• Aucun résultat trouvé

biotic responses to predictable seasonal events. Annual Review of Ecology and

Systematics, 30: 51-81.

Gherardi, F., Barbaresi, S. 2000. lnvasive crayfish: activity patterns

oi

Procamborus clorkii in the rice fields of the Lower Guadalquivir (Spain). Archiv fuer Hydrobiologie, 150: 153-168

38

Guter, A., Dolev, A., Saltz, D., Kronfeld-Schor, N., 2007. Using videotaping

to

validate the use

of

spraints as an index of Eurasian otter

(lutra

lutral activity. Ecol.

lndicat.,8:

462-465.

Hansel, H.C., S.D., Duke, P.T., Lofo, Gray, G.4., 1988. Use

of

diagnostic bones

to identify

and estimate original lengths

of

ingested prey fishes. Transactions of

the

American Fisheries Society,

tL7:5542.

Jacobsen, 1., Hansen, H.M., 1996. Analysis of

otter

lLutra lutral spraints. Part 1: Comparison

of

methods

to

estimate prey proportions; Part 2: Estimation of the size

of

prey fish. Journal of Zoology, London, 238: 167-180.

Kruuk, H., t992. Scent marking by otters lLutro lutrol:

signalling

the use of

resources.

Behavioural Ecology, 3: 133-140.

Kruuk, H., 1995. Wild Otters. Predation and Populations. Oxford University Press, Oxford.

Kruuk, H., Carss, D.N., Conroy, J.W.H., Durbin, 1., 1993. Otter (Lutra

lutro

L.l numbers and fish

productivity in

rivers

in north

east Scotland. Symposium

of the

Zoological Society

of

London,65: 171-191.

Kruuk, H., Wansink, D., Moorhouse,

A.,

1990. Feeding patches and diving success

of

otters, Lutro lutra, in Shetland. Oikos,

57:6*72.

Leunda, P.M., Elvira, B., Ribeiro, F., Miranda, R., Oscoz, J., Alves, M.J., Collares-Pereira, M.J., 2009. lnternational standardization

of

common names

of lberian

endemic freshwater fishes. Limnetica, 28: L89-202.

Magalhães,

M.F.,

1993. Feeding

of an lberian stream cyprinid

assemblage: seasonality

of

resource use in a highly variable environment. Oecologia, 96: 253-260.

Magalhães,

M.F.,

2OO2.

Gradientes

espaciais,

variabilidade ambiental e estrutura

de

comunidades piscícolas em rios de tipo mediterrânico. PhD. Thesis, University of Lisbon.

Magalhães, M.F., Beia, P., Canas, C., Collares-Pereira, M.J., 2002. Functional heterogeneity

of dry

season

fish refugia

across

Mediterranean

catchment:

The role of habitat

and

p redation. F reshwater Biology, 47 : L9L9-L934.

Magalhães, M.F., Schlosser, 1.J., Collares-Pereira, M.J., 2003. The

role of life-history in

the

relationship between population dynamics and environmental variability in two

Mediterranean stream fishes. Journalof Fish Biology, 62:300.'317.

Mason,

C.F., Macdonald,

S.M.,

1987.

The use of

spraints

for

surveying

otter Lutra

lutro populations: an evaluation. Biological Conservation, 41: 167-177.

Miranda, R., Copp, G.H., Williams, J., Beyer, K., Gozlan, R.E., 2006. Do Eurasian otters Lutro lutro (1.) in

the

Somerset Levels prey preferentially

on

non-native fish species? Fundamental and Applied Limnology, Archiv für Hydrobiologie,

172:.33*347.

Oliveira, J., Fabião, A., 1998. Growth responses

of

juvenile red swamp crayfish, Procombarus clorkii, Girard,

to

several diets under controlled conditions. Aquacult. Research, 23:

t23

-L29.

Pedroso, N., Santos-Reis,

M.,

2006. Summer

diet of

Eurasian

otter in

large dams

of

south Portugal. Hystrix, L7:

Ll7-L28.

Pires, A.M., Cowx, !.G., Coelho,

M.M.,

1999. Seasonal changes in fish community structure

of

intermittent streams in the middle reaches of the Guadiana basin. Journal of Fish Biology,

54:235-249.

Prenda,

J.,

López-Nieves,

P., Bravo, R., 2001.

Conservation

of otter lLutro lutrol in

a

Mediterranean area:

the

importance

of

habitat quality and temporal variation

in

water availability. Aquatic Conservation-Marine and Freshwater Ecosystems, 11: 343-255.

Prenda, J., Arenas, M.P., Freitas, D., Santos-Reis, M., Collares-Pereira, M.J., 2002. Bone length

of lberian

freshwater

fish, as a predictor of length and

biomass

of prey

consumed by piscivores. Limnetica, 2L:

t5-24.

Ribeiro, F., 2008. Patterns and processes of fish invasions in lberian rivers:

the

Lower Guadiana drainage as a case study. PhD. Thesis. University of Lisbon.

Ruiz-Olmo, J., Jimenez. J., Chacón , W.,2OO7 . The importance of ponds for the

otter ([utro lutral

during

drought

periods

in

Mediterranean ecosystems:

a

case study

in

Bergantes River.

Mammalia,TL: LÇ24.

Ruiz-Olmo, J., Jiménez, J., 2008. Ecologia

de la nutria

en los ambientes mediterráneos

de

la Península lbérica.

in:

López-Martín, J.M., Jiménez, J. (Eds.), La

nutria en

Espafia. Veinte affos de seguimiento de un mamÍfero amenazado. SECEM, Málaga, pp. 305-343.

Ruiz-Olmo, l.,Palazón, S., 1997. The diet of the European otter (Lutro

lutraL.l

in Mediterranean freshwaters habitats. J. Waldl. Res., 2:

t7L-L8!.

Sostoa,

A.,

Lobón-Cerviá.,

1., 1989.

Observations

on feeding relationships between

fish predators and fish assemblages

in a

Mediterranean stream. Regulated Rivers: Research and Management, 4: 157-163.

Tesch, F.W., 1978. Telemetric observations

on the

spawning migration

of the eel

lAnguillo Anguiilal west of the European continentalshelf. Env. Biol. Fish.,3: 203-2W.

Zar, 1.H.,1999. Biostatistical Analysis.

4th

Edition. Prentice Hall Unc.: Upper Saddle River, New Jersey.

40

coNsrDERAçôES FTNATS

O objectivo geral da presente dissertação

foitentar

averiguar a ocorrência de depleção de presas provocada pela predação

de

lontra,

em

ribeiras mediterrânicas

durante

períodos de seca. Alguns estudos (Delibes

et

al. 2000, Ruiz-Olmo

et

a!. 2OO7l revelam que a

lontra

pode utilizar os pegos por longos períodos, até que haja depleção das principais categorias de presas, indiciado pela modificação do seu comportamento predatório ao longo do tempo, ao surgirem determinados sinais que se reflectem na dieta da lontra. Os resultados principais do presente estudo podem ser assim resumidos, em função da escala temporal: 1) diminuição dos níveis de actividade das lontras ao longo da ribeira a partir do final de Agosto até ao fina! de época seca (início de Outubro); 2) diminuição da contribuição relativa, em termos de biomassa e energia consumida

das

principais espécies

de

presas

-

lagostim

e

escalo-do-Mira;

3)

substituição

gradual no

consumo

de

diferentes tamanhos

de

lagostim

e

escalo-do-Mira, cujas classes dimensionais maiores foram substituídas pelas mais pequenas, à medida que os pegos foram explorados; 4) ligeira diminuição do comprimento médio dos lagostins consumidos até final de Setembro; 5) aumento da diversidade trófica na dieta das lontras entre Agosto e Setembro; 6) diminuição da contribuição energética média

por

presa;

7)

aumento

do

consumo

de

presas energeticamente menos vantajosas.

O efeito das altas

temperaturas

e

deterioração

das

condições biofísicas

dos

pegos condicionaram a actividade dos lagostins e enguias e consequentemente a sua diminuição da disponibilidade poderá

ter tido

efeitos no grau

de

actividade das lontras na área de estudo.

Para além disso,

os

resultados levantam ainda questões sobre se

os

padrões

de

predação diferencial das lontras poderão

ter

efeitos na forma como este predador oportunista poderá moldar a distribuição e abundância de espécies de peixes, nomeadamente espécies endémicas, em ribeiras Mediterrânicas. Nestas circunstâncias torna-se necessário um conhecimento mais aprofundado

sobre

mecanismos adaptativos ecológicos

e

comportamentais

das

espécies envolvidas.

Futuras linhas de

investigação

poderão passar, por exemplo, pela

manipulação

Documents relatifs