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ARTheque - STEF - ENS Cachan | Bulletin de l'Association Amicale des Anciens Élèves de l'ENSET n° 123

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(1)

BULLETIN de L

'ASSOCIATION

AMICALE

des ANCIENS ELEVES de

L'

E

N 5 E T

SOMMAIRE

Assem

blée

géné

rale 1

978

.

L

'ENSET face à

l

a su

pp ression

des sec

tions litt

éraires

.

C

hronique d

e

l

'automobile e

t d

e

L' économie. N 123- 1er trimestre 1978

Abonnement (un an) . . . . 55 F

Le numéro ..,n ~

(2)

IPRaMEtAM

W

Pour répondre a la demande de beaucoup d'entre vous trés interessés par

l'annonce "Plier - Couper - Rouler" parue en page 248 de l'Annuaire de

l'ENSET 1977, Monsieur ROYa demandéàMonsieur ROMOLl, Directeur

Marketing de cette socteté, de vous présenter PROMECAM et ses activités.

Premier constructeur européen de presses-plieuses, troisiéme exportateur français de machines-outils, Promecam a acquis en une dizaine d'années une réputation mondiale.

Historiq uedela société

Crééeà Saint-Denis en 1948 par Madame Eg. Cros, Promecam avaitàl'origine pour vocation

l'étude et la fabrication d'équipements hydrauliques appliquésàla Mécanique.

En 1955, la société lance sur le marché une presse-plieuse hydraulique originale et d'une technique absolument révolutionnaire, pour laquelle des brevets sont pris dans le monde

entier. Cinq années plus tard, une usine est construite àChâteau-du-Loir (Sarthe) pour la

production en série d'une gamme de 23 modéles de presses-pileuses dont la puissance

s'échelonne de 25 à400 tonnes.

En 1970, sont intégrées les sociétés SORAP et BRG spéctauseesdans l'étude, la fabrication

et la commercialisation des cisailles hydrauliques qui sont fabriquées dans l'usine de Méru (Oise).

Promecam a par ailleurs complété son champ d'activité dans le secteur du travail de la tôle

en assurant la distribution de rouleuses hydrauliquesà4 rouleaux fabriquées à

Clermont-Ferrand et en intégrant, tout récemment, dans son groupe Achard-Capdeville, producteur de lignes automatiques pour le traitement de la tôle.

Pro mecamauj ourd'hui

Aujourd'hui, Promecam occupe une place prédominante sur le marché des machines à

travailler les métaux en feuilles grâce à ses presses-plieuses, cisailles et rouleuses

hydrauli-ques. La qualité de ses produits, son dynamisme, sa recherche constante de la satisfaction du client, le sérieux de son service après-vente lui ont permis d'acquérir une réputation mondiale.

En effet, la société est présente aujourd 'hui sur les cinq continents dans 35 pays et, plus de 30000 presses et cisailles sont en service dans le monde.

C'est le fruit d'une implantation industrielle et commerciale méthodique et rationnelle. Des filiales aux USA, au Canada, au Brésil, en Allemagne, des licenciés au Japon, en Améri-que du Sud, en Italie, en Espagne, des agents et des responsables dans de nombreux pays

d'Europe et en Australie constituent une structure partlcullérement opérationnelle et

efficace

Dans le prochain bulletin de l'Association, nous vous présenterons la gamme des produits PROMECAM: presses-plieuses, cisailles, rouleuses hydrauliques et leurs équipements ..

1

PRilIIIEtRIII

W

Pour répondre a la demande de beaucoup d'entre vous trés interessés par

l'annonce "Plier - Couper - Rouler" parue en page 248 de l'Annuaire de

(3)

ASSOCIATION AMICALE

des Anciens et Anciennes Elèves des Sections Normales

et de l'Ecole Normale Supérieure de l'Enseignement Technique

P r é s id e n ts d ’h o n n e u r :

MM. le s D ir e c te u r s g én éra u x h o n o ra ir e s d e l ’E n se ig n e m e n t T e c h n iq u e .

MM. le s a n c ie n s D ir ec te u r s d e l ’E co le N o r m a le S u p érieu re d e l ’E n s e ig n e m e n t T e c h n iq u e . M. le D ir ec te u r de l ’E co le N o r m a le S u p érieu re d e l ’E n s e ig n e m e n t T e c h n iq u e .

M. le D ir ec te u r a d jo in t d e l ’E .N .S .E .T . M m e la S o u s-D ir e c tr ic e d e l ’E .N .S .E .T .

M. P. P A S T O U R , r ecteu r de l ’A c a d é m ie de N ice.

S e c ré ta ir e s g é n é r a u x e t P r é s id e n ts h o n o ra ir e s :

A . B IG U E N E T {A j 2 6 - 2 8 ) , In sp ec te u r g én éra l h o n o ra ir e d e l ’I n str u c tio n p u b liq u e. R . C A N T A R E L (B . 5 6 -5 9 ) , I.P .R . M o n tp ellier .

H. C O U R T (D . 2 4 - 2 6 ) , I n sp e c te u r gén éral h o n o ra ir e d e l ’I n str u c tio n p u b liq u e . P. P U E C H ( A l 4 4 - 4 6 ) , P ro fe sse u r au L .T . J a c q u a r d , Paris.

J.M . R E F E U IL (E F . 3 9 - 4 2 ) , P ro fesseu r au L .T . de C h a m p ign y-su r-M arn e. D . S A U V A L L E (B . 4 6 - 4 8 ) , P ro fesseu r à l ’I.U .T . d e P aris-S ain t-D en is. A . T H U IZ A T ( A l 4 2 - 4 4 ) , P ro fesseu r à l ’E .N .N .A . d e P aris-N ord.

S e c ré ta ir e r é g io n a l h o n o ra ir e d u G r o u p e d e P a ris :

G. J U T T E T (B . 1 3 - 1 5 ) , 4 5 , ru e B ern a rd -P a lissy , 4 5 5 0 0 G ien .

COMITE

P r é s id e n te :

M elle M E G E (E F . 4 6 - 4 8 ) , 4 8 bis, rue B o b illo t , 7 5 0 1 3 Paris.

V ic e - P r é s id e n ts :

M m e H. B A Z IE U ( A2 4 4 - 4 6 ) , D ir ec tr ic e C .E .S ., L es C h a tillo n s, 5 1 1 0 0 R e im s.

A . B O N M A R T IN (B . 4 2 - 4 4 ) , D ir e c te u r a d jo in t d e l ’E .N .N .A ., 4 , ru e A . - M u sse t 6 9 1 0 0 V ille u r b a n n e .

R . P R U N E T ( A2 5 7 - 6 1 ) , 71 b ld , P .-V a illa n t-C o u tu r ie r 9 4 2 4 0 L ’H a ÿ -les-R o ses

S e c r é ta ir e g é n é ra l :

G. P O R C H E R (B . 5 3 - 5 6 ) , 1 0 , rue d u D r L a n c er e a u x , 7 5 0 0 8 Paris.

S e c r é ta ir e s a d jo in ts :

R . C H A S S I N A T ( A j 4 4 - 4 7 ) , 2 rue d e s F o ssés-S a in t-M a r c el, 7 5 0 0 5 Paris.

SCHWARTZ (A l 48-50), 3 rue D angon, 69004 Lyon.

J-P . A L A R Y (B2 6 9 - 7 2 ) , 2 /9 1 ru e F . d e L essep s, 9 4 0 0 0 CréteU

J . M A Z A R S (B2 6 9 - 7 2 ) , L es C o u d r ie r s, 9 1 ru e d u C l. F a b ie n , 9 2 1 6 0 A n t o n y

T r é so r ie r :

M. R E S S A V R E (D . 5 6 -5 9 ) , 4 , a v e n u e du P asteu r-M a rtin -L u th er-K in g , 7 8 2 3 0 Le Pecq .

T r é s o r ie r a d jo in t :

M. L A S S A R A T (B . 5 8 - 6 1 ) , 1 7 , rue d e M a ln o u e , 9 3 1 6 0 N o isy -le -G r a n d .

A U T R E S M EMBRES DU COMITE ; M elle D U P U Y (E F 6 0 - 6 4 ) , M elle P R O U H E T (C 4 1 - 4 3 ) , M m e R E V E IL L E R E (C 4 9 - 5 1 ) , B O IS S IE R (B 4 6 - 4 8 ) , C H E F D E V IL L E ( A , 5 2 - 5 5 ) , D E L A F O U C H A R D IE R E (B 3 8 - 4 1 ) , G A B IO N (D 2 7 - 2 9 ) , G A R N E R O (B 4 6 - 4 8 ) , G A Y R A R D (A ) 5 6 - 5 9 ) , J E A N N E A U (A 3 9 - 4 3 ) , M E R Y (B 5 6 - 6 0 ) , B R A U N ( A i 6 6 - 7 0 ) , M m e J O N O N (D 4 9 - 5 1 ) , M m e B E R N A R D (E F 4 6 - 4 8 ) , B O SO M (B 5 5 - 5 8 ) . A D R E S S E et CO M PTE C O U R A N T P O S T A L :

ASSO CIATIO N AMICALE D ES A N C IE N S ELEVES E .N .S.E .T . 6 1 , avenue du Président- W ilson, 9 4 2 3 0 Cachan (Val-de-M arne). C.C.P. Paris 5488-99-K

(4)

t

Dans le b u t d e p e r m e t t r e a u x étab lis­ se m e n ts d 'e n s e ig n e m e n t t e c h n i q u e de to u t e s a p p a r t e n a n c e s de faciliter les co u rs e t les e x a m e n s p ra t iq u e s sur l'appar eillage à c o n ta c te u r s , la CEM a mis au p o in t p o u r les professeurs un " M o d u le d e D é p a n n a g e " diffusé par son ré seau de revendeurs répar ti sur t o u t le te r rito ir e .

MODULE D'EXERCICES DE DEPANNAGE

POUR L'ENSEIG NEM ENT TECHNIQ UE

Il s'agit d ' u n c o f f r e t- p u p itr e s u p p o r t a n t divers appare ils disposé s p o u r c o r r e s ­ p o n d r e à u n c e rta in n o m b r e d e sc h é m a s c o u r a n ts . Le schém a initial prévu est tiré d u p ro g r a m m e d 'e x a m e n s d u niveau CAP. Il p rév o it u n m o n t a g e e x té r ie u r fictif d e d e u x m o t e u r s tr ip h a sé s a c ti o n n a n t un jeu d e d e u x ta p is t r a n s p o r t e u r s asservis, l'u n à d e u x sens d e m ar c h e , l'a u tre à un sens. La c o m m a n d e assurée p a r b o u t o n s poussoirs est ré p é té e sur des v o y a n ts lu m in e u x . La mise en m a r c h e u n e fois assurée d a n s un sens o u d a n s l'a u tre , o n c o m m a n d e l'a r rê t, affic hé sur un v o y a n t, e t q u i est d if fé ré d 'e n v ir o n 2 0 s e c o n d e s (vidange d e s tapis).

Un jeu d 'in t e r r u p t e u r s est d isposé sur un p a n n e a u in té rie u r arrière. Ces in t e r ­ r u p t e u r s , au n o m b r e d e o n z e , p e r m e t t e n t d e susciter des p a n n e s p a r r u p t u r e d e c o n n e x io n s . Le p a n n e a u d 'i n t e r r u p t e u r s est c o u v e r t p a r u n e p o r t e f e r m a n t à clé. Ainsi, le p ro f e sse u r — p o s s é d a n t u n schém a des c o u p u r e s — p e u t s o u m e tt r e à l'élève, n a n ti d ' u n sc h é m a n o rm a l, d if f é r e n t s cas p ra tiq u e s d 'in c i d e n ts . Ces in cidents p e u v e n t, bien e n t e n d u , ê tr e c o m p l é té s p a r des avaries e x te r n e s , b o b in e s c o u p é e s o u b r a n c h e m e n ts d é c o n n e c t é s selon le degré d e c o m p l e x it é voulu. Les c o n t a c t e u r s dis posés sur la fa ce av an t c o m p o r t e n t des pièces d e ra c c o r d e ­ m e n t spéciales p e r m e t t a n t d e réaliser des c o n n e x io n s rapides p a r fiches b a n a n e s sur la p artie c o n tr ô le .

Les appare ils s o n t identifiés par des é ti q u e tt e s d e repérage.

S 'adres ser a u x Agences régionales CEM o u écrire à :

g

' | | — ■ S E R V IC E C* E l e c t r o - M é c a n i q u e D ISTR I BUT ION

2 1 0 , avenue Féli x-Fau re 6 9 2 1 2 — L yon Ce d ex 01

(5)

SOMMAIRE

L 'E N S E T face à la suppression des se ction s litté ra ir e s ... 5

• R ésu ltats d u ré fé re n d u m sur le congrès 7 8 ... 11

• Assem blée générale 1 9 7 8 ... 12

• A ssem blée générale 14 e t 15 m ai 197 8 ... 13

• P e tite s n o u velles du b u r e a u ... 15

• L 'Ile de la raison ou les p e tits h o m m e s ... 16

• Le D e n tie r ... 17

• C h ro n iq u e de l'a u to m o b ile e t de l'é c o n o m ie ... 19

• B ib lio g r a p h ie ...26

• V ie f a m i l i a l e ...3 0 • N é c ro lo g ie ... 31

(6)

^ V'i.

dunodydu nouveau i

r >

GUIDE

DES FABRICATIONS

MÉCANIQUES

P. Padilla

A.Thély

Professeur agrégé à l’EN SET D irecteur des études à l’ENSET

• 240 pages, 2 couleurs, très illustré, format 17,5 x 25,3,

cartonné.

• L’essentiel des éléments nécessaires à la bonne conduite

d ’une étude de fabrication et à sa réalisation.

• Domaines traités :

— pièces m écaniques : définition, m atière, m étrologie, contrôle, tolérance. — m ontages d ’usinage : norm alisation, principes généraux, élém ents standard,

exem ples industriels.

— m achines-outils : élém ents norm alisés, caractéristiques des m achines les plus courantes dans l’industrie.

— les ou tils : caractéristiques géom étriques ; principaux outils norm alisés de tournage, fraisage, perçage, forage, taraudage, etc. C ondition de coupe p o u r chaque type d’outils ; calcul des effo rts e t de la puissance.

— p orte-outils : description et caractéristiques des plus co u ran ts.

— élém ents de bureau des m éthodes : calcul des cotes de fabrication de réglage ; analyse d ’usinage ; tem p s e t dossier de fabrication.

• Un livre de base pour tous les élèves de l’enseignement

technique, les étudiants en technologie, les ingénieurs et

techniciens des bureaux d’étude et de méthodes de l ’in­

dustrie mécanique.

(7)

L’ E N S E T FACE a la S U P P R E S S I O N

des S E C T I O N S L I T T E R A I R E S

La p aru tio n de la circulaire n° 77-U-069 du 28 ju illet 1977, p o rta n t à 0 le nom bre de postes mis au concours d ’entrée aux sections littéraires de l’ENSET en 1978 a provoqué, com m e on pouvait s’en d o u te r, quelques rem ous au sein de l’établissem ent.

Soucieux d ’inform er ses adhérents le bureau de l’Amicale a souhaité vous rap p o rter un écho aussi o b je ctif que possible des événem ents qui se sont déroulés à l’ENSET, afin que chacun puisse se faire une idée des problèm es que co n n a ît actuellem ent l’école.

Depuis longtem ps déjà (11 ans) on annonçait la suppression des sections littéraires, mais, ces 2 dernières années, les événem ents se sont précipités. Dès la dernière année scolaire, adm inistration, professeurs et élèves-professeurs avaient entrepris un certain nom bre d ’actions (m otions, pétitions, journées d ’actions...) que nous vous avons relatées à m aintes reprises dans no tre bulletin (n° 120, 121) et avaient créé un com ité de Défense des sections littéraires.

Chacune de ces actions aboutissait, hélas, à la même conclusion, le S ecréta­ riat d ’E ta t aux Universités était inflexible : “ La Décision est sans appel” .

La p a ru tio n de la circulaire citée plus hau t devait p récipiter un m ouvem ent d o n t voici le déroulem ent.

Mardi 6 décem bre 1977 : A la dem ande des Elèves-professeurs, le d irecteur de l’ENSET reçoit une délégation d ’élèves et d ’enseignants qui souhaitent être inform és sur les actions envisagées p ar l’adm inistration face à la suppression des sections littéraires. Le directeu r accepte de dem ander une entrevue (une de plus) au S.E.U. où serait reçue une délégation co m prenant des représentants de la D irection, des élèves et des professeurs.

M ercredi 7 décem bre 10 haures : considérant que seule une action dure p eu t être payante une assemblée générale d ’élèves — professeurs, convoquée par le com ité de défense à la suite de l’entrevue du 6 décem bre, décide dans une prem ière phase l’o ccupation des locaux adm inistratifs de l’ENSET.

11 heures : occu p atio n des locaux adm inistratifs p ar les élèves professeurs. O n apprend par ailleurs que l’entrevue dem andée au SEU est fixée au 21 décem bre (jo u r des vacances de N oël). La délégation com prenant le D irecteur, un rep résen tan t des élèves, et u n des professeurs, sera reçue p ar u n conseiller du M inistre.

M inuit ; Une dizaine d ’élèves occupent les locaux. D eux com pagnies de CRS p én è tre n t dans le cam pus et les fo n t évacuer.

(8)

Jeudi 8 décem bre ; Une A.G. d ’élèves-professeurs décide la grève avec réoccupation des locaux adm inistratifs. Les professeurs s’associent au m ouve­ m ent de grève.

V endredi 9 décem bre : D em ande est faite au S.E.U. d ’avancer l’entrevue prévue po u r le 21 décem bre, réponse : im possible.

On envoie au Secrétaire d ’é ta t aux Universités une pétitio n dem andant l’ouverture de négociations qui p erm e ttraien t au déblocage de la situation à l’ENSET.

Une m anifestation est décidée p o u r le 13 décem bre. Les cours n’o n t to ujours pas lieu.

Lundi 12 décem bre : L ’établissem ent ne fonctionne pas. Seuls quelques cours de p réparation à l’A grégation reprennent.

L’amicale des Anciens Elèves écrit au Secrétaire d ’E tat aux U niversités et au M inistre de l’E ducation en leur d em andant d ’agir dans le sens d ’un dégel de la situation (docum ents jo in ts).

Mardi 13 décem bre : M anifestation entre la S orbonne et le M inistère de l’E d ucation ; environ 1 500 personnes participent ; l’accès de la rue de Belle- Chasse est in te rd it par les forces de police.

P etite annecdote : Un directeu r du S.E.U. fait savoir dans la m atinée q u ’il recevra une délégation de professeurs à l’issue de la m anifestation. En d éb u t d’après-m idi, contre-ordre : la délégation ne sera pas reçue. M o tif : le Secrétaire d ’E ta t ne veut pas.

Le b ruit court que le S.E.U. aurait déclaré, par l’interm édiaire de son représentant au Conseil d ’adm inistration de l’E.N.S. de St-C loud, que la sup­ pression des sections littéraires n ’était q u ’une étape et que les sections m a th é­ m atiques, physique... suivraient, p o u r ne laisser finalem ent à l’ENSET que les sections techniques.

La presse ainsi que la télévision régionale fo n t écho de la m anifestation et des problèm es de l’ENSET.

M ercredi 14 décem bre : Au cours de nom breuses réunions les élèves cher­ ch en t une suite à donner à leur action, et parallèlem ent au conflit, p ren n e n t de nom breuses initiatives en faveur de la pluri disciplinarité : chaque section ouvre ses p ortes aux autres po u r présenter ses laboratoires, ses m éthodes d ’enseignem ents.

Jeudi 15 décem bre : Une A.G. décide de rendre à l’adm inistration les locaux occupés, le vendredi 16 à 14 h e t de s’installer dorénavant dans le grand hall de l’école.

V endredi 16 décem bre : Les locaux n etto y és et rangés sont rendus en parfait état à l’adm inistration.

Des cours sauvages sont organisés par les Elèves-professeurs au centre Beaubourg, chaque section y parle de sa spécialité. Les problèm es de l ’ENSET sont évoqués et longuem ent discutés avec les nom breuses personnes présentes.

(9)

Lundi 19 décem bre : Les cours reprennent norm alem ent.

Mardi 2 0 décem bre : Le Conseil d ’A dm inistration de l’ENSET siège au S.E.U. Les élèves venus en délégation sont “ gentim ent éco n d u its” , seul p eu t y assister leur représentant élu qui, avec le représentant du corps enseignant, fait état de la situation à FENSET ainsi que des revendications ta n t des élèves que des professeurs. Le D irecteur de l’école fait égalem ent savoir que la situa­ tio n à l’école est grave et q u ’il ne faut prévoir aucune am élioration, à m oins que le Secrétariat d ’E ta t n ’entam e le dialogue.

M. HUMBERT D irecteur des enseignem ents Supérieurs, qui préside le Conseil, précise q u ’il n ’a jam ais été question d ’envisager le départ des sections scientifiques, et q u ’il se po rte garant de leur m aintien à l ’ENSET.

M ercredi 21 décem bre : L’entrevue au S.E.U . a lieu : sont reçus, le D irec­ teu r, un enseignant et un élève. L ’élève q u itte la réunion après avoir exposé ses revendications, puis le professeur et le d irecteur exposent to u r à to u r les problèm es de FENSET et exprim ent leur souhait de voir le S.E.U. revenir sur sa décision à F encontre des sections littéraires. L ’entrevue n ’ap p o rte rien de nouveau e t ne sem ble pas devoir avoir de suite.

R e n trée de Janvier 1978 : Les Elèves-professeurs convaincus q u ’il faut c o n tin u er F action envisagent une Journée p ortes ouvertes po u r faire co n n a ître FENSET et ses problèm es.

Les élèves ap p ren n en t q u ’un retrait de traitem e n t systém atique sera effectué au m ois de Janvier, celui-ci couvrant la période de grève du 6 au 19 décem bre. Pour, ceux qui n ’o n t pas fait grève p endant to u te s ou quelques unes de ces Journées, le réajustem ent se fera en février. Ils décident alors u n e 'o c c u p a tio n

sym bolique des locaux adm inistratifs po u r l’après-m idi du 12 Janvier.

C onsidérant q u ’il n ’est plus possible de travailler dans ces conditions, l’intendance de l’école décide de ferm er restaurants e t services adm inistratifs le 13 Janvier.

Privés de restaurants, les élèves organisent un pique-nique dans le grand hall de l’école.

Jeu d i 19 janvier : A la dem ande des directeurs d ’études, la d irection réussit enseignants et représentants des élèves p o u r dem ander le reto u r à une situation norm ale, afin de préserver le bon fonctio n n em en t de l’établissem ent.

Les élèves-professeurs souhaitaient p lu tô t parler de la Joum ée p ortes ouver­ tes fixée au 25 Janvier, et dem ander l’aide e t le soutien des enseignants.

C ette Joum ée doit faire partie d ’une série d ’actions, in tra et ex tra m uros d o n t le b u t est de d ém o n trer la nécessité de la pluridisciplinarité dans une école de form ation de m aîtres : chaque section doit y p résenter des travaux réalisés en com m un, anim er des débats et, en ce qui concerne les sections scientifiques et techniques, présen ter quelques expériences de laboratoire.

(10)

Lors de cette jo u rn ée p ortes ouvertes, discussions et débats o n t été nom ­ breux, p o rta n t sur la pluridisciplinarité e t la form ation des m aîtres.

A ctuellem ent, ces thèm es reviennent souvent à l’ENSET : un récent conseil des études (regroupant direction, directions d ’études et représentants élèves) a eu po u r objet la mise en place d ’actions pluridisciplinaires dans le cache de la scolarité. C’est m ain ten an t à chaque section de faire des propositions allant dans ce sens.

LE BUREAU

L e ttre s de M elle M èg e

Présidente de l'Amicale des A .E de l'ENSET,

A Madame le Secrétaire d'Etat aux Universités.

M adame le Secrétaire d ’E ta t,

Le Com ité et le Bureau de l’Amicale des anciens élèves de l’E.N .S.E.T. o n t été fort surpris à la lecture dans le B.O. n° 32 de la circulaire 77V 069 du 28 ju illet 1977. N ous somm es fort attachés à n otre Ecole et nous ressentons vivem ent la disparition de fait des sections littéraires. C ’etait l’E.N .S.E.T. qui, la prem ière, avait eu l’idée de lier le travail du professeur de français à celui du technicien.

Nous souhaitons très fo rtem en t que cette circulaire soit rapidem ent rendue caduque e t que les sections littéraires voient leur existence assurée.

N ous regrettons q u ’une c o n c erta tio n préalable n ’ait pas em péché la crise actuelle et nous espérons que le dialogue p o u rra reprendre avant que la situa­ tio n ne pourrisse.

Sans dou te avons-nous depuis longtem ps réfléchi à ce problèm e e t nous pensons q u ’une solution p eu t et doit être trouvée.

N ous vous prions de bien vouloir croire. M adame le Secrétaire d ’E ta t, en l’expression de n o tre dévouem ent.

(11)

A Monsieur le Ministre de l'Education.

Melle Mège - Présidente de l ’Amicale des A .E de l ’ENSET, à Monsieur le Ministre de l ’Education.

M onsieur le M inistre,

Le C om ité et le Bureau de l’Amicale des anciens élèves de l ’ENSET o n t été fo rt surpris à la lecture dans le 8 0 n° 32 de la circulaire n° 77V 069 du 28 ju illet 1977. Aussi nous nous som m es perm is d ’envoyer une le ttre à Madame

le Secrétaire d ’E ta t aux Universités, (p hotocopie ci jo in te).

N ous som m es navrés de voir d isparaître les sections littéraires de l’Ecole, qui o n t prouvé que lettres et technique pouvaient cohabiter, se com pléter p o u r une m eilleure form ation des élèves qui nous étaient confiés.

N ous regrettons q u ’une c o n c erta tio n prélable n ’ait pas perm is d ’éviter la crise actuelle et nous souhaitons que le dialogue soit repris rapidem ent et q u ’une solution puisse être trouvée.

N ous vous prions de bien vouloir accepter. M onsieur le M inistre, l’expres­ sion de no tre respectueux dévouem ent.

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U N IVER SITE M OHAM MED V

ECOLE M O H A M A D IA D'ING EN IEU R S

B.P. 765 RABAT - AGDAL

Dans le cadre de son enseignem ent, le D épartem ent Enseignem ents généraux et techniques de l’E.M.I est à la recherche d ’enseignem ents p o u r les m atières suivantes ;

— M athém atiques pures (niveau M ath. sup. e t M ath, spéc.) — M athém atiques appliquées (analyse num érique) — Inform atique

— Dessin industriel, F abrications m écaniques — Physique (M écanique, O ptique, TP physique).

Le recru tem en t de ces enseignants se fera dans le cadre de la C onvention de C oopération M aroco-Française. Il est donc im p o rta n t p o u r ceux-ci de déposer, le plus tô t possible, leurs dem andes auprès du M inistère des Affaires Etrangères, D irection des Affaires C ulturelles et T echniques (Paris V II). Une copie de la dem ande doit être adressée à l’Université M oham m ed V.

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RESULTATS du REFERENDUM

sur le C O N G R ES 78

• P our Bastia 17 favorables se répartissants com m e suit : 10 p o u r les 9 — 12 avril

4 p o u r les 1 - 4 mai 3 p o u r les 13 — 15 mai • P our Paris 18 favorables

D evant, le peu de réponses favorables p o u r Bastia, le bureau du 11 m ars 1978 à décidé que l’Assemblée G énérale 1978 se tiendra à CACHAN les 14 et 15 mai 1978.

Le b an q u et annuel se tiendra au P.L.M. St-Jacques le 15 m ai 1978 à 13 h.

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ASSEMBLEE GENERALE

1978

L’assemblée Générale de l’Amicale aura lieu c e tte année les 14 et 15 mai 1978 àC A CH A N .

Programme de l'Assemblée.

— Travail des com m issions : Dim anche 14 mai, de 9 h 3 0 à 12h30.

— Assemblée Générale : Lundi 15 m ai, de 9 h 3 0 à 12h30.

— B anquet au P.L.M. St-Jacques — Café français : Lundi 15 mai, à 13h.

Inscriptions :

Nous vous dem andons de reto u rn er avant le 1er mai le coupon d ’inscription (ci-contre) en m êm e tem ps que votre chèque de réservation à l’organisateur du congrès.

G érard PORCHER Secrétaire G énéral 10, rue du D o cteu r Lancereaux

75008 PARIS

Anniversaires

Les cam arades qui désireraient célébrer l’anniversaire de leur p ro m o tio n sont priés de bien vouloir le signaler au secrétaire général p o u r q u ’une table leur soit réservée au banquet.

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ASSEMBLEE GENERALE

14 e t 15 m a i 1978

M. Mme. M a l l e ... P rom otion E tablissem ent : ... Adresse P e rso n n e lle ...

• Travaux de c o m m is s io n ... participera □ ne p articipera pas □

• B anquet de l’A s s e m b lé e ...r e tie n t... repas à 100 F P ichets de congrès SNCF (ré d u ctio n 20 %)

Je d é s i r e ...fichets de congrès e t je jo in t une enveloppe tim brée à m on adresse.

Réservations

Je joins u n chèque d e ... F établi à l’ordre de l’Association Amicale des Anciens Elèves de l’ENSET p o u r confirm er ma réservation.

J ’expédie cette fiche réponse et m on chèque à l’organisateur du congrès. G érard PORCHER

S ecrétaire Général 10, rue du D octeur Lancereaux

75 0 0 8 PARIS

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dunod

Des ouvrages pour le baccalauréat de technicien,

le BTS et la formation permanente

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^

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Nouveauté :

• Fascicule 2. Machines à c o u r a n t c o n t i n u 128 pages, f o r m a t 15,5 x 2 4 , b r o c h é . . . (à p a r a f tr e en février) 2 2 F env.

O rganis ation des m o t e u r s à c o u r a n t c o n t i n u . P h é n o m è n e s essentiels qui y p r e n n e n t naissa nce : fo r c e é l e c tr o m o tr i c e , c o u p l e é le c tr o m a g n é ti q u e , ré a c tio n m a g n é t iq u e d e l'in d u it, c o m m u t a t i o n . F o n c t i o n n e m e n t des m a c h in e s à c o u r a n t c o n t i n u , leurs c a ra c té ristiq u e s en g én ératrice e t e n m o t e u r . V,^ Q u e lq u e s exerc ices d 'a p p li c a ti o n t e r m i n e n t ce fascicule.

En p r é p a r a ti o n ;

• Fascicule 3 . Machines à c o u r a n t alternatif. • Fascicu le 4 . C onvertisseurs s ta tiq u e s

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Editions B ordas

Relations Scolaires et Universitaires

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PETITES NO U VELLES du BUREAU

Les am icalistes savent-ils bien que plusieurs m em bres du bureau o n t leurs caves pleines des archives de l’amicale : collections des bulletins, ouvrages reçus, revues...? N on, reconnaissons le, nos cam arades ne le savent pas ! pire ; il y aurait m êm e lieu de craindre q u ’ils ne s’en soucient pas s’ils le savent !

Mais to u s les am icalistes ne sont pas de ce tonneau. C’est ainsi que nos cam a­ rades PRUNET et CHASSINAT, intéressés, il faut le dire, o n t été, sur leur de­ m ande, reçus à l’ENSET très cordialem ent par :

M onsieur le D irecteur Pierre THUREAU M adame la D irectrice Yvonne JEANNEAU.

Après visite com m une de la cave, du grenier, des réduits, des soupentes, des cham bres de to rtu re , des cachots désaffectés, des oubliettes, des volières et autres rares espaces encore inoccupés. M onsieur THUREAU e t M adame JE A N ­ NEAU o n t prom is à vos serviteurs de faire am énager le volume nécessaire à l’accueil des ARCHIVES de l’AMlCALE.

Au nom de l’actuel bureau, mais plus encore au nom des fu tu rs historiens qui a u ro n t besoin de consulter ces archives, que M onsieur THUREAU et Mada­ me JEA N NEA U veuillent bien trouver ici l’expression des rem erciem ents, ém us, sincères, qui leur seront renouvelés par la Présidente, dans ces colonnes, lorsque cette sym pathique com préhension, aura fait place à la réalisation... dans quelques semaines m aintenant.

LE BUREAU

COM M UNIQUE DU RESPONSABLE DU FIC H IE R DES

ADRESSES

V ous recevez ce b ulletin, grâce au nouveau fichier des adresses. Ces adresses sont aussi précises que les docum ents que vous ou votre délégué régional nous avez fait parvenir.

Nous allons rep o rter ces adresses sur un dispositif autom atique d ’adressage aussi si elles c o m p o rten t une erreur, une im précision faites le savoir de to u te urgence à ;

Michel LASSARAT 17, rue de M alnoue 9 3 1 6 0 NOISY-LE-GRAND

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Nos amis de la Compagnie dram atique “ l’EQUIPE” , animée par Henri DEMAY, ont jo u é, avec le succès habituel, de TESTAMENT de CESAR G IRO DOT (de BELOT et V ILLETA RD ), la PUPILLE (de FAGAN) et ITLE de la RAISON de MARIVAUX.

Nous somme heureux de publier ici l’analyse de cette dernière pièce, due à un m em bre de l’EQUIPE et nous engageons nos cam arades de la région parisienne à prendre contact avec cette compagnie, afin de recevoir régulièrem ent la docum entation.

l’EQUIPE Salle VALHUBERT 1, place VALHUBERT 75013 PARIS Tél : 584-30-60 L ’ILE DE LA RAISON o u LES PETITS HOMMES

Comédie en 3 actes et un prologue de MARIVAUX

Le sujet de “ L ’ILE DE RAISON” — qui fu t jouée la même année que “ La Seconde Surprise de l’A m our” - est évidem m ent em prunté au “ Gullivers” paru en France depuis peu. Marivaux ne le nie que fo rt peu en son Prologue.

H uit Français, de conditions mêlées, o n t abordé, à la suite d ’un naufrage, dans r ile de Raison. C’est une île d o n t l’air a la vertu de donner à ceux qui y pren n en t pied une taille directem ent p roportionnelle à leur raison. C ’est vous dire que ces Français et ces Françaises y sont m inuscules, et, com m e le constate avec tristesse l’un des héros, de la taille de goujons e t d ’éperlans.

Les habitants de l’Ile de Raison — qui sont nécessairem ent des Raisonnables — regardent ces p etits anim aux, cette grenaille d ’hom m e, avec am usem ent, gentillesse, pitié aussi — et l’envie de leur rendre une taille norm ale en les fai­ sant revenir à la raison. A quoi ils s’ad o n n en t avec beaucoup d ’intelligence et de dévouem ent, aidant — par un procédé qui n ’est pas sans rappeler celui de la psychanalyse, le paysant BLAISE (mais c’est encore lui le m oins m alade de to u s) à sortir de son ivrognerie, de sa roublardise e t de son pench an t p o u r les femm es de ses voisins. Après quoi, ils chargeront Biaise, guéri, de convaincre ses com pagnons d ’infortune de leur déraison et des avantages q u ’ils avaient à adm ettre la façon de voir des Raisonnables. Ainsi guérira-t-il le Provençal de sa vantardise, le m édecin de son orgueil, la so u b rette de sa co q u etterie, la com tes­ se de sa sottise et de sa vanité, le courtisan de son insolence e t de sa bassesse... 11 n’y a que sur le philosophe et le p o ète que la cure échouera to talem en t. Ce qui arrache cette triste co n statatio n au Sage de l ’Ile ; “ T o u t ce q u ’on p eu t faire p o u r eux c ’est de les nourrir, puisque ce so n t des hom m es ; car il n ’est pas perm is de les éto u ffer...” .

Com m e on le voit le sujet de la com édie est un sujet “ m oral” . Les sym boles y sont les plus clairs du m onde et ne p rê te n t pas à controverses. 11 y a dans le déroulem ent de l’action, quelque chose de m écanique, de réglé d ’avance, qui ap p artien t exactem ent à la com édie traditionnelle, voire à ce genre de com édie que l’on appelle “ à tiro ir” . E t cela vaut su rto u t p ar l’ingéniosité de la situation e t par charm es incom parables d ’une langue où la drôlerie se mêle à l’insolence, où la gentillesse et le ricanem ent s’unissent, dans une variété extrêm e de tons.

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L e D e n tie r

Je m balladais sulles boulevards Lorsque jren c o n tre lami Bidard Il avait lair si estom aqué Que jlui ai dem andé dsesspliquer Eh bien voilà me dit-il Jviens davaler ma pendule Alors jvais chez Ichirurgien Car j ’ai une peu p eu r de chien Que ça m tom be dans les vestibules

R aym ond QUENEAU

Le train fonçait dans l’om bre, à travers l’im m ence U kraine. Le Professeur Spinakov so rtit de l’étro ite cabine des toilettes, après ses ablutions de nuit. 11 pensait à ce discours q u ’il devait p ro n o n cer le lendem ain, à l’Université écarla­ te de Kiev, devant les plus grandes som m ités du m onde nucléaire réunies en un Congrès de la Paix. Il y pensait ta n t q u ’il oublia to u t sim plem ent son d en tier com plet sur la ta b lette des lavabos.

Il m o n ta sans b ru it dans sa co u ch ette et ne tarda pas à s’endorm ir.

Peu après, ay an t term iné une grande grille de m ots croisés qui avait requis to u te son a tte n tio n . M adame M achin, une vieille touriste française, enfilait son peignoir et lui succédait dans les toilettes. Elle ouvrit la p o rte, allum a et, ho r­ reur ! aperçut deux rangées de dents qui ricanaient en face d ’elle. A ffolée elle referm a violem m ent la p o rte et s’élança en criant dans le couloir. Le choc de la p o rte m étallique qui se referm a au m o m en t où le train franchissait un aiguillage fit to m b e r le d en tier dans la cuvette d o n t la lu n e tte avait été m alheureusem ent laissée ouverte.

La préposée au w agon, e n ten d a n t crier, se précipita, e t M adame M achin lui expliqua avec ém o tio n et volubilité ce q u ’elle avait vu de si affreux. La préposée ne com prit pas un m ot de cette langue, sinon le m o t de “ T o ile t” qui revenait souvent. Accom pagnée de son aide qui essuyait ses m ains noires du charbon du samovar, elle pénétra dans le p etit coin mais ne vit rien. L ’aide, p o u r se d o n n er une contenance, passa vaguem ent son chiffon sur la ta b lette e t appuya sur la pédale qui ouvre le clapet au fond de la cuvette. Le dentier, mélé à des déjections, ch u t sur la voie.

Madame M achin, calm ée, p rit u n soporifique e t se recoucha.

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Au soleil levant, M adame la Pie (1 ) qui niche dans u n bois b o rd a n t la voie ferrée voit briller quelque chose entre les rails. Elle le prend dans son bec et s’envole pesam m ent. Mais l’objet est tro p lourd, elle le laisse to m b er juste com m e elle passe au-dessus des fils du sém aphore. Après un b re f court-circuit, le co u ran t est coupé, les signaux passent au rouge, les trains sont arrêtés sur une p o rtio n de cinquante kilom ètres.

A cette heure, près de la gare d ’arrivée, le Professeur Spinakov se réveille, tâ to n n e auprès de lui, cherche, s’énerve e t ne trouve pas son dentier sans lequel il n ’est pas question de faire ce discours si im p o rta n t po u r l’avenir de l’hum anité. Im possible de savoir ce q u ’il est devenu. Si, la préposée au wagon, alertée, se rappelle l’incident de la nuit. Elle retrouve Madame Machin et l’interp rète. Mais où est le d en tier ? Q uelque p art entre deux gares situées à trois cents kilom ètres l’une de l’autre.

Ce n ’est pas parce que la voie est coupée q u ’on attrib u a cet incident aux fausses dents d ’u n m alheureux conférencier.

P endant ce tem ps, le chien errant C obaka, attiré par une forte odeur, trouva le dentier e t l’em m ena très loin ; il l’e n terra au flanc d ’un ravin com m e en est parsem ée cette région, et s’apprêta à dorm ir près de son butin. Mais des gamins le chassèrent et le chien C obaka, éternel errant, abandonna ce q u ’il croyait être un os et rep a rtit vers son destin.

Les trains pren n en t du retard, puis les ouvriers réparent la ligne électrique. Le Professeur Spinakov ; très handicapé, doit faire lire son discours grâce auquel une troisièm e guerre m ondiale est épargnée de justesse. Finalem ent to u t rentre dans l’ordre.

Les années passent. Les siècles passent.

Un violent orage creuse le ravin où C obaka, Dieu ait son âm e, avait en terré le dentier.

Lorsque l’arrière... arrière p etit fils du Professeur Spinakov, un jeune archéo­ logue revient chercher des reliques du XXèm e siècle près de son ravin favori, il découvre les restes d ’un dentier ; il le prend, le to u rn e, le retourne, perplexe, sans pressentir un air de famille. Il le po rte à son M aître de faculté.

E t depuis, un m ystère de plus trône au musée central de Kiev accom pagné de cette m en tio n : “ M âchoire com plète de P ithécantropus imbecillus d atan t de l’époque pré-civilisée. Le reste du corps a d isparu” .

GU ILLA RD Georges (B 44-46)

f I j P ourtant il paraît qu 'il y a “pas p ie russe ”!/ (E xcusez ce calem bour auquel je ne p e u x pas résister)

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CHRONIQUE de l’AUTOMOBILE

e t de l’ECONOMIE

J ’avais acheté le 3 novem bre 1967 une voiture neuve ID 19 que je com ptais utiliser pen d an t cinq ans com m e tous les véhicules que j ’avais précédem m ent. C ependant, à la fin de 1972, cette autom obile était encore en excellent é ta t et je décidais de la garder au m oins un an de plus. La crise économ ique qui survint après m ’incita à la conserver le plus longtem ps possible, puis par jeu et à titre expérim ental, je fixai à dix ans le délai d ’utilisation. J ’ai finalem ent atte in t cette lim ite, mais non sans difficulté. Les avantages de cette voiture étaien t à l’époque, son excellent rapport qualité-prix, son très grand co n fo rt (d o u ce u r de la suspension hydraulique), sa tenue de ro u te exem plaire (aucun incident en dix ans), son freinage b ru tal (quelquefois un peu tro p , car j ’ai eu plusieurs pare-chocs arrières to rd u s par des conducteurs qui me suivaient et qui n’avaient pas d ’aussi bons freins), son très grand volum e habitable, sa vitesse de p o inte élevée et sa consom m ation d ’essence relativem ent m odeste po u r une voiture de cette puissance. Les inconvénients étaient la longueur excessive : 4 ,8 4 m entre les rostres de caoutchouc des pare-chocs), l’énorm e rayon de braquage rendant les m anœ uvres de parcage difficiles, la lourdeur de la d irection malgré l’assistance hydraulique et la mollesse des accélérations. Mais les avantages l’em p o rtaie n t de loin sur les inconvénients e t je regrette avec beaucoup d ’autres “ citro ën istes” que ce ty p e de voiture ne se fabrique plus. P endant l’avant-dernière année, par m esure de prudence, je lim itai la vitesse à 120 k m /h , puis à 100km /h la dernière année, puis à 80 le dernier mois, to u t cela parce que je voulais éviter les frais d ’une révision du m o teu r, qui s’avérait indispensable.

Les sièges avaient acquis le m oelleux d ’un sac de pom m es-de-terre, la direc­ tion flo tta it u n peu, le m o te u r était aussi essoufflé que le coureur de M arathon arrivant à A thènes, le circuit hydraulique devait p résenter quelques fuites non localisées car au repos, le p o t d ’échappem ent to u c h ait le sol et au dém ar­ rage, il fallait cinq bonnes m inutes po u r que la voiture rep rît son assiette norm ale. Les am ortisseurs étaient suffisam m ent avachis puisque le véhicule se couchait dans les virages nécessitant un calcul préalable de la trajectoire probable à la sortie.

P endant les 12 0 0 0 derniers kilom ètres, j ’ai lim ité l’e n tre tie n au strict m inim um (3 8 0 F ainsi que l'indique le tableau 2). Je n ’ai pas lavé la carros­ serie p en d a n t dix-huit mois, laissant à la pluie le soin de le faire et je n ’ai eu aucune panne ni incident p en d a n t cette période. D ’où je conclus q u ’il n ’est pas absolum ent nécessaire de b ic h o n n er sa voiture p o u r q u ’elle dure longtem ps et que, com m e les hom m es qui se p o rte n t d ’au tan t m ieux q u ’ils voient le m édecin m oins souvent, une autom obile roule d ’au tan t plus al­ lègrem ent que le garagiste la trip o te moins. Il est bien évident q u ’après un

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TABLEAU 1 BILAN GLOBAL R éparations 16 162 F Essence 2 7 6 1 7 F A chat 14 793 F Assurances 9 4 6 0 F Vignettes 1 590 F Gonflage pneus 60 F Total 69 682 F

TABLEAU 2 A ctualisation des dépenses exprim ées en francs 77

Année C oefficient d ’actualisation Dépenses en francs d ’époque Dépenses en francs actualisés Distance par­ courue (km ) 1967 (2 mois) 2,00 71,30 143 1 8 9 0 1968 2,00 454,26 909 15 290 1969 1,82 973,67 1 775 16 663 1970 1,70 1 848,03 3 150 17 267 1971 1,77 1 730,95 3 060 16 007 1972 1,58 2 5 8 6 ,8 3 4 100 17 097 1973 1,58 2 208,68 3 500 16 136 1974 1,57 1 4 7 0 ,4 2 2 3 1 0 1 5 5 3 8 1975 1,38 1860,71 2 560 12 292 1976 1,20 3 130,60 3 750 13 800 1977 (10 mois) 1.00 358,08 358 11 290 TOTAL 25 615 153 270 TABLEAU 3 RECAPITULATION Prix e x 200 équivalente 36 660 F Essence 45 687 F R éparations 2 5 6 1 5 F V ignettes 2 4 0 0 F Assurance 1 0 3 0 0 F Gonflage pneus 60 F T otal 12 0 7 2 2 F 20

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pareil traitem e n t la valeur vénale du véhicule est proche de zéro à m oins d ’y éffectu er des réparations très coûteuses qui, je crois, ne se ju stifien t plus. Bref, m es calculs ne tie n n en t pas com pte de sa valeur de reprise éventuelle.

P endant ces dix années, j ’ai noté scrupuleusem ent to u te s les dépenses con­ cernant cet engin de m anière à pouvoir établir le prix de revient exact de son utilisation. Les résultats qui suivent p o u rro n t surprendre plus d ’un lecteur.

Le tableau 1 représente le bilan global des frais : prix d ’achat dim inué de la reprise de la voiture p récédente, dépenses totales p o u r l’essence, les répara­ tions, l’assurance, les vignettes, le gonflage des pneux (estim ation des p o u r­ boires 1 à 2 F tous les trois m ois en m oyenne). Les réparations com p ren n en t l’en tre tie n cou ran t (graissage, vidange, lavage, vérifications diverses), les répara­ tions pro p rem en t dites, m êm e celles des pare-chocs ou des tôles cabossées (j’ai eu une dem i-douzaine d ’incidents et quelques pannes, mais pas d ’accident au sens hab itu el du term e, qui aurait évidem m ent abrégé fo rtem en t la vie du véhicule).

La somm e to tale s’élève à 69 682 F + 200 F (il est possible que j ’aie oublié

de co m p ter quelques bidons d ’huile et quelques pourboires laissé ici ou là). Mais cette somm e ne représente pas la réalité car elle revient à additio n n er des francs d ’époques différentes to u t com m e si l’on ajo u tait des pom m es, des poires et des scoubidous. Il faut réévaluer chaque dépense en francs actuels (com ptes arrêtés au 1er décem bre 77). Le tableau 3 donne le bilan réévalué. 11 faut expliquer com m ent j ’ai effectué cette remise à jo u r. P our le prix d ’achat du véhicule, c ’est facile : il suffit de considérer le prix actuel de la voiture équi­ valente (CX 2000 à direction assistée) ; de m êm e, pour la consom m ation d ’essence, j ’ai évalué le volum e brûlé à p artir du prix réél du litre d o n t j ’avais pris soin de n o te r les variations au cours du tem ps, de même po u r les vignettes

(5 vignettes à plein ta rif + 5 vignettes à dem i ta rif) et l’assurance (10 fois le

prix actuel). La seule difficulté concerne les réparations p o u r lesquelles les prix de la m ain-d’œ uvre e t des pièces varient d ’une m anière com plexe. J ’ai fraction­ né les dépenses année par année et, p o u r chaque période, j ’ai considéré le prix m oyen de l’heure de garagiste, T.V.A. com prise (j’ai conservé to u te s les factures). Au 1/1 2 /7 7 chez m on garagiste (car il semble q u ’il y ait de légères variations d ’un m écanicien à l’au tre ), l’heure de travail valait 4 2 ,3 4 F. J ’ai affecté à ce prix le coefficient 1. Le ta u x m oyen de 1976 est 3 5,28 F q u ’il faut m ultiplier par 1,20 p o u r o b te n ir 44,3 4 . J ’ai affecté to u te s les o p érations effectuéees en 76 du coefficient 1,20 e t ainsi de suite en rem o n tan t le tem ps ju sq u ’en 1967. C ette façon de p rocéder est critiquable car les pièces de rechan­

ge n ’augm entent pas ex actem en t com m e la m ain-d’œ uvre ; il y a en ou tre plusieurs augm entations successives dans la m êm e année e t to u te s les répara­ tions n ’o n t pas la m êm e im portance (le m êm e poids statistiq u e) donc n ’e n tra î­ nen t pas les mêmes frais. Dans de tels cas, j ’ai calculé le taux horaire m oyen sur l’année en question. Il existe des m éthodes d ’actualisation utilisés par les économ istes, mais elles sont relativem ent longues et com pliquées, n ’étan t pas économ iste, je les connais assez m al e t de plus, l’évaluation précédente fo u rn it un ordre de grandeur acceptable par les no n spécialistes.

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On rem arque im m édiatem ent que le poste le plus im p o rtan t est la dépense p o u r l’essence, puis le prix d ’achat de la voiture e t que les réparations ne vien­ n en t q u ’en troisièm e position. La question qui vient im m édiatem ent à l’esprit est celle-ci : si j ’avais changé de voiture au b o u t de cinq ans, y aurais-je gagné ? La réponse est certainem ent non car en ad m e tta n t m êm e que les réparations aient été réduites de m oitié (ce qui p ara ît un m inim um absolu) et en y a jo u tan t la valeur de reprise de la voiture au b o u t de cinq ans (6 0 0 0 F m axim um actuali­ sés à l’Argus), on o b tie n t un excédent de 36 600 ~ ( 12 5 00 -f 6 0 0 0 ) ~ 18 00 0 F On a donc intérêt à garder sa voiture le plus longtem ps possible contrairem ent à une opinion assez largem ent répandue. De plus, si l’on détaille le tableau des réparations, on constate que p endant les cinq prem ières années (ju sq u ’en 1972 inclus), leur m o n ta n t est 13 137 F e t pen d an t les cinq années suivantes 9 4 78 F. Les frais d ’en tre tie n ne sont pas p roportionnels à l’âge du véhicule, mais va­ rient p lu tô t com m e la distance parcourue.

La consom m ation d ’essence a été de 19 259 1. S’il n ’y a aucune omission dans le relevé les pleins successifs, par contre, il faut ten ir com pte de l’erreur de mesure de l’appareil d istrib u teu r qui est 0,0 0 2 , je crois, et aussi du doigté du pom piste. J ’ai souvent vérifié q u ’en dem an d an t une q u an tité de carburant correspondant à un prix donné, par exem ple 21,15 litres par 50 F, il y avait un écart de 0,05 1 entre différents préposés à la m êm e pom pe. Il en résulte que la consom m ation n ’est connue au m ieux q u ’à 0,5 % près soit une erreur de 100 1 sur 2 0 0 0 0 1. La consom m ation m oyenne aux 100 km s’établit donc à 12,65 1 p o u r 153 270 km , ce qui n ’est pas excessif. Il existe égalem ent une erreur sur la distance parcourue, m ais elle est difficile à évaluer. Ainsi, il y a dix ans, le trajet, de m on dom icile ju sq u ’à un en d ro it déterm iné d ’une certaine ville de l’A rdèche était de 110 km . Ces derniers tem ps, cette distance frôlait 112 km (influence de l’usure des am ortisseurs sur l’écrasem ent des pneus, ou usure du co m p teu r ? ). 11 est vrai q u ’entre ces deux dates il y a eu aussi quelques rectification de la RN7. A n o te r que le m êm e trajet effectué par l’a u to ro u te A7 fo u rn it 111 km . Le prix de revient global d ’utilisation s’élève à 0 ,7 8 8 F par kilom ètre, chiffre assez voisin des évaluations faites par les jo u rn a u x spécialisés dans l’autom obile.

Mais alors, pourrait-on dire, les gens qui n ’on pas de voiture fo n t d ’énorm es économ ies ! Voire ! En effet, ma voiture me servait aussi bien pour aller à m on travail en ville que p o u r p artir en vacances. J ’évalue à 70 0 0 0 km le trajet que j ’y ai accom pli seul (environ 35 km p ar jo u r) et à 83 0 0 0 km le trajet accom pli avec q u atre personnes à bord. Sans autom obile j ’aurais dû utiliser le bus environ 9 0 0 0 fois (4 fois par jo u r). Le prix actuel du tic k et à L yon (in d ép en d an t de la distance) pris par feuille de huit est 1,44 F d ’où une dépense de 12 9 6 0 F. Le prix m oyen du km SNCF en seconde classe est 0,19 F. 83 000 km accom plis par q uatre personnes en train co û te n t a u jo u rd ’hui 63 080 F soit un prix de re­ vient to ta l bus + train égal à 76 0 40 F et une économ ie par rap p o rt à la voiture de 44 682 F. On p o u rrait, com m e dans les anciens livres d ’arithm étique, placer c e tte somm e à intérêts com posés de 7 % mais il faudrait aussi te n ir com pte d ’une dévaluation de 10 % par an, donc c e tte procédure très “ vieille F rance’’

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TABLEAU 4 E volution des prix de quelques objets

Article année Prix (F) Article année Prix (F)

1 croissant 1967 0,30 1 agenda ménage 1970 4,75

1968 0,40 1971 4,50 11-1977 1,20 1973 5,50 1 brioche 1967 1977 0,35 1,20 1 p aq u et 10 lames 1978 10,00 1 paquet de 250 g de rasoir 1968 1,49 de café 1967 2,55 G ilette 10-1977 1,60 1977 11 C oiffeur hom m e 1970 11

1 kg pom m es de avec schampooing 1069 10

terre 10-1968 0,30 1977 22 5-1969 0,55 2CV Citroën 1948 2 280 1976 1977 3,00 0,60 1968 1977 5 5 5 5 13 220 1 kg raisin 1973 2,35 ID19 1962 11 207 11-1977 3,80 1967 1 4 5 0 7 1 bouteille cham ­ C X 2000 1977 36 660

pagne 1969 17(qualité ) 1 terrain à bâtir à

1977 26(qualité )

Lyon (2000 m ^) 1977 800 000

1 pile leclanché 1967 0,70 Bourse ENSET 1948 110

4,5 V ordinaire 1977 2,85 Bourse IPES 1977 2 5 4 3

1 pellicule Koda-chrome 1967 24,40 36 vues 1969 1977 26.50 31.50

n ’est plus valable en cette fin de siècle. L’économ ie est réelle mais que de tem ps e t de fatigue épargnés avec la voiture !

Q uelles conclusion tire r de c e tte étude ? Si l’o n veut réellem ent faire des économ ies, il faut d ’abord h ab iter le plus près possible de son lieu de travail de façon à pouvoir y accéder à pied ; ensuite rester chez soi p endant les vacances. C ependant, si l ’on ne tie n t pas à m ener une vie tro p Spartiate, on peu t rem placer une grosse voiture par une p etite (une 2CV p ar exem ple) et dans ce cas, je pense que les dépenses train bus et voiture devraient s’équili­ brer. C ette solution sera de plus en plus appliquée dans u n avenir prochain car les dépenses de carburant seront prim ordiales (o n peut chercher à ex tra p o ler p o u r u n prix du litre d ’essence à 5 F com m e le suggèrent les écologistes).

E nfin les constructeurs devront se p encher sur le problèm e de la voracité des m oteurs et arriver à en fabriquer qui ne consom m ent pas plus de 5 litres d ’essence (ou l’équivalent d ’u n autre com bustible) aux 100 km , p lu tô t que 10. Ce problèm e n ’est pas sim ple, ce qui ne signifie pas q u ’il soit insoluble. P our term iner cette étude j ’indique la variation décim ale de prix d ’u n certain nom ­ bre d ’articles très divers.

M. SCHWARTZ (Aj 48-50)

(28)

BIBLIOGRAPHIE

Ouvrages re çu s

O utils et m odelas m athém atiques - Tom e 3 : Algèbre linéaire, éd. V uibert - P.U.Q. (M ontréal).

Ce cours de m athém atiques est étro item en t lié aux cours de Technologie, Physique, Chimie, Biologie, Econom étrie.

La présentation et l’illustration répondent à un im pératif : soutenir l’intérêt des étu d ian ts en Technologie en m o n tran t à chaque étape le lien en tre les M athém atiques et la pratique.

La préoccupation constante du lien avec la pratique ne com prant ni la rigueur des énoncés et des dém onstrations, ni l’apprentissage des m éthodes de raisonnem ent.

Le tex te principal est allégé par le rejet dans la marge de certaines dém onstrations, sous form e de rem arques ou d ’exercices corrigés en fin de volume.

Les m éthodes num ériques et les organigrammes correspondants occupent une place im p o rtan te dans l’ouvrage. De nom breux exercices conduisent à la program m ation des m éthodes num ériques exposées.

Le niveau : prem ier cycle technologique.

Les auteurs

P. FLO R EN T : D octeur ès Sciences, M aître de Conférences au centre universitaire de Valenciennes ;

M. LAUTON : Assistante au centre universitaire de Valenciennes ;

G. LAUTON : Assistant au centre universitaire de Valenciennes.

Titre précédem m ent paru : Tom e 1 : Suites e t fo nctions num ériques. NOUVEAUTE : TomeS. Algèbre linéaire.

Table des m atières :

Le m odèle d ’espace vectoriel. Systèm es linéaires. D éterm inants. Calcul m atriciel. N otions de base et prem ières applications. V aleurs propres e t vecteurs propres d ’une m atrice. R ésolution num érique des systèm es algébriques linéaires non hom ogènes. Réso­ lution num érique des systèm e hom ogènes.

Diagonalisation num érique. A pplications du calcul m atriciel à la recherche des extré- m um s des fonctions de plusieurs variables. Solutions des exercices. Index. Bibliographie. Titres à p araître :

- Tom e 2 : Calcul vectoriel, géom étrie analytique (sept. 78) - Tom e 4 : E quations et systèm es différentiels (m ars 78) - Tom e 5 : Equations aux dérivées partielles (o ct. 78)

- Tom e 6 : Modèles statistiques p o u r l’étu d e des phénom ènes aléatoires (janv. 78) Presentation de l ’ouvrage :

216 pages, 22 x 20 cm. Broché. Prix : 30 F

Le m icroscope électronique en biologie - C ollection Thèm es V uibert Biologie Université. Enseignem ent supérieur, par A.V. GRIM STONE et GENERM ONT, professeur à l’Univer­ sité de Paris-Sud, éd. V uibert.

(29)

56 pages, 16 x 21 cm Broché.

Prix : 16,00 F

Le m icroscope électronique est un des outils les plus im p o rtan ts p o u r la recherche biologique.

Ce livre traite des principes de son fo nctionnem ent et des résultats im p o rtan ts q u ’il a parmis d ’o b ten ir sur la structure et la physiologie des organismes vivants.

11 nous m o n tre non seulem ent les possibilités, mais aussi les lim ites du m icroscope électronique.

Table des m atières :

Le m icroscope électronique. Virus et m olécules. Cellules et tissus. .Microscopes élec­ troniques à balayage.

Les m em branes des cellules anim ales - Collection Thèm es V uibert Biologie Université. Enseignem ent supérieur, par A.P.M. LOCKWOOD et GENERM ONT, professeur à l’U ni­ versité de Paris-Sud, éd. V uibert.

64 pages, 16 x 21 cm. Broché.

ISBN 2-7117-6014-6 Prix : 16,00 F

L ’intérêt m anifesté vis-à-vis des m em branes s’est accru au fur et à mesure que les biologistes o nt com pris q u ’il ne s’agissait pas de barrières passives d élim itant divers com ­ partim ents cellulaires, mais q u ’elles étaien t douées d ’activités rem arquables dans tous les dom aines de la vie de la cellule.

La m ultiplicité de leurs fonctions et la com plexité de leurs structures o n t fait des m em branes un centre d ’in térêt com m un pour les chercheurs de différentes disciplines : m icroscopic électronique, physique, chim ie, biochim ie.

Table des m atières :

In tro d u ctio n . Q u’est-ce q u ’une m em brane ? où trouve-t-on des m em branes ? C om po­ sition e t configuration des m em branes. Les différentes m em branes cellulaires. R elations en tre différentes m em branes. Turn-over des m em branes. Le passage des substances dis­ soutes. M ouvements d ’eau dans les m em branes. Spécialisation de la m em brane plasm ique : les nerfs. Conclusion.

Problèmes d ’électrotechnique avec leurs solutions - Machines en courant a lte rn a tif et électronique de puissance, par M. BORNAND, professeur agrégé de physique, chargé de T.D. à l’Ecole Universitaire d ’ingénieurs et à l’U.E.R. d ’Orléans. Collection E .E.A ., éd. Eyrolles.

Ce nouvel ouvrage com plète le livre de problèm es sur les m oteurs à courant continu déjà publié danc cette collection. 11 s’adresse aux élèves ingénieurs, plus particulièrem ent à ceux qui, n ’é ta n t pas des spécialistes de l’électronique, o n t néanm oins un program m e m inim um à assimiler. L ’inten tio n est essentiellem ent pédagogique : “ Perm ettre à l’é tu ­ d iant, qui veut travailler seul, d ’avancer dans le program m e et de se contrôler lui-m ême” . Les problèm es sont donc classés de façon à explorer progressivem ent les propriétés de chaque m achine, certains se présentent com m e des exem ples de cours ; d ’autres sont entièrem ent chiffrés et sont alors des exem ples industriels réels. Chaque chapitre est cependant précédé d ’un rappel de cours très sobre qui com porte l’essentiel : il perm et de réaliser tous les problèm es.

Une place im p o rtan te a été faite aux groupes de plusieurs m achines et à l’électronique de puissance : à l’aide de quelques problèm es très variés et bien choisis, l’étu d ian t fera connaissance avec : les groupes redresseurs fo n ctio n n an t en récupération, la récupération

(30)

de rénergie au ro to r du m oteur asynchrone, les tracheurs, les onduleurs, to u te s question qui o n t, récem m ent, renouvelé de façon intéressante l’enseignem ent de l’électronique.

Ainsi conçu, avec cette alternance de théories et d ’exem ples pratiques, cet ouvrage perm et de résoudre tous les problèm es aussi bien dans le cadre industriel que dans celui des exam ens ou concours.

M em ento d ’électronique et de radiotechnique - Ed. Eyrolles (Paris) distribuent en France une publication de 7 brochures de 70 pages environ, chacune, de form at 15 x 21,5 cm ^. 1 - Tubes électroniques

2 - In tro d u ctio n aux sem i-conducteurs 3 - A lim en ta tio n s

4 - E lectroacoustique 5 - Circuits basse fréquence 6 - Propagations e t antennes 7 - Circuits haute fréquence

rédigés par A. MONTl, ingénieur suisse, professeur dans divers organismes professionnels de son pays.

Les m anuels 1 , 3 , 6 , remis par l’éditeur, révèlent incontestablem ent de grandes qualités pédagogiques chez leur auteur, approuvé d ’ailleurs, dans plusieurs préfaces (une par m a­ nuel) par diverses autorités, éducatives, adm inistratives o u professionnelles.

Sans en trer dans l’analyse détaillée des chapitres il ap p araît que le découpage est logique, rationnel ; la réduction est un m odèle de concision, les explications sont claires et simples, les dém onstrations m athém atiques délibérém ent écartées ce qui donne un peu aux ouvrages l’aspect de ce q u ’on appellerait en France un form ulaire, d ’au tan t q u ’aucun exercice n ’est proposé.

Un dessin fantaisiste, presque une caricature, agrém ente significativem ent les chapitres. ^ Certains chapitres sont, au niveau recherché, une belle réussite, ceux de la brochure N 6 par exem ple où un heureux com prom is a été trouvé entre l’exposé de form ules e t de diagrammes plus ou m oins com phqués et la p résentation, purem ent descriptive, des p h é­ nom ènes mis en jeu, le niveau dem eure professionnel.

En b re f ces manuels sem blent donc bien pouvoir convenir aux élèves des lycées tech n i­ ques et professionnels et m ême à plus d ’un enseignant à la recherche de certaines questions com plexes peu traitées dans les program m es officiels.

Exem ple : régulation par un circuit intégré.

structure d ’une installation collective d ’an ten n e de télévision.

On po u rrait cependant souhaiter, et q u ’il nous soit perm is de le dire : un prix plus léger, serait favorable à une meilleure diffusion.

28 F les brochures 3 et 6 ; 25 F la brochure 1.

In itia tio n aux m inicalculateurs e t m icroprocesseurs : par A. Barna (L aboratoires H ew lett Packard)

et D. 1. P orat (C entre de recherche de l’accélérateur linéaire de S tanford) T rad u ctio n française aux E ditions Eyrolles.

Cerveau électronique bon m arché, le m icroprocesseur envahit le q uotidien ; o n le trouve intégré dans les m inicalculateurs e t dans les systèm es au tom atiques de gestion, certains fabriquants com m ercialisent m êm e des m icroprocesseurs” en k it” .

(31)

“ In itia tio n aux m inicalculateurs e t m icroprocesseurs” s’adresse aux person­ nes qui n ’o n t pas de connaissances particulières en inform atique ou en électro­ nique, mais qui désirent attein d re un niveau suffisant leur p erm e tta n t une utilisation intelligente des m inicalculateurs et m icroprocesseurs. P our aider à la com préhension, l’ouvrage co m p o rte des exem ples e t des problèm es qui p erm et­ te n t de replacer constam m ent les exposés théoriques dans un co n tex te concret.

E x trait du som m aire :

S tru c tu re de base des m inicalculateurs e t m icroprocesseurs. In tro d u c tio n aux techniques de program m ation — langages. O pérations arithm étiques — systèm es de num ération. La m ém oire centrale — différents types.

L’unité de com m ande.

“ In itia tio n aux m inicalculateurs e t m icropresseurs” devrait intéresser aussi bien le technicien que le m athém aticien en les fam iliarisant avec la term inologie e t les m éthodes de la m icroinform atique.

B. BRAUN (Al 66-69)

A travers les revues

ARTS ET M ETIERS

N° 7 - E ffluents et déchets de l’industrie nucléaire.

- D eux articles sur la p ollution dans l’industrie cim entière. - Recyclage des effluents liquides en raffinerie.

- La pollution atm osphérique.

- Le recyclage économ ique des déchets m inéraux par agglom ération de bi­ tum e.

- Nouveau procédé de cassage des ém ulsions, des solutions de synthèse et des hydroxydes m étalliques.

- Captage sans com bustion des gaz sur convertisseur à oxygène. - Ces cassines en question.

- Form ation des ingénieurs en C ôte d ’ivoire.

- La photogram m étrie et le contrôle des mesures dimensionnelles. Exemple d ’utilisation : le contrôle des hélices de bateaux.

Figure

TABLEAU  1  BILAN  GLOBAL R éparations 16  162  F Essence 2 7 6 1 7   F A chat 14 793  F Assurances 9 4 6 0   F Vignettes 1  590  F Gonflage pneus 60   F Total 69 682  F
TABLEAU 4  E volution  des  prix  de  quelques  objets
Table des m atières  :

Références

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