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ARTheque - STEF - ENS Cachan | Bulletin de l'Association Amicale des Anciens Élèves de l'ENSET n° 143

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(1)

I BULLETIN de L’ASSOCIATION AMICALE

des ANCIENS ELEVES de L’

E N S E T

Q

O

• E n se ig n e m en t et dé v e lo p ­

SOMMAIRE

pe m e n t scientifique.

• Les s a b o ts d e Neige.

• Vie parisienne.

N 143 1 " trim e s tre 1 983 Abonnement (un a n ) 100 F Le numéro 3 5 p

61, avenue du Président-W ilson

(2)

L I B R A I R I E C 3 A R D E T , i e, rue du Pâquler — A nn ecy 7 4 0 0 0

A. Et P. A rnaud Professeurs agrégés L. Et J.P- A rnaud

A n c ens eléves de l'E coie N o rrnaie Supérieu''e de i E n se ig n e n ie n i T e c d m q je

* pour les C .A .P . C o m m e rc ia u x

L'ENTREPRISE

A F E U I L L E T S P E R F O R E S 21 X 2 9 ,7

Pochettes D ocum ents

TOM E I

L 'E n tre p ris e & les o p é r a t i o n s c o m m e r c ia le s

les d o c u m e n t s c o m m e r c i a u x 4 2 F I 3 0 F T O M E II

L 'E n tre p ris e & la b a n q u e les c h è q u e s p o s t a u x la p o ste 3 2 F II 2 4 F T O M E III L 'E n tr e p r is e & les t r a n s p o r t s l'assura nc e la d o u a n e 3 6 F III 2 8 F 5 0 TO ME IV

L 'E n tr e p r is ç e t son o rg a n isa tio n 15 F 5 0

Les im p ri m e s c o n t e n u s d a n s les p o c h e t t e s p e u v e n t ê t r e livrés s é p a r é m e n t par m i n i m u m de 1 0 0 p o u r c h a q u e m o d è l e choisi.

D e m a n d e z n o t r e ta rif spécial.

* p rép a ra tio n aux B accalau réa ts de T e c h n ic ie n s

( a r r ê t é d u X ju ille t 1967}

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Documents commerciaux

A F E U I L L E T S P E R F O R E S 21 x 2 9 , 7

Un volume unique, 152 pages avec n o m b re u x d o c u m e n ts : Le vo lu me 4 8 F

* p rép a ra tio n aux S E P

(pro gra m m es e xp é rim e n ta u x d iffu s é s en 1967)

Organisation des e n tre p ris e s

A F E U I L L E T S P E R F O R E S 21 X 2 9 ,7

N o u ve lle é d itio n revue et m ise à jo u r

Fascicule A - 168 p a g e s d o n t 69 d o c u m e n t s ; Le vo lu me Fascicule B - 168 p a g e s d o n t 27 d o c u m e n t s : Le vo lu m e. 5 5 F 5 5 F L e m a n u e l q u i c o n v i e n t à c e u x q u i v e u l e n t c o n n a î t r e la t e c h n i ­ q u e t r a d i t i o n n e l l e . FO U R Q U ET e t LEMESLE

L 'A p p r e n t i M e n u i s i e r

1 volume 11 X 17, 272 p a g e s , 620 figures 2 4 F G . FONTAINE

Expression graphique et lecture

d e s d e s s i n s t e c h n i q u e s

Recueil d 'i n itiatio n t e c h n o l o g i q u e n° 1, b r o c h é à f e u illets p e r f o r é s

Le vo lu me 21 x 29,7 ■ b r o c h é . , , , 3 4 p

NOUVEAUTE

OPTIONS TECHNOLOGIQUES

V. P E R R IN - M . FRAQUET

TECHNOLOGIE INDUSTRIELLE

C la sse d e se c o n d e

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« O b s e r v a tio n m é th o d iq u e , analyse systém a tiq u e, e x p é rim en ta ­

tion rationnelle».

C et o u v r a g e , clair et p récis, perm et à l’é lè v e de se co n d e à partir

d ’o b je ts tec h n iq u es qui lui son t fam iliers, de trouver tous les é lé ­

m en ts de r é flex io n , d e faire d es sy n th èses rigou reuses qui d é v e ­

lo p p en t l’esprit et a p p orten t les é lé m e n ts d éterm in an ts de la

culture.

Il sera , par ses id é e s et ses e x e m p le s o rigin au x, d ’une aide p ré­

c ie u se aux en se ig n a n ts de cette d isciplin e n o u v e lle , ce qui leur

facilitera une tâch e d ifficile et ingrate.

7 5 ,0 0 F

EXTRAIT DE NOTRE CATALOGUE

B o ssy -B ra rd -F a u g ère-M erla u d

LE G R A F C E T , sa p ratiqu e et ses applications

... 6 0 ,0 0 F

O u vrage p a rfa item en t con fo rm e à l’esprit et à la form e qui ont

p résid é à la création du G R A F C E T . Le lecteu r acq u iert, à partir

d ’e x e m p le s d ’abord très sim p les, puis de plus en plus c o m p le x e s,

u n e m aîtrise du G R A F C E T .

(3)

ASSOCIATION AMICALE

des Anciens et Anciennes Élèves des Sections Normales et de l’École Normale Supérieure de l’Enseignement Technique

Présidents d'honneur :

MM. les D irecteurs g énéraux honoraires de l’Enseignem ent Technique.

M M. les anciens D irecteurs de l’École N orm ale Supérieure de l’Enseignem ent Technique. M. le D irecteur de l’École N orm ale Supérieure de l’Enseignem ent Technique.

M. le D irecteur a djoint de l’EN SET. M m e la Sous-D irectrice de l’EN SET. M. le R ecteur P. PA ST O U R .

Secrétaires généraux et Présidents honoraires :

A . B IG U E N E T (A , 26-28), Inspecteur général honoraire de l’Instruction publique. R. C A N T A R E L (B 56-59) I.P .R . M ontpellier.

P. PU E C H (A , 44-46), Professeur au L .T. Jacquard, Paris. J.M . R E F E U IL (E F 39-42), Professeur honoraire.

D . SA U V A L L E (B 46-48), Professeur à l’I.U .T . de Paris-Saint-Denis.

A . T H U IZ A T (A , 42-44), Inspecteur Principal de l’Enseignem ent T echnique honoraire.

COM ITÉ

Présidente :

M elle M. M È G E (E F 46-48), 48bis, rue B obillot, 75013 PA R IS.

Vice-Présidents :

A . B O N M A R T IN (B 42-44), 64, cours D octeur Long, 69003 LYON. G . PO R C FIE R (B 53-56), 10, rue du D octeur Lancereaux, 75008 PA R IS.

R. P R U N E T (A j 57-61),10, rue de la Croix des M ortiers, Les Loges en Josas, 78350 JO U Y -E N -JO SA S.

Secrétaire Général :

J.P . A L A R Y (B j 69-73), 2 / 91, rue Ferdinand de Lesseps, 94000 C R É T E IL .

Secrétaires adjoints :

B. B R A U N (A , 66-70), 49, rue du C hatenay, Flandre 3,92160 A N TO N Y . R. C H A S SIN A T (A , 44-47), 2, rue des Fossés Saint-M arcel, 75005 PA R IS.

J. M A Z A R S (B j 68-72), 20, ham eau des Échansons, 91310 L O N G PO N T SU R O R G E . J. W A G N E R (Bz 69-73), 19, rue de D um erscheim , 94430 C H E N N E V IÈ R E S S U R M A R N E.

Trésorier :

M. R E SS A Y R E (D 56-59), 4, avenue du Pasteur M artin Luther-K ing, 78230 LE PE CO .

Trésorier adjoint :

M. JE A N E A U (A , 39-43), 61, avenue du Président W ilson, 94230 C A C H A N .

AUTRES MEMBRES DU COMITÉ

M. BA Vi f u (G 43-45), N R N A R D (EF 46-48), B L A C H IE R (G 68-71), M rsB O lS S IE R (B 46-48), BO- , b 5. 38), M elle D U PU Y (E F 60-64), de LA F O U C H A R D IÈ R E (B 38-41), Mme JO N O N (D 49-

;i) , L IÈ V R E M O N T (A ; 61-65), Melle P R O U H E T (C 41-43), Mme R E V E IL L È R E (G 49-51), M. S G H W A R T Z (A | 48-50).

ADRESSE et COMPTE COURANT POSTAL :

ASSOCIATION AMICALE DES ANCIENS ÉLÈVES E.N.S.E.T., 61, avenue du Président Wilson, 94230 Cachan (Val-de-Marne). C.C.P. Paris 5488-99-K

Abonnement (un an) : 100 F. - Le numéro : 35 F.

(4)

E n s e i g n e m e n t s

é c o n o m i q u e s

Formation con tin u e

CHOIX

d’EXERCICES

G. AUQUE

P. E. MONNOT

P. PAILLOT

T R A V A U X D I R I G É S

Classes préparatoires

G.A.P., B.E.P., B.T.n.E. Toutes options.

E xercices progressifs, à base de docum ents réels et relatifs cfia cu n à une partie du program m e.

(Com m erce, C om ptabilité, O rganisation, C orrespon­ dance, M atfiém atiques, Inform atique, etc.).

T R A V A U X P R A T I Q U E S

Bureaux spécialisés

M onographies réalisables en plusieurs séances, à la main ou sur m achines com ptables.

(Systèmes com ptables, Stocks, Salaires, Inventaire. S ociétés).

E X A M E N S C O M M E R C I A U X

Classes term inales

C.A.P., B.E.P., B.T.n.E. Toutes options. N om breuses pochettes spécifiques. (Etudes de CAS, en p a rticu lie r).

S P E C I M E N S d e s é n o n c é s ni

Sur sim ple dem ande :

P. E. M O N N O T

7, route d'Allondans 25200 M O N TBELIARD

Recom m andez-vous du B ulletin - Merci.

(5)

SOMMAIRE

•Association Am icale

...

7

•Enseignem ent et développement scie n tifiq u e

5

•R enouvellem ent du tiers sortant du C o m ité

...

14

•B ulletin de vote

...

75

•D istinction - s u ccè s

...

77

•S u c c è s

...

77

•N é c ro lo g ie

...

75

• Vie fa m ilia le

...

27

•L e s sabots de N e ig e

...

28

• Vie P a risie n n e

...

37

•B ib lio g ra p h ie

...

3 3

Nous avons reçu

...

3 3

Ce que publient nos camarades

...

36

•Trésorerie

...

40

(6)

CONGRES 1983

Jeudi 12 mai

A l’E N SE T

61, avenue du Président W ilson

C A C H A N

C om m ém oration du 25èm e anniversaire de l’inaugura­

tion de l’E cole.

1. A ssem b lée G énérale à 9 heures.

A l’ordre du jour :

• A venir de l’E N SE T

présenté par M onsieur M O N T E E ,

D irecteur de l’E N SE T .

• La rénovation des C ollèges suite à la déclaration de

M onsieur Savary M inistre de l’E ducation N ationale.

2. Banquet du 25èm e anniversaire de l’E cole.

(7)

ENSEIGNEMENT ET DEVELOPPEMENT

SCIENTIFIQUE

(à propos du rapport publié sous l’autorité d ^ 4 r Laurent S C H W A R T Z )

E N G U IS E D E P R É F A C E : Le Com ité a estim é que nous étions concernés

p ar ce rapport. Supposant que tous nos cam arades n ’auraient pas la possibilité de le lire, il m ’a chargé d ’en présenter une étude à l’A .G . de B O R D E A U X - T A L E N C E L E 23 M A I 1982.

V ous trouverez ici, à quelques détails près, le texte de cet exposé. Ce travail présentait à m on sens, quatre difficultés. Vous jugerez si j ’ai pu les surm onter.

M on point de vue étan t celui d ’un m em bre de l’E .T ., j ’ai donné de ce rapport une vue partielle - partiale, diront certains.

Il est im possible de suivre, pas à pas, le plan m êm e du rapport. C ontraint d ’en bouleverser la structure, j ’ai fait voisiner dans m on exposé, des phrases fort éloi­ gnées les unes des autres dans le texte original. L eur sens peut en être altéré.

Le jeu des citations est dangereux et tendancieux. M ’y refusant, j ’ai, p a r des chiffres entre parenthèses renvoyé les lecteurs aux pages d ’où les citations sont tirées. Chacun p ourra ainsi les replacer dans leur contexte et apprécier dans quelle m esure j ’ai ici édulcoré, là accentué, voire déform é la pensée des auteurs - dont je sollicite l’indulgence.

Enfin, devant rendre com pte, je me suis efforcé de ne pas prendre parti dans le corps m êm e de m on exposé ou d ’avertir les lecteurs aussi clairem ent que possi­ ble de ma prise de position. Les notes, m arquées de A à T et rejetées à la fin m ’o n t laissé plus de liberté.

Il reste entendu que mon travail constitue avant tout un docum ent d ’inform a­ tion et une base de réflexion, pour tous nos personnels dont les efforts persévé­ rants et le dévouem ent en faveur de l’E .T . sont indéniables. E nfin, ni le Com ité ni moi-m êm e nous n ’entendons accepter ou rejeter toutes les propositions de ce rap p o rt sur l ’Enseignem ent et le développem ent scientifique (en vente à la D ocu­ m entation Française 2 9 - 3 1 , quai V oltaire, 75340 Paris cedex 07 - téléphone 261-50-10, 65 FRS).

Je remercie toutes celles et tous ceux qui, par leurs remarques, ont contribué - ou contribueront - à enrichir cet exposé

Jean-M arc R E F E U IL (E F 39-42)

Le Prem ier M inistre a chargé le 10 Juin 1981 une commission d ’établir le bilan de la France au mois de Mai de la m êm e année.

C ette com m ission, dite «du Bilan», présidée p ar M r B L O C H -L A IN É , q u ’as­ sistaient diverses personnalités, do n t M r L aurent S C H W A R T Z , professeur de M athém atiques à l’École Polytechnique et m em bre de l’A cadém ie des Sciences, a remis en D écem bre 1981 à M onsieur P. M A U R O Y , un rapport général et cinq rapports sectoriels.

J ’ai à vous parler du 4-ième rapport sectoriel, qui traite de l’Enseignem ent et

(8)

la prem ière partie : Enseignements Élémentaires et Secondaires, M r STA R O - PO L I, Sous-D irecteur de la R echerche et des Program m es au M inistère de l’A griculture, la seconde partie : recherche et technologie. M r SC H W A R T Z a

personnellem ent ajouté ses com m entaires pour l’une, donné sa contribution

pour l’au tre, soit environ 250 pages sur un total de 470. Ceci peut expliquer que cet im portant travail soit com m uném ent désigné sous le nom de «rapport SC H W A R T Z », quel que soit le caractère approxim atif d ’une telle appellation.

P résenter en quelque quarante m inutes une étude exhaustive de ce rapport serait irréaliste et présom ptueux. Je me bornerai à attirer votre attention sur certains passages, à déceler certaines lacunes, du point de vue de la défense et de la Prom otion de l’Enseignem ent Technique public (A ), en me préoccupant de nos L .T ., de nos classes post-baccalauréat et de notre É .N .S. J ’ajouterai quel­ ques rem arques sur des établissem ents qui nous sont proches.

C et exposé com prendra cinq grande parties :

1 - Introduction : évolution de l’enseignem ent en France, 2 - L ’enseignem ent secondaire du point de vue des L.T.

3 - L’enseignem ent supérieur du point de vue des S.T.S. et des I.U .T . ainsi que du C .N .A .M . et de l’E .N .S .I. A .M . (avec quelques mots sur la recherche et le développem ent),

4 - L ’E .N .S .E .T . et notre A m icale,

5 - Conclusion, proposant une appréciation de ce rapport.

1 - INTRODUCTION : EVOLUTION DE L’ENSEIGNEMENT EN FRANCE.

R etenons d ’abord cet avertissem ent : «L’É ducation N ationale d o it... rendre com pte d ’une fonction économ ique. Les form ations initiales, à leurs différents niveaux, doivent satisfaire non seulem ent aux besoins de renouvellem ent de la main d ’œ uvre, mais aussi prom ouvoir le développem ent et la com pétitivité des activités de notre pays, qui a pour atout principal la qualité du niveau de form a­ tion de ses hom m es et de ses fem m es... Les form ations technologiques souffrent de l’insuffisance de leur articulation avec le m onde du travail, due aussi à l’ab­ sence d ’engagem ent des partenaires industriels et sociaux (12 et 13)».

Voyons ensuite en trois points com m ent a évolué l’enseignem ent en France.

1 - 1 E n 1959, les C .E .G . rem placent les cours com plém entaires relevant de

l’enseignem ent prim aire et on m et en place un cycle d ’observation de deux années en 6' et en 5'. Le résultat est décevant : pas d ’orientation significative des élèves, dont 1 % environ change d ’établissem ent (15).

1 - 2 En 1963, création des C .E .S ., ce qui transform e le prem ier cycle du

second degré, avec trois filières (la prem ière pour les sections classiques et m odernes, la seconde pour les classes du type C .E .G ., la troisièm e dite de tran ­ sition pour accueillir les élèves incapables de suivre les deux prem ières filières (15).

Le constat est le suivant : les séries d ’enseignem ent général restent celles où se recrute le public de l’enseignem ent supérieur lo n g ... Le rapport entre les cur­ sus scolaires et l’appartenance à une catégorie socio-professionnelle n ’a pas été profondém ent modifié (18).

1 - 3 E n 1975, le prem ier cycle du second degré est réorganisé à partir d ’un

tronc com m un : c’est le collège unique. O rientation et sélection sont repoussées à l’entrée en seconde (18). O n m ettra ensuite en place une seconde indifféren­ ciée (22).

(9)

Le passéisme étant exclu, q u ’une rem arque personnelle me soit perm ise : ces diverses m esures ont en traîn é la disparition de nos 6 ' et 5' prétechniques, puis celle des 4' et 3'’ techniques, la fin des B .E .I. et des B .E .C . (m êm e si des déci­ sions ont été prises en 1967-68 pour les B .E .P . et en 1971 pour l’initiation profes­ sionnelle à la fin de la classe de 5' (16), il s’agit de l’E .T . court). Il faut rappeler en outre la suppression brutale de la D irection de l’E .T . le 11.10.61. N otre bulle­

tin 55, page 23, a consacré un article à ce sujet.

C ette évolution nous conduit à nous poser trois questions sur le 1" cycle du second degré :

- form ation reçue par les élèves,

- valeur de l’inform ation et de l’orientation, - rem èdes proposés p ar le rapport,

et suscite une interrogation à propos de nos L.T.

2 - L’ENSEIGNEMENT SECONDAIRE DU POINT DE VUE DES L.T. 2 - 1 Quelle formation reçoivent les élèves du 1" cycle du 2 degré, que nous

sommes susceptibles d’accueillir ?

Le rapport form ule de nom breuses critiques...

- l’insuffisance scientifique (B) des P .E .G .C . qui assurent 62 % de l’enseigne­ m ent des collèges (50,178 et 182).

- l’absence de form ation pédagogique adaptée au milieu hétérogène de la po p u ­ lation scolaire des C .E .S ., pour les certifiés et agrégés qui y sont en fonction (184).

- la part d’illusion que renferm e l’enseignem ent des m athém atiques m odernes à ce niveau : en fait, les rudim ents seuls sont enseignés. E t B O U R B A K I, en o u tre, ne se soucie pas de lier les m athém atiques avec les sciences ou la techno­ logie (189 à 191).

- l’im provisation, l’insuffisance dans l’enseignem ent de cette dernière disci­ pline ; 62 % des collèges ne sont pas dotés d ’ateliers technologiques (108) : le résultat est une «m ascarade» (49 et 51).

- l’ignorance, à divers degrés, de l’histoire des sciences et des techniques (253). - la m éconnaissance du langage technologique et de ses apprentissages ne p er­ m et pas de m aîtriser cet environnem ent technologique, qui est le nôtre (82 e t 83)

2 - 2 Quelle est alors, dans le I" cycle la valeur de l’information et de l’orienta­ tion en faveur de nos L.T. ?

M me R IB IE R E écrit qu’au niveau de la 6“’ et 5 ', inform ation et orientation sont scolaires plutôt que professionnelle (46) ; q u ’en classe de 4 ', le jeu des options - latin p ar exem ple - aboutit à reconstituer les filières traditionnelles (48).

Le collège unique n ’existe donc pas : l’o rientation, problèm e central (42) reste «une m ascarade» (46) ; l’entrée dans l’E .T . n ’est pas dédram atisée (60), car elle n’est pas adm ise ; la voie technique étan t «d’avance sous-développée et méprisée» (458).

2 - 3 Quels remèdes propose le rapport ?

- Q ue certifiés et agrégés, avec une form ation pédagogique com plém entaire (D ) enseignent seuls dans les C .E .S . (Sont souhaitées des m esures de prom otion pour les instituteurs et une m eilleure form ation scientifique (B) pour les P .E .G .C . en place) (178 à 188).

(10)

- Q ue les m athém atiques traditionnelles : tables de m ultiplication, géom étrie, et leurs applications soient davantage enseignées (189 à 191).

- Q ue la technologie, com m e m atière fondam entale (E ) en tre dans les p ro ­ gram m es de la 6 ', sinon dès le CM 1 (59), avec les am énagem ents que nécessite l’âge des élèves.

- Q ue l’histoire des sciences et des techniques soit mieux connue (F).

2 - 4 Dans l’attente de ces remèdes pour le l" cycle du 2' degré, qu’en est-il de nos L.T. ? Cette question entraîne quatre séries de rem arques :

2 - 4 - 1 O ù est donc la place des L. T. ?

À propos des enseignem ents généraux, au «5. E nseignem ent du 2' cycle» (52 à 54), M me R IB IE R E cite les lycées techniques sans plus, reste m uette à propos de notre série E q u ’il faut aller chercher dans un graphique p. 153, écrit que la série B est assez équilibrée, critique les séries G , «fausses filières» selon Mr SC H W A R T Z , qui envisage leur suppression. Il est vrai que le mêm e souhaite la revalorisation du «bac technique» (194).

E t c’est dans «Enseignem ents techniques et professionnels, form ation conti­ nue» que 25 lignes sont consacrées (62) à l’E .T . long...! Il est écrit que le bacca­ lauréat de technicien progresse rapidem ent (14 options en série F, p ar exem ­ ple), mais l’enseignem ent privé prend de l’extension pour les form ations du sec­ teu r tertiaire. E t les enseignem ents technologiques supérieurs sont placés par M me R IB IE R E im m édiatem ent après...! (62 et 63).

Je risquerai une rem arque personnelle : la disparition de «l’E .T .» , en tant q u ’entité adm inistrative, nous laisse dans une situation am biguë...

2 - 4 - 2 O m bres sur le second cycle et plus particulièrement sur les L. T.

Les effectifs des sections A , C, D , stables depuis 1963, assurent à 75 % le recrutem ent des Universités. La sélection par les m athém atiques est dénoncée e t, les disciplines de la com m unication sont dévalorisées, alors que nous allons vers une société tertiaire, post-industrielle (52 et 53) (G ).

M m e R IB IE R E estim e que la mise en place d ’une seconde indifférenciée sem ble précipitée, l’orientation é ta n t alors reculée et la sélection aggravée ;

vous savez que les élèves de 3' qui veulent en trer dans certaines de nos secondes

doivent choisir «l’option lourde», form ule peu attiran te et cela pour des classes où le rythm e scolaire est particulièrem ent irrationnel (89) et pour des établisse­ m ents placés «au bas des filières lycéennes» (458), m êm e si ailleurs il peut n ’y avoir quelquefois que «l’illusion d ’une culture générale» (459) (H ).

2 - 4 - 3 Bonnes paroles et bonnes i n t e n t i o n s .m a i s ...

N ous lisons avec plaisir que l’E .T . a une finalité économ ique directe, que technologie et com pétitivité industrielle sont indispensables pour q u ’un pays ne soit pas sous-développé (185). E t si des m esures jugées très positives o n t été prises (pour l’E .T . au sens large), le contexte politique, au m om ent de la déci­ sion, les rendait peu crédibles (58). D ’ailleurs, l’E .T . n ’a pas fait l’o b jet d ’une planification réelle suivant une réflexion sur les besoins à m oyen et à long term e (62). Il est mal doté : plus de la m oitié du parc des 75 000 m achines outils com pte plus de 10 ans d ’âge (108) ; pas de véritable volonté politique pour la form ation continue des m aîtres (105) (IL E t le rapport évoque aussi le problèm e des inégalités des horaires de service (98 et 187) au sein des m êm es établisse­ m ents (J).

(11)

2 ~ 4 - 4 E t se pose le problèm e du recrutement p o u r les L .T ...

L ’entrée d ’un élève dans l’E .T . coûte plus cher à la famille (en 1980-81,1039 Frs pour une seconde traditionnelle, 1228,50 Frs p o u r la F année d ’un L .E .P . industriel) (114). L ’inégale répartition géographique des établissem ents (K) en traîn e des frais de déplacem ent, que négligent les critères d ’attribution des bourses, lesquels sont essentiellem ent socio-économ iques (115).

E n o u tre, l’esprit français privilégie l’abstraction (58) et l’É ta t aim e trop la centralisation (79). Citons une seule conséquence : la parodie d ’initiation tech­ nologique et la coupure totale en tre les enseignem ents abstraits nobles et les apprentissages techniques (79 - aussi 82 et 89) (L).

J'affirmerai donc que le dévouem ent et la valeur de nos personnels expliquent

que nous puissions encore recruter des élèves, mais depuis 1959, nos sources sont captées au m om ent m êm e où le sort de notre jeunesse et de n otre pays exi­ gerait un puissant courant en faveur de l’E .T . (M ).

3 - L ’ENSEIGNEM ENT SUPERIEUR TECHNIQUE. Je traiterai ici de quatre points.

3 - 1 S.T.S. et I.U .T .

B ien que M me R IB IE R E ait placé ces classes post-baccalauréat dans la F partie réservée aux enseignem ents élém entaires et secondaires, am biguïté déjà signalée, rem ettons S.T.S. et I.U .T . où ils doivent être... dans l’enseignem ent supérieur. Les 25 lignes (62 et 63) que M me R IB IE R E leur a consacrées, provo­ quent deux séries de rem arques ;

3 - 1 - 1 Progrès dans le recrutem ent : 1973, 74300 étudiants ; 1979-80 :

110.200 ; recrutem ent sur dossier ou par concours, c’est-à-dire dans un secteur ferm é (374) par la sélection, ce m ot étan t pris dans le sens d ’o rientation, diversi­ fication, choix (266). Ces étudiants d ’ailleurs bénéficient, dans une certaine m esure, d ’un tu to rat (260 à 264). N om breux succès aux exam ens : S.T.S. et I.U .T . avec au tan t d ’étudiants ou presque - que l’U niversité, délivrent deux fois plus de diplôm es (264).

E nfin, j ’incline à penser que .T.S. et I.U .T . répondent au vœu de M r SC FIW A R TZ (259) pas de form ation générale qui ne se term ine par une form a­ tion professionnelle, l’idéal étan t que les deux soient m êlées (N).

3 - 1 - 2 M m e R IB IE R E estim e que les S.T.S. sont dans un cadre «très sco­

laire» avec des spécification «très pointues» (63) p ar rapport aux I.U .T . M r SC H W A R T Z se contente d ’écrire «pointues» et ajoute que si la form ation tech­ nologique des S.T.S. est bien ad ap tée, le résultat est excellent (264). C ependant les options, au nom bre de 87, ne favorisent pas les reconversions ultérieures et 8 % seulem ent des titulaires d ’un B .T .S. poursuivent leurs études (63).

Laissons à M me R IB IE R E la responsabilité d ’affirm er que c’est pour am élio­ rer les niveaux de to n n atio n des S.T.S. q u ’ont été créés en 1966 les I.U .T . : no' iiire réduit de filières, contrôle continu des connaissances, enseignem ent gênerai de q u a lité ... 15 % de leurs étudiants poursuivent leurs études (63) (O ). M r SC H W A R T Z atténue ces louanges à propos du choix des enseignants : «il sem ble que ces choix soient fréquem m ent discutables sur le plan de la com pé­ tence». (264).

E nfin, m êm e si le T .S. français (que faut-il com prendre ici : étudiants des S.T.S. ou bien des I.U .T . ou encore les deux réunis ?), qui a peu de facilités p o u r se recycler (455) ne vaut pas celui de la R F A (264), il ne jouit pas dans l’opi­ nion publique de l’estim e que m érite sa qualification (457).

(12)

E t la présentation par M r SC H W A R T Z de l’U niversité Technologique de C O M P IÉ G N E (Bac + 5) m érite lecture et réflexion (264 et 265) et introduit ce qui suit :

3 - 2 L E C . N . A . M .

P résenté com m e une U niversité particulière d ’enseignem ent et de recherche (342), ayant participé à la création du célèbre M .I.T . (M assachussetts Institut of Technology), il com pte près de 60 000 élèves et assure depuis longtemps la for­ m ation continue et la dém ocratisation des cadres. Les liens avec l’industrie et les activités économ iques sont bons. M r SC H W A R T Z souhaite que le rôle du C N A M soit à repenser, sur le m odèle des T E C H N IS C H E H O C H S C H U L E , p ar un recrutem ent, de préférence, au niveau du «bac technique» et par des études aboutissant au doctorat d ’ingénieur et au doctorat d ’É tat (422) (P). 3 - 3 E .N .S .I.A .M .

La multiplicité et l’étroitesse de nos liens avec cette grande école justifient m on propos.

M r SC H W A R T Z note que, m algré leur place, relativem ent éloignée dans la «hiérarchie» des écoles, les ingénieurs sortis de l’E N SIA M , nom breux dans les bureaux d ’études, ont accompli, avec d ’autres, un travail remarquable ; respon­ sables de l’excellent équipem ent de la France, ils sont, non pas des adm inistra­ teurs, mais des chercheurs (387 et 388).

3 - 4 R e t D .

Il s’agit de la recherche fondam entale, de la recherche appliquée (elles ont des liaisons bilatérales) et du développem ent, qui, est, lui, nettem ent finalisé (323 à 325). L ’innovation est son facteur clé (197), et il exige un environnem ent favora­ ble, culturel et socio-économ ique (R ).

3 - 4 - 1 Les faits.

Si divers bons résultats ont été obtenus pour la recherche fondam entale (207), il y a décalage avec la base scientifique et technique, d ’où l’absence de véritable exploitation, de valorisation de l’ensem ble des résultats de la recherche (208). N otre balance pour les redevances de brevets et de licences est déficitaire à 50 % . N otre pays, beaucoup plus q u ’un inventeur, est un «transformateur de tech­

nologie» importée (211). 3 - 4 - 2 Les rem èdes.

Ils consistent à lier enseignem ent supérieur et recherche : l’E .N .S . U LM est citée et pas l’E .N .S .E .T .... (213), à am éliorer les relations de l’É tat et des en tre­ prises (214) et à œ uvrer pour que le renouveau de la culture technique ap p a­ raisse im périeusem ent comme une priorité nationale pour les années à venir

(210).

4 L ’E.N .S .E .T . ET NOTRE AM ICALE.

D ans cette partie, qui com prend i/x points, je suis am ené à ne pas me lim iter à notre seul E .N .S ., qui est u n e - l a plus r é c e n te -d e s cinq E .N .S . de notre pays. 4 - 1 Q uatre de ces ENS : U LM , S È V R E S, ST C L O U D et F O N T E N A Y ont une section sciences et une section lettres ; la n ôtre, l’E N SE T , selon le rapport, n ’a qu'une section sciences et techniques...! ? (372). E t M r SC H W A R T Z rend hom m age à la pluridisciplinarité (pour laquelle nous luttons) «en réunissant dans une m êm e école, scientifiques et littéraires, c’est très bénéfique». (415) 4 - 2 Com m e l’ENS. U LM et Polytechnique, l’E N S E T recrute au prem ier niveau de taupe M ’, ? ’, et aussi taupe technique (375). Form ant agrégés et plus 10

(13)

encore chercheurs et professeurs de l’enseignem ent supérieur, l’E N S E T a admis 268 candidats en 1979 (414).

4 - 3 Le bilan de toutes les E .N .S . est dans l’ensem ble très positifs (418) : les

élèves qui p réparent m aîtrise, puis D .E . A. du 3'’ cycle ou D octorat et agrégation ne bénéficient d ’aucune rente de situation : ils sont soumis à des exam ens ex té­ rieurs, passent des diplôm es universitaires (pour lesquels l’atm osphère des ENS les avantage énorm ém ent) (415). R em arquons que M r SC H W A R T Z est plus sévère pour l’École Polytechnique (403), dont l’enseignem ent est p o u rtan t très ouvert et très pluridisciplinaire (395).

4 - 4 À la question : faut-il supprim er les G randes Écoles ? M r SC H W A R T Z

répond q u ’elles sont en plein dynam ism e et q u ’il serait im prudent de verser un système de petites écoles (par les effectifs) qui fonctionnent bien dans un sys­ tèm e plus vaste : l’U niversité qui ne fonctionne pas bien : il faut am éliorer les unes et les autres.

Aussi M r SC H W A R T Z souhaite une instance nationale d ’évaluation des grandes Écoles, ce qui contrebalancerait le danger des situations de m onopole (392), ces Écoles étan t, en fait, assez secrètes et ferm ées, selon lui.

4 - 5 En fait, M r SC H W A R T Z estim e que l’esprit de caste des anciens élèves

des grandes écoles m arque très fortem ent la vie de ces écoles, exerce une influence généralem ent conservatrice... (393).

Est-il erroné de penser que notre A m icale, par les idées q u ’elle a lancées, les initiatives q u ’elle a prises, ne se sent pas visée par cette critique, bien au co n traire...?

4 - 6 M r SC H W A R T Z , enfin souhaite, au niveau de l’enseignem ent supérieur,

une certaine m obilité du corps professionnel. E t évoquant le problèm e du tran s­ fert de l’E .N .S . de ST C L O U D à LY O N , il suggère plutôt le choix de G R E N O ­ B L E et souhaite la création d ’autres E .N .S ., en province.

Puisque nous sommes à T A L E N C E , nous est-il défendu de citer B O R ­ D E A U X ? !

5 - CONCLUSION, PROPOSANT UNE APPRÉCIATION DE CE RAPPORT. 5 - 1 Voici les remarques des auteurs eux-mêmes :

5 - 7 - 7 S’ils ont eu le souci de s’inform er largem ent : plus de cent personnes entendues, très grande correspondance sollicitée et reçue, les auteurs recon­ naissent que la période des vacances n ’était pas la plus favorable (117).

5 - 7 — 2 Le tem ps accordé pour la rédaction a été très court (6) et cela pose le problèm e des contrôles nécessaires et de la synthèse.

5 - 7 - 5 Les auteurs m arquent, avec une grande franchise, quelles sont les limites de leurs études.

Com m e tous ceux qui ont travaillé aux 6 rapports remis à M r M A U R O Y , ils o n t présenté le bilan de 'a France et ont refusé de dresser le seul bilan du précé­

dent septennat. Ils ' voulu s’ériger en juges, en quelque m anière que ce

" f '

r souci a été d ’établir un bilan dynam ique, voire prospectif, tout plan p ré ­ cis cie.nt écarté : le choix et la décision sont du ressort des responsables politi­ ques. E nfin, M r S C H W A R T Z estim e que sa form ation de m athém aticien donne à ce travail une coloration spécifique (6).

5 - 2 Du point de vue qui est le nôtre, que pouvons-nous remarquer ?

5 - 2 - 7 C ertaines facettes de ce que selon M O N T E S Q U IE U , on pourrait appeler «l’esprit général de la nation» attiren t l’attention.

(14)

com pétence et de qualité, et les syndicats, dans une certaine m esure, se m éfient des critères de qualité (192 et 460). E t pou rtan t ces mêm es Français établissent de terribles hiérarchies basées sur un classem ent linéaire à critère unique (192). - T out le m onde souhaite lancer des «ponts», développer les interfaces, mais les obstacles restent nom breux (350 à 353) et le résultat n ’a jam ais été vraim ent ob ten u (439).

- L ’esprit français trop abstrait (330) privilégie, bien sûr, «l’abstraction th éo ri­ que» (83). La technique est alors m éprisée et dans la société et dans l’enseigne­ m ent (210).

- Les ingénieurs sont surtout des gestionnaires (211), y compris ceux issus de l’École Polytechnique (406). E t M r S C H W A R T Z écrit : «en exagérant volon­ tiers la France n ’a pas de professionnels et elle est peuplée au niveau des cadres ou dem i-cadres, d ’adm inistrateurs gérant des professionnels qui n’existent pas (452)».

- Les universitaires ne se sentent pas liés par quoi que ce soit à la production nationale. Il est vrai q u ’une centralisation excessive tend à les rendre passifs et irresponsables (251).

- Les Français, mal inform és sur les sciences et les techniques acquièrent un état d ’esprit antiscientifique (218). E t si des courants écologiques sont justifiés et nécessaires, tous ne distinguent pas la science de ces excès (364).

5 - 2 - 2 II faut, en conséquence, selon le rap p o rt, décloisonner les esprits (349) rendre le personnel plus m obile (348), souhaiter que les médias (m ieux infor­ més, dirai-je) inform ent mieux et fassent évoluer les m entalités (454) : la France éprouve un urgent besoin d ’esprits pragm atiques et tournés vers l’expérience (330).

Il est urgent de lier recherche, enseignem ent et industrie, de d onner à la tech­

nologie toute sa place (que M r SC H W A R T Z soit rem ercié de consacrer à cette

discipline to u t un chapitre de près de 30 pages, 439 à 466), de la revaloriser, d ’une p art en enseignant dans nos L .T . plus de technologies m odernes étro ite­ m ent associées avec leurs aspects théoriques et m athém atiques, d ’au tre p art en créant de grandes université technologiques (460).

E nfin, le rapport revient sur les instances indépendantes d ’évaluation pour le CN RS, les U niversités et les G randes É coles, la technologie (463).

5 - 3 Est-il perm is de dire que ce rapport considérable, courageux et généreux suscite notre réflexion, contribue à l’élargir et à l’approfondir ? (T) Est-ce faire preuve de triom phalism e que d ’ajo u ter q u ’il renforce nos convictions et afferm it le bien-fondé de notre lutte pour l’E .T ., la Jeunesse Française et la N ation ?

Mais nous savons, grâce à V A U V E N A R G U E S que la science des projets doit p ren d re en com pte la difficulté de leur réalisatio n ... Ce qui signifie que nous devons ni relâcher notre vigilance, ni ralentir notre action. E t je rem ercie, au nom du B ureau et du C om ité, toutes celles et tous ceux, qui par leur présence amicale à T A L E N C E nous justifient et nous encouragent, de ce q u ’ils ont déjà accompli et de ce q u ’ils accom pliront encore pour l’E .T .

NOTES

(A ) A rticle 1 de n os statuts.

(B ) Scientifique doit s ’entendre au sens de sa v o ir et est relatif à toutes les disciplines (184). C ’est dom iner de très haut la m atière en seign ée (253).

(15)

(C ) C f l’É ducation professionn elle de JU IN 1962 N° 145, page 71 «l’intérêt qu’un profes­ seur de lettres de l’E .T . doit porter au m onde de la technique».

(D ) Il est regrettable que le rapport ne m entionne ni les E .N .N . A ., ni les résultats de leurs travaux pédagogiques.

(E ) C f les publications de nos cam arades et amis des E N N A et de nos syndicats. B ornons nous à un exem p le ; «pédagogie des enseignem en ts tech niques et form ation de l’esprit» p a r C A N O N G E , Édit. : F O U C H E R .

(F ) tel professeur de m athém atiques connaît les C O U P E R IN , m ais ignore les nom s de B U R D IN et F O U R N E Y R O N , respectivem ent théoricien et réalisateur de la «tur­ bine hydraulique» 1824-27. Et les textes de G . B A C H E L A R D et J. P IA G E T par ex em p le, sur l’é p istém ologie, peuvent présenter de l’intérêt

(G ) U n am i, qui bénéficie d ’une longue expérien ce des relations hum aines dans l’entre­ prise m e fit remarquer com bien peu de Français, y com pris bien sûr lycéen s et étu ­ diants, ont été préparés par les diverses form es d ’enseignem en t à affronter ces pro­ blèm es, et cela, au m om ent où le M inistère du Travail faisait préparer les textes pour de nouveaux types de relations hum aines dans les m ilieux du travail. Le directeur de la form ation professionn elle dans une grande branche de nos industries m ’avait tenu des propos com parables ... en Juillet J96S !

(H ) C ette «culture générale» au nom de laquelle beaueoup m éprisent n os établissem en t ! culture «tronquée» en fait, puisqu’elle néglige la pen sée technicienne.

(I) Form ation plus nécessaire dans nos établissem en ts techniques qu’ailleurs, si grands que soien t les efforts des m aîtres pour suivre l’évolu tion de l’é co n o m ie .

(J) L ’A m icale, dans les ann ées 1960 avait étudié le problèm e de nos cam arades certifiés, qui exerçaient tous dans le seco n d cycle, avec de lourdes charges professionn elles ; elle avait débattu de cette idée : à grades différents, traitem ents différents ; à charges p édagogiq ues égales, horaires égaux. Il s’agissait d ’accorder à ees certifiés, un horaire hebdom adaire analogue à celui du grade supérieur (plus d ’un m illier de nos cam a­ rades avait écrit à ce su je t).

f K) Q u ’aggrave le problèm e des options.

(L ) C f «le Figaro littéraire» du 19.03. et du 26.03 1964. C et hebdom adaire, aujourd’hui disparu et dont le directeur était Pierre B R IS S O N , avait présenté deux articles de Jean S E N A R D «Sur les m aîtres de l’E .T ., ces inconnus dans la m alion et sur l’E N S E T ». D îx de nos eam arades et am is, dont Jean G U É H E N N O avaient été nos «tém oins» ; cf. égalem en t notre tract «faire connaître les L .T .» , notre bulletin 65, p a g e 4 5 ,d e J a n v ie r l 964.

(M ) Cf. la revue des A et M sept-octobre 82, page 11, article de G . S E G U IN «Pour entrer dans le 2 0 'siècle».

(N ) Cf. J. G U É H E N N O «Sur le chem in des hom m es» Édit. G R A S S E T , pages 72 et 73, page 148.

(G ) Pour avoir connu les «5''"'" années» d ’é co les com m e l’É co le D I D E R O T P A R IS 19* et avoir vécu , sur le plan ch er des classes, la naissance des STS, la préparation et la corree -tion des B T S industriels, avoir participé à bien des colloq u es et autres, je ne peux pas accepter l’affirm ation d ’une telle différence de niveau entre S .T .S . et I.U .T . (voir aussi le «M onde de l’É ducation» de Janvier 1983, sur 40 B TS et D U T ).

(P ) U n de nos cam arades à très juste titre, a r a m e lé le rôle et la valeur de notre cam arade Paul G U É R IN (E F 29-31), qui dirigea le C .N .A .M . après avoir été responsable de l’E .T . au M A R O C .

(R ) C f. L. A R M A N D «les leçons de choses» É d it. D E L D U C A - chapitre 6 - l’ingénieur, citoyen de prem ière classe.

(S) U n ingénieur des étu d es et tech niques dans un important établissem en t industriel de l’É tat, faisait remarquer au cours d ’une discussion de jury, com bien il était heureux de constater l’ouverture d ’esprit de ses deux eollègu es professeurs de lettres, issus de l’E N S E T , aux problèm es écon om iq u es, techniques et industriels.

(T ) M m e R IB IE R E parle (83) de revaloriser le travail m anuel, m ais n’approfondit pas ce concep t, ne sem blant pas prendre en com pte l’évolu tion des trente dernières ann ées, y com pris dans nos établissem en ts. Et j ’ai plaisir à citer la b elle form ule publicitaire relevée sur une affiche au m ois d ’O ctobre 1982, «des idées plein les doigts», à propos d’un salon où le technique là aussi est entrée en force. Q ue devien t alors la distinction traditionnelle : travail m a n u e l-tr a v a il intellectuel ?

(16)

RENOUVELLEMENT DU TIERS

SORTANT DU COMITÉ

I

- Conformément aux statuts de l’Association nous devons procéder

au renouvellement d’un tiers des membres du Comité. Le mandat des

camarades dont les noms suivent est arrivé à expiration.

A L A R Y Jean-Pierre Bj 69 Professeur LTEM Perret Vincennes,

B R A U N Bernard A, 66-69 Professeur EN N A ST Denis,

CHASSINAT Robert Aj 44-46 Professeur lU T Orsay,

JE AN E A U Michel A, 39-44 Professeur Honoraire,

M AZARS Jacky B2 69 Maître Assistant ENSET

PORCHER Gérard B 53-56 IPR Paris,

PR UNET René Aj 57-61 IPR Paris,

RESSAYRE Maurice D 56-59 Professeur lU T Paris,

II

- Modalités de vote.

Les votes doivent parvenir avant le 20 avril 1983 à M'’"'’ Mège, 48bis,

rue Bobillot, 75013 Paris.

Votre bulletin doit être envoyé sous double enveloppe (avec le nom

de l’amicaliste et de l’établissement au dos de l’enveloppe extérieure ou

son adresse pour les isolés).

Les délégués d’établissement peuvent réunir les votes dans une même

enveloppe.

(17)

BULLETIN DE VOTE

A L A R Y Jean-Pierre

B

2

69-73

B R A U N Bernard

Aj 66-69

C H A S S IN A T Robert

Aj 44-46

J E A N E A U M ichel

A i 39-44

M A Z A R S Jacky B

2

69-73

P O R C H E R Gérard

B 53-56

P R U N E T R ené

A ’

2

’ 57-61

R E S S A Y R E M aurice

D 56-59

(18)

. . . . •: •' • V • . ■ ? 'f. V " '■ s ; ^ ’

(19)

-DISTINCTION - SUCCES

Madame Anny-Chantal LEVASSEUR-REGOURD (Aj 64-68) avait retenu l’atten­ tion de la gent amicaliste.

Songez à sa thèse de Doctorat «observations atmosphériques et astronomiques au voisi­ nage de 6563A à bord du satellite DjA : contribution à l’étude de la lumière zodiacale de la géocouronne, des nébuleuses émissives et des aurores équatoriales» soutenue très bril­ lamment le 29 juin 1976 (numéro 119, page 62).

Songez aussi que notre camarade faisait partie des six candidats français à la participa­ tion aux vols de la navette spatiale (article «L’ENSET dans le cosmos ?» numéro 121, p. 13).

Vous vous souvenez tous de son ouvrage préfacé par Albert Ducrocq «L’Atmosphère et ses phénomènes» (bulletin 136, page 24).

Cet ouvrage vient d’être couronné. En effet Madame Anny-Chantal LEVASSEUR- REGOURD du service d’Aéronomie du C.N.R.S. à Verrières-le-Buisson vient de rece­ voir le Prix G LAXO sous la présidence effective de Monsieur FRANÇOIS GROS, Mem­ bre de l’Institut, Professeur au Collège de France le Mardi 23 Novembre 1982.

Le Prix GLAXO est destiné à encourager la vulgarisation scientifique. Il est attribué dans chaque pays de la Communauté Européenne par un jury constitué de personnalités du monde de la Science et de l’Information.

Nous félicitons vivement Madame Anny-Chantal LEVASSEUR-REGOURD.

SUCCES

CONCOURS DE L’AGRÉGATION DE SCIENCES

DE GESTION DE L’ENSEIGNEMENT SUPÉRIEUR

SESSION 1982

i

armi les 25 nouveaux agrégés de Sciences de gestion de l’enseigne-

meui supérieur - session 1982 - nous relevons les noms de trois de nos

camarades de la section D :

Humbert LESCA (D 63-66) 9"

Yves D U P U Y (D 66-69) 12=

Robert PA TU R EL (D 69) 17=.

(20)

NECROLOGIE

DENISE GABORIT - 1906 - 1981 (EF 26-28)

La disparition de l’épouse de notre regretté secré­ taire Général, Gabriel Gaborit, a été peu connue. Des circonstances indépendantes de ma volonté ne m 'o n t pas permis, en 1981, d ’évoquer p o u r vous son souvenir. Mais, dès que j ’ai p u le faire, j ’ai avisé notre Présidente et envoyé à M adame M ons, fille de Denise Gaborit, un message téléphoné p o u r lui exprimer, en votre nom , notre douloureuse sym pa­ thie et lui adresser nos sincères condoléances.

Denise R O U S S E A U est née le 2 m ars 1906 à Douai d ’une famille d ’enseignants. A près de brillantes études au lycée d ’A m iens, elle est adm ise en 1926, à l’école norm ale de l’E nseignem ent technique dans la section Lettres-Langues. En 1927, elle épouse son cam arade de prom otion, G abriel G aborit, littéraire lui aussi.

Nom m ée en octobre 1928 professeur à l’école pratique de com m erce et d ’in­ dustrie de M arseille où elle enseigne la langue française. M utée à Beauvais en 1934, elle prépare avec succès une licence de lettres, puis, sous la direction du Professeur H enri W allon, un diplôm e d ’études supérieures sur la psychologie de l’enfant.

Nom m ée à Paris en 1934, son service est partagée entre les écoles profession­ nelle de la rue G anneron et de la rue des B oulets (É lisa-Lem onnier). M ère de trois enfants : Michel, Françoise et R ené, elle perd le petit R ené, âgé de cinq ans, en 1938. Sa douleur fut bouleversante mais elle la supporta avec un courage adm irable. U n autre fils, Jean-R ené, devait n aître l’année suivante.

En 1940, Denise G aborit est nom m ée D irectrice de l’École pratique de filles de R ouen, qui deviendra par la suite, sur sa proposition, le collège technique «G ustave-Flaubert». Elle fait créer dans les environs de cette ville plusieurs cen­ tres de form ation professionnelle pour jeunes chôm eurs, devenus au jo u rd ’hui lycées d ’enseignem ent professionnel.

En 1948, Denise G aborit devient D irectrice du Collège technique «Élisa- Lem onnier» à Paris, q u ’elle ne q u ittera que pour prendre sa retraite. Là elle doit m ener un vigoureux com bat pour défendre les sections p réparant à des m étiers féminins appelés à disparaître ou à se transform er profondém ent p ar suite de l’évolution des techniques et aussi de la m ode. Elle se dépense beaucoup pour faire connaître son établissem ent et aim er les m étiers auxquels il p rép are, mais aussi pour engager davantage d ’adolescents à choisir ces professions. Tous les ans, en mai, elle organise avec les professeurs et les élèves de rem arquables expositions, instructives et attrayantes, où le double rôle, éducatif et pratique, de l’enseignem ent technique est présenté avec beaucoup d ’intelligence et de goût.

(21)

D enise G aborit crée une collection de livres destinés à l’enseignem ent profes­ sionnel féminin.

Son travail efficace, son dévouem ent inlassable lui ont valu l’estime et la sym­ pathie de tous, de ses élèves à ses supérieurs hiérarchiques.

Elle était Officier dans l’ordre des Palmes A cadém iques et, en 1953, au cours d ’une ém ouvante cérém onie. M onsieur l’Inspecteur G énéral Bouisset, rep ré­ sentant le M inistre, lui rem ettait la Croix de la Légion d ’H onneur.

C ’est en 1962 q u ’elle décida de prendre une retraite anticipée. D epuis plu­ sieurs années déjà se m anifestaient les prem iers sym ptôm es d ’une im pitoyable m aladie qui devait lentem ent l’em porter.

A près quelques années de vie paisible, elle perd le com pagnon de sa vie et ce m alheur l’affecte profondém ent et son état s’aggrave. Mais elle ne se plaint pas et subit courageusem ent l’adversité. Elle exprim e son chagrin en des poèm es d ’une poignante sensibilité. En 1976, son fils Michel, m édecin, est tué dans un accident d ’autom obile mais ses proches s’efforcent de lui cacher ce nouveau m alheur dont elle prendra lentem ent conscience.

A près ce long calvaire m arqué par des deuils cruels et beaucoup de souf­ france, elle s’est éteinte le 9 mai 1981. Ses obsèques ont eu lieu le 11 mai dans l’intim ité à La R ochénard où elle repose auprès de son mari et de deux fils. Deux enfants et neuf petits enfants sont les représentants de la famille G aborit.

N ous ne devons pas oublier l’aide précieuse et éclairée que D enise G aborit apporta après la guerre dans la reconstruction de notre Amicale.

T ous ceux qui l’ont connue ont pu apprécier sa vive intelligence, sa finesse, sa distinction.

Son foyer, chaud et accueillant, était celui d ’une famille très unie, généreuse et de haute m oralité.

C ’est une très grande dam e qui nous a quittés. Q ue sa noble vie, laborieuse et digne, soit pour nous un exem ple et que son souvenir dem eure vivant dans nos m ém oires.

A. B IG U E N E T (A , 26-28)

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Henry COURT (D 24-26)

Voici Tallocution prononcée aux obsèques de H enry C O U R T p a r J. L E U - R IO N , Inspecteur Général de l’Éducation Nationale

Avec une extrêm e brutalité, la niort nous a ravi M onsieur H enry C O U R T , Inspecteur G énéral honoraire de l’É ducation N ationale. C om m ent est-il possi­ ble, en cette circonstance, avec des m ots, et uniquem ent des m ots, de rendre com pte de notre affliction et de notre im m ense douleur ?

Q u ’il me soit perm is, sans plus atten d re, de m ’adresser aux m em bres de la famille de M onsieur H enry C O U R T ;

- à ses enfants : M onsieur A lbert C O U R T et M adam e C O U R T -F ID E L L E - à ses petits enfants

- à M onsieur et M adam e G eorges C O U R T - à M onsieur et M adam e A rm and C O U R T - et surtout à M adam e H enry C O U R T

devant laquelle je m ’incline très respectueusem ent, pour lui dire que ses collè­ gues de l’Association des Inspecteurs généraux de l’É ducation N ationale, de l’Association amicale des Inspecteurs généraux de l’enseignem ent technique, que son collègue. M onsieur B O U L E N G E R , D oyen du groupe «Économ ie et G estion», ainsi que ses amis du M inistère de l’Éducation N ationale, atterrés et m eurtris, leur adressent leurs plus profondes condoléances.

Q u ’ils soient persuadés q u ’un très grand nom bre, dont je suis, de ceux qui au jo u rd ’hui pleurent M onsieur H enry C O U R T , se sentent m aintenant, le subs­ tantif ne me paraît pas inadéquat, adm inistrativem ent, intellectuellem ent et spi­ rituellem ent orphelins.

Q u ’ils veuillent bien considérer que ces quelques m ots constituent, bien évi­ dem m ent, un légitime hom m age à M onsieur H enry C O U R T , mais aussi une tentative pour attén u er leur douleur que nous savons immense.

Il se trouve que, sur le plan adm inistratif, que nous allons évoquer en prem ier lieu, j ’ai dépendu de M onsieur H enry C O U R T chaque fois que celui-ci a exercé des fonctions d ’autorité :

- au C .N .E .C . d ’abord, lorsqu’il dirigea cet établissem ent dans lequel je fus successivement élève (dans la classe p réparatoire au D iplôm e d ’E xpert C om ptable), puis professeur,

- au sein du groupe d ’inspection générale ensuite, groupe dont il asura le décanat durant de très nom breuses années.

Parallèlem ent à ces deux tâches il exerça de m ultiples autres fonctions telles que celles, et la liste qui suit n’est pas exhaustive :

- de D irecteur du départem ent économ ique du C .E .R .P .E .T .,

- de Président du jury des exam ens du D .E .C .S . et du D iplôm e d ’Expertise C om ptable,

- de m em bre des Conseils d ’A dm inistration de diverses associations relevant de la profession com ptable,

- de m em bres du Conseil N ational de la' C om ptabilité, - enfin, de V ice-Président de l’A .F .D .E .T .

L ’ayant vu travailler souvent de très près dans la plupart de ces instances, je puis tém oigner du fait que son com portem ent fut celui d ’un adm inistrateur hors

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ligne. Ses m érites furent d ’ailleurs reconnus p ar les autorités qui lui confèrent d ’ém inentes distinctions et, en particulier, celles ;

- d ’Officier de l’O rd re N ational de la Légion d ’H onneur, - de C om m andeur de l’O rd re N ational du M érite, - de C om m andeur des Palm es A cadém iques.

M ais p eu t-être n ’est-il pas incongru de souligner que c’est à la qualité de C onseiller de l’Enseignem ent Technologique que M onsieur H enry C O U R T sem blait avoir attaché, dans les derniers mois de sa vie, le plus de prix. Son acti­ vité, à ce titre, au sein de l’A .F .D .E .T ., fut inlassable et apporta la preuve de son dévouem ent désintéressé à la cause de la form ation professionnelle. N éan­ m oins, son attachem ent au milieu universitaire n ’était pas moins fort ; ainsi accepta-t-il d ’occuper p endant de longues années le poste de Président de l’A s­ sociation amicale des anciens élèves de l’École N orm ale Supérieure de l’E nsei­ gnem ent Technique.

La personnalité de M onsieur H enry C O U R T inspirait à tous, professeurs, adm inistrateurs des M inistères et m em bres des milieux professionnels, le plus grand respect. Tous adm iraient son im m ense com pétence et sa grande dignité. D ans les dernières années de sa carrière d ’inspecteur G énéral, il fut le «patron» incontesté de l’enseignem ent des Sciences et Techniques Économ iques.

C ette image de m arque avait d ’ailleurs franchi les frontières. Je me souviens en particulier avec quelle attention étaient écoutées et étudiées ses interventions dans les organism es internationaux tels que :

- le Conseil de l’E urope,

- et la Société Internationale pour l’Enseignem ent Com m ercial (S .I.E .C .). Mais to u t ce que je rappelle ici est connu de tous et en particulier de ses nom ­ breux amis drôm ois, des m em bres de l’É ducation N ationale, professeurs, chefs d ’établissem ent, inspecteurs ici présents ainsi que des m em bres de sa famille et surtout de son épouse qui le seconda efficacem ent et dont je crois savoir q u ’il appréciait beaucoup la rigueur du jugem ent.

C ’est cependant, surtout au rayonnem ent intellectuel et spirituel de M onsieur H enry C O U R T que nous pensons lorsque nous disons q u ’au jo u rd ’hui nous som m es orphelins. N ous déplorons en effet la perte d ’un véritable tuteur.

D ’un tu teu r en m atière pédagogique d ’abord, d ’un inspecteur dispensateur, avec bienveillance, de conseils éclairés, nourris par la longue expérience p ar lui acquise en tan t q u ’élève de l’E .N .S .E .T ., en tant que professeur de lycée puis d ’E .N .N .A . et en tan t q u ’au teu r de plusieurs m anuels d ’une rare qualité qui rendront encore, durant des années, d ’inestim ables services à leurs lecteurs.

Pour lui, le professeur auquel il rendait visite était avant tout un être dont il s’efforçait de cerner les traits de la personnalité et de com prendre les difficultés e t, dont il lui était arrivé, m ’a-t-il dit, de devenir, bien m algré lui, le confident.

N ous déplorons ensuite la p erte d ’un tu teu r d ’ordre intellectuel, tan t étaient encyclopédiques ses connaissances dans les diverses m atières form ant l’ensem ­ ble pluridisciplinaire intitulé «Sciences et Techniques É conom iques», puis, récem m ent «Économ ie et G estion». C ette com pétence fut consacrée alors que M onsieur H enry C O U R T était encore professeur et q u ’il fut appelé à distribuer un enseignem ent de com ptabilité à l’école des H autes É tudes Com m erciales. Par suite, et très récem m ent, il fit l’adm iration de tous lorsqu’il consacra une grande partie du tem ps que sa position de retraité aurait dû libérer, pour se plon­

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ger dans l’étude systém atique du nouveau Plan C om ptable G énéral. Mieux encore, les rem arques qu’il form ula sur ce sujet, en séance plénière du Conseil National de la Com ptabilité furent largem ent prises en considération lors de l’édition du plan définitif et son apport en m atière de doctrine fut très apprécié. Il est vrai que sa qualité de diplômé Expert C om ptable le prédisposait à de telles tâches.

Nous déplorons enfin, et peut-être surtout, la perte d ’un tu teu r spirituel. Les personnes qui ont eu le privilège et le grand honneur de travailler avec lui, o n t, à son contact, acquis une form e de pensée, une m éthode d ’appréhension des problèm es q u ’elle s’efforcent, à leur to u r, de m ettre en pratique. Il me sem ­ ble que M onsieur H enry C O U R T a été l’un des prem iers à appliquer, dans le cadre de ses activités personnelles, les m éthodes de gestion caractéristiques de grandes entreprises. Il procédait d ’abord à une analyse globale des problèm es posés avant d ’arrêter ses décisions. Celles-ci prises, après q u ’il eût tenu com pte de toutes les contraintes à elles inhérentes, étaient donc pour lui, et cela est logi­ que, irrévocables. C ette façon d ’aborder les questions de politique générale lui a perm is de m ettre sur pied des réform es qui ont subi l’épreuve du tem ps.

C om m ent ne pas citer, à titre d ’exem ple, la rem arquable longévité (plus de 13 ans) des program m es des BT n G ?

C om m ent ne pas rappeler égalem ent l’impulsion q u ’il a donné lors de la créa­ tion des BTS du secteur tertiaire ?

C om m ent ne pas adm irer l’esprit prospectif dont il a fait preuve lorsqu’il a proposé d ’introduire un enseignem ent de l’inform atique, il y a déjà 12 ans ?

Com m ent ne pas saluer son esprit créatif lorsqu’il conçut de toutes pièces un enseignem ent, nouveau et original, devant se substituer aux stages en en tre­ prises devenus trop difficiles à organiser, enseignem ent q u ’il appela «bureau commercial» ?

Si M onsieur H enry C O U R T se m ontrait inflexible en m atière d ’objectifs, il avait une toute autre attitude lorsqu’il s’agissait de définir les moyens suscepti­ bles de les atteindre. À ce stade, son esprit pragm atique prenait le dessus. En effet. M onsieur H enry C O U R T savait plus que tout autre apprécier l’im por­ tance des forces en présence, la dynam ique et la synergie des enthousiasm es, mais aussi les pesanteurs adm inistratives ou pédagogiques ; il considérait sou­ vent que des m éthodes différentes, com plém entaires ou alternatives, pouvaient égalem ent parvenir à la réalisation des objectifs.

Il fut aidé, sur ce point, par ses grandes qualités de négociateur et sa connais­ sance des psychologies propres aux milieux enseignants et professionnels. Ainsi cette attitude ;

- rationnelle au stade de la décision, - pragm atique au stade de l’exécution,

lui perm it-elle de répondre à des questions très délicates dans des univers pour lesquels il n ’avait pourtant pas, antérieurem ent, reçu de form ation particulière, en m atière d ’enseignem ent hôtelier, p ar exem ple.

Ainsi chacun pleure au jo u rd ’hui une très grande figure de l’Éducation N atio­ nale et de l’E nseignem ent T echnique É conom ique en particulier, une figure qui, bien que très attachée à la terre drôm oise dans laquelle elle aim ait se re tro u ­ ver, a profondém ent m arqué son tem ps mais qui a aussi, de façon indélébile, profondém ent influencé ses contem porains.

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Il ap p araît à l’évidence, tant est grande notre confiance en la qualité du juge­ m ent de M onsieur H enry C O U R T , q u ’à l’avenir, lorsque nous aurons une déci­ sion à pren d re, nous tenterons d ’im aginer ce q u ’aurait été son attitude en sem ­ blable circonstance.

M onsieur H enry C O U R T peut donc être assuré que son travail, qui fut im m ense, et que sa façon de se com porter, qui fut exem plaire, constituent pour ses enfants spirituels une référence q u ’ils essaieront de perpétuer.

C ’est, me sem ble-t-il, une façon, pour eux d ’assurer M adam e C O U R T et tous les m em bres de sa famille de leur profond attachem ent à la pensée de M onsieur H enry C O U R T .

Puisse ce très sincère et très tonique sentim ent, contribuer à attén u er l’im ­ m ense chagrin qui est celui de ses proches et qui, est-il besoin de le rappeler, est celui de tous.

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Albert OBRE

N ous vous annoncions dans le bulletin 141-142 la disparition de ce grand ami de notre amicale. Voici l’allocution prononcée aux obsèques d ’A lbert O B R É p a r P. F R IT S C H Inspecteur Général de l’Enseignem ent Technique.

M onsieur O B R É , foudroyé p ar un mal im placable a été enlevé en quelques jours à l’affection des siens et à l’am itié innom brable qui l’entourait.

L ’E nseignem ent Technique m anquerait à son devoir s’il ne venait saluer avec reconnaissance et une profonde ém otion un de ses serviteurs les plus déterm inés et les plus fidèles. C om m e son ami G uy L A Z E R G U E S , il avait à l’É ducation N ationale une double responsabilité : il se dévouait à l’enseignem ent Secon­ daire traditionnel et il apportait avec éclat à l’Enseignem ent T echnique sa com ­ pétence et la force de sa conviction.

A lbert O B R É , hom m e de Science et d ’action a servi l’É ducation N ationale avec un zèle, une distinction et une efficacité rem arquable. Fils d ’in stitu teu r, ancien élève de l’École N orm ale Supérieure, Professeur de Lycée à N A N C Y et à PA R IS en classe p rép arato ire, il a été appelé à l’Inspection G énérale peu après la guerre.

Son inlassable activité était bien connue et il parcourait sa circonscription à un rythm e difficile à imaginer. Innom brables sont les professeurs q u ’il a conseillés et qui ont gardé de lui un souvenir vivace : ils lui o n t souvent m arqué une vive reconnaissance com m e ont pu le constater ceux qui lui ont succédé dans ses mis­ sions.

D octeur es Sciences, il laisse une œ uvre de vulgarisation scientifique q u ’il a poursuivie dans m aintes revues ju sq u ’à ces dernières années. O n peut suivre ses conception pédagogiques à travers les m anuels q u ’il a rédigés et qui ont été si répandus et estimés. La collection de biologie de haut niveau q u ’il dirigeait, com plète son œuvre qui l’a fait connaître dans tous les milieux, en France et à l’É tranger.

Son goût de l’action l’a conduit à d onner à la form ation professionnelle, dans son dom aine, un soin tout particulier. La création de l’A grégation de biochimie physiologie, dont il a été un des artisans et q u ’il a longtem ps présidée, a perm is de m ettre à la disposition de l’Enseignem ent T echnique une phalange de m aî­ tres de haute qualité qui ont poursuivi et amplifié l’œ uvre de pionnier que fut A lbert O B R É .

Il restera ju sq u ’aux derniers m om ents de sa vie le conseiller vigilant et écouté. Pour ses disciples, il était la référence perm anente et ils ne pouvaient im aginer q u ’il leur m anquerait un jo u r ; H élas !

À sa famille, à tous ceux qui s’inclinent auprès de ce cercueil, je voudrais dire n otre stupeur et notre douleur ; mais aussi notre affectueuse reconnaissance p our tout ce que nous a légué A lbert O B R É : son exem ple et son œuvre.

P. FR IT SC H

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BORDEREAU D'ENVOI

1982

1983

POUR UN ISOLE OU UN RETRAITE

A r e m p lir par l ’a m ic a lis t e

POUR UN ETABLISSEMENT E T A B L I S S E M E N T D é n o m i n a t i o n a b r é g é e e x a c t e ( e x . L .T .N .G .) N o m le c a s é c h é a n t N ° d e t é l é p h o n e A d r e s s e C o d e p o s t a l — V ille A c a d é m ie N o m d e l ' is o lé o u d u c o r r e s p o n d a n t A d r e s s e p e r s o n n e lle M ., M m e , M e lle M. M m e M e lle N O M (e n c a p it a l e s ) e t p r é n o m u s u e l N O M d e j e u n e f il le F o n c t i o n s a c t u e l le s S e c t i o n P r o m o . C o t is a t io n * a b o n . t a r i f r é d . 1 0 0 F 7 0 F S o l i ­ d a r i­ t é c o t i s a t i o n s à 1 0 0 F = c o t i s a t i o n s à 7 0 F = T O T A U X T O T A L G E N E R A L , o u r e p o r t

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M e n t i o n n e r c i- d e s s o u s t o u t e s i n f o r m a t i o n s , c r i t i q u e s e t s u g g e s t i o n s s u s c e p t i ­ b les d ' i n t é r e s s e r la vie d e l ' a m i c a le : — M u t a t i o n s ( p r é c i s e r e n o b s e r v a t i o n s : a r riv é e o u d é p a r t e t, si p o s s ib l e , é t a b l i s s e m e n t a n c i e n o u é t a b l i s s e m e n t n o u v e a u ) . — R e t r a i t e ( i n d i q u e r si p o s s ib l e a d r e s s e d e r e t r a i t e ) . — C as p a r ti c u l i e r s ( d é t a c h e m e n t , d i s p o n i b i l i t é , ...). — M ariages, n a issa n ce s, d é cè s. Merci p o u r v o t r e p r é c i s i o n . M Mme Melle NOM P ré n o m usuel S e c tio n P ro m o O b s e rv a tio n R e n v o y e r le p r é s e n t b o r d e r e a u , d è s q u e p o s s ib l e à M. R E S S A Y R E M a u r i c e , 4 a v e n u e d u P a s t e u r - M a r t i n - L u t h e r - K i n g 7 8 2 3 0 LE P E C O I a c c o m p a g n é Id ' u n o u d e s c h è q u e ( s ) b a n c a i r e o u d ' u n o u d e s c h è q u e ( s ) d e v i r e m e n t p o s t a l é ta b l i à l ' o r d r e d e A S S O C I A T I O N A M I C A L E D E S A N C I E N S E L E V E S DE l . ' E N S E T c c p : Paris 5 4 8 8 - 9 9 K d u m o n t a n t c o r r e s p o n d a n t a u t o t a l g é n é r a l c a l c u l é a u v e r s o s o i t ...F Le c o r r e s p o n d a n t

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