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ARTheque - STEF - ENS Cachan | Bulletin de l'Association Amicale des Anciens et Anciennes Élèves des Sections Normales et de l'École Normale Supérieure de l'Enseignement Technique n° 15

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Texte intégral

(1)

•71

o u a e a u l e s

té,*

ENSEIGNEM ENT TECHNIQUE

E N S E I G N E M E N T

P R O F E S S I O N N E L

R. PASQUET P. BURTEL DESSIN IN D U S T R IE L P re m ie r liv re. Un vol. ill., b r ... 400

L. C A T O R C O M P T A B IL IT É T om e I (P ro g . du 22-7-49). Un vol. III., b r ...300

C O M P T A B IL IT É (Édition 1948) î r û

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c e n tre s d'apprentissage P re m iè re a n n é e . D e u x iè m e a n n é e T ro isiè m e a n n é e 220 250 490 M . D U R U L E C T U R E S A C T IV E S C e n tre s d ’a p p re n tis s a g e U n vol. ill., c a r t ... 280

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C O M M E R C E (Édition 1948) P re m iè re a n n é e ... 170 D e u x iè m e a n n é e ... 250 T ro is iè m e a n n é e ... 250 H. BOSC e t R. V A U Q U ELIN L EC TU R ES PROFES lO N N E L L E S (A ctivités m o d e rn e s) U n vol. in-16, ill. c a r to n n é . . 290

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m e n t g é n é r a l) . U n vol. sous presse

SCIENCES

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- HACHETTE

l.ü { n o n r e l i e s é r i e ) ■U'I.X Mt.ûO

|/OCIAHOiV 4 ^

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dey ancieny e t

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r e C O lE NOPM ALE/UPH^EURE

DE L'EN/EICNEMENT TECHNIQDE

(2)

UN BEAU CADEAU :

OFFREZ A V O S ENFANTS, A V O S AMIS

U N

A B O N N E M E N T

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SCIENCE ET VIE

M A G A Z IN E MENSUEL DES SCIENCES

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E

ditions

E Y R O L L E S

61, boulevard S ain t-G erm ain , PARIS

Collection « L’ENSEIGNEMEIVT TECHNIQUE et PROFESSIONNEL »

A l’usage des Centres de fo rm ation professionnelle, des Centres

d ’apprentissage et des candidats a ux divers C. A. / ’.

13ANGIIEMEAU. — Notions de ctilm ie... 295 » BIGUENET. — Notlo<ns de géométrie p l a n e ... 29 0 » BIGI EXET et Ii[ \ At,. — Notions de g éo m étrie dans l’espace 5 90 » BRODBEGK. — L’a j u s t e u r m éc a n ic ie n ... 395 » OAILLAHIi et .Ml’BON. — Le m e n u i s i e r ... 29 0 » IIENRIOT et BRODBEGK. — Le t o u r n e u r (G onstriiction

méca niq ue) ... 490 » -MANXEVY-TASSV. — Notions de Technolo gie é le c triq u e . . . 599 » -MERLE. — Notions de physique ... 29 7 » .MERSIER. — Notions d ’a rith m étiq u e et d ’a l g é b r e ... 4 50 » -MESLIER. — La so udure au to g èn e au chalu m eau e t à l’arc. 29 0 » -MONTAGNE. — Le chaudronnier ... 49 0 » MUNSCII. -— L’E criture et son d e s s i n ... 49 0 » NIGOLET et BRODBEGK. — Le m o d e l e u r ... 78 0 » SANTELLI. — Notions de langue f r a n ç a is e ... 19 0 » THOMAS. — Notions de mécanique ... 29 0 » TOUREAl'. — Les matières plastiques u s u e l le s ... 17 5 »

A l’usage des Collèges techniques.

BERNARD. — T e x te s français ... 38 0 » I,EON. — Cours de Comptabilité ... 390 » -MERSIER. — C o u rs d ’alg èbre ((Basse de 3 e ) ... 49 0 » THOM-AS. — Cours da Mécanique ... 5 90 »

Collecticn < LE LIVRE DE LA PROFESSION »

DE.MUR. — Le Comptable (c onforme au nouveau plan comptaltle). Tome I. — -Manuel th éoriq ue et pratique de Comptabilité

g énérale ... 4 90 » Tome II. — Principales applications de la Comptabilité. . 690 » FOl'RQI.'ET. — Le c h a r p e n t ie r en b o i s ... 550 » EOURQUET. — Le dessin pour l’apprenti m éca nicien 190 » KOURQl.ET. — Le dessin pour l’ap pre nti m e n u is i e r ... 14 0 » FOIIRQIIET. — Le dessin du m o d e l e u r ... 90 » FOURQUET. - Le dessin de l’a pprenti s e r r u r i e r ... 280 » FOl'HlJl ET. Le dessin du c h a u d r o n n i e r 4 90 » GUENOT. — La C orre spondance c c m m e r c la le ... 4 90 » R-ANGI10r.\. - - Le fo r g e ro n ... 29 5 » VIGOl’ROl'X et LOUCHE. — Le tr a ç a g e de c h a u d r o n n e r ie . 24 0 »

Collection « DE LA SCIENCE A LA TECHNIQUE » QUEVRON. — c o u r s d ’Electricité :

E lectro statiq u e 29 0 »

Courants" a lte r n a tif s sinusoïdaux 59 0 » P u is s a n c e s active et réactive. — (Btamps atte rn a tis

et ch am p s t o u r n a n t s 490 » G é n é ra te u r s de c ourants a l t e r n a t i f s 190 » M achines à c o u ra n t continu ... 2 85 » Les effets ti ierm iques e t chim iques du c o u r a n t continu 4 9 0 » DUEVRON e t OUDINE. — C ours de M é t a llu r g ie ... 7 90 » SAILIjY et -MANNEVY-TASSY. — Technologie électrique.

Tome 1... 37 5 » — Tom e 11 4 30 » C a rn e t d ’a te lie r ... 110 »

E x tra it de Catalogue su r demande. {Ajouter 10 % a u x p rix m arqués po u r les fra is de port e t d’emballage.) G. C. P. 1524-75.

(3)

N° 15 { n o u v r U c s é r i e ) .I I 'I X 1950

B U L L E T I N

TR IM ESTR IEL

DE

L’A S S O C I A T I O N

A M I C A L E

des Anciens et Anciennes Elèves des Sections Normales

et de l'Ecole Normale Supérieure de l’Enseignement Technique

Présidents d’honneur

Technique ;

S u p érieu re de

l’E nseignem ent Technique ;

M . le D irecteu r de l’Ecole N orm ale S u p érieu re de l’E nseignem ent T echnique.

B U R E i A U

Secrétaires généraux honoraires :

J. DEVEAU, D irecteu r hon o raire de Collège T ech n iq u e; H. COURT, S ous-D irecteur du Centre national d'E nseignem ènt

p a r correspondance.

Secrétaire général :

G. GABORIT, P ro fe sse u r à l’Ecole P rofessionnelle Dorian. 74, avenue Philippe-A uguste, P aris (11'),

Secrétaire général adjoint :

LAJON, P ro fe sse u r à l’Ecole P rofessionnelle Dorian.

S^CT'étCliT'CS *

Mme MARTRAIRE, Sous-D irectrice de l’E. N. S. E. T. BIGUENET, P ro fe sse u r à l’E. N. P. de Saint-O uen ; MARGY, P ro fe sse u r à l’E. N. P. de Saint-O uen ; QUILLIET, Sous-D irecteur a u C. T. de V ersailles; ROCH, P ro fe sse u r à l’E. N. P . de Lyon.

Trésorier :

A. POUGEOL, P ro fe sse u r a u C. T. de Saint-M aur (Seine). Mme VILLENEUVE, P ro fe sse u r à i’E. N. S. E. T.

Mlle PROUHET, P ro fe sse u r a u C. T. d ’Orléans. Mlle PELUS, P ro fe sse u r a u C. T. de V itry-sur-S eine ;

DIONNET, P ro fe sse u r à l’Ecole P rofessionnelle Diderot, Pau’is. LE TRElSf D irecteur de l’Ecole S u p érieu re de Comm erce de

C lerm ont-F errand.

LIGNON, P ro fe sse u r à l’E. N. N. A. de P aris.

MORELLON, D irecteu r du Collège T echnique d ’Annecy. Les S ecrétaires des G roupes provinciaux,

j Le R ep résen tan t des élèves p ro fe sse u rs de l’E. N. S. E. T.

Adresse et n ' du Compte de chèques postaux :

As s o c i a t i o n Am ic a l e d e s An c i e n s El è v e s E . N . S. E . T .

151, boulevard de l’Hôpital, P a ris (13') — C. C. P. P a ris 5 4 88 99 C o tisations p o u r 1949-50 ; 4 0 0 f r . ; d é b u ta n ts ( 1 " échelon)

(4)

^ LIBRAIRIE A. HATIER ^

8, ru e d’A ssas, PARIS (V h)

T

extes

choisis

POUR LA LECTURE ET L’EXPLICATION

par B. B A R T H É L É M Y

Professeur à l’E . N . P . « L a M a rtin ière» , à Lyon

1° — C lasses de 6° et 5° d es C ollèges techniques en un se u l volum e, paraîtra en J a itle f 1 9 5 0 .

O uvrage rigoureusement conforme aux programmes du 1 7 Janvier 1950

2° — Classe de 4 ‘ d es C ollèges techniques e t c la sse de 3° d es E. N. P.

U n volume illustré, 3 8 4 pages... 3 6 0 f r .

3^ —* C lasse de 3* d es C ollèges tech n iq n es et c la sse de 2 “ d es E.N.P.y parafera en S e p te m b re 1950^

N , B . — L a p a ru tio n d e s o u v rag es in d iq u é s aux n®® I e t 3 e st a ssu rée p o u r la re n tré e d ’O c to b re 1930> L e s p ro fesseu rs qu i d é sire ra ie n t en recev o ir un spécim en à leu r a d re sse d e vacances so n t priés d ’e n inform er la lib rairie.

TEXTES CHOISIS

P O U R

L’É D U C A T I O N LITTÉRAIRE ET MORALE

P A R L E M Ê M E A U T E U R

Centres d’apprentissage

et Cours complémentaires

à sections professionnelles

U n o o lu m e u n iq u e , 4 1 6 p a g e s 3 2 0 f r .

C e v o lu m e, c o m p lété p ar les classiques H A T I E R e n p e tite s é d itio n s p e u t ég alem en t ê tre u tilisé d a n s les E co les e ch n iq u es.

(5)

le La

w m a u , s e m fw e

du Uielien,..

V I E N N E N T D E P A R A I T R E :

0

S E C T I O N S C O l U l U E R C I A L E S : J.-J . JUGLAS. — E conom ie m ondiale :

T om e I, — P r o i u l t s a lim e n ta ire s.

M atière d ’ortg-ine v é g é ta le et a n im a le 3 3 0 » T om e il. — M atières d 'o rig in e in in érale.

C o m b u stib le s e t so u rc e s d 'é n e rg ie .

V oies de c o m m u n ic a tio n s et m o y en s de t r a n s p o r t. . . . 3 3 0 » M. REVERDY e t P. B.\T.A1LL.\RD. — ^*Eléments d ’Econom ie p o litiq u e :

T om e I. — V otions fo n d am en tales. Les c a d re s de la vie économ ique. 3 3 0 »

T o m e il. — Les m écan ism es é c o n o m iq u e s 2 8 0 »

T om e ill. — La p o litiq u e éco nom ique 2 3 0 »

POMMIER e t GUASPARE. — P o u r a p p re n d re la S té n o g ra p h ie

« S y stè m e D uployé codifié » ( M é ta g r a p h ie ) ... 3 0 0 » LEBEGUE, A. COURT, DEDIEU :

La lég islatio n du tra v a il (E d itio n 1 9 5 0 ) 2 4 0 »

E N C Y C L O P É D IE P E R M A N E N T E D E S M A C H IN E S ET M A T É R IE L S DE OUREAU ; La d u p lic a tio n p a r d écalq u e. (P rin c ip e s . A p p lic a tio n s .) 8 0 0 »

0

S E C T I O N S I N D U S T R I E L L E S i

C o lle c tio n « LA T E C H N IQ U E G R A P H IQ U E »

E. GROUTEL. — C alculs e t tr a c é s d e tô le r ie -c h a u d r o n n e r ie 4 8 0 » HEINY e t LE GAREE'. — Le d essin d ’é le c tric ité .

(N o rm es e t sc h ém as) ... 5 2 5 » E x ercice s de dessin d ’é le c tr ic ité au x C. A. P . ( ^ n t e u r s C o n s

-tr u c te u r s ) 32 e x e rc ic e s e t s u je ts d ’e x a m e n s... 2 0 0 » G. LENORMAND. — M em ento de d essin in d u strie l. C on v en tio n s de

re p ré se n ta tio n (N orm es « J. 0 . » 1 9 4 9 ) ... , ... 2 4 0 » C o lle c tio n « LA T E C H N IQ U E DU B A T IM E N T »

MEUNIER e t LYSENSOONE. — T ech n o lo g ie p ro fe ssio n n e lle

d e c o n s tru c tio n . — N» 3 : M a ç o n n e rie ... 2 9 0 » C o lle c tio n « L E S C O L L E G E S T E C H N IQ U E S »

LENORMAND e t MIGNEE :

T ech n o lo g ie d e c o n s tru c tio n m écan iq u e :

T om e I. — A ju ste m e n ts, F o n ctio n s m é c a n iq u e s ... 2 8 0 » T om e II. — M écanism es, O rg an es de m ach in es, A p p a re ils 4 1 0 »

S O U S P R E S S E

L. GUIZARD. — La n o u v elle te c h n iq u e co m p tab le.

In sp iré e d u « P la n co m p ta b le g é n é ra l 1947 » e t de sa m ise à Jo u r d u p re m ie r tr im e s tre 1950.

M. SAINMONT. — Le co m m erce e t les d o c u m e n te d e l’e n tre p ris e .

F O U C H E R

(6)

S O M M A I R E QUESTIONS ACTUELLES. NECROLOGIE. NOTRE CONGRES. NOTRE BANQUET. ACTIVITE DE L’AMICALE. GROUPES REGIONAUX. LA VIE PEDAGOGIQUE : A p ro p o s d ’E n s e ig n e m e n t m é n a g e r (G. B la n q u e t) ; C ours c o m p lé m e n ta ire s et c o llèg es te c h n iq u e s ( G a b o r it) . LA VIE A L’E. N. S. E. T. DISTINCTIONS ET SUCCES. FETE DE PROMOTION.

ADHESIONS, POSTES VACANTS. CE QUE PUBLIENT NOS CAMARADES. AUTRES LIVRES.

LES REVUES. LA VIE FAMILIALE. LA VIE FINANCIERE.

(7)

5 —

Questions actuelles

En d ép it du concours précieux de Mlle Félus, m em bre de n otre B ureau, que je m ’em presse de rem ercier, c’est avec beaucoup de re ta rd que j ’envoie à l’im pression le m a n u scrit de ce B ulletin. Je sp ère cependant, chers cam arades, que grâce à la diligence de Rocli, ce num éro vous p a rv ien d ra à tem ps, avant votre d ép art p o u r des vacances que je vous souhaite bonnes e t reposantes.

Ce B u lletin vous ap p o rtera l’écho de notre Congrès, m arqué p a r des discussions fru ctu eu ses e t courtoises. Vous y trouverez aussi le com pte rendu de notre banquet; les convives étaien t u n peu m oins nom breux que d’ordinaire, m ais il s’est déroulé dans une atm o sp h è re cordiale, gaie, b ru y an te même.

D epuis ces réunions de Pâques des problèm es im p o rtan ts et nouveaux se sont b rusquem ent posés.

P arm i les suppressions envisagées p a r la Commission n a tio ­ nale des économies figurait le poste de so us-directrice de l’E. N. S. E. T. J ’ai demandé, au nom de l’Amicale, le m ain tien de cet em ploi. Il y a to u t lieu de croire q u ’il sera conservé.

Comme il é ta it assez aisé de le prévoir, l’E. N. S. E. T., p a r su ite de l’o u v ertu re d’une 4° année à l’Ecole des A rts e t M étiers, ne p e u t co n tin u er à occuper les locaux de ce d e rn ie r étab lisse­ m ent. A l’h eu re actuelle aucune solution n ’est encore intervenue. ■Souhaitons q u ’elle soit trouvée bien tô t et que les élèves n 'aien t pas tro p à so u ffrir de cette installatio n de fortune que nous esp éro n s trè s courte.

Il est to u jo u rs désagréable de co n stater que l’E N . S. E. T. est, vo lontairem ent ou non, ignorée : u n texte publié au B . 0 . n" 22 {25 m ai 1950), énum ère les titre s accordant aux candidats à l'Ecole du L ouvre des bonifications de points ; y figurent ceux d ’anciens élèves de l’E. N. S. de Saint-Cloud, de Fontenay, m ais ■non celui d’ancien élève de l’E. N. S. E. T. M. le D irecteu r de lE. N. S. E. T., alerté p a r nos soins, a déjà dem andé l’adjonction q u i s’impose.

■Il est pénible aussi de constater que nos professorats sont l’objet d’ap préciations erronées qui tendent à m in im iser leurs d if­ ficultés. Mais, heureusem ent, de bons cam arades veillent : l’u n me signale les e rre u rs contenues dans une sta tistiq u e publiée p a r

La Voix des Parents, l’a u tre les inégalités choquantes d’un barèm e

a ttrib u a n t aux candidats à une nom ination dans u n cours com­ p lém en taire u n nom bre de points plus considérable s’ils possèdent, au lie u du p ro fesso rat de l’E nseignem ent technique, le professo­ r a t du 1"' ou du 2‘ degré.

Il est p o u rta n t assez hasard eu x de p réten d re que le concours d ’en trée à l’E. N.S. E. T. est un exam en facile quand — c’est le cas cette année où tous les records sont b a ttu s — 1.084 candidats

(8)

T erm inons ce rap id e to p r d'horizon en indiquant que les p ro ­ je ts rela tifs au nouveau régim e des professorats vont être inces­ sam m ent reprises, que le baccalau réat économ ique est enfin à peu près m is au p o in t et que la sauvegarde des droits des certifiés anciens élèves'de TE. N .S .E . T., qui doivent, p a r p rio rité, occuper les postes vacants fait actuetlem ent l’objet de toute n o tre a tte n ­ tion.

Ga b o r i t.

Nécrologie

M adame ROYER, née RAYNARD

(Gce 28-30)

■* Notre collègue Renée Royer, p ro fesseu r d’Eiiseignenient com­

m ercial, prom otion 1928-1930 est décédée le 6 m ars 1950 ap rè s une longue et pénible m aladie.

Le collège de Sotteville-lès-R ouen, où elle exerçait depuis sa sortie de l’E. N. S. E. T-, perd en elle une éducatrice d’une ra re conscience professionnelle et d’un grand dévouem ent, le person­ nel, une collègue charm an te et une am ie sûre.

Ses obsèques ont eu lieu le 9 m ars a*u m ilieu d’une foule d’élèves, d’anciennes élè.ves, de collègues et d’am is. Mme A llafort, . directrice, lui d it l’adieu de' son Collège e n term es émus.

L’A ssociation arriicale des anciens élèves de l’E. N. S. E. T. adresse à M. Rover et à son fils ses vives condoléances.

C am arades, lo rsq u e vous nous écrivez p o u r an n o n c er une nouvelle d’o rd re fam ilial ou professio n n el, ayez l’obligeance de RAPPELER VOTRE PROMOTION, VOTRE SECTION, VOTRE NOM DE JEUNE FILLE S ’IL Y A LIEU. N otre tâ c h e s e ra fa cilitée e t nos lecte u rs su iv ro n t ain si plus aisém e n t les événem ents de votre vie e t de votre ca rriè re .

(9)

— 7

Notre €ongrès

a DIMANCHE 2 AVRIL 1950 » Liste de présence.

- Mme Lecom te (13-15), Le B au t (09-11). Mine G aborit (26-28), Mme Raffaud (23-25), B ourgin (Dijon A 29-31), Mme T éxier (Limoges L .L . 28-30), Peyrègne (D iderot 25-27), Lajon (Doriali L. L. 28-30), D ùval (D orian 27-29), Mme P ro g n o n -T rib e rt (37-39 E. N. P. Lim oges), Prognon (33-35 E. N. P. Lim oges), M ayrat (26-28 G. T. V ersailles), F ristc h (29-31 C. T. V ersailles), B ru (39-42 C. T. G. V itry), F a u re (40-42 C .T . G. D orian), Galleron (40-45 A S aint-O uen)), L enorm and (2^-25 B D orian), Salvaire (38-41 L Reims), F o ntaine (36-38 G G lerm ont-F errand), Carré (L. L. 45-47 A rgenteuil), B uhot (A 26-28 D iderot), L eroy (B 12-14 C ourbevoie), Démésy (A 34-36 N ogent-sur-M arne), Sauvalle (B -46-48 B eauvais), L a n tia t (A 31-33 Courbevoie), Touzé (47-49 ■Cce D ijon), D id ier Jean (42-46 Golmar), Edelm ann (45-47 Metz), Mme V illeneuve (25-27 F oudary), Mlle M aréchaud (45-47 Lyon E.N . P.), Mme B azieu (44-46 G. T. F. Reims),

Langlois (25-27 B eauvais),, P o in sard (24-26 D iderot), Oudini <24-26 Ghâlons), Mlle M artinon (40-42 Toulouse), Mlle P ro u h et (41-43 Orléans), Mwrellon (28-30 Annecy), Rouillon Réné (24-26

(10)

D iderot), A ubry René (29-31 B P uteaux), P e rro n n e t (32-34 Mou­ lins), Eygout J. (28-30 Gce E. N. N. A. P aris), Labesse (29-31 P a ris), G arnero P. (46-48 B C ham pagne-sur-Seine), Mme G ilbert (38-40 V ersailles), G ilbert (38-40 V ersailles), G randet Yves (36-38 L ille), B iguenet (26-28 E. N. P. P aris), Mme B onnafous (12-14 P a ris), B onnafous (12-14 P aris), Mlle D upuis (Nevers), A ndarelli (37-39 Toulon), Jo o ris (33-35 Rennes), Ghéroux (22-24 Lyon), Q ué- nec’hou (29-31 V ersailles), Ghevais (29-31 E. N. P. P aris), D elof- fre (Saint-A m and, Nord), G. M artraire.

Bazieu (43-45 G. T. G. Reims), Mlle Ricard (44-46 E. N.P. P o li- gny), Mlle Ghérel (36-38 P aris), Soulier (43-45 L .L . G. T. G. G har- leville), F o u rn ie r (42-45 Ind. A. G. T. G. G harleville), G reuzat (38-41 L G. T. D orian), Mme Gozamet (36-3 G G. T. Saint-B rieuc), Gozamet (37-38 G G. T. S aint-B rieuc), Mme Lavigne (37-39 G. T. G. Le P erreu x ), Lavigne (37-39 (G. T. G. Le P é n a u x ), Gliabanel (38-41 G G. T. Nîmes), Bascaute (22-24 Mazamet), G'hamiwst Michel (23-25 B G. T. Arles), Ghèze (22-24 E. H ôtelière P aris), Q uilliet (27-29 V ersailles), Bayol (28-30 P érigueux), D aget (28-30 D irecteu r B oulogne-sur-M er), B u rtel» (27-29 D iderot), Ghambost Jean (22-24 Lyon), Gilles René (25-27 J.-B .-Say P aris], L abalette (14 20 M açonnerie P aris), B erg er (46-48 Saint-G bam ond), F u l- graff (37-39 Golmar), D enis (39-43 Suresnes), Ross (41-43 L yon- Tissage), G alichon (39-43 Gourbevoie), Gabion (27-29 Metz), R abier (28-30 G. T. G. P uteaux), G. Jean (27-29 G. T. ru e d'Altbe- ville), P asq u et (27-29 E. N. P. Saint-O uen), Jo u h au d (27-29 d irec­ te u r F ourm ies), M orillon (23-25 V ille-d’A vray), T e rn ier (34-36 Ecole com m erciale, av. T rudaine, P aris), Gœffin (33-35 G. T. P o in te -à -P itre , G uadeloupe), M alarm ey (33-35 G. T. B ourg-en- B resse).

Compe rendu des trav au x .

G aborit rem ercie tous les cam arades p résen ts e t leur aouliaite la bienvenue. Il présente les excuses de p lu sieu rs cam arades qui re g re tte n t de ne p o uvoir p a rtic ip e r à la réu n io n :

' Mme l’Inspectrice générale Sim onin, MM. les Inspecteurs géné­ ra u x Lageyre e t B asquin et celles de Menoux, B arré, Menessier. Court, D ionnet (qui s’est décidé, hier, 1" avril, à m ettre fin à un célibat prolongé), Coquelle, A vignaut, Roch e t aussi celle du fidèle cam arade Romanet, âgé de 77 ans, dont la le ttre se term ine p a r ces m ots : « Je vous désire u n Congrès m agnifique le 2 avril. » B ernard est désigné comme président de séance, Mlle S tapfer assum e les fonctions de secrétaire. Les questions suivantes vont être exam inées :

R apport m oral; R apport financier;

S itu atio n des anciens élèves de l’E. N. S. E. T. refu sés à la deuxièm e p a rtie e t nom m és professeurs adjoints; O rgaûisation des études à l’E. N. S. E. T.;

(11)

— y —

Avant d’envisager ces différentes questions G aborit rend tiom - rnage à nos disparus. Aux noms de Clédon, de B ornes — qui, l’an dernier, p rit une p art si active à nos débats ! ^ de Colom- bey. de C harrondière, de G uiltier, il convient, hélas, d’a.jouter celui de Mme Royer, dont le décès rem onte à quelque tem ps déjà.

R ap p o rt m oral.

G aborit résum e le rap p o rt m oral publié dans le d ern ier B ulle­ tin. Ce ra p p o rt est adopté à l’unanim ité.

R ap p o rt financier.

Peugeot fa it observer que le bilan présenté dans le B ulletin de fév rie r doit être com plété de la façon suivante ;

ACTIF Au 15 f é v r ie r .. Aouveltes recet- celtes : 5.800 » 1 . 2 0 0 » 14.800 » 4.200 » 2.400 >> 877.819 ». 28.400 » 906.219 » PA SSIF

jN'uuveaux Ira is.

500.000 » 1.155 »

Solde ... 405.904 .) 906.219 » Les dépenses à p rév o ir s’élèvent à 200.000 francs, pour le B ulletin. On p eu t escom pter un boni de 200.000 francs à la fin de l’exercice.

Le nom bre des cotisants est passé de 955 en 1949 à 1.139 e n 1950. Il fa u d ra it a ttein d re le nom bre de 1.500.

Une p a rtie du solde sera versée à la Caisse de solidarité, te b u re a u e st chargé d’étu d ier les m odalités de ce prélèvem ent.

Le rap p o rt financier est voté à l’u n anim ité.

S itu a tio n des p ro fe sse u rs ad jo in ts issu s de l’E. N. S. E. T.

1" Problèm e :

Les anciens élèves de l’E. N. S. E. T. qui ont échoué à la 2' p a r ­ tie du professorat sont nom m és pro fesseu rs-ad jo in ts, et, de ce fait, se trouvent pendant toute le u r ca rriè re déclassés p a r rapport au x professeurs. Les nouveaux indices de tra ite m e n t leu r sont p articu lièrem en t défavorables. F a u l-il dem ander que soient, nom ­ m és professeurs ceux qui ju stifie n t d’une certaine ancienneté ?

2° D iscussion :

Marcy, tra ita n t la question su r le mode ironique, souhaite que la règle soit générale et que dans chaque catégorie il y a it possibilité de p asser à la catégorie su p érieu re au bout cfuii c e rta in tem p s.; on v e rra it ainsi les licenciés prom us agrégés, etc.

(12)

— 1 0 —

Laui'é, après avoir eonsenli à oublier un incident de séance du congrès de l’an dernier, v e u t bien fa ire connaître la po si­ tio n du S. N. E. T.. Le S. N. E. T. dem ande que les p ro fesseu rs- adjoints de 1” classe ay an t une note d’inspection fav o rab le deviennent professeurs.

R abier ajoute que la possibilité de devenir professeurs doit ê tre donnée aussi aux cam arades qui ont eu la moyenne a u concours, m ais ont été refu sés p a r su ite des m esures d’économie L aval de 1934, 1935, 1940, 1941.

M. B onnafous fa it observer q u ’il s’ag it to u jo u rs de l’article 8;: il fa u t réfléchir aux conséquences possibles de la m esure q u ’on vo u d rait p ren d re en fav eu r de certain s cam arades.

3 “ Vote :

F a u t-il ém ettre le vœu suivant ?

Que les anciens élèves de l'E. N. S. E. T., les professeurs a d joints ayant la prem ière partie du professorat de l’E nseignem ent tech­ nique, ou un professorat du 2' degré, ou trois certificats de ■ lic e n c e , ou le diplôm e d ’ingénieur p u isse n t d even ir professeurs s’ils a tteig n en t lé 7' ou 8“ échelon et s’ils ont fa it l’objet d’u n e inspection favorable et souhaiter aussi que la m êm e possibilité soit donnée aux professeurs adjoints victim es des m esures d ’éco­ nom ie Laval.

P our ce vœ u : 8 voix. ft Contre ce vœ u : 5 voix.

A bstentions déclarées : 18 voix.

Nouvelle o rg a n isa tio n des études à l’E. N. S. E. T.

1“ P roblèm e,:

La nouvelle organisation des études p rév o it les concours su i­ vants :

Concours d’en trée;

P ro fesso rat 1” p a rtie ap rès deux ans d’études à l’E.N. S. E. T .; P ro fesso rat 2‘ p a rtie à la fin de la 3' année d’études. Quelles conditions doit-on exiger des candidats au professo­ r a t 1” p a rtie ? Ces candidats peuvent :

— a p p a rte n ir à l’E. N.S. E. T.; — être étran g ers à l’E. N.S. E. T.

Les candidats au O. A. dans les collèges doivent ê tre titu la ire s d’une licence. Les élèves de Saint-C loud e t de Fontenay doivent ju stifie r de la possession de deux certificats de licence. Il est possible que le Conseil su p é rie u r de l’E ducation nationale fixe des conditions analogues p o u r la F® p a rtie du professorat de l’E nseignem ent technique.

Cette question n ’a pu être soum ise aux groupes régionaux car elle s’e st posée tout récem m ent, elle a pu, cependant, être déjà d éb attu e lors de la réu n io n du groupe p arisien . •

(13)

— 1) —

2 “ Exposé des rapporteurs et d isn issio n :

Section A l. — R ap p o rteu r : Poinsard. — Aucun certificat de

licence ne sera exigé des élèves de l’E. N. S. E. T. candidats au p ro fesso rat 1" p artie. Les candidats de l’e x té rie u r devront pos­ séder tro is certificats de licence ou être anciens élèves d’une ' E. N. I. A. M.

Oudiné insiste, d’une p ari, su r la nécessité de n ’exiger des

élèves de l’E. N. S. E. T. aucu n certificat de licence; il n ’adm et aucun rep li à cet égard. Il distingue, d’a u tre part, le diplôm e d ’ancien élève des Ecoles d’A rts et M étiers e t le diplôm e d’ingé­ n ie u r E. N. I. A. M. C’est ce deuxièm e diplôm e qui d oit ê tre exigé des candidats de l’ex térieu r.

Section A2. — R apporteurs : Mme M artraire e t Mlle Abescat.

— Aucun certificat de licence ne se ra exigé des candidats à la 1" p a rtie du professorat. Les candidats de l’e x té rie u r doivent Ju stifie r de l’u n des groupes de diplôm es suivants : certificats de m athém atiques, physique, chim ie ou sciences n atu relles, cer­ tificats de physique, chim ie, anatom ie, physiologie.

Section B. — R apporteur : Pasquet. — Les élèves de l’E. N.

S. E. T. ayant déjà une orientation, il est im possible d’exiger d ’eux des certificats de licence. Les candidats de l’e x té rie u r d ev raien t ju stifie r de tro is certificats de licence ou du diplôm e d’in g én ieu r d’A rts et M étiers. Aucun certificat de licence ne d o it être exigé des élèves de l’E. N. S. E. T. p o u r la 2 ' p a rtie du professorat.

Section C. — R ap p o rteu r Mlle Prouhet. — Des candidats de

l’e x té rie u r on p o u rra it exiger l’adm issibilité au degré su p é rie u r du p ro fesso rat des lycées et collèges ou au professorat de la ville de P aris.

Section D. — R apporteur : Menoux. — Les candidats é tra n ­

gers à l’école d ev raien t p ré se n te r l’un des diplôm m es suivants : . — 3 certificats de licence d’enseignem ent;

— licence en droit;

— titre d’ancien élève des H .E. G. ou de l’Ecole des sciences p olitiques;

^ —• b accalau réat et diplôm e d’expert-com ptable;

— deuxièm es p ré lim in a ire s d’expert-com ptable, régim e 1948.

Section Lettres. — R ap p o rteu r ; Lajon. — Aucune condition

ne doit être imposée au élèves de l’E. N. S. E. T.; ainsi sera m ain ­ tenue l’u n ité du p ro fesso rat de l’E nseignem ent technique et l’in ­ dépendance de l’E. N. S. E. T.; si un décret im posait des c e rti­ ficats, il fa u d ra it choisir deux certificats com posant la licence ■d’enseignem ent.

Des candidats de l’e x térieu r, il fa u t exiger une licence com­ p lète d’enseignem ent ou tro is certificats désignés.

Section Langues. — R apporteur ; Marcy. — Aux élèves de

(14)

— 12 •

-parce qu’il> ne p o u rraien t les ]3asser q u ’en 1" année, les deux au tre s années é tan t consacrées à la p ré p a ra tio n du pro fesso rat, e t en su ite parce que le niveau des certificats de licence est variable su iv an t les facultés. Les candidats de l’extéirieur devront J u s tifie r de tro is certificats choisis p arm i les suivants : étude.s litté ra ire s classiques ou m odernes, litté ra tu re de langue é tra n ­ gère (anglais, allem and, espagnol ou italien ), philologie.

D idierjean pense à u n av en ir plus lointain. P o u r que l’E n sei­

gnem ent technique ne soit pas u n enseignem ent pauvre, il n e doit pas s’isoler. Les m esures proposées sont du « rep lâtrag e ». Il fa u t essayer de s’aligner su r le secondaire et créer des licences nouvelles, même p o u r les langues.

B iguenet a la même préoccupation. Il fau t tendre à u n e in tég ratio n de l’E nseignem ent technique dans l'u n iv ersité et dem ander une « licence technique ».

F ristsch fa it re m a rq u e r que la licence donne l'accès à l’agré­

gation, qu’il sera difficile d’ob ten ir le m ain tien de l’équivalence actuellem ent obtenue et que le problèm e est très complexe.

Rabier estim e q u ’il faut, -avant tout, fo rm er des professeurs

p rép arés à le u r fu tu re tâche. Les anciens élèves qui veulent p ré p a re r l’agrégation passero n t la licence et ils réussiront. Et l’on finira p e u t-ê tre p a r ad m ettre que le p ro fesso rat p e rm ette de passer l’agrégation.

In iervention de NI. R enaudeau :

M. le D irecteu r de l’E. N. S. E. T. rem ercie to u t d’abord tous ceux qui ont donné le u r avis s u r les questions in téressan t l’Ecole.

Il est indispensable, d it-il, que des contacts soient p ris avec les enseignem ents voisins. Cela a été fa it de bonne foi et en toute indépendance. Mais il est possible de re ste r fidèle à la direction to u jo u rs donnée à l’Enseignem ent technique et à l’expérience qui a été faite des professorats.

. L 'E nseignem ent technique est une créatio n de pédagogues et de philosophes et non de techniciens. Les techniciens ont com­ p ris trè s v ite l’im portance de la solution apportée p a r les p h i­ losophes. Mais ceux-ci ont ouvert la voie e t le chem in. C’est p o u r cela que l’Enseignem ent technique, au fond, est av an t tout œ uvre d’éducation et a une fonction lib ératrice et sociale dans n ’im"^ porte quel type d’école, p o u r n ’im porte quelle discipline, depuis les centres d’apprentissage ju sq u ’aux établissem ents d’enseigne­ m ent su p érieu r. De cette façon, il fa u t considérer la form ation des m aîtres commé liée à la fo rm atio n des apprentis, des cadres m oyens et su p érieu rs. T o u t se tien t. L a form ation th éo riq u e des m a îtres de l’Enseignem ent technique d oit être adaptée à la îonction de l’Enseignem ent technique. Celui-ci a ses besoins propres e t il fa u t en te n ir compte.

Que fa u t-il donc ?

Il faut, en p rem ier lieu, que le m aître a it une in itiatio n th éo ­ riq u e et p ra tiq u e aux diverses techniques où sera engagé l’a p

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-— 13 —

preiili. L ’E nseignem ent est au service d’un être global p ris dans un m ilieu donné, l’apprenti, dont on ne p e u t négliger ni les a p titu d es tectm iques, n i les goûts.

E t puis, il fau t, d’au tre p art, dom iner la technique, la ra lio n - naliser, en sublim er les élém ents p o u r en h u m an iser l'em prise e t l’em pêcher d’être tro p envahissante dans ce monde qui se ra it vite m écanisé. L ’E nseignem ent technique doit tendre vers cette u n ité qu’ailleu rs ont néglige; la science n ’est-elle pas une ? N’y a - t- il pas une liaison n atu relle e n tre les sciences in d u strielles et les sciences p u re s ? C’est dans ce sens que toute form ation est orientée. C’est p o u r cela que, to u t en exam inant avec une atte n tio n soutenue et avec com préhension les argum ents des a u tre s ordres d’enseignem ent, il nous se ra possible de re ste r dans la ligne que nous suivons.

M. R enaudeau reste optim iste : m algré les difficultés du m o­ m ent, d it-il. nous finirons p a r convaincre les h ésitan ts ou les sceptiques. On commence à nous-écouter, on ne re je tte plus nos argum ents. L ’Ecole est m oins discutée a u jo u rd ’hui. Elle a affirm é sa qualité. Nous n’avons entendu aucune critiq u e sérieuse ni au su jet des program m es, ni au su je t de la stru c tu re interne du professorat nouveau régim e. Il reste à discuter les conditions d 'in scrip tio n s des candidats dans certaines sections. A cet égard, la séance d’a u jo u rd ’h u i a u ra été très u tile.

M. Le B aut, In sp ecteu r général, s’étonne de v o ir exiger des

diplôm es des candidats qui ont p ré p a ré seuls le professorat, v

M. Renaudeau répond q u ’on exige des diplôm es des candidats

qui ont p rép aré seuls la deuxièm e p a rtie du professorat ancien régim e. Ces diplôm es ap p o rten t u ne g aran tie p rélim in a ire quant aux connaissances du candidat et co n stitu en t u n moyen critiq u e de situ e r le certificat technique à son v éritab le niveau.

M. Le B a u t n ’estim e pas cette g aran tie utile, il a confiance

dans le concours. P a r loyauté, il tie n t à inform er le Congrès q u ’à la Commission su p érieu re de l’E ducation nationale il vo tera contre l'obligation fa ite aux candidats de l’e x té rie u r de p résen ter des diplônies.

En conclusion, le vœu su iv a n t e s t adopté :

1 “ P o itr les élèves de l’E. A. S. E. T. :

a) dans l’im m éd ia t : possibilité - de se p résen ter à la pre­

m ière partie du professorat sans aucun certificat de licence;

b) dans l’a venir : création de licences nouvelles.

2° P our les candidats, de l’extérieur, certains dipilômes devront être exigés.

Q uestions diverses.

Centres de p ré p aratio n à l’Ecole.

Le Congrès souhaite la création de nouveaux Centres, l'accrois­ sem ent du nom bre des bourses et de leur taux.

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— 14 —

A grégation.

L e Congrès souhaite :

1° Que des agrégations nouvelles soient créées;

2° Que le tra item en t d’agrégé so it attaché au titre et non

à l’em ploi;

3 “ Que les titulaires du P rofessorat des E .N .A '.A . et du Pro­

fessorat des A rts e t M étiers perçoivent l’indem nité corres­ pondant à ce titre, m êm e s’ils n ’exercent pas leurs fonctions dans une E. N. A* A, ou un E. I. A. M.;

4 “ Que le concours d’E .N .A .M . a it lieu tous les ans.

R épartitio n des tâ c h e s à l’in té rie u r de ch a q u e étab lissem en t.

La p lu p a rt des groupes régionaux estim ent que chaque p ro ­ fesseu r doit être chargé de p lu sieu rs disciplines; quelques-uns, comme le groupe de B rest, p ré fè re n t la spécialisfition. Le groupe de Nantes préconise un partag e équitable, compte ten u du travail.

Une circu laire de 1936 fixe la ré p a rtitio n des tâches et précise que l'enseignem ent du fran çais dans une seule classe ne peut ê tre partagé. Cette circu laire ne p a ra ît pas avoir été abrogée.

M. Le B aut estim e que l’enseignem ent de l’anglais doit être

confié à u n pro fesseu r de section com m erciale.

Marcg souhaite q u ’un p ro fesseu r d’n nglais ne soit pas inspecté

dans une classe de français.

B. E. C. et B. E. T. :

Le Congrès dem ande :

1° Qu'il y ait équivalence entre le B. E. C. p rem ier degré et

le B. E. pwur l’inscription au x divers concours ad m in istra tifs ; 2° Que le B. E. I. entre en ligne de com pte pour la fix a tio n

des échelles de salaire.

B acc a la u ré a t économ ique :

En réponse à une question de Soulié, Peyrègne, dans une in te r­ vention atten tiv em en t écoutée, précise que l’in itiativ e de cet exam en revient à. l’E nseignem ent technique, c’est l’Enseignem ent technique qui en a fixé la s tru c tu re et les program m es.

P articip atio n à l’activ ité des « régio n ales » sp écialistes.

Une intéressante suggestion du groupe de Nantes ; co n stitu er des groupem ents de spécialistes p o u r les enseignem ents qui nous sont p articu liers, te dessin in d u striel p a r exemple, est très favorablem ent accueilli p a r le Congrès.

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— 15 —

« T echnique, A rt e t S cience ».

Peyrègne lance un appel en fav eu r de cette revue. Il fa u t la

lire, la fa ire connaître, y collaborer. Un num éro spécial, publié en octobre, o ffrira un échantillonnage de toutes les spécialités de l’Enseignem ent technique.

E xp o sitio n de tra va u x de m a thém atiques :

Bigue.net annonce que l’on p e u t v isite r cette exposition dans

une salle voisine.

Elle se tie n t à l’E. N. I. A. M., salle du Conseil des Professeurs, e t elle a été organisée, à l’occasion des « Jo u rn ées des M athém a­ tiq u es » des 20, 21, 22 fév rie r (auxquelles B iguenet a p ris une p a rt fo rt active).

La séance es(^ levée à 18 h. 30.

La Secrétaire de séance :

Mlle S t a p f e r (Gce 43-45).

LE DROIT O U V R E LA PORTE

' des plus belles carrières :

Barreau, Magistrature', A dm inistration, B anque, C ontentieux, e tc ... Q ue oous puissiez ou non suivre les cours

de la Faculté, vous avez besoin des

C O U R S DE D R O IT

rédigés d ’après les notes ou la sténotypie des cours professés à la F aculté de D roit de P aris avec l ’autorisation de

M M . les Professeurs

Ecrivez aux “ C O U R S DE D R O I T ’’

1 5 8 , R u e S t - J a c q u e s - P A R I S (V?)

qui vous adresseront par retour leur notice détaillée. Spécifiez votre année d ’études et joignez un tim bre.

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— 1 6 —

d o

È

Dim anche 2 avril 1950, 20 heures. Les congressistes se re tro u ­ vent dans le splendide cadre de l’Ecole hôtelière e t font honneur aux m ets délicats présentés de façon impeccable,

ME2tü

Crûine Dubart'y

S uprêm e de T urbot Dieppoise P onlet Cocotte Grand’m ère

Salade Fromage O m elette Norvégienne Bordeaux Blanc Beaujolais * M ousseux Café

Au dessert. G aborit prononce l'allocution suivante :

M onsieur le D ire c te u r général de rE nseignem ent technique, Mesdames, Messieurs,

Mes 'chers Camarades.

J ’au rais été très h eu reu x de salu er ici, ce soir, M. le Secré­ ta ire d’E tat à l'E nseignem ent technique, à la Jeunes.se et aux Sports. Obligé de s’ab sen ter de P aris, M. Morice n’a pu, à son

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— n —

g ran d reg ret, p ré sid e r ce banquet. M. le D irecteu r général de l’E nseignem ent technique v oudra bien lui e x p rim er nos sen ti­ m ents de confiante g ra titu d e e t de resp ectu eu x attachem ent.

C ertains de nos cam arades, re te n u s p a r des m otifs im périeux, m 'ont p rié de vous tra n sm e ttre leu rs excuses ; Mmes les Inspec­ trices générales re g re tte n t de ne pouvoir a ssiste r à ce dîner. « Mes cam arades, m a rin fo rm é s , cro iro n t à mon indilTérence — m ’écrit, de son côté, l’In sp ecteu r général Lageyse — les ap p a­ rences sont depuis longtem ps contre moi, c’est pourquoi je tiens à vous dire, avec force, m on trè s fidèle e t am ical attachem ent à n o tre A ssociation. » M. B onnafous, qui n ’aim e guère s o rtir le soir, fa it aussi appel à v otre indulgence. Le benjam in de nos Inspec­ teu rs g énéraux — j ’ai nom m é B asquin — se trouve re te n u p a r des nécessités fam iliales. L ’In sp ecteu r p rin cip al Meiioux, joyeux convive, qui s u t c h a n te r ici les m érites de la Bourgogne, re g rette vivem ent de ne p o uvoir être des nôtres. E t Mennessier, dont vous attendiez sans doute le re fra in célèbre, se trouve empêché, lui aussi, de se jo in d re à nous. Vous excuserez volontiers, p o u r cette année, n o tre cam arade D ionnet qui savoure les joies d’une lune de miel^ que nous souhaitons — celle-là — sans éclipses. Coquelle a dû q u itte r sa N orm andie p o u r la Provence. Avignant, R ivollier sont absents de P a ris; Roch n ’a pu s’éloigner de Lyon : tous — e t j'e n oublie — vous exp rip ien l leurs regrets.

A près vous a v o ir ainsi tran sm is les excuses des absents, c’est p o u r moi, un agréable devoir de rem e rc ier tous ceux qui ont répondu à n o tre appel. M. le D ire c te u r général B uisson re p ré ­ sente M. le M inistre, il est P ré sid e n t d’h o n n eu r de n o tre Asso­ ciation, il est m em bre a c tif de n otre Amicale. Je suis sû r d’être l’in te rp rè te de tous en me ré jo u issa n t de sa présence, en le re m e r­ c ia n t de l’accueil p artic u liè rem en t b ienveillant réservé à nos vœux, en lu i renouvelant l’exp ressio n de n o tre confiance, en lu i d éclaran t q u ’il p e u t com pter s u r nous tous p o u r le seconder dans son im m ense tâche. E t la m eilleu re façon de vous aider. M onsieur le D ire c te u r général, n ’est-ce pas, p o u r chacun d en tre nous„ d’exercer de son m ieux son m é tie r d’a d m in istra te u r ou de p éd a­ gogue ?

Je suis h eu reu x de saluer, à pos côtés, M. Legay, D irecteu r ad jo in t de l’E nseignem ent technique. Il nous réserv e to u jo u rs le plus cordial accueil et il exam ine to u jo u rs avec le plus g rand e s p rit de com préhension les req u êtes qui lui sont soum ises.

M. l ’In sp ecteu r général R enaudeau, D irecteu r de l’E. N. S. E. T., a tenu, e t nous l’en rem ercions, à p a rtic ip e r à nos débats. Tous les Anciens Elèves, qui soupçonnent com bien sa lourde tâche est p arfo is complexe et délicate, lui sont très profondém ent reconnaissants du souci constant q u ’il apporte à défendre et à développer n o tre Ecole.

Nous sommes p a rticu lièrem en t sa tisfa its de re tro u v e r enfin, heu reu sem en t rétablie, sa fidèle collaboratrice, Mme M artraire! Son absence prolongée a p erm is de m esu re r l’étendue de soii activ ité quand rev in t, en m ai e t ju in , l’an dernier, la période des exam ens. Grâce au dévouem ent so u ria n t de Mme Villeneuve,

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M. Renaudeau p u t triom plier des difficultés de cette période fébrile.

En re ta rd a n t son départ en vacances p o u r a ssister à ce b a n ­ quet, M. iRonze, rep ré se n ta n t des P rofesseurs de l'E. N. S. E. T., a donné à tous les Anciens élèves, à tous ses anciens élèves — et j ’ai l’h onneur d’être de ceux-là — une, bien touchante preuve de fidélité et d’am itié.

Un régim e au stère tient éloigné de nous cette année le dévoué M. Gassagne. Mme B lain qui lui a .succédé au S ecrétariat de l'E. N. S. E. T. a su conquérir rapidem ent, p a r son alfabilité, l’es­ tim e général, je déplore q u ’un départ inopiné l’ait em pêché, au d e rn ie r mom ent, d’a ssister à ce banquet.

Deux de nos jeunes cam arades. Calame et Mlle IMaas, re p ré ­ sentent ici les E lèves-P rofesseurs de l’E. N. S. E. T. : ils nous rappellent ce que nous fiimes, ils voient, en nous, ce q u ’ils seront : .souhaitons que celle d ern ière image n’a ttriste pas leur charm ante jeunesse !

Nos cam arades Rabier. L auré n ’ont jm se jo in d re à nous, et je le reg rette, m ais S alvaire est des nôtres et je m ’en réjouis. Ces re p résen tan ts des organism es syndicaux apim ient volontiers nos revendications e t conti'ibuent puissam m ent à en a ssu re r le triom phe. Je leur exprim e mes bien vifs remerciement.-^.

Henry Court, souffrant, s’excuse de ne pouvoir être des nôtres, m ais je suis très h eu reu x de tro u v e r à nos côtés n otre fidèle Deveau, secrétaire général h onoraire de notre Association. J 'a p e r­ çois là-bas le docteur Bourgin. brillan t souteneur... de thèse; Peyrègne à qui rev ien d ra tout natureH em ent l’honneur de re ­ g ro u p er les cam arades de lettres désireux de fêter, bientôt, le 25' an n iv ersaire de la création de leu r section. J ’aperçois... m ais pardonnez-m oi d’a rrê te r ici cette én u m ératio n et perm ettez-m oi de vous rem ercier tous à la fois de votre présence à ce banquet.

Celte présence, la belle tenue de nos débats, l’activité de nos groupes régionaux, la i)ublicalion de notre B ulletin, toujours rich e en coquilles, m ais illu stré des sp iritu e ls croquis de Mlle P ro u h er, voilà des preuves de la v italité de n otre Association. Laissez-m oi vous en ap p o rter un a u tre tém oignage en vous rév é­ lant la suggestion récente d’u n des m em bres de n o tre Amicale. Ce cam arade, qui désire g ard er l’anonym at, lance l’idée d’un insigne m étallique destiné à figurer s u r le capot des autom obiles des Anciens élèves de l’E. N. S. E. T. Je souscris d’emblée à sa proposition e t c’est avec une grande joie que je placerai non su r le capot de mon auto — je n’ai j)as d’auto — m ais à l’avant de m on vélocar — 1 cheval, 30 km . à l’heure au g rand m axim um , l’insigne symbolique. Me souvenant de l’in itia tiv e du garde des Sceaux B arentin, ce royaliste fervent qui, soucieux de ne jam ais abandonner ses décorations, s’é ta it fa it confectionner, en toile cirée, le cordon bleu de l’ordre du S a in t-E sp rit afin de pouvoir le conserver jusque dans son bain, je vous proposerai, à mon tour, l’idée d’un insigne lavable qui, figurant sans domage su r les m aillots et les slips, p e rm e ttra it d’identifier, à coup sûr.

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dans les piscines et su r les plages, nos dévoués e t nos cliarm antes cam arades !...

R evenant au mode sérieux, après cet interm ède badin, je vou­ drais vous convier à m ain ten ir, à élargir, à fo rtifier nos liens de cam araderie. Jam ais p e u t-ê tre l’union des anciens élèves de TE. N. S. E. T. n 'a été plus nécessaire.

Mos débats de cet ap rès-m id i ont tra d u it n o ire inquiétude. Certes nous nous sommes réjo u is, naguère, de l’extension de la scolarité à 3 années et je su is heureux. M onsieur le D irecteu r général, de vous rem ercier, à nouveau, de nous avoir aidé à re m p o rte r ce grand succès. Mais cette extension de la scolarité pose deux graves problèm es. L ’un, celui des locaux, qui a u ra it pu, qui a u ra it dû être résolu en des tem ps m oins difficiles, re ­ cevra bientôt, nous l’espérons, sa solution définitive quand sera, enfin, édifié la cité de (îachan. L’au tre est, à mon avis, plus im ­ p o rta n t encore car c’est l’âm e de n otre école qui est en je u ! Je veux p a rle r des p ro jets re la tifs aux conditions d’accès au p ro fesso rat saisi de ces p ro jets le Conseil su p é rie u r de l’E duca­ tion nationale ne d e m a n d e ra -t-il pas que la licence- soit exigée des candidats au x p ro fesso rats de rE n seig n em en t technique ? Concevable au p re m ie r abord p o u r certain es sections, la section lettres-lan g u es sûrem ent, la section m ath ém atiq u es sans doute, la section sciences, plus difficilem ent, ce système, dans le cadre des enseignem ents actuellem ent p rév u s dans les Facultés, ne s a u ra it ê tre étendu, sans grave jtréjudice, à la section com m er­ ciale, à la section dessin, à la section d’a rt appliqué. Soucieux, d’une p a rt, de conserver le caractère p ro p rem en t technique dê nos enseignem ents et, d’a u tre p art, d’éviter, p o u r certaines sec­ tions, to u jo u rs menacées, u n régim e p a rtic u lie r co n traire à l’u n ité de l’Ecole il ne convient pas, croyons-nous, d’exiger des candidats au p ro fesso rat la possession d’une licence. Oui, notre Congrès, ap rès de longs, de libres, de courtois détails, a eu r a i­ son de dem ander que, dans aucune section, aucun certificat de licence ne soit exigé. E t il a eu raison aussi d’affirm er, à propos du p ro je t de loi p o rta n t réform e de l’Enseignem ent, la néces­ saire autonom ie de l’Enseignement, technique aux soins de l’E d u ­ cation nationale. Car l’E nseignem ent technique a ses problèm es p a rtic u lie rs et vous les connaissez : l’une de ses o rig in alités, e t non la m oindre, n ’est-ce pas ce com bat perm anent avec la p ro ­ fession q u ’il im porte de m a in te n ir et, à l’h eu re actuelle, de re s ta u re r ?

G a r d o n s - n o u s p o u r t a n t , d a n s n o tr e lé g itim e d é s i r d ’a u to n o m ie , d e j e t e r u n im p r u d e n t a n a th è m e s u r le s e n .s e ig n e m e n ts v o is in s .

^Sans a ttrib u e r au grec et au latin des v e rtu s m agiques adm ettons, de bonne foi, que la connaissance des langues anciennes n ’est pas sans u tilité p o u r qui d oit enseigner la g ram m aire, le français, les langues vivantes ou l’h istoire. Reconnaissons que, dans nos Facultés, des m aîtres adm irables, form és selon dès m éthodes rigoureuses, fo n t p ro g resser le savoir et ne négligeons pas de p ro fiter de ces acquisitions. Et, sans en im poser l’obligation,

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faci-— a o ­

ûtons, dès l’E. N. S. ît. T. et après l’E. N. S. E. T., ces contacts fru ctu eu x avec les U niversités !

Sans m éconnaître les dangers qui m enacent l'E. N. S. E. T. je dois vous avouer, cependant, que Je dem eure o p tim iste au su jet de l’av en ir de n otre Ecole. T ro is raisons m ’inclinént à cette e u ­ p h o rie :

L ’E nseignem ent technique répond aux besoins de la société acîuelle. Le m achinism e a triom phé dans l’in d u strie, dans les transports,, il trio m p h e ra dem ain dans l’ag ricu ltu re. Le ro n ­ ronnem ent des tra c te u rs ne re m p la c e ra -t-il pas déjà, dans nos cam pagnes, le « m ugissem ent des bœ ufs » ch er au doux V irgile. E t l’expression « m ettre la c h a rru e devant les bœ ufs » n écessitera dans quelques années p o u r être com prise, des explications a n a ­ logues à celles que réclam ent a u jo u rd ’hui les m étaphores p é r i­ mées. C’est l’E nseignem ent technique — un de nos collègues de l’E nseignem ent secondaire m e l’avouait, l’a u tre soir, à la sortie d’une de ces réu n io n s de spécialistes que nous vous recom m an­ dons de fré q u e n te r — c’e st l’E nseignem ent technique qui devra fo u rn ir à l’industrie, au commerce, à l’ag ric u ltu re des p raticien s de plus en plus nom breux. L ’im portance sans cesse accrue des fa its économ iques oblige tous les enseignem ents à leu r réserver, désorm ais, une place dans leu r program m e révisés. L ’histo ire de la lente genèse du baccalau réat technique économ ique m on­ tre ra comment l’Enseignem ent technique a procuré, à cette occa­ sion, à l’Enseignem ent du second degré le m oyen de rén o v er ses program m es. L a technique e n v a h it to u t : l’archéologie elle- même n’échappe pas à son é tre in te e t bénéficie de ses effets. Je songeais à cela, l’a u tre jo u r, en fe u ille ta n t le cu rieu x livre où M. E douard Salin étudie « le fe r à l’époque m érovingienne», livre adm irable qui d ev rait figurer dans les bibliothèques de tous nos établissem ents. Avec quelle su rp rise p ro fesseu rs de lettres, p ro fesseu rs de sciences, professeurs techniques, élèves a ju ste u rs e t ferro n n ie rs d éco u v riraien t-ils, dans ce volume, l’union féconde de l’éru d itio n e t de la technique ! Car l’au teu r, cet archéologue — que l’on im agine, à to rt, âgé, sentencieux et, naturellem ent, b arbu — faisa n t appel aux ressources du lab o ra­ toire, à la m icrographie, à la m étallographie, à l’analyse rad io - g rap h iq u e a accom pli le m iracle de p é n é tre r les secrets des techniques m étallu rg iq u es à l’époque de. Clovis e t de D agobert et. m ieux encore, e s t p arvenu à nous re stitu e r, dans leu r éclat p r i­ m itif, protégé p a r le plexiglas, les arm es et les bijoux des a n ­ tiques g u e rrie rs francs !

Cette technique en vahissante, c’est ma p rem ière raiso n d’es­ poir. La seconde. M onsieur le D irecteu r général, tie n t à votre présence à la tê te de n otre E nseignem ent. Fidèle à la pensée des fondateurs de notre E nseignem ent technique, ancien élève" de l’E. N. S. E. T., je sais, nous savons, que vous ne m anquerez pas de v eiller au destin de notre chère Ecole. E t, p o u r être franc, je rév élerai la troisièm e raiso n de mon optim ism e ; l’atm osphère cordiale de ce banquet, ces m ets savoureux ces vins délicats... E t c’est en p résen tan t mes hom m ages à Mme Jeanne, c’e st en salu an t

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M. Jeanne, c’e st en fé lic ita n t son m a ître d’hôtel e t ses élèves que j ’ach èv erai ce long discours auquel vous avez p rêté une tro p bienveillante a tten tio n !

M. Buisson, D ire c te u r général de l’E nseignem ent technique, dans une im provisation ch arm an te et fam ilière, rem ercie n otre S e c ré ta ire général, évoque le tem ps où il a ssista it en sim ple convive à nos banquets, rappelle les difficultés e t la lo u rd eu r de sa tâche, p arfo is pénible e t fastidieuse. E nvisageant les p ro ­ blèm es qui re tie n n e n t actuellem ent n o tre a tten tio n il annonce q u ’en atte n d a a n t la construction des b âtim en ts de Cachan l’E. X. S. E. T. d ev ra sans doute ém igrer, to u t au m oins en p artie, dans des locaux provisoires; il déclare que la p ré p a ra tio n de certain s certificats de licence devra, trè s probablem ent, ê tre o bligatoire­ m ent envisagée au cours de la scolarité à l’E. N. S. E. T.; il m ontre au ssi com m ent la liaison est p a rfa ite m en t assurée en tre les é ta ­ blissem ents d’E nseignem ent technique e t certain s organism es professionnels.

L’allocution de M. B uisson est saluée p a r des applaudissem ents n o u rris e t prolongés.

Voici venue l’h eu re des chansons e t des chœ urs. Mlle T ex ier et Bayol se d istin g u en t to u t p artic u liè rem en t et l’assistance les acclame. Elle acclame aussi M ennessier qui, tradivem ent, a pu v e n ir nous rejo in d re et qui, plus jeu n e que jam ais, ém eut les vieux, enchante les jeunes en entonnant « les pieds de m a sœ u r» !

C o rre sp o n d an ts ! avez-vous songé à relever les c o tis a ­ tio n s 1949-50, fixées à 400 fra n c s (300 fra n c s p o u r les débu­ ta n ts e t les re tra ité s ) ?

C ollectez-les ra p id e m en t e t ad re sse z le m o n tan t, p a r v ire­ m e n t postal, au C. c. p. P a ris 54-8 8 -9 9 (A ssociation Am icale des A nciens Elèves de l’E.N.S.E.T., 151, boulevard de l'H ô­ p ita l, P a ris X lll"), en In d iq u an t les nom s des c o tisa n ts.

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: — 22 —

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oc

cale

AU SUJET D’UNE INFORMATION INCOMPLETE PARUE DANS « LA VOIX DES PARENTS »

Pari?, 30 avril 1950. M onsieur le D irecteur,

Dans un num éro déjàr ancien — celui de ja n v ie r 1950 — la Voia; des P arents a publié, page 5. dans la chronique du « Bus ». u n tableau concernant les résullat.s des concours de recru tem en t des P ro fesseu rs et P rofesseurs techniques des Ecoles nationales d’in g én ieu rs A rls et M étiers, Ecoles nationales professionnelles et Collèges techniques en 1949.

P erm ettez-m oi dé vous signaler que ce tableau présente, au m oins p o u r les ré su lta ts des P ro fesso rats des E. N. P. et des C. T. une très grave lacune.

Ces P ro fesso rats com prennent en effet deux exam ens : u n » Cerliflcat d’aptitude 1" p a rtie » et un » Certificat d’a p titu d e

2‘ p a rtie ». Or, les ré su lta ts que vous avez publiés concernant

la « d euxièm e partie du Cerliflcat d’ap titu d e au P ro fesso rat de l’Enseignem ent tech n iq u e» . Les candidats qui ont affronté cette deuxièm e p a rtie avaient déjà subi, deux ans auparavant, les exam ens de la p rem ière p a rtie du P rofessorat. La sévère sélec­ tion effectuée lors de ce p re m ie r concours explique les résu ltats assez encourageants enregistrés à la deuxièm e p a rtie . Mais vous

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trouverez c i-jo in t les statistiq u e s concernant la prem ière p a rtie d u P ro fesso rat et vous verrez qu’elles sont loin d’ê tre aussi encourageantes.

Afin d’é c la ire r vos lecteurs qui p o u rra ie n t n o u rrir, a u su je t d u G. A. au P ro fesso rat de l'E nseignem ent technique, des esp é­ rances illusoires, je vous serais trè s reconnaissant de v o uloir bien avoir l’obligeance de jiublier ce tableau établi avec le plus g ran d soin p a r le S ecré ta riat de n otre Ecole norm ale su p érieu re de l’E nseignem ent technique et publié dans le d e rn ie r num éro du B u lle tin de l’A ssociation am icale des Anciens et Anciennes élèves de cet établissem ent.

V euillez agréer. M onsieur le D irecteur, l’expression de nos sentim ents distingués.

G abriel G a b o r i t .

Jç rem ercie vivem en t notre camarade y o rb ert, de y im e s, qui m 'a signalé l'article paru dans « la Voix des P arents».

AU SUJET D’UNE «ECONOM IE»

P aris, le 23 avril 1950. Une récente décision de la Commission nationale d’économies envisage la suppression du poste de Sous-D irectrice de l’Ecole Norm ale su p érieu re de l’E nseignem ent technique.

Or, le groupem ent dans cet établissem ent de cinq rections (sciences industrielles, sciences e t a rts industriels, dessin indus­ triel, dessin e t a rts appliqués, sciences et techniques com m er­ ciales, lettres, langues), son caractère m ixte (il rassem ble une centaine de jeunes gens e t une centaine de jeunes filles), l’org a­ nisation, depuis quelques années de slages divers (professeurs de dessin, chefs de travaux, professeurs techniques e t adjoints) ju stifie n t am plem ent la créatio n et le m ain tien de cet em ploi.

J ’ai donc l’honneur. M onsieur le , au nom de l’A ssociation des Anciens élèves de l’Ecole Normale su p érieu re de l’E nseigne­ m ent technique, de vous dem ander de v o uloir bien re v en ir su r la décision envisagée.

V euillez agréer, .Monsieur le..., l’e.xpression de mon profond respect.

D estinataires :

M. le M inistre des F inances;

M. le S ecrétaire d’E tat à l’Enseignem ent technique;

M. le P résid en t de la Commission des finances du Conseil de la R épublique;

M. le P résid en t de la Commission des finances de l’Assemblée N ationale.

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REPONSE DU PRESIDENT DE LA COmMlSSION DES FINANCES DU CONSEIL DE LA REPUBLIQUE

P aris, le 2 m ai 1950. M onsieur le S ecrétaire général,

Je vous accuse réception de votre le ttre en date du 27 avril dernier, relative au p ro je t de suppression de l’em ploi de S ous- D irectrice de l’E. N. S. E. T.

V otre argum entation a reten u mon in térêt, et je ne m an q u erai pas d’en fa ire usage au m om ent opportun.

Croyez, M onsieur le S ecrétaire général, à l’assurance de me.s sentim ents distingués.

R O U B EnT .

REPONSE DU PRESIDENT DE LA COMNliSSION DES FINANCES DE L’ASSEMBLEE NATIONALE

P aris, le 3 m ai 1950. M onsieur le S ecrétaire général.

J ’ai l'h o n n eu r de vous accuser réception de votre lettre du 27 avril p a r laquelle vous avez bien voulu me fa ire connaître les observations qu’appelle de votre p a rt l’éventuelle suppression du poste de S ous-D irectrice de l’Ecole norm ale su p érieu re de l’E nseignem ent technique.

Je vous rem ercie de cette com m unication qui a re ten u to u te m on atten tio n e t que j ’ai lue avec le plus grand intérêt.

Veuillez agréer. M onsieur le S ecrétaire général, l’assu ran ce de mes sentim ents distingués.

J.-R. G u y o n . A PROPOS DES LOCAUX DE L’E. N. S. E. T.

P aris, le 27 m ai 1950. M onsieur le D irecteu r général,

D epuis 1945, date de la re p rise de son activité, notre Asso­ ciation n ’a cessé de réclam er, p o u r l’E. A. S. E. T., installée p ro ­ visoirem ent, depuis 1912, dans les locaux de l’Ecole natio n ale d’in g én ieu rs A rts et M étiers de P aris, u n im m euble qui lui soit propre. Elle a été h eu reu se d’apprendre q u ’un b âtim en t lui serait ré se rv é .d a n s l’édifice p révu à Cacban, m ais les len teu rs ap p o r­ tées à la m ise en ro u te de ce p ro jet fo n t crain d re que ce plan ne puisse être exécuté avant p lu sieu rs années.

Or, l’ouverture, e n octobre prochain, d’une 4' année à l’Ecole d’A rts et M étiers, va e n tra în e r des difficultés sérieuses que les

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