L’ÉPREUVE de.
corrigée et commentée
M. Bornand
L’EPREUVE D ’ELECTROTECHNIQUE Corrigée at commentée Baccalauréats de lechrttcien F3 et F5.VUIBERT
L’ÉPREUVE D'ÉLECTROTECHNIQUE C orrig ée e t c o m m e n t é e . BA C C A L A U R É A T S DE TECHNICIEN F3, F 5. par M. B O R N A N D . 1 2 8 pages, 4 8 exercices.Une sélection de sujets
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des ANCIENS ELEVES de L’
ENSET
(i
N ° 130 4e trim estre 1979 A b o n n e m e n t (u n a n ) . . . . 8 0 F L e n u m é r o ... 2 5 FSOMMAIRE
•
Editorial
•
Les sections littéraires e t les
langues vivantes dans l'ensei
gnement technique
0 3 N W ) ^
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ASSOCIATION AMICALE
d e s A n c i e n s e t A n c i e n n e s E lève s d e s S e c t i o n s N o r m a l e s e t d e l 'E c o l e N o r m a l e S u p é r ie u r e d e l ' E n s e i g n e m e n t T e c h n i q u e
P r é s id e n ts d 'h o n n e u r :
MM. le s D ir ec te u r s g én éra u x h o n o ra ir e s d e l ’E n seig n em en t T e c h n iq u e .
MM. le s a n c ie n s D ir ec te u r s d e l ’E co le N o r m a le S u p érieu re d e l ’E n seig n em en t T e c h n iq u e . M. le D ir ec te u r d e l ’E co le N o r m a le S u p érieu re de l ’E n seig n em en t T e c h n iq u e .
M. le D ir ec te u r a d jo in t d e l ’E .N .S .E .T . M m e la S o u s-D ir e c tr ice d e l ’E .N .S .E .T . M. P. P A S T O U R , rec te u r de l ’A c a d é m ie de N ice.
S e c ré ta ir e s g é n é r a u x e t P r é sid e n ts h o n o ra ir e s :
A . B IG U E N E T ( A i 2 6 - 2 8 ) , In sp ec te u r gén éral h o n o ra ir e de l’In str u c tio n p u b liq u e. R. C A N T A R E L (B . 5 6 -5 9 ) , I.P .R . M o n tp ellier .
H. C O U R T (D . 2 4 -2 6 ) , In sp ec te u r général h o n o ra ir e d e l ’In str u c tio n p u b liq u e. P. P U E C H ( A l 4 4 - 4 6 ) , P r o fe sse u r au L .T . J a cq u a rd , Paris.
J.M . R E F E U IL (E F . 3 9 - 4 2 ) , P ro fesseu r au L .T . de C h am p ign y-su r-M arn e. D . S A U V A L L E (B . 4 6 - 4 8 ) , P ro fe sse u r à l ’I.U .T . de P a ris-S ain t-D en is. A . T H U IZ A T ( A l 4 2 - 4 4 ) , In sp ec te u r P rin cip a l d é ta c h é au m in istèr e .
C O M IT E
P r é s id e n te :
M elle M EG E (E F . 4 6 - 4 8 ) , 4 8 bis, ru e B o b illo t , 7 5 0 1 3 Paris.
V ic e - P r é s id e n ts :
M m e Fl. B A Z IE U ( A2 4 4 - 4 6 ) , P rin cip a l d u c o llè g e “ L es C h a tillo n s ” 5 1 1 0 0 R e im s. A . B O N M A R T IN (B . 4 2 - 4 4 ) , D ir e c te u r a d jo in t d e l ’E .N .N .A ., 4, rue A . - M u sset 6 9 1 0 0
V ille u r b a n n e .
R . P R U N E T ( A j 5 7 - 6 1 ) , 7 1 b ld , P .-V a illa n t-C o u tu r ie r 9 4 2 4 0 L ’H a ÿ -les-R o ses
S e c ré ta ir e g é n é ra l :
G . PO R C FIE R (B . 5 3 - 5 6 ) , 1 0 , rue du D r L a n c er e a u x , 7 5 0 0 8 Paris.
S e c ré ta ir e s a d jo in ts :
R . C H A S S IN A T ( A i 4 4 - 4 7 ) , 2 rue d e s F o ssés-S a in t-M a r c el, 7 5 0 0 5 Paris. S C H W A R T Z ( A l 4 8 - 5 0 ) , 3 ru e D a n g o n , 6 9 0 0 4 L y o n .
J-P. A L A R Y (B2 6 9 - 7 2 ) , 2 /9 1 rue F . d e L essep s, 9 4 0 0 0 C réteil
J . M A Z A R S (B2 6 9 - 7 2 ) , L es C o u d r ie r s, 9 1 rue d u C l. F a b ie n , 9 2 1 6 0 A n t o n y
T r é so r ie r :
M. R E S S A Y R E (D . 5 6 - 5 9 ) , 4, a v en u e du P asteu r-M artin -L u th er-K in g, 7 8 2 3 0 Le P ecq .
T r é so r ie r a d jo in t : M. L A S S A R A T (B . 5 8 - 6 1 ) , 1 7 , ru e d e M a ln o u e , 9 3 1 6 0 N o isy -le -G r a n d . A U T R E S M E M B R E S DU CO M ITE : M elle D U P U Y (E F 6 0 - 6 4 ) , M elle P R O U H E T (C 4 1 - 4 3 ) , M m e R E V E IL L E R E (C 4 9 - 5 1 ) , B O IS S IE R (B 4 6 - 4 8 ) , D E L A F O U C H A R D IE R E (B 3 8 - 4 1 ) , G A B IO N (D 2 7 - 2 9 ) , G A R N E - R O (B 4 6 - 4 8 ) , G A Y R A R D ( A i 5 6 - 5 9 ) , J E A N N E A U (A 3 9 - 4 3 ) , M E R Y (B 5 6 - 6 0 ) , B R A U N ( A l 6 6 - 7 0 ) , M m e J O N O N (D 4 9 - 5 1 ) , M m e B E R N A R D (E F 4 6 - 4 8 ) , B O SO M (B 5 5 - 5 8 ) . A D R E S S E e t COM PTE C O U R A N T PO S T A L : A S S O C IA T IO N A M IC A LE O ES A N C IE N S E L E V E S E .N .S .E .T . 6 1 , av e n u e d u P ré sid e n t W ilson, 9 4 2 3 0 C a ch an (V al-de-M arne). C .C .P. P aris 5 4 8 8 -9 9 -K
Les m éthodes tensorielles
de la physique
Calcul tensoriel dan s un
continuum am orphe
P ar J. W inogradzki 2 2 4 p., 31 fig.
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C et ouvrage e s t une introduction très claire et originale d e s con cep ts fondam entaux : continuum à n dim ensions élém entaires et non élém entaires, s y s tè m e s d e coord on n ées, objets géom étriques, ten seu rs
y compris p seu d oten seu rs. C ’e st égalem en t un e x p o sé d e l’Algèbre tensorielle et d e la partie d e l’an alyse tensorielle qui peut être d év elo p p ée d an s un continuum amorphe simplifié par l’utilisation
systém atique d e s ten seu rs à co m p o sa n tes invariantes.
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SO M M AIRE
E d i t o r i a l ... 5 Un p r o b l è m e u r g e n t e t d r a m a t i q u e ; les s e c t i o n s littéraires e t les lan gu e s v iv a n t e s d a n s l ' e n s e i g n e m e n t t e c h n i q u e . . . . 7 S O S E d u c a t i o n A r t i s t i q u e ... 1 3 C o n g r è s 1 9 8 0 à B a s t i a ... 14 La v ie d e l'A m ic a le . , ... 15 R e n o u v e l l e m e n t d u C o m i t é ... 17 B o u r s e d e s p r o g r a m m e s ... 19 2 5 e an niversaire d e la p r o m o t i o n D 5 0 - 5 3 ... 2 2 M o t i o n su r l'avenir d e l'E n s e i g n e m e n t T e c h n i q u e ...2 4 La V i e f a m i l i a l e ... 2 6 N é c r o l o g i e ...2 7 B i b l i o g r a p h i e ... 2 9 C e q u e p u b l i e n t n o s c a m a r a d e s ...2 9 N o u s a v o n s r e ç u ...3 0 A travers les r e v u e s ... 3 5^structhn
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hochette
EDITORIAL
Le Comité de l’Amicale des A.E. de l’ENSET réuni le 28 octobre à Cachan a demandé à la Présidente de prendre contact avec ;
Madame le Ministre des Universités. Monsieur le Ministre de l’Education.
Messieurs les Inspecteurs Généraux Anciens Elèves de l’E.N.S.E.T des sections concernées.
Les Présidents des Amicales des A.E. des E.N.S. de St-Cloud et de Fontenay. Monsieur le Directeur de l’E.N.S. de St-Cloud,
afin d’avoir quelques précisions sur le projet de restructuration des E.N.S. tel que le communiqué du Conseil des Ministres du 8 août 1979 nous l’avait annoncé. - J’ai donc envoyé le 28 octobre une lettre aux Présidents des Amicales des E.N.S. de St-Cloud et de Fontenay afin de connaître leur position sur le pro blème et de savoir s’ils avaient quelques renseignements complémentaires.
Nous nous sommes rencontrés le 16 novembre pour découvrir que nos rensei gnements étaient identiques et avaient comme base unique le communiqué du 8 août.
- Le 18 novembre j ’ai solEcité une audience auprès de Monsieur le Directeur de St-Cloud afin de savoir avec précision le nombre et le nom des sections de 1 E.N.S.E.T. qui seraient susceptibles de partir à Lyon d’après le communiqué du Conseil des Ministres.
La réponse datée du 7 décembre 1979 équivalait pratiquement à une fin de non-recevoir.
- Les 11 et 19 novembre j ’ai, ainsi que le Comité m ’en avait chargée écrit à Messieurs les Inspecteurs Généraux, Anciens Elèves de l’E.N.S.E.T. venant des sections concernées en leur faisant part de notre inquiétude.
- Le 25 novembre j ’ai sollicité une audience auprès de Monsieur le Ministre de l’Education, audience à laquelle participeraient quelques membres de l’Amicale. Dans cette lettre, je soulignais quelques points qui me paraissaient essentiels. • D ’une part, le départ des sections math, physique chimie, des littéraires, des linguistes ne laissant à Cachan que les sections techniques reconstituerait une sorte- de “ghetto” de professeurs de l’enseignement technique alors que depuis 20 ans on s’efforce de mêler au sein des étabüssements du second degré les élèves du “technique” et ceux du secondaire.
• D ’autre part, la pluridisciplinarité au sein de l’E.N.S.E.T. permettant aux sciences pures de ne pas se désincarner et à la technique de trouver chez elles une crédibilité et une assise assurait une meilleure formation aux maîtres et partant aux élèves.
- Le 7 décembre 1979, Monsieur le Ministre de l’Education nous suggérait de prendre contact avec deux conseillers à son cabinet Messieurs Rozmarin et Bersani et nous confirmait “toute l’importance qu’il attache à la formation des maîtres qui est la priorité de mes priorités” .
— Le 15 décembre, nous avons assisté un membre du bureau et moi à l’Assem blée Générale extraordinaire des A.E. de l’E.N.S. de St-Cloud et nous avons constaté que si le fond du problème était identique pour les deux amicales (pluridisciplinarité détruite) nous avions à nous soucier en plus de la formation des professeurs de l’Enseignement Technique.
— Le 16 décembre, la réunion du bureau s’est tenue, réunion au cours de laquelle a été décidé l’envoi de la circulaire que vous avez reçue seulement au début de la deuxième quinzaine de janvier (délais d’impression et de routage aggravés par les vacances de Noël).
— Le 19 décembre, comme représentante de l’Amicale j ’ai assisté au Conseil d’Administration de l’E.N.S.E.T. J’espérais avoir des renseignements précis à propos de ces “sections scientifiques et techniques” “qui partiraient à Lyon” et de ce que l’on entendait exactem ent par l’“Enseignement Technologique” qui resterait à l’E.N.S.E.T. N ’ayant rien appris de neuf au Conseil d’Administration, j ’ai décidé de suivre la recommandation du Comité et de solliciter une audience auprès de Madame le Ministre des Universités (lettre datée du 19 décembre).
J’ai reçu une réponse à cette dernière lettre datée du 4 janvier nous accordant une audience le 10 janvier à 16 h.
Nous avons été reçus (3 amicalistes et la Présidente) par Monsieur Boutet Conseiller du Ministre qui a été fort attentif à nos observations. L’objet de l’audience était simple : savoir enfin quelle était la différence entre le “Techni que” et le “Technologique” , en d’autres termes quelles sections restaient à l’E.N.S.E.T. dans le projet de restructuration des E.N.S.
Nous avons donc appris que resteraient les sections Techniques et AppUquées soit : Physique appliquée A^ — Biochimie Microbiologie et Biologie nutrition A 3 , Construction et mécanique B i, Génie-civil B^, Fabrications mécaniques Ba,
Génie-électrique B 4 , Dessin et arts apphqués C, Sciences et technique écono
miques D i et D 2 .
Nous avons souligné l’importance pour les sections dites “techniques” de la pluridisciplinarité aussi nécessaire d’ailleurs pour les sections scientifiques, que pour les sections littéraires et linguistes.
— Le 23 janvier à 18 h nous étions reçus (4 amicalistes et la présidente) au Ministère de l’Education par Monsieur le Conseiller Rozmarin. (Monsieur Bersani étant empêché). Nous avons développé les différents points contenus dans la lettre du 25 novembre, insistant sur le problème de la formation des maîtres et sur la nécessité de la pluridisciplinarité dans une E.N.S, un bon m oyen d’habituer les professeurs de différentes disciplines à travailler en commun et à constituer des équipes pédagogiques pour le plus grand bien de nos élèves.
Voila le point de la situation.
Je désirais vous rendre compte des missions dont j ’avais été chargée.
Nous ne pouvons dire que nous sommes rassurés quant au devenir de l’Ecole, au moins sommes-nous renseignés.
Le 28 janvier 1980 La Présidente M. Mège
UN PROBLEME URGENT
ET ORAMATIQUE
L E S S E C T I O N S L I T T E R A I R E S ; L E S L A N G U E S V I V A N T E S E N E N S E I G N E M E N T T E C H N I Q U E :
U N P R O B L E M E U R G E N T ET D R A M A T I Q U E
L.A. LECLAIRE (EF 30-32) Université de Caen
Ancien Directeur, UER Langues Vivantes Ancien Vice-Président de l ’Université
Cet article ne sera pas celui que j ’envisageais en le prom ettant au
Congrès de M ontpellier : l’actualité m ouvante im pose de sérieux
changem ents, même si le sujet demeure dans sa form ulation première.
On pourrait presque se dispenser des lignes qui vont suivre si l’on
veut considérer l’aspect littéraire de l’E.T. com m e caduc ou au m oins
m oribond. Ce n ’est évidem m ent pas notre angle de vue ! Encore que,
s’il subsiste un enseignem ent littéraire dans nos établissem ents spéci
fiques, il y est de plus en plus largement con fié à des enseignants
d ont la form ation est générale et non technique. N ous avons tous
observé avec inquiétude, et m ême avec une certaine détresse, les
glissem ents successifs par lesquels, près des CAPES (Décret du 1er
avril 1950) on a installé des CAPET (1er septembre 1 95 9), et
créé, par des m oyens regrettables, une hiérarchie de fait destinée à
dévaloriser ces derniers, pour enfin les supprimer (AM du 8 octobre,
effet du 1er mai 1 9 70 ), au lieu d ’avoir recours à une solution que
nous suggérons plus loin.
Dans l ’ordre des langues vivantes singulièrem ent, et probablem ent
en tou te h o n n êteté, mais avec des conséquences désastreuses, n ’a-t-on
pas vu nos dernières p rom otions de l’ENSET “perverties” par l’attrait
d ’une agrégation qui demeure orientée vers une certaine culture tradi
tionnelle et tourne le dos à tou t ce qui est appliqué. Singulier débau
chage : nous pensons en particulier à l ’agrégation d ’anglais. Les
responsables du concours on t cependant fait un effort très réel de
mise à jour en créant des op tion s : littérature, civilisation, linguisti
que. Il est dom m age q u ’ils se soient arrêtés en chem in, probablem ent
parce q u ’ils ne savent pas vraiment ce q u ’est l’enseignem ent des
langues vivantes en ET, et, pour certains, parce q u ’ils n ’acceptent pas
que ce puisse être une op tion.
T out ceci, dira-t-on, est de tou te façon spéculatif et rétrospectif,
puisqu’il n ’y a plus, de fa c to , de sections littéraires, et a fo r tio r i de
sections de langues à l’ENSET. L’ENSET reconnaît donc l’inutilité
de ces sections ? Ici, deux précisions sont à donner ou à rechercher.
D ’une part, les section s littéraires e x iste n t tou jou rs en d ro it. Créées
par de Décret du 1er septembre 1948 (L oi du 27 février 1912, et D.
du 26 octobre 1 912), elles ne peuvent être supprimées que par un
tex te de m ême ordre. Procédure m alaisée, et beaucoup trop voyante.
Mais il est un art de tourner de si puériles difficu ltés ; le nom bre de
places mises au concours à l’entrée de l ’ENSET est fixé annuellem ent
par arrêté ministériel ; alors on se co n ten te, depuis deux ans déjà, de
fixer à zéro ce nom bre, et le tour est jo u é. A joutons que la décision
a été prise de façon adm inistrativem ent plus “légère”, au m oyen d ’une
simple circulaire du 28 juillet 1977 aux seuls Recteurs, dont il n ’est
pas oiseu x de rappeler la teneur :
Circulaire 7 7 .U .0 6 9 du 28 juillet 1977 (E .S., DESUP 14).
A ux Recteurs.
Concours d ’entrée à l’ENSET session de 1978
“ Le décret N° 48 1389 du 1er septembre 1948 portant organisa
tion des études à l’ENSET dispose en son article second que le
nombre des élèves à admettre dans les différentes sections de
l’Ecole est fixé chaque année par le ministre.
J’ai l’honneur de vous faire connaître q u ’à com pter de la session
de 1978 aucun poste ne sera mis en com pétition au concours
d ’entrée à l’Ecole dans les sections littéraires
E Lettres Modernes
F Langues vivantes
G Histoire et Géographie.
Je précise to u tefo is que le nom bre de postes offert en 1978 dans
les sections littéraires des autres E coles normales supérieures sera
augm enté par rapport à ce q u ’il était en 1977.
Je vous prie de bien vouloir inform er de cette décision MM. les
Proviseurs des L ycées classiques et m odernes qui assurent la
préparation aux concours d ’accès dans les grandes écoles littérai
res.
Pour le Secrétaire d ’Etat et par délégation
Le Directeur des Enseignem ents Supérieurs
J. Imbert
A-t-on jamais conçu que l’on crée des sections si inutiles q u ’on
n ’y recrute pas ? Est-il possible en droit de donner à une circulaire le
pas sur un arrêté, et surtout sur un décret ?
D ’autre part, l’ENSET, qu ’est-ce à dire ? L ui a-t-on dem andé son
avis ? Qui, d ’ailleurs serait ce L ui ? Une personne collective semble-t-
il, dont devrait faire partie notre A ssociation ? Alors, non on ne Lui
a rien dem andé.
Se pourvoir en Conseil d ’Etat ? C’est supposer q u ’une procédure
régulière ayant été enfreinte le droit a été violé. Les progrès de la
linguistique, et peut-être de la sophistique, nous on t habitués à consi
dérer le degré zéro com m e significatif. Alors com m ent argumenter
qu ’une section a été irrégulièrement supprimée parce q u ’elle se recru
te au degré zéro ? Ne peut-on, au contraire, supposer, ou m êm e espé
rer que, les circonstances ayant changé, un arrêté m inistériel, annu
lant les termes d ’une simple circulaire, utilisera enfin un nombre
significatif supérieur à zéro pour désigner le nom bre de places mises
en com pétition ? On le peu t, en effet, spéculativem ent, et à condi
tion que l’ENSET existe encore, au m om ent envisagé, et dans sa
structure actuelle. Or le com m uniqué fait par le Ministre des Univer
sités à l’issue du Conseil des Ministres du 8 août 1979, en pleine
période de vacances !, est, sur ce point particulier, des plus inquiétant
pour to u tes les ENS certes, mais plus spécialem ent pour l’ENSET.
Citons p lu tôt :
En ce qui concerne la rationalisation des com péten ces de ces
écoles norm ales, celles d ’Ulm [sic] et de S
qvtqsd o iv e n t préserver
[sic], par leurs concours littéraires, le foyer des hum anités classi
ques et ouvrir davantage leur section scientifique aux sciences
expérim entales et à la biologie. Le transfert à L yon de l’Ecole de
Saint-Cloud perm et une restructuration des com péten ces qui
concerne à la fois l ’école de Saint-Cloud, celle de Fon ten ay et
celle de Cachan. La future école normale supérieure de Lyon
serait à dom inante scientifique et tech n iqu e* : elle recevrait
d onc les disciplines scientifiques des écoles normales de
Saint-Cloud, de F ontenay et de Cachan. L’école normale supérieure de
F ontenay regrouperait la totalité de l’ensem ble [sic] des lettres,
des langues et des sciences hum aines de ces écoles. L’école
normale supérieure de Cachan développerait la tech nologie. Le
transfert perm ettrait en m êm e tem ps d ’introduire la m ixité dans
les écoles ainsi fusionnées.
N oton s d ’abord la confusion entretenue dans l ’esprit public sur le
caractère de l’“école de Cachan” , dont la spécificité actuelle d ’ENS
* Ce qui serait aussi valable p o u r les CAPES de L ettres M odernes, e t d ’H istoire e t Géogra phie. Il y a là un rem arquable dossier à plaider, à l’heure o ù l’on rem et l’accent sur le T ech nique.
Enseignem ent Technique n ’est jamais évoquée, ainsi que l’oubli que,
depuis son origine, elle est m ixte ! Mais c ’est la querelle très mineure.
La question im portante reste ; cela signifie-t-il q u ’il n ’est pas
nécessaire d ’enseigner, entre autres, les langues techniques ? Y a-t-il
d ’ailleurs des langues techniques ? Leur existence est curieusem ent
contestée par certains, pour qui ce que l’on baptise ainsi n ’est
qu ’affaire de lexique. Pourquoi donc tel auteur anglais a-t-il produit,
voici quelques années The S tru ctu re o f Technical English ? Pourquoi
les nom breux ouvrages spécialisés dans diverses branches du savoir et
de la technique ? En vérité, sans tom ber dans le jargon, tou te langue
se m oule sur son objet : si grammaire élém entaire et vocabulaire de
base dem eurent, des variations s’introduisent que, faute de connaître,
on ne saurait entrer dans la signification réelle du texte considéré :
ici, description, explication factuelle ; là, énoncé ou plaidoyer ; là
encore, domaine de l’h ypothèse, de l ’expérim entation, de la conclu
sion plus ou m oins nuancée. Ces allusions rapides restent naturelle
m ent très en surface pour évoquer un des problèm es fondam entaux
des langues techniques ; mais je ne les évoque pas à la légère ! (V oir
la fin de cet article).
Les faits ont im posé les appellations de “langues de spécialité’’,
de “langues appliquées” ; or les faits sont beaucoup plus obstinés
que la théorie, et la théorie devra se construire à partir des faits. Il est
tem ps de résoudre la querelle suggérée plus haut, de dire de quoi il
s’agit lorsqu’on use de ces appellations. Précisément c ’est la tâche que
se sont données plusieurs associations nées ces dernières années. L’on
enseigne les langues dans le dom aine du droit, des sciences écon om i
ques, des sciences pures ou appliquées, des m athém atiques, de la
m édecine, des diverses sciences dites “hum aines” : histoire, géogra
phie, philosophie, psych ologie, sociologie. Trop souvent, hélas, cet
enseignem ent balbutie parce que l’on est parti à l’envers : on l’insti
tue, on en charge des collègues q u ’un CAPES, voire une Agrégation,
n ’a nullem ent préparés à les enseigner ; d ’une part ils n ’en connais
sent pas l’objet, ou si peu ; d ’autre part, on ne leur a pas m êm e
suggéré q u ’il puisse s ’agir d ’autre chose que de vocabulaire. Ces
collègues sont courageux, voire téméraires, et consciencieux. Dans le
meilleur des cas, au bout de quelques années, au prix d ’un énorm e
travail et d ’incroyables “re”cyclages, ils acquièrent un certain m éca
nism e, peut-être m êm e arrivent-ils à dom iner vraiment le sujet dont
ils parlent. Ils sentent la présence du problèm e, et un certain nombre
l’explorent. Mais que de tem ps perdu, que de risques dans cette
form ation “ sur le tas” , car le “ tas” , c ’est la classe, élèves et étudiants.
Or c’est à l’ENSET que revenait, que revient encore, nous le
souhaitons, la m ission de form er ces enseignants dans certains
dom aines. E xpliquons-nous : voilà une Ecole où cohabitent des sec
tions industrielles, économ iques, littéraires. Est-il inconcevable que
les futurs enseignants de langues vivantes y trouvent, pendant les
quatre années de leur séjour, une initiation aux sciences, arts et
techniques enseignés dans ses murs ? Au fait de l’objet dont il s’agit,
dépouillés du dédain q u ’affichent trop d ’“in tellectu els” , les m aîtres
sauront alors faire passer correctem ent ce q u ’ils enseignent. A to u t le
m oins ne com m ettront-ils pas des bévues d ’interprétation que leur
actuelle impréparation au m om ent qui était opportun ne perm et pas
de leur im puter sans injustice. Déjà, depuis de longues années, une
cinquantaine, on était sur la bonne voie, sur une voie proche de celle
que nous indiquons : la cohabitation, plus com plète depuis l’éta
blissem ent de l’école de Cachan, favorisait m aintes osm oses. Il suffit
de rendre de telles osm oses organiques et systém atiques.
Alors ne verra-t-on plus tant de collègues des L ycées Techniques
aux Universités, y com pris lU T , perdre pied ou se trouver en état
d ’infériorité devant des étudiants que leurs connaissances “ techni
q ues” rendent, à juste titre, critiques, et par là m éfiants, voire mépri
sants, pour le plus grand dam de la discipline et, accessoirem ent, du
professeur. Q u’on ne lance plus ainsi dans la fosse aux ours des co llè
gues linguistes d otés de leur seul bagage général et de leur bonne
volonté. N ous pensons à ceux et celles qui se sont trouvés confrontés
à l’enseignem ent des langues vivantes à des étudiants non seulem ent
de m atières com m erciales, mais de sujets techniques com m e la chim ie
ou l’inform atique, et aussi de discipline où la difficulté est peut-être
plus incidieuse parce qu ’insou p çon née, les sciences hum aines, telles
l’histoire, la géographie, et surtout philosophie, sociologie et p sych o
logie, où tant d ’erreurs sont véhiculées par une mauvaise com préhen
sion de l’objet, en particulier au plus haut niveau ! Alors équipons ces
futurs collègues d ’une double aptitude qui leur perm ette de jeter un
p ont entre la matière et la manière.
Des suggestions ; la m eilleure, c ’est que l ’on recrute à nouveau
pour les sections littéraires de l ’ENSET. Là, refondre les programmes
d’étude dans le sens d ’une certaine et authentique pluridisciplinarité.
Que, par ailleurs, l’on y assure une form ation con tin uée, ou perma
nente, tant pour ceux qui déjà enseignent et ont conscience d ’une
nécessité de com pléter leur équipem ent technologique que pour
répondre à l’évolution des dom aines enseignés. Il n ’est pas dans notre
esprit de suggérer que, d ’une façon ou d ’une autre l’on m ette l’agré
gation par exem ple hors de portée des futurs linguistes form és à
l’ENSET. Mais, en un tem ps où , sagem ent, l’on m et l ’accent sur la
nécessité de bien équiper le pays dans le dom aine de la recherche
pure com m e de ses applications, il faut que l’on ouvre une op tion
“ techniques” . Les op tions civilisation et linguistique ont ouvert la
voie. Que d ’ailleurs on étende une telle op tion “ techniques” au
niveau des CAPES*, où elle serait d ’une utilisation im m édiate dans le
second degré. Et d ’autre part que la double spécialisation, affaire de
recherche avant tou t, en particulier dans l’E nseignem ent Supérieur
qui ne se con çoit pas sans cette recherche pour l’appuyer, se d ém on
tre par la préparation de thèses, dont les titulaires auront prouvé,
avant de s’exercer sur la matière vivante des élèves et des étudiants,
leur connaissances spécifique de l’objet !
Et pour que les lignes qui précèdent aient quelque chance de ne
pas contenir seulem ent un vœ u p ieux, préparons dès m aintenant dans
notre A ssociation, le plan d ’un tel enseignem ent, de son articulation
avec les autres disciplines, et de son intégration dans une ENSET
rendue à tou te sa m ission. Un certain nom bre d ’autres collègues
réfléchissent déjà au problèm e p osé, et, de leurs expériences profes
sionnelles, de leurs solutions partielles, on doit pouvoir tirer beau
coup. Autrem ent la profession a beau jeu de confier à des organismes
privés, à des enseignants de fortune — ou d ’infortune ! — souvent
étrangers, supposés aptes, sim plem ent parce q u ’ils parlent leur langue
courante, à enseigner dans des dom aines d ont ils n ’on t q u ’une très
vague connaissance. Nous vou lon s l ’efficacité, la garantie de la
qualité ; nous refusons une concurrence au rabais. Bien au-delà
d ’intérêts m esquins, ce que nous visons c ’est la meilleure et totale
utilisation du p oten tiel que représente une réelle initiation de chacun
aux outils de la connaissance et de la com m unication ; et pour cela,
nous tenons à ce que l’on ne puisse pas nous dire, là où l’on s ’ob stin e
rait à fermer les y eu x , que nous n ’avons pas parlé à tem ps.
Faisons tou t pour q u ’une E cole Normale Supérieure qui a sa
spécificité, et pas seulem ent dans le dom aine technologique, loin
d ’être dém antelée, s’enrichisse d ’un progrès définitif.
L ’auteur de ces lignes, vivem ent intéressé par les divers objets “ spécialisés” , a une longue expérience de l’enseignem ent de l’anglais en Ecole N ationale Professionnelle, en Ecole Supérieure de Com m erce, en ENS de Chimie, en F acultés de D roit e t de Sciences E conom iques. Il a, dès 1942, établi u n p ro jet de “ Licence d ’Enseignem ent T echnique” . Il a collaboré à la recherche médicale dans la naissante m édecine du travail.
S O S
EDUCATION ARTISTIQUE
Le C om ité National pour l’Education Artistique (CNEA) a orga
nisé le samedi 15 décem bre 1979 dans les locaux de l’E cole Nationale
Supérieure des Beaux-Arts de Paris des Assises N ationales pour la
défense de l’Education Artistique dans tou s les typ es d ’enseignem ent.
Plus de cent participants (i) (enseignants, étudiants, créateurs, artis
tes et parents d ’élèves) o n t, au cours de débats, dénoncé “la grave
régression de cet enseignem ent aussi bien dans le primaire, dans le
secondaire classique et T echnique que dans le supérieur au point que
la France arrive au dernier rang des pays d ’Europe pour l’Education
A rtistique. Ils ont insisté sur le fait que l’Education Artistique n ’est
pas un luxe mais une n écessité pour l’éveil de la sensibilité, l’épa
nouissem ent et l’enrichissem ent de la personnalité ( “ sans éducation
artistique, on est infirm e” ) et un d r o it pour tous quels que soient les
niveaux de form ation de la m aternelle à l’Université. Elle doit donc
être con fiée à des enseignants spécialisés et garantie sur le plan
national. Ils on t enfin constaté que l’Education Artistique est actuel
lem ent en voie de disparition en raison :
— de la suppression des postes,
— du non réem ploi des enseignants vacataires de la spécialité,
— de la non titularisation des enseignants en place.
Ils ont enfin décidé d ’adresser au Président de la République une
lettre ouverte pour dénoncer cette situation et d ’organiser un grand
Rassem blem ent National le 27 février 1980 date à laquelle ils espè
rent être reçus à l’Elysée.
Le Bureau
CONGRES 1980
8 au 12 avril 1 9 8 0 à Bastia (Corse)
Un grand nombre de camarades on t répondu favorablem ent à
notre enquête sur réventualité de tenir le Congrès National de notre
A ssociation cette année à Bastia.
Le Bureau a d onc décidé que le Congrès 1980 se tiendrait (sauf
cas de force majeure) du 8 au 12 avril 1980 au L ycée Technique
MONTESORO à Bastia dont le Proviseur est notre camarade Margue
rite DONSIMONI (D 3 9-4 1 ) que nous rem ercions par avance de bien
vouloir assurer l’organisation matérielle et touristique de ce congrès.
Tous ceux qui nous ont répondu seront contactés personnelle
m ent et il leur sera dem andé un versement de 5 0 0 F d ’arrhes par
personne pour retenir leur billet d ’avion.
Le programme de ces journées leur sera com m uniqué personnelle
m ent et sera publié dans le Bulletin n° 131.
Nous souhaitons que ce Congrès remporte un grand succès tant
par la participation im portante des amicalistes que par les décisions
qui seront prises en Assem blée.
Les indécis et les retardataires peuvent encore s ’inscrire en écri
vant à
G. PORCHER
Secrétaire Général
10, rue du Docteur-Lancereaux
7 5 0 0 8 PARIS
14
LA VIE DE L’AMICALE
Depuis la rentrée scolaire de septembre 1979 le Bureau de
l’Amicale a porté tou te son activité sur l’attitude à adopter et sur
l’action à mener face au grave problèm e de la “ Restructuration des
E N S” et de celui plus particulier du dém antèlem ent de l’ENSET.
Plusieurs Bureaux se sont tenus (le 22 septem bre, le 27 octobre,
le 16 décem bre) et le Com ité s’est réuni le 28 octobre 1979 à
l’ENSET. Etaient présents au Com ité : M. A L A R Y , Mme BER
N A R D , M. BIGUENET, BONMARTIN, B R A U N , CHASSINAT,
DE LA EOUCHARDIERE, GABION, Mmes JANEAU , JONON,
M. LASSAR AT, Melle MEGE, M. PORCHER, PRUNET, REFEUIL,
Mme REVEILLERE, M. SAUVA LLE, SCHWARTZ, T A R D IV EA U ,
THUREAU.
L’essentiel des débats au C om ité a porté sur la définition de la
politique à suivre pour éviter à tout prix le dém antèlem ent des
sections techniques à l’ENSET (voir Bulletin N° 129) et la suppres
sion des sections littéraires et scientifiques.
Il a été décidé de prendre contact avec les A ssociations Am icales
de Saint-Cloud et de Eontenay-aux-R oses en vue d ’harmoniser les
actions à mener. La Présidente et MAZARS on t été invités à l’Assem
blée extraordinaire des Anciens Elèves de Saint-Cloud qui s’est tenue
le 15 décem bre à Paris.
La Présidente a été invitée par le C om ité à écrire à tou s les Inspec
teurs Généraux de l’Enseignem ent Public pour les sensibiliser à la
m enace qui pèse sur l’ENSET. Des lettres on t été adressées à tou s les
anciens Elèves ayant des position s influentes dans l’Enseignem ent
T echnique et enfin des dem andes d ’audience on t été, adressées au
Ministre des Universités et au Ministre de l ’E ducation. A ce jour, seul
le Ministère de l’E ducation a accueilli favorablem ent notre demande
et nous serons probablem ent reçus courant janvier par les conseillers
du Ministre.
Le com ité a enfin décidé, pour donner plus de poids à notre
action, d ’alerter tou s les anciens élèves d e l ’E N S E T par une lettre-
circulaire qui vous parviendra début janvier et qui est reproduite à
l’Editorial de ce bulletin. N ous dem andons d onc à tous les anciens de
bien vouloir diffuser cette m otion et de recueillir le plus grand
nombre possible de signatures. Il fa u t ab so lu m en t q u ’en c e tte p ério d e
de restru cturation q u i engage l ’avenir d e l ’ENSET, tou s les A ncien s
E lèves se regrou pen t au sein d e l ’A m ica le p o u r faire un fr o n t uni en
vue d e défen d re l ’intégralité des fo rm a tio n s à l ’E N S E T e t d ’év ite r le
d ém a n tèlem en t d e n o tre Ecole.
Plus im portant sera le nombre d ’anciens élèves adhérents, plus
grandes seront notre influence et notre autorité. N ous dem andons
donc à tou s nos adhérents et en particulier aux correspondants
locaux d ’inform er tou s nos camarades de cette situation préoccupan
te, de nous envoyer leurs suggestions et de nous retourner la m otion
q u ’ils auront reçue, revêtue du plus grand nom bre possible de signa
tures.
Paris le 3 0 décem bre 1979
Le Bureau
RENOUVELLEMENT
DU COMITE
I — C onform ém ent aux statuts de l’A ssociation, nous devons procé
der au renouvellem ent d ’un tiers des m embres du C om ité. Le mandat
des camarades dont les nom s suivent est arrivé à expiration. Il y a 8
candidats à élire.
Se présentent
Alary Jean-Pierre
Braun Bernard
Chassinat Robert
Jeaneau Michel
A i 39-43
Mazars Jacky
Porcher Gérard
Prunet René
Ressayre Maurice
Bj 69-72
A l 66-69
A , 45-47
B
269-72
B 53-56
A
257-61
D 56-59
Prof. LT V incennes
ENNA Paris-Nord
Prof. I.U.T. Orsay
Professeur honoraire
Assistant ENSET
Prof. LT V incennes
IPR
Prof. lU T Paris
Il — M odalités de vote.
Les votes doivent parvenir avant le 15 mars 1979 à Melle Mége
48 bis, rue B obillot, 7 5 0 1 3 Paris.
V otre bulletin d oit être en voyé sous double enveloppe (avec le
nom de l’amicaliste et de l ’établissem ent au dos de l’enveloppe
extérieure).
Les délégués d ’établissem ent peuvent réunir les votes dans une
m êm e enveloppe.
LISTE D E S C A N D I D A T S A L A R Y Jean -Pier re B j 6 9 - 7 2 B R A U N B ernard A j 6 6 - 6 9 C H A S S I N A T R o b e r t A2 4 5 - 4 7 J E A N E A U M ich el A j 3 9 - 4 3 M A Z A R S J a c k y B j 6 9 - 7 2 P O R C H E R Gérard B 5 3 - 5 6 P R U N E T R e n é A2 5 7 - 6 1 R E S S A Y R E M a u rice D 5 6 - 5 9
B O U R S E D E S P R O G R A M M E S
N ous poursuivons dans ce num éro, la rubrique “Programmes
simples admis par de p etites calculatrices programmables” annoncée
dans notre num éro 122 du 4e trimestre 1977 page 18.
EXPLOITATION DU PROGRAMME - 4 chiffres décim aux
f
FIX
4 (H.P.)
2nd
Exc
4 (T .I.)
•
Revenir en m ode calcul par LRN ou RUN selon la m achine.
•
Ramener le pointeur au pas 0 0 (0 0 0 ) par RST ou f
PRGM
•
Lancer le programme par
R /S (sur TI) ;
•
Introduire I sous forme sexagésim ale H
1H
2• M
1M
2S
2S
2Exem ple 0
8 •
1
4
4
7
•
Relancer le programme par
R /S
apparaissent 0 8 .1 4 4 8 ;
0 8 .1 4 4 9 ...
E T si le CH RON OSCOPE ainsi co n stitu é est un PIE TR E C H RO
N O M E TR E ? ce qui est d ’ailleurs tou t à fait vraisemblable, et pour
des raisons diverses, par exem ple :
— l’affichage est trop bref, il se lit d onc difficilem ent si les affichages
se succèdent sensiblem ent tou tes les dem i-secondes ; doubler la
pause en doublant, dans le programme, l ’instruction 2nd Pause
— sans être trop bref de manière aussi exagérée, on observe que, pen
dant un tem ps t, mesuré au chronom ètre, le chronoscope avance
de At. C’est d onc que, à chaque b oucle la progression due à l’addi
tion de R i est trop im portante, donc le nombre 3 6 0 0 est trop
petit. Il conviendra d onc de choisir un nombre 3 6 0 0 (1
-I-On m odifiera le programme en conséquence. -I-On procédera à un
nouveau contrôle, etc... At pourra être ^ 0.
Perfectionnem ent possible : ajouter le test et les instructions, qui
pour Hi H
2^ 24, rem ettront à 0 la valeur de H i H
2.
P R O G R A M M E S D E F O N C T I O N N E M E N T D ' U N E H E U R E S , M I N U T E S , S E C O N D E S , Explication : L’idée fondam entale, dans ces program m es, repose sur l’indication que la pause (
Si l’on prend p o u r unité de tem ps l’heure, à un in stan t 1 il suffit donc d ’ajouter 1 /3 6 0 0 1
CALCULATRICES HEWLETT PACKARD 25 et 33E
PAS INSTR X Ro R i
CODE HP25
CODE
HP33E COMMENTAIRES PAS
00 l é O Prise en com pte de
1 en sexagésimal 00
01 g H Iio 15 00 15 6 Conversion de I
en décimal
01
02 STOO Iio I l O 23 00 23 0 Mise en mémoire
Rqou Rqo 02 03 04 05 06 3 6 0 0 3 36 360 3 600 03 06 00 00 3 6 0 0 G énération de 3 600 (à m odifier pour les réglages) 03 04 05 06 07 g 1/x 1/3 600 15 22 15 3 Calcul de 1/3 600 07
08 STO 1 1/3 600 Iio 1/3 600 23 01 23 1 Mise en m ém oire
R i ou R o i D ébut de boucle 08 09 2 09 RCL 1 1/3 600 24 01 24 1 Rappel dans X de 1/3 600 10 10 STO +0 l i o + 1/3 600 2 3 5 1 00 23 5 1 0 Addition au co n te nu de Rqou Rqo 11
11 RCLO l ’io 24 00 24 0 Rappel dans X du
nouvel in stant 1’ 12
12 fH M S lèo l ’io 14 00 14 6 Conversion en
sexagésimal
13 IN
13 fPA U SE 14 74 14 74 Affichage fugace 14 2
14 G T 0 09 13 09 13 09 Ordre de reto u r en
déb u t de boucle 15
Amicaliste □ Non Amicaliste □
1979 - 19 8 0
En Activité □ Isolé □Retraité □ Groupe d’Etab. □
NOM... PRENOM (usuel)... NOM de Jeune F ille ... S e c t io n ...P ro m o tio n ... Nom et adresse de l’établissement d’exercice...
Fonction exercée.
F i c h e à r e m p l i r a v e c s o in r e c t o - v e r s o p a r t o u s les a n c i e n s é lè ve s d e l ’E N S E T .
Les cotisations sont recueillies ;
— par le correspondant d’établissement qui les transmet au trésorier, — par le trésorier lui-même pour les Isolés.
Pour la mise à jour du fichier et l’annuaire on considère qu’un établissement est le lieu dans lequel est donné un enseignement (Lycée, Collège, Département d’I.U.T., Université, Grande école,...) et où exercent au moins 2 anciens élèves de l’E.N.S.E.T.
La mise à jour de l’annuaire est effectué à partir du BORDEREAU D’EN VOI aussi bien pour un établissem ent, qu’un retraité ou un isolé.
La mise à jour du fichier d ’expédition est effectué à partir de la FICHE CI-DESSUS (recto-verso).
Sont considérés comme isolés, les retraités, les personnels d’inspection, ou d’administration ministérielle, académique ou départementale, les profes seurs du C.N.T.E.,...
L’envoi des bulletins et des annuaires sera désormais effectué chez l’amica- liste à son adresse personnelle (dim inution de nos frais d’expédition par la tarification “envoi en nombre”).
Adresse personnelle :
Mme, Mlle, M ...
Code p o s t a l...Ville Rectifications ou changement d ’adresse :
Collez ici l ’étiquette d ’expédition corrigée
F i c h e à r e m p l i r a v ec s o in r e c t o - v e r s o p a r t o u s les a n c i e n s é lè v es d e l ' E N S E T .
Montant de la cotisation et de l’abonnement aux bulletins trimestriels ; - 80 F pour les amicalistes en activité.
- 55 F pour les amicalistes retraités.
Adresse de notre TRESORIER
M. R ESSA Y R E M aurice
4, A ven u e du Pasteur-M artin-Luther-King
7 82 30 L E P E C Q
M ode de Paiem ent
n o m
...
S e c t io n ...Prom o...
Chèque :
Bancaire
Postal
M o n ta n t ...
A l ' o r d r e d e :
A S S O C I A T I O N A M I C A L E d e s A N C I E N S E L E V E S d e l ' E N S E T c e p P A R I S 5 4 8 8 - 9 9 K
B O R D E R E A U D 'E N V O I
1979
1980
PO UR U N IS O L E O U U N R E T R A IT E A r e m p l i r p a r l’a m l c a l i s t e P O U R U N E T A B L IS S E M E N T E T A B L I S S E M E N T D é n o m i n a t i o n a b r é g é e e x a c t e ( e x . L . T . N . G . ) N o m le c a s é c h é a n t N ° d e t é l é p h o n e A d r e s s e C o d e p o s t a l — Ville A c a d é m i e N o m d e r i s o l é o u d u c o r r e s p o n d a n t A d r e s s e p e r s o n n e l l e M., M m e , Melte M. M m e Melle N O M (e n c a p i t a l e s ) e t p r é n o m u s u el j e u n e filleN O M d e F o n c t i o n s a c t u e l l e s S e c t i o n P r o m o . C o t i s a t i o n + a b o n . t a r i f ré d . 8 0 F 5 5 F S o l i d a r i t é c o t i s a t i o n s à 8 0 F = c o t i s a t i o n s à 5 5 F = T O T A U X T O T A L G E N E R A L , o u r e p o r t (1) i ^ r a m l c a l l s t e s o u n o n e n f o n c t i o n d a n s I - E t a b l l s s e m e n t a uM e n t i o n n e r c i - d e s s o u s t o u t e s i n f o r m a t i o n s , c r i t i q u e s e t s u g g e s t i o n s s u s c e p t i bl es d ' i n t é r e s s e r la vie d e l ' a mi c a l e : — M u t a t i o n s ( pr éc i s e r e n o b s e r v a t i o n s : a r r i vée o u d é p a r t et, si po s s i b l e , é t a b l i s s e m e n t a n c i e n o u é t a b l i s s e m e n t n o u v e a u ) . — R e t r a i t e ( i n d i q u e r si p o s s i b l e a d r e s s e d e r e t r a i t e ) . — Cas p a r t i c u l i e r s ( d é t a c h e m e n t , d i s p o n i b i l i t é , ...). — Mar i ages, nai s sances , décès .
Mer ci p o u r v o t r e p r é c i s i o n . M M m e M e l l e N O M P r é n o n u s u e l S e c t i o n P r o m o O b s e r v a t i o n R e n v o y e r le p r é s e n t b o r d e r e a u , d è s q u e p o s s i b l e à M. R E S S A Y R E Ma u r i c e , 4 a v e n u e d u P a s t e u r - M a r t i n - L u t h e r - K i n g 7 8 2 3 0 LE P E C O I a c c o m p a g n é Id ' u n o u d e s c h è q u e ( s ) b a n c a i r e o u d ' u n o u d e s c h è q u e ( s ) d e v i r e m e n t p o s t a i é t a b l i à l ' o r d r e d e A S S O C I A T I O N A M I C A L E D E S A N C I E N S E L E V E S DE L ' E N S E T c c p ; Par i s 5 4 8 8 - 9 9 K d u m o n t a n t c o r r e s p o n d a n t au t o t a l g é n é r a l c a l c u l é a u v e r s o s o i t ...F Le c o r r e s p o n d a n t
- C U L A T R I C E E N C H R O N O S C O P E A F F I C H A N T : A R T I R D ' U N I N S T A N T I D O N N E
nom entanâ du calcul faisant apparaître à l’affichage le contenu du registre X) est de 1 seconde. I avoir l’in stant I’ q u ’on affiche à nouveau...
CALCULATRICES TEXAS INSTRUMENTS T I57, TI58-58C, TI 59
R X Ro R i
CODE
TI57 PAS INSTR X Rflo Rqi
CODE T1 58-59
leo 81 000 R /S léO 91
MS Iio 26 001 2nd DM S Iio 88
0 Iio Iio 320 002 STO Iio 42
003 00 Iio l i o 00 3 3 03 004 3 3 03 6 36 06 005 6 36 06 0 360 00 006 0 360 00 0 3 600 00 007 0 3 600 00 1/3 600 25 008 1/x 1/3 600 35 1 1/3 600 l i e 1/3 600 32 1 009 STO 42 010 01 1/3 600 •lO 1/3 600 01 )1 1 86 1 1 1/3 600 331 011 RCL 43 012 01 1/3 600 01 0 340 013 SUM • i o + 44 1/3 600 014 00 1/3 600 00 0 l ’io 330 015 RCL •lO 43 016 00 00 DM s >60 •lO - 2 6 017 INV 22 018 2nd DMS l ’éO l ’io 88 use 36 019 2nd Pause 66 020 G T 0 61 1 511 021 \ ° 00 022 1 11 1 1
P R 0 M 0 T I 0 1 M D 5 0 - 5 3
2 5 e A N N I V E R S A I R E
A l’occasion du 25e anniversaire de sa sortie de l ’ENSET, la
prom otion D 5 0 -5 3 s’est réunie à L yon pour la P en tecôte 79 grâce à
l’heureuse initiative et aux travaux de nos camarades : Sim one
B ousseyrol (ex-Ram ade), Jean Bernard et Jean Mathieu (tous deux
IPR à Grenoble et Lyon).
Un peu “mûris” mais pas m éconnaissables (!) 21 anciens et 8
conjoints se sont retrouvés, au sens plein du term e, à l’hôtel de
Verdun dans le centre rénové du vieux L yon. Certains ne s’étaient
pas revus depuis le banquet à l’h ôtel Barrault qui avait suivi, jo y eu se
m ent, le professorat.
Après une visite de la ville, à peine m ou illée, bien com m entée par
une étudiante-guide charm ante, occasion de nom breuses photos
souvenirs, le souper tardif à la lyonnaise prévu dans un “b ou ch on ” ,
que nous aurions em bouteillé, nous réunit dans une brasserie plus
large mais m oins typique.
Le dim anche fut consacré surtout à s ’ouvrir l ’appétit pour
apprécier la table (pratique très lyonnaise !). La visite, matinale et
pédestre de la vieille ville de Pérouges, qui garde son charme malgré
les touristes, nous prépara à apprécier les talents de Paul Bocuse à
Collonges au M ont-d’Or. Le cadre, alliant la sobriété classique aux
facéties aquatiques de l’électronique, nous laissera tou tefo is m oins de
souvenirs que le foie gras du Périgord, le saumon à l’aneth, la poular
de de Bresse en vessie et surtout le loup en croûte de la Méditerranée.
Suprême honneur : la p h oto avec le c h e f ! (com m e ?...).
La visite du parc des oiseaux de Villard les D om bes devait
préparer la place du cochon rôti du soir à l’auberge de Lozanne. La
richesse des collections a beaucoup ralenti notre marche. Malgré tou t,
le cochon n ’a pas résisté et nous avons épuisé tou tes ses calories sur
la piste de danse.
Réveil matinal, le lundi, pour le retour. Trop matinal pour certai
nes ! Le petit déjeuner nous permit d ’évoquer quelques souvenirs de
plus, d ’adresser une pensée ém ue aux camarades qui n ’ont pu nous
rejoindre, de remercier encore les organisateurs (et le soleil estival de
ces deux jours) avant de prendre rendez-vous dans cinq ans. A
Bordeaux ?
C e t G M aury (D 50-53J Perpignan
M O T I O N S U R L’AVENIR
DE L’E N S E I G N E M E N T T E C H N I Q U E
Le Congrès N ational de l’Amicale des Anciens Elèves de l’ENSET réuni à M ontpellier en mai 1979 avait m andaté le Com ité p o u r m ettre au p o in t un certain nom bre de m otions relatives à l’avenir de l ’Enseignem ent T echnique, à la form ation des professeurs e t à la posi tion particulière des Anciens de TENSET.
Les déclarations faites au Conseil des Ministres du 8 a o û t 1979 et l’urgence de la situa tion qui en résulte ren d en t caduques la p lu p art de ces m otions q ui devaient être ensuite adressées aux Ministres et personnalités de l ’E ducation et des Universités.
Nous publions ci-après la seule m otion qui puisse s’a d ap ter à cette situation nouvelle.
Le Congrès National de l’A ssociation Am icale des A nciennes et
A nciens Elèves de l’Ecole Normale Supérieure de l’Enseignem ent
T echnique, réuni à M ontpellier le 29 avril 1979, après avoir pris
connaissance des décisions et projets de loi concernant l’Enseigne
m ent Technique Public et la Form ation Professionnelle, ainsi que des
inten tions m anifestées en la matière par les partenaires sociaux.
—
Réaffirme son attachem ent à l'Enseignem ent Technique
Public, quels que soient les Etablissem ents (E coles, L ycées, Instituts
ou Universités...) dans lesquels il est dispensé, totalem ent ou partiel
lem ent, et sous quelle forme que ce soit.
—
Rappelle une nouvelle fois la nécessité d ’une adaptation
rationnelle et réaliste, constante et suivie, de la form ation donnée
aux adolescents aux nécessités du m onde actuel afin de leur perm et
tre de m ieux y vivre. La form ation technique doit rester associée à la
culture générale tout com m e à l’expérience professionnelle ; elle doit
former l ’esprit humain et l’élever au-dessus du m étier, tant pour
perm ettre d ’y trouver prom otion professionnelle et sociale que joie
de vivre.
—
Le Congrès estim e que, pour atteindre à nouveau ces buts,
l’Enseignem ent Technique Public doit reformer un corps cohérent
d ’établissem ents associant, autant que possible, les différents niveaux
de form ation, réunis sous une m êm e D irection Adm inistrative, afin
que l’adaptation des form ations soit faite en liaison étroite avec l’évo
lution de l’em ploi et des techniques, après consultation des agents
économ iques, em ployés et em ployeurs. C ette adaptation d oit égale
m ent tenir com pte des acquis pédagogiques et psychologiques
dispensés par les établissem ents scolaires chargés de l’enseignem ent
de base ou de l’enseignem ent général.
L e Congrès dem a n de qu e l ’ensem ble des m a ître s exerçan t dans
l ’E nseign em ent
Technique reçoive une fo rm a tio n pédagogiqu e
spécialem en t a d ap tée à ses besoins, e t ten an t c o m p te des stru ctu res
écon om iq u es e t industrielles du m o n d e actuel, p o u r to u te s les disci
plin es enseignées, th éoriqu es e t pratiques. Il affirme la nécessité de
VIE FA M ILIA LE
N A I S S A N C E S
Mme e t M. Marcel F o u rq u et (EF 46-48) nous annoncent la naissance de leurs petits enfants
Arnaud F o u rq u et à G renoble le 10 novem bre 1979, Anaïs M arcotte à Perpignan le 12 novem bre 1979.
Claude Blanc (F 56-59) et sa femm e Annie o n t la joie de vous faire p a rt de la naissance de leur fille Nadège le 2 octobre 1979.
Gabriel Reveillère (B 46-48) e t Anne-Marie (C 49-51) o n t la joie d ’annoncer la naissan ce de leur petit-fils Sylvain né chez leurs enfants Michel e t Odile.
Nos meilleurs vœ ux de prospérité.
DECES
On nous annonce le décès de Mme veuve Louis B arbaroux (M.L. Barbaroux P 1012 disparu en 1971) le 10 juin 1979.
Nous apprenons le décès de M. René Bonm artin (frère de n otre cam arade A. Bonm artin B 42-44) le 16 octobre 1979 dans sa 75e année.
On nous annonce le décès de Pierre Labarraque (B 28-30) le 18 janvier 1979 à Epinay- sur-Seine dans sa 73e année.
On nous annonce le décès de M. D ionnet A ntoine (D 23-25) le 30 octobre 1979. 11 éta it D irecteur honoraire du lycée technique de V ichy.