• Aucun résultat trouvé

HOUILLE BLANCHE ET LIGNITES : LES FORCES HYDRAULIQUES DU VIVARAIS ET LEUR UTILISATION INDUSTRIELLE

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2022

Partager "HOUILLE BLANCHE ET LIGNITES : LES FORCES HYDRAULIQUES DU VIVARAIS ET LEUR UTILISATION INDUSTRIELLE"

Copied!
4
0
0

Texte intégral

(1)

L A H O U I L L E B L A N C H E

*

* *•

S u r les q u a t r e m i l l i o n s d e k i l o w a t t s e n p u i s s a n c e d a n s le B a s s i n d u R h ô n e , q u i n z e c e n t m i l l e s e r o n t t o t a l e m e n t e m p l o y é s a v a n t u n e d é c a d e d ' a n s ; c i n q c e n t m i l l e t r o u v e - r o n t e n s u i t e l e u r u t i l i s a t i o n t a n t d a n s l ' é l e c t r i f i c a t i o n des voies ferrées a u trafic c o n s i d é r a b l e m e n t a c c r u , q u e d a n s des d i s t r i b u t i o n s l o i n t a i n e s d ' é n e r g i e à m u l t i p l e s u s a g e s ; m a i s le r e s t e a t t e n d r a l ' a m é n a g e m e n t d u R h ô n e . C o n s i d é - r o n s q u ' à l ' e m p l o i d e u n k i l o w a t t - a n c o r r e s p o n d u n m o u - v e m e n t d e m a r c h a n d i s e s d e q u a t r e t o n n e s e n m o y e n n e . Quels q u e s o i e n t les d é p l a c e m e n t s t r a n s i t o i r e s d e s m a t i è - res p r e m i è r e s et d e s p r o d u i t s f a b r i q u é s e n t r e l e u r l i e u d e p r o v e n a n c e et l ' o r i g i n e des t r a n s m i s s i o n s d ' é n e r g i e , c'est au m o i n s six m i l l i o n s d e t o n n e s a n n u e l l e s a u x q u e l l e s il faut o u v r i r \m c h e m i n d e la M e r à L y o n d ' o ù elles se r é p a r - t i r o n t p a r d ' a u t r e s v o i e s r a y o n n a n t e s d a n s les p a y ^ d e l'Ouest, d u N o r d et d e l ' E s t .

Nos l e c t e u r s c o m p r e n d r o n t d o n c l ' u t i l i t é d e l e u r r é p o n s e à n o t r e i n v i t a t i o n d e n o u s t r a n s m e t t r e l e u r s o b s e r v a t i o n s qui c o n s t i t u e r o n t c e t t e d o c u m e n t a t i o n si p r o f i t a b l e à la p r o s - périté i n d u s t r i e l l e d u p a y s .

P o u r l e u r p r o u v e r q u e les c o n c e p t i o n s q u i p r é c è d e n t n e sont p a s des p r o j e t s d e c o n s t r u c t i o n s u r les s a b l e s m o u - vants d u d é s e r t d e l ' U t o p i e , n o t r e p r o g r a m m e c o m p o r t e de les i n d u i r e e n d e u x c e r t i t u d e s - p a r l ' e x p o s é , d a n s ces colonnes, d e r é a l i s a t i o n s p a t e n t e s .

Nous d é c r i r o n s ces forces h y d r a u l i q u e s d e c e n t a i n e s d e mille c h e v a u x s u r les g r a n d s fleuves d e l ' A m é r i q u e d u Nord, p a r e x e m p l e : U s i n e s des « T r o i s R i v i è r e s » ; d'East.

Canada C r e e k ; d e S h a w i n i g a n F a l l s ; d e s i n s t a l l a t i o n s d e l ' À n a c o n d a , d e G r e a t t F a l l s , et d e p l u s i e u r s a u t r e s d e m ê m e colossale i m p o r t a n c e , o ù d e s t u r h i n e s à basse chute a c t i o n - nent des g é n é r a t r i c e s é l e c t r i q u e s d e i 5 . o o o k i l o w a t t s , a v e c des d é b i t s v i s - à - v i s d e s q u e l s c e u x d u R h ô n e n e r e p r é s e n t e - raient q u e l ' a p p o i n t d ' u n m o d e s t e a f f l u e n t .

Nous m o n t r e r o n s , • d ' a u t r e p a r t , a v e c q u e l q u e s d é t a i l s e t une d o c u m e n t a t i o n s û r e , les g r a n d e s i n d u s t r i e s m é t a l l u r g i - ques et c h i m i q u e s o ù n o t r e h o u i l l e b l a n c h e p e u t s ' e m - ployer e n c o o r d i n a t i o n o p t i m a a v e c n o t r e h o u i l l e n o i r e . E t nous s o m m e s c o n v a i n c u q u e cela d o n n e r a ces d e u x c e r t i - tudes : l ' A m é n a g e m e n t d u R h ô n e e n v o i e n a v i g a b l e et s o u r c e d'énergie est p o s s i b l e e t les d é b o u c h é s s o n t c e r t a i n s .

Il i m p o r t e d o n c d e m e t t r e fin a u x t e r g i v e r s a t i o n s stériles et d ' a b o r d e r . r é s o l u m e n t u n P r o g r a m m e .

L A B O R I M P R O B U S O M N I A V I N C I T ! . .

Nous n e s o m m e s p o i n t s a n s savoir- q u e les s o l u t i o n s p r o - posées d u p r o b l è m e d e la t r a n s f o r m a t i o n d u l i t d u R h ô n e , entre L y o n e t la M e r , e n v o i e n a v i g a b l e à g r o s t r a f i c , n ' o n t encore a b o u t i à a u c u n e f o r m u l e e n t i è r e m e n t satisfaisante.- L e s . g r a v i e r s , l e s d é f o r m a t i o n s n a t u r e l l e s d u Ht, les c r u e s , les p e r t u r b a t i o n s a u r é g i m e d ' é c o u l e m e n t q u e c a u s e r o n t d e s ouvrages établis d a n s s o n c o u r s et d ' a u t r e s i m p e d i m e n t a sont ;— d ' a p r è s les techniciens du Rhône, c ' e s t - à - d i r e d e savants i n g é n i e u r s d o n t la c a r r i è r e f u t c o n s a c r é e à l ' a m é l i o - ration d e sa n a v i g a b i l i t é — des Inconnues i n d é t e r m i n a b l e s rendant t o u t e s o l u t i o n i n c e r t a i n e .

.Le R a p p o r t r é d i g é , e n 1 9 0 1 , p a r M. B A R L A T Î E R D E M A S ,

alors I n s p e c t e u r "-général d e s P o n t s e t C h a u s s é e s , a u n o m de la « C o m m i s s i o n i n t e r m i n i s t é r i e l l e d e l ' A m é n a g e m e n t du R h ô n e », c o m p o r t e à c e t é g a r d u n e n s e i g n e m e n t r e m p l i ie- p r u d e n t s c o n s e i l s , m o n t r a n t le d a n g e r d e c e r t a i n e s s o l u -

t i o n s p r o p o s é e s s a n s la c o n n a i s s a n c e des c o n d i t i o n s d u p r o - b l è m e . — T o u t e f o i s , la Q u e s t i o n des F o r c e s h y d r a u l i q u e s é t a n t v e n u e r e n f o r c e r celle d e la N a v i g a t i o n , d e s p r o g r a m - m e s n o u v e a u x o n t été (dix a n s p l u s t a r d , e n 1 9 1 1 ) e n v i s a g é s s o u s u n a s p e c t m o i n s s o m b r e p a r le J u r y d u C o n c o u r s d e s C h a m b r e s d e c o m m e r c e d u S u d - E s t , p r é s i d é p a r M . B A K L A - T I E R D E M A S . D a n s les c o n c l u s i o n s de s o n R a p p o r t , p a r l a n t d u p r o g r a m m e é t u d i é p o u r r é s o u d r e , e n q u e l q u e s o r t e , la péréquation des conditions de navigabilité du fleuve s u r t o u t le p a r c o u r s d e L y o n à Arles, il a é c r i t :

(( C o m p o s é d ' é l é m e n t s e m p r u n t é s à des p r o j e t s d i v e r s d o n t a u c u n n e s a u r a i t a s s u r é m e n t ê t r e e x é c u t é tel q u e l , le P r o g r a m m e e s q u i s s é ci-dessus e s t a v a n t t o u t u n Programme, d'Etudes : é t u d e s s u r la c o n s i s t a n c e m ê m e des t r a v a u x à e x é c u t e r , l e u r é v a l u a t i o n p l u s p r é c i s e , l ' o r d r e à s u i v r e d a n s l e u r e x é c u t i o n ; é t u d e s a u s s i s u r la r é p a r t i t i o n e n t r e l ' E t a t , les C o l l e c t i v i t é s e t l ' I n d u s t r i e p r i v é e , en v u e d u groupement de tous les efforts en une collaboration féconde ; t o u t e s é t u - des n é c e s s a i r e m e n t l o n g u e s , q u ' i l i m p o r t e d'entreprendre et de poursuivre sans retard ».

Les difficultés à v a i n c r e s o n t i n c o m m e n s u r a b l e s : soit !...

La ténacité t e u t o n n e est v e n u à b o u t d e l a b e u r s d e c e t t e e n v e r g u r e ; le Génie f r a n ç a i s a u r a i t v é c u s'il n e t r i o m p h a i t p a s d e tels o b s t a c l e s ; m a i s les é v é n e m e n t s d e la g u e r r e n e r é v è l e n t - i l s p a s la p u i s s a n c e d e sa v i t a l i t é ?

S o n g e z d o n c q u ' i l y a m o i n s d e v i n g t a n s , l ' o n a t t r i b u a i t u n e i n n o c e n t e folie à c e u x — d o n t j ' é t a i s — q u i p o u r s u i - v a i e n t , s a n s le m o i n d r e d o u t e , la s o l u t i o n d u P r o b l è m e de*

l ' A é r o p l a n e .

R e f o u l o n s ce fatal scepticisme, e n la force d u P r o g r è s ; f a i s o n s v i o l e n c e a u x difficultés a v e c la c o n f i a n c e q u e d o n n e la m a x i m e m i s e e n t ê t e d e ces c o n c l u s i o n s . B e a u c o u p , pairnii les p l u s i n t r é p i d e s t r a v a i l l e u r s , s u c c o m b e r o n t s a n s d o u t e à la p e i n e , m a i s il y a assez d e c o u r a g e u x F r a n ç a i s p o u r o b t e n i r la V i c t o i r e .

E . - F . C Ô T E .

H O U I L L E B L A N C H E E T L I G N I T E S

L E S F O R C E S H Y D R A U L I Q U E S D U V I V A R A I S E T L E U R U T I L I S A T I O N I N D U S T R I E L L E Nous signalons à l'attention d e nos lecteurs un travail sur l'utilisation des Forces hydrauliques d'une région dont on a peu parlé dans le monde de la Houille blanche, mais qui possède des ressources capables, par une intelligente exploi- tation mettant à profit tous les progrès de l'industrie, de transformer la vie économique de celte région.

Il s'agit du Yivarais, auquel faisait allusion notre direc- teur, M . C Ô T E , dans sa conférence sur VElectrométallurgiv, dans les Alpes françaises (JV° iàg novembre-décembre 1 9 1 7 ) , en parlant de l'appoint, que les réserves hydrauliques des bassins de ce-versant de la vallée du Rhône fourniraient aux industries- électriques, que l'aménagement du fleuve y va créer.

Un homme d'initiative fait, avec grande intelligence, l'in- ventaire des Porces hydrauliques du Vivarais, en les étudiant au point de vue des industries régionales auxquelles elles peuvent donner naissance, soit en s'utilisant individuelle- ment, soit en se groupant entre elles et en coordonnant leur appoint avec les disponibilités de distributions d'énergie plus importantes, créées ou en projet.

Les résultats de ' c e travail effectué "par M. Paul GOUY, à Vals-les-Bains, sont exposés dans une publication en cours,- Article published by SHF and available athttp://www.shf-lhb.orgorhttp://dx.doi.org/10.1051/lhb/1918019

(2)

- 2 3 0 L A M O U I L L E B L A N C H E

documentée par des "cartes, ayant un but de vulgarisation et d'enseignement dans le monde de l'agriculture et de l'in- dustrie régionales. Nous ne pouvons reproduire ici dans leur étendue les pages de cette publication, mais nous ferons connaître les résultats de cette initiative.

Voici dès maintenant une note de M. P . G o r \ , exposant l'état de la question.

Le département de l'Ardèche est intéressant au point de vue hydro-électrique. S "il le cède beaucoup aux Alpes par l'abondance de ses eaux, la hauteur de ses chutes, et la puissance qu'il peut fournir, il présente cette circonstance é m i n e m m e n t favorable à l'industrie d e r é u n i r a u x mêmes lieux des forces naturelles suffi-

santes,et tacites à aménager, avec une main-d'œuvre nombreuse, laborieuse et disciplinée.

Ces possibilités et opportunités ont été peu utilisées jusqu'ici.

Le département est surtout agricole - ; cependant certains de ses districts, c o m m e Annonay et sa banlieue, la côte moyenne du Rhône et les régions cie r r i v a s et d A u D c n a s , o H r c n t déjà certaines fabrications, qui pourraient être largement développées et com- plétées' p a r d'autres. On peut citer n o t a m m e n t i industrie des soies, les chaux cl ciments, la papeterie, la tannerie, la mégisserie, etc.

Ces industries emploient ensemble 18.000 chevaux environ, qui se répartissent comme suit :

i ° 8.000 H.-P. environ utilisés, simplement par roues et tur- bines hydrauliques, sans intervention de l'électricité, et action- n a n t 7 à 800 ateliers d o n t la p l u p a r t sont des moulins à blé, des ihoulinages et tissages de soie et des'scieries mécaniques, avec quelques papeteries et autres usines. Ces ateliers ont chacun u n e force peu importante,-, 10 à 12 chevaux en moyenne et \ souvent moins ;

20 2.5oo H.-P. hydro-électriques, provenant d e la rive gauche du Rhône, et distribués dans les petits centres du Rivage et de l'intérieur p a r plusieurs sociétés, dont, les principales sont la Société de la.Vallée du Rhône, qui a son siège au Teil (Ardèche), et la Société des forces motrices du Vercors, avec-son siège social à Valence (Drôme) ;

3° i.5oo H.-P. hydro-électriques tirés des torrents et rivières de l'intérieur par diverses entreprises de caractère et d'importance différents ;

7 à 800 d e ces chevaux ont été aménagés par 17 sociétés ou particuliers qui o n t capté et distribuent des forces provenant de l'Ardèche et-de ses-affluents, du Doux, de l'Eyrieux, de la Loire et 'dë l'Allier supérieurs.

7 à 800 autres H.-P. sont produits p a r u n e trentaine de p e t i t e s

installations ayant pour b u t principal l'éclairage électrique des localités, et par 5o à 60 usines hydrauliques, moulinages de soie surtout, qui profitent de leurs excédants d'hiver pour s'éclairer, en cédant parfois des lampes aux habitations voisines.

4° Enfin,- des machines actionnées par la houille, le gaz ou le pétrole d o n n e n t à peu près 6 à 7-000 chevaux dans le départe- ment, s o i t ' d a n s les districts dépourvus de forces hydrauliques, soit dans l'intérieur sur les points où l e s eaux sont déficitaires en été, et où les usines réclament d e ce chef u n supplément tem- poraire d'énergie motrice.

•**

Les disponibilités hydrauliques du -pays dépassentrde beaucoup les utilisations déjà effectuées. Comme o n l'a pu voir par la sta- tistique sommaire ci-dessus*""'les industries ardéchoises emploient à peine actuellement io.ooo HP hydrauliques ou hydro-électri- ques, captés d a n s le d é p a r t e m e n t arec a.5oo HP hydro-électri- ques, amenés du Daupbiné. Or, on ne saurait estimer à moins de 4.0 ou 45.ooo' chevaux possibles l'énergie globale des torrents, ruisseaux et rivières d u Vivarais p e n d a n t les deux ou trois mois d'étiage, de fin j u i n à septembre, -et cette somme se trouve plus que doublée, presque triplée p e n d a n t 9 à 10 mois de T a n n é e , automne, hiver et p r i n t e m p s ; elle est alors de 90.000 à 100.000 chevaux réalisables a u - m o i n s .

L'utilisation n'atteint donc pas le q u a r t des forces d'été, et elle ne porte que sur la neuvième ou dixième partie des forces d'année courante.

Dans cette estimation ne figure pas un élément qui peut devenir très important, l'énergie motrice et éclairante à tirer du Rhône dans son parcours entre le département de l'Ardèclie et celui de la Drôme. Cette énergie comprend au m o i n s les deux tiers de celle qui pourra être dégagée sur le fleuve moyen et inférieur, de Lyon à Arles. Si on l'évalue en bloc à 3oo.ooo HP possibles, 200.000 de ces chevaux hydrauliques seraient à répartir entre les deux départements, soit 100.000 pour le lot de chacun.

Les forces de l'intérieur du département sont d'ailleurs très iné- galement réparties selon les régions. Le tiers environ du Vivarais est dépourvu de cours d'eau utilisables industriellement, par suite de la faiblesse de ces courants, de leur extrême irrégularité, et de leur assèchement complet ou presque complet p e n d a n t u n e partie de l'année. La p l u p a r t des cantons des bords du Rhône sont, dans ce cas, ainsi que la zone calcaire limitrophe du Gard.

La région des collines granitiques ne d o n n e naissance, d'autre part, qu'à u n petit n o m b r e d e ruisseaux et rivières aménageables;

ses ressources consistent principalement dans les cours d'eau venus de la ligne de partage, Ardèche,Eyrieux et Doux. Ces riviè- res gardent, m ê m e en été, u n volume hydraulique assez considé- rable, mais les chutes sont assez faibles. On ne pourra donc y recueil'ir que le tiers environ de la puissance totale, soit i5.ooo HP d'étiage et 3o à 35.000 d'année courante.

Mais les hautes vallées de l'Ardèclie, de l'Eyrieux, du Doux et de la Cance sur le versant oriental, et celles de la Loire et de l'Allier sur le versant atlantique, présentent au contraire des chutes très importantes. La ligne d e partage, en effet, où sont les plus hautes sources, oscille entre i5oo et 1100 mètres d'altitude, et d a n s l'espace d e quelques kilomètres ces rivières descendent à l'altitude de 800 m . sur le versant Ouest, de 3oo à 4oo sur le versant du Rhône. On pourrait donc aisément y capter So.ooo HP d'étiage environ, et 60 à 70.000 d'année courante, d a n s les hauts cantons d'Ànnonay, Satiilieu, St-Agrève, Lamastre, St-Martin-de- Valamas, Le Cheylard, St-Pirreville, Antraygues, Burzet, Mont- pezat, Coucouron, St-Elienne-de-Lugdarès,' Valgorgc, Joyeuse et Les Vans.

Il convient de noter que tous les cours d'eau ardéchois sont sous le régime privé, sauf la basse Ardèche et le Rhône qui appar- tiennent à l'Etat c o m m e navigables ou flottables. La presque tota- lité des forces de l'intérieur relèvent donc des propriétaires rive- rains, qu'elles soient utilisées ou n o n . Sur les 7 à 800 usines hydrauliques ou hydro-électriques du département,1 il n'y en a que /1, situées sur la basse Ardèche, qui aient été établies par autorisation publique ; toutes les autres o n t été créées par des transactions privées.

Les ressources hydrauliques du d é p a r t e m e n t et leur utilisation p a r voie électrique commencent à attirer l'attention, après avoir été longtemps ignorées, méconnues o u négligées. Pour certaines, on en est à la période des études ; pour d'autres, on est déjà entré dans la voie des achats de droits d'eau et d'emplacements, ou m ê m e on est en train d e p r é p a r e r des installations.

Ainsi sur le Doux, à quelques kilomètres en a m o n t de Tournon, la Société du Vercors achève d'aménager u n e c h u t e de 60 m . qui luï-donnera, a u moyen de quatre turbines accouplées^ u n e force variant selon les saisons d e 5oo à 4-ooo H P .

La Société de la Vallée dû Rhône a acquis' et exploite plusieurs petites forces captées s u r l'Ardèche et sur ses affluents, en addi- tion aux courants électriques qu'elle a amenés des Alpes pour l e . service local.

La Société Loire et Centre, p r e n a n t la suite d'autres entreprise*

qui lui ont cédé leurs droits, étudie actuellement u n e installation sur la Loire supérieure, avec le lac d'Issarlès, comme réservoir régulateur.

Là Société Thomson-Housion a acheté sur le Chassezac, l'affluent le plus méridional de l'Ardèche, des droits d'eau et des emplacements. On lui prête l'intention à'aménager sur cette rivière une chute considérable, et d e créer en m ê m e temps, une

(3)

- ™ '• - - - - — - — • LA H O U I L L E station de secoure à vapeur sur u n petit bassin houiller voisin, celui de v Banne, à ta liniite des départements du Gard et de

l'Ardèche.

Ces initiatives en appelleront probablement d'autres, soit de la part des capitalistes et des industriels d u pays, soit.de la part des manufacturiers du dehors, spécialement de la région lyonnaise, soit, enfin de la p a r t des Sociétés d e d i s t r i b u t i o n ' é l e c t r i q u e qui ont commencé ,à desservir la contrée avec des forces électriques venues d e la rive g a u c h e .

On peut déjà discerner trois tendances qui commencent à se faire jour, et qui contribueront sans doute, toutes trois à l'aména- gement, -hydro-électrique du département.

D'une part, de petites entreprises hydro-électriques se prépa- rent pour éclairer les localités cl pour actionner des usines isolées ou en groupes restreints. De l'autre, des Sociétés plus importantes s'apprêtent à /annexer à leurs forces d outre-Rhône celles des" Cc- vemves, dont l'ét.iage est contraire à celui des hautes-Alpes. Enfin, on envisage la possibilité d'utiliser les petits bassins de houille 61 de lignite disséminés dans le midi de l'Ardèche et d a n s le nord du Gard pour la production d ' u n e certaine quantité d'électricité ther- mique, qui compléterait pendant les mois chauds les forces h y d r o - électriques déficitaires de la partie, méridionale du Vivarais.

Gonimc. nous l'avons indiqué plus haut, ices perspectives sont rendues intéressantes p a r la présence dans l'Ardèche d'une m a i n - d'œuvre rurale nombreuse et excellente, qui permettrait à de nouvelles industries de s'y établir avec toutes chances de succès à proximité des eaux motrices.

L E S F O R C E S H Y D R A U L I Q U E S E T L E S L I G N I T E S D A N S L E S U D - E S T

La lecture de l'Annuaire de la Houille' blanche pour 1918, publié par M. A-. Paulovyski, confirme u n fait connu, mais que peut-être on ne croyait pas aussi général : c'est que la plu- part des usines distributrices se s o n t déjà complétées par des machines à vapeur de -secours plus ou moins puissantes, pour parer aux insuffisances éventuelles de leurs chutes d'eau.

Les installations hydro-électriques affectées à la métallurgie ou

•aux industries chimiques s'en dispensent, parce qu'ayant besoin d'obtenir le c o u r a n t à très bas prix, elles ont plus d'avantage à ralentir, ou à arrêter leur fabrication p e n d a n t les basses eaux qu'à supporter les "frais de la production de l'électricité thermique.

Mais là généralité des Sociétés de distribution grandes ou petites, qui ont à desservir en éclairage ou e n force motrice u n e clientèle à besoins^ constants, recourent de, plus en plus à la machine à vapeur pour suppléer aux déficits temporaires d e leurs pouvoirs d'eau.Sans cet auxiliaire, en effet, elles ne pourraient souvent uti- liser que leurs chevaux hydrauliques permanents, ce qui limite- rait étroitement leur puissance et leurs recettes. Presque toutes préfèrent donc tirer parti de leurs eaux moyennes de saison cou- rante, en p a r a n t avec u n moteur t h e r m i q u e a u x insuffisances des étiages.

il est. vrai que ce procédé n'est pas te seul que l'on puisse employer pour régulariser la production annuelle du c o u r a n t élec- trique. Dans le Snd-Est, les cours d'eau des grandes Alpes, ali- mentés par les glaciers et les neiges, ont leur- débit m a x i m u m en été et leur m i n i m u m pendant, les froids, tandis que les monta- gnes moyennes et les collines de la rive gauche, comme aussi toute la chaîne des Cévennes, entretiennent leurs rivières unique- m e n t ' p a r l'es pluies e t les sources, avec des étiages' très pronon- cés. On y peut donc souvent compenser dans une certaine me- sure ces plénitudes e t . c e s lacunes, inverses les unes par les au- tres,. 'Quelquefois aussi les lacs ou des étangs naturels, ou les réservoirs artificiels, interviennent pour, égaliser les volumes par leurs réserves accumulées.

Mais ces procédés ne sont pas de mise d a n s toutes les situations, et là m ê m e , o u l'on peut en user, leur efficacité n'est pas com- plète d'ordinaire ; en sorte que la machine à vapeur est- appelée à fonctionner, presque p a r t o u t plus ou moins, comme nous le

"">ons par la statistique des entreprises.

BLANCHE — — — 2 3 1 —

Et s'il en- est ainsi généralement en France, à plus forte rai- son dans une partie d u bassin du Rhône et du littoral méditer- ranéen, parce que le climat et le régime des pluies y exagèrent les sécheresses d'été.

Dans l'ensemble de la chaîne des Cévennes, par exemple, d u Monl-Pilat au Col de Nam-ouzo, le midi du département de la Loire, les arrondissements du Puy cl. d'Yssîngeaux dans l,i Haute-Loire, l'Ardèche, la Lozère, le Gard, l'Hérault et l'Aude présentent sur les deux versants plus de 5oo 000 IIP. réalisables en eaux moyennes, mais dans les étés ordinaires, de fin j u i n à septembre, la force possible descend au-dessous de 100.000 che- vaux. En Provence, l'écart est. plus sensible encore, partout où les rivières glaciaires n'interviennent pas.

Plus on s'éloigne des sommets des Alpes, générateurs des chutes de cette nature, plus la compensation par leur moyen devient difficile et coûteuse, les transmissions étant plus longues et les pertes de courant en chemin plus considérables. En sorte que la machine thermique s'impose là plus ou moins impérieuse-

m e n t c o m m e complément de toute installation hydraulique.

Malheureusement, dans cette région, les charbons sont rares el chers, charbons indigènes de la Loire, du Gard ou des bassins secondaires, charbons anglais importés par Celle ou par Marseille.

Il s'ensuit, p o u r les usines électriques qui emploient des houilles et les anthracites comme renfort, une sensible élévation du prix de revient du cheval, et pour l'industrie ou les particuliers qui reçoivent la force ou la lumière une notable aggravation du prix d'achat.

Teut moyen qui permettrait d'abaisser le prix de revient et par là le prix de vente serait donc le bienvenu. Nous voudrions essayer -d'en indiquer u n qui n e manquerait pas, semblc-t-d, d'une cer-

taine efficacité.

Tout le m o n d e connaît les ligniles. Ce sont, par définition, des charbons imparfaitement minéralisés, poreux," de combustion rapide, ayant une puissance calorifique notablement inférieure à celle des houilles ordinaires, d'origine récente el par conséquent gisant à de faibles profondeurs, donc faciles à exploiter.

La p l u p a r t des lignites oscillent e n t r e 4 000 el 0.000 calories, tandis que les chai'bons anciens en dégagent de 6.5oo à S 000.

Les premiers représentent donc, en valeur calorifique, de la moitié aux deux tiers de la valeur des seconds.

Les ligniles sont très peu exploités en France. En i g i 3 , leur extraction n'a é t é . q u e de 760.000 tonnes environ sur 4a millions de tonnes tirées de toutes les mines du territoire national. Encore sur ces 700.000 tonnes, plus d e 600 000 provenaient-elles du seul bassin de Fuveau, dans les Bouches-du-Rhône, auquel la supério- rité calorifique de ses couches jointe au voisinage d u grand m a r - ché de Marseille assurait une exceptionnelle prospérité. Tous les autres gîtes lignilifères français réunis o n t donné cette année-là moins de iBo.ooo tonnes, résultat négligeable au point de vue économique.

Mais si ces réalisations sont presque nulles, les possibilités des bassins de lignites sont très importantes. Ils ont fiait l'objet de i55 concessions, mesurant 107,000 hectares, et en attribuant à leurs couches exploitables 2 m . de puissance seulement, leurs réserves de combustibles, concentrées à une faible profondeur et faciles à extraire, représentent au moins a milliards de tonnes, d'une Valeur calorifique de 60 % des houilles moyennes.

Ces r55 gîtes concédés sont répartis entre 20 départements de l'Est ,du Sud-Ouest, et principalement du Sud-Est. Ces derniers ont ensemble i3o concessions d'une contenance d e 87.000 hec- tares, soit plus des quatre cinquièmes du total. Les deux Savoies, l'Isère, la Drôme, les Alpes-Maritimes, le Var, l'Ardèche, l'Aude e t / l e s Pyrénées-Orientales possèdent u n certain n o m b r e d e ces bassins ; Vaucluse, les Basses-Alpes, l'Hérault et surtout le Gard et les Bouches-du-Rhône sont encore plus favorisés.

Ces richesses souterraines, nous l'avons dit, sont fort négligées, sauf dans une partie des Bouches-du-Rhône : la concurrence des charbons supérieurs, la faible activité industrielle d'autrefois dans la région, le coût élevé des transports, le peu de goût des capitaux et des initiatives pour les entreprises locales, sont les

(4)

LA HOUILLE BLANCHE

principales raisons de ce délaissement. Mais ces obstacles ne sont pas insurmontables : l'exemple allemand suffit à le prouver.

L'Empire germanique a beaucoup de lignites : 5 à 6 fois plus que la France. Pourtant, jusqu'après la guerre de 1870, il n'en avait tiré presque aucun parti ; mais à dater de cette époque, l'utilisation de ces gisements a fait des progrès extraordinaires, accentués surtout de 1900 à i g i 3 .

Au taux de la France, l'extraction de i g i 3 aurait dû être en Allemagne de 750.000 tonnes x 5 ou 6, soit de 4 à 5 millions de tonnes de lignites. Elle a été, cette année-là, de 87 millions de tonnes, deux fois plus que les kk millions de tonnes de igoo, tandis que la production de la houille et de l'anthraci,te était de i 5 3 millions. L'Allemagne extrayait donc 116 fois plus de lignites que nous en chiffres absolus, et 20 fois plus relativement aux ressources comparées des deux pays.

Nos rivaux sont arrives à ces résultats remarquables en faisant précisément ce que nous ne faisions pas : en accordant à ces combustibles secondaires, de la part d e l'industrie et des pou- voirs publies, la m ê m e attention et les mêmes soins qu'aux houilles ; en appliquant à l'exploitation des bassins de lignites, comme à celle des charbonnages, les' capitaux et la technique nécessaires ; en rendant m a r c h a n d et maniable par diverses éla- borations u n e matière brute inférieure ; en facilitant les trans- ports par fer et par eau. Mais ils ne s'en sont pas tenus là, et dans cette dernière décade ils o n t trouvé et appliqué aux lignites un emploi plus avantageux qu'aucun autre, et qui tend à devenir prépondérant : la production de l'électricité t h e r m i q u e .

L'Allemagne, qui nous est très inférieure en houille blanche, consomme cependant beaucoup de courant électrique ; elle l'ob- tient surtout par la vapeur. Ses industriels, comme les nôtres, se sont d'abord servis largement de la houille pour cet usage ) mais ils n'ont pas tardé à reconnaître .qu'il était bien ' p l u s profitable d'affecter à la production de l'électricité des combustibles infé- rieurs, employés sur le carreau de la mine, en transportant le courant au lieu de destination, plutôt que d'y envoyer le char- bon. En effet, le-kilowatt revient d'autant moins cher que le combustible est moins payé par millier de calories ; et la transmis- sion d e l'électricité par fils est beaucoup plus économique que le t r a n s p o r t des charbons par fer ou m ê m e p a r eau.

Le résultat de ces observations, c'est que de plus en plus les mines allemandes de lignites sont devenues, à l'exclusion de la houille et d e l'anthracite détrônés par elles, génératrices et expor- tatrices d'électricité obtenue à la sortie des puits, soit que les exploitants vendent d u courant aux sociétés distributrices, • soit que ces dernières aient acheté ou loué des gîtes pour les faire valoir à leur compte.

***

S'il en est ainsi d a n s la Province rhénane, en Westphalie, en Silésie, en Brandebourg, etc., pourquoi pas dans le bassin d u Rhône ? Le Sud-Est est aussi riche en lignites qu'aucune région allemande ; ses combustibles valent en moyenne ceux d'outre- Rhin ; l e s mêmes procédés d'exploitation sont à sa portée. Il ne tient donc qu'à nos compatriotes d e produire avantageusement de l'électricité sur place avec les combustibles' secondaires, en les substituant aux bons charbons expédiés à distance aux usines thermiques des entreprises hydro-électriques régionales.

La seule différence à signaler entre les deux situations et les deux modes d'opérer, c'est que le plus souvent l'Allemagne em- ploie l'électricité thermique tirée des lignites séparément et seule, tandis que dans le Sud-Est cette m ê m e électricité servira pour l'ordinaire de complément à celle des chutes d'eau.

Que le remplacement des houilles par les lignites pour la production d e la vapeur dans les machines de secours soit u n e opération nettement avantageuse d a n s l a ; p l u p a r t des cas,, u n simple coup d'ceil jeté sur les faits suffira à le démontrer.

La Provence et le bas-Languedoc renferment une centaine de concessions d e lignites, presque toutes aisément exploitables et

pouvant livrer le combustible avec bénéfice en temps normal de 8 à 9 fr. la tonne au sortir du puits, s'il y a contrat de vente.

L'exploitation directe p e r m e t t r a i t de l'avoir à 6 ou 7 francs.

Ces bassins sont répartis dans toute la contrée ; il n'est guère d'usine d e distribution hydraulique, p a r conséquent, qui n'en ait u n ou plusieurs à quelques kilomètres ou dizaine de kilomè- tres de son siège, et qui IIP puisse s'y relier avec de courtes transmissions par fils.

N'est-il pas évident que celle Société d'électricité aurait eu tout profit, avant la guerre, à installer sa m a c h i n e à vapeur de secours sur u n de ces gîtes, acheté p a r elle ou mis à sa disposition par u n contrat de fournitures, et à produire là son courant électrique supplémentaire avec du lignite qui lui a u r a i t coûté $ fr., même 7 à 6 fr. i n d e m n e de tout charroi ? A raison de 60 % en moyenne de la puissance calorifique de la houille, la tonne de lignite rem- placerait 600 kilos de celle-ci. On aurait donc le m ê m e effet utile avec 1.000 kilos de 6 à 9 fr. qu'avec 600 kilos de charbon qui, dans la région, c o û t a i t ' a u moins 25 fr. la t o n n e rendu, c'est-à- dire avec 600 x a.5o = i 5 fr. L'économie de combustible aurait ainsi varié entre la moitié et le tiers, les autres dépenses étant à parité.

L'écart après la guerre, quand les cours se seront rassis, sera au moins aussi g r a n d . Cette pratique serait donc toute indiquée;

elle aurait u n double effet des plus heureux. Elle assurerait le fonctionnement des usines distributrices d'électricité dans la région, en l'asseyant sur u n e base solide et économique ; et, elle aiderait le Sud-Est à mettre en valeur des gîtes minéraux utilisés dans l'Europe Centrale sur la plus vaste échelle, mais qui jus- qu'ici étaient restés presque sans emploi dans le bassin du Rhône et sur le littoral de la Méditerranée. Lignites el chutes d'eau à étiages prononcés se compléteraient ainsi réciproquement, pour la plus grande prospérité du pays.

Paul GotiY, ii Vais.

T R I B U N E DE L A R E V U E

En noire qualité de T r i b u n e o u v e r t e à toutes les idées d'intérêt général, nous mettons sous les yeux de nos lecteurs, l'intéressant échange de vues ci-après.

A PROPOS DE NOS LOIS SUR L'EXPROPRIATION

17 m a r s 1918.

Monsieur E.-F. C Ô T E , à Lyon.

J e lis quelquefois votre estimable Revue « La Houille Blan- che », mes disponibilités n e me p e r m e t t a n t pas, malheureuse- ment, d e m ' a b o n n e r à toutes les Revues que je trouve intéres- santes à plus d ' u n chef. J e suis donc réduit à la lecture au nu- méro lorsque j ' a r r i v e à trouver votre revue" à Lyon, ce qui ne parait pas chose facile. Je le regrette p o u r vous et vos collabo- rateurs qui mériteraient une publicité souvent plus diffusée.

J'ai donc lu avec l'intérêt qu'il comporte votre numéro de novembre-décembre 1 9 1 7 , et prends la liberté d e vous formuler quelques observations, c o m p t a n t sur votre obligeance et au besoin sur votre bienveillance p o u r m e remettre en bonne voie ou m e donner les moyens de mieux apprécier vos arguments.

Vous voulez bien dans ce n u m é r o aborder u n e question que je trouve des plus importantes et qui est celle des expropriations.

Votre thèse admettrait que l'Etat puisse exproprier, non seu- lement ce dont il a besoin actuellement, mais m ê m e ce dont il n ' a u r a jamais besoin, puisque vous l'admettez à faire fonctions de propriétaire vendeur, avec bénéfice des terrains qu'il aura acquis par expropriation.

J e conçois fort bien que le j u r y d'expropriation puisse se trou- ver réformé, p o u r offrir davantage de garanties d'impartialité et d'indépendance. Mais j e conçois mal qu'il soit fondé à obliger des propriétaires à céder leur bien sous' le prétexte d'utilité publique, alors que ce bien n é sera utile q u e1 c o m m e spéculation, au profit u n i q u e de l'Etat.

Tout aussi bien vaudrait exproprier les propriétaires de fonds miniers o u t h e r m a u x et ainsi faire profiter l'Etat des bénéfices

Références

Documents relatifs

Société des Forces Motrices du Lignon de la

Dans les Alpes, les débits des cours d'eau de montagne méditerranéenne, qui nous paraissent si faibles, sont équiva- lents de ceux des rivières honorablement pourvues du Massif

[r]

Le Président de la Commission des

70 ans sous le régime ancien ; au bout de 7 5 ans, elle rentre dans le régime de la loi nouvelle, mais avec indemnité. Ladite usine pourra demander pendant les dix années

Supposons qu'au bout de ce délai, les réser- ves n'aient pas été employées ; j e propose de dire, pour n e pas gêner l'industriel, qu'il aura le droit de los vendre ou de s'en

Et c'est pourquoi il ne faut "pas dire « participation aux béné- fices », parce que c'est seulement u n e fois sur cent que l'EtaL serait appelé à participer ; et comme,

employée ; mais c'est absolument à part des autres redevances et réserves en nature que nous voulons faire pour l'Agriculture. Celles-là ne sont pas fiscales. La redevance fiscale