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ARTheque - STEF - ENS Cachan | Bulletin de l'Association des Anciens Élèves de l'ENSET et de l'ENS de Cachan n° 168

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(1)

BULLETIN DE LASSOCIATION DES ANCIENS ÉLÈVES DE

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C * C H * H 61, avenue du Président-Wilson 94230 CACHAN Tél.: (1 )4 7 40 20 00

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VS

LU

S O M M A I R E

• Assemblée Generale

de Cachan

Rapport d’activité

Rapport financier

- L’ENS de Cachan vers

’an 2000 et l’Europe

Musee d’Orsay

Pyram ide du Louvre

Les Observatoires

du Mont-Bianc en 1900

par René Faugére

• A.G. de Clerm ont-Ferrand

• Trésorerie

N« 168 A b o n n e m e n t {u n an) Le n u m é ro S" trim e s tre 1989 165 F 55 F

(2)
(3)

ASSOCIATION

des Anciens et Anciennes Elèves des Sections Normales, de l’Ecole Normale Supérieure de l’Enseignement Technique

et de l’Ecole Normale Supérieure de Cachan

Présidents d ’honneur :

M M . les D irecteu rs g én érau x h o n o ra ire s de l’E n seig n em en t te c h n iq u e .

M M . les a n cien s D irecteu rs de l’E cole N o rm a le S u p érieu re d e l ’E nseig n em en t T e c h n iq u e . M . le D irecteu r d e l’E cole N o rm a le S u p érieu re de C a c h a n .

M . le D irecteu r A d jo in t de l ’E cole N o rm a le S u p é rie u re de C a c h a n . M m es les S o u s-D irectrice s h o n o ra ire s de l’E N S E T .

M . le R ecteur P . P A S T O U R .

Secrétaires généraux et Présidents honoraires :

R. C A N T A R E L (B 56-59) In sp e c te u r g énéral d e l ’E d u c a tio n n a tio n a le . P . P U E C H (A , 44-56), P ro fe sse u r h o n o ra ire .

J.M . R E F E U IL (E F 39-42), P ro fe sse u r h o n o ra ire . D . S A U V A L L E (B 46-48), P ro fe sse u r h o n o ra ire .

A . T H U IZ A T (A, 42-44), In sp e c te u r P rin c ip a l de l’E nseig n em en t T e c h n iq u e h o n o ra ire .

COMITE

Présidente :

M lle M . M È G E (E F 46-48), 48 bis, ru e B o b illo t, 75013 P A R IS .

Vice-Présidents :

G . P O R C F IE R (B 53-56), 10, ru e du D o c te u r L an c e re a u x , 75008 P A R IS . R. P R U N E T (A , 57-61), 10, ru e de la C ro ix des M o rtie rs, Les L oges en Jo sa s,

78350 JO U Y -E N -JO S A S .

Secrétaire général :

B. B R A U N (A , 66-70), 20, allée A lb e rt-T h o m a s, 91300 M A SSY .

Secrétaire adjoint :

R. C H A S S IN A T (A, 44-47), 2, ru e des Fossés S ain t-M arcel, 75005 P A R IS .

Trésorier :

M . R E SSA Y R E (D 56-59), 10, ru e A u g u ste R enoir, 78860 S A IN T -N O M -L A -B R E T È C H E .

Trésorier A djoint :

M . JE A N E A U (A, 39-43), 20, ru e T o u rn e fo rt, 75005 P A R IS .

AUTRES MEMBRES DU COMITÉ

M . B E R M O N D (B 55-58), M M m es B E R N A R D (E F 46-48), B L A C H IE R (C 68), M . B O ISSIER (B 46-48), M m e B O N T O U X (D 70), M . C H E F D E V IL L E (A, 52-55), .Mlle D U P U Y (E F 60-64), M m e JO N O N (D 49-51), M . L IÉ V R E M O N T (A. 61-65), M m e R E V E IL L È R E A nne- M arie (C 49-51), M lle R IC A R D (A . 44-56), M . S C H W A R T Z (A, 48-50).

ADRESSE ET COMPTE COURANT POSTAL :

ASSOCIATION DES ANCIENS ÉLÈVES E.N.S.E.T. ET DE L’E.N.S DE CACHAN 61, avenue du Président Wilson, 94230 Cachan (Val-de-Marne)

C.C.P. Paris 5488-99-K

(4)

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(5)

SOMMAIRE

• A ssem blée G énérale de C a c h a n ... 5

• R a p p o rt d ’activité ... 6

• R a p p o rt fin a n c ie r... g-9

• L ’EN S de C ach an vers l’an 2000 et l ’E u r o p e ... 10-13 • Jo u rn é e du Sam edi 20 M ai

M usée d ’O rsay - P y ram id e du L o u v r e ... 14-16 • Les O bservatoires du M ont-B lanc en 1900

p a r René F a u g è re ...17-32 • E n souvenir de l’Assem blée G énérale

de C le rm o n t-F e rra n d ...33 -3 5

• A m icale E N S E T de M o n tp e llie r ... 36 • Vie f a m ilia le ...3 7 -3 9

• N os cam arades publient ... 40-42 • N ous avons r e ç u ...43-45 • A travers les r e v u e s ... 46-52 • T ré s o re rie ... 53-55

(6)

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(7)

ASSEMBLEE GENERALE

DE CACHAN

21 mai 1989

Liste des participants

B A D O U A L R obert (A, 51-54) B L A C H IE R M ichèle (C 6 8) B O D IN E A U Jacques (G 59-63) B O ISSIE R Jean (B 46-48)

B O N T O U X , née B O U L E ST IN M arie-N oëlle (D 70) B O U R E L Pierre (B 46-48)

B O U SSEY R O L Elie (A, 49-51)

B O U SSEY R O L, née R A M A D E Sim one (D 50-53) BR A U N B ernard (A, 66-70) B R U N E T A ntoine (G 53-54) B U T T IN C am ille (D 55-58) B U T T IN , née L U R A T C olette (D 55-58) C H A S S IN A T R obert (A, 44-46) D EV EL Jean (B 52-55)

D E V E L , née M A N C E A U Sim one (D 53-56) D O N S IM O N I, née H E S T E M arguerite (D 39-41) E D O U A R D ,n ée C U IL L E R O dette (E F 44-46) E Y G O U T Je a n (D 28-30)

F O U C H A R D IÈ R E (de la), G eorges (B 38-41)

F O U C H A R D IÈ R E (de la), née P E R R IE R Renée (A, 38-40) G A R N E R O P ierre (B 46-48) L IÉ V R E M O N T M aurice (A3 61-65) M A L IE R Yves (B 66-69) M È G E M arcelle (E F 46-48) P A U L IN E G eorges (EF 45-47) P E R R O T Serge (E F 45-47) P R U N E T , née A N G L E R A U X C olette (A2 57-61) R E F E U IL Jean-M arc (E F 39-42) R E F E U IL , née C H A U D M adeleine (E F 39-41) R ESSA Y R E M aurice (D 56-59)

R É V E IL L È R E , née B E Y LO T A nne-M arie (C 49-51) R É V E IL L È R E G abriel (B 46-48)

R IC A R D Denise (A j 44-46)

R IV O A L , née Q U IN IO U Lucile (D 41-43) S A U V A L L E D aniel (B 46-48)

S É N E S C H A L , née C H A IG N E A U M arie-F rance (A j 44-46) S T A F F E R Y vonne (D 43-45)

T E IS S IE R , née P O N C H A R A U D A n n ette (D 39-41) V O L A T Louis (D 34-36)

(8)

RAPPORT D ’ACTIVITE

A v an t de vous rendre com pte de n o tre activité de cette année, je v o u ­ drais vous faire p a rt des regrets exprim és p ar certains cam arades qui n ’o n t p u nous rejo in d re ; p arm i les m em bres du com ité “ M . B E R M O N D , M m e A . B E R N A R D , M . JE A N E A U , m ’o n t téléphoné p o u r me prévenir de leur absence, parm i nos am is et anciens M m e V IL L E N E U V E , M m e JE A N E A U , M . V A Y V A , M rs C H A M P É M O N D , D U C E L et L E U R IO N , inspecteurs généraux, M . et M m e C A M Y -P E Y R E T , M . A B E A U , M m e H A C Q U A R T Ja n e , M . T IN E L et M. Le R ecteur P A S T O U R qui n ’a pu se dégager de ses obligations.

D epuis l’an dernier, nom b reu x so n t les cam arades qui nous o n t q u it­ tés : A lbert BUISSON (B 22-24), Léon B R A R D (D 32-34), Fernand B O RN E (D 28-30), Cam ille C H A U S S IN (Ai 26-28), Alice C U E N A T , née M O S- N IE R (A2 25-27), C laude C R U C H E T (B 45-47), P au le D E L M O N , née D E L A P L A N C H E (A j 28-30), M ireille JO N Q U E T , née C L E R E T (E F 31-33), Gilberte M A R T R A IR E , née SIM O N IN (A j 21-23), A m édée M O N - G IN O U (D 33-35), H enri M O R E L (D 33-35), Jean S A G N IM O R T E (E F 44-46), A lbert T O U Z E A U (A | 37-39), sans d o u te des nom s o n t été om is aussi je dem ande aux assistants de bien v o uloir me faire co n n aître les nom s des cam arades décédés que no u s ignorons.

A près avoir rappelé à n o tre souvenir les nom s des A m icalistes d isp a­ rus, je reviens à des problèm es plus m atériels. C om m e to u t le m onde nous avons été très génés p a r les grèves d u dernier trim estre 1988 : difficultés p o u r envoyer le bulletin 163-164 à to u s ceux qui étaient venus à C lerm ont et qui avaient m anifesté le désir de le recevoir, p o u r envoyer les lettres de can d id atu re Oe vous rappelle q u ’il fa u t faire appel à des can d id atu res et je souhaiterais que vous puissiez m e do n n er les nom s de collègues qui accep­ teraien t de se présenter, p o u r envoyer le bulletin à l’im p rim eu r, p o u r régler les problèm es d ’inscription du n o uveau nom et des sta tu ts de l’association, rép o n d re aux organism es de d épôts de n o tre B ulletin (certains m e d o n n en t d u souci car il fa u t leur rappeler q u ’ils reçoivent au to m atiq u em en t nos b u l­ letins to u s les ans.)

Je reviens aux problèm es éternels de bulletin et d ’an n u aire. M erci à to u s ceux qui m ’envoient des articles : R. Faugère d o n t nous p ublierons le 2' article (le article sur les jeux de lum ière d an s l’atm o sp h ère a été fo rt apprécié p a r certains am icalistes qui m ’en o n t fait p a rt.) M . G ém inard sur m a dem ande m ’a envoyé un long article sur la technologie qui p a ra îtra vraissem blablem ent en 3 bulletins. M erci à to u s ceux qui m ’o n t d it q u ’ils ap préciaient un bulletin plus riche. Je le so u h aite, ce bulletin, riche et cré­ dible si possible, su rto u t s’il d o it être envoyé en E u ro p e et m êm e dans d ’au tres parties d u m onde chez les co rresp o n d an ts de l’E .N .

(9)

M aurice R essayre va vous ten ir au co u ra n t des prix. C h aq u e bulletin d oit être apprécié n o n seulem ent p o u r sa ten eu r mais aussi p o u r son poids (nom bre de pages, poids du p ap ier u tilisé...) afin que le p o rt ne soit pas tro p élevé. P o u r échapper un peu au casse tête de l’argent, nous avons renoué avec un c o n tra t en publicité grâce à J .M . R efeuil. Il nous a fallu m o n ter to u te une o p ératio n de publicité p o u r l ’E N S (liste de spécialistes de l’EN S, Ecoles étrangères correspondantes etc.) N ous saurons peut-être les to u t p re ­ m iers résultats de n o tre e ffo rt en septem bre.

Q u a n t à l’an n u aire nous y pensons to u jo u rs m ais les e ffo rts p o u r le bulletin nous ont am ené à renoncer à une nouvelle parution pour cette année. O n ne peut pas relancer la même publicité p o u r deux choses en m êm e tem ps m êm e si l’annuaire m ’est dem andé p a r des am icalistes, des personnes é tra n ­ gères à l’association, p a r la b ibliothèque N atio n ale qui s ’é to n n e ... N ous avons, lors d ’un b u reau , le travail à faire. U ne entreprise s’était p ro ­ posée pour faire l’annuaire sans bourse délier mais elle prenait toute la publi­ cité et nous n ’avions rien p o u r le bulletin. G . P o rch er s ’était chargé des contacts mais nous avons dû renoncer p o u r cette année, peut-être en des jo u rs m eilleurs p o u rro n s nous associer les 2 problèm es.

Je dois aussi vous dire que le bulletin s’ajo u ta n t au courrier de l ’A m i­ cale, au téléphone, à la fo n ctio n de P résidente et aux raisons de santé, je n ’ai pû écrire les lettres souhaitées à pro p o s du problèm e sur le site de G er- govie. J ’espère que je p o u rrais dans les sem aines qui suivent faire ce que certains d ’entre nous atten d en t.

Je term ine en vous faisant p a rt des vœ ux que fo rm u len t p o u r vous G érard P IL L O N E (A ’i 56-59) et Yvette P IL L O N E , née D A R D E T (A ’i 56-59) qui se rapellent à v otre souvenir am ical et en vous lisant quel­ ques lignes extraites du M onde de l’éd ucation (num éro de m ars) sur n o tre Ecole “ Il est difficile de rendre com pte des résultats d ’une école p résen tan t une aussi grande variété de form ations : des filières technologiques aux filiè­ res scientifiques, de la gestion aux sciences sociales, sans oublier les arts plastiques. Ils ne m anque guère à l’E .N .S . de C achan que des filières litté­ raires — q u ’elle possédait il n ’y a pas si longtem ps encore — p o u r o ffrir une p alette com plète de fo rm atio n s supérieures au “ to p n iveau’’. L a diver­ sité des filières en traîn e une diversité des recrutem ents, mais quelle que soit l’op tio n choisie, la concurrence est ru d e et les places sont peu nom breuses ce qui, p o u rta n t, ne sem ble pas décourager les candidats, en 1988 ils étaient plus de 6000 p o u r seulem ent 2 0 0 places.

(10)

RAPPORT FINANCIER

relatif à l’exercice comptable du 15-09-87 au 14.09-88

présenté par le Trésorier Maurice RESSA YRE (D 56-59)

C om m e les années précédentes le trésorier peut déclarer que la situ a ­ tio n financière actuelle est convenable, m ais que l’avenir ne se présente pas sous de m eilleurs auspices.

Nos recettes ordinaires, c’est-à-dire les cotisations représentent 61.920 F en 1987-1988 contre 56.010 F en 1986-1987, le m ontant des cotisations étant passé de 130 F et 100 F à 140 F et 110 F.

Il est une fois de plus urgent de poser à nouveau le problèm e du n o m ­ bre de cotisants et du vieillissement de leur âge m oyen.

Nos dépenses ordinaires, c’est-à-dire pour l’essentiel celles relatives aux bulletins sont en hausse car un effo rt a été poursuivi p o u r l’édition des b u l­ letins. L ’im prim eur de Seine et M arne qui avait succédé à M O N O M était très onéreux. COÛT B ulletin n° 160 B ulletin n° 161 Bulletin n° 162 Coût Total 27.124,15 F 26.647,25 F 35.212,88 F 8 8 .2 1 2 ,8 8 F

A ucune recette de publicité. Nécessité de retirer de la C .N .E . : 35.000 F. Dès le num éro 163 nous avons confié l’im pression du bulletin à l’Im pri­ m erie M ancelle, les ta rifs étan t beaucoup m oins prohibitifs.

N ous avons confié à un spécialiste en publicité le soin de faire à n o u ­ veau des prospections en ce dom aine.

Les tableaux I et II ci-après trad u isen t la situ atio n financière au 14-09-1988.

EXERCICE 15-09-1987 - 14-09-1988

I - COM PTES FINANCIERS

C A ISSE N A T IO N A L E D ’É P A R G N E D éb it Crédit S o ld e le 15-09-1987 8 6 .5 5 2 ,7 9 Intérêts 1988 communiqués 8 6 .5 5 2 ,7 9 V irem ents C C P 3 5 .0 0 0 ,0 0 S o ld e privisoire , , - g le 14-09-1988 :>i.3dz, /v 8 6 .5 5 2 ,7 9 C C P 548899 K PA R IS D éb it C rédit S o ld e le 15-09-1987 2 6 .8 0 3 ,5 4 S o m m e des déb its 127.011,55 V irem ents C N E 3 5 .0 0 0 ,0 0 S o m m e d es crédits 1 5 7 .400,73 S o ld e le 14-09-1088 3 1 .4 1 4 ,3 6 18 8 .8 1 5 ,0 9 1 8 8 .8 1 5 ,0 9

(11)

II - RECETTES ET DEPENSES R E C E T T E S D É P E N S E S C o tisa tio n s 6 1 .9 2 0 ,0 0 86-87 3 X 130 = 1.040 4 X 100 = 400 Frais de bureau 5 .7 4 8 ,4 5 87-88 Frais de dép lacem en t 6 X 130 = 780 (ancien tarif) 4 X 100 = 400 213 X 140 = 2 9 .8 2 0 (nouveau tarif) 265 X 110 = 2 9 .1 5 0 et de c o m ité 2 .9 5 5 ,7 0 88-89 (p aiem en ts an ticip és) 3 X 110 = 330 R eliq uat T V A 5 .3 4 8 ,0 0

P u b licité bu lletin s B ulletins

(d on t T V A ) 0 ,0 0 (d on t T V A ) 8 8 .9 8 4 ,2 8 C o n g rès de C o n g rès de C lerm on t-F erran d 5 8 .4 7 0 127.011,55 E xcéd en t des d ép en ses

sur les recettes 3 0 .3 8 9 ,1 8

C lerm on t-F errand 5 4 .3 6 4 ,3 0

157.400,73 1 5 7 .4 0 0 ,7 3

Les com m issaires aux com ptes Sim one B O U SSEY R O L et Yvonne S T A F F E R p ro p o sen t à l’assem blée de d o n n er quitus au trésorier.

Le ra p p o rt financier est ad o p té à l’unanim ité. U n aju stem en t de la cotisation est proposé.

Jean -M arc R E F E U IL rappelle, à n o uveau, une décision prise au C ongrès de S trasb o u rg : indexation de la cotisation sur l’heure su pplém en­ taire d ’un professeur certifié.

Les tarifs de co tisatio n proposés : 165 F p o u r les actifs, 135 F p o u r les retraités, so n t adoptés à l’unanim ité.

(12)

L’ENS de Cachan vers l’An 2000

et l’Europe

L ’assem blée générale était l ’occasion d ’ab o rd er plusieurs aspects de la vie de l ’EN S et du C N E T de C ach an . D eux points figuraient plus p a rtic u ­ lièrem ent à l’o rd re du jo u r :

1 - L ’EN S et le C N E T à l ’h o rizo n 1992.

2 - L a politique générale de TEN S dans les dom aines : - de la fo rm a tio n des norm aliens,

- des enseignem ents, - de la recherche,

- des relations in ternationales.

M aurice L IÉ V R E M O N T , D irecteur A d jo in t de TEN S et du C N E T , Jacques B O D IN E A U , D irecteur de la fo rm a tio n (EN S et C N E T ) étaient présents dès le d éb u t des d ébats. M . Yves M A L IE R , D irecteur, est in te r­ venu à p a rtir de 11 h (voir le résum é prép aré p a r M . Jacques B O D IN E A U ). E n in tro d u ctio n de son exposé sur les p o in ts prévus à T ordre du jo u r, M aurice L IÉ V R E M O N T a souhaité rappeler les principales étapes de la car­ rière d ’Yves M A L IE R . Il a n o ta m m e n t, souligné la n a tu re très variée des activités fig u ran t dans son curriculum vitae, leur richesse et leur com plé­ m en tarité (systèm e éducatif-industrie-conseils-enseignem ent).

A titre d ’exem ples il a cité et sans les situer de m anière précise dans le tem ps les ru b riq u es suivantes :

P ro fesseu r d ’E N N A , ancien élève de T E N S E T , C h e f de d ép artem en t à T E N SE T en génie civil sous le m a n d a t de M . B A SQ U IN , D irecteur Scien­ tifiq u e et T echnique de l ’entreprise O X Y B E T O N - C hargé de m ission à la D élégation aux R elations U niversitaires In tern atio n ales (D R U I).

D irecteur du Service des R elations In tern atio n ales de T E N SE T (m an ­ d a t de M . M O N T E E ), C h e f de la D ivision “ M atériaux et S tru ctu re p o u r ouvrages d ’A r t’’ du lab o ra to ire central des P o n ts et C h aussées-C onsultant “ G énie civil et a rc h ite c tu re ’’. C onseiller “ fo rm a tio n des p ro fesseu rs’’ à la M ission Scientifique d u M E N (D E S U P ), P ro fesseu r titu laire de la chaire de “ B éton arm é et b éto n p ré c o n tra in t” de l ’Ecole N atio n ale des P o n ts et C hau ssées” , D irecteur du p ro je t N atio n al (R et D) “ Voies N ouvelles des M atériau x B éto n ” , m em bre du ju ry de C A P E T (1971) et de l’agrégation (1978) de génie civil, président du ju ry de la m êm e ag régation (1984), m em ­ bre d u C onseil S upérieur des U niversités, du G E T de m écanique (h ab ilita­ t i o n des D E A ), P ilo te du groupe d ’experts “ M atériaux et d u ra b ilité ” p o u r

le com pte de la m aîtrise d ’œ u v re du T unnel sous la M anche.

C ette dernière fo n ctio n a été a b an d o n n ée p a r Yves M A L IE R lo rsq u ’il a été nom m é D irecteur de TEN S.

M aurice L IÉ V R E M O N T a ensuite ab o rd é les p o in ts à T o rd re du jo u r en p a rla n t des 3 g ran d s p ro jets qui, selon lui, illustrent ou résu m en t assez bien les stratégies développées actuellem ent p a r la D irection de l ’E cole.

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C haque p ro jet concerne un aspect particulier, chaque p ro jet app o rte ou veut ap p o rter une ouverture précise (voir le résumé de M. Jacques BO D IN EA U ).

Projet ou groupe de projets touchant la structure, l’organisation, la scolarité à l’ENS :

- stabilisation du secteur industriel, accroissem ent du secteur scienti­ fique (effectif et lab o rato ires) développem ent du secteur E conom ie et G estion (laboratoires),

- scolarité type : agrégation en 3 ' année, année de recherche ob lig a­ to ire (diplôm ants ou R et D) en 4 ' année,

- o u v ertu re de recrutem ents p o u r des profils nouveaux en E ' année en langues p o u r l’ingénieur (anglais) en 3 ' année p o u r titulaires de diplôm e d ’ingénieur ou de m aîtrise,

- po litiq u e de recrutem ent d ’enseignants et d ’enseignants-chercheurs de m anière à augm enter le tau x d ’encadrem ent des norm aliens, - synergie fonctionnelle avec le C F P E T , en ce qui concerne notam m ent

les enseignants p ro d u its et les can d id ats alim en tan t les concours d ’entrée.

Projet immobilier - C o n stru ctio n d ’un b âtim ent dédié à la recherche

(d ’interfaces, sur thèm e féd érateu r interdisciplinaire p a r exem ple : m atériaux).

Projet fédérateur à vocation in tern atio n ale : C olloque sur les fo rm a ­

tions de fo rm ateu rs dans les secteurs techniques, technologiques et éco n o ­ m iques, organisé plus spécifiquem ent à l’a tten tio n des diverses E N S E T im plantées de p a r le m onde sur le m odèle de l’Etablissem ent de C ach an .

L’ÉCOLE NORMALE SUPÉRIEURE

DE CACHAN : SES ATOUTS

L ors de son intervention au C ongrès, M onsieur Yves M A L IE R , D irec­ te u r de l ’E .N .S ., s ’est attach é à m ettre en évidence les ato u ts de l ’Ecole en insistant sur la volo n té d ’o uverture vers l ’extérieur qui constitue l’un des axes clés de la politique développée depuis un an.

I

- L ’un des ato u ts à prendre en com pte en prem ier c’est la taille de l’E .N .S . q u i, au plan européen, est d ’un poids su ffisan t p o u r développer des actions de p a rte n a riat. A jo u to n s que la stru ctu re d ’Ecole jo u e favorablem ent en term e d ’efficacité d ’au ta n t que la pluridisciplinarité o ffre des possibilités supplém entaires de co o p ératio n . C ’est ainsi que de nom breux accords sont d éjà signés ou en cours de négociation dans le cadre des program m es E R A S ­ M U S, C O M E T T et B R IT E p o u r la recherche.

La “ masse critique” que représente l’E .N .S . lui perm et également d ’éta­ blir des relations de co o p ératio n avec les m ilieux industriels et plus p a rtic u ­ lièrem ent avec les grandes entreprises détentrices de technologies avancées. E n term e de fo rm atio n cela signifie échanges et terrain s de stages p o u r les élèves, en term e de recherche des c o n trats sont ainsi passés en tre nos

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lab o rato ires et les centres de recherche industriel (ex. : avec le centre de Suresnes de l’A éro sp a tia le ,...).

D ans cet o rd re d ’idée, un p ro jet d o n t on aim erait rapidem ent voir l’aboutissem ent est la mise en place d ’un D épartem ent de langues - bien que supprim é en m êm e tem ps que les sections littéraires, il existe to u jo u rs dans le texte -. U ne telle re-création, avec une section anglais p o u r d éb u ter, afficherait nettem ent n otre volonté d ’agir dans un cadre européen en m êm e tem ps que l’on p rép arerait de fu tu rs enseignants, ayant reçu une sensibili­ sation à la technologie et donc m ieux préparés ensuite p o u r enseigner dans les Ecoles d ’ingénieurs.

Il

- E n perm anence revient l’idée force d ’ouverture sur l’extérieur : - Elle passe d ’ab o rd p ar le renouvellem ent du corps enseignant. D ans ce do m ain e les années 1988 et su rto u t 1989 fu ren t m arquées p ar la création à l’Ecole de postes de P rofesseurs d ’U niversité et de M aîtres de C o n féren ­ ces, l’effo rt p o rta n t plus particulièrem ent sur les secteurs gravem ent défici­ taires com m e les sections d ’économ ie, de biologie ou dans le secteur in d u s­ triel. C et ap p o rt a perm is la p ro m o tio n de jeunes enseignants, d octeurs d ’É ta t, qui atten d aien t cette reconnaissance depuis des années en m êm e tem ps q u ’il a favorisé l’élargissem ent du corps professoral avec la venue de nouvelles com pétences. C ’est ainsi, p ar exem ple, que l ’on passe en deux ans de 7 à 23 P rofesseurs d ’U niversité. C ette évolution a été co n d u ite de pair avec un nouvel élan d o n n é à la recherche en créan t des lab o rato ires d an s des secteurs ju s q u ’alors dépourvus. P o u r a ttein d re plus rapidem ent l’o b jectif, il a fallu utiliser successivem ent les deux m éthodes retenues en la m atière : susciter la venue de personnalités reconnues p ar le m onde scien­ tifique, responsables de laboratoires et anim ateurs d ’équipes de chercheurs, ce fut le cas p o u r M onsieur le P ro fesseu r M U N IE R qui a créé récem m ent le G .R .I.D . (G roupe de R echerche sur le R isque, l’In fo rm a tio n , la D éci­ sion) et M onsieur le P ro fesseu r B E G U IN qui a créé le C .E .C O M .E X (C en­ tre d ’E tudes du C O M m erce E xtérieur) ou rap p ro ch er des équipes tro p fai­ bles isolém ent, c ’est le cas du L A .M .M . (L ab o rato ire de M athém atiques et M odélisation) associant l’Ecole des P o n ts et C haussées et l’E .N .S . O n p o u rra it encore citer M onsieur le P rofesseur D A V IE T , H istorien, d o n t la recherche p o rte sur L ’H istoire des Sciences qui intervient ainsi dans le dom ain e des sciences sociales. P o u r l’ensem ble des Sections E conom iques, 11 ne s’agit donc pas de simples adaptations, mais d ’un changem ent d ’échelle dans l’action. U ne dynam ique est ainsi créée qui favorise un rééquilibrage de la politique de recherche au sein de l’E .N .S ..

- L ’inn o v atio n est sensible encore dans l’am énagem ent du cursus des études avec le développem ent des concours au niveau de la 3 ' année, d esti­ nés à recruter des ingénieurs ou des étu d ian ts titulaires de la m aîtrise. Ainsi se créera un élém ent de renouvellem ent dans le cycle de fo rm atio n en ren ­ fo rçan t les liens avec les Ecoles d ’ingénieurs.

D ans tous les dom aines les m ots o u v ertu re et création sont bien des term es clés. O n p o u rra it y a jo u te r le m ot p ro jet avec en particulier l’idée de réaliser un b âtim ent dédié à la recherche qui p o u rra it s’insérer entre le bloc des Ateliers et le Lycée M. Sorre. Ce serait le m oyen d ’installer de façon

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rationnelle des lab o rato ires actuellem ent dissém inés et d ’établir une syner­ gie entre des disciplines actuellem ent isolées telles la biologie, la chim ie, les m atériaux.

A u cours du débat qui suivit une question fu t posée sur le devenir du D épartem ent C “ A rts, C réation Industrielle” . M onsieur M A L IE R rappela l ’originalité de cette fo rm atio n au sein de l’Ecole, m ais il lui reste à fixer sa doctrine et son orientation entre la conception d ’art traditionnel et l’option créatio n industrielle. L a réflexion est nécessaire en reg ard an t les exemples pris en Italie, Suède ou C hicago, en élargissant le recrutem ent p rofessoral.

A utre question sur l’anim ation au sein de l’E .N .S ., M onsieur M A L IE R d o n n e sa conception en soulignant que dans une Ecole qui devient un C en ­ tre de R echerche, il y a oblig atio n d ’organiser des colloques. C ette année, o u tre quelques grands colloques in tern atio n au x , fut mis en place un cycle de conférences scientifiques avec des personnalités ém inentes d o n t M a u ­ rice A L L A IS, prix N obel d ’Économ ie. L ’an prochain cette initiative devrait se d o u b ler d ’un cycle de conférences pédagogiques co rresp o n d an t à notre m ission de fo rm atio n de M aîtres. D ans cette perspective n ’oublions pas que l’Ecole est à l’origine de nom breuses E N S E T im plantées p o u r beaucoup d ans les pays d ’A frique. P a r la fo rm atio n des enseignants on peut aider au développem ent de ces pays. C oncevoir un colloque à C ach an rassem ­ b lan t to u tes ces E N S E T et tra ita n t de problèm es pédagogiques, de m ain te­ nance, de développem ent inform atique, de d o cu m en tatio n ,..., telle peut être la p articip atio n de l’E .N .S . à la co o p ératio n .

T o u t a un term e et la p o u rsu ite libre de l’échange s’établit lors d ’un repas am ical rassem blant les congressistes.

J. B O D IN E A U L ’Assem blée se term ine vers 12 h 45 après la question classique qui o rg an isera la p rochaine A .G . en P rovince. R É V E IL L È R E me rappelle la p ro p o sitio n faite à C aen p a r nos cam arades de Brest Y. et M. C O C H E .

La P résidente est priée de se m ettre en relations avec nos cam arades et de leur poser la question du lieu de la prochaine A .G .

N ous nous dirigeons alors vers l’O ndine o ù a u ra lieu n otre b an q u et et nous y retro u v o n s nos invités : M m e M alier, M. L iévrem ont, M. Bodi- n eau , M . A badie, et M. M orin “ P résident de l ’A sso ciatio n ” des A nciens Elèves de l’Ecole Supérieure des A rts et M étiers.

Le m enu est délicat : A p é ritif : Péché M ignon

Salade O ndine

Aiguillette de M agret de C anard au poivre vert et aux airelles Salade aux noix et R o q u efo rt

A nan as gratiné avec sa boule de sorbet coco Vins : S auvignon

B ordeaux C afé

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JOURNEE DU SAMEDI 20 MAI

C ’est p ar un tem ps m agnifique que s’est déroulée n o tre jo u rn é e to u ­ ristique orientée sur la m usée d ’O rsay et le L ouvre ; sa pyram ide, les n o u ­ veaux am énagem ents et le L ouvre m édiéval.

Le M usée d ’O rsay a vu u n g roupe im p o rta n t d ’Am icalistes atten d re près du lion l ’heure du rendez-vous avec nos deux conférencières. A près une présen tatio n du m usée, ancienne gare du P .O , nous avons vu quelques œ uvres du “ style p o m p ie r’’ ; Les Romains de la décadence de T h . C o u ­ tu re, brillan te p einture qui ann o n ce p a r un détail (une pivoine) la p einture fu tu re. La naissance de Vénus de C abanel, la danse de B ouguereau et un m arb re de Clesinger Femme piquée par un serpent. A près un salut à q u el­ ques Pavis de C havannes et à M"" Runsky-Korsakov de W interhalter, nous avons gagné le côté gauche de l’allée centrale du M usée p o u r retro u v er M anet et le déjeuner sur l’herbe refusé p a r les au to rités officielles au salon de 1865, Emile Zola et l’Olympia son prem ier tab leau en tré dans les collec­ tions nationales. De M an et nous allons vers M onet p o u r adm irer le déjeu­

ner sur l’herbe, les fem m es au jardin, la pie puis vers R enoir Alphonsine Fournaye et la Seine à Champrosay. A près une étape à la m aq u ette de

l’O p éra, nous faisons une incursion à l ’étage des Im pressionnistes ; et des peintures de la fin du siècle p o u r retro u v er Degas et la Répétition d’un bal­

let sur la scène et sa quête du m ouvem ent, M onet et ses cathédrales de Rouen

R enoir et les baigneuses le tem ps ay an t passé vite nous redescendons vers le re sta u ra n t sans oublier de rendre une visite à C am ille C laudel et à l’âge

mûr et à R odin p o u r le Balzac et la porte de l ’Enfer.

A près le déjeuner, puis la cafétéria dans le décor 19(X) de l’A ncien Res­ ta u ra n t de l ’H ôtel de la gare du P .O ., nous visitons l ’ancienne salle de bal de l ’hôtel où quelques peintures et sculptures so n t présentées dans le cadre qui a été celui de leur époque.

D u M usée d ’O rsay au L ouvre, il n ’y a que la Seine, le groupe a donc gagné en flân an t la co u r du L ouvre et la base de la Pyram ide.

N ous avons adm iré la salle d ’accueil et ses installations, la gran d e salle sou terrain e décorée d ’œ uvres d ’art telle que la tête d ’A k en ato n o ffe rte à la F ran ce p o u r sa p a rticip atio n au sauvetage de P lu lac et d ’A b o u Sunbel lors de l ’édification du b arrag e d ’A sso u an , et les différents p an n eau x qui fo n t l ’historique du L ouvre nous o n t b eau co u p intéressés. De la P yram ide, no u s gagnons le chem in qui perm et de circuler a u to u r des m urailles m édié­ vales et du d o n jo n du L ouvre p o u r arriver p a r l’escalier H enri II aux n o u ­ velles salles aménagées consacrées aux peintures de l’Ecole française du XVI et d u X V II siècles.

N ous restons assez longtem ps dans les salles des Prim itifs et nous décou­ vrons le prem ier p o rtra it sans paysage le Jean II le Bon de nos livres d ’his­ to ire d ’en fa n t, le Charles VII de F o u q u et ; les C louet avec François I®'', les C orneilles de L yon. P uis nous arrivons au X V IF siècle de P oussin et

les Bergers d’Arcadie à la nouvelle p résen tatio n des L a T o u r et nous nous

arrêto n s devant la Madeleine.

L a sortie s ’effectue p a r les galeries égyptiennes et nous revenons à la P y ram id e. N ous nous retro u v o n s to u s fatigués m ais contents. Le g roupe se sépare, certains vo n t aller à la soirée de la T able d ’H arm o n e.

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LE PEINTRE ET LE POETE

A u cours de n o tre visite au L ouvre, la conférencière a ttira n o tre a tte n ­ tion sur une œ u v re d ’u n artiste longtem ps m éconnu. G eorges de L a T o u r, 1593-1652 « la M adeleine à la Veilleuse ». L ’un d ’entre nous m entionna alors le poèm e de René C H A R , qui s ’inspire de ce tableau et d o n t il a conservé le titre.

R ép o n d an t au désir exprim é p ar nos cam arades, nous som m es h eu­ reux de tro u v er l ’occasion de pou v o ir m ieux faire co n n aître et apprécier ce g ran d poète, en p u b lian t le texte ci-dessous, grâce à ra u to risa tio n gra­ cieuse des E d itio n s G allim ard, auxquelles n o u s adressons n o s vifs rem erciem ents.

Madeleine à la Veilleuse

par Georges de La Tour

Je voudrais a u jo u rd ’hui que l’herbe fût blanche p o u r fouler l’évi­ dence de vous voir so u ffrir : je ne regarderais pas sous v otre m ain si jeune la form e d u re, sans crépi de la m o rt. U n jo u r discrétionnaire, d ’autres p o u rta n t m oins avides que m oi, retirero n t v otre chem ise de toile, occuperont votre alcôve. M ais ils o u blieront en p a rta n t de noyer la veilleuse et un peu d ’huile se ré p a n d ra p a r le poig n ard de la flam m e sur l’im possible solution.

R ené C H A R « M adeleine à la Veilleuse » in « F u reu r et M ystère »

E ditions G A L L IM A R D .

Notice et bibliographie sommaires

R ené C H A R : Né à l’Isle sur Sorgue en 1907 ; proche quelque tem ps du m ouvem ent surréaliste, il se lie avec P au l E lu ard ; publie en 1934 “ Le M arteau sans m a ître ’’, texte mis en m usique p a r P ierre Boulez ; p articipe directem ent à la lu tte arm ée co n tre l ’o ccu p an t, dirige un m aquis de P ro ­ vence sous le nom de “ C apitaine A lexandre” , m énager du sang de ses h o m ­ mes ; à p a rtir de 1945, publie ses œ uvres m ajeures, choisissant p a r indé­ pendance et lucidité de vivre loin de P a ris, dans son pays natal ; com m ente H éraclite, fréquente H eidegger est en relations avec des peintres, des sculp­ teurs com m e B raque et G iacom etti, des écrivains bien sûr, particulièrem ent A lbert C am us qui s’installe n o n loin de l’Isle sur Sorgue à L o u rm arin (l’influence de R. C h ar est sensible dans certaines pages de “ l’H om m e Révolté'* ; décède à P aris en Février 1988.

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est peut-être plus connue à l’étranger q u ’en F rance : ainsi le “ Los Angeles T im es’’, quotidien de cette lointaine C alifo rn ie to u rn ée vers l’Asie, a co n ­ sacré un article à n o tre poète l’an p a ssé ... consolation à la “ d iscrétio n ” de l’audio-visuel français aux heures de gran d e écoute, q u an d René C H A R nous a quittés ! N ’avait-il pas écrit : « L ’essentiel est sans cesse m enacé p ar l’insignifiant. Cycles bds » (A une sérénité crispée).

Aux Editions G ALLIM ARD : quelques œ uvres de R. C H A R :

- Poèm es et P ro se choisis (1957).

- C om m une Présence (A nthologie) avec la version définitive de lettera A m o ro sa (1964).

- “ A une sérénité crispée” (aphorism es, 1951).

- R echerche de la Base et du SO M M E T avec “ une com m unication ? M adeleine qui veillait (1965).

- Œ uvres com plètes, dans la collection de la Pléiade (n° 308, 1456 pages).

A propos de René C H A R , aux Editions Gallimard

- René M énard “ L a C ondition poétiq u e” , plus cinq Essais p o u r in ter­ p réter René C H A R (1959).

- Georges M orenin “ La C om m unication poétique” précédé de “ Avez- vous lu C H A R ? “ (1969).

Les Cahiers de l’Herne ont consacré un num éro spécial à René C H A R .

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Les observatoires du Mont-Blanc en 1900.

(ou les form idables aventures scientifiques et humaines

des Vallot et de Janssen au Mont-Blanc).

C onférence fa ite le 1 7 /0 1 /1 9 8 9 à l ’A c a d é m ie des Sciences A r ts et Belles L ettres de D IJ O N au titre de la com m ission d ’A stro n o m ie p a r R e n é Faugère ( A l 45-47).

N o u s remercions notre collègue et am i R . FA U G È R E d ’avoir bien voulu n o u s en vo yer le texte de cette conférence.

Jules Janssen (1824-1907), ém inent et savant et astro n o m e célèbre, spé­ cialiste du Soleil, s’est to u jo u rs intéressé aux observations faites en altitude, soit en ballo n , soit en h aute m ontagne, afin de lim iter l’ab so rp tio n et les perturbations par l ’atm osphère terrestre. E t to u t naturellem ent, ayant appris que Jo sep h V allot avait co n stru it un observatoire à 4350 m d ’altitu d e dans le m assif du M ont-Blanc, il en vint à vouloir, à son to u r, construire un obser­ vatoire astronom ique mais cette fois, to u t-à-fait au som m et du M ont-B lanc. C ’est cette véritable épopée que je me propose de vous faire revivre a u jo u rd ’hui.

T o u t d ’ab o rd , p lan to n s le décor.

I - Décor prestigieux dans lequel se sont déroulées

les épopées des Vallot et de Janssen.

Il s’agit là “ du th éâtre le plus beau et le plus affreux qui soit au m o n d e” com m e on l’a écrit à l’époque.

I - 1 - Découverte du M ont-Blanc et première expédition scientifique de Bénédict de Saussure (1740-1799), jeune et brillant physicien genevois.

Dès 1760, au cours d ’un stage scientifique à C ham o n ix , Saussure fait savoir q u ’il o ffre une fo rte récom pense à qui o u v rira le prem ier itinéraire p o u r le som m et du M ont-B lanc. Il devra atten d re 26 ans! C ’est seulem ent le 0 8 /0 8 /1 7 8 6 que B alm at (cristallier) et P accard (m édecin) réaliseront la prem ière ascension du M ont-B lanc après un bivouac à la grande crevasse du P etit P lateau . L ’année suivante, d onc en 1787, S aussure, B alm at et 18 guides, après avoir couché sous la tente à l’entrée du G ran d P lateau à 3900m d ’altitu d e, p o rtèren t au som m et “ m o u lt b id u lo m ètres” (selon le ra p p o rt de l’époque) p e rm ettan t au savant de m esurer p o u r la prem ière fois à l’alti­ tu d e de 4808m : la pression atm o sp h ériq u e (environ 40 cm de m ercure au lieu de 76 au b o rd de la m er), la tem p ératu re, le degré hygrom étrique de l ’air (Saussure est l’inventeur de l’hygrom ètre à cheveu), la tem p ératu re d ’ébullition de l ’eau (environ 84°C ), la tem p ératu re du ciel etc...

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Q uelques expéditions scientifiques eu ren t lieu p a r la suite : en 1844, travaux physiologiques du docteur Lepileur avec Bravais et M artins (ils sont restés 4 jo u rs au G ran d P lateau ); en 1859, séjour (épouvantable!) d ’une n u it au som m et p a r le physicien irlandais J o h n T yndall avec 9 guides ; en 1875, observations actinom étriques (m esure de l ’intensité des rad iatio n s solaires) p a r le physicien Jules Violle.

M ais ce n ’est q u ’à p a rtir de 1886 avec Josep h V allot puis un peu plus ta rd avec Janssen que la p roductivité scientifique au M ont-B lanc va faire u n b o n d en avant.

I - 2 - Les itinéraires de l’ascension du M ont-Blanc.

Le tra je t le plus “ n a tu re l” em p ru n té p a r les prem iers alpinistes q uitte la vallée de C h am o n ix p a r P ierre P o in tu e et le glacier des B ossons, passe p a r le chaos de séracs de la Jo n c tio n p o u r attein d re les rochers des G randes M ulets (où sera établie une “ auberge” à 3050 m dans les années 1870), m onte à trav ers les crevasses d u P etit P la te a u , puis au G ra n d P lateau avant d ’em p ru n ter le C o rrid o r à l ’E st des R ochers Rouges et d ’arriver au so m ­ m et p a r l’arête N ord-est.

M ais progressivem ent les guides ab a n d o n n è re n t le C o rrid o r jugé peu sûr p o u r le tra je t des Bosses q u i, à l ’arrivée au G ran d P lateau se dirige très à l ’O uest vers l’arête des Bosses et les R ochers F oudroyés p o u r term iner l ’ascension p a r l ’arête N ord-O uest.

A ctuellem ent, u n itinéraire, b eau co u p plus à l ’O uest, perm et d ’utiliser la ligne à crém aillère du T ram w ay du M ont-B lanc qui p a rta n t du Fayet a tte in t le N id d ’Aigle (2360 m ) via Saint G ervais, le col de V oza et Bellevue (le tro n ço n du col de Veza fut inauguré en 1909 et celui de Bellevue en 1911). C et itinéraire em p ru n te le glacier de T ête Rousse (refuge à 3167 m) le G ran d C o u lo ir (dangereux à cause des chutes de pierres), l’Aiguille du G o û ter (refuge à 3817 m ), le D ôm e du G o û ter et le col du D ôm e p o u r rejo in d re l’a u tre itinéraire aux R ochers F oudroyés des Bosses.

C ’est sur cet itinéraire en com pagnie de notre Clém ent Guillet (A l 45-47) alpiniste chevronné que j ’ai pris en 1969 quelques diapositives p o u r d o n n er une idée, bien im p arfaite il est vrai, de l ’écrasante beauté du paysage.

D ans le silence o u até de ces gigantesques am oncellem ents de glaces et de neige éternelles on se sent tra n sp o rté dans un au tre m onde.

M ais l’intense jo ie que l ’on ressent est souvent tem pérée p a r l’angoisse diffuse de voir en quelques heures ou quelques dizaines de m inutes le tem ps se d égrader et tra n sfo rm e r la p ro m en ad e de santé en m arche ap o caly p ti­ q ue. A ussi, to u te ten tativ e dans ce dom aine d o it être réalisée en étro it co n tact avec les statio n s m étéorologiques car une to u rm en te à 4 ou 5000 m d ’altitu d e est to u jo u rs très angoissante lorsque le blizzard raid it h o riz o n ta ­ lem ent la corde et p ro je tte des m illiers d ’aiguilles de glace sur le visage ta n ­ dis que to u te trace s ’efface et que l’o n perd to u te n o tio n de relief et d ’o rie n tatio n .

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' ; X v ^ d % 3 l 10 cM*-Vj 1 - Mont-Blanc 2 - Les Bosses 3 - Réf. et Obs. Vallot 4 - Dôme du Goûter 5 - Aiguille du Goûter

6 - Les Rochers Rouges 7 - Le Corridor 8 - Le Grand Plateau 9 - Le Mont Mauduit 10 - Le Petit Plateau

11 - Les Grands Mulets 12 - La Jonction 13 - Glacier des Bossons 14 - Montagne de la Côte 15 - Glacier de Taconnaz

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B eaucoup, dans le passé, o n t payé de leur vie des tentatives un peu tém érai­ res ou sim plem ent m alchanceuses sur le plan m étéorologique com m e les 11

alpinistes de la caravane de Bean en 1870. Cet accident d ram atiq u e devait inciter Joseph V allot à construire un refuge aux Rochers Foudroyés des Bos­ ses, en plus de l’o b servatoire de h au te altitu d e q u ’il p ro je ta it, afin de vain­ cre plus sûrem ent le M ont-B lanc “ ce M in o tau re qui dévore de tem ps en tem ps quelques voyageurs com m e p o u r les p u n ir de leur tém érité’’.

II - L ’épopée des Vallot dans le massif du Mont-Blanc.

II - 1 - Les Vallot.

II - I - a. Joseph Vallot (1854-1925).

Sur le P etit L arousse et sur le m u r de l’im m euble qui rem place la d e r­ nière dem eure de Jo sep h V allot à Nice, on peut lire : “ Josep h V allot a stro ­ nom e et géographe fra n ç a is’’. E t quelle fut m a surprise de co n stater que cet au to d id acte, m écène et bâtisseur, fut to u t (ou presque) sa u f astro n o m e et géographe ! Scientifique polyvalent, il fut passionné to u r à to u r p a r la b o tan iq u e, la géologie, la glaciologie, la physique, la m étéorologie, la to p o ­ g raphie, la p h o to g rap h ie, les travaux publics, la physiologie et la m édecine. Né le 16 février 1854 à Lodève (H érau lt) dans le ch âteau fam ilial Saint m artin , Jo sep h V allot eut la chance de se tro u v er à la tête d ’une grande fo rtu n e q u ’il sut gérer judicieusem ent to u te son existence et qui lui perm it de financer ses onéreux projets scientifiques sans difficultés m ajeures. P a ra ­ doxalem ent, cette fo rtu n e le ren d it suspect aux yeux du m onde scientifique de l ’époque et fit que sa carrière fut celle d ’un solitaire, Janssen disait de lui q u ’il était “ une p ersonnalité sans m a n d a t’’.

A près de solides études à P aris, au Lycée C h arlem agne, puis à la Sor- bo n n e, puis au M uséum , puis à l’Ecole N orm ale Supérieure où il fut un tem ps chef des tra v au x , il se p assionna p o u r la b o tan iq u e d o n t il devint un ém inent spécialiste, réalisant à “ l’O ran g erie” du ch âteau Saint M artin un m agnifique ja rd in d ’acclim atation. Il d istrib u a m êm e dans la région de Lodève de nom breux palm iers d o n t certains subsistent encore.

A près un voyage studieux d ’un m ois en C orse avec la Société B o tan i­ qu e en 1877, il p articip a en au to m n e à un congrès de géologie à C ham onix qui devait décider de la suite de son existence. A y an t gravi les pentes du Brévent entre deux conférences, il fut séduit p ar le m ajesté du M ont-B lanc et de son épaisse et m iro itan te carapace de glace.

Joseph Vallot connaissait bien ses m ontagnes pyrénéennes mais le M ont- B lanc et les Alpes fu ren t p o u r lui une révélation, et ce fut le coup de fo u ­ dre. P assio n n é p a r les sciences de la n atu re, il eut soudain l’in tu itio n de ce que p o u rra it être une recherche tous azim uts dans cette ex trao rd in aire m o n tag n e lab o rato ire ; le M ont-B lanc, to it de l ’E u ro p e, estim é à l’époque à 4810 m , devenu français en 1860 seulem ent, après référen d u m dans la Savoie et le C o m té de Nice, était ce site exceptionnel vers lequel ten d raien t désorm ais tous ses effo rts. P ertu rb é p a r la m o rt de sa m ère en 1879, Joseph V allot retrouve son équilibre en 1880 lors de son m ariage avec G abrielle

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P éro u , fem m e cultivée, enthousiasm ée com m e lui p a r le m assif du M ont-B lanc.

E t c’est l’année de la naissance de sa fille M adeleine, en 1881, que Josep h V allot réalise sa prem ière ascension du M ont-B lanc, accom pagné du guide A lphonse F ay o t qui deviendra l ’un de ses plus fidèles am is. De 1881 à 1886 Joseph Vallot continue son intense activité de botaniste entre les Pyrénées, Lodéve et P aris et ses m ultiples publications lui valent la vice- présidence de la Société de B otanique de France.

E t c ’est en 1886 q u ’il va délibérém ent changer l’o rien tatio n de ses acti­ vités en se con sacran t corps et âm e au m assif du M ont-B lanc et à la glacio­ logie. D ans la réalisation de son o b servatoire, l’œ u v re de sa vie, il sera e ffi­ cacem ent aidé p ar son cousin H enri V allot.

II - 1 - b. Henri Vallot (1853-1922)

C ousins germ ains, H enri et Joseph fu ren t très proches l’un de l’au tre to u te leur existence : en particulier, dès l’adolescence lo rsq u ’ils p a rc o u ru ­ rent la F rance en “ vélocycle” , avec roues en bois en 1869 puis roues en fer à p a rtir de 1872 !

H enri Vallot co n tin u a la lignée des ingénieurs V allot en so rta n t 9 ' de l’école C entrale en 1876. Il poursuivit une carrière brillante d ’ingénieur tech­ nicien et de professeur et co llab o ra efficacem ent à la co n stru ctio n des re fu ­ ges et observatoires. M ais l’œ u v re de sa vie fut la réalisation de la carte au 1/20000' du m assif du M ont-B lanc tâche dans laquelle il fut aidé p ar Jo sep h .

T ravailleur ach arn é, ingénieur rigoureux et cartésien, H enri V allot ne su p p o rta it pas l ’ap p ro x im atio n et la dispersion et était m erveilleusem ent com plém entaire de Joseph qui, lui, s’o ccupait des relations p ubliques, des financem ents et des relevés scientifiques épuisants en très h aute m ontagne. “ T u veux tro p bien faire” répétait souvent Joseph à H enri. M ais jam ais leurs petites querelles scientifiques n ’entam èrent leur profonde entente. Leur collaboration fut exemplaire pour la réalisation de la carte au 1/2 0 0 0 0' q u ’ils ap p elaient “ l’O euvre” dans leur correspondance. M ais à p a rtir des années 1920 ils reçurent l ’aide efficace de C harles V allot.

II - 1 - c. Charles Vallot. (1884-1953)

Fils de H enri et petit cousin de Joseph, hom m e de science et hom m e d ’actio n , C harles p ubliera à un rytm e rapide les feuilles de la carte au 1/20000' puis au 1/50000'. E nsuite, poursuivant les observations et les rele­ vés de Jo sep h et H enri, il fera la description com plète et m éth o d iq u e du m assif du M ont-B lanc danc ce qui deviendra les célèbres “ guides V allo t” , œ u v re essentielle de C harles.

II - 2 - Campagne 1886-87. Joseph Vallot s’applique à connaître son terri­ toire et à casser les préjugés.

P en d an t l’été 1886, il fait une série d ’études m icroclim atiques et physio­ logiques, to u t en travaillant sa condition physique avec ses guides A lphonse P ay o t et M ichel Savioz au cours de m ultiples ran d o n n ées d o n t deux ascensions du M ont-B lanc.

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Petit gabarit, mais de grande résistance physique, Joseph V allot devient rap id em en t un alpiniste redoutable.

E n juillet et a o û t 1887, avec H enri, il m aintient 3 stations m étéo ro lo ­ giques à C ham onix (1050 m ), aux G ran d s M ulets (3050 m) et au som m et (4810 m ), com portant barom ètre, therm om ètre et hygrom ètre, ce qui l’oblige à escalader 5 fois le M ont-B lanc !

L a prem ière fois, le 15 Juillet, il installe des enregistreurs sous abri au som m et et la deuxièm e fois il passe 3 jo u rs et 3 nuits au som m et (du 27 au 30 juillet), sous ten te, avec P ay o t, Savioz et R ichard fab rican t parisien des appareils, les 16 autres participants sont redescendus aussitôt après avoir déposé leurs charges.

L a relation détaillée de ces 3 jo u rs au som m et du M ont-B lanc, rédigée p a r Jo sep h V allot, sera publiée dans la revue du C lub A lpin F rançais de 1888 : c’est un véritable tréso r p a r la som m e des observations consignées (y com pris l ’observ atio n du “ spectre” du M ont-B lanc au lever du Soleil) d ’au tan t que le séjour n ’a pas été épargné p a r le m auvais tem ps (orage, tem ­ pête). E t la preuve est faite que l ’on peut travailler et s ’alim enter en très haute altitu d e p o u rv u qu e l’on ait un abri convenable (nécessité d ’une co n stru ctio n “ en d u r ” ). Les instrum ents (b aro m ètre, th erm o m ètre, h y g ro ­ m ètre, aném om ètre, aetin o m ètre et rad io m ètre) ont été relevés toutes les heures !

M algré les rhum atism es rap p o rtés de ce séjo u r, Jo sep h V allot rem onte au som m et le 7 a o û t avec sa fem m e G abrielle et retro u v e les enregistreurs en b o n é ta t, puis le 25 a o û t où il faut dégager le m atériel enfoui sous 1,5 m ètre de neige et enfin (p o u r la cinquièm e fois !) le 10 septem bre.

II - 3 - 1888-90. Conception et construction d ’un refuge-observatoire d’altitude.

Jo sep h Vallot décida de co n stru ire l’o b servatoire sur un petit rocher plat situé dans un cham p de neige au pied de la grande Bosse à 4350 m d ’alti­ tu d e, m ais il lui fallut convaincre le m aire de C ham onix qui craignait l’é ta ­ blissement d ’un refuge venant concurrencer “ l’auberge des G rands M ulets” . E n 1889, H enri vallot calcula et réalisa le plan du chalet do n t la co n stru c­ tio n fut effectuée à C ham onix p ar trois guides : A lphonse et Frédéric P ayot et Jules B ossonney, le bois é tan t fo u rn i p a r la com m une. Le tra n sp o rt s’effectu a p en d an t l’été 1890, les 100 charges de 15 Kg étan t tran sp o rtées à dos de m ulet à P ierre P o in tu e puis à dos d ’hom m e aux G ran d s M ulets et enfin aux rochers des Bosses.

Le 25 juillet, sous la direction de Jo sep h V allot, une grande tente fut installée sur le site p o u r l’ensem ble du personnel.

Le 26 juillet, la ch arp en te du chalet fut entièrem ent term inée dans la jo u rn é e , m algré b eaucoup de difficultés d ’acclim atation p o u r les ouvriers et des retard s d ’achem inem ent des derniers m atériaux.

Le 27 au m atin, le télégraphe o ptique perm it à Josep h V allot de co m ­ m u n iq u er avec G abrielle à C ham onix, et le 27 au soir, le chalet était h a b i­ tab le p o u r la nuit !

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Le 28, les plaques de feutre bitum é fu ren t elouées p o u r l’isolem ent et des pierres fu ren t préparées p o u r la co n stru ctio n du m u r de p ro tectio n ta n ­ dis que Jo sep h V allot redescendait à C ham onix avec les ouvriers les plus épuisés. Il devait re m o n ter le 31 avec G abrielle et M . R oteh, directeu r de l’ob serv ato ire de Blue-H ill aux E tats-U nis, qui avait traversé l ’A tlan tiq u e p o u r venir voir et expérim enter l ’ob servatoire Vallot ! Ils séjo u rn èren t à l’ob servatoire ju s q u ’au 3 a o û t et m algré un tem ps de vent et de b ro u illard , réussirent à m o n ter au som m et le 2, d ’où ils redescendirent très difficile­ m ent dans un violent orage.

E n tre tem ps, les ouvriers avaient term iné les m urs de pierre et étaient redescendus aux G rands M ulets.

E t le 3 ao û t 1890, ce fut le re to u r trio m p h al à C ham onix en liesse, ta n ­ dis que le chalet, 5 x 3 m , h a u t de 3 m , et co m p o rtan t deux pièces in d ép en ­ d antes avec doubles p o rtes et doubles fenêtres, se dressait fièrem ent à 4350 m d ’altitude.

Jo sep h V allot avait réussit une réalisation d ’exception où les “ v oya­ geurs” ne tardèrent pas à se bousculer com m e le cardinal Acbille R atti (futur Pie X I) qui coucha au refuge dès le 31 juillet et Jules Janssen lui-m êm e qui passa 3 jo u rs au refuge du 17 au 20 ao û t.

II - 4 - Eté 1891. Agrandissement de l’observatoire. (Fig. 1)

Jo sep h V allot triple la surface du chalet : le nom bre de pièces est p o rté de 2 à 6 (4 p o u r l’observatoire et 2 p o u r les touristes).

II - 5 - Eté 1892. Construction du refuge Vallot (4360m). (Fig. 2)

L ’o b servatoire est étendu à 8 pièces et l ’on co n stru it à proxim ité, légè­ rem ent au-dessus, un petit refuge de 2 pièces destinées aux alpinistes.

II - 6 - 1898. Reconstruction de l’observatoire Vallot.

L ’élévation du cham p de neige et les congères qui engloutissent de plus en plus, chaque hiver, l’o b serv ato ire, nécessitent sa reco n tru ctio n quelques mètres plus bas, près du précipice. Cette pénible décision est prise p ar Joseph V allot dès 1897 et lui v au d ra, p en d an t la réalisation des trav au x , 45 jo u rs d ’isolem ent et d ’enfer, du 20 ju illet au 3 septem bre 1898.

L a co n stru ctio n d ’un im p o rta n t m ur de soutènem ent fut nécessaire. Le nouvel o b servatoire, splendide, d o n t les plans o n t été am éliorés, c o m p o rtait des doubles parois en bois et un revêtem ent de feuilles de cuivre assurant une étanchéité absolue ainsi q u ’une bonne protection contre la fo u ­ dre (cage de F arad ay ). (Fig. 3)

Epuisé mais heureux, Joseph vallot pouvait être fier du travail aecompli.

II - 7 - Activité scientifique de l’observatoire Vallot.

L ’o b servatoire fu t pluridisciplinaire : on y fit des études de m étéo ro lo ­ gie (en liaison avec les stations de C ham onix et des G ran d s M ulets), d ’acti- nom étrie et de physique terrestre, de glaciologie, de géologie, de to p o g ra ­ phie, de physiologie, de m édecine etc...

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Fig. 1

Observatoire de Vallot en 1891

Fig. 2

Plan de l'observatoire en 1892

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H orm is les com ptes-rendus q u ’il envoya à l’Académ ie des Sciences, Jo sep h V allot publia régulièrem ent “ les annales de l’observatoire m étéo ro ­ logique du M ont-B lanc” d o n t le prem ier volum e p a ru t en 1893.

III - L ’épopée de Janssen et le majestueux et éphémère

observatoire astronomique du Mont-Blanc. (1893-1909)

III - 1 - Pierre Jules Janssen (1824-1907).

Né à Paris en 1824 dans une fam ille très cultivée, Jules Jan ssen , à la suite d ’un accident d ’enfance, ne fréquente jam ais l ’école. A u to d id acte, il se cultive to u t en trav aillan t dans une b anque de 16 à 24 ans. 11 o b tien t son b accalau réat à 25 ans et poursuit de H autes études scientifiques.

En 1857, au re to u r d ’une m ission scientifique au P éro u sur la recher­ che de l’éq u ateu r m agnétique terrestre il devient tu te u r p o u r la fam ille d ’industriels français Schneider.

D ’une curiosité insatiable, il aborde un grand nom bre de sujets : absorp­ tion de la chaleur, volcanism e, spectroscopie, astrophysique, astro n o m ie, a éro n au tiq u e. En 1860, il devient d o cteu r des sciences.

E n 1864, il d ém o n tre l’origine terrestre de certaines raies variables du spectre du Soleil d o n t il devient un ém inent spécialiste. Ses études sur l’ab so rp tio n atm o sp h ériq u e l’obligent à fréquenter des stations élevées.

E n 1868, à G u n tu r en Inde, lors de l’éclipse to tale du Soleil du 18/8, il observe dans le spectre des p ro tu b éran ces une raie intense non indentifiée et conclut à l’existence sur le Soleil d ’un élément inconnu sur Terre : l’hélium.

Il passe l’hiver suivant à Sim la, sur les co n trefo rts him alayens p o u r travailler encore les questions de spectroscopie solaire et stellaire.

Ses com m unications à l’Académie des Sciences ont alors un succès reten­ tissant et Jules Janssen p rend place à l’A cadém ie des Sciences, au B ureau des L ongitudes et dans les conseils du gouvernem ent.

D ’un dynam ism e incroyable, il d o n n e encore une preuve de son a c h a r­ nem ent en 1870 où il q u itte P aris, assiégé p a r les Prussiens, le 2 /1 2 à bord d ’un ballon afin de pou v o ir aller observer une éclipse de Soleil en A lgérie com m e il l’avait prévu.

E n 1874, au J a p o n , il étudie le passage de Vénus devant le Soleil p ar c h ro n o p h o to g rap h ie (nouveauté à l’époque).

E n 1875, il observe une éclipse de Soleil au Siam .

En 1876, ne p o u v an t s’installer à l’ob servatoire de P aris où Le V errier régne en m aître absolu, il am énage un observatoire d ’astrophysique à M ont­ m a rtre q u ’il tran sfère b ientôt à M eudon (en 1877). 11 y installe un réfrac­ teu r double (o b jectif visuel de 83 cm et o b jectif ph o to g ra p h iq u e de 62 cm), un télescope à réflexion de 1 m et un lab o rato ire p o u r l’étude spectroscopi- que des gaz. L ’o b servatoire astro n o m iq u e de M eudon a acquis au fil des ans une renom m ée in tern atio n ale et abrite actuellem ent la m oitié des 500 astrophysiciens professionnels français.

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E n 1881, Jules Janssen o btient l’une des prem ières ph o to g rap h ies de com ète, et en 1904 il p ubliera un atlas p h o to g rap h iq u e du Soleil c o m p o r­ ta n t plus de 8000 pho to g rap h ies !

P arallèlem en t à ses nom breux trav au x astro n o m iq u es, il s’intéresse beaucoup aux choses de l’aéro n au tiq u e et invente un com pas aéronautique. Dès 1889, il prédit q u ’au 20' siècle les com m unications tran sco n tin en tales se fero n t p a r la voie des airs ; lui-m êm e effectue de plus en plus d ’o b serv a­ tions à p a rtir de ballons.

M ais les faits les plus insolites de sa vie sont certainem ent ses invrai­ sem blables ascensions du M ont-Blanc et la réalisation de son projet d ’obser­ v ato ire au som m et du M ont-B lanc.

III - 2 - En août 1890 Jules Janssen découvre le refuge-observatoire Vallot.

N ’ayant pas ob ten u les résultats escom ptés au Pic du M idi de B igorre (2877 m ) dans l’étude de l’ab so rp tio n atm osphérique, Jules Janssen décide, dés 1888, de s’orienter vers le M ont-B lanc.

S o u ffra n t d ’une fo rte clau d icatio n , et n ’ayant pas les m oyens p hysi­ ques de faire de grandes randonnées, il im agina une invraisem blable chaise- échelle po rtée p ar 4 ou 6 guides, à laquelle il était suspendu p ar des sangles. E t c’est dans ce p itto resq u e équipage q u ’il arriv a au refuge des G ran d s M ulets (3050 m ) en o cto b re 1888. 11 fu t nom m é la m êm e année, président d u C lub A lpin Français.

P u is, vou lan t co n firm er l’atté n u a tio n des raies de l’oxygène dans le spectre solaire à plus h au te altitude, il décida de s’installer à l ’o b servatoire V allot dés sa co n stru ctio n en ao û t 1890, afin d ’aller expérim enter ju s q u ’au som m et du M ont-B lanc. Il effectu a la rocam bolesque ascension d ’ab o rd en chaise-échelle ju s q u ’aux G ran d s M ulets puis sur un tra în e a u tiré p a r ses 25 guides ju s q u ’à l’ob servatoire V allot où il s ’installa p o u r 3 jo u rs.

M algré l’étroitesse de l’arête des Bosses il put poursuivre ju sq u ’au som ­ m et du M ont-B lanc où il réalisa des expériences déterm inantes. E t l ’idée s ’im posa en lui d ’édifier u n o b servatoire au som m et du M ont-B lanc, m al­ gré l ’avis défav o rab le de Jo sep h Vallot.

III - 3 - Jules Janssen prend contact avec Gustave Eiffel qui fait effectuer des sondages dans la glace sommitale.

G ustave E iffel, qui venait de réaliser la fam euse to u r en 1889 après la gran d e coupole de l’observatoire de Nice en 1887, se faisait fo rt d ’in stal­ ler un o b servatoire entièrem ent m étallique avec coupole à co n d itio n que l ’o n puisse asseoir les fo n d atio n s sur le rocher à m oins de 12 m de p ro fo n ­ d eu r dans la glace som m itale et il chargea l’ingénieur Im feld d ’effectuer les sondages p en d an t l’été 1891. A près 35 jo u rs de trav au x très difficiles et le creusem ent de 2 galeries perpendiculaires de plus de 20 m , à une d o u ­ zaine de m ètres au-dessous du som m et, on ne tro u v a pas la m oin d re trace de rocher et G ustave Eiffel se retira de l’affaire. O n d o it souligner que, bien q u ’en désaccord avec le p ro je t, Jo sep h V allot hébergea dans son p ro p re o b serv ato ire les ouvriers d ’im feld p e n d an t to u te la durée des trav au x .

Figure

Fig.  4  -  L ’O bservatoire  Janssen

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