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Cultivo e repovoamento de áreas rurais com palmeiras produtoras de palmito.

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Academic year: 2021

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Sítio: Maurício Magnagno- Rod. Br 262 x Afonso Cláudio-ES São Bento - Domingos Martins-ES

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ntre as várias potencialidades naturais do Estado do Espírito Santo, destaca-se o cultivo de palmáceas, visto que a

E

espécie nativa Euterpe edulis foi alvo de processo extrativista intenso, com redução das reservas nativas.

Buscando reverter este cenário, o Governo do Estado do Espírito Santo, através da Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aqüicultura e Pesca, com apoio do MMA - Ministério do Meio Ambiente/Secretaria de Biodiversidade e Florestas, propôs o Projeto "Cultivo e repovoamento de áreas rurais com palmeiras em três bacias hidrográficas do Estado do Espírito Santo", que é parte do Plano de Desenvolvimento Florestal/PEDEAG.

projeto é destinado a agricultores familiares e pretende contribuir para desenvolvimento socioeconômico, enriquecimento florestal e repovoamento ecológico no

O

Estado do Espírito Santo através do cultivo racional e sustentável da espécie nativa Juçara Euterpe edulis, Mart., Amargoso Syagrus pseudococos (Raddi) Glassman, do palmito Açaí Euterpe oleracea Mart., da Palmeira Real Archontophoenix alexandrae (F. Mueller) H. Wendl. & Drude e da Palmeira Pupunha Bactris gasipaes (Kunth).

METAS

Produzir 1,5 milhões de mudas de palmito e espécies florestais para o uso sustentável e o enriquecimento da floresta nativa. Contribuir para o desenvolvimento econômico de modo sustentável, atendendo a 1.000 produtores rurais de base familiar do Estado do Espírito Santo.

Proceder a recuperação complementar de nascentes e matas ciliares com palmeiras e espécies nativas.

OBJETIVO HISTÓRICO V iv e ir o d e J u c u ru a b a V ia n a -E S

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É uma espécie típica de regiões quentes e úmidas, nativa do Norte do Brasil, e própria para cultivos na região litorânea do Espírito Santo.

A partir da identificação deste m a t e r i a l , g e n e t i c a m e n t e promissor, o INCAPER, através da Fazenda Experimental de Alfredo Chaves, tem produzido e distribuído sementes desta espécie.

Os trabalhos com esta espécie estão sendo orientados para sistemas de produção em consórcio visando à diversificação agrícola. A planta tem como característica positiva a formação de touceiras com diversos estipes, oferecendo palmito de boa qualidade, além de ser mais precoce que o palmito Juçara.

Trata-se de uma espécie típica das matas úmidas das regiões serranas, próximas ao mar, ocorrendo espontaneamente por todo o litoral sul e sudeste do Brasil.

Caracteriza-se por oferecer um dos palmitos mais apreciados para o consumo. No Espírito Santo, foram identificadas várias populações silvestres desta palmeira, tendo sido selecionadas as mais promissoras para reprodução, localizadas principalmente na região serrana do Espírito Santo.

PALMITO JUÇARA (Euterpe edulis Mart.)

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Trata-se de uma espécie de palmácea proveniente de regiões tropicais e subtropicais da Austrália. Destacam a Archontophoenix

alexandrae, a Archontophoenix cunninghamiana e os híbridos

dessas espécies, que foram amplamente introduzidas em vários estados do Brasil, onde existem cerca de seis espécies distintas. É cultivada adensada (12.000 plantas/ha), e produz um palmito de excelente qualidade em um período de três anos.

Existem diversas espécies de palmeiras que produzem o palmito amargoso, destacando-se as do gênero Syagrus pseudococos ( R a d d i ) G l a s s m a n e

Polyandrococos caudescens

(Mart.) Barb. Rodr. (Palmeira da palha branca). Todas possuem haste única e produção a partir do 4° ano. Normalmente são rústicas, e seu palmito é bem valorizado.

PALMITO PUPUNHA (Bactris gasipaes)

A pupunheira é uma espécie típica dos trópicos úmidos a m e r i c a n o s . D e n t r e a s palmáceas estudadas, é a mais precoce, possibilitando a exploração comercial a partir dos 24 meses. As plantas formam touceiras com elevado perfilhamento, caracterizando-se como lavoura permanente.

PALMITO AMARGOSO E/OU PALHA BRANCA (Syagrus sp. e Polyandrococos sp.

PALMEIRA REAL AUSTRALIANA (Archontophoenix alexandrae)

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A atuação em parceria é fundamental para que os objetivos do Programa sejam concretizados.

A ação pública tem-se dado pela participação conjunta da Secretaria de Estado da Agricultura e vinculadas (INCAPER e IDAF), MMA - Ministério do Meio Ambiente/Secretaria de Biodiversidade e Florestas, do Governo Federal, Prefeituras Municipais principalmente dos municípios de Marechal Floriano, Domingos Martins, Viana, Vila Velha, Guarapari, Alfredo Chaves, Anchieta, Iconha, Rio Novo do Sul, Vargem Alta, Afonso C l á u d i o , I u n a , I b a t i b a , Conceição do Castelo e Venda Nova do Imigrante, e outros.

ENVOLVIMENTO

PROCEDIMENTOS

Os agricultores interessados deverão procurar os escritórios do INCAPER de sua região e/ou as Secretarias Municipais de Agricultura para se cadastrar, receber as orientações técnicas e definir estratégias para o plantio e condução das Unidades de Palmáceas. O programa prevê a doação das mudas e do adubo para o plantio e caberá aos produtores a mão-de-obra para o plantio e condução das Unidades.

Os critérios básicos para escolha das áreas é que estas apresentem aptidão para o cultivo de palmáceas e necessidade de preservação com cobertura florestal.

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EQUIPE TÉCNICA César Pereira Teixeira

Eng° Agr° M.Sc. Fitotecnia, Pesquisador Incaper

Sirval Perim

Eng° Agr° M.Sc. Fitotecnia, Incaper / SEAG

Pedro Arlindo Oliveira Galvêas

Eng° Agr° M.Sc. Melhoramento de Plantas, Pesquisador Incaper/EMBRAPA

Documento N° 138 ISSN 1519-2059 Editor: DCM/Incaper Tiragem: 3.000 Vitória/ES - Novembro 2004 www.incaper.es.gov.br dcm@incaper.es.gov.br

per

Realização

INSTITUTO DE DEFESA AGROPECUÁRIA E FLORESTAL DO ESPÍRITO SANTO

Ministério do Meio Ambiente Secretaria de

Biodiversidade e Florestas

Agradecimentos: Aos extensionistas dos Escritórios Locais do Incaper

e técnicos das Secretarias Municipais de Agricultura da área-programa, importantes agentes de divulgação das ações do programa.

Références

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