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ARTheque - STEF - ENS Cachan | Bulletin de l'Association Amicale des Anciens Élèves de l'ENSET n° 141-142

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(1)

COLLECTION H. LONGEOT, L. JOÜROAN

des oulils de base... des références.

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INDUSTRIELLE

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tecbnologiqoe actuel:

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Cet ouvrage, conforme aux programmes de l^e et de termi­ nale de l'enseignement technique, expose tout ce qu'il est nécessaire de savoir pour comprendre et réaliser les systè­ mes automatiques : Grafcet, logique programmée, roboti­ que, commande numérique...

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Toutes les connaissances utiles au technicien de l'industrie. Méthodes de calcul et exemples traités. Conforme aux pro­ grammes de Ue et terminale de l'enseignement technique.

DEUX NOUVEAUTÉS

Dunod

BULLETIN de L’ASSOCIATION AMICALE

des ANCIENS ELEVES de L

E N S E T

N° 141 -142 3 ' et 4 ' trimestre 1982 Abonnem ent (un a n ) io o F

Le numéro ... 35 F 61, a v e n u e du P résid en t-W llson 9 4 2 3 0 CACHAN

SO M M A IRE

• C o n g rès 1982

• La m o rp h o g e n è se

• La form ation d e s

tech n icien s chim istes

(2)

Pour l’ingénieur

et ie technicien

FORMULAIRE TECHNIQUE

7® édition

par Kurt GIECK

Ce form ulaire contient

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m ules de m athém atiques

s o u s u n e p r é s e n ta tio n

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* m W m

sciences

^ \o<>' o'** %'*

Collection des Industries M écaniques

C o o d o n n a t e u r J . P . LARRALDE MATHEMAIIOUe AF>PUQUEE A LA MECANIQUE MtCANIQUE statique MECANIQUE statique RESISTANCE DES MATERIAUX RESISTANCE ° f S MATERIAUX RESISTANCE r)ES MATERIAUX D e p u is d e n o m b r e u s e s a n n é e s , la F é d é ra tio n d e s In d u stries M é c a n iq u e s e t T r a n s fo r m a tr ic e s d e s M é ta u x ( F .I .M .T .M .) d é v e lo p p e d a n s le d o m a in e d e l'e n s e ig n e m e n t te c h n iq u e e t d e la p é d a g o g ie u n e ffo r t q ui v is e à fa cili­ ter p o u r le p lu s g ra n d n o m b r e la r é so lu tio n d e s p r o b lè m e s e n m ilieu in d u s ­ triel. Elle a p u b lié u n e sé r ie d 'o u v r a g e s q ui é m a n e n t d e c e t e n s e ig n e m e n t e t s 'a d r e s s e n t :

- a u x a u d ite u r s d e s c o u r s d e p r o m o tio n s o c ia le e t d e fo r m a tio n c o n t in u e ; - a u x é t u d ia n t s d e l'e n s e ig n e m e n t t e c h n iq u e su p ér ieu r p rép a ra n t un

B . T . S . , u n D .U .T . o u un d ip lô m e d 'in g é n ie u r ;

- a u x p r o je te u r s , t e c h n ic ie n s s u p é r ie u r s e t in g é n ie u r s d e l'inrjustrie; - à t o u s c e u x q u i d é s ir e n t a p p r en d r e o u s e r e c y cle r e n m é c a n iq u e . La c o lla b o r a tio n F .I .M .T .M . — É d itio n s M A S S O N e t E .A .P . p e r m e t u n e d iffu s io n é la r g ie d e c e s o u v r a g e s . L es p re m iers titr e s d e c e t t e " C o lle c tio n d e s In d u str ie s M é c a n iq u e s" fo r m e n t u n e sé r ie c o h é r e n te e t c o n c e r n e n t la m é c a n iq u e e t la r é s is ta n c e d e s m a téria u x . G M a t h é m a t i q u e a p p l i q u é e é l a m é c a n i q u e É lé m e n ts d e g é o m é tr ie v e c to rie lle , 1 981, 128 p a g e s , 6 3 F M é c a n i q u e s t a t i q u e □ T o m e 1 : M é th o d e a n a ly tiq u e , 1 961. 2 6 8 p a g e s , 8 0 F □ T o m e 2 : M é th o d e g ra p h iq u e , 1 961, 2 0 4 p a g e s . 7 0 F Prix Publics TTC au 15.9.82. R é s i s t a n c e d e s m a té r ia u x

G T o m e 1 : S o llic ita tio n s sim p le s,

1981, 3 2 0 p a g e s . 9 6 F L T o m e 2 : S o llic ita tio n s

c o m p o s é e s e t sy s tè rrre s h y p e r s ta tiq u e s , 1981, 2 6 2 p a g e s . 7 8 F G T o m e 3 : E x e rc ic e s ré s o lu s , 1982, 2 4 0 p a g e s . 6 7 F C in é m a t iq u e , 1982. 2 8 8 p a g e s . 8 3 F D y n a m iq u e . 1982, 4 2 4 p a g e s , *

* L e titre a n n o n c é sa n s prix est en cou rs d'im pression.

C es o u v ra g es so n t en v en te en librairie ou à la M a iso n du Livre S p é c ia lis é , 7 , rue Geoffroy-Saint-Hilaire. 75240 PARIS Cedex 05

(3)

ASSOCIATION AMICALE

des Anciens et Anciennes Élèves des Sections Normales et de l’École Normale Supérieure de l’Enseignement Technique

P résidents d 'h o n n e u r :

MM. les D irecteurs généraux honoraires de l’Enseignem ent Technique.

MM. les anciens D irecteurs de l'École N orm ale Supérieure de l’Enseignem ent Technique. M. le D irecteur de l’École N orm ale Supérieure de l’Enseignem ent Technique.

M. le D irecteur adjoint de l’EN SET. Mme la Sous-D irectrice de l’EN SET. M. le R ecteur P. PA ST O U R .

Secrétaires gén é ra u x et P résid en ts h o n o ra ires :

A . B IG U E N E T (A , 26-28), Inspecteur général honoraire de l’Instruction publique. R. C A N T A R E L (B 56-59) I.P .R . M ontpellier.

P. PU E C H (A | 44-46), Professeur au L .T. Jacq u ard , Paris. J.M . R E F E U IL (E F 39-42), Professeur honoraire.

D. SA U V A L L E (B 46-48), Professeur à l’I.U .T . de Paris-Saint-D enis.

A . T H U IZ A T (A | 42-44), Inspecteur Principal de l'E nseignem ent Technique honoraire.

COMITÉ

P résidente .

Melle M. M È G E (E F 46-48), 48bis, rue B obillot, 75013 PA R IS. V ice-P résid en ts :

A. B O N M A R TIN (B 42-44), 64, cours D o cteu r Long, 69003 LY O N . G . P O R C H E R (B 53-56), 10, rue du D octeur L ancereaux, 75008 PA R IS.

R. PR U N E T (A , 57-61),10, rue de la Croix des M ortiers, Les Loges en Josas, 78350 JO U Y -E N -JO SA S . S ecrétaire G én éra l :

J.P . A L A R Y (B; 69-73),-2 / 91, rue Ferdinand de U ss e p s, 94000 C R É T E IL . Secrétaires a d jo in ts :

B. B R A U N (A , 66-70), 49, rue du C hatenay, F landre 3,92160 A N TO N Y . R. C H A S SIN A T (A , 44-47), 2, rue des Fossés S aint-M arcel, 75005 P A R IS.

J. M A Z A R S (B , 68-72), 20, ham eau des Échansons, 91310 L O N G P O N T S U R O R G E . J. W agner (B; 69-73), 19, rue de D um erscheim , 94430 C H E N E V IÈ R E SU R M A R N E. T réso rier :

M. R E SS A Y R E (D 56-59), 4, avenue du P asteu r M artin Luther-K ing, 78230 L E P E C O . T réso rier a d jo in t :

M. JE A N E A U (A , 39-43), 61, avenue du P résident W ilson, 94230 C A C H A N .

AUTRES MEMBRES DU COMITÉ

M. B A Z IE U (G 43-45), M m es B E R N A R D (E F 46-48), B L A N C H IE R (C 68-71), M rs B O IS S IE R (B 46-48), B O SO M (B 55-58), M elle D U P U Y (E F 60-64), M m e JO N O N (D 49-51), de LA F O U C H A R D IÈ R E (B 38- 41), M. L IÈ V R E M O N T (A^ 61-65), M elle P R O U H E T (C 41-43), M me R E V E IL L È R E (C 49-51), M. S C H W A R T Z (A , 48-50).

ADRESSE et COMPTE COURANT POSTAL :

ASSOCIATION AMICALE DES ANCIENS ÉLÈVES E.N.S.E.T., 61, avenue du Président Wilson, 94230 Cachan (Val-de-Marne). C.C.P. Paris 5488-99-K

Abonnement (un an) : 100 F. - Le numéro : 35 F.

(4)

Enseignements économiques

Formation continue

CHOIX

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Sur simple demande :

SPECIMENS des énoncés d)

G. AUQUE

D o m a i n e d e s f ^ o u r e s 1 5 , c h e m i n d e s T r u c s 0 6 6 5 0 LE R O U R E T

Recommandez-vous du Bulletin - Merci.

(5)

SOMMAIRE

É d it o r ia l... 5

• C o n g rès

1982

d e B o rd e a u x ... 6

• La m o r p h o g e n è s e ...

16

La form ation d es tech n icien s c h im is te s ...

22

La vie d es r é g io n s ... 3 3

V ie f a m ilia le ... 3 5

N ous avo n s r e ç u ... 3 7

• Nos c a m a ra d e s p u b li e n t ... 41

• A travers les r e v u e s ... 41

• T r é s o r e r ie ...

4 3

(6)
(7)

EDITORIAL

L’année 1982 sera vraiment particulière pour le Bulletin

de notre Association.

Encore un bulletin double penseront certains !

La parution prochaine de l’Annuaire 1982 que vous rece­

vrez vers Noël nous oblige à condenser nos éditions et à limi­

ter nos frais d ’impression. C ’est la raison pour laquelle il n’y

aura encore qu’un seul bulletin pour les deux derniers tri­

mestres de 1982.

Mais soyez rassurés, les parutions redeviendront normales

en 1983 sous forme d ’un bulletin par trimestre.

Que nos amis veuillent bien nous excuser de ces modifica­

tions. Nous leur souhaitons une belle fin d ’année et nous leur

présentons nos meilleurs vœux!

(8)

CONGRES DE BORDEAUX

22 et 23 mai 1982

Il a débuté de la m anière la plus agréable, p ar un déjeu n er pris en com m un au restau ran t de l’H ôtel de G uyenne (Lycée technique hôtelier de T alence) où nous fûmes accueillis par son Proviseur, notre cam arade M adam e G uyot (D46- 48). V ers 16 heures les amicalistes ont fait une visite de «B ordeaux X V III», visite guidée p ar deux élèves du lycée, qui ont fait preuve d ’une rare é ru d itio n ... et d ’une rare patience vis à vis de professeurs quelque peu indisciplinés... Le d îner a eu lieu aux environs de Louens.

ASSEMBLÉE GÉNÉRALE

Elle s’est tenue le 23 mai dans les salons du Lycée T echnique H ôtelier de Talence.

La séance est ouverte à 9 h 30 p ar P O R C H E R qui représente notre Présidente M. M E G E retenue à Paris pour des raisons familiales. Il fait part des excuses de M onsieur M O R E L , D irecteur de l’E N S E T et de M. G A U T H E R IN , Sous- D irecteur, qui n ’ont pu se joindre à nous pour ce congrès. Se sont égalem ent excusés : B A S Q U IN , O D E R M A T T , A L A R Y , B O U L A N G E R , C H A M PÉ - M O N D , M elle C H E R E L , M elle D O IN , D U C E L , M m e LA V A U X , M et Mme L E C L A IR E , P E Y R E G N E , R E N O N , S A U V A L L E , V A Y V A , M me V IL L E - N E U V E , W A G N E R . Il dem ande la nom ination de deux com m issaires aux com ptes ; il s’agira de E. P E R C H E R O N (B 55-58) et de L. G O Y E N E IX (D 54- 57).

P O R C H E R présente ensuite le rap p o rt m oral, en rappelant que les activités du bureau et du com ité se sont situés à deux niveaux, m atériel et doctrinal. Il rend en particulier un hom m age à R essayre, dont le travail pour l’annuaire a été im m ense et rappelle que la valeur de cet annuaire dépend avant tout de la parti­ cipation de chacun.

I - RAPPORT MORAL

L ’année scolaire 1981-1982 a été relativem ent active sur le plan m atériel mais peu convaincante par le peu de résultats obtenus quant à la défense de l’EN SET.

Com m ençons par l ’activité matérielle du Comité et du bureau depuis mai 1981. • Le gros problèm e posé est celui de l’annuaire, le dernier ne nous ayant pas donné de satisfaction à cause de nom breuses erreu rs que nous y avons trouvées. La conséquence de ces erreurs a fait que le fichier était souvent inexact.

A près les prem iers travaux d ’A lary et W agner, une jo u rn ée annuaire s’est déroulée le 16 janvier à l’EN SE T . N ous avons décidé cette année de m ettre les listes alphabétiques, des prom otions et des établissem ents en conform ité, puis d ’introduire les inform ations q u ’on nous a envoyées afin de rendre si possible l’annuaire opérationnel. C ’est Ressayre qui a pris en charge fichier et annuaire p endant plusieurs sem aines. C et annuaire doit p a raître à la fin du 2èm e sem es­ tre 1982.

(9)

• La m édaille de l’E N S E T est frappée : nous allons la distribuer à ceux qui l’ont retenue ; le trésorier vous en parlera.

• La Reconnaissance d U tilité Publique est un peu à la traîn e ; nous espérons régler ce problèm e rapidem ent.

Nos relations avec les sociétés am ies (A .E . de l’EN SA M et France-Intec nous donnent la possibilité de discuter des problèm es qui nous occupent et nous avons représenté l’A m icale (P O R C H E R et M E G E ) le 22 janvier au cocktail de l’EN SA M .

C ontinuons p ar ce qui a occupé bien des soirées de la Présidente : la corres­

pondance relative au problèm e de notre École

D ès les dernières A ssem blée, la P résidente a com m encé à écrire et à exposer nos craintes devant ce q u ’avait prévu le m inistère précédent. Nous sommes assez déçu de voir reconduire une attitude de dém antèlem ent de notre École.

Les prem ières lettres ont été destinées à accom pagner nos m otions :

• Le 1er juillet 1981 lettres à M onsieur Savary M inistre de l’Éducation N atio­ n ale, à M onsieur J .P . C osta D irecteur du C abinet du M inistre de l’Éducation N ationale, à M onsieur Jean Gasol chef du C abinet du M inistre de l’Éducation N ationale.

Ces lettres n ’ont pas reçu de réponse à ce jour.

• le 20 septem bre 1981, lettre à M onsieur SA V A R Y , M inistre de l’É ducation N ationale, lui rappelant les m otions et le problèm e posé p ar l'E N S E T . U ne audience est sollicitée. R éponse reçue le 26 octobre 1981 repoussant notre dem ande d ’audience après la session parlem entaire.

• L ettre du 5 novem bre 1981 à M adam e D E L P E C H , Conseiller T echnique auprès du M inistre. R éponse à cette lettre de M onsieur Guy O U R ISSO N D irecteu r des Enseignem ents Supérieurs, nous laissant une vague lueur d ’espoir sur l’avenir de l’EN SET.

• Le 24 novem bre 1981 lettre à M onsieur de P E R E T T I pour lui présenter le pro ­ blèm e pédagogique posé p ar le m anque de logique de l’opération prévue, les grands perdants é tan t surtout les élèves.

M. de P E R E T T I a reçu après cela par deux fois une délégation des profes­ seurs de TEN SET en décem bre 1981.

• Le 8 m ars 1982 lettre à M onsieur P. M auroy, Prem ier M inistre, insistant sur le non sens pédagogique que représente le fait de séparer des sections de sciences fondam entales, de sciences appliquées, et de technologie.

R éponse le 13 avril de M. P E L IS S IE R , chef du C abinet (voir ci-après).

T V .

• L ettre à M onsieur L e P O R S M inistre de la fonction publique lui rappelant ce q u ’il avait dit lors de la séance du Sénat relatée au J.O . du 17 novem bre 1979 sur le p ro jet de d ém antèlem ent de l’EN SE T .

R éponse le 3 mai 1982, lettre transm ise à M onsieur Savary.

• lettre à M onsieur C A R A T S énateur M aire de Cachan. A ucune réponse à ce jour.

P O R C H E R souligne p o u r conclure l’am pleur du travail épistolaire auquel a dû se livrer la présidente p en d an t cette année scolaire et l’en rem ercie. La plu­ p art des lettres envoyées et des réponses reçues sont publiées ci-après. Le rap ­ port m oral est adopté à l’unanim àité moins deux abstentions.

(10)

Paris le 8 mars 1982

à M onsieur Pierre M auroy Prem ier M inistre

M onsieur le Premier M inistre,

Je me perm ets d’attirer votre attention sur un problèm e qui tient à cœur à tous les A n ciens E lèves de l'É cole N orm ale Supérieure de l’E nseign em ent T ech n iq u e, et c’est en leur nom que je vous écris.

D ep u is 1977. plane sur notre É co le la m enace du dém antèlem ent : la suppression de fait des section s littéraires a détruit la seule form ation interdisciplinaire réelle qui faisait enfin coexister, se connaître et dialoguer des littéraires, des scientifiques et des techniciens dans une E .N .S ., la seule form ation qui ne croyait pas utop iq ue q u ’on puisse travailler de ses mains et connaître et aim er Balzac et M olière et cela depuis plus d ’un dem i siècle. Puis en 1979. c’est à ce qui faisait le reste de l’originalité de l’E N S E T que l’on s ’est attaqué avec le projet d'envoyer les section s de m athém atiques e t de scien ces fond am en tales à L yon e t de constituer une sorte de ghetto tech nologiq ue à Cachan. Or à notre avis ce projet est un non sens à un double point de vue.

D ’abord au gh etto tech nologiq ue s ’ajouterait un gh etto des Section s fond am en tales cou p ées de la réalité. Or nous sem ble-t-il la création d ’une E .N .S . à Lyon n ’im plique pas la destruction d’unités pédagogiques existant et ayant prouvé leur valeur. Si décentraliser est n écessaire, décapiter n’est pas o b lig a to ire... et il n’est pas possible d ’accélérer le progrès tech nologiq ue s ’il n’y a pas une concertation , un d ialogue perm anents qui soien t instaurés entre les sciences fond am en tales, les scien ces app liq uées et la tech n ologie ; dialogue rendu quasi obligatoire par la coexisten ce en un m êm e lieu de section s différentes. O r ce progrès tech n ologiq u e, cette innovation sont des p ossibilités qui nous son t offertes d’être concurrentiels sur le marché international, de créer des em p lois sur le m arché intérieur donc de vaincre le chôm age. C e qui peut apparaître com m e coûteux au départ devien t ren­ table dans l’avenir. C ’est un investissem ent de l’an 2000.

Le deuxièm e aspect de ce non sens est pédagogiq ue. C om m ent form er des professeurs qui devront à chaque instant inventer une pédagogie efficace lorsqu’on ne dom ine pas les problèm es, c ’est-à-dire lorsqu’on ne connaît pas leurs différentes faces et leurs interac­ tions précises ? Si le progrès a besoin d ’unités interdisciplinaires de recherche pour se construire nos é lèves qui seront les tech nicien s du futur ont besoin de form ateurs qui aient des visions synthétiques des problèm es posés.

Il serait raisonnable que l’E N S E T voit m aintenues ses section s fon d am en tales de sciences et de m athém atiques, co m p létées ses section s de scien ces app liq uées et élargies ses section s tech nologiq ues. N otre attachem ent à notre É c o le , n’est pas seu lem en t sen ti­ m ental, il est celui q u ’on éprouve pour qu elq ue ch ose d ’utile et d ’efficace. La vieille sagesse ouvrière française nous dit de soigner un bon outil et l’E N S E T a prouvé qu’elle était un bon outil et qu’elle a form é d es générations de p rofesseurs qui o n t eu l’honneur de travailler à l’épanou issem en t de l’E nseign em ent T ech niqu e.

A ussi nous sou haitons. M onsieur le Prem ier M inistre, que nos dem and es puissent être prises en considération et que vous puissiez nous aider à m aintenir l’E N S E T . N o u s vous prions de bien vouloir croire. M onsieur le M inistre, à l’expression de notre respectueuse considération.

(11)

Paris le 8 m ars 1982

à M onsieur A . Le Fors M inistre de la fonction Publique

M onsieur le M inistre

C est au nom de 1 A m icale des A n cien s É lèv es de l’E co le N orm ale Supérieure de l’E n ­ seign em en t T ech niqu e et en qualité de Présidente qu e je me perm ets de vous écrire.

Le Journal O fficiel du 17 novem bre 1979 qui rend com pte des débats parlem entaires du Sénat a noté votre intervention relative à la situation des É co les N orm ales Supérieures et celle de M adam e H élèn e H ue relative à la restructuration de l’É co le N orm ale Supérieure de Cachan. C es deux interventions se term inaien t, la vôtre par ces m ots «ce que nous pro­ p oson s c ’est un épanou issem en t de ces centres afin que se d évelop p en t une É ducation N ation ale et un e recherche qui satisfassent les besoin s de notre pays», celle de M adam e H ue par «N ou s vous dem and ons de m aintenir dans leur intégralité les structures de l’E N - S E T de Cachan ; de les perfection ner et de donner à cette école les m oyens en crédits et en p ersonn els lui perm ettant d’assurer p lein em en t sa m issio n ...» .

Il seniblerait. M onsieur le M inistre, que ne soit pas com plètem en t enterré ce projet de d ém an tèlem en t d es E N S et de Cachan en particulier. La création d ’une E N S à Lyon n ’im ­ plique pas obligatoirem en t la destruction d ’unités pédagogiq ues à l’E N S E T qui ont fait leur preuve. Le but poursuivi par le gouvernem en t nous paraît être le désir de dévelop per les p ossib ilités tech n ologiq u es du pays afin de vaincre le chôm age. Or les progrès techno- logiq ues naissent gén éralem en t là, où s ’est instauré le d ialogue où se pratique la coop éra­ tion entre Scien ces fon d am en tales. Scien ces app liq uées et T ech n ologie. A cet aspect du problèm e s ’ajoute le problèine p édagogiq ue de la form ation des m aîtres. Il nous paraît que le fait de détruire la coh ésion née de la co existen ce des section s de S cien ces fond am en­ tales, de section s de scien ces app liq uées et de section s T ech n ologiq u es soit un non-sens p éd agogiq u e, défavorable à la form ation des m aîtres et par là-m êm e à la form ation des générations futures.

A u ssi nous sou haiterions. M onsieur le M inistre, que vous puissiez soutenir notre action auprès de M onsieur le M inistre de l’É ducation N ationale afin que l’avenir de l’E N S E T et ses efforts dans la recherche ne soien t pas ob litérés par un dém an tèlem en t et une scission inutiles et préjudiciables à l’État et que les paroles que vous et M adam e le Sénateur Hue pronon ciez à la tribune du Sénat se traduisent dans la réalité.

En souhaitant que votre appui puisse nous aider à repousser cette m enace, je vous prie d e bien vouloir croire. M onsieur le M inistre, à l’assurance de notre respectueuse con sid é­ ration.

M. M ège

Paris le 8 mars 1982

à M onsieur Carat Sénateur M aire de Cachan

M onsieur le Sénateur

C ’est au nom de l’A m icale des A n cien s É lèv es de l’É co le N orm ale Supérieure de l’Ens- qeignem en t T ech niqu e don t je suis la Présidente que je sollicite votre aide.

N o u s avons appris avec stupeur que le danger de d ém antèlem ent de l’E N S E T n’est pas écarté. En e ffe t, le projet subsiste qui enverrait à L yon les section s de scien ces et de m athé­ m atiques fond am en tales et laisserait à Cachan les seu les section s tech n ologiq u es. C ela nous sem ble un non sen s pour deux râlons.

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La création d ’une E N S à Lyon n’im plique pas obligatoirem ent la destruction de ce qui existe et qui était ju sq u ’à aujourd’hui un outil efficace parce que s ’étaien t instaurés un dia­ logue et une coopération perm anents et cohérents entre les scien ces fond am en tales, les scien ces appliquées et la tech n ologie et nous ne com pren ons pas au nom de quel im pératif, la création de n ou velles unités de recherche à Lyon nécessite absolum ent le dém an tèle­ m ent d ’unités efficaces et rentables à Cachan.

La seconde raison est d’ordre professionnel et pédagogiq ue. On ne peut véritablem ent assurer une form ation que si les futurs professeurs ne sont pas enferm és dans leurs section s et qu’ils vivent la relation interdisciplinaire. N e laisser que des section s tech n ologiq u es à Cachan recréerait une sorte de ghetto qui couperait la tech n ologie de ses bases de sciences fond am en tales et appliquées et celles-ci, dans un autre g h etto , de la réalité. C ela ne d on ­ nerait au professeur q u ’une vision partielle et partiale des ch oses et détruirait la cohésion de la form ation pédagogiq ue. Ce désir d ’une approche globale des réalités tech nologiq ues im plique un dialogue incessant entre les section s fon d am en tales, appliquées et tech n ologi­ qu es donc que des section s de Scien ces apliqu ées de haut niveau s ’ajoutent à celles qui existen t déjà, que soient m aintenues les section s fond am en tales et d évelop p ées les se c­ tions tech nologiq ues.

A u ssi, M onsieur le Sénateur, nous sollicitons votre appui et votre intervention afin que l’E N S E T reste ce q u ’elle est a ctuellem ent d ’abord et se d évelop p e ensuite dans le sens que nous indiquons. N otre espoir serait évid em m en t de voir réapparaître les section s litté­ raires. E lles étaient la preuve d ’une égalité entre tous les élèv es et qu’il n’y a pas d ’élèves incapables de s ’intéresser aux lettres parce q u ’ils sont tech nicien s - m ais il nous sem ble pressant d ’être assurés que la cohésion actuelle de l’E N S E T ne soit pa détruite.

N ou s vous rem ercions à l’avance. M onsieur le Sénateur de bien vouloir nou s aider à maintenir notre É cole et nous vous prions de bien vouloir croire à l’assurance de notre considération distinguée.

M. M E G E

Paris le 3 mai 1982

Le M inistre de la Fonction Publique et des R éform es A dm inistratives à M lle M E G E

M adam e

V ou s avez bien voulu appeler m on attention sur l’avenir de l’E N S E T de Cachan. Je crois devoir vous inform er que les services dont je suis responsable ont une m ission d ’étude et de coordination interm inistérielle. Je n’ai pas qualité pour intervenir dans la gestion et l’organisation des autres m inistères.

J’ai donc transmis votre lettre à M onsieur le M inistre de l’É ducation N atio n a le, afin q u ’il porte au problèm e que vous sou levez dans votre lettre une attention tou te particu­ lière.

Il lui appartiendra de vous répondre directem ent pour vous faire connaître la suite q u ’il sera possible de réserver à votre dém arche.

V eu illiez agréer, M adam e, l’expression de ma considération distinguée.

(13)

à M lle M E G E

Paris le 13 avril 1982 Le Premier Ministre

M adem oiselle la Présidente

Le Prem ier m inistre a bien reçu votre lettre par laquelle vous lui faites part de votre inquiétude face au risque de dém an tèlem en t de l’É cole N orm ale Supérieure de l’E n sei­ gnem ent T echnique.

M onsieur Pierre M A U R O Y m ’a chargé de transm ettre votre correspondance à M on­ sieur le M inistre de l’É ducation N ationale afin qu’elle soit exam in ée en dem andant que vous soyez tenue directem ent inform ée de la suite qui pourrait lui être réservée.

Je vous prie d ’agréer. M adem oiselle la Présidente, l’assurance de m es sentim ents les m eilleurs.

M ichel PE LISSIER C h ef de Cabinet

II - RAPPORT FINANCIER

P résenté p ar M aurice R E S S A Y R E (D 56-59)

La situation financière de l’A m icale au cours de l’exercice 1980-1981 est convenable.

Le total des recettes est de 98.146,60 F, le total des dépenses de l’exercice s’établissant à 97.932,09 F (132.932,09 F de dépenses com prenant 45.(K10 F rela­ tifs à l’annuaire 1980 et 10.000 F restent à décaisser - bulletin 136).

^ Le problèm e préoccupant est celui des cotisations. Si la situation est saine c’est cjue les recettes de publicité relatives au bulletin perm ettent de payer 2,45 bulletins sur 4.

Il convient donc de m aintenir les dites recettes.

Les tableaux suivants p erm etten t de préciser l’état de nos finances.

1 - Comptes. Solde le . . , 1 8 / 1 /8 0 intérêts 1980 , C .N .E . 35.908,57 Solde le . 1 4 /9 /8 1 1.929,40 37.837,97 II - R ecettes et dépenses 37.837,97 Solde le . 2 2 / 9 /8 0 débits . . 37.837,97 C .C .P. , 39.464,49 Crédits 132.932,09 98.146,60 Solde l e 4.679,00 1 4 /9 /8 1 13.761,09 137.611,09

Cotisations 39.270,00 Frais de bureau et 5.236,55 79-80 ■ 10 X 80 F 1 X 55F 855 de comité 80-81 . 40 X 8 0 F Frais de déplacements 2.506,00 ancien tarif 2 X 55F 4.410 A nnuaire 80 nouveau tarif . 297 x 85F (reliquat)

144 X 60F 33.855

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Publicité bulletins 51.101,20 B ulletins(l) 58.780,44 (dont TVA) (dont TV A )

Congrès Paris 5.240,00 Publicité bulletins 14.323,10 Congrès Paris 6.786,00 Solidarité (dont 2.535,40 Solidarité 300,00 intérêts em prunt CNT

185,40 F

Total des recettes 98.146.60 Total des dépenses 132.932,09 (1) 10.000 F ont été décaissés

en octobre 1981.

En 1980-81 nous avons donc dépensé au titre de cet exercice 132.932,09 - 45.000 + 10,000 = 97.932,09 III - Vérification Avoirs le 1 5 /9 /8 0 CNE CCP 35.908,57 39.464,49 75.373,06 »Entrées»80-81 débitsccp intérêts CNE 98.146,60 1.929,40 100.076,00 «Sorties» 80-81 crédits CCP 132.932,09 175.449,06 - 132.932,09 Avoirs + « E n tré e s » -« S o rtie s » ... ... 42.516,97 O r 37.837,97 (CCP)-F4.679,00 (CNE) = ... 42.516,97

IV - Prix des bulletins

impression routage TV A Total

bulletin 133 . . 13.150 2.081,50 1.129,32 16.360,82 bulletin 134 . . 13.250 2.031,50 1.136,32 16.417,82 bulletin 135 . . 15.800 2.030,50 1.339,20 19.169,70 bulletin 136 . . 13.580 2.055,83 1.196,27 16.832,10 prospection et TV A décaissée ... 68.780,44 ... 14.323,10

(prix de revient moyen d’un bulletin 20.775,88) 83.103,54 recettes de publicité dont T V A collectée

Un bulletin revient à l’amicale 32.002,34 / 4 = 8.000 F

51.101,20

32.002,34

La publicité perm et de payer 51.101,20 / 20.775,88 = 2,45 bulletins.

Percheron dem ande à com parer l’état des finances en septem bre 1980 et en

septem bre 1981. Il rem arque que m algré les apparences (dues à des reliquats de l’annuaire), l’Am icale ne s’est pas appauvrie... II dem ande quel pourcentage d ’anciens élèves représentent les cotisants.

Bazieu pense que 20.(XX) personnes sont passées p ar l’E N S E T , nom bre étan t

décédés. O n peut évaluer à 5 ou 10 % le nom bre de cotisants p ar rap p o rt aux anciens élèves vivants. II note p ar ailleurs que récem m ent la baisse des cotisa­ tions a affecté plus les retraités que les actifs et fait rem arquer que la grande dis­ persion des activités des anciens élèves ne facilite pas le recouvrem ent des coti­ sations.

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M adam e Jeaneau pense q u ’une prospection p ar prom otion serait peut-être

efficace, un responsable p ar année pouvant retro u v er plus facilem ent ses anciens condisciples.

A ucune autre quetion n ’étan t posée, le rapport financier est soumis au vote de l’assem blée, qui l’adopte à l’unanim ité. P orcher rem ercie Ressayre p o u r son travail de trésorerie et pour l’annuaire.

La parole est ensuite donnée à J.M . R efeuil qui présente une synthèse du rap ­ p o rt Schwartz. C ette synthèse de notre cam arade R efeuil, en raison de son im portance, fera l’o b jet d ’un prochain article du bulletin.

A près l’intervention de R efeuil, notre cam arade L ièvrem ont présente un exposé sur les travaux de la com m ission de P E R E T T I et l’avenir des écoles nor­ males supérieures.

III - L’AVENIR DES ENS ET DE L’ENSET

Le rap p o rt sur la form ation des personnels de l’éducation nationale (rapport de P E R E T T I) com porte deux parties ; un bilan et des propositions.

L e bilan : il concerne d ’une part la form ation continue, d ’autre part la form a­

tion initiale.

- L a form ation continue : citée en prem ier, ce qui situe son im portance aux yeux de la com m ission, elle représente une fraction faible de la masse salariale (1,5 % ). Elle est im plantée de m anière désordonnée, ta n t sur le plan géographique que conceptuel, ou q u ’au niveau du contenu.

- La form ation initiale : elle a touché environ 23.000 personnes en 1980, et elle a p p araît selon une grande variété de form es.

Les propositions : l’accent est mis sur la form ation continue, l’objectif étant

d ’accroître le pourcentage de la masse salariale em ployée, ju sq u ’à 3 ou 5 % , et de faire évoluer structures et com portem ents. A u niveau régional seraient créés des centres interuniversitaires de form ation et de recherche en éducation (C U R E E ), qui auraient une mission de tutelle d ’instituts d épartem entaux de form ation. A u niveau national, les C U R E E seraient pilotés pra VInstitut natio­

nal de form ation et de recherche en éducation (IN E R E ). La mise en place de cette

structure devrait com m encer en septem bre 1982. D ans ce cadre, le principe de l’octroi aux enseignants de deux sem aines par an de form ation continue im pli­ q u erait, p o u r ne pas léser les élèves (car 7.000 à 8.000 enseignants seraient en form ation continue sim ultaném ent) une organisation nouvelle des établisse­ ments.

E n ce qui concerne la form ation initiale, la commission propose que tous les enseignants, quel que soit leur niveau, soient form és dans les m êm es instituts régionaux. Elle re je tte les form es de pré-recrutem ent que nous connaissons actuellem ent, p ar exem ple dans les EN S, au profit d ’un recrutem ent au niveau baccalauréat, D E U G ou m aîtrise. Plusieurs hypothèses sont envisagées selon l’évolution prévisible des enseignem ents supérieurs. Elle ont en com m un les axes suivants :

- fo r m a tio n d ’un instituteur à (bacc 4), avec possibilité, après une cinquièm e année, d ’enseigner en collège ou en L E P.

- form ation des professeurs de collège, L E P ou lycées à (bacc -I- 5) ou (D E U G -l- 3). La procédure (m aîtrise -1-1) étan t égalem ent prévue pour les lycées.

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Le cursus n ’est pas continu, mais com porte des phases d ’exercices en établis­ sem ent scolaire. La notion de concours de recrutem ent externe, com m e l’agré­ gation, p araît difficile à m ettre en place. Par contre la commission ne sem ble pas opposée à une agrégation interne.

On peut s’interroger sur la valeur de ce schém a ; on ne sait pas, après quatre années en ENS si qu elq u ’un sera un bon professeur, alors a-fortiori au niveau du baccalauréat. Il fa u t noter que les E N S ont disparu dans ce sénario : elles seraient des établissem ents proposant des m odules de form ation continue ou une p rép a­ ration à l’agrégation interne. U n schém a possible serait le suivant ; les élèves des ENS passeraient une agrégation th éo riq u e, le titre n ’étan t conféré q u ’après quelques années d ’exercice. L ’inverse pourrait avoir lieu pour les professeurs enseignant en établissem ent scolaire. L ièvrem ont passe au problèm e de l’École elle-m êm e, dans le cadre de la restructuration des ENS. Les instances de prise de décision se précisent : les Conseillers du M inistre et la D irection des ensei­ gnem ents supérieurs et de la recherche.

Le p ro jet initial (voir dessin) satisfaisait beaucoup de m onde dans l’actuel m inistère : décentralisation, choc initial un peu am o rti... T outefois une mission, chargée depuis la ren trée de la mise en place du systèm e, se m ontre très p ru ­ dente e t, en tous cas, réceptive aux revendications form ulées en ce qui concerne l’E N S E T et en particulier les sections scientifiques.

D onc tout est encore possible.

Porcher rem ercie L ièvrem ont et la discussion s’engage sur les deux exposés. M adam e Jeaneau craint que m êm e si les sections scientifiques restent à C achan, elles ne p rép aren t plus l’agrégation. Elle fait rem arquer q u ’à l’inverse Ulm et Sèvres ont fait créer dans leurs écoles des sections p réparatoires aux agrégations de sciences sociales et arts plastiques.

L ièvrem ont, répondant à une question, signale que c’est en 1985 que devrait, en principe, s’installer à Lyon la prem ière prom otion.

Bazieu constate que sous prétexte de décentralisation, on recentralise à Lyon (il cite l’exem ple de l’École de santé navale, transférée depuis B ordeaux), et uniquem ent des scientifiques.

Refeuil note des contradictions en tre les deux rapports. Il se dem ande si l’on ne cède pas à un certain «juridism e» : les écoles doivent-elles être structurées pour satisfaire l’adm inistration ou celle-ci est-elle au service des écoles ?

P ercheron fait rem arquer que pour le grand public, enseignem ent technique est synonyme de L E P. O n ignore et m éprise les Lycées techniques. Il donne en exem ple la publication tardive des program m es. Il rappelle p ar ailleurs q u ’il a proposé pour le Lycée T echnique de N iort le nom de Paul G uérin, ancien élève de l’E N S E T et ancien directeur du C N A M . Il estim e souhaitable, de m anière plus générale, que tous les Lycées techniques reçoivent un nom , tout com m e les lycées classiques.

L ’ordre du jo u r étan t épuisé, l’assem blée est levée à 12 h 30 et les congres­ sistes se rendent à l’hôtellerie Saint Pierre à V erdelais, près de Saint M acaire, où se déroule, dans une chaleureuse am biance, le b an q u et qui clôt ce congrès p a r­ faitem ent organisé p ar nos cam arades bordelais.

N ous ont fait l’am itié de participer à ce congrès :

Jeanne A G E R T , Élisabeth et Jacques B A R R A U L T , H uguette et G uy B A Z IE U , A line B E R N A R D , D aniel B O IT A U D , Jean-C laude B O N N E T , Paulette et Christian B O U R B O N N E , D anielle et Jean-C laude B O U V E T ,

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Y vette et H enri C L E A U , G érard D A R N A U D E T , Michèle et G ilbert D U F O R T , A ndré D U C A S S E , Françoise et Louis G O Y E N E IX , M arguerite G U Y O T , Yvonne et Michel JE A N E A U , G érard K R E M E R , Lucie LA M Y , M athilde et X avier L E S C O U R E T , M aurice L IÈ V R E M O N T , François LIZA - R A Z U , É tienne P E R C H E R O N , G érard P O R C H E R , R ené P R U N E T , M ade­ leine et Jean-M arc R E F E U IL , M aurice R E S S E Y R E , Pierre S A IL L A R D . G eneviève T IT E U X , Françoise et Michel U R B A IN .

M onsieur Paul L A T A ST E , Président de la Fédération régionale A quitainc- Intec et C onseiller de l'E nseignem ent Technique nous a fait l'honneur d'assister à ce Congrès.

L = lettres S = sciences T = technologie

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LA MORPHOGENESE

de la biologie aux mathématiques

par Y. B O U L IG A N D *

E .P .H .E et C entre de Cytologie E xpérim entale du CNRS N otes de lecture p ar A . O B R É

Inspecteur général honoraire de l’Instruction Publique D o cteu r ès Sciences

C est avec beaucoup d ’ém otion que nous publions ci-après q u elq ues n otes de lecture que M onsieur l’Inspecteur G énéral H onoraire A . O B R E nous a adressées e t co n fiées une sem aine avant son décès.

Les 29 chapitres de cet ouvrage, répartis en 6 parties, couvrent les exposés d ’un Colloque tenu, en 1978, à l’Ecole N orm ale Supérieure et au M uséum et qui a perm is à des enseignants et à des chercheurs qualifiés, m athém aticiens, physi­ ciens, chim istes, biochim istes et biologistes d ’exposer leurs conceptions person­ nelles sur le Problème de la Morphogenèse, cette élaboration des formes et des

structures, à des niveaux différents de l’organisation des formes vivantes.

A vec, en particulier, les chapitres suivants :

I - R. Vallée, Paris N ord. Q uelques aspects de l’étude m athém atique des form es vivantes.

II - P- Bourdier, E P H E . Biom orphologie et m odélisation.

Le ternie de m orphologie, au sens de biom orphologie fut créé p ar Goethe en 1786, après l’étude des transform ations graduelles des feuilles en organes flo­ raux le long de la tige.

IV - y. Bouligand, CNRS. Les niveaux successifs de la m orphogenèse biologi­ que.

y - J . C . R o u x, B ordeaux I, R éactions chim iques oscillantes. Perspectives en

biochimie.

VI - y. Bouligand et J. Chanu, Paris VI. Introduction biologique à la notion de structure dissipative.

C. P. Bruter, Paris C réteil. M athém atiques statiques et dynam iques dans

les dom aines proches de la biologie.

N ~ C. Toulouse, C N RS et ENS. T opologie et défaut dans les milieux o rd o n ­ nés. Il s’agit de résiiltats obtenus en utilisant la théorie de l’hom otopie, qui fait partie de la topologie algébrique, dont l’utilisation, en biologie, est m oins avan­ cée q u ’en physique.

X II - R. M andelbrot, IBM , New -Y ork. Les facettes de l’anatom ie.

♦ Bouligand, C N R S , spécialiste de m icroscopie électron iq u e, ayant étudié le problèm e de la disposition des m olécules des chitines du tégum en t des Crustacés. C et ouvrage est dédié au souvenir de son p ère, ancien P rofesseur aux Facultés de Poitiers et Paris (C ollection «R ech erches interdisciplinaires», dirigée par P. D e la ttr e - M aloine, 1980).

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XV - P . Favard, Paris V et Y. Bouligand, CN RS. La phénom énologie des au to ­ assem blages biologiques.

Ce sont là, au niveau de la m orphogenèse, des Approches au niveau de

Recherches interdisciplinaires, en particulier, avec les mathématiques, car il ne

faut pas oublier que le tem ps çst passé, où l’incidence m athém atique, en biolo­ gie, se réduisait à de simples problèmes de statistiques*.

E n octobre 1980, s’est tenu à l’U niversité de M ontpellier, un colloque sur l’E nseignem ent des m athém atiques, avec une commission pour l’étude des rap ­ ports en tre la m athém atique et les sciences biologiques et hum aines.

La morphogenèse biologique, dite vivante, celle des biologistes, est l’affaire des embryologistes, avec utilisation des m éthodes de la biologie m oléculaire et un program m e de divisions cellulaires, précis dans l’espace et dans le tem ps. L ’un des succès de cette discipline a été la découverte des auto-assemblages bio­

logiques.

C ep en d an t, des chercheurs ont signalé que «certains aspects de cette m orpho­

genèse ne sont pas uniquem ent de nature moléculaire» et nécessitent une

confrontation largem ent interdisciplinaire avec des approches bénéficiant des progrès des disciplines suivantes :

- Algèbre

- Géométrie, avec la Topologie, et l’expression «Approches topologiques», avec

des exem ples de calculs statiques et dynam iques. - Inform atique

- T héorie des autom ates

- Physique, avec la Thermodynamique, car les êtres vivants constituent des sys­

tèm es therm odynam iques ouverts, m aintenus «loin de l’équilibre» p ar des flux (nutritifs, p ar exem ple) entrants et sortants de m atière et d ’énergie.

Topologie*. C ette discipline, d ’abord appelée Géométrie de situation, est une

branche des m athém atiques fondée sur l’étude des déform ations continues en g éom étrie, et les rapports en tre la théorie des surfaces et l’analyse m athém ati­ que.

La Théorie des déformations du m athém aticien H. Poincaré (1854-1912) est à l’origine de travaux contem porains sur la Topologie algébrique et différentielle.

D ans la topologie, il s’agit exactem ent de toutes les propriétés d ’une figure qui se conservent p ar déformation continue, sans brisures. E n topologie, on p eu t, sans inconvénient, déform er les figures ; un cercle p eu t se déform er en un

ovale, tout en restant un cercle au sens topologique ; mais un cercle ne peut pas

devenir un segm ent de droite.

* Le chapitre III, par J.L. Fischer, C ollège de France, est consacré à «La tératologie com m e source de m od èles en m orphogenèse et p h ylogen èse» - N o u s signalons sa con clu ­ sion : «La tératologie. S cien ce des m onstres, n’est plus considérée com m e pouvant servir de m od èle explicatif, non seu lem en t en É vo lu tio n , mais égalem en t en m orphogenèse. C ’est le rejet du m od èle épigenique au profit du m odèle préform é, génétiq ue.

* La Topologie o u Scien ce d es lieux (com m e la T opographie est le dessin des lieu x ), a perdu son sens prim itif e t, sou s la form e la plus m oderne, elle signifie «É tude de la con ti­ nuité en géom étrie».

(20)

Tandis que la géométrie classique est l’étude des positions des objets les uns par rapport aux autres, la topologie est la partie de la géom étrie, dans laquelle on peut déform er les figures, sans inconvénient. La topologie actuelle fait égale­ m ent appel à des notions élevées d’algèbre relevant de la théorie des groupes.

Les niveaux de la morphogenèse.

C ette m orphogenèse se fait différem m ent suivant l’échelle de l’organisation des form es vivantes, com m e la m olécule, la cellule, l’organe, l’organism e et l’écosystèm e.

Sans oublier que souvent les com portem ents sont générés fo rm e s. A vec les niveaux successifs suivants ;

1 - Les 3 prem iers niveaux moléculaire, macromoléculaire et supramoléculaire, avec molécules structurales, à biochimie complexe et variée qui est l’unique mode

d’investigation.

E ntre elles, elles ont des «relations géométriques aussi précises que celles entre une clef et la serrure».

2 - Puis, à partir d’unités m acrom oléculaires, il y a construction d’édifîces

supramoléculaires ou auto-assemblages biologiques (grains, filam ents, m icrotu-

bules, m em branes), dont l’organisation com m ence avec des élém ents géom étri­ ques sim ples, le point, la courbe et la surface. E n som m e, une ultrastructure sim ­ ple au point de vue m orphologique, avec cependant des type variés, dont les sym étries sont celles des cristaux à 1, 2, 3 dim ensions ; de nom breux m atériels biologiques p résentent les sym étries des «cristaux liquides*», avec des élém ents de soutien, un durcissem ent de la structure, com m e la m inéralisation.

La protéine des auto-assem blages supram oléculaires est l’actine, de masse m olaire 42.000 et form ée de 376 acides am inés. Elle est la protéine fondam en­ tale de la m orphogenèse et des m ouvem ent ciliaires : com m e la m yosine, elle participe activem ent à la contraction m usculaire.

O n ne connaît pas d’enzymes d ’auto-assem blages.

3 - Pour arriver ensuite au niveau des organites, cellules, tissus et organes. 4 - E t enfin, aux individus, populations et écosystèmes.

Avec cette notion im portante q u e, dans le passage d’un niveau à un autre, il y a introduction, d’un point de vue global, de la géométrie, la topologie, l’algèbre, et la physique avec la thermodynamique, question exposée p ar J.C . Roux, dans le chapitre V , «R éactions chim iques oseillantes, perspectives en biochim ie», avec mise en évidence de «Structures dissipatives» dans le m onde vivant. E t l’In­ troduction biologique à la notion de structure dissipative, p ar Y. Bouligand et J.

Chanu (chapitre V I).

E t cette im portante rem arque : c’est à partir du niveau supramoléculaire que

la biochimie cesse d’être l’unique moyen d’investigation, et cela, en allant avec

les autres disciplines vers les structures de plus en plus com pliquées.

* O u liquides ordonn és, form és de m olécu les or ie n tées, tou tes parallèles les un es aux autres, ce qui confère au corps une forte anisotropic ; ces m olécu les son t o rien tées, tou tes parallèles les unes aux autres, ce qui perm et au corps de couler.

(21)

C ’est là q u ’ap p araît le rôle de l'Interdisciplinarité, que se situe à un niveau plus profond que la Pluridisciplinarité et ouvre ainsi la voie à une compréhension

en profondeur des problèmes biologiques. T andis que, pour un problèm e donné,

«la Pluridisciplinarité n ’est que la mise en œuvre de techniques issues de disci­

plines traditionnellement séparées».

L ’Interdisciplinarité se situe donc à un niveau plus fondam ental que la Pluri­ disciplinarité ; elle est une véritable Approche du décloisonnement des domaines

scientifiques en ouvrant la voie, en profondeur, à la com préhension des p ro ­

blèm es biologiques, en s’ajo u tan t aux bases résultant des études d ’em bryologie m oléculaire, ce qui expliquerait la rigoureuse manifestation géométrique du

développement biologique.

Il y a lieu de signaler égalem ent la généralité des phénomènes d ’autoassem­

blage des matériels biologiques.

C om m e l’ont m ontré P. Favard et Y. Bouligand dans le chapitre X V , les archi­ tectures supram oléculaires sont élaborées, com m e celles des jeux de construc­ tion. Les différents types étudiés, le flagelle bactérien (Salm onelle), les ribo­ somes* et les bactériophages ont été bâtis selon des règles qui évoquent l’idée de chaînes de m ontage et de program m es de construction.

L ’avant dernière partie (chapitres XVI à X X II) est consacrée à l’étude des

Parois biologiques, form ées de polym ères orientés. C ’est à leur niveau que l’on

observe les caractères m orphologiques les plus im portants des espèces, com m e, p ar exem ple, les grains de pollen, pour les reconstitutions paléoclim atiques, avec des m odèles d ’organisation pour distinguer G ym nosperm es et A ngio­ sperm es, la m inéralisation des carapaces des C rustacés, la m orphogenèse du chorion de l’œ uf du V er à Soie, la structure en contreplaqué et l’aspect torsadé des parois des cellules végétales, etc.

La sixième et dernière partie expose : La morphogenèse à des niveaux élevés

de l’organisation, avec un dern ier chapitre X X IX sur la Morphogenèse de la Pen­ sée, in terp rétée com m e la m orphogenèse de la pensée chez les m achines infor­

m atiques.

E t, cette question : Peut-on simuler un mathématicien créateur ??? (G . G uiho, Paris Sud).

Ces essais de recherches interdisciplinaires ont déjà donné des résultats in té­ ressants en Biologie animale et Biologie végétale. Les perspectives d ’avenir sur cette introduction des questions topologiques dans des dom aines biologiques sont présentées dans un style de vulgarisation de haut niveau scientifique.

Dans l ’étude des fo rm es vivantes, les considérations géométriques, arithméti­ ques, algébriques avec la topologie algébrique interviennent, com m e l’a m ontré P . Franquin dans un article sur les «modèles mathématiques de structures chez les végétaux» (cahiers de l’O R ST O M , 17-3-1972).

C ’est ainsi égalem ent q ue, dans la phyllotaxie, disposition spatiale des feuilles sur la tige, intervient d ’une p a rt, l’expression (1 + V 5 ) / 2 appelée nom bre

d'or, et d ’au tre p a rt, les «suites» de Fibonacci.

D ans le chapitre III est présenté un m odèle inform atique de m orphogenèse de

feuille par J.C . Sim on (U niversité P. et M. C urie, Paris V I) et B. Craignou

(I.R .L .A .7 8 Y v e lin e s).

(22)

C ependant, pour term iner comme biologiste, nous dirons :

- Q u ’actuellement, comme l’écrit le Professeur P. Cassier ; «Il est encore dou­ teux de pouvoir réduire les problèm es biologiques à des com posantes m athém a­ tiques».

Sans oublier, cependant, que cette discipline, qui s’introduit progressivem ent en biologie, peut y jo u er un «rôle clarifiant et unificateur» perm ettan t surtout

d'approfondir la com préhension de certains problèm es biologiques.

- Q ue les form es vivantes, form es dynam iques traversées p ar un continuel flu x d'énergie, échappent encore aux m athém atiques classiques, issues de l’astrono­ mie et de Varpentage, que possédaient déjà les Égyptiens, ainsi que les fonde­

m ents de la géom étrie, transportés en Grèce par Thalès.

Com m e le dit C.P. Bruter (Paris X II), dans le chapitre IX, A pplications des M athém atiques statiques et dynam iques dans les dom aines proches de la biolo­ gie : «à l'heure actuelle, en m athém atiques, physique et chim ie, on travaille aussi bien sur le plan statique que sur le plan dynam ique.

Mais il faut reconnaître que les études biologiques o n t du m al à franchir le cap

de la description statique.

- Enfin, que le Professeur Bourdier (E .P .H .E .) déclare, dans son chapitre II, B iom orphologie et m odélisation :

«Les systèmes vivants, en raison de leur complexité, ne peuvent retrouver leur équilibre initial et sont alors obligés de reprendre un nouvel équilibre. Ils doivent, en quelque sorte, se recréer, d ’où une transformation continue vers une co m ­ plexité croissante des espèces au cours des temps.

Et pour saisir ces form es vivantes évoluant sans cesse, il faut actuellement recourir à de difficiles abstractions issues de la topologie».

Avec cette courte conclusion, ce Professeur résum e bien la question ; «Comme disait le poète Rimbaud,

l ’am our est à réinventer ?

les m athém atiques aussi pourrait-on supposer ?

C ela, pour saisir certains équilibres biologiques, grâce à des recherches de

topologie {algébrique et différentielle), qui ont leur origine dans la Théorie des déformations du mathématicien H. Poincaré.

E t cette Postface, de Y. Bouligand, qui term ine l’ouvrage :

«Les phénom ènes dynam iques, quelle que soit leur n atu re, engendrent des

formes. C haque discipline com porte des aspects m orphologiques. La forme est

présente dans les Sciences de la vie, à tous les niveaux de la molécule à l’écosys- tèm e, et on la rencontre aussi bien dans les comportements élémentaires que dans les représentations mentales les plus élaborées.

Est-il possible de dégager certains principes généraux de morphogenèse ?

Le prem ière synthèse a été présentée par d’Arcy Thompson, en 1917. D epuis cette date, les progrès des techniques m icroscopiques o n t bouleversé nos connaissances en m orphologie cellulaire et tissulaire.

L ’un des succès de la biologie moléculaire a été la découverte des auto-assem­

(23)

Ces nouveautés et le point de vue global de l’introduction, irréversible, des

autres disciplines ont donc désorm ais modifié Vapproche des problèm es de m o r­

phogenèse.

C et excellent travail collectif de spécialistes confirm és, dirigé par Y. Bouli-

gand et de haut niveau scientifique avec mise en relief des centres d’intérêt du

problèm e, nous ap p araît com m e un essai sérieux, bien com posé et illustré, sur l’état actuel de la m orphogenèse m oderne, dont la base, l’embryologie avec ses m éthodes de biologie moléculaire, doit être com plétée p ar d ’autres disciplines, en particulier les m athém atiques avec \agéom étrie, la topologie et Valgèbre, et la physique avec la therm odynam ique. E t cela, de façon irréversible.

C et ouvrage de référence, richem ent docum enté, m érite une lecture attentive donc bénéfique par les scientifiques s’intéressant à l’Interdisciplinarité, qui p e r­ m et la connaissance, en profondeur des problèm es biologiques, com m e la m or­ phogenèse et, non pas, com m e dans le passé, seulem ent à p artir de données bio­ logiques.

C ep en d an t, au point de vue didactique, comme il existe une bonne bibliogra­

phie française et étrangère par chapitre, on aurait peut-être pu faciliter la lec­

tu re, pour un «lecteur m oyen» non spécialiste, en ramassant les résultats essen­

tiels, acquits et perspectives, dans des conclusions partielles, quand c’est possi­

ble, pour essayer d ’ab o rd er des conclusions générales, qui dégageraient certains

principes généraux, en je ta n t ainsi un regard nouveau sur cette «confrontation interdisciplinaire, qui a pour but de réduire les barrières qui séparent les divers domaines de la connaissance».

Il est, en effet, indéniable q u e, de plus en plus, le biologiste, pour la connais­ sance en p rofondeur de certains problèm es, po u rra profiter largem ent des p ro ­ grès des disciplines mathématiques (algèbre, géom étrie, topologie) et physico­

chimiques (th erm o d y n am iq u e,...), et de l’informatique.

T erm inons avec cette phrase de Lobatchevsky, rappelée p ar Thompson* : Les

m athém atiques les plus abstraites fin iro n t p a r trouver une application dans le m onde vivant.

A . O B R E

* D an s son livre : « O n grow th an d fo rm » . C am bridge U n ivers. Press, 1917, où l’auteur présente le prem ier essai de syn thèse m oderne de m orphogenèse.

(24)

LA FORMATION DES

TECHNICIENS CHIMISTES

Lors du congrès annuel de l’U nion des Physiciens, l’Inspection des Sciences Physiques dispose traditionnellem ent d ’une dem i-journée au cours de laquelle un certain nom bre d ’exposés sont présentés p ar des Inspecteurs G énéraux ou régionaux.

C ette année le thèm e fut : l’enseignem ent des sciences physiques dans les lycées techniques.

A près une présentation générale faite par notre cam arade G erm ain O der- m att (A , 51-54), IG E N , R ené M oreau (A j 61-65), IP R , fit un exposé sur l’ensei­ gnem ent de l’électricité et de l’électronique, illustré d ’expériences très belles. J ’eus le redoutable honneur de prendre la suite de ces deux prestigieux orateurs et de clore cette dem i-journée.

Je vous livre ici le texte de m on intervention, tel quel, c’est-à-dire s’adressant à un public où les enseignants de Lycées Techniques ne représentaient pas la m ajorité, et pour lequel je crus bon de préciser un certain nom bre de points qui sont évidents pour la plupart d ’en tre nous.

R en é Prunet (A j 57-61)

Je me propose de p résen ter ici quelques aspects de l’enseignem ent donné dans les lycées, en vue de la form ation de techniciens dans le dom aine de la chi­ mie.

1 - Situation de cet enseignement.

Les spécialités professionnelles relevant des m étiers de la chimie sont extrê­ m em ent nom breuses, puisqu’à côté de celles qui sont décrites ici on y trouve aussi bien la physique (BTn Fj, BTS physicien) que la biologie, le contrôle et la régulation, le secteur des m atières plastiques, mais aussi les m étiers de la pis­ cine, la taxiderm ie, la radioprotection ou la décontam ination radioactive... Les sections conduisant aux m étiers de la chimie - stricto sensu - sont au nom bre de trois : la voie conduisant au niveau V* ; B E P C A IC (conducteurs d ’appareils de l’industrie chim ique), la voie conduisant au niveau IV : BTn chim ie, la voie conduisant au niveau III : BTS chimiste.

A ces trois filières s’ajoute celle des m ath sup et m ath spé Tg conduisant aux concours des EN SI chimie.

La form ation conduisant au prem ier diplôm e est dispensée en L E P. Je ne m ’étendrai pas sur elle, sinon pour fournir quelques données, tout d ’abord d ’o r­

* Pour ceux qui ignoreraient l’existen ce d e c ette classification , rappelons sa signification : V bis et V qualification professionn elle correspondant au C A P et B E P . IV bis et IV E T , B T n , BP. III BTS. II et I éco les d’ingénieurs.

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dre q uantitatif : 22 L E P com portant une trentaine de divisions existent actuelle­ m ent ; d ’ordre qualitatif ensuite : les installations sont très im portantes et coû­ teuses, les problèm es de m aintenance aigus. Mais cette form ation sem ble bien adaptée à la dem ande et, en général, les offres d ’emploi sont nettem ent supé­ rieures aux effectifs sortant de form ation.

La seconde form ation, celle du technicien en chimie (BTn F^) est dispensée dans 49 lycées (une soixantaine de divisions) ainsi que dans quelques établisse­ m ents privés. Q uant à la troisièm e, celle conduisant au BTS chim iste, elle n ’existe que dans six lycées et un nom bre très restreint d ’établissem ents privés.

Les cartes ci-contre m ontrent que l’im plantation de ces sections est assez hom ogène sur le territoire avec, bien sûr, une accentuation dans les régions à forte activité chim ique.

(26)

2 - S tructure des études. Elle est la suivante ;

(27)

B O R D E R E A U D'ENVOI

1982

1983

POUR UN ISOLE OU UN RETRAIT E A r e m p l i r par l ' a m i c a l i s t e POUR UN ETABLISSEMENT E T A B L I S S E M E N T D é n o m i n a t i o n a b r é g é e e x a c t e ( e x . L . T . N . G . ) N o m le c a s é c h é a n t N ° d e t é l é p h o n e A d r e s s e C o d e p o s t a l — V i l l e A c a d é m i e N o m d e r i s o l è o u d u c o r r e s p o n d a n t A d r e s s e p e r s o n n e l l e M ., M m e , M e ll e M. M m e M e ll e N O M ( e n c a p i t a l e s ) e t p r é n o m u s u e l N O M d e j e u n e f il le F o n c t i o n s a c t u e l l e s S e c t i o n P r o m o . C o t i s a t i o n *■ a b o n . t a r i f ré d. 1 0 0 F 7 0 F S o l i ­ d a r i ­ t é c o t i s a t i o n s à 1 0 0 F = c o t i s a t i o n s à 7 0 F = T O T A U X T O T A L G E N E R A L , o u r e p o r t (1) a m l c a u s t e s o u n o n e n f o n c t i o n d a n s I • E t a b l i s s e m e n t au

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M e n t i o n n e r c i- d e s s o u s t o u t e s i n f o r m a t i o n s , c r i t i q u e s e t s u g g e s t i o n s s u s c e p t i ­ b les d ' i n t é r e s s e r la vie d e l ' a m i c a le : — M u t a t i o n s ( p r é c i s e r e n o b s e r v a t i o n s : a r riv é e o u d é p a r t e t, si p o s s ib l e , é t a b l i s s e m e n t a n c i e n o u é t a b l i s s e m e n t n o u v e a u ) . — R e t r a i t e ( i n d i q u e r si p o s s ib l e a d r e s s e d e r e t r a i t e ) . — C as p a r ti c u l i e r s ( d é t a c h e m e n t , d i s p o n i b i l i t é , ...). — M ariages, n a is sa n ce s, d é cè s . Merci p o u r v o t r e p r é c i s i o n . M M m e Melle N O M P r é n o m u s u el S e c t i o n P r o m o O b s e r v a t i o n R e n v o y e r le p r é s e n t b o r d e r e a u , d è s q u e p o s s ib l e à M. R E S S A Y R E M a u r i c e , 4 a v e n u e d u P a s t e u r - M a r t i n - L u t h e r - K i n g 7 8 2 3 0 LE P E C O

I

a c c o m p a g n é

I

d ' u n o u d e s c h è q u e ( s ) b a n c a i r e o u d ' u n o u d e s c h è q u e ( s ) d e v i r e m e n t p o s t a l é t a b l i à l ' o r d r e d e A S S O C I A T I O N A M I C A L E D E S A N C I E N S E L E V E S DE l . ' E N S E T c c p : Paris 5 4 8 8 - 9 9 K d u m o n t a n t c o r r e s p o n d a n t a u t o t a l g é n é r a l c a l c u l é a u v e r s o s o i t ... F le. Le c o r r e s p o n d a n t

(29)

Amicaliste □ Non Amicaliste □

1982-1983

En Activité □ Isolé □

Retraité □ Groupe d’Etab. □

NOM... PRENOM (usuel)... NOM de Jeune F ille ... S e c tio n ...P ro m o tio n ... Nom et adresse de l’établissement d ’exercice...

Fonction exercée.

F i c h e à r e m p l i r a v e c s o i n r e c t o - v e r s o par t o u s le s a n c i e n s é l è v e s d e l ’E N S E T .

Les cotisations sont recueillies :

— par le correspondant d ’établissement qui les transm et au trésorier, - par le trésorier lui-même pour les Isolés.

Pour la mise à jour du fichier et l’annuaire on considère qu’un établissement est le lieu dans lequel est donné un enseignement (Lycée, Collège, Département d ’I.U.T., Université, Grande école,...) et où exercent au moins 2 anciens élèves de l’E.N.S.É.T.

La mise à jo u r de l’annuaire est effectué à partir du BORDEREAU D’EN­ VOI aussi bien pour un établissement, q u ’un retraité ou un isolé.

La mise à jour du fichier d ’expédition est effectué à partir de la FICHE CI-DESSUS (recto-verso).

Sont considérés comme isolés, les retraités, les personnels d’inspection, ou d’administration ministérielle, académique ou départementale, les profes­ seurs du C.N.E.C.

L’envoi des bulletins et des annuaires sera désormais effectué chez l’amica- liste à son adresse personnelle (dim inution de nos frais d’expédition par la tarification “envoi en nom bre” ).

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