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Market and own load bulletin - August 1993

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Boletim de Mercado Carga Própria

Agosto 1993

Eletrobrás^

Centrais Elétricas Brasileiras SA

Diretoria de Gestão Corporativa e Financeira

Diretoria de Operação de Sistemas

(2)

Diretoria de Operação de Sistemas Departamento de Planejamento e Análise da Operação Energética

Diretoria de Gestão Corporativa e Financeira

Departamento de Estudos Econômicos e de Mercado

Av. Marechal Floriano, 19/24* andar CEP 20080-005 Centro

Rio de Janeiro * RJ

(021)233-5351 e 211-5139

Carga Própria

Divisão de Apoio a Operação

(021) 516-1345 e 211-5329

Av. Presidente Vargas, 409/10° andar

CEP 20071-003 Centro

Rio de Janeiro - RJ

(021) 232-9021 e 296-3939 Ramal 232

Fax: (021) 507-2414

INFORMAÇÕES

Mercado

Divisão de Acompanhamento de Mercado

(021) 222-9371 e 296-3939 Ramal 222

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Sumário

Comentários 1 .Analise da Carga Própria 11 Consumo de Energia Elétrica

Taxas de Crescimento 13 Total 14 Residencial 15 Comercial 16 Industrial 17 Outros 18 Tarifas Especiais (ETST/EST) 19 Total 19 Comercial 20 Industrial 21 Estrutura do Consumo 22 Desvios da Previsão 23 Evolução Mensal 24 Taxas de Crescimento no Ano, até o Mês 25 Dados Retrospectivos 26 Consumidores

Número de Consumidores e Taxas de Crescimento 29 Energia Elétrica e Economia

Indicadores Básicos - Brasil 30 Indicadores Econômicos 31 Preços do Petróleo, Derivados e Álcool 32 Carga Própria

Sistemas 33 Energia 34 Demanda Máxima 35 Evolução Mensal da Carça Própria da Energia 36 Evolução Mensal da De.nanda de Energia 37 Curvas de Cargas Típicas 38 Observações... ... 39 Outras Empresas 39

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1 . Comentários

1. SÍNTESE

A tabela 2.1 apresenta os principais resultados do mercado de energia elétrica até o més de. -'osto de 1993

O consumo total, apesar de pequeno arrefecimento no crescimento ocorrido em agosto (3,0%), mantém no acumulado até este més, em comparação com igual período do ano passado, acréscimo de 3,4% Já nos últimos 12 meses até agosto, o resultado é uma elevação de 1,9%, influenciada pelo desempenho negativo do consumo no último trimestre de 1992, como reflexo da má performance das classes industrial e residencial. Esta última continuou com este comportamento no primeiro trimestre de 1993, devido à queda do consumo médio por conta.

A classe industrial segue pelo oitavo mes a sustentar o crescimento do n arcado de energia elétrica.

O destaque no seu comportamento neste ano, é a mudança em seu perfil, onde o conjunto das industrias voltadas para o mercado interno tem apresentado maior dinâmica de crescimento. Este grupo de consumidores evoluiu no período janeiro-agosto 93/92, a taxas superiores que a registrada pelo conjunto dos eletrointensivos.

Destaca-se no comportamento da classe industrial um adicional do consumo das Tarifas Especiais (EST e ETST), de 418,8 Gwh no acumulado até agosto 93/92. Além deste fato, ocorreu, no período, aumentos de autoprodução de energia na COPENE, PETROBRAS (NE) e CBA (SE). Se estas parcelas forem incorporadas à energia firme do consumo industrial, o crescimento acumulado desta classe até agosto 93/92, chega a 5,0%.

Além disto houve neste período, transferência de consumo desta classe para a comercial, devido ao fenômeno de terceirização, e ainda, racionalização no uso da energia elétrica, por parte das indústrias, quando da maior ocupação da sua capacidade instalada.

Por outro lado, os grandes consumidores industriais cujas atividades estão predominantemente voltadis para a exportação, só cresceram seu consumo até julho 93/92 em 2,1 % (Tabela 3 do item 4 deste comentário) Insere-se, deste modo que o consumo industrial voltado para o mercado interno evolui 7,5%, sustentando os ganhos relativos do consumo industrial nestes oito primeiros meses de 1993. Esta parcela de mercado é a que mantém mais forte correlação com o crescimento de 10,8% da produção do setor secundário, por ser a de maior agregação ao PIB.

Na classe residencial os pontos positivos foram o registro de 850.000 novas ligações, eqüivalendo a 3,2% de aumento sobre as ocorridas em 1992 e também o inicio, a partir de julho, de uma ienta recuperação do consumo por conta. O consumo residencial não vem acompanhando o crescimento das vendas dos eletrodomésticos as quais no primeiro semestre 93/92, corresponderem a um acréscimo segundo a ABINEE de 23,0%, nem á expansão da massa salarial real que neste mesmo período foi de 9,7%, segundo o IBGE. O consumo por conta apresentou de janeiro a agosto 93/92, decréscimo de 2,8% em função não só do grande número de ligações de baixa renda, como tembém do crescimento das perdas comerciais devido ao furto de energias e grande parcela de ligações sem medidores.

A classe comercial foi beneficiada não só pela terceirização como também pela abertura de novos negócios, principalmente nas cidades á periferia das áreas metropolitanas. Deste modo, mostra a melhor taxa de crescimento no período, acumulado até agosto de 4,2%.

As outras classese de consumo, em conseqüência da crise do Setor Público, continuam com crescimentos inferiores ao histórico, desde janeiro de 1992.

A região que vem apresentando o melhor desempenho de mercado é a Centro-Oeste, em função da elevação da renda agrícola, proveniente de uma bem sucedida comercialização da safra passada, o que contribuiu para o aquecimento de atividade manufatureira e comercial, com conseqüente aumento do

Eletrobrás

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consumo residencial. Está região apresentou no mes e no período acumulado, taxas significativamente maiores do que as do País.

2 - COMPORTAMENTO DO MERCADO DE ENERCIA ELÉTRICA

Mantendo tendência verificada desde março, o consumo total de energia elétrica do Pais, que teve incrementosde3,0%emagostoe3,4%dejan/agosto93/92,vemsendosustemadopebconiportamento da classe industrial, que tem peso relevante (48,0%) em relação ao consumo total, apesar do arrefecimento em seu crescimento no mês de agosto, de 2,5 % contra 3,9% em julho.

Esta diminuição no ritmo de crescimento do consumo da classe industrial em agosto versus julho, ocorreu em todas as regiões, excetuando-se o Nordeste, e foi mais significativa na Centro-Oeste.

No período acumulado até agosto, esta acomodação dos crescimentos é praticamente anulada, principalmente influenciada pela performance do mercado da Região Sudeste, que cresceu 3,8% no período acumulado 1993/92.

De maneira gerai, por região, a classe industrial teve crescimento superior aos das outras classes, à exceção do Nordeste, que por particularidades do mercado atendido diretamente pela CHESF em 230 KV, teve o consumo comercial crescendo mais no período janeiro-agosto 93/92, que o consumo industrial.

O consumo industrial da Região Norte é função basicamente do comportamento de cargas de alumínio do Pará(84,0% do consumo industrial da região) e que cresceu 1,9% no mês de agosto contra 3,9%

em julho, em virtude da base mais alta em agosto de 1992.

A CELPA, segunda carga da região, continua em tendência decrescente de crescimento, embora atenuada em agosto, face à fraca performance de sua atividade industrial, voltada inteiramente para o mercado interno que continua desaquecido.

O mercado de Manaus, atendido pela ELETRONORTE/AM, ainda não reflete as políticas traçadas para a sua Zona Franca.

O consumo de energia elétrica da Região Nordeste, representado pelas industrias atendidas diretamente em 23OKV pela CHESF e as supridas pelas concessionárias estaduais, apresentou no acumulado destes oito meses, crescimentos significativos (acima de 5,0%) em quase todas as concessionárias.

A industria nordestina vem vencendo lentamente o movimento de desaceleração de sua produção industrial observado nos últimos meses.

No estado de Pernambuco, as reações acontecem principalmente nos gêneros de material elétrico e de comunicações, vestuário, química, papel e papelão e artefatos de tecidos, que vem influenciando os crescimentos do mercado de energia da CELPE em 11,1 % no mes e 3,5% no acumulado de janeiro a agosto. Ressalta-se o fraco desempenho da indústria da cana, em decorrência da seca. que tem efeito multiplicador na economia do estado.

O consumo industrial da Bahia, que cresceu 1,7% e 5,6% em agosto e nos meses acumulados, teve no mês influência da queda de consumo dos setores químicos, borracha, produtos alimentares, bebidas e têxtil. No acumulado até agosto, seu comportamento reflete uma tendência de crescimento observada de maio a julho.

A COELCE, retratando o bom desempenho do seu parque industrial, notadamente o têxtil e alimentar, continua a apresentar crescimento favorável de 5,9% no acumulado de janeiro/agosto 93/92.

As indústrias supridas pela CHESF, por influência dos setores Metalúrgico (-12,0%) (desativação da

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metade da planta da ALUNORDESTE) e Químico (-5.3%) em conseqüência da reduçic de compra de energia firme peia FERBASA. apresentou em agosto decréscimo de 8.0% em relaçÃo ao mesmo mês do ano anterior. Ressalta-se que no mês em teia. verificou-se um incremento de vendas de energia a tarifas subsidiadas, elevando-as a 14,6% do total de energia fornecida, representando incremento de 32,3% no período jan-ago 93/92, sendo o maior índice ocorrido durante este ano. Destaca-se no uso desta modalidade de consumo, a COPENE, que não vinha fazendo uso deste subsídio desde fevereiro corrente, sendo que esta parcela em agosto foi de 35,3% do consumo desta empresa. Outro destaque é a elevação da SALGEMA em 87,2% na compra de energia subsidiada.

No mercado industrial do Nordeste, destaca-se ainda a maior utilização das energias incentivadas (ETST e EST), não só a nível das concessionárias como também no seu atendimento em 230 KV, principalmente no consumo das indústrias químicas.

Na Região Sudeste, o mercado industrial com crescimento de 2,2% no mês de agosto reflete o arrefecimento de crescimento da atividade econômica regional.

No mercado do Estado do Rio de Janeiro, destaca-se na área atendida pela LIGHT, a falta de recursos do Estado para financiar projetos, o que resulta em seu consumo de energia elétrica apresentar um dos piores desempenhos da região, tendo decrescido 1,0% em agosto 93/92 e -0,3% no acumulado até o mês. Outros fatores que influenciaram para a redução do consumo no 2° quadrimestre deste ano foram a mudança de lote na emissão da conta da VALESUL e menos 3,2 dias de faturamento na Baixa e Alta Tensão.

Na área atendida peia CERJ destaca-se o bom comportamento das indústrias cimentetras e as reativações das indústrias do setor têxtil que se encontravam paralisadas e cresceram seu consumo até junho 93/92 em 46,0%.

As indústrias mineiras, apresentando crescimento do consumo industrial de 2,9% em agosto 93/92 e 1,5% no período acumulado até o mes sobre o mesmo de 1992, apresentam sinais de lenta recuperação.

O mercado industrial da CEMIG 'oi influenciado pela mudança do calendário de leitura na Siderúrgica Mendes Júnior, ocorrida em janeiro de 1993, acrescentando 27 dias de leitura. Com destaque ainda , o comportamento dos gêneros químico, através das indústrias de fertilizantes, e metalúrgico.

No Estado de São Paulo destaca-se o comportamento do mercado da ELETROPAULO,37,0% do mercado industrial da região, que cresceu 1,4% no mês de agosto e 4,8% no acumulado até o mes O crescimento acumulado continua influenciado pelo desempenho positivo do setor de Transportes (+14,9%), Papel (10,3%), Químico (+8,5%) e Têxtil (+8,6%), setores que, além de atender o mercado interno, são significativamente exportadores

Já os setores não tanto exportadores, como os de minerais não metálicos e alimentar, apresentaram variações negativas no período de -0,8% e -1,7%, respectivamente.

O setor Metalúrgico, com crecimento no consumo de 0,7% no acumulado até agosto 93/92.

apresentaria resultado positivo, se não fosse influenciado pelo resultado da CBA, que representando 7,2% do mercado industrial da ELETROPAULO, reduziu em 12,1% suas compras ã concessionária no período, face à melhor utilização de sua geração própria neste ano.

O consumo industrial atendido pela CPFL, com crescimento de 6,4% no mes e 9,7% no acumulado até agosto 93/92, continua elevando a taxa do seu mercado global, com destaque para o desempenho do consumo dos setores Têxtil (12,5%), Alimentares (6,2%), Metalurgia (9,5%), Papel e Papelão ( 20,4%), Química (12,4%) e Mecânica 16,3%. Estes gêneros representam 71,0% do consumo industrial da CPFL.

Na Região Centro-Oeste destaca-se a influência da boa safra do ano sobre o segmento industriai das

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concessionárias, «tenda regularização do fornecimento de energia da CELGi GOIÁS FÉRTIL que retoma sua atividade.

A Regiio Sul tem sua principal empresa, a CEEE, representante do crescimento do mercado industrial da região, com acréscimos de 11,3% no mese 9,8% no acumulado. Os setores que tem apresentado maiores impactos sobre o desempenho da industria regional são Químico, Alimentares, Mecânica e Papde Papelão.

A classe residencial vem apresentando lenta recuperação em função das vendas de eletrodomésticos que no primeiro semestre do ano cresceram em média 23,0% sobre o mesmo período de 1992, ficando entretanto em níveis abaixo do verificado em 1991, tido pela ABINEE como ano normal. De janeiro a agosto foram ligados cerca de 850.000 novos consumidores residenciais no País, o que representa um crescimento de 3,2% sobre o mesmo período em 1992.

É importante lembrar que as novas ligações ocorrem baácamtiite em residências de consumo efetivamente menores que os já existentes.

- Nota-se que o ganho da massa salarial do País, por ser concentrado, nlo consegue resultar em acréscimos significativos do consumo por conta da classe residencial nacional.

A regiio que mais ligou consumidores residenciais foi a Norte, com 38.934 novos consumidores, visto ser nesta área que se encontra a menor taxa de atendimento do setor elétrico, com forte demanda reprimida.

Outro ponto relevante cabe i falta de medidores nas distribuidoras, o que além fie anular parte dos reflexos da posse de eletrodomésticos, ainda aumenta as perdas comerciais das concessionárias.

O consumo comercial, participando com 12,4% no consumo acumulado nacional até agosto, começa desde junho a exibir sinais de reativação apresentando desempenho positivo de 4,2%, a maior taxa do consumo por classe no período. É importante lembrar que a base de comparação no Sudeste, é em média elevada, o que toma aind» mais significativa a atual taxa de crescimento Este crescimento ainda reflete, a nível de concessionárias, o processo de terceirização e conseqüente aumento do número de novos consumidores, mudança no perfil do comércio e serviços que mais sofisticados, consomem mais energia elétrica.

No mercado da CERJ, cujo crescimento no mês foi de 3,0% e 3,4% no acumulado, destaca-se a entrada de carga CARREFOUR - Manilha, em dezembro de 1992, com cerca de 4,4 GWh consumido até agosto deste ano.

As outras classes de consumo, com peso de 14,9% no consumo total, por dependerem diretamente (excetuando os do consumos Próprio, Rural e Irrigação) de políticas de governo, refletem a crise do Setor Público e apresentaram crescimento de somente 1,7% no mes. Este foi o menor crescimento dentre as classes de consumo, acumulando no período até agosto, acréscimo de 3,2%, superando somente a taxa de 2,0% do consumo residencial. 0 melhor desempenho desta classe no período ocorreu na Região Nordeste, com destaques para os incrementos de 17,l%naCOELBAe 10,7% na COELCE

3- COMPORTAMENTO DOS INDICADORES ECONÔMICOS

Confirmando sinais de suspensão do processo de formação de estoques, queda do poder aquisitivo da população em geral, apesar de ganhos de salários localizados e inflação ligeiramente crescente, o declínio do nível de atividade fabril em junho e julho, segundo o IBGE, foi retratado pelo desempenho das categorias de uso Todas as categorias apresentaram queda nos dois meses, no comparativo més contra mes imediatamente anterior. Em junho a maior queda aconteceu com os bens de consumo

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(menos 8.2%), com os bens de consumo durável despencando 11,6% e os de consumo nio durável menos 7.7%

Em seguida, os bens de capital apresentaram redução de 6,6% com máquinas e equipamentos para a construção civil sofrendo diminuição 13,5% em sua produção.

O destaque negativo na produção dos bens intermediários ficou com cimento, cujo volume de fabricação reduziu-se em 5,8%.

Em julho, dos dezessete gêneros industriais pesquisados, dez tiveram retração na produção, com destaque para a indústria farmacêutica (menos 14,9%), metalúrgica (menos 2,9%) e material de transporte (menos 2,8%). Voltaram a apresentar crescimento sobrejunho, os ramos de Fumo (16,0%), Perfumaria (6,3%) e Bebidas (3,4%)

Segundo a FIESP, os indicadores do nivd de ATIVIDADES - INA da industria para o mês de julho apontam para a desaceleração do ritmo da industria, embora com crescimento de 8,3% em relação ao mesmo mes de 1992. De julho em relação a junho, a atividade industrial caiu 0,7%, sendo que para o mês de agosto, a expectativa da Federação seja também de queda, confirmando tendência iniciada em junho.

O INA revelou também crescimento de 1,9% nas vendas da industria no mês de julho, comparativamente ao mesmo mes do ano anterior com destaque para material de transporte (29,9%) e têxtil 25,2%. O salário nominal médio teve neste mesmo mês expansão de 34,4% sobre junho, com crescimento real de 2,7%.

Em agosto, segundo a FIESP, as vendas físicas do comércio varejista no estado cresceram 1,0% em relação a julho, em conseqüência das liquidações típicas do mês , a fim de desovar estoques, principalmente ocorridos nos setores têxtil, automobilístico e de eletrodomésticos.

Segundo o Ministério do Trabalho, o mês de julho registrou um crescimento de 0,1% no número de postos de trabalhos no País, com a criação de 23,3 mil novas vagas no setor formal.

Os setores que mais cresceram foram comércio (0,34%) e serviços (0,13%). A construção civil voltou a demitir, (3,09%), mas o movimento foi menor que em meses anteriores. A maior desaceleração na criação de novos empregos ocorre na indústria de transformação, à exceção da de material de transportes.

Um dos aspectos mais interessantes e novos no comportamento do nível de emprego é que ele continua praticamente estável (-0,02%) nas regiões metropolitanas, enquanto que nas cidades de médio e pequeno portes o seu impacto é positivo, indicando nestas a concentração de gera ção de novos empregos.

Aliado a este fato, destaca-se que o nível de emprego entre as 110 mil micro e pequenas indústrias de SÃo Paulo voltou a subir em julho, segundo pesquisa conjuntural do Sindicato da micro e pequena indústria de SP (Simpi)

A Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), detectou que a produção de bens de capital mecânicos cresceu em julho 2,8%. Este crescimento deveu-se, principalmente, ás produções de máquinas e implementos agrícolas, de motores diesel e de equipamentos para a indústria de alimentos, além do crescimento das exportações Nos sete primeiros meses deste ano. em comparação a igual período de 1992, este setor registra no mercado externo a absorção de mais 16.0%

de máquinas e equipamentos produzidos no País.

O setor de alimentos, teve em agosto o pior mês do ano, com uma queda de 7,9% em relação á receita de julho, segundo dados da Associação Paulista de Supermercados (Apas). De janeiro a agosto as

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vendas dos supermercados ficaram 2.3% abaixo do mesmo periodo acumulado em i 992 e em agosto 93/92 a queda foi de 9,8% Segundo a entidade, a industria também mantém seus estoques somente para cerca de quinze dias e ainda trabalha com 25,0% de sua capacidade ociosa. Em julho a produçio física do setor caiu 1,2% em rdaçio a junho mas o faturamento cresceu 4,0%, tendo o salário médio real no mesmo período crescido 5,2% e o pessoal ocupado caído 0,1%.

Em decorrência das exportações de alguns paises não induirem impostos, o que torna seus preços mais acessíveis (cerca de 60,0%), ao mercado interno brasileiro que os produzidos internamente, as empresas atacadistas e varejistas de São Paulo importaram aproximadamente 15 milhões de metros de tecidos nos últimos 4 meses, segundo o Sindicato do Comércio Atacadista de Tecidos de São Paulo . Cerca de 80,0% desse total são artigos sintéticos vindo principalmente da Coréia e da China, tendo sido importados também tecidos de algodão do Paquistão e Egito. Destacam-se também as importações de fios em grande escala, utilizados como insumo para produção de tecidos em suas unidades fabris, a exemplo do município de Americana (SP).

Segundo o Sindicato da Industria Têxtil (SinditêxtilX houve em agosto um crescimento médio de 20,0% nas vendas do setor, mantendo a tendência sazonal dos meses de agosto a outubro.

Os fabricantes depapd,segundoaAssociação Nacional deFabricantesdePapdeCdulose(ANFPC), tiveram em julho uma produção 2,0% superior a de junho, sendo que no período acumulado até julho o crescimento é de 12,0%.

Segundo a entidade, o incremento de produção de papel deve-se basicamente ao reaquecimento do mercado interno, visto que as exportações neste ano estão em queda. Enquanto as vendas internas no período janeiro a julho de 1993 cresceram 9,6% em comparação a igual período de 1992, o mercado externo absorveu um volume de produtos no mesmo período 4,0% menor.

Ao comparar a produção acumulada de celulose nos sete primeiros meses deste ano, com igual período de 1992, constata-se que houve um crescimento de 5,0%, tendo as vendas domésticas, incluindo apenas os negócios realizados entre produtores e terceiros, sem a consideração do volume absorvido para consumo próprio, ou comercializado com empresas coligadas de um mesmo grupo, caído 9,5%

Os fabricantes de tratores encerraram agosto com um total de 3.310 unidades comercializadas no mercado doméstico, sendo 14,3% superior ao registrado em julho, fugindo à sazonalidade que indica declínio nas vendas neste mes, segundo estatística da ANFAVEA. Este resultado de vendas em agosto supera em 108,1% o de idêntico mês de 1992.

Um dos mais importantes termômetros do setor de eletrônica, os televisores em cores, estão mantendo suas vendas na média de 300 mil unidades por mes, neste segundo semestre, segundo a AB1NEE. Nos primeiros seis meses deste ano foram comercializados 1.350 milhão destes aparelhos. Outro produto que vem apresentando forte crescimento de vendas são os fornos de microondas.

Agosto foi mais um mês de recordes para a indústria automobilística brasileira, com produção de 134.374 veículos e as vendas internas de 106 464 unidades, segundo o ANFAVEA. Os destaques ficaram com carros populares, comerciais leves e caminhões pesados.

A produção de autoveículos cresceu 35,9% no mes e 29,9% no período acumulado 93/92 As máquinas agrícolas cresceram nos mesmos períodos 79,2% c 25,0% respectivamente. No mercado interno, as vendas de autoveiculos e máquinas agrícolas tiveram em agosto 93/92 incrementos de 53,7% e 89,0% respectivamente. Dejan-agosto de 1993 sobre o mesmo período do ano anterior, o incremento de vendas internas para autoveículos foi de 45,5% e de máquinas agrícolas 42,5%.

As exportações de autoveiculos somaram de janeiro a agosto 211.804 unidades, significando decréscimo de 5,4 sobre o mesmo período em 1992, em função do aquecimento da demanda interna

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4 - COMPORTAMENTO DO MERCADO DE ENERGIA ELÉTRICA VERSUS COMPORTAMENTO DA ECONOMIA.

Acompanhando as taxas de crescimento bastante elevadas da economia brasileira nestes meses de 1993, que segundo as últimas estatísticas do IBGE que apontam um crescimento do PIB, no primeiro semestre de 5.5% em relação a igual período do ano anterior, com a indústria de transformação crescendo a 10,9%, o mercado total de energia elétrica cresceu 4,1 % no período acumulado até junho.

Na análise do comportamento do mercado de energia elétrica versus comportamento da economia, cabe destacar alguns aspectos:

O primeiro deles é o fato de que os dados divulgados para o crescimento do consumo nestes boletins mensais não consideram o consumo de Tarifas Especiais (EST e ETST), ofertadas ao mercado temporariamente, no caso de disponibilidade do sistema. Observa-se que os produtos referentes a estes consumos estão evidentemente inseridos no PIB. A Tabela 1, a seguir, mostra a evolução desta modalidade de consumo no período janeiro a agosto 93/92 e o crescimento verificado no consumo da classe industrial com a inserção destas tarifas. O uso das tarifas especiais no período jan-ago de 1992 respondeu no penedo a 5,0% do mercado industrial efetivamente realizado e em 1993 já é responsável, no mesmo período por 5,4% do referido mercado.

CONSUMO

IND S/TAR ESP.

TARIFAS ESP IND IND C/TAR ESP.

TABELAI BRASIL

INDUSTRIAL DE ENERGIA ELÉTRICA JAN

1992 68.101,7

3600,5 71.702,2

-AGO 1993 70.826.5

4019,3 74845,8

-GWh Ciesc.%

1993/92 4,0 11.6 4,4

Destaca-se o crescimento no período acumulado até agosto no uso das tarifas especiais (EST e ETST).

na região Nordeste. Esta mod&iidade de consumo de energia elétrica na região cresceu, no período acumulado sobre o mesmo de 1992, 32,3% sendo que a participação desta parcela sobre a energia efetivamente consumida na região subiu de 2,8% em 1992 para 3,6% em 1993.

Adicionando-se esta parcela -"-• mercado, o consumo total do Nordeste, que até agosto apresenta decréscimo de consumo de . . . passa a ter crescimento positivo de 0,5%.

Posto isto, a guisa de esclarecimentos, o segundo aspecto a ser considerado dentro do enfoque do consumo de energia elétrica e crescimento do PIB diz respeito ao consumo do bloco de consumidores denominados eletrointensivos.

Nesta análise, por indisponibilidade de dados de produção, deixa-se de retratar os sub-géneros. pastas e petroquímica, o que não invalida o raciocínio aqui apresentado A metodologia utilizada para se chegar aos dados de consumo de energia elétrica mostrado na Tabela 3 partiu de produções, consumos específicos acertados no setor e autogerações dos gêneros.

De janeiro a julho de 1993/92, enquanto os dados divulgados pelo IBGE apontam para um crescimento de produção industrial brasileira de 10,8%, os gêneros deste conjunto que apresentaram desempenho positivo cresceram sua produção em média 5,0% no período.

Em contrapartida, o consumo de energia elétrica deste grupo cresceu nos primeiros sete meses 1993/

92 somente 2,1 % contra um crescimento do consumo industrial total de 4.2%. Salienta-se que a partir do final de 1992, uma significativa carga deste segmento (ALUNORDESTE), por problemas de

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colocaçio de seus produtos no mercado, reduziu seu consumo ã metade, influenciando o menor

desempenho deste conjunto no corrente ano.

Além deste aspecto, não ocorreu em 1993, ao contrário de 1992, entrada de carga ou implantação e expansão de unidades. Este fato deva a base de comparação de 1992. Outro fato de relevância nesta analise é o reflexo que o crescimento de terceirização trouxe ã estrutura do consumo de energia elétrica. Mais acentuado na Região Sudeste, este processo transferiu consumidores até então com suas atividades classificadas na ciasse industrial, para o setor terdário Exemplo típico foi o ocorrido na ELETROPAULO, que até o mês de agosto cresceu em cerca de 20.000 o número de consumidores comerciais atendidos em sua área.

Aliado aos reflexos do processo de terceirização, encontra-se o de iiiteriorização, com perfil totalmente diferente, com empresas enxutas, com controles efetivos de ganhos via eficiência, o que acarreta menores consumos de energia détrica.

A conclusão que se chega, após avaliação destes números, é que as indústrias de menor porte, não detrointensivas mais pulverizadas e menos exportadoras, voltadas para o mercado interno, a exemplo das indústrias alimentares,textlis e bebidas, apresentaram crescimentos de produção menores que a média do País, tendo sido entretanto as de maiores incrementos de consumo de energia elétrica. Na análise do mercado ds energia détrica este fato fica mais claro, quando se subtrai do consumo industrial as cargas detrointensivas, que cresceram 2,1% de jan-julho 93/92 e chega-se ao consumo das indústrias não detrointensivas. O incremento do seu mercado deste grupo, no mesmo período é de 7,5%. Hoje, diferentemente de 1992, quem vem sustentando o crescimento do mercado de energia détrica são as indústrias mais voltadas para a econorria interna, maiores agregadoras do PIB e de menores consumos.

ALUMÍNIO FERROLIGAS SIDERURGIA CIMENTO SODA CLORO CELULOSE PAPEL

ALUMÍNIO FERROLIGAS SIDERURGIA CIMENTO SODA CLORO CELULOSE PAPEL TOTAL

TAEELA2 BRASIL PRODUÇÃO-lOOOt

JANEIRO A JULHO CRESC.

1992 695,0 587,0 13 822,0 13.512,8 691,3 2.754,7 2.783,8

TABELA 3

DD ACtf D K A M L

CONSUMO DE ENERGIA

1993 682,8 581,0 14 436.4 14.329,5 718.5 2.897,4 3.120.5

> ELÉTRICA DO SEGMENTO ELETROINTENSIVO

JANEIRO A JULHO GWh

1992 10 088,0

3.603.6 6668.3 1.478,8 2.253.9 1.526.1 1.684.2 27.302.9

1993 9.911,0 3.560,6 7002.7 1.568,3 2.342.7 1.605.2 1.888,0 27.878.5

% 1993/92

-1,8 -1,1 4,5 6,0 3.9 5.2 12,1

CRESC%

1993/92 -1,8 -1.2 5,0 6,1 3,9 5,2 14.6 2.1

(12)

Brasil Consumo Total - 1992/1993

GWh 20.000

19.000

18.000

17.000

J F M A M J J A S O N O J F M A M J J A S O N O

Realizado

Previsto

%

BRASIL - Consumo Total -1993

Taxas de Crescimento Mensal Realizadas, Médias Realizada e Prevista

8

4

0

-4

!—

2.0

J

-0.8

F --

/ / / 0.3 A

M 9.7

;/

í

A

Realizadas Mês a Mês

\ . 5J6

, — w

M J

4 0

J

Média

to

A S

Prevista: 6.0

Realizada 3.4

0 N -

0

Eletrobrás

(13)

Brasil

Estrutura do Consumo por Classe

Agosto 92/Julho 9 3 - % Comercial 1 2 2 ^ _

<n

Industrial 48.7

Residencial 24.2

Outros 14.9

Brasil e Regiões Geográficas

Taxas de Crescimento Doze Meses (•)

Norte Nordast* Sud«*t« Sul CantroOwt* Braul

• Rasktoncíal • Conwrcial 8 Indutlrtal O Outro» • Total

AgoíJ

(14)

ANALISE DA CARGA .'ROPRIA

A análise da carga própria é elaborada mensalmente, considerando-se os aspectos econômicos, condições climáticas, histórico das empresas e informações das concessionárias, do Sistema Elétrico Interligado. O quadro a seguir apresenta uma sintese das taxas verificadas no mês de julho.

SISTEMA

SE + CO - ENERSUL S + ENERSUL N + MA NE-MA TOTAL

CARGA PRÓPRIA DE ENERGIA SISTEMAS INTERLIGADOS

CRESC.

4,4 4,8 4,1 3,1 4,3

JULHO DE 1993

PARTIC.

64,8 15,3

6,7

13,2 100,0

DESVIO PLANO

-0,8

0,2 1,2 0,7

-0,3

PROGR

-0,9 -0,8 -0.5

1,2

-0,6

No sistema Sudeste, a ELETROPAULO com cerca de 33,0% de participação, é a principal responsável pelo desempenho da região, de março a julho/93, ocasionado principalmente, pelo reaquecimento no segmento industrial, do setor automobilístico.

Devido às participações das empresas CEEE e COPEL na carga própria do sistema SUL+ENERSUL.

o comportamento das mesmas tem maior influência para esse sistema. Destacam-se, na CEEE, os segmentos industrial e comercial com incrementos significativos.

O crescimento em relação ao ano anterior foi sustentado pela entrada de novas cargas no mercado da região, com destaque para a INPACEL. consumidora do segmento industrial da COPEL.

A carga própria de energia no sistema Norte é influenciado pelas indústrias de eletro-intensivos na área de concessão da ELETRONORTE, sendo observado aumento das perdas.

A carga própria do sistema Nordeste - Maranhão, é fortemente influenciada pelos consumidores industriais da CHESF. que no més de junho tiveram seus desempenhos prejudicados com a parada da ALUNORDESTE que mantém desde novembro/92, uma redução de 50% da sua produção.

Eletrobrás 11

(15)

BRASIL - Carga Própria Total -1992/1993

MW Médio 30.000

28.000

26.000 I I ! I

J F M A M J J A S O N D J F M A M J J A S O N D

1992 1993

Realizado Previsto

% 10

BRASIL - Carga Própria -1993

Taxas de Crescimento Mensal Realizadas e Médias Realizada e Prevista

8.0

Realizadas Mês a Mês

6.0

Média Realizada 4.8 4.8

4.8 4.7 4 7

Média Prevista: 4.8

J F M A M J J A S O N D

(16)

2 . Consumo de Energia Elétrica 2.1 Taxas de Crescimento (%)

REGIÃO

BRASn.

NORTE NORDESTE SUDESTE SUL

CENTRO-OESTE

REGIÃO

BRASIL NORTE NORDESTE SUDESTE SUL

CENTRO-OESTE

TOTAL

3.0 0,7 2.8 12

6,1 6.5

TOTAL

3.4 1,9 2,0 3,0 6,5 6,3

AGO(l)

RESIDENCIAL COMERCIAL

3,3 2.0 8.0 2,3 2.4 5.8

62

-2,4 14.9 4,9 6.6 5.6

NO ANO. ATÉ AGO (2) RESIDENCIAL COMERCIAL

2,0 -3.5 2,3 1,8 3.0 4,2

4,2 -3.3 5,6 3.7 6.4 5,4

INDUSTRIAL

2.5 1.1 -1.9

12 9.5 10.7

INDUSTRIAL

4.0 4,4 -0,4 3,8 10,2 12.3

REGIÃO

TOTAL

DOZE MESES, ATÉ AGO (3)

RESIDENCIAL COMERCIAL INDUSTRIAL

BRASIL NORTE NORDESTE SUDESTE SUL

CENTRO-OESTE

1.9 1,0 1,5

\2

4,8 3.4

0,9

•52

1.0 1,0 1,5 2,1

2.8 -3,7 -«,6 2.5 42

1.9 3,4 -0,6 1,1 8,1 6,1

NOTAS

(1)AGO93/AGO92 (2) JAN-AGO93/JAN-AGO92 (3)SET92-AGO93/SET91-AG092 (4) ESTA PAGINA APRESENTA UM SUMARIO DAS QUATRO FOLHAS QUE SE SEGUEM

Efetrobrás 13

(17)

2 . Consumo de Energia Elétrica- 2.2.1 Total

REGIÕES/EMPRESAS

BRASIL NORTE CEAM

ELETRONORTE/AM CELPA

ELETRONORTE/PA ELETROACRE CERON CEA

ELETRONORTE/AP CER

ELETRONORTE/RR CELTTNS

OUTRAS NORDESTE CEMAR

ELETRONORTE/MA CEPISA

COELCE COSERN SAELPA CELB CELPE CHESF-PE CEAL CHESF-AL ENERGIPE SULGIPE CHESF-SE COELBA CHESF-BA OUTRAS SUDESTE ESCELSA CEMIG CFLCL LIGHT CERJ CENF

ELETROPAULO CPFL

CEC EEVP

SANTA CRUZ-SP CESP-SP OUTRAS SUL COPEL CELESC CEEE OUTRAS CENTRO-OESTE CEMAT

ENERSUL CELG CEB OUTRAS

AGO GWH 186S4.S 926,9 19,0 118,5 181.2 486,9 15.5 46.1 15,4 7,1 1.4 104 25,0 0.7 2916.5 120,8 4744 72.0 299,5 130.3 105.7 18.5 401,1 16,6 117,9 132.6 96.5 8,4 17,1 564,2

3 J 8 , 9

2.3 11281.6 348,5 2483,0 45,2 1616,3 375,3 17.6 4239,0 1201,7 48,6 36,1 34,6 672,5 163.2 27J8.5 917,6 632,4 1108,0

"0,5 ftJl.l

123,9 154,4 345.2 184,9 12,7

NOTAS: (I) AGO93/AGO92

VAR%(1) 3.0 0.7 8.0 -5.6

•0.1

1.8 5.6 0.3 -3.9 -6,1 19,6 183 7.0 17,4 2.8 5.6 -14 7.9 5.7 54 8,7 -2.1 0.7 6,7 11.5 -0,7 8,7 -10,0 9,4 13,4 -12,0 -23.0 10,7W

2,8 -4,4

•0.9 -0,7 -14 2,5 4,6 13,2 4,9 2,8

U

-1.3 6.1 64 6,8 6,3 -2,3 6,5 9,8 11.3 10,8 -4,4 -9,5

NO ANO GWH 146226.7 7334,9 1S6.8 9004 1454.9 3849.6 123,9 368,6 127,4 56,0 11.6 81.0 199.8 54 13251,1 9663 3806,0 547.8 2316^

1040,9 845,2 147.6 3363,7 144,9 949,7 1021,4 751,3 67,0 128,9 4388,6 2743,8 21.5 871394 2751,6 18882,0 357,8 13389,2 3075,9 140,5 32034,9 9027,8 384,7 287,5 275,5 5239.9 1292,0 22063,4 7288,3 5057,6 9073,5 644,0 6438,1 1002,1 1212,4 2609,3 1513,5 100,7

(2) JAN-AGO93JAN-AGO92 (•) VIDE PÁGINA DE OBSERVAÇÕES (ITEM 4)

VARS(2) 3.4 1.9 12,6 -7.9 0,2 4.3 -0,6 0.3 6.1 12,6 10.4 3,8 9.4 12.8 2.0 2,6 0.7 4.9 7,1 7.1 4.5 3.4 2,7 4,9 5.4 0,4 5,3 -12.4 33,8 6,3 -114 -5,3 3.0 3.6 2,7

•0,7

-1,3 1,4 2,3 3,6 5,7 6,0 -0,3 4,8 6,3 72 6,5 7,7 5,8 6.1 42 6,3 6,7 7,6 7,1 5,0 -10,3

DOZE MESES GWH

2175764 110033 231.0 1392.4 2193.1 5745,0 1854 S66.6 182.3 69.0 17.0 119,8 2944 7.6 34787.7 1450.7 5694,3 8403 3465,1 1563.1 1264,7 2243 5020,1 209,0 1409,4 1548,3 1122,3 102,6 192,0 6494.5 41534 33.8 130140,0 4034,7 28306.5 542,3 19836,6 4548,1 208,7 48069,9 13508,7 5614 433,3 405,8 7741,4 1942,8 32166.9 10737,1 738:4 130914 955,3 9478,4 1487,5 1768,1 3801.6 2265,5 155,6

VARS(3) 1.9 1.0 7.9 -8.9 -0,9 3,9 -1,6 0,7 1,0 -64 94 2,6 9,7 9,0 1.5 13 0,7 4,4 4,8 6 4 2.5 4.9 1,4 4,1 4.3 0.1 4.7

•10,1 234 5,8 -9,6 -34 14 2,0 1,3 -0,6 -1,8 -0,8 0,4 1,5 3,0 2,9 0.8 2,6 3,4 9,4 4.8 6,3 4.1 4,1 4 4 3,4 3,1 4,5 3,6 3,5 -83

(3) SET92-AOO93«ET91.AGO92

(18)

2 . Consumo de Energia Elétrica-

2.2.2 Residencial

REGIÕES/EMPRESAS

B R / t f L NORTE CEAM

ELETRONORTE/AM CELPA

ELETRONORTE/PA ELETROACRE CERON CEA

ELETRONORTE/AP CER

ELETRONORTE/RR CELTTNS

OUTRAS NORDESTE CEMAR

ELETRONORTE/MA CEPISA

COELCE COSERN SAELPA CELB CELPE CHESF-PE CEAL CHESF-AL ENERGIPE SULGIPE CHESF-SE COELBA CHESF-BA OUTRAS SUDESTE ESCELSA CEMIG CFLCL UGHT CERJ CENF

ELETROPAULO CPFL

CEC EEVP

SANTA CRUZ-SP CESP-SP OUTRAS SUL COPEL CELESC CEEE OUTRAS CENTRO-OESTE CEMAT

ENERSUL CELG

CEB

OUTRAS

NOTAS: (0AGO93

AGO GWH 4393.3 171.1 8.4 39,4 70.8

7.6 21.9 6,1 0.6 4,8 11,3 0,1 (10.9 47,1

30,9 91.5 38.3 34.7 6,5 127,8 39,1

24,4 2,7

167,7

0 4 2621.4 64.5 398.1 16.0 409,5 144.8 6.8 1037,0 318.6 18.0 13.0 11.4

!46.0 37.7 699,4 232,9 143.5 305,9 17,0 290,5 48.8 51,7 112.1 73 4 4.7 A0O92

VARSíD

33 2.0 5.1 -3,2 1.9

7,9 4,1

•42

1S.1 16,9 9,8 -1,7 8,0 7,6

10,5

6.5

15,2 11.0 -8.6 1.2

14,7

8,6 -0.6

11,5

-48,5

U

5,3 1,3 5.1 '),5 -3,0 -2,0 3,2 4,0 17,4 10,9 3,3 0.9 9,8 2.4 4 3

'.,9 1,0 5,7 5,8 8,5 5.2 8.9 -0,3 14,6

NO ANO GWH 35528.4 13(3.5 68,3 298,5 573,4

60.6 175,3 49,5

52

41,5 90,7 0.5 4917,6 377,1

241,9 730,4 305.9 277,7 51,8 1081,4

312.4

197,0 21,9

1317,5

2,6 21247,4 584,1 3185,7 133,5 3666,5 1261,5 54,5 80154 2530,9 144,4 103,6 91.0 11784 298.3 56764 1879,4 1202.5 2459,9 134,5 2323,6 414,4 422.5 876,0 573.0 37.6 C) JA,NAG093//AN.A0092

VAR%(2) 2,0 -3.5

92

-13,4 -2.5

-0.6 -2.3 1.0

10.3 4.0

10.0 -U

-0.3

5.3 5,5 5.8 4,4 -6,1 0,4

5.1

32 -4.0

0,9

-24,4 1.*

42 5,0 6,0 -2.3 -1.5 02 22 3,3 7,1 5,7 4,1 2,1 2.5 3.0 3.5 42 2.1 4,9 4,2 3,3 5,0 4,7 3,3 104

(3)SET9:

DOZE MESES GWH

52(05.5 2060,0 100,9 462.4 861,8

90,8

2694

71.1

7,6 60,7 134,7 0.7 7265,5 563,3

368,8 1072,8 451,1 408,9 81,3 1595,8

456,7

289,4 32.5

1940.6

4.3 31516,6 839,3 4753,0 195,1 5342,4 1857,4 81,3 120154 3762.4 210.6 152,6 134,6 1728.7 444.0 8302.0 2780,9 1753,8 3569.7 197,6 3461,4 619.3 622.6 1298,9 865.8 54,8

VAR%(3) 0,9 -5,2 3,4 -14.5 -í.6

-1.8 -2.9 -3.6 9.3 2,0 11.0 -1,8 1.0 -2,0

4.8 3,1 3,8 2,8 -04

-0,3

2,8

2,0 -4,4

-0,3

-17,7 1.0 3,3 3,9 6,3 -2.9 -2.3 -0,5 1,7 1,7 3.7 4.1 2.5

0,6 1.8 1,5 2,1 2,7 0,3 2,9 2.1 -0.5 1.7 13 24 64

•AGO93/SET9I.AGO92

Eletrobrás 15

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