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Ruissellement et érosion d'un sol volcanique tropical cultivé en systèmes intensifs en Martinique

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Academic year: 2021

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Texte intégral

(1)

Ruissellement et érosion d'un sol volcanique tropical

cultivé en systèmes intensifs en Martinique

Bounmanh Khamsouk

1

Eric Roose

2

1 Société coopérative des maraîchers (SOCOPMA) Zone industrielle,

Place d'Armes. 97232 Lamentin. Martinique

<khamsouk@wanadoo.fr> 2 IRD Montpellier. Avenue Agropolis.

BP

5045,

34032 Montpellier. France

<Eric.Roose@mpl.ird.fr>

Tirés à part : B. Khamsouk

Résumé

D

a

ns l

es

Antil

les

fran

ça

i

ses

,

les sys

t

è

m

es

d

e c

ultur

e (a

n

a

n

as,

banane e

t

ca

nn

à

sucre) qui

so

nt

pratiqués

int

e

n

s

iv

e

m

e

nt

s

ur d

es ve

r

sa

nts

accidentés peuvent ê

tr

e se

n

s

ibl

es à

l

'

é

r

osio

n

hyd

r

iqu

e e

n r

a

i

so

n d

es

p

lu

i

es

Lr

op

i

ca

les

particulièremenl ag

r

ess

iv

es. C'es

t p

o

urqu

oi

un

e

é

tud

e

sur

l

e

t

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rrain

a

testé

l

'

influ

e

n

ce

d

e ces systè

m

es c

u

l

tiv

és s

ur l

r

os

i

o

n du

so

l

e

n

Martinique.

Ce

ll

e-c

i r

epose s

ur

dix parcelles

ex

p

é

rim

e

nt

ales c

u

l

tiv

ées (100-200

1112),

s

itu

ées s

ur un

o

l

brun tropical volcanique, o

u niti

sol Celas

ifi

cat

i

o

n

FAO), présentant de

p

e

nt

es

d

e 10, 25 et 40

%.

Malgré des pluviosités a

nnuell

es différentes

,

l

es

r

ésu

l

ta

t

s de 1999

et

2000

sont comparab

l

e

,

e

t

permeuent

d

e

di

sting

u

e

r l

e compo

rt

ement

des traitements

tes

t

és face a

u

ruissellement e

t

à

l

'érosio

n

. En effet

,

l

a

plu

s grande partie des pertes e

n t

e

rr

e

est due

à

un

e é

r

os

i

on co

n

ce

ntr

ée

,

n

o

n

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ective

,

dont

l'

écou

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ement évo

lu

e des

ri

go

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es aux

fluages

b

o

u

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u

x

qu

a

nd l

a pente a

u

gme

nt

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u

a

nd l

es parcelles c

ulti

vées sont

p

a

il

lées

par

l

es

r

és

idu

s o

r

ga

niqu

es

de cu

ltur

e

,

l

e ruisselJement et l'érosion devienn

nt

très fa

ibl

es

,

m

ê

m

e s

ur

de fortes

p

entes. Par co

n

séq

u

ent

,

l

a

lutt

e a

nti-

é

ro

s

iv

e e

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c

u

l

rur

e intensive peut

s

'

a

ppu

yer s

ur l'

o

r

ga

ni

sa

ti

on du paillage qui permet de protéger efficacement

l

e sol contre

un

e éros

i

o

n

co

n

cent

r

ée.

Mots clés:

Sc

i

e

n

ce

d

es o

i

s; Agronomie.

Summary

Runoff and erosion of a

tropical

volcanic soil (nitisol) cultivated in intensive crop

systems in Martinique

In

the French West

Incli

es,

int

e

n

s

i

ve c

r

o

p

sys

t

e

m

s (

ban

a

n

a

,

pin

ea

pp

le, s

u

ga

r

ca

n

e)

in

steep

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a

nd

s cou

ic!

se

ri

o

u

s

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y

damage

th

e so

i

!

by water

eros

i

o

n

because

of

Lh

e stro

n

g

tr

op

i

cal

aggress

i

ve

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ess of

th

e

rainfal

l.

So

in

Martinique

,

o

n

a vo

l

ca

ni

c so

i!

,

o

r

nitisol

(FAO

classification)

,

a

field

st

ucl

y

basecl

o

n

ten 100-200

m

2

run

off plots

l

ocatecl o

n

10

,

25 an

d

40

%

s

l

o

p

es wa se

t

up fo

r

assess

in

g

ù1

e effec

t

of c

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op systems a

nd

s

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ope o

n

so

i!

eros

i

o

n

.

Th

ese

run

o

ff

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und

e

rw

e

nt

the

fo

ll

owi

n

g mean

tr

eat

m

e

nt

: cluring the yea

r

s

1

999 and

2000 o

n tlu·

ee

11

,

25 a

nd

40

%

s

l

opes

,

three bare so

il

s a

nd tlu·

ee

mu

lc

h

ed s

u

ga

r

ca

n

es

;

on a

m

ea

n

9

%

!

op

,

a

l

asti

n

g

banana plantation with

mulch

ed st

rip

s of crop

r

es

i

due

,

a

co

n

ve

nti

o

n

a

l

mechanised a

nd

furrowed pineapple and a s

up

e

rft

c

i

al tillage

pin

eapp

l

e with

mulch

ed s

trip

s.

Parameters o

f

rainfall

,

r

un

o

ff

a

nd

eros

ion

are

m

eas

ur

ed afte

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each erosive

ep

i

sode.

Otl1er parameters

l

ink

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cl t

o c

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o

p tr

ea

tm

e

nts

(she

lt

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rin

g su

r

face

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a

Li

o a

nd ri!!

s

ur

face

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a

ti

o) a

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e

m

o

nth

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y

cl t

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rmin

e

d

o

n

th

runoff

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s of

m

ea

ur

e-ment

s,

th

e

ftr

s

t r

es

u

l

t

s a

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e as

follows. For

tl1

e s

h

e

ltering

s

urfa

ce

r

a

ti

o

,

four s

i

t

u

a

ti

o

n

s a

r

e

founcl:

tl

1e b

a

r

e

so

i

!

w

i

th

a

weak s

h

eltering

s

urfa

ce

ratio

,

the

lasting banana

pl

a

nt

a

ti

o

n

w

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tl,

a co

n

s

tant mu

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mul

c

h

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cl tr

ea

tm

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nt

with a

fu

ll she

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teri

n

g

·

u1fa

ce

ratio a

nd th

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co

nventi

o

n

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furr

owed

pin

eap

p

le

with

a

growing

she

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ter

i

ng

s

urfa

ce

b

eca

u

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pla

nt

growth.

nlik

e cro

pJ

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cl tr

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tm

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nt

s

w

he

r

e

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ills

do

no

t

appear,

th

e

I

a

r

e so

i

ls s

h

ow that

ap

pr

ox

im

ate

l

y 40

%

of the

p

lo

t

area

are

eau

e

cl

y

r

i

l

is

du

e

to g

r

ea

t run

off ac

tiviti

es.

For

run

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nd

eros

i

o

n p

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ram

e

t

e

r

,

in

s

pite

o

f

a

n

average rainfall va

ri

a

ti

o

n

,

th

e 1999 a

nd

2000

r

es

ult

s a

r

e fairly s

im

i

lar

a

nd

they a

ll

ow to distinguish tl1e treatment b

h

av

i

o

ur

s

,

tl1

e

run

o

ff

and

so

i!

J

oss

pro

cesses.

Ind

eed

,

the

so

il J

oss

measured

i

s

n

o

t

a se

l

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ri

ve

lin

ea

r

e

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os

i

on,

which co

u

i

c!

turn from

rill

e

r

osio

n inr

o a c

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eep

ing

one when s

l

o

p

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ases.

n

the

o

tl1

e

r

h

a

nd

, w

h

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n

cu

lti

vated

rreatments

a

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e

mul

c

h

ed

by o

r

ga

ni

c c

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o

p r

es

idu

es

,

run

ofî and so

i!

J

oss a

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e weak

,

eve

n

on steep s

l

opes. o

,

a s

imple

a

nti-

e

r

osio

n m

as

ur

e by mulched str

ip

s

co

uic!

protect the so

i!

aga

in

st

rill

e

r

os

i

o

n.

Key

wo

rd

s:

o

il

scie

n

ces

;

Agronomy

.

(2)

D

a

n

s

l

es

Antill

e

,

Fr

a

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;:i

ises, l

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s sols

vol

ca

niqu

es s

itu

és

sur d

es

ver-sa

nt

s acc

id

e

nt

és so

nt dev

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nus

tr

ès

pri

sés

par

l

es sys

t

è

m

es

d

e c

ul

tur

es

int

e

n

s

iv

es e

n

raison

d

es

fort

es

pre

ss

i

ons

foncières

e

t d

é

mogr

a

phiqu

es.

Souvent

considérés

co

mm

e

tr

ès

ag

r

égés e

t

très

r

és

i

s

tant

s à

l

'

é

ro

s

ion

,

ces so

l

s

n

'

ont int

é

-r

essé

qu

e

tr

ès

p

e

u d

'

é

tud

es ex

p

é

rim

e

nta-l

es s

ur l

'

é

ro

s

i

o

n

co

mm

e

l

'

a

so

ul

ign

é

un

inventa

ir

e

d

es

trava

ux scientifique

s

en

1999

[

ll.

Pourtant

,

d

e

r

éce

ntes mes

ures

s

ur un

so

l

brun tropi

ca

l

volcanique

cul-tiv

é e

n

a

n

a

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as

,

b

a

n

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ni

e

r

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t canne à

s

u

c

r

e

e

n M

a

rtin

iqu

e

ont mont.r

é

qu

'

il

es

t

néces-saire

d

e

r

e

l

a

ti

v

i

se

r

ces

pr

é

ju

gés

[2]

.

À

ca

u

se

d

e

l

'

ag

r

ess

ivit

é

d

es

plui

es (

tempê-t

es

tropi

ca

l

es e

t

cy

cl

o

n

es) e

t du re

lief

accidenté

d

e

l

'

îl

e

,

l

'

éro

i

o

n h

y

driqu

e

d

es

so

l

s

vol

ca

niqu

es

p

e

ut provoquer d

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gros

d

égâts

t

e

l

s

que

l

a

d

ég

r

a

dati

o

n d

es

terr

es

c

ulti

vées e

t

l

a

p

o

lluti

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n d

es ea

u

x

dou

ces

.

Ces

r

é

p

e

r

c

u

ss

i

o

n

s so

nt d

'

a

ut

a

nt plu

s

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a

n-ge

r

e

u

ses

que

l

es

p

a

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ce

ll

es

d

e ces sys

t

è-m

es

int

e

n

s

if

s

,

tr

ès

imbriqu

és

aux

zo

n

es

d

'

h

ab

itati

o

n

,

n

écess

it

e

nt

ouvent l

'

utili

sa-ti

o

n m

ass

i

ve

d

'

intr

a

nt

s.

P

a

r

exe

mp

l

e,

d

es

é

tud

es

antérieures

o

nt montr

é

qu

'e

n

plan-tati

o

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bananière

,

l

es

p

e

rt

es c

himiqu

es

d

ue

à

la f

e

rtil

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sat

ion d

'e

n

g

rais

so

nt li

ées à

la

r

é

p

a

rtit.i

o

n p

luviom

é

triqu

e

d

e

l

'

îl

e

[

3

]

o

u

e

n

co

r

e

qu

e, s

ur

un mi

c

ro

ba

ss

in-versant, l

a

p

o

lluti

o

n d

es ea

u

x

d

e

rui

sse

ll

e-m

e

nt du

e a

u

x

applicati

o

n

s

d

e

p

es

ti

c

id

es

,

es

t li

ée e

ll

e

aussi

à

l

a

pluvio

s

it

é

[

4

]

Si

d

e

t

e

l

s

tr

ava

u

x ex

p

é

rim

e

nt

a

u

x o

nt

souligné

l

es

ri

s

qu

es

d

e

pollut

i

o

n

c

himiqu

e,

p

e

u

o

nt abordé ju

sq

u

'

à

présent l

e

d

o

main

e

d

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l

'

é

r

os

i

o

n d

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l

s

.

Ce

t

a

rticl

e se

propo

se

cl

o

n

e

de

tra

it

e

r J

e

rui

sse

ll

e

m

e

nt

e

t l

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o-s

i

o

n d

'

un

so

l

volca

niqu

e occ

up

é

par d

es

systè

m

es

de

c

ultu

r

es

l

oca

l

es (

an

a

n

as,

b

a

-n

a

ni

e

r

e

t

ca

nn

e à s

u

c

r

e)

,

pui

s

d

'

apporter

quelques

é

l

é

m

e

nt

s

d

e

d

éc

i

s

ion pour un

e

ag

ri

c

ultur

e

r

a

i

so

nn

ée

,

r

es

p

ec

tu

e

u

se

d

e

la

co

n

se

rvati

o

n d

es

ressources

e

n

so

l.

Matériel et méthode

Description du site d'étude

E

ntour

ée

p

a

r ]

'

Océan Atl

a

ntique

à

l

'

est

e

t

par

l

a

m

e

r d

es

Caraïbes

à

l

'

o

u

es

t

(latitu-d

es:

1

4-

1

6

°

;

l

o

n

g

itud

es: 60-62°

W),

l

a

Martinique

est

un

e

il

e

volcanique

(1 080 kni2)

a

pp

a

rt

e

n

a

nt

à

l

'a

r

c

hip

e

l

d

es

Petites Antilles

.

Son

r

e

li

ef

est accidenté

avec

d

es

m

o

nt

ag

n

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volcaniques au n

o

rd

e

t

a

u

s

ud

p

a

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ées

p

a

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e

p

e

tit

es

p

laines.

L

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climat

es

t tropical humid

e

,

ca

ra

c

t

é

ri

p

a

r un

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plu

v

i

os

it

é a

nnu

e

ll

e

m

oye

nn

e

va-ri

a

nt d

e 500 à

5

000

nm

i/a

n du

s

ud

a

u

n

o

rd

e

t p

a

r un

e

t

e

mp

é

r

a

tur

e a

nnu

e

ll

e

m

oye

nn

e

d

e 25

°

C e

n

v

ir

o

n

.

Il

y a

ci

e

u

x

a

i

so

n

s :

l

e ca

r

ê

m

e où

l

a séc

h

e

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esse

p

e

ut

sév

ir

de

j

a

n

v

i

e

r

à

juin

,

e

t l

'

hi

ve

rn

age où

l

es

plui

es so

nt plu

s abo

ndant

es avec

p

a

r-fois

d

es

passages

d

e

t

e

mp

ê

t

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tr

op

i

ca

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es

e

t d

e cy

cl

o

n

es

.

L

a s

tati

o

n cl

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é

tucl

e se

trouv

e

clan

s

J

a

pl

a

nt

a

ti

o

n

«

Ri

v

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è

r

e

L

éza

rd

e

"

e

n r

ég

i

o

n

ce

ntra

l

e

d

e

l

'

î

l

e

. L

e so

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r

e

n

co

ntr

é es

t du type

so

l brun à ha

lloysite

[5] o

u nitisol

(e

n cl

ass

ifi

ca

ti

o

n FAO),

dont

l

es ca

r

ac

t

é

ri

s

tiqu

es so

nt l

es s

uivantes : sol

s

up

e

rfi

c

i

e

l

ac

ide

,

p

e

u

dense

,

ri

c

h

e e

n

a

rgil

e e

t

e

n mati

è

r

e o

r

ga

niqu

e e

t tr

ès

r

és

i

sta

nt

à

l

a

b

a

tt

a

n

ce

d

es

plui

es

(tab

l

ea

u 1

).

Parcelles expérimentales

L

es

pr

ocess

u

s

d'érosion

so

nt n

o

n

se

ul

e-m

e

nt

va

ri

ab

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es

cl

a

n

s

l

e

temps

,

mais

a

u

ss

i

clans

l

'espace

[7].

P

o

ur

co

mpr

e

ndr

e

l

'

o

ri-g

in

e

de l

'

éros

i

o

n h

yd

riqu

e

d

es so

l

s c

ulti-vés

,

il

es

t n

écessa

ir

e

de m

es

ur

e

r

ses

m

a

ni-festations

à

l'

a

id

e

d

e

p

a

r

ce

ll

es

ex

p

é

r

i

m

e

nt

a

l

es

d

e

rui

sse

JJ

e

m

e

nt

e

t d

'

éro

-s

i

o

n décr

ites clan

d

e

n

o

mbr

e

u

es é

tud

es

r

é

f

ére

n

ces

[

8-11

].

E

n

co

mp

ara

i

so

n

avec

d

'

a

utr

es

m

é

th

odes

d

'ét

ud

e

de

l

'

éros

ion

,

Hud

so

n [1

2] so

uli

g

n

e

l

'

int

é

r

ê

t d

e ces

par-ce

ll

es

p

o

ur

es

tim

e

r la p

e

rt

e e

n t

e

rr

e

,

mon-tr

e

r l

es

d

égâ

t

s co

n

qu

e

nt

s o

u

encore

déterminer

un m

odè

l

e

de prédiction de

l

'

éros

i

o

n

. C'es

t pourquoi de t

e

ll

es

parcel-l

es ex

p

é

rim

e

nt

a

l

es

qui

int

èg

r

e

nt l

es carac

-té

ri

st

iqu

es

propres

aux sys

t

è

m

es

de

c

ul-ture

(

p

ra

tiqu

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ulturale

,

densité

d

es

pl

a

nt

s

,

effet

des

s

urfa

ces

,

e

t

c.) on

t

été

mises

e

n

pl

ace s

ur des

ve

r

sa

nt

s

acciclen-t

és

. cl

a

n

s

l

a

pl

a

nt

a

ti

o

n

"

Ri

v

i

è

r

e

Lézarde

"

·

Sur des

p

e

nt

es

r

ect

ili

g

n

es

l

o

n

g

u

es

d

e

20-25

m

,

ces

p

a

r

ce

ll

es ex

p

é

rim

e

nt

a

l

es

for-m

e

nt d

es s

ur

faces

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ecta

n

g

ul

a

ir

es

f

e

rm

ées

e

t

c

ulti

vées

qui

débouchent

à

l

'

ava

l

s

ur

d

es c

uv

es ca

libr

ées

pour J

e s

t

ockage

de

l

'

ea

u

e

t d

es sé

dim

e

nt

s

[

8-

11). l

a

.

figure

1

montr

e

un

exe

mp

l

e

d

e

parcelle d

'

éros

i

o

n

portant un trait

e

m

e

nt

c

ulti

vé e

n banani

e

r.

Rui

sse

ll

e

m

e

nt

e

t

é

r

os

i

o

n

so

nt dir

ec

t

e

m

e

nt

m

es

ur

és

clans

l

es c

u

ves

d

e s

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oc

k

age

après

c

h

a

qu

e ave

r

se é

r

os

i

ve. Ce

di

s

p

os

itif

per-m

e

t un

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bonn

e

pr

éc

i

s

i

o

n

(

rui

sse

ll

e

m

e

nt

à

0

,

01

mm pr

ès e

t

éros

i

o

n

à

0

,

2

kil

o

pr

ès)

pour l

a

plup

a

rt d

es

plui

es (

P

<

200 mm

)

et un

e

pr

éc

i

·

i

o

n appr

ox

imati

ve (

rui

sse

ll

e-ment

à

1

0

mm

près

e

t

perte

e

n t

e

rr

e à

5 ki

l

os

pr

ès)

p

o

ur

l

es

tempêtes

(

P

>

200

nm1

)

.

Traitements testés

Dur

a

nt ci

eux a

nn

ées co

n

séc

uti

ves,

1999

e

t

2000

,

10 parcell

es

de rui

sse

ll

e

m

en

t

(100

o

u

200

n

i2) so

nt utili

sées

p

o

ur t

este

r l

es

trait

e

m

ents s

ui

vants so

umi

s a

u

x

plui

es

n

at

ur

e

ll

es.

- L

e

»

so

l nu

»

es

t l

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traitement

s

t

an

d

a

rd

permettant

d

e

d

é

t

e

rmin

e

r l

e co

mp

o

rt

e-m

e

nt du

so

l

so

u

s

l

es ave

r

se éros

i

ves

[

8

,

9

].

Il

y a

trois

p

a

r

ce

ll

es e

n

so

l nu

s

itu

ées

s

ur troi

s

p

e

nt

es à

11

%

(N

ull

),

25

%

(N

u25

) e

t

40

%

(N

u

40)

: l

e o

l

es

t tra

va

ill

é

s

ur

20

c

m

,

pui

s éga

li

sé c

h

aq

u

e a

im

ée

avant l

a ca

mp

ag

n

e

d

e

m

es

ur

e.

- La

c

ulture

d

e

l

a ca

nn

e à s

u

c

r

e

avec

paillage d

e

r

és

idu

s

de

c

ultur

e es

t un

trai-t

eme

nt

proposé

e

n j

ac

h

è

r

e

des

systèmes

int

e

n

s

i

fs

pour

r

éd

uir

e

l

es

ri

sq

u

es

d'ér

o-s

i

o

n.

Trois parcelles

so

nt in

s

t

a

ll

ées s

ur

o

i

s

pentes

à

11

%

(Ca

ll

), 25

%

(Ca25) e

t

Tableau 1.

Caractéristiques moyennes de la couche

superficielle (0

-

20 cm) du sol brun

à

halloysite ou

nitisol (FAO) d'origine volcanique.

Table 1. Me

an characteristics of th

e s

u pe

rfi

cia

l laye

r (0-20 cm

depth) of the volcanic soil or nitisol

(FAO).

Classification

FAO

Pentes(

%)

Dens

i

té apparente (g/cm

3 )

pH

eau

Tau

x

de

sable(%)

Tau

x

de limon

(%)

Tau

x

d

'a

rgile(

%)

Tau

x

de matière organique (

%)

Indice d'érodibilité K

*

*

Selon le nomogramme de l'érodibilité (6).

Cahiers Agricultures 2003 ; 12

: 1

45-5

1

Caracté

ristiques

Nitisol

10-40

0

,

77

-

0

,

92

4,9-5,7

16

16

68

2,7-3,3

0,08-0

,

1

(3)

Niveau du sol · Tuyau Bordure (plaque de tôle) Piège

à

sédiments avec 1er répartiteur 1er fût réservoir avec 2e répartiteur

Figure 1. Exemple d'une parcelle d'érosion portant le traitement bananeraie« établie», avec un paillage des résidus en bandes perpendiculaires à la pente.

Figure 1. An example of runoff plot cultivated in the lasting banana plantation, with mulched strips.

40

%

(Ca40) : les ca

1me

s so

nt plant

ées

ur

1

3 lignes

h

o

ri

zo

ntales

é

quidistantes

de

1,

5

m,

avec

un travail r

é

duit du

sol e

t un

paill

age

d

es

int

e

rli

g

n

es.

- L

a

bananeraie

,

é

t

ab

li

e

·

est

plantée

d

e-puis

a

u

moin cieux

a

n

s et

les

r

és

idu

s

o

r

ga

niqu

es so

nt mi

s e

n band

es

d

e

paillis

perpendicu

laire

à

l

a

p

e

nte. D

e

u

x

parcel-les

d

e

n

s

it

é co

urant

e :

1

800 pieds

/

h

a)

so

nt mi

es e

n

place

ur

des pentes vo

isi-ne

s

à

9

%

(Ba9)

e

t

11

%

(

B

a

ll

) e

t

aucun

travail

du

sol

n'

a é

t

é

réalisé

durant

les

cieux

années

d

e

m

es

ur

es.

-

L

a

c

ultur

e

d

e

l

'

ananas

ca

ni

sée e

t

billonnée

cl

a

n

s

le se

n

s

d

e

la

p

e

nt

e est

un

sys

t

è

m

e

int

e

n

s

if pratiqu

é c

hez

les

pl

a

n-teurs

d

e l'î

l

e. Ce

tte p

a

r

celle située s

ur un

e

p

e

nt

e

à

7

%

(An7) a s

ubi un tra

vai

l

du so

l

int

e

n

s

if

avec enfo

ui

sseme

nt

des

r

és

idu

o

r

ga

niqu

e avant

l

a

plantation des ananas

e

n

sep

t r

a

n

g (de

n it

é

: 42 500

pied

s

/

h

a).

- La

c

ultur

e

d

e

l'an

a

n

a

plant

é

à

plat avec

paill

age

d

es

interli

g

n

es es

t un

traitement

in

éd

it

proposé e

n

co

mp

ara

i

so

n du

traite-m

e

nt pr

écéde

nt.

Cette

p

a

rcell

e se

trouv

e

s

ur un

e

p

e

nt

e

à

9

%

(An9) e

t

a

n

écess

it

é

un u

,

1

va

il r

é

duit du

sol et

un

paillage

d

es

in

te

rli

g

n

es ava

n

t

l

a

plantation

d

es ana

n

as

e

n

sep

t

ra

n

gs (de

n

s

it

é

: 40 000

pi

e

d

s

/

h

a).

Paramètres mesurés

L

es

o

i

s

p

ara

m

è

es

plui

e,

rui

sselle

m

nt

e

t

éros

ion

so

nt

mesurés

r

ég

uli

è

r

e

m

e

nt.

La plui

e se ca

ra

c

t

é

ri

se

par

sa

h

a

ut

e

ur

d

'

ea

u

, so

n int

e

n

s

it

é

ma

x

imal

e en 30

mi

-nut

e

.

(

mrn

/

h

) e

t

so

n

ag

r

ess

ivit

é

Q

/

n

i2

/

h

)

étab

li

es d

'

a

pr

ès

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es

d

o

nn

ées

d

e

la sta

ti

o

n

m

é

t

éo

r

o

l

og

iqu

e automatiqu

.

L

e

rui

sse

ll

e

ment

peut se définir par cieux

p

·1ram

èu·es : d

'

un

côté,

l

e coeffic

i

e

nt d

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rui

sselle

m

e

nt

a

nnu

el

m

oye

n

(Cra

m

)

qui

co

rrespond au

rapp

o

rt d

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h

a

uteur

s

d'

ea

u

du ruis

selle

m

e

nt

a

nnu

el s

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v

i

osité

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nnu

elle e

t

,

de

l'

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utr

e

,

le coe

ffi

c

ient d

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rui

sse

ll

e

m

e

nt m

ax

im

al (C

rmax

)

qui r

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pr

é-se

nte

le

rapport

d

es

haut

e

ur

s

d'

ea

u

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nu·

e

ruisselle

m

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nt m

ax

im

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t

so

n

ave

r

se.

L'

éros

i

o

n

a

nnu

li

E (t/ha

/

a

n

) est

d

é

t

e

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-min

ée par

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d

es sé

dim

e

nt

s

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é

m

e

nts

gross

i

e

r

s e

t parti

c

ul

es e

n

s

u

s-p

e

n

s

ion)

is

sus

d

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pi

sodes éros

if

s

.

La

prop

o

rti

o

n d

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p

a

rti

c

ul

es e

n

s

u

spe

nsi

o

n

(S

u

sp

%)

cl

a

n

s

la

p

rt

e e

n t

e

rr

e

total

e

p

e

rm

e

t d

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d

é

finir

l

'

é

r

osion

hydriqu

e.

D

e

plu

s,

p

o

ur

co

mpl

é

t

e

r la

d

é

t

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rmin

a

tion de

ce

tt

e éros

ion

s

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les

trait

e

m

e

nt

s se

n

sibles

,

nou

s avo

n

s a

ppliqu

é

quatre tami ages

s

t

a

nd

a

rdi

sés à

l

'

ea

u

s

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es sé

dim

e

nts

érodés a

fin d

e

d

é

t

e

rmin

e

r

le

ta

ux

d'élé-ments g

r

oss

i

e

r

s o

u

macro-agrégats

a

n

s

-portés (

di

amè

tr

e D

>

200

pm).

(4)

D

'a

utr

es

p

a

r

a

m

è

tr

es

li

és a

u

x ca

r

ac

t

é

ri

s

ti-qu

e

d

es

t

ra

it

e

m

e

nt

s

t

es

t

és so

nt m

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ur

és

m

e

n

s

u

e

ll

e

m

e

nt

t

e

l

s

qu

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l

es va

ri

a

ti

o

n

s

du

t

a

u

x

d

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face e

n rig

o

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es (%)

du

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rui

sse

ll

e

m

e

nt

e

t

ce

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du tau

x

d

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urfa

ce

co

uv

e

rt

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p

a

r

l

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pa

il

lag

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e co

u

ve

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végé

t

a

l

a

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ra

s

du

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l

,

l

es a

dv

e

nti

ces, e

t

c.

Ce

cl

é

t

e

nnin

a

ti

o

n

s

r

e

p

o

s

e

nt

sur

l

e co

mp-t

age

m

e

n

s

u

e

l

d

e 4

0

0

p

o

int

s

r

é

p

a

rti

s

l

e

l

o

n

g

d

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dia

go

n

a

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d

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s par

ce

ll

es e

t

e

ll

es

d

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nn

e

nt d

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r

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ultat

s sa

tisfai

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nt

s

,

a

v

ec

un

e

pr

éc

i

s

i

o

n

à

10

%

pr

ès

[

2, 13

1. Il

fa

ut

n

o

t

e

r qu

e

n

o

u

s

n

e

trait

o

n

s

p

as

l

'

humidi

du

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e

n r

a

i

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n d

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ibl

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ri

a

ti

o

n du

e

à

l

'a

ppli

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ti

o

n d

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l

'

irri

ga

ti

o

n d

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s

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a s

t

a-ti

o

n

"

Ri

v

i

è

r

e

L

éza

rd

e ,,

durant

la

sa

i

so

n

sèc

h

e.

Résultats

La pluviosité

et ses caractéristiques

D

e 1978 à 2000,

l

a

plu

v

i

os

it

é a

nnu

e

ll

e

m

oye

nn

e es

t d

e 2 420

mm

/a

n

e

t l

'ag

r

ess

i

-v

it

é a

nnu

e

ll

e

m

oye

nn

e

d

es p

lui

es q

ui

s'é

l

ève à 9

1

5 Jl

m-

/

h

es

t

ca

r

ac

t

é

ri

s

tiqu

e

d

es

clim

a

t

s

tr

o

pi

ca

u

x

humid

es

[

8

-1

0

]. L

es

d

e

u

x a

nn

ées

d

e

m

es

ur

es o

nt d

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plu

v

i

os

i

-t

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di

s

tin

c

t

es : e

n

e

ff

et,

e

n

sa

i

so

n d

es

plui

es

1

999,

rui

sse

ll

e

m

e

n

t e

t p

e

rt

e e

n

t

e

rr

e o

nt

é

t

é esse

nti

e

ll

e

m

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rovoq

u

és

p

a

r t

ro

i

s

t

e

m

pêtes

t

ro

pi

ca

l

es

d

e 74 à

1

90

mm

e

t d

'

int

e

n

s

it

é

m

axi

m

a

l

e

d

e 37 à

76

mm

/

h

e

n

30

minut

es

.

Néa

nm

o

in

s, e

n

l

'a

b

se

n

ce

d

e

t

e

mp

ête

t

ro

pi

ca

l

e

,

l

es

ri

s-qu

es

d

r

os

i

o

n

so

nt r

es

t

és ac

tif

s

dur

a

nt l

a

sa

i

so

n humid

e 20

0

0 e

n

r

a

i

so

n d

e

l

'a

u

g

-m

e

nt

a

ti

o

n du n

o

mbre d

e

p

e

tit

es

plui

es

éros

i

ves

.

Les paramètres de surface

des traitements testés:

rigoles et surface

de couverture

Dur

a

nt

l

es

d

e

u

x a

nn

ées

d

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m

es

ur

es,

il

y a

qu

a

tr

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itu

a

ti

o

n

s

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s

tin

c

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es cla

n

s

l'

évo

lu

-ti

o

n m

e

n

s

u

e

ll

e

d

es

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Ba11 -fr-An?

Figure 2. Évolution mensuelle des taux de surface couverte SC sur le sol nu (Nu11 ). la canne à sucre paillée (Ca11 ). la bananeraie « établie » (Ba11) et les deux ananas (An7 et An9). La flèche noire représente la remise à niveau des traitements pour la répétition des observations annuelles en 2000.

Figure 2. Monthly evolution of sheltering surface ratio SC on the bare soil (Nu11). the mulched sugar cane (Ca11 ). the lasting banana plantation (Ba11) and both pineapples (An7 and An9). The black arrow represents the set up of the treatments for the second measurements in 2000.

Figure

Figure  1 .  Exemple d'une parcelle d ' érosion portant le traitement bananeraie «  établie » , avec un paillage des résidus en bandes perpendiculaires  à  la pente
Figure 3 .  Évo l ution  mensuelle  des  taux  de surface  en  rigoles  sur  les  trois  sol  nus  (Nu11,  N u 25  et  N u40)

Références

Documents relatifs

¾ la demande en eau du climat ou évapotranspiration potentielle (obligatoire), ¾ la température moyenne de l’air en fonction du coefficient cultural (facultatif). Pour chaque

Ainsi, le fonctionnement hydrologique de bassin peut être marqué par des processus hydrologiques dominants ou des combinaisons de processus dominants qui varient dans

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477 Water balance model!ing ofa cropped soil Table 1 Deterministic approach: comparison between the measured (subscript m) and calculated (subscript c) components of the seasonal

100 g, quelques rares cas plus faibles dans la plain e du François (Victoire, Trianon), ou plus élevés se situant a u Simon et au Paquemar .Le magnésium a des teneurs variables ,

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