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TREINAMENTO PARA PROFISSIONAIS DA SAÚDE

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<< NOTA AO USUÁRIO: Por favor, adicione detalhes da data, hora, local e patrocinador do encontro para o qual você está usando esta apresentação no espaço indicado. >>

<< NOTA AO USUÁRIO: Este é um grande conjunto de slides a partir do qual o apresentador deve selecionar os mais relevantes para usar na apresentação específica. Esses slides abordam muitas faces do problema. Apresente apenas os slides que se aplicam mais diretamente com a situação dessa região. >>

TREINAMENTO PARA PROFISSIONAIS DA SAÚDE [Data .. . Local ... Evento ... Patrocinador ... Organizador]

Saúde Infantil e o Meio Ambiente

Pacote de Treinamento da OMS para o Setor de Saúde Organização Mundial da Saúde

www.who.int/ceh

Traduzido pela Ponliflcia Universidade Calólica do Rio Grande do Sul com permissão da Organização Mundial da Saúde

Publicado pela Organização Mundial da Saúde sob o titulo Children's health and the envtronment. Pacote de treinamento da OMS para o setor de saúde Crianças e a Radiação O Wortd Health Organizalion

A Organização Mundial da Saúde cedeu os direitos de lradução e publicação para uma edição em português para a Pontiflcia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). que é a única responsável pela qualidade e fidelidade da tradução em português. No caso de qualquer Inconsistência enlre as edições em ing1As e português. a edição original em Inglês será a autêntica e mandatória.

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Crianças e a Radiação

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM APÔS ESTA APRESENTAÇÃO DEVE-SE:

Compreender os princípios básicos da física das radiações

❖ Identificaras

fontes de exposição à radiação

Entender o leque de efeitos potenciais na saúde

Compreender os princípios básicos de proteção contra as radiações e sua aplicação na área da saúde

pediátrica

Ser capaz de descrever estratégias preventivas

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A radiação é a energia que é irradiada ou transmitida sob a forma de ondas ou partículas.

De acordo com a sua frequência e energia, as ondas eletromagnéticas podem ser classificados como

"radiação ionizante" (RI) ou "radiação não-ionizante" (RNI).

A radiação ionizante (RI) tem energia suficiente para remover elétrons dos átomos, gerando íons. As suas propriedades podem ser utilizadas para produção de energia, diagnóstico e tratamento de doenças, processos agrícolas e industriais.

A radiação não-ionizante (RNI) é um termo geral para essa parte do espectro eletromagnético cuja energia dos fótons é demasiado fraca para quebrar ligações atômicas. Ela inclui radiação ultravioleta (UV), luz visível, radiação infravermelha, e os campos elétricos e magnéticos com diversas aplicações em comunicação, indústria e medicina.

Image:

•US Environmental Protection Agency, EPA. Ionizing and non-ionizing radiation. Available at:

www.epa.gov/radiation/understand/index.html – accessed December 2009

Crianças e a Radiação

TIPOS DE RADIAÇÃO

não - ionizante ionizante

◄---~·,.,,...,,-

extremamente baixa

frequênc ia microondas

<;

não-térm ica térmica

induz baixas induz correntes

correntes elevadas

??? aquecimento

fotoquí

raió-x raios-gama

ligação quebrada

•danos DNA

campo linha de estát ico energia

rádio rádio, forno lâmpada cabine de raio-x AM FM/íV microondas de calor bronzeamento médico

EPA

(4)

A radiação ionizante é uma radiação com energia suficiente para que, durante a interação com um átomo, possa remover elétrons ligados firmemente a partir da órbita do átomo, fazendo com que o átomo se torne carregado ou ionizado.

Existem dois tipos básicos de radiação ionizante: eletromagnéticos e particulados. Radiação ionizante

eletromagnética, como raios-X e raios gama, tem pacotes discretos de energia chamados "fótons", que não têm nem massa nem carga elétrica. Enquanto os raios-X são provenientes da parte eletrônica do átomo, a radiação gama origina-se no núcleo. A radiação ionizante eletromagnética é utilizada na área da saúde pediátrica tanto para imagem como para tratamento do câncer.

Radiação de partículas envolve pequenas partículas em movimento rápido que têm energia e massa. A radiação de partículas é produzida principalmente pela desintegração de um átomo instável, e a energia é transportada por partículas subatômicas, como elétrons, prótons e nêutrons. Radiação beta e alfa são exemplos de radiação de partículas.

<<LEIA O SLIDE>>

Radiação ionizante é um carcinógeno ao qual as crianças são particularmente vulneráveis. Exposições relevantes incluem irradiação pré e pós-natal por razões médicas, radônio domiciliar e liberações acidentais de radiação. Em alguns casos, as crianças podem receber doses mais altas do que os adultos em função de maior irradiação ou acumulo. Além disso, a sensibilidade à radiação é maior no início da vida. Embora o mecanismo da maior suscetibilidade não esteja bem conhecido, ela provavelmente se dá pelo maior número de divisões celulares em tecidos que estão crescendo e se desenvolvendo. Também a maior expectativa de vida, com uma resultante chance aumentada de exposições repetidas e dano cumulativo, leva a maior risco de câncer em crianças. Fetos podem ser particularmente sensíveis à radiação ionizante, uma vez que seus tecidos estão, não só em rápida

Crianças e a Radiação

RADIAÇÃO IONIZANTE

Sources of Radiatlon Exposure ln the Untted States

Internai • 59'

Industrial and Occupational • .191 Consume< Products ~

D Natural Sources • 50% Manmade Sources • 5~

~310 m1lhrem (0.31 rem) ~310 m1llirem (0.31 rem) So.!fc. ,CllP Reporl No 1~)

Fullreix,1 Q ovo b~onthe ~P'llfk>•tooi:-h(:RPp.bhOlfQ'l~.ora

U.SNRC

Radiação eletromagnética:

Raios-x (fótons, sem massa , sem carga)

Raios Gama (fótons , sem massa , sem carga)

Radiação particulada:

Radiação alfa (dois prótons e dois nêutrons ; carga positiva)

Radiação beta (essencialmente elétrons ; carga negativa)

Nêutrons (sem carga eletrica)

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divisão celular, mas também em diferenciação celular em outras células funcionais maduras.

Reference:

•Ionizing radiation, Part 1: X- and gamma-radiation, and neutrons.Lyon, International Agency for Research on Cancer, 2000 (IARC Monographs on the Evaluation of the Carcinogenic Risk to Humans, Volume 75).

Image:

•U.S NRC (U.S. Nuclear Regularoty Commission) www.nrc.gov/reading-rm/basic-ref/glossary/exposure.html – Reprinted with permission of the National Council on Radiation Protection and Measurements, NCRPonline.org

(6)

As crianças podem ser expostas à radiação por muitas vias.

<<LEIA O SLIDE>>

Crianças e a Radiação

TIPOS E ROTAS DE EXPOSIÇÃO

Tipos de exposição

Exposição externa

• Exposição do corpo inteiro

• Exposição parcial

• Exposição localizada

Exposição interna

• Inalação

• Ingestão

• Pele

• Ferimentos

• Parenteral

• Transplacentária

Vias de exposição interna

Inalação

Ar

• Vapor d'água

Ingestão

D Alimentos ou água contaminados

Pele , ferimentos

D Quedas, contaminação

radioativa externa

Parente ral

D Médica (medicina nuclear)

Transplacentária

o

Contaminacão materna

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A dose absorvida é uma medida da quantidade de energia realmente absorvida num material, e é utilizada para qualquer tipo de radiação e qualquer material. Gray (Gy) é a unidade de medida de dose absorvida no Sistema Internacional de Unidades (SI). No antigo sistema de unidades, 1 Gy = 100 rad.

Um gray é igual a um joule de energia depositada em um kg de material. A medida gray pode ser usada para qualquer tipo de radiação, mas não descreve os efeitos biológicos das radiações diferentes. A dose absorvida é muitas vezes expressa em termos de frações de gray (por exemplo, centi-gray: cGy; miligray: mGy).

A dose equivalente é o produto da dose absorvida e um "fator de ponderação da radiação", dependendo da qualidade do tipo particular de radiação (por exemplo, 1 para raios-X, raios gama e partículas beta, 20 para radiação alfa, entre 1-10 para nêutrons). Este fator de ponderação refere-se a dose absorvida em tecido humano para o dano biológico eficaz de radiação.

A dose eficaz é o produto da dose equivalente e um "fator de ponderação do tecido", que reflete a radiação de diferentes sensibilidades de diferentes órgãos e tecidos do corpo humano. É, em termos simples, a soma das doses equivalentes recebidas por todos os tecidos ou órgãos, mais ponderados pelos "fatores de ponderação dos tecidos". A dose eficaz permite expressar o prejuízo da radiação em todo o corpo, como uma soma de doses para diferentes órgãos. A unidade no SI da dose equivalente e eficaz é o sievert (Sv), onde um Sv = 1 J / kg. No antigo sistema de unidades 1 Sv = 100 rem.

Crianças e a Radiação

UNIDADES DE MEDIDA

Dose absorvida

Gray (Gy): 1 Gy = 100 rads Dose equivalente

Dose absorvida X "fator de ponderação de radiação" (Wr)

Sievert (Sv): 1 Sv = 100 rems Dose efetiva

Dose equivalente X "fator de ponderação tecidual" (Wt)

Sievert (Sv) 1 Sv = 100 rems

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Os efeitos biológicos das radiações ionizantes são o resultado combinado da absorção direta de energia em nível molecular e os danos oxidativos indiretos produzidos pelas espécies reativas de oxigênio ("radicais livres"), produzidos através de um processo chamado de radiólise da água (ou seja, os efeitos diretos e indiretos). Os efeitos diretos e indiretos podem levar a danos reconhecíveis especialmente quando afetam moléculas de importância biológica. A molécula de DNA é o principal alvo para os efeitos biológicos da radiação ionizante, incluindo a morte celular e mutações que conduzem à transformação de células não-letais.

Os danos celulares de radiação ionizante dependem do tipo de radiação, da velocidade de deposição de energia, e da distribuição através do tecido. Efeitos biológicos dependem também da

radiossensibilidade do tecido exposto. Dois tipos de efeitos da radiação sobre os tecidos são observados:

- Os efeitos determinísticos (ou "reações de tecido") ocorrem quando um grande número de células foram danificadas e, como resultado disso, a estrutura ou função do tecido é afetada. Estes efeitos ocorrem com doses acima de um certo limite, com a frequência e a gravidade dos efeitos aumentando acentuadamente acima desse limite. Na medida em que o organismo é capaz de compensar a perda de células, os danos podem ser temporários. Exemplos de efeitos determinísticos são náuseas, diarreia, danos na pele e esterilidade.

- Os efeitos estocásticos ocorrem quando as células não morrem, mas são modificadas. Algumas das mudanças podem persistir nas células-filhas. Exemplos de efeitos estocásticos são câncer nos indivíduos que foram expostos à radiação, se a transformação ocorreu em uma célula somática, e doenças hereditárias em descendentes de indivíduos expostos, se a transformação ocorreu numa célula germinativa (ou seja, os oócitos ou as células de esperma).

A radiação ionizante é um agente carcinogênico completo, uma vez que pode agir para iniciar, promover e progredir alterações celulares que levam ao câncer. A dose de radiação recebida por um indivíduo afeta a probabilidade de câncer, mas não a sua agressividade. Câncer induzido pela radiação é indistinguível de câncer por outras causas. A natureza probabilística deste risco significa que as

Crianças e a Radiação

EFEITOS NA SAÚDE

Determinista

• Relação dose-resposta acima do limiar

• Destruição tecidual , perda de células

• Náuseas da radiação aguda

• Danos no desenvolvimento de exposições precoces

Estocástico

• Probabilística

• Limiar não demonstrado

• Células são modificadas mas não morrem

• Ex. Transformação de células somáticas resultando em câncer

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crianças têm mais tempo para acumular exposições e danos, e mais tempo após a exposição para desenvolver a doença.

A evidência epidemiológica de que baixas doses de radiação podem provocar câncer nos seres humanos está disponível apenas para doses superiores a 100 mSv. A hipótese linear sem limiar (LNT) é aplicada para calcular os riscos de doses mais baixas. Não há nenhuma evidência epidemiológica direta dos efeitos induzidos pela radiação hereditária em humanos, embora estudos em animais sugerem que pode ocorrer.

Evidências sugerem que a exposição à radiação pode aumentar o risco de doenças cardiovasculares e outras doenças não cancerígenas. No entanto, os mecanismos envolvidos ainda não são claros e são necessárias mais pesquisas antes de considerar este efeito como parte do prejuízo radiação.

Reference:

•UNSCEAR (2006). Sources, effects and risks of ionizing radiation. United Nations Scientific Committee on the Effects of Atomic Radiation, United Nations, New York, NY. Available at:

www.unscear.org/unscear/en/publications/2006_1.html – accessed December 2009

(10)

O presente quadro sintetiza (de forma simplificada) os efeitos da exposição aguda do corpo inteiro à radiação ionizante (RI).

Estes valores são apresentados como um exemplo, mas eles foram estimados para uma média da população e provavelmente seriam mais baixos para as crianças.

Como se pode ver, a gravidade é proporcional à dose absorvida.

LD: dose letal

DL50 / 60 é a dose de radiação que provoca a morte de 50% dos indivíduos expostos no prazo de 60 dias após a exposição, sem fornecer tratamento (adulto saudável, exposição aguda, sem tratamento).

Crianças e a Radiação

EFEITOS DA RADIAÇÃO DE TODO O CORPO PARA RI

Dose de Sintomas Tempo de sobrevida corpo

inteiro (Gy)

20

Dano ao sistema nervoso central e Horas a poucos dias cardiovascular

8-20

Dano ao intestino Cerca de duas semanas

3,5

Dano à medula óssea LDS0/60 (50% morrem dentro de dois meses se não tratada)

0,5-3

Dano à medula óssea causando Todos sobrevivem, mas possí- redução transitória no número de veis danos ou morte tardios células do sangue (moderada a alta probabilidade

de efeitos estocásticos)

<

0,5

Os efeitos estocásticos podem Todos sobrevivem, mas há

ocorrer mais tarde na vida possíveis danos ou morte tardia (baixa probabilidade de efeitos

estocásticos) 8

(11)

Estudos epidemiológicos mostraram que a exposição a uma dose moderada e elevada à radiação ionizante leva a um aumento do risco de câncer. A evidência epidemiológica de que baixas doses de radiação pode provocar câncer nos seres humanos está disponível apenas para doses superiores a 100 mSv. Exposição na infância, em particular, aumenta o risco de leucemia, câncer de mama e tireoide. Dependência de idade para esses tipos de câncer, que estão entre as doenças mais facilmente induzidas pela radiação, é complexa e, geralmente, acompanha as mudanças nas taxas de base, ou seja, aumento do risco devido à radiação é proporcional ao aumento global no risco de câncer devido ao envelhecimento.

Leucemia

Estudos de sobreviventes de explosões de bombas atômicas (Life Span Study/ LSS) mostraram um risco aumentado tanto na incidência de leucemia quanto na mortalidade associada. Além disso, o risco de leucemia por radiação é maior do que para outros fatores de risco e ocorre mais cedo do que para os tumores sólidos. O risco de leucemia é melhor descrito por ajuste não-linear; o risco é maior para as exposições que ocorrem na infância, mas tende a começar a diminuir 10-15 anos após a exposição. A maioria dos estudos de radioterapia e irradiação de diagnóstico confirma um aumento no risco de leucemia em doses elevadas.

A associação observada entre leucemia infantil e exposição in uteroaos raios X de diagnóstico tem sido interpretada como de apoio adicional para o papel etiológico da radiação ionizante, apesar das limitações metodológicas de alguns dos estudos.

Câncer de Mama

O risco de câncer de mama foi associado com a exposição à radiação na coorte de LSS e entre vários grupos medicamente expostos. O risco aumenta com a dose de forma linear e é particularmente elevado para os expostos em idades jovens. O risco de câncer de mama aumenta em mulheres que eram menores de 10 anos de idade no momento da explosão da bomba atômica - um momento em que as meninas têm pouco ou nenhum tecido mamário. As mulheres que desenvolveram câncer de mama de início precoce podem ter sido geneticamente suscetíveis à radiação. Resultados semelhantes foram observados em mulheres expostas à radiação ionizante devido a fluoroscopia repetida. A idade na exposição influenciou fortemente o risco de câncer de mama induzido por radiação, com mulheres jovens estando em maior risco. Com base nestes resultados, é recomendável que os seios devem ser protegidos, quando possível, durante a radiação de diagnóstico ou terapêutica.

Câncer de Tireoide

O tecido da glândula tireoide é altamente suscetível à radiação durante a infância. Na coorte de LSS, foi encontrada uma associação significativa entre a dose de radiação e o risco de câncer de tireoide para aqueles expostos antes dos 19 anos de idade. A irradiação na infância para condições benignas, bem como a exposição terapêutica, pode aumentar o risco de câncer de tireoide. O risco é maior para as crianças e diminui com o aumento da idade de exposição. O excesso de risco pode ser observado por muitos anos após a exposição e é maior 15-30 anos após a exposição. A descoberta mais dramática após o incidente de Chernobyl foi um grande aumento de câncer da tiroide em crianças. 2000 crianças já foram diagnosticadas com câncer de tireoide, e em alguns locais onde a contaminação foi maior, como na região de Gomel, a incidência desse tipo de câncer aumentou mais de 100 vezes.

Câncer no Cérebro

Crianças e a Radiação

CÂNCERES ASSOCIADOS À RADIAÇÃO

Leucemia

Associação com exposição in utero a raio-x diagnóstico

Câncer de Mama

• Associado com raio-x de rastreamento

Câncer de Tireóide

• Aumento de 100 vezes em crianças depois do incidente de Chernobyl

Câncer Cerebral

• Forte associação quando há exposição antes dos 20 anos

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A radiação ionizante está relacionada com os tumores cerebrais, mas a relação é menor do que para os cânceres descritos acima. A maioria dos tumores cerebrais associados à radiação ionizante são benignos. Dados japoneses mostram nenhuma associação com câncer no cérebro, mas tem sido observado um aumento nos tumores cerebrais malignos em pacientes que receberam radioterapia. A evidência é mais forte para as pessoas expostas antes dos 20 anos de idade.

References:

•American Academy of Pediatrics. Risk of ionizing radiation exposure to children: a subject review. Pediatrics, 1998, 101:717-9.

•Boice JD Jr, et al. Frequent chest X-ray fluoroscopy and breast cancer incidence among tuberculosis patients in Massachusetts.Radiat Res. 1991, 25(2):214-22.

•Brenner DJ, et al. Estimated risks of radiation-induced fatal cancer from pediatric CT.American journal of roentgenology, 2001, 176(2):289-96.

•Coursey C., et al. Pediatric chest MDCT using tube current modulation: effect on radiation dose with breast shielding. AJR Am J Roentgenol. 2008, 190(1):W54-61.

•Land CE, et al. Early-onset breast cancer in A-bomb survivors. Lancet, 1993, 342(8865):237.

•Tilyou SM. NRC issues interim rule on medical use of radionuclides. Journal of nuclear medicine, 1990, 31(11):20A-21A.

•United Nations Scientific Committee on the Effects of Atomic Radiation. Effects on Ionacing Radiation. Report to the General Assembly, with Scientific Annexes. New York, United Nations, 2006, Volume I, Annex A . Available at

www.unscear.org/docs/reports/2006/07-82087_Report_2006_Web.pdf– accessed December 2009.

(13)

A exposição fetal à radiação tem sido associada com retardo mental grave no estudo LSS. A relação dose-dependente com o perímetro cefálico reduzido foi relatado. O risco depende da idade

gestacional, e foi mais grave entre 8-15 semanas de gestação, quando a frequência de retardo mental grave no LSS foi de 40% por Sv, diminuindo para 10% por Sv quando a exposição pré-natal ocorreu entre as semanas 16-25 . Nenhum retardo mental foi observado em crianças expostas à radiação ionizante no pré-natal após a semana 25. Estes efeitos mostram um limiar entre 100-200 mSv, dependendo da idade gestacional.

Como resultado, recomenda-se evitar a exposição à radiação de mulheres grávidas tanto quanto possível. Se o procedimento for necessário e justificado, a proteção deve ser otimizada, a fim de reduzir a dose fetal, tanto quanto razoavelmente possível, de acordo com a finalidade médica.

Considerando-se os efeitos da radiação no cérebro em desenvolvimento, e tendo em conta que o sistema nervoso central ainda está em desenvolvimento durante os três primeiros anos de vida, exames radiológicos frequentes em períodos curtos devem ser evitados no início da vida,

principalmente quando outras técnicas de imagem são disponíveis. Isto é especialmente importante para a tomografia computadorizada (TC), por causa do elevado potencial de exposição da cabeça de uma criança durante esses procedimentos (cerca de 100 mGy).

Reference:

•Lee S, et al. Changes in the pattern of growth in stature related to prenatal exposure to ionizing radiation. International radiation biology, 1999, 75(11):1449-58.

Crianças e a Radiação

PERÍMETRO CEFÁLICO E RETARDO MENTAL

Efeitos da radiação ionizante sobre o cérebro em desenvolvimento

Exposição pré-natal: maiores riscos nas semanas 8-15 da gestação

• Relação dose-dependente

• Retardo mental

• Reduz perímetro cefálico

• Preocupação com a tomografia craniana em crianças prematuras ou doentes a termo

• 100 mGy por estudo

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A exposição à radiação de um único procedimento diagnóstico é geralmente pequena. No entanto, muitas pessoas passam por exames radiológicos, alguns deles com bastante frequência, tornando estes

procedimentos a maior fonte antrópica de exposição à radiação. Por causa do aumento do risco de vida por unidade de dose para as crianças, as doses potencialmente maiores, e o aumento da frequência de

tomografia computadorizada (TC) pediátrica, procedimentos diagnósticos que utilizam radiação podem levar a um pequeno, mas não desprezível, aumento do risco de câncer. Embora esses procedimentos sejam indiscutivelmente benéficos, a magnitude da exposição de crianças pode frequentemente ser reduzida sem perda significativa de informação.

Uma área de preocupação especial é o uso desnecessário de imagem de radiação quando a avaliação clínica ou outras modalidades de imagem podem fornecer um diagnóstico preciso (justificativa). Os métodos para a redução da dose devem ser aplicados para otimizar a proteção, mantendo a dose compatível com a finalidade médica (otimização da proteção contra radiações). Justificativa e otimização são os dois princípios de proteção radiológica em exposições médicas à radiação ionizante. Do ponto de vista de proteção

radiológica, a justificativa clara de exames radiológicos para crianças e adultos jovens é essencial. Além disso, protocolos e técnicas de dose devem ser adaptados para crianças e adultos jovens, proporcionando as informações de diagnóstico necessárias e, assim, otimizar a proteção.

References:

•Brenner DJ, et al. Estimated risks of radiation-induced fatal cancer from pediatric CT.American journal of Roentgenology, 2001, 176(2):289-96.

•International Commission on Radiological Protection (ICRP).Radiation and your patient: a guide for medical practitioners. Available atwww.icrp.org/docs/Rad_for_GP_for_web.pdf- accessed December 2009

Crianças e a Radiação

EXPOSIÇÕES MÉDICAS EM CRIANÇAS

Raios-X , ferramenta médica inestimável

• Proteger mamas quando possível

• Justificar o procedimento (critérios de aprovação/diretrizes de prescrição)

Minimizar dose

• Certificar-se da necessidade

Tomografias computadorizadas usa altas doses

• Buscar alternativa de exame de imagem em prematuros e recém-nascidos

• Justificar o procedimento (critérios de aprovação/diretrizes de prescrição)

• Minimizar dose (protocolos de baixa dose)

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(15)

Os riscos da TC são geralmente pequenos e a relação risco-benefício favorece o benefício quando a TC é usada de forma adequada. No entanto, essa relação risco-benefício não favorece mais o benefício quando TCs

pediátricas são realizadas sem uma indicação clínica clara ou quando os pacientes recebem uma dose maior do que o necessário porque ajustes de TC de adulto são aplicadas para as crianças.

Dois estudos indicam que a imagem radiológica é muitas vezes desnecessária em crianças que se apresentam no Departamento de Emergência (DE) com dor de cabeça ou chiado.

-Investigações retrospectivas revisaram os prontuários de 364 crianças (faixa etária de 2-5 anos) que se

apresentaram a um departamento de emergência em Washington DC com uma queixa principal de dor de cabeça.

A história inicial e o exame físico mostraram que 84% das crianças tinham dores de cabeça que eram secundárias a uma doença aguda aparente (geralmente viral, respiratória ou febril), trauma ou uma doença subjacente

conhecida (ex. derivação ventrículo-peritoneal, tumor cerebral, ou doença crônica não neurológica). Entre as 58 crianças restantes com cefaleia primária, 16 foram submetidas a TC de crânio; apenas uma criança teve um achado anormal (glioma de tronco cerebral), e a história dessa criança tinha detalhes sugestivos de patologia intracraniana. Entre as crianças com cefaleia primária que tinham informações de acompanhamento disponíveis, nenhuma condição neurológica foi descoberta (seguimento médio de 28 meses).

-Em um segundo estudo, os pesquisadores estudaram uma coorte prospectiva de 526 pacientes (idade, 0-21 anos) que apresentaram a um DE em Boston com sibilos e que foram submetidos a radiografia de tórax para possível pneumonia. Apenas 5% das crianças tinham pneumonia confirmada radiologicamente, conforme determinado por radiologistas. Quinze por cento da coorte receberam antibióticos para pneumonia, e 36% foram hospitalizados.

Febre (38 °C) foi significativamente associada com risco aumentado de pneumonia radiográfica (razão de verossimilhança positiva, 2,03). A incidência de pneumonia radiográfica em crianças que não tiveram a febre era muito baixa (2%). A saturação de oxigênio <92% foi associada com pneumonia radiográfica (LR positivo, 3,06), especialmente em crianças menores de 2 anos. Achados focais no exame torácico, dificuldades respiratórias, e radiografias de tórax para sibilância pela primeira vez não foram associados com pneumonia radiográfica. A falta de febre foi o único achado na história ou exame que ajudaram a identificar crianças nas quais a radiografia de tórax foi ainda menos propensa a mostrar pneumonia.

Comentário: TC de crânio são caras, carregam algum risco a longo prazo associado com a exposição à radiação, e, neste estudo, não contribuíram para o diagnóstico da patologia em crianças sem achados suspeitos na história ou exame físico, mesmo em crianças pequenas. Da mesma forma, a utilidade da radiografia de tórax para o

Crianças e a Radiação

JUSTIFICATIVA DA TC EM PEDIATRIA

"Dor de cabeça em crianças pequenas no

departamento de emergência: uso da tomografia computadorizada".

Lateef TM et ai. Pediatrics. 2009, 124(1):e12-17.

"Preditores clínicos de pneumonia em crianças com sibilância ".

Mathews B. et ai. Pediatrics. 2009, 124{1):e29-36.

12

(16)

diagnóstico de pneumonia em crianças com chiado é baixa, especialmente em crianças sem febre. Além disso, muitos consideram o diagnóstico da pneumonia clínico, não radiográfico.

Nessas duas situações comuns em DE, história cuidadosa e exame físico podem evitar a necessidade destes testes radiológicos.

References:

•Lateef TM et al. Headache in young children in the emergency department: Use of computed tomography.

Pediatrics.2009; 124:e12.

•Mathews B et al. Clinical predictors of pneumonia among children with wheezing. Pediatrics2009. 124:e29.

(17)

Em alguns países, os custos de saúde e dose de radiação na população poderiam ser reduzidos em cerca de 30% apenas com a aplicação de critérios de referência para a justificação das exposições médicas.

Em termos de redução de risco, o maior impacto da aplicação desses critérios de referência seria observado no domínio dos cuidados de saúde pediátrica.

Diretrizes de prescrição e Critérios de Adequação são ferramentas práticas para a justificação dos procedimentos de radiologia.

Essas orientações contêm recomendações especiais para o uso de procedimentos radiológicos em crianças. A comunicação entre os pediatras prestadores de cuidados de saúde e radiologistas é essencial e radiologistas devem rever razões e estar disponíveis para consulta quando indicações são incertas. Quando for o caso, considerar outras modalidades como o ultrassom ou a ressonância magnética, que não utilizam radiação ionizante.

Crianças e a Radiação

DIRETRIZES DE PRESCRIÇÃO

Dose de radiação na população poderia ser reduzida em cerca de 30% apenas com a aplicação de critérios de referência para a justificativa das exposições médicas.

Diretrizes de prescrição / critérios de adequação: ferramentas práticas para a justificação dos procedimentos radiológicos.

Recomendações especiais para o uso de procedimentos radiológicos em crianças.

Comunicação entre pediatras e radiologistas

Considerar outras modalidades que não utilizem radiação ionizante (ex. ultrassom ou ressonância magnética).

13

(18)

A Image Gently campaign é uma campanha educativa e de conscientização realizada pela Aliança para a Segurança de Radiação na Imagem Pediátrica, uma organização de 13 membros que consiste das principais sociedades médicas, agências e grupos de regulação que se uniram para impactar o atendimento ao paciente e a prática à mudança. Ela é projetada para aumentar a consciência de doses de TC para as crianças.

Os quatro pontos-chave são:

• Reduzir ou adaptar à criança a quantidade de radiação utilizada;

• Realizar tomografia somente quando necessário;

• Examinar somente a região indicada;

• Examinar apenas uma vez; a realização multifásica geralmente não é necessária nas crianças.

References:

•Evidence-Based Imaging in Pediatrics: Optimizing Imaging in Pediatric Patient Care. Medina L. et al, eds. 1stedition. 2010

•Goske MJ, et al. The 'Image Gently' campaign: increasing CT radiation dose awareness through a national education and awareness program. Pediatr Radiol. 2008;38(3):265-9

Image:

•Image Courtesy of the American Roentgen Ray Society. Available at www.ajronline.org/cgi/content/full/190/2/273/FIG1

Crianças e a Radiação

lmage Courlesy ol tlle American Roentgen Ray Soci&ty

14

(19)

O radônio é um gás radioativo que vem do solo. A exposição ao gás radônio é a segunda principal causa de câncer de pulmão (depois do fumo). Os dados científicos sugerem que 3-14% dos cânceres de pulmão são devidos à exposição ao radônio indoor. O radônio é produzido a partir da

decomposição natural do urânio encontrado na maioria das rochas e solos. Ao ser quebrado, o radônio emite partículas atômicas. Estas partículas estão no ar que respiramos. Uma vez inalado, pode ser depositado nos pulmões. A energia associada com estas partículas podem alterar o DNA celular, aumentando, assim, o risco de câncer de pulmão.

Radônio geralmente não apresenta um risco para a saúde ao ar livre, porque é diluído ao ar livre.

Radônio pode, no entanto, acumular-se em níveis perigosos no interior de uma casa. O Radônio pode entrar em sua casa nova através de rachaduras ou aberturas na estrutura. As diferenças na pressão do ar entre o interior de um edifício e o solo em torno dele também desempenham um papel

importante na entrada do radônio. Se a pressão do ar de uma casa é maior do que o solo por baixo, o radônio permanecerá fora. No entanto, se a pressão de ar de uma casa é menor do que o solo circundante (que é o caso geralmente), a casa irá agir como um vácuo sugando o gás radônio para dentro. Como o radônio vem do solo, a geologia de uma área pode ajudar a prever a possibilidade de níveis elevados de radônio indoor.

Reference:

•World Health Organization. WHO Handbook on Indoor Radon: A Public Health Perspective .WHO, Geneva, 2009. Available at www.who.int/ionizing_radiation/env/radon/en/index1.html - accessed December 2009

Crianças e a Radiação

RADÔNIO

Radônio 222 é um gás radioativo liberado do solo e rochas durante a decomposição natural do urânio e tório

Considerada a segunda principal causa de câncer de pulmão, pode aumentar o risco de câncer em fumantes

A geologia da área pode prever possíveis níveis elevados no solo e na água

As concentrações de radônio no interior dependem de aspectos da construção: materiais de construção; fissuras ou poros em pisos e paredes de concreto; junções das paredes com o piso; penetração de tubulação soltas; pressão do ar

de uma casa menor do que a do solo circundante, e outros

Nível mais alto em porões e andar térreo

A exposição pode ser também a partir de vapor de água durante o banho e de cozimento.

15

(20)

Os efeitos da radiação podem ser reduzidos, diminuindo o tempo de exposição,

aumentando a distância da fonte ou introduzindo blindagem. Normas foram desenvolvidos para aplicações industriais e médicas.

References:

•IAEA Safety Standards Series. Radiological protection for medical exposure to ionizing radiation. Co-sponsored by IAEA, PAHO and WHO. Safety Guide No. RS-G-1.5. Available at

www-pub.iaea.org/MTCD/publications/PDF/Pub1117_scr.pdf - accessed December 2009

•Safety Series. International Basic Safety Standards (BSS) for Protection against Ionizing Radiation and for the Safety of Radiation Sources. Co-sponsored by IAEA, WHO, PAHO, ILO, FAO and NEA/OECD (1996). Safety Series N° 15. Available at www-

pub.iaea.org/MTCD/publications/PDF/SS-115-Web/Start.pdf -

accessed December 2009

Image:

•EPA. Radiation protection. Available at www.epa.gov/radiation – accessed December 2009.

Crianças e a Radiação

PROTEÇÃO DAS RADIAÇÕES IONIZANTES

EPA

Tempo

• Diminuir o tempo de exposição

Distância

• Aumentar a distância da fonte

Blindagem

• Introduzir blindagem

Desenvolver normas e padrões

• Inspeção e execução

16

(21)

A síndrome da radiação aguda (SRA) ocorre depois da irradiação de todo o corpo ou de parte

significativa do corpo, tipicamente a uma dose de> 1Gy. SRA varia na natureza e gravidade, dependendo de: (a) absorção da dose medida (b) taxa de dosagem, (c), a distribuição da dose, e (d) a suscetibilidade individual. Várias síndromes clínicas podem ocorrer individualmente ou em combinação: hematopoiéticas, cutânea, gastrointestinal e síndromes neurovasculares. SRA segue um curso clínico que inclui uma fase prodrômica (48-72 horas após a exposição), uma fase latente (um breve período de tempo em que os sintomas melhoram) e uma fase de doença manifesta (algumas semanas). A severidade dos sinais e sintomas clínicos da SRA correlaciona-se com a dose de radiação. Em casos graves SRA pode resultar em morte.

References:

•Mettler FA, Jr., Voelz GL. Major radiation exposure--what to expect and how to respond. N Engl J Med.

2002;346:1554-61.

•Military Medical Operations. Armed Forces Radiobiology Research Institute. Medical Management of Radiological Casualties. Handbook. 2nd ed. Bethesda, USA. Available at

www.afrri.usuhs.mil/outreach/pdf/2edmmrchandbook.pdf –accessed December 2009.

•TMT Handbook - Triage, Monitoring and Treatment of people in the event of malevolent use of radiation.

Available at www.tmthandbook.org– accessed December 2009.

Crianças e a Radiação

SÍNDROME DA RADIAÇÃO AGUDA

Combinação complexa de sinais e sintomas seguindo a irradiação aguda de todo o corpo.

❖ Limiar>

1 Gray

Quatro fases clínicas:

• prodrômica

• latente

• doença manifesta

recuperação

17

(22)

18

- Fase prodrômica: ocorre nas primeiras 48 a 72 horas e é caracterizada por náuseas, vômitos, diarreia, cólicas intestinais, salivação e desidratação. Fadiga, fraqueza, apatia, febre e hipotensão são resultados de disfunção neurovascular. Com doses inferiores a cerca de 5 Gy dura entre 2 a 4 dias. Populações celulares latentes fundamentais (leucócitos, plaquetas) diminuem como resultado do insulto da medula óssea.

- Fase latente é longa e precede depressão da medula óssea da síndrome hematopoiética (varia entre 2 e 6 semanas). Antes da síndrome gastrointestinal, o período latente dura de alguns dias a uma semana. Precedendo a síndrome neurovascular, o período de latência é mais curto, durando apenas algumas horas. Estes tempos são extremamente variáveis e podem ser modificados pela presença de outra doença ou lesão.

- Fase manifesta se apresenta com os sintomas clínicos associados com o principal sistema orgânico lesado (medula óssea, intestinal, neurovascular). Dentro da síndrome de radiação aguda está incluída: síndrome hematopoiética, síndrome gastrointestinal, síndrome neurovascular, e síndrome cutânea.

- A mortalidade é maior por complicações de diátese hemorrágica, cicatrização prolongada e aumento do risco de sepse.

Disfunção de múltiplos órgãos (DMO) induzida por radiação e falência (FMO) refere-se a disfunção progressiva de dois ou mais sistemas de órgãos ao longo do tempo. DMOs associadas à radiação se desenvolve em parte como consequência de uma síndrome de resposta inflamatória sistêmica (SIRS).

References:

•Fliedner TM et al. Proceedings of the advanced research workshop on radiation-induced multi-organ involvement and failure: A challenge for pathogenetic, diagnostic, and therapeutic approaches and research. Ulm, Germany, November 2003. British Institute of Radiology.

2003.

•Gourmelon P et al. Involvement of the central nervous system in radiation-induced multi- organ dysfunction and/or failure. BJRSuppl. 2005, 27:62-8.

Crianças e a Radiação

QUATRO FASES CLÍNICAS

Prodrômica

Dura de 2 a 4 dias

Sintomas gastrointestinais

Eritema

Período de latência

Dura aproximadamente de 1 a 2,5 semanas

Fase da doença manifesta

Período em que a doença se desenvolve

Fase de recuperação ou morte

Pode levar semanas a meses

18

(23)

Crianças e a Radiação

EXEMPLO DE CASO

Menina de 6 anos de idade vem à consulta em um serviço público de saúde com náuseas e vômitos intensos

• Previamente em bom estado de saúde

• Sem achados importantes no exame físico Questões para perguntar na história

Quem? (família e amigos também doentes)

O quê? (sem febre, diarreia ou fezes com sangue)

Quando? (iniciado 1 dia atrás)

Por quê? (brincadeira com pó azul)

Onde? (em ferro-velho e em casa)

19

(24)

Crianças e a Radiação

Diagnóstico Diferencial

Staphylococcus aureus (toxinas pré-formadas)

Bacillus cereus (toxina emética)

Metais pesados (cobre, estanho , cádm io, ferro , zinco)

Toxinas naturais (Vomitoxina)

???

História Detalhada

O tio era um revendedor de ferro-velho , abre uma lata de chumbo cerca de uma semana antes

Pó azul luminoso estava na vasilha

Criança esfregou o pó azul em seu corpo de modo que ela brilhava e cintilava

Ela também comeu um sandu íche contaminado com pó azul de suas mãos

20

(25)

Crianças e a Radiação

Diagnóstico

Síndrome de radiação aguda devido à exposição interna ao "pó azul"

(Césio-137)

21

(26)

22

Estudo de caso: vazamento acidental de Césio-137 em Goiânia, Brasil, em 1987

Em setembro de 1987, catadores desmontaram uma caixinha de metal de uma máquina de radioterapia em uma clínica de Câncer abandonada em Goiânia, Brasil. Cinco dias depois, um trabalhador de ferro-velho arrombou a lata de chumbo revelando um azul bonito, uma poeira brilhante: césio-137 radioativo. Nos dias seguintes, dezenas de cidadãos de Goiânia foram expostos à substância radioativa. No segundo desastre com material nuclear. Perdendo apenas para Chernobyl, a cidade de Goiânia teve um dos maiores vazamentos radioativos em suas mãos e, por alguns dias, eles não sabiam nada sobre isso.

História

No início dos anos 1980, "três médicos possuíam o centro clínico privado [Câncer] ... quando saíram [em 1985], os médicos simplesmente abandonaram a máquina de radioterapia e deixaram o edifício a deteriorar- se, sem janelas ou portas". Dois anos depois, o recipiente contendo césio-137 foi encontrado por catadores.

Contas divergem quanto à quem encontrou a lata e como ela foi aberta. No entanto, uma vez que o recipiente foi arrombado liberando seu conteúdo radioativo, a tragédia se seguiu.

Crianças e a Radiação

ESTUDO DE CASO: ACIDENTE EM GOIÂNIA, BRASIL 1987

Fonte de radioterapia em clínica abandonada

❖ Césio-137 (30 anos de meia-vida)

❖ 125,000 pessoas examinadas (10% população)

245 contaminadas

54 tratadas

• 20 hospitalizadas, 4 mortes

22

(27)

23

Tratar lesões convencionais primeiro – ABC etc.:

-O cuidado inicial deve sempre priorizar lesões não associadas à contaminação nuclear, “convencionais”

(condições de risco de vida) com foco no manejo das vias aéreas, assegurando a ventilação adequada e estabilidade hemodinâmica.

-Desde que a radiação não cause riscos de vida imediatos, lesões associadas graves (e.x. queimaduras, feridas, traumas) terão prioridade em relação às preocupações sobre a irradiação e contaminação. Lesões de radiação podem ser tratadas mais tarde, uma vez que o paciente tenha sido estabilizado clinicamente.

- Se a condição clínica do paciente não é crítica, a primeira ação será a de tratar a contaminação radioativa (seguindo procedimentos, incluindo rigorosas medidas de proteção radiológica para evitar que a contaminação se espalhe).

-Completar todos os procedimentos cirúrgicos para pacientes irradiados no prazo de 36 horas de exposição- sem correções rápidas

- Ressuscitação de citocinas medulares : começar o mais cedo possível

- Se vários pacientes chegam ao hospital, uma triagem convencional baseada em condições clínicas será realizada, identificando os níveis de prioridade de acordo com o nível de urgência de intervenção médica. Em seguida, a triagem radiológica é destinada a orientar os pacientes para o nível mais adequado de assistência médica de acordo com a gravidade da lesão por radiação.

Reference:

•TMT Handbook - Triage, Monitoring and Treatment of people in the event of malevolent use of radiation. Available

Crianças e a Radiação

TRATAMENTO DA CONTAMINAÇÃO RADIOATIVA Preucações imediatas em contaminação radioativa:

1. Procedimentos de descontaminação externos

• Remover a roupa do paciente

• Lavar o paciente com detergente e água (ou deixar o paciente tomar um banho)

2. Medir a contaminação

3. Avaliar a contaminação interna e tratar (se indicado) com a droga de eliminação apropriada

23

(28)

atwww.tmthandbook.org– accessed December 2009.

(29)

No caso específico do acidente de Goiânia o tratamento para os pacientes contaminados internamente foi a administração oral de Azul da Prússia, especificamente indicada para a contaminação com césio.

Para contaminação interna com outros radionuclídeos, a abordagem terapêutica será diferente.

Princípios de tratamento da contaminação interna são fornecidos em outros lugares (ver referências) e deve ser necessária a assistência especializada (por exemplo radiotoxicologista).

Até agora, a evidência clínica sobre o uso de agentes depuradores e bloqueadores para tratar a contaminação radioativa interna é limitada. Poucos agentes têm sido provados serem eficazes, tais como:

O iodeto de potássio é eficaz para o bloqueio da tireoide em emergências nucleares e radiológicas envolvendo liberação de isótopos radioativos de iodo.

Ácido pentacético dietilenotriamina (DTPA) é um agente quelante para tratar a contaminação interna por materiais radioativos, como o amerício, plutônio, califórnio, cúrio, e berquélio.

O azul da Prússia é eficaz para o tratamento de contaminação interna com césio radioativo.

As crianças são particularmente suscetíveis ao câncer de tireoide pela exposição à radiação.

Administração imediata de Iodeto de potássio após um evento nuclear pode diminuir a absorção de iodo radioativo pela tireoide e, portanto, diminuir o risco de câncer. Este procedimento é chamado de bloqueio da tireoide pelo Iodo (ITB). Deve-se ressaltar que a ITB é indicado apenas se a emergência envolve a liberação de isótopos radioativos de iodo, mas não é eficaz em qualquer outra situação de exposição interna ou externa.

Reference:

•Etzel RA, ed. Pediatric Environmental Health. 2nd ed. American Academy of Pediatrics Committee on Environmental Health.; Elk Grove Village, IL: American Academy of Pediatrics, 2003.

Crianças e a Radiação

ADMINISTRAÇÃO DE AZUL DA PRÚSSIA

46 pessoas receberam Azul da Prússia

• Mudança química do íon, reduz a meia-vida do Césio-137 para

<

30% do valor anterior

Dosagem relacionada com a sobrecarga interna

• Para as crianças a dose inicial de 1-1,5 g/dia , em seguida 3 g/dia por até 3 semanas

24

(30)

A estratégia terapêutica para SRA (Síndrome de Radiação Aguda) é proposta de acordo com o estado clínico do paciente.

Neste contexto, o manejo do paciente pode ser:

Monitorização clínica ambulatorial;

Hospitalização para tratamento curativo;

Hospitalização se há previsão de falência de múltiplos órgãos;

De acordo com a gravidade da SRA o tratamento inclui:

O tratamento de suporte;

Fatores de crescimento/citocinas;

Transplante de células tronco.

A contagem de glóbulos deve ser feita pelo menos diariamente durante 6 dias e semanais durante 2 meses, assim como hemoderivados, se necessário, tratamento sintomático de danos GI e isolamento reverso.

Um grupo internacional de especialistas, coordenado pelo belga Centro de Investigação Nuclear, preparou um manual de informação que pode ser usada por médicos e autoridades de saúde pública, no caso de um ato maléfico envolvendo radiação. É o chamado Manual TMT e está disponível online.

Reference:

•TMT Handbook: Triage, Monitoring and Treatment of people exposed to ionising radiation following a malevolent act. Osteras, Norway: Norwegian Radiation Protection Authority, 2009. Available at www.tmthandbook.org/index.php?option=com_frontpage&Itemid=1– accessed December 2009

Crianças e a Radiação

TRATAMENTO DA SÍNDROME DE RADIAÇÃO AGUDA

De acordo com a gravidade:

• O tratamento de suporte

• Citocinas / fatores de crescimento

• Transplante de células tronco

Contagem diária de glóbulos vermelhos por 6 dias e semanal por 2 meses

25

(31)

Crianças e a Radiação

E SE O MÉDICO NÃO TIVESSE FEITO O DIAGNÓSTICO CORRETO?

A radioatividade teria continuado a contaminar a população

Mais pessoas poderiam ter morrido

26

(32)

A radiação ultravioleta (UV) faz parte do espectro eletromagnético emitido pelo sol e existe no limite entre as radiações ionizantes e não-ionizantes. Considerando que os raios UVC são absorvidos pelo ozônio da atmosfera, mais radiação na gama UVA e cerca de 10% na gama UVB atingem a superfície da Terra. Os raios UVA e UVB são de grande importância para a saúde humana.

Reference:

•WHO International Programme on Chemical Safety.Environmental Health Criteria 160 Ultraviolet Radiation.Available atwww.inchem.org/documents/ehc/ehc/ehc160.htm– accessed December 2009 Image:

•WHO. Available atwww.who.int/uv/uv_and_health/en/ - accessed December 2009

Crianças e a Radiação

RADIAÇÃO ULTRAVIOLETA

O ESPECTRO ELETROMAGNÉTICO

Estático Baixa frequência Rádio-frequência Infravermelho Visível Ultravioleta Ionizante

UVA (315-400 nm)

• Menos prejudicial, preocupação com a exposição a longo prazo

UVB (280-315 nm)

WHO

• Danifica a pele e os olhos, causa queimaduras solares, implicada em câncer de pele

UVC (100-280 nm)

• Absorvido na atmosfera superior 27

(33)

Altura do Sol - quanto mais alto for o sol no céu, maior é o nível de radiação UV. Assim, a radiação UV varia de acordo com a hora do dia e época do ano, com níveis máximos ocorrendo quando o sol está na sua elevação máxima, em torno do meio-dia (meio-dia solar) durante os meses de verão.

Latitude - quanto mais próximo do equador, maiores os níveis de radiação UV.

Nebulosidade - níveis de radiação UV são mais elevados em condições de céu sem nuvens. Mesmo com a cobertura de nuvens, os níveis de radiação UV podem ser elevados devido à dispersão da radiação UV por moléculas de água e de partículas finas na atmosfera.

Altitude - em altitudes mais elevadas, uma atmosfera rarefeita filtra menos radiação UV. A cada aumento de 1000 metros na altitude, os níveis de radiação UV aumentam em 10% a 12%.

Ozônio - o ozônio absorve parte da radiação UV que atinge a superfície da Terra de outra forma. Os níveis de ozônio variam ao longo do ano e até mesmo ao longo do dia.

Reflexo do chão - a radiação UV é refletida ou espalhada em graus diferentes por diferentes superfícies, por exemplo, a neve pode refletir até 80% da radiação UV, a areia seca da praia reflete cerca de 15%, e a espuma do mar reflete cerca de 25%.

A destruição da camada de ozônio poderá agravar os efeitos na saúde existentes causados pela exposição à radiação UV, já que o ozônio estratosférico é um absorvedor particularmente eficaz de radiação UV. À medida que a camada de ozônio se torna mais fina, o filtro de proteção fornecido pela atmosfera é reduzido progressivamente. Consequentemente, os seres humanos e o meio ambiente estão expostos a níveis de radiação UV mais elevados, e especialmente, níveis mais elevados de UVB têm maior impacto na saúde humana, animais, organismos marinhos e plantas.

Modelos computacionais preveem que uma redução de 10% no ozônio estratosférico poderia causar 300.000 cânceres adicionais do tipo não-melanoma e 4500 do tipo melanoma e entre 1,6 e 1,75 milhão a mais de casos de catarata em todo o mundo a cada ano.

Images:

•WHO. Available atwww.who.int/uv/uv_and_health/en/ - accessed December 2009

Crianças e a Radiação

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FILTROS UV DA ATMOSFERA

WHD

WHD

(34)

Pequenas quantidades de UV são benéficas para as pessoas e essenciais para a produção de vitamina D. A radiação UV também é utilizada para o tratamento de diversas doenças, incluindo o raquitismo, a psoríase, o eczema e a icterícia. Isto ocorre sob supervisão médica e os benefícios do tratamento contra os riscos de exposição à radiação UV são uma

questão de julgamento clínico.

A exposição humana prolongada à radiação solar UV pode resultar em efeitos de saúde agudos e crônicos na pele, olhos e sistema imunitário. Queimaduras solares (eritema) são o efeito agudo mais conhecido da exposição à radiação UV excessiva. A longo prazo, a radiação UV induz a alterações degenerativas nas células da pele, tecido fibroso e vasos sanguíneos que levam ao envelhecimento prematuro da pele, fotodermatoses e ceratoses actínicas. Outro efeito de longo prazo é uma reação inflamatória do olho. Nos casos mais graves, pode ocorrer câncer de pele e catarata.

É um equívoco popular acreditar que somente as pessoas de pele clara precisam

se preocupar com a exposição excessiva ao sol. Pele mais escura tem mais proteção pela melanina, e a incidência de câncer de pele é menor em pessoas de pele escura. No entanto, os cânceres de pele que acometem este grupo, infelizmente, são muitas vezes detectados numa fase posterior e em estágios mais perigosos. O risco de efeitos na saúde relacionados com a radiação UV sobre os olhos e sistema imunitário independe do tipo de pele.

Referência:

Crianças e a Radiação

NEM MUITO, NEM POUCO

Ossos em crescimento precisam de Vitamina O

• UV são necessários Doença e5quelética

1 Insuficiência de Vitamina O Cãncer de pele, doença ocular

MAS

A exposição excessiva na infância

• Aumenta os riscos à saúde

• Aumenta melanoma nas crianças

~ • l

~

8

c 5

A

baixo alto

Exposição pessoal aos RUV em relação ao tipo de pele OMS

29

(35)

•WHO. Available at

www.who.int/uv/uv_and_health/en/ - accessed December 2009

(36)

A exposição à radiação solar ultravioleta (UV) parece ser o fator ambiental mais importante no desenvolvimento de câncer de pele. Isso torna o câncer de pele uma doença em grande parte evitável quando as práticas de proteção solar e comportamentos são

consistentemente aplicados e utilizados. O número de casos de câncer de pele tem aumentado nos Estados Unidos e em outros lugares. Desde 1981, a incidência de

melanoma tem aumentado um pouco menos de 3 por cento ao ano nos EUA. O melanoma é o câncer mais comum entre as pessoas 25-29 anos de idade.

Referência:

•CDC (Centers for Diseases Control). Skin cancer. Available at

www.cdc.gov/cancer/skin/chooseyourcover/

- accessed December 2009

Crianças e a Radiação

QUEM ESTÁ EM RISCO?

Cor da pele naturalmente mais clara

História familiar de câncer de pele

História

pessoal de câncer de pele

Exposição constante ao sol através de trabalho e lazer

História de queimaduras solares no início da vida

Pele que arde, que tem sardas, que fica facilmente vermelha, ou torna- se dolorosa ao sol.

Olhos azuis ou verdes

Cabelos loiros ou ruivos

Determinados tipos e uma grande quantidade de nevos.

30

(37)

Como a epidemia de melanoma e do câncer de pele tem crescido, programas eficazes de sensibilização do público têm sido desenvolvidos para educar as populações em risco sobre a redução da exposição e, consequentemente, sobre o risco de câncer de pele relacionado ao sol. Aqui estão algumas campanhas bem desenvolvidas.

Intersun: Na Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (UNCED) em 1992 foi declarado no âmbito da Agenda 21 que devem haver atividades sobre os efeitos da radiação UV. Especificamente para prestar informação, aconselhamento prático e previsões científicas sobre o impacto na saúde e efeitos ambientais da exposição aos raios UV; para incentivar os países a tomarem medidas para reduzir os riscos de saúde induzidos por radiação UV, e para fornecer orientações às autoridades nacionais e outras agências sobre programas de sensibilização eficazes.

Crianças e a Radiação

REDUÇÃO DE RISCO

❖ lnterSun

www. who. inUuv/intersunprogramme/en/

Programa Sunwise

www.epa.gov/sunwise/index.html

❖ Campanha Slip-Slap-Slop

www.cancer.org.au/cancersmartlifestyle/SunSmart/Campaignsan devents/SlipSlopSlapSeekSlide.htm

WHO

31

(38)

Crianças e a Radiação

REDUÇÃO DO RISCO DE CÂNCER DE PELE

Evitar sol (nos horários de pico)

• Índice UV

Estruturas de proteção

• Parques infantis à sombra

Roupas de proteção

• Chapéu , óculos de sol , roupas de tecido denso

Protetores solares

Não utilizar câmaras de bronzeamento

32

(39)

O Índice UV (IUV) é uma medida do nível de radiação ultravioleta.

Os valores do índice variam de zero para cima - quanto mais alto o IUV, maior o potencial de danos à pele e aos olhos, e menor o tempo que leva para a ocorrência dessas lesões.

O IUV é um importante veículo para alertar as pessoas sobre a necessidade de usar proteção solar.

Imagem:

•WHO UV Index. Available at www.who.int/uv/intersunprogramme/activities/uv_index/en/ - accessed December 2009.

Crianças e a Radiação

ÍNDICE UV

Baixo Moderado Grave Muito grave Extremo

(1 6,7) ,9,10) (11 )

Verde Amarelo Laranja Vermelho Roxo

3 10?

O a 2 Você pode desfrutar com segurança estar ao ar livre!

01.1s

3 a 7 Procure uma sombra durante o horário do meio-dia!

Arrume uma camisa , coloque um chapéu , passe protetor solar!

8+ Evite estar do lado de fora durante o horário de almoço!

Certifique-se de procurar uma sombra!

Camisa, protetor solar e chapéu são obrigatórios!

33

(40)

NÃO exponha bebês ao sol.

Se necessário, siga os conselhos abaixo.

O protetor solar pode ser fácil, mas não protege a pele do seu filho completamente. Tente combinar protetor solar com outras opções de cobertura para evitar danos pelos UV.

Filtro solar vem em uma variedade de formas - loções, sprays, lenços, ou géis. Tenha certeza de escolher um feito especialmente para crianças com:

-Fator de Proteção Solar (FPS) de 15 ou superior -Proteção para ambos os raios UVA e UVB

-Para proteção mais eficaz, aplicar protetor solar generosamente 30 minutos antes de ir ao ar livre.

Não se esqueça de proteger as orelhas, nariz, lábios e o dorso dos pés, que muitas vezes passam sem proteção.

Leve protetor solar com você para reaplicar durante o dia, especialmente depois que as crianças nadarem ou praticarem exercícios. Isso se aplica também aos produtos "à prova d'água" e "resistente à água“.

Tenha em mente que protetor solar não é feito para permitir que seus filhos passem mais tempo no sol do que permaneceriam de outra forma. Protetor solar reduz os danos da radiação UV, mas não os elimina.

A Academia Americana de Pediatria recomenda que o uso de protetor solar em bebês com menos de 6 meses de idade não é prejudicial em pequenas áreas da pele de um bebê, como a face e dorso das mãos. Mas a melhor defesa do seu bebê contra as queimaduras solares é evitar o sol ou ficar à sombra.

Crianças e a Radiação

E QUANTO AOS FILTROS SOLARES?

NÃO expor os bebês ao sol Se necessário

:

Aplicar protetor solar generosamente 30 minutos antes de ir ao ar livre.

• Fator de Proteção Solar (FPS) de 15 ou mais Proteção para raios UVA e UVB

• Formas de barreira e química.

Reaplique durante o dia

Protetor solar não é feito para permitir que seus filhos passem mais tempo no sol

A Academia Americana de Pediatria recomenda agora que o uso de protetor solar em bebês com menos de 6 meses de idade não é prejudicial em pequenas áreas da pele

34

(41)

Referência:

•CDC (Centers for Diseases Control). Skin cancer. Available at www.cdc.gov/cancer/skin/chooseyourcover/- accessed December 2009

(42)

Radiação não-ionizante é a radiação eletromagnética que não tem energia suficiente para remover os elétrons das camadas externas dos átomos. Tipos de radiação não-ionizante são: radiação

ultravioleta (UV), luz visível, infravermelho (IR), micro-ondas, rádio (e televisão), e de frequência extremamente baixa (ELF, por vezes referido como EMF ou ELF-EMF). Radiação não-ionizante é produzida por uma grande variedade de produtos em casa e no local de trabalho, desde lasers até linhas de energia, desde camas de bronzeamento a eletrodomésticos, desde celulares a rádio amadores.

Imagem:

•Utah Department of Environmental Quality. Available at

www.radiationcontrol.utah.gov/DRC_nion.htm – accessed December 2009.

As Crianças e a Radiação

RADIAÇÃO NÃO-IONIZANTE

Comprimento de onda (metros)

1E9 1E7 1E5 1E3 1E1 1E·1 1E·3 1E·5

1 1

3E3 3E5

Frequência (hertz)

s: õ

;:a

o

1

Utali ~t~nt of énviro~ntal Quality

35

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