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Les matériaux d origine des voyelles fermées du français québécois

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Academic year: 2022

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Les matériaux d’origine des voyelles fermées du français québécois

Denis Dumas and Aline Boulanger

Volume 11, Number 2, 1982 Le français parlé au Québec

URI: https://id.erudit.org/iderudit/602487ar DOI: https://doi.org/10.7202/602487ar See table of contents

Publisher(s)

Université du Québec à Montréal ISSN

0710-0167 (print) 1705-4591 (digital) Explore this journal

Cite this article

Dumas, D. & Boulanger, A. (1982). Les matériaux d’origine des voyelles fermées du français québécois. Revue québécoise de linguistique, 11(2), 49–72.

https://doi.org/10.7202/602487ar

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49

L E S M A T É R I A U X D ' O R I G I N E D E S V O Y E L L E S FERMÉES D U F R A N Ç A I S QUÉBÉCOIS*

Denis Dumas et Aline Boulanger

Le français québécois a c t u e l f a i t a l t e r n e r dans c e r t a i n s c o n t e x t e s deux v a r i a n t e s phonétiques d i s t i n c t e s pour chacune des v o y e l l e s fermées / i , y , u / , s o i t [ i , y , u ] tendues fermées, e t [ l , Y , U ] non tendues o u v e r t e s . N o t r e propos e s t de m e t t r e en correspondance ces m a n i f e s t a t i o n s s y n c h r o - n i q u e s avec des p r o n o n c i a t i o n s anciennes attestées pour l e s mêmes c o n t e x - t e s , de façon à p o u v o i r p r o p o s e r une hypothèse s u r l a r e s t r u c t u r a t i o n de ces matériaux q u i a b o u t i t aux règles s y n c h r o n i q u e s a c t u e l l e s .

1. Les règles synchroniques

En s y n c h r o n i e , en e f f e t , c e t t e a l t e r n a n c e p r o d u c t r i c e sfe x p l i q u e p a r l e s deux règles complémentaires de Relâchement e t d ' H a r m o n i s a t i o n ( v o i r Dumas, 1981).

C e t t e étude e s t l e t e x t e d'une communication présentée sous l e même t i t r e au congrès de l ' A s s o c i a t i o n canadienne de l i n g u i s t i q u e (Con- grès des Sociétés s a v a n t e s , Montréal, 1980) e t représente un t r a v a i l f a i t dans l e cadre du p r o j e t de P h o n o l o g i e h i s t o r i q u e du français québécois ( s u b v e n t i o n s de l a FCAC du ministère de l ' E d u c a t i o n du Qué- bec e t du CRSH du Canada).

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1.1 Les contextes du relâchement

La première règle p r o d u i t l e s v a r i a n t e s o u v e r t e s dans l e c o n t e x t e de l a s y l l a b e fermée p a r l e s consonnes non a l l o n g e a n t e s . Le relâchement e s t catégorique en s y l l a b e fermée f i n a l e de mot accentuée, e t v a r i a b l e dans l e s a u t r e s c o n t e x t e s , c1 est-à-dire en s y l l a b e fermée f i n a l e non accentuée, en s i m p l e f i n a l e de morphème, p u i s en s y l l a b e fermée quelconque. I l p e r - met a i n s i d ' e x p l i q u e r l e s formes suivantes"'":

(1) [ î s a ' b l j # ~ ï s a b l j # m a l ~ î s a b i j # m a l ] i l s ' h a b i l l e , ... mal [ lRYm ~ Q,RYm+e ~ &Rym+e ] rhume, enrhumé

[ 'pUI# ~ pUl+x>:je ~ pu I+x>: j e ] p o u l e , p o u l a i l l e r

a i n s i que l e s a l t e r n a n c e s :

( 2 ) [ m i s t a ' R ~ JTiIsta1R ] mystère [ t ^ R k w a1 z ~ t ^ R k w a ' z ] t u r q u o i s e [ fuRmi ~ fURmî ] f o u r m i

2 ce relâchement s'exprime p a r l a règle s u i v a n t e :

(3) Relâchement (Dumas, 1981)

P f

e m e

I

- <-tendu> / — C1 B

I f l

l^-long J A<+accentue> 1 (ç)

1. N ' a p p a r a i s s e n t dans l e s exemples que l e s frontières p e r t i n e n t e s au problème en cause. La m e n t i o n (R) ou (H) précédant une forme citée i n d i q u e que c e t t e dernière a p p a r t i e n t plutôt (ou p e u t également ap- p a r t e n i r ) au domaine du Relâchement, ou au c o n t r a i r e , de l ' H a r m o n i - s a t i o n . Toutes l e s formes citées dans l e s exemples numérotés s o n t données dans l e u r o r t h o g r a p h e moderne. Les formes e n t r e parenthèses représentent s o i t des formes d i a l e c t a l e s , s o i t des formes que l e f r a n - çais s t a n d a r d a lexicalisées avec une a u t r e v o y e l l e que c e l l e q u i e s t en cause.

2. Nous avons gardé c e t t e f o r m u l a t i o n q u i réfère aux frontières e t aux segments plutôt que c e l l e q u i u t i l i s e l a frontière s y l l a b i q u e q u i , pour une p a r t i e des c o n t e x t e s , empêche d'exprimer c e r t a i n e s générali- s a t i o n s : p a r exemple, l e changement dans l a s y l l a b a t i o n des formes dérivées p a r r a p p o r t aux formes s i m p l e s quand c e l l e s - c i o n t p l u s d'u- ne consonne f i n a l e .

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51 LES MATÉRIAUX D'ORIGINE DES VOYELLES FERMEES DU FRANÇAIS QUEBECOIS

1.2 Les contextes de l'harmonisation

De son côté, l a règle complémentaire d ' H a r m o n i s a t i o n décrit l e s p r o - n o n c i a t i o n s s u i v a n t e s , où l e s v o y e l l e s fermées relâchées se t r o u v e n t c e t - t e f o i s en s y l l a b e o u v e r t e non f i n a l e , p o u r v u que c e l l e - c i s o i t s u i v i e d'une s y l l a b e c o n t e n a n t a u s s i une v o y e l l e fermée quelconque:

(4) [ ekïllb ~ e k l l l b ] équilibre [ p i IYI „ p i IYI ] p i l u l e [ myzlk ~ mYzIk ] musique [ SkRypYI ~ SkRYpYI ] s c r u p u l e [ ymUUR „ YmUUR ] humour [ Rut I n ~ rUt I n ] r o u t i n e

s s

[ kutsYm ~ kUtsYm ] coutume

I l f a u t remarquer t o u t de s u i t e que c e t t e capacité d'harmoniser l e s v o y e l l e s se conserve dans l e s formes dérivées:

(5) [ e k i l i b R + e ~ e k I l i b R + e ] équilibré [ myzîk+al ~ mYzik+al ] m u s i c a l [ akutsym+e ~ akUtsym+e ] accoutumé

e t dans t o u s l e s a u t r e s c o n t e x t e s a u s s i , même quand l a v o y e l l e détermi- n a n t e n ' e s t pas elle-même relâchée:

(6) [ sabîtsy ~ s a b l tsy ] s ' h a b i t u e ( n t ) [ Rybî ~ RYbi ] r u b i s

[ pu Iî ~ p U l i ] p o u l i e [ t u t u ~ t U t u ] t o u t o u

De p l u s , l ' H a r m o n i s a t i o n propage son i n f l u e n c e v e r s l a gauche au-de- là de l a pénultième, e t semble a l o r s f a v o r i s e r un modèle a l t e r n a t i f ou l a v o y e l l e harmonisée e s t s u i v i e d'une non relâchée elle-même s u i v i e d'une relâchée, comme dans :

(7) [ R i dzI k Y I ^ R l dzi k Y I ] r i d i c u l e [ ï n y t g l l ~ I n y tsI I ] i n u t i l e

(5)

L'ensemble r e l a t i v e m e n t complexe de ses a p p l i c a t i o n s peut se résumer sous l a forme s u i v a n t e :

(8) H a r m o n i s a t i o n (Dumas, 1981)

2. Les alternances anciennes

On p e u t r e l i e r l e s p r o n o n c i a t i o n s citées j u s q u ' i c i à des formes i d e n - t i q u e s ou seulement parallèles, e t attestées aux X V Ie e t X V I Ie siècles en France, a u s s i b i e n pour l a langue de p r e s t i g e e t l a langue savante que pour l e p a r i s i e n p o p u l a i r e e t différents p a r l e r s p r o v i n c i a u x .

Q u ' e l l e s s o i e n t simplement observées ou au c o n t r a i r e dénigrées p a r l e s g r a m m a i r i e n s , ces d i v e r s e s p r o n o n c i a t i o n s représentent t o u t e f o i s à l'époque l e résultat d'une série de processus hétérogènes. Par r a p p o r t à l a s i t u a t i o n a c t u e l l e e t pour l e s t r o i s v o y e l l e s fermées p r i s e s g l o b a - l e m e n t , e l l e s semblent m a n i f e s t e r l a résolution d'anciennes o p p o s i t i o n s de durée en n o u v e l l e s o p p o s i t i o n s de t i m b r e : l a v o y e l l e q u i c o n s e r v e sa durée r e s t e fermée, e t l a brève ou l'abrégée s'ouvre ( v o i r p a r exemple, M a r t i n e t ( 1 9 6 9 ) ) .

C e t t e élimination des anciennes durées des v o y e l l e s fermées, v e r s l a f i n du X V I Ie siècle, s'est f a i t e sans l a i s s e r de t r a c e s n o t a b l e s dans l e français s t a n d a r d , au c o n t r a i r e des v o y e l l e s moyennes ( t y p e saute : sot- t e ) . En français québécois, p a r a i l l e u r s , e l l e se s e r a i t accompagnée

d'une différenciation de t i m b r e exactement parallèle à c e l l e des v o y e l - moyennes^, comme dans l ' a l t e r n a n c e :

(6)

53 LES MATERIAUX D'ORIGINE DES VOYELLES FERMEES DU FRANÇAIS QUEBECOIS

(9) [ c M i z ] d i s e ( n t ) ~ [ d I t ] d i t e s

De f a i t , on peut f a c i l e m e n t o b s e r v e r en s y n c h r o n i e que, mis à p a r t l e s emprunts à l ' a n g l a i s comme jeans ou boost, l e s s e u l e s v o y e l l e s f e r - mées longues sont s u i v i e s d'une consonne a l l o n g e a n t e e t sont a i n s i a u t o - matiquement s o u s t r a i t e s à l ' a c t i o n du Relâchement, a l o r s que t o u t e s l e s v o y e l l e s longues h i s t o r i q u e s (anciennes diérèses comme dans flûte ou saoule, a n c i e n / s / ou / I / i m p l o s i f s comme dans g€te ou moudre) sont à l ' h e u r e a c t u e l l e brèves, e t donc s u j e t t e s au Relâchement.

Pour i l l u s t r e r t o u t e s ces a l t e r n a n c e s a n c i e n n e s , nous n'avons relevé p a r m i l e s formes attestées dans l a c o m p i l a t i o n de T h u r o t (1881-1883) que c e l l e s q u i sont encore o b s e r v a b l e s , t e l l e s q u e l l e s ou sous forme de ré- s i d u s , dans l e français québécois contemporain.

I l e s t intéressant de remarquer que l a forme écrite, t o u t au moins, des p r o n o n c i a t i o n s en cause s'est trouvée fixée v e r s l a f i n du X V I Ie siè- c l e , s o i t dans l e d i c t i o n n a i r e de R i c h e l e t ( 1 6 8 0 ) , s o i t dans l a première édition de c e l u i de l'Académie ( 1 6 9 4 ) . Mais ce f a i t ne préjuge en r i e n de l e u r p e r s i s t a n c e réelle b i e n au-delà de c e t t e époque, n i dans l a l a n - gue de p r e s t i g e , n i dans l e p a r i s i e n p o p u l a i r e ou c e r t a i n s p a r l e r s p r o - v i n c i a u x . Par exemple, des p a r l e r s normands p a r t a g e a n t beaucoup de t r a i t s phonétiques, morphologiques e t l e x i c a u x avec l e français québé- c o i s m a n i f e s t e n t ces p r o n o n c i a t i o n s de façon s t a b l e au moins j u s q u ' a u dé-

3. La spécialisation de t i m b r e des v o y e l l e s moyennes a a u s s i laissé des t r a c e s en français québécois, au c o n t r a i r e du français s t a n d a r d , sous l a forme de p r o n o n c i a t i o n s c o n c u r r e n t e s ( e t s t y l i s t i q u e m e n t spécia- lisées) en [ e ] ou en [ e ] pour l a t e r m i n a i s o n -ère e t quelques mots comme aide^ neiges pèse, en [ 0 ] ou en [œ] pour beurre, peur et en [ o ] ou en [ o ] pour l e cas unique de encore.

(7)

b u t du XXe siècle. A i n s i , G u e r l i n de Guer (1901) donne l e s exemples s u i v a n t s , p a r m i beaucoup d ' a u t r e s , q u i sont i c i transposés en A P I :

(10) [ b r e k ] b r i q u e [ medî ~ medi ] m i d i [ kJ*Yv ~ k j y v ] cuve [ f w o r k ] f o u r c h e [ f w o r j e t ] f o u r c h e t t e

De même, Maze (1903) relève l e s "relâchées" nasalisées t y p i q u e s des f i - n a l e s en - i n e3 -Uine3 -une, l a p r o n o n c i a t i o n en relâchée des f i n a l e s en

—uve a i n s i qu'une intéressante série de mots prononcés en "6 l o n g s " :

(11) boue, croûte, écroûter, j o u e , j o u f f l u , journée, t o u r n e r ( e t ses dérivés ou composés)

On t r o u v e a u s s i des éléments intéressants dans des études p l u s contempo- r a i n e s , p a r exemple c e l l e de Maury ( 1 9 7 6 ) . On ne peut pas non p l u s dou- t e r de l a p r a t i q u e e f f e c t i v e de ces mêmes p r o n o n c i a t i o n s dans l e français québécois à date a n c i e n n e , comme l e m o n t r e n t l e s g r a p h i e s très f l o t t a n - t e s recensées p a r P o i r i e r (1975) pour des v o y e l l e s en c o n t e x t e d'harmo- n i s a t i o n :

(12) " V i z i n n a t z , V i s i n n a t , V e s i n n a t , V i s y n a t " (s'écrit a c t u e l l e - ment Vézina)

" j u r e d i c t i o n " , " p r e v i l e g e " , " l e g e t i m e " , " c h e r u g i e n " ,

" v e s y t e r " , " h e r i d i t a i r e " , " p r i c i p u t "

2.1 L'alternance [ o ~ u ]

Au X V Ie siècle, une p a r t i e des [ u ] p r o v e n a i t de -ol-\ l e s mots Col3

mol3 f o l3 Vollev3 cvollev étaient a u s s i prononcés cou3 mou3 fou3 Voulev3

cvoulev. Des grammairiens du X V Ie siècle comme B o v e l l e s e t Bèze a t t e s - t e n t que dans l a p l u p a r t des p r o v i n c e s du c e n t r e de l a France comme l'Or- léanais, l a T o u r a i n e , l ' A n j o u , de même qu'à Bourges e t à L y o n , l e s gens

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55 LES MATERIAUX DtORIGINE DES VOYELLES FERMEES DU FRANÇAIS QUEBECOIS

prononçaient en [ u ] p l u s i e u r s mots qu'on prononçait en [ o ] dans l e s p r o - v i n c e s du n o r d . I l s d i s a i e n t p a r exemple chouse pour chose, grous pour gros. De p l u s , i l s prononçaient en [ o ] p l u s i e u r s mots q u i se d i s e n t en [ u ] dans l e n o r d , comme doleur pour douleur, torment pour tourment.

Cet usage s1e s t répandu p a r m i l e s c o u r t i s a n s , e t l e s grammairiens de c e t t e époque dénoncent v e r t e m e n t ce changement de [ o ] à [ u ] q u i l e u r sem- b l e affecté. Tabourot remarque: nCe que I1 on d i t a u i o u r dTh u y u n o en forme d'où à l a c o u r , Cte s t un langage c o u r t i s a n affecté, sans r a i s o n , q u i n ' a u o i t l i e u anciennement q ufe n ces mots mol, col e t f o l " ( T h u r o t , 1er tome, p. 242). C'est l'époque de l a q u e r e l l e des ouïstes e t des non- ouïstes.

L ' a l t e r n a n c e [ o ~ u ] s'étend s u r une p a r t i e du X V Ie siècle, couvre t o u t l e X V I Ie e t on p e u t r e l e v e r des formes q u i p e r s i s t e n t au X V I I Ie. En 1733, Dumas ( l ' u n des grammairiens cités p a r T h u r o t ) a t t e s t e l e s formes cosin, cosine pour cousin, cousine dans l e Dauphiné.

I l c o n v i e n t de f a i r e i c i une mise au p o i n t s u r l a p r o n o n c i a t i o n e f - f e c t i v e du [ o ] q u i a l t e r n a i t avec l e [ u ] . T h u r o t d i t ( 1 er tome, p. 252):

I l e s t p r o b a b l e que I1O9 q u i dans ces c o n d i t i o n s [ d e v a n t Ir I ou /| / s u i v i s ou non d'une a u t r e consonne] e s t a u j o u r - d ' h u i a i g u , a eu a u t r e f o i s un son g r a v e , q u i e s t , devant ces consonnes, très v o i s i n de I1OU9 comme on p e u t s'en con- v a i n c r e en prononçant coleuvre, coronne, porceau, somois,

2.1.1 Les c o n t e x t e s du relâchement

En a n a l y s a n t l e s c o n t e x t e s de c e t t e a l t e r n a n c e a n c i e n n e , on r e t r o u v e e f f e c t i v e m e n t l e s mêmes que ceux q u i s o n t t y p i q u e s de l ' a p p l i c a t i o n du Relâchement a c t u e l . Voyons d'abord l e s formes où l e [ o ] e t l e [ u ] a l t e r - n a i e n t en s y l l a b e fermée f i n a l e , comme en ( 1 3 ) ; p u i s l e s formes dans

(9)

l e s q u e l l e s l a s y l l a b e e s t en f i n a l e de morphème, e t où l e Relâchement e s t p o s s i b l e pour a u t a n t que c ' e s t l a tendance à c e t t e époque de t r a n s p o r t e r l e t i m b r e , comme l a durée, dans l e s formes dérivées, comme en ( 1 4 ) . F i - nalement, on a en (15) l e s formes dans l e s q u e l l e s l e [ u ] e s t en s y l l a b e fermée quelconque, y compris l e s formes dérivées q u i c o n s e r v e n t l a s y l - l a b e fermée de l a forme s i m p l e , comme fourchu ou gourmand ( a u c o n t r a i r e des formes dérivées de (14) pour l e s q u e l l e s l a v o y e l l e se r e t r o u v e en s y l l a b e o u v e r t e ) .

( V o i r l e s exemples ( 1 3 ) , (14) e t ( 1 5 ) , çi-contre.)

S i g n a l o n s f i n a l e m e n t que c e t t e a l t e r n a n c e v a l a i t a u s s i dans des mots q u i présentent en f i n a l e une consonne a l l o n g e a n t e , comme

(16) épouse, v e n t o u s e , Toulouse rouge

La p l u p a r t des p a r l e r s québécois a c t u e l s n'ont pas de v o y e l l e relâ- chée dans ces mots, mais plutôt l a diphtongue correspondante. Cependant, des p a r l e r s de l a région de Québec présentent encore l a relâchée e t non l a d i p h t o n g u e , étant donné que l e u r évolution particulière a f a i t que l e s v o y e l l e s fermées n'y sont pas s u j e t t e s à l ' a l l o n g e m e n t p h o n o l o g i q u e p a r l e s consonnes a l l o n g e a n t e s ( v o i r Dumas ( 1 9 8 1 ) ) .

2.1.2 Les c o n t e x t e s de l ' h a r m o n i s a t i o n

L ' a l t e r n a n c e en [ o~ u ] a laissé des t r a c e s en s y n c h r o n i e dans l e s cas d i t s de "fausse h a r m o n i s a t i o n " , c'est-à-dire dans l e s mots q u i o n t une v o y e l l e relâchée de s y l l a b e o u v e r t e sans que l a v o y e l l e s u i v a n t e s o i t f e r - mée; nous c h o i s i s s o n s de p a r l e r pour ces cas de "fausse h a r m o n i s a t i o n "

dans l a mesure où ces p r o n o n c i a t i o n s ne correspondent pas au c o n t e x t e de

(10)

(13) C1 # (14) C1 + (15) C1 C b a r b o u i l l e b a r b o u i l l e m e n t

dépouille f o u r b u

m o u i l l e t o u r t e r e l l e

g a r g o u i l l e c o u r t i e r

q u e n o u i l l e auj o u r d1h u i

c h a t o u i l l e c h a t o u i l l e r (Bordeaux : Bourdeau)

v e r r o u i l l e

b r o u i l l e f o u r v o y e r

g r e n o u i l l e grenouillère

c o r n o u i l l e r pourceau

d o u i l l e t

moule m o u l e r , (H) moulure f o u r c h u

c r o u l e c r o u l e r

r o u l e r o u l e r , r o u l e z , r o u l e a u journée

e n r o u l e e n r o u l e r , enroulement t o u r n e r , t o u r n e s o l

moule r i t o u r n e l l e

p o u l p e s o u r n o i s

t r o u p e f o u r n a i s e

croupe c r o u p i o n f o u r n i t u r e

(H) c r o u p i r , (H) a c c r o u p i r

couper tourment

g o u t t e f o u r m i , f o u r m i l l e r ,

banqueroute fourmilière

j o u e j o u c h e r ( j o u q u e r ) ( : j u c h e r )

b o u c l e r mousquet, mousquetaire

fougueux t o u f f e

o u v e r t , découvert, r e c o u v e r t gousse (:cosse)

r e b r o u s s e r chemin, b r o u s s a i l l e s gougeon

amoureux

o u r l e v i g o u r e u x , r i g o u r e u x , l a n g o u r e u x

o u r l e r

gourme gourmand, gourmette

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a o

(11)

l ' H a r m o n i s a t i o n en s y n c h r o n i e , mais d o i v e n t être p r i s e s en compte en t a n t que p r o d u i t s attestés de l ' a l t e r n a n c e ancienne. I l e s t intéressant de re- marquer, comme l ' a v a i t déjà v u T h u r o t lui-même, que dans beaucoup de ces mots l a v o y e l l e visée se t r o u v e devant Ir/ ou devant / I / . Le f a i t a p e u t - être une base phonétique, a r t i c u l a t o i r e ou a c o u s t i q u e , mais on ne p e u t l e d i r e de façon c e r t a i n e dans l'état a c t u e l des connaissances, En s y n c h r o - n i e , l e phénomène p o u r r a i t s ' a n a l y s e r p a r une modalité particulière de re- lâchement devant l i q u i d e , modalité indépendante de l a p o s i t i o n e t v a l a b l e p o u r l e s t r o i s v o y e l l e s .

C'est a i n s i qu'on p e u t e x p l i q u e r l e s p r o n o n c i a t i o n s c o n c u r r e n t e s en [ u ] e t en [ u ] des mots s u i v a n t s , e t du même coup une forme comme bouoaux pour bocal, sans égard à l a régularisation de l a forme de p l u r i e l :

(17) Irl X c o u r r o i e o u t a r d e couronne soutane t a b o u r e t mouton mouron b o u t e i l l e bourrasque

(poteau) (cocu: coucou)

/1/

c o u l e u v r e p o u v o i r (N e t V) colombe (:Coulombe) épouvante ( e t série)

s o u l i e r g o u v e r n a i l , d o u l e u r gouverneur c o u l e u r

soulage poumon goudron

houblon

On r e t r o u v a i t déjà à l'époque des cas d ' h a r m o n i s a t i o n véritable, Une première série de formes présente l ' h a r m o n i s a t i o n e n t r e v o y e l l e s i d e n t i - ques, e t avec ces mots comme avec l e s mots o b s e r v a b l e s en s y n c h r o n i e ,

(12)

L E S M A T É R I A U X DIO R I G I N E DES VOYELLES FERMEES DU F R A N Ç A I S QUEBECOIS

t o u t se passe comme s i une séquence de s y l l a b e s à v o y e l l e s i d e n t i q u e s n ' a r r i v a i t pas à c h o i s i r e n t r e une forme d ' a s s i m i l a t i o n e t une forme de d i s s i m i l a t i o n , pour a i n s i d i r e :

(18) d o u l o u r e u x , e n d o l o r i c o l o r e r

r o u c o u l e r

( R ) gourde ( < gouhourde) Toulouse

Une deuxième série de formes o f f r e des cas d ' h a r m o n i s a t i o n e n t r e v o y e l l e s différentes, mais t o u t e s fermées, y compris l a n a s a l e -in avec ses modalités p r o p r e s :

(19) c r o u p i r , a c c r o u p i r

a s s o u p i r , a s s o u p l i s s e m e n t L i m o u s i n n o u r r i r ( e t série) b o u d i n

c o u s i n c o u s s i n

p o u l i e m o u l i n , m o u l i n e t o u b l i e

s o u r i s , souricière g o u l u , goulûment b i s t o u r i moulu, émoulu, v e r m o u l u 2.2 L'alternance [ 0~ y ]

Les mots p r o v e n a n t de l ' a n c i e n n e diérèse eu o n t alterné en [ 0 ] e t en [ y ] avant de se f i x e r . A i n s i , on a eu pour un temps l e s deux formes con- c u r r e n t e s cheute e t chute, musnier e t meusnier. Cet état de f l o t t e m e n t e n t r e [ 0 ] e t [ y ] s'est maintenu t o u t au cours du X V I IE siècle e t ce n ' e s t qu'au début du X V I I IE que l e s mots en cause o n t a c q u i s l e u r p r o n o n c i a t i o n définitive, b i e n qu'on p u i s s e encore t r o u v e r des t r a c e s dans des p r o n o n - c i a t i o n s comme champlure e t l e s noms p r o p r e s Ugène, Urope9 Ustache, 2.2.1 Les c o n t e x t e s du relâchement

Comme pour l e / u / , considérons d'abord l e s formes où i l y a eu a l t e r - nance en s y l l a b e fermée f i n a l e , c'est-à-dire dans l e c o n t e x t e p r i n c i p a l

(13)

du Relâchement a c t u e l , comme en ( 2 0 ) . P u i s e n s u i t e l e s formes dérivées, en supposant avec T h u r o t qu'à c e t t e époque, l e t i m b r e e t l a durée de l a v o y e l l e s o n t transportés dans ces formes, c e l l e s de ( 2 1 ) . Les deux f o r - mes que nous t r o u v o n s en s y l l a b e fermée quelconque, en ( 2 2 ) , s o n t des formes dérivées q u i o n t conservé l a s y l l a b e fermée de l a forme s i m p l e , t o u t comme l e s t r o i s dernières de l a colonne de (15) pour /u / :

(20) C1 # ( 2 1 ) C1 + ( 2 2 ) C1 C

flûte flûter c h u t e , r e c h u t e

p rude p r u d ' homme buvons, buvez,

buveur, b u v e t t e p l u v i e u x a f f u b l e

h u r l e h u r l e r , h u r l e m e n t Turc

On t r o u v e beaucoup p l u s de mots en -ure pour l e s q u e l s on a noté une a l t e r n a n c e que de mots se t e r m i n a n t p a r une a u t r e consonne. C'est sans doute du au f a i t que beaucoup de s u b s t a n t i f s o n t été formés à p a r t i r des v e r b e s du p r e m i e r groupe e t se t r o u v e n t a v o i r une f i n a l e -eïïre , donnée comme longue dès l e X V Ie siècle:

On a formé avec l e s verbes de l a première c o n j u g a i s o n beau- coup de s u b s t a n t i f s o r i g i n a i r e m e n t en eure , dleure, monteu- re, e t c . q u i , au X V Ie siècle, s'écrivaient encore eure et se prononçaient ure, mais se d i s t i n g u a i e n t des a u t r e s noms en ure (ceinture, mesure, e t c . ) en ce que l e u r pénultième était l o n g u e , t a n d i s que c e l l e des a u t r e s noms en ure était brève.

( T h u r o t , 2e tome, p, 590 e t 591) Même s i T h u r o t d i t que l a p r o n o n c i a t i o n en -ure était adoptée au X V Ie

siècle, l'Académie n o t e au X V I Ie que p l u s i e u r s p r o v i n c e s p r o n o n c e n t e n -

(14)

61

L E S M A T É R I A U X DTO R I G I N E DES V O Y E L L E S FERMEES DU F R A N Ç A I S Q U É B É C O I S

c o r e -euve ( 1er tome, p. 5 2 0 ) . Parmi l e s formes en / y r / que nous r e l e - vons en ( 2 3 ) , l e s sept premières ne s o n t pas des s u b s t a n t i f s formés s u r l e s v e r b e s du p r e m i e r groupe e t ne résultent pas d'anciennes diérèses, mais présentent néanmoins l a même a l t e r n a n c e [ 0~ y] en s y l l a b e fermée f i - n a l e . Les formes dérivées se r e t r o u v e n t en ( 2 4 ) , e t on a e n f i n en ( 2 5 ) t r o i s formes en s y l l a b e fermée quelconque q u i s o n t en f a i t des formes dé- rivées e l l e s a u s s i , mais c o n s e r v a n t l a s y l l a b e fermée de l a forme simple, en comptant que l e schwa o r i g i n a l e s t e f f e c t i v e m e n t effacé:

(23) obscur dur mur pur sur azur au f u r sur assure

(24) (25)

dureté pureté

sûreté a s s u r a n c e , a s s u r a n t ,

assuré mure ( N e t A D J ) mûrier a l l u r e

chaussure monture b o r d u r e l e v u r e f o u r r u r e e n c o i g n u r e flétrissure m e u r t r i s s u r e b l e s s u r e

c o n c l u r e , e x c l u r e , i n c l u r e

Par a i l l e u r s , nous n'avons relevé aucune a l t e r n a n c e ancienne dans l e s mots q u i présentent en f i n a l e une consonne a l l o n g e a n t e a u t r e que / r / ,

La dernière série de formes que nous présentons pour l e Relâchement e s t composée de mots dont l a v o y e l l e e s t s u i v i e d'une n a s a l e . T h u r o t d i t

(15)

que l e s témoignages d'avant 1650 t e n d e n t à f a i r e c r o i r e qu'on prononçait l a n a s a l e /ôé/ en [ y ] . La p r o n o n c i a t i o n en [ 0 ] e s t attestée s u r t o u t à p a r t i r de l a seconde moitié du X V I Ie siècle. Ce q u ' i l e s t intéressant d'observer dans l e s témoignages de c e t t e époque, c ' e s t qu'on ne d i s t i n - g u a i t pas l e s mots à v o y e l l e n a s a l e de ceux où on t r o u v a i t une v o y e l l e o r a l e s u i v i e d'une consonne n a s a l e . M i l l e r a n , p a r exemple, donne comme règle que uUn se prononce presque comme s ' i l a v o i t un e devant l u i , hum- ble, un, une, lune. D i t e s heumble, eun, eune," ( T h u r o t , 2e tome, p, 5 4 4 ) . En d ' a u t r e s termes, c e t t e o b s e r v a t i o n f a i t v o i r qu'une f o i s déna- salisée, l e /y/ a conservé l e t i m b r e r e l a t i v e m e n t o u v e r t q u ' i l a v a i t ac- q u i s en t a n t que v o y e l l e fermée nasalisée. C'est ce q u i e x p l i q u e l e s formes en eu s u i v i de n a s a l e que nous t r o u v o n s à c e t t e époque, e t q u i s'interprètent en s y n c h r o n i e comme étant l e résultat du Relâchement, en ( 2 6 ) ; l e s s e u l e s formes dérivées attestées s o n t c e l l e s q u i s o n t formées s u r rhume, en ( 2 7 ) , e t T h u r o t ne relève aucune forme c o r r e s p o n d a n t au c o n t e x t e de l a s y l l a b e fermée quelconque.

C'est à cause de ce même phénomène qu'on t r o u v e encore en s y n c h r o n i e , mais sous forme de r e l i q u a t dans l a mesure où i l s ' a g i t m a i n t e n a n t de formes lexicalisées, une p r o n o n c i a t i o n en [ œ ] à côté de [ y ] , comme en (26a) e t ( 2 7 a ) : e l l e e s t due à un a j u s t e m e n t d ' o u v e r t u r e parallèle à c e l u i qu'ont s u b i l e s t e r m i n a i s o n s en [ e r ] , en [ 0 r ] e t en [ o r ] ( v o i r l a n o t e 2 ) .

(16)

63

L E S M A T É R I A U X DIO R I G I N E DES VOYELLES FERMEES DU F R A N Ç A I S QUEBECOIS

(26) a. C1 # ( 2 7 ) a. C1 +

rhume enrhumé, enrhumer ; dêrhumé, dérhumer volume

plume une prune brune f o r t u n e l u n e commune quelqu'une

n u l l e p a r t (neune p a r t )

(26) b. [ bRoem ] brume ( 2 7 ) b. [ bRoemase ] brumasser

[ ploem ] plume ( v e r b e ) [ p Icemi» ] plumas

2.2.2 Les c o n t e x t e s de l ' h a r m o n i s a t i o n

Comme pour l e / u / , nous avons pu r e t r o u v e r des cas de f a u s s e h a r m o n i - s a t i o n , s o i t l e s mots q u i o n t une v o y e l l e relâchée de s y l l a b e o u v e r t e sans pour a u t a n t que l a v o y e l l e s o i t une v o y e l l e fermée ( 2 8 a ) . La même e x p l i c a t i o n v a u t pour l e s p r o n o n c i a t i o n s en [y] , à côté d'une a u t r e en [ y ] , des mots de ( 2 8 b ) :

(28) a. rhubarbe l u t r i n g o d e l u r e a u

b. [ DYRO, kYRJ0, kYjeR ] bureau, c u r i e u x , c u i l l e r Nous avons pu r e l e v e r a u s s i des exemples d ' h a r m o n i s a t i o n véritable, un avec des v o y e l l e s i d e n t i q u e s , e t deux avec une v o y e l l e fermée diffé- r e n t e , en l ' o c c u r r e n c e I M i

(29) f u t u r ( 3 0 ) a h u r i r

U r s u l i n e ( v o i r U r s e l i n e , 1er tome, p. 273)

(17)

2.3 Le cas de / i /

Le cas de l a v o y e l l e / I / e s t d'une c e r t a i n e façon p l u s f l o u que ce- l u i de lui e t de Iyl.

2.3.1 Les c o n t e x t e s du relâchement

Pour sa p a r t , l a v a r i a n t e o u v e r t e en c o n t e x t e de Relâchement, c ' e s t - à-dire en s y l l a b e fermée p a r une consonne non a l l o n g e a n t e , dérive d'au moins t r o i s sources différentes. Disons t o u t de s u i t e que dans l e p a r l e r de l a région de Québec que nous avons déjà mentionné, l e s p r o n o n c i a t i o n s en [ i z ] de mots comme église, vise, ohemise, s ' e x p l i q u e n t du f a i t que l e s v o y e l l e s fermées sont dans ce p a r l e r s o u s t r a i t e s , en t a n t que s o u s - c l a s - se n a t u r e l l e , à l ' a l l o n g e m e n t p h o n o l o g i q u e p a r l e s consonnes a l l o n g e a n - t e s . Ces dernières n'ayant pas d ' e f f e t s u r l e s v o y e l l e s fermées, c e l l e s - c i s o n t réalisées comme brèves — e t donc relâchées — devant des conson- nes comme /v,z/, ce q u i se r e t r o u v e a u s s i dans beaucoup d ' a u t r e s p a r l e r s québécois e t n ' e s t pas t r o p s u r p r e n a n t quand on s a i t q u ' e l l e s sont l e s dernières à a v o i r a c q u i s ce s t a t u t a l l o n g e a n t , a u s s i b i e n en français s t a n d a r d qu'en français québécois. Le f a i t e s t p l u s étonnant e t mérite p l u s ample examen devant Irl, q u i a a c q u i s ce s t a t u t a l l o n g e a n t à l a f i n du X V I Ie siècle, e t s u r t o u t devant Izl, j u s t e m e n t , q u i a été catégorisée

4 comme a l l o n g e a n t e dès l a f i n du X V Ie siècle .

La première s o u r c e e s t l a moins b i e n documentée, dans l e cas q u i nous occupe; e l l e a t r a i t à l a c o n d i t i o n phonétique générale que l e s v o y e l l e s brèves t e n d e n t à s ' o u v r i r en s y l l a b e fermée. Bien q u ' e l l e s o i t inconnue

4. Sur l a portée de ces f a i t s pour l'interprétation de l a d i p h t o n g a i s o n e t de ses e x c e p t i o n s , v o i r Dumas (1981).

(18)

65 LES MATERIAUX D'ORIGINE DES VOYELLES FERMEES DU FRANÇAIS QUEBECOIS

du français s t a n d a r d a c t u e l , l a d i f f e r e n t i a t i o n des v o y e l l e s fermées en deux t i m b r e s r e l a t i v e m e n t fermé e t r e l a t i v e m e n t o u v e r t a v a i t déjà été r e - connue, b i e n que de manière isolée, p a r Froment au m i l i e u du X V I I Ie siè- c l e , e t , de façon p l u s intéressante parce que p l u s près de nous, au dé- b u t du siècle, p a r R o u s s e l o t dans l e français de l a b o u r g e o i s i e p a r i - s i e n n e , de même que p a r Grammont, comme l e s i g n a l e M i l l e t (1933).

R o u s s e l o t d i s t i n g u e une v a r i a n t e fermée e t une v a r i a n t e moyenne des v o y e l l e s fermées, dont l a d i s t r i b u t i o n r e l a t i v e recoupe exactement c e l l e du Relâchement québécois, e t représente une d i s t i n c t i o n parallèle à c e l - l e q u ' i l pose pour l e s v o y e l l e s moyennes en moyennes fermées, s o i t /e, 0, o / , moyennes moyennes e t f i n a l e m e n t moyennes o u v e r t e s , s p i t /e,œ, o/, C e t t e d i s t i n c t i o n des v o y e l l e s fermées e s t familière, p a r c o n t r e , à beau- coup de p a r l e r s du Nord de l a France, normands e n t r e a u t r e s , q u i sont proches p a r e n t s du français québécois s u r ce p o i n t .

La deuxième c o n t r i b u t i o n au relâchement v i e n t des s y l l a b e s f i n a l e s fermées p a r une consonne n a s a l e . Comme pour l e s formes en / y / déjà c i - tées en (26a) e t ( 2 6 b ) , l e s / i / nasalisés s'étaient p r o g r e s s i v e m e n t o u - v e r t s , e t s o n t restés sous l a forme d'une v a r i a n t e o r a l e r e l a t i v e m e n t o u - v e r t e après l a dénasalisation, comme dans l e s formes de ( 3 1 ) , q u i o n t été observées en p a r i s i e n p o p u l a i r e du X V I Ie siècle e t o n t persisté a u s s i dans beaucoup de p a r l e r s . S'y a j o u t e n t des formes à consonne s u i v a n t e non n a s a l e pour l e s q u e l l e s e s t attesté l e même comportement:

(19)

(31) C1// (32) (33) C1C f a r i n e

c o u s i n e médecine r a c i n e v o i s i n e a v e l i n e s a c r i s t i n e désigne v i g n e hymne

r e g i s t r e

désigner

( d e v i n e r ) d i v i s e r gentilhomme

a f f i r m e r , c o n f i r m e r i n f i r m i e r , i n f i r m e r i e o u b l i e

a m n i s t i e C h r i s t o p h e La troisième source e s t représentée p a r l e f l o t t e m e n t de l ' u s a g e e n - t r e l a forme t r a d i t i o n n e l l e en /e/ e t une forme l a t i n i s a n t e en / i / réin- t r o d u i t e de façon s a v a n t e , comme dans l e s d e r n i e r s exemples de (32) e t de ( 3 3 ) .

2.3.2 Les c o n t e x t e s de l ' h a r m o n i s a t i o n

De son côté, l a v a r i a n t e o u v e r t e en p o s i t i o n d ' h a r m o n i s a t i o n e s t a t - t r i b u a b l e à deux a l t e r n a n c e s anciennes ayant pour e f f e t de réduire en schwa des v o y e l l e s /e/ e t / i / non accentuées, e t donc a u s s i non f i n a l e s .

B o u r c i e z (1958, p. 9 9 ) , après a v o i r posé que " L ' i i n i t i a l , l i b r e ou entravé, r e s t e o r d i n a i r e m e n t i n t a c t en français", ce q u i e x p l i q u e l a p r o - n o n c i a t i o n de mots comme briser, vivant, ciseau e t vilain, f a i t un cas à p a r t en d i s a n t : "L'i i n i t i a l , s u i v i d'un a u t r e i dans l a s y l l a b e a c c e n -

(20)

67 LES MATÉRIAUX DfORIGINE DES VOYELLES FERMEES DU FRANÇAIS QUÉBÉCOIS

tuée, a b o u t i t à e en français (après être passé à e p a r d i s s i m i l a t i o n en l a t i n v u l g a i r e , v o i r p a r . 9 2 ) " e t en donne pour exemple des mots comme de- vin de dTvfnu ou a f r . fenir ~ finir de f T n f r e .

I l a j o u t e a i l l e u r s que "L'e de l a s y l l a b e i n i t i a l e , I o r s q u1 i l était l i b r e , sfe s t a f f a i b l i en e sourd en français. Ex.: f e n e s t r a , fenêtre, . . . rrnnare, mener..." e t que beaucoup de mots a c t u e l l e m e n t en / e / " o n t s u b i une réaction s a v a n t e " , p a r exemple désert, trésor, prévoir, désa- gréable (1958, p. 9 3 ) .

La r e n c o n t r e de ces deux v o y e l l e s h i s t o r i q u e s dans une même a l t e r n a n - ce avec schwa l e u r a en quelque s o r t e créé un d e s t i n commun, indépendam- ment de l a source e f f e c t i v e , e t en t e n a n t compte a u s s i de l ' i n t e r v e n t i o n de f a c t e u r s non phonétiques, s o i t l e x i c a u x , s o i t m o r p h o l o g i q u e s . C'est a i n s i que l e s mots de (34) s o n t encore s u s c e p t i b l e s de v a r i e r s y n c h r o n i - quement e n t r e / t / e t /©/, y compris l e s mots e n t r e parenthèses que l a l a n - gue s t a n d a r d a c t u e l l e a a r b i t r a i r e m e n t fixés en / e / plutôt qu'en / i / :

(34)

( o r e i l l e r , o r e i l l o n s ) ( b o u t e i l l e : B o u t h i l l i e r )

immense immoler i n n o c e n t innombrable

/N/

X

M i t h r i d a t e l i t a n i e bénitier litière

échiquier

d i f f o r m e , difformité liquéfier

p i v o i n e

(gésier) (trépied) (délayer) cimetière

vénéneux: venimeux

(cérémonie) (lécher) (demi-)

a r c h e - / a r c h i -

(21)

Par a i l l e u r s , on peut r e t r a c e r déjà aux X V Ie e t X V I Ie siècles, p r i s ensemble ou séparément s e l o n l e s i g n a l e m e n t de chaque mot, l e début de l a c r i s t a l l i s a t i o n du c o n t e x t e d'Harmonisation t e l qu'on l e connaît a u j o u r - d ' h u i .

Le cas l e p l u s f r a p p a n t e s t c e l u i d'un mot savant à propos d u q u e l Vaugelas f a i t l a remarque s u i v a n t e :

i l f a u t d i r e e t écrire panégyrique, e t non pas ny panégeri- que ny panigirique ny panygérique

(Vaugelas, 1690)

I c i comme pour l e s mots en / u / signalés en ( 1 8 ) , e t dans l e même sens que l ' o b s e r v a t i o n de B o u r c i e z citée t o u t à l ' h e u r e , i l semble se m a n i f e s t e r une c o n t r a i n t e défavorisant l e s s u i t e s de v o y e l l e s i d e n t i q u e s dans a u t a n t de s y l l a b e s consécutives.

Pour l'époque, l a v a r i a t i o n de ce mot s'est f a i t e e n t r e [ i , e, a ] pour l e s deux v o y e l l e s non f i n a l e s , comme dans l e s mots cenelle , Mithri- date de (37) e t cimetière de ( 3 4 ) .

Les mots de ( 3 5 ) , eux, représentent au c o n t r a i r e de ceux de (34),ceux qu'on p e u t interpréter comme des cas de véritable h a r m o n i s a t i o n , c'est-à- d i r e présentant l a v a r i a t i o n dans l e s v o y e l l e s non f i n a l e s d'une s u i t e de v o y e l l e s fermées, indépendamment du f a i t que l e u r forme s t a n d a r d se t r o u - ve m a i n t e n a n t a r b i t r a i r e m e n t fixée s o i t en / i / , s o i t en /e/

Dans l'une ou l ' a u t r e catégorie, l a v a r i a t i o n de c e r t a i n s mots p e u t être due s o i t au c o n f l i t de deux formes s a v a n t e s , comme dans cérémonie, crucifix, prémices, épidémie, s o i t au rétablissement a r t i f i c i e l du / i / é - t y m o l o g i q u e comme dans liquéfier, précipitation, paralytique, homélie ou

(22)

69 LES MATÉRIAUX D'ORIGINE DES VOYELLES FERMÉES DU FRANÇAIS QUÉBÉCOIS

comme dans vidioule en ( 3 6 ) , c e t t e dernière catégorie représentant l ' h a r - m o n i s a t i o n dans des s u i t e s de v o y e l l e s non i d e n t i q u e s :

(35) d e v i n féminin réglisse

définir, définition, définitif, définitivement c r u c i f i x

prémices

a l c h i m i e , a l c h i m i s t e épidémie, épidémique d i l i g e n t

précipitation P h i l i p p e p a r a l y t i q u e b a s i l i c homélie

s i c i l i e n n e (sens t e c h n i q u e ) z i b e l i n e

S e v i l l e

(36) défigurer r i d i c u l e Latrémouille

(37) [ i ~ e ~ e ] [ i

[ i e ] e ]

c e n e l l e M i ^ t h r i d a t e m e i l l e u r e

t e i g n e , t e i g n e u x b e i g n e t

châtaigne p o r c e l a i n e

3. Conclusions

N o t r e a n a l y s e nous amène aux c o n c l u s i o n s s u i v a n t e s :

1° Les m a n i f e s t a t i o n s a c t u e l l e s des v o y e l l e s fermées en français québé- c o i s i m p l i q u e n t l a p e r s i s t a n c e de p r o n o n c i a t i o n s anciennes venues de l a langue s t a n d a r d de l'époque, ou de l a langue p o p u l a i r e , ou encore de f o r - mes d i a l e c t a l e s d i v e r s e s , e t i m p l i q u e n t a u s s i l a p e r s i s t a n c e de l e u r v a - r i a t i o n phonétique,

2° T o u t e f o i s , p l u s ou moins indépendamment de l e u r source h i s t o r i q u e a t - testée e t de l e u r c o n t e x t e o r i g i n a l p l u s ou moins étendu, ces a l t e r n a n c e s

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anciennes se s o n t restructurées dans l e temps en f o n c t i o n e t du t y p e s y l - l a b i q u e , o u v e r t ou au c o n t r a i r e fermé, e t en f o n c t i o n de l a p o s i t i o n f i - n a l e , ou au c o n t r a i r e non f i n a l e dans l e mot.

Le c o n t e x t e de l a s y l l a b e fermée a a b o u t i au relâchement a c t u e l , l a s y l l a b e fermée f i n a l e étant p a r a i l l e u r s s e n s i b l e au s t a t u t non a l l o n - geant (relâchement s i m p l e ) ou au c o n t r a i r e a l l o n g e a n t ( d i p h t o n g a i s o n ) de l a consonne f e r m a n t e .

Pour sa p a r t , l ' h a r m o n i s a t i o n , dont l e c o n t e x t e caractéristique e s t c e l u i de l a s y l l a b e o u v e r t e non f i n a l e , était déjà contenu en germe dans l e f a i t que c e r t a i n s mots m a n i f e s t a i e n t aux X V Ie e t X V I Ie siècles une ten- dance à l a d i s s i m i l a t i o n ; e l l e e s t à l ' h e u r e a c t u e l l e l a r g e m e n t p r o d u c - t i v e , comme en témoigne l a p r o n o n c i a t i o n des néologismes; pensons seu- lement à [ b i s l k ~ b l s l k ] bicycle, [ vînll ~ v l n l l ] vynile, [ VÎRYS ~ vlRYs ] virus, que t o u t e l a bonne volonté du monde ne p e r m e t t r a i t pas de r e t r a c e r au X V I Ie siècle, e t encore moins au X V Ie.

3° Pour l ' h a r m o n i s a t i o n , i l y a eu spécialisation e t réinterprétation de l a v o y e l l e , en p a r t i e à cause du h a s a r d des c o n f i g u r a t i o n s l e x i c a l e s , en p a r t i e à cause de r e s t r i c t i o n s s u r l'identité des s u i t e s de v o y e l l e s dans a u t a n t de s y l l a b e s consécutives.

Pour l e s formes s y n c h r o n i q u e s que nous c l a s s o n s comme cas de f a u s s e h a r m o n i s a t i o n , p a r c e que l a v o y e l l e a l t e r n a n t e n ' e s t pas s u i v i e d' une v o y e l l e fermée, on a v u qu'une p a r t i e peut s ' e x p l i q u e r de façon encore v a l i d e en s y n c h r o n i e p a r une modalité d ' o u v e r t u r e devant / r / , e t p e u t - être même devant / I / . Pour l e s cas résiduels, i l r e s t e à évaluer l a p a r t due à ce q u i s e r a i t encore une a l t e r n a n c e l i b r e , non c o n t r a i n t e p a r l e

(24)

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L E S M A T É R I A U X DIO R I G I N E DES VOYELLES FERMEES DU F R A N Ç A I S QUEBECOIS

c o n t e x t e , e t l a p a r t q u i p o u r r a i t être due à des représentations l e x i c a - l e s c o n c u r r e n t e s conditionnées s t y l i s t i q u e m e n t , ou s o c i a l e m e n t , ou des deux façons.

4° Dans l a mesure où, comme nous pensons I1 a v o i r montré, l e s v o y e l l e s relâchées p r o d u i t e s p a r Relâchement e t p a r H a r m o n i s a t i o n s o n t l e résul- t a t dfu n e évolution i n t e r n e p a r r e s t r u c t u r a t i o n des a l t e r n a n c e s a n c i e n - nes héritées, i l e s t f a c i l e d1i n f i r m e r I1 espèce de l i e u commun, fondé s u r des o b s e r v a t i o n s extrêmement s u p e r f i c i e l l e s , q u i en a t t r i b u e I1 e x i s t e n c e à I1 i n f l u e n c e d i r e c t e de I1 a n g l a i s . I l nTe s t pas i m p o s s i b l e , t o u t e f o i s , que I1 a n g l a i s a i t pu j o u e r un rôle i n d i r e c t de c a t a l y s e u r dans l a conser- v a t i o n de ces matériaux, mais ce rôle r e s t e encore à documenter, e t l e f a r d e a u de l a preuve repose s u r ceux q u i en avancent I1hypothèse.

Denis Dumas et Aline Boulanger Université du Québec à Montréal

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REFERENCES

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VAUGELAS, C. Favre de (1690) Nouvelles remarques sur la langue française, P a r i s , G. Desprez.

Références

Documents relatifs

1./ Complète les mots suivants avec les voyelles manquantes :. une

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un livre ²un marteau ²une ²salade un soleil. ²un ²tableau des fruits UNE VACHE

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