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ARTheque - STEF - ENS Cachan | Bulletin de l'Association Amicale des Anciens et Anciennes Élèves des Sections Normales et de l'École Normale Supérieure de l'Enseignement Technique n° 17

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Texte intégral

(1)

ENSEIGNEMENT ^ PROEESSiONNEl

R. P A S Q ' J E T et P. BURTEL

Desun industriel

P r e m e r I vr e

2« li vre (Juin 51) 3® l i vr e (Juin 51) C h a q u e v o l u m e , i l l us t r é, b r o c h é • L. C A T O R

Comptabilité

( P r o g r a m m e d u 22-VII-49) T e r n e I. Initi ati on c o m p t a b l e T o m e il. Sys t èmes c o m p t a b l e s

T o m e III. — —

Com m erce

P r e m i è r e a n n é e . U n v o l u m e D e u x i è m e a n n é e . U n v o l u m e T r o s i è m e a n n é e . U n v o l u m e \ H. D OS C et R. V A U Q U E L I N

Lectures professionnelles

(Act i vi t és m o d e r n e s ) U n v o l u m e M. D U R U

Lectures actives

C e n t r e s d ' a p p r e n t i s s a g e U n v o l u m e il l us t r é, c a r t o n n é Livre du M a îtr e , . . U n v o l u m e

MAL ET , I SAAC et BEJEAN

Cours complet

d ’Histoire

U n v o l u m e i n - 1 6 , ill. b r . o u c a r t . G A L L O U É D E C , M A U R E T T E e t M A R T I N

Cours complet

de G éographie

U n vol . in- 4, i l l us t r é , c a r t o n n é • F. C H . WEI S S — C. SANTELLI

Cours d ’Allemand

P r e m i è r e a n n é e ( E n s e i g n e m e n t t e ; h n i q u e e t g é n a l ) U n vol. D e u x i è m e a n n é e (Ensei n e m e n t c é n é a l ) . '> v o l u m e D eu xièm e livre ( E n seig n em en t te c h ­

nique). U' i v o l u m e T r o s è m e a n n é e ( E n s e i g n e m e n t g é n é r a l ) . U n v o l u m e • A. O B R É

Sciences Naturelles

C o m p l é m e n t d e G é o l o g i e p o u r l a cl as se d e 5® T e . i . ni que U n v o l u m e b r o c h é

H A C H E T T E

N" 17 [ n i ' v r c Uc s é r i e ) MARS 1951 li f-ï 4 -si iïïïTTTTTTnTl

D U /T R IE

d e / ancien/ e t

ancienne/ élève/

de//ecboar

normale/ (S

et de

L'ECOIE N0Ï^MAÎ.E/IIP®IEÜRE

DEL'EN/HCNE^ENT ÎËdSNIQUE

(2)

E

ditions

E Y R O L L E S

6 1 , b o u l e v a r d S a f n t - G e r m a i n , P A R I S ( V “)

C ollection « L’ENSEIG NEM ENT TECHNIQUE e t PR O FESSIO N N EL »

A l’usage des Centres de fo rm a tio n professionnelle, des Centres d ’apprentissage et des candidats a ux divers C .A .C .

BANCIIEHGAU. — N o tio n s de c h im ie ... 2 9 5 » BIfilJENRT. — N otion s de g é o m étr ie p la n e ... 2 9 0 » BIGUENRT e t BIIVAL. — N o tio n s de g é o m é tr ie dans l’esp a c e 5 9 0 » BBOIIBECK. — L’a ju s teu r m é c a n ic ie n ... 3 9 5 » GAI(,I,ARI) e t Art'BON. — Le m e n u is ie r ... 2 9 0 » HENBIOT el B R O D B E C K .# - Le to u r n e u r (C o n str u c tio n

Du'-caniquo) 4 9 0 » M ANNEVY-TA SSY . — N o tio n s de T e c h n o lo g ie é le c tr iq u e . . . 5 9 0 » MERLE. — N otio n s de p h y siq u e ... 2 9 7 » ^[ERS[ER. — N otion s d’a rith m étiq u e e t d’a lg è b r e ... 4 5 0 > MESLIER. — La sou d u re a u to g è n e au ch a lu m ea u e t à l’a rc. 2 9 0 » MONTAGNE. ■— Le chaud ron nier ... 4 9 0 » •Ml NiSCH. — L’E critu re et so n d e s s in ... 7 5 0 » NICOI.ET e t BRODBECK. — Le m o d e le u r ... 7 8 0 s SA NTELLI. — N o tio n s de la n g u e fr a n ç a is e ... 1 9 0 t TIfOtTAS. — N otion s de m écan iq u e ... 2 9 0 > TOtRtEATt. — L es m a tières p la stiq u es u s u e lle s ... 1 7 5 »

A l’usage des Collèges techniques,

BERNARO — \ T e x te s fra n ç a is ... 3 8 0 s BRICARD e t BRODBECK. — C ou rs de T e c h n o lo g ie de C on s­

tr u c tio n m écan iq u e. T om e 1 ... 4 ''0 s Terne II ... 4 8 0 > LEON. — C ours de C om p tab ilité ... 3 0 0 » MERSIER. — C ou rs d’a lg èb re (C la ss e de 3 e ) ... 4 9 0 > THOMAS. — C ou rs de M écaniqu e ... 5 9 0 >

C ollection « LE LIVRE DE LA PR O FESSION »

DEMT’R. — Le C om ptable (rn n fo rm e au n o u v ea u plan c o m p ia 'ile ). T om e I. — M anuel de C om p tabilité g é n é r a le ... 4 9 0 s T om e II. — P rin c ip a les a p p lica tio n s de la C o m p ta b ilité . . 6 9 0 > FOI RQUET. — Le c h a r p e n tier en b o ls ... 5 5 0 # FOURQUET. — Le d e ssin pour l’app renti m é c a n i c i e n . . . 1 9 0 i FO l'R Q U E T . — Le d essin pour l’apprenti m e n u is ie r ... 1 4 0 » FOURQUET. — Le d e ssin de l’app renti s e r r u r ie r ... 2 8 0 > FOURQUET. — Le d e ss in du c h a u d ro n n ie r ... 4 9 1 » GUENOT. — La C orresp on d an ce c o m m e r c ia le ... 4 o o » RANCHOUX. - Le fo r g e r o n ... 2 9 5 > VIGOUHOUX e t LOUCHE. — Le tra ça g e de c h a u d ro n n erie. 3 2 0 s

C ollection « DE LA SCIENCE A LA TECHNIQUE e QUEVRON. — c o u r s d’E lectrIcité :

E lec tro sta tiq u e 2 9 0 » C o u ra n ts a lte r n a tifs sin u so ïd a u x 5 9 0 > P u is s a n c e s a c tiv e e t r éa ctiv a . — C ham ps a lte r n a tifs

e t ch am p s t o u r n a n ts 4 9 0 i G én érateu rs de co u ra n ts a lte r n a tifs 1 9 0 > M ach in es à co u ra n t c o n tin u 2 8 5 > L es e ffe ts th e r m iq u e s e t ch im iq u es du co u ra n t co n tin u 4 9 0 » QUEVRON et OUDINE. — C ou rs de M é ta llu r g ie (s o u s p r e s s e ) S A lL i.Y e t M A N N EVY-TA SSY . — T ech n o lo g ie électriq u e .

q’om e 1 ... 4 1 0 » — T om e I I 4 3 0 » C arnet d’a te lie r 1 1 0 »

E xtra it de Catalogue su r demande. {A jouter 10 % a ux p rix m arqués pour les fra is de port et d’emballage.) G. G. P. 1521-75.

I

F O U C H E R

1 2 8 , R ue d e Rivoli, PARIS ir')

L. G U I Z A R D .

La nouvelle tech n iq u e com ptable (3 v o lu m es)

in s p iré e du « P lan c o m p ta b le g é n é ra l 1917 » et de sa m ise à .jour du 1" tr im e s tr e 1950 :

'J’om e I. — I n itia tio n c o m p ta b le ... 280 F.

'J’om e II. — - Systèm e.s c o m p ta b le s ... 2 8 0 »

T o m e 111. — In v e n ta ire e t liq u id a tio n . S u c ­

c u rs a le s . C o m m is.sio n s 3 3 0 »

lierons, cxplii ations d'applications, devoii's, confoones aa.r program m es et dircetices de l’u A rrêté du 22 ju ille t 19i9»

de l’Enseignem ent technique.

G . C O U R T .

Pour m ieux con n aître le fr a n ç a is ... 320 F.

(G ra m m a ire . O rth o g ra p h e . S ty le ).

Vocabulaire e t orthographe d'usage. — Tai conjugaison des

rerbes. — Les rouages de la phrase. — Les idées et les niogcns de les exprim er.

R I V I E R E ET R O Y .

A rithm étique (2 v o lu m e s ).

S e c tio n s in d u s tr ie lle s e t so c ia le s je u n e s filles.

T o m e I. — N om bre. — S y stèm e m é triq u e . — N om bres co m p lex es. — O p é ra tio n s fo n d a m e n ta le s . — P r o ­ p rié té s des n o m b re s e n tie rs . — E q u a tio n s du 1" d e g ré à u n e in c o n n u e . — P ro b lè m e s du 1" d c g ri’ à u n e e t deux in c o n n u e s ... 280 F.

T o m e II. — E x te n sio n des p r o p r ié té s des n o m ­ b re s a u x o p é ra tio n s s u r les n o m b re s f r a c ­

tio n n a ir e s ... (S ous p re s s e )

Spécialem ent conçue et rédigée pour les élèves des collègcti techniques industriels fém in in s, com prend un choix im portant de problèm es portant essentiellem ent su r les m étiers fém in in s

[couturière, modiste, lingèrc, etc.).

T o u s o u v r a g e s c o n f o r m e s

a u x P r o g r a m m e s o f f ic ie ls

le JLwne au s-enmce du U iél leri

(3)

N° 17 {nouvelle série) MARS 1951

B U L L E T I N

TR IM E ST R IE L

D E

L’A S S O C I A T I O N

A M I C A L E

des Anciens et Anciennes Elèves des Sections Normales

et

de l’Ecole Normale Supérieure de [’Enseignement Technique

t

P résid en ts d ’h on n e u r :

M. le D irecteu r de l’E n seign em en t T ech n iq u e;

M. le D i r e c t e u r a d jo in t de l’E n s e ig n e m in l T e c h n iq u e ;

MM. les an cien s D irecteu rs de i Ecole N orm ale Supérieure de

l’E nseign em ent T ech n iq u e;

M. le D irecteur de i’EcoIe Norm ale Su périeure de l’E nseign em ent Technique.

B U R E A U

S ec ré ta ire s g é n é ra u x h on oraires :

J. DEVEAU, D irecteur honoraire de C ollège T ech n iq u e; H. COURT, S ou s-D irecteu r du Centre national d ’E nseign em ent

par correspondance.

S e créta ire g é n é ra l . ^ ,

G. GABORIT, P ro fe sse u r à l ’E cole P ro fessio n n e lle Dorian. 74, aven u e P h ilip p e-A u gu ste, P aris (il* ).

S e créta ire g én éra l ad jo in t .

LAJON, P ro fe sse u r à i’Ecole P ro fessio n n elle Dorian.

Sccvétcttrcs •

Mme ’ MARTRATRE, S ou s-D irectrice de i’E. N. S. E. T. BIGUENET. P ro fesse u r à l’E. N. P. de Saint-O uen; MARCY, P ro fe sseu r à l’E. N. P. de Saint-O uen; QUILLIET, Sou s-D irecteu r au C. T. de V ersa illes; ROCH, P r o fe sse u r à l’E. N. P. de Lyon.

T ré so rie r : ,

A. POUGEOL, P ro fe sse u r au C. T. de Saint-M aur (Seine).

Memtyres :

Mme VILLENEUVE, P ro fe sse u r à l’E. N. S. E. T. Mile PROUHET, P ro fe sse u r au C. T. d’Orléans. Mile FELUS, P ro fe sseu r au C. T. de V itry-su r-S eln e ;

DIONNET, P ro fesse u r à i’Ecole P ro fessio n n elle D iderot, Paris. LE TREIS, D irecteur de i’Ecole Su p érieu re de C om m erce de

C lerm ont-Ferrand.

LTGNON, P ro fe sseu r à l’E. N. N. A. de Paris.

MORELLON, D irecteu r du C ollège T ech niqu e d’A n necy. Les Secrétaires d es G roupes provinciaux.

Le R ep résen tan t d es é lè v es p r o fe sse u r s d e l’E. N. S. E. T.

A d re sse e t n* d u C om pte d e ch èq u es p o s ta u x :

As s o c i a t i o n Am i c a l e d e s .An c i e n s El è v e s E . N. S. E. T. 151, boulevard de l ’Hôpital, P aris (13») — C. C. P. P aris 54 88 99 C o tisa tio n s p ou r 1 9 4 9 - 5 0 ; 4 0 0 f r .; d éb u ta n ts ( 1 " é ch elo n )

(4)

Librairie J .-B . BAILLIERE & Fiis

É . D I T E . U H S

1 9 , rue H a u tefeu ille, PARIS (6<?)

ENSEIGNEMENT TECHNIQUE. — COLLEGES TECHNIQUES GEOGRAPHIE

LA FRANCE, ses RÉGIONS et L’UNION FRANÇAISE

Mme DEBESSE M. SCALABRINO

P i 'O f e s s e u r à i 'E c o le N o r m a le P r o f e s s e u r à l ’E. N. N a tio n a le de S t r a s b o u r g d ' A p p r e n t i s s a g e de S t r a s b o u r g 1 vol. ( 1 0 X 2 5 ) de 298 p a g e s , a v e c c a r t e s , f i g u r e s e t p h o t o g r a p h i e s

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G É O G R A P H I E É C O N O M I Q U E

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P R E M I E R E AN NEE

LES RÉGIONS FRANÇAISES ET L’UNION FRANÇAISE

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LA V I E É C O N O M I Q U E DU M O N D E

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(5)

S O M M A I R E NECROLOGIE : G. RAPHAEL. LE CONGRES DE 1951 : O rd re du j o u r ; b a n q u e t; R a p p o rt m o ra l (G a b o rit). L’ACTIVITE DE L’AMICALE : R e iio u v ellem eu t du B u re a u ; R éunion du B u re a u ; M otions e t v œ u x ; C o rre sp o n d a n c e .

L’ACTIVITE DES GROUPES REGIONAUX (B re s t, P a r i s ) . LA REFORME DU PROFESSORAT :

A p erçu de l’a v a n t- p r o je t; S u g g e stio n s de l’A m icale.

L’ECOLE ;

].e c o n c o u rs d ’e n iré o en 1950 (F. R e n a u d e a u ) ; lia vie à l’E cole.

CHRONIQUE SCIENTIFIQUE : L ’^R et m a g n é tiq u e des a im a n ts e t des c o u r a n ts (L ig n o n ).

CE QUE PUBLIENT NOS CAMARADES. AUTRES LIVRES.

PERIODIQUES.

L’ACTIVITE DES GROUPEMENTS DE SPECIALISTES :

Ji’U nion des P h y s ic ie n s (L ig n o n ) ;

Ji’A sso c ia tio n des P r o f e s s e u r s de m a th é m a tiq u e s (B e n o ist) ;

I/A s s o c ia tio n des P r o f e s s e u r s de la n g u e s vivante.s (tNtarcy) ;

T.a S o ciété des P r o f e s s e u r s d’b is lo ire e t g é o g ra p h ie (G aboril.7.

NOUVELLES DIVERSES. LA VIE FAMILIALE.

(6)

Nécrologie

G aston RAPHAEL (1877 -1 9 5 0 )

P rofesseur honoraire au Lycée L ouis-le-G rand

et à l’Ecole Norm ale Sup érieu re de l’E nseignem ent technique, chargé de conférences

à la F aculté des L ettres de l’U niversité de Paris.

Les g erm anistes de l’U niversité française, et de l’E nseigne­ m ent technique en p articu lier, v ien n en t d’ê tre cruellem ent frap p és p a r la m o rt de Gaston Raphaël, dont to u te la carrière fu t de dévouem ent à l’enseignem ent e t à l’étude des aspects divers de la vie allemande.

Après avoir accompli le cycle norm al des études secondaires e t supérieures, agrégé, il débuta dans l’enseignem ent au Lycée de Troyes. Nommé ensuite au Lycée de Rouen, pu is à Lakanal. à P aris, docteur ès L ettres, il fu t chargé de la p rem ière su p é­ rie u re à Lakanal, pu is à L ouis-le-G rand, Condorcet e t H enri IV. De 1927 à 1937, date à laquelle il p r it sa re tra ite , on lui confia, à l’Ecole Normale S u p érieu re de l’E nseignem ent technique, les cours d’allem and dans les sections L ettres-L an g u es e t Com­ m erce. Il fut, en même tem ps, et .jusqu’à ses d ern ières années, chargé de conférences aux étu d ian ts de licence e t d’agrégation à la Sorbonne.

Mais tra v a ille u r infatigable, passionné p o u r la rechreche, d’e s p rit à la fois précis et largem ent ouvert, il fu t attiré , comme le fu re n t alors beaucoup de germ anistes ém inents de l’U niver­ sité française, p a r l’étude des activ ités politiques, économiques, sociales de l’Allemagne m oderne. Après avoir, avant la g u erre de 1914, collaboré aux Cahiers de la Quinzaine avec « L e Rhin allem and « 1903, le « Compte rendu du Congrès de Dresde » 1904. « Die P rofessor ist die deutsche national K ra n k h e it » 1909, il s’orienta, après sa thèse s u r « O tto L udw ig », vers la recherche des idées, des principes qui pouvaient g u id er les v ra is m aîtres de l’Allemagne d’alors. W a lter R athcnau, 1919-1920, Le Roi de

la R u h r (Hugo Stinncs) 1923, (traduction allem ande, B erlin 1924), K rupp et Thysscn. 1925. L ’In d u strie allemande, sa récente évolu­ tion, 1928 (ouvrage couronné p a r l’Académie des Sciences Morales

et Politiques en 1929), Allem agne et Pologne, 1932, de nom breux articles publiés dans la Grande Revue et ailleurs, co n stitu en t un ensem ble de docum ents où la rig u e u r scientifique de l’analyse est com plétée p a r l’exactitude de l’induction et de l’in te rp ré ta tio n finales.

(7)

Gaston Raphaël fu t donc l’analyste clairvoyant de l’évolution de la grande in d u strie allem ande e t des tendances qui caracté­ risa ie n t les chefs de cette industrie. Mais, au p arav an t, il avait, l'un des prem iers, posé p a r une sorte de prém onition, le problèm e de l’orientation, non pas seulem ent économ ique m ais sociale, de l’Allemagne m oderne. Les événem ents qui su iv iren t, long­ tem ps après, qui eu ren t, p o u r le monde e n tier, p o u r lui e t sa fam ille, des conséquences effroyablem ent douloureuses, o n t prouvé, hélas ! com bien justifiée é ta it l’inquiétude qui perçait à trav ers l’argum entation serrée de l’observateur p én étran t.

(8)

n

Notre Assemblée générale se tiendra le dim anche 18 ïnars, à 14 h. 30, 131, boulevard de l’Hôpital (Salle Em ile Corrc).

ORDHE D U JOUH :

1" R apport m oral et rappori, tiaancier; 2" Renouvellem ent du B ureau; 3 ” L’E. N. S. E. T. :

a) S itu atio n m atérielle : locaux, bourses, andifeurs libres,

candidats m alh eu reu x au G. A. 2' p artie; Nouveau régim e du professoral;

c) O rganisation des études;

4 ” H oraires e t program m es des élabiisseiuenls d'Eiiseignem enl technique (classes norm ales, classes p ré p a ra to ires au bacca- la u ié a t et aux A rts et M étiers, écoles d’a r t appliqué); 5 ” Collèges techniques et a u tre s établissem ents de caractère

professionnel (cours com plém entaires, sections techniques, centres d’apprentissage);

G" Q uestions diverses.

B A N Q U E T

Un banquet est prévu à 20 heures.

Une circu laire vous fera connaître les conditions i'| les di'dnis d’inscription.

(9)

9 ^

ü h e rs cam arades,

Comme cliaque année ce b u lletin p rin la n ie r vous ap p o rte le rappqpt m oral que les sta tu ts de n o tre A ssociation m e font un <iovoir de soum ettre à v otre approbation.

CEUX QUI S’EN VONT

Perm ettez-m oi de saluer la m ém oire de nos m o rts. Deux anciens p ro fesseu rs de l’Ecole, MM. C arraz et Raphaël o n t d isp aru cette année. Deux de nos cam arades, Mmes Roger et Ginat, ont été em portées p a r la m aladie, jeu n es encore et en pleine activité. P a r l’un de ses fidèles am is nous avons appris, tardivem ent, la m ort du vaillan t et m odeste M accbieraldo, tom bé en Indochine en septem bre 1949. Une jeu n e élève de la section L ettres. Mlle E tcbeverry, a été victim e, au cours des grandes vacances, d’u n accident m ortel. Aux fam illes des d isp aru s je renouvelle ici l’expression de mes condoléances e t j ’exprim e aussi toute ma sym pathie aux m em bres de notre Amicale frappés, au cours de cette année, p a r des deuils souvent in atten d u s e t cruel.=.

B ilan de notre activité.

Des problèm es v a riés ont. re te n u n o tre atte n tio n d u ra n t cette d ern ière année.

La grave et irrita n te question des locaux de l’E. N. S. E. T. nous a causé de lourds soucis. Le bulletin de novem bre vous a exposé nos dém arcties e t vous a fa it connaître la solution, to u te p ro ­ visoire, qui a été reten u e.

(10)

L a situ atio n m atérielle des élèves-professeurs, celle des a u d i­ teu rs libres en p a rticu lier, a été l’objet de nos préoccupations. Grâce au relèvem ent de la cotisation, su p p o rté avec u ne allé­ gresse à laquelle je rends hommage, grâce aux dons généreux fa its à n otre Caisse de solidarité, nous avons pu ap p o rte r à nos jeu n es cam arades une aide su b stan tielle e t appréciée. Des d ém ar­ ches ont été fa ite s p o u r o b ten ir u n relèvem ent du tau x de^ bourses, u n accroissem ent du nom bre de ces bourses e t de m eil­ leures conditions de trav ail p o u r la section com m erciale in s­ tallée, de façon précaire, au d e rn ie r étage de cette fabrique de jo u ets devenue une annexe de l’E. N. S. E. T. !

Le sort des candidats m alh eu reu x à la 2' p a rtie du professoral a été évoqué devant M. le D irecteu r général de l’Enseignem ent technique (voir B ulletin n “ 16, p. 15) et, aucune am élioration n ’ayant été apportée à leu r situ atio n , j ’ai renouvelé cette in te r-' vention en term es p ressan ts e t catégoriques (voir le pré.,sent B ulletin).

T o u jo u rs soucieux de défendre nos professorats, j ’ai été amené à p ro te ste r contre l’inégalité choquante du b arèm e p rév u p o u r les nom inations dans les cours com plém entaires de la Seine (voir B ulletin n° 15, p. 26), à ra p p e le r les règles à suivre, selon nous, lors de l’a ttrib u tio n des postes vacants e t à m ’élever contre une titu la risa tio n m assive de licenciés (voir B u lletin n “ 15 pp. 27-28).

Inquiet des préten tio n s injustifiées e t des am bitions dém e­ su rées des cours com plém entaires, j ’ai dem andé, p o u r la région p arisien n e en p a rticu lier, une o rganisation plu s ratio n n elle et le contrôle de l’E nseignem ent technique s u r les cours com plé­ m en taires professionnels (voir B ulletin n ” 15, pp. 29, 30 e t B ul­ letin n" 16, pp. 27-28).

Comme les années précédentes, tro is bulletins, to u jo u rs illu s­ tré s p a r Mlle P rouhet, en ric h is d’articles variés dus à des cam a­ rades dévoués, vous ont ten u a u co u ran t de l’activ ité de n o tre Association, de la vie professicnnelle et fam iliale de ses membres.

L a réform e des professorats, p rép arée depuis longteçips, é tan t enfin en trée dans la phase des réalisations, n o tre Association a émis, à ce su jet, des « su g g e stio n s» publiées au p ré se n t b u l­ letin. On me p e rm e ttra d’a p p o rte r ici quelques précisions nécessaires.

Les p ro jets officiels re la tifs à ces p ro fe sso ra ts o n t été élab*orés au cours de l’année 1946-1947 lors de réu n io n s ten u es à l’E. N. S. E. T. et auxquelles av aien t été conviés des re p ré se n ­ ta n ts de notre Association. M. le D irecteu r de l’E. N. S. E. T. a p résen té les grandes lignes de l’o rg an isatio n nouvelle lors de n o tre assem blée générale de 1947 (voir B ulletin n “ 6, pp. 15-17). Aucun exem plaire de l’ensem ble du p ro je t n ’a . cependant été officiellem ent com m uniqué à n o tre A ssociation. I.e 6 décembn'. 1950, la Commission pédagogique du Syndicat national, présidG ' p a r notre actif e t dévoué cam arade Marcy tin t u ne réunion. Je fu s convié à cette séance, au cours de laquelle fu re n t précisée les prin cip es gén érau x qui devaient être suivis lors de la

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iiisation des études à l'E. N. S. E. T. et de la réform e des p ro ­ fessorats. Je tien s à souligner ici que l’in itia tiv e p rise p a r la Commission pédagogique du Syndicat n a tio n a l fu t p a rtic u liè re ­ m ent heu reu se. Q uelques jo u rs ap rès la réu n io n de cette Com­ m ission pédagogique n o tre B u reau te n a it sa séance trim estrielle. A près avoir approuvé l’ensem ble des p rin cip es g én érau x fo r­ m ulés lors de la rétm ion de la Commission pédagogique du S. N .E. T. il décidait — le tem ps p re ssan t — de confier à ses m em bres, ou à des cam arades m andatés p a r le B ureau, le soin d’énoncer u n c e rtain nom bre de « suggestions » rela tiv e s aux m odalités pro p res à chacun des professorats. Vous trouverez, dans le p résen t B ulletin ces suggestions déjà envoyées à _ tous les groupes régionaux. Cette in itiativ e, qui n ’a pas e n tra în é une approbation unanim e, e st une œ uvre de bonne foi, im p arfaite certes, m ais digne d’in térêt. A to rt ou à raison, il m ’a sem blé que notre A ssociation devait fa ire entendre sa voix dans le débat q ui va fixer te nouveau destin de n o tre Ecole.

Quel est, en ce début de fév rier, l’é ta t d’avancem ent des t r a ­ vaux re la tifs aux nouveaux p ro fesso rats ? Le 22 décem bre 195t) une réunion, présidée p a r M. le D ire c te u r général de* l’E. T., a rassem blé quelques inspecteurs g énéraux de l’E. T., quelques inspecteurs gén érau x du Second degré e t les re p ré se n ta n ts de l’E. T. appelés à siéger dans les sous-com m issions chargées d’é tu d ie r les p ro je ts re la tifs aux divers professorats. J ’ai eu l’occasion de rappeler, a u cours de cette réunion, l’a ttitu d e adoptée p a r l’Amicale, l’an d ern ier, au su je t de la licence. En jan v ie r les sous-com m issions ont commencé l’étude des m odalités propre.s à chacun des p rofessorats. Nos suggestions ont été, bien entendu, tran sm ises au x p résid en ts et aux m em bres de ces sous-com ­ m issions, ainsi qu’à l’A d m inistration centrale e t à l’A dm inis­ tra tio n de l’Ecole. C ertaines sous-com m issions ont réserv é .à ces suggestions le m eilleu r accueil. Mais les p ro jets définitifs ne sont pas encore établis. Quel so rt la section p erm an en te de l’E. T. d’abord, le Conseil su p é rie u r de l’E ducation nationale en su ite réserv ero n t-ils à ces p ro jets ? L ors de n o tre assem blée générale, il sera possible, sans doute, de vous a p p o rte r des précisions ta n t au s u je t du contenu définitif des p ro jets qu’au su je t de leur adoption, évidem m ent très désirable.

CE QUI RESTE A FAIRE

J ’ai eu l’occasion de rap p eler, il y a quelque tem ps déjà, que j ’ignorais to u jo u rs l’accueil fa it p a r l’A d m in istratio n aux vœ ux ém is lors de n o tre d ern ière assem blée générale. P e u t-ê tre les réponses attendues a rriv e ro n t-elle s enfin av a n t nos débats. Nous saurons alors s’il convient de rep ren d re, sous la m êm e form e ou scus une form e nouvelle, certain s de ses vœux. Mais d’ores e t déjà, il est possible d’esquisser les grandes lignes de la tâche fu tu re.

Il fau t, en p rem ier lieu, asmircr la m e m atérielle d'e notre

Association. J ’adresse u n p ressan t appel à nos a d h éren ts e t je

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cotisa-tion 50-51 de se m e ttre en règle, le plu s tô t possible, avec n otre Caisse. E n les rem ercian t p a r avance, je p rie instam m ent nos correspondants de nous te n ir au co u ran t de l’effectif des anciens élèves de le u r établissem ent, de nous in fo rm er des ch an ­ gem ents survenus dans cet effectif, de collecter rapidem ent les cotisations q u i reste n t encore à percevoir, de ra llie r les h é si­ tants, de convaincre les irrésolus, de nous ram ener les d é fa il­ lants. J e le u r dem ande encore — e t ceci s’adresse p lu s p a r ti­ culièrem ent aux correspondants des établissem ents de la région p arisien n e — de com m uniquer nos circu laires à tous les cam a­ rades. Nos groupes régionaux continuent à m anifester, dans l’ensemble, u ne belle, une féconde, une joyeuse activ ité e t je m ’en réjo u is h au tem en t C ertains foyers p ro v in ciau x semblent p o u rta n t en som m eil : il im p o rte ra it de les ra n im e r au plus vite. Il fa u t ensuite, et ceci sera l’objet de n o tre Congrès, discuter les Questions d é jà é tu d ié e s dans les g rou pes régio naux et p ré ­ ciser n o tre position dans une série de m otions claires et brèves. Il fa u t enfin, si nous ne voulons pas que ces m otions restent le ttre m erte, que nous obtenions les m oyens nécessaires pour fa ire connaître et, le cas échéant, fa ire trio m p h e r n otre point, de vue.

Notre A ssociation n ’est ni officiellem ent ni d irectem ent re p ré - .sentée dans les divers Comités et Conseils. Certes, nos positions sont ardem m ent défendues p a r les cam arades qui, à des titre s divers, figurent dans ces Commissions, e t les Syndicats, à qui je renouvelle mes vifs rem erciem ents, ont to u jo u rs puissam m ent •secondé l’action des anciens élèves de l’E. N. S. E. T. D’a u tre part, il est sans doute im possible, en l’é ta t actuel de la législation, d’o b ten ir que n otre A ssociation soit officiellem ent représenté*; au sein de certain es de ces Commissions. Je vous suggère cepen­ d ant de dem ander, avec ferm eté, que l’Amicale des Anciens Elèves de l’E. N. S. K T. soit officiellem ent rep résen tée au Conseil su p é­ r ie u r de l’E nseignem ent technique. Le re p ré se n ta n t de la F édé­ ra tio n des Anciens Elèves des Collèges techniques siège, depuis p eu de tem ps, à ce Conseil, et c’est justice. Il se ra it équitable que n otre A ssociation y eût égalem ent place.

Il convient égalem ent de dem ander, selon moi, que l’A dm i­ n istra tio n centrale veuille bien consulter officiellem ent l’Amicale s u r les questions qui nous in téressen t au p re m ie r chef. E st-il norm al que le texte des pro jets re la tifs au nouveau régim e de.^ p rofessorats ne nous a it jam ais été officiellem ent com m uniqué p a r l’A dm inistration ?

N est-il pas regrettable q u ’ay an t dem andé à être inform é de la solution pro v iso ire adoptée p o u r les locaux de l’E. N. S. E. T. je n^aie ja m a is été avisé, officiellem ent, de la décision prise ? S e ra it-il concevable, mes chers cam arades, que les plans de la fu tu re E. N. S. E. T., prévue dans la Cité technique de Cachan. •soient m is au point sans que n o tre A ssociation a it été officiel­ lem ent consultée ? (Ces constructions de Cachan depuis si long­ tem ps prévues, dont on déclarait, l’an dernier, q u ’elles seraient u tilisab les en p a rtie en 1951 !...)

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Ainsi donc, aux vœ ux que vous énieltrez cette, année, d ev rait s’ajo u ter, sem b le-t-il, le souhait de vo iv V A dm inistration

centrale associer devantage notre A m icale à l’étude des questions intéressant l’E. N. S. E. T. et lu i réserver une place au Conseil su p érieu r de l’E nseignem ent technique. L a D irection de l’E n ­

seignem ent technique ne m anquera pas, j ’en suis sû r, de nous donner satisfactio n s u r ces p o in ts im portants.

NECESSITE D ’UNE RELEYE

Un a u tre p o in t figure à l’o rd re du jo u r de n o tre prochaine Assemblée : le renouvellem ent de n o tre B ureau. Le B ureau actuel, élu en 1947, voit en effet e x p ire r ses pouvoirs cette année. Malgré l’appel lancé dans le d e rn ie r b u lletin peu de candidatures ju sq u ’ici se sont m anifestées. Je souhaite q u ’elles surgissent. P o u r de m ultiples raisons une relève me p a ra ît nécessaire.

Et, a rriv é au term e d’un m andat dont je ne désire pas le

renouvellem ent, je p u is vous assu rer, chers cam arades, en te r ­

m inant ce tro p long rap p o rt, que le tém oignage d’am itié que vous m ’avez donné en me confiant, à l’im proviste, en 1945, des fonctions que je croyais provisoires, d em eu rera toujours, p o u r moi, u n bien ém ouvant souvenir.

G. Ga b o r i t.

L

i b r a i r i e

DELA GRA V E

15, rue Soufflot. PARIS (VD

N o u v e a u té s

V

J . LIGNON L. QUEVRON — G. RUMEAU —

P r é p a r a t ’o n a u B a c c a l a u r é a t T e c h n i q u e e t a u x E c o l e s N a t io n a l e s d ’A r t s e t M é t ie r s .

C him ie (B a c c . M ath ém atiq u es et T e c h n iq u e ).

Br. : 4 6 0 »; c a r t . : 5 4 0 «

P h y siq u e (B a c c . M ath ém atiq u es et T e c h n iq u e ).

T o m e I. — M é c a n i q u e ... Br. : 5 0 0 »; c a r t . : 5 8 0 » T o m e II. — T h e r m o d y n a m i q u e . — P h é n o m è n e s p é r io d i q u e s . —

E l e c t r i c i t é ... Br. : 5 0 0 »; c a r t . : 5 8 0 »

Læ C him ie au B accalau réat T e ch n iq u e ( 1 ” p a r tie ).

Br. : 3 5 0 »; o a r t. : 4 2 0 »

La P h y siq u e au B acca la u réa t T e ch n iq u e ( 1 " p a r tie ). ( E n p r é p a r a t i o n )

M. CHADE FAUD e t R E G N I E R

A natom ie et P h y sio lo g ie a n im ales e t v é g é ta le s .

Un v o l u m e (14,5x19), n o m b r e u s e s i l l u s t r a t i o n s . . C a r t. : 7 2 0 » Die D e u tsch e H a n d eissp ra ch e C o r r e s p o n d a n c e c o m m e r c i a l e a l l e m a n d e , p a r J . GRA FF . Un v o l u m e ... C a r t. : 8 9 0 * A practical e n g lish c o u r se , p a r G. N IG O T e t R. LE M O IN E . T h e first y e a r b o o k T h e s e c o n d y e a r b o o k T h e t h i r d y e a r b o o k . . Br. ; 2 8 0 » ; Br. : 2 S 0 »; Br. : 4 1 0 »: c a r t . c a r t . c a r t . 3 4 0 » 3 4 0 B 4 9 0 »

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r f i i *

_

Unnaill't

R enouvellem ent du Bureau.

Rappelons que, conform ém ent à nos statu ts, n o tre B ureau doit ê tre renouvelé cette année.

Ju sq u à p résen t une seule cand id atu re nous est parvenue : celle de notre cam arade J u tte t (A. 13-15), p ro fesseu r au Collège T urgot, à P aris.

R éunion du Bureau.

Le B u reau de l’Amicale s ’est ré u n i à la B rasserie Zim m er, place du Ghâtelet, le sam edi 9 décem bre, à 20 heures.

E taien t présents : Mlles Félus, P ro u h e t; MM. Biguenet. Court, D arnaudet, G aborit, Lajon, Lignon, Marcy, Pougeol, Quillet,

Excusés : MM. Deveau, Dionnet.

Le B ureau reg rette l’absence de D eveau et celle de Dionnet. 11 a u ra it été h eu reu x d’o ffrir u n vin d’h o n n eu r à ces deux cam arades dont l’un — D eveau — viens d’être élevé à la dignité d ’Officier de la Légion d’honneur e t l’a u tre — D ionnet — a été nom m é D irecteu r du Collège technique de S aint-Pons.

T ous les m em bres du B ureau adressent à D eveau e t à Dionnet le u rs très am icales félicitations.

L’exam en des questions figurant à l’ordre du jo u r est abordé. A près p lu sieu rs exposés e t discussions, le B ureau établit la liste des vœux et m otions à p résen ter à l’A dm inistration, celle des questions à m ettre à l’étude dans les groupes régionaux e t décide d’éta b lir un pro.jet concernant la réform e des p ro fesso rats de l’E nseignem ent technique.

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M otions e t vœ ux ém is par le Bureau de l’A m icaie des A nciens E lèves de l’E. N. S. E. T. (R éunion du 9 décem bre 1950.)

I. — SITUATION MATERIELLE DES ELEVES DE L E. N .S .E .T .

Le B u reau a ap p ris avec satisfactio n que la re n tré e scolaire av ait pu, cette année encore, s’effectuer 151, boulevard de i’H ôpilal. Il constate, cependant, q u ’il a fallu u tilis e r les locaux occupés p a r le « F o y e r» des Elèves et in staller la section « Com­ m erce » au d e rn ie r étage d’un im m euble in d u striel sis 61, ru e G orvisart. Il so u h aite que des am énagem ents soient im m édia­ tem ent e n tre p ris p o u r p e rm e tire aux élèves de la section « Com­ m erce » de p o u rsu iv re leu rs études dans des locaux propres, convenablem ent chauffés et suffisam m ent ccnfortables. Il de­

mande instam m ent que la d u rée de celte installation provisoire, fo rt nuisible au p restig e de l’E. N. S. E. T., soit de trè s co u rte durée, il déplore les len teu rs et les re ta rd s apportés à l’exé­ cution des trav au x prévus à Cachan et se ra it h eu reu x d ’ê tre inform é officiellem ent du plan de construction de la fu tu re E. N. S. E. T., de l’état actuel du p ro je t et de la durée probable de sa réalisation.

E m u p a r les difficultés rencontrées p a r les élèves-professeurs p o u r a ssu re r leu r subsistance p a r su ite de l’insuffisance du taux des bourses, le B ureau, après avoir décidé de p rélev er s u r la Caisse de so lid arité de l’Amicale, un don de 50.000 francs en fa v e u r des élèves de l’E. N. S. E. T., a décidé d’in te rv e n ir im m é­ diatem en t au p rès de l’A d m in istratio n et du P arlem en t afin d’ob­ te n ir :

a) Que le tau x de la bourse m ensuelle des élèves de l’E. N.

S. E. T. soit p o rté à 18.000 francs;

b) Que le nom bre des élèves bo u rsiers soit accru, le nom bre

des postes à p o u rv o ir é tan t bien su p é rie u r à celui 'des élèves issus chaque année de l’E. N. S. E. T.

II. — REFORME DES ETUDES

Le B u reau a u ra it été h eu reu x d’exam iner en détail le p ro jet établi p a r l’A dm inistration : il n ’en connaît que les grandes lignes.

L ’L ’Assemblée générale de 1950 a précisé la position de l’Ami­ cale au su je t des conditions à exiger p o u r l’in scrip tio n aux professorats. Elle a dem andé, en p artic u lie r, que lors de l’ins­ c rip tio n à ces professorats aucun certificat de licence ne soit exigé des élèves de l’E. N. S. E. T. ,

Le B ureau, après avoir défini les principes généraux d’une réfo rm e des éludes de l’E. N. S. E. T.. a décidé de confier à ses m em bres la rédaction des ra p p o rts p a rtic u lie rs concernant les m odalités propres à chaque professorat.

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III. — PREPARATION DU CONGRES DE 1951

Le B ureau a établi la liste des questions qui sero n t soum ises cette année à l’exam en des groupes rég io n au x ; ceux-ci doivent plus que ja m a is affirm er leu r v italité.

I. — L ’E. N .S .E . T. A. — S itu a tio n m atérielle.

Locaux. — L’Ecole occupe actuellem ent u ne p a rtie des

locaux où elle é ta it an té rie u rem e n t installée à l’E. N. LA . M., les salles du F o y er des élèves, quelques pièces au d e rn ier étage d’un im m euble in d u striel 61, ru e Gorvisart.

Nécessité d’abréger la durée de cette in stallatio n provisoire, de h â te r la réalisatio n du p ro je t Cachan au s u je t duquel l’Am icale aim erait être consultée.

2° Bourses des élèves-professeurs. — Nécessité d’en élevei* le tau x à 18.000 fi’ancs p a r m ois e t d’accroître le nom bre des élèves boursiers.

3° A u d iteu rs libres. — L ’établissem ent des listes d’adm ission est im périeusem ent conditionnée p a r le nom bre de bourses prévu p a r l’A dm inistration. Il n ’est pas ra re de co n stater que certain.^ candidats non adm is comme bo u rsiers suivent de très près — à un point, à un derni-point — le d e rn ier boursier. L’adm ission de ces candidats comme « au d ite u rs libres » p erm et de rem édier à la b ru ta lité de la sélection. Mais la situ a tio n de ces « a u d ite u rs libres » m érite quelque attention. Comment leur v e n ir en aide ? (Nota ; Le B u reau a décidé de p rélev er 50.000 francs su r la Caisse de so lid arité de l’Amicale p o u r en fa ire don aux élèves de l’E. N.S. E .T .)

B. — R éform e des professorats. «

Le p ro jet de l’A dm inistration re la tif à la réform e des pro fes­ so rats va être soum is très p rochainem ent aux Commissions in té­ ressées (E. T., 2* degré. Conseil su p é rie u r de l’E ducation n a tio ­ nale).

Le Congrès de 1950 a précisé la position de l’Amicale au sujet des conditions d’inscriptions à ces p ro fesso rats (voir Bull, n ’ 15, p. 13).

Le B ureau de l’Amicale, dans sa séance du 9 décem bre 1950 a fixé les principes généraux qui, selon lui, devraient ê tre suivis lors de cette réform e et il a chargé ses m em bres de réd ig er les ra p p o rts p a rticu liers concernant chaque professorat.

Ces suggestions seront adressées aux groupes régionaux sitô t leu r rédaction achevée»

Toutefois, pour pouvoir d iscu ter u tilem en t s u r la question de la réform e des professorats, il e st recom m andé aux respon­ sables des groupes régionaux de s’inform er de l’état p résent de la question quelques jo u rs avant la réu n io n du groupe, le pro

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-Supplém ent au B ulletin n° 17

Préparation de l’Annuaire 1951

N o m (en lettres d ’imprimerie) :...

P r é n o m s (souligner le prénom usuel)

N o m d e jeune fille :... P r o m o tio n :... S ection :... Fonctions :... ... E ta b lisse m en t :... V ill e :... ... D é p a r te m e n t :...

P rière de retourner cette fiche, dûment remplie, soit directement, soit par l’intermédiaire du C orrespondant de l’A m icale dans l’établissement au Secrétaire général de l’A m icale des Anciens Elèves de l ’E . N . S. E . T .

74, avenue Philippe-A uguste, P a ris (1 P )

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blêm e p o u v an t év o lu er p lu s ou m oins rap id em en t ou p lu s ou m oins heureusem ent, selon le ry th m e des réunions des Commis­ sions intéressées e t selon leurs travaux.

II. — Ho r a i r e s e t p r o g r a m m e s

Les groupes régionaux sont invités à donner le u r av is : 1* S u r les h o raires e t program m es m is en v ig u e u r dans les classes de 6% 5', 4*;

2° S u r les h o ra ire s et program m es envisagés pour la classe de 3*, 2* e t 1” (norm ales);

3* S u r la nécessité u rg en te d’é ta b lir des h o ra ire s et des p ro ­ gram m es p o u r les classes p ré p a ra to ire s au b accalau réat tech ­ nique e t au concours des A rts et M étiers (3', 2”, 1” , A. M.).

ni.

— Co l l è g e s t e c h n i q u e s e t a u t r e s é t a b l i s s e m e n t s

DE c a r a c t è r e p r o f e s s i o n n e l

A. — Collèges techniques et cours com plém entaires. Les cours com plém entaires, dotés — s u rto u t dans la Seine — d ’im p o rtan ts crédits, se développent, a u d étrim en t tro p souvent de nos établissem ents. Nécessité d’une révision de la carte sco­ laire, d’une o rien tatio n judicieuse, d’une ré p a rtitio n des tâches et d’u n contrôle de l’E. T.

B. — Collèges techniques et Sectio n s technique.s

de collèges m odernes et de lycées.

Q ui est chargé de l’E nseignem ent général dans ces sections ? C iter des fa its précis. N écessité de confier cet enseignem ent g énéral aux p ro fesseu rs de l’E. T.

C. — Collèges techniques et Centres d’apprentissage. Ne co nvient-il pas de p réciser nettem ent le rôle dévolu aux C. T. e t aux C. A. et en p a rtic u lie r de changer le s ta tu t e t la dénom ination de « Centres » qui, re c ru ta n t des élèves p o urvus du B. E. P. C. ou du baccalauréat, devraient être tran sfo rm és en sections spéciales de C. T. ou d’E. N. P.

IV . — En s e i g n e m e n t c o m m e r c i a l

C ertains P. T. A. de com m erce se voient confier l’enseignem ent de la com ptabilité (citer des fa its précis).

De la nécessité u rg en te de rem éd ier à cette situation. P aris, le 16 décem bre 1950.

L e Secrétaire général,

G . Ga b o r i t.

P. S. — Chaque groupe régional p e u t exam iner to u tes les au tres questions q u i lui p a ra îtra ie n t devoir être discutées.

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— 16

CORRESPONDANCE

L ettres à M. le P résident de la C om m ission de l’E ducation nationale de la C om m ission des finances {des d eu x Assem blées) :

P aris, le 16 décem bre 1950. M onsieur le P résident,

J ’ai l’honneur d’ap p eler v otre bienveillante a tten tio n s u r la situ atio n m atérielle de nos jeunes cam arades, élèves-profes- seu rs à l’Ecole norm ale su p é rie u re de l’E nseignem ent technique.

D ans sa séance du 9 décem bre dernier, n otre B ureau a ém is les vœ ux su iv an ts :

Le B ureau de l’Amicale des anciens élèves de l’E. N. S. E. T. sou h aite :

1° Que le tau x m ensuel des bourses accordées aux élèves- p ro fesseu rs de l’E. N. S. E. T. soit porté à 18.000 fran cs;

2" Que le nom bre des bourses so it augm enté;

3 “ Que les tra v a u x de construction de l’im m euble prévu à Cachan p o u r loger l’E. N. S. E. T., dont les diverses sections sont actuellem ent hébergées dans des im m eubles de fortune, soient im m édiatem ent en trep ris.

J ’ose e sp é re r que la Commission que vous présidez voudra bien accueillir favorablem ent ces vœ ux et in scrire au budget les som m es nécessaires à le u r réalisation.

Je me m ets à votre disposition e t à celle de MM. les Membres de votre Commission, p o u r vous donner, au besoin, tous re n sei­ gnem ents com plém entaires, ta n t au s u je t de l’E. N. S. E. T. q u ’au su je t de problèm es débattus actuellem ent au sein de votre .Asso­ ciation, et- dont certains — tels celui du rôle réciproque des collèges techniques, des cours com plém entaires e t des centres d’apprentissage — ap p elleraien t des solutions urgentes.

Veuillez agréer, M onsieur le P résident, l’expression de mon profond respect.

L ettres à M. le P résident du Conseil général, M. le P résident du Conseil m unicipal :

P aris, le 10 décem bre 1950. M onsieur le P résident,

L ’Ecole' norm ale su p érieu re de l’E nseignem ent technique, sise 151, boulevard de l’H ôpital, P a ris (13“), est chargée de fo rm er les professeurs des établissem ents d’E nseignem ent technique. Bile re c ru te chaque année, à la su ite d’u n sévère concours, u n e cen­ tain e d’élèves, garçons e t filles, qui bénéficient d’u ne bourse d u ra n t leu rs tro is ans d’études. Mais elle p erm et aussi à un nom bre très lim ité d’« au d ite u rs lib re s» , qui lors du concours se sont classés im m édiatem ent après les élèves-boursiers, de su iv re les cours de l’Ecole. La situ a tio n de ces jeu n es gens et de ces jeunes filles est, cette année su rto u t, p a rtic u liè rm e n t

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diffl-ciles. C ertains ont dû renoncer à leu r q u alité d’« élèves lib re s» , leurs faibles ressources ne leu r p e rm ettan t pas de vivre p lu sieu rs années à P a ris sans aucun appui m atériel.

Au nom de l’Amicale des anciens élèves de l’E. N. S. E. T. j ’ai l’honneur, M onsieur le P résident, d’appeler v o tre bienveillante a tten tio n su r le cas dç nos jeunes cam arades et de vous dem ander si l’Assmblée que vous présidez ne p o u rra it pas p ré v o ir au m oins l’octroi d’une bourse en fa v e u r de l’un des plus d ésh érités des

« a u d ite u rs libres » de l’E. N. S. E. T.

Je me m ets à votre disposition et à celle de MM. les M embres du Conseil p o u r vous donner, au besoin, tous renseignem ents com plém entaires, ta n t au su je t de l’E. N. S. E. T.. q u ’au su je t des problèm es actuellem ent débattus au sein de n o tre Asso­ ciation, e t dont certain s — tel celui du rôle récip ro q u e des collèges techniques, des cours com plém entaires et des centres d ’ap prentissage — app elleraien t des solutions urgentes.

Veuillez agréer, etc...

D estin ataires : M. le P résident du Conseil général, M. le P ré ­ sid en t du Conseil m unicipal.

L e ttre ù M. le D irecteur général de l’E nseignem ent technique :

Paris, le 23 décem bre 1950. M onsieur le D irecteu r général,

Afin de pouvoir les p u b lier dans le prochain num éro de n otre bu lletin , je serais très h eu reu x de recevoir les réponses de l’A d m in istratio n centrale au x vœ ux ém is lors de n o tre d e rn ie r congrès, e t que j ’ai eu l’h o n n eu r de vous re m e ttre le 16 juin.

Il me se ra it agréable aussi de connaître l’accueil réserv é aux m otions que je vous ai p résentées le 5 ju ille t et, notam m ent, à celle qui sig n alait les injustices dont sont actuellem ent v ic­ tim es les candidats m alh eu reu x à la deuxièm e p a rtie : certain s d’en tre eux, déjà in s titu te u rs titu la ire s, ne p euvent p ré te n d re q u ’à une délégation rectorale ! Je me p erm ets d’in siste r à n o u ­ veau s u r l’urgente nécessité de m ettre rap id em en t fin à ces in i­ q u ités et à ces incohérences.

Veuillez agréer. M onsieur le D ire c le u r général, l’expression de m es sentim ents resp ectu eu x e t cordiaux.

R appelons que les c o tisa tio n s 1950-51 fixées à 4 0 0 fr a n c s (d éb u tan ts e t retra ités 3 0 0 fr a n c s) doivent être a d r e ssé e s, AU PLUS TOT, par ch èq u es de v ersem en t ou de virem en t p o sta l, à :

L’A sso cia tio n A m icale des A n ciens E ièves de l’E. N. S. E. T. 151, boulevard de l’Hôpital, P aris (XIII»)

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18

GROUPE DE BREST

Compte rendu de la réunion du 1 6 décem bre 1960.

Le Groupe de B rest s’est ré u n i le sam edi 16 décem bre dernier, a u re s ta u ra n t du « Bon G oûter », dans u n cadre de choix, à l ’occasion d’un a p é ritif am ical suivi d’u n b anquet fam ilial ju d i­ cieusem ent composé p a r notre secrétaire qui e s t un fin gourm et. E ta ie n t excusés ; Mlle Troadec, d irectrice du collège technique de jeu n es filles; Mmes Chabot et D u m o rtier; M. K erruzoré.

E ta ie n t p résen ts : Mlle B ernicot, M. et Mme Besselat, M. et Mme B iraud. M. e t Mme B oëtard, M. e t Mme C artier, M. e t Mme Coche, M. D um ortier, Mme Hugot, M. et Mme K em éïs, M. et Mme Sizun, M. et Mme V erdier, M. B luteau.

Les allocutions.

Au nom de tous, B luteau, secrétaire du groupe, félicite V erdier p o u r son com plet rétab lissem en t ap rès sa grave m aladie e t son o p ératio n de ju in et se ré jo u it de son re to u r p arm i nous p o u r nos agapes fratern elles.

Il adresse égalem ent ses so u h aits de bienvenue aux nouveaux dans notre groupe brestois dans lequel ils s’in té g re n t d éjà de façon si active et si vivante.

Il rem ercie B oëtard pour la constante bonne h u m eu r q u ’il a m anifestée dans ses fonctions de secrétaire adjoint.

Enfin, se faisan t l’in te rp rè te du groupe, il ap p o rte nos vives condoléances à Mlle Troadec e t à K erru zo ré qui tous deux v iennent d ’être frap p és p a r u n deuil cruel.

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Boëtard, avec son hab itu el tale n t d’o rateu r, ex p rim e sa recon­ naissance à B lu teau p o u r ces bonnes paroles et dem ande à tous de p o rte r un to ast en l’h onneur du se c rétaire q u i v ie n t d’être prom u officier d ’Académie.

R enouvellem ent du Bureau.

S ecrétaire : B luteau est p rié de co n tin u er à assu m er cette charge « à v ie » ; il compose de si bons m enus 1

S ecrétaires adjoints : Mme C artier aidée de Boëtard.

Com m issaire aux com ptes (!) : K ernéïs. '

Compte rendu financier.

K ernéïs se ra it digne d’ê tre M inistre des F inances, ses com ptes ne révèlent aucun déficit ! Il lui reste m êm e 208 fra n c s en caisse

'n o tre caisse locale, bien en ten d u 1).

Don à la Caisse de solidarité de l’Am icale.

Comment les pédagogues dignes de ce nom p o u rra ie n t-ils agir sans réflexion ?

Le problèm e préalable e st donc posé : e s t-il ju d icieu x d’aid er les jeu n es ? D ans -quelle m esure ? Les fonds so n t-ils bien em ­ ployés ? Qui en bénéficie ? E t les argum ents se ren co n tren t e t .s’opposent : rapides, serrés. Qui l’em porte ? Les p a rtisa n s de l’e n tr’aide. E t c’e st ain si que B rest p o u rra ad resser une somme raisonnable à la Caisse de solidarité.

Nos vœ ux.

!• C onstruction rap id e de locaux m odernes dignes de la grande Keole q u ’est l’E. N. S. E. T.;

2* P ro fe sso ra t : p rio rité indiscutable su r la licence. Les « c e rtifié s» devant co n stitu e r l’élite incontestée de l’E nseigne­ m ent technique : prom otions, liste d’ap itu d e à la direction, postes de 1 " chaire, inspections, etc...

On m anque de personnel, o b jectera-t-o n ? Qu’à cela ne tienne. A ugm enter le nom bre des élèves-professeurs de l’E. N. S. E. T. e t le problèm e sera résolu;

3® O rganisation des stages. — Beaucoup seraien t h eu reu x que l’on o rg an isât des stages dans l’indu.strie, les lab o rato ires ou dans les grandes écoles de P a ris à l’intention de ceux qui le d ésire­ ra ien t afin d’é v ite r l’encroûtem ent dû à l’âge e t au séjo u r en province (rem ise au cou ran t des m éthodes et ré su lta ts actuels).

D es stages sem blables sont organisés p a r la D irection des S ports e t n ’oublions pas que le M inistre de la Jeunesse et des Sports est égalem ent M inistre de l’E nseignem ent technique.

La question v a u t la peine d’être posée;

4 ” Insignes p o u r capots de voitures. — Un de nos charm ants cam arades, dont nous tairo n s le nom, av ait proposé l’an passé que l’on cré â t un insigne p o u r capots de voilures. Sa requête n’ayant pas été reten u e à P aris, nous tous, ici, insistons p o u r que la docte Assemblée pren n e n o tre dem ande en considération.

(23)

— 20 —

Nous suggérons q u ’un insigne spécial soit in stitu é p o u r les « Indus » spécialisés dans le dépannage et u n au tre p o u r les « litté ra ire s » to u jo u rs perdus dans les nuages qui risq u e n t de provoquer des accidents et q u ’il est p référab le d’év iter s u r les routes. « D é p a n n e u rs» atten tio n aux « p an n eu rs » !

L e banquet.

Mme V erdier tin t le rôle de m aîtresse de m aison et seconda no tre p ré sid en t-secrétaire avec beaucoup de talent. Le service fu t im peccable et, nous-m êm es, nous m ontrâm es à la h a u te u r de la situation.

P o u r un instant, nous pûm es nous croire quinze ou v in g t ans en a rriè re au boulevard de l’Hôpital, au B oul’ Mich’ chez Capou- lade ou chez D upont ou s u r les quais de la Seine.

Mme C artier rem ercie sincèrem ent tous les m em bres présents p o u r le u r ch arm an t accueil : « Merci à vous tous d’avoir su re c ré e r cette atm osphère réco n fo rtan te que nous trouvions à P o itiers lors de nos contacts avec les collègues de N iort, La Rochelle, Saintes, T ours e t Lim oges : atm osphère du « P la t d’E t a i n », atm osphère du «C ul de P aille» .

« Le P in eau ne fu t pas de la fête, m ais le cham pagne fut fo rt goûté.

« Merci encore à tous de vos so u h aits de bienvenue car, à mon âge (prom otion 1938-40) on s’acclim ate difficilem ent e t les p re ­ m iers m ois dans un e école de fem m es me fu re n t assez pénibles. Adieu la bonhom m ie fra te rn e lle de n otre ch er Sillac. Sillac où nous eûm es froid p endant la guerre. Sillac où nous eûm es faim . Sillac qui m anque de confort. Sillac e t ses h o rrib les baraques.

« Je m e n tirais si je disais que je n’ai pas la nostalgie de cette vieille Ecole où règne la plus franche co rd ialité en tre tous. Mais vous me redonnez confiance : nous retro u v ero n s ici ce que nous avons laissé là-bas : des am itiés sincères, efficaces. »

La SEC nÉT A IR E DE SERVICE.

GROUPE PARISIEN Réunion du 28 jan vier 1951.

Excusés : Mme M arignac; MM. Le Haut, Deveau.

P résen ts : C ourt H enry; B iguenet A.; B ru A.; Triffoz G.-A.; Mme G aboril; Mlle Ghérel; Marcy H.; G randbois Roger; L a rrie u R.; L ajon R., D orian; C haussin; R. Rouillon (A.); P o in sard ; P asquet; B u rtel; Mme E douard; Lignon; G ruzat; Mme F eugas; T o u ran - cheau Jean; M ennessier; Mlle Jean; T e rn ie r P au l; Mme V aleyre; Morellon P ie rre ; Maury, Delay, rep ré se n ta n ts des élèves de l’E. N. S. E. T.; B ittes (P uteaux); D uval (D orian); L enorm and; G arnero (G ham pagne-sur-Seine) ; Bouchon; M aillard (Greil); Q uilliet; Gaborit.

P résid en t de séance : Q uilliet. S ecrétaire : Bouchon.

(24)

R éform e des professorats.

a) Commerce : C ourt résum e les p rin cip es adm is de to u s : le concours d’en lrée d oit a tte ste r u n n iv eau suffisant de cu ltu re générale, la p ré p a ra tio n pédagogique et technique aux disciplines com m erciales doit se fa ire à l’E. N. S. E. T.

Cependant il reg rette que l’enseignem ent du d ro it n e soit pas encore donné à l’E. N. S. E. T. avec une am p leu r suffisante.

L a sténo e t la dactylographie doivent ê tre connues des candi­ d ats professeurs, m ais ces m atières ne doivent pas figurer à l’examen.

• Une controverse s’engage au su je t de l’a ttrib u tio n des cours de m archandises. Personne ne les revendique étan t donné leur caractère à la fois scientifique, géographique, économique. Cepen­ dant, l’accord est général su r le u r nécessité. L a question est rem ise à l’élude ; certain s suggèrent d’abandonner le titre de « m archandises », de r é p a r tir la m a tiè re enseignée e n tre le cours de sciences, celui do géographie et de confier au p ro fesseu r de com m erce l’aspect p ro p rem en t «co m m ercial» (condiliomiemeiit, d istrib u tio n ) du p ro d u it envisagé.

L a suppression projetée de l’in terro g atio n de langue vivante e n tra în e une p ro testatio n de Grandbois. Il sem ble que re n s e i­ gnem ent de la langue vivante p o u rra it être rendu fa c u lta tif m ais non supprim é.

Maury, rep résen tan t des élèves-professeurs, réclam e le m aintien de cet enseignem ent ainsi que du cours de géographie économ ique icar on envisage aussi de su p p rim er l’in terro g atio n de géographie au professorat). Non sans u ne certaine véhém ence, n otre jeune cam arade défend sa conception personnelle de l’organisation des études dans la section com m erciale.

b) P rofessorat Al ; G haussin indique q u ’une discussion lui p a ra it inutile. D ejm is la réu n io n de la sous-com m ission chargée d’étu d ier le lirojet de nouvelles propositions com portant l’obli­ gation de la licence se ra ie n t en p rép aratio n .

B iguenet signale q u ’il fa u d ra it définir les licences que nous voudrions v o ir créer et, à ce propos, en tre r en p o u rp arlers avec des m em bres de l’E nseignem ent .supérieur.

c) P rofessorat A2 ; Mme M artrairc signale que la sous- com m ission prévue ne s’e st pas encore réunie, son p résid en t a dem andé au x m em bres de cette sous-com m ission de lui com­ m u n iq u er leurs observations avant la réunion projetée. Mme M ar- tra ire dem ande la su p p ressio n de l’option m ath ém atiq u es prévue dans les suggestions ém ises p a r n otre Association.

c) P rofessorat B : P asquet pose d’abord la question du titre

de ce p ro fe sso ra t : « C onstructions in d u strielles », « C onstructions m écaniques e t m étalliq u es» , « C o n stru ctio n et M écanique» telles sont les appellations proposées.

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à la 1 " p a rtie de ce professorat. M. R enaudeau d it q u ’il y a un<- com position française au concour'’ d’entrée. U ne épreuve d*: fran çais semble devoir ê tre im p o s é e . ux candidats à la 1™ p a rtie car il se tro u v era, p arm i eux, des candidats étran g ers à l’Ecole q u i n ’au ro n t pas su b i le concours d’entrée. T o u rancheau esi égalem ent p a rtis a n de cette épreuve, non p o u r u ne question d’orthographe, bien dépassée, m ais p o u r une question de culture.

B iguenet c ra in t u n su rc ro ît de trav ail p o u r des élèves-pro- fesseu rs qui en ont déjà beaucoup.

On envisage en su ite les stages à l’é tra n g e r : T ou ran ch eau le.'^ juge utiles, tan d is que P a sq u ie r doute de le u r efficacité pour des élèves de 2“ année a y a n t peu d’acquis, il propose q u ’ils soient fa c u lta tifs ou que des stages so ien t effectués en F rance.

d) Professorat E : G aborit expose les ré su lta ts acquis à l’issu»- de la p rem ière réu n io n de la sous-com m ission chargée d’étudier ce professorat. La sous-com m ission a écarté l’obligation, pour les élèves de l’E. N. S. E. T., de ju stifie r de la possession de la licence p o u r l’in scrip tio n à la 1” p a rtie du pro fesso rat m ais elle a été d’avis de recom m ander e t de fa c ilite r aux élèves de l’E. N. S. E. T. le contact avec la Sorbonne. E lle a renoncé à réclam er l’équivalence du p ro fesso rat e t de la licence en vue

de l’inscription a u x concours d’agrégation. L a sous-com m ission

a repoussé le p ro je t d’o rganisation des épreuves de la 1” p a rtie et a adopté le p o in t de vue exposé dans les suggestions de l’Amicale en réclam ant l’établissem ent d’u n c e rta in nom bre d’options — que M. Renaudeau p ré fè re ap p eler sections — et elle a été d’avis de p ré v o ir la création d’une section philosophie- français. L’organisation des a u tre s sections (/ra n ç a is-h isto ire- géographie; histoire-géographie-ÎTa.ïi^a.ïs) se ra étudiée dans une séance u ltérieu re.

e) P rofessorat F : Marcy f a it co n n aître les conclusions adoptées p a r la sous-com m ission qui v ien t d’é tu d ie r les m odalités de ce professorat.

Le p ro je t n ’a ren co n tré aucune opposition. Les épreuves p ra ­ tiques prévues : leçons devant des élèves, leçons sans élève, en tra în e n t une rem arq u e de G aborit qui s’étonne du m ain tien de cette d ern ière épreuve q u i g a rd e ra forcém ent un caractère a r ti­ ficiel.

Marcy souligne que l’on p e u t abandonner l’équivalence du p ro fesso rat et de la licence en vme de l’agrégation. Il fa u t é v iter l’e rre u r de Saint-C loud où la licence est devenue le b u t essentiel.

Election du secrétaire du groupe paHsien.

E n rem placem ent de D ionnet, nom m é d ire c te u r du collège technique de S aint-P ons, n o tre cam arade Q uilliet est désigné, p a r acclam ation, comme se crétaire du groupe parisien.

(26)

GROUPE REGIONAL DE LYON Une d ate à n oter e t à retenir.

Le G ro u p e ré g io n a l de L y o n s ’e s t ré u n i le d im a n c h e 25 f é ­ v r ie r à l’E . N. P . « L a M a rtin iè re », à L yon. L e te m p s n o u s

m a n q u e p o u r d o n n e r d a n s le p r é s e n t B u lle tin le c o m p te re n d u de c e tte a g ré a b le jo u r n é e ; on le tr o u v e r a d a n s le n u m é ro de ju ille t.

C ep e n d a n t, n o u s te n o n s à in f o r m e r dès m a in te n a n t to u s les c a m a ra d e s de la ré g io n ly o n n a ise de la d é c isio n p ris e p o u r r é a lis e r des r e n c o n tr e s p lu s f r é q u e n te s .

D é s o rm a is , un a p é r itif trim estriei r é u n ir a les a n c ie n s de l’E. N. S. E . T . le 2° Jeudi du 2 ’ m ois de c h a q u e tr im e s tr e , à p a r t i r de 16 h e u re s , a u J le s ta u r a n t C h ev alier, 40, ru e S e rg e n t-B la n d a n (à 2 m in u te s de « L a M a rtin iè re ») où u n e -■^alle n o u s s e r a ré se rv é e .

La p rem ière réunion e s t prévue pour ie Jeudi 10 mai.

V enez n o m b re u x l

P. ROGIJ.

Pour le s réclam ation s c o n c ern a n t l’expédition du B u lletin, s ’a d re sser au S ecrétaire général, 74, avenue P h iiip p e - A u gu ste (P a r is ( Xi ° ) , en précisan t, si p o ssib le, la date du v ersem en t de la dernière c o tisa tio n e t en indiquant, en c a s de m u tation , si c e lle -c i a été sig n a lée, s o it directem en t, s o it par l’Interm édiaire du correspondant.

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