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ÉLECTRONIQUE g ET FILTRE UHF.

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ÉLECTRONIQUE

g ET FILTRE UHF.

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Dépôt légal à parution Commission paritaire 64963

M E G A H E R T Z e s t u n m e n s u e l

édité par la Sari SORACOM, expirant le 22 septembre 2079, au capital de 50 000 francs. S.

FAUREZ en est le gérant, repré s e n t a n t l é g a l . L ' a c t i o n n a i r e majoritaire est Florence MELLET.

C o d e A P E 5 1 2 0

Copyright 1985

Les dessins, photographies, projets de toute nature et spécialement les circuits imprimés que nous publions dans MEGAHERTZ bénéficient pour une grande part du droit d'auteur. De ce fait, ils ne peuvent être reproduits, imités, contrefaits, même partiellement, sans l'autorisation écrite de l a S o c i é t é S O R A C O M e t d e l ' a u t e u r c o n c e r n é . Certains articles peuvent être protégés par un bre vet. Les Editions SORACOM déclinent toute res ponsabilité du fait de l'absence de mention sur c e s u j e t .

Les différents montages présentés ne peuvent être réalisés que dans un but privé ou scientifi que. mais non commercial. Ces réserves concer nent les logiciels publiés dans la revue.

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1

J wm?

La micro-informatique, la télématique, la prolifération des chaî nes de télévision, demain le visiophone... On n 'arrête plus le pro grès et la science-fiction se rapproche à pas de géant de la réa lité. Tous ces bouleversements dans notre vie quotidienne entraî neront forcément de nouveaux comportements.

Les expériences de Biarritz et Metz sont encore trop récentes pour établir un bilan réel, malgré une nette tendance à l'optimisme de la part des responsables.

Le pouvoir des médias est connu, mais que sera-t-H demain ? C'est une véritable remise en question des relations humaines qui

s ' a n n o n c e .

Sommes-nous assez raisonnables et avons-nous assez de sagesse pour garder une certaine objectivité face à cette foule d'infor mations et d'images ?

Aujourd'hui, le spectateur va d'une chaîne à l'autre.

La famille, le couple, les relations parents-enfants, la simple communication entre nous, sont en grand danger.

A défaut d'un téléviseur par tête, la télécommande devient Tob- jet le plus convoité. Celui qui se t'approprie peut imposer son choix

aux autres et ainsi détenir le pouvoir /

Alors, nos nouvelles techniques de communication, deviendront- elles de nouvelles techniques "d'anti-communication", d'isole m e n t e t d ' a l i é n a t i o n ?

Un cinquième pouvoir ?

F . M E L L E T

S . F A U R E Z

(8)

N O U S

V Par Sylvie FAUREZ — F6EEM

COHABITATION : Action de cohabiter

COHABITER : Habiter ensemble sous le même toit

Le mot est à la mode, et il fout dire

qu'il représente une vérité politique,

industrielle et commerciale.

Si nous l'adoptons aux activités des amateurs de communication, il faut admettre qu'il prend toute sa force au travers des différents groupes. La prolifération des nouvelles cfiaînes

de télévision aura pour effet d'aug

menter les dangers d'interférences entre récepteurs et téléviseurs, sou vent non protégés et stations d'émis sion (radiotéléphone, radios locales, radioamateurs et cébistes).

Il faudra donc beaucoup de diplo

matie et nous comprenons mieux maintenant les différentes actions

menées pour limiter la prolifération

des émetteurs.

La réception par satellite apportera dans quelque temps de nouveaux risques et celui de l'esthétique risque

de venir souvent sur le devant de la scène, la limitation du droit à l'an

tenne dans ce domaine n'ayant rien à voir, s'agissant d'un problème

c o m m e r c i a l .

Si, dans ces domaines, le risque de heurts est grand, que dire du monde

r a d i o a m a t e u r ?

Tout le monde se souvient du célè bre film de Christian JACQUES "Si tous les gars du monde", image par faite de ce qui doit être l'esprit ama teur. Et pourtant...

Paradoxalement, c'est dans ce

milieu que la cohabitation est sou vent la plus difficile. Un tel ne sup porte pas un autre parce qu'il trafi que sur relais ou fait du DX ou de la télévision amateur. Un autre n'aime

pas, simplement ; sans trop savoir pourquoi, "parce qu'on lui a dit que... ". Dans les départements, les villes, parfois au sein d'un même club, la tension est grande et la cohabitation en limite de rupture. Ne parlons pas des différents procès en cours. Or, le radioamateur, faisant la politique de l'autruche, refuse de voir les choses en face et d'y mettre bon ordre. Cohabiter, c'est aussi res pecter les idées et les actions des autres, il faudrait s'en souvenir.

RADIOS LOCALES,

DANGER !

Nous avons expliqué dons un numéro précédent les problèmes rencontrés par la station de radio Fréquence N° 1 à Rennes.

Résumons ; Une association, titulaire de la dérogation, anime la radio locale. Une société, dont les mem

b r e s d e l ' a s s o c i a t i o n s o n t a c t i o n n a i

res, gère le tout et fait office de régie publicitaire. Une mauvaise gestion amène l'état de cessation de paie ment de ladite société et, très rapi dement (en février), son dépôt de

b i l a n .

V o u s m e d i r e z a l o r s : l ' A s s o c i a t i o n

n'a rien à voir et peut poursuivre son activité, seule. Là, mon pauvre Mon sieur, c'est méconnaître les lois et les réactions des syndics de faillite.

Celui de Rennes a réagi très rapide ment, comme la loi le lui permet.

Devant l'imbroglio juridique, il a demandé et obtenu du Tribunal de Commerce que l'Association soit solidaire de la société et déclarée comme elle en dépôt de bilan. Résul tat : tout le matériel détenu, soit par l'Association, soit par la société, est entre les mains du syndic. Et la déro gation, me direz-vous ? Certes, elle

ne peut être vendue. Mais il y a une façon très simple de contourner la

loi. Il suffit de vendre très cher le

matériel et de céder la dérogation...

C'est tellement simple I

Ainsi donc, après la mise en place de réseaux de radios locales pour tant interdits par la loi, voici le prin cipe même de la "Radio Libre"

d é t o u r n é .

L'état avait mis en place une haute

autorité dont on sait maintenant

qu'elle n'étqit que poudre aux yeux pour le public. Baffouée avec les nou-' velles chaînes, incapable de maîtri ser le problèmes des radios locales, la Présidant* Mlchèl* COTTA n* davrolt avoir qu'un soul courag* : colul d* démission n e r a v a n t l o s é l e c t i o n s . O u alors, nous devons considérer qu'elle cautionne tout. En bloc.

S . F A U R I Z

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— Transceiver 144 MHz : nous consulter pour dis ponibilité.

messages. Des listings en Basic et en code machine permettent d'expéri

menter ces différents procédés. Il est ainsi possible de simuler la célèbre machine Enigma utilisée par les Alle

m a n d s d u r a n d l a S e c o n d e G u e r r e

Mondiale, ou le système à clé publi que RSA. On notera que les sché mas électriques des interfaces RTTY pour Spectrum sont livrés en annexes. Prix du livre : 6,95 livres.

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venons d'apprendre que la Société GES avait signé le contrat d'impor tation pour ces antennes amateurs et professionnelles.

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(11)

E r i c M A S 5 0 H A I N N E V I L L E Vofre éditiorial de janvier/février et l'article en page 10 sur EUROPE 1 "FM" ont retenu mon attention, étant lié moi-même à une radio

locale privée (article sur "Coraly" dans MEGAHERTZ).

Déjà, l'avais lu dans Ouest-France du 30 jan vier un article intitulé "Les radios périphéri ques sur la FM en février, c'est officie/". On yopprendenpart/cy/ierqy'£L//?OPE 1 béné ficierait sur l'ouest du 104,7 pour toutes les villes sauf Rennes où elle aurait le 104,8 ou 105,2. RTL devrait, quant à elle, être sur

104,3 MHz.

Cela m'amène à me poser plusieurs questions.

Au momenf de la prolifération des FM, en 1981182, TDF et la Houfe AuforiYé criaient sur

tous les toits, qu'à leur grand regret (snif !), il n'y avait plus de fréquence de disponible, que tout était saturé. Bizarrement, quand le client a une place en FM, et est financièrement important, /'Armée, qui en 1981 déjà n'occu pait plus cette partie du spectre, est d'accord pour en céder deux fréquences sur l'ensem ble du territoire. Ces deux fréquences sont bien sûr allouées aussitôt aux périphériques, mal gré que de nombreuses radios attendent encore une déroga/ion, qui ne peu/ leur être accordée faute de place, à en juger par les réponses de Michelle COTTA au jeu de so Vérité, l'autre jour.

De plus, à ma connaissance, oucun décret, ni aucun texte juridique ne vient infirmer ce/ui ini tialement publié concernant l'interdiction de-

réseaux sur la FM. Quand NRJ diffuse des

programmes différents sous le même sigle, la loi est (à mon avis) habilement contournée.

Quand CFM, ou Europe FM, diffusera le

tique

MICRO INFORMATIQUE CB-RADIOAMATEUR F1H0J

ATELIER RÉPARATION

I N F O R M A T I Q U E : G A M M E S C O M M O D O R E

VENTE PAR CORRESPONDANCE

T E R A C O M

12, rue de la Piquerie 59800 LILLE

(20)54^

même programme par satellite sur toute la France, si cela ne s'appelle pas un réseau /?MC, ou Sud-radio, qui bien que concurren- /es en GO se son/ déjà partagées amicalement le territoire, pour la diffusion FM. A moins qu'un décret particulier, ne viennent au secours des périphériques FM (qui n'ont plus lieu de s'appeler périphériques, puisqu'e//es diffuseront depuis le territoire fronçais).

Ef Radio France dans tout ça ? Pour ne pas qu'elle ne se sente trop lésée, le Ministère est en train d'étudier la possibilité de lui donner la même fréquence sur l'ensemble du territoire.

Des déménagements en perspective, au détri ment de qui ? Je crois que l'on peut s'en dou ter. Il y aura forcément des radios locales pri vées qui devront déménager pour céder leur place (leur auditoire et leur image de morque)

o u m o n s t r e s a c r é n a t i o n a l .

Comment pourront réogir les RLP qui se sen

tent encore une âme de média/ local dans tout ce remue-ménoge financier et politique ? Il existe sûrement plusieurs solutions... Pour noire part, nous continuerons à développer notre image de média local et régional. Il importe peu aux Normands de connaître les conditions

de circulation sur le périphérique inférieur porisien, ou les problèmes de franc/iissemen/

du /unne/ du Mont Blanc... de même, je sup pose, que le programme de la Foire de Pâques de Vimoutiers, n'intéresse guère les Sovoyords. Et ça, je suis persuodé que les auditeurs FM l'ont compris, depuis longtemps.

Dernier détail : Monsieur FILLIOUD a présenté l'imp/an/ofion des "péi ip/iériques" sur /a FM comme, je cite : "Une compensa/ion à la perte d'audience et de recettes publicitaires provo quée par l'arrivée des RLP en FM".

Lorsqu'une RLP se meurt, faute de moyens.

Monsieur FILLIOUD ne fait pas tant de senti

m e n t s .

Une dernière c/iose ; si /es responsables de RLP qui lisent ces réflexions se sen/en/ lésés par l'ar rivée des périphériques sur la FM, et qu'ils

voient là "une possibilité de perte d'audience et de recettes publicitaires", qu'ils fassent comme nous, qu'ils écrivent au Ministre concerné, pour lui demander l'autorisation d'émettre en grandes ondes. Juste retour des choses et, après tout, avec le premier avril, ce n'est pas interdit d'avoir de l'humour...

Vous n'êtes pas le seul à nous faire de telles observations. Lo radio libre n'existe plus et de partout en France les plointes de ce que j'appelle les petits ne font que confirmer un fait : Radios locales= fric. Je ne veux pas ici foire de politique, mais force est de constater que le Président de la Commission de la Trans parence de la Presse avait raison en me disant : La gauche a même roté cela. Libérer

les ondes est une chose, les vendre indirecte ment en est une autre I Mais, soyez certains

que "d'autres" ne feront sans doute pas mieux. Pourquoi ? Parce que l'état est partie prenante partout (Europe 1, Hovas... ).

S . F A U R E Z

/ 7 A D / 0 E T T V L O C A L E

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S D 1 4 6 0 9 5 0 F T T C

M R F 2 4 5 7 1 0 F T T C

M R F 2 3 8 340 F TTC

ABORCA R u e d e s E c o l e s 3 1 5 7 0

L A N T A T é l . ( 6 1 ) 8 3 . B 0 . 0 3

D o c u m e n t a t i o n - R a d i o l o c a l e

— B i r d

1 0 F

T O F

(12)

COMMUNICATION :

A que/c|ues /ours des é/ections, notre rédaction a estimé utile de demander aux différents par tis politiques importants ce qu'ils pensaient faire dans le domaine de la communicotion. Par lo même occasion, s'agissant de l'heure du bilan, nos lecteurs seront en mesure de se faire une

opinion. Directement. Nous avons donc demandé aux PR, PS, RPR, ainsi qu'à Madame Edith CRESSON en tant que Ministre, de bien vouloir répondre à nos questions. Au moment de met tre^ sous presse, nous n'avons pu obtenir que les réponses du PS. Les documents de Madame Edith CRESSON, postés de Paris le vendredi 28, n'étaient toujours pas là le 3 mars. Nous ne pouvions hélas attendre plus l De ce fait, le titre de notre couverture devient coduque. Que le lecteur veuille^ bien nous en excuser. Toutefois, le bilan présenté par le Parti Socialiste vous

donne l'occasion de vous faire une opinion.

B W R R I I Z

COMMUmCAHON

NOUVEUE

Il s'agit d'une Association loi 1901.

Elle est née en 1982 et assure une formation dans le domaine des nou

velles technologies de communica tion pour le grand public et les entre prises. Elle produit et réalise des ani mations promotionnelles visiophoni- ques et des services interactifs de

v i d é o c o m m u n i c a t i o n .

Des cellules de réflexion sur les tech nologies nouvelles de communica

tion, leur apport dans le domaine économique, touristique, culturel et social complètent l'activité.

En plein cœur du réseau fibres opti

ques, BCN a mis en place un centre d'expérimentation comprenant un micro serveur Goupil III, des lecteurs

de vidéodisques, magnétoscopes, caméra vidéo, banc de montage avec unité portable, une médiathè que sur la communication, le tout

géré par un personnel permanent spécialisé

Nous y trouvons quatre fonctions : un centre de recherche et d'expéri

m e n t a t i o n d e l a c o m m u n i c a t i o n sociale, un centre d'information sur les technologies nouvelles, un centre de formation et un centre d'anima tion vidéophonique.

Le premier centre est au service des

entreprises, des organismes de

(13)

Vers un cinquième pouvoir

recherche ef des universités. 11 est

destiné à explorer les types d'utili sation de technologies nouvelles, étudier les répercussions du visio phone sur le communication sociale, concevoir de nouveaux produits en télédistribution, vidéocommunication et télématique.

Ce qui nous paraît important dans

l ' a c t i v i t é d e c e t t e A s s o c i a t i o n e s t

représenté par le côté formation.

Des cours d'une durée de 20 heures, pour tout public, destinés à foire connaître toute la gamme des nou

veaux outils de communication avec

t:

une approche théorique et pratique de la micro-informatique.

Le même cours d'une durée de 39

heures, mais avec une approche éco nomique et sociologique.

De 20 à 40 heures selon le niveau, telle est la durée d'un stage pour

l'amélioration des connaissances en

micro-informatique et en audiovi

s u e l .

Enfin, 5 heures d'initiation à la télé matique permettent au grand public

d e f a i r e c o n n a i s s a n c e a v e c l e M i n i

tel et ses applications.

A tout cela s'ajoute un club de micro- informatique avec 5 consoles M05 et T07 (un hasard I).

Des stages de formation à l'audio visuel, réalisation de films, maîtrise du matériel, complètent les activités

d e c o m m u n i c a t i o n .

Mais, ce qui nous semble le plus inté ressant dans ces activités est repré senté par l'étude sur l'animation visiophonique, le visiophone étant utilisé comme outil promotionnel.

Une expérience d'animation avec les

N o u v e l l e s G a l e r i e s d e B i a r r i t z a é t é r é a l i s é e e n d é c e m b r e 1 9 8 5 a v e c u n

certain succès. Elle augure d'une

n o u v e l l e r e l a t i o n c l i e n t - f o u r n i s s e u r

qui n'est pas sans intérêt. Il serait utile de savoir ce qu'en pense la presse écrite locale.

Nous aurons l'occasion de revenir

dans un prochain numéro sur les conséquences sociologiques et

c o m m e r c i a l e s d e c e n o u v e a u e t f u t u r

système de communication.

B i a r r i t z C o m m u n i c a t i o n N o u v é l l e 4, Rue Paul Déroulède

6 4 2 0 0 B I A R R I T Z

(14)

P A R T I S O C I A L I S T E

S e c r é t a r i a t N a t i o n a l

Bilan sur la communicatbn

LES QUESTIONS :

1) Le monde de la communkollon esl devenu d'un grond inté- rèl pour le public, lani amoteur que proFeiiionnel. Or. de nombreux Fronçais se poseni encore la ques'ion de savoir pourquoi le Parti Socialiste ne s'était jamais occupé avant I960 des problèmes de lîbérolisation des ondes dons le domoine amoteur et particulièrement en Citizen Bond.

Pouvez-vous éclairer nos lecteurs sur ce sujet ? 2) La Citizen Bond s'est trouvée ou milieu des débals de l'an née 1961. Aujourd'hui, dons le codre de proches élections, une grande partie des hommes politiques se toit sur ce sujet, alors qu'il existe encore des problèmes. Lo raison ne se trouve-t-elle pas dons le système des prochaines elections à représentation proportionnelle ?

3} Oe nombreux François écoutent les ondes courtes ou moyen de postes récepteurs achetés dans le commerce.

M. MEXANDEAU o signé en 1983 un décret dons lequel une restriction est apportée à l'écoute des bandes radioamateurs.

Trouvez-vous cela normol ou seuil du XXI' siècle ? i) Si une proposition tendant a onnuler cette restriction eloit présentée, lo soutiendriez-vous comme depute ? 5) Si l'on loit le tour de la communicotion amoteur. lotce est de constater l'obsence de lo France sur le morche industriel A quoi attribuez vous cette absence ?

6) N'est.ce pas parce qu'il n'est pos lacile de labiiquei en France et surtout que les bonques sont loin de jOuet leur role ^ Votre mouvement, o-t-il des projets dons ce domaine ? 7) lo France se situe dons le peloton des utilisateurs de satel liies et il lout bien dire que c'est l'avenir Or, pour ecoutei les signaux do soleflites. il fout utiliser des antennes specio les Le Gouvernement o sinciement limite les possibilités d'ins tallations. ouvrant ainsi un veritable monopole Quel est votre

point de vue 2

B) Avez-vous l'intention do suppnmer cette restriction r 9) Le Gouvernement a mis en ploce un plan mlormciiique o I ecole dont les spociolistes n'hesiteni pos a dire que c est dc|0 un echec. considèrent le motetlel et le pci sonne! mis en ploce Qu'en pensez-vous ^

10) Dans ce domaine, le Gouvernement a favorise, voire imposé, la marque THOMSON dont ta sene de micro- ordinoteurs est très loin de faire l'unanimité Trouvez-vous normal que la concurrence ne puisse jouer dons ce domome ? I 1) L'idee de Tmformatique a Tocole est très bonne si les moyens de lo mettre en œuvre sont sullisonts Envisagez vous de laisser le libre choix du materiel au* etoblissemenis sco laires en fonction des budgets disponibles ^

1 2) Je viens d'assister o un "show" informatique en Angle terre J'oi ete froppe par le nombre de petites entreprises présentant du materiel de leur lobricotion Le PS. o t il on pro|et industriel de développement de l'informolique en France différent de celui actuellement en place f

1 4

13) On ne peut porler de communication sans aborder le pro blème des radios (ocoles Le cas HERSANT est souvent |ete en pâture ou* medios Mais que doit-on penser des opéra tions de la CEP pour lo presse et de la CFM pour les radios

l o c o l e s 2

I é) Le Gouvernement va autoriser EUROPE I et RTL sut la modulation de frequence Pourtant. EUROPE I et le journal LE MONDE sont partie prenante de CFM. Le problème des rodios locales n'est il pas devenu avant tout un problème d'argent comme le regrette M CAILLAVET. President de la Ccimmission pour la Tronsporence et le Pluralisme de ta

P r e s s e ?

15) Noiis sommes loin des radios locales ossociatives auto- iisees pour une plus grande liberté d'expression culturelle démocratique Quelle est votre opinion sur le bilan opres pies de cinq ans ?

16) Interroge sur les octions de lo CEP pour lo presse et de lo CFM pour les radios locales. M. CAILLAVET a refuse tout net de nous répondre Ne trouvez-vous pos que la tronspo- rsnce pixiior cpo<)ue ?

17) Dons ce domaine, le PS va-t-rl foire des propositions modifiant la regie actuelle ?

18) Puisque nous avons abordé le problème des ossociations.

les irovoux de la Commission Mouroy sur la loi 1901. sont- ils bien avances S Quand remettro-t-elle ses conclusions ?

19 ) Bien que nous n'oborderons pas dons nos colonnes les progrommes de télévision, pouvez-vous donner votre opi nion sur la 5' chaîne 7

L E S R E P O N S E S :

J'ai bien reçu votre lettre du 23 janvier 1986

accompagnant un questionnaire concernant l'évolution des activités de radiocommunica tion "Citizen Band" au cours de la période récente, le développement informo/ique dans notre pays et lo transformation du paysage

médto/jqoe depuis 198J.

Je vous remercie de l'intérêt que vous portez aux posiftons de notre Parti ainsi qu'aux réa lisations intervenues au cours de la période de travail et d'innovation que représente celte législature.

Vous abordez dons un premier temps, les

années qui ont précédé 1981. Controi'remenf à ce que vous semblez penser, la réflexion concernant l'audiovisuel, déjà engagée à ceffe

époque et qui devait conduire aux nombreu

ses réoliso/ions récen/es, n'a pas exclu de son champ les activités de radiocommunication

a m a t e u r .

Il convient cependont de sou/igner qu'à cette

époque déjà, le trafic important, réglementé, s'écou/oit dans un cadre ayant ses propres tra ditions sur les bandes déctmétriques, métriques et cenlimétriques que vous connoissez.

C I T I Z E N B A N D

Dans ce cadre, la "Citizen 8and" apparue aux Etats-Unis, o cherché à affirmer et déve lopper une origino/ité dons notre pays -, de ce

fait, elle fait l'objet de débats et parfois même de polémiques. Certains cébistes semblent, d'après vous, penser que les préoccupations de ceux qui préporent l'avenir occultent déli

b é r é m e n t t e l l e o u t e l l e f o r m e d e c o m m u n i c a

tion ; il y a au contraire égal accès de toutes les formes de communicotion à la réflexion pré

s e n t e m e n t m e n é e d a n s c e d o m a i n e e t a u c u n

système électoral ne saurait oltérer cela.

C'est sur ce développement à venir de cho que forme de communication, publique ou pri vée comme l'est la "Citizen Bond", que porte cette réflexion. Il est cependant utile de rap peler brièvement l'évolution des décisions publiques dans ce domoine.

Si une rég/ementotion doit mériter le quolifi- catif de restrictif que vous utilisez, c'est bien celle qui a été introduite quelques /ours à peine

avant l'élection de J 981 sous le nom d'instruc t i o n d u 2 1 a v r i l 1 9 8 1 .

Dès l'automne 1981, une commission notio-

nole de concertation sur le problème de la

"Citizen Bond" entamait des travaux pour conduire à l'étoblissement d'une réglementa tion rénovée, acquise avec le texte du 31 décembre 1982. Selon vos termes, 18nou- veaux canaux banalisés étoient ouverts au tra

fic, portant 6 40 l'effectif accessible aux radio-

c o m m u n i c a n t s d e l a " C i t i z e n B a n d " .

Parallèlement l'ensemble des équipements de

r a d i o c o m m u n i c o t i o n e n s e r v i c e é t a i t r e c e n s é

«I confronté aux normes recommandées par la Conférence Européenne des Administrotions des Postes et Télécommunications, un délai de 18 mois étant consenti pour foute opération

d e m i s e e n c o n f o r m i t é .

C'est ainsi que se sont concrétisés deux des principes objectifs concernant la "Citizen Bond" ; rendre possible son développement, oméliorer les conditions techniques du trafic.

Pour autant, l'évolution a poursuivi son cours depuis 1983. Alors que se déroulent encore aujourd'hui les réunions de la Commission de Concertation pour la "Citizen Bond", des pro

jets ont été formés en vue de l'amélioration des

relotions entre l'administration et les associa-

(15)

fions, nofommenf aw mVeow régional, ainsi que dans le domaine des dép/ocemenfs Iransfron- Hères des véhicules équipés de matériel de

r a d i o c o m m u n i c a t i o n " C i t i z e n B a n d " .

Vous vous préoccupez par ailleurs de l'ab sence d'une l'ndwsfrie française de construction de matériel d'émission-réception. Il convient de souligner qu'en ce qui concerne les équi pements adaptés aux bandes décimétriques et méfn'ques frodif/onnel/es, d'inféressonfes expériences onf été conduites sur le plan indus triel, nofommenf dons la région de Brefogne.

Il demeure exact que, sans doute en raison de son origine géographique, lo "Citizen Bond"

o plutôt fovorisé le déve/oppemenf d'un cou rant d'importations, en provenance des Etats- Unis et du Japon notamment, que l'éclosion d'une indusfrie fronçoise de consfrucfion.

Dons ce domaine comme dans d'owfres, un proie! d'entreprise doit pouvoir compter sur un marché intérieur suffisant et stable ; cerfains signes indiquenf qu'une évo/ufion dans ce sens s'effecfue. Le ropprochemenf d'enfrepreneurs et d'utilisateurs de matériel "CHizen Band",

éventuellement à la faveur d'inifiofiVes publi ques, pourroif accélérer ce mouvement.

Votre préoccupofion va également à la régle

m e n t a t i o n a c t u e l l e e n m a t i è r e d ' i n s t a l l a t i o n

d'antennes de grand gofaorif. Il est clair que dons ce domaine où de nombreuses imp/ica- fions incluent défense nationale, sécurité civile, environnement ou simplement impératifs éco nomiques, l'activité de loisirs qu'est la rodio- communiafion "Citizen Band" ne peut béné

fi c i e r d ' u n e t o t a l e l a t i t u d e .

Aucune rég/emenfofion n'est immuable ; il importe seufemenf qu'elle ne soit pas une couse de rupfure enfre les parties qu'elle engage.

C'est un des rôles de la commission nationale de la concertation CB que d'enregistrer obser- vafions, suggestions et de permettre une évo lution concertée de la réglementation.

I N F O R M A T I Q U E

Vous formulez éga/emenf plusieurs remorques sur le développement de l'informatique dans notre pays, en insistant sur deux de nos préoc cupations ; l'apprentissage de l'informatique et les conséquences industrielles de ce déve loppement.

L'informatique constitue en effet l'une des plus importantes évolutions du monde contempo rain. Elle fournit des outils puissants qui, dans toutes les activités hmuaines, permettent d'améliorer la qualité et la productivité du tra vail. Ainsi, elle modifie progressivement les conditions de ce travail, mais aussi celles de la création intellectuelle et de la communica tion entre les hommes.

L'école doit préporer l'ensemble des jeunes à mo/triser ces évolutions ; l'informatique a donc été introduite dans les programmes scolaires

d è s l ' é c o l e é l é m e n t a i r e .

Au cours de leur scolarité, tous les élèves apprennent à utiliser les ordinateurs, les logi ciels et les divers systèmes informatiques ; robots, réseaux, banques de données.

Ils comprennent les règles de leur fonctionne ment, mesurent les conséquences de leur utili

s a t i o n .

En même temps, l'informatique est un outil pédagogique qui permet d'apprendre de façon rigoureuse, plus variée et donc plus effi cace. Elle peut apporter en particulier une aide précieuse aux élèves qui rencontrent des

d i ff i c u l t é s .

Avec le plan "Informatique pour Tous", lancé en janvier 1985 par Laurent FABIUS, nous nous sommes donnés les moyens de cette poli

tique, ainsi en 1986, les écoles, les collèges, les lycées ont tous accès à un équipement infor matique et à des bibliothèques de logiciels en constont développement.

Certains observateurs, et votre questionnaire

s'en fait l'écho, se sont vus autorisés à dres ser des bilans précoces de ces premières octions, d'autres à tirer de certains chiffres des arguments visant à décourager cet effort matériel. Tous ceux qui sont attochés à son suc cès, parents d'élèves, enseignants, employeurs, pouvoirs publics souront ce qu'il faut en penser.

Quant aux conséquences industrielles de cette initiative, H est évident que certaines comman des publiques, ainsi que vous l'imaginez, con formément aux principes de concurrence pré vus par le Code des Marchés Publics, peuvent

a v o i r u n e o c t i o n d ' e n t r a î n e m e n t s u r l ' a c t i v i t é

et l'emploi dans les secteurs de l'/nformotique.

L'étendue des seuls marchés publics de l'Etat, mais aussi des collectivités territoriales, augure bien de l'activité des constructions françaises de matériel informatique sur le plan intérieur, qu'il s'agisse de grandes entreprises nationales ou de constructeurs de taille et d'importance plus réduites. Il y a dans l'organisation de notre industrie informatique, à côté des gran des constructions, une place nécessaire pour une grande variété d'entreprises de taille inter médiaire, utilisant les ressources de la spécia lisation, qui commence au/ourd'hui ô avoir un sens en informatique, qu'il s'agisse de maté riel ou de logiciels.

M E D I A S

Vo u s a b o r d e z e n d e r n i e r l i e u l a t r a n s f o r m a

tion du paysage médiatique français depuis 1981. Face à une conception monolithique contrôlée et fermée à tout progrès de la communication qui avait prévalue avant

1981, les socialistes ont souhaité rendre à la

France la place qui lui est due en matière de communication en lui donnant les moyens de

relever les défis des années 1990. Nous avons

donc redessiné le paysage médiatique fran çais autour d'un secteur public dynamique, élément essentiel de notre système de commu nication, en multipliant les nouveaux acteurs : radios locales, premières choînes de télévision privées, programmes télématiques, plan de câblage en fibre optique, préparation du

satellite de télévision directe dont le lancement

est prévu courant 1986.

Cette législation multimédias mise en place au cours de cette législature a été élaborée pro gressivement dans le souci constant de ne pas déséquilibrer les médias préexistants et en tenant compte des préoccupations des profes

s i o n n e l s c o n c e r n é s . R A D I O S L O C A t E S

Votre première préoccupation en matière de

communication va à la situation des radios locales privées.

Près de 1400 stations se partagent aujourd'hui entre 1258 fréquences, c'est là le résultat de la formidable explosion de radios libres après 1981 qui ont été rapidement dotées d'un sta tut et ont inscrit leur activité dons un cadre juri

dique précis.

Tel a été l'objet de la loi du 19novembre 1981 portant dérogation ou monopole de la radio

diffusion sonore puis du titre IV de la loi du 29 juillet 1982 inscrivant l'ouverture de ce nouvel espace de liberté dans la perspective de la législation multimédias élaborée au cours de cette législature. Le cadre associatif incarne mieux l'esprit de ces textes ; déjà à l'époque

de leur adoption, le financement des radios locales privées avait suscité de vives contro

v e r s e s .

Mais un souci constant nous a guidés lors de la transformation du paysage audiovisuel ;

celui d'éviter toute déstabilisation des médias

préexistants. Le titre IV de la loi du 29 juillet 1982 o donc permis aux radios de devenir des médias à port entière et de coexister harmo nieusement avec la presse écrite régionale et locale, mais elle ne pouvait être qu'un texte de transition. Pour permettre le développe ment des radios locoles privées dons l'esprit de la législation antérieure et prendre en compte la diversité du paysage radiophoni- que au bout de trois ans, nous avons donc autorisé les RLP à recourir à la publicité com merciale comme mode de financement si elles le désiroient et ainsi o opter entre trois types de solutions possibles : le statut associatif avec ou sans recours à la publicité, un statut com mercial, c'est-à-dire un régime de société floi du ï " août 1984 — décret d'application du 20 septembre 1984).

Les dernières années ont donc vu se créer un

paysage radiophonique d'une grande diver sité, des réseaux assurant la production de programmes et de service d'information se

sont constitués. Ce mouvement semble inévi

table mais il ne doit pas se faire au détriment des radios qui désirent garder un caractère

l o c a l .

D'ailleurs, la Haute Autorité doit prochaine ment procéder à une révision des autorisations et à une nouvelle répartition des fréquences.

Un nouveau plan de fréquence doit être éta bli, notamment en raison de la libération de certaines longueurs d'ondes par les autorités

m i l i t a i r e s .

Ces nouvel/es fréquences disponibles vont per mettre, entre autres, l'arrivée des périphéri ques sur la FM. Elles bénéficieront ainsi du même confort d'écoute et s'aligneront sur le service public (France-Inter diffuse déjà en FM) et sur l'une d'entre elles, RMC qui dispose de

deux stations dans le sud de la France.

Nous retrouvons là la logique qui nous a gui dés durant toute notre réflexion sur la commu nication : coexistance d'un secteur public avec

un secteur privé ; situotion d'économie mixte permettant le développement de nouveaux

médias sans déréglementation.

Pour cela, la Haute Autorité, dans la nouvelle répartition des fréquences, doit tenir compte au maximum du pluralisme des radios Icoales, car si les radios commerciales ont leur place, cela ne doit pas se faire au détriment des rodios d'expression.

Il est aussi indispensable que la Haute Auto rité ne se contente pas de gérer au mieux le statu-quo. Il faut que la loi soH appliquée dans toute sa logique et sa rigueur ; pour éviter notamment les phénomènes de surpuissance qui gênent la réception de nombreuses radios locales et créent un déséquilibre sur la bande FM. Les petites radios ne doivent pas être écrasées par une couverture trop large des

méga-stations.

P R E S S E E C R I T E

Votre seconde préoccupation en matière de communication va à la presse écrite. La loi du

23 octobre 1984 vise à limiter la concentra

tion, elle assure la transparence financière et le plurolisme des entreprises de presse. Pour veiller à l'application de cette loi, nous avons créé la Commission pour la Transparence et le Pluralisme, plus communément dénommée

du nom de son Président "Commission Cail-

(16)

lavet" qui a réagi très récemment aux manœu vres du groupe HERSANT. Personne en France ne peut s'estimer au-dessus des lois et le proclamer.

Nous pensons que la liberté d'entreprendre trouve ses limites dans la liberté d'expression

des idées, dans leur diversité et dans le res pect de la démocratie.

La Compagnie furopéenne de Publication (CEP) que vous évoquez dons votre question naire, occupe une place prépondérance dans /e secCeur de la presse indusCr/ef/e et spéciali sée. Nous comprenons que cela vous préoc cupe plus porCicu/ièremenf, mo/s en fanf que telle, elle n'entre pas dans le champ d'appli cation de la loi du 23 octobre 1964 qui a pour objectif d'empêcher les concentrations en matière de presse quotidienne, d'informaCion po/ifique et générale. Elle doit toul de même soCisfoiVe aux ob//gaC/ons de fronsparence financière pour ses publications au moins men

suelles.

Il n'était pas question pour nous "d'imposer un sfaCuC à la presse" déjà constitué par un ensemble de CexCes donC le plus fondamental est la loi du 29 juillet 1981 sur la liberté de la presse, mais de "restaurer" /'ordonnonce de 1944 sur /'orgon/safion de /a presse, doCanC ainsi la Fronce d'une législation moderne en moh'ère de transparence et de pluralisme.

A S S O C I A T I O N S

Vous vous inCéressez ensui'Ce ou développe ment d'un secteur qui nous est cher, le secteur

a s s o c i a t i f .

Depuis 1981, nous nous sommes atfochés à promouvoir la vie associative ; les chiffres sonC là pour en témoigner ; pour /es onnées

1982-1983 on assiste à la création de 46 000

associahons por on, soiC deux fois plus que pour la période 1975-1976.

Nous avons rétabli la liberté totale d'associa

tion avec l'abrogation des mesures limitant ce droit pour les éfrongers, insCauré un dia/ogué permonenC, que ce soit au plan national ou au

niveau Icoal entre le mouvement associatif et

les pouvoirs publics ; enfin renforcé fouCono- mie des associations par le biais de mesures Financières et d'aides à l'emploi et à la for

m a t i o n .

Cette volonté de concerfo/ion a trouvé une de

ses manifesCohons la plus éclatante dans la création du Conseil National de la Vie Asso ciative en juillet 1983 par Pierre MAUROY.

Cette instance composée uniquement de repré sentants d'associations, soit 72 membres, a pour mission de proposer ou Gouvernement foutes les réformes susceptibles d'améliorer la

vie associative et de conduire toutes les étu

des nécessaires à son développement.

Le CNVA s'est donc déployé en groupes de travail pour approfondir sa réflexion sur les dossiers prioritaires -, /e fai7an de la vie asso ciative, le statut de l'élu associatif et le Fonds de Déve/oppemenC Solidaire de la Vie Asso

c i a t i v e . L e b i l a n d e l a v i e a s s o c i a t i v e a f a i t

l'objet d'une publication fin 85, ce document a été à /'origine d'une première initiative, la créofion d'une direction de la jeunesse et des sports qui a pour finalité, de concert avec les associations, d'observer /es progrommes osso- datifs afin d'opporter une mei7/eure adéqua

tion entre la fcrmoCion de l'animateur et son r ô l e e n c o n s t a n t e é v o l u t i o n .

Quant ou statut de l'élu ossocioCif, une

réflexion plus large est aujourd'hui en cours sur la défini/ion d'un sfoCuC commun pour l'élu associatif, socio/ et politique.

Le Fonds de DéveloppemenC So/idoire de la Vie Associative o été mis en place en juillet J985, bénéficionC d'un compCe spécial dont l'ordonnateur est le Minisfre de la Jeunesse et

des Sports. Il dispose pour cette année d'un crédit de 20 mil/ions de froncs. Il va ainsi

contribuer ô des actions de formation de béné voles et au déve/oppement de la vie associa tive afin d'améliorer les actions entreprises et de favoriser les innovations.

Le CNVA, o la fois mandataire de ces asso

ciations par sa composition, et consei//er tech nique du Gouvernement por le rôle qui lui est imparti, a donc pleinement rempli sa mission durant ces trois premières années de fonction

nement. A la fin de ce mois de février J986,

i7 y aura, comme /e prévoient ses statuts,

renouvei/ement des membres de cette instance,

qui, en col/oborotion avec un nombre de minis tères de plus en plus importonf, va continuer à promouvoir la vie associative.

Enfin, vous m'interrogez sur la cinquième chaine, voici mon sentiment :

Les Français désirent pius d'images : comment répondre à cette ottente sinon en créant de nouve//es chaînes de télévision, tout

en préservant celles du service public ! C'est ainsi que nous avons procédé. La créotion des té/évisions hertziennes privées, dont la cin quième chaîne est la première née, constitue la dernière étape de mise en place d'une légis lation multimédias que nous ovons élaborée progressivement durant cette législature, évi tant ainsi toute déstabilisation du poysoge

o u d i o v i s u e / .

En effet, notra réponsm, c'aêt una "5"' biantSt una "6"' at una "7*" chain*

tout en souvegordont on service public de qua lité. En faisant éclater le monopole, nous avons

préservé /e service public d'un effondrement

certain -, si cette formidob/e évolution des tech niques oudiovisuel/es s'étoit foite sons nous,

nous aurions ossisté à une invosion de chaî

nes étrongères sur le câble et par satellite.

Nous avons évité au service public une privo- tisotion que mo/heureusement certains souhai

t e n t .

La naissance de la cinquième o suscité bien des controverses dues à la nature commerciale de l a c h a î n e , n o u s n o u s s o m m e s p o u r t a n t

inscrits dans une fogique de complé mentarité des chaînes privées avec le service public en adoptant une solu tion française et européenne.

Je ne reviendrai pas sur l'attribution de la concession au groupe Seydoux-8er/uscon/

oprès présentation de leur projet, la CLT, quant à elle, ayant fait part d'une intention qui a fait l'objet de discussions. Simplement, déjà à ce niveau, il y avait pour la CLT pré sence de copitoux oméricoins ovec lo partici pation de M. MURDOCH. Le Gouvernement a donc opté pour une solution fronçoise et européenne avec le groupe Seydoux-

S e r / u s c o n i .

La concession de la cinquième, quant à elle, tient à lo nature même de la chaîne commer ciale et généro/iste ; des dérogations ont été apportées en matière d'obligations de service public pour une période transitoire de cinq ans. Période, à l'issue de laquelle, les obliga tions de cette choine s'alignent sur ce/les du service public, notomment pour le régime de diffusion des films cinémotogrophiques.

Outre le dispositif législatif de protection des droits d'auteurs mis en place en J982, puis

l'instauration de mécanismes de soutien à l'in dustrie de création audiovisuelle et cinémato

graphique dont le financement est également assuré par les choînes hertziennes privées, nous souhoitons que por occord négocié avec la profession les délais de mise en harmonie avec les obligotions de service public soient aussi réduits que possible, de manière à ce que l'on adopte pour la cinquième le même statut que pour la sixième.

Le téléspectateur va disposer en 1986 de trois chaînes supiémentai- res : la cinquième généro/iste, la sixième musicole, la septième dont la vocotion cultu relle et européenne est encore plus prononcée soit, avec Canal Plus et celles du service public,

de 7 chaînes.

Nous, socialistes, ovons donc mis en place un paysage oudiovisue! qui est une première riposte aux menoces d'invosion du marché par les programmes oméricoins, /oponois ou bré siliens. Mais pour gagner cette guerre des ondes, il faut replacer cette avancée technologique dans une optique de coopération européenne, telle que le programme Esprit adopté en février 1984 en motière de technologies de formation (micro- électronique, bureautique, productique^ et mettre en place une Europe de la pro

duction. En cette matière, les socialistes euro péens préconisent notamment l'institution d'un fonds de soutien pour la création cinématogra phique et audiovisuelle alimenté par un concours du budget communautaire.

Cette initiotive récemment promue par Jocques DELORS constitue un premier jalon pour un espoce culturel européen. Les accords de pro

ductions bilatéraux et multilatéraux entre les chaînes de télévision favorisent déjà l'émer gence de l'Europe de l'Audiovisuel qui seule nous permettra de préserver notre indépen

dance économique et notre identité culturelle

e n m a t i è r e d e c o m m u n i c a t i o n .

L i o n e l J O S P I N P r e m i e r s e c r é t a i r e d u P a r t i S o c i a l i s t e

C O M M E N T A I R E S

Les réponses de Lionel JOSPIN, Pre

mier secrétoire du Parti Socialiste

fronçais apportent quelques com

m e n t a i r e s .

Aux questions 3 et 4, Monsieur JOSPIN s'est bien gardé de répon dre sur le fond. Question 6 : Encore une fois, nos politiques, à l'inverse du Japon, ne pensent qu'au marché intérieur I A la question 7, par igno rance ou volontairement, la réponse n'est pas faite. Pour les antennes de réception des satellites, on ne saura sans doute jamais I

Côté THOMSON, îl ne faut surtout pas répondre I CFM, Monsieur JOSPIN ignore sans doute un sujet brûlant. La question 13 apporte une réponse claire : la loi sur la presse, c'est pour la presse politique. Les

autres... Enfin le secteur associatif intéresse souvent nos lecteurs. Le tout

est de savoir au profit de qui tra

v a i l l e " r é e l l e m e n t " l e C N VA . N o u s

y répondrons.

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