UNIVERSITE MOHAMMED V- SOUISSI
FACULTE DE MEDECINE ET DE PHARMACIE -RABAT-
ANNEE: 2008 THESE N°: 322
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Présentée et soutenue publiquement le :………..
PAR
Mr. Moaad AGUEZNAI
Né le 27 Avril 1983 à Rabat
Pour l'Obtention du Doctorat en Médecine
MOTS CLES: Fémur – prothèse totale – Hanche – Diagnostic – prise en charge.
JURY
Mr. M. YAACOUBI PRESIDENT
Professeur de Traumatologie Orthopédie
Mr. My O. LAMRANI RAPPORTEUR
Professeur de Traumatologie Orthopédie
Mr. MUSTAPHA MAHFOUD
Professeur de Traumatologie Orthopédie
Mr. M. KHARMAZ
Professeur de Traumatologie Orthopédie
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Introduction ... 1
Epidémiologie ... 4
Etiopathogénie et Facteurs de risques ... 7
1 :L’âge ... 8
2 :L’ostéoporose ... 8
3 : L’ostéolyse ... 9
4 : Descellements fémoraux ... 11
5: Implants non cimentés ... 12
6 : Les fausses routes opératoires ... 12
7 : Chirurgie de reprise ... 12
8 : Zone de concentration de contrainte ... 13
9 : Pathologie particulière ... 13
Rappel sur les fractures périprothétiques ... 21
1 : Définition ... 22
2 : Classifications des FPP ... 22
A : classification de Johansson ... 22
B : classification de Bethea ... 23
C : classification de Beals et Tower ... 24
D : classification de l’AAOS ... 25
E: classification de Vancouver ... 26
Traitement des FPP ... 31 1: Traitement préventif ... 32 2 : Traitement curatif ... 35 Méthodes thérapeutiques ... 35 A- Traitement orthopédique ... 35 B- Les ostéosynthèses ... 36 C- Révisions prothétiques ... 39 D- Greffes et allogreffes ... 40 Indications thérapeutiques ... 42 Matériel et méthodes ... 48
1 : Critères d’inclusion et d’exclusion ... 49
2 : Critères et méthodologie d’évaluation ... 49
I : L’évaluation initiale ... 50
- Circonstances et contexte initial du traumatisme ... 50
- Le patient ... ... 50
- Type d’implant et délai entre la mise en place de la prothèse et la fracture ... 52
- Evaluation radiographique ... 52
II : Le résultat final ... 53
3 : Méthodes thérapeutiques ... 53
Résultats ... 55
II : Evaluation initiale ... 56
1 :L’intervention ... 56
2 : Circonstance et contexte initial du traumatisme ... 56
3 : Le patient ... 56
- Dépendance et autonomie ... 57
- Etat général ... 58
- Terrain porotique ... 59
4 : Type d’implant et délai entre la mise en place de la prothèse et la fracture ... 60
5 : Evaluation radiographique ... 60
6 : Choix de la technique ... 62
- Choix global ... 62
- Choix selon le type topographique ... 62
- Choix selon l’état de scellement et l’ostéolyse ... 63
7: Complications postopératoires immédiates ... 64
III : Devenir au recul final ... 64
- Statuts des patients ... 64
- Complications et réinterventions ... 64
- Déambulation et résultats fonctionnel ... 65
- Résultats radiographiques ... 65
Discussion ... 66
1 : Remarques et critiques méthodologiques ... 67
2 : Profil type du patient ... 67
3 : Fracture, implant et choix thérapeutique ... 69
- Mortalité et morbidité ... 70 - Consolidation osseuse ... 71 - Fixation prothétique ... 72 5 : Indications chirurgicales ... 72 6 : Prévention ... 77 I- Médicale ... 78 II- Chirurgicale ... 80 Conclusion ... 81 Résumés ... 83 Bibliographie ... 87
1
I
2
Le vieillissement de la population est un des défis auxquels se trouve confrontée la médecine moderne, en effet l’allongement de l’espérance de vie représente un enjeu majeur de santé public .Chez des patients de plus en plus âgés, les pathologies dégénératives ostéoarticulaires deviennent fréquentes et avancées. Dans ce contexte, le nombre de patients porteurs d’arthroplasties de hanche ne cesse d’augmenter.
Bien que rare, la survenue d’une fracture diaphysaire sur un fémur déjà porteur d’un matériel intra médullaire représente une complication redoutable. Leur nombre augmente progressivement, proportionnellement au nombre des arthroplasties.
Ce sujet est un sujet d’actualité, en effet un de facteurs contribuant à l’augmentation constante de la prévalence des fractures périprothétiques est l’évolution de la population à risque. On assiste actuellement à un élargissement important des indications des arthroplasties ; celles-ci concernent davantage des patients jeunes avec des exigences physiques ou sportives, mais aussi des patients de plus en plus âgés, avec des terrains souvent fragiles, au capital osseux diminué. Globalement, le nombre de patients subissant des reprises d’arthroplasties, parfois itératives, est en constante augmentation. De plus, les fractures per-opératoires périprothétiques augmentent également avec les arthroplasties non cimentées.
Ces dernières ne sont pas incluses dans ce travail mais seront rappelées dans la partie théorique sachant qu’elles se rapprochent des fractures postopératoires précoces.