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Preparação do Processo de Certificação da Qualidade na Àrea dos Serviços Informáticos: A Experiência da DIGITAL

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Academic year: 2022

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Preparao do Processo de Certifxca5o da Qualidade na area dos Servios Informdticos: A EXPERIENCIA DA DIGITAL

Norma de referncia

A primeira `decisBo a tomar quando uma empresa como a Digital inicia o seu processo de Certifica5o da Quahdade a selecEo da Norma de Refer8ncia.

Esta decis&o, para n6s, foi 6bvia.

Desenvolvendo actividade negocial na ea de Servios de Projectos, Consultoria, Form&o e Assisncia tradicional e de valor acrescentado, bem como subordinando coda a actividade comercial a uma estratgia estruturada de endereamento do mercado implicando a procura de soluV5es de acordo com os requisitos do Chente, a Digital compreende na sua Cadeia de Valor as FunBes "Controlo da Concepo" e

"Ap6s Venda".

A Norma NP EN 29001 (1509001) teria de ser a Norma de Referemcia do nosso Sistema de Geso da Qualidade (SGQ), jd que a I:inica das normas da s6rie 1509000 cujo Ambito se alarga desde a lase inicial da concep8o do produto/servio ate lase final do servio p6s-nenda.

O Que e o SGQ?

Dispondo da Norma de Refer8ncia avanamos para a concep8o, desenho e implemeno do Sistema de Geso da Qualidade, Que definimos como:

Um conjunto de compromissos, metodologias e regras Que, aplicados a organiza5o e funcionamento da empresa, Ihe garante a conformidade, funo a funo, com os requisitos da Norma.

Prg-requisitos

A Norma d, desde o primeiro momenta, o guto para a cria5o do SGQ.

F ela que orient& as grandes ac5es a ter em conta.

Define as responsabilidades (compromissos) da Direco da Comp&nm& nesta matria;

Obriga exisncia de uma Polftica da Qualidade, de um representante da Direc2o Que detenha o "ownership" destes processos, de um Sistema da Qualidade document&do e evidencivel, e Que esteja descrito num Manual da Quahdade.

JB Mo/1994 Digital Equipment Portugal Pg. 1 de 5

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Informaticos: A EXPERIENCIA DA DIGITAL

Prk-requisitos (Continua80)

A liderana efectiva da Alta Direco da Companhia e a disponibilizao de recursos hurnanos (e, consequentemente, financeiros) so, assim, autnticos pr-requisitos ou mesmo condi5es sine qua non, para o sucesso deste projecto.

Matriz de Impacto

Tendo asseguradas estas duas condiBes, iniciamos o processode anse,

"conforrrlizao" e descrio dos processos operativos da Companhia.

Para o efeito os responsveis pelo projecto (Gabinete da Qualidade) procedem a uma primeira identificao de quais Os grupos organiZativos da empresa Que s&o detentores de processos Que se sujeitam aos requisitos da Norma.

Chamamos-Ihe, na Digital, a "Matriz de Impacto":

FunV:So da Norma

Dept"

A

Dept"

B

Dept"

C

Dept9 D

Dept"

E

Dept- F

Dep E 4.3 Anis

Contrato

R R C R

c

C

4.4 Controlo Concep8o

c

R R

c c

4.5 Controlo Documentos

c c c c c c

C

E. R R C C

c

R - Responsve\

C - Conhecimento

Trabalho de Campo

A an5lise dos processos operativos identificados e suaverificao a luz dos requisitos da Norma um processo moroso e sistem tico. A sua dimenso dePende da complexidade da empresa.

JB Maio/1994 Digital Equipment Portugal Pg. 2 de 5

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Preparao do Processo de CertificaVao da Qualidade na area dos Servios Informaticos: A EXPERIENCIA DA DIGITAL

Trabalho de Campo (Continua8o)

A esta lase do projecto chamamos "Trabalho de Campo" e envolve a participa&o dos elementos-Chane nos processos operativos (chefia ou no).

Significa mt:iltiplas reuni5es de trabalho em Que os responsdveis pelo projecto exercem a fun&o de faciiitadores, usando metodologias e tcnicas de "wail charting" ou outras tendentes a facilitar a "leitura" e interpret&o das tarefas executadas e o seu

enquadramento no relacionamento interno "Fornecedor-Clente".

Esta lase, Que tern como resultado a descri8o dos processos operativos em procedimentos, tern entretanto o alcance de atribuir aos detentores dos processos a responsabilidade pelos "seus" procedimentos, o Que Um elev&do factor de motivao.

Regras normalizadoras

Aos responsaveis pelo projecto cabe, durante o "Trabalho deCampo" outra miss5o`:

Assegurar Que os processos, revistos e documentados, respondem aos requisitos da Norma

Para isso 6 indispensvel estabelecer regras de normaliza5o a Que todos os "novos"

procedimentos descritivos dos processos operativos Cos "Procedimentos Especificos") Se tero de subordinar.

Na Digit&1 deflnimos regras normalizadoras (consagradas em "Procedimentos Gerais") quanto forma, quanto ao Comteddo e quanto ao processo de criaio dos procedimentos.

. Lay"out

. Sequ8ncia obrigat6ria de capCtulos . Cabealho e roda-ps, paginaVo, etc.

. Descriko das actividades componentes do

processo

ope.rativo

em

sequencia

cronol6gica, na 6ptica do executor e responsabilizadas;

. Regulamentando de form& normalizada:

. Os Documentos Controlados inerentes ao processo, . Os Registos da Qualidade resultantes do processo,

. As T6cnicas Estatfsticas adoptadas para a aferio da aceitabihdade do Processo.

JB Maio/1994 Digital Equipment POrtUgal P8g. 3 de 5

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Informaticos: A EXPERIENCIA DA DIGITAL

Regras normalizadoras (Continual;5o

. Disponibilizao de um "template" pelo Gabinete da Qualidade;

. Sistemadza5o do processo: lases de Cria8o (por qualquer empregado Que dele sinta necessidade), de ValidaZo (pelo Gabinete da Qualidade), de Aprova&o (pelo Director), de Publicao e Arquivo (pelo Gabinete da Qualidade).

Integra80

Os processos operativos esto, agora, descritos de forma normalizada assegurando individualmente o respeito pelos requisitos da Norma Que a ales digam respeito.

O esnigio a Que chegmos pode-Se, assim, representar, pela frase:

"SAY WHAT YOU DO AND DO WHAT YOU SAY"

Irnp6e- Se, seguidamente, reanalisar todo o trabalho produzido e detectar lacunas, falhas ou incongru8ncias.

Recorremos Norma, usamo-la como uma checklist e corrigimos os erros ajustando Procedimentos, criando outros.

Na nossa experincia ficou para esta lase a criao e implementao dos mecanismos de auto-defesa e melhoria do SGQ, basicamente:

. AcV:6es Correctivas,

. Auditories da Qualidade Internas, . RevIsED do SQQ pela Direc50.

Duas tarefas sobram, agora ao Gabinete da Qualidade:

a) Redaco e aprovao do Manual da Qualidade,

b) Formao de todos os empregados: Genrica (conceitoS, princfpios, caracterfsdcas e utiliza5o do SQQ) e Especffica (Procedimentos Especificos da FunVo).

Digital Equipment Pougal Pdg. 4 de 5 44

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Preparao do Processo de Certificao da Qualidade na area dos Servios Informaticos: A EXPERTENCIA DA DIGITAL

Vis;ao Externa

Algures nesta I:iltima fase do projecto (Integra5o), o olhar do exterior d indispensvel, come forma de evidenciar erros denidos a vfcios de perspectiva.

No nosso caso este papel foi cumprido pela Auditoria de Concesso efectuada pela Equipa Auditora do IPQ.

As defici8nclas eno reportadas transformaram-se imediatamente em oportunidades de melhoria na consistncia, rigor e utilidade do Sistema.

Resultados

Para a Digital o SQQ representa:

a) Uma "Casa Arrumada", com os sens processos responsabilizados, fluentes e I6gicos, documentados e evidenciaveis, facilitando a anulao de redund5ncias e desperdfdos;

b) 0 envolvimento dos colaboradores na definiVo dos sens processos de trabalho, na maior clarificao de responsabilidades, na interpretao do seu papel de "fornecedor"

ou de "cliente" ao longo da Cadeia de Valor.

c) Um factor de motivao dos colaboradores, no s6 em resultado do acima referido, mas tambdm pelo orgulho de trabalhar numa organizaV8o de qualidade.

Para a Digital, a Certificao, agora concedida pelo IPQ, 6 um Valor estrat6gico.

JB Maio/1994 Digital Equipment Portugal P;ig. 5 de 5 45

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