ter fi xação a 0,5 m do solo, por ser essa altura mais efi ciente na captura dos afídeos (LIMA et al., 2002). O uso de feromônio para atrair afídeos tem sido pesquisado recentemente, e os resultados, ainda preli- minares, têm sido promissores (MARTINS; VENTURA, 2007- não publicado).
Segundo Costa (2005), programas de predição e aviso dependem muito de circunstâncias locais, mas devem ser considerados, pois é também uma forma de integração dos agricultores em torno de um pro- blema fi tossanitário comum. No caso do PRSV-p, poder-se-ia usar a coleta de afídeos em armadilhas para servir de alerta para uma migração em massa de vetores chegando ao campo. O sistema é fácil de operar, não tem custos elevados, e técnicos podem ser treinados para a identifi cação dos principais vetores, como
O progresso das doenças viróticas ocorre em função da interação dos fatores ambientais, juntamente com o inseto vetor e o hospedeiro, existindo então a necessidade de estudos visando o entendimento da dinâmica populacional dos vetores com o surgimento das primeiras plantas infectadas no campo. Neste trabalho, objetivou- se estudar o comportamento das populações dos afídeos e outros possíveis vetores de doenças no mamoeiro, cigarrinhas (cicadelídeos) e mosca-branca (aleroidideos), comparando a suas ocorrências com o aparecimento das doenças no campo, visando identificar uma possível relação do vetor com a respectiva doença virótica.
Quadro 2: Porcentagem média de incidência de ferrugem, mancha de cercóspora e phoma em talhões de café arábica submetidos a diferentes tipos de poda. Brejetuba,ES - 2009 a 2010
Resultados e conclusões
Os resultados obtidos evidenciaram a baixa infestação natural de bicho mineiro, seja por meio da porcentagem de folhas atacadas e, principalmente, pela porcentagem de folhas com presença de „minas vivas‟. Durante todo o período amostrado, observou-se que as maiores infestações, tomando-se por base a porcentagem de folhas atacadas, foram constatadas nos meses de fevereiro e março de 2010 e março de 2011, não atingindo o nível de 30% para intervenção química, preconizado por Souza e Reis (1992), sendo 10% a maior incidência constatada. Adotando-se o parâmetro de análise porcentagem de folhas com „minas vivas‟, nota-se que os índices não ultrapassaram 2,8% (quadro 1), mostrando o equilíbrio biológico natural e a não necessidade de intervenção química durante o período avaliado de 2010-2011. A ferrugem teve maior incidência no tratamento 3, no período de junho a agosto de 2010 e nos tratamentos 1 e 2, em setembro e outubro de 2011. Com a recepa total realizada pelo produtor no tratamento 1, em agosto de 2009, notou-se que, de forma generalizada, a incidência de ferrugem diminuiu no experimento, sendo esta uma fonte de inóculo de anos anteriores. Constatou-se a necessidade da utilização de fungicidas para seu controle, nos tratamentos descritos. A presença de mancha de phoma ocorreu em maiores incidências nos meses de julho e agosto de 2010. Observou-se que a maior incidência de cercóspora ocorreu nas brotações do café do tratamento 1, após a recepa, nos meses de julho e agosto de 2010, diminuindo após, mesmo sem intervenção química (quadro 2).
Objetivou-se, neste trabalho, determinar a posição mais adequada das folhas nas plantas de mamoeiro para se fazer à avaliação da mancha-de-Corynespora, bem como o monitoramento da doença para a tomada de decisão sobre seu controle.
MATERIAL E MÉTODOS
Apesar da importância das doenças foliares domamoeiro, poucos estudos epidemiológicos foram conduzidos em condições de campo nas condições brasileiras. Com esses estudos é possível a obtenção das curvas de progresso das doençase das interações entre o patógeno, o hospedeiro e o ambiente, podendo ser estabelecidas estratégias de controlee níveis de intervenção para o controle das doenças.
Para o seu manejo, um agravante para o cultivo em campo aberto é que os cultivares como „Camarosa‟, „Oso Grande‟ e Milsei-Tudla, são muito suscetíveis à doença. Outras cultivares, entre elas Ventana, Camino Real, Aromas, Diamante, Seascape, Albion, San Andreas, Portola, Palomar e Montery também são suscetíveis como observado em trabalhos conduzidos no estado do Espírito Santo, em condições de campo e/ou laboratório. A utilização de fungicidas para este alvo biológico tem apresentado baixa eficiência em condições de campo, além da ocorrência de resistência ao grupo químico dos benzimidazóis. Como geralmente a doença inicia em focos o monitoramento das áreas reduz o uso de fungicidas. A utilização de mudas sadias é fator decisivo para evitar a introdução da doença em novas áreas, daí a importância da certificação dos viveiros existentes no país. A irrigação por aspersão deve ser evitada, pois a dispersão por meio de respingos de água é a principal forma de disseminação deste patógeno que em condições ambientais adequadas podem inviabilizar a produção. A “Antracnose do rizoma ou Mancha chocolate” causada por Colletotrichum fragariae tem sido observado em condições de viveiro. O manejo adequado é a eliminação imediata das mudas infectadas, uma vez que os viveiros utilizam irrigação por aspersão, o que torna o seu controle extremamente difícil, pois os fungicidas apresentam baixa eficiência.
Resultados e conclusão
Os resultados obtidos estão expressos nas tabelas 1 e 2, como uma média da ocorrência do bicho mineiro edoenças dos tratamentos de poda aplicados ao café arábica, evidenciaram a baixa infestação natural de bicho mineiro, seja através da porcentagem de folhas atacadas e, principalmente, pela porcentagem de folhas com presença de ‘minas vivas’, ou seja, com presença de lagartas da praga durante o período amostrado. As maiores infestações, tomando‐se por base a porcentagem de folhas atacadas, foram observadas no mês de outubro de 2008, entretanto, somente no tratamento com recepa total atingiu‐se níveis superiores ao índice de 30%, preconizado para intervenção química (Souza; Reis, 1992). Entretanto, se observarmos a porcentagem de folhas com ‘minas vivas’ nesse mesmo período, notaremos que os índices não ultrapassaram 11,8% (tabela 1), dispensando a intervenção química para controledo bicho mineiro, durante todo o período de avaliação. Observou‐se que a incidência da ferrugem no tratamento sem intervenção da poda manteve‐se extremamente alta durante todo o período avaliado, a exceção dos meses de dezembro/2008 a fevereiro/2009, sendo extremamente elevados na avaliação efetuada em junho de 2008 e 2009, alcançado valores de até 91% nesse tratamento. Assim, se faz necessário a utilização de fungicidas para controle, em todos os tratamentos. A presença de mancha de phoma ocorreu em alta incidência em dezembro de 2008 em todos os tratamentos, devido à presença de folhas novas que se formam nesta época e as condições climáticas favoráveis à mesma nessa região, sendo importante, nestas condições, a utilização de quebra‐ventos para o seu manejo. Com relação à mancha de cercospora, observou‐ se que sua incidência ocorreu de maneira generalizada em junho de 2008 em todos os tratamentos, repetindo‐se em junho de 2009.
O uso sistemático dessa prática, especialmente no Espírito Santo, além de contribuir de forma efi caz para o controledo mosaico, conforme atestado por Ventura, Costa e Tatagiba (2003), também parece estar proporcionando uma alteração do complexo viral na região. No ano de 2005, constatou-se que, devido à consistente erradicação de mamoeiros com mosaico, através de inspeções semanais nos pomares do Estado do Espírito Santo, por mais de 25 anos, levou a uma aparente seleção de fomas mais atenuadas do vírus. Isso pode ser compreensível, quando se considera que o complexo viral é composto por uma mistura de variantes genéticas, que podem induzir sintomas de diferentes intensidades quando inoculados separados. A segregação desse complexo na plantação é feita por meio dos afídeos vetores, durante os processos de aquisição e transmissão do vírus. Como os “mosaiqueiros” sempre se basearam apenas nos sintomas evidentes de mosaico foliar para a identifi cação das plantas a serem erradicadas, aquelas eventualmente infectadas com formas mais atenuadas do vírus passavam despecebidas e permaneciam por mais tempo na plantação, servindo como fonte de inóculo. Com isso, atualmente verifi ca-se uma aparente predominância de plantas sem sintomas severos nas folhas, boa produtividade e poucos anéis nos frutos, sugerindo tratarem- se de plantas infectadas com formas mais fracas do vírus. Análises de alguns isolados coletados no Espírito Santo, por meio de microscopia eletrônica de transmissão, teste sorológico com antissoro contra a proteína capsidial do PRSV-P e seqüência de nucleotídeos do gene da proteína capsidial confi rmaram a etiologia desse potyvírus e a existência de formas fracas (MOREIRA et al., 2006). Até o momento, 72 isolados, entre 115 coletados em pomares de mamoeirodo Estado induziram sintomas fracos de mosaico quando inoculados em mamoeiro em condições de casa de vegetação. Entre esses isolados, três foram escolhidos por
Dentre as doenças foliares, a mais comum e a principal é a pinta-preta ou varíola domamoeiro causada pelo fungo Asperisporium caricae (Speg) Maulb. A importância econômica da doença é maior quando ocorre nos frutos, onde provoca lesões depreciando- os comercialmente. A doença é mais severa em períodos chuvosos especificamente de outubro a março e em regiões com alta umidade relativa do ar. A pinta-preta produz pústulas negras nas folhas e nos frutos. As principais medidas de controle consiste na retirada das folhas doentes visando a redução do inóculo do patógeno e pulverizações com fungicidas protetores e/ou sistêmicos (ZAMBOLIM et al, 2002).
Realizar o desbaste das brotações laterais. b) Monitoramentoecontrole químico
Devido ao curto ciclo biológico desse ácaro, o que favorece a sua rápida multiplicação no hospedeiro, é extremamente importante que sejam feitas as inspeções periódicas no pomar (monitoramento), com o objetivo de identificar os primeiros focos de infestação. Uma vez que esses ácaros são bastante diminutos e não são visíveis a olho nu, para observá-los em campo, é necessário o uso de uma lupa de 10 vezes de aumentos (Figura 4). Ao ser detectada uma planta ou reboleira com sintomas de ataque, sua localização deverá ser anotada para o seu controle pontual utilizando o enxofre ventilado (pó seco) no ápice da planta. O controle químico será efetuado em toda a área caso sejam encontradas cinco ou mais áreas-foco, em hectares distintos utilizando-se acaricidas ou o enxofre na formulação pó-molhável, evitando- se as horas mais quentes do dia e as misturas com óleos emulsionáveis ou produtos cúpricos (Tabelas 1 e 2).
Nas principais regiões produtoras de mamão no Brasil, há mais de três décadas o controledo mosaico é realizado com sucesso principalmente através da erradicação sistemática de mamoeiros doentes, acompanhada de outras práticas culturais. Em razão da importância do programa de erradicação para o controle das doenças viróticas, a Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, estabeleceu por meio da Portaria Número 175 de 25/10/1994, que todos os produtores de mamão do Espírito Santo eram obrigados a seguir as normas do programa de erradicação para o controledo mosaico domamoeiro. Essa portaria ainda estabeleceu a fiscalização e punição dos produtores que não seguissem as recomendações. Posteriormente, face o sucesso do roguing no controledo mosaico no estado do Espírito Santo, legislação específica e semelhante (Portaria SEAGRI/BA nº 086, de 17/03/1998) foi estabelecida no estado da Bahia, outro grande produtor de mamão no Brasil. A portaria 175 foi revogada e em seu lugar veio a Instrução Normativa nº 4, de 01/03/2002 para incluir também a meleira domamoeiro, outra doença de natureza viral, no programa de controle por meio da erradicação de plantas doentes. Mais recentemente, o MAPA, através da Secretaria de Defesa Agropecuária, tornou obrigatória a prática do roguing para o controledo mosaico e da meleira nas áreas produtoras de mamão que se destinam à exportação, no território nacional (Instrução Normativa nº 17, de 27 de maio de 2010).
Pesquisas desenvolvidas na Bahia mostram que a mosca-branca (Bemisia argentifolii Bell. & Perring), também conhecida por B. tabaci biotipo B, estava associada experimentalmente, em condições controladas, com a transmissão da meleira (VIDAL et al., 2000; HABIBE et al., 2001). Nas plantas submetidas à infestação com a mosca-branca, esses pesquisadores fizeram o monitoramento mensal da presença de partículas com dsRNA, ocorrendo a detecção, seis meses após a infestação, e o aparecimento dos sintomas característicos de exsudação de látex nos frutos aos oito meses (VIDAL et al., 2000). No entanto, no Espírito Santo, estudos com a mosca-branca domamoeiro, Trialeurodes variabilis (Quaintance), comparando a flutuação populacional do inseto e a incidência de plantas com meleira no campo (Figura 3), têm mostrado não serem estes insetos vetores da doença (ANDRADE et al., 2003-ver página 605; LIMA et al., 2003-ver página 539). Também em condições controladas, em casa de vegetação, não foi possível confirmar a transmissão do vírus por T. variabilis em plantas submetidas à infestação e monitoradas para a detecção de dsRNA no látex (ANDRADE et al., 2003-ver página 605).
CONTROLE HIDROTÉRMICO DA COCHONILHA A. comperei
A fi m de evitar a introdução de espécies exóticas em seu território, vários países exigem que os frutos passem por tratamento, denominado quarentenário, para eliminar diferentes estágios de determinados or- ganismos que possam estar presentes nos frutos. A água quente foi usada primeiramente em programas quarentenários contra moscas-das-frutas nos Estados Unidos, em 1953, para manga e papaias (BURDITT et al.,1963). No Brasil, a utilização do tratamento hidrotérmico em papaia, 48º+1ºC por 20 minutos, tem sido usualmente empregado para o combate de doenças fúngicas, principalmente para antracnose, para aumentar o tempo de prateleira do produto. Também têm sido utilizados, no programa de redução de risco de infestação para moscas-das-frutas em papaia, Systems Approach, como medida complementar para possíveis presen- ças de ovos e larvas em estádios iniciais de desenvolvimento que ainda se encontram próximas à superfície da casca do fruto (MARTINS, 2000; MARTINS; MALAVASI, 2003ab).
Autor para correspondência: Joseli S. Tatagiba
TATAGIBA, J.S., LIBERATO, J.R., ZAMBOLIM, L., VENTURA, J.A. & COSTA, H. Controlee condições climáticas favoráveis à antracnose domamoeiro. Fitopatologia Brasileira 27:186-192. 2002.
RESUMO A podridão peduncular (PP) e a antracnose são as principais doenças pós-colheita do mamão ( Carica papaya). Avaliou-se o efeito de 11 tratamentos (mg.l -1 i.a.) em seu controle: 1- chlorothalonil PM (1500); 2-chlorothalonil SC (2000); 3- chlorothalonil + oxicloreto de cobre PM (875 + 1050); 4-tiofanato metílico + chlorothalonil PM (400 + 1000); 5-tiofanato metílico PM (700); 6-tolylfluanid PM (750); 7-tebuconazole CE (200); 8- triadimenol CE (250); 9-fluazinam SC (500); 10-iminoctadine F (300) e 11-testemunha. Utilizou-se delineamento em blocos casualizados com quatro repetições e oito plantas / parcela, em pomar de ‘Improved Sunrise Solo Line 72/12’, em Linhares-ES. De março de 1997 até março de 1998, realizaram-se pulverizações bissemanal a mensalmente e, a partir de setembro, 12 colheitas de nove frutos / parcela. Dez a 12 dias após a colheita, avaliou-se a
Coleobroca
Pseudopiazurus papayanus Marshall, 1922 e
Pseudopiazurus obesus (Boheman, 1838) - Coleoptera: Curculionidae Estes besouros possuem hábito noturno, apresentam coloração marrom-acinzentada e medem cerca de 10 mm de comprimento. As fêmeas colocam os ovos em pequenos orifícios no caule domamoeiro. As larvas são brancas, recurvadas, desprovidas de pernas (ápodes), podem atingir 15 mm de comprimento, quando completamente desenvolvidas, e alimentam-se da camada cortical do caule, fazendo galerias logo abaixo da casca. A duração da fase larval é de, aproximadamente, 90 dias. A larva, antes de se transformar em pupa, tece um casulo com fibras do tronco da planta ainda no interior da galeria. Ao emergirem, os adultos abrigam-se em fendas do caule na região próxima ao pedúnculo dos frutos, sob as folhas e no solo (SANCHES; NAS- CIMENTO, 2000; SOUSA et al., 2004).
wcintra@yahoo.com
Resumo - Varios fatores dificultam a produção domamoeiro, dentre estes, o vírus do mosaico domamoeiro (Papaya ringspot virus, PRSV) ganha destaque. Estudos que visão entender a interação de fatores meteorológicos sobre as populações de afídeos e metabolismo da planta, propiciam adequar as metodologias de manejo, tornando-as mais racionais. Dessa forma, objetivou-se correlacionar a precipitação pluviométrica com a incidência de mosaico domamoeiro ao logo de dois anos. Foram monitorados dois pomares comerciais de mamoeiro cv. Golden, localizados em Linhares, munícipio do estado do Espírito Santo, Brasil. Os dados meteorológicos foram obtidos de uma estação meteorológica do INCAPER próximo aos pomares. Os valores de incidência foram calculados como a proporção de plantas sintomáticas em relação ao número total de plantas no pomar do período amostrado. Não houveram correlações significativas ao nível 5% de probabilidade entre a incidência do mosaico e a variável precipitação pluviométrica, no entanto a análise mostra uma correlação positiva nas duas áreas avaliadas e para os dois anos de estudo.
O mosaico domamoeiro, também conhecido como mancha anelar, é uma das mais importantes doençasdomamoeiro de ocorrência generalizada nas regiões produtoras. É causado pelo vírus Papaya
ringspot vírus (PRSV-p), pertencente ao grupo dos potyvírus, sendo
Adelaide de F. S. da Costa 1 ; Aureliano Nogueira da Costa 2
1 Eng a Agr a , Doutora em Fitotecnia - pesquisadora do Incaper, 29.052-010 – Vitória - ES, adelaide@incaper.es.gov.br; 2 Eng o Agr o - Doutor em Solos e Nutrição de Plantas, pesquisador do Incaper, 29.052-010 – Vitória - ES,
aureliano@incaper.es.gov.br;
3 Mestre em Produção Vegetal, Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural, e-mail:
karin.kuhlcamp@incaper.es.gov.br;
4 Mestre em Produção Vegetal, Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural, e-mail:
fabiola.barros@incaper.es.gov.br .
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Foi possível observar que houve relação entre a flutuação populacional de cigarrinhas e o número de plantas sintomáticas. O crescimento populacional de cigarrinhas antecede a maior ocorrência de meleira, ou seja, quando se tem um grande número de cigarrinhas coletadas, no mês seguinte tem-se um grande número de ocorrência de meleira (Figura 1). Isso pode estar relacionado com o período de tempo necessário para as plantas apresentarem os sintomas da doença após à infecção. Plantas inoculadas com o vírus da meleira se mostraram sintomáticas em aproximadamente 45 dias após a inoculação (VENTURA et al., 2001).