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GUIA DE IMPLANTAÇÃO DOS CRITÉRIOS MÉDICOS DE ELEGIBILIDADE E DAS RECOMENDAÇÕES DA OMS PARA O USO DE CONTRACEPÇÃO

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Academic year: 2022

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GUIA DE IMPLANTAÇÃO

DOS CRITÉRIOS MÉDICOS

DE ELEGIBILIDADE E

DAS RECOMENDAÇÕES

DA OMS PARA O USO DE

CONTRACEPÇÃO

(2)
(3)

Um guia para integrar as diretrizes Medical eligibility criteria for contraceptive use (MEC)

e Selected practice recommendations for contraceptive use (SPR) da OMS às diretrizes

nacionais de planejamento familiar

GUIA DE IMPLANTAÇÃO DOS CRITÉRIOS MÉDICOS

DE ELEGIBILIDADE E DAS RECOMENDAÇÕES DA OMS PARA O USO DE

CONTRACEPÇÃO

(4)

Guia de implantação dos critérios médicos de elegibilidade e das recomendações para uso de contracepção [Implementation guide for the medical eligibility criteria and selected practice recommendations for contraceptive use guidelines]

ISBN 978-92-4-751357-3

© Organização Mundial da Saúde 2018

Alguns direitos reservados. Este trabalho é disponibilizado sob licença de Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 3.0 IGO (CC BY-NC-SA 3.0 IGO; https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/3.0/igo).

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Qualquer mediação relacionada com litígios resultantes da licença deverá ser conduzida em conformidade com o Regulamento de Mediação da Organização Mundial da Propriedade Intelectual.

Citação sugerida. Guia de implantação dos critérios médicos de elegibilidade e das recomendações para uso de contracepção

[Implementation guide for the medical eligibility criteria and selected practice recommendations for contraceptive use guidelines]. Ginebra:

Organização Mundial da Saúde; 2018. Licença: CC BY-NC-SA 3.0 IGO.

Dados da catalogação na fonte (CIP). Os dados da CIP estão disponíveis em http://apps.who.int/iris/.

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A menção de determinadas companhias ou do nome comercial de certos produtos não implica que a Organização Mundial da Saúde os aprove ou recomende, dando-lhes preferência a outros análogos não mencionados. Salvo erros ou omissões, uma letra maiúscula inicial indica que se trata dum produto de marca registado.

A tradução deste documento para português) foi feita por Ocean Translations, Rosario, Argentina.

A OMS tomou todas as precauções razoáveis para verificar a informação contida nesta publicação. No entanto, o material publicado é distribuído sem nenhum tipo de garantia, nem expressa nem implícita. A responsabilidade pela interpretação e utilização deste material recai sobre o leitor. Em nenhum caso se poderá responsabilizar a OMS por qualquer prejuízo resultante da sua utilização.

Printed in Switzerland

(5)

3 CONCLUSÃO

18

4 . RECURSOS E SUPORTE NA IMPLANTAÇÃO

DAS DIRETRIZES MEC/SPR

19

5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

19

1 INTRODUÇÃO AO GUIA DE IMPLANTAÇÃO

1

1.1 Introdução à ciência da implementação 2

1.2 Público: para quem é este guia? 3

1.3 Finalidade deste guia de implantação 3

1.4 Elementos deste guia de implantação 3

1.5 Métodos para elaborar o guia de implantação 3

1.6 Adaptação da diretriz MEC/SPR ao contexto nacional 4

SUMÁRIO

2 INTEGRAÇÃO DA DIRETRIZ DE PLANEJAMENTO FAMILIAR DA OMS NAS

DIRETRIZES NACIONAIS: PROCESSO RECOMENDADO

6 2.1 Estágio de exploração: mapear as diretrizes atuais

de planejamento familiar e seu uso 8

Objetivos do estágio de exploração 8

Atividades do estágio de exploração 8

2.2 Estágio de instalação: iniciar o preparo prático para

introduzir as diretrizes nacionais revisadas de planejamento familiar 10

Objetivos do estágio de instalação 11

Atividades do estágio de instalação 10

2.3 Estágio de implementação inicial: introdução das diretrizes

nacionais revisadas de planejamento familiar 12

Objetivos do estágio de implementação inicial 13

Atividades do estágio de implementação inicial 12

2.4 Estágio da implementação total: implementação total das

diretrizes MEC/SPR nas diretrizes nacionais de planejamento familiar 14

Objetivos do estágio de implementação total 14

Atividades do estágio de implementação total 14

2.5 Sustentabilidade das diretrizes MEC/SPR dentro das diretrizes

nacionais de planejamento familiar 16

(6)

Este documento resulta da colaboração entre o Departamento de Saúde Reprodutiva e Pesquisa (RHR) da Organização Mundial da Saúde (OMS) e especialistas internacionais em planejamento familiar. Financiamento e outros subsídios para tornar possível essa colaboração foram cedidos pela Bill and Melinda Gates Foundation, que oferece subsídios para programas de planejamento familiar.

Reconhecemos e agradecemos o apoio da Fundação.

Sarita Sonalkar, médica especialista, foi a principal redatora técnica. A elaboração deste guia de implantação foi coordenada por Sarita Sonalkar e Mary Lyn Gaffield, da OMS. Anne Warren e Jane Werunga-Ndanareh prestaram auxílio administrativo à equipe de redação do documento no decorrer desse processo. Jane Patten da Green Ink prestou assistência editorial. Estrutura e concepção por Lushomo Communications, África do Sul.

O esqueleto do documento foi pensado por um grupo de trabalho que se reuniu em 13 e 14 de abril de 2016, na sede da OMS, em Genebra, Suíça. Tal grupo consistiu em dez especialistas internacionais em planejamento familiar de Bangladesh, Gana, Irã, Madagascar, Tailândia, Reino Unido da Grã-Bretanha, Irlanda do Norte e Estados Unidos da América e sete funcionários da OMS. Entre os membros desse grupo de trabalho, estavam: Adanu, Ferdousi Begum, Kathryn Curtis, Mohammad Eslami, Mary Lyn Gaffield, Anna Glasier, Rita Kabra, James Kiarie, Caron Kim, Titlope Oduyebo, Herbert Peterson, Suzanne Reier, Yvette Ribaira, Vinit Sharma, Sarita Sonalkar e Kate Whitehouse.

AGRADECIMENTO

Incorporou-se o parecer dos membros no rascunho, que por sua vez foi apresentado em uma reunião com autoridades em implantação de boas práticas, em 11 de agosto de 2016, em Washington DC. Participaram dessa consulta:

Anna Altshuler, Rati Bishnoi, Christine Bixiones, Kate Cho, Megan Christofield, Emma Clark, Margaret D’Adamo, Beth Frederick, Mary Lyn Gaffield, Merce Gasco, Kamlesh Giri, Joanne Gleason, Mark Hathaway, Lisa Hilmi, Roy Jacobstein, Victoria Jennings, Candace Lew, Ronnie Lovich, Ados May, Titilope Oduyebo, May Post, Michelle Prosser, Jessica Reinholz, Sharon Rudy, Abdulmumin Saad, Ruwaida Salem, Meg Schmitt, Wayne Shields, Sarita Sonalkar, Esther Tahrir, Lucy Wilson e Teshome Woldemedhin. Incorporou-se o parecer dessa segunda reunião no rascunho seguinte, revisado em teleconferência em 16 de novembro de 2016 por Anna Altshuler, Kathryn Curtis, Mary Lyn Gaffield, Yvette Ribaira, Vinit Sharma e Sarita Sonalkar. Em Genebra, em 2 e 3 de março de 2017, deu-se uma última reunião do grupo de trabalho para finalizar o conteúdo do documento. Os membros do grupo de trabalho presentes nessa reunião

— entre eles, alguns novos participantes — foram Richard Adanu, Anna Altshuler, Ferdousi Begum, Kathryn Curtis, Mohammad Eslami, Mary Lyn Gaffield, Rita Kabra, Heidi Quinn, Yvetta Ribaira, Joumana Haidar, Vinit Sharma, Sarita Sonalkar, Petrus Steyn e Esther Tahrir.

Registramos aqui nosso profundo apreço por todos que contribuíram com seu tempo e conhecimento para esse processo de criação de consenso.

(7)

Oferecer uma assistência baseada em evidências e atualizada no planejamento familiar é essencial para um programa de planejamento familiar sustentável (1,2).

A Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou duas diretrizes para o atendimento no planejamento familiar, Medical eligibility criteria for contraceptive use (MEC), que apresenta orientações sobre a segurança de métodos contraceptivos diversos usados no contexto de um dado quadro clínico e características (3), e Selected practice recommendations for contraceptive use (SPR), que apresenta orientações para o uso seguro e eficaz de métodos contraceptivos clinicamente adequados (4). Essas diretrizes foram pensadas para serem usadas em conjunto.

Facilitar a implantação das diretrizes MEC e SPR no país é crucial para a prestação de um serviço abrangente e baseado em evidências de planejamento familiar.

Este Guia de implantação dos critérios médicos de elegibilidade e das recomendações da OMS para uso

1. INTRODUÇÃO

AO GUIA DE IMPLANTAÇÃO

de contracepção (doravante, “guia de implantação das diretrizes MEC e SPR”) integra uma iniciativa internacional para traduzir diretrizes em prática, que se utiliza dos princípios da ciência da implementação. A implantação da diretriz MEC/SPR em um programa nacional é um processo complexo e multidisciplinar que demanda envolvimento de muitas autoridades. A implantação também pode e deve ser buscada de modo sistemático e baseado em evidências.

Este documento apresenta um processo estruturado para auxiliar o país a incorporar a edição mais recente das diretrizes MEC e SPR, e suas atualizações, em uma diretriz de planejamento familiar nacional. Ao se considerar uma mudança na política do planejamento familiar, é importante garantir que as obrigações de direitos humanos do país sejam contempladas — assim como todas as populações, inclusive no contexto da ajuda humanitária. Outros recursos relacionados a questões de direitos humanos podem ser encontrados no documento complementarImplementation guide toolkit1.

“Facilitar a implementação das orientações do MEC e do SPR no âmbito nacional é essencial para a prestação de serviços de planejamento familiar abrangentes e baseados em evidências.”

1Disponível em: www.who.int/reproductivehealth/publications/family_planning/mec-spr-implementation-guide-toolkit/en

1

(8)

A ciência da implementação é o estudo e uso de métodos que promovam a adoção e integração de políticas, práticas e intervenções baseadas em evidências no contexto da rotina da assistência à saúde e saúde pública. Nela, existem quatro estágios: (i) exploração, (ii) instalação, (iii) implementação

1.1 INTRODUÇÃO

À CIÊNCIA DA IMPLEMENTAÇÃO

CAIXA 1: INTRODUÇÃO À CIÊNCIA DA IMPLEMENTAÇÃO:

ESTRUTURAS DE IMPLEMENTAÇÃO

Estágios de implementação:INa implementação de um programa, são necessárias muitas decisões, ações e revisões para mudar as estruturas e condições e, assim, implementar com sucesso e sustentar programas novos e inovações. O processo de mudança tem quatro estágios que podem promover a sustentabilidade do programa. Os estágios não são lineares e não têm necessariamente um início ou fim bem-definido. Os estágios de implementação são: a exploração, a instalação, a implementação inicial e a implementação total (caixa 2).

Os ciclos de melhoria embasam o processo de mudança orientado a uma dada finalidade. Neste guia, discutimos o uso de ciclos estruturados para gerar e sustentar mudanças e extrapolar essas mudanças, promovendo práticas baseadas em evidências no planejamento familiar (caixa 3).

Os drivers de implementação são componentes essenciais, em termos de capacidade e infraestrutura, que influenciam o sucesso de um programa. Eles são os principais componentes necessários para iniciar e dar suporte para uma mudança regional e nacional. Um programa de planejamento familiar completo e sustentável tem driversno nível do profissional da saúde (p. ex., profissionais qualificados que prestem uma assistência tecnicamente competente e baseada em evidências), no nível organizacional (p. ex., acessibilidade, organização e eficiência da assistência à saúde, condições materiais e políticas nacionais adequadas,

commodities e cadeias de suprimento seguras) e no nível dos responsáveis(p. ex., responsáveis por políticas e gestores de programa que ofereçam apoio e sejam proativos).

As equipes de implantação são grupos organizados e ativos que prestam auxílio à implementação, conferem e extrapolam mudanças, usando as estruturas descritas: estágios, drivers e ciclos de melhoria. Montar uma equipe de implantação não demanda mão de obra nova. A mão de obra existente pode exercer os cargos necessários nessa equipe. Essas equipes devem ter, no mínimo, de três a cinco pessoas com tempo suficiente para dedicar às atividades de implantação e que possam ser responsáveis diariamente pelo processo de mudança. Elas devem ser responsáveis, em cada estágio, por:

• garantir que as atividades sejam finalizadas

• identificar barreiras nos níveis do sistema

• garantir o uso de intervenções eficazes e garantir que se identifique e empregue estratégias e métodos eficazes de implantação

• para gerar os desfechos decididos (caixa 2).

Neste guia, descrevemos a estrutura de uma equipe eficaz que possa promover a incorporação das diretrizes MEC e SPR nos níveis nacional e regional (vide Seção 2.1).

EXPLORAÇÃO INSTALAÇÃO IMPLEMENTAÇÃO

INICIAL IMPLEMENTAÇÃO TOTAL

Fonte: Site Active implementation hub da National Implementation Research Network, 2017 (8)

inicial e (iv) implementação total (5). Eles são descritos detalhadamente na Seção 2 deste guia e nas caixas 1 e 2. Um planejamento sustentável — com atividades que assegurem a sustentabilidade financeira, o monitoramento e a avaliação — é um componente ativo, presente nos quatro estágios de implementação.

1

(9)

1.2 PÚBLICO:

PARA QUEM É ESTE GUIA?

1.4 ELEMENTOS

DESTE GUIA DE IMPLANTAÇÃO

Ministérios da Saúde, gestores de programas nacionais, escritórios nacionais da OMS, outras agências relevantes da ONU, organizações não governamentais (ONGs) que prestem serviços da saúde sexual e reprodutiva e parceiros

Este guia de implantação da MEC e SPR traz informações práticas sobre como adaptar e implantar as recomendações da OMS para o atendimento de saúde contraceptiva em programas, protocolos e pacotes de serviços nacionais. No documento Implementation guide toolkitque complementa este guia, estão os seguintes recursos para auxiliar no processo de implantação das diretrizes MEC e SPR:

1.3 FINALIDADE

DESTE GUIA DE IMPLANTAÇÃO

Os documentos MEC e SPR fazem parte de um processo para melhorar a qualidade da assistência à saúde no planejamento familiar. A finalidade deste guia de implantação da MEC e SPR é facilitar a integração dessas diretrizes nas diretrizes nacionais de planejamento familiar. Pretende-se concretizar esse objetivo com os seguintes mecanismos:

de implantação podem usar este guia para auxiliar a incorporar as recomendações da MEC e SPR nas diretrizes de planejamento familiar nacionais e regionais.

1

Oferecer princípios para orientar

2 3

o Ministério da Saúde, outros departamentos próximos ou parceiros de implantação no processo de adaptar as diretrizes MEC e SPR para as diretrizes nacionais de atendimento

Delinear mecanismos para que as diretrizes MEC e SPR sejam disseminadas no contexto da linha de frente da assistência à saúde

Ajudar o país a avaliar e monitorar seu próprio processo até a completude da implantação das diretrizes da OMS

Um processo recomendado para integrar as recomendações MEC

e SPR da OMS nas diretrizes nacionais de

planejamento familiar; e

Recursos que oferecem mais suporte

para adaptar as diretrizes MEC e SPR da

OMS para as diretrizes e programas nacionais

de planejamento familiar.

Recursos para dos quatro estágios de

implantação

Estudos de casos em que as

diretrizes MEC/

SPR foram bem- adaptadas ao país.

Materiais de modelos

Listas de verificação

A Bill and Melinda Gates Foundation contemplou o Departamento de Saúde Reprodutiva e Pesquisa da OMS com um subsídio para redigir este guia de implantação. Na sede da OMS, em Genebra, Suíça, realizou-se uma reunião inicial do principal grupo de trabalho — composto por dez

1.5 MÉTODOS

PARA ELABORAR O GUIA DE IMPLANTAÇÃO

especialistas internacionais em planejamento familiar de Bangladesh, Gana, Irã, Madagascar, Tailândia, Reino Unido, Estados Unidos e sete funcionários da OMS —, em abril de 2016. Nessa reunião, o grupo de trabalho criou um esqueleto do guia de implantação, identificando três grandes objetivos:

1

GUIA KIT DE

FERRAMENTAS

(10)

1.6 ADAPTAÇÃO DA DIRETRIZ MEC/SPR AO CONTEXTO NACIONAL

Alterações estéticas e de formatação, além da tradução para o idioma do local, são etapas opcionais, mas possivelmente válidas, no processo de adaptação. Personalizar a diretriz para o profissional da saúde também pode ser relevante, dependendo do contexto. Além disso, em alguns contextos, pode haver necessidade de outras mensagens para

aconselhar ou esclarecer.

O conteúdo científico da MEC ou SPR, porém, deve

permanecer inalterado nas diretrizes nacionais, posto que as recomendações da OMS foram elaboradas em um processo rigoroso de pesquisa e revisão internacional. Deve-se evitar, em geral, omissões de parte deste guia, a fim de oferecer um padrão de cuidado baseado em evidências da melhor qualidade. A fidelidade é essencial à implantação das diretrizes MEC e SPR: as diretrizes de planejamento familiar nacionais devem observar as recomendações da OMS.

Uma alteração das diretrizes da OMS se justificaria somente em circunstâncias raras, como em um país em que dados específicos e de boa qualidade indiquem a necessidade de variação e adição às recomendações da OMS. É importante destacar que uma alteração dessa, mesmo sendo baseada em evidências e específica do país, pode levar anos para ser finalizada. Uma alteração ou adição das recomendações clínicas ou de aconselhamento deve ser embasada com evidências e pesquisa, sem estar sujeita a fatores anedóticos, culturais ou sociais. As evidências e o processo de decisão sobre essas adaptações devem ser documentados claramente no guia. Todas as classes de métodos de planejamento familiar devem estar inclusas nas diretrizes nacionais, mesmo que alguns métodos não estejam disponíveis. A disponibilidade do método pode mudar com o tempo, e deve-se prover o sistema de saúde com todos os incentivos possíveis para que ele possa dispor de todos os métodos.

(i) ajudar o país a se apoderar das diretrizes MEC e SPR, (ii) melhorar a usabilidade das diretrizes e (iii) transformar políticas em prática. Contemplando esses objetivos, sucedeu-se uma reunião com autoridades integrantes do consórcio para implantação de boas práticas, em Washington DC, em agosto de 2016. Nela, especialistas e parceiros de implantação ofereceram seu parecer e insight.

As revisões posteriores do guia de implantação foram feitas pelos membros do grupo de trabalho original, em uma teleconferência em novembro de 2016 e em uma segunda reunião presencial do grupo, com membros do consórcio para implantação de boas práticas, em março de 2017.

Nessas reuniões, os participantes discutiram as definições de “adoção” e “adaptação” no contexto da elaboração do guia de implantação da MEC e SPR. O termo “adoção”, no contexto do uso regional de diretrizes internacionais, não foi definido formalmente, apesar de ter sido usado informalmente para descrever a incorporação direta de ferramentas publicadas pela OMS — como a roda de critérios médicos de elegibilidade para uso de contracepção, que também pode ser chamada de “roda MEC” (6) — no contexto clínico regional. Segundo o documento Introducing WHO’s reproductive health guidelines and tools into national programmes: principles and processes of adaptation and implementation, a adaptação “transforms an externally developed guideline or tool into an accepted product that fits a particular country’s or region’s needs, circumstances, and context. It may include the updating or revision of existing national guidelines and tools” (7). Em tradução livre: na adaptação, transforma-se uma diretriz ou

ferramenta elaborada externamente em um produto que possa ser aceito e se adeque a necessidades, circunstâncias e contexto de um dado país ou região. O documento da diretriz MEC também discute o conceito de adaptação:

A diretriz deste documento deve ser interpretada no contexto do país e programa, de modo a refletir a diversidade de situações e contextos em que se ofereça a contracepção. Embora seja improvável que a classificação de categorias neste documento mude durante esse processo, é provável que a aplicação nacional dessas categorias possa variar. Mais especificamente, deve-se considerar o conhecimento e a experiência clínicos dos diversos tipos de profissionais da saúde e os recursos disponíveis no ponto de atendimento. (3).

Nas reuniões e contando com os especialistas em ciência da implementação, o grupo de trabalho decidiu que qualquer uso da diretriz da OMS no contexto de um país será considerado uma adaptação, na perspectiva da ciência da implementação, visto que a diretriz será sempre adaptada para ser usada no contexto regional, mesmo se o material publicado pela OMS (p. ex., a roda MEC) for usado sem ser modificado. Logo, no corpo deste documento, o termo “adaptação” é empregado no sentido de — e fica definido como — um processo para incorporar a edição mais recente das diretrizes MEC e SPR da OMS nas diretrizes nacionais de planejamento familiar e implantar essas diretrizes baseadas em evidências na prática, em campo. É possível que, mediante outras revisões e pareceres de colegas e especialistas, essa definição seja revista futuramente.

1

(11)

1

As adaptações nacionais oferecem um feedback essencial para melhorar e atualizar o guia internacional. Embora a sede da OMS não precise revisar ou aprovar essas adaptações, pedimos que os países as compartilhem com os escritórios nacionais e regionais da OMS, para que elas possam ser consideradas na atualização do guia internacional. Consulte mais informações no Implementation guide toolkit.

(12)

Estágio de exploração:

Mapear as diretrizes atuais de planejamento familiar e seu uso.O objetivo mais geral do estágio de exploração é avaliar a necessidade e o nível de preparo do país para se implantar as diretrizes MEC e SPR. As atividades do estágio de exploração são essenciais para se assegurar de que o processo de implantação seja eficiente e ocorra em tempo hábil.

Estágio de instalação:

Início do preparo prático para revisar o programa

nacional de planejamento familiar.O preparo nesse estágio compreende angariar recursos, elaborar diretrizes adaptadas e criar capacidade para facilitar a implementação inicial. É

necessário elaborar e definir protocolos de comunicação, angariar recursos financeiros e humanos e alocar recursos orçamentários para materiais e mão de obra. Além disso, os responsáveis pela implantação da diretriz devem receber qualificação e suporte.

Portanto, deve-se idealizar, criar e operacionalizar programas de qualificação e treinamento para construir o conhecimento, as capacidades e as habilidades de educadores, profissionais da saúde em geral e profissionais que trabalhem na linha de frente do planejamento familiar.

2

2. INTEGRAÇÃO DA DIRETRIZ DE PLANEJAMENTO FAMILIAR DA OMS NAS DIRETRIZES NACIONAIS:

PROCESSO RECOMENDADO

CAIXA 2: ESTRUTURA DOS ESTÁGIOS DE IMPLEMENTAÇÃO:

PRINCÍPIOS GERAIS DA CIÊNCIA DA IMPLEMENTAÇÃO RELACIONADOS À INTEGRAÇÃO DA MEC E DA SPR NAS DIRETRIZES NACIONAIS DE PLANEJAMENTO FAMILIAR

EXPLORAÇÃO

INSTALAÇÃO

SUS TENT ABILID ADE

(13)

2

Estágio de implementação inicial:

Introdução das diretrizes nacionais revisadas de planejamento familiar.Nessa etapa inicial, os processos existentes no contexto devem sofrer alterações, de forma que os cargos, funções e estruturas também possam mudar, acomodar e dar suporte ao trabalho dos profissionais da saúde.

Nesse estágio, as diretrizes e os materiais atualizados de planejamento familiar estão sendo postos em uso. É essencial que os profissionais da saúde recebam um treinamento intensivo ministrado pelos membros da equipe de implantação. Podem surgir problemas, e é necessário para a equipe elaborar e pôr em prática estratégias que promovam a melhoria contínua e um método cíclico para resolver problemas rapidamente (caixa 3).

Deve-se empregar métricas de monitoramento e avaliação para avaliar a qualidade da implementação, identificar problemas e soluções e apresentar informações para que se possa tomar decisões.

Estágio da implementação total:

Implementação total das diretrizes MEC/SPR nas

diretrizes nacionais de planejamento familiar. Os processos e procedimentos que dão apoio às novas diretrizes foram postos em prática. Adaptou-se bem o sistema para acomodar e dar suporte às mudanças.

IMPLEMENTAÇÃO INICIAL

IMPLEMENTAÇÃO TOTAL

SUS TENT ABILID ADE

Source: The National Implementation Research Network’s Active Implementation Hub [website], 2017 (8) Sustentabilidade:

Deve-se considerar a sustentabilidade programática em todos os estágios da implementação, o que compreende promover qualificação, treinamento e monitoramento eficazes e em tempo hábil.

(14)

MAPEAR AS DIRETRIZES ATUAIS

DE PLANEJAMENTO FAMILIAR E SEU USO

O objetivo mais geral do estágio de exploração é avaliar a necessidade e o nível de preparo do país para se implantar as diretrizes MEC e SPR da OMS. As atividades do estágio de exploração são essenciais para se assegurar de que o processo de implantação seja eficiente e ocorra em tempo hábil (8).

Averiguar a capacidade, o cronograma e o orçamento da interpretação.

O processo começa com um mapeamento nacional de autoridades relevantes, recursos, mão de obra e documentos de diretrizes e normas de planejamento familiar, que deve ser conduzido pelo Ministério da Saúde e/ou gestor do programa.

Segundo o processo de mapeamento, a OMS recomenda conduzir uma avaliação de necessidades, para averiguar quais intervenções a implantação da diretriz MEC/SPR demandará.

MONTAR UMA EQUIPE DE IMPLANTAÇÃO

A equipe nacional de implantação, liderada pelo Ministério da Saúde, deve ser composta pelas principais autoridades na prestação do atendimento em saúde reprodutiva e planejamento familiar. Elas podem ser representantes do departamento de saúde pública do Ministério da Saúde, escritório nacional da OMS, instituições de formação da saúde, ONGs parceiras e organizações religiosas, podem incluir também profissionais da saúde comunitária e do setor privado.

Abaixo, seguem algumas atividades que se pode empregar para montar a equipe.

OBJETIVOS DO ESTÁGIO DE EXPLORAÇÃO

ATIVIDADES DO ESTÁGIO DE EXPLORAÇÃO

Informar os responsáveis pelas políticas de planejamento familiar, gestão de programas e prestação de atendimento sobre a edição mais recente das diretrizes MEC e SPR.

Comparar as diretrizes atuais de planejamento familiar e outros recursos nacionais à edição mais recente das diretrizes MEC e SPR, verificar se ambas são consistentes e se há inconsistências e discrepâncias.

Examinar se a incorporação das diretrizes MEC e SPR responderá à altura às necessidades de direitos em saúde sexual e reprodutiva do país.

Avaliar se existe mão de obra para a equipe de implantação e estabelecer critérios de inclusão para montar a equipe (vide as orientações para mapear essas autoridades no Implementation guide toolkit).

Começar a montar as equipes de implantação no nível do país, das regiões/

distritos e dos programas.

Entender as prioridades e motivações das autoridades em relação à adaptação e implantação das diretrizes MEC e SPR.

Organizar uma reunião com essas autoridades.

O país, por intermédio do Ministério da Saúde ou outra organização governamental, deve averiguar o escopo da implantação inicial, em termos de atividades e locais.

Usar diretrizes e ferramentas existentes da OMS (p. ex., a roda MEC) poderá demandar um investimento menor de recursos do que revisar as diretrizes atuais do país ou criar ferramentas novas que difiram pouco das ferramentas da OMS.

1 2 3 4

RECURSOS EQUIPES CUMPRIR

I PR R O

IDA

DES DAS PARTES INTE

RE SAS AS D

ESTÁGIO DE 2.1

EXPLORAÇÃO

(15)

6.PROCEDIMENTOS E RECURSOS Estabelecer procedimentos e recursos (inclusive financeiros) necessários para desempenhar a instalação das diretrizes revisadas.

1. INTRODUÇÃO Apresentar a edição mais recente das diretrizes MEC e SPR e um

resumo do processo que se deu para elaborá-las.

2. INSTRUÇÕES Apresentar às autoridades o princípio de por que

se deve integrar as diretrizes MEC/SPR e falar da necessidade de melhorar o programa do país, para se assegurar de que compreendam claramente os objetivos e o escopo do processo.

3. COMPROMETIMENTO E CAPACIDADE Averiguar o comprometimento e a capacidade do país de incorporar as diretrizes MEC/SPR.

4. OBJETIVOS Estabelecer objetivos nacionais claros para incorporar as diretrizes MEC/SPR (vide Implementation guide toolkit).

5.PRECISA DE AVALIAÇÃO Iniciar uma avaliação de necessidades que contemple as diretrizes nacionais atuais, ferramentas e outros recursos do planejamento familiar. Compará-los à edição mais recente das diretrizes MEC e SPR, avaliando, inclusive, as diretrizes para a prestação de atendimento e aconselhamento no planejamento familiar.

Averiguar as consistências, inconsistências e discrepâncias nas diretrizes/recursos nacionais em relação à diretriz da OMS (vide orientações sobre a avaliação de necessidades no Implementation guide toolkit).

6. PROCE DIME NTO S E RECU RSO S

2. IN ST RU

ÇÕ ES 1. INTROD

UÇÃO

4. O B JE T IV O S

DE AV AL IA ÇÃ O 5. PR EC IS A

2

CONDUZIR UMA REUNIÃO COM AS AUTORIDADES Ao se planejar uma atividade de implantação em grande escala, organize uma reunião que dure mais de um dia com as autoridades já identificadas. Nela, explore e comece a integração das diretrizes MEC/SPR (vide os modelos para a reunião no Implementation guide toolkit). As atividades abaixo podem fazer parte da reunião.

C O M P R O

M E T IM E

N T O E C

A PA C ID

A D E

3.

(16)

O estágio de instalação da implantação compreende um preparo prático para iniciar a revisão das diretrizes nacionais de planejamento familiar, segundo a diretriz MEC/SPR. É necessário elaborar e definir protocolos de comunicação, angariar recursos financeiros e humanos e alocar recursos orçamentários para materiais e mão de obra. Além disso, os responsáveis pela implantação da diretriz devem

Estabelecer objetivos mensuráveis para incorporar as diretrizes MEC/SPR nas diretrizes e materiais nacionais de planejamento familiar, inclusive um cronograma para o cumprimento dos objetivos (vide o cronograma-modelo em Implementation guide toolkit).

Estabelecer o processo de incorporação das diretrizes MEC/SPR nas diretrizes e materiais nacionais de planejamento familiar, inclusive um processo para atualizar as ferramentas de qualificação (vide Implementation guide toolkit).

Criar um mecanismo para avaliar e melhorar continuamente a prestação do atendimento em planejamento familiar.

• Elaborar um programa de

monitoramento e avaliação da adesão às diretrizes MEC/SPR (vide métricas de fidelidade, em Implementation guide toolkit), que contemple os princípios do método cíclico de resolução rápida de problemas (vide Implementation guide toolkit, e caixa 3).

• Criar um mecanismo para revisar periodicamente as diretrizes nacionais, para se assegurar de que estejam alinhadas às revisões contínuas das diretrizes MEC e SPR.

Revisar as diretrizes, ferramentas e recursos nacionais de planejamento familiar segundo esses objetivos.

Zelar pela consistência entre as diretrizes novas de planejamento familiar e as diretrizes de prestação de atendimento ou de outros setores, revisando conforme o necessário (p.

ex., saúde materna e do neonato, HIV e mudanças na atribuição de tarefas).

1.

ESTABELECER OBJETIVOS E PROCESSOS PARA

A IMPLANTAÇÃO

2.

REVISAR RECURSOS EXISTENTES

3.

ESTABELECER CONSISTÊNCIA receber qualificação e suporte. Portanto, deve-se elaborar programas de qualificação para educadores, profissionais da saúde em geral e profissionais que trabalhem na linha de frente do planejamento familiar.

Deve-se iniciar muitos dos elementos do estágio de instalação na reunião com as autoridades, no estágio de exploração anterior (8).

INICIAR O PREPARO PRÁTICO PARA INTRODUZIR AS DIRETRIZES NACIONAIS REVISADAS DE PLANEJAMENTO FAMILIAR

ESTÁGIO DE 2.2 INSTALAÇÃO

ATIVIDADES DO ESTÁGIO DE INSTALAÇÃO

(17)

OBJETIVOS DO ESTÁGIO DE INSTALAÇÃO

Montar equipes regionais de implantação. Os membros dessas equipes serão profissionais regionais de relevância — inclusive profissionais e funcionários do atendimento, que possam se tornar treinadores e atuar no processo de mudança das diretrizes

—, gerentes da cadeia de suprimentos, profissionais do planejamento familiar, especialistas em monitoramento e avaliação e membros da equipe de implantação primária (como os responsáveis pela elaboração de programas baseados em evidências e membros de grupos locais que trabalhem com métodos para melhoria da qualidade).

Elaborar um plano de comunicação para descrever os objetivos e processo de implantação (vide modelo de ata, emImplementation guide toolkit).

Identificar vias eficazes para comunicar-se com os responsáveis pelas políticas, gestores dos

programas e profissionais da saúde na linha de frente.

Identificar e estabelecer linhas de comunicação claras com os líderes regionais da implantação, que se responsabilizarão pelas

mudanças regionais.

Escolher uma população, região ou distrito para a implementação inicial, que enriquecerá os processos futuros no estágio de implantação total.

Avaliar o currículo atual em termos de qualificação e atualização profissional, no local da implementação inicial.

Estabelecer um processo para incorporar as diretrizes MEC/SPR nas normas e procedimentos que regulem a prestação do atendimento em planejamento familiar, no local da implementação inicial. É possível que essa tarefa seja mais própria para uma equipe regional de implantação (vide, abaixo).

Estabelecer processos para monitorar e avaliar o estágio de implementação inicial, para que as diretrizes possam ser revisadas.

4.

ELABORAR UM PLANO DE COMUNICAÇÃO

6.

FORMAR EQUIPES DE IMPLEMENTAÇÃO

LOCAL 5.

IDENTIFICAR GRUPO-ALVO

Finalizar a escolha de quais diretrizes, ferramentas e recursos nacionais devam ser atualizados e estabelecer objetivos e processos para implantar as atualizações.

Estabelecer indicadores de melhoria da qualidade para avaliar a adesão às diretrizes e a melhoria na prestação do atendimento de planejamento familiar.

Elaborar um mecanismo para revisar periodicamente as diretrizes e ferramentas nacionais, para se assegurar de que estejam alinhadas às revisões contínuas das diretrizes MEC e SPR.

1 2 3

2

(18)

• Disseminar um memorando ou carta circular oficial que resuma as mudanças nas diretrizes de

planejamento familiar.

• Publicar diretrizes e/ou ferramentas nacionais atualizadas de planejamento familiar.

• Organizar apresentações em instituições de formação (como faculdades de medicina ou enfermagem), hospitais de ensino e sociedades profissionais de medicina, profissionais do parto e enfermagem.

• Organizar webinars, seminários e workshops para qualificar funcionários do Ministério da Saúde e outros parceiros em campo.

• Assegurar-se do envolvimento da mídia com um comunicado à imprensa e trabalhar com grupos locais da mídia.

• Elaborar um plano para a atualização profissional e a disseminação dos materiais no contexto da prestação do atendimento em planejamento familiar.

Incorporar a essa qualificação um treinamento do método cíclico de resolução rápida de problemas, que viabiliza uma movimentação eficaz do estágio de implementação inicial para o estágio de implementação total (vide caixa 3 e documento Implementation guide toolkit).

1. CRIAR UMA ESTRATÉGIA CLARA DE DISSEMINAÇÃO

2. INCORPORAR RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS EM CICLO RÁPIDO Nesse estágio, as diretrizes e os materiais atualizados de

planejamento familiar estão sendo postos

em uso. É comum que o programa encontre dificuldades nesse estágio, e que se retome o status quo anterior. É essencial, nesse estágio, que os profissionais da saúde recebam um treinamento intensivo ministrado pelos membros da equipe de implantação. Podem surgir

problemas, e é necessário para a equipe elaborar e pôr em prática estratégias que promovam a melhoria contínua e um método cíclico para resolver problemas rapidamente (caixa 3). Nessa etapa inicial, os processos existentes no contexto devem sofrer alterações, de forma que os cargos, funções e estruturas também possam mudar, acomodar e dar suporte ao trabalho dos profissionais da saúde (8).

INTRODUÇÃO DAS DIRETRIZES NACIONAIS REVISADAS DE PLANEJAMENTO FAMILIAR 2.3

ESTÁGIO DE IMPLEMENTAÇÃO

INICIAL

ATIVIDADES DO ESTÁGIO DE IMPLEMENTAÇÃO INICIAL

(19)

Firmar parcerias com equipes regionais de implantação para introduzir as diretrizes atualizadas nos locais ou populações escolhidos na implementação inicial. A implementação inicial pode começar com a avaliação de ferramentas regionais, qualificação de treinadores e qualificação em cascata dos profissionais da saúde. Uma alternativa é usar o site Training resource package for family planning nessas atividades (9).

Monitorar e avaliar a introdução das diretrizes atualizadas nos locais/populações escolhidos, para identificar barreiras e facilitadores.

Essa etapa pode tomar as seguintes formas:

• Relatos padronizados da usabilidade da diretriz e das ferramentas;

• Monitorar a adesão às diretrizes MEC/SPR (vide métricas de fidelidade em Implementation guide toolkit)

• Documentação das boas práticas;

• Documentação dos desfechos pré-especificados da implantação.

3. ESTABELECER PARCERIAS COM

EQUIPES DE IMPLEMENTAÇÃO

LOCAL

4. MONITORAR E AVALIAR

OBJETIVOS DO ESTÁGIO DE IMPLEMENTAÇÃO INICIAL

Assegurar-se de que as alterações nas diretrizes sejam amplamente conhecidas e disseminadas.

Revisar os processos existentes de um dado contexto, à luz das alterações na diretrizes.

Promover o uso das diretrizes atualizadas para o planejamento familiar no contexto escolhido.

Mudar cargos, funções e estruturas para acomodar e dar suporte a novos fluxos de trabalho criados pelas revisões das diretrizes nacionais de planejamento familiar.

1 2 3 4

2

(20)

O estágio da implementação total ocorrerá quando as novas diretrizes de planejamento familiar estiverem totalmente integradas a práticas, políticas e procedimentos organizacionais e dos profissionais da saúde. O objetivo é que as novas diretrizes se tornem a prática normal.

OBJETIVOS DO ESTÁGIO DE IMPLEMENTAÇÃO TOTAL

Na implementação total, é necessário que o monitoramento e a avaliação continuem acontecendo regionalmente, dadas a participação de mais membros da equipe e a rotatividade.

Em geral, é difícil atingir e sustentar a implementação total de uma mudança sem o suporte necessário (8).

Ter processos e procedimentos nacionais para dar suporte ao uso das diretrizes nacionais atualizadas de planejamento familiar, consistentes com as diretrizes MEC/SPR.

Dar suporte à mudança nacional de políticas, procedimentos e mecanismos de sustentabilidade e monitorar a avaliar a implementação de novas diretrizes e ferramentas.

1 2

IMPLEMENTAÇÃO TOTAL DAS DIRETRIZES MEC/SPR NAS DIRETRIZES NACIONAIS DE PLANEJAMENTO FAMILIAR 2.4

ESTÁGIO DA IMPLEMENTAÇÃO

TOTAL

ATIVIDADES DA ETAPA DE IMPLEMENTAÇÃO PLENA

“O objetivo é transformar as novas diretrizes em ‘práticas padrão’’.”

As atividades da etapa de implementação plena são direcionadas para a padronização das novas diretrizes no trabalho cotidiano. Dessa forma, ciclos de feedback constantes desempenham um papel importante na

incorporação e comunicação de atualizações, no

acompanhamento de adesão e disseminação, na avaliação da implementação e na promoção de relacionamentos com equipes de implementação local.

(21)

1. INCORPORAR ATUALIZAÇÕES E REVISÕES Assegurar-se de que as recomendações novas ou revisadas publicadas nas edições mais recentes dos documentos MEC ou SPR, inclusas em uma tabela em cada versão publicada desses documentos, sejam incorporadas nas diretrizes, políticas e normas nacionais.

3. ACOMPANHAR A ADESÃO Manter um registro das métricas de fidelidade que indiquem adesão às diretrizes MEC/SPR (vide Implementation guide toolkit).

4. ACOMPANHAR A DISSEMINAÇÃO Usar um plano para mensurar e acompanhar a disseminação, adesão e amplo uso das diretrizes nacionais atualizadas do planejamento familiar (vide Implementation guide toolkit).

FEEDBACK SOBRE A IMPLEMENTAÇÃO Criar um mecanismo de feedback com o qual se possa avaliar a implantação das novas diretrizes de planejamento familiar pelos profissionais da linha de frente (vide Implementation guide toolkit).

6. PROMOVER RELACIONAMENTOS Continuar a fomentar as relações regionais com os responsáveis e membros das equipes regionais de implantação, que serão responsáveis pela implantação regional das novas diretrizes.

2. DISSEMINAR REVISÕES Assegurar-se de que a disseminação das atualizações das

diretrizes MEC e/ou SPR aconteça de modo semelhante à disseminação das diretrizes atualizadas iniciais.

As atualizações das diretrizes MEC/SPR podem ser distribuídas em um processo mais acelerado, que não demande os recursos de uma reunião de grande porte com autoridades, mas que possa envolver ativamente os membros novos e originais da equipe de implantação. Definir um mecanismo para monitorar e relatar quaisquer alterações nas diretrizes MEC SPR.

• Designar uma pessoa ou cargo responsável por se inteirar das diretrizes MEC/SPR.

• Revisar periodicamente o site do Departamento de Saúde Reprodutiva e Pesquisa da OMS, em busca de novos itens que tenham sido revisados ou elaborados3.

• Assinar o feed HRP News, disponível em link na página supracitada.

2. D ISS EM IN

AR RE VIS Õ

ES 1. INCORP ORAR

ATUALIZAÇ REVISÕE S ÕES E

3. A C O

M PA N H

A R A A

D E S Ã O

5. FE ED BA CK

6. PRO MOV ER

SO BR E A IM PL EM EN TA ÇÃ O

A D IS S E M IN A Ç Ã O 4. A C O M PA

N H A R ATIVIDADES DO

ESTÁGIO DE

IMPLEMENTAÇÃO TOTAL

2

2Disponível em: http://www.who.int/reproductivehealth/en/

RELACI ONA MEN TO S

(22)

É necessário que o planejamento da sustentabilidade e de outras atividades associadas seja um componente ativo em todos os estágios de implementação. É necessário dedicar atenção à sustentabilidade financeira e programática. A sustentabilidade financeira compreende o estabelecimento de um fluxo de financiamento para implantar as diretrizes nacionais de planejamento familiar que seja propício e sustentável. Um possível fluxo de financiamento deve contemplar as despesas com mão de obra, disseminação, monitoramento e avaliação. Melhorias relevantes para otimizar a cadeia de suprimentos de todos os métodos contraceptivos, viabilizando um atendimento que oferte

2.5 SUSTENTABILIDADE DAS DIRETRIZES MEC/SPR DENTRO DAS DIRETRIZES NACIONAIS DE PLANEJAMENTO FAMILIAR

todos os métodos adequados, é também uma consideração importante — embora não esteja no escopo deste guia. A sustentabilidade programática compreende a criação de uma infraestrutura de implementação, de modo confiável, eficaz e sustentável. O sistema necessário para assegurar- se de uma implantação de boa qualidade e duradoura inclui planos e atividades (i) para qualificar e treinar de modo eficaz e em tempo hábil; (ii) para medir continuamente e viabilizar decisões orientadas por dados, para fomentar uma melhoria contínua e a resolução dos problemas; e (iii) para assegurar- se de que as políticas e procedimentos continuem

viabilizando e facilitando o uso das diretrizes revisadas (8).

Qualquer etapa do processo de implementação pode envolver mudanças na situação atual. Caso isso aconteça, é possível que surjam problemas. A etapa de Implementação inicial, em particular, pode envolver a necessidade de alterar os processos, as funções, as responsabilidades ou as estruturas existentes que dão sustentação à prestação de serviços. A resolução de problemas em ciclo rápido, detalhada na Caixa 3 da próxima página, pode ajudar os profissionais de saúde a evitar que hábitos antigos sejam mantidos e a melhorar a adesão deles às orientações do MEC/SPR.

EXPLORAÇÃO INSTALAÇÃO IMPLEMENTAÇÃO

INICIAL

IMPLEMENTAÇÃO TOTAL

“A sustentabilidade financeira envolve a garantia de que os fluxos de verbas para a implementação de diretrizes nacionais

de planejamento familiar sejam estabelecidos, adequados e sustentáveis... A sustentabilidade programática envolve a garantia de

que a infraestrutura de implementação seja estabelecida, confiável, eficaz e sustentável.”

SUSTENTABILIDADE

2

(23)

CAIXA 3: MÉTODO CÍCLICO PARA RESOLUÇÃO RÁPIDA DE PROBLEMAS:

EMPREGO DE UM CICLO DE COMUNICAÇÃO PRÁTICA/POLÍTICA PARA INCORPORAR AS DIRETRIZES REVISADAS DE PLANEJAMENTO FAMILIAR

O método cíclico para resolução rápida de problemas embasa um processo de mudança orientado a uma dada finalidade. Ele se baseia no processo plan (planejar), do (fazer), study (estudar), act (agir) — ou PDSA, na sigla em inglês.

O PROCESSO PDSA CONSISTE EM QUATRO FASES.

O ciclo de comunicação prática/política é um método para promover a implantação nacional, composto pelo processo PDSA. Mudanças na política de planejamento familiar demandam apoio dos responsáveis, pessoas que criam as políticas e parceiros. Os ciclos de comunicação prática/política garantem que, embora as políticas sejam implantadas para ter um impacto na prática, os responsáveis pelo desenvolvimento da política recebam feedback

sobre o impacto proposital e não proposital no nível PLANEJAR

Identificar barreiras ou desafios, especificar um plano para levar o programa à frente, pensar os desfechos que serão monitorados.

FAZER

Concretizar as estratégias ou plano.

ESTUDAR

Usar as medidas identificadas durante a fase de

planejamento para avaliar e acompanhar o progresso.

AGIRMudar a próxima iteração do plano para melhorar a implantação.

prático. As equipes de implantação, criadas no primeiro estágio (exploração), devem ser incumbidas de promover, desenvolver e negociar os mecanismos de comunicação. A comunicação bidirecional é essencial para garantir que os responsáveis pelas políticas entendam o impacto de seu trabalho e que os profissionais da linha de frente tenham o apoio de que precisem. Políticas boas viabilizam boas práticas, mas também se deve extrair informações dessas práticas para criar as políticas.

2

EXEMPLO: OFERECER IMPLANTES NO PÓS-PARTO E PARA LACTANTES.

POLÍTICA:Os implantes contraceptivos devem ser oferecidos às lactantes, mesmo antes da sexta semana do pós-parto.

PLANEJAR:Oferecer implantes contraceptivos para todas as mulheres, independentemente de serem lactantes ou não, após o parto. Elaborar e conduzir uma sessão educativa bem-estruturada para profissionais da saúde que revise as alterações da diretriz MEC de 2015, 5.ª edição, enfatizando a eliminação da restrição aos implantes fabricados somente com progestina no pós-parto. Garantir o uso de medidas de qualificação, treinamento e avaliação do desempenho, o envolvimento dos responsáveis para que se possa resolver problemas e o alinhamento organizacional.

FAZER:Concretizar a política de que o implante possa ser oferecido às lactantes em qualquer

momento do pós-parto.

ESTUDAR:INo mês após o treinamento, avaliar a proporção de lactantes a quem, até a sexta semana do pós-parto, o implante contendo somente progestina (i) foi oferecido e (ii) que aceitaram o implante. Compará-la à proporção pré-qualificação. Avaliar a fidelidade do uso das diretrizes e o que é necessário para evoluir.

Descobriu-se que não há muitos implantes disponíveis no período imediato ao pós-parto.

AGIR:Se não se observar nenhuma mudança na proporção de lactantes a quem, até a sexta semana do pós-parto, o implante contendo somente progestina (i) foi oferecido e (ii) que aceitaram o implante, falar com a equipe do atendimento sobre essa preocupação ou outras barreiras. Oferecer o apoio necessário para garantir a fidelidade e o

(24)

Fonte: Site Active implementation hub da National Implementation Research Network, 2017 (8)

A implantação das diretrizes Medical eligibility criteria for contraceptive use (MEC) e Selected practice recommendations for contraceptive use (SPR) da OMS compreende, além da revisão das diretrizes nacionais alinhada às edições mais recentes dos documentos MEC e SPR e da distribuição dessa documentação revisada, uma mobilização no sentido de mudar os sistemas e as práticas dos profissionais da saúde. A implantação de um programa nacional de planejamento familiar é um processo complexo e multidisciplinar que demanda envolvimento de muitas

3. CONCLUSÃO

autoridades. Bem-sucedida, essa implantação nacional das diretrizes MEC e SPR criará uma base forte de conhecimento e boas práticas clínicas na prestação do atendimento em planejamento familiar. A implantação da MEC e da SPR — e muitos outros fatores que contribuam para um atendimento de boa qualidade em planejamento familiar — melhorará desfechos de saúde materna e infantil e permitirá que o país se aproxime dos objetivos de desenvolvimento sustentável e das iniciativas nacionais de saúde associadas, melhorando, assim, a saúde da sociedade no geral.

3 2

“A implementação bem-sucedida do MEC e do SPR no âmbito nacional cria uma base sólida de conhecimentos e boas práticas

clínicas para a prestação de serviços de planejamento familiar...

Isso causará melhores resultados clínicos e para as mães, além de possibilitar que os países fiquem mais perto de atingir os Objetos de

desenvolvimento sustentável.”

progresso até a implementação total. Agir (p. ex., com mais treinamento, qualificação para colocação do implante, revisão de evidências) segundo o feedback dos profissionais da saúde. Reconhecer e resolver a barreira na cadeia de suprimentos, pedindo mais implantes.

MUDANÇA NA POLÍTICA:Revisar o cronograma de pedidos de implantes para embasar a nova recomendação prática.

Repetir o ciclo PDSA de prática/política para verificar outras barreiras à implementação da política.

(25)

O documento Implementation guide toolkit, que acompanha este guia de implantação, está disponível on- line: www.who.int/reproductivehealth/publications/family_

planning/mec-spr-implementation-guide-toolkit/en/index.

html.

Estas publicações e sites da OMS contêm ferramentas e links úteis para uma implantação bem-sucedida e regional das diretrizes de planejamento familiar.

• Medical eligibility criteria for contraceptive use, 5.ª edição (2015) http://www.who.int/reproductivehealth/

publications/family_planning/MEC-5/en/

• Selected practice recommendations for contraceptive use, 3.ª edição (2016) http://www.who.int/

reproductivehealth/publications/family_planning/SPR-3/

en/

4. RECURSOS E SUPORTE

NA IMPLANTAÇÃO DAS DIRETRIZES MEC/SPR

1. BECKER, D.; KOENIG, M.; KIM, Y. M.; CARDONA, K.;

SONENSTEIN, F. L. The quality of family planning services in the United States: findings from a literature review.

Perspectives on Sexual and Reproductive Health, v. 39, n.

4, p. 206-215, 2007. doi:10.1363/3920607.

2. BRUCE, J. Fundamental elements of the quality of care: a simple framework. Studies in Family Planning, v. 21, n. 2, p.

61-91, 1990.

3. Medical eligibility criteria for contraceptive use, 5.ª edição.

Genebra, Organização Mundial da Saúde, 2015. Acessado em <http://www.who.int/reproductivehealth/publications/

family_planning/Ex-Summ-MEC-5/en/>, em 29 de setembro de 2017.

4. Selected practice recommendations for contraceptive use, 3.ª edição. Genebra, Organização Mundial da Saúde, 2016. Acessado em <http://www.who.int/

reproductivehealth/publications/ family_planning/SPR-3/

en/>, em 29 de setembro de 2017.

5. FIXSEN, D. L.; NAOOM, S. F.; BLASE, K. A.; FRIEDMAN, R.

M.; WALLACE, F. Implementation research: a synthesis of the literature. Tampa (FL), University of South Florida, Louis de la Parte Florida Mental Health Institute, The National Implementation Research Network, 2005.

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

• Ensuring human rights in the provision of contraceptive information and services: guidance and recommendations (2014) http://www.who.int/reproductivehealth/

publications/family_planning/ human-rights- contraception/en/

• Ensuring human rights within contraceptive service delivery: implementation guide (2015) http://www.who.

int/reproductivehealth/publications/family_planning/hr- contraceptive-service-delivery/en/

• Ferramentas interativas do site Sexual and reproductive health and rights da OMS http://srhr.org/

• Site Training resource package for family planning https://

www.fptraining.org

6. Medical eligibility criteria wheel for contraceptive use.

Genebra, Organização Mundial da Saúde, 2015. Acessado em <http://www.who.int/reproductivehealth/publications/

family_planning/mec-wheel-5th/en/>, em 29 de setembro de 2017.

7. Introducing WHO’s sexual and reproductive health guidelines and tools into national programmes: principles and processes of adaptation and implementation.

Genebra, Organização Mundial da Saúde, 2007. Acessado em <http://www.who.int/reproductivehealth/publications/

general/ RHR_07_09/en/>, em 20 de setembro de 2017.

8. Site Active implementation hub da National

Implementation Research Network. Chapel Hill (NC), University of North Carolina at Chapel Hill’s FPG Child Development Institute, 2017. Acessado em <http://

implementation.fpg.unc.edu/>, em 20 de setembro de 2017.

9. Site Training resource package for family planning.

Baltimore (MD), Johns Hopkins University, 2017. Acessado em <https://www.fptraining.org>, em 26 de setembro de 2017.

4

5

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(27)
(28)

ISBN 978 92 4 751357 3

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