referenciando-as no projecto de execução e implantou-se uma malha de
lmxlm,
comum ponto
georreferenciado,destinado a
Posteriorestrabalhos de
escavaçãoarqueológica, entretanto realizados sob a direcção da Dra. Ana Raquel
silva
dac.
M.Loures.
No
âmbito da preservaçãoe
conservaçãodo
sítio, aplicou-seno
momento oprincípio da
não destruição, umavez
quea
execuçãodo
projectonão
implicou a remoçãode
sedimentosà cota onde se
registouo
aparecimentodas
evid&rcias estruturais. Deste modo,foi
solicitadaa
presença da tutelano local
(IGESPAR) de forma a tomar coúecimento presencial dos mesmos uma vez que se encontram ineditose
solicitar orientações metodológicasa
adoptarno
âmbito de trabalhos futuros e em outros pontos da obra tidos de particular relevância.Entre os
pk
Gt-800 e 0+900, foram também identificados vestígios estruturais e artefactuais que após observação macroscópica preliminar permitiramatribuir
uma correspondência cultural ao Calcolítico.o
procedimento adoptado paraa
Quinta do Miradouro, em particular,foi
muito semelhante ao anterior. Suspendeu-se a intervenção mecânica na área onde se detectaram os elementos pétreos e procedeu-se a uma limpeza manual para caÍacterizaçào-Devido à naÍIlreza dos trabalhos a desenvolver no local, que não se encontravam abrangidos
pela
autorização existenete-
acompaúamento arqueológico- e
queimplicavam a remoção total dos sedimentos e por conseguinte a respectiva destruição
dos vestígios detectados,
foi
solicitadaa
presençado
IGESPAR de formaa
tomar conhecimento presencial dos mesmos,, tanto mais que se tratava de um sítio inédito esolicitar orientações metodológicas a adoptar no âmbito dos trabalhos a desenvolver.
Neste caso, optou-se por se efectuaÍ uma decapagem de toda a
itea
afeclada paraa
implantaçãoda
rotunda/Ligação 3,
exumando-seas
duas primeiras unidades estratignífrcas de formaa
efectuar-se uma avaliação previa da área de dispersão dos vestígios identificados. Observou-se então quea
dispersão dos materiais era gande, mas que a sua concentr'ação maior estava circunscrita ao local onde se identif,lcou a concentraçãode
elementos pétreos.A
decapagemrevelou a
existênciade
duas estrutuas, uma conduta de água associada a reservatório, revestidas a opus de filiação romana. As actividades da obra foram suspensas e procedeu-se auma selecção de áreas a interviÍ e registadas pela equipa de Topografia, tendo como base o projecto. Procedeu-seà
intervenção arqueológica das iíreas seleccionadas em parceria com a Dra- Ana Raquel Silva, da C.M. Loures e cujos resultados se apresentam no ponto 5.Em
matériade
registo,no âÍnbito do
acompaúamento arqueológico dos trabalhos da obra, procedeu-se ao preenchimento de fichas de acompaúamento, de 50.00m em 50.00m, onde consta a localização dos trabalhos no projecto, a descrição dos trabalhos efectuados e a respectiva descrição estratigÉflca, que na maior parte dos casosnão
coÍespondea lma
estratigrafia arqueológica,muito
emborase
apÍesente a descrição litológica dos estratos identificados.A
identifrcação da estratigrafia observada obedeceuà
atribuiçãode
uma mrmeração sequencial das Unidades Estratigráficas identificadas, na ordem inversa à sua deposição.Para
o sítio
arqueológico identificadono Bairro das coroas / Quinta
doMiradouro
Ruada
Esperançae na
Quintado Belo, o
procedimentode
registo efectuado baseou-senos
pressüpostos metodológicos dehnidospor
Edward Harris (1989) como
preenchimento de fichas individuais de unidade Estratigráfica, onde constamas
respectivas correspondênciase
relações estratigráficasentre
estratos arqueológicos, a interpretação individualizada, a localizaçáo em relação ao projecto de execução,a localüação
geogrífrcae uma
descrição sumáriado
espólio exumado associado a cada estrato ou U.E. Para este ponto concreto, iniciou-se uma numeração sequencial, individualizada, das U.E. identiÍicadas na ordem inversa à sua deposição eefectuou-se
o
preenchimentode uma ficha de
acompanhamento arqueológico à semelhança da descrita anteriormente.Para ambos os sítios identificados, não foram elaborados Planos simples, mas antes o levantamento topográfico das estruturas, simulando o melhor possível um Plano Composto de toda a iárea arqueológica e apresentado para a Quinta do Belo à escala 1/50 e para o Bairro das Coroas / Quinta do Miradouro à escala 1/ 200'
3.2.1
Tratamento,Inventririo
e Caracterização de Espólio.No
quediz
respeitoao
Tratamento dos materiais recolhidosno
âmbito do acompanhamento arqueológicoe
em particularna
Quintado Belo e no Bairro
das Coroas/
Quintado
Miradouro, estefoi
lavadoe
classificado numa primeira fase, separando-seos
materiaisde
construçãodos
materiaisde uso
domésticoe
dearmazenagem.
O
primeiro gnrpo, Materiais de Construção nãocoNta do
inventírio geral, muito embora se tenha separado e agrupado por tipologia, indicando-se o número de fragmentos recolhidos correspondente acadauma. (Ex.: tegulae -10 fragmentos). O segundo grupo, genericamente desipado de Espólio de uso doméstico e armazenagem,foi
inventariado, descrito e posterionnente marcado com rüna referência que tem emlhha
de contaos
seguintes iterrs Designação de Projecto; Naturezado
Trabalho Arqueológico; {-lnidade Estratigráfica de proveniência; Localizaçãono
Projecto eNumero
de
Fragmento.Assim
obteve-sea
seguinte referência:(Ex.) T5/ACP (l)
tPko+t75ll.
Para o Bairro das Coroas / Quinta do Miradouro, a marcação das peças obedeceu aos critérios defrnidos anteriormente, porém devido às reduzidas ümensões de algumas peças substituiu-se
a
Designaçãodo
Projecto(T5) e
Localizaçãono
Projecto (Pk 0+900) pelo Topónimo onde foram identiilcados os materiais, mantendo-se a Natureza dos Trabalhos (ACP) seguido da Área e respectiva U.E. de proveniência e por frm o Número de Fragmento. A referência obtida corresponde a: (Ex.) B.C./^CPl ^2
(4)
/ l.
Deste segundo grupo de materiais, foram ainda desenhados os que permitem aferir tipologias