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Sistemas de produção de milho (Pacotes tecnológicos): Estado do Espírito Santo.

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Academic year: 2021

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(2)

CIRCULAR N'! 20

SISTEMAS DE PRODUÇAO DE MILHO

( P a c o t e s T e c n o l ó g i c o s )

S e c r e t a r i a de A g r i c u l t u r a do E s p í r i t o Santo A s s o c i a q ã o de Crédito e A s s i s t ê n c i a R u r a l d o E.Çanto

-

ACARES E m p r e s a Capixaba de P e s q u i s a A g r o p e c u a r i a

-

EMCAPA

EMBRAPA E m p r e s a B r a s i l e i r a de P e s q u i s a ~ g r o ~ e c u á r i a

Vinculada a o M i n i a t e r i o d a A g r i c u l t u r a

(3)

Coordenado p o r :

Eng? A g r ? .Tosé d e B a r r o s F e r n a n d e s Eng? A g r ? Hurnberto Nunes de M o r a e s

(4)

A p r e s e n t e C i r c u l a r T é c n i c a " S i s t e m a s d e P r o d u ç ã o d e Milho",

é

f r u t o d o e n c o n t r o d e p e s q u i s a d o r e s , a g e n t e s d e a s s i s t ê n c i a t é c n i c a , p r o d u t o r e s r u r a i s e Órgãos d e a p o i o , r e a l i z a d a no m u n i c í p i o de C o l a t i n a , E s p í r i t o S a n t o , no p e r í o d o d e 0 2 a 0 5 d e junho d e 1975. O s t r a b a l h o s a b r a n g e r a m o e s t u d o d a r e a l . d a d e d a c u l t u r a do m i l h o , a p r e s e n t a d a p e l o a g r i c u l t o r , a i d e n t i f i c a ç ã o d e g r a n d e s a g r u p a m e n t o s ( e s t r a t o s ) d e p r o d u t o r e s p e l a a s s i s t ê n c i a t é c n i c a , a s a l t e r n a t i v a s t é c n i c a s r e c o m e n d a d a s p e l a p e s q u i s a , b e m c o m o ,

a

a n á l i s e p e l o s Órgãos d e a p o i o d a i n f r a - e s t r u t u r a d i s o n í v e 1 p a r a e s t a c u l t u r a . D e s s e m o d o , t r a t a - s e d e u m t r a b a l h o p r á t i c o e o b j e t i v o e m que f o r a m s o m a d o s c o n h e c i m e n t o s e e x p g r i ê n c i a s d a q u e l e s que p a r t i c i p a m do p r o c e s s o p r o d u t i v o d a c u l t u r a do m i l h o no E s t a d o do E s p í r i t o Santo. A t r i b u i - s e o ê x i t o do e n c o n t r o ,

à

e f e t i v a d e d i c a ç ã o d e p r o d u t o r e s , p e s q u i s a d o r e s , a g e n t e s d e a s s i 5 t ê n c i a t é c n i c a e o r g a n i s m o s d e a p o i o , r e p r e s e n t a d o s p e l a C o m p a n h i a d e F o m e n t o A g r o - I n d u s t r i a l ( C O F A I ) , Banco do E s t a d o d o E s p í r i t o Santo (BANESTES), C o m p a n h i a d e A r m a z é n s e S i l o s do E s p í r i t o Santo (CASES); C o m p a n h i a de E n g e n h a r i a R u r a l e M e c a n i z a ç ã o A g r í c o l a (CERMAG) e G r u p o E x e c u t i v o d a P r o d u ç ã o Vegetal ( G E P V - D E M A / E S ) . O s r e s u l t a d o s d o e n c o n t r o s ã o a q u i o f e r e c i d o s à s i n s t i t u i ç õ e s t é c n i c a s , a f i m d e que p o s s a m e s t a b e l e c e r h a r m o n i c a m e n t e a s e s t r a t é g i a s q u e p o s s i b i l i t e m s u a e f e t i v a i m p l a n t a ç ã o .

(5)

Página

...

Apresentação S i s t e m a s de Produção

...

O1 Regionalização

...

02 Sistema de Produção n ? 1

...

0 3 Sistema de Produção n ? 2

...

09 Sistema de Produção n ? 3

...

14

...

P a r t i c i p a n t e s do Encontro 19

(6)

Denomina-se Sistema de Produção de Milho a o conjunto de conhecimentos, operações ou ~ r á t i c a s que s e i n t e r r e l a c i o n a m , objetivando m a i o r rentabilidade p a r a a cultura.

Considerando-se a interação e n t r e e s t e s t o r e s , a s composições tecnológicas são definidas o b s e r vando-se a s recomendações da pesquisa, a s condições d a propriedade e da r e g i ã o , a i n f r a - e s t r u t u r a disponível e a s c a r a c t e r í s t i c a s do produtor p a r a o qual o s i s t e m a

(7)

Os municípios p a r a o s quais s ã o válidos o s r e s u l t a d o s do encontro f o r m a m a grande r e g i ã o produto r a de milho do E s p í r i t o Santo e são d e s t a c a d o s no mapa abaixo.

(8)

Destina-se a produtores com mentalidade e m p r e s a r i a l , que cultivam á r e a s u p e r i o r a 10 h e c t a r e s , e m topografia variando de plana ate 30% de declividade e , que u s a m ou podem u s a r máquinas a t r a ç ã o mecânica ou animal.

Os a g r i c u l t o r e s deste e s t r a t o são o s que e; p r e g a m na região, a s tecnologias m a i s avançadas p a r a a cultura do milho, consistindo e m p r e p a r o mecânico do solo, uso de s e m e n t e s h í b r i d a s , conservação do solo, plantio não consorciado, espaçamento c o r r e t o , a r m a 2 5 namento na propriedade e m condições p r e c á r i a s e p l o r a m a cultura e m r e g i m e de p a r c e r i a , cuja produçao

é

dirigida a o m e r c a d o , c o m pequena quantidade r e t i d a p a r a o consumo p r ó p r i o .

O rendimento médio atual do e s t r a t o

é

de 2.500 k g j h a e o previsto com a utilização da tecnologia preconizada neste s i s t e m a , de 3. 600 k g j h a .

OPERAÇOES QUE COMPOEM O SISTEMA

-

1. P r e p a r o do solo. 2. Conservação do solo. 3 . C o r r e ç ã o e fertilização do solo. 4. Plantio. 5. Controle de e r v a s daninhas. 6. Combate a p r a g a s . 7. Colheita e beneficiamento. 8. Armazenamento.

9.

Comercialização.

(9)

1. P r e p a r o do solo

-

S e r á f e i t o a . t r a ç ã o m e

-

cânica (com t r a t o r p r ó p r i o ou alugado) ou animal, cog sistindo e m uma a r a ç ã o com 15 a 20 c e n t í m e t r o s de p r o fundidade e uma g r a d a g e m efetuadas logo após a s p r i m e i r a s chuvas, geralmente e n t r e os m e s e s de s e t e m b r o e outubro.

2. Conservação do solo

-

Quando a declivida de f o r menor que

6%.

f a z e r plantio e m c u r v a s de nível.

De 6 % a t é 30%, c o n s t r u i r c o r d õ e s e m c o n t o r no, obedecendo a seguinte tabela:

Todas a s p r á t i c a s d e p r e p a r o do solo, plantio e cultivos deverão s e r executadas no sentido dos cordões.

3. C o r r e q ã o e f e r t i l i z a ç ã o do solo

-

R e a l i z a r a c o r r e q ã o d a acidez mediante indicações da análise do solo, feita e m l a b o r a t ó r i o oficial.

Declividade ( e m Ojo)

Distância e n t r e c o r dões ( e m m e t r o ).

Sendo n e c e s s á r i a , a aplicação do c a l c á r i o d e v e r á s e r eietuada 60 d i a s a n t e s do plantio, podendo sua distribuição s e r manual (fazendo montes homogêneos uniformemente distanciados na á r e a e espalhados. com p á s ) ou mecânica, com o e m p r e g o de espalhador a lanço.

S e r á aplicada na á r e a a metade da dosagem recomendada, fazendo-se depois uma a r a ç ã o . A s e g u i r ,

a p l i c a r a outra metade e i n c o r p o r a r com gradagem.

7

17.5 15 13,O. 10 15.0 20 12,O 25 1 3 0 11.0 10, 5

(10)

Do m e s m o modo. a adubação química s e r á de a c o r d o com a s recomendações da a n á l i s e do solo, levan do-se ainda e m c o n s i d e r a ç ã o r e s u l t a d o s de t r a b a l h o s que t ê m demonstrado s e r a dosagem máxima NPK indi cada p a r a a r e g i ã o zoneada no E s p í r i t o Santo d e 50 k g de N, 50 kg de P205 e 30 kg de K 2 0 por h e c t a r e .

A aplicação do adubo s e r á feita por o c a s i ã o do plantio empregando-se 113 do ~ i t r o g ê n i o m a i s a s d o sagens totais de ~ Ó s f o r o e p o t á s s i o . Aos 45 d i a s após o plantio a p l i c a r e m c o b e r t u r a o s 2 / 3 r e s t a n t e s do Nitro

-

gênio.

A distribuição do adubo no plantio s e r á f e i t a a t r a v é s de plantadeira-adubadeira. E m c o ~ e r t u r a apli

-

c a r manualmente, a o lado d a s f i l e i r a s de milho.

4. Plantio

-

S e r á f e i t o e m nível, usando-se plantadeiraradubadeira a t r a ç ã o mecânica ou a n i m a l , utilizando-se s e m e n t e s h í b r i d a s d e procedência idônea, conforme recomendações d a pesquisa ou experiência local.

A época indicada p a r a o plantio na e s t a ç ã o chuvosa, abrange o período e n t r e a Última s e m a n a de s e t e m b r o e a p r i m e i r a quinzena de outubro.

O espaçamento recomendado

é

de 1.00 a 1.20 m e t r o s e n t r e f i l e i r a s , com

6

s e m e n t e s por m e t r o l i n e a r , plantadas

2

profundidade de 5 c m e m solos pesados e d e

5 a

10 c m e m solos leves.

O gasto de s e m e n t e s por h e c t a r e e s t a r á e m torno de 1 5 kg propiciando uma produção de 40 a 50 m i l plantas, r e m a n e s c e n t e s na época da colheita.

5. Controle de e r v a s daninhas

-

~ a n t e r a la voura limpa a t r a v é s do e m p r e g o de cultivadores a t r a ção mecânica ou animal. S e r ã o recomendados dois cuL tivos, com r e p a s s e a enxada, após o p r i m e i r o , c u j a é p o c a dependerá d a invasora e da intensidade de infestação. O segundo cultivo, no entanto, não d e v e r á u l t r a p a s s a r o s 45 d i a s após a germinação.

(11)

6. Combate 2 s p r a g a s

-

Normrilmente a p r a g a que t e m constituído problema p a r a a cultura do milho

é

a saúva (Atta s p p . ) . D e s s e modo, r e c o m e n d a - s e seu c o z bate s i s t e m a t i c o com f o r m i c i d a s sob f o r m a de i s c a s .

Caso o c o r r a infestação pela " L a g a r t a do C a l tucho" Spodoptera f r u g i p e r d a (J. E. Smith. 1797) e m m a i s de 200/,da á r e a , proceder a o t r a t a m e n t o com defen sivo

2

base de C a r b a r y l 8570PM.

2

dosagem de 140 g r a m a s por 100 l i t r o s de água. P u l v e r i z a r com bicos de jato e m leque dirigido p a r a o ponto de ataque da praga. P o d e r ã o , ainda, s e r u s a d o s produtos

à

base de Parathion ou Endrin.

7. Colheita e beneficiamento

-

A c o 1 h e i t a s e r á f e i t a manualmente quando a umidade dos g r ã o s e ç t i v e r e m torno de 1 5 a 16% Como indicação p r á t i c a , e s t a época poderá s e r d e t e r m i n a d a quando os colmos s e

-

a p r e s e n t a r e m s e c o s e a s e s p i g a s tombadas. A colheita c o n s i s t i r á e m quebra d a s e s p i g a s que s e r ã o i m e d i a t a mente t r a n s p o r t a d a s a t r a ç ã o mecânica ou a n i m a l p a r a o depósito. onde poderão s o f r e r dois tipos de tratamento:

a ) O milho destinado

2

c o m e r c i a l i z a ç ã o pas s a r á por um p r o c e s s o de " r e s t o l h a m e n t o l T debulha m e c

â

n i c a , ensacamento, venda imediata ou t r a n s p o r t e p a r a a r m a z

é

n s oficiais.

b) O milho destinado a o consumo pr;prio p c der; ou não s e r debulhado. E m qualquer dos c a s o s , e f e t u a r " r e s t o l h a m e n t o t t , e x p u r go, t r a t a m e n t o p r e v e n t i v o e a r m a z e n a mento.

8. Armazenamento

-

A p a r t e r e s e r v a d a ao consumo, ser; a r m a z e n a d a na propriedade e m tulha ou - - paiol, podendo o produto e s t a r beneficiado e ensacado, ou ainda e m e s p i g a s com ou s e m palha. P a r a todos o s c a s o s , o milho s e r á t r a t a d o c o n t r a p r a g a s do a r m a z e n 5 mento a t r a v é s de expurgo c o m produtos a base de F o s f j na. empregando-se 3 p a s t i l h a s de 0 . 6 g r a m a s p a r a cada

(12)

10 s a c o s , ou Brometo de Metila

2

dosagem d e 20 c e n t í

-

m e t r o s cúbicos por m e t r o cúbico de c â m a r a .

O expurgo s e r á r e a l i z a d o sob plástico ou lona i m p e r m e á v e 1 . A ~ instalações devem s e r polvilhadas com inseticida

2

base de Malathion 2% O milho expurgado d e v e r á r e c e b e r t r a t a m e n t o s preventivos espaçados de 60 a 90 d i a s , c o m o m e s m o produto e na proporção de 1 kg p a r a 1.000 kg de milho, a f i m de s e e v i t a r r e i n f e s t a ç õ e s .

9.

Comercialização

-

A venda do produto a

i n t e r m e d i á r i o s poderá s e r efetuada logo após a colheita s e o p r e ç o f o r compensador. Caso c o n t r á r i o , u t i l i z a r a Política Nacional de P r e ç o s Mínimos, procedendo a e s tocagem do milho na r e d e de a r m a z é n s oficiais.

(13)

COEFICLENTES TECNICOS DO SISTEMA DE PRODUÇAO N? 1

E S P E C I F I C A Ç A O UNI- QUANTIDADE DADE POR HECTARE 1

-

INSUMOS: S e m e n t e s

...

C o r r e t i v o s

...

F e r t i l i z a n t e s : N

...

P 2 0 5

...

K 2 0

...

Defensivos: F o r m i c i d a ( i s c a )

...

...

Inseticida ( c u l t u r a ) Inseticida ( a r m a e e n a m e n t o ) . Fumigante

...

2

-

PREPARO DO SOLQ: A r a ç á o

...

C r a d a g e m

...

3

-

CORRECAO. FERTILIZACAO E PLANTIO:

Aplicação d o C a l c á r i o

...

Plantio e Adubação

...

Aduba'ção d e C o b e r t u r a

...

4

-

CULTIVOS E COMBATE A PRAGAS:

Cultivos

...

R e p a s s e a Enxada

...

Aplicação d e Inseticida

...

5

-

COLHEITA:

...

Quebra e E m b a n d e i r a m e n t o T r a n s p o r t e I n t e r n o

...

6

-

BENEFICIAMENTO E ARMAZENAMENTO: Debulha Mecânica

...

...

...

T r a t a m e n t o e A r m a z e n a m e n t o 7

-

PRODUCAO: Sacos

...

kg g kg P a s t . DIA DIH DIA Unidades E m p r e g a d a s : k g = Quilograma t = Tonelada g = G r a m a P a s t . = P a s t i l h a s H l t r = H o r a l t r a t o r D I H = ~ i a l ~ o m e m DIA = D i a l A n i m a l

(14)

Destina-se a que cultivam á r e a de 3 a 10 h e c t a r e s , e m topografia variando d e s d e pfana até 30qode declividade, que u s a m ou podem u s a r m a q u i n a s a t r a ç ã o mecânica ou animal.

A tecnologia empregada pelos a g r i c u l t o r e s d e s t e e s t r a t o consiste e m , p r e p a r o mecânico do sqlo, u s o de s e m e n t e s h í b r i d a s , plantio não consorciado, e s p z

çamento i n c o r r e t o e armazenamento na propriedade e m condições p r e c á r i a s . C e r c a de 50qoou m a i s d a produção

é

r e t i d a p a r a a subsistência do produtor.

A cultura

é

totalmente custeada pelo p r o p r i e t á r i o (não

r e g i m e de p a r c e r i a ) . O rendimento médio a t u a l do e s t r a t o

é

de 1.500 kg/ha e o previsto c o m a u c lização da tecnologia preconizada no p r e s e n t e s i s t e m a , d e 2.000 kglha.

OPERAÇOES QUE COMPOEM O SISTEMA:

1. P r e p a r o do solo. 2. Conservação do solo. 3 . Plantio. 4. Controle de e r v a s daninhas. 5. Combate a p r a g a s .

6.

Colheita e beneficiamento. 7. Armazenamento. 8. Comercialização. 1. P r e p a r o do solo

-

S e r á feito a t r a ç ã o m e cânica (com t r a t o r g e r a l m e n t e alugado) o,u a n i m a l , c o n sistindo e m uma a r a ç ã o com 1 5 a 20 c e n t i m e t r o s de p r o

(15)

fundidade e uma gradagem, efetuadas logo após a s p r i m e i r a s chuvas, o que n o r m a l m e n t e o c o r r e e n t r e o s m e s e s de s e t e m b r o e outubro.

2. Conservação do solo

-

Quando a d e c l i v i d ~ d e for i n f e r i o r a

6%.

o plantio s e r á f e i t o e m contorno.

De

6%

a 30%. e f e t u a r o plantio de faixas de r e t e n ç ã o com g r a m í n e a s de c r e s c i m e n t o denso, t a i s como; capim c i d r e i r a ; c a p i m colchão ou cana. E s t a s f a i x a s deverão t e r pelo menos 1 m e t r o de l a r g u r a e s e d i z t a n c i a r e m u m a s d a s o u t r a s . obedecendo a seguinte tabela:

Distância e n t r e f a i

Todas a s p r á t i c a s de p r e p a r o do solo, plantio e cultivos, deverão s e r executadas no sentido das' f a i x a s d e retenção.

3 . Plantio

-

S e r á feito e m nível, manualmen t e ou por intermédio de plantadeira a t r a ç ã o animal, u- lizando-se s e m e n t e s h í b r i d a s de procedência idônea, co; f o r m e recomendação da pesquisa ou experiência local.

A época indicada p a r a o plantio, n a e s t a ç ã o

chuvosa abrange o compreendido e n t r e a Última s e m a n a de s e t e m b r o e a p r i m e i r a quinzena de outubro.

O espaçamento recomendado p a r a o plantio manual

é

de 1,00 a 1,20 m e t r o s e n t r e f i l e i r a s com covas distanciadas de 0,40 m e t r o s , colocando-se 2 a 3 s e m e g

t e s por cova. No c a s o de plantio com máquina. o e s p a ç a mento s e r á de 1 , 0 0 m e t r o e n t r e linhas, c o m 5 a

6

s e m e n t e s por m e t r o de sulco.

(16)

Recomenda-se u m a profundidade de plantio d e 3 a 5 c e n t í m e t r o s p a r a solos'pesados e de 5 a 8 c e n t i m e t r o s p a r a solos leves.

O gasto de s e m e n t e s por h e c t a r e e s t a r á e m t o r n o de 15 kg, propiciando uma população de 40 a 50 m i l plantas r e m a n e s c e n t e s na época da colheita.

4. Controle de e r v a s daninhas

-

Manter a 1 5 voura limpa a t r a v é s do emprego de cultivadores a t r 5 cão animal. .Serão recomendados dois cultivos. com r e

-

p a s s e a enxada após o p r i m e i r o , cuja época dependera da invasora e d a intensidade da infestação. O segundo cultivo, no entanto, não d e v e r á u l t r a p a s s a r o s 45 d i a s após a germinação.

5. Combate a p r a g a s

-

Normalmente a p r a g a que t e m copstituído problema p a r a a cultura do milho

é

a saúva (Atta spp.). Deste modo recomenda-se s e u c o e bate

sistemático

c o m f o r m i c i d a sob a f o r m a de i s c a s .

Caso o c o r r a infestacão pela " L a g a r t a do C a r tuchon (Spodoptera frugiperda

(J.

E.

s

m i t

L,

1797) e m m a i s de 20q0da á r e a , proceder a o t r a t a m e n t o com d e f e n sivo

à

base de C a r b a r y l 8 5 % P M , na dosagem de 140 g r a m a s por 100 l i t r o s de água. P u l v e r i z a r com bico de j a t õ e m leque, dirigido p a r a o "cartucho" do milho, local onde normalmente s e instala a praga. Poderão ainda s e r usados produtos

à

base de Parathion ou Endrin.

6 .

C o 1 h e i t

a

e beneficiamento

-

A colheita s e r á f e i t a manualmente quando a umidade dos g r ã o s es- ver e m torno d e 15 a 16%

Como indicação p r á t i c a , e s t a época pode s e r determinada quando o s colmos s e a p r e s e n t a r e m s e c o s e a s e s p i g a s tombadas.

A colheita c o n s i s t i r á e m quebra e amontoa d a s e s p i g a s (bandeiras) que, e m seguida, s e r ã o t r a n s p o r t a d a s a t r a ç ã o a n i m a l ou manual p a r a o depósito, onde poderão p a s s a r por dois tipos de t r a t a m e n t o s :

(17)

a ) O milho destinado

2

c o m e r c i a l i z a ç ã o p a z s a r á por um p r o c e s s o d e 'trestolhamento", debulha m e

-

cânica ou manual,,ensacamento, venda imediata ou t r a n s porte p a r a a r m a z e n s oficiais.

b ) O milho destinado a o consumo s e r á "restolhado", expurgado, t r a t a d o preventivamente e armazenado e m espigas. E s t a s s e r ã o debulhadas manE almente

à

medida d a s n e c e s s i d a d e s .

7. Armazenamento

-

A p a r t e r e s e r v a d a ao consumo s e r á a r m a z e n a d a e m e s p i g a s c o m palha, e m pxiol ou tulha. F a z e r o t r a t a m e n t o , expurgando a s esp: g a s sob plástico ou lona i m p e r m e á v e l c o m produto a base de Fosfina, empregando 3 pastilhas d e 0 , 6 g r a m a s

p a r a cada 10 s a c o s (1 c a r r o ) ou Brometo de Metila n a dosagem de 20 c e n t í m e t r o s cúbicos por m e t r o cúbico de c â m a r a .

O milho expurgado d e v e r á r e c e b e r t r a t a m e 2 t o s preventivos espaçados de 60 a 90 d i a s , com o m e s m o produto, e n a proporção de 1 kg por 1.000 kg de milho, a f i m de s e evitar reinfestação.

8. C o m e r c i a l i z a ç s

-

A venda do produto a

i n t e r m e d i á r i o s poderá s e r efetuada logo após a colheita s e o p r e ç o for ;ompensador. Caso c o n t r á r i o , u t i l i z a r a Política Nacional de P r e ç o s ~ í n i m o s , promovendo a e 5 tocagem do milho n a r e d e de a r m a z é n s oficiais.

(18)

COEFICIENTES TRCNICOS DO SISTEh4A DE PRODUCAO N? 2 E S P E C I F I C A Ç A O UNI- Q U A N T D A D E DADE POR H E C T A R E 1

-

INSUMOS: S e m e n t e s

...

: D e f e n s i v o s : F o r m i c i d a

...

...

i n s e t i c i d a ( c u l t u r a ) I n s e t i c i d a ( a r m a z e n a m e n t o )

.

.

R i m i g a n t e s

...

2

-

P R E P A R O D O SOLO: A r a g ã o

...

G r a d a g e m

...

3

-

PLANTIO:

...

4

-

CULTIVOS E COMBATE A PRAGAS:

Cultivos

...

R e p a s s e a e n x a d a

...

A p l i c a $ á o d e i n s e t i c i d a

...

5

-

COLHEITA: Quebra e a m o n t ô a

...

Transporte i n t e r n o

...

6

-

BENEFICIAMENTO E ARMAZENAMENTO: Debulha m a n u a l

...

T r a t a m e n t o e a r m a z e n a m e n t o

...

7

-

PRODUÇAO:

...

Sacou kg o. 5 8 1 4 0 . 0 kg 1.2 P a a t . 10, O Unidades E m p r e g a d a s : k g = Q u i l o g r a m a g s G i a m a P a s t . = P a s t i l h a s H / t r = H o r a j t r a t o r DIA = D i a I A n i m a l D / H r D i a j H o m e m

(19)

SISTEMA

DE PRODUCAO

N o 3

Destina-se a produtores que cultivam á r e a s u p e r i o r a 3 h e c t a r e s e m t o p o g r a f i a acidentada. s u p e r i o r a 3070de declividade, impossibilitando o u s o de qualquer tipo de máquina.

A tecnologia empregada pelos a g r i c u l t o r e s d e s t e e s t r a t o consiste e m , limpeza do t e r r e n o a enxada, u s o de s e m e n t e s h í b r i d a s p a r a o plantio efetuado e m e 5 paçamento i n c o r r e t o e consorciado c o m feijão. O a r m $ zenamento

é

feito na propriedade e m condições p r e c a r i a s e a m a i o r p a r t e dos a g r i c u l t o r e s explora a s c u l t s r a s e m r e g i m e de p a r c e r i a , cuja produção

é

dirigida ao mercado, com pequena quantidade r e t i d a p a r a consumo próprio.

O rendimento médio atual do e s t r a t o

é

de 1.200 kg/ha, e o previsto com a utilização da tecnologia preconizada no p r e s e n t e s i s t e m a , de 1.400 kg/ha. 1. P r e p a r o do solo. 2. c o n s e r v a ç ã o do solo. 3 . Plantio. 4. Controle d e e r v a s daninhas. 5. Combate a p r a g a s .

6.

Colheita e beneficiamento. 7. Armazenamento. 8. Comercialização.

1 . P r e p a r o do solo - S e r á feito manualmente,

consistindo e m duas capinas a enxada. A p r i m e i r a pode

r á

s e r efetuada no período que vai desde logo após a c;

-

lheita a t é o m ê s de agosto.

(20)

A segunda capina s e r á e m setembro-outubro. F a z e r o enleiramento do mato, s e e x i s t i r abundâycia d e m a t é r i a orgânica. Caso c o n t r á r i o , deixar a m a t e r i a

05

gânica espalhada s o b r e o t e r r e n o .

P a r a o feijão, que s e r á consorciado com O

milho, executar e m f e v e r e i r o , u m a capina a enxada como p r e p a r o do solo.

2 . Conservação do solo

-

Efetuar o plantio de f a i x a s de r e t e n ç ã o c o m g r a m í n e a s de c r e s c i m e n t o denso, t a i s como; c a p i m c i d r e i r a , capim colchão ou cana. E s t a s f a i x a s d e v e r ã o t e r pelo menos 1 m e t r o d e l a r g u r a . distanciadas u m a s d a s o u t r a s , no máximo 20 m e t r o s , p a r a qualquer declividade.

3 . Plantio

-

S e r á feito manualmepte, u t i l i z a 2 d o - s e enxada ou enxadão, e m c u r v a s de nivel a c o m p a nhando a s faixas de retenção. Utilizar s e m e n t e s h í b r i d a s ( t i p o semi-dentado) de procedência iaônea.

A época indicada p a r a o plantio abrange o período compreendido e n t r e f i n s de s e t e m b r o e o m ê s de outubro.

S e r á recomendado o espaçamento de 1.20 m e t r o s e n t r e f i l e i r a s c o m covas distanciadas de 0.50 m e t r o s , com 3 s e m e n t e s por cova. As covas deverão t e r 10 a 15 c e n t í m e t r o s de profundidade e a s s e m e n t e s s e r ã o c o b e r t a s com 5 c e n t í m e t r o s de t e r r a . O gasto de semente por h e c t a r e s e r á de 15 a 1 7 kg, propiciando uma população de 40.000 a 50.000 plantas por h e c t a r e , r e m a n e s c e n t e s na época d a colheita.

P a r a o feijão consorciado u s a r :

-

Sementes c e r t i f i c a d a s conforme recomend= ção d a pesquisa local.

-

Epoca de plantio: f e v e r e i r o a m a r ç o .

-

Espaçamento: 2 f i l e i r a s de feijão e n t r e 2 f i l e i r a s do milho, no espaçamento de 0. 50 m e t r o s x 0 , 4 0 m e t r o s , com 3 s e m e n t e s por cova, com u m gasto

(21)

de 40 k g / h a , o que d a r á uma população de 125.000 p l a o t a s , r e m a n e s c e n t e s n a época d a colheita.

Caso não h a j a consorciamento com feijão, o milho s e r á plantado no espaçamento de 1 , 20 m e t r o s x

0.40 m e t r o s com 2 a 3 s e m e n t e s por cova.

4. Controle de e r v a s daninhas

-

F a z e r a prL m e i r a capina a enxada, 10 a 15 d i a s após a germinação, e a segunda, igualmente a enxada,

áté

os-45 d i a s d a germinação.

Feijão

-

F a z e r uma capina aproximadamenre 15 d i a s após o plantio.

5. Combate a p r a g a s

-

Combater a saÚva (Atta s p ~ . ) com f o r m i c i d a s sob a f o r m a de i s c a s .

6. Colheita e beneficiamento

-

O milho s e r á colhido manualmente no estágio de m a t u r a ç ã o completa e a n t e s d a f l o r a ç ã o do feijão.

As o p e r a ç z e s constituirão na quebra e amo% toa d a s e s p i g a s (bandeiras) que a seguir s e r ã o t r a n s p o r t a d a s a t r a v é s d e a n i m a i s p a r a a sede da propriedade, O

m a i s rápido possível, onde s e r ã o selecionadas ( r e s t o lhamento)

.

O beneficiamento dependerá do destino d a produção. O milho p a r a venda s e r á debulhado m e c a n i c a mente, ensacado e vendido ou t r a n s p o r t a d o p a r a a r m a z é n s oficiais. O milho destinado a o consumo s e r á a r m a zenado na p r o p r i e c a d e , e m e s p i g a s que s e r ã o debulha d a s manualmente a medida d a s necessidade S.

O feijão s e r á colhido manualmente, na segu: d a quinzena de maio ou ate início de junho, quando s e r a a r r a n c a d o , batido, abanado e ensacado.

7. Armazenamento - A p a r t e r e s e r v a d a ao consumo s e r á a r m a z e n a d a e m e s p i g a s c o m palha, e m paiol ou tulha. S e r á t r a t a d o c o n t r a p r a g a s do a r m a z e n s

(22)

mento a t r a v é s de expurgo com produtos

à

base de F o s f i na, empregando-se 3 pastilhas de O ,

6

g r a m a s p a r a cada

10 s a c o s (1 c a r r o ) ou Brometo de Metila n a dosagem de 20 c e n t í m e t r o s cúbicos por m e t r o cúbico de c â m a r a . O expurgo s e r á r e a l i z a d o sob plástico ou lona i m p e r m e = vel. As instalações d e v e m s e r polvilhadas c o m i n s e t i c j d a s

2

base de Malathion 2

70.

O milho expurgado d e v e r á r e c e b e r tratame; t o s preventivos espaçados de 60 a 90 d i a s , com o m e s m o produto e na proporção de 1 kg p a r a 1.000 kg de m i l h o , a f i m de s e e v i t a r r e i n f e s t a ç õ e s .

8. Comercialização

-

A venda do produto a i n t e r m e d i á r i o s poderá s e r efetuada logo após a colheita, s e o p r e ç o f o r compensador. Caso c o n t r á r i o , u t i l i z a r a Política Nacional de P r e ç o s ~ í n i m o s , procedendo a e s t ~ cagem do milho na r e d e de a r m a z é n s oficiais.

P a r a o feijão, r e c o m e n d a - s e o m e s m o p r c c e s s o de comercialização.

(23)

E S P E C I F I C A Ç A O U n i - Quantidade por h e c t a r e dade ~ i l h o ~ e i i i o 1

-

INSUMOS: S e m e n t e s

...

Defensivos: F o r m i c i d a

...

I n s e t i c i d a ( a r r n a s e n a m e n t o ) .

.

F u m i g a n t e

...

'2

-

P R E P A R O DO SOLO: L i m p e z a d o t e r r e n o

...

3

-

PLANTIO:

...

-4

-

CULTIVOS E COMBATE A PRAGAS:

. .

5

-

COLHEITA: Q u e b r a e a m o n t o a

...

A r r a n c a m e n t o

...

T r a n s p o r t e i n t e r n o

...

6

-

BENEFICIAMENTO E ARMAZENAMENTO: Debulha m e c â n i c a

...

B a t e ~ á o , a b a n a ~ ã o e e n s s c a m e n t o

...

T r a t a m e n t o e a r m a z e n a m e n t o . .

...

7

-

PRODUÇAO: S a c o s

...

kg kk? P a s t . Unidades E m p r e g a d a s : kg = Q u i l o g r a m a P a s t . = P a s t i l h a s D I H = D i a / H o m e m D I A = D i a I A n i m a l SC = S a c o

(24)

PARTICIPANTES DO ENCONTRO

O1

-

Agenor S. de Vargas 02- A m é r i c o S i l v e s t r e 03- Anselmo Effgen

04- Antônio Alberto da Silva 05- Antônio DalbÓ Filho

06- Antônio F.de C. Bahia Filho 07- Antônio Luiz Novelli 08- A r i s t i d e s Caetano da Silva 09- Artidôneo Rodrigues do Nascimi 10- Arthur Strellow

11

-

C a r l o s Alberto Merlo 12- D d z i o S i l v e s t r e 1 3 - Delcio de Oliveira

14- Domingos J.de Almeida C a s t r o 15- E d g a r Kolhs 16- Edson Bolivar P a c h e c o 17- E r n e s t o M o r e i r a Pachito 18- Eugênio L o s s 19- F r e d e r i c o Fontana Netto 20- Fredolino R a s c h 21- H e r m e s Joaquim F e r r e i r a 22- Humberto Campanharo 23- Humberto Nunes de Moroes 24- Ivan C r u í 25- Jacob Zandonadi 26- J a d i r Viana Santos 27- J a i r o Antônio de Oliveira 28- Jairo Silva 29- João C a r l o s F o s s e 30- J o e l Luiz da Silva 31

-

J o s é Altino Scárdua 22- José de B a r r o s F e r n a n d e s 33- J o s é Laurindo Sobrinho 34- José Levy de Oliveira 35- José Sidney T . S a r a i v a 36- Lino G a r c i a

37- Mendel G u i m a r ã e s B e r n a r d e s 38- Nelson A. Costa Gava

39- Nestor da Costa Novaes 40- Nilo Bragato 41

-

Octacílio C. do C a r m o Filho 42- Odilo Antônio F r i e d r i c h 43- Odilon C o r t e s 44- P e d r o Ivan F a s i o 45- P e d r o Tosta d a s Neves 46- Reginaldo Conde

47- R o b e r t o F.da Silva Pinto 48- Rubens Nascimento Gomes 49- Rui S. LÔba Medina

50- Sebastião Abreu Range1 51- Sebastiáo Poncha 52- Vitalino F e r m o

53- Waldir Bravin de Matos 54- Waldir Furtado de Mendonsa

cnto Produtor Produtor ACARES EMCAPA Produtor EMBRAPA (C.N.P.M.S.) P r o d u t o r Produtor Produtor Produtor ACARES ACARES ACARES BANESTES Produtor EMBRAPA (C. N. P . M.S.) CASES Produtor ACARES ~ ~ Produtor ACARES Produtor ACARES EMBRAPA (C. N. P. M.S. ) Produtor Sec.Agriculhlra ACARES EMBRAPA ( DDT ) ACARES ACARES EMCAPA ACARES P r o d u t o r ACARES ACARES P r o d u t o r EMCAPA GEPV-MA Produtor Produtor ACARES EMBRAPA ( DDT ) Produtor EMCAPA Produtor COFAI EMCAPA CERMAG ACARES

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