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o u a e a u l e sté,*
ENSEIGNEM ENT TECHNIQUE
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méca niq ue) ... 490 » -MANXEVY-TASSV. — Notions de Technolo gie é le c triq u e . . . 599 » -MERLE. — Notions de physique ... 29 7 » .MERSIER. — Notions d ’a rith m étiq u e et d ’a l g é b r e ... 4 50 » -MESLIER. — La so udure au to g èn e au chalu m eau e t à l’arc. 29 0 » -MONTAGNE. — Le chaudronnier ... 49 0 » MUNSCII. -— L’E criture et son d e s s i n ... 49 0 » NIGOLET et BRODBEGK. — Le m o d e l e u r ... 78 0 » SANTELLI. — Notions de langue f r a n ç a is e ... 19 0 » THOMAS. — Notions de mécanique ... 29 0 » TOUREAl'. — Les matières plastiques u s u e l le s ... 17 5 »
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N° 15 { n o u v r U c s é r i e ) .I I 'I X 1950
B U L L E T I N
TR IM ESTR IEL
DE
L’A S S O C I A T I O N
A M I C A L E
des Anciens et Anciennes Elèves des Sections Normales
et de l'Ecole Normale Supérieure de l’Enseignement Technique
Présidents d’honneur
Technique ;
S u p érieu re de
l’E nseignem ent Technique ;
M . le D irecteu r de l’Ecole N orm ale S u p érieu re de l’E nseignem ent T echnique.
B U R E i A U
Secrétaires généraux honoraires :
J. DEVEAU, D irecteu r hon o raire de Collège T ech n iq u e; H. COURT, S ous-D irecteur du Centre national d'E nseignem ènt
p a r correspondance.
Secrétaire général :
G. GABORIT, P ro fe sse u r à l’Ecole P rofessionnelle Dorian. 74, avenue Philippe-A uguste, P aris (11'),
Secrétaire général adjoint :
LAJON, P ro fe sse u r à l’Ecole P rofessionnelle Dorian.
S^CT'étCliT'CS *
Mme MARTRAIRE, Sous-D irectrice de l’E. N. S. E. T. BIGUENET, P ro fe sse u r à l’E. N. P. de Saint-O uen ; MARGY, P ro fe sse u r à l’E. N. P. de Saint-O uen ; QUILLIET, Sous-D irecteur a u C. T. de V ersailles; ROCH, P ro fe sse u r à l’E. N. P . de Lyon.
Trésorier :
A. POUGEOL, P ro fe sse u r a u C. T. de Saint-M aur (Seine). Mme VILLENEUVE, P ro fe sse u r à i’E. N. S. E. T.
Mlle PROUHET, P ro fe sse u r a u C. T. d ’Orléans. Mlle PELUS, P ro fe sse u r a u C. T. de V itry-sur-S eine ;
DIONNET, P ro fe sse u r à l’Ecole P rofessionnelle Diderot, Pau’is. LE TRElSf D irecteur de l’Ecole S u p érieu re de Comm erce de
C lerm ont-F errand.
LIGNON, P ro fe sse u r à l’E. N. N. A. de P aris.
MORELLON, D irecteu r du Collège T echnique d ’Annecy. Les S ecrétaires des G roupes provinciaux,
j Le R ep résen tan t des élèves p ro fe sse u rs de l’E. N. S. E. T.
Adresse et n ' du Compte de chèques postaux :
As s o c i a t i o n Am ic a l e d e s An c i e n s El è v e s E . N . S. E . T .
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par B. B A R T H É L É M Y
Professeur à l’E . N . P . « L a M a rtin ière» , à Lyon
1° — C lasses de 6° et 5° d es C ollèges techniques en un se u l volum e, paraîtra en J a itle f 1 9 5 0 .
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3^ —* C lasse de 3* d es C ollèges tech n iq n es et c la sse de 2 “ d es E.N.P.y parafera en S e p te m b re 1950^
N , B . — L a p a ru tio n d e s o u v rag es in d iq u é s aux n®® I e t 3 e st a ssu rée p o u r la re n tré e d ’O c to b re 1930> L e s p ro fesseu rs qu i d é sire ra ie n t en recev o ir un spécim en à leu r a d re sse d e vacances so n t priés d ’e n inform er la lib rairie.
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V I E N N E N T D E P A R A I T R E :
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S E C T I O N S C O l U l U E R C I A L E S : J.-J . JUGLAS. — E conom ie m ondiale :T om e I, — P r o i u l t s a lim e n ta ire s.
M atière d ’ortg-ine v é g é ta le et a n im a le 3 3 0 » T om e il. — M atières d 'o rig in e in in érale.
C o m b u stib le s e t so u rc e s d 'é n e rg ie .
V oies de c o m m u n ic a tio n s et m o y en s de t r a n s p o r t. . . . 3 3 0 » M. REVERDY e t P. B.\T.A1LL.\RD. — ^*Eléments d ’Econom ie p o litiq u e :
T om e I. — V otions fo n d am en tales. Les c a d re s de la vie économ ique. 3 3 0 »
T o m e il. — Les m écan ism es é c o n o m iq u e s 2 8 0 »
T om e ill. — La p o litiq u e éco nom ique 2 3 0 »
POMMIER e t GUASPARE. — P o u r a p p re n d re la S té n o g ra p h ie
« S y stè m e D uployé codifié » ( M é ta g r a p h ie ) ... 3 0 0 » LEBEGUE, A. COURT, DEDIEU :
La lég islatio n du tra v a il (E d itio n 1 9 5 0 ) 2 4 0 »
E N C Y C L O P É D IE P E R M A N E N T E D E S M A C H IN E S ET M A T É R IE L S DE OUREAU ; La d u p lic a tio n p a r d écalq u e. (P rin c ip e s . A p p lic a tio n s .) 8 0 0 »
0
S E C T I O N S I N D U S T R I E L L E S iC o lle c tio n « LA T E C H N IQ U E G R A P H IQ U E »
E. GROUTEL. — C alculs e t tr a c é s d e tô le r ie -c h a u d r o n n e r ie 4 8 0 » HEINY e t LE GAREE'. — Le d essin d ’é le c tric ité .
(N o rm es e t sc h ém as) ... 5 2 5 » E x ercice s de dessin d ’é le c tr ic ité au x C. A. P . ( ^ n t e u r s C o n s
-tr u c te u r s ) 32 e x e rc ic e s e t s u je ts d ’e x a m e n s... 2 0 0 » G. LENORMAND. — M em ento de d essin in d u strie l. C on v en tio n s de
re p ré se n ta tio n (N orm es « J. 0 . » 1 9 4 9 ) ... , ... 2 4 0 » C o lle c tio n « LA T E C H N IQ U E DU B A T IM E N T »
MEUNIER e t LYSENSOONE. — T ech n o lo g ie p ro fe ssio n n e lle
d e c o n s tru c tio n . — N» 3 : M a ç o n n e rie ... 2 9 0 » C o lle c tio n « L E S C O L L E G E S T E C H N IQ U E S »
LENORMAND e t MIGNEE :
T ech n o lo g ie d e c o n s tru c tio n m écan iq u e :
T om e I. — A ju ste m e n ts, F o n ctio n s m é c a n iq u e s ... 2 8 0 » T om e II. — M écanism es, O rg an es de m ach in es, A p p a re ils 4 1 0 »
S O U S P R E S S E
L. GUIZARD. — La n o u v elle te c h n iq u e co m p tab le.
In sp iré e d u « P la n co m p ta b le g é n é ra l 1947 » e t de sa m ise à Jo u r d u p re m ie r tr im e s tre 1950.
M. SAINMONT. — Le co m m erce e t les d o c u m e n te d e l’e n tre p ris e .
F O U C H E R
S O M M A I R E QUESTIONS ACTUELLES. NECROLOGIE. NOTRE CONGRES. NOTRE BANQUET. ACTIVITE DE L’AMICALE. GROUPES REGIONAUX. LA VIE PEDAGOGIQUE : A p ro p o s d ’E n s e ig n e m e n t m é n a g e r (G. B la n q u e t) ; C ours c o m p lé m e n ta ire s et c o llèg es te c h n iq u e s ( G a b o r it) . LA VIE A L’E. N. S. E. T. DISTINCTIONS ET SUCCES. FETE DE PROMOTION.
ADHESIONS, POSTES VACANTS. CE QUE PUBLIENT NOS CAMARADES. AUTRES LIVRES.
LES REVUES. LA VIE FAMILIALE. LA VIE FINANCIERE.
5 —
Questions actuelles
En d ép it du concours précieux de Mlle Félus, m em bre de n otre B ureau, que je m ’em presse de rem ercier, c’est avec beaucoup de re ta rd que j ’envoie à l’im pression le m a n u scrit de ce B ulletin. Je sp ère cependant, chers cam arades, que grâce à la diligence de Rocli, ce num éro vous p a rv ien d ra à tem ps, avant votre d ép art p o u r des vacances que je vous souhaite bonnes e t reposantes.
Ce B u lletin vous ap p o rtera l’écho de notre Congrès, m arqué p a r des discussions fru ctu eu ses e t courtoises. Vous y trouverez aussi le com pte rendu de notre banquet; les convives étaien t u n peu m oins nom breux que d’ordinaire, m ais il s’est déroulé dans une atm o sp h è re cordiale, gaie, b ru y an te même.
D epuis ces réunions de Pâques des problèm es im p o rtan ts et nouveaux se sont b rusquem ent posés.
P arm i les suppressions envisagées p a r la Commission n a tio nale des économies figurait le poste de so us-directrice de l’E. N. S. E. T. J ’ai demandé, au nom de l’Amicale, le m ain tien de cet em ploi. Il y a to u t lieu de croire q u ’il sera conservé.
Comme il é ta it assez aisé de le prévoir, l’E. N. S. E. T., p a r su ite de l’o u v ertu re d’une 4° année à l’Ecole des A rts e t M étiers, ne p e u t co n tin u er à occuper les locaux de ce d e rn ie r étab lisse m ent. A l’h eu re actuelle aucune solution n ’est encore intervenue. ■Souhaitons q u ’elle soit trouvée bien tô t et que les élèves n 'aien t pas tro p à so u ffrir de cette installatio n de fortune que nous esp éro n s trè s courte.
Il est to u jo u rs désagréable de co n stater que l’E N . S. E. T. est, vo lontairem ent ou non, ignorée : u n texte publié au B . 0 . n" 22 {25 m ai 1950), énum ère les titre s accordant aux candidats à l'Ecole du L ouvre des bonifications de points ; y figurent ceux d ’anciens élèves de l’E. N. S. de Saint-Cloud, de Fontenay, m ais ■non celui d’ancien élève de l’E. N. S. E. T. M. le D irecteu r de lE. N. S. E. T., alerté p a r nos soins, a déjà dem andé l’adjonction q u i s’impose.
■Il est pénible aussi de constater que nos professorats sont l’objet d’ap préciations erronées qui tendent à m in im iser leurs d if ficultés. Mais, heureusem ent, de bons cam arades veillent : l’u n me signale les e rre u rs contenues dans une sta tistiq u e publiée p a r
La Voix des Parents, l’a u tre les inégalités choquantes d’un barèm e
a ttrib u a n t aux candidats à une nom ination dans u n cours com p lém en taire u n nom bre de points plus considérable s’ils possèdent, au lie u du p ro fesso rat de l’E nseignem ent technique, le professo r a t du 1"' ou du 2‘ degré.
Il est p o u rta n t assez hasard eu x de p réten d re que le concours d ’en trée à l’E. N.S. E. T. est un exam en facile quand — c’est le cas cette année où tous les records sont b a ttu s — 1.084 candidats
T erm inons ce rap id e to p r d'horizon en indiquant que les p ro je ts rela tifs au nouveau régim e des professorats vont être inces sam m ent reprises, que le baccalau réat économ ique est enfin à peu près m is au p o in t et que la sauvegarde des droits des certifiés anciens élèves'de TE. N .S .E . T., qui doivent, p a r p rio rité, occuper les postes vacants fait actuetlem ent l’objet de toute n o tre a tte n tion.
Ga b o r i t.
Nécrologie
M adame ROYER, née RAYNARD
(Gce 28-30)
■* Notre collègue Renée Royer, p ro fesseu r d’Eiiseignenient com
m ercial, prom otion 1928-1930 est décédée le 6 m ars 1950 ap rè s une longue et pénible m aladie.
Le collège de Sotteville-lès-R ouen, où elle exerçait depuis sa sortie de l’E. N. S. E. T-, perd en elle une éducatrice d’une ra re conscience professionnelle et d’un grand dévouem ent, le person nel, une collègue charm an te et une am ie sûre.
Ses obsèques ont eu lieu le 9 m ars a*u m ilieu d’une foule d’élèves, d’anciennes élè.ves, de collègues et d’am is. Mme A llafort, . directrice, lui d it l’adieu de' son Collège e n term es émus.
L’A ssociation arriicale des anciens élèves de l’E. N. S. E. T. adresse à M. Rover et à son fils ses vives condoléances.
C am arades, lo rsq u e vous nous écrivez p o u r an n o n c er une nouvelle d’o rd re fam ilial ou professio n n el, ayez l’obligeance de RAPPELER VOTRE PROMOTION, VOTRE SECTION, VOTRE NOM DE JEUNE FILLE S ’IL Y A LIEU. N otre tâ c h e s e ra fa cilitée e t nos lecte u rs su iv ro n t ain si plus aisém e n t les événem ents de votre vie e t de votre ca rriè re .
— 7
Notre €ongrès
a DIMANCHE 2 AVRIL 1950 » Liste de présence.- Mme Lecom te (13-15), Le B au t (09-11). Mine G aborit (26-28), Mme Raffaud (23-25), B ourgin (Dijon A 29-31), Mme T éxier (Limoges L .L . 28-30), Peyrègne (D iderot 25-27), Lajon (Doriali L. L. 28-30), D ùval (D orian 27-29), Mme P ro g n o n -T rib e rt (37-39 E. N. P. Lim oges), Prognon (33-35 E. N. P. Lim oges), M ayrat (26-28 G. T. V ersailles), F ristc h (29-31 C. T. V ersailles), B ru (39-42 C. T. G. V itry), F a u re (40-42 C .T . G. D orian), Galleron (40-45 A S aint-O uen)), L enorm and (2^-25 B D orian), Salvaire (38-41 L Reims), F o ntaine (36-38 G G lerm ont-F errand), Carré (L. L. 45-47 A rgenteuil), B uhot (A 26-28 D iderot), L eroy (B 12-14 C ourbevoie), Démésy (A 34-36 N ogent-sur-M arne), Sauvalle (B -46-48 B eauvais), L a n tia t (A 31-33 Courbevoie), Touzé (47-49 ■Cce D ijon), D id ier Jean (42-46 Golmar), Edelm ann (45-47 Metz), Mme V illeneuve (25-27 F oudary), Mlle M aréchaud (45-47 Lyon E.N . P.), Mme B azieu (44-46 G. T. F. Reims),
Langlois (25-27 B eauvais),, P o in sard (24-26 D iderot), Oudini <24-26 Ghâlons), Mlle M artinon (40-42 Toulouse), Mlle P ro u h et (41-43 Orléans), Mwrellon (28-30 Annecy), Rouillon Réné (24-26
D iderot), A ubry René (29-31 B P uteaux), P e rro n n e t (32-34 Mou lins), Eygout J. (28-30 Gce E. N. N. A. P aris), Labesse (29-31 P a ris), G arnero P. (46-48 B C ham pagne-sur-Seine), Mme G ilbert (38-40 V ersailles), G ilbert (38-40 V ersailles), G randet Yves (36-38 L ille), B iguenet (26-28 E. N. P. P aris), Mme B onnafous (12-14 P a ris), B onnafous (12-14 P aris), Mlle D upuis (Nevers), A ndarelli (37-39 Toulon), Jo o ris (33-35 Rennes), Ghéroux (22-24 Lyon), Q ué- nec’hou (29-31 V ersailles), Ghevais (29-31 E. N. P. P aris), D elof- fre (Saint-A m and, Nord), G. M artraire.
Bazieu (43-45 G. T. G. Reims), Mlle Ricard (44-46 E. N.P. P o li- gny), Mlle Ghérel (36-38 P aris), Soulier (43-45 L .L . G. T. G. G har- leville), F o u rn ie r (42-45 Ind. A. G. T. G. G harleville), G reuzat (38-41 L G. T. D orian), Mme Gozamet (36-3 G G. T. Saint-B rieuc), Gozamet (37-38 G G. T. S aint-B rieuc), Mme Lavigne (37-39 G. T. G. Le P erreu x ), Lavigne (37-39 (G. T. G. Le P é n a u x ), Gliabanel (38-41 G G. T. Nîmes), Bascaute (22-24 Mazamet), G'hamiwst Michel (23-25 B G. T. Arles), Ghèze (22-24 E. H ôtelière P aris), Q uilliet (27-29 V ersailles), Bayol (28-30 P érigueux), D aget (28-30 D irecteu r B oulogne-sur-M er), B u rtel» (27-29 D iderot), Ghambost Jean (22-24 Lyon), Gilles René (25-27 J.-B .-Say P aris], L abalette (14 20 M açonnerie P aris), B erg er (46-48 Saint-G bam ond), F u l- graff (37-39 Golmar), D enis (39-43 Suresnes), Ross (41-43 L yon- Tissage), G alichon (39-43 Gourbevoie), Gabion (27-29 Metz), R abier (28-30 G. T. G. P uteaux), G. Jean (27-29 G. T. ru e d'Altbe- ville), P asq u et (27-29 E. N. P. Saint-O uen), Jo u h au d (27-29 d irec te u r F ourm ies), M orillon (23-25 V ille-d’A vray), T e rn ier (34-36 Ecole com m erciale, av. T rudaine, P aris), Gœffin (33-35 G. T. P o in te -à -P itre , G uadeloupe), M alarm ey (33-35 G. T. B ourg-en- B resse).
•
Compe rendu des trav au x .
G aborit rem ercie tous les cam arades p résen ts e t leur aouliaite la bienvenue. Il présente les excuses de p lu sieu rs cam arades qui re g re tte n t de ne p o uvoir p a rtic ip e r à la réu n io n :
' Mme l’Inspectrice générale Sim onin, MM. les Inspecteurs géné ra u x Lageyre e t B asquin et celles de Menoux, B arré, Menessier. Court, D ionnet (qui s’est décidé, hier, 1" avril, à m ettre fin à un célibat prolongé), Coquelle, A vignaut, Roch e t aussi celle du fidèle cam arade Romanet, âgé de 77 ans, dont la le ttre se term ine p a r ces m ots : « Je vous désire u n Congrès m agnifique le 2 avril. » B ernard est désigné comme président de séance, Mlle S tapfer assum e les fonctions de secrétaire. Les questions suivantes vont être exam inées :
R apport m oral; R apport financier;
S itu atio n des anciens élèves de l’E. N. S. E. T. refu sés à la deuxièm e p a rtie e t nom m és professeurs adjoints; O rgaûisation des études à l’E. N. S. E. T.;
— y —
Avant d’envisager ces différentes questions G aborit rend tiom - rnage à nos disparus. Aux noms de Clédon, de B ornes — qui, l’an dernier, p rit une p art si active à nos débats ! ^ de Colom- bey. de C harrondière, de G uiltier, il convient, hélas, d’a.jouter celui de Mme Royer, dont le décès rem onte à quelque tem ps déjà.
R ap p o rt m oral.
G aborit résum e le rap p o rt m oral publié dans le d ern ier B ulle tin. Ce ra p p o rt est adopté à l’unanim ité.
R ap p o rt financier.
Peugeot fa it observer que le bilan présenté dans le B ulletin de fév rie r doit être com plété de la façon suivante ;
ACTIF Au 15 f é v r ie r .. Aouveltes recet- celtes : 5.800 » 1 . 2 0 0 » 14.800 » 4.200 » 2.400 >> 877.819 ». 28.400 » 906.219 » PA SSIF
jN'uuveaux Ira is.
500.000 » 1.155 »
Solde ... 405.904 .) 906.219 » Les dépenses à p rév o ir s’élèvent à 200.000 francs, pour le B ulletin. On p eu t escom pter un boni de 200.000 francs à la fin de l’exercice.
Le nom bre des cotisants est passé de 955 en 1949 à 1.139 e n 1950. Il fa u d ra it a ttein d re le nom bre de 1.500.
Une p a rtie du solde sera versée à la Caisse de solidarité, te b u re a u e st chargé d’étu d ier les m odalités de ce prélèvem ent.
Le rap p o rt financier est voté à l’u n anim ité.
S itu a tio n des p ro fe sse u rs ad jo in ts issu s de l’E. N. S. E. T.
1" Problèm e :
Les anciens élèves de l’E. N. S. E. T. qui ont échoué à la 2' p a r tie du professorat sont nom m és pro fesseu rs-ad jo in ts, et, de ce fait, se trouvent pendant toute le u r ca rriè re déclassés p a r rapport au x professeurs. Les nouveaux indices de tra ite m e n t leu r sont p articu lièrem en t défavorables. F a u l-il dem ander que soient, nom m és professeurs ceux qui ju stifie n t d’une certaine ancienneté ?
2° D iscussion :
Marcy, tra ita n t la question su r le mode ironique, souhaite que la règle soit générale et que dans chaque catégorie il y a it possibilité de p asser à la catégorie su p érieu re au bout cfuii c e rta in tem p s.; on v e rra it ainsi les licenciés prom us agrégés, etc.
— 1 0 —
Laui'é, après avoir eonsenli à oublier un incident de séance du congrès de l’an dernier, v e u t bien fa ire connaître la po si tio n du S. N. E. T.. Le S. N. E. T. dem ande que les p ro fesseu rs- adjoints de 1” classe ay an t une note d’inspection fav o rab le deviennent professeurs.
R abier ajoute que la possibilité de devenir professeurs doit ê tre donnée aussi aux cam arades qui ont eu la moyenne a u concours, m ais ont été refu sés p a r su ite des m esures d’économie L aval de 1934, 1935, 1940, 1941.
M. B onnafous fa it observer q u ’il s’ag it to u jo u rs de l’article 8;: il fa u t réfléchir aux conséquences possibles de la m esure q u ’on vo u d rait p ren d re en fav eu r de certain s cam arades.
3 “ Vote :
F a u t-il ém ettre le vœu suivant ?
Que les anciens élèves de l'E. N. S. E. T., les professeurs a d joints ayant la prem ière partie du professorat de l’E nseignem ent tech nique, ou un professorat du 2' degré, ou trois certificats de ■ lic e n c e , ou le diplôm e d ’ingénieur p u isse n t d even ir professeurs s’ils a tteig n en t lé 7' ou 8“ échelon et s’ils ont fa it l’objet d’u n e inspection favorable et souhaiter aussi que la m êm e possibilité soit donnée aux professeurs adjoints victim es des m esures d ’éco nom ie Laval.
P our ce vœ u : 8 voix. ft Contre ce vœ u : 5 voix.
A bstentions déclarées : 18 voix.
Nouvelle o rg a n isa tio n des études à l’E. N. S. E. T.
1“ P roblèm e,:
La nouvelle organisation des études p rév o it les concours su i vants :
Concours d’en trée;
P ro fesso rat 1” p a rtie ap rès deux ans d’études à l’E.N. S. E. T .; P ro fesso rat 2‘ p a rtie à la fin de la 3' année d’études. Quelles conditions doit-on exiger des candidats au professo r a t 1” p a rtie ? Ces candidats peuvent :
— a p p a rte n ir à l’E. N.S. E. T.; — être étran g ers à l’E. N.S. E. T.
Les candidats au O. A. dans les collèges doivent ê tre titu la ire s d’une licence. Les élèves de Saint-C loud e t de Fontenay doivent ju stifie r de la possession de deux certificats de licence. Il est possible que le Conseil su p é rie u r de l’E ducation nationale fixe des conditions analogues p o u r la F® p a rtie du professorat de l’E nseignem ent technique.
Cette question n ’a pu être soum ise aux groupes régionaux car elle s’e st posée tout récem m ent, elle a pu, cependant, être déjà d éb attu e lors de la réu n io n du groupe p arisien . •
— 1) —
2 “ Exposé des rapporteurs et d isn issio n :
Section A l. — R ap p o rteu r : Poinsard. — Aucun certificat de
licence ne sera exigé des élèves de l’E. N. S. E. T. candidats au p ro fesso rat 1" p artie. Les candidats de l’e x té rie u r devront pos séder tro is certificats de licence ou être anciens élèves d’une ' E. N. I. A. M.
Oudiné insiste, d’une p ari, su r la nécessité de n ’exiger des
élèves de l’E. N. S. E. T. aucu n certificat de licence; il n ’adm et aucun rep li à cet égard. Il distingue, d’a u tre part, le diplôm e d ’ancien élève des Ecoles d’A rts et M étiers e t le diplôm e d’ingé n ie u r E. N. I. A. M. C’est ce deuxièm e diplôm e qui d oit ê tre exigé des candidats de l’ex térieu r.
Section A2. — R apporteurs : Mme M artraire e t Mlle Abescat.
— Aucun certificat de licence ne se ra exigé des candidats à la 1" p a rtie du professorat. Les candidats de l’e x té rie u r doivent Ju stifie r de l’u n des groupes de diplôm es suivants : certificats de m athém atiques, physique, chim ie ou sciences n atu relles, cer tificats de physique, chim ie, anatom ie, physiologie.
Section B. — R apporteur : Pasquet. — Les élèves de l’E. N.
S. E. T. ayant déjà une orientation, il est im possible d’exiger d ’eux des certificats de licence. Les candidats de l’e x té rie u r d ev raien t ju stifie r de tro is certificats de licence ou du diplôm e d’in g én ieu r d’A rts et M étiers. Aucun certificat de licence ne d o it être exigé des élèves de l’E. N. S. E. T. p o u r la 2 ' p a rtie du professorat.
Section C. — R ap p o rteu r Mlle Prouhet. — Des candidats de
l’e x té rie u r on p o u rra it exiger l’adm issibilité au degré su p é rie u r du p ro fesso rat des lycées et collèges ou au professorat de la ville de P aris.
Section D. — R apporteur : Menoux. — Les candidats é tra n
gers à l’école d ev raien t p ré se n te r l’un des diplôm m es suivants : . — 3 certificats de licence d’enseignem ent;
— licence en droit;
— titre d’ancien élève des H .E. G. ou de l’Ecole des sciences p olitiques;
^ —• b accalau réat et diplôm e d’expert-com ptable;
— deuxièm es p ré lim in a ire s d’expert-com ptable, régim e 1948.
Section Lettres. — R ap p o rteu r ; Lajon. — Aucune condition
ne doit être imposée au élèves de l’E. N. S. E. T.; ainsi sera m ain tenue l’u n ité du p ro fesso rat de l’E nseignem ent technique et l’in dépendance de l’E. N. S. E. T.; si un décret im posait des c e rti ficats, il fa u d ra it choisir deux certificats com posant la licence ■d’enseignem ent.
Des candidats de l’e x térieu r, il fa u t exiger une licence com p lète d’enseignem ent ou tro is certificats désignés.
Section Langues. — R apporteur ; Marcy. — Aux élèves de
— 12 •
-parce qu’il> ne p o u rraien t les ]3asser q u ’en 1" année, les deux au tre s années é tan t consacrées à la p ré p a ra tio n du pro fesso rat, e t en su ite parce que le niveau des certificats de licence est variable su iv an t les facultés. Les candidats de l’extéirieur devront J u s tifie r de tro is certificats choisis p arm i les suivants : étude.s litté ra ire s classiques ou m odernes, litté ra tu re de langue é tra n gère (anglais, allem and, espagnol ou italien ), philologie.
D idierjean pense à u n av en ir plus lointain. P o u r que l’E n sei
gnem ent technique ne soit pas u n enseignem ent pauvre, il n e doit pas s’isoler. Les m esures proposées sont du « rep lâtrag e ». Il fa u t essayer de s’aligner su r le secondaire et créer des licences nouvelles, même p o u r les langues.
B iguenet a la même préoccupation. Il fau t tendre à u n e in tég ratio n de l’E nseignem ent technique dans l'u n iv ersité et dem ander une « licence technique ».
F ristsch fa it re m a rq u e r que la licence donne l'accès à l’agré
gation, qu’il sera difficile d’ob ten ir le m ain tien de l’équivalence actuellem ent obtenue et que le problèm e est très complexe.
Rabier estim e q u ’il faut, -avant tout, fo rm er des professeurs
p rép arés à le u r fu tu re tâche. Les anciens élèves qui veulent p ré p a re r l’agrégation passero n t la licence et ils réussiront. Et l’on finira p e u t-ê tre p a r ad m ettre que le p ro fesso rat p e rm ette de passer l’agrégation.
In iervention de NI. R enaudeau :
M. le D irecteu r de l’E. N. S. E. T. rem ercie to u t d’abord tous ceux qui ont donné le u r avis s u r les questions in téressan t l’Ecole.
Il est indispensable, d it-il, que des contacts soient p ris avec les enseignem ents voisins. Cela a été fa it de bonne foi et en toute indépendance. Mais il est possible de re ste r fidèle à la direction to u jo u rs donnée à l’Enseignem ent technique et à l’expérience qui a été faite des professorats.
. L 'E nseignem ent technique est une créatio n de pédagogues et de philosophes et non de techniciens. Les techniciens ont com p ris trè s v ite l’im portance de la solution apportée p a r les p h i losophes. Mais ceux-ci ont ouvert la voie e t le chem in. C’est p o u r cela que l’Enseignem ent technique, au fond, est av an t tout œ uvre d’éducation et a une fonction lib ératrice et sociale dans n ’im"^ porte quel type d’école, p o u r n ’im porte quelle discipline, depuis les centres d’apprentissage ju sq u ’aux établissem ents d’enseigne m ent su p érieu r. De cette façon, il fa u t considérer la form ation des m aîtres commé liée à la fo rm atio n des apprentis, des cadres m oyens et su p érieu rs. T o u t se tien t. L a form ation th éo riq u e des m a îtres de l’Enseignem ent technique d oit être adaptée à la îonction de l’Enseignem ent technique. Celui-ci a ses besoins propres e t il fa u t en te n ir compte.
Que fa u t-il donc ?
Il faut, en p rem ier lieu, que le m aître a it une in itiatio n th éo riq u e et p ra tiq u e aux diverses techniques où sera engagé l’a p
-— 13 —
preiili. L ’E nseignem ent est au service d’un être global p ris dans un m ilieu donné, l’apprenti, dont on ne p e u t négliger ni les a p titu d es tectm iques, n i les goûts.
E t puis, il fau t, d’au tre p art, dom iner la technique, la ra lio n - naliser, en sublim er les élém ents p o u r en h u m an iser l'em prise e t l’em pêcher d’être tro p envahissante dans ce monde qui se ra it vite m écanisé. L ’E nseignem ent technique doit tendre vers cette u n ité qu’ailleu rs ont néglige; la science n ’est-elle pas une ? N’y a - t- il pas une liaison n atu relle e n tre les sciences in d u strielles et les sciences p u re s ? C’est dans ce sens que toute form ation est orientée. C’est p o u r cela que, to u t en exam inant avec une atte n tio n soutenue et avec com préhension les argum ents des a u tre s ordres d’enseignem ent, il nous se ra possible de re ste r dans la ligne que nous suivons.
M. R enaudeau reste optim iste : m algré les difficultés du m o m ent, d it-il. nous finirons p a r convaincre les h ésitan ts ou les sceptiques. On commence à nous-écouter, on ne re je tte plus nos argum ents. L ’Ecole est m oins discutée a u jo u rd ’hui. Elle a affirm é sa qualité. Nous n’avons entendu aucune critiq u e sérieuse ni au su jet des program m es, ni au su je t de la stru c tu re interne du professorat nouveau régim e. Il reste à discuter les conditions d 'in scrip tio n s des candidats dans certaines sections. A cet égard, la séance d’a u jo u rd ’h u i a u ra été très u tile.
M. Le B aut, In sp ecteu r général, s’étonne de v o ir exiger des
diplôm es des candidats qui ont p ré p a ré seuls le professorat, v
M. Renaudeau répond q u ’on exige des diplôm es des candidats
qui ont p rép aré seuls la deuxièm e p a rtie du professorat ancien régim e. Ces diplôm es ap p o rten t u ne g aran tie p rélim in a ire quant aux connaissances du candidat et co n stitu en t u n moyen critiq u e de situ e r le certificat technique à son v éritab le niveau.
M. Le B a u t n ’estim e pas cette g aran tie utile, il a confiance
dans le concours. P a r loyauté, il tie n t à inform er le Congrès q u ’à la Commission su p érieu re de l’E ducation nationale il vo tera contre l'obligation fa ite aux candidats de l’e x té rie u r de p résen ter des diplônies.
En conclusion, le vœu su iv a n t e s t adopté :
1 “ P o itr les élèves de l’E. A. S. E. T. :
a) dans l’im m éd ia t : possibilité - de se p résen ter à la pre
m ière partie du professorat sans aucun certificat de licence;
b) dans l’a venir : création de licences nouvelles.
2° P our les candidats, de l’extérieur, certains dipilômes devront être exigés.
Q uestions diverses.
Centres de p ré p aratio n à l’Ecole.
Le Congrès souhaite la création de nouveaux Centres, l'accrois sem ent du nom bre des bourses et de leur taux.
— 14 —
A grégation.
L e Congrès souhaite :
1° Que des agrégations nouvelles soient créées;
2° Que le tra item en t d’agrégé so it attaché au titre et non
à l’em ploi;
3 “ Que les titulaires du P rofessorat des E .N .A '.A . et du Pro
fessorat des A rts e t M étiers perçoivent l’indem nité corres pondant à ce titre, m êm e s’ils n ’exercent pas leurs fonctions dans une E. N. A* A, ou un E. I. A. M.;
4 “ Que le concours d’E .N .A .M . a it lieu tous les ans.
R épartitio n des tâ c h e s à l’in té rie u r de ch a q u e étab lissem en t.
La p lu p a rt des groupes régionaux estim ent que chaque p ro fesseu r doit être chargé de p lu sieu rs disciplines; quelques-uns, comme le groupe de B rest, p ré fè re n t la spécialisfition. Le groupe de Nantes préconise un partag e équitable, compte ten u du travail.
Une circu laire de 1936 fixe la ré p a rtitio n des tâches et précise que l'enseignem ent du fran çais dans une seule classe ne peut ê tre partagé. Cette circu laire ne p a ra ît pas avoir été abrogée.
M. Le B aut estim e que l’enseignem ent de l’anglais doit être
confié à u n pro fesseu r de section com m erciale.
Marcg souhaite q u ’un p ro fesseu r d’n nglais ne soit pas inspecté
dans une classe de français.
B. E. C. et B. E. T. :
Le Congrès dem ande :
1° Qu'il y ait équivalence entre le B. E. C. p rem ier degré et
le B. E. pwur l’inscription au x divers concours ad m in istra tifs ; 2° Que le B. E. I. entre en ligne de com pte pour la fix a tio n
des échelles de salaire.
B acc a la u ré a t économ ique :
En réponse à une question de Soulié, Peyrègne, dans une in te r vention atten tiv em en t écoutée, précise que l’in itiativ e de cet exam en revient à. l’E nseignem ent technique, c’est l’Enseignem ent technique qui en a fixé la s tru c tu re et les program m es.
P articip atio n à l’activ ité des « régio n ales » sp écialistes.
Une intéressante suggestion du groupe de Nantes ; co n stitu er des groupem ents de spécialistes p o u r les enseignem ents qui nous sont p articu liers, te dessin in d u striel p a r exemple, est très favorablem ent accueilli p a r le Congrès.
— 15 —
« T echnique, A rt e t S cience ».
Peyrègne lance un appel en fav eu r de cette revue. Il fa u t la
lire, la fa ire connaître, y collaborer. Un num éro spécial, publié en octobre, o ffrira un échantillonnage de toutes les spécialités de l’Enseignem ent technique.
E xp o sitio n de tra va u x de m a thém atiques :
Bigue.net annonce que l’on p e u t v isite r cette exposition dans
une salle voisine.
Elle se tie n t à l’E. N. I. A. M., salle du Conseil des Professeurs, e t elle a été organisée, à l’occasion des « Jo u rn ées des M athém a tiq u es » des 20, 21, 22 fév rie r (auxquelles B iguenet a p ris une p a rt fo rt active).
La séance es(^ levée à 18 h. 30.
La Secrétaire de séance :
Mlle S t a p f e r (Gce 43-45).
LE DROIT O U V R E LA PORTE
' des plus belles carrières :
Barreau, Magistrature', A dm inistration, B anque, C ontentieux, e tc ... Q ue oous puissiez ou non suivre les cours
de la Faculté, vous avez besoin des
C O U R S DE D R O IT
rédigés d ’après les notes ou la sténotypie des cours professés à la F aculté de D roit de P aris avec l ’autorisation de
M M . les Professeurs
Ecrivez aux “ C O U R S DE D R O I T ’’
1 5 8 , R u e S t - J a c q u e s - P A R I S (V?)
qui vous adresseront par retour leur notice détaillée. Spécifiez votre année d ’études et joignez un tim bre.
— 1 6 —
d o
È
Dim anche 2 avril 1950, 20 heures. Les congressistes se re tro u vent dans le splendide cadre de l’Ecole hôtelière e t font honneur aux m ets délicats présentés de façon impeccable,
ME2tü
Crûine Dubart'y
S uprêm e de T urbot Dieppoise P onlet Cocotte Grand’m ère
Salade Fromage O m elette Norvégienne Bordeaux Blanc Beaujolais * M ousseux Café
Au dessert. G aborit prononce l'allocution suivante :
M onsieur le D ire c te u r général de rE nseignem ent technique, Mesdames, Messieurs,
Mes 'chers Camarades.
J ’au rais été très h eu reu x de salu er ici, ce soir, M. le Secré ta ire d’E tat à l'E nseignem ent technique, à la Jeunes.se et aux Sports. Obligé de s’ab sen ter de P aris, M. Morice n’a pu, à son
— n —
•
g ran d reg ret, p ré sid e r ce banquet. M. le D irecteu r général de l’E nseignem ent technique v oudra bien lui e x p rim er nos sen ti m ents de confiante g ra titu d e e t de resp ectu eu x attachem ent.
C ertains de nos cam arades, re te n u s p a r des m otifs im périeux, m 'ont p rié de vous tra n sm e ttre leu rs excuses ; Mmes les Inspec trices générales re g re tte n t de ne pouvoir a ssiste r à ce dîner. « Mes cam arades, m a rin fo rm é s , cro iro n t à mon indilTérence — m ’écrit, de son côté, l’In sp ecteu r général Lageyse — les ap p a rences sont depuis longtem ps contre moi, c’est pourquoi je tiens à vous dire, avec force, m on trè s fidèle e t am ical attachem ent à n o tre A ssociation. » M. B onnafous, qui n ’aim e guère s o rtir le soir, fa it aussi appel à v otre indulgence. Le benjam in de nos Inspec teu rs g énéraux — j ’ai nom m é B asquin — se trouve re te n u p a r des nécessités fam iliales. L ’In sp ecteu r p rin cip al Meiioux, joyeux convive, qui s u t c h a n te r ici les m érites de la Bourgogne, re g rette vivem ent de ne p o uvoir être des nôtres. E t Mennessier, dont vous attendiez sans doute le re fra in célèbre, se trouve empêché, lui aussi, de se jo in d re à nous. Vous excuserez volontiers, p o u r cette année, n o tre cam arade D ionnet qui savoure les joies d’une lune de miel^ que nous souhaitons — celle-là — sans éclipses. Coquelle a dû q u itte r sa N orm andie p o u r la Provence. Avignant, R ivollier sont absents de P a ris; Roch n ’a pu s’éloigner de Lyon : tous — e t j'e n oublie — vous exp rip ien l leurs regrets.
A près vous a v o ir ainsi tran sm is les excuses des absents, c’est p o u r moi, un agréable devoir de rem e rc ier tous ceux qui ont répondu à n o tre appel. M. le D ire c te u r général B uisson re p ré sente M. le M inistre, il est P ré sid e n t d’h o n n eu r de n o tre Asso ciation, il est m em bre a c tif de n otre Amicale. Je suis sû r d’être l’in te rp rè te de tous en me ré jo u issa n t de sa présence, en le re m e r c ia n t de l’accueil p artic u liè rem en t b ienveillant réservé à nos vœux, en lu i renouvelant l’exp ressio n de n o tre confiance, en lu i d éclaran t q u ’il p e u t com pter s u r nous tous p o u r le seconder dans son im m ense tâche. E t la m eilleu re façon de vous aider. M onsieur le D ire c te u r général, n ’est-ce pas, p o u r chacun d en tre nous„ d’exercer de son m ieux son m é tie r d’a d m in istra te u r ou de p éd a gogue ?
Je suis h eu reu x de saluer, à pos côtés, M. Legay, D irecteu r ad jo in t de l’E nseignem ent technique. Il nous réserv e to u jo u rs le plus cordial accueil et il exam ine to u jo u rs avec le plus g rand e s p rit de com préhension les req u êtes qui lui sont soum ises.
M. l ’In sp ecteu r général R enaudeau, D irecteu r de l’E. N. S. E. T., a tenu, e t nous l’en rem ercions, à p a rtic ip e r à nos débats. Tous les Anciens Elèves, qui soupçonnent com bien sa lourde tâche est p arfo is complexe et délicate, lui sont très profondém ent reconnaissants du souci constant q u ’il apporte à défendre et à développer n o tre Ecole.
Nous sommes p a rticu lièrem en t sa tisfa its de re tro u v e r enfin, heu reu sem en t rétablie, sa fidèle collaboratrice, Mme M artraire! Son absence prolongée a p erm is de m esu re r l’étendue de soii activ ité quand rev in t, en m ai e t ju in , l’an dernier, la période des exam ens. Grâce au dévouem ent so u ria n t de Mme Villeneuve,
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M. Renaudeau p u t triom plier des difficultés de cette période fébrile.
En re ta rd a n t son départ en vacances p o u r a ssister à ce b a n quet, M. iRonze, rep ré se n ta n t des P rofesseurs de l'E. N. S. E. T., a donné à tous les Anciens élèves, à tous ses anciens élèves — et j ’ai l’h onneur d’être de ceux-là — une, bien touchante preuve de fidélité et d’am itié.
Un régim e au stère tient éloigné de nous cette année le dévoué M. Gassagne. Mme B lain qui lui a .succédé au S ecrétariat de l'E. N. S. E. T. a su conquérir rapidem ent, p a r son alfabilité, l’es tim e général, je déplore q u ’un départ inopiné l’ait em pêché, au d e rn ie r mom ent, d’a ssister à ce banquet.
Deux de nos jeunes cam arades. Calame et Mlle IMaas, re p ré sentent ici les E lèves-P rofesseurs de l’E. N. S. E. T. : ils nous rappellent ce que nous fiimes, ils voient, en nous, ce q u ’ils seront : .souhaitons que celle d ern ière image n’a ttriste pas leur charm ante jeunesse !
Nos cam arades Rabier. L auré n ’ont jm se jo in d re à nous, et je le reg rette, m ais S alvaire est des nôtres et je m ’en réjouis. Ces re p résen tan ts des organism es syndicaux apim ient volontiers nos revendications e t conti'ibuent puissam m ent à en a ssu re r le triom phe. Je leur exprim e mes bien vifs remerciement.-^.
Henry Court, souffrant, s’excuse de ne pouvoir être des nôtres, m ais je suis très h eu reu x de tro u v e r à nos côtés n otre fidèle Deveau, secrétaire général h onoraire de notre Association. J 'a p e r çois là-bas le docteur Bourgin. brillan t souteneur... de thèse; Peyrègne à qui rev ien d ra tout natureH em ent l’honneur de re g ro u p er les cam arades de lettres désireux de fêter, bientôt, le 25' an n iv ersaire de la création de leu r section. J ’aperçois... m ais pardonnez-m oi d’a rrê te r ici cette én u m ératio n et perm ettez-m oi de vous rem ercier tous à la fois de votre présence à ce banquet.
Celte présence, la belle tenue de nos débats, l’activité de nos groupes régionaux, la i)ublicalion de notre B ulletin, toujours rich e en coquilles, m ais illu stré des sp iritu e ls croquis de Mlle P ro u h er, voilà des preuves de la v italité de n otre Association. Laissez-m oi vous en ap p o rter un a u tre tém oignage en vous rév é lant la suggestion récente d’u n des m em bres de n o tre Amicale. Ce cam arade, qui désire g ard er l’anonym at, lance l’idée d’un insigne m étallique destiné à figurer s u r le capot des autom obiles des Anciens élèves de l’E. N. S. E. T. Je souscris d’emblée à sa proposition e t c’est avec une grande joie que je placerai non su r le capot de mon auto — je n’ai j)as d’auto — m ais à l’avant de m on vélocar — 1 cheval, 30 km . à l’heure au g rand m axim um , l’insigne symbolique. Me souvenant de l’in itia tiv e du garde des Sceaux B arentin, ce royaliste fervent qui, soucieux de ne jam ais abandonner ses décorations, s’é ta it fa it confectionner, en toile cirée, le cordon bleu de l’ordre du S a in t-E sp rit afin de pouvoir le conserver jusque dans son bain, je vous proposerai, à mon tour, l’idée d’un insigne lavable qui, figurant sans domage su r les m aillots et les slips, p e rm e ttra it d’identifier, à coup sûr.
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dans les piscines et su r les plages, nos dévoués e t nos cliarm antes cam arades !...
R evenant au mode sérieux, après cet interm ède badin, je vou drais vous convier à m ain ten ir, à élargir, à fo rtifier nos liens de cam araderie. Jam ais p e u t-ê tre l’union des anciens élèves de TE. N. S. E. T. n 'a été plus nécessaire.
Mos débats de cet ap rès-m id i ont tra d u it n o ire inquiétude. Certes nous nous sommes réjo u is, naguère, de l’extension de la scolarité à 3 années et je su is heureux. M onsieur le D irecteu r général, de vous rem ercier, à nouveau, de nous avoir aidé à re m p o rte r ce grand succès. Mais cette extension de la scolarité pose deux graves problèm es. L ’un, celui des locaux, qui a u ra it pu, qui a u ra it dû être résolu en des tem ps m oins difficiles, re cevra bientôt, nous l’espérons, sa solution définitive quand sera, enfin, édifié la cité de (îachan. L’au tre est, à mon avis, plus im p o rta n t encore car c’est l’âm e de n otre école qui est en je u ! Je veux p a rle r des p ro jets re la tifs aux conditions d’accès au p ro fesso rat saisi de ces p ro jets le Conseil su p é rie u r de l’E duca tion nationale ne d e m a n d e ra -t-il pas que la licence- soit exigée des candidats au x p ro fesso rats de rE n seig n em en t technique ? Concevable au p re m ie r abord p o u r certain es sections, la section lettres-lan g u es sûrem ent, la section m ath ém atiq u es sans doute, la section sciences, plus difficilem ent, ce système, dans le cadre des enseignem ents actuellem ent p rév u s dans les Facultés, ne s a u ra it ê tre étendu, sans grave jtréjudice, à la section com m er ciale, à la section dessin, à la section d’a rt appliqué. Soucieux, d’une p a rt, de conserver le caractère p ro p rem en t technique dê nos enseignem ents et, d’a u tre p art, d’éviter, p o u r certaines sec tions, to u jo u rs menacées, u n régim e p a rtic u lie r co n traire à l’u n ité de l’Ecole il ne convient pas, croyons-nous, d’exiger des candidats au p ro fesso rat la possession d’une licence. Oui, notre Congrès, ap rès de longs, de libres, de courtois détails, a eu r a i son de dem ander que, dans aucune section, aucun certificat de licence ne soit exigé. E t il a eu raison aussi d’affirm er, à propos du p ro je t de loi p o rta n t réform e de l’Enseignem ent, la néces saire autonom ie de l’Enseignement, technique aux soins de l’E d u cation nationale. Car l’E nseignem ent technique a ses problèm es p a rtic u lie rs et vous les connaissez : l’une de ses o rig in alités, e t non la m oindre, n ’est-ce pas ce com bat perm anent avec la p ro fession q u ’il im porte de m a in te n ir et, à l’h eu re actuelle, de re s ta u re r ?
G a r d o n s - n o u s p o u r t a n t , d a n s n o tr e lé g itim e d é s i r d ’a u to n o m ie , d e j e t e r u n im p r u d e n t a n a th è m e s u r le s e n .s e ig n e m e n ts v o is in s .
^Sans a ttrib u e r au grec et au latin des v e rtu s m agiques adm ettons, de bonne foi, que la connaissance des langues anciennes n ’est pas sans u tilité p o u r qui d oit enseigner la g ram m aire, le français, les langues vivantes ou l’h istoire. Reconnaissons que, dans nos Facultés, des m aîtres adm irables, form és selon dès m éthodes rigoureuses, fo n t p ro g resser le savoir et ne négligeons pas de p ro fiter de ces acquisitions. Et, sans en im poser l’obligation,
faci-— a o
ûtons, dès l’E. N. S. ît. T. et après l’E. N. S. E. T., ces contacts fru ctu eu x avec les U niversités !
Sans m éconnaître les dangers qui m enacent l'E. N. S. E. T. je dois vous avouer, cependant, que Je dem eure o p tim iste au su jet de l’av en ir de n otre Ecole. T ro is raisons m ’inclinént à cette e u p h o rie :
L ’E nseignem ent technique répond aux besoins de la société acîuelle. Le m achinism e a triom phé dans l’in d u strie, dans les transports,, il trio m p h e ra dem ain dans l’ag ricu ltu re. Le ro n ronnem ent des tra c te u rs ne re m p la c e ra -t-il pas déjà, dans nos cam pagnes, le « m ugissem ent des bœ ufs » ch er au doux V irgile. E t l’expression « m ettre la c h a rru e devant les bœ ufs » n écessitera dans quelques années p o u r être com prise, des explications a n a logues à celles que réclam ent a u jo u rd ’hui les m étaphores p é r i mées. C’est l’E nseignem ent technique — un de nos collègues de l’E nseignem ent secondaire m e l’avouait, l’a u tre soir, à la sortie d’une de ces réu n io n s de spécialistes que nous vous recom m an dons de fré q u e n te r — c’e st l’E nseignem ent technique qui devra fo u rn ir à l’industrie, au commerce, à l’ag ric u ltu re des p raticien s de plus en plus nom breux. L ’im portance sans cesse accrue des fa its économ iques oblige tous les enseignem ents à leu r réserver, désorm ais, une place dans leu r program m e révisés. L ’histo ire de la lente genèse du baccalau réat technique économ ique m on tre ra comment l’Enseignem ent technique a procuré, à cette occa sion, à l’Enseignem ent du second degré le m oyen de rén o v er ses program m es. L a technique e n v a h it to u t : l’archéologie elle- même n’échappe pas à son é tre in te e t bénéficie de ses effets. Je songeais à cela, l’a u tre jo u r, en fe u ille ta n t le cu rieu x livre où M. E douard Salin étudie « le fe r à l’époque m érovingienne», livre adm irable qui d ev rait figurer dans les bibliothèques de tous nos établissem ents. Avec quelle su rp rise p ro fesseu rs de lettres, p ro fesseu rs de sciences, professeurs techniques, élèves a ju ste u rs e t ferro n n ie rs d éco u v riraien t-ils, dans ce volume, l’union féconde de l’éru d itio n e t de la technique ! Car l’au teu r, cet archéologue — que l’on im agine, à to rt, âgé, sentencieux et, naturellem ent, b arbu — faisa n t appel aux ressources du lab o ra toire, à la m icrographie, à la m étallographie, à l’analyse rad io - g rap h iq u e a accom pli le m iracle de p é n é tre r les secrets des techniques m étallu rg iq u es à l’époque de. Clovis e t de D agobert et. m ieux encore, e s t p arvenu à nous re stitu e r, dans leu r éclat p r i m itif, protégé p a r le plexiglas, les arm es et les bijoux des a n tiques g u e rrie rs francs !
Cette technique en vahissante, c’est ma p rem ière raiso n d’es poir. La seconde. M onsieur le D irecteu r général, tie n t à votre présence à la tê te de n otre E nseignem ent. Fidèle à la pensée des fondateurs de notre E nseignem ent technique, ancien élève" de l’E. N. S. E. T., je sais, nous savons, que vous ne m anquerez pas de v eiller au destin de notre chère Ecole. E t, p o u r être franc, je rév élerai la troisièm e raiso n de mon optim ism e ; l’atm osphère cordiale de ce banquet, ces m ets savoureux ces vins délicats... E t c’est en p résen tan t mes hom m ages à Mme Jeanne, c’e st en salu an t
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M. Jeanne, c’e st en fé lic ita n t son m a ître d’hôtel e t ses élèves que j ’ach èv erai ce long discours auquel vous avez p rêté une tro p bienveillante a tten tio n !
M. Buisson, D ire c te u r général de l’E nseignem ent technique, dans une im provisation ch arm an te et fam ilière, rem ercie n otre S e c ré ta ire général, évoque le tem ps où il a ssista it en sim ple convive à nos banquets, rappelle les difficultés e t la lo u rd eu r de sa tâche, p arfo is pénible e t fastidieuse. E nvisageant les p ro blèm es qui re tie n n e n t actuellem ent n o tre a tten tio n il annonce q u ’en atte n d a a n t la construction des b âtim en ts de Cachan l’E. X. S. E. T. d ev ra sans doute ém igrer, to u t au m oins en p artie, dans des locaux provisoires; il déclare que la p ré p a ra tio n de certain s certificats de licence devra, trè s probablem ent, ê tre o bligatoire m ent envisagée au cours de la scolarité à l’E. N. S. E. T.; il m ontre au ssi com m ent la liaison est p a rfa ite m en t assurée en tre les é ta blissem ents d’E nseignem ent technique e t certain s organism es professionnels.
L’allocution de M. B uisson est saluée p a r des applaudissem ents n o u rris e t prolongés.
Voici venue l’h eu re des chansons e t des chœ urs. Mlle T ex ier et Bayol se d istin g u en t to u t p artic u liè rem en t et l’assistance les acclame. Elle acclame aussi M ennessier qui, tradivem ent, a pu v e n ir nous rejo in d re et qui, plus jeu n e que jam ais, ém eut les vieux, enchante les jeunes en entonnant « les pieds de m a sœ u r» !
C o rre sp o n d an ts ! avez-vous songé à relever les c o tis a tio n s 1949-50, fixées à 400 fra n c s (300 fra n c s p o u r les débu ta n ts e t les re tra ité s ) ?
C ollectez-les ra p id e m en t e t ad re sse z le m o n tan t, p a r v ire m e n t postal, au C. c. p. P a ris 54-8 8 -9 9 (A ssociation Am icale des A nciens Elèves de l’E.N.S.E.T., 151, boulevard de l'H ô p ita l, P a ris X lll"), en In d iq u an t les nom s des c o tisa n ts.
: — 22 —
m
oc
cale
AU SUJET D’UNE INFORMATION INCOMPLETE PARUE DANS « LA VOIX DES PARENTS »
Pari?, 30 avril 1950. M onsieur le D irecteur,
Dans un num éro déjàr ancien — celui de ja n v ie r 1950 — la Voia; des P arents a publié, page 5. dans la chronique du « Bus ». u n tableau concernant les résullat.s des concours de recru tem en t des P ro fesseu rs et P rofesseurs techniques des Ecoles nationales d’in g én ieu rs A rls et M étiers, Ecoles nationales professionnelles et Collèges techniques en 1949.
P erm ettez-m oi dé vous signaler que ce tableau présente, au m oins p o u r les ré su lta ts des P ro fesso rats des E. N. P. et des C. T. une très grave lacune.
Ces P ro fesso rats com prennent en effet deux exam ens : u n » Cerliflcat d’aptitude 1" p a rtie » et un » Certificat d’a p titu d e
2‘ p a rtie ». Or, les ré su lta ts que vous avez publiés concernant
la « d euxièm e partie du Cerliflcat d’ap titu d e au P ro fesso rat de l’Enseignem ent tech n iq u e» . Les candidats qui ont affronté cette deuxièm e p a rtie avaient déjà subi, deux ans auparavant, les exam ens de la p rem ière p a rtie du P rofessorat. La sévère sélec tion effectuée lors de ce p re m ie r concours explique les résu ltats assez encourageants enregistrés à la deuxièm e p a rtie . Mais vous
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trouverez c i-jo in t les statistiq u e s concernant la prem ière p a rtie d u P ro fesso rat et vous verrez qu’elles sont loin d’ê tre aussi encourageantes.
Afin d’é c la ire r vos lecteurs qui p o u rra ie n t n o u rrir, a u su je t d u G. A. au P ro fesso rat de l'E nseignem ent technique, des esp é rances illusoires, je vous serais trè s reconnaissant de v o uloir bien avoir l’obligeance de jiublier ce tableau établi avec le plus g ran d soin p a r le S ecré ta riat de n otre Ecole norm ale su p érieu re de l’E nseignem ent technique et publié dans le d e rn ie r num éro du B u lle tin de l’A ssociation am icale des Anciens et Anciennes élèves de cet établissem ent.
V euillez agréer. M onsieur le D irecteur, l’expression de nos sentim ents distingués.
G abriel G a b o r i t .
Jç rem ercie vivem en t notre camarade y o rb ert, de y im e s, qui m 'a signalé l'article paru dans « la Voix des P arents».
AU SUJET D’UNE «ECONOM IE»
P aris, le 23 avril 1950. Une récente décision de la Commission nationale d’économies envisage la suppression du poste de Sous-D irectrice de l’Ecole Norm ale su p érieu re de l’E nseignem ent technique.
Or, le groupem ent dans cet établissem ent de cinq rections (sciences industrielles, sciences e t a rts industriels, dessin indus triel, dessin e t a rts appliqués, sciences et techniques com m er ciales, lettres, langues), son caractère m ixte (il rassem ble une centaine de jeunes gens e t une centaine de jeunes filles), l’org a nisation, depuis quelques années de slages divers (professeurs de dessin, chefs de travaux, professeurs techniques e t adjoints) ju stifie n t am plem ent la créatio n et le m ain tien de cet em ploi.
J ’ai donc l’honneur. M onsieur le , au nom de l’A ssociation des Anciens élèves de l’Ecole Normale su p érieu re de l’E nseigne m ent technique, de vous dem ander de v o uloir bien re v en ir su r la décision envisagée.
V euillez agréer, .Monsieur le..., l’e.xpression de mon profond respect.
D estinataires :
M. le M inistre des F inances;
M. le S ecrétaire d’E tat à l’Enseignem ent technique;
M. le P résid en t de la Commission des finances du Conseil de la R épublique;
M. le P résid en t de la Commission des finances de l’Assemblée N ationale.
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REPONSE DU PRESIDENT DE LA COmMlSSION DES FINANCES DU CONSEIL DE LA REPUBLIQUE
P aris, le 2 m ai 1950. M onsieur le S ecrétaire général,
Je vous accuse réception de votre le ttre en date du 27 avril dernier, relative au p ro je t de suppression de l’em ploi de S ous- D irectrice de l’E. N. S. E. T.
V otre argum entation a reten u mon in térêt, et je ne m an q u erai pas d’en fa ire usage au m om ent opportun.
Croyez, M onsieur le S ecrétaire général, à l’assurance de me.s sentim ents distingués.
R O U B EnT .
REPONSE DU PRESIDENT DE LA COMNliSSION DES FINANCES DE L’ASSEMBLEE NATIONALE
P aris, le 3 m ai 1950. M onsieur le S ecrétaire général.
J ’ai l'h o n n eu r de vous accuser réception de votre lettre du 27 avril p a r laquelle vous avez bien voulu me fa ire connaître les observations qu’appelle de votre p a rt l’éventuelle suppression du poste de S ous-D irectrice de l’Ecole norm ale su p érieu re de l’E nseignem ent technique.
Je vous rem ercie de cette com m unication qui a re ten u to u te m on atten tio n e t que j ’ai lue avec le plus grand intérêt.
Veuillez agréer. M onsieur le S ecrétaire général, l’assu ran ce de mes sentim ents distingués.
J.-R. G u y o n . A PROPOS DES LOCAUX DE L’E. N. S. E. T.
P aris, le 27 m ai 1950. M onsieur le D irecteu r général,
D epuis 1945, date de la re p rise de son activité, notre Asso ciation n ’a cessé de réclam er, p o u r l’E. A. S. E. T., installée p ro visoirem ent, depuis 1912, dans les locaux de l’Ecole natio n ale d’in g én ieu rs A rts et M étiers de P aris, u n im m euble qui lui soit propre. Elle a été h eu reu se d’apprendre q u ’un b âtim en t lui serait ré se rv é .d a n s l’édifice p révu à Cacban, m ais les len teu rs ap p o r tées à la m ise en ro u te de ce p ro jet fo n t crain d re que ce plan ne puisse être exécuté avant p lu sieu rs années.
Or, l’ouverture, e n octobre prochain, d’une 4' année à l’Ecole d’A rts et M étiers, va e n tra în e r des difficultés sérieuses que les