisã de-prova fo onstante, se ensidade bá ume comple ra 1 A – Cor dos, C – Obt tratibilidad a a determi eções radia absolutame etodologia es das dim rateur digit mente determ oeficiente d ão radial, f ar a madeira sica básica da á prova foram ão de 0,00 oram coloca endo então, ásica foi de etamente sa rpos de prov tenção do vo de da made nação das ais e tange ente seca). adotada no mensões ta tal, com p minados e m e anisotrop foi também a quanto ao D árvore foi o m imersos e 01 g foi util ados em es novamente eterminada aturado. va à umidad olume satur m eira contrações enciais dos o ensaio s angenciais recisão de marcados. pia definido m calculado os problema obtida conf em água pa lizada para stufa de circ e pesados. pela relaçã de teórica d rado, D – Co massa seca s radiais e s corpos-de eguiu a no e radiais f e 0,001mm o como a re . Esse coe as originário B forme desc ara a comp a tomada d culação de ão entre a e equilíbrio orpos de pro a. tangenciai e-prova sat orma ASTM foram reali , diretamen elação entr eficiente é os da secag E crito pela n pleta satura de massa. ar a 103 ± massa sec (12%), B – C ova na estuf s, realizara turados e M D143-94 zadas com nte nas am re a contraç utilizado co gem. norma NBR ação. Uma Posteriorme ± 2 ºC até a ca da amos Corpos de p fa, E – Obte am-se as m a 0% de u (ASTM, 19 m um equip mostras em ção tangen om a finalid R 11941 balança ente, os atingirem stra pelo prova enção da medições umidade 997). As pamento m locais ncial e a dade de

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Tabela 2 Teste de médias para as variáveis densidade básica, contrações radiais e tangenciais e para o coeficiente de anisotropia em Eucalyptus spp.

Posição radial Contração radial (%) Contração tangencial (%) Coeficiente anisotropia Densidade básica (kg.m-³) Interior 4,97 a 7,95 a 1,70 a 411 a Exterior 6,23 b 10,57 b 1,72 a 448 b

*Valores seguidos de mesma letra na vertical não diferem entre si significativamente pelo teste de comparação múltipla Scott-Knott a 5% de probabilidade.

Observa-se no teste de comparação múltipla que para o coeficiente de anisotropia não ocorreu diferença significativa entre as médias. Para as demais variáveis analisadas, os valores estatitisticamente superiores foram encontrados nos corpos de prova retirados na posição radial exterior.

Quanto ao coeficiente de anisotropia, DURLO E MARCHIORI (1992) apresentaram o seguinte critério de classificação da madeira: 1,2-1,5 – considerado excelente; 1,5-2,0 - normal; e acima de 2,0 - como ruim. De acordo com as classes mencionadas pelos autores anteriormente citados, a madeira de E. urophylla (1,7) poderá ser considerada com comportamento normal quanto à sua estabilidade dimensional.

Neste estudo, o valor médio de densidade básica da madeira do clone GG100 (híbrido do Eucalyptus urophylla) aos 6 anos de idade foi de 430 kg m-³, considerando as duas posições radiais conjuntamente (Tabela 1). Esse valor médio é inferior ao encontrado por SANTANA et al. (2012) em E. grandis e E. urophylla aos 74 meses de idade coletados no mesmo local do presente trabalho, que foi de 450 kg.m-³ QUEIROZ et al. (2004) encontraram um valor médio de 447 kg m-3 em E. urophylla na idade de 6 anos. Árvores de

Eucalyptus urophylla com 10,5 anos de idade, em Uberaba, Minas Gerais, exibiram valores

de densidade básica da madeira de 554 kg m-³ (PEREIRA et al., 2000). OLIVEIRA et al. (2005), ao determinarem a densidade básica da madeira de E. urophylla com idade aproximada de 16 anos, plantada em Anhembi, São Paulo, encontraram valor médio semelhante ao encontrado por PEREIRA et al. (2000), 540 kg m-³. Esses resultados revelam claramente a variabilidade nos valores de densidade entre as árvores da mesma espécie, em diferentes idades e sítios.

Na Figura 3 é mostrado o comportamento da densidade básica das amostras quanto às diferentes posições radiais.

Figura 3 Comportamento da densidade básica das amostras quanto à posição radial. Os valores de densidade básica obtidos foram, para os corpos de prova na posição radial mais externa, 448 kg m-3 e 411 kg m-3 para a posição radial mais interna. Esta diferença representa um aumento de 8% do valor da densidade básica da madeira central do tronco

0 100 200 300 400 500 600 Densidade básica (kg.m-3)

Densidade básica

Interior Exterior

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para a madeira externa. LIMA et al. (2000) verificaram que a densidade da madeira de 26 clones de Eucalyptus aos oito anos de idade aumentou 24% no sentido medula-casca.

As Figuras 4 e 5 apresentam o comportamento da contração radial e tangencial das amostras quanto à posição radial do fuste.

Figura 4 Comportamento da contração radial das amostras quanto à posição radial do fuste.

Figura 5 Comportamento da contração tangencial das amostras quanto à posição radial do fuste.

Observa-se nas Figuras 4 e 5 a superioridade dos valores de retratibilidade das amostras do exterior (pontos vermelhos) sobre as amostras do interior (pontos azuis) para as contrações radial e tangencial. Como média, a radial foi de 5,6% e a tangencial de 9,3%. Houve tendência de aumento no sentido medula-casca da contração radial, de 4,9% para 6,2% e da contração tangencial, de 8,0% para 10,6%.

CRUZ et al. (2003) avaliaram propriedades físicas e mecânicas da madeira de sete clones híbridos de Eucalyptus, com 5,5 e 10,5 anos, considerando as variações dentro da árvore (radiais e longitudinais). Os autores obtiveram valores de contrações radiais e tangenciais de 4,9% e 8,9%, respectivamente, para todas as posições conjuntamente, e coeficiente de anisotropia de 1,8. Ao analisar separadamente as posições radiais exterior e interior, encontra-se valores de contrações radial e tangencial de 3,9% e 9,7% para o interior da árvore, e 5,1% e 8,4% para o exterior, respectivamente. Para a densidade básica, considerando todos os clones conjuntamente, foi encontrado o valor de 460 kg m-³ para as

0,0 2,0 4,0 6,0 8,0 10,0 Contração Radial (% )

Contração Radial

Interior Exterior 0,0 2,0 4,0 6,0 8,0 10,0 12,0 14,0 Contração tangencial (% )

Contração Tangencial

Interior Exterior

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amostras mais próximas da medula das árvores e 535 kg.m-³ para as mais próximas da casca.

As Figuras 6 e 7 apresentam as relações funcionais entre a densidade básica e as contrações radial e tangencial da madeira.

 

Figura 6 Relação funcional entre a densidade básica e a contração radial da madeira.

 

 

Figura 7 Relação funcional entre a densidade básica e a contração tangencial da

madeira.

Não houve relação direta entre a densidade básica e as contrações radial e tangencial. Entre a densidade básica e a contração radial o R2 foi de 0,12 (Figura 6); já entre a densidade básica e a contração tangencial o R2 foi de 0,39 (Figura 7).

Existe controvérsias quanto às possíveis correlações existentes entre a retratibilidade e a densidade da madeira. LOPES et al. (2011) também encontraram baixas correlações entre as contrações radial (0,37) e tangencial (0,61) e a massa específica básica da madeira de Eucalyptus grandis. De acordo com TRUGILHO et al. (2002) a densidade básica e a variação dimensional da madeira apresentam correlação positiva. GONÇALVES et al. (2010) avaliaram a correlação linear entre algumas propriedades físicas e mecânicas e as características dendrométricas avaliadas do híbrido clonal de Eucalyptus urophylla x

Eucalyptus grandis a partir de coeficientes de Pearson. Os autores encontraram uma forte

correlação negativa entre a densidade básica com o fator anisotrópico (-0,83) e uma forte DB = 9,8 CR + 375,15 R² = 0,12 200 300 400 500 600 2,0 4,0 6,0 8,0 10,0 Densidade básica (kg m-3) Contração radial (%)

Densidade básica x Contração radial

DB = 13,73 CT + 302,2 R² = 0,39 200 300 400 500 600 4,0 6,0 8,0 10,0 12,0 14,0 Densidade básica (kg m-3) Contração tangencial (%)

Densidade básica x Contração

tangencial

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correlação positiva com as contrações nas direções tangencial (0,80) e radial (0,92), bem assim com a volumétrica (0,93).

4. CONCLUSÕES

Com base nos resultados apresentados, conclui-se que:

- A madeira do clone em estudo possui valores de retratibilidade considerados normais e valor de coeficiente anisotrópico satisfatório;

- As amostras apresentaram valores menores de retratibilidade e de densidade básica na região próxima da medula.

5. AGRADECIMENTOS

Os autores agradecem ao CIRAD/AIRD e à UFLA pelo apoio técnico, científico, físico e financeiro e à GERDAU S.A. pela doação do material biológico.

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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7. NOTA DE RESPONSABILIDADE

Os autores Maíra Reis de Assis, Daniel Guibal, Paulo Fernando Trugilho, Loïc Brancheriau e Alfredo Napoli são os únicos responsáveis pelo que está contido neste trabalho.

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