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CRIANÇAS E RUIDOS

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Academic year: 2022

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<<NOTA AO USUÁRIO: Por favor, adicione detalhes da data, hora, local e patrocínio do encontro para o qual você está usando esta apresentação no espaço indicado.>>

Esta apresentação sobre Crianças e Ruídos é parte de um amplo conjunto de materiais de formação para os profissionais de saúde sobre crianças, ambiente e saúde.

<<<<NNOOTTAA AAOO UUSSUUÁÁRRIIOO:: Este é um grande conjunto de slides a partir do qual o apresentador deverá selecionar os mais relevantes para usar em uma apresentação específica. Esses slides cobrem muitas facetas do problema. Apresente apenas os slides que se aplicam mais diretamente com a situação local na região. Também é muito útil se você apresentar exemplos locais/regionais de programas de

prevenção de ruídos, se disponíveis, e escolha imagens relevantes locais.>>

Cri nç ruído

TREINAMENTO PARA A ÁREA DE SAÚDE

[Data ... Lugar ... Evento ... Patrocinador ... Organ izador ... ]

CRIANÇAS E RUIDOS

Saúde Infantil e o Meio Ambiente

Pacote de Treinamento da OMS para o Setor de Saúde Organização Mundial da Saúde

www.who.int/ceh

Traduzido l)<lla Pontiflcla Universidade Católica do Rio Grande do Sul com l)<lrmissão da Organização Mundial da Saúde

Publicado pela Organização Mundial da Saúde sob o título Childr&n's hea/th and the environment. Pacote de troinamonto da OMS para o setor do saúde Crianças e Rufdos @ Wo~d Heallh Organization

A Organização Mundial da Saúde cedeu os direitos de tradução e publicação para uma edição em português para a Pontificia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), que é a única responsável l)<lla qualidade e fidelidade da tradução em português. No caso de qualquer inconsistência entre as edições em inglês e português, a edição original em inglês será a autêntica e mandalória.

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Cri nç ruido

CONTEÚDOS

1. Introdução

2. Vulnerabilidade da criança 3. Efeitos adversos à saúde 4. Efeitos por grupos etários 5.Empreender ação

6. Discussão

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Estes são os objetivos de aprendizagem deste módulo. Após a apresentação, a audiência deverá entender, reconhecer e saber

<<<<LLEERR SSLLIIDDEE>>>>

Cri nç ruido

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM

Entender, reconhecer e saber

1. Definição e características de som e ruído 2. Fontes e cenários de exposição a ruídos 3. Efeitos adversos da exposição a ruídos

- Na saúde física - Na saúde psicológica - Na cognição

4. Peso da evidência dos danos às crianças

- Vulnerabilidade especial das crianças

- Vários cenários de exposição nos ambientes onde a criança se desenvolve

5. Estratégias de intervenção e prevenção

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Cri nç ruido

CONTEÚDOS

1. Introdução

2. Vulnerabilidade das crianças 3. Efeitos adversos à saúde 4. Efeitos por grupo etário 5. Empreender ação

6. Discussão

(5)

O

O qquuee éé ssoomm??Som é uma vibração mecânica propagada por meios elásticos (como ar e água) que altera a pressão de

deslocamento das partículas, e pode ser reconhecida por uma pessoa ou um instrumento.

Vibração e ruído nunca podem ser separados, mas a vibração pode existir sem ruído audível.

O som é caracterizado por suas características intrínsecas:

VViibbrraaççããoo:: Som é uma vibração mecânica, expressada como uma combinação de pressão (Pascals, Pa) e frequência

(Hertz, Hz)

FFrreeqquuêênncciiaaou velocidade de oscilação é o número de ciclos por segundo (Hertz, Hz ou quilo Hertz, KHz).

IInntteennssiiddaaddee ou amplitude é o "nível de pressão sonora" e é medido em Pascais (Pa) ou decibéis (dB). O

espectro audível do ouvido humano é entre 0,00002 Pa (corresponde a 0 dB) e 20 Pa (corresponde a 120 dB). A intensidade da fala humana é de aproximadamente 50 dB. Decibéis são usados por conveniência para expressar som em uma escala logarítmica comprimida no espectro auditivo humano.

PPeerriiooddiicciiddaaddee:: descreve o padrão de repetição de um som dentro de um período de tempo: sons curtos que são repetidos.

DDuurraaççããoo: é o sentido acústico desenvolvido pela continuidade de um som em um período de tempo, por exemplo, música,

voz ou maquinário.

O

O qquuee éé rruuííddoo?? O ruído é um som indesejado ou desagradável. Geralmente, os sinais acústicos que produzem uma

sensação agradável (música, sinos) são reconhecidos como "som" e os sons desagradáveis como "ruído" (por exemplo:

produzido por uma máquina ou avião). Ele pode ser um poluente e estressor ambiental, e o significado do som é importante para determinar a reação de diferentes indivíduos a um mesmo som. A música de uma pessoa é o ruído de outra.

O ouvido humano é um instrumento que detecta a vibração dentro de um intervalo definido de frequências. Ar, líquido ou sólido propagam a vibração; sem eles, o som não existe. O som não existe no vácuo. Quanto maior o nível de pressão da onda sonora, menor o período de tempo necessário para ser percebida pelo ouvido.

PPoorr qquuee nneemm ttooddaass aass vviibbrraaççõõeess ssããoo aauuddíívveeiiss??

O ouvido é um analisador de frequência. O tímpano separa tom e condução de duas formas diferentes: pelo sistema nervoso e pelos ossos. O sistema nervoso liga a cóclea à região temporal de ambos os hemisférios do cérebro. A cóclea percebe a vibração transmitida diretamente dos ossos da cabeça.

Imagem:

•NASA

Cri nç rufdo

DEFINIÇÃO: SOM E RUÍDO

Som é caracterizado por:

Ouvido externo Vestíbulo

Cóclea Nervo Auditivo

Vibração

• Frequência (Hz) Intensidade (Pa or dB)

• Escala logarítmica de decibéis

• Começa no limiar de audição

Periodicidade

Duração

Pavilhão

Canal auditivo

"O ruído é um som indesejado ou desagradável"

/

NASA

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PPoorr qquuee ooss rruuííddooss ààss vveezzeess ssããoo iinnaauuddíívveeiiss??

O limiar da audição é definido como a pressão mínima sonora eficiente (Pa ou dB) que pode ser ouvida sem ruído de fundo em um tom puro em uma frequência específica (Hz ou KHz, ciclos por segundo).

O alcance de frequências humanas audíveis é de 20 a 20.000 Hertz (Hz). Frequências fora dessa faixa não são detectadas pelo ouvido humano. O ouvido não é igualmente sensível a todas as frequências. * As frequências mais audíveis são entre 2000 e 3000 Hz (intervalo no qual é necessário o mínimo de pressão para provocar o reconhecimento consciente de um som). Esta extensão pode ser facilmente identificada, onde a curva está no seu mínimo e corresponde às frequências da fala humana.

Por esta razão, medidores de som geralmente são equipados com um filtro cuja resposta à frequência é um pouco como a do ouvido humano. O filtro de nível de som mais utilizado é a escala A, o que grosseiramente corresponde ao inverso da curva de igual intensidade sonora dos 40 dB (a 1 kHz). Usando este filtro, o medidor de nível de som é, portanto, menos sensível às frequências muito altas e muito baixas. Medições feitas nesta escala são expressos como ddBBAA..

O

O ""lliimmiittee nnoorrmmaall"" ddee aauuddiiççããoo éé ddeeffiinniiddoo eemm ""jjoovveennss ccoomm uumm ssiisstteemmaa aauuddiittiivvoo ssaauuddáávveell""..

O "lliimmiiaarr ddee ddoorr""é o nível elevado (alto dB) de som audível em que o nível de pressão do som produz desconforto ou dor. As pressões dos sons são sobre a curva: "ultrassons". Níveis muito poderosos de som podem ser percebidos pelo ouvido humano, mas causam desconforto e dor.

*As pressões abaixo do nível audível são chamadas de "infrassons": a pressão é detectada, mas o nosso mecanismo de audição não está adaptado para tornar o som evidente para o ouvido humano (sob a curva no gráfico). Estas frequências (inferior a 20 Hz, não audíveis para o ouvido humano) podem ser produzidos por máquinas ou motores de aviões "ultrassônicos”. Além dos limites do limiar de audição humana existem sons que podem ser percebidos por equipamentos especiais ou animais como golfinhos e morcegos que estão equipados para perceber sons que os humanos não podem perceber. O ser humano ouve uma pequena parte dos sons existentes, os muito fracos e os que estão acima e abaixo dos limiares não são percebidos ou são acompanhados de dor ee ppooddeemm pprroodduuzziirr ddaannooss aa uumm ssiisstteemmaa qquuee nnããoo eessttáá pprreeppaarraaddoo ppaarraa ppeerrcceebbêê--llooss,, uummaa vveezz qquuee aa ppeessssooaa ppooddee nnããoo sseerr ccaappaazz ddee ssee pprrootteeggeerr ddeessttaa eexxppoossiiççããoo ddeelleettéérriiaa. Existe uma variação individual dentro desses parâmetros gerais.

Referências:

•Noise effects handbook, National Association of Noise Control Officials. Office of the Scientific Assistant, Office of Noise Abatement and Control, U.S. Environmental Protection Agency, 1979, revised 1981

(www.nonoise.org/library/handbook/handbook.htm).

Imagem:

•EPA (U.S. Environmental Protection Agency)

Cri nç ruido

LIMIAR DA AUDIÇÃO HUMANA

-

al 120

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la ._ 100

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e

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CI)

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20 100 500 1K 21( 15K 10K

Frequência (KHz)

EPA

6

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Esta tabela resumida correlaciona sons comuns com efeitos sobre a audição.

Exemplos adicionais para discussão estão listados abaixo:

-Subúrbio quieto ou uma conversa tranquila 50 dB A Sem efeito significativo -Conversa em um lugar movimentado,

música de fundo ou tráfego 60 dB A Intrusivo - Tráfego em Autoestrada a 15 metros 70 dB A Irritante

- Fábrica média, trem a 15 metros 80 dB A Possível dano auditivo - Rua urbana movimentada, caminhão a

Diesel 90 dB A Lesão auditiva crônica se exposição maior de 8 horas - Ruído de metrô 90 dB A Lesão auditiva crônica, interfere na fala

- Decolagem de avião 300 metros 100 dB A Mais grave do que acima -Aparelho de som colado ao ouvido 110 dB A Mais grave do que acima - Música de rock ao vivo,

decolagem de avião 160 mts 120 dB A Como acima, limiar de dor humana - Fone de ouvido em alto nível 130 dB A Mais grave do que acima

-Pistola de espoleta,

fogo de artifício perto do ouvido 150 dB A Dano agudo (ruptura do tímpano)

ddBBAAcurva de ponderação: resposta de um filtro que é aplicado a medidores de nível de som para imitar

(aproximadamente) a resposta do ouvido humano. Assim, uma curva típica humana de igual intensidade é um pouco semelhante à curva dBA, mas invertida.

Referência:

•Children's health and the environment: A review of evidence. Tamburlini G et al., eds. EEA-WHO, 2002 (www.eea.europa.eu/publications/environmental_issue_report_2002_29)

Cri nç rufdo

MAGNITUDE E EFEITOS DO SOM

EXEMPLO COMUM dBA EFEITO

Respiração 0-10 Limiar auditivo

Conversa em casa 50 Quieto

Tráfego em Autoestrada (15 m), 70 Irritante, intrusivo, interfere aspirador de pó, festa barulhenta com o uso de telefone Fábrica média, trem (a 15 m) 80 Possível dano auditivo Decolagem de avião (a 305 m), 100 Dano se mais que 1 minuto motocicleta

Trovoada, tear têxtil, motosserra, 120 Limiar da dor humana sirene, show de rock

Arma de espoleta, decolagem de 150 Ruptura timpânica avião (a 25 m), foguete

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As fontes comuns de ruído exterior surgem de transporte (avião, tráfego de caminhões e carros, e trens), ocupações (máquinas de construção, linhas de montagem), e até mesmo de vizinhos (equipamentos de jardinagem, música alta). O ruído interior é afetado pelo ruído exterior e fontes internas como TV, rádio, música e crianças brincando. O nível é modificado pelo projeto de construção e localização, bem como pela acústica do ambiente.

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FONTES DE RUÍDOS

Fontes externas/Outdoor Fontes internas/lndoor

Transporte

• Aeronave

• Estrada

• Trilho

Ocupacional

• Maquinário

Vizinhos

• Maquinário

• Música alta

Ruído de ambiente externo

Projeto de construção e localização

Acústica da sala

Atividade dos ocupantes

• Crianças

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O conceito de um escape de ruído pode ser útil para pensar sobre as exposições de ruído. Isto é, ruídos altos óbvios são impostos em cima de um fundo de ruídos que irão variar de acordo com a localização geral (urbana vs. rural), hora do dia (dia vs. noite) e atividade (escola vs. lazer). Esta imagem é uma representação esquemática que ilustra estes diferentes aspectos do escape de ruído.

Referências:

•Noise effects handbook, National Association of Noise Control Officials. Office of the Scientific Assistant, Office of Noise Abatement and Control, U.S. Environmental Protection Agency, 1979, revised 1981 (www.nonoise.org/library/handbook/handbook.htm).

Imagem:

•EPA (U.S. Environmental Protection Agency)

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CENÁRIOS DE EXPOSIÇÃO A RUÍDOS: "ESCAPE DE RUÍDO"

Estilo de v ida hipotético e padrões de exposição a

ru ídos

EPA

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Comer, Relaxar, Assistir

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Leq: nível médio de som ao longo do período da medição, geralmente medido com ponderação-A Lmax: nível máximo de ruído A-ponderado

dBA curva de ponderação: resposta de um filtro que é aplicado a medidores de nível de som para imitar (aproximadamente) a resposta do ouvido humano. Assim, uma curva típica humana de igual intensidade é um pouco semelhante à curva dBA, mas invertida.

Referência:

•Berglund B et al., eds. Guidelines for Community Noise. Geneva, WHO, 1999.

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EXPOSIÇÃO A RUÍDO NA U.E.

❖40%

da população é exposta a Leq > 55 dBA durante o dia

20% da população exposta a Leq > 65 dBA, durante o dia

❖30%

da população é exposta a Lmax > 55 dBA , durante a noite

Perigo está aumentando

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Contaminação de ruído ou a poluição sonora é um conceito que indica níveis nocivos de excesso de ruído. Ruído intenso o suficiente para causar danos é amplamente difundido.

<<<<LLEERR SSLLIIDDEE>>>>

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CONTAMINAÇÃO DE RUÍDO

Ruído que excede limiar de segurança é generalizado:

• Em vizinhanças

• Escolas, hospitais e creches

• Áreas urbanas e suburbanas

• Atividades dentro de prédios (elevadores, tubulação de água, música em festas)

• Das próprias crianças (brinquedos, equipamentos, crianças brincando ou praticando esportes em um quintal fechado)

• Tráfego: rodoviárias, ferrovias, rodovias, metrôs, aeroportos

• Atividades industriais

• Construções civis e de estradas, reformas

Aumento dos níveis de ruído ambiental - mais fontes de ruído

Também relacionado ao crescimento populacional

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CONTEÚDOS

1. Introdução

2. Vulnerabilidade das crianças

3. Efeitos adversos à saúde 4. Efeitos por grupo etário 5. Empreender ação

6. Discussão

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É lógico considerar que certos subgrupos de crianças (desde a concepção) estão particularmente em risco para danos pelo excesso de exposição ao ruído. Estes incluem os feto, bebês e crianças muito jovens nascidas prematuras, com baixo peso ao nascer ou pequenos para a idade gestacional. Além disso, as crianças que têm transtornos de aprendizagem ou dificuldades de atenção podem ser mais propensas a desenvolver problemas iniciais com perda auditiva leve em comparação com crianças sem estes desafios, e as crianças em uso de medicações ototóxicas podem ter maior probabilidade de desenvolver problemas de exposição ao excesso de ruído.

Referência:

•Carvalho WB, et al. Noise level in a pediatric intensive care unit. J Pediatr, 2005, 81:495-8.

OBJECTIVES: The purpose of this study was to verify the noise level at a PICU. METHODS: This prospective observational study was performed in a 10 bed PICU at a teaching hospital located in a densely populated district within the city of São Paulo, Brazil. Sound pressure levels (dBA) were measured 24 hours during a 6-day period. Noise recording equipment was placed in the PICU access corridor, nursing station, two open wards with three and five beds, and in isolation rooms. The resulting curves were analyzed. RESULTS: A basal noise level variation between 60 and 70 dBA was identified, with a maximum level of 120 dBA. The most significant noise levels were recorded during the day and were produced by the staff. CONCLUSION: The basal noise level identified exceeds International Noise Council recommendations. Education regarding the effects of noise on human hearing and its relation to stress is the essential basis for the development of a noise reduction program.

Cri nç ruido

GRUPOS DE CRIANÇAS VULNERÁVEIS

Fetos e bebês

Bebês pretermos , de baixo peso ao nascer e pequenos para a idade gestacional

Crianças com dislexia e hiperatividade

Crianças em uso de medicamentos ototóxicos

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Vulnerabilidade especial das crianças ao ruído. O conhecido aumento de risco é devido à:

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N

Nooiissee eeffffeeccttss iinn cchhiillddrreenn

“Children may be more prone to the adverse effects of noise because they may be more frequently exposed….and they are more susceptible to the impact of noise”. (Tamburlini, 2002)

Referência:

•Children's health and the environment: A review of evidence. Tamburlini G et al., eds. EEA-WHO, 2002 (www.eea.europa.eu/publications/environmental_issue_report_2002_29)

Cri nç ruído ·

VULNERABILIDADE DAS CRIANÇAS

Percepção diferente dos perigos do ruído

Não conseguem reconhecer exposições perigosas

Falta de capacidade para controlar o ambiente

Não são capazes de identificar e evitar a fonte de ruído nocivo

Exposição intra útero

O ruído pode interferir com a comunicação de perigo

Podem estar mais expostas devido ao seu comportamento

Comportamento exploratório ou de risco

(em crianças e

adolescentes)

effects '11 eh 'dren

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A exposição ao ruído e vibrações excessivas durante a gravidez podem resultar em perda auditiva de alta frequência no recém-nascido, pode estar associada à prematuridade e retardo do crescimento, embora a evidência científica permaneça inconclusiva.

O papel do líquido amniótico ainda não está definido, nem quando ou quais as vibrações ou ruídos podem prejudicar o desenvolvimento do sistema auditivo do feto (cóclea, por exemplo). A

preocupação com o sinergismo entre a exposição a drogas ototóxicas e ruídos permanece incompletamente definida. Existem estudos sobre a audição fetal datando de 1932 que exploram a reação do feto a ruídos externos, mas até hoje permanece incompletamente definidos.

Referências:

•Children's health and the environment: A review of evidence, Ed. Tamburlini G. et al, EEA-WHO, 2002 (www.eea.europa.eu/publications/environmental_issue_report_2002_29).

•National Institute of Public Health Denmark. Health Effects of Noise on Children and Perception of the Risk of Noise. Bistrup ML, ed. Copenhagen, Denmark: National Institute of Public Health Denmark, 2001, 29.

Cri nç ruido

VULNERABILIDADE DAS CRIANÇAS

Por que as crianças podem ser mais suscetíveis aos efeitos do ruído?

Possível risco aumentado devido à imaturidade

Aumento da suscetibilidade coclear?

• No útero

• Dados de estudos em animais

Períodos críticos em relação à aprendizagem

Falta de repertórios de enfrentamento desenvolvidos

Tarefas vulneráveis/cenários vulneráveis (escolas, em casa, ruas)

Quais poderiam ser as implicações dos efeitos do ruído?

Atraso do aprendizado e educação ao longo da vida

Déficit de curto prazo seguido por adaptação

Lesões não intencionais

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Cri nç ruido

CONTENTS

1. Introdução

2. Vulnerabilidade das crianças

3. Efeitos adversos à saúde

4. Efeitos por grupo etário 5. Empreender ação

6. Discussão

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Os efeitos adversos podem ser divididos em danos diretos, efeitos adversos indiretos e déficits cognitivos. Muitos efeitos da exposição ao ruído são melhor estudados em adultos do que em crianças.

O grau do efeito adverso é modificado pelas características do som.

•VViibbrraaççããoo:: : pode ser aguda ou crônica, audível ou inaudível. A vibração pode ser transmitida para todo o corpo através da pele ou diretamente dos ossos.

•FFrreeqquuêênncciiaass:: inferior e superior (ultra e infra sons) também podem danificar o sistema auditivo humano, apesar de serem imperceptíveis, e têm consequências importantes para a vida (perda de audição). Essas consequências também podem estar presentes após exposição crônica a sons de baixa frequência não audíveis (exposição crônica ao ruído de fundo). Incubadoras são um exemplo dessa exposição.

•IInntteennssiiddaaddee:: Golpes diretos nos ouvidos, ruídos muito altos (martelo pneumático ou broca, armas de fogo, foguete), e os sons repentinos mas intensos podem destruir o tímpano e danificar as células ciliadas da cóclea, ignorando os reflexos protetores. Trauma agudo pode causar uma lesão para toda a vida.

•PPeerriiooddiicciiddaaddee ee DDuurraaççããoo: Ruído momentâneo é mais prejudicial do que o contínuo porque ignora a reação protetora natural, o amortecimento dos ossículos mediados pelo nervo facial. Ruído alto pode resultar em diminuição temporária da sensibilidade da audição e zumbido, mas a exposição repetida pode transformar essas condições temporárias em permanentes.

Cri nç rufdo

REAÇÕES ADVERSAS

DO EXCESSO DE EXPOSIÇÃO A RUÍDOS

Danos diretos ao ouvido

• Perda auditiva induzida por ruído

• Mudança no limiar induz ida por ruído

Efeitos adversos indiretos

• Efeitos fisio lógicos

• Efeitos psicológicos

Déficit cognitivo

As características do som podem modificar o efeito

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As células ciliadas saudáveis transformam vibrações em impulsos nervosos que enviam mensagens para o cérebro. O trauma sobre as células ciliadas da cóclea resulta em perda auditiva. A exposição prolongada a sons mais altos do que 85dB é potencialmente prejudicial ( 85dB são toleráveis para uma exposição ocupacional). A exposição contínua a níveis perigosos de ruído tende a afetar as regiões de altas frequências da cóclea em primeiro lugar. O ruído leva à perda gradativa da audição, imperceptivelmente e muitas vezes de forma indolor.

Muitas vezes, o problema não é reconhecido cedo o suficiente para fornecer proteção. Além disso, pode não ser reconhecida como um problema, mas apenas considerada uma consequência normal da exposição e parte do meio ambiente e da vida diária.

Referências:

•Moeller, Environmental health, Harvard University Press, 1992

•VIMM (Veterinarian Institute of Molecular Medicine, Italy):

www.vimm.it/cochlea/cochleapages/theory/hcells/hcells.htm Imagens:

•VIMM (Veterinarian Institute of Molecular Medicine, Italy):

www.vimm.it/cochlea/cochleapages/theory/hcells/hcells.htm - used with copyright permission.

ruído DANOS DIRETOS

DANOS AOS ÓRGÃOS

PERDA AUDITIVA INDUZIDA POR RUÍDO Célula ciliada normal

V/MM

Célula ciliada danificada pelo ruído.

V/MM 18

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<<<< NNOOTTAA AAOO UUSSUUÁÁRRIIOO:: SSee ppoossssíívveell,, aaddiicciioonnaa uumm aauuddiiooggrraammaa ddee uummaa ccrriiaannççaa qquuee mmoorree eemm ssuuaa rreeggiiããoo ppaarraa iilluussttrraarr oouu aa aauuddiiççããoo nnoorrmmaall,, oouu aa aauuddiiççããoo ddaanniiffiiccaaddaa ppeelloo rruuííddoo aammbbiieennttaall.. >>>>

A perda auditiva induzia pelo ruído é insidiosa, porém aumenta com o tempo, e usualmente inicia na adolescência. Como demonstrado aqui, ela afeta as altas frequências. A “janela de discurso” é entre 500 e 4000Hz, portanto, não é de se estranhar que a perda de alta frequência em grande magnitude possa passar despercebida por longos períodos de tempo sem ser avaliada formalmente.

Picture:

•OSHA (U.S. Department of Labor Occupational Safety & Health Administration) www.osha.gov/dts/osta/otm/noise/images/sensorineural_loss_audiogram.gif

Cri nç ruido DANOS DIRETOS

AUDIOMETRIA

Perda auditiva induzida por ruí do

- 125

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250 500 1000 2000 4-000 8000 750 1500 3000 6000

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OSHA 19

(21)

Estes intervalos representam exposições diárias excessivas de crianças ao som.

Referências:

•Committee on Environmental Health. Noise: A Hazard for the Fetus and Newborn.

Pediatrics, 1997, 100:724-27.

•Etzel RA, ed. Pediatric Environmental Health. 2nd ed. American Academy of Pediatrics Committee on Environmental Health.; Elk Grove Village, IL: American Academy of Pediatrics, 2003.

Cri nç rufdo DANO DIRETO

CRIANÇAS E RUÍDOS: DEFINIÇÕES

Ruído em casa Eletrodomésticos Ruído em incubadoras

Ruído em hospitais Instituições de cuidado Pico sonoro de brinquedos Ruído de fundo em escolas

d

H

AH

50 - 80 dB A 78 - 102 dB A 60 - 75 dB A ,

picos sonoros 120 dB A

> 70 dB A

75- 81 dB A 79 - 140 dB A 46.5- 77.3 dB A

20

(22)

A exposição a ruídos altos pode resultar em diminuição temporária da sensibilidade auditiva e zumbido. Esta condição, denominada mudança temporária do limiar induzida pelo ruído pode durar algumas horas dependendo do grau de exposição e pode se tornar permanente dependendo da gravidade e duração da exposição ao som. A mudança de limiar induzida pelo som pode ser reversível; entretanto, exposição excessiva continuada ao ruído pode ter resultado na progressão da MTL para incluir outras frequências e resultar em aumento da gravidade e perda permanente da audição. As consequências destas medidas de MTL podem ser enormes se elas progredirem para uma perda auditiva neurossensorial mínima persistente. Em crianças em idade escolar, perda auditiva neurossensorial mínima foi associada com baixo rendimento escolar e disfunções social e emocional.

Cri nç rufdo DANO DIRETO

MUDANÇA TEMPORÁRIA NO LIMIAR (MTL) INDUZIDA PELO RUÍDO

Inicialmente - uma condição temporária

• Diminuição da sensibilidade ao ruído

• Zumbido

Causada por exposição a ruídos altos.

Pode ser reversível ou irreversível

• Gravidade e duração da exposição

• Exposição recorrente e contínua

21

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Esta é uma evidência de que as crianças estão experimentando mudanças na audição que são consistentes com a exposição excessiva ao ruído. Estes dados mostram a prevalência de Mudança de limiar induzida pelo ruído (NITS) em crianças, a qual aumenta com a idade. A prevalência de NITS encontrada recentemente em um ou ambos os ouvidos entre crianças 6-19 anos de idade nos EUA mostrou 12,5% (ou 5,2 milhões) de crianças afetadas. A maioria das crianças com NITS têm uma fase inicial de NITS em apenas um ouvido e envolvendo apenas uma única frequência, porém entre estas crianças, 4,9% apresentam NITS de forma moderada a profunda. Esta tabela demonstra vários pontos. Primeiro, as crianças mais velhas têm maior prevalência de NITS em comparação com as crianças mais jovens, sugerindo que a exposição contínua ao ruído excessivo no ambiente pode estar causando danos cumulativos à audição. Na pesquisa, os meninos foram mais propensos a ter evidência de excesso de exposição ao ruído medido como NITS em comparação com as meninas, mas houve pouca diferença entre o ambiente urbano e não-urbano.

Referência:

•Niskar AS. Estimated prevalence of noise-induced hearing threshold shifts among children 6 to 19 years of age: the Third National Health and Nutrition Examination Survey, 1988-1994, United States.Pediatrics, 2001, 108(1):40-3

This analysis estimates the first nationally representative prevalence of noise-induced hearing threshold shifts (NITS) among US children. Historically, NITS has not been considered a common cause of childhood hearing problems. Among children, NITS can be a progressive problem with continued exposure to excessive noise, which can lead to high-frequency sound discrimination difficulties (eg, speech consonants and whistles). The Third National Health and Nutrition Examination Survey (NHANES III) was conducted from 1988 to 1994. NHANES III is a national population-based cross-sectional survey with a household interview, audiometric testing at 0.5 to 8 kHz, and compliance testing. A total of 5249 children aged 6 to 19 years completed audiometry and compliance testing for both ears in NHANES III. The criteria used to assess NITS included audiometry indicating a noise notch in at least 1 ear. RESULTS: Of US children 6 to 19 years old, 12.5% (approximately 5.2 million) are estimated to have NITS in 1 or both ears. In the majority of the children meeting NITS criteria, only 1 ear and only 1 frequency are affected. In this analysis, all children identified with NITS passed compliance testing, which essentially rules out middle ear disorders such as conductive hearing loss. The prevalence estimate of NITS differed by sociodemographics, including age and sex.

CONCLUSIONS: These findings suggest that children are being exposed to excessive amounts of hazardous levels of noise, and children's hearing is vulnerable to these exposures. These data support the need for research on appropriate hearing conservation methods and for NITS screening programs among school-aged children. Public health interventions such as education, training, audiometric testing, exposure assessment, hearing protection, and noise control when feasible are all components of occupational hearing conservation that could be adapted to children's needs with children-specific research.

Cri nç rufdo DANO DIRETO

PREVALÊNCIA DA MUDANÇA TEMPORÁRIA NO LIMIAR INDUZIDA PELO RUÍDO

Pesquisa nacional com crianças norte-americanas (n=5249)

Características % (95% CI)

Idade : 6-11 anos 8.5 (6.9-10 .0)

12-19anos 15.5 ( 1 3. 3-17. 6)

Sexo:

Masculino 14.8 (12.3-17 .3)

Feminino 10.1 (8.3-11 .8)

Status urbano :

Metropolitano 11.9 (9 .8-14.0) Não-metropo litano 13.0 (11.3-14.6)

Niskar AS, Pediatrics, 2001, 108(1):40-3 22

(24)

A próxima seção irá revisar os efeitos adversos indiretos do som listados aqui.

Cri nç ruido DANO INDIRETO

EFEITOS ADVERSOS INDIRETOS

Efeitos somáticos relacionados ao estresse

• Hormônio do estresse

• Pressão arterial

• Espasmo muscular

Efeitos psicológicos

• lncômodo / Isolamento

• Distúrbios do sono

• Saúde mental

Efeitos cognitivos

• Leitura, concentração, memória, atenção

23

(25)

Existe uma variedade de efeitos fisiológicos que foram documentados ou relacionados como resultado do excesso de exposição sonora.

<<<<LLEEIIAA OO SSLLIIDDEE>>>>

Referências:

SSttrreessss rreessppoonnssee::

•Frankenhaeuser M. Immediate and delayed effects of noise on performance and arousal. Biol Psychol, 1974, 2:127- 33Increased excretion of adrenaline and noradrenaline demonstrated in humans exposed to noise at 90 dBA for 30 minutes.

•Henkin RI. Effect of sound on the hypothalamic-pituitary-adrenal axis. Am J. Physiol, 1963, 204:710-14 Hypothalamic- pituitary- adrenal axis is sensitive to noise as low as 65 dBA (53% increase in plasma 17 HO corticosteroid levels).

•Rosenberg J. Jets over Labrador and Quebec: noise effects on human health.Can. Med. Assoc. J., 1991, 144(7):869-75.

Biochemical evidence of the stress response was found in elevated urinary cortisol and hypertension accompanied a 30 minute exposure to 100dBA in 60 children aged 11 to 16 years.

SSlleeeepp ddeerriivvaattiioonn::

Noise levels at 40-50 dBA result in 10-20% increase in awakening or EEG changes

•Falk SA. Hospital noise levels and potential health hazards. Engl. J Med., 1973, 289(15):774-81

•Hilton BA. Quantity and quality of patient’s sleep and sleep-disturbing factors in respiratory intensive care unit, J Adv Nurs,1976, 1(6):453-68

•Thiessen GJ. Disturbance of sleep by noise. J. Acoustic Soc. Am., 1978, 64(1):216-22 C

Caarrddiioovvaassccuullaarr eeffffeeccttss::

•Etzel RA, ed. Pediatric Environmental Health. 2nd ed. American Academy of Pediatrics Committee on Environmental Health. Elk Grove Village, IL: American Academy of Pediatrics; 2003.

Exposure to noise levels greater than 70 dBA causes increases in vasoconstriction, heart rate and blood pressure Picture:

•EPA (U.S. Environmental Protection Agency)

Cri nç ruído DANO INDIRETO

EFEITOS FISIOLÓGICOS DO SOM

SUMMARY OF POSSIBLE CLJNICAL ••;-'))) ,, MANIFESTATIONS './JJ.

OF STRESS CONCOMITANT WITH NOISE

GALVAN•C SKIN RESPONSI!

INCREASlO AC:TIVIT'I' RELA TEO lO ULC[ R, roRMATION CH.J\NGES IN l,_TESTIN/\l. MOTILITY

CHANCES IN SICELETA\.

MUSCLla TlãNSION

'-"- --Sl.l9JECTIV E RCSf'ONSE IRRITABIL1TY

PIEF<Cfl'l lON OF LOUCNESS

EPA

Podem haver consequências prejudiciais para a saúde durante o estado de alerta, assim como quando o corpo está inconsciente ou dormindo.

24

(26)

Em estudos experimentais com humanos realizados em laboratório, achados inequívocos do efeito sonoro sobre o sistema endócrino foram observados algumas vezes. Entretanto, a condição da exposição varia consideravelmente entre os experimentos. Além disso, os padrões de secreção hormonal variam entre indivíduos. Não está claro se os resultados experimentais sobre as respostas endócrinas ao ruídos são um perigo potencial para a saúde. Para caracterizar de forma mais completa esses efeitos adversos indiretos do excesso de ruído é necessário 1) desenvolver um consenso sobre as técnicas de medição; 2) replicar os resultados de estudos com adultos em crianças; e 3) relacionar os níveis hormonais com a saúde. Quando isso for feito, as respostas de hormônio do estresse podem identificar os grupos de risco.

Leq: nível médio de som ao longo do período da medição, geralmente medido com ponderação-A N °: número de indivíduos

Referência:

•Babisch W. Stress hormones in the research on cardiovascular effects of noise. Noise Health, 2003, 5(18):1-11

In recent years, the measurement of stress hormones including adrenaline, noradrenaline and cortisol has been widely used to study the possible increase in cardiovascular risk of noise exposed subjects.

Since endocrine changes manifesting in physiological disorders come first in the chain of cause-effect for perceived noise stress, noise effects in stress hormones may therefore be detected in populations after relatively short periods of noise exposure. This makes stress hormones a useful stress indicator, but regarding a risk assessment, the interpretation of endocrine noise effects is often a qualitative one rather than a quantitative one. Stress hormones can be used in noise studies to study mechanisms of physiological reactions to noise and to identify vulnerable groups. A review is given about findings in stress hormones from laboratory, occupational and environmental studies.

Cri nç ruido DANO INDIRETO

HORMÔNIOS DO ESTRESSE - CRIANÇAS

Tipo de

Exposição ruído

(Leq) sonora Adrenalina Noradrenalina Cortisol Autor

Aeronave 53,62 217 + + + Evans, 1998

Aeronave 56, 70 40

o o o

lsing, 1999

Rodovia; ferrovia <50, >60 115

o o

+ Evans, 2001

Rodovia 30-54, 55-78 56 + lsing, 2001

Aeronave <57, >66 238

o

Stansfeld, 2001

Aeronave 53, 62 204

o o o

Haines, 2001

+ aumenta com o som, -diminui com o som, O sem efeito

Adapted from Babisch W, Noise Health. 2003. 5(18):1•1 t 25

(27)

Estudos que relacionam pressão elevada e exposição ao ruído (aeronave) são inconsistentes. Somente o estudo transversal de Cohen mostra que a exposição ao ruído de aeronaves (especialmente na escola) são estatisticamente significativos com o aumento da pressão arterial sistólica e diastólica.

Leq: nível médio de som ao longo do período da medição, geralmente medido com ponderação-A Psis: pressão sistólica

Pdia: pressão diastólica

dBA curva de ponderação: resposta de um filtro que é aplicado a medidores de nível de som para imitar (aproximadamente) a resposta de audição humana.

Então uma típica curva de som humana é semelhante à curva de dBA, porém invertida.

ANEI: Índice Australiano de exposição ao ruído Referênciass:

Aircraft Noise:

•Cohen S. Physiological, motivational and cognitive effects of aircraft noise on children: moving from the laboratory to the field. Am Psychol., 1980, 35:231-43.

•Cohen S. Aircraft noise and children: longitudinal and cross-sectional evidence on adaptation to noise and the effectiveness of noise abatement. J. Pers Soc Psychol., 1981, 40:331-45

•Evans G. Chronic noise and psychological stress. Psychological Science, 1995, 6:333-38

•Evans G. Chronic noise exposure and physiological response: a prospective study of children living under environmental stress.

Psychological Science, 1998, 9:75-77

•Karagodina IL. Effect of aircraft noise on the population near airports. Hygiene and Sanitation, 1969, 34:182187

•Morrell S. Cross-sectional relationship between blood pressure of school children and aircraft noise. In N.L. Carter, & R.F.S Job (Eds.), Noise Effects. Proceedings of the 7th International on Noise as a Public Health Problem. Sydney, Australia: Noise Effects Inc, 1998, 275-79.

•Morrell S. Cross sectional and longitudinal results of a follow up examination of child blood pressure and aircraft noise. The Inner Sydney Child Blood Pressure Study. Proceedings Internoise, SFA, Nice, France, 2000, 4:2071.

•van Kempen E. et al. Noise exposure and children's blood pressure and heart rate: the RANCH project. Occup Environ Med., 2006, 63:632-39

BACKGROUND: Conclusions that can be drawn from earlier studies on noise and children's blood pressure are limited due to inconsistent results, methodological problems, and the focus on school noise exposure. OBJECTIVES: To investigate the effects of aircraft and road

Cri nç ruido DANO INDIRETO

BLOOD PRESSURE - AIRCRAFT NOISE

Estudo P sis (mmHg) Pdia (mmHg) Nível de som (Leq) Karagodina, 1969 Anormalidades Anormalidades Distância do aeroporto Cohen, 1980 3-7 3-4 <70 dBA (no interior) Cohen, 1981 sem efeito sem efeito 70 dBA (no interior)

Evans, 1995 2

o

68 dBA (no exterior)

Evans, 1998 3 3 64 dBA (no exterior)

tvbrrell, 1998 negativo negativo ANE 145 (no exterior) tvbrrell, 2000 sem efeito negativo ANE 145 (no exterior)

Quadro inconsistente: Estudos -3 positivos, 4 negativo

Estudos prospectivos: Estudos - 1 positivo, 1 negativo

A magnitude do efeito encontrado em estudos positivos pode ser relevante

26

(28)

traffic noise exposure on children's blood pressure and heart rate. METHODS: Participants were 1283 children (age 9-11 years) attending 62 primary schools around two European airports. Data were pooled and analysed using multilevel modelling.

Adjustments were made for a range of socioeconomic and lifestyle factors. RESULTS: After pooling the data, aircraft noise exposure at school was related to a statistically non-significant increase in blood pressure and heart rate. Aircraft noise exposure at home was related to a statistically significant increase in blood pressure. Aircraft noise exposure during the night at home was positively and significantly associated with blood pressure. The findings differed between the Dutch and British samples. Negative associations were found between road traffic noise exposure and blood pressure, which cannot be explained. CONCLUSION: On the basis of this study and previous scientific literature, no unequivocal conclusions can be drawn about the relationship between community noise and children's blood pressure.

Traffic Noise:

•Babisch W. Blood pressure of 8-14 year old children in relation to traffic noise at home--results of the German Environmental Survey for Children (GerES IV). The Science of the total environment, 2009, 407(22):5839-43.

•Babisch W, Kamp I. Exposure-response relationship of the association between aircraft noise and the risk of hypertension.

Noise Health. 2009 Jul-Sep, 11(44):161-8.

•Belojevic G et al. Urban road-traffic noise and blood pressure and heart rate in preschool children.Environ Int. 2008, 34(2):226-31. Epub 2007 Sep 14.

(29)

Um número crescente de pessoas vivem perto de aeroportos com ruído considerável e poluição do ar. O projeto “Hipertensão e exposição ao ruído nas proximidades dos aeroportos” (HYENA) tem como objetivo avaliar o impacto da exposição ao ruído de aeroportos relacionado com a pressão arterial (PA) e doença cardiovascular utilizando um desenho de estudo transversal.

Embora o estudo tenha sido feito em adultos (homens e mulheres entre 45-70 anos de idade), pode ser um bom preditor de doença cardiovascular em crianças.

Referência:

•Jarup L. Hypertension and Exposure to Noise near Airports (HYENA): Study Design and Noise Exposure Assessment. Environ Health Perspect., 2005, 113(11):1473–1478.

Cri nç ruido DANO INDIRETO

HIPERTENSÃO E EXPOSIÇÃO AO RUÍDO PRÓXIMO DE AEROPORTOS

O estudo HyENA

Resultados

Significativa relação entre exposição-resposta

Exposição ao ruído de aeronaves à noite: relação significativa limítrofe

Risco de infarto do miocárdio em relação à exposição ao ruído: análises em andamento.

Efeitos do ruído sobre os níveis de hormônio do estresse (cortisol): análise estatística e epidemiológica em andamento.

Conclusão

Prevalência de hipertensão aumentada com o aumento da exposição ao ruído

Exposição ao ruído de trafego por longos períodos apresenta efeitos sobre a PA

Efeitos agudos sobre a hipertensão em ruídos noturnos de aeronaves.

Pessoas ficam muito incomodadas com os níveis de ruído das aeronaves

27

(30)

Os efeitos psicológicos se correlacionam com intensidade (ou altura) do ruído.

A exposição a nníívveeiiss mmooddeerraaddooss ddee rruuííddoo pode causar estresse psicológico.

Outros efeitos podem ser:

• Aborrecimento (medo, raiva, sentir-se incomodado, sentimentos de estar involuntária e inevitavelmente prejudicado, e os sentimentos de ter privacidade invadida), interferência com a atividade.

• Dor de cabeça, cansaço e irritabilidade também são reações comuns ao ruído.

• O eventual comprometimento da função intelectual e desempenho de tarefas complexas. Depende da natureza do som e tolerância individual.

A exposição ao rruuííddoo ddee nníívveell iinntteennssoo pode:

• Causar alterações de personalidade e provocar reações agressivas e violentas.

• Reduzir a capacidade de resolução.

• Alterar o desempenho do trabalho e função intelectual.

• Causar espasmo muscular e também quebrar um osso (quando combinado com forte vibração).

• Causar distúrbios do sono.

• Provocar mudanças na saúde mental.

A eexxppoossiiççããoo rreeppeennttiinnaa aaoo rruuííddoo inesperado pode causar:

• Assustar e levar à reação com as respostas ao estresse.

• Lesões não intencionais.

Resposta ao estresse em forma de terror agudo e pânico foi descrito em crianças após a exposição a ruídos sônicos.

Referências:

•Kam PC. Noise pollution in the anaesthetic and intensive care environment. Anaesthesia, 1994, 49(11):982-6

•Kujala T, Brattico E. Detrimental noise effects on brain's speech functions. Biol Psychol.2009, 81(3):135-43.

Epub 2009 Apr 8.

•Rosenberg J. Jets over Labrador and Quebec: noise effects on human health. Can. Med. Assoc. J., 1991, 144(7):869-75

A

A

Cri nç ruído DANO INDIRETO

DANOS PSICOLÓG ICOS

Exposição a níveis moderados de ruído pode causar

• Estresse psicológico

• Irritação, interferência com atividades, isolamento

• Dores de cabeça, cansaço e irritabilidade; pode prejudicar a função intelectual e desempenho de tarefas complexas

Exposição a níveis intensos de ruído pode:

• Causar mudanças de personalidade e reações agressivas/violentas.

• Reduzir capacidade de resolução

• Alterar o desempenho do trabalho e função intelectual

• Causar o espasmo muscular e também quebrar um osso (quando combinado com forte vibração).

• Causar distúrbios de sono

• Provocar mudanças na saúde mental

Exposição repentina a ruídos inesperados pode:

• Assustar e levar a reação com resposta ao estresse.

• Causar lesões não intencionais

28

(31)

A área mais robusta do estudo sobre o ruído e os efeitos em crianças vem de estudos que avaliam o efeito do ruído sobre a aprendizagem e função cognitiva; existem mecanismos possíveis, incluindo as alterações relacionadas com o ruído em atenção ou distração e discriminação auditiva prejudicada.

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Cri nç ruido DANO INDIRETO

PREJUÍZO DA FUNÇÃO COGNITIVA

Exposição crônica ao ruído prejudica a função cognitiva

• Compreensão de leitura

• Memória de longo prazo

Relação dose-resposta

• Apoiada por ambos os estudos de laboratório e de campo

Estudo dos possíveis mecanismos e intervenções de redução de ruído

Sintonia de atenção / concentração

• Prejuízo da discriminação auditiva

29

(32)

Efeitos do ruído sobre o desenvolvimento cognitivo foram documentados em idade pré- escolar também. Níveis mais elevados de ruído em casa estão associados a déficits no desenvolvimento cognitivo para a idade.

Referências:

•Evans GW. Non-auditory effects of noise on children: A critical review. Children's Environments, 1993,10(1):31-51.

•Maxwell LE et al. The effects of noise on pre-school children's pre-reading skills. Journal of Environmental Psychology, 2000, 20(1):91-97.

•Wachs TD. Early Experience and Human Development. New York Plenum, 1982.

•Yang W, Bradley JS. Effects of room acoustics on the intelligibility of speech in classrooms for young children. J Acoust Soc Am. 2009, 125(2):922-33.

Cri nç ruido COGNIÇÃO PREJUDICADA

RUÍDO AMBIENTAL E DESENVOLVIMENTO COGNITIVO DE CRIANÇAS PRÉ-ESCOLARES

Crianças de 6 meses - 5 anos

Associação inversa entre nível de ruído em casa e desenvolvimento cognitivo

Wachs TO. Earty Ex.perience and Human Developmenf_ New York Plenum. 19B2 Evans GW. Children's Environments.1993, 10(1):31-51

30

(33)

Este estudo demonstra que o ruído do tráfego nas ruas, mensurado em diferentes andares de um prédio residencial, se correlaciona inversamente com a discriminação auditiva e a habilidade de leitura. Os andares superiores eram mais silenciosos e as crianças apresentaram melhores escores na habilidade de leitura e discriminação auditiva. As correlações variaram com o tempo de moradia, e quando os escores de nível de leitura foram ajustados para as medidas de discriminação auditiva, o efeito do andar despareceu. Além disso, a leitura também está fortemente associada com a educação materna.

Referência:

•Cohen S. Apartment noise, auditory discrimination, and reading ability in children. Journal of Experimental and Social Psychology, 1973, 9:407-22.

Cri nç ruido CONGNIÇÃO PREJUDICADA

RUÍDOS NO APARTAMENTO E HABILIDADES DE LEITURA

54 crianças , vivendo em apartamentos acima de rodovia interestadual

32º andar: 55 dBA, 20º andar: 60 dBA, 8° andar: 66 dBA

Medidas da discriminação auditiva e habilidade de leitura

Correlação entre o andar e a discriminação auditiva varia de acordo com o tempo de residência

O andar se correlaciona com a falta de leitura ao se ajustar para a discriminação auditiva.

A leitura está fortemente relacionada com a educação materna

Cohen s_ Joumal of Experimental and Social Psychology. 1973, 9:407-22_

31

(34)

Este estudo comparou os escores de leitura entre turmas na mesma escola que foram expostas ou não ao ruído de ferrovia. Piores desempenhos foram evidenciados no lado do ruído, com 3-4 meses de atraso comparado com o lado silencioso. Não houve seleção de crianças em cada turma. Esta é uma evidência que demonstra que o ruído prejudica o aprendizado da leitura.

Referência:

•Bronzaft AL. The effect of elevated train noise on reading ability.Environment and Behavior. 1975, 7:517-28.

Cri nç ruido CONGNIÇÃO PREJUDICADA

RUÍDO DE FERROVIA E ESCORES DE LEITURA

Escores de leitura comparadas entre turmas na mesma escola

Expostos e não-expostos ao ruído

Sem seleção entre as crianças da mesma turma

Piores resultados nos testes de desempenho nas expostas ao ruído

Medidas de leitura em idade demonstram 3-4 meses de atraso no lado ruidoso

Btonzaft AL Environmsnt and &hal/KJI', 1975. 7:517-28 32

(35)

Muitas estudos demonstraram que o ruído pode prejudicar o desempenho acadêmico de crianças. O ruído do transporte é muito estudado. Alguns dos estudos mais importantes foram realizados nos aeroportos de Los Angeles, no aeroporto de Nova York, em Munique e em Heathrow.

Referências:

•Cohen S. Physiological, motivational and cognitive effects of aircraft noise on children: moving from the laboratory to the field. Am Psychol., 1980, 35:231-43.

•Cohen S. Aircraft noise and children: longitudinal and cross-sectional evidence on adaptation to noise and the effectiveness of noise abatement. J. Pers Soc Psychol., 1981, 40:331-45

•Evans G. Chronic noise and psychological stress. Psychological Science, 1995, 6:333-38

•Evans G. Chronic noise exposure and physiological response: a prospective study of children living under environmental stress.

Psychological Science, 1998, 9:75-77

•Evans G. Chronic noise exposure and reading deficits: The mediating effects of language acquisition. Environment and Behavior, 1997, 29(5):638-656.

•Haines MM. Chronic aircraft noise exposure, stress responses, mental health and cognitive performance in school children.

Psychological Medicine, 2001a, 31:265-77.

•Haines MM. The West London Schools Study: the effects of chronic aircraft noise exposure on child health. Psychological Medicine, 2001b, 31:1385-96.

•Haines MM. A follow-up study of effects of chronic noise exposure on child stress responses and cognition.International Journal of Epidemiology, 2001c, 30:839-45.

•Haines MM. Multilevel modelling of aircraft noise on performance tests in schools around Heathrow Airport London.J Epidemiol Community Health, 2002, 56(2):139-44

•Ristovska G. et al. Psychosocial effects of community noise: cross sectional study of school children in urban center of Skopje, Macedonia. Croat Med J. 2004, 45(4):473-6.

AIM: To assess noise exposure in school children in urban center in different residential areas and to examine psychosocial effects of chronic noise exposure in school children, taking into account their socioeconomic status. METHODS: We measured community noise on specific measurement points in residential-administrative-market area and suburban residential area. We determined the average energy-equivalent sound level for 8 hours (LAeq, 8 h) or 16 hours (LAeq, 16 h) and compared measured noise levels with World Health Organization (WHO) guidelines. Psychological effects were examined in two groups of children: children exposed to noise level LAeq, 8 h >55 dBA (n=266) and children exposed to noise level LAeq, 8 h <55 dBA (n=263). The examinees were

Cri nç ruido COGNIÇÃO PREJUDICADA

REDUÇÃO DA FUNÇÃO COGNITIVA

Estudo no aeroporto de Los Angeles

Cohen S. Am Psychol., 1980, 35:231-43.

Estudo no aeroporto de Nova York

Evans G. Environment and Behavior, 1997, 29(5):638-656.

Estudo no aeroporto de Munique

Evans G. Psychofogicaf Science, 1998, 9:75-77; Psychologicaf Science, 1995,6:333-38

Estudos de Heathrow

Haines MM. Psychofogical Medicine, 2001a,b,c; J Epidemio/ Community Health, 2002, 56(2):139

Mais de 20 estudos reportaram efeitos adversos do ruído no desempenho acadêmico de crianças

33

(36)

schoolchildren of 10-11 years of age. We used a self-reported questionnaire for each child - Anxiety test (General Anxiety Scale) and Attention Deficit Disorder Questionnaire intended for teachers to rate children's behavior. We used Mann Whitney U test and multiple regression for identifying the significance of differences between the two study groups. RESULTS: School children who lived and studied in the residential-administrative-market area were exposed to noise levels above WHO guidelines (55 dBA), and school children who lived and studied in the suburban residential area were exposed to noise levels below WHO guidelines. Children exposed to LAeq, 8 h >55 dBA had significantly decreased attention (Z=-2.16; p=0.031), decreased social adaptability (Z =-2.16; p=0.029), and increased opposing behavior in their relations to other people (Z=-3;

p=0.001). We did not find any correlation between socioeconomic characteristics and development of psychosocial effects.

CONCLUSION: School children exposed to elevated noise level had significantly decreased attention, and social adaptability, and increased opposing behavior in comparison with school children who were not exposed to elevated noise levels. Chronic noise exposure is associated with psychosocial effects in school children and should be taken as an important factor in assessing the psychological welfare of the children.

•Stansfeld SA. Aircraft and road traffic noise and children’s cognition and health: a cross-national study. Lancet, 2005, 365:

1942–49.

•van Kempen EE et al. Children's annoyance reactions to aircraft and road traffic noise. J Acoust Soc Am. 2009, 125(2):895- 904.

(37)

Quando o velho aeroporto foi fechado em Munique, déficits de memória de longo prazo e de leitura em crianças expostas ao antigo aeroporto melhoraram dentro de 2 anos de fechamento do aeroporto e a associação com a exposição ao ruído diminui. Curiosamente, as crianças expostas ao ruído do novo aeroporto substituindo o antigo começaram a ter os mesmos déficits de memória de longo prazo e de leitura que foram vistas nas crianças expostas ao antigo aeroporto—também dentro de 2 anos.

Reference:

•Hygge S. et al. A prospective study of some effects of aircraft noise on cognitive performance in schoolchildren, Psychol Sci., 2002, 13(5):469.

Before the opening of the new Munich International Airport and the termination of the old airport, children near both sites were recruited into aircraft-noise groups (aircraft noise at present or pending) and control groups with no aircraft noise (closely matched for socioeconomic status). A total of 326 children (mean age = 10.4 years) took part in three data-collection waves, one before and two after the switch-over of the airports. After the switch, long-term memory and reading were impaired in the noise group at the new airport. and improved in the formerly noise-exposed group at the old airport.

Short-term memory also improved in the latter group after the old airport was closed. At the new airport, speech perception was impaired in the newly noise-exposed group. Mediational analyses suggest that poorer reading was not mediated by speech perception, and that impaired recall was in part mediated by reading.

Picture:

•US Transportation Security Administration

Cri nç ruido COGNIÇÃO PREJUDICADA

AEROPORTO DE MUNIQUE

DESEMPENHO ESCOLAR

Fechamento do aeroporto antigo, abertura do novo aeroporto

Déficits na memória de longo prazo e da leitura em torno do aeroporto antigo

Deficiências diminuíram dentro de 2 anos após o aeroporto fechado

tis••

~

.

Mesmas deficiências de desenvolvimento no novo grupo de crianças com 2 anos de abertura de novo aeroporto

Hygge s. Psyclool Sd. (2002) J 3(5):469

'•

.

_.,e

~

US Transporlation Security Mmini.stralion

34

(38)

Aqui está um breve slide de resumo examinando o peso das evidências para os resultados de saúde em crianças expostas ao ruído das aeronaves. Somos gratos a Dr. Stephen Stansfeld (Queen Mary, Universidade de Londres) por gentilmente nos emprestar este e muitos dos slides anteriores para este projeto. Este slide destaca as associações claras em crianças entre aborrecimento, perda e desempenho cognitivo deficiente e excesso de ruído. As categorias mais baixas ainda necessitam de investigação.

<<<<LLEERR SSLLIIDDEE>>>>

Cri nç ruido COGNIÇÃO PREJUDICADA

FORÇA DAS EVIDÊNCIAS DO EFEITO DE RUÍDOS DE AVIÕES SOBRE AS CRIANÇAS

RESULTADO DE SAÚDE NÍVEL DE EVIDÊNCIA

lncômodo Suficiente

Perda de audição Suficiente

Desempenho cognit ivo -leitura Suficiente Desempenho cognit ivo -memória Suficiente Desempenho cognitivo -discriminação auditiva Suficiente Desempenho cognit ivo -percepção da fala Suficiente Desempenho cognit ivo -desempenho acadêmico Suficiente Desempenho cognit ivo -atenção Inconclusivo

Motivação Suficiente/ limitado

Bem estar/ estresse percebido Sufici ente/limitado

Secreção de catecolamina Limitado/inconc lusivo

Hipertensão Limitado (traças associações)

Desordem psiqui.1trica Inconclusivo/n enhum efeito

Distúrb io do sono Inadequado/nenhum efeito

Peso ao nascer Inadequado

Efeito s imunológi cos Inadequ ado

35

(39)

Cri nç ruido

CONTEÚDOS

1. Introdução

2. Vulnerabilidade das crianças 3. Efeitos adversos à saúde

4. Efeitos por grupo etário

5. Empreender ação 6. Discussão

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(40)

Cri nç ruido

EFEITOS DO RUÍDO POR GRUPO ETÁRIO

Feto

Lactente

Pré-escolar, crianças em idade escolar

Adolescentes

Jovens adultos

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Références

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