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ARTheque - STEF - ENS Cachan | Bulletin de l'Association Amicale des Anciens Élèves de l'ENSET n° 148-149

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(1)

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1 6 , rue du P tq u ier — A nn ecy 7 4 0 0 0 A . & P. A rnaud P ro fe sseu rs a g ré g é s L. & J .P . A rnaud

A n cie n s élèves de l'E co le N o rm a le S u p é rie u re de l'E n s e ig n e m e n t T e c h n iq u e

pou r les C .A .P . C o m m e rc ia u x

L'ENTREPRISE

A F E U I L L E T S P E R F O R E S 21 X 2 9 ,7 P o c h e tte s D o c u m e n ts 31 F I II TO M E I

L 'E n tr e p r is e & les o p é ra tio n s c o m m e rc ia le s les d o c u m e n ts c o m m e r c ia u x 4 3 F T O M E II L 'E n t r e p r is e & la b a n q u e les ch è q u e s p o s ta u x la p o s te 3 3 F T O M E III

L 'E n tr e p r is e & les tra n s p o rts l'a s s u ra n c e

la d o u a n e 3 7 F*

T O M E IV

L 'E n t r e p r is ç e t son o rg a n is a tio n 1 6 F

Les im p r im e s c o n te n u s d a n s les p o c h e tte s p e u v e n t ê tre liv ré s s é p a ré m e n t p a r m in im u m de 1 0 0 p o u r c h a q u e m o d è le c h o is i D e m a n d e r n o tr e t a r i f s p é c ia l. 2 5 F II 2 9 F

p ré p a ra tio n aux B a c c a la u ré a ts de T e c h n ic ie n s

le r rtté du 30 ju illet 19S7I E T U D E D E S

Documents commerciaux

A F E U ILLE T S PERFO RÉS 21 x 29,7 U n v o lu m e u n iq u e , 152 pages av ec n o m b re u x d o c u m e n ts : Le v o lu m e 4 9 F

p ré p a ra tio n au x S E P

(p ro g ra m m e s e xp é rim e n ta u x d iffu s é s en 1967)

Organisation des entreprises

A F E U I L L E T S P E R F O R E S 21 x 2 9 , 7

N o u ve lle é d itio n revue et m ise à |Our F a s c ic u le A - 168 p a g e s d o n t 6 9 d o c u m e n ts : Le v o lu m e F a s c ic u le 8 - 168 p a g e s d o n t 27 d o c u m e n ts Le v o lu m e 57 ; F 5 7 F

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L'Apprenti Menuisier

1 v o lu m e 11 X 17. 2 7 2 p a g e s , 6 2 0 fig u re s 2 5 F Le m an u e l q u i c o n v ie n t à c e u x q u i v e u le n t c o n n a ître la te c h n i­ q u e tr a d itio n n e lle .

G. FONTAINE

Expression graphique et lecture

des

dessins te c h n iq u e s

Recueil d'initiation technologique n® 1, broché è feuilleta perforée

Le v o lu m e 21 x 2 9 ,7 - b ro c h é 3 5 F

BULLETIN de L’ASSOCIATION AMICALE

des ANCIENS ELEVES de L’

E N S E T

148 3' trimestre 1984 et 149 4' trimestre 1984

t

Abonnement (un a n ) 130 F Le numéro 45 F 61, avenue du Présldent-Wllson 94230 CACHAN

S O M M A IR E

• C ongrès 8 4 - Dijon

• D egré Fahrenh eit ou Celsius ?

• Est-il bon? Est-il m échant?

• Voltaire et le D épositaire

• Pour sauver l’université

• La vie de l’A m icale

• V ie Fam iliale

• Nécrologie

• Bibliographie

(2)

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4. LE LANGAGE BASIC

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L'OUTIL INFORMATIQUE

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INITIATION A L'UTILISATION DE L'INFORMATIQUE:

128 pages :

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64 pages :

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2. ECONOMIE ET GESTION :

64 pages :

4 4 F

3. APPLICATIONS TECHNOLOGIQUES :

64 pages :

4 4 F

4. RESISTANCE DES MATERIAUX :

96 pages

:

78 F

C H O IX

m m m

O A U Q U E P. E M O N N O T P. P A IL L O T T R A V A U X D IR IG E S C lasses p r é p a r a to ir e s : C .A .P .. h .E .P ., B .T . nE. TO U T E S o p tio n s . E x c r c ir e s p ro g re s s ifs à base de d o ru m e n ts ré e ls . T R A V A U X P R A T IQ U E S B u re a u x s p e c ia lis e s T ra v a u x d 'e n s e m b le (M o n o g ra p h ie s ) ré a lis a b le s en p lu s ie u rs séances. E?<AMENS C O M M E R C IA U X C lasses te rm in a le s

i .A .P ., B .E .P ., B .T . nE ; T o u te s o p tio n s e t B .T.S. r o n ip ta b ic en m a tlu 'in a tiq u e >

NOUVEAUTES 1983-1984 |

P R E M IE R E S G . T .Q .G . S u ite de P . C . - l : S ystè m e s c o m p ta b le s , In v e n ta ir e , A n a ly s e , C o û ts . . l i . S . - l . S u p p lé m e n t a M a té r ie l de bu re a u (d is p o n ib le en ja n v ie r 198^*) : B u re a u tiq u e e t tc le r n a tiq u e . TO U T E S O P T IO N S

. B .S .-2 . O rg a n is a tio n dos d if f é r e n t s servi< es de l'e n tr e p r is e , n o u v e lle e d itio n 198). B .T .S . C O M P T A B L E

. M a th é m a tiq u e s N * 5 : 1ère ann ee, . M a th é m a tiq u e s N * 6 : 2èm e année. P L A N C O M P T A B L E

. L is te c o m p lè te des c o m p te s , a usage e x a m e n , ave c r é p e r to ir e des C lasses ( r o u v e r t u r e p la s tifié e ) .

N .B . - T o u te s les p o c h e tte s so n t c o n fo rm e s au P .C .G . (27.0^*.82) e t au ta u x de T. V.A. en v ig u e u r au 1.09.83. S u r S i m p l e d e m a n d e : S P E C IM E N S des énoncés (1)

P. PAILLOT

12, ro u te d'A llondans 25200 M O N T B E L IA R D

R ecom m andez-vous du B u lletin - M erc i.

(3)

ASSOCIATION AMICALE

des Anciens et Anciennes Élèves des Sections Normales et de l’École Normale Supérieure de l’Enseignement Technique

Présidents d ’honneur ;

M M . les D irecteurs généraux honoraires de rE n seig n cm cnt Technique.

M M . les anciens D irecteurs de l'É cole N orm ale Supérieure de l'Enseignem ent Technique. M . le D ire cte u r de l'É cole N orm ale Supérieure de l'Enseignem ent Technique.

M . le D ire cte u r a d jo in t de l'E N S E T . Mme la Sous-D irectrice de l'E N S E T . M .le R ecteur P. P A S T O U R .

Secrétaires généraux et Présidents honoraires :

A . B IG U E N E T ( A l 26-28). Inspecteur général honoraire de l'In s tru c tio n publique. R. C A N T A R E L (B 56-59) Chargé de M ission d 'in sp e ction Générale.

P. P U E C H ( A l 44-46), Professeur honoraire. J .M . R E F E U IL (E F 39-42). Professeur honoraire.

D . S A U V A L L E (B 46-48), Professeur à l'I.U .T . de Paris-Saint-Denis.

A . T H U IZ A T ( A l 42-44). Inspecteur Principal de l'Enseignem ent Technique honoraire.

COMITÉ

Présidente :

M elle M . M È G E (E F 46-48). 48bis. rue B o b illo t. 75013 PA R IS .

Vice-Présidents :

A . B O N M A R T IN (B 42-44), 64, cours D octeu r L ong. 69(K)3 L Y O N . G . P O R C H E R (B 53-56), 10, rue du D o cte u r Lancereaux. 75(K)8 P A R IS .

R. P R U N E T (A 2 57-61), 10. rue de la C ro ix des M o rtie rs, Les Loges en Josas. 78350 JO U Y -E N -JO S A S .

Secrétaire Général :

J.P. A L A R Y (B 2 69-73). I . rue du Général de L arm in a t. 94(MK) C R É T E IL .

Secrétaires adjoints :

B. B R A U N ( A l 66-70), 49, rue de C hatenay. Flandre 3.92160 A N T O N Y . R. C H A S S I N A T ( A l 44-47), 2, rue des Fossés S a int-M arcel. 75005 PA R IS .

J. M A Z A R S (B 2 68-72), 20. hameau des Échansons. 91310 L O N G P O N T SUR O R G E . J. W A G N E R (B 2 69-73), 19, rue de Dum erscheim , 94430 C H E N N E V IÈ R E S S U R M A R N E .

Trésorier :

M . R E S S A Y R E (D 56-59), 10, rue Auguste R en o ir. 78860 S A IN T -N O M -L A -B R E T É C H E .

Trésorier a d jo in t :

M . J E A N E A U ( A l 39-43), 61, avenue du Président W ilson, 94230 C A C H A N .

AUTRES MEMBRES DU COMITÉ

M . B A Z IE U (G 43-45). Mmes B E R N A R D (E F 4 fi-4 S ). B L A C H IE R (C 6 X -7 I), M rs B O IS S IE R (B 4fi-4X). M elle D U P U Y (E F 60-64),M . JA N S (B .59-62), M m e J O N O N (D 49-51). M I. IÊ V R E M O N T (A 2 61-65). M m e R E V E IL L È R E ( C 49-51), M . S C H W A R T Z ( A l 4S-.50).

ADRESSE et COMPTE COURANT POSTAL :

ASSOCIATION AMICALE DES ANCIENS ÉLÈVES E.N.S.E.T., 61, avenue du Président Wilson, 94230 Cachan (Val-de-Marne). C.C.P. Paris 5488-99-K

(4)

cours de

microbiolüçpe

gÉÉale

A. M e y er

J. D e ian a

Pr. H. Leclerc

18 X 24, broché, 308 pages, 130 F

Un cours rédigé pour

répondre aux besoins

des enseignants

et des élèves...

Il correspond au programme des terminales F7 et F7’, des sections Techniciens supérieurs analyses biologiques, Biochimie, Biotechno­ logie (TS, AB, BC, BT), ainsi qu’à celui des classes préparatoires aux Grande Écoles, Math Sup, Math Spé TB’.

• Pour les professeurs, l'indexa­

tion numérique des chapitres leur permettra de modifier à leur guise le plan proposé ou d’indiquer cer­ taines parties en complément du cours. Libérés de la dictée des

cours, ils pourront consacrer da­ vantage de temps aux explica­ tions.

• Pour les élèves, ils trouveront

dans cet ouvrage les bases essen­ tielles en microbiologie; de plus, l’abondante iconographie leur per­ mettra également un travail de découverte et de réflexion.

Pour les uns, les exercices de fin de chapitre et d’ouvrage assure­ ront une sérieuse préparation au baccalauréat, pour les autres, un test pour vérifier la bonne com­ préhension du cours.

^

---doin

s

Bon de commande

à retourner à DOIN éditeurs, 8, place de l’Odéon, 75006 Paris

Nom __________________________________________________________

Adresse

désire re c e v o ir. . exemplaire(s) de

Ci-joInt

Cours de Microbiologie générale

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(5)

SOMMAIRE

O Congrès 8 4 -D IJ O N ... 5

• R a p p o rt m o r a l ... 8

• R a p p o rt f in a n c ie r ... 9

• R a p p o rt de la C om m ission Prost ... 12

0 Degrés F ahrenhe it ou Celsius ? ...19

0

E st-il bon? E s t-il m échant? ... 20

O V o lta ire et le D é p o sita ire ...21

0

P our sauver l ’ U n iv e r s it é ...23

0

La vie de l ’ A m ic a le • G ro u p e de l ’A cadém ie de M o n tp e llie r ... 32

0

N écrologie • Simone P r o u h e t ... 35

• Georges L a u r é ... 36

• M arius D h iv e rt ... 40

0

B ib lio g ra p h ie • Ce que p u b lie n t nos camarades ... 42

(6)

D aniel HERNOT Gérard PORCHER

THERMIQUE

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AUX BATIMENTS

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THERMIQUE APPLIQUEE AUX BATIMENTS 168 pages Prix Franco : 180 F (TVA 7 % incluse) éditions parisiennes

4. rue Charles Divry 75014 PARIS Tél. : (1) 540.95.99

Pour p o u v o ir s 'a d a p te r la c ile m e n l aux é v o lu tio n s te c h n o lo g iq u e s , les co n ce p te u rs (a rc h ite c te s , bureaux d 'é tu d e s ) et les in s ta lla te u rs d o iv e n t avant to u t b ie n c o n n a ître le s to n d e m e n ts de la th e rm iq u e du B â tim e n t. Cet ouv ra g e c o n s titu e une s ynthèse de ces données de base re la tiv e s aux procédés d 'is o la tio n , de c h a u tta g e et de v e n tila tio n des b â tim e n ts qui sont en p ro to n d e m u ta tio n .

La p re m iè re p a rtie tra ite des lo is to n d a m e n ta le s ré g is s a n t le s tra n s le rts de c h a le u r. Les a u te u rs se sont v o lo n ta ire m e n t lim ité s â l'é tu d e des ré g im e s p e rm a n e n ts q u i sont u tilis é s dans la p lu p a rt des p ro je ts . Les ré g im e s tra n s ito ire s ne s o n t évoqués que p a r le u rs c o n sé quences. Ces lo is sont im m é d ia te m e n t a p p liq u é e s au g é n ie c lim a tiq u e .

L 'a p p ro c h e en seconde p a rtie du b ila n th e rm iq u e des locaux c o n d u it à la d é te rm in a tio n des b e s o in s en c h a le u r et aux te ch n iq u e s de l'is o la tio n th e rm iq u e .

Le te c h n ic ie n tro u v e ra dans le s q uinze c h a p itre s de ce liv re un u tile « re to u r aux s ources » et l'é tu d ia n t un p re m ie r o u til d 'é tu d e et de tra v a il.

Sommaire

en Chaleur energie Ch 9 Pertes par tra n s m is s io n a travers

en Ecnanges oe chaleur par rayonne- les parois opaques ment Ch 10 Elements d hygro m é trie

en C onduction de la chaleur Ch 11 Transfert de chaleur a tra ve rs les

en Echanges de chaleur par convection vitrages

en Exem ples d échangés th e rm iq u e s Ch 12 Exem ple s de re alisations te chnoio-c om bines giQues

Ch Changem ents d état Ch 13 P enes par renouvellem ent d air

en N otion de c o n to rt tn e rm iq u e Ch 14 D éperditions to ta le s C oetiicient G

(7)

CONGRES 84 - DIJON

L e S a m ed i d o u z e m ai

D ijo n accueille le congrès sous un ciel nuageux mais sec, temps propice au sérieux et à la rigueur des débats qui vont suivre. Dès le début, l ’organisation impeccable de J. et M . Jonon prend en main les participants pour les répartir dans deux petits hôtels situés à proxim ité immédiate du Cercle Laïque, “ C ollo ­ que hall” du lendemain. La visite de la vieille ville menée par un guide bien documenté permet à notre camarade Refeuil de mettre en valeur les connaissan­ ces historiques et littéraires d’un enseignant du Technique et se term ine devant le vin d’honneur servi dans les cuisines du Palais Ducal. Un repas amical clôt cette journée de pré-congrés.

I

L ’a sse m b lé e g é n é r a le du tr eize m ai

A neuf heures précises un comité précédé l’ A .G . pour dépouiller les bulletins de vote et désigner le nouveau bureau selon les dispositions statutaires. Le bureau est reconduit dans ses fonctions à l ’unanim ité.

(8)

l ’unanim ité de M ire ille Jonon à la fonction de président de séance, Bernard Braun assure le secrétariat, Julien Jonon et René Faugère sont affectés à la com­ mission d’apurement des comptes.

En l’absence de la Présidente Marcelle Mège retenue à Paris par l ’hospitalisa­ tion récente de sa maman, Gérard Porcher transmet les excuses de nos camara­ des H . et G. Bazieu, G. Blanc, Y . et M . Jeaneau et R. Lavaux et M. Mège, qui n’ont pu se join dre à nous pour ce congrès.

Bonmartin présente le rapport moral (annexe 1)

peu de commentaires suivent le rapport m oral:

- M . Glévarec et J.M . Refeuil soulignent le dévouement de Georges Lauré (E F 27-29) alors qu’il était secrétaire général du S .N .E .T .

A . Bernard rappelle les interventions de L. Leclaire (E F 30-32) lors des derniers congrès de l ’Am icale.

- Une question de J.M . Refeuil amène l ’assemblée à demander au bureau de reprendre les relations avec France-lntec.

- A . Bernard faisant état du petit nombre d ’amicalistes issus des prom otions 70 à 80, l’assemblée générale mandate le comité pour intensifier l’inform ation vers ces prom otions, M . Blachier demande une prise de contact avec le Bureau des Elèves de l ’Ecole.

Bonm artin conclut en rappelant le dévouement de Marcelle Mège au service de l ’Am icale, et cela dans les circonstances dramatiques qu ’elle vit actuelle­ ment.

Le rapport moral est approuvé à l ’unanimité. M . Ressayre présente le rapport financier (annexe 2)

M . Ressayre souligne le coût excessif de l ’annuaire et du b ulletin , ce qui amène J.M . Refeuil à proposer que l’Am icale utilise les services d'un courtier en publicité, la question sera étudiée en comité.

G. Porcher suggère une modernisation du form at du bulletin qui perm ettrait l ’em ploi de papier m eilleur marché et un coût global moins élevé.

La commission d ’apurement des Comptes consultée propose quitus; l’Assemblée à l’unanim ité vote quitus et applaudit Ressayre pour son travail.

A dix heures quinze, M ire ille Jonon entreprend de présenter à l ’Assemblée le

rapport Frost (annexe 3).

L ’assemblée générale se félicite de l’importance donnée à l ’enseignement du Français, mais insiste sur l ’incapacité des élèves à lire et donc à comprendre un texte scientifique rédigé dans leur langue maternelle.

J.M . R efeuil, toujours en verve, rappelle que la faiblesse de l’expression cache le manque de logique dans la conception en citant “ La Pensée fait le lan­ gage en se faisant par le langage” .

M . Schwartz précise que dans les disciplines scientifiques le niveau des connais­ sances s’élève souvent au détrim ent de l’assimilation de ces mêmes connaissan­ ces.

G. Porcher conclut l’Assemblée Générale en résumant les idées générales du p rojet de rénovation des collèges. L'enseignement de la technologie va se m et­

(9)

tre en place dès la rentrée 19S4 de la 6'"'" à la 3"'"' et en quatre ans tous les collèges devront assurer cet enseignement. Une étude sur le thème de l ’enseignement de la technologie ayant été présentée au congrès de 1983, G. Porcher renvoie à ces textes. L'assemblée ayant term iné l'étude des questions à l'ordre du jo u r, le vice-président déclare la séance close et remercie au nom de tous les présents nos camarades Julien et M ire ille JO N O N pour l'excellente organisation de ce congrès et l'e ntie r dévouement avec lequel ils ont assuré la préparation maté­ rielle de cette réunion amicale.

Le président invite les participants au banquet traditionnel. Ce banquet s'est tenu au restaurant du Parc de la Colom bière. La Société des Ingénieurs des A rts et M étiers était représentée en la personne de M . P R E TT E T. L'atmosphère a été joyeuse, amicale et le repas fo rt apprécié de tous. A u dessert notre camarade R. F A U G E R E (A i 45-47) nous a charmés par sa verve et ses chansons dont il a bien voulu nous confier le texte:

Des tables pivotantes il n'y en a pas, pas plus que des assiettes à pi sur quatre pour accueillir les petits suisses, mais en quelques couplets R. Faugère nous ramène quelques années en arrière dans l'ambiance hautement dynamique du foyer ou du réfectoire de ceux qui n'étaient encore qu'élèves professeurs. Puis­ que dans notre pays tout fin it en chansons laissons ces quelques strophes con­ clure le congrès 84.

Sur l'a ir de “ M istinguet ...”

On d it qu'les anciens de l'E N S E T ont du savoir plein la tête, c'est vrai.

On dit que les fill' de l'E N S E T avaient de belles gambettes, c'est vrai, (et c'est toujours v ra i!)

Voyez plutôt ce banquet de l'E N S E T , 25 années et plus n' les ont pas éprouvés...

M algré le poids des ans aucun n'est éprouvé, on a conservé de l'E N S E T le plaisir de la fête le gout de l'am itié.

Sur l’air de “ Chez L o re tte ” C 'était bien à l'E N S E T , Toujours dans la gaieté On n'peut pas oublier L ’ENSET.

C 'était bien à l'E N S E T T oujours dans la gaieté On serait bien resté... A L 'E N S E T .

Et sur “ La veuve Joyeuse"

L'heure exquise qui nous grise lentement Le souvenir de l'E N S E T nous reprend

+ Gardons la jeunesse en dépit des ans

Sachons préserver la jo ie de nos vingt ans ...(bis - I - )

C ’est dans la jo ie et la bonne humeur que les congressistes se sont séparés en se prom ettant de se retrouver tous au congrès 1985 qui aura lieu à Paris.

(10)

(Annexe 1)

RAPPORT MORAL 1983/1984

Le rapport m oral sera très court puisque depuis l’an dernier peu de choses se sont passées quant au devenir de l ’Am icale et de l'E N S E T .

Nous avons assuré la vie m atérielle de notre association: - Correspondance de I " jan vier pour nos vœux de bonne année.

- M aintien de nos relations cordiales avec les associations amies: Porcher a représenté l’Am icale à la réception des Anciens Elèves de l’E N S A M .

- Les problèmes que nous rencontrons sont liés aux aléas de l ’Economie actuelle, essentiellement des questions de publicité pour notre bulletin dont nous pensons changer le form at et la présentation. Si nous avons eu pour les der­ niers numéros suffisamment d’articles, je souhaite quand même que vous nous fassiez parvenir le résultat de vos expériences et de vos travaux.

- Le fichier est remis en ordre et devient plus opérationnel.

Cette année a vu disparaître de fidèles amicalistes et je vous demande de revoir en pensée la petite guirlande dansante de silhouettes de la couverture de notre bulletin que Simone Prouhet dessina il y a bien longtemps, de vous souve­ n ir de G. Lauré ancien secrétaire de la F E N , de L. Leclaire et de sa femme qui ont défendu les sections littéraires avec énergie et de tous les autres...

Si nous nous tournons vers l’avenir, nous pouvons considérer que pour l ’ins­ tant “ nous naviguons sur des eaux plus calmes” nous ne cessons pas d ’être vigi­ lants. Cependant des réformes se préparent qui nous intéressent au 1" chef, que ce soit le rapport Prost sur les Lycées ou le p ro je t de réformes des collèges. Nous pouvons nous demander ce que deviendra l’enseignement technologique, ce que seront nos élèves, nous arriverons à faire la part de l’utopie et celle de la réa­ lité afin de trouver une solution évolutive et réaliste.

Si l ’an dernier nous avons vu l'E N S E T 83 et imaginé l ’EN S ET de demain, c’est la base de la pyramide qui nous intéresse cette année. Aussi je souhaite que les motions qui sortiront de vos discussions et de vos études reflètent les problè­ mes que vous rencontrez et les espoirs qui sont les vôtres.

Aussi je ne veux pas allonger ce rapport bilan, pour que vous ayez le temps de discuter de tous ces problèmes.

Je vous souhaite bon courage.

(11)

(Annexe 2)

RAPPORT FINANCIER

E xercice 1 5 -9 -1 9 8 2 - 14-9-1983

La situation financière de l ’ Am icale n’est pas des plus brillantes indépendam­ ment des frais occasionnés par l’annuaire 1982 et abstraction faite des perspecti­ ves futures relatives aux recettes de publicité qui tendent à dim inuer fortem ent. Nos recettes ordinaires, c’est-à-dire sans les recettes de publicité de l’annuaire 1982 et des bulletins 1982-1983, sont en baisse. On observera que les sommes reçues au titre des cotisations est passé de 51.995 F en 1981-1982 à 50.305 F en 1982-1983 malgré l’augmentation du taux des cotisations.

Il en va de même pour la solidarité :

1981-1982: 14.260,40 F 1982-1983: 5.035,75 F

Nous avons en effet enregistré 55 cotisations de moins. 11 convient donc de faire un e ffo rt soutenu de prospection dans la vue de recruter de nouveaux adhé­ rents.

Nos dépenses ordinaires, c’est-à-dire sans les dépenses afférentes à l ’annuaire 1982 et aux bulletins 1982-1983, sont en dim inution. Mais n’est-ce-pas dû à un ralentissement de l ’activité de l’Am icale?

Deux postes sont significatifs:

1981-1982 1982-1983 Frais de bureau et de comité 9.076,53 F 4.434,60 F Frais de déplacement 2.385,00 F 877,00F

Nous avons eu surtout en 1982-1983 à payer l’annuaire 1982 et les quatre b ul­ letins 1982-1983 (dont un double: n° 141 / 142).

Les quatres bulletins 1982-1983 et l ’annuaire 1982 ont coûté globalement 183.100 F, à savoir:

annuaire 1982: 87.155,06F bulletins 141 à 144: 95.944,94 F

Les recettes de publicité correspondantes ont été de 115.489,04 F, soit un coût pour l ’Am icale de 67.610,96 F.

Il convient de noter, à titre de comparaison, qu’en 1981-1982 quatre bulletins avaient coûté 31.061,85 F à notre Am icale (coût: 62.578,65 F; recettes de publicité: 31.516,80 F). A in si vous pouvez mesurer la charge qu’a représenté pour nous l ’annuaire 1982.

(12)

Nous avons dû puiser dans nos «réserves». C'est pourquoi l'A m ica le a subi une perte de «substance» de:

“ avoirs” en 1981-19H2: 52.971,32 F “ avoirs” en 1982-1983: 34.880,35 F

18.090,97 F

Nous avons connu des périodes plus difficiles. V otre très humble trésorier depuis l’an de grâce 1966 peut en témoigner.

Nous y arriverons par le travail, le courage la pugnacité.

Les tableaux suivants perm ettent de préciser l’état de nos finances. / - Caisse Nationale d'Epargne: livret n° 75 82 93 392 Y

D G Solde le 15-9-1982 ... 40.727,55 Intérêts 1982 ... 3.886,84 44.614,39 Virem ents C C P ... 25.000,00 Solde le 14-9-1983 ... 19.614,39 44.6I4„39 CCP P A R IS 5 488 99 K D Solde le 15-9-1982 ... 12.243,77 Virem ents C N E ... 25.000,00 autres débits . . . . 176.329,79 213.573,79 C Crédits ...198..307,60 Solde le 14-9-1983 ... 15.265,96 213.573,56 R E C E T T E S C otisations 1 9 8 /-I9H 2 ... 50.305,00 3 x 0 = 270 1982-1983 ancien tarif 7 X 90 = 630 7 X 65 = 455 nouveau tarif 351 X 100 = .35.100 192 X 70 = 13.440

1983-I984 (paiem ent anticipés)

2 X 100 = 200 .3 X 70 = 210 Publicité annuaire 1982 et bulletins (dont T V A ) . . . . 115.489,04 Congrès Paris 1983 ... 5.500,00 S o lid a r ité ... 5.035,75 D E P E N S E S

Frais de bureau et de comité . 4.434,60 Frais de déplacement ... 877,00 Annuaire 1982 et bulletins 141 à 144 (dont T V A ) 183.100,00 Congrès Paris 1983 ... 8.493,00 S o lid a r ité ... 1.403,00 176.329,79 198..307,60

(13)

/ / / - Vérification ( A ) a vo irs le 15-9-1982 C N E ... 40.727,55 C C P... 12.243,77 52.971,32 (B ) «entrées» intérêts C N E ... 3.886,84 débits C C P... 176.329,79 180.216,63 M 233.187,95 (C)«sortics.> crédits C C P 198.307,60 198.307,60 ou ( A ) + (B ) - (C ) ou C N E : 19.614.39 + C CP: 15.265,95 = .34.880„35 M . R E S S A Y R E (D 56-59)

(14)

(Annexe 3)

“LES LYCEES ET LEURS ETUDES

AU SEUIL DU XXL SIECLE”

(à propos du rapport du groupe de travail national sur les seconds cycles présidé par M onsieur A nto in e PROST).

Ce rapport comprend 277 pages de texte, 29 tableaux, 8 graphiques et 7 car­ tes. Le comité m ’a chargée d’en présenter une étude à l’A .G . de D IJ O N le 13 M ai 1984.

En suivant l ’architecture de ce document, je me suis efforcée de respecter la pensée des auteurs et d ’en dégager les idées nouvelles qui devraient permettre dans les années prochaines de développer la scolarisation dans les lycées tout en am éliorant la qualité et le niveau des form ations (dans un souci normal de démo­ cratisation).

La commission PROST affirm e ne pas vo u lo ir proposer une nouvelle “ grande réform e” bouleversant structures, programmes et services actuels. Elle vise à faire fonctionner le système scolaire existant de façon différente par un ensem­ ble cohérent de changements lim ités et convergents.

Je rappelle que le groupe de travail national présidé par M onsieur PROST avait pour mission de d é fin ir de grandes orientations pour l’ensemble des lycées (y compris les LE P ) à la suite de la consultation nationale faite dans les établisse­ ments du 2' degré fin 1982, et à p a rtir des inform ations recueillies auprès des enseignants du 2' degré, des élèves des lycées et de leur fam ille.

Nos camarades trouveront ci-après l ’essentiel de mon exposé et des réflexions qu’il a suscitées parmi les amicalistes qui assistaient à l'A .G . de D IJO N .

RAPPORT DE LA COMMISSION PROST

11 comprend 11 Chapitres titrés et subdivisés.

Le 1" rappelle les changements majeurs survenus dans les seconds cycles depuis 1959.

Les 10 Chapitres suivants sont regroupés en 2 grandes parties concernant “ les études” et “ l ’institutio n ” .

CHAPITRE I - “LES CH ANG EM ENTS M AJEURS”

1) Croissance considérable des effectifs dans les lycées (le nombre d’élèves a plus que doublé au cours des 20 dernières années et le nombre des candidats au Bac décuplé de 1950 à 1983).

(15)

2) La mise en système des établissements d ’enseignement de 2' degré en inté­ grant les divers types d ’établissements scolaires dans un ensemble cohérent par une série de réformes: Berthoin (1959), Fouchet (1963 pour le 1" cycle, 1965 pour le T cycle), Haby (1975) et réform e du 2' cycle en 1980.

3) “ Le jeu des sections ou les limites de la dém ocratisation” : en effet, si l ’accès des lycées est de plus en plus facile pour les enfants issus de diverses couches sociales, l’égalité au niveau des sections de Bac est illusoire : une hiérarchie iné­ vitable s’instaure entre des sections qui n’o ffre n t pas toutes les mêmes débou­ chés, avec une suprématie regrettable des maths (Bac C).

1" PARTIE: LES ETUDES

Elle commence par un examen de la valeur actuelle des études dans les lycées du double point de vue de la form ation des lycéens (Chapitre II) et du développe­ ment de la Nation (C hapitre III) .

En ce qui concerne la qualité des études actuelles, le bilan est nuancé : la com­ mission PROST réfute la baisse du niveau général des études dénoncée par la consultation publique de 1982. Pour les auteurs du rapport, dans les matières scientifiques et plus encore en mathématiques, l’élévation du niveau semble au contraire difficilem ent contestable (par exemple les sujets posés aux candidats des examens et concours sont moins faciles au fil des ans).

Les disciplines liées aux sciences sociales (H isto ire , Géographie, sciences éco­ nomiques) semblent donner des résultats satisfaisants dans la mesure où l ’on tient compte de l ’évolution de la matière enseignée.

C ’est aussi le cas des langues vivantes. Les auteurs du rapport pensent que cet enseignement s’est renforcé dans les lycées mais en changeant d ’orientation, en glissant vers l ’apprentissage d ’un vocabulaire plus directement utile et plus social. Hélas, les aptitudes littéraires ont souffert en revanche du déplacement du centre de gravité des études vers les maths et les sciences: il est vraisembla­ ble, d it le rapport, que la qualité de l ’expression écrite des lycéens actuels est inférieure à celle de leurs prédécesseurs. Pour toutes les matières, la faiblesse la plus inquiétante serait la d ifficulté à utiliser les diverses connaissances dans des contextes différents de ceux de leur apprentissage (manque de rigueur dans le raisonnement).

Le bilan des form ations technologiques profesionnelles constate un dévelop- pemerit im portant dans un passé récent, mais devant la montée du chômage, la commission PROST pense qu ’une évolution technologique importante est nécessaire pour adapter les jeunes au marché de l’em ploi, et propose de diversi­ fie r les form ations existentes par la création de m odules de raccordement et de spécialisation professionnelle perm ettant aux élèves du lycée ainsi qu’aux jeunes chômeurs (voire mêmes à des adultes) d’acquérir un niveau supérieur, ou de com bler des lacunes.

Ces modules devraient pouvoir recourir à des formateurs de toute sorte (p ro ­ fesseur de 2’ degré, mais aussi des lU T , Universités, des techniciens, des form a­ teurs venus des entreprises (avec form ation pédagogique préalable)).

(16)

CHAPITRES IV et V - “RESPECTER LA DIVERSITE DES ELEVES

ET O RGANISER LEUR TRAVAIL” .

Le rapport insiste sur les différences socioculturelles, biologiques, psycholo­ giques des lycéens tout en reconnaissant parallèlement l'autonom ie de plus en plus marquée du groupe adolescent au sein de la société moderne justifiée par une éducation permissive, une émancipation précoce, une aversion pour le tra ­ vail régulier (perçu comme ennuyeux) et pour les contraintes sociales de toutes sortes.

Avec les problèmes de drogue, d ’alcoolisme, de mal de vivre des jeunes (ten­ tatives de suicide) évoqués dans ce chapitre, les auteurs du rapport reconnais­ sent que les lycéens sont des partenaires de plus en plus difficiles pour les ensei­ gnants et autre personnels des établissements du 2" degré.

En conséquence, il faut am éliorer l’efficacité des enseignements en les adap­ tant mieux à la réalité m ultiple des élèves; mesures proposées:

- favoriser le travail personnel des élèves en les aidant à trouver une méthode de travail efficace, en leur proposant des exercices variés pour rom pre la m onoto­ nie des cours;

- les intéresser en organisant des enquêtes et autres activités de réalisation en collaboration avec des centres d ’intérêt extérieurs au lycée (maison de la culture, école des Beaux-Arts, C onservatoire...)

- diversifier les critères d’évaluation du travail des élèves en tenant compte d'un

projet personnel réalisé sous le contrôle et avec l'aide d'une équipe pédagogique

regroupant divers professeurs concernés et élaborant un véritable contrat péda­ gogique avec leurs élèves. Chaque pro je t individuel (montage d'un appareil scientifique, réalisation de programme inform atique, de document litté ra ire ou historique, œuvre artistiq ue ...) serait accompagné d ’un descriptif écrit et d'un carnet de bord de l ’équipe enseignante qui a conduit le projet.

Pour que ces changements puissent se réaliser, il faut évidemment réaména­ ger l’espace et le temps de travail des lycéens par divers moyens:

- développement des C D I, foyer socioéducatif pour la vie des lycéens en dehors des heures de cours.

- dim inution du nombre d ’heures de cours théoriques (max. 27-28 heures répar­ ties sur 6 jours de la semaine).

- ré p a rtitio n inégale du volume d ’heures/années pour chaque matière en semaines plus ou moins chargées.

- réhabilitation de la pause récréation. - unité de cours de “ 45 minutes” .

- Clé de conversion nécessaire entre cours théorique et heures de concertation avec élèves ou entre professeurs d ’une même équipe pédagogique.

- organisation de l ’année scolaire de façon plus équilibrée afin qu ’elle dure effectivement jusqu’à fin ju in (examens sim plifiés début ju ille t).

CHAPITRE VI - “GERER ET CERTIFIER LES ETUDES

(Nouveau Bac)

Pour aménager la conduite et le suivi des études, la commission PROST souli­ gne la nécessité d’une orientation plus continue par le décloisonnement des filiè ­ res existantes et par une explication des professeurs sur leurs exigences et leurs attentes en confrontant celles-ci aux résultats effectifs des élèves. Les décisions

(17)

;

des conseils de classe seraient supervisées par des commissions d’harmonisation par niveaux et sections.

Le Baccalauréat actuel est qualifié par la commission PROST “ d’examen lourd et mal adapté" pour des raisons à la fois techniques et pédagogiques.

Les 3 principes de base de cet examen sont conservés (diplôm e national, épreuves écrites anonymes, ju ry de professeurs différents de ceux du candidat).

A fin d ’en alléger la structure et de mieux tenir compte du travail préalable de l ’élève, le rapport PROST propose d ’en redistribuer les épreuves tout au long du 2’ cycle :

- fin de term inale : quelques épreuves académiques qui auraient valeur récapi­ tulative (version allégée du Bac actuel).

- épreuves locales anticipées (comme le français depuis 10 ans) permettant de vé rifie r les apprentissages et leur approfondissement. Parmi ces épreuves loca­ les, figurerait la validation du p rojet personnel du candidat ainsi que les matiè­ res optionnelles. Pour ces épreuves locales, 2 établissements similaires seraient jumelés.

2 ' PARTIE: L’INSTITUTION

L ’ensemble de ces 5 derniers chapitres s’efforce d ’identifier les transform a­ tions institutionnelles nécessaires pour que les mesures relatives aux études puissent réussir. La commission précise qu’elle lim ite ses propositions au strict m inim um pour ne pas déstabiliser l’ensemble du système.

CH APITRE VII - “EVALUER ET PREVOIR” . LES DIVERS ENSEI­

GNEM ENTS ET LEUR O RG ANISATION.

Dans le cadre de la régionalisation et de la décentralisation entreprises par le gouvernement, le délicat problème soulevé par le rapport PROST est de passer d’un dispositif national, centralisé, à un système plus complexe à la fois national, académique, et local de régulation.

CHAPITRE VIII - PROM OUVOIR L ’INITIATIVE DES LYCEES

En dehors de l ’em ploi des crédits, de la répartition du nombre d’élèves par classe, ou celle des heures supplémentaires, la commission souhaite que les lycées fassent prévaloir le souci des form ations et des débouchés des lycéens.

Pour cela, il faut leur donner des structures qui leur perm ettent de ne pas se lim ite r à l’application de directives m inistérielles ou rectorales. Le rapport p ro ­ pose d ’accroître dans ce sens les compétences des conseils d ’établissements dou­ blé de commissions organiques qui suivraient chacune un problème particulier. Le rapport propose aussi diverses mesures visant à donner aux lycées une rela­ tive autonomie pédagogique et financière afin qu’ils décident de leur potentiel d ’enseignement dont ils rendraient compte par leur rapport d ’activité.

Les auteurs du rapport insistent sur l ’importance de la form ation des “ p ro v i­ seurs” et sur leurs aptitudes à être de bons gestionnaires, mais aussi de vrais ani­ mateurs de leur établissement. Il serait souhaitable que le chef d’établissement puisse également enseigner s’il le désire, et que sa fonction lui soit accordée pour un temps déterm iné, renouvelable le cas échéant.

(18)

CHAPITRE IX - “CREER DES BASSINS DE FO RM ATIO N”

Une plus grande autonomie du lycée n’a pas pour but de le replier sur lui- même. A u contraire, les auteurs de ce rapport préconisent d’une part le déve­ loppement de la coopération entre lycées d’un même “ bassin de fo rm a tio n ’’ , et d’autre part entre les lycées et les centres de vie de la nation (entreprises, collec­ tivités locales, centre de recherches, musées...).

Pour la commission FRO ST, le bassin de form ation doit faire face au bassin d ’em ploi d ’une région économique. Il est “ le lieu où devrait s’analyser les demandes de form ation et où l ’offre de form ation pour les jeunes pourrait être élaborée, négociée et organisée” . C ’est donc un élargissement du district actuel.

Cet e ffo rt de régionalisation pou rrait aboutir à la gestion sim plifiée de 400 à 500 groupements d ’établissements au lieu de 7 500 lycées publics individuels actuellement.

CHAPITRE X - DEVELOPPER LA FO RM ATIO N ET

LA RECHERCHE

Sans m odifier les temps de service des enseignants, ni leur catégorie profes­ sionnelle, le rapport PROST souhaite form er tous les personnels au méthodes de conception, d’observation et d’évaluation, et mener les recherches corres­ pondantes. L ’in itia tio n à la recherche peut être rapidement introduite dans la form ation initia le des maîtres: il suffit que tout stagiaire (conseiller d’éduca­ tio n , proviseur, inspecteur, professeur) rédige un rapport de stage sur un sujet précis avec soutenance de ce travail comptant pour le résultat du stage.

D e plus, une form ation continue doit être mise à la disposition des personnels et des équipes qui en éprouvent le besoin.

La commission PROST approuve les solutions proposées par le rapport P E R E T T I sur l ’ensemble des problèmes de form ation. Elle envisage d ’in tro ­ duire dans le concours d’agrégation une 2e partie comme au C APES (ce p ro je t a déjà reçu l ’hostilité du Président de la Société des Agrégés).

CHAPITRE XI - PLANIFIER ET DEVELOPPER L ’OFFRE

D ’ENSEIGNEM ENT

Cette dernière proposition vise à accroître la scolarisation du T cycle en lu t­ tant contre les inégalités géographiques existantes (capacités d ’accueil très iné­ gales suivant les régions) et contre les différences de ressources budgétaires entre les divers établissements.

R épartition plus ou moins rigoureuse des crédits d ’E tat, mais surtout réparti­ tion scandaleuse de la taxe d ’apprentissage dont le volume, double de celui des crédits d ’E tat, bénéficie pour près du quart à des établissements publics relevant d ’autres ministères.

Le groupe de travail propose la constitution d ’un fonds national de compensa­ tion pour favoriser l ’équipement des régions les plus défavorisées.

CONCLUSION

In itia tiv e et responsabilité accrues à tous les niveaux (élèves, enseignants, proviseur etc...) pourraient, je pense, caractériser l’esprit nouveau souhaité

(19)

dans les lycées de demain par les auteurs de ce rapport. Leurs suggestions sont actuellement soumise au M inistre, et nous ignorons encore sous quelle forme sera tentée une rénovation des lycées pour com pléter celle entreprise au niveau des collèges à p a rtir du rapport L E G R A N D .

DISCUSSION A L’A.G. DE DIJON

En attendant les décisions du M inistre de l’Education Nationale, les amicalis- tes présents discutent, parmi les propositions du rapport PROST, celle des “ modules de raccordement ou de spécialisation” qui devraient effectivem ent assouplir le système scolaire du 2‘ degré, mais ils s’interrogent sur les difficultés pratiques de mise en place des form ateurs d ’origines diverses nécessaires à leur fonctionnem ent, ainsi que sur les m odifications institutionnelles adéquates.

A propos du véritable “ contrat pédagogique” entre lycéens de demain et équipes pédagogiques de form ateur - tel que le souhaitent les auteurs du rap­ p ort - la plupart de nos camarades y voient une sorte de tutorat qui devrait s’accompagner d ’une inévitable surcharge de travail pour les professeurs concernés.

Le nouveau découpage du temps scolaire recueille des avis partagés. Pour certains, c’est une erreur de vo uloir inclure le samedi matin dans le temps de tra ­ vail, alors que la plupart des parents d ’élèves souhaitent, avec leurs enfants, une fin de semaine libre. D ’autres camarades pensent qu’en ferm ant les lycées le samedi, c’est l’après-midi du vendredi qui sera perturbé par l ’approche du week- end! E n fin, devant le choix: semaine de 6 jours de travail ou allongement de l ’année scolaire au détrim ent des vacances d ’été, la plupart se rallient à la pre­ mière solution.

La discussion s’oriente alors vers le bilan nuancé que fait le rapport à propos de l’enseignement dans les lycées d’aujou rd ’hui.

Y -a-t-il ou non élévation du niveau d ’études pour les matières scientifiques? O u i, en regard des programmes de plus en plus am bitieux, mais nos collègues déplorent souvent une mauvaise assimilation des connaissances par les jeunes qui ont du mal à utiliser un savoir sans doute trop superficiel.

L ’ensemble de l ’auditoire est encore plus sévère que les auteurs du rapport quant à la dégradation des études littéraires. T rop souvent, les élèves de 6’' ne savent ni lire , ni écrire correctement le Français (vocabulaire, syntaxe, ortogra- phe). Cela vient sans doute de |a disparition de la sélection à la fin du Prim aire, mais peut-être aussi de ce que les bases acquises avant le lycée ne sont plus assez solides, et ne sollicitent pas assez souvent la mémoire des jeunes.

Nos camarades se félicitent de la p riorité donnée, dans le rapport, au travail personnel des lycéens de demain. Cela su ffira -t-il à les intéresser davantage, à leur redonner courage et confiance, à mettre fin au laxisme lié trop souvent à leur mal de vivre dans la société moderne?

Tous regrettent qu ’on ne cherche plus à stim uler les élèves en leur perm ettant de se mesurer les uns par rapport aux autres tout au long de leur scolarité.

La démocratisation de l’enseignement est souhaitable à condition qu’elle n’entraîne pas l’égalitarisme au détrim ent de l’ém ulation et de l’e ffo rt dans la lutte. Les inquiétudes de l ’assemblée générale rejoignent le cri d’alarme lancé par J. de R O U M IL L Y dans son récent ouvrage “ l ’enseignement en détresse” .

(20)

J’y relève cette affirm ation : “ de la petite fille qui lève le doigt au prix Nobel, les divers mobiles se m odifient, mais la valeur tonique de la com pétition ne change pas.” Pour elle, c’est une des conditions nécessaires à la qualité des élèves comme à celle de leurs maîtres. Elle ajoute: “ on n’est pas contre la qualité, on est contre l ’élitism e, et cette haine est si violente q u ’elle entraîne dans son sillage la ruine de la qualité de tous. C ’est là le mal. C ’est là la c le f!”

Parmi les critiques justifia nt l’opinion de J. de R O U M IL L Y , Professeur au Collège de France, figurait celle de la récente suppression des mentions du Bac. L eu r rétablissement par le M inistre de l ’Education Nationale perm et-il d’espé­ rer que d ’autres doléances de même nature seront perçues même si elles ne fig u ­ rent pas dans les grandes orientations du groupe de travail national sur les seconds cycles?

M ire ille JO N O N (D 49-51)

(21)

DEGRES

FAHRENHEIT OU CELSIUS?

Les records de froid ont été battus aux Etats-Unis en décembre 1983, et d'après certain quotidien régional français, la température est par exemple des­ cendue à - 40 degrés. Mais quels degrés? Fahrenheit ou Celsius?

Si les Am éricains se décidaient à suivre les Normes internationales, il n'y aurait pas de problèm e; mais ils utilisent couramment le degré Fahrenheit, même parfois dans des publications scientifiques.

Si l'on désigne respectivement par G et F les températures Celsius et Fahren­ heit, on peut écrire:

P ^ F - 32

1, 8

Fn application de cette form ule, résolvons trois petits problèmes afin d éjuger l'im portance de l'o u b li de la désignation du nom du degré.

1. Peut-on avoir C = F?

On peut écrire : 1,8 C = C - 32

D ™ : c = F . - J . _ 4 , , 2 .Peut-on a v o irC = F -I- 4?

On peut écrire : 1,8 C = C - 36

C = - - '* ^ = - 4 3

0,8 3. Peut-on avoir C = F - 4?

On trouve: C = - 35.

Fn résumé, on peut dresser le tableau suivant: Valeurs de C - 35 - 40 - 45 Valeurs de F - 3 1 - 4 0 - 4 9

Fn conclusion, aux environs de - 40 degrés, la confusion entre degré Celsius et degré Fahrenheit n'est pas très grave, et on peut la pardonner aux journalis­ tes. Plus grave est l'u tilisa tion de l'appellation "degré centigrade” qui est absurde, puisqu'elle était liée à l'em ploi de deux points fixes 0 et 100, alors que depuis plus de 30 ans, la température est définie suivant les principes de le th er­ modynamique et n'utilise qu'un seul point fixe. Mais c'est peut-être trop deman­ der aux médias, alors que l'on tolère l'expression de la vitesse du vent en kilom è­ tre-heure (c'est-à-dire kilom ètre m ultiplié par heure); on confond donc m u lti­ plication et division.

C. C H A U S S IN (A , 26-28)

(22)

EST-IL-BON?

EST-IL-MECHANT?

B i centenaire de la m ort de Diderot

A celte occasion, nos A m is de l ’E Q U IP E ont repris cette intéressante pièce, q u ’ils avaient eu le grand mérite de présenter avec succès, il y a plusieurs années.

En voici l ’analyse, rédigée par un m em bre de l ’E Q U IP E .

Comédie en 4 actes de DIDEROT

ANALYSE DE LA PIECE

A la fois comédie d ’intrigue et de Caractère “ E st-il b on , est-il méchant ? ” per­ met à D iderot de se m ettre en scène à travers le rôle de H ardouin.

En plaçant son personnage dans des situations eomplexes ou délicates, D ide ­ rot, jonglant avec les pires difficultés, s’amuse visiblem ent à nous dém ontrer sa propre virtuosité, ses qualités et., ses défauts. Comme il ne manque pas de mêler à l ’action, satire et critique des mœurs et des gens de l’époque, son œuvre, d ifficile à classer, pourrait apparaître comme un pamphlet ou une pochade. Ce serait m inim iser son importance que de le croire, car, au delà du propos, c’est l ’homme D ide ro t avec tous son esprit, sa générosité, son humanisme qui appa­ raît en filigrane.

Si H ardo u in -D id erot trom pe son monde c’est toujours avec le louable souci de servir ses semblables en apportant à chacun contentement ou soulagement.

Pour ce faire il n’hésite pas, en to ut bien, tout honneur, ni à m entir ni à com­ promettre.

A ces risques et périls, engageant sa réputation d ’honnète homme, il tisse un périlleux réseau d ’intrigues que son intelligence démêlera à la satisfaction de tous. A u demeurant, lucide à l’extrême, H ardo u in -D id erot ne cesse de s’obser­ ver sans complaisance. D upeur par nécessité, il n’est jamais dupe, ni de lu i, ni des autres. Les autres ce sont Mesdames de Chépy, de V e rtilla c, Bertrand, la séduisante veuve auprès de laquelle H ardouin ne manquera pas de pousser une pointe amoureuse, ce sont Messieurs De Surmont, poète suffisant. De T our- velle, jouisseur repentant et converti. Des Renardeaux, notaire quinteux, tous complices involontaires de ses machinations, qui se constitueront finalem ent en tribunal dont il devra aceepter le jugement.

Il en sortira blanchi et à son honneur, bien sût, mais devant tant de ruses et de rouerie, ses “ obligés” , ravis de l ’être d ’ailleurs, se poseront pourtant la ques­ tion:

- Est-il bon, est-il méchant?

- L ’un après l’autre. - dira l’un deux

- Comme tout le monde, - conclura H ardouin.

(23)

VOLTAIRE ET LE DEPOSITAIRE

Nos amis de la compagnie dramatique [’E Q U IP E , q u ’anime H E N R Y D E M A Y ont joué en décembre 1983, avec leur succès habituel, une comédie de Voltaire, dont vous lirez ci-dessous la présentation par M 'R . S O G UET, que nous tenons à remercier.

Que nos camarades de la Région Parisienne prennent contact avec L ’E Q U IP E

l, place V A L H U B E R T 75013 P A R IS tél. : 584-30-60

p o u r être au courant de l ’activité de cette compagnie, dont la vocation est la culture et la prom otion populaires, par des spectacles d ’excellente qualité.

François-Marie A R O U E T est né le 21 novembre 1691, à Paris, son père, François A R O U E T étant trésorier à la Gourdes comptes. Sa mère, M arie-M ar- guerite D A U M A R T , m ourut en 1701. François-M arie ne l’aura donc connue que dans sa prime enfance. Elle était gracieuse, spirituelle, frivole. On peut peut-être v o ir là, par hérédité, le caractère du fu tu r V o ltaire.

A dix ans, il est pensionnaire des Jésuites au collège Louis-le-Grand. - B r il ­ lant élève, ses maîtres n’en d iron t pas moins de lu i: «Enfant bien doué, mais polisson de prem ier ordre» jugem ent qui, dans l ’avenir, s’avérera p ertine nt.- De son père, il tiendra le sens de la spéculation et le goût de l ’argent. Cependant quand celui-ci voudra l’é tablir dans une carrière de robe, François-Marie s’en libérera cavalièrement: «Je ne veux pas d ’une charge qu’on achète, je saurai m ’en faire une qui ne coûte rien.».

A seize ans, François-Marie A R O U E T va p a rtir pour conquérir la gloire uni­ verselle de V O L T A IR E .

Le chemin ne sera pas sans obstacles. Il les surmontera tous, malgré les inter­ nements à la Bastille, les exils plus ou moins imposés, les chagrins et les drames du cœur, l’envie des rivaux, la haine des ennemis, la trahison des grands, les mesquineries des petits, rien ne l’arrêtera jamais dans l’édification d’une œuvre considérable.

S’il com m it des erreurs, des excès, ses vrais amis savaient qu’il était facile de provoquer - p o u r les exploiter contre lu i- des colères qu’il regrettait ensuite.

Malgré des risques considérables, il fu t le défenseur de causes injustes. Par son éloquence et ses engagements, il sauva souvent l’honneur et parfois la vie, à des victimes infortunées du pouvoir ou de la société. Comblé d ’honneurs et de richesses, retiré au château de Ferney, il fit, par ses largesses, la prospérité de ce petit village du Jura. A u jo u rd ’hui, Ferney-Voltaire en perpétue le souvenir.

D éjà malade, en mars 1778, pour assister à la création d’ Irène, son ultim e tra­ gédie, il voulut revenir à Paris. Il y reçut un accueil triom phal de ses amis, des

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gens de la rue, du public, au théâtre et à l’Académie Française. Seule la C our, Louis X V I régnant, «ignora» à Versailles ce qui se passait à F’aris. capitale du Royaume.

Trois mois après son apothéose, miné par la maladie. V oltaire s'étcignait le .^0 mai 1778.

Cette esquisse d’une biographie ne peut donner qu ’une image très incomplète de celui qui manifesta son génie dans tous les genres littéraires. Pourtant, bien que passionné par le théâtre, c’est dans ce domaine que sa réussite demeure contestable. Son œuvre dramatique, tragédies et comédies confondues, tombe peu à peu dans l’oubli.

Le Dépositaire ne fait pas exception. Dans une édition de l’époque la pièce est mentionnée -«C om édie de société jouée à la campagne en 1767.»- Présentée au comité de lecture de la Comédie Française, sans nom d’auteur, elle y fut refu­ sée. V o ltaire ne paraît pas avoir attaché beaucoup d’importance à son œuvre, bien qu’il en donne, dans une préface, certaines sources historiques: -«Lorsque M onsieur de G o urville fut nommé vingt-quatre heures pour succéder à C olbert, craignant d’être pendu en personne comme il le fu t en effigie, s’enfuit de France en 1661, il laissait deux cassettes pleines d’argent, l ’une à Ninon de Lenclos. l ’autre à un faux dévot, etc.» A p a rtir d ’un fait historique banal. V o ltaire a com­ posé, avec sa verve et son ironie une pièce plaisante, qui, si elle n'ajoute rien à sa gloire, aura au moins le mérite de faire découvrir aux spectateurs d ’a ujo u rd ’hui un des aspects de ses m ultiples talents: la comédie.

-M o n s ie u r de G o urville , partant en exil, incertain de son avenir, fait deux parts de sa fortune qu ’il confie à N inon de Lenclos. son amie et à Monsieur Garant son homme de confiance. Il laisse aussi à leurs bons soins, deux fils illé g i­ times.

Les lois en vigueur n’accordant pas le d ro it d’héritage aux enfants nés hors du mariage, l’opération perm ettra à ceux-ci, la récupération de ses biens après sa m ort.

Ninon de Lencclos s’acquittera honnêtement de sa double charge, mais M on ­ sieur Garant. T artuffe au petit pied, tentera de s’approprier sa par du magot puis pour s’en assurer la totalité o ffrira à Ninon de l ’épouser, spoliant ainsi, sans scrupules, les héritiers devenus majeurs. N inon n ’est pas dupe, mais pour mieux démasquer l’imposteur, elle entrera dans son jeu.

Pour mener l ’action. V o ltaire utilise l ’antagonisme des caractères. G ourville l’aîné est nigaud et pédant: G o urville le jeune, lib e rtin , est désinvolte, ce qui lui perm ettra d’enlever sans vergogne la pure jeune fille qu’il aime. Les parents de celle-ci: une mère revêche et cupide, un père bon vivant et pacifique.

Les conflits inévitables se nouent et se dénouent avec la participation de l’avo­ cat Placet bavard professionnel et amoureux transi de la pure jeune fille. T out se monde hétérogène s'agitant, la situation évolue sans cesse jusqu’au classique «coup de théâtre» final qui remettra comme il se doit toutes choses en place.

Quand on saura que Ninon de Lenclos avait pour amant le parrain du petit François-M arie, et qu ’avant de m o u rir en 1706, elle laissa à l’enfant deux m ille francs « ...po ur acheter des livres». Le Dépositaire pourrait bien être l ’hom ­ mage posthume de l’auteur vieillissant à la bienfaitrice de son enfance.

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POUR SAUVER L’UNIVERSITE

L e 27 novem bre 1983, le Comité nous à chargés de présenter le livre de M. Laurent S C H W A R T Z :

«Pour sauver l ’Université»

publié à l'autom ne 1983, aux Editions du Seuil ( 132pages, 49 F).

La loi d ’orientation, dont l ’application est prévue po u r un an, aura été votée, quand cet arcticle paraîtra. Puisse-t-il cependant contribuer à l ’information et à la réflexion de nos camarades com m e cela avait été tenté dans notre bulletin 143.

L ’ouvrage de M' Schwartz com prend une introduction, cinq chapitres, une conclusion et deux annexes. Tel sera le plan du texte ci-dessous.

Les chiffres entre parenthèses renvoient aux pages du livre de M. Schwartz, les lettres à nos notes:

M. L IE V R E M O N T (A: 61-65) po u r les chapitres 4, 5 et la conclusion, J-M. R E E E U IL (E E 38-42) po u r le reste de l ’ouvrage.

Introduction

C'est le cri d’alarme d’un homme de gauche (12) à propres de l ’Enseignement Supérieur (U niversité et Grandes écoles) et de la Recherche.

Après la publication du 4” "' tome du rapport de la Commission du Bilan: «Enseignement et développement scientifique» remis en décembre 1981 à M, P. M A U R O Y , une large convergence de vue s’est manifestée sur les d iffic u l­ tés de l ’Enseignement Supérieur, de la Recherche et sur les solutions possibles.

O r M . S C H W A R T Z exprime sa déception sur l’évolution actuelle (A ). Cer­ tes, les Assises de la Recherche ont permis de progresser, mais cette Recherche n’est pas fondamentalement (10) liée à l ’enseignement. Et l ’Université reste frappée d ’im m obilism e: corporatismes, conservatismes, routine... la néces­ saire solution démocratique a été confondue avec le barrage à l’entrée de l’U n i­ versité (12), la tentation d ’un égalitarisme prim aire n’a pas été repoussée (14); florissant dans les discours, cet égalitarisme s’accommode fo rt bien d ’une stricte hiérarchie dans la vie (15).

L ’auteur rappelle alors que l ’enseignement supérieur français se compose de deux systèmes étanches: Université et Grandes Ecoles; que la Recherche est partagée entre CNRS et U niversité, que séparent des barrières administratives strictes (17).

Et voici les conséquences: l ’Université méconnue et mal aimée de la Nation n’a pas su s’intégrer au monde p ro d u ctif (18). Cette situation, ces cloisons étan­ ches, ces coupures profondes, cette menace de «secondarisation» de l ’U n iv e r­

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sité élèvent des obstacles sur cette voie du redressement scientifique et techno­ logique, dont dépendent la place de la France et le niveau de vie de chacun de nous.

Chapitre 1 - Pour la sélection

«Le refus de la sélection à l ’entrée dans l ’U niversité demeure l ’une des p rin ci­ pales caractéristiques du système français d ’enseignement supérieur» (23). Seule l’Italie suit une politique identique (32). Il en résulte échecs (environ 50 % ) à la fin du 1 cycle et gâchis: la form ation professionnelle prévue resterait lim itée aux étudiants qui le souhaiteraient et la mise en œuvre de ce même p rojet semble d ifficile (24).

M . Schwartz rappelle que l ’U niversité -scolastique, puis napoléonienne- n ’a joué qu ’un rôle m ineur dans les mouvements d ’idées ou les découvertes. Jusqu’en 1960, elle form ait surtout chercheurs et enseignants (24 et 25). La vague démographique de l ’après-guerre a posé le problème de la sélection et ce fu t l ’explosion de 1968: à ce m om ent-là, sélection et barrage sont confondus dans les esprits.

En fa it, cette opposition passionnée à toute sélection souffre de nombreuses dérogations ( I.U .T . et S.T.S. par exemple), y compris au sein de l'U niversité (26). Cette sélection lim itée, voire clandestine, est restée insuffisante pour empêcher le déclin rapide du L ' cycle voire du 2™’ : échecs, abandons, absen­ téismes, laxisme dans tous les domaines etc... Les diplômes universitaires, sur­ tout ceux du 1" cycle, sont dévalués aux yeux des m ilieux productifs, auxquels l’U niversité française, à l’inverse des universités américaines, ne s’est jamais' sentie liée (28) ; et l’ignorance m utuelle au sein des élites, entre idées nouvelles d’une part et faits ou pratique d ’autre part, semble une constante de notre nation (B ).

Le gouvernement de la gauche, avec courage, veut abattre les cloisons entre Université et industrie: une priorité est accordée, dans les enseignements, à la form ation professionnelle, des représentants du monde de l ’économie entreront dans les organes dirigeants des universités, mais réaliser ces projets soulève bien des problèmes pratiques. De plus, se préoccuper des débouchés - à l ’a v a l- sans organiser la sélection - à l’a m o n t- est inefficace (29). Faire rim er démocratie et m édiocrité ruine l ’enseignement de l’U niversité et en fait favorise les Grandes Ecoles et ... leur sélection.

Pourtant la R évolution française n’ignorait pas la form ation des élites, les ins­ tituteurs de la 3'""’ République dépistaient «les bons éléments» (30). La réforme L E G R A N D peut aller dans ce sens: elle institue les groupes de niveau. Mais,

pratiquement, qui répartira les élèves entre les groupes? M . Schwartz estime qu’agrégés et certifiés peuvent jou er là un grand rôle: leur sera-t-il confié? Pourront-ils s’opposer au «nivellement p a rle bas»? (31).

En somme, la sélection doit orienter, aller chercheriez, gens (tro p d ’enfants de m ilieux modestes manquent d ’a m b itio n !). Cette sélection valorisante rendra responsables et enseignants et étudiants, de leur lieu de tra v a il, des études ! Et il est rappelé que le «secteur fermé» (C ) avec 45 % des étudiants délivre plus de 66 % des diplômes (32-33).

(27)

BORDEREAU D'ENVOI POUR UN ISOLE OU UN RETRAITEA re m p lir par l'a m ic a ils te POUR UN ETABLISSEMENT A re m p lir par le c o rre s p o n d a n t (1 )

1984

1985

E T A B L IS S E M E N T D é n o m in a tio n abrégée e x a c te (e x . L .T .N .G .) N o m le cas échéant N® de té lé p h o n e Adresse

C ode postal — V ille

A c a d é m ie N o m de l’isolé ou du co rre s p o n d a n t Adresse personnelle M ., M m e , M e lle M. M m e M e lle N O M (en c ap itales) et p ré n o m usuel N O M de je u n e fille F o n c tio n s actuelles

S e c tio n P ro m o . C o tis a tio n + a b o n . t a r i f réd. 130F 100F S o li­ d a r i­c o tis a tio n s à 130F = c o tis a tio n s à 100F = T O T A U X T O T A L G E N E R A L . OU re p o rt

(28)

M e n t io n n e r ci-dessou s to u te s in fo r m a tio n s , c r itiq u e s e t su ggestions s u s c e p ti­ bles d 'in té re s s e r la v ie d e l'a m ic a le :

— M u ta t io n s (p ré c is e r en o b s e rv a tio n s : a rriv é e o u d é p a r t e t, si p o s s ib le , é ta b lis s e m e n t a n c ie n o u é ta b lis s e m e n t n o u v e a u ).

— R e tr a it e (in d iq u e r si p o ssib le adresse d e r e t r a it e ) . — Cas p a rtic u lie r s (d é ta c h e m e n t, d is p o n ib ilité , ...) . — M a ria g e s , naissances, décès. M e rc i p o u r v o tr e p ré c is io n . M M m e M e lle N O M P ré n o n u sue l S e c tio n P ro m o O b s e rv a tio n R e n v o y e r le p ré s e n t b o r d e r e a u , dès q u e p o s s ib le à

M. RESSAYRE Maurice, 10 rue Auguste Renoir 78860 SAINT-NOM-LA-BRETÈCHE

I a c c o m p a g n é | d 'u n o u des c h è q u e (s ) b a n c a ire o u d 'u n o u des c h è q u e (s ) d e v ir e m e n t p o s ta l é t a b li à l'o r d r e d e

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d u m o n t a n t c o r r e s p o n d a n t au to t a l g é n é ra l c a lc u lé au ve rso s o i t ... F

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Amicaliste n Non Amicaliste n

1984-1985

En Activité u Isolé n

Retraité u Groupe d’Etab. n NOM...

PRENOM (usuel)... NOM de Jeune F ille ... S e c tio n ... Promotion Nom et adresse de l ’établissement d'exercice...

Fonction exercée.

F ic h e à re m p lir avec soin recto-verso par tou s les anciens élèves de l'E N S E T .

Les cotisations sont recueillies ;

— par le correspondant d'établissement qui les transmet au trésorier, par le trésorier lui-méme pour les Isolés.

Pour la mise à jo u r du fichier et l ’annuaire on considère qu’un établissement est le lieu dans lequel est donné un enseignement (Lycée, Collège, Département d’I.U.T., Université, Grande école,...) et où exercent au moins 2 anciens élèves de l ’E.N.S.E.T.

La mise à jo u r de l ’annuaire est effectué à partir du BORDEREAU D’EN­ VO I aussi bien pour un établissement, qu’un retraité ou un isolé.

La mise à jo u r du fichier d’expédition est effectué à partir de la FICHE CI-DESSUS (recto-verso).

Sont considérés comme isolés, les retraités, les personnels d’inspection, ou d’administration ministérielle, académique ou départementale, les profes­ seurs du C.N.E.C.

L ’envoi des bulletins et des annuaires sera désormais effectué chez l’amica- liste à son adresse personnelle (dim inution de nos frais d ’expédition par la tarification “ envoi en nombre” ).

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Adresse personnelle ;

Mme, Mlle, M ...

Code p o s ta l...Ville Rectifications ou changement d’adresse :

Collez ici l ’étiquette d ’expédition corrigée

F ic h e à re m p lir avec soin recto-verso par tou s les anciens élèves de l ’E N S E T .

Montant de la cotisation et de l’abonnement aux bulletins trimestriels : — 130 F pour les amicalistes en activité.

— 100 F pour les amicalistes retraités.

Adresse de n o tre T R E S O R IE R M . R E S S A Y R E M a u ric e 10, rue A u g u s te R e n o ir 7H860 S A I N T - N O M - L A - B R E T È C H E M ode de Paiement N O M ...S e c tio n ...Promo. Chèque : Bancaire Postal

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