A
c t iv it é s
COMPTABLES
c o fv x jB s a n c e ,• % d e W il »/1CTIVITES COMPTABLES
^TivrresccMPimJK
/MEMENTO
«mSSmSSSi " """*^58 *,BOSSSNC»CJ»«"
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CONM4ISS>4NCE
DE L’ENTREPRISE
ET
>ICTii^TES COMPT>]BLES
A . Rossignol, C. Jenny, A . Szerman
utiensemMe
complet,
pour (’enseignement
cohérentet
dynamique
deiacomptabiiité.
CAP
• M E M E N T O ... 3 7 ,0 0 L 'essen tiel d e c e q u e l'é lè v e d o it retenir. • T H E M E S D 'A C T IV IT É ' . . . 4 5 ,0 0 A partir d e s itu a t io n s .. jn cr è te s, ils p e r m e tte n t u n e p r o g r essio n é q u ilib r é e , in tég r a n t les d o c u m e n t s c o m m e r c ia u x à la c o m p t a b ilit é .• T R A V A U X D 'E N T R E P R IS E . 5 9 ,0 0 Ils a ssu r e n t l'a s sim ila tio n e t la fix a t io n d e s c o n n a is s a n c e s . D e u x e n trep rises r ée lle s o n t servi d e su p p o r t à la réali s a tio n d e c e s tra v a u x .
• G U ID E P É D A G O G IQ U E so u s presse
N/1TH/1N
TECHNIQUE
BULLETIN de L’ASSOCIATION AMICALE
des ANCIENS ELEVES de L
E N S E T
f
N 138 4e trimestre 1981
A bonnem ent (un a n ) ... 90 F Le n u m é r o ... 3 0 F
61, a v enue du Président-W lison 94230 CACHAN
SOMMAIRE
• Les sciences mécaniques et
l’avenir industriel de la France.
• Réunion Amicale à Bordeaux.
• Renouvellement du tiers sor
tant du Comité.
Congrès 1982.
G R A V E
É L E C T R I C I T É I N D U S T R I E L L E
ELECTRONIQUE
Tome II. Les sysTEmes
par F. LUCAS
Un volume de 336 pages, deux c o u l e u r s
6 5 F
I. T ra ite m e n t du signal - II. Electronique de puissance.
R appel :
Tome I.
Composants actifs
par A. CALICHON e t F. LUCAS
Un volume de 320 pages, deux c o u l e u r s
5 0 ,5 0 F
I.
Physique des sem i-conducteurs.
II. T ransistors bipolaires e t unipolaires.
III. Thyristors e t dispositifs de commande.
IV. O p to électro n iq u e - Electron dans le vide e t applications.
" L ’O U T I L I N F O R M A T I Q U E ”
Direction B. BOUMARD e t J. TRiOULEYRE
2. Economie e t gestion
p ar B. BOUMARD. D. PARDO e t J. TRIOULEYRE
Fascicule 19,5 x 29, 64 p a g e s
3 9 F
T out comme le premier t i t r e de la collection, qui p e rm e t
d 'a pprécier l'extrêm e disponibilité de c e t outil dans to u s les
champs du savoir ou de la vie pratique, ce second ouvrage illustre,
par la m éthode de l'exemple, e t sur des applications t r è s variées
du domaine de la gestion, com m ent un prob|èm e classiquement
résolu p eu t ê t r e analysé puis transposé grâce à une mise en form e
logique, de façon à recevoir une solution par le micro-ordinateur.
R appel :
1. A pplications piuriciiscipiinaires
par B. BOUMARD e t J. TRIOULEYRE
ASSOCIATION AMICALE
des Anciens et Anciennes Elèves des Sections Normales
et de l'Ecole Normale Supérieure de l'Enseignement Technique
P résid en ts d ’h o n n e u r : M M . le s D i r e c t e u r s g é n é r a u x h o n o r a i r e s d e l ’E n s e ig n e m e n t T e c h n iq u e . M M . le s a n c i e n s D i r e c te u r s d e l ’E c o le N o r m a le S u p é r ie u r e d e l ’E n s e ig n e m e n t T e c h n i q u e . M . le D ir e c t e u r d e l ’E c o le N o rm a le S u p é r ie u r e d e l ’E n s e ig n e m e n t T e c h n i q u e . M . le D ir e c t e u r a d j o i n t d e l ’E .N .S .E .T . M m e la S o u s -D ire c tr ic e d e l ’E .N .S .E .T . M. P. P A S T O U R , P r é s id e n t d ’h o n n e u r .
Secrétaires g é n é ra u x e t P résid en ts h o n o ra ires :
A . B I G U E N E T ( A j 2 6 -2 8 ) , I n s p e c t e u r g é n é r a l h o n o r a i r e d e l ’I n s t r u c t i o n p u b liq u e . R . C A N T A R E L (B . 5 6 -5 9 ) , I .P .R . M o n tp e l lie r .
H . C O U R T (D . 2 4 -2 6 ) , I n s p e c t e u r g é n é ra l h o n o r a i r e d e l ’I n s t r u c t i o n p u b liq u e . P. P U E C H ( A l 4 4 -4 6 ) , P r o f e s s e u r a u L .T . J a c q u a r d , P a ris.
J .M . R E F E U I L (E F . 3 9 -4 2 ) , P r o f e s s e u r a u L .T . d e C h a m p ig n y -s u r-M a r n e . D . S A U V A L L E (B . 4 6 -4 8 ) , P r o f e s s e u r à l ’I.U .T . d e P a ris -S a in t-D e n is. A . T H U I Z A T ( A l 4 2 -4 4 ) , I n s p e c t e u r P r in c i p a l d é t a c h é a u m in is tè r e .
C O M IT E
P ré sid en te :
M elle M E G E ( E F . 4 6 -4 8 ) , 4 8 b is, r u e B o b illo t, 7 5 0 1 3 P aris.
V ice-P résid en ts : G . B A Z IE U (G 4 3 - 4 5 ) , 7 r u e d u D o c t e u r T h o m a s , 5 1 1 0 0 R E IM S . A . B O N M A R T IN (B 4 3 - 4 5 ) , D i r e c t e u r a d j o i n t d e l ’E .N .N .A ., 6 4 , c o u r s D o c t e u r L o n g 6 9 0 0 3 - L Y O N . R . P R U N E T ( A î 5 7 - 6 1 ) , 4 , r u e d u 2 5 A o û t 9 2 3 4 0 - B O U R G L A R E IN E . S ecrétaire g énéral : G . P O R C H E R (B . 5 3 -5 6 ) , 1 0 , r u e d u D r L a n c e r e a u x , 7 5 0 0 8 P a ris. S ecrétaires a d jo in ts : R . C H A S S IN A T ( A , 4 4 - 4 7 ) , 2 r u e d e s F o s s é s -S a in t- M a rc e l, 7 5 0 0 5 P a ris. S C H W A R T Z ( A , 4 8 - 5 0 ) , 3 r u e D a n g o n , 6 9 0 0 4 L y o n . J -P . A L A R Y (B 2 6 9 - 7 2 ) , 2 /9 1 r u e F . d e L e s s e p s , 9 4 0 0 0 C ré te il J . M A Z A R S ( B j 6 8 - 7 2 ) , 2 0 , H a m e a u d e s E c h a s s o n s 9 1 3 1 0 L O N G P O N T s u r O R G E . T résorier : M . R E S S A Y R E (D . 5 6 -5 9 ) , 4 , a v e n u e d u P a s te u r - M a r tin - L u th e r - K in g , 7 8 2 3 0 L e P e c q . T résorier a d jo in t : ] . W A G N E R ( B 6 9 - 7 2 ) , 19 r u e d e D u m e r s c h e i m , 9 4 4 3 0 C H E N N E V IE R E /M A R N E . A U T R E S M E M B R E S D U C O M ITE : M m e B E R N A R D (E F 4 6 - 4 8 ) , M . B O IS S I E R (B 4 6 -4 8 ) , B O S O M (B 5 5 -5 8 ) , B R A U N (A l 6 6 - 7 0 ) , D E L A F O U C H A R D I E R E (B 3 8 - 4 1 ) , M elle D U P U Y (E F 6 0 - 6 4 ) , M . J E A N N E A U (A 3 9 - 4 3 ) , M m e J O N O N (D 4 9 - 5 1 ) , M . L I E V R E M O N T ( A j 6 1 - 6 5 ) , M E R Y (B 5 6 - 6 0 ) , M elle P R O U H E T (C 4 1 - 4 3 ) , M m e R E V E I L L E R E (C 4 9 -5 1 ) . A D R E S S E e t C O M PTE C O U R A N T P O S T A L : A S S O C IA T IO N A M IC A L E D E S A N C IE N S E L E V E S E .N .S .E .T . 6 1 , a v e n u e d u P rèsid en t- W ilso n , 9 4 2 3 0 C a ch a n (V a l-d e -M a rn el. C .C .P . Paris 5 4 8 8 - 9 9 - K
E n s e i g n e m e n t s
é c o n o m i q u e s
Formation continue
CHOIX
d’EXERCICES
G. A U Q U E
p. E. M O N N O T
P. PA ILLO T
T R A V A U X DIRIGÉS
Classes préparatoires
C.A.P., B.E.P., B.T.n.E. Toutes options.
E xercices progressifs, à base de docum ents réels et relatifs ctiacun à une partie du program m e.
(Com m erce, C om ptabilité, O rganisation, C orrespon dance, M athém atiques, Inform atique, etc.).
T R A V A U X P R A T IQ U E S
Bureaux spécialisés
M onographies réalisables en plusieurs séances, à la main ou sur m achines com ptables.
(Systèmes com ptables. Stocks, Salaires, Inventaire, Sociétés).
E X A M E N S C O M M E R C I A U X
Classes terminales
C.A.P., B.E.P., B.T.n.E. Toutes options. N om breuses pochettes spécifiques. (Etudes de CAS, en p a rticu lie r).
S P E C IM E N S des énoncés d)
Sur sim ple demande
P.E. MONNOT
7, route d'Allondans 2 5 2 0 0 M O N T B E L I A R D
R ecom m andez-vous du B ulletin - M erci.
SOMMAIRE
• E d ito r ia l...
5
• Les Sciences mécaniques et
l’Avenir industriel de la F r a n c e ...10
•
Le Conte d’H iv e r...
21
•
La Vie de l’Amicale:
Comité du 6 Décembre 1 9 8 1 ... 23
Réunion Amicale à B ordeaux... 25
Renouvellement du Tiers Sortant du Comité . . . . 26
Bulletin de v o t e ...27
Congrès 1982 ... 29
Vie fa m ilia le ... 30
•
Bibliographie:
Ce que publient nos c a m a ra d e s ... 32
Nous avons r e ç u ...37
•
T ré s o re rie ... 41
EDITORIAL
Il est nécessaire que les Am icalistes soient au courant des diffé
rentes dém arches que nous avons effectuées dès le mois de mai 1981
dans le but de m aintenir l’E N SE T dans sa totalité actuelle et si possible
de voir revenir les sections littéraires. M andaté par le Com ité et le
B ureau, j ’ai donc écrit en votre nom :
— Le 1er juillet :
à M onsieur S A V A R Y , M inistre de l’Education N ationale(lettre ci-
jointe)
à M onsieur J.P . C O ST A , D irecteur de C abinet de M onsieur le
M inistre de l’E ducation N ationale
à M onsieur J G A SO L , C hef de C abinet de M onsieur le M inistre de
l’E ducation N ationale
pour leur faire connaître et leur préciser les problèm es de l’E N S E T à
propos des sections littéraires et de la partition prévue des sections
scientifiques pures et scientifiques appliquées et leur envoyer les
m otions votées à l’A ssem blée G énérale.
— Le 20 septem bre :
à M onsieur S A V A R Y , M inistre de l’E ducation N ationale (lettre
ci-jointe), pour dem ander une audience,
à M me D E L P E C H , Conseiller Technique auprès de M onsieur le
M inistre de l’E ducation N ationale pour lui rappeler les problèm es de
l’E N SE T ou les lui faire connaître si, par hasard, elle ne les connaissait
pas.
— Le 26 octobre :
à M onsieur S A V A R Y , M inistre de l’E ducation N ationale (lettre
ci-jointe)
— Le 24 novem bre :
à M onsieur de P E R E T T I, Président de la Com m ission de Form a
tion des Personnels de l’E ducation N ationale pour souligner une fois de
plus que séparer les sciences pures et les sciences appliquées était une
aberration pédagogique dom m ageable à la fois:
- pour la recherche donc pour l’avenir du pays
- pour la form ation pédagogique des professeurs (qui seraient
enferm és ou dans le ghetto des sciences pures ou dans celui de la techno
logie) donc pour les élèves.
Nous avons affirmé que nous étions prêts à toute possibilité de
concertation ou de participation. Q uelques professeurs de l’EN SET ont
participé en décem bre aux dernières séances de travail des commis
sions.
Voilà où en sont les dém arches faites auprès des adm inistrations
com pétentes afin que l’E N SE T soit sauvegardée.
Nous souhaitons que vous puissiez vous aussi participer à ce travail
afin que l’Ecole reste une institution utile et dynam ique fidèle à sa tradi
tion de progrès et d ’efficacité.
L a P ré s id e n te M .M E G E
Lettre de Melle MEGE, Présidente de l’Association
à
Monsieur Alain SAVARY, Ministre de l’Education Nationale.
1er juillet 1981
M onsieur le M inistre,
L ’Assem blée G énérale des Anciens Elèves de l’Ecole Norm ale
Supérieur de l’E nseignem ent Technique tient à vous dire sa satisfaction
de voir ren aître le M inistère de l’E ducation N ationale. Elle sait com
bien vous êtes soucieux des problèm es de form ation universitaire et p ro
fessionnelle. Elle est persuadée que la m ajorité des obstacles rencontrés
ju sq u ’à présent vont enfin pouvoir être levés.
Ces obstacles sont de plusieurs ordres:
1) La circulaire n° 77 U 0699 du 28 juillet 1977 (ci-jointe) constitue
la suppression de fait par absence de recrutem ent des sections littéraires
de l’EN SET. (E : lettres, F: langues vivantes, G : H istoire et G éogra
phie). L ’A ssem blée G énérale de l’Association réunie à Cachan le 31
mai 1981 dem ande expressém ent l’abrogation de cette circulaire et la
réouverture des sections littéraires dès l’année scolaire 1982-1983 par un
concours de recrutem ent ouvert dès l’année 1982 (M otion n° 1 jointe).
Ce recrutem ent offrira aux candidats qui se destinent à l’enseigne
m ent une possibilité supplém entaire de form ation et à nos élèves des
professeurs pour qui les notions de technologie et d ’interdisciplinarité
ne sont pas de vains mots.
La section E peut après un cursus d ’études am enant à l’agrégation
de lettres s’orienter vers les sciences hum aines (orientation des p ro
gram m es de français des TS et des lU T ).
Elle pourra contribuer à créer un équilibre entre les Techniques et
les H um anités et une réconciliation véritable. La section G (H istoire et
G éographie) contribuera à insérer la technologie dans le cadre d ’une
évolution historique et dans un contexte international ce qui rend indis
pensable une section dynam ique de langue donnant aux professeurs
l’habitude du langage et du vocabulaire de l’ingénieur et du technicien.
2) La m otion n°2 rappelle que l’E N SE T possède des sections
m athém atiques et scientifiques fondam entales. Il nous semble utile que
l’E N SE T conserve ces sections et que viennent s’y ajouter des sections
m athém atiques et scientifiques appliquées de haut niveau.
Le long passé de l’E N SE T et l’objectif de sa création s’ajoutent
pour souligner que la recherche technologique de haut niveau ne peut
exister que si se poursuit le dialogue nécessaire entre les sciences fonda
m entales et les sciences appliquées et pour souligner q u ’on ne peut
inventer une pédagogie efficace lorsqu’on ne dom ine pas les problèm es.
En souhaitant que nos dem andes puissent être prises en considéra
tion, je vous prie de croire. M onsieur le M inistre, à l’assurance de notre
respectueuse considération.
Lettre de Melle MEGE, Présidente de l’Association
à
Monsieur Alain SAVARY, Ministre de l’Education Nationale
20 septem bre 1981
M onsieur le M inistre,
L ’Association Amicale des A nciens Elèves de l’EN SET, dont je
suis la Présidente, sollicite de votre haute bienveillance une audience
qui perm ette d ’évoquer avec la délégation qui la représentera les pro
blèm es qui se posent à propos de l’E N SE T , de l’E nseignem ent T echni
que et de la form ation de ses professeurs.
C ette dem ande d ’audience fait suite à la lettre que j ’ai eu l’honneur
de vous adresser le 1er juillet, lettre accom pagnant le texte des m otions
votées à l’A ssem blée G énérale;
— dem ande de l’annulation de la circulaire n° 77 U 069 du 28 juillet
1977 (ci-jointe),
— rétablissem ent des sections littéraires (m otion 1 ci-jointe) à
l’Ecole N orm ale Supérieure de l’Enseignem ent Technique,
— m aintien des Sections de m athém atiques et des Siences fonda
m entales et création des sections de m athém atiques et sciences appli
quées (m otion 2 ci-jointe) de haut niveau,
— afin que notre Ecole persiste dans sa mission : form er des techni
ciens qui soient aussi des hom mes et des citoyens.
En souhaitant que vous puissiez recevoir, au plus tôt, une déléga
tion de notre association, je vous prie de croire. M onsieur le M inistre, à
l’assurance de notre dévouem ent et de notre respectueuse considéra
tion.
Lettre de Monsieur SAVARY, Ministre de l’Education Nationaie à
Melie MEGE, Présidente de l’Association
26 octobre 1981
M adam e la Présidente,
V otre lettre du 20 septem bre 1981 relative à la situation des ensei
gnem ents à l’Ecole Norm ale Supérieure de l’enseignem ent technique a
retenu toute mon attention, mais je ne peux vous recevoir sur cette
question en raison des obligations auxquelles je suis tenu durant le
déroulem ent de la session parlem entaire.
C ependant je vous invite à prendre l’attache de M. le D irecteur des
Enseignem ents Supérieurs qui vous apportera toutes précisions quant
aux solutions qui pourraient être mises en œuvre.
Je vous prie de croire. M adam e la Présidente, en l’assurance de ma
considération distinguée.
LES SCIENCES MECANIQUES ET
L’AVENIR INDUSTRIEL DE LA FRANCE
(Documentation française)
N ous publions ci-après quelques notes de lecture de l'Inspection G én érale des Sciences et T echniques Industrielles (IG STI) sur le rapport de l’A cadém ie des Sciences au Président de la République. N ous tenons à remercier vivem ent le groupe des Inspecteurs G énéraux des S .T .I. d'avoir bien voulu nous perm ettre cette publication.
AVERTISSEMENT
Il ne peut être question ici de présenter ou de résum er un rapport
d ’une telle am pleur et d ’une telle richesse, fruit de travaux approfondis
de nom breuses équipes dont les sources d ’inform ation proviennent des
milieux les plus variés: universités, écoles d ’ingénieurs, instituts, socié
tés savantes, m inistères et adm inistrations publics, entreprises de toutes
dim ensions...
Néanm oins l’introduction (8 pages) et la conclusion générale avec
ses recom m andations principales (15 pages) constituent un très bref
résum é de l’ensem ble du rapport adressé au Président de la R épubli
que.
Le parti choisi dans le présent docum ent a consisté à extraire - et
au besoin à com m enter - les observations, les idées, les propositions qui
intéressent le système éducatif en général. Plus précisém ent, puisqu’il
s’agit des sciences m écaniques, celles qui intéressent les enseignem ents
teehnologiques relevant du M inistère de l’Education N ationale sans
exclure, les intersections et les relations avec l’E nseignem ent Supé
rieur.
UNE DEFINITION FONDAMENTALE
S’appuyant sur l’histoire et sur l’évolution de la m écanique, «laplus
ancienne des disciplines qui a donné naissance à la seience m oderne», la
science m écanique est définie, d ’entrée de jeu , comme la science des
lois de l ’équilibre et du m o u vem en t et de l ’application de ces lois à la
construction et à l ’em ploi des machines.
Les expressions «sciences e t industries m écaniques», «sciences et
techniques m écaniques» sont constam m ent citées tant il est souligné,
tout au long du rap port, que «nulle science ne requiert à un tel degré ce
continuel échange entre aspects théoriques, expérim entaux et techni
ques».
LES DOMAINES SCIENTIFIQUES DE LA MECANIQUE,
LEURS PROLONGEMENTS INDUSTRIELS
D ans l’optique ci-dessus, de la m écanique fondam entale (corps de
doctrine et concepts) sont dérivées:
— LES SC IEN CES M E C A N IQ U E S D E BA SE:
m écaniques des solides élastiques ou plastiques
m écanique des fluides
les sciences therm iques.
— LES SC IEN CES M E C A N IQ U E S PA R T IC U L IE R E S :
la tribologie (m écanique du contact et lubrification)
la m ise en form e des m atériaux (extension, forgeage, coupe des
m étaux, s o u d a g e ,...)
l ’étude des m écanism es et machines.
— LES SC IEN CES M E C A N IQ U E S FIN A LISEES :
aéronautique, astronautique,
énergie,
génie c iv il...
— LES SC IEN CES FR Q N T IE R E S comme la biom écanique.
Toutes les industries m éeaniques sont liées à ces sciences, soit parce
q u ’elles les utilisent et se développent avec elles, soit parce q u ’elles les
assistent et les fécondent en apportant de nouveaux outils qui ouvrent
de nouvelles voies de recherche (histoire du dernier demi-siècle).
«On distingue trop en France Sciences Fondam entales et Sciences
A ppliquées», «on ne doit pas dissocier Sciences et Techniques» répète à
plusieurs reprises le rapport.
Le secteur industriel couvert par les «Sciences et Industries m écani
ques» est considérable; sur 5,3 millions de personnes em ployées dans
l’industrie française, 2 millions travaillent de façon prépondérante dans
la m écanique et 3,3 millions avec les salariés du bâtim ent et des travaux
publics (dont l’évolution actuelle intègre de plus en plus de m écanique).
A nalysant de façon approfondie, avec études de cas, les produits
industriels et les entreprises le rapport dégage deux conclusions:
— «Le noyau dur d ’un p roduit industriel c ’est son caractère technique.
II n ’intervient jam ais seul, mais sans lui le reste devient sans objet» ;
— Parmi toutes les fonctions existant à l’intérieur d ’une entreprise, la
plus essentielle est la fonction technique: «le cœ ur d ’une entreprise,
c ’est son savoir-faire et non ses machines, car sans la présence
d ’hom m es com pétents celles-ci ne constituent q u ’une carapace
vide».
L ’Inspection G énérale des Sciences et Techniques Industrielles
souscrit totalem ent et depuis longtem ps à l’ensem ble de ces considéra
tions qui font de l’enseignem ent technique par ses structures, ses
diplôm es, ses débouchés dans la vie active un élém ent du développe
m ent des sciences et industries m écaniques.
LE ROLE DU SYSTEME EDUCATIF
Le dom aine de la form ation professionnelle est essentiel; les
sciences et industries m écaniques concernent toute la hiérarchie affec
tée à la production: de l’ouvrier professionnel à l’ingénieur.
— AU NIVEAU C.A.P.
52 C. A .P . nationaux couvrent le secteur de la m écanique, accueil
lent 114000 candidats (30 % de l’ensem ble), enregistrent 65000 succès
(57 % ).
64000 jeunes sont form és en L .E .P ., 50000 en C .F .A ..
Les deux voies de form ation, chacune avec leur vocation et leurs
particularités, sont appréciées du rapporteur qui souligne la nécessité,
pour les L .E .P ., d ’équipem ents m odernes et d ’une collaboration plus
étroite des professions avec le système éducatif:
«Les stages d ’élèves de L .E .P . e t des enseignants dans les secteurs
professionnels m éritent d ’être poursuivis avec tout le doigté nécessaire
p o u r faire coopérer deux com posantes fondamentales, de notre vie
nationale qui se sont trop longtem ps ignorées. Chacune de ces parties
concernées par ce dialogue doit garder présent à l ’esprit non seulem ent
son intérêt propre et im m édiat, mais le bien des jeu n es e t les intérêts de
la nation à long terme».
— AU NIVEAU III
LES BREVETS DE TECHNICIENS SUPERIEURS
17 B .T.S. des industries m écaniques regroupent 8342 élèves. «Une
enquête de l ’U .I.M .M . de 1979 confirm e la bonne image de m arque des
B .T .S .; les entreprises sont bien au fait des capacités spécialisées des
diplôm és q u ’elles accueillent».
A noter d ’après le C .E .R .E .Q . que les emplois des B .T .S. de la
m écanique sont à 24 % agents techniques, 31 % dessinateurs, 30 % dans
le tertiaire dont 21 % enseignent dans le technique.
Les suggestions du rapport :
«En p rem ier lieu il s'agit de m aintenir les équipem ents au niveau
nécessaire p erm etta n t de préparer des élèves à travailler dès leur sortie
avec les m oyens actuels de l ’industrie moderne».
La collaboration régionale entre lycées techniques et entreprises
doit être aussi poussée que possible, les stages en entreprise au cours de
la form ation devraient être obligatoires. La préparation à l’aide de
thèm es est appréciée.
E n second lieu, proposition est faite d ’une remise en ordre com
plète des program m es afin de suivre l’évolution technologique.
Proposition égalem ent du développem ent de la prom otion sociale
avec prise en charge par les entreprises, la form ule de l’alternance étant
particulièrem ent indiquée à ce niveau.
D es réserves sont faites sur les deux groupes d ’épreuves de l’exa
m en avec dispense possible du second groupe en raison du risque de
«Bachotage» et du déséquilibre des com pétences qui peut en résulter.
L ’Inspection G énérale des Sciences et Techniques Industrielles
adm et la pertinence de toutes ces observations; consciente de ces p ro
blèm es, elle préconise - et elle a vu se réaliser - des thèm es de B .T .S.
en liaison avec l’industrie, elle propose la révision des program m es
(m écanique - autom atique - électrotechnique), envisage d ’y inclure
l’inform atique industrielle et de m odifier le contenu des deux groupes
d ’épreuves.
LES DIPLOMES UNIVERSITAIRES DE TECHNOLOGIE
Préparé en I.U .T ., le D .U .T . est un diplôme d 'A g e n t technique
généraliste. En effet un départem ent de génie m écanique recouvre les
17 B .T .S. de la m écanique. « L ’U .I.M .M . note la bonne appréciation
B .T .S . et D .U .T . dont les aptitudes développées p a r chacun de ces
types de form ation sont complémentaires».
Les relations d ’interdépendance avec l’enseignem ent technique
sont évidentes;
• sur les 6300 étudiants dans le départem ent de génie m écanique,
54 % sont issus des classes de baccalauréat de technicien F I ;
• les enseignem ents technologiques sont dispensés à 80 % par des
professeurs de même type de m êm e origine que ceux de l’ensei
gnem ent technique ou venant directem ent du technique (P .T .,
P.T. A ., Certifiés, A grégés).
A ce sujet l’Inspection G énérale des Sciences et Techniques Indus
trielles souhaite:
— que les deux form ations soient reconnues d ’égale im portance,
d ’égale nécessité et d ’égale valeur,
— q u ’elles coexistent et q u ’elles se développent en toute indépendan
ce, selon les besoins,
— que la com pétition qui existe au niveau du recrutem ent dem eure
loyale.
Ainsi sera effacée la triste période durant laquelle l’ouverture d ’un
départem ent d ’I.U .T . engendrait la ferm eture d ’une section de B .T.S.
L ’ensem ble du rapport dém ontre bien a u jo u rd ’hui que cette m au
vaise politique ne correspondait pas à l’intérêt bien compris du dévelop
pem ent des sciences m écaniques dans notre pays; ce qui ne retire rien à
l’originalité et à la qualité de l’institution I.U .T ..
LES SCIENCES MECANIQUES DANS LES FORMA
TIONS SUPERIEURES LONGUES
Les écoles d ’ingénieurs et les universités concernent le m inistère de
l’Education N ationale en deux secteurs:
— les classes préparatoires,
— la form ation des m aîtres.
LES ECOLES D’INGENIEURS
«O utre que l ’hom ogénéité et la qualité des form ations soient assu
rées par la com m ission des titres, l ’évidente valeur des ingénieurs
diplôm és tient à la rigoureuse sélection à l ’entrée des écoles».
148 écoles com ptent 36840 élèves.
76 universités rassem blent 84000 étudiants.
LES CLASSES PREPARATOIRES A LA FILIERE «CLASSIQUE»
Ces classes jo u en t un rôle déterm inant dans la hiérarchie des ingé
nieurs des grandes écoles du concours comm un.
Le rap port, sans rem ettre en cause l’institution dans la tradition
française, ém et des réserves sur le contenu des enseignem ents de ces
classes:
— «Les critères de sélection des futurs ingénieurs sont de type scolaire
avec le prim at des aptitudes en mathém atiques».
— « L ’enseignem ent de la m écanique devrait donner lieu à une
prem ière initiation aux sciences p o u r l'ingénieur, en s ’attachant à
une approche très concrète et très réaliste des problèm es e t situa
tions techniques».
— «Le dessin industriel a une place très faible».
La commission des Titres avance une proposition pour réduire le
caractère abstrait de la préparation :
«C onfier l ’enseignem ent de la m écanique (m écanique générale
mais aussi statique et m écanism es) à des agrégés de m écanique invités à
développer cet enseignem ent en étroite relation avec celui de dessin
technique (incluant les notions indispensables de géom étrie descrip
tive)».
L ’Inspection G énérale des Sciences et Techniques Industrielles
souscrit à ces observations et ces propositions ; de nom breux agrégés et
certifiés enseignent déjà le dessin dans ces classes (mais non la m écani
q u e), en vue de l’épreuve dite de dessin tout à fait désuete et sans
aucune signification au regard des sciences m écaniques.
Elle propose donc un nouveau type d ’épreuve avec un nouveau
program m e inspiré, avec toutes les simplifications nécessaires, de
l’épreuve de technologie des nouvelles classes T A.
LES CLASSES PREPARATOIRES TECHNOLOGIQUES
Elles p rép aren t aux écoles du concours E .N .S .A .M ., et peuvent
donc être considérées comm e faisant partie intégrante de la préparation
continue, en cinq ans, des ingénieurs. D ’autant plus q u ’elles accueillent
à 75 % des bacheliers E qui ont subi une longue im prégnation techni
que.
Les responsables de l’E .N .S .A .M . souhaitent, dit le rap port, que
les liens étroits entre E .N .S .A .M . et lycées techniques et qui reposent
sur la bonne volonté réciproque des deux parties, deviennent organi
ques.
L’Inspection G énérale des Sciences et Techniques Industrielles se
borne pour l’instant à enregistrer la question d ’autant plus complexe
que ces classes p réparent égalem ent à l’E .N .S .E .T ., institution capitale
pour l’enseignem ent technique.
LA MECANIQUE DANS LES PREMIERS CYCLES D’UNIVERSITE
Enseignem ent neuf, mis en place depuis moins de quinze ans avec
le concours actif de l’E .N .S .E .T . seule qualifiée ju squ’alors dans la p ré
paration aux C .A .P .E .T ..
Il conduit aux licences et m aîtrises de m écanique et de technologie
de construction, à l’agrégation de m écanique (1969), aux agrégations de
génie m écanique et génie civil (1976).
Des progrès considérables, constate le rap port, ont été réalisés, et
doivent se poursuivre, dans le recrutem ent et la form ation des profes
seurs de l’enseignem ent technique. «II suggère d ’accroître le nom bre
des universités offrant cette form ation, de perfectionner les m éthodes
en introduisant des projets industriels, d ’étendre ce systèm e à d ’autres
spécialités de la m écanique.» Il propose à ce sujet que les m inistères de
l’Education et des U niversités suscitent une concertation entre les
écoles d ’ingénieurs (E .N .S .A .M ., E .N .I., I.N .S .A . ...), L ’E .N .S .E .T .
et des Universités.
L’Inspection G énérale des Sciences et Techniques Industrielles se
réjouit de ce point de vue. C oncerné au prem ier chef par le problèm e
des m aîtres, elle a joué un rôle très actif dans ce dom aine, en particulier
elle a préparé la création des C .F .P .T .A ., puis des G .P .P .T . préparant
aux G .A .P .T .. Le déficit chronique en professeurs de technologie face
au développem ent des lycées techniques et aux besoins des I.U .T . com
mencé seulem ent à s’atténuer.
Elle a proposé récem m ent, comm e le souhaitait le rap port, des
m esures de form ation et prom otion au niveau agrégé pour les profes
seurs de toutes les spécialités.
Enfin elle a été constam m ent soucieuse de faire évoluer les
épreuves des professorats (G .A .P .E .T . et A grégations) dans le sens
d ’une ouverture aux problèm es techniques industriels:
— rem placem ent de l’épreuve de m athém atiques p ar une épreuve
d ’inform atique autom atique à l’agrégation de m écanique,
nom inations d ’ingénieurs de l’industrie dans les jurys d ’agrégation
de génie m écanique et civil,
sujets d ’épreuves tirés des bureaux d ’études de l’industrie (cf. diffé
rents rapports).
LA MECANIQUE DANS L’ENSEIGNEMENT SECON
DAIRE
Dans y enseignem ent classique et m oderne la m écanique est inté
grée à la physique.
Le rapport déplore que les mécaniciens (des universités et l’ensei
gnem ent technique supérieur) aient été écartés des concours
C .A .P .E .S . et A grégations de physique et de l’élaboration des nou
veaux program m es (en seconde notam m ent l’approche dynam ique de la
notion de force convient mal à la statique, chapitre essentiel d ’une
science pour l’ingénieur).
«La m écanique française aurait beaucoup à gagner si la form ation
était plus proche du concret, ce qui rendrait l ’enseignem ent m oins fo r
maliste. II conviendrait de m ettre en œ uvre une pédagogie partant du
concret e t opérant de m ultiples allers et retours entre le concret e t l ’abs
trait». •
Convergence totale avec les recom m andations pédagogiques de
l’Inspection G énérale des Sciences et Techniques Industrielles (Techni
ques Industrielles, N° 107) qui insistent sur les aspects concrets et appli
qués de la «m écanique du technicien» liée à la construction m écanique.
Elle ne peut que soutenir et approuver les m esures générales en
faveur de l’enseignem ent technique, préconisées par le rap port, à
savoir:
— «Poursuivre les m utations de structure bien engagées p o u r intégrer
l ’enseignem ent technique, sans lui faire perdre sa spécificité, au sys
tèm e des études classiques depuis le collège ju sq u ’à l ’E. N .S .A . M . » ;
— «Poursuivre e t développer l ’action en cours auprès de l ’opinion
publique qui, bien que l ’enseignem ent technique offre un ensem ble
éd ucatif hom ogène e t com plet, n ’y voit q u ’un systèm e d ’ensei
g n em en t m ineur» ;
— «La m écanique française ne tirerait que des avantages à ce que la
m écanique universitaire puisse dialoguer e t agir avec l ’enseigne
m e n t technique supérieur, celui de L ’E .N .S .A .M .
e t de
L’AVENIR DES SCIENCES ET TECHNIQUES MECANI
QUES
Le Com ité de la R echerche pour le V ille Plan pose comm e une de
ses finalités: «Faire de la eulture scientifique e t technique une com po
sante de la eulture de chaque français».
O euvre de longue haleine puisque notre tradition culturelle et tout
notre système éducatif ont relégué les activités techniques au dernier
rang des préoccupations éducatives.
«Il faut ouvrir notre systèm e éd u ca tif à la form ation technique».
Pour cela:
1 — «D évelopper tout au long du cycle obligatoire des études, une
éducation de l'utilisation personnelle des outils, les réhabilitant
dans l ’éducation, voie priviligiée p o u r rendre à l ’enfant et à l ’h o m m e
de dem ain le contact et la familiarité avec l ’objet, avec des réalisa
tions ém anant de sa propre activité e t de son savoir-faire».
2 — Poursuivre la réhabilitation de la m écanique à tous les niveaux
de l ’enseignem ent;
3 — U tiliser les nouvelles filières de form ation des professeurs de
sciences m écaniques. En particulier introduire les nouveaux agrégés
dans les sections classiques des lycées et dans toutes les classes prépa
ra to ire s;
4 — Réaliser une m utation pédagogique p ro fonde e t am bitieuse ;
les évolutions à poursuivre devant entraîner la réhabilitation du
concret.
Le rapport répète que la nouvelle pédagogie pratiquera de m ulti
ples allers e t retours entre concret e t abstrait, entre la constatation e x p é
rim entale de l ’application technique et la m odélisation théorique ou les
concepts qui en rendent com pte et qui l ’éclairent.
«Les orientations im pliquent de doter les établissem ents de
machines capables de donner aux élèves une idée claire de la finalité
essentielle de la mécanique».
«Enfin,la transformation de notre pédagogie doit conduire à «dés
enclaver» l ’école e t les enseignants en les aidant à suivre de plus p rès les
nouvelles évolutions de la technique d ’a u jo u rd ’h ui e t à m ie u x connaître
les m éthodes e t les hom m es qui les animent».
Les réform es suggérées ne pren d ro n t toute leur dim ension que si
les cloisons existant entre l ’éeole e t les entreprises où se vit l ’aventure
technique sont abattues. C ’est d ’une véritable coopération q u ’il s’agit
E videm m ent l’Inspection G énérale des Sciences et Techniques
Industrielles, l’enseignem ent technique, comm e les structures particu
lières du m inistère (C .P .C ., C .C .I. ...) sont au cœur de l’action; mais
q u ’en est-il de l’enseignem ent classique et m oderne ; les options (lourde
et légère) technologiques de la seconde de déterm ination ouvriront-
elles une brèche dans le m ur des préjugés?
D ’autres m esures plus générales allant dans le sens de la fluidité ou
du décloisonnem ent sont préconisées;
«D im inuer le poids de la sélection su rn o tre systèm e éducatif, tout
en gardant l ’équité et Véfficacité e t lim iter, au m oins dans le tem ps les
priviliges attachés aux succès scolaires e t les conséquences des échecs
scolaires».
«Succès e t échecs o nt un caractère trop m arqué et trop définitif.
Enseignants, parents, élèves sont donc obnubilés par la préparation
d ’épreuves d ’exam ens, de concours. C ’est la capacité d ’im agination, la
curiosité, le sens de l ’initiative e t des responsabilités de nos jeu n e s qui
s ’en trouvent étiolés».
«D onner aux enseignants des sciences m écaniques la possibilité de
réorienter leurs activités en les déchargeant tem porairem ent de leurs
obligations».
E n conclusion, l’Inspection G énérale des Sciences et Techniques
Industrielles ne saurait dire com bien le rapport de l’A cadém ie des
Sciences lui apporte de réconfort et d ’encouragem ents dans le choix de
ses orientations, de ses m éthodes et pour l’ensem ble de son activité dans
le dom aine des sciences m écaniques.
Les préoccupations sont identiques, les convergences totales.
L ’Inspection G énérale des Sciences et Techniques Industrielles
em prunte d ’ailleurs les m êm e voies dans d ’autres grands dom aines:
l’électrotechnique et l’électronique.
A titre d ’exemple et à propos d ’une industrie de pointe citée dans le
rap port, elle présente le rôle de l’enseignem ent technique dans le
dom aine de l’autom atisation.
LES TECHNIQUES DE POINTE ET L’ENSEIGNEMENT
TECHNIQUE
D ans le dom aine des sciences m écaniques, l’autom atisation est une
technique de pointe. D epuis quelque tem ps déjà, l’enseignem ent tech
nique secondaire a conduit une action s’intégrant parfaitem ent dans les
Relations avec les industries du secteur, travaux comm uns pour
mise au point des m éthodes, stages de professeurs,
Relations fonctionnelles avec les universités, les instituts et les asso
ciations (université de Lille, A D E P A , A F C E T ) pour mise au point
de nouvelles norm es et m éthodes et de nouveaux outils.
Utilisation de m atériels de pointe: m achines-outils à com m ande
num érique, com m andes num ériques à calculateur, autom ates pro
gram m ables, mini- et m icro-ordinateurs, m icroprocesseurs, équi
pem ents d ’établissem ent, introduction de l’inform atique et mise au
point de program m es de conception de fabrication assistée par
ordinateur en usinage ;
Elaboration de projets proposés par l’industrie en m écanique
autom atique.
LE CONTE D’HIVER
_______________ de W illiam S H A K E S P E A R E
présentation en 14 Tableaux
N os amis de la com pagnie dramatique «{’E Q U IP E » , 1, place V alhubert - 75013 P A R IS ont présenté, avec leur succès habituel, LE C O N T E D ’H IV E R de W. S H A K E S P E A R E . N ou s som m es heureux de contribuer à leur effort d’éducation populaire, en publiant l’analyse de cette œ uvre, due à leur collaborateur R. S O G U E T .
A n alyse de la pièce
A près un long séjour à la cour de Léontès, roi de Sicile, son ami
d ’enfance Polyxénès, roi de B ohêm e, se prépare à regagner son pays.
Léontès voudrait le retenir quelques sem aines encore près de lui,
mais ne pouvant l’en convaincre, il dem ande à sa fem m e H erm ione d ’in
tercéder pour obtenir ce q u ’on lui refuse.
Sur les instances d ’H erm ione, Polyxénès accède spontaném ent à sa
prière.
Frappé d ’un tel em pressem ent Léontès en conçoit aussitôt une
jalousie m orbide. H erm ione étant enceinte, il la soupçonne de trahison
et se persuade q u ’au cours de son séjour Polyxénès est devenu son
am ant. E perdu de haine, il décide de le faire em poisonner. A verti du
com plot Polyxénès précipite son départ. A près un simulacre de procès
intenté à H erm ione, elle est em prisonnée et son enfant -u n e fille- n aî
tra dans son cachot. Léontès en refuse la paternité et charge un de ses
conseillers de la faire disparaître.
Pour lui, tout est accompli: La coupable est punie et le fruit de son
crime effacé.
P ourtant, pour avoir rejeté au cours du procès la décision d ’un o ra
cle venue de D elphe qui innocentait H erm ione, L éontès va devoir payer
sa dette au D estin: Mamillius, son fils prem ier-né, son successeur bien-
aim é, m eurt du chagrin que lui cause le sort de sa m ère et H erm ione
accablée de douleur succombe après lui.
Eclairé - mais trop tard - par le verdict olym pien, Léontès vivra
désorm ais dans le rem ords et le repentir.
D éclenchée par la haine et l’aveuglem ent, se concluant par leurs
conséquences inéluctables, la tragédie est jo u ée, en apparence seule
m ent, car seize ans plus tard, Léontès découvrira, et les spectateurs avec
lui, combien étaient vains ses soupçons et sa cruauté et com m ent le bon
heur enfin retouvé apportera à tous l’apaisem ent et l’oubli du passé.
Epris l’un pour l’autre d ’un am our juvénile et pur, un prince char
m ant déguisé et une princesse crue bergère auront fait ce miracle.
C oup de théâtre final H appy end
-La tragédie n ’était q u ’un conte, un conte au coin du feu. U n conte
d ’hiver.
R .S O G U E T
N D L R . D a n s les m é m o ire s d ’O u tre -T o m b e , livre 38, c h a p itre 10, C h a te a u b ria n d fa it a llu sio n à c e tte p ièce.
LA VIE DE L’AMICALE
COMITE DU 6 DECEMBRE 1981
Ce com ité s’est tenu dans les locaux de l’E N SE T à C A C H A N . La
séance a été ouverte à 9h 30 p ar la Présidente M. M E G E .
Etaient présents: Mrs A L A R Y , B A Z IE U , B IG U E N E T , BON-
M A R T IN , B R A U N , D E LA F O U C H A R D IE R E , M mes B E R
N A R D , JE A N N E A U , JO N O N , Melle M E G E , Mrs M O N T E IL ,
P O R C H E R , P R U N E T , R E F E U IL , R E S S A Y R E , SA U V A L L E et
W A G N E R .
Etalent excusés: M rs B A SQ U IN , CH A SSIN A T, L IE V R E -
M O N T, Melle P R O U H E T , M r V A Y V A , M me V IL L E N E U V E .
A — A C T IV IT E S D U B U R E A U
- D epuis l’A ssem blée G énérale du 31 mai 1981, le B ureau s’est
réuni les 3 octobre et 5 décem bre 1981 pour exam iner les affaires cou
rantes et en particulier la réalisation des bulletins 137 et 138. Des réu
nions de «mise à jour» à l’annuaire 1982 ont eu lieu les 20 et 28 novem
bre 1981.
- La présidente a adressé aux nouveaux m inistres dès le mois de
juillet les m otions votées, par l’A ssem blée G énérale (Bulletin
137 - pages 9 et 10). U n éditorial rend com pte des dém arches effec
tuées p ar le bureau auprès des m inistères pour le m aintien des sections
scientifiques à l’EN SET.
- P R U N E T a représenté l’Am icale aux cérém onies du 11 novem
bre à l’EN SET.
B — A V E N IR D E L ’E N SE T
- La présidente intervient sans relâche auprès des M inistères et des
nouveaux D éputés pour faire connaître la position de l ’Am icale quant
au m aintien de l’intégralité des sections existantes à l’EN SET. U ne
audience a été dem andée au M inistre de l’E ducation N ationale.
C — T R E S O R E R IE
est satisfaisante; un problèm e grave cependant: le nom bre d ’amica-
listes cotisants est en baisse.
D — BU LLETIN S et A N N U A IR E 1982
- R E SSA Y E E insiste sur la situation catastrophique du Fichier.
Un gros travail de mise à jour s’impose. Deux réunions de travail o nt eu
lieu en Novem bre 81 ; une troisièm e réunion est décidée pour le 16 ja n
vier à 9h dans les locaux de l’EN SET.
- Le problèm e des «coquilles» existant dans le bulletin est évoqué.
Il est décidé:
- que les articles de fond seront renvoyés en prem ière lecture à leurs
auteurs
- que le bulletin sera repris en dernière lecture par B O N M A R T IN qui
a bien voulu accepter ce difficile et long travail.
E — R E C O N N A ISSA N C E D ’U T IL IT E P U B L IQ U E
- A près consultation d ’un m em bre du Conseil d ’E tat, il semble que
la modification apportée à nos statuts par B A Z IE U , Mme JE A N -
N E A U et R E F E U IL ait toutes les chances d ’aboutir à la reconnaissance
d ’utilité Publique de notre Association. Ces cam arades, désignés par
l’Assem blée G énérale, se chargent du suivi des form alités et des
dém arches à effectuer.
F — M E D A IL L E
- La médaille est frappée. Les amicalistes qui se sont inscrits pour
l’achat de la m édaille de l’E N SE T seront contactés individuellem ent.
G — A SSEM B LE E G E N E R A L E 82
- Les dates des 22 et 23 mai ont été retenues par le Com ité. Le lieu
reste à fixer. Trois villes sont proposées: B O R D E A U X - D IJO N -
- PA R IS
- L’ordre du jo u r ayant été épuisé, la séance a été levée à 12h, elle
s’est poursuivie par une petite réception à laquelle a assisté M onsieur
M O N TER, D irecteur de l’EN SET.
B O R D E R E A U D ' E N V O I P O U R U N I S O L E O U U N R E T R A I T E A r e m p l i r par l’a m ic al is te P O U R U N E T A B L I S S E M E N T
1981
1982
E T A B L I S S E M E N T D é n o m i n a t i o n ab ré g é e e x a c t e (ex. L .T .N .G .) N o m le cas é c h é a n t N ° d e t é l é p h o n e A d r e s se C o d e p o s ta l — Ville A c a d é m i e N o m de l'isolé o u d u c o r r e s p o n d a n t A d r e s se p e r s o n n e l le M., M m e , Melle M. M m e Melle N O M (en ca p it al es )et p r é n o m usuel j e u n e fitleN O M d e a c tu e ll e sF o n c t i o n s P r o m o . a b o n . t a r i f réd.C o t i s a t i o n + S ol id a r i t é c o t i s a t i o n s à 9 0 F = c o t i s a t i o n s à 6 5 F = T O T A L G E N E R A L , o u r e p o r t T e? o c T o b ? riV a T o u a u * le ^ 'i? « ! 1 9 8 1 o u a u Se rv ic e N a ti o n a l. am ic a l ls te s o u n o n e n f o n c t i o n d a n s l ' E t a b l i s s e m e n t au V eillez à l ' o r t h o g r a p h e des n o m s .
M e n t i o n n e r c i - d e s s o u s t o u t e s i n f o r m a t i o n s , c r i t i q u e s e t s u g g e s t i o n s s u s c e p t i b le s d 'i n té r e s s e r la vie d e l' a m ic a le :
— M u t a t i o n s (p ré c ise r e n o b s e r v a t i o n s : arrivée o u d é p a r t e t, si p o s s i b l e , é t a b l i s s e m e n t a n c ie n o u é t a b l i s s e m e n t n o u v e a u ) .
— R e tr a it e (i n d iq u e r si p o s s i b l e ad r e ss e d e ret rai te) . — Cas pa r tic ul ie r s ( d é t a c h e m e n t , d i s p o n i b i l i t é , ...). — Mariages, n a is s a n c es , d é c è s . Merci p o u r v ot r e p r é c i s io n .
M
M m e M elle NOM P ré n o m u su el S e c tio n P ro m o O b s e r v a tio n R e n v o y e r le p r é s e n t b o r d e r e a u , d è s q u e p o s s i b l e à M. R E S S A Y R E M a u r ic e, 4 a v e n u e d u P a s te u r Ma rtin L u t h e r - K i n g 7 8 2 3 0 LE P E C OI
a c c o m p a g n é Id ' u n o u d e s c h è q u e ( s ) b a n c a ir e o u d ' u n o u d e s c h è q u e ( s ) d e v i r e m e n t p o s t a l é ta b li à l'o rd re d e A S S O C I A T I O N A M I C A L E D E S A N C I E N S E L E V E S D E L ' E N S E T c c p : Paris 5 4 8 8 - 9 9 K d u m o n t a n t c o r r e s p o n d a n t au t o t a l g é né ra l c a l c u l é au v e r s o s o i t ...F Le c o r r e s p o n d a n tAm icaliste □ N on Am icaliste □
1981-1982
En Activité □ Isolé □Retraité o Groupe d’Etab. □
NOM... PRENOM (u su el)... NOM de Jeune F ille ... S e c t io n ... P r o m o tio n ... N om et adresse de l’établissem ent d’exercice...
F onction exercée.
F i c h e à r e m p li r ave c s oin re c t o -v e r s o p a r t o u s les a n c ie n s élèves d e l ’E N S E T .
Les cotisation s sont recueillies :
- par le correspondant d ’établissem ent qui les transmet au trésorier, - par le trésorier lui-même pour les Isolés.
Pour la mise à jour du fichier et l’annuaire on considère qu’un établissem ent est le lieu dans lequel est donné un enseignem ent (L ycée, Collège, Département d ’I.U.T., Université, Grande éco le,...) et où exercent au m oins 2 anciens élèves de l’E.N.S.E.T.
La mise à jour de l’annuaire est effectué à partir du BORDEREAU D’E N VOI aussi bien pour un établissem ent, qu’un retraité ou un isolé.
La mise à jour du fichier d ’expédition est effectu é à partir de la FICHE CI-DESSUS (recto-verso).
Sont considérés com m e isolés, les retraités, les personnels d’inspection, ou d’administration m inistérielle, académique ou départementale, les profes seurs du C.N.T.E.,...
L’envoi des bulletins et des annuaires sera désormais effectué chez l’amica- liste à son adresse personnelle (dim inution de nos frais d ’expédition par la tarification “envoi en nom bre” ).
Adresse personnelle :
Mme, Mlle, M ...
Code p o s t a l ...Ville R ectifications ou changem ent d ’adresse :
Collez ici l ’étiquette d’expédition corrigée
F i c h e à r e m p li r ave c so in re c t o - v e r s o p ar t o u s les a n c ie n s élèves d e l’E N S E T .
M ontant de la cotisation et de l’abonnem ent aux bulletins trimestriels : - 9 0 F pour les amicalistes en activité.
65 F pour les amicalistes retraités.
A dresse de notre TR ESO R IER
M. R E SSA Y R E M aurice
4, A v en u e du Pasteur-M artin-Luther-K ing 78 2 3 0 L E PECQ
M ode d e Paiem ent
N O M ... S e c t io n ...P rom o... C hèque ; Bancaire Postal
M o n t a n t ... A l'ordre de :
ASSOCIATION A M ICA LE des ANCIENS ELEVES de l'ENSET cep PARIS 5488-99 K
REUNION AM ICALE A BORDEAUX
Samedi 30 janvier 1982 a eu lieu au Lycée Technique H ôtelier de
Talence une réunion des anciens élèves de l’EN SET.
T rente cam arades de plusieurs générations (prom otions 3 4 /3 6 à
7 2 /7 6 ) et de diverses spécialités (A i, A ’i, A
2, B, C, D , E, F) étaient
accom pagnés de leurs épouses, époux et enfants.
La soirée a com m encé par l’apéritif avec le tirage d ’un loto selon la
tradition du Sud-O uest à cette époque de l’année. Le jam bon, très
convoité, a été gagné par une ancienne de A
2.R. P R U N E T , vice-président de l’Am icale était venu représenter le
B ureau afin de savoir s’il serait possible d'organiser à B ordeaux le
congrès national qui aura lieu les 22 et 23 mai prochains. Ses proposi
tions ont reçu un accueil favorable et une équipe locale pour l’organisa
tion est en voie de constitution.
Le dîner qui a suivi s’est déroulé dans la bonne hum eur générale et
s’est achevé fort tard. Les convives ont rem arqué la qualité de la cuisine,
l’efficacité et la discrétion du service dans le cadre très confortable du
restaurant de l’H otel de G uyenne, où M adam e G uyot, pour la troisième
fois - après 1976 et 1979 - accueillait l’Amicale.
C ette soirée agréable augure bien du succès du Congrès National
où les B ordelais seront heureux d ’accueillir très nom breux leurs cam a
rades venus de toute la France, voire de plus loin.
Jeanne A G E R T , Elisabeth et Jacques B A R R A U L T , Daniel BOI-
T A U D , Jean Claude et Rachel B O N N E T , Christian et Paulette
B O U R B O N N E , M. C H A T E A U N E U F , B ernard et H enriette COIF-
F IE R ,
Serge
CO N ST A N T,
G érard
D A R N A U D E T ,
A ndré
D U C A SSE , Michel et M onique G E N T Y , Pierre G O U N O T , Maggy
G U Y O T , François L IZ A R A Z U , Françoise et Jean-Pierre M A Z A T ,
A nne-M arie M O R E L , Etienne P E R C H E R O N , René PR U N E T ,
Jean n ette R A B A U , Marcel et Paule SO U LA S, Geneviève T IT E U X ,
Françoise et M ichel U R B A IN nous ont fait l’amitié de venir.
RENOUVELLEMENT
.DU TIERS SORTANT DU COMITÉ.
I C onform ém ent aux statuts de l’A ssociation nous devons p ro
céder au renouvellem ent d ’un tiers des m em bres du C om ité. Le
m andat des cam arades dont les noms suivent est arrivé à expira
tion.
A B ernard
née G arçon
E F 46-48
Professeur lU T Caen
A Bonm artin
B 42-44
D irecteur A djoint d ’E N N A honoraire
J Boissier
B 46-48
Professeur LTNM M ontélim ar
J D upuy
E F 60-64
Professeur EN N A Paris Sud
M Jonon
D 49-51 honoraire
M M ège
E F 46-48
Professeur E N N A Paris Sud
S Prouhet
C 41-43 honoraire
B Méry
B 56-60 D irecteur D E 9b
M éry souhaite être rem placé au Com ité.
I nouvelle candidaturee vous est proposée celle de M ichèle Bla-
chier née Moch C 68-71, Professeur à l’E .N .I. d ’A ntony 92.
II M odalités de vote
Les votes doivent parvenir avant le 15 mars 1982 à Melle
M ège, 48 bis - rue Bobillot - 75013 Paris (8 sièges à pourvoir).
V otre bulletin doit être envoyé sous double enveloppe (avec
le nom de l’amicaliste et de l’établissem ent au dos de l’enveloppe
extérieure ou son adresse pour les isolés).
Les délégués d ’établissem ent peuvent réunir les votes dans
une m ême enveloppe.
B U L L E T I N D E V O T E
A. BERNARD EF 46-48
M. B L A C H IE R C 68-71
A. BONM ARTIN B 42-44
J. BO ISSIER B 46-48
J. D U P U Y E F 60-64
M .JO N O N D 49-51
M. MEGE EF 46-48
S. P R O U H E T C 4 1 -4 3
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CONGRES 1982
22-23 mai
BORDEAUX
Retenez dès m aintenant
VIE FAMILIALE
MARIAGES
M onsieur C H A M B O S T Jean (B 22-24) a le plaisir de vous faire part du mariage de sa fille Sim one C H A M B O S T avee M onsieur Gérard B O U D E T à Villefranche sur S aôn e, le 12 juillet 1981.
M onsieur C O U R T O IS A ndré (D 27-29), M onsieur H E N R Y Bernard (G 54-55) et Madame née C O U R T O IS M ireille ( A2 54-55) sont heureux d’annoncer le mariage de leur petite fille et fille Florence avec M onsieur D an iel R O S T A N .
Madame B E R N A R D née G A R Ç O N A lin e , LE 46-48 nous fait part du m ariage d e sa fille D om iniqu e, avec M onsieur Philippe L E C H A T le 18 juillet 1981 à Caen - Calvados.
M onsieur Paul P U E C H (A i 44-46) et M adam e ont la joie de vous annoncer le mariage de leur fille Marie H élèn e avec M onsieur C E R S O Y le 4 décem bre 1981 à Paris.
Jean-M arc R E F E U IL (E F 39-42) et M adeleine C H A U D (E F 39-41) sont heureux de vous faire part du mariage de leur fille M A R IE -F R A N Ç O IS E avec E D W A R D L A U R E N C E A T K IN S de S T U D IO CITY ( U .S .A ) célébré le II septem bre 1981.
NAISSANCES
M onsieur H ubert C O U D A N E (A i 44-46) et M adam e n ée S A R M E T L ouise (F 46- 48) nous font part de la naissance de leur feème petit enfant F A N N Y à R ou en chez Jean (A i 69-73) et R égine, le 29 mai 1981.
M onsieur D . V IL L A R D et M adam e, n ée Claudine B R A R D (D 69-73) annoncent la naissance de Jean Philippe le 26 juin 1981.
DECES
- M adam e Paul B O N née Jeanne E S P IN O Z A (D 25-28) le 22 septem bre 1981. - M adam e G A B O R IT née D en ise R O U S S E A U (E F 26-28) le 9 mai 1981. M adam e
G A B O R IT était la fem m e de notre ancien Secrétaire G énéral.
- M adame Raym ond V A Y V A née R aym onde F O U R S IN le 31 décem bre 1981 à l’issue d ’un mal im placable. M. V A Y V A , président d’ honneur de notre A ssociation , est Inten dant honoraire de l’E N S E T .
- M adam e H E N R I Jacques n ée Jane C O U T U R IE R (C 36-38) le 30 août 1981. - M onsieur A lain E Y G O U T (D 59-62) professeur à l’E N N A de Paris-Sud à la suite d’une très longue et douloureuse m aladie en juillet 1981.
- M adame R E F E U IL Jeanne m ère de Jean Marc R E F E U IL (E F 39-41) et M adeleine C H A U D (E F 39-41) survenu dans sa 96e année le 10 juillet 1981.
NECROLOGIE
Je viens d’apprendre le d écès de notre ami Jean P O IN S A R D , A i 25-26, vice- prési dent honoraire de l’A m icale. Il a succom bé à une longue m aladie qu’il était venu soigner un tem ps à L ariboisière, avant de repartir vers sa retraite du Canon au Bassin d ’Arcachon.
D e la du n e, il aimait le dessin des parcs à hu ître, le va-et-vient des pinasses, et l’ar- rière-plan de la forêt landaise à l’horizon. Il fut soutenu et encouragé dans cette longue épreuve par sa fid èle et d évou ée com pagne et par ses enfants.
C ’est au Canon qu’il repose aujourd’hui dans ce cadre qu’il avait choisi.
V en u de l’E .N . de B esançon aux classes de préparation de l’E .N . de N ancy, il entra à l’E co le N orm ale T echnique (future E N S E T ) en section Sciences - M athém atiques. Il débutera à R ive-d e-G ier avant d ’être en voyé com m e ch ef de travaux du laboratoire scien tifique aux A rts et M étiers de Lille. En 1939 sa com p éten ce sera éprouvée au Service des Poudres. A p rès l’A rm istice, il viendra d ’abord à D iderot puis à l’E .N .R .E .A . de Clichy; entre tem ps il est chargé de cours à l’E .N .S .E .T ., participe à de nom breux jurys de C. A .P .E .T . et assure l’édition d ’excellents m anuels dont la clarté et la rigueur firent le suc cès.
Il était chevalier de la Légion d’H onn eu r à titre militaire.