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ARTheque - STEF - ENS Cachan | Bulletin trimestriel de l'Association Amicale des Anciens et Anciennes Élèves des Sections Normales et de l'École Normale Supérieure de l'Enseignement Technique n° 7

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Texte intégral

(1)

LIBRAIRIE VUIBERT

63, Boulevard S ain t-G erm ain , PARIS

COURS D ’ALGEBRE

à l’usage des candidats aux Ecoles d’Arts et M étiers p a r .1. B A R E T , d ire c te u r de l ’Ecole n a tio n a le p ro fe s s io n n e llè de S a in t-O u e n . — V o l. 22 x 1 i cm, de 550 pages, 7“ é d itio n .

P i ' i x ... 260 » LE DESSIN T E C H N IQ U E N ORM ALISE

P artie

p a r J.-IM. V A L.M A Iil'yi’ TE, proi'e.sseur h o n o ra ire P. S. U n v o lu m e do texte et u n a lb u m de p lanches, 11“ é d itio n .

P r i x ... 30C » LE DESSIN T E C H N IQ U E NORM ALISE

Compléments

p a r J.-ÎM. V A L iV IA E iy r'rE . — Un v o lu m e de te xte et u n a lb u m do planches, 3 ' é d itio n .

Pri.v ; ... 180 » Co.s d e u x o uvrago.s son! i-ig u u i-o u s c m e iil c o n fo rm e s a u x ir'ornie.'^ (h\.M e t A E X ü R de lO iO el à la n o u v e lle n u m é r o ta tio n n o rm a tis é e .

= JEUNES GENS = —

=

^ =

qui êtes â la recherche d ’ une situation

PARENTS

qui Vous in q u ié te z de VaVenir de Vos è n fa n ts

L A R E V U E

A V E N I R S

O R G A N E D E D O C U IV IE N T A T IO N SU R LES ÉCOLES E T LES C A R R IÈ R E S É D IT É P A R L E B U R E A U U N IV E R S IT A IR E D E S T A T IS T IQ U E E T D E D O C U M E N l A T IO N S C O L A IR E S E T P R O F E S S IO N N E LL E S 5, PLA C E S t-M IC H E L — PAR IS

Vous a p p o rte ra des re n s e ig n e m e n ts

p re c te u x

Abonnement : 400 fr. C. C. p. 2027.66 - P A R IS I

I

B U L L E T I N

T R IM E S T R IE L

DE L’ASSOCIATION AMICALE

DES

Anciens et Anciennes Elèves des jSections Normales

ET DE

l’Ecole Normale Supérieure de l’Enseignement Technique

P ré s id e n ts d ’h o n n e u r :

M . le D ir e c te u r de l ’E n s e ig n e m e n t T e c h n iq u e ;

M M . le.s D in a d e u rs a d jo in ts de l'E n s e ig n e m e n t T e c h n iq u e ; M M . les an cie n s D ire c te u rs de l ’Ecole N o rm a le S u p é rie u re de

l ’ E n se ig n e m e n t T e c h n iq u e ;

M . le D ir e c te u r de l ’Ecole N o rm a le S u p é rie u re de l ’E n se ig n e m e n t T e ch n iq u e . B U R E A U S e c r é t a i r e s g é n é r a u . v h o n o r a i r e s : J. D É V E A U , D ir e c te u r h o n o ra ire de G oiiège T e c h n iq u e ; H . CO URT, P ro fe s s e u r au C ollège A ra g o . Cfipf'/Sfni'T'/y r t '

G. 'gA BüH IT , P ro fe s s e u r à l'E c o lc P ro fe s s io n n e lle D o ria n , 74, avenue P h ilip p c -A u g u s te , P a ris (11”).

S e c r é t a i r e g é n é r a l a d j o i n t :

L A JO N , P ro fe s s e u r à l ’Ecole P ro fe s s io n n e lle D o ria n .

S e c r é t a i r e s :

M m e M .IR T H .M R E , S o u s -D ire c tric e de I'BL N . S. E. T. B IG U E N E T , P ro fe s s e u r à l ’E. N . P. de S a in t-O u e n ; M.'VRCY, P ro fe s s e u r à l ’E. N. P. de S a in t-O u e n ; Q U IL L IE T , S o u s -D ire c te u r au C. T . de V e rs a ille s ; ROCH, P r o fe s s e u r 'à l ’E. N. P . de L y o n . Trésoiri/BT • A . PO L'G EO l., P ro fe s s e u r o.u C. T . de g a in t-M a u r. M e m b re s : M m e V IL L E N E U V E , P ro fe s s e u r au C. T . ru e E e n d a ry, P a ris . M ite P R O t.'IIE T , P ro fe s s e u r au C. T . d ’O rléans.

M lle B'Fl.L'.S, P ro fe s s e u r au C .'T. de V itry -s u r-S e in e ;

rtO N N E T , P ro fe s s e u r à l ’Ecole P ro fe s s io n n e lle D id e ro t, P a ris. L E T R E iS , D ire e te u r de l ’Ecolo S u p é rie u re de C om m erce do

C le rm o n t-F e rra n d .

L IG N O N , P ro fe s s e u r à LE. N . N. A . de P a ris . D E C E L L E , E lè ve P ro fe s s e u r à l ’E. N . S. E. T .

M O RELLO .X, D ire c te u r de C. T., A d jo in t a u D ire c te u r de l ’E. T . c o lo n ia l.

T.es S e cn T a ircs des G rou p e s p ro v in c ia u x .

A d r e s s e et n ° d u C o m p t e d e c h è q u e s p o s t a u x :

. \ s s o c i . t T i o \ A M îC A L ii DES An c i e x s Ee è v e s E . N . S. E . T .

(2)

É D I T I O N S

F O U C H E R

L I B R A I R I E

E N S F IG N E M E N T COIM M ERCI A L , IN D U S T R IE L E T A R T IS A N A L 1 2 8 , ru e de Rivoli et 2 7 , rue des Bourdonnais, P A R IS

T é l. : r . l 'T . 1 7 -IÎ8 H. C. Seine 32(1.77Ü B. G. G. P a ris 1 8 0 4 -P 2

O U VR A G E S IN D U S T R IE L S Collection « LA T E C H N IQ U E DU M E T IE R » Collection (c LES C. A. P. IN D U S T R IE L S » Collection c( LES M E T H O D E S DE T R A V A IL » (K n p ré p a ra tio n ) B A C C A LA U R E A T T E C H N IQ U E

PIO TIT. — lO xi'rcire s de T e c lin iq u e g ra p h ic iiic . PUOGHA.M.MGS DELS GE.N'TRHS D 'A P P R E N T IS S A G E

I. -— Education générale.

II. — T ra v a u x d’a te lie r et T echnologie professionnelle,

O U VR A G E S C O M M E R C IA U X

Calcul et Applications com merciales. — Com m erce et D ro it. C om ptabilité. Sténographie (T o n s s y s tè in o s ). PH O C H A.M M ES : G. A. P .; B re v e ts p ro fe s s io n n e ls ; C o llè g e s le e lin u p ic s (S e c tio n s c o in m e rc ia lc s ) ; C o llè g e s te chniques- (S e c tio n s In d u s trie lle s , llllo s ) ; B a rc iiu ! n a tio ira l (c o r r e c tio n s té n o g ra p tiie et d a c ty lo g ra p h ie . C IV R E T S , S C O L A IR E S DE L ’E N S E IG N E M E N T T E C IIN IQ L E

C o n fo rm e s an d é c re t d u 10 f é v r ie r 19-i6

B revets d ’enseignement : H ô te lie r, C o m m e rc ia l ou In d u s tr ie l. C ollection ((H E N R I G U IL L O T » (G ra ra rn a irt: et O r th o g r a p h e ) .

Collection ( ( E X P L IQ U E Z - M O I» ( L it t é r a t u r e ) . En v e n te :

Le D ro it com m ercial, p a r C A T O R . Savoir vendre, p a r A N T O IN E et CO.MBE.

E lectrotechnique du M o n te u r électricien, p a r D E S C H A M P S .

T o m e 1 : E le c tr ic ité g é n é ra le . — T o m e I I : .M achines é le c triq iu 's .

Devoirs de vacances ( I ” ou 2 “ a n n é e ).

C o n lir n ia lio n des connaissances ac((niscs an c o u rs de l'a n n é e s e o la iro . R é visio n des jir in c ip a lc s m a tiè re s d u fn 'o g ra n im e .

P o u r p a ra ître ;

Collection « Claude B U R G O D » (C o u rs de C o m m e rc e ). Les Assurances, p a r B IE N V E N U .

Les T ra n s p o rts , [la r V E R .M A Y.

Cours com plet de D actylographie, M é tlio d o K R E D E R . T ra ité pratique d’ Economie politique, p a r R E V E R D Y .

T ra ité sur les rapports et comptes rendus. L ’A rith m é tiq u e com m erciale aux C. A. P.

Com m erce, Correspondance et C om ptabilité pour les A rtisans

p a r M lh^ VLNCHO.N.

T echnologie des M étiers fém inin s, p a r M m e B L A N Q U E T .

R E V U E S P E D A G O G IQ U E S ^

Le Co u p s com m ercial. - Le Cours industriel.

Le Cours fém inin, in 'o fi's s io n n e t e t m én a g e r. L ’ Education physique ('D ircctcîu r : G eorges H E B E R T ).

P R IX c d u r a n t f r a n c o s u r DE.M AN D E F o u rn itn re .s sco la ire s, in d n s trie lle .s , co m p ta b le s et

P la n clu -s, R f'g le s, T és. E q u e rre s, Com pas, T ire -1 P a ])('le rie scnlairc.' ]io n r d e v o irs de co m m e rce e t i

c o m m e rc ia le s , ig n é s, e tc... de c o m p ta h ilité .

f

. i

Editions

de la

Capitelle

ATELIERS

H e n ri P E L A D A N —

U Z E S

(G ard)

OUVRAGES TECHNIQUES DU CATALOGUE

ÎM. NOIITIF.RT. A ide-m ém oire de i’élève dessinateur (1 2 0 ' m ille )

G onvoiiM oiis nofrnaii.sées du dessin in d u s trie l. N o rm a li.s a tio u des pièces d’a.sscmblage ol. d’orgauc.s d ive rs

Un v o lu m e 'r a rto m ié 17 x 22, 12 4 pages, 172 lig u re s l^ri.x ... 1 4 0 » M. N O R BERT. — Exercices de dessin de machines électriques

à l'u sa g e des élèves é le c tric ie n s des écoles te ch n iq u e s .30 id a n c lie s 2 1 x 3 0 de dessins de m ach in e s é lo c lri(]tie s , d ’organes de m achines et de scliém as de hohinage, avec une

n o tic e d e s c rip tiv e et techn olo giciue de 40 iinge.s. r.e to u t sous une chem ise d o s s ie r l'(.irt.

P r ix 110 »

j\I. N O R BERT. — Cours de dessin industriel et de technologie des machines (1 ” P a r tie ) .

à l ’usage des élèves de l ” année dos écoles le c h n h |u e s .. P u v o lu m e c a rto n n é 22 x 2 8 , 00 ]>ages de te xie et .40 planches

P r i x ... ’ ... 125 »

V IE N T DE PA R A ITR E

AI. N O R B llR T . — Cours de dessin industriel et de technologie des machines (2 ' p a rtie )

a l'u sa g o des élèves do 2® année dos écoles te ch n i(|u e s. , Un v o lu m e c a rto n n é 22 x 2 8 , 70 pages de, texte, .50 planches.

P r ix ... 175

U nvo i fra n c o d 'u n spécim en à Al.M, les l/’ ro fc s s e u rs de dessin avec re m is e de 50 %.

(3)

B U L L E T I N

T R IM E S T R IE L

DE L’A S S O C I A T I O N AMI CALE

des Anciens et Anciennes Elèves des Sections Normoles

et de l’Ecole Normale Supérieure de l’Enseignement Tecliniqve

SO MM AIRE A NOS CAMARADES (G. G A B O R IT ). L’A M ICA LE E T LA GUERRE :

Une rue Claude Burgod à Suresiies; M éd aille de la R ésistance.

NECROLOGIE.

Q UESTIONS PEDAGOGIQUES ;

L ’enseignem ent du dessin in d u s trie ! (B u isso n , in s p e c ­ te u r g é n é ra l).

LA V IE DE L ’AM ICALE : Q uestions à l ’étude; C orrespondance; R éu nio n du B u re a u ;

Les G roupes régionaux; : P a ris , V ie rzo n, Nancy. LA V IE DE L ’E. N. S. E. T . : Corps e nse ig n a n t; C onférences et stages; H om m age aux 3 Io rts ; U n d o c u m e n t; R entrée 47;

E x p o s itio n a rtis tiq u e ; E xam ens et s ta tis tiq u e s . REGARDS SUR LE MONDE :

S a in t-D o m in g u e (D enis R o p a ). LA V IE DE NOS A D H ER EN TS :

D é c o ra tio n s , m u ta tio n s , vie fa m ilia le . DIVERS ;

P u b lic a tio n s et tra v a u x ; P o u r la Cité U n iv e rs ita ire ; Journées d’h is to ire .

T R IB U N E L IB R E :

A p ro p o s des In s p e c tio n s p rin c ip a le s de l ’E. T . EN L IS A N T LES PERIODIQUES.

(4)

LIS E Z

SCIENCE ET VIE

M A G A Z IN E MENSUEL DES SCIENCES

ET DE LEURS APPLICATIONS A LA VIE MODERNE

LE NUMÉRO : 3 0 FRANCS

ABONNEMENT ANNUEL : 3 0 0 FRANCS

C. C . POSTAL 91-07, PARIS

(5)

A nos C am arad es

€ ’cst, aux jeunes ([ue je rn'adrescrai tout d'abord à

ceHx q u i vieiincnl. do q u itte r l ’E .N .S .E .T . en ju ille t d ernier f d h f P® b u lle tin . Tous, je, l ’espère, donneront leur adhésion a 1 Amicale. Nous avons déjà reçu quelques fiche» i-oses que notre camarade Decelle a vait distribuées en fin d’année et nous remercions les expéditeurs de le u r diligence. Que ceux q ui ont omis de nous l ’envoyer rem ettent le u r adhésion au correspondant de l ’Am icale dans l ’établissement où; ils exercent Que les isolés nous écrivent au plus tôt.

C’est aux anciens que je m ’adresserai ensuite pou r le u r deman­ der de rester ndèles à l ’Am icale ou d’y re v e n ir s’ils l’ont aban-

onnée. Que tous nous fassent p a rt directem ent ou par l ’in ­ term édiaire du correspondant, de leurs changements de poste de leurs succès, des événements heureux ou m alheureux dé le u r vie fa m iliale .

C’est à liüs correspondants'que je fais appel enfin. Qu’ils v e u il- l®" m S b u lle tin et en tous cas avant le

L T u S’ adresser la liste de tous les Anciens élèves de E .N .b .E .T . appartenant à le u r établissement. Ils indique­ ro n t les nom, prénom, nom de jeune fille quand il y a lieu prom otion, section, fonction des adhérents suivis des mômes renseignements pou r les non adhérents si possible

A in s i nous pourrons te n ir nos listes à jo u r, re c u e illir les cotisations de 19i8 dès le mois de ja n v ie r, assurer l ’envoi

régu-i "

' '' ■“ '“ P '* » "*

auprès

Qu ils \e u illc n t bien adreH.ser à l ’Association amicale des Anciens eleves de l ’E. N. S. E. T., 151, boulevard de l ’H ônital Pans (X IIP ). C.C.P. ; P aris 5 i 88 99, les cotisations 1947 qui n auraient pas etc acquittées.

A tous, je demande d’adresser dos articles, des suggestions, de p a rtic ip e r activem ent aux réunions des groupes régionaux et s ^v H ^a lit^r -^ssoi'ialion doit, plus que jamai.s, a fflrm e r

(6)

L ’A m ie a le e t la G u e rre

(

s u i t e

)

U N E R U E C L A U D E B U R G O D A SUR ESN E S

Une émouvante cérémonie s'esl, déroulée à Suresne, le 28 sep­ tembre, en l’honneur de notre camarade Claude Burgod, in o rt en déportation à Flossenburg (Bavière). Une des rues voisines du collège technique où il a enseigné porte m aintenant son

nom. . , ,

Mme Burgod eut la douloureuse fierté de se ntir la foule nom ­ breuse des amis de notre camarade com m unier silèneieu.scinent dans le souvenir et l’adm ira tion du héros dont le nom se mêlera désormais à la vie quotidienne de Suresnes et de son collège. Aucun hommage ne pou vait m ie ux convenir à celui q u i fû t. plus que tout, un professeur et un m ilita n t d’un grand p a rti

o uv rie r. , , , ■

Les plus hautes personnalités de l ’Enseignement technique assistaient à la cérémonie. Aux cotés de M. Le Rolland, nous avons remarqué la présence de M. Renaudeau, directeur de l'E N S.E. T .; de M lle Sim onin, inspectrice générale; de M. B u is - -on inspecteur général; de M. Bonnafous, inspecteur général et directeur de l ’E .N . A. M. de Paris; de M. Jolly, adjoint au D ire c­ te u r de l ’Enseignement de la Seine.

Notre Association é ta it représentée par I.ajon, .‘lecrélaire géné­ ra l a d jo in t; Morellon, secrétaire du groupe parisien: Biguenet, secrétaire adjoint.

P arm i les nom breux camarades présents nous avons reconnu H enri Court, secrétaire général honoraire et Mme. Bornes, Cator, Georges Court, K reder e t Mme. Mounic, Peyrègne, Poinsard, Roui lion, etc...

M. Vigneron, l ’am i e t le confident de Claude Burgod, repré­ sentait les E d ition s Foucher.

M. Le Rolland prononça un émouvant discours.

Notre collègue M. Renault .Tean nous en a communiqué le texte et nous l ’en remercions.

DISCOURS DE M. L E ROLLAND

D irecteur de VKnscigncment technique

28 septembre 1947.

A l ’appel de la M u n icip alité de Suresnes. nous vo ici réunis en une pieuse m anifestation, pour honorer la m ém oire et per­ pétuer le souvenir de l ’un des plus purs, des plus nobles héros

(7)

technique de cette ville .

E t je veux, de suite, rendre hommage à ceux qui, répondant au \XEU le plus cher de tous ses amis, de tous ceux q u i l ’ont connu e t aimé, ont eu l'idée de ce geste symbolique, et ont p ris l ’in i- tia tiv e heureuse de cette l)clle cérémonie du souvenir.

C est à coup sûr, dans le sens le plus élevé et le plus virai de ce term e que l ’on peut dire que le nom gravé su r cette plaque est le nom d’un « homme » ! Homme de pensée, homme de cœur, homme de volonté, m agnifique se rv ite u r de la Cité et de la Patrie, dans les heures laborieuses de la paix, comme a ux heures tragiques de la guerre.

En parcourant la rue Claude-Burgod, .ses collègues, ses anciens élèves, ses amis, évoqueront les belles qualités morales e t in te l­

lectuelles de cet être d’élite, les jeunes élèves a lla nt au collège ..n il a professé avec tant de dévouement, se d iro n t qu’ils doivent

-0 m ontrer dignes de l'exemple qu’il a donné... et les passants

apprendront a connaître le nom de l ’un des plus admirables soldats de la Résistance.

Claude Burgod avait des origines modestes. xYimant les enfants. Il rê v a it d'ôtre in s titu te u r. Mais son intelligence devait le con­ d u ire jusq u aux sommets, ju s q u ’à cette Ecole normale supé­ rie u re de l ’Ense’gnement technique où ses belles aptitudes alla ie n t s épanouir au cours d'etudes commerciales très poussées.

Professeur à l ’école im atiiiue de commerce e t d 'in d u s trie de Reims, i l se révèle to u t de suite, dans ses fonctions, un m aître particulièrem ent, doué, d’e sp rit lucide et pénétrant. L ’élévation de sa pensée, sa loyauté simple et courageu.se, l ’imposent à 1 a dm iration de tous et tous l'e ntou re nt d'une a m itié q u i ne se dém entira jam ais.

M ilita n t socialiste, a c tif e t dévoué, il embrasse et défend les cau.^s les plus ju.-^tes et les plus généreuses; il soutient et anime ses camarades dont il partage les luttes et les espérances.

G est ic i à Suresnes, où il v ie n t en octobre 1931, professeur déjà réputé, q u 'il devait donner la mesure de sa valeur péda- gogique, de son attachement à la belle cause de l'enseignement, e t q u 'il deva it m ettre à la disposition de ses élèves e t de ses’ amis les ressources inépuisables de son cœur. M aître incompa­ rable, à la parole précise e t chaude, il sut m ettre au service d ’un enseignement particulièrem e nt d iffic ile et délicat, des qua­ lités de to u t p re m ie r ordre, et ceux d’entre nous q u i ont eu le bonheur de 1 écouler, ont gardé de lu i, je le sais, des im pres­

sions profondes; et ils conserveront une reconnaissance émue et sincère à ce professeur dont l ’a u to rité é ta it fa ite à la fois

d ’intelligence, d ’expérience, de science et de bonté.

L a guerre v ie n t brusquem ent — mais p o u r un temps seulement — interro m p re cette a c tiv ité bienfaisante. Claude Burgod est m obilisé et chargé de missions spéciales. Démobilisé, il re vie n t a Suresnes ju s q u ’en octobre 1942, date à laquelle i l est nommé au collège Arago.

(8)

— t i —

ts t 6t*ux q ui l’tjfusont de reconnaître les d ro its de 1» f»rr,e. et i|n i gardent une confiance totale, une fo i entière dans tes destinée^ de, notre qiays. II.e s t, de ceux qui ont au coeur une oerliXude : céiïè que la France .peut liie n s o u ffrir, douloureu­ sement, être" te rrib le m e n t et doubleipent blessée i la fois dans sa c h a ir et dans son ûmè; mais qu’citle tié peut pas tom ber dans la servitude et dans la honte, qu’e l’e ne peut pas mourir.'..

H est de ceux qui, lie v o ulan t jias se p lie r aux ordres de nos vainqueurs, sont entrés dans la lu tte clandestine p o u r préparer la L ib éra tion , se sont jetés avec résolution et e h lh o ii- siasme dans l ’obscur et redoutable combat d e la Résistance.

U n iv e rs ita ire dans l'âme, il restait ainsi, fo u t naturelleinonl fidèle à l ’idéal de rU n iv e rs ité ; à sa tra d itio n , h .sa fonction q u i est d’é clairer les esprits, «le conserver précieusement les plus hautes valeurs .spirituelles et de donner au pays une cons­ cience to ujo urs plus élevée et |)lus claire de son propre génie. I l se lance daiis la lutte souterraine et là, au m ilie u do ses amis de « L ib éra tion -N o rd », du groupe « Simon », du groupe «Jade-A m ical», i l déploie, les mêmes qualités, la même in te l­ ligence subtile et claire, la même ingéniosité patiente qu’on lu i a connue.s dans les trava ux do la paix.

Son a c tiv ité est grande : recherche de renseignements précieux pour l’E ta t-M a jo r in te ra llié , pré pa ra tion de sabotages, orga- ])isations de départs de jeunes en Espagne, fa b rica tio n de fausses cartes d’identité, rédaction d’articles pou r la presse clandestine, de tracts. E t to u t cela, au m ilie u des grands dangers de la M ilice, de la Gestapo, dangers dont i l a p arfaite ihe nt cons­ cience, mais qu’il b ra v a it a ie c un courage tra n q u ille . ,

Combat sans éclat, sans u niform e, dans la n u it. L u r combat, où le patriote « Clément » retrouve des élèves, des anciens élèves du professeur Burgod et dans lequel i l donne le m e ille u r de lui-m êm e, pour p ou rsu ivre inlassablement la lu tte sacrée contre nos ennemis et contre les traîtres.

H élas! un soir, le m a r d i 2 8 -décembre J9-43, Claude .Burgod ne rentre pas chez lu i. Ddnoncé, a ttiré dans une souricière, i l c.s't arrêté par la Gestapo et emprisonné à Fresnes. C’oèl, le début de son m artyre. Mais il est de ceux que le sacrifice exalte et l’adversité va le g ra n d ir encore. I l refuse de p a rle r devant les bourreaux q ui le to rtu re n t et n i les menaces, n i les souf­ frances n’ont raison de sa volonté et de son courage. Rendons hommage à une telle force d’âme !

...Et c’est la déportation Compiègne, puis le sinistre Buchen- wald, puis l’odieux Flôssenburg, plus sinistre encore, que les Allemands réservaient à leurs bandits et à leurs assassins.

Désormais empêché d’accom plir la m ission qu’il s’é ta it données et ne pouvant plus atteindre le noble b u t qu’il s’é ta it assignéj i l devait em porter et garder dgiis les geôles allemandes l’adm i- ràble esprit, de résistance q u i l ’a vait ju sq u ’alors anirpé. À p camp de la fa im et de la m ort, il co m p rit que nos enneipig avaient l ’h o rrib le dessein dé briser, de tu e r les. âmes a,utànt que le.« corps. E t il p o u rs u iv it une action ardente, systérhatique;

(9)

e t de m isère et p ou r opposer aux brutes tortionnaires, la seule arme efficace ; celle de la so lidarité et de l ’am our fraternel.

I l s’agissait, dans les conditions de vie les plus abominables, les plus inhum aines, sous les menaces et en présence des dan­ gers les plus terribles, de ne pas se laisser abattre, de ne pas m ontrer de défaillance devant les bourreaux. I l fa lla it à tous p rix garder i ’iionneur, et rester tiers devant cet abîme do souf­ frances morales et de souffrances physiques.

Ce grand et nouveau d e \o ir, Ciaucie Burgod le re m p lit avec la môme force, avec la même conscience que son devoir de soldat de la Résistance. « Sans cet homme bon et généreux — devait écrire plus ta rd un de ses compagnons d’in fo rtu n e .je n aurais jam ais revu ma fa m ille. » A dm irable témoignage de ce que fu t dans l ’adversité, l ’influence morale bienfaisante, le chaud rayonnement de cet homme de cœur, q u i vo u la it ignorer .ses propres m aux pou r ne penser qu ’à ceux des autres.

Songez à ce qu’i l fa llu t d’héroïsme et do fierté, pour s u r­ m onter la masse in fin ie des souffrances accumulées a u to u r de lu i.

A l ’heure même de sa m ort, alors que le (yphus et la dyssen- le rie ont raison de sa résistance physique et morale, il a pe geste sym bolique de donner à un de ses camarades de misère, son dernie r morceau de chocolat.

V o ilà comment vécu et m o u ru t Claude Burgod, \o ilà quelle fu t la vie sim ple mais m agiiitique de cet homme, m ort en pleine force, à l ’heure suprême de la délivrance.

I l fu t héros et m a rty r, car il avait décidé de c h o is ir entre la lib e rté et la servitude, entre le d ro it et la tyrannie, entre la pensée et la barbarie, parce qu’ il a vait la passion du bien, de la ju s tic e et de la Patrie.

Honneur à lu i, son idéal s’est conservé p u r !

Madame, en vous rem ettant la rosette de la Résistance, le Oouvernement a évidemment vo ulu récompenser en Claude B u r­ god un exemple du plus p u r héroïsme.

Mais i l a vo ulu aussi rendre hommage à celle q u i fu t la compagne très proche et très chère do sa vie, celle q u i fu t dans sa lu tte ardente de patriote, l ’in s p ira tric e constante et le soutien précieux de cet être exceptionnel.

Permettez-nous de nou.s associer de to ut cœur à cet hom­ mage.

Au noni de M. le M in istre de l ’Education nationale et de l ’U niversité tout entière, je m ’incline devant votre douleur.

Vous êtes inconsolable, je le sais bien, car la perte que vous avez fa ite est immense et irréparable. Je ne vous d ira i donc pas de vaines paroles de consolation. Je vous d ira is seulement : « Regardez cette foule qui vous entoure, cette foule émue de ses amis, anciens élèves, élèves de celui que vous pleurez. N’eSt- elle pas le témoignage môme de l’am itié, de l ’am our qu ’il a su in s p ire r ? »

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— s —

Dites-vous, Madame, que ce sont des sacrifices comme celui de Claude Burgod, qui ont sauvé la France, que se sou! de tels exemples q u i fo rg en t son avenir et illu m in e sa- roule, dans l ’éclatante lum ière de l ’idéal.

D ites-vous enfin que nous serons, comme nous sommes ici, to u jo u rs près de vous, vous associant intim em e nt dans le sou­ v e n ir que nous conserverons de votre cher compagnon... Si le nom de Claude Burgod est gravé pour to ujo urs sur la plaque de baptême de cette rue, ce nom restera aussi présent à nos mémoires, v iv a n t en nous et émergeant dans noire souvenir comme un de ses sommets lum ineux.

Car, Madame, nous faisons la promesse de garder à celui que vous pleurez avec nous, la tendre et active fidélité de nos cœurs.

M E D A IL L E DE LA RESISTANCE (S u ite)

GARTAILLER (I^. L. 26-28), professeur à >i'ogenl-.sur-i\farne; RENUCCI (A. 23-25), jirofesseur à M arseille;

GIR.A.RD (L. L. 31-33) professeur à Courbevoie; Y I.\L .\ (L. L. 32-3 4), inspecteur à Marseille.

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N é c ro lo g ie

Maurice TH IED O T '1890-1917).

Le 23 ju in 1947, Maurice Thiednt. q ui f u i chargé pendant <k-ux années, de 1942 à 1914, du cour.s d’hi.steire à l ’Ecolo normale supérieure de rEiiseigneinenl leclinique, n io u ra il après une longue et douloureuse maladie.

Ancien élève de Saint-Cloud, jiui.s profe,s.seur aux Ecoles n or­ males d’Am iens et de Lyon, agrégé d 'h istoire et de géographie, profes.seur au lycée llo llin , Jactpies-Decour, il é tait l’auteur d'un

Aide-m ém ùirc de tjéogrophie : La France (1939) c l d'un A ide- memoire de géographie : Les principales puissances économiques du monde (1939).

De 1942 à 1941. ])endanl ce.s deux anin-es de l'occupation alle­ mande, les élèves de la section « Lettre.s-Langues >> ont apprécié, à sh haute valeur, la clarlé. la vig u e u r et le courage avec lescfuels il abordait, l'élude des (lueslions historiques au p ro - giarnrne du professorat.

Une conscience droite, au .service d'un iia trio tism e aussi in tra n ­ sigeant ciu’éclairé, l it de lu i un anim ateur ardent des inom otions que pourchassait le S. 3’. O: Ses élèves garderont to ujo urs le profond souvenir des cours et conférences de cet entraîneur d'hommes que fu i ce m aître éloquent et distingué. Pour le.i .services qu’il avait rendus à la Résistance et à l'Enseignement, i l avait été fa it chevalier de la L(''gion d'honneui’ en 1946.

A lb e rt PA.10X.

Aous avons a iq iris avec regret le décès de noire camarade Pajon A lb e rt (Commerciale 32-3 4). ])rol'esseur à l'E. N. P. de Chalon-sur-Saône survenu à la suite de maladie contractée, pen­ dant sa captivité. Sorti m ajor de pj'om otion il laisse à tous ceux q u i l'o n t connu le souvenii' d'un excellent camarade dont la vive intelligence s’a llia it à une grande modestie.

A'ous présentons à Mme Pajon et à ses deux enfants nos condoléances et nous l'assurons de toute la sym pathie des Anciens Elèves de l ’E. A. S. E. T.

René SIRIEX (L. L. 39-42).

Xous apprenons av<‘c émotion la d is p a ritio n de notre camarade René S iriex de la prom otion 39-42 q u i a succombé après quelques m ois de iMa'ladie.

ITé en 1917. ancien élève de l ’Ecole normale de Versailles, il réus-sit b rilla m m e n t au concours d’entrée à rié .A . S. E. T. alors

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qu’il é ta it m aître d 'in te rn a t à l'fl. N. d'Angers. Prolesseui’ à l ’E. N. P. de Tarbe.s, puis à celle de "Vierzon, il p r it part avec le Maquis aux opérations contre l’occupant. Depuis .sa d ém ob ili­ sation, il s’était consacré to u t e n tie r à sa t;\clie d'éducateui- q u i se d ou blait d’une grande a c tiv ité sociale. I! a vait acquis d’emblée l'estim e de .«es élèves, la .sympathie de ses collègues. I l ne devait pas re c u e illir le fr u it de ses peines, n i v o ir g ra n d ir ses deux enfants et se coup du destin frafipe douloureusement ses collègues e t .ses camarades de l ’E. N. S. K. T. (jui gardent de lu i un souvenir ému.

Paul RICAUD (11. -16-48}.

L 'E . N. S. E. T. to ut entière — et p articulièrem e nt la Sec­ tio n B — a appris avec douleur à la rentrée d'octobre la m o it récente de notre camarade Paul Ricaud de Section B.

C’est un accident de chasse, survenu le 2 octobre, près de Tarbes, qui emporta notre ami, un mois et demi h peine après s(-n mariage. Déporté au S. T. O. en Allemagne durant près de deux années, il é ta it entré à l ’E. .N. S. E. T. l'an dernier.

Nous prions sa jeune veuve et sa fa m ille de tro u ve r ic i l ’expression de nos condoléances émues et l'assurance de notre douloureuse sympathie.

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Q uestions P édagogiques

L ’EN S E IG N E M E N T OU DESSIN IN D U S T R IE L

liO deiisiu in d u s trie l a coiKjuis récemment ses titre s de noblesse : il est in s c rit en tète des disciidines liropres à l'ensei- suem ent technique, p arm i les m aliiires exigées à l ’un des bac­ calauréats. Dan.< renseignement .secondaire, dans l’enseignement .'upérieur, on .se préoccupe du dessin ind ustrie l, (l’est une décou­ verte p ou r d’autres q u i retrouvent le des.^in d ifïé re n t-d e ce qu’il é ta it dans un passé assez récent.

Il n’est pas in u tile de je te r un rai>ide regard en a rriè re et de d é fin ir le dessin in d u s trie l en lUiT, comme le p oint a tte in t

au cours d ’une évolution as.sez rapide.

A la naissance de.s écoles iirati(|ues, vers 1900, le. dessin in d u s trie l d o it perm ettre aux fu tu rs ouvrier.s de d é fin ir une (lièc'e mécanique en vue, le ' plus souvent, de son exécution, i’ a rta n t de cette idée, il fa u t admettre que le dessin-est in u tile lorsque le langage usuel s u ffit p n iir renseigner complètement • u r l’objet, par exemple si ce lu i-ci est un cylindre d ro it à base circu laire. Il s’impose lorsque les formes exigent une troj) d iffic ile description. I,e'dessin vient a lo rs 's im p lifie r le langage, donner de la clarté. I l est révélal(‘u r fie forme.s et surtout un

« support de cotes ».

Au début on no va pas lo in dans son étude, car les fu tu rs o uvrie rs q ui u.sent du dessin jio u r lire l ’énoncé d’une tâche à accom plir n’abordent que des trava ux simples, classiques.

I l y a longtemps qu’en Krance, dans les écoles, on a dépassé cotte conception un peu sim pliste. ,T'ai été s u rp ris qu’au con­ grès de Barcelone, en 1934, cet a.'pect du dessin ind u strie l soit encore considéré comme suffisant, dans des jinys étrangers, en p a rtic u lie r.

Revenoirs en France, au début d\i siècle. Le m ot dessin évoque l ’ornement, la composition décorative, les arts d’agrément. Qu’il soit in d u s trie l n ’enlève pas cette idée et les technicien.s ne s’affranchissent pas du souci décoratif, i l n’y a ])as plus d’une trentaine d’années f}u’ont disparu les tra its forts, les tra its fins, les circonférences en « tr a it fondu », les écritures artistiques.

Certains regrettent, actuellement encore, cette période de vie calme, quiète, pendant laquelle on p ou vait co ncilie r le besoin lie p ro d u ire e t le souci de m ettre quelques fantaisies dans la Ifesogne quotidienne. E lle est bien révolue.

Si les techniciens ne m êlent iilu s les deux idées, il en va différem m ent p arm i les non initié.s. Il est bon que vous sachiez que trop de personnes influentes, trop de professeurs des ensei­ gnements voisins du nôtre, voient dans un bon dessin industriel, to u t simplement un tra v a il révélateur de goùl et d’adres.se. Il

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pft u tile quo vous soyez des inform ateurs. le cas échéant et que vous expliquiez qu'un dessin in d u s trie l d'un liel aspect peut m é rite r zéro.

En somme le mot dessin a proviapié et provoque encore quel­ ques confusions. .Mon camarade Ijonorm and proposait récem­ ment, rap pe lla fion «construction mécanique». I l soulignait ainsi (lue l ’etude d u n e telle m atière comporte, indépendamment du tracé, les problèmes le la tifs à la construction, c’e st-à -dire la technologie.

• A u baccalauréat , on s’est contenté d’un titre plirs général : «Epreuve technique g raphique». Aous reviendrons ]dus lo in sur sa signification.

J ’ai d it que la grande importance do la belle présentation a disparu, il y a une trentaine d’années. .V p a r tir de ce m om ent le dessin reiirésenta un tra v a il qui eut, sa valeur par son ordon­ nancement et par sa présentation, m ais plus encore par la laiponse fo u rn ie par le graphique, aux (juestions posées.

On donne, à l ’élève, le moyen de comprendre son tra v a il d’a telier et l ’on va bien plus loin, en aborcie des problèmes (lu i ne peuvent manquer de le cu ltive r.

L a création du baccalauréat techni(iue ne pouvait se conce­ v o ir qu’à p a r tir du moment, où les élèves étaient entraînés comme on v ie n t de le dire.

Il est réconfortant de constater (lue sa nais.sance a p ré cip ité l’évolution signalée. On sent de l'enthousiasme chez les m aîtres (lui ont, à peu près tou,?, p arfaitem ent com pris tout, ce cju'on ])0uvait, tir e r de cet einseignement.

L ’etïort, désintéressé d’un très grand nombre d’entre eux, ■ appelés a proposer dos sujets pouvant être donnés au.x examens

est absolument remarquable'.

On sent évidemment chez les professeurs la satisfaction d’o bte nir un alignement de le u r discipline avec les disciplines traditionnelles e t l ’assurance que le u r enseignement est valorisé, que leurs élèves sont vraim ents in s tru its . Le m aître, qui appelle à lu i quelque bon sujet, cesse de se demander s 'il n ’a pas éloigné ce sujet de la culture. .V l ’E. A’. S. E. T. môme on a beaucoup parlé des hum anités lechniqucs : i l semble bien que nous touchions à présent à le u r vé rita ble naissance.

Sous un autre aspect, m ’apparaît le progrès. Les professeurs de dessin, cjue j ’ai eus lorsque j'é ta is élève, se sont, dépensés ])our hausser le u r en.seignement au niveau des autres d isci­ plines, dans leurs écoles techniques. Ils y sont parvenus.

Los professeurs de dessin d’a u jo u rd ’h u i connaissent une période au cours de laquelle le u r enseignement se trouve placé en parallèle avec les m atières q ui fig u re n t au programme de l ’enseignement classique. Non sans peine, à coup sûr, et il restera à tra v a ille r ferm e pour te n ir la position conquise, pour le plus grand bien, nous en sommes convaincus, des élèves et du Pays,

Dans les classes conduisant au baccalauréat, il fa ut se péné­ tr e r de l ’e s p rit de cet examen. On affirm e hautement q u 'il

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recherche les preuves d'une c u ltu re suffisante. U ’après cer­ tains, le contenu de cette c u ltu re est fo rt restreint.

D ’autres prétendent que, « la cu lture générale est basée avant to u t su r le français en prem ière ligne, l ’h is to ire et les m athé­ matiques en deuxième ligne ». 'Voilà q ui est é tro it et jugé tel môme p ar des professeurs de l’enseignement secondaire.

Nombreux sont ceux q ui voient autrem ent cette im portante 'lueslion et q ui s’engagent vers cette voie qu’a tracée M. Gall, votre professeur, dans un récent ouvrage ; « I l convient de trouver des processus de fo rm a tio n adaptés à chaque type d’e spril comme à chaque catégorie de besoins; il faudra penser et réaliser une cu lture par le m étier ou p ar l ’art, comme nous avons une cu lture par l ’intellectuel, une cu lture par la m ain comme nous avons une cu lture par le seul esprit, une cu lture à p a r tir du m é tie r ou des outils, ou des productions, comme nous avons une cu lture p ar le liv re et par le verbe. »

Vous connaissez certainem ent cet aspect de la question et je ne vous découvre rien. Rappelez-vous, pourtant, que vous ren­

contrerez des partisans d’un type unique de culture, le type trad ition ne l, et qu’il conviendra d’appeler le u r attention sur la valeur du dessin in d u s trie l — disons de l ’épreuve technique graphique, appellation choisie pour ne p oint heu rte r des esprits résolument hostiles à to u t ce qui ne semble pas totalem ent désin­ téressés dans des études.

Pour ramener à vous les trad ition na listes vous devrez d éfinir, situ e r voire discipline.

E lle ne s’apparente plus au dessin a rtis tiq u e que dans la mesure où c e lu i-c i inspire un tra v a il révélateur de bon goût ou créateur de formes agréables. La confusion entre les deux dessins va cesser définitivem ent en même temps que vo nt dispa­ ra ître les derniers m aîtres appelés, autrefois, à enseigner le dessin in d u s trie l uniquem ent parce qu’ ils connaissaient le dessin décoratif.

Sî l ’épreuve technique graphique à cet examen, a p ris le pas sur te tra v a il manuel, c'est que sa valeur cu ltu re lle est in a tta ­ quable. c’est aussi qu’associée à la technologie, elle éclaire, elle féconde les travaux manuels.

Que l'éiireuve technique graphique soit un prolongement des sciences physiques, qu’elle dispose des acquisitions faites en m athém atiques et en mécanique pour les appliquer à des cas cnncrets, et ainsi les éclairer, qu’elle exige réflexion, im a g i­ nation, action créatrice, elle ne p ou rra plus être contestée p arm i les moyens de c u ltiv e r les esprits.

Je me suis peut-être étendu trop longuement sur cet aspect du dessin au baccalauréat. T rop longuement parce que je crains (jue la ])réparation à cet examen fasse o ub lie r que la grande masse de nos élèves n ’a pas d’autre am bition que de p ré pa re r le brevet d’enseignement in d u s trie l, ou môme le G. A. P. La lo i du nombre s’impose e t notre p re m ie r d evoir est de songer aux élèves des sections normales des écoles nationales, des collèges, des centres.

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— f i —

{jçppiidaiiii ac (jui so fa it à la lia n te u r dia.biiccalaïudat tie ricu l etro Ignore di.‘-^ *nalires q ui tra v a ille n t dans les étages inférie u rs. Que le dessin in d u s trie l ne doive pas être considéré comme une un en .soi, certains l’ont d it bien avant qu’un baccalauréat tech- riique soif môme ensisagé. Et rela prouve bien que la recherche do la m eilioure form ule, que l'e ffo rt ver.s la cu lture p ar le dessin intéressent to ut le personnel.

Noms avoirs vu que le dessin indu.striel est le véhicule très efficace do la base technique. Comment lu i donnera-t-on le m axim um d’offlcacité ?

Nous iiensons qu ’il im porte d’ahord d'apprendre aux enfants à vo ir, à bien vo ir.

“ V oir, daprès Octave Gréard, c’est comprendre, c'est obliger l ’intelligence à se rendre compte des objets, non plus comme un m iro ir, q ui reflète une image, m ais en supputant leurs dim en­ sions relaiives, leurs dispositions, leu r couleur, rom m ent la lum ière les frappe, quelle distance les sépare, en quoi, ils d if ­ fè re nt de leurs analogues, comment et pourquoi ils rhaneent do form e sous leurs divers aspects... »

^ A l ’école p rim a ire , les enfants ont eu les leçons do cho,ses l ’élude des sciences, su rto u t des sciences naturelle.s, le dessin d ’ornement, toutes activités q ui ont eu pou r objet essentiel do développer le u r e sprit d’observation. Mais il est' bien rare qu’à leu r admission dans nos écoles, ils sachent isoler un organe d’un ensemhle, analyser un mouvement et m ettre en œuvre tous leurs sens, D’ailleurs, l ’habitude de l ’observation, dans tous les dom aines,,est peu répandue. On cite des exemplo.s fameu.x.

Des employés d’une maison em pruntent chaque jou r un ve sti­ bule éclairé par une fenêtre. Cette fenêtre n ’a cependant pas été vue , dans sa forme, dans ses dimensions p ar les employés

Des téléphonistes u tilis e n t l ’autom atique dans un q u a rtie r do Paris, d’où ils appellent fréquem m ent l ’ in d ic a tif Défense. Aucun d’eux ne peut répondre lorsqu’on le u r demande s’ il est possible de lancer un appel en ne changeant pas la place du doigt in tro ­ d u it dans un tro u du clavier. Déf. 3333.

E n 1921 ou 1922, les candidats au professorat ind u strie l eurent à (Tessiner un .p a lie r d’un modèle fo r t ancien, dans lequel le,- s’assemblaient par quelques embrèvemenf.s. Il I l é ta it pas-facile d’apercevoir cette form e inusitée à tr a v e r s ip texte donné aux candidats. E t le sujet sem blait se ranger parm i les, plus d ifficile s. J ’eus plus tard l ’occasion d’entretenii- sur ce p oint le professeur q u i a vait choisi ce sujet. V o ici à peu prè.s sa réponse ; « Les quelques candidats inscrits à l’examen avaient tous tra v a illé toute une année dans une salle où se, trouvaient rangés quelques modèles m is à la portée de l ’ensemble de la classe. Ce .palier fa isa it p artie de la collection. Je ne supposais pas que les élèves n avaient pas fa it sauter le chapeau pour v o ir l ’in té rie u r. »

Curiosité mal dirigée ? Paresse dans l ’observation ?... On m u ltip lie ra it les exemples et les personnes astucieuses que sont des agents de p u b lic ité le savent bien lorsqu’ils écrivent, comme

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on v ie n t de le fa ire dans mon q u a rtie r, « L io n n o ir « en lettres de 3 mètres de haut sur un pignon où tous les regards se portent naturellem ent. Ils ont é crit les lettres immensefi sur une ligne inclinée d’au moins 30 degrés sur l’horizontale. Le Il L io n n o ir » menace de ch o ir et pour cela on le regarde et

on le v o it. ' . , ,

J’estime que le p re m ie r souci du professeur de dessin c est d’in v ite r ses élèves à regarder, et môme de les y contraindre. ■\c pas rester passif à ce sujet.

I l y a quelques mois, dans une école de l’Est fréquentée par un grand nombre de fils d'employés de la S .N .C .F . q ui se déplacent chaque jo u r en chem in de fer, le professeur fa is a it une leçon sur les guidages; glissières et coulisseaux étaient à l’ordre du jo u r; Péniblem ent les élèves citè re nt quelques g u i­ dages vus très superficiellem ent aux ateliers. Pas un ne put tro u ve r un exemple dans une locomotive. Pas un n’a vait regardé, pour les v o ir et les comprendre, les tiges de piston, biélles, manivelles, etc...

J’assure que la curiosité peut être excitée. E t elle doit fô tre . Comment ? D ’abord par des questions posées aux élèves par le u r professeur. Gela suppose évidemment qu’il connaît suffisam m ent quelques endroits où les enfants tra v a itle n t ou qu’ils fiSiqucntent. Les ateliers constituent le p re m ie r lie u propice aux observations et, pour les raisons invoquées ci-dessus, pour quelques' autres aussi, le professeur de dessin d o it les fréquenter.

Invités à regarder, les élèves obéiront aisément. I l im porte alors qu’ils voient, c’est-à-dire, qu’ils comprennent. Là réside une d iffic u lté sérieuse. Devenus curieux, ils voudront s’in té ­ resser à des objets dont ils ne peuvent comprendre ni la raison d’être, n i le fonctionnement. Ils ne seront sensibles iiu ’ù des apparences. I l convient de fre in e r l’observation mal dirigée p ou r l’o rien te r vers ce qui est à la portée de l ’élève. E t c’est, en classe, la présentation d’objets simples. Les exei^-ices sur les projections, à des débutants, sont l’occasion d’observations m ultiple s puisqu’un segment de droite peut se p ro je te r en vraie grandeur, en grandeur réduite, même suivant un point. Des modèles sont nécessaires, grands, nets, p arfois peints en couleurs vives : il fa ut que to u t le monde puisse les v o ir nettement.

Dès que la technologie de construction peut être développée, il devient plus facile de m u ltip lie r les occasions de regarder e t de v o ir. En dehors de l’observation directe, concrète, l ’élève peut .satisfaire sa cu riosité en fe u ille ta n t des ouvrages, des catalogues. S’il a p ris l ’habitude de rechercher les raison.s p ro ­ fondes des fa its d’observation, il acquiert très v ite u ii sens, technique p ar quoi se d istinguent les véritables professionnels. C/C n’est pas l’adresse qui, alors, est en jeu, mais vraim en t l’intelligence dans le m étier, q ui conduit à tro u v e r la solution lie problèmes que' l ’intéressé n’a jam ais abordé.

Le professeur de dessin est à l’aise lorsque sa clas.se est composée d’élèves q u i ont appris à observer. Il e.sJ 4ans la même s itu atio n que l’entrepreneur q ui a amassé un ensemble

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— i o ­

des m até ria ux avec lesquels il veut construire un édiflice. Pour lu i les m atériaux, ce sont les form es observées, les agencements de mécanisme, les possibilités d’usinage e t su rto u t l ’aptitude à comprendre les problèmes usuels posés par la technique.

I l ne. d o it donc rie n négliger pour fa vo rise r l ’observation. L e programme lu i fo u rn it des moyens divérs su r lesquels je n ’insiste pas. Qu’i l n ’oublie pas cependant de s’assurer fr é ­ quemment que l ’opération a été complète, ce q u i le conduit à v é rifie r que l ’organe observé a été com pris dans toutes ses parties. Des interrogations orales, le dessin de m ém oire fa c i­ lite n t ce contrôle.

Bu i s s o n. ,

Inspecteur général de l ’Enseignement technique.

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L a V ie de l ’A m ic a le

q u e s t i o n s a L ’E T U D E

A la réunion de bureau dont, vous lire z plus loin le compte rendu, nous avons décidé de m ettre à l ’étude cette année les questions suivantes :

l» Le destin de l ’E . \ . S . E . T. et de l ’E. T. d ’après la réform e

de l Enseignement technique. — Que pensez-vous du projet"^ (be ra p p o rte r à la brochure publiée p a r L ’Education nationale')

réform e de l ’E .N .S .E .T . —• Examen du p ro je t de

décret dans le B u lle tin n° 6, page 44.

Comment concevez-vous la préparation des P. T. A et des P T à l ’E. N. S. E. T. (V o ir B u lle tin n° 6, pages 45-46).

Le stage prévu à l ’E; N. S. E. T. pou r les ingénieurs délégués professeurs de dessin dans les établissements d’E. T., ne d e v ra it-il pas être obligatoire, et étendu progressivement de tro is m ois a un an ? (B u lle tin n “ 6, page 15).

d e vra it-e lle pas préparer au professorat des E. N. N. A. et des A. et M. ?

3” La s itu atio n m atérielle des élèves à l ’E .N .S .E .T . Ne d e vra ie n t-ils pas tous percevoir le tra ite m e n t d ’in s titu te u r ?

k" Etude de la pré pa ra tion du baccalauréat technique dans les C. T. et dans les E. N. P.

Ces questions p o u rra ie n t être étudiées par les groupes régio­

naux et locaux. » i b ^

A u moment de m ettre sous presse, nous recevons de notre camarade F inette l ’a rtic le suivant, au su je t duquel les groupes régionaux p o u rra ie n t nous donner le u r p o in t de vue :

POUR NOS DROITS

A q ui veut e n tre r comme professeur dans l’E. T bien des portes s’ouvrent. La grande, c’est celle de l ’E. N. S. Ê. T. Notre propos n ’est pas d’e xpliqu er pourquoi cette grande porte ne laisse passer qu’un p e tit nombre d’élèves. Le paradoxe s’étend a tous les ordres d’enseignement. E t la m in o rité de norm aliens est justem ent considérée comme une é lite dans la profession

ce titre elle jo u it de certains p rivilèges dont la lé g itim ité n e s t contestée n i p ar 1 A d m in istra tio n , n i par les syndicats n i par les autres membres du personnel. I l en est ainsi p a rto u t’ sauf au technique.

I l nous semble donc qu’il a ppartient au Bureau de l ’Am icale d a g ir énergiquement p o u r fa ire aboutir, en notre fa v e u r les

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1° Passage, p ré fé re n tie l au cadre norm al i " catégorie et’ du

cadre supérieur. Accès en f'* catégorie deux ans après la sortie

de l'E. N. S. E. T. avec le professorat complet, sauf inspection favorable; les titu la ire s du professorat q u i ne sont pas anciens élèves n’y accéderaient que tro is ou quatre ans après l ’obtention du diplôm e; les autres pi’ofesseurs à l ’entrée en 4“ classe. L ’accès au cadre su pé rie ur in te rv ie n d ra it d’après l’ancienneté en 1'® caté­ gorie, ce qui nous p e rm e ttra it do conserver l ’avantage in itia l.

2" N om ination p référentielle aux postes attribués aux titre s ; directive, inspection de l ’E. T., etc...

3 “ P o ur les m utations, la préférence serait donnée aux anciens élèves de l'E. N. S. E. T. à notes d’inspection, ancienneté de t i t u ­

laires e t charges de fa m ille égales. Le Secrétaire général de l ’Association assisterait aux délibérations du Comité consultatif. On p o u rra it même envisager l’o pportunité d’é ta b lir un barème — comme chez les in s titu te u rs — c h iffra n t les valeurs relatives des notes d’inspection, de l ’ancienneté et des charges de fa m ille, et prévoyant une m ajora tion fixe pour quatre anciens élèves. Bien entendu, i l a p p a rtie n d ra it à to u t camarade postulant ])Our un changement de catégorie, un avancement ou une m u ta ­ tion, d’adresser en temps voulu une fiche (de modèle précisé­ ment défini suivant les cas) au bureau de l’Amicale. C elui-ci serait ainsi en mesure de défendre efficacement nos intérêts, .sans être écrasé de tra v a il m atériel.

E s t-il besoin de répéter que ces revendications n’ont rie n de révolutionnaire. I l s’a git de fa ire reconnaître chez nous des d ro its équivalents à ceux dont jouissent chez eux quatre norm a­ liens du 2‘ et 1 " degré, et dont n ul ne sa urait à bon d ro it prendre ombrage. S’ il se tro u v a it cependant des camarades pour estim er qu’une action dans ce sens est in u tile et dangereuse pour l’A m i­ cale, ne p o u rra ie n t-ils exposer le u r p o in t de vue dans le B u l­ le tin ? Sinon nous demanderions aux groupes régionaux d’ap­ puyer nos propositions.

P lN E T T E .

(Les d ix autres camarades de V oiron : Bram erat, Cance, Des- cbaux, Favre, Granger, Le Bars, Le Moigne, P illâ t, Poncel, Rabourdin, ont donné le u r entière approbation à l ’article c i- dessus.)

CORRESPONDANCE

C ircu laire adressée à MM. les Proviseurs des Lycées de Paris et de la banlieue.

Paris, le 10 ju ille t 1947.

G. G aborit, secrétaire général dç VAssociation à M. le P roviseur du Lycée.

•J'ai l’honneur d 'a ttire r votre bienveillante attention sur l ’in - lérêt que jirésenterait la créati(iii dans le.s Lycées de garçons

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de Paris et de la banlieue de classes préparatoires au concours uentrée à l ’Ecole norm ale supérieure de l ’Enseignement tech­ nique. De telles classes fonctionnent déjà depuis plusieurs années au Lycée Fénelon, et elles assurent, dans des conditions très siitisfaisantes, la préparation des candidates aux diverses sec­ tio ns de l ’E. N. S. E. T. I l n ’en est malheureusement pas de même pou r les jeunes gens, et les candidats à la section commerciale en p a rtic u lie r, sont peu nom breux et, dans l ’ensemble, in s u ffi­

samment préparés.

Vous pourriez trouver, auprès de M. le D ire c te u r de l’ K. N. S.E. T. tous les renseignements concernant les conditions d’ad­ m ission et les programmes des diverses sections de l ’Ecole.

Dans l ’espoir que vous pourrez peut-être envisager la création dans votre établissement d’une classe préparatoire à l’E. N. S. E. T. et plus p articulièrem e nt à la section commerciale, je vous p rie de v o u lo ir bien agréer. Monsieur le Proviseur, l ’expression de mes sentiments dévoués.

G. Ga g o r it.

Paris, le 10 ju ille t 1947.

G. Gabarit, secrétaire général de l ’Association Am icale, à M. le M in is tre de l ’Education nationale. D ire c tio n de l ’Enseignement tech­ nique {Cabinet du D irecteur).

J’ai l'honneur d’a ttire r votre bienveillante attention sur les d ifficu lté s de logement éprouvées p ar nos camarades mutés d’une v ille à une autre ou pourvus, au s o rtir de l ’E. N. S. E. T., d’un p re m ie r poste. Certains se tro u ve n t encore à l ’heure actuelle dans une s itu a tio n inextricable p réjudiciable à leurs intérêts à la santé des leurs et, au bon fonctionnem ent de nos établisse­ ments. I l ne semble pas d’a illeu rs qu’ils rencontrent to ujo urs auprès des autorités m unicipales ou préfectorales l ’appui que selon les textes officiels, ils seraient en d ro it d’escompter.

C’est pourquoi je serais très reconnaissant si vous vouliez bien prendre en temps opportun des mesures promptes et e ffi­ caces en vue d’assurer, à la rentrée prochaine, le logement (-e nos camarades mutés ou nommés dans des centres où sévit p articulièrem e nt la crise, des appartements.

G. G.ABOniT.

Paris, 2 octobre 1947.

G abriel Gabarit, secrétaire général de l ’Amicale, à M. le M in is tre de l ’Education nationale {D irection de l ’Enseignement technique, cabi­ net du D ire cteu r).

Monsieur le M inistre,

Lors de l’audience q ui a été accordée, le 20 mai dernier aux représentants de notre .Association, M. le D ire c te u r-A d jo in t do •

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rEnseigiiem ent technique a bien voulu a c c u e illir les vœux émis lors de notre Assemblée générale e t nous donner l ’assurance (ju’une réponse écrite ne m anquerait pas de nous être adressée

à ce sujet. ,

D ésireux de p u b lie r cette réponse dans le prochain numéro du

B u lle tin de notre Amicale, j ’ai l'honneur de vous demander, au

nom du Bureau de notre Association, de v o u lo ir bien hâter, dans la mesure du possible, l’envoi de ce document.

Daignez agréer, Monsieur le M inistre, l ’expression de mon profond respect.

O. Ga b o i u t.

Paris, le 10 octobre 1947.

G abriel G abarit, secrétaire général de l ’Asso- ciation amicale à i l . le M in istre des Finances (D irection du Budget).

M onsieur le M inistre,

J ’ai l’honneur de signaler à votre bienveillante attention h’ }))'0je t de décret re la tif à l’organisation de l’Ecole normale supé­

rie u re de l ’Enseignement technique actuellem ent à l’étude a la D ire c tio n du Budget.

Ce projet, adopté le 25 ju ille t 1947 par le Conseil supérieur de l’Enseignement technique, apporte quelques m odifications a l ’organisation prévue par le décret du 26 octobre 1912; cesl a in si qu’il étend à tro is ans la durée de la scolarité actuellement üxée à deux ans, et envisage un nouvel aménagement des p ro -l’^ggQ

Notre Association n’a cessé de réclam er depuis deux ans celle indispensable réform e et elle a encore émis, lors de l’Assemblée

énérale du 30 mars 1947, le vœu suivant ;

« L ’Assemblée qui, l’an dernier, a vait déjà protesté contre le refus opposé à la création d’une troisièm e année d’études à l ’E. N. S. E. T. désire vivem ent que le décret prévoyant un nouvel aménagement des professorats — et étendant notamment la sco­ la rité à tro is années — soit publie au plus tôt, et, en tous cas, d’ic i la fin de la présente année scolaire.

Ce p ro je t n’entraîne d’a illeu rs pas, pour l’année scolaire en rours, de dépense nouvelle, et il n’exigera, dans les années su i­ vantes, qu’un très léger accroissement des crédits actuellement accordés à l ’E. N .S .E . T. Une mesure analogue a d’a illeu rs été adoptée récemment en faveur des Ecoles normales supérieures de

Saint-Gloud et de Fontenay.

J ’ose espérer. M onsieur le M inistre, que prenant en considéra­ tio n la présente requête, vous voudrez bien hâter l’approbation p ar la D ire c tio n du Budget de ce p ro je t de décret auquel notre Association attache, et non sans raison, une p a rtic u liè re im ­ portance.

V o u itte z a g ré e r , M o n s ie u r te M i i i i s l i e , l ’e x p r e s s io n de m o n r r o f o n d re s p e c t.

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REUNION DU BUREAU

Convoqués par le Secrétaire général, les membres parisiens du Bureau de l ’Am icale se sont réunis à la Brasserie Zim m er,

le vendredi 24 octobre 1947.

E taien t présents : Mme M artraire, Villeneuve, Mlle Félus, MM. Decelle, Gaborit, Lajon, Lignon, Pougeol, Q u illie t.

Excusés ; -Morellon (souffrant), Biguenet, Dionnet, Marcy, q ui ri avaient pas reçu la convocation (et le Secrétaire général s’en excuse) mais ils ont été, par la suite, inform és des décisions prises.

Après a vo ir souhaité un prom pt rétablissement à Morellon, le Bureau adopte l ’ordre du jo u r.

I l fixe la liste des questions à étudier cette année et envisage les moyens à em ployer pour fa ire a b o u tir le p ro je t de décret re la tif à l ’extension de la scolarité à tro is années (ce p rojet se h e u rte ra it à une vive opposition de la D ire ctio n du budget).

Pougeol fa it le p o in t de la situ a tio n financière.

Gaborit donne un aperçu du prochain B u lle tin et remercie les camarades du Bureau q ui se sont empressés de répondre à son appel.

Le « B ulletin » n’a été adressé — en principe ^— qu’aux membres à jo u r de ieu r cotisation 1946. Au cas où vous en seriez réduit à iire i’exempiaire d’un voisin, rappeiez-vous que la cotisation de 125 francs doit être adressée à l’Asso­ ciation Amicaie des Anciens élèves de l’E.N.S.E.T., 151, bou­ levard de l’Hôpital, Paris ( X III * ) . C. G. P. 5 4 -8 8 -9 9 .

Vous avez été muté — nos félicitatio n s — mais si vous voulez que le « B ulletin » vous suive à votre nouvelle adresse, ne manquez pas d’en fa ire p a rt à :

(24)

— 22 —

i n

I?

GROUPE PARISIEN Réunion du 3 Juillet 1947.

Répondant à l ’appel de Morellon, quelques fidèles se sont' retrouvés, ce so ir-là , à la Brasserie Zim m er. Les vacances étaient proches. Les examens b attaien t le u r plein. Les m utations se fa isaien t ou étaient faites, ou a lla ie n t se fa ire . Quelques vieux amis se rencontrent... Mais l ’assistance ne p o u rra it-e lle pas êtçe plus nombreuse ?

Nous avons noté la présence de Rocb, échappé de Lyon pour quelques jo u rs ; celle de notre Secrétaire général honoraire Henry Court. I l é ta it accompagné de Mme Yvonne Court. Cet exemple ne d e v ra it-il pas être im ité , lors de notre prochaine réunion, par d’autres charmantes camarades ?

A l’Ecole

Dorian.-G’est le 31 m ai qu’ont été rem is à notre dévoué camarade R iv o llie r (Ind. 09-11) les insignes de la Légion d’honneur. Après les discours prononcés par Charrondière (Ind. 10-12), directeu r de l ’Ecole D orian, q ui évoqua le temps heureux et déjà lo in ta in dû R iv o llie r et lu i, issus de la môme école normale, étudiaient ensemble et avec un même bonheur les m athématiques à la Section de Ghâlons, et par l’Inspecteur général Dulos (Gce 09-11), ancien directeur de l’Ecole D orian, qui vanta les m érites profes­ sionnels de notre camarade. Le Général A udibert, q u i fu t, avec le Général Zarapof, décédé dans les camps nazis, le compagnon d’armes de R iv o llie r dans la Résistance, épingla sur le veston de c e lu i-c i la Croix que lu i ont valu ses services m ilita ire s et civils. Camarades, collègues, amis, élèves de R iv o llie r lu i tém oi­ gnèrent par leurs applaudissements n o u rris toute la jo ie que le u r causait l ’a ttrib u tio n d’une d istin ction si méritée.

(25)

GROUPE DE VIERZON

Défense du professorat.

Le groupe de Vierzon c ro it devoir a ttire r l ’attention de l ’A m i- •ale su r une série de mesures déjà adoptées ou en préparation, qui constituent une grave meiiaco p ou r les anciens élèves de l ’E. N. 8. E. T. I l est bien évident, en efïet, que nos collègue.s' du secondaire ne sauraient admettre l’équivalence entre p ro ­ fessorat de l ’enseignement secondaire et professorat de l’ensei­ gnement technique si l ’a ttrib u tio n de ce dernier titre ne reste soumisc à de sérieu.se.s garanties.

1° I l est donc inadm issible que le diplôme d’E. N. P. perm ette’ d’être candidat au concours d’entrée de l ’E. N. S. E. T. La culture générale d’un élève de section normale d’E. N. P. ne peut être comparée à celle d’un bachelier ou d’un titu la ire de B. S.;

2° L ’accès des P. T. A. au titre de professeur exige une extrême prudence; même un stage d'un an à l ’E. N. S.E. T. ne nous p a ra ît pas une épreuve décisive de cu lture générale et de compétence pédagogique. Seul un concours p o u rra it perm ettre d’exercer le discernement nécessaire.

3° L ’enseignement secondaire ne titu la ris e ses licenciés qu’au bout de nombreuses années ou après l’obtention du G. A. Gom­ ment ferions-nous admettre réquivalence si l ’enseignement tech­ nique ne soumet pas les licenciés aux mêmes exigences;

4° Dans la nouvelle organisation de l ’E. N. S .E .T ., la troisièm e année ôtant, selon le m ot de M. Renaudeau « une année d’a p p li- çation » la prem ière p a rtie du professorat d o it dem eurer une épreuve extrêmement sérieuse pouvant soutenir la comparaison

nous insistons sur cette idée — avec les G. A. de l ’enseignement secondaire : il nous apparaît donc nécessaire d’exiger des candidats de l’e xté rie u r quatre certificats de licence.

Le Secrétaire,

La v e r g n e.

NAISSANCE D ’UN GROUPE LORRAIN

Par une le ttre de notre camarade Lagny, nous apprenons avec beaucoup de p la is ir que, sur l ’in itia tiv e de Gordier _ dont on sait le dévouement et la générosité — un groupe lo rra in vient de se co nstituer à Nancy.

Le Bureau est ainsi composé :

Président ; Bouchon; 'Vice-Présidente : Mme Adam; T résorière : M ile M a rtin ; Secrétaire : Lagny.

(26)

CORPS EN SEIG N A N T

M. Morel, professeur de litté ra tu re , v ie n t d’être admis à fa ire v a lo ir ses d ro its à la re tra ite.

M. Pintard, professeur à la Sorbonne, est chargé d'assurer une I)artie des cours de litté ra tu re en section Léttres-Langues.

M. Labaste, professeur au Lycée L ou is-le-G ran d, supplée M. Juglas, professeur de géographie en section Lettres-Langues.

M. Georges, m aître de conférences à l ’U niversité de L ille , est nommé professeur de géographie économique en section com­ merciale.

M. Jacquinot, professeur à la Sorbonne, succède à M. -loyal, pou r l ’enseignement de la physique.

CONFERENCES

M. Lucien Fèvre, qui, l ’an dernier, é ta it déjà venu fa ire une conférence très applaudie, a tra ité le 16 m ai à 18 h. 30, salle E m ile-C orre, le sujet suivant : « Qu’est-ce que l ’H istoire ? »

Le 26 octobre, M. Iffly , économe de l ’E. N. S. E. T., a exposé dans une conférence aux élèves de deuxième année : « La situa- iio n adm in istrative du professeur de l ’Enseignement te ch n iq u e ” .

STAGE DES INGENIEURS-PROFESSEURS

Inauguré l ’an d rn ie r, ce stage vient de s’o u v rir à nouveau cette année.

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