• Aucun résultat trouvé

ARTheque - STEF - ENS Cachan | Bulletin de l'Association Amicale des Anciens Élèves de l'ENSET n° 130

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Partager "ARTheque - STEF - ENS Cachan | Bulletin de l'Association Amicale des Anciens Élèves de l'ENSET n° 130"

Copied!
48
0
0

Texte intégral

(1)

L’ÉPREUVE de.

corrigée et commentée

M. Bornand

L’EPREUVE D ’ELECTROTECHNIQUE Corrigée at commentée Baccalauréats de lechrttcien F3 et F5.

VUIBERT

L’ÉPREUVE D'ÉLECTROTECHNIQUE C orrig ée e t c o m m e n t é e . BA C C A L A U R É A T S DE TECHNICIEN F3, F 5. par M. B O R N A N D . 1 2 8 pages, 4 8 exercices.

Une sélection de sujets

proposés au baccalauréat

ces dernières années,

couvrant le programme

des classes terminales.

P ou r une com m ande groupée, veuillez vous adresser à votre libraire.

O FFRE PRO M O TIO NNELLE ENSEIGNANTS

J e d ésire recev o ir au p rix spécial E n seig n an ts : □ L 'é p re u v e d 'é le c tro te c h n iq u e (2 1 ,5 0 F). N om A dresse C ode p ostal .F o n c t i o n : .V ille : J e vous jo in s la s o m m e d e p a r ;

□ c h è q u e p o stal (3 v o lets OOP La S o u rc e 3 3 9 6 2-11 M). D c h è q u e b a n ca ire D m a n d a t-le ttre .

Bon à découper e t à retourner, accom pagné de votre règlem ent à :

.VUIBERT 63, bd. saint-germain, 75005 p a r i s h

----BULLETIN de L’ASSOCIATION AMICALE

des ANCIENS ELEVES de L’

ENSET

(i

N ° 130 4e trim estre 1979 A b o n n e m e n t (u n a n ) . . . . 8 0 F L e n u m é r o ... 2 5 F

SOMMAIRE

Editorial

Les sections littéraires e t les

langues vivantes dans l'ensei­

gnement technique

(2)

0 3 N W ) ^

29-'7

\\t)ï0\9e-BON

^ • • •

à

retourner

à

la

Librairie Foucher,

128 rue de Rivoli 75038 Paris Cedex 01

Je désire recevoir

_____________ exemplaires du

G uide d'application du nouveau pian com ptabie générai

ou prix unitaire de 85 F franco de port Je joins le règlement de :

M. Mme Fonction : Etablissement:

F : TTC

à l'ordre de io Librairie Foucher par

Adresse où je souh aite recevoir m a cam m ande :

□ chèque bancaire □ chèque postai Signature

NATHAN TECHNIQUE

N o u v e a u t é s 7 9 - 8 0

É C O N O M IE E T O R G A N IS A T IO N DES E N T R E P R IS E S p a r B. M a rto ry , Y. Pesqueux, Y. D u p u y

• u n livre élève • u n liv re t d e TP • u n livre du p ro fe sse u r U n e m ise à jo u r d es co n n aissan ce s, d e n o m b re u x tra v a u x d e ré fle x io n , 31 sé a n c e s d e tra v a u x p ra tiq u e s.

A C T IV IT É S D E B U R E A U : 5 CAS D 'E N T R E P R IS E p a r M m es A bo urach id, Gravier, R o b in o t

U n e s im u la tio n d e situ a tio n s réelles p o u r fav o riser le trav ail en é q u ip e.

IN IT IA T IO N C O M P T A B L E - Nouvelle Édition p a r G. A tg é

Ire G

1 r e G 2 - G 3

(:

vient de paraître

: LE N O U V E A U P L A N C O M P T A B L E - Projet et Com m entaire avec la c o lla b o ra tio n d e la F id u c ia ire d e F ra n c e M É C A N IQ U E T H E M E S D 'É T U D E

p a r G. R eyn au d e t J .L . Thomasson

U ne illu stra tio n p a r d es th è m e s d 'é tu d e s d e s lois d e la m é c a n iq u e . U ne a p p ro c h e to ta le m e n t n o u v elle d e s p ro b lè m e s.

F A B R IC A T IO N M É C A N IQ U E p a r J.C. A b ril, G. Clisson, D. Marc

De la c o n c e p tio n au m o n ta g e , to u te s les in fo rm a tio n s nécessaires à la c o m p ré h e n sio n d u p ro c e ssu s d e fa b ric a tio n .

A F N O R /N A T H A N - PRÉCIS DE C O N S T R U C T IO N M É C A N IQ U E Tom e 2 - Méthodes, fabrication et normalisation

p a r R. D iétric h , G. Facy, E. Hugonnaud, M . P om pidou, J.P. Trotignon Déjà paru ;

T o m e 1 - D essin, c o n c e p tio n e t n o rm a lisa tio n p a r M M . Q u atrem er e t Trotignon

Les 2 ouvrages so n t remis périodiquem ent à jo u r en fonction de

l'évolution des normes.

D

2 e cy cle Technique 2 e cycle T echnique I U T - B I S

FERNAND NATHAN.

Magasin d 'in fo rm a tio n e t de vente : 18, rue M onsieur-ie-Prince 7 5 0 0 6 Paris Siège S ocial : 9 , ru e M é ch ain 7 5 6 7 6 Paris ce d e x 14

(3)

ASSOCIATION AMICALE

d e s A n c i e n s e t A n c i e n n e s E lève s d e s S e c t i o n s N o r m a l e s e t d e l 'E c o l e N o r m a l e S u p é r ie u r e d e l ' E n s e i g n e m e n t T e c h n i q u e

P r é s id e n ts d 'h o n n e u r :

MM. le s D ir ec te u r s g én éra u x h o n o ra ir e s d e l ’E n seig n em en t T e c h n iq u e .

MM. le s a n c ie n s D ir ec te u r s d e l ’E co le N o r m a le S u p érieu re d e l ’E n seig n em en t T e c h n iq u e . M. le D ir ec te u r d e l ’E co le N o r m a le S u p érieu re de l ’E n seig n em en t T e c h n iq u e .

M. le D ir ec te u r a d jo in t d e l ’E .N .S .E .T . M m e la S o u s-D ir e c tr ice d e l ’E .N .S .E .T . M. P. P A S T O U R , rec te u r de l ’A c a d é m ie de N ice.

S e c ré ta ir e s g é n é r a u x e t P r é sid e n ts h o n o ra ir e s :

A . B IG U E N E T ( A i 2 6 - 2 8 ) , In sp ec te u r gén éral h o n o ra ir e de l’In str u c tio n p u b liq u e. R. C A N T A R E L (B . 5 6 -5 9 ) , I.P .R . M o n tp ellier .

H. C O U R T (D . 2 4 -2 6 ) , In sp ec te u r général h o n o ra ir e d e l ’In str u c tio n p u b liq u e. P. P U E C H ( A l 4 4 - 4 6 ) , P r o fe sse u r au L .T . J a cq u a rd , Paris.

J.M . R E F E U IL (E F . 3 9 - 4 2 ) , P ro fesseu r au L .T . de C h am p ign y-su r-M arn e. D . S A U V A L L E (B . 4 6 - 4 8 ) , P ro fe sse u r à l ’I.U .T . de P a ris-S ain t-D en is. A . T H U IZ A T ( A l 4 2 - 4 4 ) , In sp ec te u r P rin cip a l d é ta c h é au m in istèr e .

C O M IT E

P r é s id e n te :

M elle M EG E (E F . 4 6 - 4 8 ) , 4 8 bis, ru e B o b illo t , 7 5 0 1 3 Paris.

V ic e - P r é s id e n ts :

M m e Fl. B A Z IE U ( A2 4 4 - 4 6 ) , P rin cip a l d u c o llè g e “ L es C h a tillo n s ” 5 1 1 0 0 R e im s. A . B O N M A R T IN (B . 4 2 - 4 4 ) , D ir e c te u r a d jo in t d e l ’E .N .N .A ., 4, rue A . - M u sset 6 9 1 0 0

V ille u r b a n n e .

R . P R U N E T ( A j 5 7 - 6 1 ) , 7 1 b ld , P .-V a illa n t-C o u tu r ie r 9 4 2 4 0 L ’H a ÿ -les-R o ses

S e c ré ta ir e g é n é ra l :

G . PO R C FIE R (B . 5 3 - 5 6 ) , 1 0 , rue du D r L a n c er e a u x , 7 5 0 0 8 Paris.

S e c ré ta ir e s a d jo in ts :

R . C H A S S IN A T ( A i 4 4 - 4 7 ) , 2 rue d e s F o ssés-S a in t-M a r c el, 7 5 0 0 5 Paris. S C H W A R T Z ( A l 4 8 - 5 0 ) , 3 ru e D a n g o n , 6 9 0 0 4 L y o n .

J-P. A L A R Y (B2 6 9 - 7 2 ) , 2 /9 1 rue F . d e L essep s, 9 4 0 0 0 C réteil

J . M A Z A R S (B2 6 9 - 7 2 ) , L es C o u d r ie r s, 9 1 rue d u C l. F a b ie n , 9 2 1 6 0 A n t o n y

T r é so r ie r :

M. R E S S A Y R E (D . 5 6 - 5 9 ) , 4, a v en u e du P asteu r-M artin -L u th er-K in g, 7 8 2 3 0 Le P ecq .

T r é so r ie r a d jo in t : M. L A S S A R A T (B . 5 8 - 6 1 ) , 1 7 , ru e d e M a ln o u e , 9 3 1 6 0 N o isy -le -G r a n d . A U T R E S M E M B R E S DU CO M ITE : M elle D U P U Y (E F 6 0 - 6 4 ) , M elle P R O U H E T (C 4 1 - 4 3 ) , M m e R E V E IL L E R E (C 4 9 - 5 1 ) , B O IS S IE R (B 4 6 - 4 8 ) , D E L A F O U C H A R D IE R E (B 3 8 - 4 1 ) , G A B IO N (D 2 7 - 2 9 ) , G A R N E - R O (B 4 6 - 4 8 ) , G A Y R A R D ( A i 5 6 - 5 9 ) , J E A N N E A U (A 3 9 - 4 3 ) , M E R Y (B 5 6 - 6 0 ) , B R A U N ( A l 6 6 - 7 0 ) , M m e J O N O N (D 4 9 - 5 1 ) , M m e B E R N A R D (E F 4 6 - 4 8 ) , B O SO M (B 5 5 - 5 8 ) . A D R E S S E e t COM PTE C O U R A N T PO S T A L : A S S O C IA T IO N A M IC A LE O ES A N C IE N S E L E V E S E .N .S .E .T . 6 1 , av e n u e d u P ré sid e n t W ilson, 9 4 2 3 0 C a ch an (V al-de-M arne). C .C .P. P aris 5 4 8 8 -9 9 -K

(4)

Les m éthodes tensorielles

de la physique

Calcul tensoriel dan s un

continuum am orphe

P ar J. W inogradzki 2 2 4 p., 31 fig.

1 2 5 F*

C et ouvrage e s t une introduction très claire et originale d e s con cep ts fondam entaux : continuum à n dim ensions élém entaires et non élém entaires, s y s tè m e s d e coord on n ées, objets géom étriques, ten seu rs

y compris p seu d oten seu rs. C ’e st égalem en t un e x p o sé d e l’Algèbre tensorielle et d e la partie d e l’an alyse tensorielle qui peut être d év elo p p ée d an s un continuum amorphe simplifié par l’utilisation

systém atique d e s ten seu rs à co m p o sa n tes invariantes.

* p rix M .L .S. v a la b le ju s q u 'a u 31 m a r s 1 9 8 0

7, ru e G e o ffro y -S ain t-H ilaire 75240 P a ris c e d e x 0 5

(5)

SO M M AIRE

E d i t o r i a l ... 5 Un p r o b l è m e u r g e n t e t d r a m a t i q u e ; les s e c t i o n s littéraires e t les lan gu e s v iv a n t e s d a n s l ' e n s e i g n e m e n t t e c h n i q u e . . . . 7 S O S E d u c a t i o n A r t i s t i q u e ... 1 3 C o n g r è s 1 9 8 0 à B a s t i a ... 14 La v ie d e l'A m ic a le . , ... 15 R e n o u v e l l e m e n t d u C o m i t é ... 17 B o u r s e d e s p r o g r a m m e s ... 19 2 5 e an niversaire d e la p r o m o t i o n D 5 0 - 5 3 ... 2 2 M o t i o n su r l'avenir d e l'E n s e i g n e m e n t T e c h n i q u e ...2 4 La V i e f a m i l i a l e ... 2 6 N é c r o l o g i e ...2 7 B i b l i o g r a p h i e ... 2 9 C e q u e p u b l i e n t n o s c a m a r a d e s ...2 9 N o u s a v o n s r e ç u ...3 0 A travers les r e v u e s ... 3 5

(6)

^structhn

|i£OM^FÉ$

hochette

(7)

EDITORIAL

Le Comité de l’Amicale des A.E. de l’ENSET réuni le 28 octobre à Cachan a demandé à la Présidente de prendre contact avec ;

Madame le Ministre des Universités. Monsieur le Ministre de l’Education.

Messieurs les Inspecteurs Généraux Anciens Elèves de l’E.N.S.E.T des sections concernées.

Les Présidents des Amicales des A.E. des E.N.S. de St-Cloud et de Fontenay. Monsieur le Directeur de l’E.N.S. de St-Cloud,

afin d’avoir quelques précisions sur le projet de restructuration des E.N.S. tel que le communiqué du Conseil des Ministres du 8 août 1979 nous l’avait annoncé. - J’ai donc envoyé le 28 octobre une lettre aux Présidents des Amicales des E.N.S. de St-Cloud et de Fontenay afin de connaître leur position sur le pro­ blème et de savoir s’ils avaient quelques renseignements complémentaires.

Nous nous sommes rencontrés le 16 novembre pour découvrir que nos rensei­ gnements étaient identiques et avaient comme base unique le communiqué du 8 août.

- Le 18 novembre j ’ai solEcité une audience auprès de Monsieur le Directeur de St-Cloud afin de savoir avec précision le nombre et le nom des sections de 1 E.N.S.E.T. qui seraient susceptibles de partir à Lyon d’après le communiqué du Conseil des Ministres.

La réponse datée du 7 décembre 1979 équivalait pratiquement à une fin de non-recevoir.

- Les 11 et 19 novembre j ’ai, ainsi que le Comité m ’en avait chargée écrit à Messieurs les Inspecteurs Généraux, Anciens Elèves de l’E.N.S.E.T. venant des sections concernées en leur faisant part de notre inquiétude.

- Le 25 novembre j ’ai sollicité une audience auprès de Monsieur le Ministre de l’Education, audience à laquelle participeraient quelques membres de l’Amicale. Dans cette lettre, je soulignais quelques points qui me paraissaient essentiels. • D ’une part, le départ des sections math, physique chimie, des littéraires, des linguistes ne laissant à Cachan que les sections techniques reconstituerait une sorte- de “ghetto” de professeurs de l’enseignement technique alors que depuis 20 ans on s’efforce de mêler au sein des étabüssements du second degré les élèves du “technique” et ceux du secondaire.

• D ’autre part, la pluridisciplinarité au sein de l’E.N.S.E.T. permettant aux sciences pures de ne pas se désincarner et à la technique de trouver chez elles une crédibilité et une assise assurait une meilleure formation aux maîtres et partant aux élèves.

- Le 7 décembre 1979, Monsieur le Ministre de l’Education nous suggérait de prendre contact avec deux conseillers à son cabinet Messieurs Rozmarin et Bersani et nous confirmait “toute l’importance qu’il attache à la formation des maîtres qui est la priorité de mes priorités” .

(8)

— Le 15 décembre, nous avons assisté un membre du bureau et moi à l’Assem­ blée Générale extraordinaire des A.E. de l’E.N.S. de St-Cloud et nous avons constaté que si le fond du problème était identique pour les deux amicales (pluridisciplinarité détruite) nous avions à nous soucier en plus de la formation des professeurs de l’Enseignement Technique.

— Le 16 décembre, la réunion du bureau s’est tenue, réunion au cours de laquelle a été décidé l’envoi de la circulaire que vous avez reçue seulement au début de la deuxième quinzaine de janvier (délais d’impression et de routage aggravés par les vacances de Noël).

— Le 19 décembre, comme représentante de l’Amicale j ’ai assisté au Conseil d’Administration de l’E.N.S.E.T. J’espérais avoir des renseignements précis à propos de ces “sections scientifiques et techniques” “qui partiraient à Lyon” et de ce que l’on entendait exactem ent par l’“Enseignement Technologique” qui resterait à l’E.N.S.E.T. N ’ayant rien appris de neuf au Conseil d’Administration, j ’ai décidé de suivre la recommandation du Comité et de solliciter une audience auprès de Madame le Ministre des Universités (lettre datée du 19 décembre).

J’ai reçu une réponse à cette dernière lettre datée du 4 janvier nous accordant une audience le 10 janvier à 16 h.

Nous avons été reçus (3 amicalistes et la Présidente) par Monsieur Boutet Conseiller du Ministre qui a été fort attentif à nos observations. L’objet de l’audience était simple : savoir enfin quelle était la différence entre le “Techni­ que” et le “Technologique” , en d’autres termes quelles sections restaient à l’E.N.S.E.T. dans le projet de restructuration des E.N.S.

Nous avons donc appris que resteraient les sections Techniques et AppUquées soit : Physique appliquée A^ — Biochimie Microbiologie et Biologie nutrition A 3 , Construction et mécanique B i, Génie-civil B^, Fabrications mécaniques Ba,

Génie-électrique B 4 , Dessin et arts apphqués C, Sciences et technique écono­

miques D i et D 2 .

Nous avons souligné l’importance pour les sections dites “techniques” de la pluridisciplinarité aussi nécessaire d’ailleurs pour les sections scientifiques, que pour les sections littéraires et linguistes.

— Le 23 janvier à 18 h nous étions reçus (4 amicalistes et la présidente) au Ministère de l’Education par Monsieur le Conseiller Rozmarin. (Monsieur Bersani étant empêché). Nous avons développé les différents points contenus dans la lettre du 25 novembre, insistant sur le problème de la formation des maîtres et sur la nécessité de la pluridisciplinarité dans une E.N.S, un bon m oyen d’habituer les professeurs de différentes disciplines à travailler en commun et à constituer des équipes pédagogiques pour le plus grand bien de nos élèves.

Voila le point de la situation.

Je désirais vous rendre compte des missions dont j ’avais été chargée.

Nous ne pouvons dire que nous sommes rassurés quant au devenir de l’Ecole, au moins sommes-nous renseignés.

Le 28 janvier 1980 La Présidente M. Mège

(9)

UN PROBLEME URGENT

ET ORAMATIQUE

L E S S E C T I O N S L I T T E R A I R E S ; L E S L A N G U E S V I V A N T E S E N E N S E I G N E M E N T T E C H N I Q U E :

U N P R O B L E M E U R G E N T ET D R A M A T I Q U E

L.A. LECLAIRE (EF 30-32) Université de Caen

Ancien Directeur, UER Langues Vivantes Ancien Vice-Président de l ’Université

Cet article ne sera pas celui que j ’envisageais en le prom ettant au

Congrès de M ontpellier : l’actualité m ouvante im pose de sérieux

changem ents, même si le sujet demeure dans sa form ulation première.

On pourrait presque se dispenser des lignes qui vont suivre si l’on

veut considérer l’aspect littéraire de l’E.T. com m e caduc ou au m oins

m oribond. Ce n ’est évidem m ent pas notre angle de vue ! Encore que,

s’il subsiste un enseignem ent littéraire dans nos établissem ents spéci­

fiques, il y est de plus en plus largement con fié à des enseignants

d ont la form ation est générale et non technique. N ous avons tous

observé avec inquiétude, et m ême avec une certaine détresse, les

glissem ents successifs par lesquels, près des CAPES (Décret du 1er

avril 1950) on a installé des CAPET (1er septembre 1 95 9), et

créé, par des m oyens regrettables, une hiérarchie de fait destinée à

dévaloriser ces derniers, pour enfin les supprimer (AM du 8 octobre,

effet du 1er mai 1 9 70 ), au lieu d ’avoir recours à une solution que

nous suggérons plus loin.

Dans l ’ordre des langues vivantes singulièrem ent, et probablem ent

en tou te h o n n êteté, mais avec des conséquences désastreuses, n ’a-t-on

pas vu nos dernières p rom otions de l’ENSET “perverties” par l’attrait

d ’une agrégation qui demeure orientée vers une certaine culture tradi­

tionnelle et tourne le dos à tou t ce qui est appliqué. Singulier débau­

chage : nous pensons en particulier à l ’agrégation d ’anglais. Les

responsables du concours on t cependant fait un effort très réel de

mise à jour en créant des op tion s : littérature, civilisation, linguisti­

que. Il est dom m age q u ’ils se soient arrêtés en chem in, probablem ent

parce q u ’ils ne savent pas vraiment ce q u ’est l’enseignem ent des

langues vivantes en ET, et, pour certains, parce q u ’ils n ’acceptent pas

que ce puisse être une op tion.

(10)

T out ceci, dira-t-on, est de tou te façon spéculatif et rétrospectif,

puisqu’il n ’y a plus, de fa c to , de sections littéraires, et a fo r tio r i de

sections de langues à l’ENSET. L’ENSET reconnaît donc l’inutilité

de ces sections ? Ici, deux précisions sont à donner ou à rechercher.

D ’une part, les section s littéraires e x iste n t tou jou rs en d ro it. Créées

par de Décret du 1er septembre 1948 (L oi du 27 février 1912, et D.

du 26 octobre 1 912), elles ne peuvent être supprimées que par un

tex te de m ême ordre. Procédure m alaisée, et beaucoup trop voyante.

Mais il est un art de tourner de si puériles difficu ltés ; le nom bre de

places mises au concours à l’entrée de l ’ENSET est fixé annuellem ent

par arrêté ministériel ; alors on se co n ten te, depuis deux ans déjà, de

fixer à zéro ce nom bre, et le tour est jo u é. A joutons que la décision

a été prise de façon adm inistrativem ent plus “légère”, au m oyen d ’une

simple circulaire du 28 juillet 1977 aux seuls Recteurs, dont il n ’est

pas oiseu x de rappeler la teneur :

Circulaire 7 7 .U .0 6 9 du 28 juillet 1977 (E .S., DESUP 14).

A ux Recteurs.

Concours d ’entrée à l’ENSET session de 1978

“ Le décret N° 48 1389 du 1er septembre 1948 portant organisa­

tion des études à l’ENSET dispose en son article second que le

nombre des élèves à admettre dans les différentes sections de

l’Ecole est fixé chaque année par le ministre.

J’ai l’honneur de vous faire connaître q u ’à com pter de la session

de 1978 aucun poste ne sera mis en com pétition au concours

d ’entrée à l’Ecole dans les sections littéraires

E Lettres Modernes

F Langues vivantes

G Histoire et Géographie.

Je précise to u tefo is que le nom bre de postes offert en 1978 dans

les sections littéraires des autres E coles normales supérieures sera

augm enté par rapport à ce q u ’il était en 1977.

Je vous prie de bien vouloir inform er de cette décision MM. les

Proviseurs des L ycées classiques et m odernes qui assurent la

préparation aux concours d ’accès dans les grandes écoles littérai­

res.

Pour le Secrétaire d ’Etat et par délégation

Le Directeur des Enseignem ents Supérieurs

J. Imbert

A-t-on jamais conçu que l’on crée des sections si inutiles q u ’on

n ’y recrute pas ? Est-il possible en droit de donner à une circulaire le

pas sur un arrêté, et surtout sur un décret ?

(11)

D ’autre part, l’ENSET, qu ’est-ce à dire ? L ui a-t-on dem andé son

avis ? Qui, d ’ailleurs serait ce L ui ? Une personne collective semble-t-

il, dont devrait faire partie notre A ssociation ? Alors, non on ne Lui

a rien dem andé.

Se pourvoir en Conseil d ’Etat ? C’est supposer q u ’une procédure

régulière ayant été enfreinte le droit a été violé. Les progrès de la

linguistique, et peut-être de la sophistique, nous on t habitués à consi­

dérer le degré zéro com m e significatif. Alors com m ent argumenter

qu ’une section a été irrégulièrement supprimée parce q u ’elle se recru­

te au degré zéro ? Ne peut-on, au contraire, supposer, ou m êm e espé­

rer que, les circonstances ayant changé, un arrêté m inistériel, annu­

lant les termes d ’une simple circulaire, utilisera enfin un nombre

significatif supérieur à zéro pour désigner le nom bre de places mises

en com pétition ? On le peu t, en effet, spéculativem ent, et à condi­

tion que l’ENSET existe encore, au m om ent envisagé, et dans sa

structure actuelle. Or le com m uniqué fait par le Ministre des Univer­

sités à l’issue du Conseil des Ministres du 8 août 1979, en pleine

période de vacances !, est, sur ce point particulier, des plus inquiétant

pour to u tes les ENS certes, mais plus spécialem ent pour l’ENSET.

Citons p lu tôt :

En ce qui concerne la rationalisation des com péten ces de ces

écoles norm ales, celles d ’Ulm [sic] et de S

qvtqs

d o iv e n t préserver

[sic], par leurs concours littéraires, le foyer des hum anités classi­

ques et ouvrir davantage leur section scientifique aux sciences

expérim entales et à la biologie. Le transfert à L yon de l’Ecole de

Saint-Cloud perm et une restructuration des com péten ces qui

concerne à la fois l ’école de Saint-Cloud, celle de Fon ten ay et

celle de Cachan. La future école normale supérieure de Lyon

serait à dom inante scientifique et tech n iqu e* : elle recevrait

d onc les disciplines scientifiques des écoles normales de

Saint-Cloud, de F ontenay et de Cachan. L’école normale supérieure de

F ontenay regrouperait la totalité de l’ensem ble [sic] des lettres,

des langues et des sciences hum aines de ces écoles. L’école

normale supérieure de Cachan développerait la tech nologie. Le

transfert perm ettrait en m êm e tem ps d ’introduire la m ixité dans

les écoles ainsi fusionnées.

N oton s d ’abord la confusion entretenue dans l ’esprit public sur le

caractère de l’“école de Cachan” , dont la spécificité actuelle d ’ENS

* Ce qui serait aussi valable p o u r les CAPES de L ettres M odernes, e t d ’H istoire e t Géogra­ phie. Il y a là un rem arquable dossier à plaider, à l’heure o ù l’on rem et l’accent sur le T ech­ nique.

(12)

Enseignem ent Technique n ’est jamais évoquée, ainsi que l’oubli que,

depuis son origine, elle est m ixte ! Mais c ’est la querelle très mineure.

La question im portante reste ; cela signifie-t-il q u ’il n ’est pas

nécessaire d ’enseigner, entre autres, les langues techniques ? Y a-t-il

d ’ailleurs des langues techniques ? Leur existence est curieusem ent

contestée par certains, pour qui ce que l’on baptise ainsi n ’est

qu ’affaire de lexique. Pourquoi donc tel auteur anglais a-t-il produit,

voici quelques années The S tru ctu re o f Technical English ? Pourquoi

les nom breux ouvrages spécialisés dans diverses branches du savoir et

de la technique ? En vérité, sans tom ber dans le jargon, tou te langue

se m oule sur son objet : si grammaire élém entaire et vocabulaire de

base dem eurent, des variations s’introduisent que, faute de connaître,

on ne saurait entrer dans la signification réelle du texte considéré :

ici, description, explication factuelle ; là, énoncé ou plaidoyer ; là

encore, domaine de l’h ypothèse, de l ’expérim entation, de la conclu­

sion plus ou m oins nuancée. Ces allusions rapides restent naturelle­

m ent très en surface pour évoquer un des problèm es fondam entaux

des langues techniques ; mais je ne les évoque pas à la légère ! (V oir

la fin de cet article).

Les faits ont im posé les appellations de “langues de spécialité’’,

de “langues appliquées” ; or les faits sont beaucoup plus obstinés

que la théorie, et la théorie devra se construire à partir des faits. Il est

tem ps de résoudre la querelle suggérée plus haut, de dire de quoi il

s’agit lorsqu’on use de ces appellations. Précisément c ’est la tâche que

se sont données plusieurs associations nées ces dernières années. L’on

enseigne les langues dans le dom aine du droit, des sciences écon om i­

ques, des sciences pures ou appliquées, des m athém atiques, de la

m édecine, des diverses sciences dites “hum aines” : histoire, géogra­

phie, philosophie, psych ologie, sociologie. Trop souvent, hélas, cet

enseignem ent balbutie parce que l’on est parti à l’envers : on l’insti­

tue, on en charge des collègues q u ’un CAPES, voire une Agrégation,

n ’a nullem ent préparés à les enseigner ; d ’une part ils n ’en connais­

sent pas l’objet, ou si peu ; d ’autre part, on ne leur a pas m êm e

suggéré q u ’il puisse s ’agir d ’autre chose que de vocabulaire. Ces

collègues sont courageux, voire téméraires, et consciencieux. Dans le

meilleur des cas, au bout de quelques années, au prix d ’un énorm e

travail et d ’incroyables “re”cyclages, ils acquièrent un certain m éca­

nism e, peut-être m êm e arrivent-ils à dom iner vraiment le sujet dont

ils parlent. Ils sentent la présence du problèm e, et un certain nombre

l’explorent. Mais que de tem ps perdu, que de risques dans cette

form ation “ sur le tas” , car le “ tas” , c ’est la classe, élèves et étudiants.

(13)

Or c’est à l’ENSET que revenait, que revient encore, nous le

souhaitons, la m ission de form er ces enseignants dans certains

dom aines. E xpliquons-nous : voilà une Ecole où cohabitent des sec­

tions industrielles, économ iques, littéraires. Est-il inconcevable que

les futurs enseignants de langues vivantes y trouvent, pendant les

quatre années de leur séjour, une initiation aux sciences, arts et

techniques enseignés dans ses murs ? Au fait de l’objet dont il s’agit,

dépouillés du dédain q u ’affichent trop d ’“in tellectu els” , les m aîtres

sauront alors faire passer correctem ent ce q u ’ils enseignent. A to u t le

m oins ne com m ettront-ils pas des bévues d ’interprétation que leur

actuelle impréparation au m om ent qui était opportun ne perm et pas

de leur im puter sans injustice. Déjà, depuis de longues années, une

cinquantaine, on était sur la bonne voie, sur une voie proche de celle

que nous indiquons : la cohabitation, plus com plète depuis l’éta­

blissem ent de l’école de Cachan, favorisait m aintes osm oses. Il suffit

de rendre de telles osm oses organiques et systém atiques.

Alors ne verra-t-on plus tant de collègues des L ycées Techniques

aux Universités, y com pris lU T , perdre pied ou se trouver en état

d ’infériorité devant des étudiants que leurs connaissances “ techni­

q ues” rendent, à juste titre, critiques, et par là m éfiants, voire mépri­

sants, pour le plus grand dam de la discipline et, accessoirem ent, du

professeur. Q u’on ne lance plus ainsi dans la fosse aux ours des co llè­

gues linguistes d otés de leur seul bagage général et de leur bonne

volonté. N ous pensons à ceux et celles qui se sont trouvés confrontés

à l’enseignem ent des langues vivantes à des étudiants non seulem ent

de m atières com m erciales, mais de sujets techniques com m e la chim ie

ou l’inform atique, et aussi de discipline où la difficulté est peut-être

plus incidieuse parce qu ’insou p çon née, les sciences hum aines, telles

l’histoire, la géographie, et surtout philosophie, sociologie et p sych o­

logie, où tant d ’erreurs sont véhiculées par une mauvaise com préhen­

sion de l’objet, en particulier au plus haut niveau ! Alors équipons ces

futurs collègues d ’une double aptitude qui leur perm ette de jeter un

p ont entre la matière et la manière.

Des suggestions ; la m eilleure, c ’est que l ’on recrute à nouveau

pour les sections littéraires de l ’ENSET. Là, refondre les programmes

d’étude dans le sens d ’une certaine et authentique pluridisciplinarité.

Que, par ailleurs, l’on y assure une form ation con tin uée, ou perma­

nente, tant pour ceux qui déjà enseignent et ont conscience d ’une

nécessité de com pléter leur équipem ent technologique que pour

répondre à l’évolution des dom aines enseignés. Il n ’est pas dans notre

esprit de suggérer que, d ’une façon ou d ’une autre l’on m ette l’agré­

gation par exem ple hors de portée des futurs linguistes form és à

(14)

l’ENSET. Mais, en un tem ps où , sagem ent, l’on m et l ’accent sur la

nécessité de bien équiper le pays dans le dom aine de la recherche

pure com m e de ses applications, il faut que l’on ouvre une op tion

“ techniques” . Les op tions civilisation et linguistique ont ouvert la

voie. Que d ’ailleurs on étende une telle op tion “ techniques” au

niveau des CAPES*, où elle serait d ’une utilisation im m édiate dans le

second degré. Et d ’autre part que la double spécialisation, affaire de

recherche avant tou t, en particulier dans l’E nseignem ent Supérieur

qui ne se con çoit pas sans cette recherche pour l’appuyer, se d ém on ­

tre par la préparation de thèses, dont les titulaires auront prouvé,

avant de s’exercer sur la matière vivante des élèves et des étudiants,

leur connaissances spécifique de l’objet !

Et pour que les lignes qui précèdent aient quelque chance de ne

pas contenir seulem ent un vœ u p ieux, préparons dès m aintenant dans

notre A ssociation, le plan d ’un tel enseignem ent, de son articulation

avec les autres disciplines, et de son intégration dans une ENSET

rendue à tou te sa m ission. Un certain nom bre d ’autres collègues

réfléchissent déjà au problèm e p osé, et, de leurs expériences profes­

sionnelles, de leurs solutions partielles, on doit pouvoir tirer beau­

coup. Autrem ent la profession a beau jeu de confier à des organismes

privés, à des enseignants de fortune — ou d ’infortune ! — souvent

étrangers, supposés aptes, sim plem ent parce q u ’ils parlent leur langue

courante, à enseigner dans des dom aines d ont ils n ’on t q u ’une très

vague connaissance. Nous vou lon s l ’efficacité, la garantie de la

qualité ; nous refusons une concurrence au rabais. Bien au-delà

d ’intérêts m esquins, ce que nous visons c ’est la meilleure et totale

utilisation du p oten tiel que représente une réelle initiation de chacun

aux outils de la connaissance et de la com m unication ; et pour cela,

nous tenons à ce que l’on ne puisse pas nous dire, là où l’on s ’ob stin e­

rait à fermer les y eu x , que nous n ’avons pas parlé à tem ps.

Faisons tou t pour q u ’une E cole Normale Supérieure qui a sa

spécificité, et pas seulem ent dans le dom aine technologique, loin

d ’être dém antelée, s’enrichisse d ’un progrès définitif.

L ’auteur de ces lignes, vivem ent intéressé par les divers objets “ spécialisés” , a une longue expérience de l’enseignem ent de l’anglais en Ecole N ationale Professionnelle, en Ecole Supérieure de Com m erce, en ENS de Chimie, en F acultés de D roit e t de Sciences E conom iques. Il a, dès 1942, établi u n p ro jet de “ Licence d ’Enseignem ent T echnique” . Il a collaboré à la recherche médicale dans la naissante m édecine du travail.

(15)

S O S

EDUCATION ARTISTIQUE

Le C om ité National pour l’Education Artistique (CNEA) a orga­

nisé le samedi 15 décem bre 1979 dans les locaux de l’E cole Nationale

Supérieure des Beaux-Arts de Paris des Assises N ationales pour la

défense de l’Education Artistique dans tou s les typ es d ’enseignem ent.

Plus de cent participants (i) (enseignants, étudiants, créateurs, artis­

tes et parents d ’élèves) o n t, au cours de débats, dénoncé “la grave

régression de cet enseignem ent aussi bien dans le primaire, dans le

secondaire classique et T echnique que dans le supérieur au point que

la France arrive au dernier rang des pays d ’Europe pour l’Education

A rtistique. Ils ont insisté sur le fait que l’Education Artistique n ’est

pas un luxe mais une n écessité pour l’éveil de la sensibilité, l’épa­

nouissem ent et l’enrichissem ent de la personnalité ( “ sans éducation

artistique, on est infirm e” ) et un d r o it pour tous quels que soient les

niveaux de form ation de la m aternelle à l’Université. Elle doit donc

être con fiée à des enseignants spécialisés et garantie sur le plan

national. Ils on t enfin constaté que l’Education Artistique est actuel­

lem ent en voie de disparition en raison :

— de la suppression des postes,

— du non réem ploi des enseignants vacataires de la spécialité,

— de la non titularisation des enseignants en place.

Ils ont enfin décidé d ’adresser au Président de la République une

lettre ouverte pour dénoncer cette situation et d ’organiser un grand

Rassem blem ent National le 27 février 1980 date à laquelle ils espè­

rent être reçus à l’Elysée.

Le Bureau

(16)

CONGRES 1980

8 au 12 avril 1 9 8 0 à Bastia (Corse)

Un grand nombre de camarades on t répondu favorablem ent à

notre enquête sur réventualité de tenir le Congrès National de notre

A ssociation cette année à Bastia.

Le Bureau a d onc décidé que le Congrès 1980 se tiendrait (sauf

cas de force majeure) du 8 au 12 avril 1980 au L ycée Technique

MONTESORO à Bastia dont le Proviseur est notre camarade Margue­

rite DONSIMONI (D 3 9-4 1 ) que nous rem ercions par avance de bien

vouloir assurer l’organisation matérielle et touristique de ce congrès.

Tous ceux qui nous ont répondu seront contactés personnelle­

m ent et il leur sera dem andé un versement de 5 0 0 F d ’arrhes par

personne pour retenir leur billet d ’avion.

Le programme de ces journées leur sera com m uniqué personnelle­

m ent et sera publié dans le Bulletin n° 131.

Nous souhaitons que ce Congrès remporte un grand succès tant

par la participation im portante des amicalistes que par les décisions

qui seront prises en Assem blée.

Les indécis et les retardataires peuvent encore s ’inscrire en écri­

vant à

G. PORCHER

Secrétaire Général

10, rue du Docteur-Lancereaux

7 5 0 0 8 PARIS

14

(17)

LA VIE DE L’AMICALE

Depuis la rentrée scolaire de septembre 1979 le Bureau de

l’Amicale a porté tou te son activité sur l’attitude à adopter et sur

l’action à mener face au grave problèm e de la “ Restructuration des

E N S” et de celui plus particulier du dém antèlem ent de l’ENSET.

Plusieurs Bureaux se sont tenus (le 22 septem bre, le 27 octobre,

le 16 décem bre) et le Com ité s’est réuni le 28 octobre 1979 à

l’ENSET. Etaient présents au Com ité : M. A L A R Y , Mme BER­

N A R D , M. BIGUENET, BONMARTIN, B R A U N , CHASSINAT,

DE LA EOUCHARDIERE, GABION, Mmes JANEAU , JONON,

M. LASSAR AT, Melle MEGE, M. PORCHER, PRUNET, REFEUIL,

Mme REVEILLERE, M. SAUVA LLE, SCHWARTZ, T A R D IV EA U ,

THUREAU.

L’essentiel des débats au C om ité a porté sur la définition de la

politique à suivre pour éviter à tout prix le dém antèlem ent des

sections techniques à l’ENSET (voir Bulletin N° 129) et la suppres­

sion des sections littéraires et scientifiques.

Il a été décidé de prendre contact avec les A ssociations Am icales

de Saint-Cloud et de Eontenay-aux-R oses en vue d ’harmoniser les

actions à mener. La Présidente et MAZARS on t été invités à l’Assem ­

blée extraordinaire des Anciens Elèves de Saint-Cloud qui s’est tenue

le 15 décem bre à Paris.

La Présidente a été invitée par le C om ité à écrire à tou s les Inspec­

teurs Généraux de l’Enseignem ent Public pour les sensibiliser à la

m enace qui pèse sur l’ENSET. Des lettres on t été adressées à tou s les

anciens Elèves ayant des position s influentes dans l’Enseignem ent

T echnique et enfin des dem andes d ’audience on t été, adressées au

Ministre des Universités et au Ministre de l ’E ducation. A ce jour, seul

le Ministère de l’E ducation a accueilli favorablem ent notre demande

et nous serons probablem ent reçus courant janvier par les conseillers

du Ministre.

(18)

Le com ité a enfin décidé, pour donner plus de poids à notre

action, d ’alerter tou s les anciens élèves d e l ’E N S E T par une lettre-

circulaire qui vous parviendra début janvier et qui est reproduite à

l’Editorial de ce bulletin. N ous dem andons d onc à tous les anciens de

bien vouloir diffuser cette m otion et de recueillir le plus grand

nombre possible de signatures. Il fa u t ab so lu m en t q u ’en c e tte p ério d e

de restru cturation q u i engage l ’avenir d e l ’ENSET, tou s les A ncien s

E lèves se regrou pen t au sein d e l ’A m ica le p o u r faire un fr o n t uni en

vue d e défen d re l ’intégralité des fo rm a tio n s à l ’E N S E T e t d ’év ite r le

d ém a n tèlem en t d e n o tre Ecole.

Plus im portant sera le nombre d ’anciens élèves adhérents, plus

grandes seront notre influence et notre autorité. N ous dem andons

donc à tou s nos adhérents et en particulier aux correspondants

locaux d ’inform er tou s nos camarades de cette situation préoccupan­

te, de nous envoyer leurs suggestions et de nous retourner la m otion

q u ’ils auront reçue, revêtue du plus grand nom bre possible de signa­

tures.

Paris le 3 0 décem bre 1979

Le Bureau

(19)

RENOUVELLEMENT

DU COMITE

I — C onform ém ent aux statuts de l’A ssociation, nous devons procé­

der au renouvellem ent d ’un tiers des m embres du C om ité. Le mandat

des camarades dont les nom s suivent est arrivé à expiration. Il y a 8

candidats à élire.

Se présentent

Alary Jean-Pierre

Braun Bernard

Chassinat Robert

Jeaneau Michel

A i 39-43

Mazars Jacky

Porcher Gérard

Prunet René

Ressayre Maurice

Bj 69-72

A l 66-69

A , 45-47

B

2

69-72

B 53-56

A

2

57-61

D 56-59

Prof. LT V incennes

ENNA Paris-Nord

Prof. I.U.T. Orsay

Professeur honoraire

Assistant ENSET

Prof. LT V incennes

IPR

Prof. lU T Paris

Il — M odalités de vote.

Les votes doivent parvenir avant le 15 mars 1979 à Melle Mége

48 bis, rue B obillot, 7 5 0 1 3 Paris.

V otre bulletin d oit être en voyé sous double enveloppe (avec le

nom de l’amicaliste et de l ’établissem ent au dos de l’enveloppe

extérieure).

Les délégués d ’établissem ent peuvent réunir les votes dans une

m êm e enveloppe.

(20)

LISTE D E S C A N D I D A T S A L A R Y Jean -Pier re B j 6 9 - 7 2 B R A U N B ernard A j 6 6 - 6 9 C H A S S I N A T R o b e r t A2 4 5 - 4 7 J E A N E A U M ich el A j 3 9 - 4 3 M A Z A R S J a c k y B j 6 9 - 7 2 P O R C H E R Gérard B 5 3 - 5 6 P R U N E T R e n é A2 5 7 - 6 1 R E S S A Y R E M a u rice D 5 6 - 5 9

(21)

B O U R S E D E S P R O G R A M M E S

N ous poursuivons dans ce num éro, la rubrique “Programmes

simples admis par de p etites calculatrices programmables” annoncée

dans notre num éro 122 du 4e trimestre 1977 page 18.

EXPLOITATION DU PROGRAMME - 4 chiffres décim aux

f

FIX

4 (H.P.)

2nd

Exc

4 (T .I.)

Revenir en m ode calcul par LRN ou RUN selon la m achine.

Ramener le pointeur au pas 0 0 (0 0 0 ) par RST ou f

PRGM

Lancer le programme par

R /S (sur TI) ;

Introduire I sous forme sexagésim ale H

1

H

2

• M

1

M

2

S

2

S

2

Exem ple 0

8 •

1

4

4

7

Relancer le programme par

R /S

apparaissent 0 8 .1 4 4 8 ;

0 8 .1 4 4 9 ...

E T si le CH RON OSCOPE ainsi co n stitu é est un PIE TR E C H RO ­

N O M E TR E ? ce qui est d ’ailleurs tou t à fait vraisemblable, et pour

des raisons diverses, par exem ple :

— l’affichage est trop bref, il se lit d onc difficilem ent si les affichages

se succèdent sensiblem ent tou tes les dem i-secondes ; doubler la

pause en doublant, dans le programme, l ’instruction 2nd Pause

— sans être trop bref de manière aussi exagérée, on observe que, pen­

dant un tem ps t, mesuré au chronom ètre, le chronoscope avance

de At. C’est d onc que, à chaque b oucle la progression due à l’addi­

tion de R i est trop im portante, donc le nombre 3 6 0 0 est trop

petit. Il conviendra d onc de choisir un nombre 3 6 0 0 (1

-I-On m odifiera le programme en conséquence. -I-On procédera à un

nouveau contrôle, etc... At pourra être ^ 0.

Perfectionnem ent possible : ajouter le test et les instructions, qui

pour Hi H

2

^ 24, rem ettront à 0 la valeur de H i H

2

.

(22)

P R O G R A M M E S D E F O N C T I O N N E M E N T D ' U N E H E U R E S , M I N U T E S , S E C O N D E S , Explication : L’idée fondam entale, dans ces program m es, repose sur l’indication que la pause (

Si l’on prend p o u r unité de tem ps l’heure, à un in stan t 1 il suffit donc d ’ajouter 1 /3 6 0 0 1

CALCULATRICES HEWLETT PACKARD 25 et 33E

PAS INSTR X Ro R i

CODE HP25

CODE

HP33E COMMENTAIRES PAS

00 l é O Prise en com pte de

1 en sexagésimal 00

01 g H Iio 15 00 15 6 Conversion de I

en décimal

01

02 STOO Iio I l O 23 00 23 0 Mise en mémoire

Rqou Rqo 02 03 04 05 06 3 6 0 0 3 36 360 3 600 03 06 00 00 3 6 0 0 G énération de 3 600 (à m odifier pour les réglages) 03 04 05 06 07 g 1/x 1/3 600 15 22 15 3 Calcul de 1/3 600 07

08 STO 1 1/3 600 Iio 1/3 600 23 01 23 1 Mise en m ém oire

R i ou R o i D ébut de boucle 08 09 2 09 RCL 1 1/3 600 24 01 24 1 Rappel dans X de 1/3 600 10 10 STO +0 l i o + 1/3 600 2 3 5 1 00 23 5 1 0 Addition au co n te­ nu de Rqou Rqo 11

11 RCLO l ’io 24 00 24 0 Rappel dans X du

nouvel in stant 1’ 12

12 fH M S lèo l ’io 14 00 14 6 Conversion en

sexagésimal

13 IN

13 fPA U SE 14 74 14 74 Affichage fugace 14 2

14 G T 0 09 13 09 13 09 Ordre de reto u r en

déb u t de boucle 15

(23)

Amicaliste Non Amicaliste

1979 - 19 8 0

En Activité Isolé

Retraité Groupe d’Etab.

NOM... PRENOM (usuel)... NOM de Jeune F ille ... S e c t io n ...P ro m o tio n ... Nom et adresse de l’établissement d’exercice...

Fonction exercée.

F i c h e à r e m p l i r a v e c s o in r e c t o - v e r s o p a r t o u s les a n c i e n s é lè ve s d e l ’E N S E T .

Les cotisations sont recueillies ;

— par le correspondant d’établissement qui les transmet au trésorier, — par le trésorier lui-même pour les Isolés.

Pour la mise à jour du fichier et l’annuaire on considère qu’un établissement est le lieu dans lequel est donné un enseignement (Lycée, Collège, Département d’I.U.T., Université, Grande école,...) et où exercent au moins 2 anciens élèves de l’E.N.S.E.T.

La mise à jour de l’annuaire est effectué à partir du BORDEREAU D’EN ­ VOI aussi bien pour un établissem ent, qu’un retraité ou un isolé.

La mise à jour du fichier d ’expédition est effectué à partir de la FICHE CI-DESSUS (recto-verso).

Sont considérés comme isolés, les retraités, les personnels d’inspection, ou d’administration ministérielle, académique ou départementale, les profes­ seurs du C.N.T.E.,...

L’envoi des bulletins et des annuaires sera désormais effectué chez l’amica- liste à son adresse personnelle (dim inution de nos frais d’expédition par la tarification “envoi en nombre”).

(24)

Adresse personnelle :

Mme, Mlle, M ...

Code p o s t a l...Ville Rectifications ou changement d ’adresse :

Collez ici l ’étiquette d ’expédition corrigée

F i c h e à r e m p l i r a v ec s o in r e c t o - v e r s o p a r t o u s les a n c i e n s é lè v es d e l ' E N S E T .

Montant de la cotisation et de l’abonnement aux bulletins trimestriels ; - 80 F pour les amicalistes en activité.

- 55 F pour les amicalistes retraités.

Adresse de notre TRESORIER

M. R ESSA Y R E M aurice

4, A ven u e du Pasteur-M artin-Luther-King

7 82 30 L E P E C Q

M ode de Paiem ent

n o m

...

S e c t io n ...Prom o...

Chèque :

Bancaire

Postal

M o n ta n t ...

A l ' o r d r e d e :

A S S O C I A T I O N A M I C A L E d e s A N C I E N S E L E V E S d e l ' E N S E T c e p P A R I S 5 4 8 8 - 9 9 K

(25)

B O R D E R E A U D 'E N V O I

1979

1980

PO UR U N IS O L E O U U N R E T R A IT E A r e m p l i r p a r l’a m l c a l i s t e P O U R U N E T A B L IS S E M E N T E T A B L I S S E M E N T D é n o m i n a t i o n a b r é g é e e x a c t e ( e x . L . T . N . G . ) N o m le c a s é c h é a n t N ° d e t é l é p h o n e A d r e s s e C o d e p o s t a l — Ville A c a d é m i e N o m d e r i s o l é o u d u c o r r e s p o n d a n t A d r e s s e p e r s o n n e l l e M., M m e , Melte M. M m e Melle N O M (e n c a p i t a l e s ) e t p r é n o m u s u el j e u n e filleN O M d e F o n c t i o n s a c t u e l l e s S e c t i o n P r o m o . C o t i s a t i o n + a b o n . t a r i f ré d . 8 0 F 5 5 F S o l i ­ d a r i ­ t é c o t i s a t i o n s à 8 0 F = c o t i s a t i o n s à 5 5 F = T O T A U X T O T A L G E N E R A L , o u r e p o r t (1) i ^ r a m l c a l l s t e s o u n o n e n f o n c t i o n d a n s I - E t a b l l s s e m e n t a u

(26)

M e n t i o n n e r c i - d e s s o u s t o u t e s i n f o r m a t i o n s , c r i t i q u e s e t s u g g e s t i o n s s u s c e p t i ­ bl es d ' i n t é r e s s e r la vie d e l ' a mi c a l e : — M u t a t i o n s ( pr éc i s e r e n o b s e r v a t i o n s : a r r i vée o u d é p a r t et, si po s s i b l e , é t a b l i s s e m e n t a n c i e n o u é t a b l i s s e m e n t n o u v e a u ) . — R e t r a i t e ( i n d i q u e r si p o s s i b l e a d r e s s e d e r e t r a i t e ) . — Cas p a r t i c u l i e r s ( d é t a c h e m e n t , d i s p o n i b i l i t é , ...). — Mar i ages, nai s sances , décès .

Mer ci p o u r v o t r e p r é c i s i o n . M M m e M e l l e N O M P r é n o n u s u e l S e c t i o n P r o m o O b s e r v a t i o n R e n v o y e r le p r é s e n t b o r d e r e a u , d è s q u e p o s s i b l e à M. R E S S A Y R E Ma u r i c e , 4 a v e n u e d u P a s t e u r - M a r t i n - L u t h e r - K i n g 7 8 2 3 0 LE P E C O I a c c o m p a g n é Id ' u n o u d e s c h è q u e ( s ) b a n c a i r e o u d ' u n o u d e s c h è q u e ( s ) d e v i r e m e n t p o s t a i é t a b l i à l ' o r d r e d e A S S O C I A T I O N A M I C A L E D E S A N C I E N S E L E V E S DE L ' E N S E T c c p ; Par i s 5 4 8 8 - 9 9 K d u m o n t a n t c o r r e s p o n d a n t au t o t a l g é n é r a l c a l c u l é a u v e r s o s o i t ...F Le c o r r e s p o n d a n t

(27)

- C U L A T R I C E E N C H R O N O S C O P E A F F I C H A N T : A R T I R D ' U N I N S T A N T I D O N N E

nom entanâ du calcul faisant apparaître à l’affichage le contenu du registre X) est de 1 seconde. I avoir l’in stant I’ q u ’on affiche à nouveau...

CALCULATRICES TEXAS INSTRUMENTS T I57, TI58-58C, TI 59

R X Ro R i

CODE

TI57 PAS INSTR X Rflo Rqi

CODE T1 58-59

leo 81 000 R /S léO 91

MS Iio 26 001 2nd DM S Iio 88

0 Iio Iio 320 002 STO Iio 42

003 00 Iio l i o 00 3 3 03 004 3 3 03 6 36 06 005 6 36 06 0 360 00 006 0 360 00 0 3 600 00 007 0 3 600 00 1/3 600 25 008 1/x 1/3 600 35 1 1/3 600 l i e 1/3 600 32 1 009 STO 42 010 01 1/3 600 •lO 1/3 600 01 )1 1 86 1 1 1/3 600 331 011 RCL 43 012 01 1/3 600 01 0 340 013 SUM • i o + 44 1/3 600 014 00 1/3 600 00 0 l ’io 330 015 RCL •lO 43 016 00 00 DM s >60 •lO - 2 6 017 INV 22 018 2nd DMS l ’éO l ’io 88 use 36 019 2nd Pause 66 020 G T 0 61 1 511 021 \ ° 00 022 1 11 1 1

(28)

P R 0 M 0 T I 0 1 M D 5 0 - 5 3

2 5 e A N N I V E R S A I R E

A l’occasion du 25e anniversaire de sa sortie de l ’ENSET, la

prom otion D 5 0 -5 3 s’est réunie à L yon pour la P en tecôte 79 grâce à

l’heureuse initiative et aux travaux de nos camarades : Sim one

B ousseyrol (ex-Ram ade), Jean Bernard et Jean Mathieu (tous deux

IPR à Grenoble et Lyon).

Un peu “mûris” mais pas m éconnaissables (!) 21 anciens et 8

conjoints se sont retrouvés, au sens plein du term e, à l’hôtel de

Verdun dans le centre rénové du vieux L yon. Certains ne s’étaient

pas revus depuis le banquet à l’h ôtel Barrault qui avait suivi, jo y eu se­

m ent, le professorat.

Après une visite de la ville, à peine m ou illée, bien com m entée par

une étudiante-guide charm ante, occasion de nom breuses photos

souvenirs, le souper tardif à la lyonnaise prévu dans un “b ou ch on ” ,

que nous aurions em bouteillé, nous réunit dans une brasserie plus

large mais m oins typique.

Le dim anche fut consacré surtout à s ’ouvrir l ’appétit pour

apprécier la table (pratique très lyonnaise !). La visite, matinale et

pédestre de la vieille ville de Pérouges, qui garde son charme malgré

les touristes, nous prépara à apprécier les talents de Paul Bocuse à

Collonges au M ont-d’Or. Le cadre, alliant la sobriété classique aux

facéties aquatiques de l’électronique, nous laissera tou tefo is m oins de

souvenirs que le foie gras du Périgord, le saumon à l’aneth, la poular­

de de Bresse en vessie et surtout le loup en croûte de la Méditerranée.

Suprême honneur : la p h oto avec le c h e f ! (com m e ?...).

La visite du parc des oiseaux de Villard les D om bes devait

préparer la place du cochon rôti du soir à l’auberge de Lozanne. La

richesse des collections a beaucoup ralenti notre marche. Malgré tou t,

le cochon n ’a pas résisté et nous avons épuisé tou tes ses calories sur

la piste de danse.

(29)

Réveil matinal, le lundi, pour le retour. Trop matinal pour certai­

nes ! Le petit déjeuner nous permit d ’évoquer quelques souvenirs de

plus, d ’adresser une pensée ém ue aux camarades qui n ’ont pu nous

rejoindre, de remercier encore les organisateurs (et le soleil estival de

ces deux jours) avant de prendre rendez-vous dans cinq ans. A

Bordeaux ?

C e t G M aury (D 50-53J Perpignan

(30)

M O T I O N S U R L’AVENIR

DE L’E N S E I G N E M E N T T E C H N I Q U E

Le Congrès N ational de l’Amicale des Anciens Elèves de l’ENSET réuni à M ontpellier en mai 1979 avait m andaté le Com ité p o u r m ettre au p o in t un certain nom bre de m otions relatives à l’avenir de l ’Enseignem ent T echnique, à la form ation des professeurs e t à la posi­ tion particulière des Anciens de TENSET.

Les déclarations faites au Conseil des Ministres du 8 a o û t 1979 et l’urgence de la situa­ tion qui en résulte ren d en t caduques la p lu p art de ces m otions q ui devaient être ensuite adressées aux Ministres et personnalités de l ’E ducation et des Universités.

Nous publions ci-après la seule m otion qui puisse s’a d ap ter à cette situation nouvelle.

Le Congrès National de l’A ssociation Am icale des A nciennes et

A nciens Elèves de l’Ecole Normale Supérieure de l’Enseignem ent

T echnique, réuni à M ontpellier le 29 avril 1979, après avoir pris

connaissance des décisions et projets de loi concernant l’Enseigne­

m ent Technique Public et la Form ation Professionnelle, ainsi que des

inten tions m anifestées en la matière par les partenaires sociaux.

Réaffirme son attachem ent à l'Enseignem ent Technique

Public, quels que soient les Etablissem ents (E coles, L ycées, Instituts

ou Universités...) dans lesquels il est dispensé, totalem ent ou partiel­

lem ent, et sous quelle forme que ce soit.

Rappelle une nouvelle fois la nécessité d ’une adaptation

rationnelle et réaliste, constante et suivie, de la form ation donnée

aux adolescents aux nécessités du m onde actuel afin de leur perm et­

tre de m ieux y vivre. La form ation technique doit rester associée à la

culture générale tout com m e à l’expérience professionnelle ; elle doit

former l ’esprit humain et l’élever au-dessus du m étier, tant pour

perm ettre d ’y trouver prom otion professionnelle et sociale que joie

de vivre.

(31)

Le Congrès estim e que, pour atteindre à nouveau ces buts,

l’Enseignem ent Technique Public doit reformer un corps cohérent

d ’établissem ents associant, autant que possible, les différents niveaux

de form ation, réunis sous une m êm e D irection Adm inistrative, afin

que l’adaptation des form ations soit faite en liaison étroite avec l’évo­

lution de l’em ploi et des techniques, après consultation des agents

économ iques, em ployés et em ployeurs. C ette adaptation d oit égale­

m ent tenir com pte des acquis pédagogiques et psychologiques

dispensés par les établissem ents scolaires chargés de l’enseignem ent

de base ou de l’enseignem ent général.

L e Congrès dem a n de qu e l ’ensem ble des m a ître s exerçan t dans

l ’E nseign em ent

Technique reçoive une fo rm a tio n pédagogiqu e

spécialem en t a d ap tée à ses besoins, e t ten an t c o m p te des stru ctu res

écon om iq u es e t industrielles du m o n d e actuel, p o u r to u te s les disci­

plin es enseignées, th éoriqu es e t pratiques. Il affirme la nécessité de

(32)

VIE FA M ILIA LE

N A I S S A N C E S

Mme e t M. Marcel F o u rq u et (EF 46-48) nous annoncent la naissance de leurs petits enfants

Arnaud F o u rq u et à G renoble le 10 novem bre 1979, Anaïs M arcotte à Perpignan le 12 novem bre 1979.

Claude Blanc (F 56-59) et sa femm e Annie o n t la joie de vous faire p a rt de la naissance de leur fille Nadège le 2 octobre 1979.

Gabriel Reveillère (B 46-48) e t Anne-Marie (C 49-51) o n t la joie d ’annoncer la naissan­ ce de leur petit-fils Sylvain né chez leurs enfants Michel e t Odile.

Nos meilleurs vœ ux de prospérité.

DECES

On nous annonce le décès de Mme veuve Louis B arbaroux (M.L. Barbaroux P 1012 disparu en 1971) le 10 juin 1979.

Nous apprenons le décès de M. René Bonm artin (frère de n otre cam arade A. Bonm artin B 42-44) le 16 octobre 1979 dans sa 75e année.

On nous annonce le décès de Pierre Labarraque (B 28-30) le 18 janvier 1979 à Epinay- sur-Seine dans sa 73e année.

On nous annonce le décès de M. D ionnet A ntoine (D 23-25) le 30 octobre 1979. 11 éta it D irecteur honoraire du lycée technique de V ichy.

Références

Documents relatifs

Dans l’étude rétrospective de Wurmb et al. [17], ont été comparées deux périodes : 2002 avec une attitude classique de prise en charge des polytraumati- sés avant

Cette voie d’abord postérieure dans le plan des ultrasons permet de suivre la progression de l’aiguille dans le tissu conjonctif de l’espace cervical postérieur entre les

Dans notre expérience du groupe Pitié-Salpétrière, sur 51 patients amenés au service du réveil en arrêt cardiaque réfractaire et implantés avec une ECMO, les délais moyens

• Les scores de gravité ou pronostiques ont pour but d’évaluer la probabilité de survenue d’un événement ultérieur qui doit être objectif, précis et dont le délai doit

- Une fois que la position correcte de l’EZ-Blocker® dans les voies aériennes du patient est acquise, le capuchon à vis monté sur la tige de l’EZ-Blocker® peut être resserré

■ Comme dans tout service,les soignants des services d’urgences ont besoin de moments où la pensée s’exerce, où l’action est suspendue, où l’on s’assoit pour réfléchir

Si le concept d’équipes de prise en charge de la douleur postopératoire a été avancé en 1970, ce n‘est que dans les années 1990 que les pays anglo-saxons ont créé les