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Les rives du Léman, ou épitre à un Suisse sur l'amour de la patrie

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Academic year: 2021

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(3)

LES RIVES DU LEMAN,

o u

ÉPITRE A UN SUISSE

S U R

L’AMOUR DE LA PATRIE,

P a r H * * * * F * * * »

A L A U S A N N E ,

î) e l ’Im p rim e ri e des F rères Bl a n c h a r d.

1 8 1 4

.

(4)

Des plaisirs les plus v r a i s , la d o u c e jouissance N e se tr o u v e q u ’au x lieu x, tém oin s de n o t r ’enfance. C ’est là , que p é n é tr é par d ’h e u re u x s o u v e n i r s , U n c œ u r sensib le et p ur m o d è r e ses désirs ; Q u ’en c ito y e n zélé l ’on d o n n e r o i t sa v i e , P o u r son c h a m p , ses fo yers e t sa c h è r e patrie : U n rien nous y r a v i t: Le s e n tie r d ’un h a m e a u , Un ja r d i n d é l a i s s é , l’o m b r a g e d ’un o r m e a u , L e nid de l ’h ir o n d e lle a p p u y é sous le c h a u m e , U n b o s q u e t , u n v e rg e r que le lylas e m b a u m e ; T o u t y p o rte d an s l ’â m e un sourire e n c h a n t e u r.

Le je u n e H e lv é tie n q u ’anim e la v a l e u r , C o m m e v o u s , m o n a m i , d é d a ig n e sa c h a u m iè re ; I l va d an s l ’é tr a n g e r p o r t e r une â m e f i è r e , Qui. lasse d u repos aspire à des la u r ie r s , E t ne v o it le b o n h e u r q u ’e n to u r é dç guerriers . P lein s d ’écla tans p r o j e t s , il qu itte ses m o n t a g n e s , E t b ie n tô t il a tte in t les riantes c a m p a g n e s ,

Q u e le B atave a c ti f e n v a h it sur les mers. Sur c e n t canaux il voit s ’élever dan s les a ir s , À tr avers mille m â t s , u n e ville o p u le n te , O ù t o u t fr appe ses s e n s , le ra v it e t l ’e n c h a n t e :

(5)

La fo ule des plaisirs v e u t assaillir son c œ u r ; M a is e n fa n t d 'u n pays o ù r è g n e e n c o r l ’h o n n e u r , I l sait les allier à ses d e v o ir s a u s t è r e s ,

E t n e g o û te q ue ceux q u ’a u r o ie n t g o û té ses pères. H e u r e u x p a r l ’am itié dan s ses n o u v e a u x lo is i r s ; A u x faveurs du dieu M ars b o r n a n t to u s ses d é s i r s , I l pe n se sans regrets au x lieux d e son e n f a n c e ; M ais oh p o u v o ir d ’un son ! p o u v o ir de l’in n o c e n c e U n soir que dan s u n cercle où rè gne la g a î t é , L e d o u x jus d e Bachus se boit à sa s a n té ; O u ’anim é par les ris e t la c h a n s o n g u e r r i è r e , I l oublie u n m o m e n t sa paisib le c h a u m i è r e ; T o u t à co u p il e n te n d la tr o m p e de Claris : ( i ) D u r a n z il r e c o n n o it to u s les a ccords c h é r i s : I l ne voit plus alors q ue sa c h è re patrie. Cet air v ie n t r e tra c e r à son â m e a t t e n d r i e ,

D e ses h e u r e u x p rin te m p s tous les brillan s ta b l e a u x I l c ro it voir ses c h a l e t s , ses alpes ( 2 ) , ses tr o u p e a u x E t p rè s des noirs sapins l ’éc la ta n te g l a c i è r e , Q u i s ’écroule en cascad e auprè s de sa c h a u m i è r e ; I l e n te n d des bergers les ru stiques c h a n s o n s , L e bruit s o u r d d u to r r e n t qui fuit dan s les v a l l o n s ,

(6)

E t l’a v a la n c h e au loin , qui b o n d it e t qui t o n n e , E t les cris d ’un v a in q u e u r q u ’I n t e r la k e n ( ; ) couronne. L ’im age d ’une a m a n t e et d ’un p ère c h éris ;

L ’h iv e r a c c o m p a g n é de la danse et des r i s ; L ’in a lté r a b le p aix d o n t jo u it la v a l l é e , Q u ’an im e ro it b ie n t ô t sa p r o c h a i n e arrivée : T o u s ces ta b le a u x div ers de sou v en irs t o u c h a n s , P o u r son c œ u r so n t a u ta n t de regrets d é c h ir a n s : I l n e se c o n n o i t p l u s ; un t r o u b le in e x p r im a b l e , T o u r à to u r le r a v i t , le t o u r m e n te e t l’a c c a b l e : I l v o u d r o i t se sous traire à ces sons e n c h a n te u r s ; I l v o u d r o i t p ro l o n g e r leurs amères langueurs. I l sort d e son ivresse , il re v ie n t à lui - m êm e ; M a i s c e t air r e d o u t é , q u ’il évite et q u ’il a i m e , Sans cesse le p o u rs u it d u p e n s e r d o u l o u r e u x , Q u e l u i - m ê m e a c h e r c h é ces re g r e ts m a lheureux. E n vain po u r l’o u b li e r il c h e r c h e à se dis traire ; I l re tro u v e en tous li e u x , cette im age si c h è r e , D u pays où p o u r lui r è g n e seul le bon h eu r. L e corps b ie n tô t m in é d ’une affreuse la n g u e u r , I l s’avance à g ra n d s pas au te r m e de la vie ; L a m o r t va le fr a p p e r, s ’il n e v o it sa patrie.

(7)

C’est ainsi trop s o u v e n t , q u e les cœ u rs "a veuglés, Sous d e justes regrets se v o y a n t a c c a b l é s , M a u d is s e n t le m o m e n t , où "c édant au x c h i m è r e s , I l s fu r e n t a rr a c h é s a u x foyers de leurs pères.

Je sais q ue le L é m a n , où vous vites le j o u r , À ses bergers jam ais ne d o n n a cet a m o u r , Q u ’on voit dan s l’h a b it a n t des étroites v a ll é e s ; M ais e s t - i l , dites m o i , de plus belles c o n t r é e s ? D e plus rich es v a ll o n s , d e plus riches c o t e a u x , P e u v e n t - i l s a n im e r d e plus li m pides e a u x ? U n lac aussi c h a n g e a n t ( 4 ) dans sa vaste é te n d u e , D a n s d ’autr es lieux v ie n t - i l, offrir à l’âme é m u e , Ce m élan g e e n c h a n t e u r de b o s q u e t s , d e r o c h e r s , D e v i l l e s , de h a m e a u x , de c h â t e a u x , de c l o c h e r s , Semés à l ’infini sur les cô tes r i a n te s ,

Q u e b a ig n e le L ém an de ses eaux c a r e s s a n te s ? O ù l’œil e m b r a s s e - 1 - i l dan s le m ê m e m o m e n t , Ces magiques d é ta i ls , c e t en sem b le i m p o s a n t ? Co m m e il n ’est q u ’un St. P reux, q u ’il n ’est q u ’une Julie, V i s - à - v i s d ’un C l ä r e n s , il n ’est q u ’un Meillerie !

L ' I d a ü e à vos y eu x e n c h a n té s et s u r p r is , Offrira des b o s q u e ts to u jo u r s verts et fleuris ;

(8)

S u r les b o r d s ra d i e u x d u s u p e r b e B o s p h o r e , B a n s son plus bel écla t vous s u r p r e n d r e z l’A u r o r e ; L e V ésuve en fu reu r fra p p e ra vos regards ;

L e s débris i m p o s a n s , e t d u te m ps e t des a r t s , L e s restes de P alm ire ép ars dan s une p la i n e , L e s sup erb es té m o in s de la g r a n d e u r r o m a i n e ; T o u s ces h e u re u x climats , to u s ces g ra n d s m o n u m e n s , T r o u b l e r o n t v o tr e c œ u r , c a p ti v e r o n t vo s s e n s : JVÎais grav issez la D ô l e ( ç ) , e t v o tr e â m e r a v i e , Y pu is e ra so u d a in u ne n o u v e lle vie.

C ’e s t là q ue loin des m a u x e t des foibles h u m a i n s , L e s sens r é g é n é r é s , les e sprits plus s e r e i n s , D o n n e n t à nos p en sers u n e te in te sublim e : D e l’espace e t d u te m ps on y f r a n c h it l ’a b y m e ; E t s a i s i, plein d ’e x tas e et p la n a n t vers les c ie u x , D é j à l ’h o m m e s ’y cro it près d u séjo u r des Dieux. A h ! ce n ’est q u ’aux so m m ets de ces soutiens du m o n d e , Q u ’e n f l a m m é e , épurée e t brilla n te e t f é c o n d e , L ’im agination voit la terre et les m e r s ,

C o m m e un p o in t qui se p e rd au sein de l ’U n iv e rs ! (6) C ’e s t du c e n tr e im p o s a n t d e ces g ra n d e s im a g e s, E t v o y a n t à scs p ied s écla te r les o r a g e s ,

(9)

O u e le c h a n tr e im m o r te l de nos peu p les p a s t e u r s

,

Puis a l ’accord div in de ses c h a n ts cré ateurs. ( 7 ) E n fin , c ’est e n v o y a n t n o tr e Côte fle u rie , ( 8 ) Q u e l'h e u r e u x T a v e r n i e r (9 ) en c h a n g e a n t de p a t r i e , A v o u a q ue jam ais les fo rtu nés c li m a t s ,

O ù son h u m e u r e rr a n te a v o it p o rté ses p a s , N ’offrirent à ses y e u x les riches p a y s a g e s , Q u ’ad m ire l ’é tr a n g e r sur n os brillan s rivages.

O u i , L in c y ! le L ém an avec tous ces c ô t e a u x , B e la terre offre au x yeux les sites les plu s beaux. IVlais q u a n d d ’affreux rochers c o u v riro ie n t nos prairies ; Q u a n d vos r e g a r d s , perd us sur des terres f lé trie s , B e loin en loin à pe in e a p e rc e v r o ie n t les b o is , Q u e les ou rag an s seuls fo n t gém ir de leurs v o i x ; Si ces so u v ag es lieux o n t vu vo tre j e u n e s s e , I l s s a u r o n t vous c h a r m e r e t p e r d r o n t leur tristesse.

L e L a p o n satisfait au c e n tr e des f r i m a t s , N e s’in fo rm e j a m a i s , si de plus beau c l i m a t s , Sous u n jo u r radieux d é c o u v r e n t la lu m iè r e , Q u i six mois v ien t à p ein e écla irer sa c h a u m i è r e : H e u r e u x dan s les déserts tém oin s d e son p rin te m p s ;

(10)

R ic h e de l ’anim al qui d e v a n c e les v e n t s , ( 1 0 ) I l a b a n d o n n e e t fuit une cité fle u rie ,

O u i c h e r c h e à l ’a rr a c h e r à sa tr is t e p a t r i e : ( n ) L e s p la isirs, les h o n n e u r s offerts à ses r e g a r d s ; L a p o m p e d ’une c o u r , l ’in d u s trie des a r t s ; R i e n ne p e u t effacer les g o û ts d e son e n f a n c e ; E u x seuls fo n t à ses y e u x une h e u r e u s e ex is te n c e : I l reg a r d e en pitié l ’e n tr a v e d e nos lo i s ;

E t loin d e nos g r a n d e u r s , de r e t o u r d an s ses b o i s , S u r l’aile de Borée e m p o r té par ses r e n n e s ,

D u D anois tr o p h e u r e u x d ’av o ir ro m p u les c h a î n e s ; E n c h a n t a n t il p a r c o u r t ses arides déserts ; S u r un frêle c a n o t , s ’é lan c e sur les mers ;

A tta q u e u n m o n s tre a f f r e u x , e t d ’un cris d e v icto ir e, A n n o n c e que lui seul est d ig n e d e la gloire.

L ’a m o u r de la p a t r i e , e n n e m i des g r a n d e u r s , D e la ville e t des co urs évite les f a v e u r s :

C ’e s t s u r to u t dans les c h a m p s , que plus g r a n d e e t plus b e l l e ,

N o u s ressento ns l’a rd e u r de sa flamme i m m o r te lle : L ’o u ra g a n f u r i e u x , qui fait fuir.le s t r o u p e a u x ; L e s rochers é c r o u l é s , e n tr a în é s par les eaux;

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L a grê le avec le v e n t qui d é c h ir e la te r re ; L a riante saison qui voit la p rim ev ère ; Celle où le Dieu d u jo u r d o m in e nos c l i m a t s , E t les jo u r s où sa fu ite amène les frimats ; T o u s ces g rands souvenirs puisés dan s la n a t u r e , O n t un c h a r m e puis sant p o u r une âme e n c o r p u re ; E t les sites où l’h o m m e ad m ira ces t a b l e a u x , P o u r lui s e r o n t to u jo u rs les sites les plus be a u x : É lo ig n é du h a m e a u qui c h a r m a le bel â g e , O n c h e r c h e son c lo ch e r au milieu d ’un ora g e ; D e leurs cris furieux , les forêts et les vents N o u s p o r t e n t dans la n u i t , le bru it de ses to r re n s ; Z é p h ir à son r e t o u r nous m o n t re la p r a i r i e , O ù - F lo r e o rn o it le sein d ’une to u c h a n t e amie : Ainsi dans la n atu re on tr o u v e à c h a q u e p a s , M ille h e u r e u x so uvenirs. Ah ! qui n ’é p ro u v a pas L ’am o u r des lieux tém o in s des jours de F in n o c e n c e ! L ’h o m m e riche e t celui qui vit dan s l’i n d i g e n c e , D e leurs plaisirs passés s’y re tr a c e n t le c o u r s , E t l ’en fa n c e à tous d eu x offre les plus be a u x jours.

Le héros au re to u r du c h a m p de la vic toir e , S o u v e n t las des g r a n d e u r s , rassasié d e g l o i r e ,

(12)

S u r le th é â tre h e u r e u x de ses prem iers p l a i s i r s , R a s s e m b le de son c œ u r te n s les vagues désirs, l ì fuie l ’éclat des c o u r s , et va loin de l’e n v i e , R e v o ir le lieu c h éri qui lui d o n n a la vie : L à , dans le cha rm e h e u re u x d ’un aim able r e p o s , E n t o u r é du b ru it seul des ru stiques travaux ; Ses goûts s i m p l e s , v o u é s à V e rtu m e e t P o m o n e , L ’e lo ig n e n t p o u r long - te m ps des fureurs d e Bellone.

Mais si I h o m m e au milieu du faste et des g r a n d e u r s , B e cet a m o u r s a c r é , g o û te e n c o r les f a v e u r s ; C o m b ie n l ’i n f o r t u n é , loin du toit de ses p è r e s , L ui d o n n e de soupirs e t de larm es am ères.

T r o p ta r d , il sen t le prix du fruit de ses guérets ; T r o p ta rd , à sa c h a u m i è re il d o n n e des regrets : Ces biens tr o p dédaig né s au sein d e sa p a tr ie , C o m m e ils sont a u jo u r d ’hui l’o b je t de son envie ! A h ! p ourquoi les f u i t - il p o u r un espoir tr o m p e u r }

Ils p o u v o ie n t de ses jo u rs assurer le b o n h e u r ! P o u r q u o i de ses anus , o u b lia n t la t e n d r e s s e , L ’esp rit sans cesse plein d ’une fatale iv r e s s e ,

C r u t - i l dans l’étr a n g e r tr o u v e r de plus g rands b i e n s , Q u e ceux q u ’à n o tr e c œ u r , d o n n e n t les do u x liens

(13)

C is )

D u sa ng , de l ’amitié , des m œ u r s , d e l’h a b itu d e ! A h ! si du moins près d ’e u x , dan s u ne s o l i t u d e , I l p o u v o it q u e lq u e f o is les voir e t leur p a r l e r ; S ’il p o u v o it , d u h a m e a u q u ’il osa m é p r i s e r , V isite r les v a ll o n s , les c h a m p s , les paysages ; C o n te m p l e r les ro ch er s qui b o r d e n t les riv ag es! S i , d an s l ’a z u r p o u r p r é , f u m a n t sur les c ô t e a u x , L ’im agination de ses brillan s t a b l e a u x ,

À son â m e e n c h a n t é e , offro it de sa j e u n e s s e , L e s v agues sou v en irs de la plus d o u c e iv r e s s e ; A l o r s , alor s e n c o r il croiroit au b o n h e u r ! M a is h élas ! c e t es p o i r e s t e n c o r u n e e r r e u r : L ’h o n n e u r e t le d e v o i r , les m a u x et la m i s è r e , L ’e n c h a î n e n t tr o p s o u v e n t à la te r re é t r a n g è r e , Q u ’il d é p lo r e tr o p tard d ’av o ir osé fr a n c h ir : 11 re ste sans espoir ; b ien tô t le r e p e n tir , P a r la so u rd e d o u le u r d e la m élancolie , M e n a c e et mine enfin sa m isérab le vi'e : H e u r e u x , si près d ’a tte in d r e au term e r e d o u t é , I l é c h a p p e au mépris d e la m en d icité ; Si p rè s d e son c h e v e t, un h ô te m e r c e n a ir e , N e lui r e p r o c h e pas son c o n v o i fun é r a ire !

(14)

Mais d é to u r n o n s les y e u x d e ces tr is t e s ta b l e a u x î - P o r to n s les to u r à to u r sur vos n o m b r e u x c ô t e a u x , Sur vos vallons p e u p l é s , sur vos rian ts r i v a g e s : E n tr e z dans vos c i t é s , visitez vos v i l la g e s ; Sur tous les rangs d iv ers é te n d e z vos regards ; E t q u an d vos yeux c h a rm é s v e r r o n t d e to u te s parts» R é g n e r avec la paix , u ne h e u r e u s e a b o n d a n c e ; Q u a n d la f r u g a l it é , la g a i t é , l ’in n o c e n c e , P a rto u t, vous off rir ont l’image du b o n h e u r ; A l o r s , alor s Lincy , co n s u lte z v o tr e c œ u r : S’il re ste so u rd e n c o r à cette voix c h é r i e , Q u i sait n o u s ca p tiv e r au sein de la p a tr ie , V o u s ne co n n o is s e z pas le prix de ce s é j o u r ; damais p o u r l u i , jamais vous n ’eutes de l’am oufr E n ce cas n ’é c e u t e z q ue la voix du d élire ;

M o n c œ u r , je le sens tr o p , n ’a plus rien à vous dire. A l l e z , l’esprit rem pli de projets s é d u c t e u r s ,

Des gra nds e n t r e t e n i r , les goûts e t les fa d e u r s : D e v e n u le j o u e t d ’u ne vaine f u m é e ,

C ourez loin du L é m a n , c h e r c h e r la r e n o m m é e ; E n cen sés de Plutus les autels vacillans ;

M ille insensé s tr o m p é s à leurs d e h o r s b r i l l a n s , Sous

(15)

(

ir )

Sous leur chute é c r a sé s , m audissent la chim ère,' Q u i d ’un voile d o ré le u r c a c h o i t la misère. Q u e lq u e fo is il est vrai , le destin m oins c r u e l , t ) e ses rares bienfaits favorise un m o r te l :

P e u t- ê tr e que vous m ê m e . . . . ô m a lh eu reu x pres tiges * Q u i no u s fo n t à nos jo u r s a tta c h e r des p r o d i g e s , Q u e le s o r t ne sau r o it re fuser à no s v œ u x !

J a m a is p o u r n o u s , il n ’est des h a s a r d s m a l h e u r e u x ; L e s p e r t e s , les r e v e r s , les d i s g r a c e s , les p e i n e s , D ’un ami p r é v o y a n t so n t des m enaces vaines : S i d ’au tr es, m o in s p r u d e n s , su b ir e n t ces r i g u e u r s , L a fo r tu n e p o u r no u s réserva ses faveurs :

B ie n tô t n o u s p r o d i g u a n t ses heureuses la r g e s s e s , A u f a ite des g r a n d e u r s , du faste e t des r i c h e s s e s ; N a g e a n t dan s les p l a i s i r s , h o n o r é s e t c h é r i s , N o s p ro jets d e b o n h e u r sero n t to us accom plis !

C ’e s t ainsi q ue n o tr e â m e , en proye à la c h i m è r e , D a n s le c lim a t lointain d ’u n e te r re é t r a n g è r e , S e berce d e l’espoir d ’un b rilla n t avenir. J/lais ces songes légers , p e u v e n t - ils é b l o u i r , L ’h o m m e q u i , co m m e vous , d a n s une h o n n ê te ais an ce^ C h a q u e j o u r r e c o n n o i t , q u e loin d e l ’o p u l e n c e ,

(16)

O n p e u t en H e l v e t i c , e n to u r é d ’amis surs ; C ouler ces jo u r s s e r e i n s , g o û te r ces plaisirs p u r s , Q u e le geste d ’un roi ne sauroit y d é tr u ire ?

O h s é jo u r r a v i s s a n t , q ue l’œil sans cesse a d m i r e ! O h c a n to n s f o r tu n é s ! lieux c h éris d e m o n c œ u r ; P ay s où rè g n e e n c o r la paix e t le b o n h e u r ! H e u r e u x l’h o m m e écla iré qui vous a p o u r patr ie ; Q u i c h e z vous loin des g ra n d s , d u fa ste e t d e l ’e n v i e , C o n n o it sa d i g n i t é , fait re s p e c te r ses d r o i t s ,

N e c ra in t que l’É te rn e l e t n ’o b é it q u ’aux lois! D e s m œ u rs de ses aïe u x il pré s e n te l’im a g e ; I l e n a les v e r t u s , l’h o n n e u r e t le c o u r a g e ; I g n o r é , mais h e u r e u x d an s son m o d e s te é t a t , D e vain s ti tres jam ais il ne p o u rs u it l’é c la t ;

Ses c h a m p s s o n t ses tr é s o rs , so n luxe e s t l ’a b o n d a n c e ; Ses p rotégés so n t ceu x q u e d o n n e l’in digence ; P ais ib le en ses fo yers , il y vit p o u r les s i e n s ; L e sang e t l’am itié s o n t ses plus d o u x liens. E t ce b o n h e u r si p u r d ’une te r re c h é r i e , E t ce cha rm e a t t r a y a n t d ’une h e u r e u s e p atrie ; Ces v e r t u s , c e tte p a i x , ce L ém an e n c h a n t e u r , R i e n n ’au ro it le p o u v o ir d e to u c h e r v o tr e c œ u r ?

(17)

Ah t i n c y ! .croyez en l ’amitié qui m 'in sp ir e ; G a r d e z - v o u s de n o u rrir le funeste d é l i r e , Q u i sur d ’autr es climats fixe to u s vos d é s i r s ; E t s u r to u t n ’allez p a s , p o u r de vagues s o u p i r s ,

À l’a n io ù r de la gloire a ttrib u e r u n t r o u b l e , Q ü ’à v o tr e âge s o u v e n t t o u t réveille e t re d o u b le . Q u e lq u e f o i s le je u n e h o m m e é p ro u v e u n e langueur,' Q u i c h a n g e a n t à - l a fois ses goûts e t son h u m e u r , j P o u r l o n g - t e n i p s lui fait fuir de la v iv e j e u n e s s e , C e tte he u re u s e g a î t é , ces p la is irs , cette iv r e s s e , Q u i v ie n n e n t d e nos jours em bellir le p r i n t e m p s : S ans cesse poursuiv i par de secrets to u r m e n s ; D an s les c h a m p s , dan s les b o is , au travers des prairies, I l po rte t o u r - à - t o u r ses s o m b re s rê v e r ie s :

D ’autr es f o i s , d é d a ig n a n t les tr an q u illes v a ll o n s , I l f r a n c h it les t o r r e n s , s’élèv e sur les m o n ts ; , . E t b ie n t ô t d an s le sein d e la v a s te é t e n d u e ,

S o n âme t r a n s p o r t é e , é n i v r é e , é p e r d u e , D e la gloire é c o u ta n t to u s les rêves f l a tte u r s , A u tr a v e rs des lointains pe rd u s d a n s les v a p e u rs ^ T o u t - à - c o u p e n tr e v o it l’éclat e t la p u is s a n c e : A h ! son m a l n 'é to i t d o n c que la r é m in isc e n c e

(18)

D u je u n e a m b i t i e u x , qui b rû l a n t d e désirs L o in de la re n o m m é e exhale ses soupirs. C ette unif orm ité d ’un é ta t tr o p p a is ib le ; Ces plaisirs in n o c e n s d ’une â m e tr o p s e n s ib le ; Ce c a l m e , ce repos n ’eto i e n t p o in t p o u r un c œ u r , Q u i b rûloit en s e c r e t d ’u ne plus n o b le a r d e u r ! O u i ! la gloire l’i n s p i r e ; il l’e n te n d qui l’a p p e ll e ; I l a c c o u r t à sa v o i x , il se s e n t d ig n e d ’e l l e : P a r l’é p h é m è re écla t des d o u x e n c h a n t e m e n s , E g a r é d a n s l’esp o ir qui v ie n t tr o u b le r ses s e n s ; À l’in s ta n t il f r a n c h it les so m m ités g la c é e s , E t l’esp rit e n c o r plein de su p e r b e s p e n s é e s , I l reg a r d e en pitié la je u n e s s e e t ses j e u x :

M a is l’a m o u r qui l o n g - t e m p s je t t a sur lui les y e u x , Se rit des g rands dess eins d e cette h u m e u r a ltiè r e ; I l lui m o n t r e au d é t o u r d ’u ne h e u re u s e c h a u m i è r e , U n e be a u té t o u c h a n t e : ad ie u l’a m b i t i o n ;

A d ie u les vains p ro je ts d ’u ne foible r a is o n : L a gloire et les g r a n d e u r s , l ’écla t e t la ric h e s s e , C h e z lui b ien tô t fo n t place à la plus d o u c e ivresse. G agner de sa Julie e t l ’estim e e t l’a m o u r ;

(19)

Voilà les seuls désirs d e son â m e enflamm ée. H e u r e u x dans les liens d ’un p ro c h a in h y m e n é c , I l re c o n n o î t enfin q ue ses se crets t o u r m e n s , C h e z lui n ’a v o ie n t été q u e les p r e s s e n ti m e n s ,

D ’un c œ u r q ui, v u id e e n c o r de l’o b j e t qui d o it plaire L e saisit sous l’écla t d ’une om b r e imaginaire.

A in si l ’h y m e n s o u v e n t nous re n d à n o tr e é t a t , À la ra iso n , aux m œ u r s , au b o n h e u r , à l’É t a t ; Ainsi d a n s les d o u c e u rs d ’un pais ib le h é r i ta g e ; P e u t - ê t r e moins c o n n u , mais h e u re u x e t plu s sage ; E lo ig n é d e l’intrigue e t d u faste des c o u r s ,

S ur les b o rd s d u L é m a n , L i n c y , co u le z vos jours: Ce n ’est pas q ue je veuille au sein d e la p a t r i e , E n c h a î n e r à ja m a is le co urs d e v o tr e Vie:

Les voyages lointains o n t leur u tilité , E t ce b u t est celu i d e t o u t h o m m e éclairé. D es peuples é t r a n g e r s , les arts e t les u s a g e s , E n é p u r a n t le g o û t , en nous r e n d a n t plus s a g e s , N o u s fo n t p e rd r e à jam ais les p ré ju g é s h o n t e u x , Q u i de jo u rs tr o p oisifs s o n t le fruit d a n g e re u x . L a Suisse offre à nos y e u x to u t ce q u e la natu re

(20)

A de plus im p o san t dan s sa riche p aru r e ; M ais a v a n t d ’y jo u ir d e ses d o n s b ie n f a i s a n s , A v a n t d ’y co n sa c r e r tous nos plus d o u x m o m e n s , D e nos voisins allons visiter l’in d u s trie ;

C om p aro n s à leurs moeurs ceux de n o tr e p a t r i e ; O b s e rv o n s le u r e s p r i t , leurs u s a g e s , leurs lo is ; E t d ’un ju g e m e n t sain n ’é c o u ta n t q ue la v o ix , D e l’utile sach o n s o r n e r n o tr e mém oir e ; A h ! c ’est l à , c ro y e z m o i , la plu s so lid e gloire. H e u r e u x , qui re v e n u des climats é tr a n g e r s , E n g o û te ainsi le f r u it au sein de ses fo yers ; Q u i , p o u r o rn e r l ’esp rit d ’un fils plein d ’e s p é r a n c e , À p rppos fait valo ir sa p ro p r e e x p é r i e n c e ,

E t qui p o u r a p p u y e r ce qui s’a d r e s s e au c œ u r , P e u t à ce fils c h é r i , se citer p o u r a u te u r !

O h j o u r , où de r e t o u r d e ses n o m b r e u x v o y a g e s , O n a p p r o c h e à g ra n d s pas de nos rians r i v a g e s ; O ù q u itta n t d u J u r a les bois s i le n c i e u x ,

L e L ém an t o u t - à - c o u p se d é p lo y é à no s yeux ! J o u r long-tem ps a t t e n d u , m o m e n s remplis d e charm es ; V o u s qui de v o lu p té faites co p ie r n os larm es ;

(21)

Les attraits e n c h a n te u r s de vos purs s e n tim e n s;. P o u r s e n tir que le jo u r le plus b eau de la v i e , E s t le jo u r où l ’on r e n tr e au sein de sa p a tr ie ! Ce g ra n d lac qui se p e r d dan s le p o u r p r e e t l’a z u r , L e d o u x air d u p r i n t e m p s , u n ciel s erein e t p u r , T o u s les sites rians d e la Côte p e u p lé e ,

L ’a s p e c t plus ra p p r o c h é de la Vau x ( 1 2 ) e n c h a n t é e ; L es co te a u x d u C h a b l a i s , qui c o m m e en lo ngs rid e a u x , R é p è t e n t le u r a z u r d a n s le cristal des e a u x ;

E t puis ces m o n t s a lt ie r s , d ’étages e n é t a g e s ,

B r a v a n t prè s d u M o n t - B l a n c , les d e u x e t les o r a g e s ; Ces villes , ces c h â te a u x , ces villages n o m b r e u x ; O h "ma c h è r e p a tr ie ! o h sé j o u r tr o p h e u r e u x ! . . . M ais les y e u x t o u t - à - c o u p se fixent sur la p l a i n e ; G u id é p a r un c lo c h e r q u ’o n a p e rç o it à p e i n e , O n croit re v o ir e n f i n , plein d ’e x t a s e , é p e r d u , L es lie u x , les lieux chéris où l’on est a t t e n d u : A lo rs ad ieu l’a s p e c t d u lac e t des m o n t a g n e s ;

À la h â te on fr a n c h it les riantes c a m p a g n e s , E t les pas c h a n c e la n s de tr o u b le e t d e b o n h e u r , O n s ’e m p r e s s e , on a r r iv e ; e n f i n , c o n tr e son c œ u r , P lein de r a v i s s e m e n t , on presse ceu x q u ’on aime ;

(22)

Les v o i l à , ce so n t e ux ; e t c o m m e h o rs d e so i-m ême

;

T o u t à - l a - fois on p l e u r e , on r é p o n d , on s o u r it; O n fait mille questio n s à ceu x que l’o n c h é r it ; D ’une m i r e a d o ré e o n c h ass e les a l a r m e s , E n m ê la n t à ses ple urs les plus d ouces des larmes. A h ! c ’est a l o r s , L i n c y , q u ’o n é p r o u v e à - l a - f o i s , L a g r a n d e u r d e l ’a m o u r q u e c é lè b r e m a voix.

C ro y e z , q u ’a ux lieux té m o in s des jo u rs de n o t r ’enfance» L ’h o m m e e n c o r v e r t u e u x d o u b le son e x is te n c e : L à , to u s nos sen tim en s é p u r é s , e m b e l l i s , P a r l’écla t d u passé sans cesse r a j e u n i s , E n nous faisant re v iv re au sein de la je u n e s s e , A u d éclin d e n os jo u r s n o u s re m p lis s e n t d ’iv r e s s e ; N o s p l a i s i r s , n os d e v o ir s y d e v ie n n e n t plu s d o u x ; D ’im iter ses a y e u x on y d e v i e n t ja lo p x .

C o m b ien d e f o i s , L i n c y , j e so nge a v ec e n v ie , Au b o n h e u r qui p o u r r o it em b e lli r v o tr e vie. S u r les bords d u L ém an , paisible p o s s e s s e u r , D ’une h a b ita tio n , d o n t le site e n c h a n t e u r ,

P r é s e n te à vos regards les plus beaux po in ts d e v u e , Q u e l ’œil puis se e m b r a s s e r au sein d e l ’é t e n d u e ;

(23)

C 2 0

V o u s v o y e z d e v a n t vous à l ’h o r i z o n v e r m e i l , N a î t r e , b r i ll e r , d a r d e r e t c o u c h e r le s o le il: D u lac vous a d m i r e z l’a z u r e t les eaux v i v e s , E t vos yeu x le n t e m e n t s 'é l e v a n t d e ses rives J u s q u ’aux rocs s o u r c i l l e u x , qui b o r d e n t le C h a b l a i s , Se re p o s e n t enfin s u r le m o n t d o n t jam ais

O n ne p e u t c o n te m p le r la g ig a n te s q u e c im e , Sans so n g e r au L in n é ( * ) qui f r a n c h it s o n a b îm e . E n to u r é d e v a l l o n s , de bois e t d e c o t e a u x , T o u t p ré s e n te c h e z vous les plus rians ta b l e a u x : I c i sur le p e n c h a n t d ’u n e c ô te v in e u s e ,

Silène de Bacchus suit la b a n d e jo y e u s e ; L à , Cérès en longs f lo ts , d e ses épis d o r é s , E n r i c h i t des guere ts , n o u rr is d e noirs engrais ; P lu s loin sous un r u i s s e a u , le p a r f u m des p r a i r i e s , V o u s in v ite e n silence a ux d ouces rêveries.

Ainsi dans les d o u c e u rs d e ce c h a r m a n t s é j o u r , V o u s p o u v e z à loisir c u ltiv e r t o u r - à - t o u r ; E t l’a rt q ue fo n t aim er S ain t-L a m b e r t et D e lil le , E t les div ers talens q u ’o n c h é r i t à la ville.

(24)

T a n t ô t d e vos v alets v is ita n t les t r a v a u x ,

V o u s p arco u rez vos c h a m p s , gravissez les c ô t e a u x ; E t plein d ’a ctiv ité vo u s tr availlez sans c e s s e , À jo in d re à l’a g r é m e n t l’utile e t la richesse ; D ’au tres fois d an s le bois qui s’é te n d au c o u c h a n t , O n vous v o i t de vo s goûts su iv a n t l’h e u r e u x p e n c h a n t , Sous B o n n e t , les H u b e r e t le g ra n d D e - S a u s s u r e , E p i e r , d é v o ile r les lois d e la n atu r e.

M a i s , q u a n d p o u r m ieux saisir sa sublim e g r a n d e u r , A v e c quelq u es a m i s , vo u s allez plein d ’a r d e u r , D e s A lp e s , des glaciers e t des to r re n s s a u v a g e s , A d m ir e r les s o m m e t s , les d éb ris , les ravages ; Q u a n d p la n a n t s u r la n u e , au fa ite d ’un r o c h e r , L ’â m e rég én érée e t le corp s plus l é g e r ,

V o u s d o m in e z les m o n ts qui d o m i n e n t le m o n d e , E t s u iv ez à vos pieds le t o n n e r r e qui g ro n d e ; A h ! c’e s t a lo r s , L i n c y , q u ’e n c h a n t é de ces li e u x , V o u s a p p r o c h e z enfin du tr ô n e r a d ie u x ,

Q u ’u n e natu re a g r e s t e , écla tan te et p u is s a n te , Y fixa p o u r to u jo u r s p a r sa vo ix im p o sa n te ! C ’est alors que saisi d ’u n e d iv in e a r d e u r , V o u s r e tr o u v e z p a r t o u t le d o ig t du créateur.

(25)

Ic i c ’est u n r o c h e r , d o n t la masse eff ro y a b le , D ès la création se m b le être i n é b r a n l a b l e : C o u r o n n é de sa pins e t c o u v e r t de g a z o n , I l invite au repos dan s la belle saison ; E t s o u v e n t le b e rg e r du c h a le t s o l it a ir e , V ie n t y g o û te r en paix le som m eil salutaire : M a is de roc d an s ces lieux p r o f o n d é m e n t p la c é , Ce re e qui p a r le te m p s ne fu t p o in t é b r a n lé ; T r a v a i ll é s o u r d e m e n t p a r u n e eau s o u t e r r a i n e , S ’é b r a n l e , se d é t a c h e , e t glissant dan s la p la i n e , A r r iv e avec fu r e u r au b o rd d ’un noir t o r r e n t , Q u i s ’a r r ê t e , s ’écarte e t s’éloigne en g ro n d a n t. L à ce so n t des glaciers in o n d é s de lu m iè r e : U n bois dan s le lo i n t a i n , dç sa so m b re lisière, F a i t re s so rtir l ’écla t d e leurs prism es pourprés ; Ces pans é b lo u i s s a n s , dan s leur base a z u r é s , F ix e n t to us vos reg ar d s par leu r magnificence :

T o u t est ca lm e en ces lieux ; le plus p ro f o n d silence, » S e m b le vous in v i te r aux su blim es p e n s e r s ;

T o u t- à - c o u p d an s un go uffre, au fo nd de noirs ro chers, V o u s v o y e z s’écrouler e t to m b e r en p o u s s iè r e , Ces frim ats entassés qui b r a v o ie n t la lu m ière ;

(26)

S o u d a in to u s les v allo n s d ’u n h o rr ib le f r a c a s , R e p o u s s e n t en g r o n d a n t les m ugissans é c l a ts ; L e ro c en a f r é m i , la te r r e est é b r a n l é e , E t le p â tr e qui v ie n t d u f o n d d e la v a ll é e , P a r c e ch o c a s s o m a n t qui p è s e sur les a ir s ,

L o n g - te m p s est o ppressé!... Plus loin ce s o n t des mers, D o n t Boré e en c o u r o u x , d ’une é te r n e lle g l a c e , A u fo r t d e la te m p ê te a fr ap p é la su r f a c e : C ’e s t là que le c h a s s e u r sur des flots c o n d e n s é s , G u e t t e , s u r p r e n d , p o u r s u it les c h a m o is rasse mblés.

M a i s , qui p o u r r o it c o m p t e r les im p o sa n te s s c è n e s , O u e la Suisse p o s s è d q au sein d e ses d o m a i n e s ? M e i rin g e n ( i j ) , L a u te r b r u n ( 1 4 ) e t ce m o n t d e cristal« D o n t Wayer su t fr a n c h ir le s o m m e t v ir g in a l ; D e l’i c u m a n t S ta u b b a c h , la ca sc a d e f u m a n t e , Q u i r e m b le dan s les airs u ne éc h a rp e é c l a t a n t e , E t pré s e n te à v os y e u x dan s d e légers b r o u i l l a r d s , U n a r c - e n - c i e l qui suit vos pas e t v os r e g a r d s ; L e R i g i , le S c h e id e k ( i ç ) e t ces roches fa m e u s e s , Q u e des lacs v o n t b a tt a n t de leurs eaux orageuses; E t vous m o n ts s o u r c i l l e u x , q u ’en ferm e C ham ouni ;

(27)

Vous q u ’on ne p e u t rev o ir sans en ê tr e r a v i ; Aiguilles d u G é a n t , d u C h a r m o z , du dorasse ( 1 6 ) ; F o r e t de M o n t a n v e r t , v a s te O céan de g la c e ; D a n s quel r a v i s s e m e n t, on v o it le vo y ag eu r F ix e r sur vo s b e a u t é s , son oeil c o n te m p la t e u r ] M a is si re m pli d ’e x t a s e , il a d o re e n s i l e n c e , L a m ain qui v in t ainsi vous d o n n e r l ’e x is te n c e ; Q u e l est le se n t im e n t qui v ie n t l’é le c tr i s e r ,

Q u a n d il vo it sur vous to u s le M o n t- B la n c d o m i n e r ; Q u a n d . s e s r e g a r d s , p e rq a n t a u - d e s s u s de la n u e , D é c o u v r e n t d e ce roc la so m m ité c h e n u e !

E t o n n é , c o n f o n d u , saisi d ’un saint r e s p e c t, S on â m e s ’a g r a n d it à c e su b lim e aspect.

A illeurs c ’est le G o t h a r d , d o n t les sources fécondes," G rossissent de d e u x m e r s , e t le flux e t les ondes. ( 1 7 )

M ais parm i ces ta b le a u x si pleins de s p l e n d e u r , Q u ’il est t o u c h a n t celui qui re chauffe le c œ u r ! O h vous d u S ain t B e rn a rd v e r tu e u x solitaires ; ( 1 8 ) V o u s , qui des v o y a g e u r s , les p r o t e c t e u r s , les p è r e s , N e v i v e z , n ’agissez q ue p o u r les m a l h e u r e u x ; Q u i n ’êtes éloignés de nos biens d a n g e r e u x , Q u e p o u r m ie u x s a v o u r e r la paix de l’i n n o c e n c e ;

(28)

l a Suisse à nos r e g a r d s , dans sa magnificericê, T N ’offre rien d ’aussi g ra n d q ue c e tt e h u m i l i t é , Q u i n ’a de v œ u x , d e soins q ue p o u r l ’h u m a n ité ! A h ! puisse e n co r l o n g - t e m p s , v o tr e en c e in te sauvage* V o ir briller sur v os fr onts la d o u c e paix du sag e; P u is se l’h o m m e a t t e n t i f à vos bienfaits n o m b r e u x * S e c o n d e r vos efforts p a r ses d o n s g é n é re u x !

Si p o u r vous re te n ir p rè s d e c e tt e c o n t r é e , I l failoit re tracer à v o tr e â m e é g a r é e ,

D e nos l i b é r a t e u r s , la gloire e t les h a u ts faits ; À c ite r leurs vertus tarirois - je jamais !

D a n s u n ’ d a n g e r p r e s s a n t , p o u r sauver la p a t r i e , . W i n k e l r i e d , v o y a n t q u ’il suffit d ’une v i e ,

M e u r t !... T e l l , d ’un vil tyran , pu rg e les trois c a n t o n i ; l e s trois c o n fé d é r é s . é . . mais p o u rq u o i tous ces noms ! D a n s v o tr e c œ u r gravés dès la plus te n d r e e n f a n c e , Ces Hero s fo n d a t e u rs d e n o tr e in d é p e n d a n c e , T o u jo u r s vous s e r o n t c h e r s , prè s de ces m o n ts fameux, Q u ’o n t im m ortalisé leurs exploits génére ux.

O u i , c ’est là que plus g ra n d , plus heu reu x , plus sens ible, V o u s sa urez de vos jo u r s g o û te r le cours p a is ib le ;

(29)

C ’e s t l à , que so u te n u p a r leurs g ra n d e s v e r t u s , V ous vous re s p ecterez dan s ceu x qui ne s o n t plus. V o u s y c ro irez e n c o r voir l ’im age f i d è l e , D u m o r te l qui d e v o it no u s se rvir de m odèle. A h ! qui n ’â pas c h éri c e t h o m m e v e r t u e u x , Q u i su iv a n t d e son c œ u r les p e n c h a n s g é n é r e u x , C o n so lo it l ’affligé, soulageoit la m i s è r e ,

É to i t des m a lh e u r e u x le soutien e t le p è r e , E t p o u r prix des b ienfaits que r é p a n d o it s o n c œ u r , t ) e ses frères à Dieu d e m a n d o i t le b o n h e u r ! B o n p è r e , te n d r e é p o u x , utile à sa p a t r i e ; L i n c y , q ue son é ta t é to it d ig n e d ’e n v ie ! P uis se so n so u v e n ir dis sip an t v o tr ’e r r e u r , V o u s re n d r e c o m m e lui l ’im age d u b o n h e u r . O ù l’on fut un bo n f ils, on d e v i e n t un b on p è r e ; O n c h é r i t u n e é p o u s e , où l’on c h é r it sa m è r e ; E t près des h e u r e u x cham p s , tous pleins de Ses a y e u x , O n c o u r o n n e sa vie e n m o u r a n t dig ne d ’e u x !

(30)
(31)

Kr?*ry -- • - - ^ 9 V P V P

N O T E S .

( i ) Page 7 , vers i j t

T o u t - à - c o u p il e n te n d la tr o m p e d e C la r i s : ( i )

L ’air d u r a n z des v a c h e s , qui faisoit to m b e r dans u n e la n g u e u r m o r t e l l e , le so ld at Suisse au servic e de l’é­ t r a n g e r , se fait su r to u t e n t e n d r e dan s les C an to n s d ’Ap- p e n z e l et de C l a r i s , e t q u o iq u ’il ait p erd u p re s q u e t o u t s o n p o u v o ir s u r les Suisses e x p a t r i é s , il fait encore und f o r te im p ress io n sur l’h a b i t a n t de ces c o n tr é e s .

( a ) P a g e 7 , vers 18.

I l croit voir ses c h a le ts , ses Alpes ( a ) , ses tro upeaux.'

C om m e on d o n n e en Suisse le nom d ’Alpe, p lu tô t à la p a r t i e fertile des m o n t a g n e s , q u ’à la c h a în e des m onts

(32)

qui p o r t e n t g é n é r a l e m e n t c e tte d é n o m i n a ti o n , il arriv e q u e lq u e s fois q u ’un p a rt ic u l ie r p o s s è d e à lui seu l plu - ' sieurs Alpes.

( 3 ) Page 8 , vers 2.

E t les cris d ’un v a in q u e u r q u ’I n t e r l a k e n ( 3 ) c o u r o n n e .

I n t e r l a k e n est un V illage situé dan s u n e des vallées les p lu s in téress an tes d e la Suisse ; soit p a r les b o rd s rians d es lacs de T h o u n e t d e B r i e n z , qui la b o r d e n t d e d e u x côtés opposés ; soit par l’e s c a r p e m e n t r o m a n ti q u e d e m o n t a g n e s e x tr ê m e m e n t é l e v é e s , qui la d o m i n e n t d a n s p r e s q u e to u t e sa lo n g u e u r ; s o it enfin p a r le g r a n d n o m ­ b r e d ’a rb r es f r u i t i e r s , e t s u r t o u t de c e ris ie rs , d o n t elle e s t c o u v e r t e , e t l’asp e c t r i a n t q u ’elle p r é s e n t e p a r là d ’un ja r d in c o n tin u e l.

C ’est dan s c e tt e V allée q u e ses bergers e t c e u x des c o n tr é e s d ’a le n t o u r , c é lè b r e n t to u te s les an n é e s u n e f ê t e , qui y a ttir e u ne fo u le d e s p e c ta te u r s d e to u tes les pa rtie s d e la S u is s e , e t m ê m e des pays voisins : La « o u r s e , la l u t e , le p a l e t , le g e t e t d ’autr es exercices

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dii c o f p s , ó à l’on a d m ire à la fois la vig uetif e t l’adre sse d e ces b e r g e r s , e n fo n t la p rin c ip a le partie.

On ne p o u v o it c hois ir u n lieu plus c o n v e n a b l e à im e pare ille fête. L’appareil m ê m e d e ces je u x ; des milliers d e sp e c ta te u r s ra n g é s e n a m p h i th é â t r e sur le rev ers d ’u ne m o n t a g n e ; d e u x lacs c h a r m a n s q u ’on d o m i n é a v e c la V allée rian te q u ’ils b a ig n e n t d e leurs eâuX c a l­ m e s e t azurées ; des alpes n o m b r e u s e s , c o u v e r t e s dé c h a le ts e t de rich es tr o u p e a u x ; des glaciers do ré s d e to u s les feux d u soleil; e t puis; le s e n tim e n t dii b o n h e u r d ’un p e u p le l i b r e , qui v ie n t jo u ir d e son h e u r e u s e ex is­ t e n c e au c e n tr e des o u v ra g e s les plus im p o s a n s d e lâ c ré a tio n ; t o u t c o n c o u r t d a n s c e tte fête à p r é s e n te r , à l’h o m m e ami d e la n a tü r e e t des h o m m e s , l e îp e d - t a c l e le plus rich e e t le plus imposant*

( 4 ) Page 9 , vers ri* U n lac aussi c h a n g e a n t ( 4 )

: u , . . . • I

I l e s t é t o n n a n t c o m b ie n les accidens d e lu m ière p r o ­ d u is e n t d ’effets d if fé ré e s s u r le s c o n tr é e s p itto r e sq u e s

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d e la Suisse : Ils s o n t t e l s , q u ’un pay sag e c o n te m p lé d u m êm e p o in t de vue , e n p ré s e n te u ne foule qui n ’o n t a u c u n r a p p o r t les u ns av ec les au tres. U n l a c , ' u n e m o n t a g n e , u n e p r a i r i e , se p r é s e n te n t par u n ciel serein d an s to u t e la v é r ité d e le u r e n s e m b le ; q u e l­ q u e s m o m e n s après u n léger nuage sort d ’une go rg e d e m o n t a g n e s , se glisse p e u - à - p e u le lo n g des ro ­ c h e rs qui .b o r d e n t les eau x , e t se c o n f o n d a n t b ie n ­ t ô t a v ec la t e in te n é b u le u s e d ’un l a c , en fait u n o c é a n , o ù q u e lq u e s pointes d e ro c h e r s se m o n t r a n t à p e i n e , r a p p e l e n t au n a v ig a te u r des m e r s , les récifs qui ré - v e il lo i e n t sa p ru d e n c e . P lacé au p ie d d ’une coll in e écla irée par le s o l e il , o n c o n te m p le ce sp ectacle é t o n ­ n a n t , e t l ’o n suit la m a r c h e d u n u a g e , qui se r e m ­ b r u n i t in s e n s i b l e m e n t , e t q u i , c a c h a n t to u te s les s o m ­ m ité s des m o n t s , s e m b le s ’é lev e r au z é n it h e t m e ­ n a c e r d ’un orage : L e to n n e r r e g r o n d e déjà dan s le l o i n t a i n ; la fo u d r e sillonne le fo nd de c e tte m er o b s ­ c u rc ie e t agitée i pn va q u itte r l’e n d r o i t où l ’on se t r o u v e , po u r é c h a p p e r à la n u ée qui s ’a p p r o c h e ; mais u n co u p de v e n t e n lè v e t o u t - à - c o u p le nuage qui v o ilo it le s o m m e t d ’un g l a c i e r , e t le soleil v e n a n t à

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Véci ai rer de ses d e rn iers r a y o n s , le fait p a r o îtr e d a n s les lointains o b e u r c i s , c o m m e un vo lc a n t o u t en feu. T a n d i s q u ’un nuage p r o d u i t to u s ces e f f e ts , une v a l­ l é e , qpi p a r un ciel serein p r é s e n to it les rians d éta ils d e sa c u ltu r e e t d e ses h a b i t a t i o n s , sem ble s’é lo ig n e r in s e n s ib l e m e n t et se p e r d r e d an s les lo intains a z u r é s ; la c h a î n e de collines qui la b o r d e au n o r d , brille des de rn ie rs ra y o n s d u jo u r , e t fait ressortir p a r s o n é c l a t , la t e in te fu y a n te d e la vallée e t l’o b s c u r ité des eaux. Ces d iv er s c h a n g e m e n s p r o d u i ts p a r les o m b r e s des n u a g e s e t des m o n t a g n e s , e t p a r les r e ­ flets de la l u m i è r e , se m u ltip lie n t à l’i n f i n i , su iv a n t les heures de la j o u r n é e e t la m a r c h e des saisons {

I l fau t a v o ir c o n te m p lé c e tte variété d e co u p s d ’œ i l , p o u r c o n n o ît r e t o u t ce que la Suisse a de sublim e e t d e ri a n t d an s ses paysages.

“ C e l u i , d it E b e l , d an s son I n s tr u c t io n p o u r les „ v o y a g e u r s en S u is s e , qui p a r c o u r a n t la Suisse n ’a „ pu jo u ir de la n a tu r e dan s les m o m e n s qui la fa- „ v o r i s e n t , ne sau r o it im agin er to u t ce q u ’elle offre „ d e g r a n d , d e su b lim e e t d ’e n c h a n t e u r ; la p o m p e / „ la magnificence q u ’elle y d é p l o y é , e t ces beauté s

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H t o u c h a n t e s , qui fo n t n a îtr e le calm e e t la p aix d an s M le c œ u r d e c e u x qui les c o n t e m p l e n t , leu r s o n t w é g a le m e n t in c o n n u s . I n é p u i s a b le d a n s ses f o r m e s , s, elle m o n tre p a r t o u t d e n o u v e a u x c h a r m e s e t m er- 53 veilles ; p a r t o u t elle se fait vo ir sous un n o u v e l 53 a s p e c t aux y e u x d e l ’o b s e r v a t e u r é t o n n é , e t sur 33 le b o rd s e p te n tr io n a l des A l p e s , e t sur la lisière 3, qui les b o rn e au s u d , e t au milieu des h o rr e u rs 33 d e leurs rocs e t de leurs glaciers. Q u e d ’o b jets 33 p ro p res à d é v e lo p p e r to u te s les ressources d u génie, 3, a tt e n d e n t le p o ë te au milieu d e ce th é â t r e s auvage 3, e t s u b lim e ! Q u e d ’é tu d e s diverses e t in té re ss a n te s 3, y i n v i t e n t le p e in tre p a y sa g iste ! Enfin t o u t h o m m e 3, qui sait g o û t e r q u e lq u e plaisir au sein de la belle 33 n a t u r e , qui se p ro p o s e d ’a c q u é r ir u n e riche p ro v i- , , sion des im ag es les plu s v iv es e t des jouissances 33 les plus pures , ou d o n t le c œ u r opp res sé par la 3, s o u ffran ce e t les e n n u is d e m a n d e d ’être c o n s o l é , ,3 é lev é e t f o r tif ié , tr o u v e r a à c o u p s û r de quoi se 33 sa tisfaire à to u s é g a rd s d a n s les Alpes d e l ’Hel» 33 vétie, "

(37)

( ç ) Page i o , v e rs 9.

M a is gra vissez la D o le ( 5 ) e t v o tr e â m e r a v i e , Y puisera so u d a i n u n e n o u v e ll e vie.

L a d e s c r ip tio n que le s a v a n t d e Saussure fait d e la D o le e s t tr o p b e ll e , p o u r q u e je n e c ro y e pas d e v o ir e n c ite r ici les p r in c ip a u x traits.

“ L a s o m m ité du J u r a la plus é l e v é e , se n o m m e „ la Dole. Ce s o m m e t éle vé d e 6 ç 8 toises au-dessus „ d u lac de G e n è v e , d o m i n e n o n - s e u le m e n t le lac 5, d e G e n è v e e t ses a l e n t o u r s , mais e n c o r e t o u t le

J u r a t d o n t il p r é s e n t e r o i t l ’e n s e m b l e , si l’œil p o u - 55 voit e m b r a sse r d ’aussi g ra n d e s dis tances.

„ O n p r é t e n d q u ’au le v e r d u s o l e i l , p a r u n te m p s 53 p a r f a it e m e n t c l a i r , on p e u t d u s o m m e t d e la D ole 33 re c o n n o itr e s e p t diffé re ns lacs ; le lac d e G e n è v e , ,3 celui d ’A n e c y , celu i d e s R o u s s e s , e t ceu x d u B o u r- , , g e t , de J o u x , d e M o r a t e t d e N e u c h â te l . Mais ce 33 qui fo r m e u n m agnifique sp ectacle d u h a u t d e la ,3 D ô l e , c ’est la c h a în e des Alpes. O n e n d é c o u v r e

n une é te n d u e de p rè s d e c e n t lieues ; c a r o n les voit C 4

(38)

7

j d epuis le D a u p h in é ju s q u e s à S a in t - G o th a rd . Au 55 c e n tr e de c e tte c h a în e s’élè ve le M o n t - B la n c , d o n t ,5 les cimes neigée s surpassent toutes les au tres cimes, , , et qui m êm e à c e tte dis tance d ’e n v ir o n 23 lieues pa- 35 m i s s e n t d ’une h a u te u r é to n n a n te . La c o u r b u r e de 53 la terre , e t la p e rs p e c tiv e c o n c o u r e n t à d é p rim e r 55 les m o n ta g n e s élo ignées ; e t c o m m e elles d im in u e n t s, ré e l le m e n t d e h a u te u r a ux d e u x e x tr é m ité s de la ,5 c h a î n e , o n voit les h a u te s som m ité s des Alpes 35 s ’abais ser s e n s ib le m e n t à d ro ite e t à ga u c h e d u 33 M o n t - B l a n c , à m es ure q u ’elles s’é lo ig n e n t d e leu r 33 m a je s tu e u x souverain.

. J3 P o u r jo u ir d e ce sp ectacle dans t o u t son é c l a t , il 35 fa u d r o it le voir c o m m e le h a s a r d me l ’offrit un jo ur. 35 U n nuage épais c o u v r o it le l a c , les collin es qui 35 le b o r d e n t et m ê m e to u tes les basses m o n t a g n e s . ,5 Le s o m m e t de la D o le et les ha u te s Alpes é to ie n t ,5 les seules c i m e s , qui élev a ssen t leurs tê tes a u -d e s - 35 sus de cet im m en s e voile : Un soleil brillant illum i- 35 n o it to u te la surfa ce de ce nuage ; e t les A l p e s , 33 éclairées p a r les rayons directs du s o l e i l , e t la lu- 53 mière que ce nu a g e re v e r b e r o it sur e l l e s , p

(39)

arois-, arois-, so ien t avec le plus g ra n d é c l a t arois-, e t se v o y o ie n t à , , des dis tances prodigieuses. Mais ce tte situ ation av o it „ q u e lq u e ch o se d ’étr a n g e e t de terrib le : il me sem - 3, b lo i t q ue j ’étois seul sur un r o c h e r , au milieu d ’une 33 m er agitée ; à u ne grande dis tance d ’un c o n ti n e n t 3, b o r d é p a r u n lo n g r é c if de ro ch er s inaccessibles. 33 Peu à peu ce nuage s ’é l e v a , m ’e n v e lo p p a d a b o r d 3, d a n s son o b s c u r i t é , puis m o n t a n t au-d essus de m a 3, t ê t e , il me d é c o u v r i t t o u t - à - c o u p la su p e r b e vue ,3 d u lac e t de ses b o rd s r i a n s , c u l t i v é s , c o u v e r ts d e 33 p etite s villes et d e be aux villages.

,3 O n tr o u v e au s o m m e t de la Dole u n te r r e p l e i n , „ assez é t e n d u , qui fo r m e u ne belle t e r r a s s e , co u - „ v e rte d ’u n tapis d e ga z o n . C ette te rrasse e s t depuis „ u n te m p s i m m é m o r i a l , aux d e u x prem iers D im an - „ ches d ’A o û t , le r e n d e z - v o u s d e to u t e la jeunes se „ de l ’un et de l’au tre sexe des villages d u P a y s - d e - V a u d , „ qui sont situés au pied de la Dole.

„ Les berg er s des chale ts voisins r é s e r v e n t p o u r „ ces d eu x j o u r s , d u l a i t , de la c r ê m e ' e t p r é p a r e n t , , to u tes so rtes de mets d é l i c a t s , q u ’ils s a v e n t co m p o - „ ser a v ec le sim ple laitage.

(40)

r9, O n g o û te là m ille plaisirs v a r i é s ; les u n s jo u e n t à des je u x d ’exercices ; d ’autr es d a n s e n t sur le g a . „ z o n s e r ré e t é l a s t i q u e , qui re pousse a v e c force les „ p ied s ro b u s te s d e ces b o n s berger s. D 'a u tr e s v o n t „ se re p o s er e t se rafraîch ir sur le b o r d d u r o c h e r , „ e t jo u ir d u beau s p e c t a c le q u ’il p rés ente, L ’un m o n - , , tr e d u d o ig t le c lo c h e r d e son village ; il r e c o n n a î t „ les verg ers e t les prairies qui l ’e n to u r e n t ; e t ces „ o b je ts lui r e t r a c e n t les é v é n e m e n s les plus in téres-

ï , sans de sa vie. U n a u tr e qui a v o y a g é , n o m m e „ to u te s les villes d u pays ; il in d iq u e le passage d u , , JVIont-Cénis, le c h e m i n qui c o n d u i t à R o m e . Les 5, p lu s h ard is fo n t p r e u v e d e c o u r a g e , e n m a r c h a n t 5, s u r le b o rd d u précip ice situ é d e ce côté de la „ m o n t a g n e . D ’autr es m o in s vain s e t plu s g a l a n s , „ n ’e m p lo y e n t leur a d res se q u ’à r a m a s s e r les fleurs „ qui c ro isse n t sur ces ro c h e r s esc arpés ; ils c u e il. 3, le n t le l é o n t o p o d i u m , r e m a rq u a b le p a r le d u v e t 3, c o to n n e u x qui le c o u v re ; le S en ecio a lp in u s, qui 33 a l ’o d e u r d u lys ; le S a tir iu m n ig r u m, qui e x . 33 h aie le p a r f u m d e la vanille : e t les échos des 33 m o n ta g n e s voisines r e te n tis s e n t des écla ts d e c e tte

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li foie vive e t sans c o n tr a i n t e , c o m p a g n e fidèle des li plaisirs simples et in n o c e n s . Mais u n fo u r c e tte il joie f u t tr o u b lé e p a r u n é v é n e m e n t fu n e s te : d e u x il je unes é p o u x , mar iés d u m êm e j o u r , é to i e n t v e n u s il à c e tte fête av ec to u te leur n o c e : ils v o u lu r e n t „ p o u r s ’e n tr e te n ir un m o m e n t a v e c plu s d e l i b e r t é , 3, s ’a p p r o c h e r du b o rd d e la m o n ta g n e ; le pied glissa il à la je u n e mariée , son é p o u x v o u lu t la re te n ir ; il mais elle l ’e n t r a în a dan s le p r é c i p ic e , e t ils te r m i - II n è r e n t e n s e m b le le u r vie dan s son plu s b e a u jour, il O n m o n t r e u n r o c h e r ro u g e â tre , q u ’o n d i t a v o i r ' 3, é té t e in t d e le u r sang. ”

( 6 ) Page i o , vers 20.

. . . . Ce n ’est q u ’a ux s o m m e ts de ces so u tie n s d u m o n d e , O u ’e n f l a m m é e , épu ré e e t brilla n te e t f é c o n d e , L ’im a g in a tio n v o it la te r re e t les mer s

C o m m e un p o in t qui se p e rd au sein d e l’U n iv ers ! (6)

I l n ’y a q ue ceu x qui o n t grav i les som m ité s des Al­ pes qui p e u v e n t ju g e r du n é a n t dan s le q u e l y p a ro i t la te r r e av ec to u te s ses gran d eu rs. É le v é d e 1 0 ,0 00 pied s

(42)

au -d essus d e la m e r , à pe in e d is tin g u e -t- o n les vallées p e r d u e s dan s des p r o f o n d e u rs effro yables. Les v il le s , le s g randes routes , les to u rs les plus é l e v é e s , les m o- n u m e n s é c la ta n s , t o u t ce qui p e u t ra p p e le r l ’h o m m e a v e c to u te sa gloire et ses foiblesses a dis paru dans l ’im m en s ité des espaces. Seul s u r la s o m m ité d ’u n ro ­ c h e r , o n ne d is tingue a u to u r d e soi q u e des m o n ts g ig a n t e s q u e s , o ù r è g n e le silence le plus p ro f o n d . P e u à peu l’id é e d u n é a n t de ce qui se tr o u v e à nos pieds, s’affoiblit elle-m êm e , s ’é te in t par degrés e t nous laisse enfin dans u n é t a t difficile à décrire. Ce n ’e s t pas c e tte v o lu p té d o u c e e t tran q u ille qui savoure à longs tr a its la paix du m o m e n t ; ce ne s o n t pas n on plus les clans pleins de ra v i s s e m e n t d ’u n gén ie e n t h o u ­ siaste , qui se n o u rr it d e p r o f o n d e s m é d ita tio n s ; mais c ’e s t un m élange c onfus d e to u t ce la , d an s des idées qui c h e r c h e n t à s ’id entif ie r a ux ob jets im p o san s qui se d é p lo y e n t à no s y e u x ; c ’e s t t o u t à-la-fois le s e n ­ t i m e n t de ce que nous s o m m e s , par ra p p o r t au x m as­ ses g ig a n t e s q u e s , mais périssables qui nous e n to u r e n t, e t le p r e s s e n tim e n t de n o tr e im m o r talité dans un Uni­ v ers qui no u s c o n f o n d p a r sa gra n d eu r.

(43)

( 7 ) Page 11 , vers a .

C’est du c en tre im p o s a n t de ces grandes i m a g e s , E t v o y a n t à ses pieds é c la ter le s o r a g e s ,

Q u e le c h a n tr e im m o r te l d e n os peuples pa ste u rs , Puis a l’a c c o rd d iv in de ses c h a n ts cré ateurs (7 ).

H a l le r c o m p o s a so n p o ë m e des A l p e s , d an s un voyage q u ’il fit e n 1728 d a n s les m o n ta g n e s d u c a n to n de Berne ; c ’est là que té m o in des plus g randes scènes de la n a t u r e , il puis a le fe u e t l’e n th o u s ia s m e qui a n im e n t tous ses t a b l e a u x .

( 8 et 9 ) P ag e 1 1 , vers 3 e t 4.

E n fin c ’e s t e n v o y a n t n o tr e Côte fleurie ( 8 ) ,

Q u e l ’h e u r e u x TaVernier ( 9 ) , en c h a n g e a n t de p atr ie , A v o u a q ue jam ais les fo r tu n é s c l i m a t s ,

O ù son h u m e u r e rr a n te a voit po rté ses p a s , N ’off rir ent à ses y e u x les riches p a y s a g e s , Q u ’ad m ire l ’é tr a n g e r sur n os brillans riv ag es.

(44)

stir les b o rd s d u lac d e G enève ; e n tr e les rivière s d ’Àii- fconne et d e la Doulivéi.

L e c é lè b re T a v e r n i e t qui av o it p a rc o u r u plu sieurs fois la plus gra n d e p a rtie de l’E urope et p re s q u e to u te l ’A s i e , t r o u v o it la v ue d o n t on jouit d epuis A u b o n n e , si belle , q u ’il ne p o u v o i t lui c o m p a r e r que le vois inage d e l’Erivan en A rm énie * d o n t T o u r n e f o r t ne p e u t assez v a n t e r la beauté . D e plus en plus e n c h a n t é d e l ' e x p o s i­ t i o n de la ville d ’A u b o n n e , il en a c h e ta la b a r o n n ie p o u r y jo u ir enfin d a n s le repos * d ’une f o r tu n e q u ’il a v o it am a s sé e par t a n t de voy ag es longs e t p é n ib le s ; mais u n n e v e u q u ’il d e s tin o it au m ê m e é t a t, le ru in a b ie n t ô t par d e s operations onéreuses , e t v o u la n t r é p a r e r ses pertes* il p rit la r e s o lu tio n d e r e t o u r n e r e n P e rs e ; la m o r t l e s u r p rit e n R ussie;

, • a . . . • . . . * l . V r • / î ' ) '

(10) Page r i , vers l ì

R ic h e de l’anim al qui d é v a n c e les v e n ts ( r o ) ;

C ette e xpression p a r o itr a p e u t- ê tr e u n peu ha sa r d é e ; mais les p e rs o n n e s q n i a u r o n t été c o m m e l ’a u t e u r , dan s

(45)

le cas d e vo ir la vitesse des r h e n n e s se d é p lo y e r d a n s les p la i n e s d u n o r d , n e tr o u v e r o n t c e r ta in e m e n t rie n d e t r o p fo r t d an s c e tte m é ta p h o r e .

( n ) Page i a , vers 3.

I l a b a n d o n n e e t fuit u n e cité fleu rie ,

Q u i ch e r c h e à l’a rr a c h e r à sa triste patr ie ( 1 1)* : /

L e s rois de D a n e m a r c k o n t t e n t é v a in e m e n t d e fixer' des L a p o n s à C o p e n h a g u e . C hris tian V I , e n t r ’autr es e n fit plusieurs fois l’essai. I l av o it ch a rg é le M issio n n aire L e e m s , d e lui en e n v o y e r q u e lq u e s -u n s des m ieux f a i t s 4 e t des plus su s c e p tib le s d e civ ilisatio n mais m a lg r é to u t e s les p r o p o s itio n s a v a n ta g e u s e s q u e ce M issio n ­ n a ir e le u r f a i s o i t , il n ’é to it é c o u té nulle p a r t , e t ce n e f u t q u ’a p rès bien des difficultés q u ’il p a r v i n t à en e n g a ­ g e r d eu x à p artir p o u r C o p e n h a g u e . A rrivés d a n s c e t t e v i l l e , ils y fu r e n t requs e t traités on n e p e u t pas mieux ; mais ils s u c c o m b è r e n t to u s d e u x à la tristesse qui les a c c a b l o i t , e t m o u r u r e n t au b o u t de q u e lq u e s mois dans u n é ta t d e la n g u e u r . O n a encore fait dès lors d ’a u tres

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C

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)

t e n t a tiv e s , qui n ’o n t pas été plus heure uses. Les uns so n t m o r ts au b o u t de peu de te m p s ; les au tres so n t re to u r­ nés d an s leur p a y s , y jo u ir de leur in d é p e n d a n c e * a c h e t é e par le clim a t le plu s r u d e e t p a r la vie la plus m iséra ble.

( 1 2 ) Page 2 ) , vers 7,

L ’asp e c t plus r a p p r o c h é d e la V aux ( 1 2 ) e n c h a n t é e ;

f L a V a u x est la p a rtie d u P a y s - d e - V a u d , qui se tr o u v e e n tr e L ausanne et V evey. Elle a trois lieues d e lo n g u e u r et u n e de largeur. C ’est u n Pays e x tr ê ­ m e m e n t m o n t u e u x e t d 'u n e p e n te t r è s - r a p i d e . La p a r t ie i n f é r i e u r e , qui s ’é lè v e des bords d u l a c , de collines en c o l l i n e s , est p r e s q u ’e n tiè r e m e n t c o u v e r te d e vignobles.

O n y tr o u v e u n g r a n d n o m b r e de m aisons de c am ­ p a g n e e t de v il l a g e s , ainsi q ue plusieurs p etite s vil­ les. L e dessus du vig n o b le est un pays S o lita ire , e n ­ tr e c o u p é d e b o i s , d e c h a m p s e t de près.

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( 1 3 ) Page 2 8 , vers 13,

: : ' f. ' H M e y r i n g e n , . . , .

C’est un village d u C a n to n de B e r n e , situé dan s u n e des vallées les plus in téress an tes et les plus agréables de la Suisse. On y voit de très - belles c a s c a d e s , e n - t r ’au tres celle du R e i c h e n b a c h , qui lo r s q u ’elle est éclairée p a r le s o le il, pré s e n te trois arcs-en-ciel cir­ culaire s. Les h a b ita n s de c e tte vallée s o n t les h o m ­ m e s les plus beaux e t les plu s ro b u s te s q u ’o n p u is s e v oir,

L ( 1 4 ) Page 2 8 , vers r 3.

L a u t e r b r u n n ,

L a v allée d e L a u te r b r u n n est u n e d e celles que les Voyageurs v is iten t le plus d an s leurs cours es en Suis se: Èlle p ré s e n te u n e foule de b e a u té s , to u t e s plu s g r a n ­ d e s , plus im p o s a n te s les unes que les autr es. C’ésfc p r è s du village d e L a u t e r b r u n n , q ue le S t a u b - b a c h se p ré c ip ite d ’une h a u t e u r de 900 p ied s ; c ’est aussi

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( S O ) '

là q u ’ort adm ire la Ju n g f r a u d o n t M essieurs M e y e r , d ’A r a u , o n t franchi il y a a ans la so m m ité n e ig é e , qui ju s q u e s là a v o it été ré p u té e in accessible.

t (1 5 ) Page 28 , vers 19. Le R i g i , le S c h e i d e k ...

Ce so n t d e u x m o n ta g n e s d ’où l'o n jo u it d ’une vue t r è s - é t e n d u e ; la pre m iè r e est éle vé e de 5390 pieds e t- la s econde d e 604$ pie ds a u - d e s s u s d e la mer.

( 1 6 ) Aiguilles d u G é a n t , d u C h a r m o z , d u Jorassc. M o n s ie u r d e S aussure e t Mr. B ourrit o n t tr aité d ’u ne m anière tr o p in té r e s s a n te t o u t ce qui regarde la vallée de C h a m o u n i , p o u r que je ne c ro y e pas d e v o i r re n v o y e r le le cteu r à ce q u ’ils e n d is ent.

( 1 7 ) Page 2 9 , vers i ç .

Ailleurs c ’e s t le G o th a r d , d o n t les so urces f é c o n d e s , Gro ssissent de d e u x m e r s , e t le flux e t les ondes?

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S i )

C’est de cette m o n t a g n e e x tr ê m e m e n t élevée, que d é . cou len t le R h ô n e au c o u c h a n t , l’Aar au n o r d e t le Te s s in au midi.

( 1 8 ) Page 29 , vers i g .

O h vous d u Saint-B ern ard v e rt u e u x solitaires.

Q u ’on lise ce q ue M r . de S aussure d i t des religieux q ui h a b it e n t l’H o sp ice d u Sain t-B ern ard , e t l’on sentira que de toutes les in s titu tio n s fo ndées en f a v e u r de l’h u ­ m a n i té , il n ’en est a ucune qui inspire a u ta n t de re s p ect e t de v é n é ra tio n que celle-là. Q u e de soins to u c h a n s d o n n é s à tous les v o y a g e u r s , sans d is tin c tio n de r a n g , d ’é t a t , d e religion ou de la n g a g e ; q ue de périls p o u r les arracher à toute l’h o r r e u r des frim ats et des orages ; q ue de sacrifices p o u r s o u t e n i r , so u la g e r et am élio rer l ’é ta t des passans ; enfin . . . . e t c ’est b ie n là qu'il fa u t le plus a dm irer ces bons religieux ; q u e de p a ti e n c e , q ue d ’h u ­ milité pour su p p o r te r l’ig n o ran ce et l'orgueil de gens qui, n e connois sant pas t o u t ce q ue leur o r d r e a d e gra n d e t d e su b lim e , les c o n f o n d e n t av ec la classe d e ceux qui se nourrissent de la sup erstitio n des h o m m e s .

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