Plantas de inhame em Pernambuco e Paraíba apresentam infecções simples e mista por potyvírus e badnavírus*
Plantas de inhame em Pernambuco e Para
Plantas de inhame em Pernambuco e Paraí íba apresentam infec ba apresentam infecç ções ões simples e mista por
simples e mista por potyv potyví írus rus e badnav e badnaví írus rus* *
Pio-Ribeiro, G.1, Andrade, G.P.1, Filloux, D.2, Vernier, P.2, Melo-Filho, P.A.1, Almeida, H.S.M.3& Xavier, A.S.1 1Depart. Agronomia, UFRPE, Recife–PE, CEP. 52171-900. 2CIRAD, Montpellier, França. 3Universidade Federal do Tocantins, CEP. 77410-430; gilvan@ufrpe.br. *Apoio: CNPQ, UFRPE/CIRAD
INTRODU INTRODUÇ ÇÃO ÃO
MATERIAL E M
MATERIAL E MÉ ÉTODOS TODOS
RESULTADOS RESULTADOS
O inhame (
O inhame (DioscoreaDioscoreasppspp.) destaca.) destaca--se entre as rase entre as raíízes tuberosas por sua zes tuberosas por sua importância s
importância sóóciocio--econômica especialmente em paeconômica especialmente em paííses em desenvolvimento ses em desenvolvimento situados nos tr
situados nos tróópicos. picos. ÉÉa cultura alimentar mais antiga conhecida pelo homem, a cultura alimentar mais antiga conhecida pelo homem, rica em prote
rica em proteíínas e carboidratos.nas e carboidratos.
Mundialmente, as dioscore
Mundialmente, as dioscoreááceas são difundidas e cultivadas ceas são difundidas e cultivadas principalmente em pa
principalmente em paííses tropicais na ses tropicais na ÁÁfrica, Caribe, frica, Caribe, ÁÁsia e Amsia e Améérica Latina, rica Latina, apresentando uma produ
apresentando uma produçção de mais de 20 milhões de toneladas anuais. No ão de mais de 20 milhões de toneladas anuais. No Brasil, o inhame tem bastante expressão na região Nordeste, onde
Brasil, o inhame tem bastante expressão na região Nordeste, ondeééproduzido produzido em torno de 47.213 toneladas.
em torno de 47.213 toneladas.
Entre os diversos fatores limitantes da cultura encontram
Entre os diversos fatores limitantes da cultura encontram--se as doense as doençças, as, incluindo as de etiologia viral. Diversas esp
incluindo as de etiologia viral. Diversas espéécies virais pertencentes aos gêneros cies virais pertencentes aos gêneros Potyvirus
Potyvirus, , CucumovirusCucumovirus, , BadnavirusBadnaviruse e CarlavirusCarlavirusforam descritas na cultura do foram descritas na cultura do inhame, sendo o
inhame, sendo o YamYam mosaicmosaic virusvirus (YMV) do gênero (YMV) do gênero PotyvirusPotyvirus a mais a mais importante e de maior distribui
importante e de maior distribuiçção geogrão geográáfica.fica.
Objetivou
Objetivou--se com o presente trabalho identificar e caracterizar isolados se com o presente trabalho identificar e caracterizar isolados virais de inhame das regiões produtoras de Pernambuco e Para
virais de inhame das regiões produtoras de Pernambuco e Paraííbaba .
. .
¾
¾Amostras foliares e Amostras foliares e ttúúberasberas de plantas de inhame (de plantas de inhame (DioscoreaDioscorea rotundatarotundata) ) assintom
assintomááticasticas, exibindo mosaico suave, mosaico intenso, nanismo, deforma, exibindo mosaico suave, mosaico intenso, nanismo, deformaçção ão foliar e
foliar e ““cordãocordão--dede--sapatosapato””foram coletadas em Pernambuco e Paraforam coletadas em Pernambuco e Paraííba. ba.
¾
¾O material foi analisado por:O material foi analisado por:
. Inocula
. Inoculaçção mecânica em ão mecânica em N. N. benthamianabenthamianaeeGomphrenaGomphrenapurpureapurpurea, , . ELISA indireto para o
. ELISA indireto para o CucumberCucumbermosaicmosaicvirusvirus(CMV)(CMV) . TAS (
. TAS (tripletripleantibodyantibodysandwich)sandwich)––ELISA para o ELISA para o YamYammosaicmosaicvirusvirus(YMV)(YMV) . DNAC (
. DNAC (directdirectnucleicnucleicacidacidcoatingcoating) ) oneone--stepstepRT-RT-PCR com PCR com primersprimers espec
especííficos para os ficos para os potyvpotyvíírusrusYMV e YamYMV e Yammildmildmosaicmosaicvirusvirus(YMMV) (YMMV) . DNAC
. DNAC--PCR com PCR com primersprimersdegenerados para badnavdegenerados para badnavíírusrus..
Foram observados os seguintes resultados:
Foram observados os seguintes resultados:
. Transmissão mecânica do isolado viral para as duas pla . Transmissão mecânica do isolado viral para as duas plantas testesntas testes . Rea
. Reaçção positiva para YMV no TASão positiva para YMV no TAS--ELISA ELISA . Bandas correspondentes ao YMV no teste DNAC
. Bandas correspondentes ao YMV no teste DNAC--RTRT--PCR (Fig. 1)PCR (Fig. 1) . Banda correspondentes ao
. Banda correspondentes ao badnavbadnavíírusrusno DNACno DNAC--PCR (Fig. 1)PCR (Fig. 1)
¾
¾As plantas com sintomas suaves e plantas com sintomas severos As plantas com sintomas suaves e plantas com sintomas severos apresentaram infec
apresentaram infecçção simples de YMV e infecão simples de YMV e infecçção mista de YMV e ão mista de YMV e badnav
badnavíírusrus, respectivamente (Fig. 2), respectivamente (Fig. 2)
¾
¾Apesar da correlaApesar da correlaçção observada entre tipo de sintoma e tipo de ão observada entre tipo de sintoma e tipo de infec
infecçção no presente estudo, deve ser ressaltado que ão no presente estudo, deve ser ressaltado que éé amplamente amplamente mencionada na literatura a ocorrência de infec
mencionada na literatura a ocorrência de infecçção assintomão assintomáática por tica por badnav
badnavíírusruse outros víe outros vírus em rus em DioscoreaDioscoreaspp. spp.
Figura 1 – Produtos de PCR e RT-PCR em gel de agarose
¾Amostras 2, 3 e 4.
¾Controles fornecidos pelo CIRAD: C1, C2, C3 e C4.
¾PM = Indicador de peso molecular; rot. = Dioscorea rotundata; ala. = D. alata;
tri. = D. trifida; m = Yam mosaic virus; mm = Yam mild mosaic virus;
b = badnavírus; PE = Pernambuco e PB = Paraíba.
P M
rot.
(-) ala.
(-) tri.
m mm
rot.
m (+)
2 rot.
m b PB
4 rot.
m b PE 3 rot.
m - PB P
M C1 rot.
(-) C2 ala.
(-) C3 tri.
m mm
C4 rot.
m (+)
2 rot.
m b PB
4 rot.
m b PE 3 rot.
m - PB
Figura 2 – Sintomas A = infecção de YMV; B = infecção de YMV e badnavírus
A B