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Approvisionnement et combustibles propres

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Approvisionnement et combustibles propres

Organisation de Coopération Et de Développement Économiques (ocde)

To cite this version:

Organisation de Coopération Et de Développement Économiques (ocde).

Approvisionnement et

combustibles propres.

[Rapport de recherche] Organisation de coopération et de développement

économiques (OCDE). 1978, 115 p., tableaux. �hal-01512704�

(2)
(3)

Also available in English under the title :

(4)

APPROVISIONNEMENT

EN COMBUSTIBLES PROPRES

\

{ q n b q \.\io\\q ; g

; Q n b i u q o ^ x tr -

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' S ‘ci N ' 3 D E

COOPERATION ET DE DHmSï!?"

(5)

L'Organisation de Coopération et de Développement Économiques (OCDE), qui a été

instituée par une Convention signée le 14 décembre 1960, à Paris, a pour objectif de

promouvoir des politiques visant :

— à réaliser la plus forte expansion possible de l'économie et de remploi et une

progression du niveau de vie dans les pays Membres, tout en maintenant la stabilité

financière, et contribuer ainsi au développement de l'économie mondiale ;

— à contribuer à une saine expansion économique dans les pays Membres, ainsi que

non membres, en voie de développement économique ;

— a contribuer à l'expansion du commerce mondial sur une base multilatérale et non

discriminatoire, conformément aux obligations internationales.

Les Membres de l'OCDE sont: la République Fédérale d'Allemagne, l'Australie,

l'Autriche, la Belgique, le Canada, le Danemark, l'Espagne, les États-Unis, la Finlande, la

France, la Grèce, l'Irlande, l'Islande, l'Italie, le Japon, le Luxembourg, la Norvège, la

Nouvelle-Zélande, les Pays-Bas, le Portugal, le Royaume-Uni, la Suède, la Suisse et la

T urquie.

OCDE, 1978

Les demandes de reproduction ou de traduction doivent être adressées à :

M. le Directeur de l'information, OCDE

2, rue André-Pascal, 75775 PARIS CEDEX 16, France.

(6)

T A B L E DES MATIERES P R E F A C E ... 5 CONC L U S I O N S ... . o • . ... . . o • o . • . • o o 7 Gé n é r a l i t é s ... ... 7 T e c h n o l o g i e s de d é s u l f u r a t i o n ... 10 OCD E E u r o p e ... . 11 OCDE A m é r i q u e du N o r d ... 13 J a p o n ... ... . 13 Cha p i t r e I I N T R O D U C T I O N ...o . • . o ... 15 Cha p i t r e II LES N I V E A U X D * E M I S S I O N S DE S 0 2 DANS LA ZONE O CDE - 1974 E T 1985 ...o ... o ... o ... o ... 17 T a b l e a u x • <> «, • • o ... • ••«••«••»«•»•«••«»••••»•«••••••o 19 J a p o n ...O...o o o o o o o o o . . . . o * * « * o * o 3 1 OC D E E u rope ... ... . 36 O C D E A m é r i q u e du N o r d ... ... . 41 C hap i t r e III P O S S I B I L I T E D E R E D U C T I O N DES EMISSIONS DE S 0 2 ... 48

A p p r o v i s i o n n e m e n t en combustibles à faible teneur en SOUfre ... . o • . • o o... . 48

E p u r a t i o n du c h a r b o n - A mérique du Nord 50 Ne t t o y a g e des c harbons - OCDE Europe «»•«••••••'»'»•••••o 57 D é s u l f u r a t i o n des fuel-oils résiduels - Ja p o n •••••o««« 62 D é s u l f u r a t i o n des fuel-oils résiduels - OCDE Europe •«« 64 D é s u l f u r a t i o n des fuel-oils résiduels - Amé r i q u e du N o r d ... o ... . • • 66 D é s u l f u r a t i o n des gaz de combustion OCDE Europe

-c e n t r a l e s é l e -c t r i q u e s » . . # ...« • • • • • • « o • • • • • • o •••« « » 67 D é s u l f u r a t i o n des gaz de combustion - OCDE Amérique du

N o r d - C e n t r a l e s électriques ... ... ... o 72

D é s u l f u r a t i o n des gaz de combustion — Japon - Centrales

él e c t r i q u e s 81

D é s u l f u r a t i o n des gaz de combustion - OCDE - C o m bustion

in d u s t r i e l l e 84

(7)

Chapitre XV

ASP E C T S ECONOMIQUES DE LA D E S U L F U R A T I O N ... 86

Combus t i o n des fuel-oils ré s i d u e l s - D é s u l f u r a t i o n des

fuel-oils résiduels ... ... ... . 87

Dé s u l f u r a t i o n des gaz de c o m b u s t i o n • • « • o • ... . 97

Séparation des fuel-oils à h a u t e t eneur en soufre vers

la DGC ... 101

Combus t i o n du charbon/Nettoyage du c h a rbon • • • • • • • • o « « * 103

C ombus t i o n du c h a r b o n / D é s u l f u r â t i o n des gaz de c o m b u s ­

tion • •••••«•• o • o • o • o o •••••••• o • O 9 o • o o •• o o •••«• o o • 1 0 6

Ne t t o y a g e du charbon ou d é s u l f u r a t i o n des gaz de c o m ­

b ust i o n • »•••»•«••••a*« ... . 108

S O M M A I R E ... ... 111

B I B L I O G R A P H I E ... . • • . • 113

(8)

P REF A C E

L a d i s p o n i b i l i t é de combustibles à basse teneur en soufre, ainsi que 1 1 i n t r o d u c t i o n des techniques de d é s u l furation joueront

u n rôle m a j e u r dans 1 * é l a b o r a t i o n de stratégies de lutte à l'échelle

•internationale p our t r a iter le problème global du soufre.

La p r é s e n t e étude s*adresse aux principaux responsables des p o l i t i q u e s de l ' é n e r g i e et de l'environnement et les responsables de la g e s t i o n de la p o l l u t i o n de l'air, analyse les facteurs t e c h n o ­ l o g iques et é c o n o m i q u e s dans les régions de l'OCDE jusqu'au m i l i e u

des a n nées 1980. Le r a p port fournit des prévisions portant sur les

n i v e a u x des émissions, les coûts de désulfuration et les potentiels

de réduction. L ' a n a l y s e mon t r e l'existence en Amé r i q u e du Nord et

en E u r o p e d fu n p o t e n t i e l de r é d uction supplémentaire des émissions de soufre sans p r o v o q u e r de sérieux goulots d'étranglement t e c h n i ­ ques et économiques.

E n tant q u ' é l é m e n t de ces efforts pour réduire les incidences sur l ' e n v i r o n n e m e n t de la p r o d u c t i o n et de l ' utilisation de comb u s ­ tibles, le C onseil de l ' O C D E a adopté en 1974 et en 1976 des R e c o m ­

ma n d a t i o n s touchant ces problèmes. Ce rapport et les conclusions

qui en ont été tirées ont été adoptées par le Comité de l 'Environne­ ment en avril 1978 et constituent les bases des politiques et des a c c ords futurs sur la lutte contre les émissions de soufre.

(9)
(10)

CONCLUSIONS

Le 22 o ctobre 1976, sur la proposition du Comité de 1 ’E n v i r o n ­

n ement , le Cons e i l a r e c o m m a n d é ¿ C ( j 6 ) 162(final^/ en ce concerne

la r é d u c t i o n des i n c i d e n c e s sur l ’environnement de la production et de l ’u t i l i s a t i o n de l ’énergie que les pays Membres participent à un e x a m e n i n t e r n a t i o n a l des stratégies nécessaires pour réduire les émissions des composés soufrés à des niveaux acceptables en raison

de leurs effets sur l ’h o m m e et l ’environnement. Le présent rapport

fournit l ’é v a l u a t i o n technol o g i q u e et économique des stratégies de lutte à la lumière des prévi s i o n s concernant l ’a pprovisionnement fu­

tur en énergie et les émissions d ’oxydes de soufre«

La p r é v i s i o n la plus probable concernant les émissions de SO^ en 1985» pou r l ’ense m b l e de l ’OCDE, est de 57 m i l l i o n s de tonnes

métriques, c ’e s t - à - d i r e une augmentation de 2 3 $ par rapport aux

n i v e a u x de 1 9 7 ^.

Les p o l i t i q u e s de r é d u c t i o n de cet accroissement des émissions

de SO^ sont les suivantes :

a) a c c r o i s s e m e n t des économies d ’énergie et développement des r e s s o u r c e s d ’é nergie nationales ;

b) a c c r o i s s e m e n t du taux des importations de bruts peu soufrés ; c) a c c r o i s s e m e n t de la capacité existante des technologies

d ’é l i m i n a t i o n du soufre*

Le 14 n o v e m b r e 197^, le Conseil sur la propo s i t i o n du Comité de 1 ’E n v i r o n n e m e n t lors de sa première réunion au niv e a u ministériel,

a reco m m a n d é /c(7^) 21.97 en ce concerne les m e s ures requises en

vue du r e n f o r c e m e n t de la lutte contre la pollution atmosphérique que les g o u v e r n e m e n t s des pays Membres s ’efforcent aussi rapidement que poss i b l e de rédu i r e les émissions d ’oxydes de soufre et de pa r t i ­ cules :

i) par l ’a p p l i c a t i o n des meilleures techniques disponibles

p e r m e t t a n t la r é d u c t i o n des émissions de ces polluants ;

ii) pa r l ’e n c o u r a g e m e n t d ’une production accrue et plus e f f i ­

cace de c o m b u s t i b l e s propres, ainsi que de leur utilisation

p lus efficace«

Il n ’y a pas de b a r r i è r e s technologiques empêchant la mise en oeuvre de la R e c o m m a n d a t i o n du Conseil et les implications é conomi­ ques sont e x p osées ci-dessous»

(11)

Le rapport conclut que :

a) Les gouvernements peuvent pren d r e des m e s ures auj o u r d ' h u i pour promouvoir l ' a p p l i c a t i o n des m e i l l e u r e s techno l o g i e s de réduction des émissions soufrées, mai s il existe des limites

à l'approvisionnement. En outre, il existe des o b s tacles

p olitiques dans les pays p r o d u c t e u r s qui pour r a i e n t c o n s t i ­ tuer une entrave à l ' i n c i t a t i o n d ' i m p o r t e r du pétrole à f a i ­ ble teneur en soufre,

b) Dans les circonstances actuelles, le coût ad d i t i o n n e l de la d ésulfuration des fuel-oils f ortement soufrés et le coût a dditionnel de l'i n s t a l l a t i o n d'une DGC dans les n o u v e l l e s centrales de grande taille, se situent tous dans le même o r ­ dre de grandeur.

c) Si les gouvernements adop t a i e n t des p o l i t i q u e s pour m a i n t e ­

nir ou augmenter à long terme (au-delà de 19&5) P^ime a c ­

cordée aux fuels peu soufrés, il y aurait une i n c i t a t i o n é c o ­ nomique à utiliser les t e c h n o l o g i e s de d é s u l f u r a t i o n plutôt que d'importer des c o m bustibles pe u soufrés.

d) Une utilisation maximale du lavage du c harbon est r e c o m m a n ­ dée pour réduire la teneur en soufre, là où cela est n é c e s ­ saire il faudrait combiner le lavage du charbon avec une d é ­ sulfuration des gaz de combustion.

e) Les pays Membres devraient faire, en suivant les grandes l i ­ gnes de ce rapport, une a n a lyse plus dét a i l l é e de leur propre situation et de leurs options en ce qui concerne la r é d u c t i o n des émissions de soufre.

f) En Amérique du Nord et au Japon, les g o u v e r n e m e n t s ont é l a ­ boré des politiques qui enco u r a g e n t ou qui stipulent l ' u t i l i ­

sation des technologies de désulfur a t i o n . En Europe, p l u ­

sieurs pays s'interrogent sur les p o l i t i q u e s n a t i o n a l e s et

les accords internationaux qui seront n é c essaires. Dans les

pays de l'OCDE Europe il existe un p o t e n t i e l important de r é ­ d u c t i o n des émissions de soufre sans r isque de p r o v o q u e r des goulots d'étranglement t e c hniques et é c o n o miques sérieux. g) Au m o yen de technologies de d é s u l f u r a t i o n les é missions a n ­

n uelles de 2 5 x 10^ tonnes métriques de SO2 prévues pour le

"pire" cas en 1985 pourraient être r é d u i t e s à en v i r o n 9 “ 10 X 10^ tonnes métriques à un coût de fonc t i o n n e m e n t a nnuel de

$5 milliards par an. Ceci r e p r é s e n t e r a i t en v i r o n 0,3 $ du

PIB de l'OCDE Europe ou b i e n $15 par hab i t a n t et par an. Si

une réduction moins importante au n i v e a u de 1 9 7 ^ de 1 9 x 10^

tonnes métriques devait être estimée acceptable, le coût en serait réduit à $1,8 m i l l i a r d s par an, ce qui r e p r é s e n t e r a i t 0,1$ environ du PIB de l 'OCDE Europe, ou bien $5 par h a b itant et par an.

(12)

h) Il est n é c e s s a i r e de comparer les coûts des stratégies de d é ­

s u l f u r a t i o n sur la base des coûts annuels totaux. La mise

en place de ces stratégies implique des programmes d ’inv e s ­

tissement en capital importants. De tels investissements

concernant des m i l l i a r d s de dollars auront une incidence i m ­ por t a n t e sur de n o m b r e u x secteurs de l ’économie et devront être i ntégrés dans les politiques nationales de prévisions

économiques. Le financement de ces investissements, leur i n ­

cidence sur l'ind u s t r i e sidérurgique, l'industrie lourde* les secteurs de la construction, les possibilités d'emploi, le commerce et la balance des paiements sont tous des f a c ­ teurs import a n t s dont les pays Membres devront tenir compte.

P r é v i s i o n s concernant les émissions

Cette étude m o n t r e que les émissions totales de SO2 dues à la combustion, pour l ' ensemble de l'OCDE, ont été en 1974 a p p r o x i m a t i ­

vement les mê m e s q u 'en 1 9 6 8 malgré l'accroissement de 26 $ de la

c o n s o m m a t i o n de combustibles.

On a p r é v u les é m i ssions de S 0 2 dues à la combustion pour 1 9 8 5

en ut i l i s a n t les p r é v i s i o n s énergétiques des "Perspectives E n e r g é t i ­ ques M o n d i a l e s " (2 ) et en supposant que la capacité de désulfuration

ne sera pas s u périeure à la capacité déjà installée et prévue. Dans

le "pire" cas, il pour r a i t y avoir une augmentation d ’environ 2 3 %

par rapport aux n i v e a u x de 1974. Dans le "meilleur" cas, en suppo­

sant que les d i f f é r e n t s pays s'efforcent d'atteindre leurs objectifs d ’i n d é p e n d a n c e énergétique, il pourrait y avoir une diminution de

l'ordre de 6 $ ou de 2,7 x 1 0 6 tonnes métriques de SO2 . On peut voir

que ces ch a n g e m e n t s de politiques économiques ont une importance c a ­ pitale .

La p o s i t i o n exacte des différentes régions de l'OCDE est ind i ­ quée dans le ta b l e a u ci-dessous :

T A B L E A U R E C A P I T U L A T I F DES ESTIMATIONS ET DES PREVISIONS C O N C E R N A N T LES E M I S S I O N S DE S02 DANS L'OCDE, DE 1968 A 1 9 8 5

1q6 tonnes métriques de S 0 2 1 9 6 8 1974 Scénario de Base pour 1985 Scénario accéléré pour 1 9 8 5 O C D E Europe A m é r i q u e du N o r d J a p o n 16,7 26,6 4,0 19,7 24,2 2,4 22,1 à 25,4 24,9 à 28,1 2,6 à 3,6 1 9 , 6 à 21,4 22,4 à 25,7 1,7 à 3,3 T O T A L 47,3 46,3 49,6 à 57,1 43,7 à 50,4 9

(13)

Si les pays de l ’OCDE a t t e i g n a i e n t les o b j ectifs d'é c o n o m i e d'énergie et de développement des r e s s o u r c e s d'éne r g i e n a t i o n a l e s

indiqués dans le Scénario R e l a t i f aux P o l i t i q u e s Accélérées, la tendance à u n maintien du n i v e a u des émiss i o n s de S 0 2 qui existait

entre 1 9 6 8 et 1974 dans l'OCDE, se continuerait probablement jus­

qu'en 1985« Le scénario a c c é l é r é ex i g e r a des m e s u r e s vigoureuses.

En l'absence d'un accroissement important des efforts, le scénario

de base sera le plus vraisemblable. (Ces p r é v i s i o n s sont a c t u e l l e ­

ment revisées.) On craint même que c e r taines p r é v i s i o n s de ce sc é ­

nario de base ne se réalisent pas. Le fa c t e u r le plus important

sera peut-être la part de l'énergie totale que r e p r é s e n t e r a l ' é n e r ­

gie nucléaire. Si la p r o duction d ' é n e r g i e n u c l é a i r e est inférieure

aux prévisions, il y aura une tendance à se r e p o r t e r sur les c o m b u s ­ tibles fossiles et par conséquent une a u g m e n t a t i o n sur des émissions

de S02 • Dans une telle situation, le seul autre c o m bustible p o s s i ­

ble sera le pétrole moyennement à f ortement soufré.

Les prévisions concernant les é m i ssions de S 0 2 ©n 1985 c o n t e ­ nues dans cette étude sont, même dans le " p i r e ” cas, i n f é r ieures aux

prédictions antérieures. Par exemple, "le r apport et les c o n c l u ­

sions du Groupe Mixte sur la P o l l u t i o n A t m o s p h é r i q u e r é s ultant de l'emploi des combustibles dans les i n s t a l l a t i o n s fixes" (7 ) prévoit que les émissions de SOp atteindront, dans toutes les ré g i o n s de

l'OCDE, un total de 94,6 x 10 tonnes m é t r i q u e s en 1 9 8 0 , c'est-à-

dire deux fois le niveau de 1 9 6 8 . A titre de comparaison, ce r a p ­

port prévoit que les émissions de S 0 2 atteindront, dans le "pire"

cas, 57» 1 x 10^ tonnes métriques en 1 9 8 5 * La r a i s o n de ces d i f f é ­

rences dans les prévisions concernant les ém i s s i o n s de S 0 2 n'est

pas difficile à trouver. Premièrement, il y a eu des c h a n g ements

dans le n i v e a u et la structure de la c o n s o m m a t i o n et des a p p r o v i ­

sionnements d'énergie depuis 1 9 7 3 , quand les prix du pétrole ont

quadruplé et que les approv i s i o n n e m e n t s ont été restreints. D e u x i è ­

mement, la situation a également évolué à cause d'une plus grande propension à s'approvisionner en com b u s t i b l e s peu soufrés et de l'introduction graduelle des t echniques de d é s u l f u r a t i o n et d ' é p u ­ ration des gaz de combustion, p a r t i c u l i è r e m e n t dans le cas du Japon.

Technologies de désulfuration

Il existe une technologie pou r ré d u i r e la teneur en soufre du charbon. L'importance de l ’é l i m i n a t i o n d é p e n d des c a r a c t é r i s t i q u e s

physiques et chimiques du soufre cont e n u dans le charbon. Dan s les

régions où l ’on pratique u n lavage e x t e n s i f d u c h a rbon p o u r d ’autres raisons qu*une réduction maximale de la t eneur en soufre, il existe

un potentiel pour amplifier ce lavage et é l i m i n e r du soufre. Le

coût additionnel prévu est de $ 1 ,40 à $ 2,20 par tonne m é t r i q u e de charbon lavé (en dollars de 1980).

(14)

Dans les r é g i o n s où 1 * on ne pratique pas de façon extensive le lavage du c h a r b o n à brûler, il existe aussi un potentiel important

pour 1 * é l i m i n a t i o n du soufre, en p a rticulier si 1 * on peut combiner

le lavage du c h a r b o n avec la d é s u l furation des gaz de combustion

(DGC) dans les c e n trales électriques au charbon. Cette approche

p r é s e n t e des a v a n t a g e s é c o n o miques par rapport à la DGC seule. Elle

comporte la s é p a r a t i o n du charbon dans l ' installation de lavage entre, d'une part, u n prod u i t propre et, d ’autre part, des mixtes à forte teneur en soufre qui seront utilisés dans les centrales é l e c ­ triques avec une DGC.

On e n t r e p r e n d la d é s u l f u r a t i o n des gas-oils dans toutes les ré g i o n s de 1 1 O C D E et on p révoit que, d'ici 1985» le gas-oil aura en

général une ten e u r en soufre d'environ 0,3 Ce n iveau représente

la limite qui pui s s e être atteinte actuellement par la désulfuration, et, par conséquent, le poten t i e l d'une plus grande désulfuration des é m i ssions de S 0 2 dues à la combustion de gas-oil est très réduit.

En ce qui concerne la d é s u l furation des fuel-oils résiduels, la stratégie la plus r entable consiste à abaisser la teneur en soufre des ré s i d u s fort e m e n t et m o y e n nement soufrés au n i v e a u de 0,5 %• Si l'on m é l a n g e ces p r o d u i t s désulfurés avec des résidus n a t u r e l l e ­ m e n t peu soufrés et des rési d u s non désulfurés pour obtenir un e n ­ semble de fuel - o i l s c ontenant 1 $ de soufre, et que le coût de la d é s u l f u r a t i o n est d i s t r i b u é sur l'ensemble de ces produits, le coût a d d i t i o n n e l sera i n f é r i e u r à la prime actuelle accordée aux bruts

p eu soufrés d'i m p o r t a t i o n . E n fait, en Europe, on peut éliminer

jusqu'à 7,6 x 106 tonnes mé t r i q u e s de S 0 2 des émissions prévues dans le "pire" cas p o u r 1985 à u n coût inférieur à la prime actuelle de 1 9 7 7 pour les fuel-oils peu soufrés.

Les coûts de la d é s u l f u r a t i o n des fuel-oils résiduels et de la DGC dans les c e n trales électriques au fuel-oil sont comparables. La stratégie la plus r e n t a b l e pour éliminer le soufre du fuel est de séparer les ré s i d u s fortement et moyennement soufrés en deux groupes, le gro u p e le plus soufré étant utilisé dans les centrales

au fuel avec une DGC, l 'autre groupe étant désulfuré. Ceci minimise

le n o m b r e de c entrales qui doivent s'équiper pou r la DGC et donne le m a x i m u m de r e n t a b i l i t é aux deux technologies.

Il convient de n o t e r que les coûts des technologies de lutte contre la p o l l u t i o n e stimés dans ce rapport sont affectés de marges

d' e r r e u r allant d'une fa ç o n générale de 10 à 30 $. Ce fait doit

être pris en compte l o r sque l'on considère les coûts absolus pour

o b t e n i r u n c e r t a i n n i v e a u de réduction des émissions. Toutefois,

l'objet p r i n c i p a l de l ' a nalyse des coûts a été de comparer les coûts de t e c h n o l o g i e s d i f f é r e n t e s et celui d'une même technologie a p p l i ­

quée dans des s i t uations différentes. Pour déterminer les relations

(15)

entre ces coûts, l ’incertitude r e l ative aux coûts est de m oindre i m p o r t a n c e .

OCDE Europe

On prévoit que les émissions de SOg en Eur o p e en 1985 seront dues pour u n tiers à la combustion du ch a r b o n et p our deux tiers à la combustion du fuel, le charbon étant u t i l i s é pour la p r o d u c t i o n d'électricité et les fuel-oils ré s i d u e l s étant utilisés, m oitié pour la production d'électricité et m oitié dans le secteur i n d u s ­

triel. Etant donné que très peu de t e c h n o l o g i e s de contrôle des

émissions de soufre sont mises en place et pré v u e s en Europe, les émissions dépendront énormément en 1985 des p o l i t i q u e s énergé t i q u e s des pays européens et des pays e x p o r t a t e u r s de combustibles.

L 'étude montre la dépendance des futures émissions par rapport aux politiques européennes d ' i m p o r t a t i o n et d ' e x p o r t a t i o n de p é ­

trole. Les émissions de soufre seront les plus faibles si l'Europe

consomme toute la production de la me r du N o r d qui a une faible t e ­ neur en soufre et continue à imp o r t e r la même quantité de bruts peu

soufrés qu'en 197^* Ceci est plus ou moins v r a i s e m b l a b l e selon le

prix des bruts, la structure du raffinage, la demande, les p o l i t i ­

ques énergétiques nationales et d ' a utres facteurs. Toutefois, il

semble peu réaliste de supposer que tous les bruts de la m er du Nord seront utilisés en Europe sans qu'il y ait une r é d u c t i o n des importations actuelles de bruts peu soufrés.

Il est donc raisonnable de conclure que les é m i ssions a p p r o ­ cheront en 1985 de la limite supérieure i ndiquée dans les p r é v i ­ sions du Scénario de Base pour 1985*

D'après l'analyse des technologies de p r o t e c t i o n de l ' e n v i r o n ­ nement, l'approche suivante pour une r é d u c t i o n m a x i m a l e des é m i s ­ sions de S O2 en Europe serait la moins coûteuse (en dollars de

1980

)

:

- séparation des fuel-oils r é s i d u e l s à forte et m o y e n n e teneur en s o u f r e ,

- mise en place d'une d é s u l f u r a t i o n des gaz de c o m b u s t i o n dans toutes les centrales a u - dessus de 200 M W cons t r u i t e s depuis 1 9 7 ^ et utilisation des fuel-oils fortement soufrés ($ 475 à $ 6 3 0 /tonne métrique de S éliminé) ;

- désulfuration directe des f u e l-oils r e s t a n t s à forte et m oyenne teneur en soufre pou r les a m e n e r à une ten e u r en

soufre de 0,5 $ ($ 63 0 à $ 810/tonne métrique de S élimi­

né) ;

- lavage physique de toutes les h o u i l l e s pou r r é d uire leur

teneur en soufre ($ 5 60 à $ 2100/tonne métrique de soufre

éliminé) ;

(16)

- i n s t a l l a t i o n de la DGC dans toutes les centrales au lignite a u - d e s s u s de 100 M W construites depuis 1967 ($ 520 à

* 8 9 0 / t onne métrique de S éliminé) ;

- d e m a n d e r le lavage de tous les charbons importés pour en ré d u i r e la tene u r en soufre ;

- u t i l i s a t i o n des combustibles lavés ou peu soufrés dans les secteurs d o m e s t i q u e s commerciaux et de la petite industrie

où 1 1 on ne peut pas p r a tiquer la DGC.

E n u t i l i s a n t cette approche, on pourrait faire passer les émi s ­ sions de S O2 d ’environ 1 6 x 10^ tonnes métriques à un peu moins de

10 x 10^ tonnes m é t r i q u e s dans le "pire" cas pour 1985* Toutefois,

d 'un point de vue pratique, il serait difficile de mettre une telle a ppr o c h e en place d'ici 1985«

On pourrait, d'ici 1985» mettre en place une approche visant à m a i n t e n i r les émiss i o n s de S O2 à leur niveau actuel de 20 millions

de tonnes m étriques. Ceci impliquerait, dans le "pire" cas pour

1985» une r é d u c t i o n de 6 x 10^ tonnes métriques de S 0 2 . Le lavage

6

de toutes les h o u i l l e s pourrait réduire les émissions de 1 x 10 tonnes m é t r i q u e s avec u n coût d'exploitation annuel atteignant e n ­

v i r o n $ 0,35 milliard. La mise en place de la DGC dans toutes les

n o u v e l l e s ( p o s térieures à 1 9 7 ^) centrales au lignite au-dessus de

100 MW e n t r a î n e r a i t une ré d u c t i o n des émissions d'environ 1 x 10^ tonnes métriques, é g a lement au coût de $ 0,3 bi l l i o n pour l'année

1985» On p o u rrait o b t e n i r l'élimination des 4 x 10^ tonnes m é t r i ­

ques r e s t a n t e s en séparant les fuel-oils ayant une teneur en soufre de 4 % et en les u t i l i s a n t dans les nouvelles centrales (postérieu­

res à 1 9 8 0 ) avec une DGC, ou bien désulfurant directement les fuels

r ésid u e l s f ortement soufrés pour abaisser leur teneur en soufre au

n i v e a u de 0,5 % (le coût des fuel-oils peu soufrés augmenterait de

$ 7 / tonne m é trique). Pou r ces deux options, le coût d'exploitation

p ou r l'année 1985 irait de $ 1,0 à $ 1,25 milliard. On pourrait

r é d uire les é m i ssions de S O2 de 3 x 10^ tonnes métriques seulement, en important une plus grande quantité de bruts peu soufrés avec un coût a d d i t i o n n e l d ' e n v i r o n $ 1,75 milliard.

Une telle a p p r o c h e par le m aintien des émissions de soufre à leur n i v e a u actuel d ' e n v i r o n 6 x 10^ tonnes m é t riques entraînerait u n coût d ' e x p l o i t a t i o n pour l'année 1985 de t 1 , 6 5 à $ 1 , 9 0 m i l ­ l iard .

OCD E A m é r i q u e du Nord

Cette étude mont r e que les émissions potentielles de SO2 vien­ dront p r i n cipalement, en Amérique du Nord, de la combustion du

ch a r b o n dans les c entrales électriques. Cependant, étant donné que

la capacité de d é s u l f u r a t i o n des gaz de combustion installée et

(17)

prévue en Amérique du Nord est imp o r t a n t e (50 à 80 G W ) , une grande

partie de ces émissions potent i e l l e s sera éliminée. L ' A m é r i q u e du

Nord doit atteindre ses objectifs concer n a n t sa capacité de DGC pour éviter une augmentation de ses émis s i o n s de 20 à 40 $ au-de s s u s des prévisions.

En conséquence de cette tech n o l o g i e de p r o t e c t i o n de l ' e n v i ­ ronnement et du fait que le charbon est p roduit sur place, les é m i s ­ sions en 1985 dépendront beauc o u p m o i n s des p o l i t i q u e s é n e r g é t i q u e s et des politiques d'importation des c o m b u s t i b l e s en A m é r i q u e du

Nord qu'en Europe. La marge indiquée dans le t ableau r é c a p i t u l a t i f

reflète seulement l'incertitude c o ncernant l'i m p o r t a n c e de la c a p a ­ cité de DGC qui sera mise en place.

L'Amérique du Nord est la seule r é g i o n de l'O C D E où le lavage du charbon représente une méthode qui pour r a en t r a î n e r une r é d u c ­

tion substantielle des émissions de S 0 2 d'ici 1 9 8 5 * Ceci est dû

en partie à l'augmentation prévue de l ' u t i l i s a t i o n du c harbon d'ici 1985 et en partie au fait qu'une p r o p o r t i o n r e l a t i v e m e n t faible de la production de charbon-vapeur est lavée actuellement.

La séparation du charbon dans l ' i n s t a l l a t i o n de lavage en deux

groupes fortement et faiblement soufrés est possible. Ceci p e r m e t ­

trait d'utiliser les charbons f ortement soufrés et les m i x t e s en provenance de l'usine de lavage dans u n grand nomb r e de centrales

équipées pour la DGC. Le charbon peu soufré p o u rrait servir à e n ­

courager l'industrie à u tiliser plus de c harbon et moins de fuel

et de gaz. On estime que 500 x 10^ tonnes m é t r i q u e s de char b o n

ayant une teneur moyenne en soufre de 1 $ pour r a i e n t être séparées des 857 x 10^ tonnes métriques t otales de c h a rbon à brûler.

Japon

Au Japon, le problème des émi s s i o n s de S 0 2 est a ssocié p r e s ­ que exclusivement à l'utilisation des f u e l-oils résiduels, le s e c ­

teur industriel étant la p r i ncipale source d'émissions. Le J a p o n

a mis en place de façon intensive des tec h n o l o g i e s de d é s u l f u r a t i o n

des fuel-oils et des gaz de combustion. Toutefois, comme le m ontre

l'étude, le niveau des futures é m i s s i o n s sera sensible aux p o l i t i ­ ques énergétiques et d'impor t a t i o n des c o m b u s t i b l e s du Japon, et d'autres pays qui entrent en c o m p é t i t i o n pou r ou qui e x p ortent des

combustibles peu soufrés. Si en 1985» le n i v e a u des é m i ssions

atteint le niveau des plus hautes ém i s s i o n s du Scénario de Base

pour 1 9 8 5 » il sera possible de mettre en place une plus grande ca­

pacité de désulfuration des fuel-oils r é s i d u e l s et d ' é l i m i n e r

1 x 10^ tonnes métriques de S02 s u p p lémentaires. Dans tous les a u ­

tres cas, une élimination plus import a n t e de soufre d e m a n d e r a i t des technologies et des techniques d ' e x p l o i t a t i o n plus so p h i s t i q u é e s pt plus efficaces.

(18)

Chapitre I

I N TRODUCTION

Ce r apport concerne le problème des ressources limitées de

combu s t i b l e propre. Ave c l'accroissement de la consommation d *éner­

gie les r e s s o u r c e s de c o m bustible propre risquent d'être insuffi­ santes par r apport aux dem a n d e s futures alors q u 'un nombre croissant

de pays c h ercheront à r é d u i r e les émissions d'oxydes de soufre* Le

terme c o m b u stible p r o p r e s'emploie ici pour d ésigner les combustibles à faible é m i s s i o n d ' o x y d e s de soufre et en particulier de dioxyde de

soufre ( S O g ) • Cette faible teneur en soufre peut être soit n a t u ­

relle, soit le résu l t a t d'une d é s ulfuration précédant la combustion# Si l'on peut i d e n t i f i e r les facteurs affectant ces ressources, les g o u v e r n e m e n t s p o u r r o n t a g i r là où cela sera nécessaire, individuel­ lement ou collectivement, pour augmenter les ressources de combus­

tible p ropre et la t e c hnique de nettoyage des c o m b u s t i b l e s 0 II sera

également p o s s i b l e de d é t e r m i n e r dans quels cas il faudra désulfurer les gaz de combustion, ce qui permet d'obtenir un faible taux d ' é ­ mi s s i o n s finales de S O2 pour des combustibles ayant à l'origine une forte teneur en soufre.

La q u e s t i o n de savoir s'il s'agit de prendre des mesures pour les a p p r o v i s i o n n e m e n t s en combustibles propres, à quel moment et

sous quelle forme, est ouverte au débat. On espère que ce rapport,

en fourn i s s a n t des info r m a t i o n s sur les émissions actuelles de S O2 et sur les p r é v i s i o n s concernant les niveaux futurs tout en ana l y ­ sant comment et à quel pri x on peut encore réduire ces niveaux, jouera u n rôle i m p ortant dans ces discussions.

Tous les pays de l ' O C D E ont reconnu la nécessité d'arriver à u n n i v e a u de c o n c e n t r a t i o n de SOg acceptable et beaucoup ont établi des n o r m e s sur la qualité de l'air ambiant et/ou sur les émissions

de S02* Le transport de S O2 au delà des frontières a également pré­

occupé de n o m b r e u x pays. Ces facteurs ont conduit tous les pays

M e m b r e s de l ' O C D E à con v e n i r dans la Reco m m a n d a t i o n du Conseil C (7 ^ ) 2 1 9 qu'il faut s'efforcer de réduire les émissions d'oxydes de soufre aussi r a p i d e m e n t que possible.

De plus, l 'étude ré c e n t e sur le déplacement sur de longues d i s ­ tances des p o l l u a n t s atmo s p h é r i q u e s (1 ) a confirmé que les composés

(19)

du soufre se déplacent dans 1 *a t m o s p h è r e sur de longues dista n c e s (plusieurs centaines de kil o m è t r e s ou plus), et a mont r é que la qu a ­ lité de l ' air dans tout pays est sensib l e m e n t affectée par les é m i s ­ sions provenant des pays voisins et des a utres pays du continent. On ne p ourra trouver une solution glob a l e au p roblème du S O2 que grâce à une coopération inter n a t i o n a l e par laquelle seraient établies des politiques nationales pour a r r i v e r à une qualité acc e p t a b l e de l'air ambiant tout en réduisant les d é p l a c e m e n t s a u - delà des f r o n ­ tières.

La question des combustibles p r o p r e s doit être e x a minée à 1*échelle i n t e r n a t i o n a l e , v u 1 * imp o r t a n c e des échanges en m a t i è r e d ’approvisionnement énergétique, et vu le p r o b l è m e du dé p l a c e m e n t

sur de longues distances des composés du soufre. Ce rapport analyse

la situation dans les trois régi o n s g é o g r a p h i q u e s de l'OCDE, à sa­ voir : l'Europe, l'Amérique du N o r d et le J a p o n (L'Australie et la

Nouvelle-Zélande ne sont pas comprises p our le moment. Des calculs

préliminaires montrent que le total des é m i ssions de SO^ r ésultant de l'emploi des combustibles dans ces pays est r e l a t i v e m e n t peu é l e ­ vé, bien que certaines régions p r é s e n t e n t une forte c o n c e n t r a t i o n d * é m i s s i o n s ).

Les technologies pour réduire des émis s i o n s de SOg causent dans

bien des cas une pollution secondaire dans ces milieux. Des t e c h n o ­

logies existent pour lutter contre ces p o l l u a n t s s e c ondaires et elles sont incluses dans les coûts.

Ce rapport couvre la période qui s'entent} d ' a u j o u r d ' h u i aux

alentours de 1985« Ceci tient compte du fait que toute d é c i s i o n

concernant l'approvisionnement en c o m b u s t i b l e s propres ou les t e c h ­ niques de nettoyage des combustibles ne p o u rrait avoir d'i n c i d e n c e majeure avant le milieu des années 1980, étant donné l'impo r t a n c e

des délais d'investissement requis. Seules les t e c hniques déjà c o m ­

mercialisées sont considérées comme d i s p o n i b l e s pour une a p p l i c a t i o n

à grande échelle en 1985. Par conséquent, ce rapport ne tiendra pas"

compte de techniques telles que la liquéfaction, le n e t t o y a g e c h i m i ­

que des charbons ou combustion sur lit fluidisé. Ces techno l o g i e s

peuvent toutefois avoir leur i m p ortance lorsque seront abo r d é e s les stratégies énergétiques et de lutte contre les oxydes de soufre j u s ­ qu'à 1'an 2000.

Pour 1985, les prévisions é n e r g é t i q u e s concernant les c o m b u s t i ­ bles ont été tirées d'une étude r é c ente de l 'OCDE " P erspectives

énergétiques Mondiales" (2 ). Ce r a p port fournit donc une é v a l u a t i o n

de l'incidence de l'oxyde de soufre sur l ' e n v i r o n n e m e n t dans le c a ­ dre des "Perspectives énergétiques M o n d i ales".

(20)

Chapitre II

L E S N I V E A U X D * E M I S S I O N S D E S O p DANS LA ZONE O C D E - 197^ ET 1985

Comme base à 1 * étude des facteurs influant sur l ’a p p r o visionne­ m ent des c o m b u s t i b l e s à faible teneur en soufre, et sur 1 * i ntroduc­

tion de techn i q u e s d ’é l i m i n a t i o n du soufre, on a estimé pour 1 9 7 ^

les é m i ssions de dioxyde de soufre dues à l ’emploi des combustibles dans les i n s t a l l a t i o n s fixes en utilisant les statistiques sur l ’é­ n e r g i e pub l i é e s par l ’OCDE (3)» (4), (5 ) et (6), les données dispo­ n i b l e s sur la t eneur en soufre des combustibles et les facteurs d ’é­ m i s s i o n pou r le secteur u t i l i s a t e u r (Tableaux 1, k , 7 et 10).

Le d o c ument récent sur les Perspectives énergétiques Mondiales (2 ) fournit la base des prévisions pour les émissions de dioxyde de

soufre en 1985 (Tableaux 2, 3» 5» 6, 8, 9> 11 et 12). Deux scéna­

rio s ont été pris en c o n s i d é r a t i o n à savoir : le Scénario de B a s e , qui pr é s u m e la c o n t i n u a t i o n des politiques actuelles d ’accroissement de l ’a p p r o v i s i o n n e m e n t et d ’économie d ’énergie par les pays Membres de l ’OCDE et le Scénario R e l a t i f aux Politiques Accélérées qui p r é ­ sente de n o u v e l l e s options en matière de politiques à adopter dans le d omaine des écono m i e s d ’énergie d ’une p roduction plus importante de sources d ’énergie nationales, d ’u n plus large emploi de gaz n a t u ­ rel et de l ’énergie n u c l é a i r e (au détriment des nouvelles centrales

au c h a rbon et aux p r o d u i t s pétroliers). Les Perspectives Energéti**

ques Mondiales, cependant, n ’ont pas été la source de toute la v e n t i ­ la t i o n par secteur de conso m m a t i o n d ’énergie montrée dans les t a ­ b l e a u x .

Les c o m b u s t i b l e s étudiés comprenaient les houilles, les a g g l o ­ mérés, le coke n o n métallurgique, les lignites, les briquettes de lignite, les gas- o i l s et les diesel-oils, destinés à la combustion

(et n o n à us a g e moteur) ainsi que les fuel-oils résiduels. Les

p r i n c i p a l e s u t i l i s a t i o n s finales étudiées comprenaient non seulement l ’emploi des com b u s t i b l e s fossiles dans des installations fixes mais a ussi la t r a n s f o r m a t i o n des combustibles solides en sources d ’énergie secon d a i r e aut r e s que l ’électricité — la production de coke et de

briqu e t t e s . Le secteur du transport ne figure pas dans cette étude.

L es sources u t i l i s é e s pour déterminer la teneur en soufre des c o m b u s t i b l e s sont les R a p p o r t s et conclusions du Groupe Mixte sur la

(21)

Pollution Atmosphérique Résultant de 1 'Emploi des C o m b u s t i b l e s dans les Installations Fixes (7)» qui donna i e n t les facteurs d ' é m i ssions

pour 1 9 6 8 , des rapports des différents pays (8), (10), (il), (14),

(1 5 )> (1 6 ) et (1 9 ) et des informations de source privée.

Dans le cas des charbons et des lignites, la r é t e n t i o n du soufre dans les cendres au cours de la c o m b u s t i o n est également importante.

Pour la houille, on suppose que cette r é t e n t i o n est de 5 La réten­

tion de soufre dans la combustion du lignite peut v a r i e r c o n s i d é r a ­ blement, d 'un taux aussi minime que 5 $ dans les cas de l i g nites à

faible teneur en m étaux alcalins à u n taux aussi élevé que 5 0 $ dans

les cas de lignites à forte teneur en m é t a u x alcalins. Ceci a été

pris en considération là où des i n f o r m a t i o n s étaient d i s p o n i b l e s ; sinon on a supposé un taux de r é t e n t i o n de 5

Bien que la p roduction de coke et de b r i q u e t t e s de lignite ne soit pas un procédé de combustion, on a tenu compte des é missions résultant de cette production, p u i s q u e le soufre libéré dans le gaz de cokerie est émis sous forme de SOg, lors de la c o m b u s t i o n de ce

gaz pour chauffer les fours à coke, par exemple. Pendant l ' o p é r a ­

tion de cokéfaction, environ un tiers du soufre c ontenu dans le

charbon est libéré dans le gaz de cokerie. L o r s q u ' o n u t i l i s e le

coke au cours d'une opération de sidérurgie, le soufre r e t e n u dans le coke n'est pas émis mais demeure, p our la plus grande part, dans

les déchets résultant de l'opération. Dans certains pays, n o t amment

au Japon et en Allemagne, la d é s u l f u r a t i o n du gaz de cokerie est un procédé largement répandu, et les émissions dues aux o p é r a t i o n s de cokéfaction peuvent être considérées comme n é g l i g e a b l e s .

Pour évaluer la teneur en soufre m o y e n n e des fuel-oils r é s i ­

duels européens en 197^» on a a p p l i q u é la m é t h o d e "Sulphur Grid" du CONCAWE (il)«, Une fois connu l'e n s e m b l e de l ' a p p r o v i s i o n n e m e n t en bruts, cette méthode permet de cal c u l e r la t e neur en soufre des fuel-

oils résiduels destinés à la c o n s o m m a t i o n d omestique. Et a n t donné

que cette méthode avait été élaborée pou r les b r uts eu r o p é e n s et les procédés de raffinage utilisés en Europe, on a jugé q u'elle ne se

prêtait pas au contexte de l'Amérique du Nord. Le Secr é t a r i a t a c e ­

pendant estimé que les procédés de r a f f i n a g e du J a p o n et de l'Europe avaient suffisamment de points communs p our que la mé t h o d e puisse convenir au contexte japonais.

(22)

(Références (3), (*0 et (5)) T a b l e a u 1

C O M BUSTION DANS LES INSTALLATIONS FIXES ET EMISS I O N S DE S 0 2 A U JAPON, EN 197^

CO 0 Houille Aggloméré et coke Lignite Briquettes de lignite Brut Gas/Diesel oil Fuel-Oil résiduel 3 & 0 •H H U Æ -P -H V<D -P Ë co Transf o r m a t i o n : Centrales électriques Coke/briquettes 7,3^0 67,600 20,000 0,618 44,927 3

CO & Secteur de l'énergie 0,850 0,200 6,105

0 g Ö 0 ö ü Industrie 2,010 1 ,400 9,798 32,707 0 -P 0 Do m e s t i q ue/Commercial 1 ,200 5,888 0, 100 6,791 11,7^8 TJ VO

O Total (transport non c o m p r i s ) 7 91 000 7,488 0, 100 20,000 17,207 95,487

co 0 3 Ö* T r a n s f ormation : Centrales électriques Coke/briquettes 0, 100 0,240 0,004 1,797 •H Secteur de l'énergie 0,012 0,002 0,244 -P V0 s co Industrie 0,027 0 , 0 1 6 0,059 1,308 Do m e s t ique/Commercial 0 , 0 1 6 0,071 0,001 0,041 0,470 0 e (H Emissions potentielles 0, 155 0,089 0,001 0,240 0 ,104 3,819 H O -p VD Désul f u r a t i o n des co m ­ bustibles - 1,580 (1 O DGC : - 0,39 Emissions totales : 2,44 1) Capacité de DGC existant

(23)

T a b l e a u 2

C OMBUSTION E T E MISSIONS DE S02 PREVUES A U JAPON, SCENARIO DE BASE POUR 1985

co 0 3 cr 0 •h ^ T r a n s f o r m a t i o n ; .p -h Centrales électriques ^

+5

Co k e / b r iquettes co rQ Secteur de 1* énergie 0 g Ö g Industrie -p 0 Domestiqu e / C o m m e r c i a l

^ Total (transport non

r- compris) Houille Aggloméré et coke Lignite Briquettes de lignite Brut Gas/Diesel oil Fuel-Oil résiduel 19,7 9 0 , 0 0,7 2,0 112,4 0,3 1.4 5,9 7,6 20,0 0,8 22,2 15.3 38.3 35,3 11,8 101,2 11,7 1 6 0 , 0 T r a n s f o r m a t i o n î A B (1) 0 Centrales électriques 0,27 0,24 0,01 3, C o ke/briquettes Secteur de l ’énergie 0,01 0 , 6 6 0 , 5 7 I ndustrie 0,03 0,02 0 , 1 3 5 , 6 7 4,86 to Domestique / C o m m e r c i a l

0

0,07 0,09 0 , 6 6 0 , 5 6 g Emiss i o n s potentielles 0,31 0,09 0,24 0,23 8,97 7,68 ° D é s u l f u r a t i o n des combustibles -4,40 -4,20 (2) DGC : A : -1,80 B : -1,80 Emissions totales : A : 3,64 B : 2,55

1) Selon les a p p rovisionnements en bruts (cf# texte)* 2) Capacité de DGC en I9 8 5 .

(24)

Tab l e a u 3

COMBUS T I O N EN INSTALLATIONS FIXES ET E MISSIONS D E S02 PREVUES A U JAPON SCENARIO A C C E L E R E POUR 1985 (0 Houille Aggloméré et coke Lignite Briquettes de lignite Brut Gas/Diesel oil Fuel-Oil résiduel <D p cr o •rl H U £ -P -H NU -P Tra n s f o r m a t i o n î Centrales électriques Coke/briquettes 19,7 9 0 , 0 20,0 0,6 20,3 Ë ® 3 (0 £ Q) S tí n Secteur de 1 * énergie Industrie 0,7 2,0 0,3 1,4 1 9 , 0 10,2 9^,8 ü 0 Do m e s tique/Commercial 5,9 13,3 11,7 -P 0 TJ O

Total (transport non c o m p r i s) 112,4 7,6 32,9 137,0 en Q> 3 O* T r a n s f o r m a t i o n : Centrales électriques Coke/briquettes 0,27 0,24 A 17TÏÏ B oTST ( o •H ÍH Secteur de l ’énergie 0,01 0,57 0,31 -P NU S (0 Industrie 0,03 0,02 0 , 1 1 5,31 2,84 D o m e s t ique/Commercial 0 , 0 7 0,08 0 , 66 0,35 Q C Emissions potentielles 0,31 0 , 0 9 0,24 0,19 7,68 4,11 0 -p ' vo ^Désulfuration des combustibles -3,40 -1,80 (2) _________________________ _________________________ _____ :_______ _____________ ____________ ___________ L_ 2 DGC : A î - 1,80 B : - 1,40 E missions totales : A : 3»31 B : 1,74

1) Selon les a p p r o v isionnements en bruts (cf. texte).

(25)

Ta b l e a u 4

CO M BUSTION EN INSTALLATIONS FIXES E T E MISSIONS DE S 0 2 EN OCDE EUROPE, 1974

(Références (3), (4) et (5)) en

03

.hh Tr a n s f o r m a t i o n : U ¿2 C entrales électriques i; 4J Co k e / b r iquettes S œ 3 Secteur de l ’énergie en £ g § Industrie o ° Domestiqu e / C o m m e r c i a l -P <D

^ 73 Total (transport non

o compris) Houille Aggloméré et coke Lignite Briquettes de lignite Brut Gas/Diesel oil Fuel-Oil résiduel

1 2 8 , 9 0 7

1 1 9 , 5 3 8

3 , 4 7 1

3 3 , 4 0 8

2 8 , 7 7 5

3 1 4 , 0 9 9

0

,

1

60

0 , 5 3 8

5 , 7 4 3

1 7 ,6 8 1

2 4 , 1 2 2

1 2 8 , 0 4 0

1 4 , 0 5 6

3 , 7 9 3

8

,

178

3 , 3 3 8

1 5 7 , 4 0 5

0 , 9 5 2

0

,

122

0 , 6 2 5 6 , 4 3 4

8 , 1 3 3

0 , 1 6 0 0 , 1 6 0

1 , 5 4 2

0, 1 2 1

2 4 , 5 3 9

1 0 8 , 4 4 8

1 3 4 , 6 5 0

7 9 , 9 6 2

9 , 1 3 7

1 1 0 , 2 8 8

2 4 , 7 6 1

2 2 4 , 1 4 8

T r a n s f o r m a t i o n : jjj Centrales électriques 3 C o k e /briquettes o* Secteur de 1* énergie -p Industrie M Domestique / C o m m e r c i a l 0 G Emis s i o n s potentielles C D é s u l f u r a t i o n des combustibles \D

---3 , 2 0 4

0 , 4 5 9

0 , 0 8 4

0 , 8 0 2

0 , 6 2 3

5 , 1 7 2

0,004 0 , 0 1 0 0,

104

0 , 3 3 1

0 , 4 4 9

1

, 2 6 0

0,004

0 , 0 3 7

0,

108

0 , 0 6 9

1 , 4 7 8

0 , 0 0 8

0 , 0 0 1

0 , 0 0 5

0 , 0 5 4

0 , 0 6 8 0,003 0,003

0 , 0 1 5

0 , 0 0 1

0 , 2 4 5

1

, 0 8 4

1,345

3 , 9 9 8

0 , 4 5 7

5 , 5 1 4

1 , 2 3 8 1 1

, 2 0 7

DGC : - E missions totales : 19,72

(26)

Ta b l e a u 5

COMBUS T I O N EN INSTALLATIONS FIXES ET E M I SSIONS DE SOg EN OCDE EUROPE,

SCENARIO DE R E F E R E N C E POUR

1985

co H ouille Aggloméré et coke Lignite Briquettes de lignite Brut Gas/Diesel oil Fuel-Oil résiduel 0) 3 cr o •H H UÆ •P -H -P Transf o r m a t i o n : Centrales électriques Coke/briquettes 165,0 140,0 156,0 12,3 3,0 157,0 g CO 3 CO jD Secteur de 1 * énergie 4,0 0,6 4,7 0 , 1 0,2 12,4 0 g G 0 Industrie 35,0 5,7 15,7 0,6 36,6 110,3 Ö ü 0 -P Q) D o m e s t ique/Commercial 1 6 , 0 17,7 3,3 6,4 161,7 '0 VsO 0

Total (transport non c o m p r i s ) 3 6 0 , 0 24,0 1 9 2 , 0 7,1 201,5 279,7 co Q) 3 cr1 Transfor m a t i o n : Centrales électriques Coke/briquettes 4,33 0,54 2,37 0,02 A B ( 1 87ÏÏ8 ÏÏ759 •H h Secteur de l ’énergie 0 , 1 1 0,01 0,07 0,67 0,52 -P '<D g Industrie 0 , 9 2 0,10 0 , 24 0 , 22 5,96 4,63 CO D o m e s tique/Commercial 0,42 0,33 0,05 0,05 0,97 <D Ö g Emissions potentielles 6 , 3 2 0,44 2,73 0,05 1,21 15,11 11,74 0 -P KO Désul f u r a t i o n des combustibles -0,20 (2) 0 DGC : - A : 0,24 B : -0,24 E missions totales : A : 25,42 B : 22,05

1) Selon les a p p r o v i s ionnements en bruts (cf. texte)« 2) Lavage des charbons allemands en 1985®

(27)

Ta b l e a u 6

CO M BUSTION EN INSTALLATIONS FIXES ET EMISSIONS DE S 02 PREVUES EN OCDE DANS LE SCENARIO ACCELERE POUR 1985

(0

H ouille Aggloméré et coke Lignite Briquettes de lignite Brut Gas/Diesel oil Fuel-Oil résiduel

0

3 . Q) T r a n s f o r m a t i o n : C entrales électriques +> h Co k e / b riquettes 1 8 0 , 0 140,0 1 5 6 , 0 12,3 2 , 0 1 0 6 , 0 s Jjj Secteur de l'énergie 4,0 0 , 6 4,7 0 , 1 0 , 1 1 0 , 1 0 g Industrie 35,0 5,7 15,7 0 , 6 29,7 110,3 ö 0 g ü Domesti q u e / C o m m e r c i a l 2 6 , 0 17,7 3,3 6,4 131,1 1 . 2

43 Ǥ Total (transport non

^ compris) 385,0 24,0 1 9 2 , 0 7,1 162,9 2 2 7 , 6 T r a n s f o r m a t i o n : a Centrales électriques C o ke/briquettes 4,89 0,54 2,37 0 , 0 1 A B (1) 4,88 3760 U Secteur de l'énergie 0 , 1 1 0 , 0 1 0,07 0,47 0,34 Industrie 0,95 0 , 1 0 0,24 0 , 1 8 5,07 3,75 co Domestique/ C o m m e r c i a l 0 Ö E m i ssions potentielles 0,70 0,33 0,05 0,05 0,79 0 , 0 6 0,04 7,19 0,44 2,73 0,05 0,98 10,48 7,73 £ D é s u l f u r a t i o n des combustibles - 0 , 2 0 (2 ) DGC : A : -0,24 B ; -0,24 Emis s i o n s totales : A : 21,43 B : 19,56

1) Selon les a p p r o v isionnements en bruts (cf. texte).

(28)

T a b l e a u 7

COMBUS T I O N E N I N STALLATIONS FIXES ET E M I SSIONS D E S 0 2 A U X ETA T S - U N I S EN 1974

CO Houille Aggloméré et coke Lignite Briquettes de lignite Brut Gas/Diesel oil Fuel-Oil résiduel 0 3 O* CD •H H U fi +■> -H XD -P Tra n s f o r m a t i o n : Centrales électriques Coke/briquettes 342,260 81,820 12,973 10,656 71,352 Ë en 3 Secteur de l ’énergie 2,399 6,540 CQ ,D 0 s tí 0 Industrie 5 8 , 5 1 6 7,222 0,363 8,584 21,581 Ö O 0 D o m estique/Commercial 1 0 , 3 5 8 78,130 30,482 -p 0 T3 \0 O

Total (transport non compris) 4 9 2 , 9 5 4 9 , 6 2 1 13,336 97,370 129,955 en 0 3 01 Tran s f o r m a t i o n : Centrales électriques Coke/briquettes 14,957 0,491 0, 1 6 8 0,064 1,570 •H h +3 Secteur de l ’énergie 0,046 0 , 1 9 6 v<D e Industrie 2,713 0 , 137 0,005 0 , 0 5 2 0,647 en 0 D o m e s t i q ue/Commercial 0,480 0,469 0,914

Ö E missions potentielles 18,641 0,183 0,173 0,585 3,327 0 -p VO D ésulfu r a t i o n des combustibles DGC : - 0,156 Emissions totales : 22,753

(29)

T a b l e a u

8

COMBUS T I O N OU INSTALLATIONS FIXES ET EMISSIONS D E S 0

2

A U X E T A TS-UNIS

SCENARIO DE BASE POUR 1985

co 0 3 c 0 Transformation : U fi Centrales électriques vi -p C o k e /briquettes S S Secteur de l ’énergie co fi 2 § Industrie G 0 0 Domestiqu e / C o m m e r c i a l -p 0

^ TJ Total (transport non

O compris) Houille Aggloméré et coke Lignite Briquettes de lignite Brut Gas/Diesel oil Fuel-oil résiduel 623, 1 95,0 122,7 10,4 851,2 2,8 7,2 10,0 22,4 0,6 2 3 , 0 10,8 12,0 109,5 132,3 72,1 8,9 65,0 30,5 176,5 T r a n s f o r m a t i o n : ® Centrales électriques 19,7 0,29 0,07 1,59 3 C oke/briquettes 0,57 ■jj Secteur de l ’énergie 0,05 0,27 Industrie 3,89 0, 14 0,01 0,07 1,95 w Domestiqu e / C o m m e r c i a l 0,33 0,66 0,92 § Emis s i o n s potentielles 24,56 0,19 0,30 0,80 4,73 0 Désulfuration des combustibles vo ---DGC : - 4,30 à - 7,40. Emissions totales : 23,18 à 26,28

(30)

T a b l e a u 9

C OMBUS T I O N EN INSTALLATIONS FIXES ET EMISSIONS DE S0

2

PREVUES A U X ETATS-UNIS

SCENARIO A C C E L E R E POUR 1985 en Houille A g g i oméré et coke Lignite Briquettes de lignite Brut Gas/Diesel oil Fuel-Oil résiduel m é t r i q u e ; u s t i b l e Tra n s f o r m a t i o n : Centrales électriques Coke/briquettes Secteur de l'énergie 6 0 5 , 6 95,0 2,8 21,7 7,3 48,8 7,7 CO £ 0 E Industrie 112,7 7,2 0,6 10,6 65,2 tí 0 tí Ü 0 D o m estique/Commercial 10,4 96,3 30,5 -P <D T3 VO O

Total (transport non c o m p r i s ) 823,7 10,0 22,3 114,2 1 5 2 , 2 co <D 3 cr T ran s f o r m a t i o n : Centrales électriques Coke/briquettes 18,84 0,57 0,28 0,04 1,07 •ri u Secteur de l'énergie 0,05 0,23 -P g Industrie 3,47 0, 14 0,01 0 , 0 6 t*96 co D o m e s t ique/Commercial 0,32 0,58 0 , 9 2 0)

E missions potentielles 23,00 0,19 0,29 0,68 4,18 M 0 -p vo Désu l f u r a t i o n des combustibles DGC : - 4,30 à - 7

1

40 Emissions totales : 20,94 à 24,04

(31)

T a b l e a u 10

C O MBUSTION EN INSTALLATIONS FIXES E T EMIS S I O N S D E S0¿ A U CANADA EN 1974

(Références (3), (4) et (5)) (0 Houille Aggloméré et coke Lignite Briquettes de lignite Brut Gas/Diesel oil Fuel-Oil résiduel 3 o* <d T r a n s f o r m a t i o n : U fi Centrales électriques vi !p Coke/briquettes 12,530 7, 3,051 0,093 2,551 S § Secteur de l ’énergie CO fi £ § Industrie tí o 0,01 1 0 , 0 1 6 0,001 0,020 2,524 1 , 180 0,643 0,299 3,934 6,469 o D o m e s t i q u e /Commercial 0,317 0,003 0 , 0 1 6 12,965 5,285 ■P Q)

*0 Total (transport non

O compris) 21,564 0 , 6 6 2 3,367 17,012 16,829 n T r a n s f o r m a t i o n : ® Centrales électriques cr Coke/briquettes 0,326 0 , 0 5 0 0,023 0,001 0,128 £ Secteur de l ’énergie 0,001 0,126 g Industrie 0,048 0,012 0,002 0,024 0,323 ® Domesti q u e / C o m m e r c i a l 0,018 0,078 0,264 § E m i ssions potentielles 0,438 0,012 0 , 0 2 5 0 , 1 0 3 0,841 o -p D é s u l f u r a t i o n des combustibles DGC î - Emissions totales : 1,419

Figure

Tableau  40 LA  SITUATION EN EUROPE  -  1974  -  (6),  (22),  (23) Taille Capacitétotale GW
Tableau  58 Taille  de  l*unité Centrales  installées entre  19 81  et  1985 Centrales  installées entre 1 9 7 5  et  1980 Centrales  installées entre 1 967  et  1974 houille mixtes lignite houille mixtes lignite houille mixtes lignite

Références

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