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Le griot et le pouvoir. Une relation ambiguë

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Academic year: 2022

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Texte intégral

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Cahiers d’ethnomusicologie

Anciennement Cahiers de musiques traditionnelles  

3 | 1990

Musique et pouvoirs

Le griot et le pouvoir

Une relation ambiguë Vincent Zanetti

Édition électronique

URL : http://journals.openedition.org/ethnomusicologie/2392 ISSN : 2235-7688

Éditeur

ADEM - Ateliers d’ethnomusicologie Édition imprimée

Date de publication : 1 janvier 1990 Pagination : 161-172

ISBN : 2-8257-0423-7 ISSN : 1662-372X Référence électronique

Vincent Zanetti, « Le griot et le pouvoir », Cahiers d’ethnomusicologie [En ligne], 3 | 1990, mis en ligne le 15 octobre 2011, consulté le 10 décembre 2020. URL : http://journals.openedition.org/

ethnomusicologie/2392

Article L.111-1 du Code de la propriété intellectuelle.

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Une relation ambiguë

Vincent Zanetti

E n A f r i q u e de l ' O u e s t , qui dit griot dit forcément t r a d i t i o n o r a l e , et surtout p o u v o i r d e la p a r o l e . D a n s la société m a n d i n g u e , le griot (djéli) est en effet l'artisan du v e r b e , au m ê m e titre q u e le f o r g e r o n (numun), qui est celui du m é t a l : c o m m e lui, il est nyamakala (artisan, h o m m e de caste). I n s t r u m e n t de prestige des puissants, a r b i t r e des conflits sociaux, il p e u t ê t r e g é n é a l o g i s t e , voire m ê m e doma, c'est-à-dire t r a d i t i o n a l i s t e , d é t e n t e u r des l é g e n d e s et des m y t h e s . Musicien, il a l o n g t e m p s g a r d é le m o n o p o l e du j e u d e s i n s t r u m e n t s mélodiques, seuls q u e l q u e s t a m b o u r s p o u v a n t être b a t t u s p a r des non-griots.

Il est le c h a n t r e , le h é r a u t de la société m a n d i n g u e , et p a r la m ê m e son in- fluence sur ladite société apparaît évidente. D è s lors, parler de musique et de p o u v o i r à p r o p o s d e s griots, c'est d ' a b o r d é v o q u e r le p o u v o i r du griot à t r a v e r s sa m u s i q u e , un p o u v o i r e x e r c é sur ceux qui l ' é c o u t e n t , c'est-à-dire t o u t e la société m a n d i n g u e , à des d e g r é s différents selon les é c h e l o n s de la hiérarchie sociale.

P o u r t a n t , la r e l a t i o n n ' e s t p a s si simple. T o u t influent q u ' i l soit, le griot subit l u i - m ê m e des pression e x t e r n e s , c o n s c i e m m e n t ou n o n . Elles p e u v e n t ê t r e d ' o r d r e matériel, le griot s ' a t t a c h a n t le plus souvent à un horon ( n o b l e ) d o n t il c h a n t e r a les l o u a n g e s , mais qui r i s q u e r a parfois d ' i n f l u e n c e r à son t o u r le r é p e r t o i r e de son griot, en fonction de ses p r o p r e s c a p r i c e s ; or les griots ne sont p a s t o u j o u r s i n t è g r e s . P r e s s i o n s i d é o l o g i q u e s é g a l e m e n t , qui t o u c h e n t p l u s p r o f o n d é m e n t le c o n t e n u m ê m e de la t r a d i t i o n : le c o n t e x t e p o l i t i q u e de ces d e r n i è r e s d é c e n n i e s ne s'y p r ê t e hélas q u e t r o p bien. E t fi- n a l e m e n t , ces p r e s s i o n s d ' u n a u t r e o r d r e , m a i s n o n m o i n s p u i s s a n t e s et d a n g e r e u s e s : les m o d e s , l'attrait de l ' O c c i d e n t e u r o p é e n ou américain d o n t elles s o n t un trait c a r a c t é r i s t i q u e , l ' a p p â t du gain à l ' é t r a n g e r . . . Ces p h é - n o m è n e s bien réels, que l'on ressent très fort en Afrique occidentale, m'inci- t e n t à p a r l e r d ' u n a u t r e pouvoir, d ' a u t r e s p o u v o i r s m ê m e , exercés c e t t e fois sur le griot.

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Le pouvoir du griot

Il ne m ' a p p a r t i e n t pas de d o n n e r ici une définition du griot. Il me suffit de rappeler sa présence dans toute la zone d'expansion mandingue, du Sénégal au Burkina Faso, en passant par la plupart des pays de l'Afrique de l'Ouest subsa- harienne. P o u r le reste, je me contenterai de r e p r e n d r e la célèbre introduction de D.T. N i a n e :

«Je suis griot. C'est moi Djeli M a m a d o u Kouyaté, fils de Bintou Kouyaté et de Djeli Kedian Kouyaté, maître dans l'art de parler. Depuis des temps im- m é m o r i a u x , les K o u y a t é sont au service des princes Keita du M a n d i n g : nous s o m m e s les sacs à p a r o l e s , nous s o m m e s les sacs qui r e n f e r m e n t des secrets plusieurs fois séculaires. L'art de parler n'a pas de secret p o u r n o u s ; sans nous les n o m s des rois t o m b e r a i e n t dans l'oubli, nous s o m m e s la mé- m o i r e des h o m m e s ; p a r la parole nous d o n n o n s vie aux faits et gestes des rois devant les jeunes générations.

[...] J e connais la liste de tous les souverains qui se sont succédés au trône du M a n d i n g . J e sais c o m m e n t les h o m m e s noirs se sont divisés en tribus, car m o n p è r e m ' a légué tout son savoir: j e sais p o u r q u o i tel s'appelle Ka- mara, tel Keita, tel autre Sidibé ou T r a o r é ; tout nom a un sens, une signifi- cation secrète.

J'ai enseigné à des rois l'Histoire de leurs ancêtres afin que la vie des Anciens leur serve d'exemple, car le monde est vieux, mais l'avenir sort du passé.

Ma parole est p u r e et dépouillée de tout mensonge ; c'est la parole de m o n p è r e ; c'est la p a r o l e du p è r e de m o n p è r e . J e vous dirai la p a r o l e de m o n p è r e telle que je l'ai r e ç u e ; les griots de roi ignorent le m e n s o n g e . Q u a n d une q u e r e l l e éclate e n t r e tribus, c'est n o u s qui t r a n c h o n s le différend car nous s o m m e s les d é p o s i t a i r e s des s e r m e n t s q u e les A n c ê t r e s ont prêtés.»

(Niane 1960: 9, 10).

Djeli M a m a d o u K o u y a t é est un griot traditionaliste malinké, du village de Djeliba Koro, en Guinée. Mais ses paroles pourraient aussi bien venir de n'im- p o r t e quel a u t r e g r a n d griot b a m b a r a ou m a n d i n k a , malien, sénégalais ou autre, tant elles expriment la fonction m ê m e du griot. Nous le trouvons ici d é - tenteur du savoir traditionnel, généalogiste, historien, conseiller des puissants, m é d i a t e u r et arbitre. Certes, tous les griots ne p a r v i e n n e n t pas à un tel degré de savoir et de sagesse, loin de là ! A m a d o u H a m p a t é Ba, doyen des historiens et a n t h r o p o l o g u e s africains, les divise d'ailleurs en trois catégories ( H a m p a t é Ba 1980: 214-215), respectant la classification traditionnelle des nyamakala-ar- tisans du M a n d é :

« - Les griots musiciens, qui j o u e n t de tous les i n s t r u m e n t s ( m o n o c o r d e , g u i t a r e , c o r a , t a m - t a m , etc.). S o u v e n t merveilleux c h a n t e u r s , ils sont conservateurs et transmetteurs des musiques anciennes en m ê m e temps que compositeurs;

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Fig. 1 : Griot joueur de tambour d'aisselle à Bobo Dioulasso (Burkina Faso).

Photo : Astrid Sangaré-Stierlin.

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- les griots "ambassadeurs" et courtisans, chargés de s ' e n t r e m e t t r e e n t r e les grandes familles lorsqu'il existe des différends. Ils sont toujours atta- chés à une famille royale ou noble, parfois à une seule p e r s o n n e ;

- les griots généalogistes, historiens ou p o è t e s (ou les trois à la fois) qui sont aussi généralement conteurs et grands voyageurs, et pas forcément attachés à une famille.

[...] La société africaine é t a n t f o n d a m e n t a l e m e n t fondée sur le d i a l o g u e e n t r e les individus et la palabre entre c o m m u n a u t é s ou ethnies, les diéli, ou griots, sont les agents actifs et n a t u r e l s de ces p a l a b r e s . A u t o r i s é s à avoir

"deux langues dans leur b o u c h e " , ils peuvent éventuellement se dédire sans q u ' o n leur en tienne rigueur, ce que ne pourrait faire un noble à qui il n'est pas permis de revenir inopinément sur sa parole ou sur une décision. Il arri- ve m ê m e aux griots d ' e n d o s s e r une faute qu'ils n ' o n t pas commise afin de redresser une situation ou de sauver la face des nobles.»

Maîtres de l'art de parler, artisans de la parole, les djéli sont les grands por- t e u r s des nouvelles, les e n t r e m e t t e u r s désignés p o u r les affaires c o m m e p o u r les d é m a r c h e s m a t r i m o n i a l e s ; ils p e u v e n t à leur gré aviver ou a t t é n u e r les conflits sociaux.

O r le plus souvent, le griot accompagne sa d é m a r c h e de musique. Son rôle ne consiste-t-il d'ailleurs pas à c h a r m e r son auditoire, que ce soit par souci di- dactique, afin d ' a g r é m e n t e r les récits toujours prolongés des é p o p é e s passées, ou stratégique, p o u r mieux c o n v a i n c r e ? Le griot qui é v o q u e le riche passé du M a n d é , de m ê m e q u e l ' e n t r e m e t t e u r et l ' a r b i t r e , t o u s a c c o m p a g n e n t leurs chants au n'goni, à la cora, au balafon ou à la guitare.

Le fait de j o u e r d ' u n i n s t r u m e n t a p p a r a î t d o n c c o m m e u n e «fonction se- condaire » propre à tout griot, l'instrument de musique donnant plus de poids à sa fonction sociale p r e m i è r e : celle d ' i n t e r m é d a i r e , de p a r la parole qui est son domaine réservé. La musique intervient c o m m e support du message, ou mieux e n c o r e , c o m m e l'assaisonnement indispensable qui d o n n e e n c o r e plus de va- leur à un chant déjà prestigieux. Et de fait, plus le griot est virtuose, plus gran- de sera son influence sur son a u d i t o i r e . Le horon reste toujours sensible aux qualités musicales de son griot, au timbre de sa voix, aux sonorités de son ins- t r u m e n t . J e ne p r e n d r a i à ce p r o p o s q u ' u n e x e m p l e , celui de la r e n c o n t r e de Fassèkè Kouyaté, griot de Sundjata Keita et ancêtre de tous les Kouyaté, avec Soumaworo Kante, le roi sorcier de Sosso:

«Bref, q u a n d Bala F a s s è k è arriva d a n s la cour de Sosso, S o u m a w o r o se trouvait en brousse ; il prit le grand balafon du Sosso, le coucha, puis se mit à en jouer avec une virtuosité peu c o m m u n e . Le son parvint aux oreilles de son propriétaire qui s'écria: " E s t - c e u n e p e r s o n n e ou un génie qui j o u e de mon balafon ? " Il se transforma aussitôt en tourbillon et regagna sa maison.

C'est sous forme de tourbillon que Soumaworo revint chez lui et, posant un pied sur le seuil de la porte et l'autre près du balafon, d e m a n d a : " U n génie

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ou une p e r s o n n e ? A h ! ce n'est pas la voix d'un génie, mais bien celle d'un h o m m e . Qui es-tu d o n c ? - J e suis Fassèkè Kwâté. - E t d'où viens-tu? - J e viens de D a k a d j a l a n t ' a p p o r t e r un m e s s a g e des gens du M a n d e n . - A h ! ainsi donc, tu es un virtuose du balafon ! C'est seulement maintenant que je réalise qu'il n'est pas convenable q u ' u n h o m m e j o u e ses p r o p r e s louanges sur un balafon. Et c o m m e ton n o m est Fassèkè, je vais te trancher les deux t a n d o n s d'Achille afin q u e tu d e m e u r e s p o u r de b o n auprès de m o n bala- f o n ; ainsi, on t ' a p p e l l e r a B a l a - F o - F a s s è k è K w â t é , ' F a s s è k è K w â t é , le joueur de b a l a f o n ' " » (Cissé & Kamissoko 1988: 165).

Si Soumaworo K a n t e n'accède pas à la r e q u ê t e de Bala Jassèkè, qui consis- tait à d e m a n d e r la paix avec le Sosso, il n ' e n t o m b e pas moins sous le c h a r m e de la m u s i q u e du griot, au p o i n t de se l ' a p p r o p r i e r p a r la force. E t si l'on en croit la tradition de Krina, évoquée par le grand griot malinké Wa Kamissoko, c'est ce fait qui pousse Sundjata Keita à déclarer la g u e r r e : il s'agit p o u r lui de r é c u p é r e r son griot, t a n t les torts imposés à celui-ci le t o u c h e n t p e r s o n n e l l e - m e n t . Q u a n t au rôle du balafon dans cette histoire, il suffit de r a p p e l e r qu'il portait (et porte encore!) le titre de son propriétaire: «Sosso kèmoko», «le pa- triarche du Sosso», et qu'il se t r o u v e depuis 1975 sous la garde du p a t r i a r c h e des griots Kouyaté de Njafassola en République de Guinée (Cissé & Kamissoko 1988: 129). Cela m o n t r e bien la valeur sacrée de l'instrument et son importance aux yeux des griots. C'est en effet de l'instrument q u e naît la musique, et c'est la m u s i q u e qui p o r t e la p a r o l e . E n ce sens, on p e u t sans e x a g é r e r p a r l e r du pouvoir de la musique dans la société mandingue.

O n pourrait é v o q u e r encore ces riches horon rivalisant de générosité p o u r leurs griots, prêts à dépenser des fortunes en cadeaux, tant il est vrai «qu'il est si agréable de s'entendre louanger par un autre » !

Pressions externes

Si, c o m m e le dit si bien la fable, t o u t flatteur vit aux d é p e n s de celui qui l'écoute, il n ' e n reste pas moins lui-même lié à certaines conditions, à un cer- tain c o n t e x t e , qui p e u v e n t influencer, parfois m ê m e sans qu'il en p r e n n e conscience, son style oratoire, voire m ê m e la substance de son propos.

La p r e m i è r e pression q u e subit le griot relève de sa place dans la société:

h o m m e de caste, il lie le plus s o u v e n t son destin à celui d ' u n e famille horon, conférant ainsi à son statut h o n n e u r et stabilité. Il en devient alors le porte-pa- role lors des cérémonies, le conseiller de tous les instants. Mais de par son rôle, il d e m e u r e d ' u n e certaine m a n i è r e soumis aux désirs de celui ou ceux à qui il s ' a t t a c h e . Soucieux de g a r d e r sa place, et c o n n a i s s a n t les goûts des horon, il s'adaptera à leurs exigences musicales lorsque se font sentir des influences ex- t e r n e s et des a p p o r t s culturels n o u v e a u x . Ce p h é n o m è n e t o u c h e aussi bien le r é p e r t o i r e que le choix des i n s t r u m e n t s : ainsi, p a r exemple, l'usage de plus en

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plus répandu de la guitare, s'il trouve son origine dans les possibilités nouvelles et l'exceptionnelle capacité d'adaptation de cet instrument, n'en est c e p e n d a n t pas moins lié à une m o d e musicale et à l'attrait de la modernité. Le griot guita- riste, à un moment donné, s'est vu mieux placé à la fois pour aborder un réper- t o i r e plus vaste et p o u r s é d u i r e son a u d i t o i r e . Et de plus en plus, celui-ci l'a poussé à p r e n d r e ce nouvel instrument. Le choix a donc été conditionné, dans une certaine mesure en tout cas. Mais nous reviendrons plus loin sur le problè- me des modes.

Il est en effet un autre type de pression : celle des idéologies, qu'elles soient progressistes ou conservatrices. Ainsi, l'accès à l'indépendance et la restructu- ration des É t a t s africains ont influencé, et influencent e n c o r e , t o u t e s les cul- tures traditionnelles, bouleversant parfois leur m o d e de transmission.

Voici, à titre d'exemple et d'illustration, un texte trouvé au dos d'un disque spécialement édité en 1961 p o u r le troisième anniversaire de la p r o c l a m a t i o n de l'indépendance de la République de Guinée, et présentant pour la première fois l'Ensemble Instrumental Africain de la Radiodiffusion Nationale:

« L'idée de sa création en fut lancée pour la première fois par Son Excellen- ce Sékou T o u r é , P r é s i d e n t de la R é p u b l i q u e de G u i n é e , lors de la Confé- rence N a t i o n a l e du Parti D é m o c r a t i q u e de G u i n é e , à Kissidougou, en n o - vembre 1960.

C o m p o s é des meilleurs artistes de la R é p u b l i q u e , l'orchestre de la R a d i o - diffusion Nationale a l'avantage de réunir des h o m m e s issus des grandes ré- gions naturelles de notre pays.

Ces artistes autrefois c o m m u n é m e n t appelés griots, sont unis p a r le souci d ' u n e m ê m e r e c h e r c h e : rénover, a d a p t e r et stabiliser les vieux airs afri- cains, créer des nouveaux chants à la m e s u r e des besoins d ' u n e révolution d y n a m i q u e , i n t e r p r é t e r les meilleurs airs de la Nation, étudier rationnelle- ment notre musique et les instruments africains et, sur cette base, fabriquer de nouveaux instruments»1.

Le disque est tiré d ' u n e série au titre significatif: « S o n s n o u v e a u x d ' u n e nation n o u v e l l e » . Il m e t en l u m i è r e c e r t a i n e s déviances, p a s forcément n o u - velles d'ailleurs, mais qui, de plus en plus, risquent d'influencer négativement le m o d e de transmission du savoir des griots, voire la nature m ê m e de leur rôle social. T o u t d ' a b o r d , et ce n'est pas n o u v e a u , les griots sont sollicités p a r la p r o p a g a n d e - dans l'exemple cité, celle du Parti démocratique guinéen, mais le p h é n o m è n e est aussi vieux que les griots e u x - m ê m e s : la différence vient de ce que aujourd'hui, l ' É t a t (qu'il soit d é m o c r a t i q u e ou n o n ) dispose d ' u n e police et de m o y e n s de pression plus efficaces et persuasifs. La t e n t a t i o n est g r a n d e

1 Voir discographie : Tempo 7010, 1961.

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d'utiliser à des fins politiques les connaissances du griot: mythes, généalogies ou épopées du passé. Les résultats ne se font dès lors pas a t t e n d r e : une majori- té des griots, déjà déstabilisés par les changements sociaux de ces dernières dé- cennies, soit a b a n d o n n e n t leur rôle et se lancent dans d'autres professions, soit d e v i e n n e n t exclusivement musiciens et t e n d e n t à suivre la direction indiquée par le texte cité ci-dessus.

Le danger est évident: en privilégiant l'aspect p u r e m e n t musical et instru- m e n t a l , ou en ne g a r d a n t des t r a d i t i o n s d o n t ils sont les d é p o s i t a i r e s q u e les é l é m e n t s susceptibles d'intéresser leurs c o m m a n d i t a i r e s , les griots courent le risque de perdre le reste de leur héritage, mettant alors en péril la transmission d ' u n savoir i m m e n s e , p a r r a p p o r t a u q u e l , n o u s l'avons déjà dit, la m u s i q u e garde un rôle de second plan. Q u a n t aux traditionalistes, ils se m u r e n t le plus souvent d e r r i è r e un silence h e r m é t i q u e , plutôt que de dispenser à la volée et sans distinction ce savoir à valeur sacrée. Par p e u r de b r a d e r le kouma korò, les « p a r o l e s a n c i e n n e s » , véritables leçons p h i l o s o p h i q u e s b r o d é e s de p r o - v e r b e s et de da lakan, « f o r m u l e s i n c a n t a t o i r e s » , ils ne lèguent leur savoir q u ' a u compte-goutte et à des disciples dignes de confiance.

« O n n'a pas l'oreille et la confiance d'un traditionaliste p o u r de l'argent et e n c o r e moins un mois a p r è s q u ' o n eut fait sa connaissance. Par ailleurs, il n'est pas d o n n é à un tèmèba, à un passant, d ' e n t e n d r e , a fortiori d'enregis- trer par écrit et encore moins sur b a n d e magnétique la Tradition. Je sais de quoi je parle... Ces conditions doivent faire réfléchir ceux qui croient, selon les mots de ce patriarche de Kangaba, que " le recueil des paroles anciennes du M a n d e n est c o m m e u n e simple o p é r a t i o n de r a m a s s a g e des d r u p e s de karité ou une collecte de miel sauvage".» (Cissé & Kamissoko 1988: 393).

S'ils n'ont traditionnellement pas accès à la plupart des sociétés d'initiation (djow = cultes, s e c r e t s ) , confréries (tònw) ou a u t r e s a s s o c i a t i o n s s a v a n t e s (ladjèw), et s'ils sont censés tout ignorer de leur enseignement secret - ce qui n'est p a s d é m o n t r é ! - les griots n ' e n sont pas moins, et de loin, la « m é m o i r e historique des M a l i n k é » . Il leur revient une responsabilité socio-culturelle in- contournable, et de ce fait, il est faux et d a n g e r e u s e m e n t réducteur de les assi- miler à nos b a l a d i n s ou à de simples i n s t r u m e n t i s t e s . L e u r m u s i q u e est por- teuse de l'identité mandingue, elle ne doit pas p e r d r e son rôle ni sa place dans la Tradition.

N o u s avons déjà é v o q u é le p h é n o m è n e des « m o d e s » , au sens commercial du t e r m e , à p r o p o s des exigences musicales du horon, et son effet sur l'art des griots. J ' a i m e r a i s y r e v e n i r p o u r é t u d i e r un p r o b l è m e plus spécifiquement c o n t e m p o r a i n : l'attrait de l'Occident. Celui-ci se manifeste chez les griots, et plus g é n é r a l e m e n t chez tous les musiciens ouest-africains, à travers deux ten- dances qui ne sont d'ailleurs pas forcément incompatibles. La première consis- te à délaisser le répertoire et les instruments traditionnels au profit d'une mu- sique « e x o t i q u e » m o d e l é e par les goûts du public blanc e u r o p é e n et selon des principes essentiellement commerciaux. La seconde, plus intéressante de notre

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point de vue, vise plutôt à adapter le répertoire traditionnel, à en modifier l'or- c h e s t r a t i o n , ou e n c o r e à élargir le r é p e r t o i r e des i n s t r u m e n t s t r a d i t i o n n e l s , mais toujours en fonction d'une certaine d e m a n d e occidentale.

J e ne m'occuperai quant à moi que de cette seconde t e n d a n c e , la p r e m i è r e ne p r é s e n t a n t en soi q u e p e u d ' i n t é r ê t p o u r n o t r e sujet. D e s e x e m p l e s évi- d e n t s v i e n n e n t à l'esprit, p o r t é s par les m é d i a s : M o r y K a n t e , parfois a p p e l é le «griot é l e c t r i q u e » , Salif Keïta, qui sans ê t r e griot de caste, n ' e n e m p r u n t e p a s m o i n s le r é p e r t o i r e p o u r mieux le t r a n s f o r m e r , et t a n t d ' a u t r e s , plus ou moins c o n n u s . P o u r m a p a r t , je p r é f è r e revenir un p e u plus en a r r i è r e , et parler davantage des ensembles musicaux dits « d e synthèse», qu'ils soient na- tionaux ou non. L'intérêt de ces g r o u p e s vient de ce qu'ils j o u e n t le plus sou- vent un rôle de r e p r é s e n t a t i o n des différentes cultures dont ils tirent leur ré- p e r t o i r e , et q u e r é c i p r o q u e m e n t , ils sont les v e c t e u r s de n o u v e a u x a p p o r t s culturels. N o u s avons déjà r e n c o n t r é plus haut l'exemple de l ' E n s e m b l e Ins- t r u m e n t a l Africain de la Radiodiffusion N a t i o n a l e , f o n d é en G u i n é e p a r Sékou T o u r é ; l'ensemble national du Mali, p o u r n ' e n citer q u ' u n a u t r e parmi les plus célèbres, a déjà effectué de n o m b r e u x e n r e g i s t r e m e n t s très prisés en E u r o p e , ainsi que quelques tournées r e m a r q u é e s . Le principe est simple et se r e t r o u v e dans t o u t e l'Afrique de l ' O u e s t : on r a s s e m b l e des musiciens d ' e t h - nies et de cultures différentes, p o u r p r é s e n t e r un p a n o r a m a aussi large, aussi riche que possible. C e t t e façon de p r o c é d e r n'est d'ailleurs pas le p r o p r e des e n s e m b l e s n a t i o n a u x : on la r e t r o u v e , à plus p e t i t e é c h e l l e , a u p r è s de n o m - b r e u s e s t r o u p e s de m u s i q u e et de d a n s e qui, du B u r k i n a F a s o à la S i e r r a L e o n e , c h e r c h e n t à r a s s e m b l e r les m e i l l e u r s musiciens et d a n s e u r s d e leurs contrées respectives.

La d é m a r c h e p e u t se révéler e n r i c h i s s a n t e . Ainsi, u n e t r o u p e qui r é u n i t p a r e x e m p l e des Mossi, des Peul, des B o b o et des M a r k a , p e r m e t à ses diffé- rents m e m b r e s d'enrichir leur répertoire personnel tout en p r e n a n t conscience de leurs propres spécificités: elle e n c o u r a g e les échanges interculturels. Pour- t a n t , le risque d e m e u r e de t r o p privilégier la s y n t h è s e aux d é p e n s des diffé- r e n c e s : c'est d ' a i l l e u r s le g r a n d défaut de la p o l i t i q u e s o c i o - c u l t u r e l l e de la plupart des g o u v e r n e m e n t s ouest-africains, soucieux avant tout de d o n n e r de leurs pays respectifs l'image de nations unifiées, image qu'ils c o n s i d è r e n t in- c o m p a t i b l e avec celle, p o u r t a n t réaliste et é v i d e n t e , de m o s a ï q u e s e t h n i q u e s et culturelles. Le souci formel de l'ensemble « d e synthèse» tend dès lors à fa- voriser l'assimilation d'éléments différents au profit d'un tout aussi bien orga- nisé que peu représentatif des réalités culturelles. Le griot y occupe, là e n c o r e , une place d'instrumentiste, mais il est serré de près par tous les nouveaux mu- siciens non castés, qui lui font u n e c o n c u r r e n c e de plus en plus i m p o r t a n t e . Il ne dispose plus de ce m o n o p o l e musical et o r a t o i r e qui faisait de lui le h é r a u t de la société ouest-africaine. Et s'il conserve ses privilèges et son rôle social d a n s d e s r é g i o n s où la vie t r a d i t i o n n e l l e g a r d e ses d r o i t s , l ' A f r i q u e u r b a i n e t e n d en r e v a n c h e à n ' a c c o r d e r au griot q u ' u n rôle bien m o d e s t e en r a p p o r t avec l ' i m p o r t a n c e qu'il r e v ê t a i t au t e m p s , e n c o r e t o u t p r o c h e , du grand Manding.

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L'attrait de l'Occident

Cela dit, l'attrait de l'Occident, avant m ê m e les e n s e m b l e s n a t i o n a u x , se manifeste encore et surtout à travers le désir de plus en plus répandu, et expri- m é par une majorité de musiciens r e n c o n t r é s en Afrique occidentale, de s'ex- patrier p o u r mieux pouvoir vivre de leur art. Cet exil volontaire, ou en tout cas le projet qui en est fait, m e p e r m e t d ' a b o r d e r un d e r n i e r aspect de la p r o b l é - matique m u s i q u e / p o u v o i r par rapport aux griots, à savoir le pouvoir exercé sur eux par certains musiciens, p r o d u c t e u r s ou organismes installés en E u r o p e , et auquel se soumettent les musiciens africains soucieux de «réussir». Je pourrais é v o q u e r l o n g u e m e n t le cas de certains p r o d u c t e u r s connus, p a r t i c u l i è r e m e n t en F r a n c e , en G r a n d e - B r e t a g n e et en A l l e m a g n e , d o n t les e n r e g i s t r e m e n t s font le b o n h e u r des amateurs européens de musiques traditionnelles africaines, sinon celui des ethnomusicologues. Sous différents labels plus ou moins presti- gieux, ils commercialisent avec un succès croissant les répertoires mandingues, voltaïques ou autres, leur offrant en contrepartie l'accès à certaines scènes eu- ropéennes, ainsi que les meilleures techniques de prise de son et de marketing.

Les musiciens européens ne voient d'ailleurs pas forcément la chose d'un mau- vais œil d a n s la m e s u r e où, d ' u n e p a r t , leur collègues africains sont s o u v e n t b l o q u é s p a r des p r o b l è m e s de visas et ne r e p r é s e n t e n t q u e r a r e m e n t u n e concurrence véritable ; et parce que d ' a u t r e part ceux-ci a m è n e n t avec eux des sons nouveaux dont le public reste friand, sons qui, adaptés et insérés dans les répertoires de jazz ou de rock, p e r m e t t e n t à ces derniers d'évoluer en fonction de la d e m a n d e .

Je me contenterai pourtant d'un exemple moins évident, et à propos duquel j'ai au moins la certitude de ne pas me tromper, puisqu'il me concerne directe- ment. É t a n t moi-même musicien, j'ai effectué jusqu'ici la plus grande partie de m o n apprentissage auprès de percussionnistes mandingues r e c o n n u s ; apparte- nant par adoption au clan des Diarra, j'ai été confronté directement et intime- m e n t à la réalité des griots, et ai le plus souvent conservé d'excellents rapports avec eux. R e v e n u en E u r o p e , j'y exerce m o n m é t i e r dans des conditions qui, bien q u e très m o d e s t e s , n ' e n p r é s e n t e n t p a s moins p o u r mes amis musiciens africains un attrait c e r t a i n . D ' o ù un n o m b r e toujours c o n s t a n t de l e t t r e s m e priant de faire venir en Suisse tel ou tel griot, tel ou tel batteur de djembé, pour lui p e r m e t t r e d'y trouver du travail, ou simplement p o u r j o u e r avec moi, dans un g r o u p e p r é s e n t a n t un r é p e r t o i r e m a n d i n g u e métissé et a r r a c h é de son c o n t e x t e ! C'est là q u e j e vois, u n e fois e n c o r e , u n e r e l a t i o n de p o u v o i r dont n o u s a u t r e s , musiciens e u r o p é e n s « a f r i c a n i s t e s » , ne s o m m e s pas toujours conscients. E t p o u r t a n t , cette relation existe bel et bien, qui pose d'un côté un griot - ou simplement un musicien ou un danseur - fort de son savoir tradition- nel et parfois d ' u n e e x p é r i e n c e é n o r m e , mais d é p o u r v u de t o u t m o y e n de se faire connaître en Occident, et de l'autre celui qui, e u r o p é e n ou non, blanc ou non, musicien ou non, décide de faire venir le dit griot et de «s'occuper» de ses affaires. Qu'il le veuille ou non, l'Africain désireux d'exercer son art en Occi- d e n t doit passer p a r un i n t e r m é d i a i r e , et celui-ci ne dispose pas toujours des

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compétences nécessaires; il peut alors devenir un élément négatif par rapport à l'évolution du griot, à son répertoire, et à la tradition qu'il représente.

Ce danger n'est hélas que trop peu perçu par les griots eux-mêmes, pas plus que par les musiciens de la plupart de ces groupes de synthèse dont il était ques- tion plus haut. Ces derniers, déjà habitués à j o u e r en d e h o r s de leur contexte culturel propre, ne voient le plus souvent que les avantages de l'exil : possibilité de gagner b e a u c o u p plus, affranchissement p a r r a p p o r t à certaines exigences sociales traditionnelles, etc. Mais ceux-là sont déjà ceux qui, en Afrique, vivent le mieux de leur a r t : ils ont é t é sélectionnés p a r m i b e a u c o u p d ' a u t r e s , et ont bien davantage de chances de se faire r e m a r q u e r p a r q u e l q u e grand musicien ou p r o d u c t e u r , lors d ' u n e t o u r n é e de leur e n s e m b l e . Il n ' e n va p a s de m ê m e p o u r tous les autres, ceux des villes de province, ceux des villages, p o u r qui le fait de j o u e r dans les seules fêtes traditionnelles ne r e p r é s e n t e plus, à l ' h e u r e de la radiocassette, que l'ultime solution, puisqu'elle leur p e r m e t tout au plus de faire vivre leur famille au jour le jour. Conscients de la précarité de leur si- t u a t i o n , ils p r é f è r e n t s o u v e n t se s é p a r e r des leurs p o u r t e n t e r leur c h a n c e à A b i d j a n , à C o n a k r y ou à D a k a r . D ' a u t r e s e n c o r e vont au B u r k i n a F a s o , en particulier à B o b o Dioulasso, ancienne ville de c o m m e r c e au m a r c h é r é p u t é , de plus en plus visitée par une certaine catégorie de touristes e u r o p é e n s : ceux- ci y cherchent, outre l'exotisme, un m o d e de vie simple, ouvert, et encore rela- t i v e m e n t a u t h e n t i q u e , p a r c e q u e p a u v r e . Ils y d é c o u v r e n t la s a v e u r des m u - siques b o b o et sénoufo, e x é c u t é e sur les grands balafons p e n t a t o n i q u e s , et, à leur retour, en r a m è n e n t des instruments confectionnés à leur intention, ache- tés deux ou trois fois leur prix sur les abords du grand marché. Ainsi se crée un véritable commerce d'instruments, qui contribue à son tour à attirer encore da- vantage de touristes, en quête cette fois de professeurs de danse où de percus- sion. Les musiques traditionnelles et leurs interprètes e n t r e n t ainsi dans le jeu du tourisme, délaissant m a l h e u r e u s e m e n t souvent l'authenticité p o u r pouvoir toucher un nouvel auditoire, moins exigeant mais plus riche.

Est-ce à dire q u e ces musiciens sont c o n d a m n é s à choisir, à plus ou moins court t e r m e , e n t r e une évolution dirigée par le marché e u r o p é e n et leur dispa- rition p u r e et s i m p l e ? La r é p o n s e ne m ' a p p a r t i e n t é v i d e m m e n t pas, mais on p e u t toutefois distinguer différents é l é m e n t s susceptibles de nous en r a p p r o - cher. Le premier concerne les sociétés traditionnelles toutes entières qui, d'une façon ou d'une autre, sont toutes confrontées à des problèmes d'acculturation.

Les b o u l e v e r s e m e n t s sociaux p r o f o n d s de ces d e r n i è r e s a n n é e s obligent les griots, chantres de la société mandingue traditionnelle, ainsi que tous les autres musiciens, à redéfinir leur place au sein m ê m e desdites sociétés. A u t a n t dire q u e cela risque de p r e n d r e b e a u c o u p de t e m p s , si l'on considère l'allure et la profondeur auxquelles s'effectuent ces changements.

U n s e c o n d é l é m e n t de r é p o n s e réside d a n s l'action conjuguée des africa- nistes - a n t h r o p o l o g u e s , historiens et e t h n o m u s i c o l o g u e s , africains ou n o n - p o u r éveiller la conscience des griots et les rendre attentifs à l'accélération des changements, et donc à l'urgence d'une réaction. Là encore, la bataille est loin d ' ê t r e g a g n é e , t a n t il est vrai q u ' o n n ' a c q u i e r t p a s si facilement la confiance

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Fig. 2: Le groupe burkinabé Wountey à Bobo Dioulasso. Photo: Isabelle Meister, 1988.

Fig. 3 : Le groupe burkinabé Farafina sur scène en Europe. Photo : Artways.

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d'un griot, et qu'on n'achète pas un vrai traditionaliste. Les interdits sont nom- breux, les rivalités également, qui e m p ê c h e n t le plus souvent les d é p o s i t a i r e s de se mettre d'accord sur une attitude c o m m u n e à adopter face à l'évolution de la société. Les intérêts claniques, tout c o m m e ceux des différentes sociétés se- c r è t e s ou initiatiques, ne c o n c o r d e n t pas toujours, et l'on n ' a pas v r a i m e n t , dans ce monde-là, l ' h a b i t u d e de calculer à long t e r m e . Il y a p o u r t a n t un p r o - grès notoire, lié d'une part à l'action soutenue de différents organismes plus ou moins désintéressés, et d ' a u t r e part à certains individus passionnés et intransi- geants, p r ê t s à d é f e n d r e la culture m a n d i n g u e envers et c o n t r e tout, p o u r en préserver l'immense richesse. Les uns et les autres s'attachent à réunir, en Eu- rope comme en Afrique, des interlocuteurs valables, à l'occasion de rencontres interculturelles, de conférences et de festivals.

Telles sont les d o n n é e s du p r o b l è m e ; une situation sociale qui ne p e u t qu'évoluer, des h o m m e s qui n'y retrouvent plus toujours leur place, et d'autres qui, t a n t bien q u e mal, a i m e r a i e n t éviter q u e se p e r d e à jamais le p a t r i m o i n e des p r e m i e r s . A t r a v e r s les griots, c'est en effet l ' h é r i t a g e des A n c i e n s qu'il s'agit de préserver; musical et historique - les deux sont ici indissociables - cet h é r i t a g e contient p e u t - ê t r e le salut des peuples d ' A f r i q u e , «car le m o n d e est vieux, mais l'avenir sort du passé».

Bibliographie

CISSÉ Youssouf Tata et KAMISSOKO Wâ

1988 La grande geste du Mali, des origines à la fondation de l'Empire. Paris: Karthala/ARSAN.

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Discographie

République de Guinée : sons nouveaux d'une nation nouvelle. 1 disque 33 t. Tempo 7010. Holly- wood, CA, 1961.

Ali Farka Touré: Eight Songs from the Legendary Singer from Mali. 1 disque 33 t. WCB 007.

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Mali: Epic, Historical, Political and Propaganda Songs. Original recordings by Radio Mali, 1960- 1964. 1 disque 33 t. Lyrichord LLST 7325.

Le Mali des steppes et des savanes. Première anthologie de la musique malienne, vol. 1. 1 disque 33 t. Bârenreiter-Musicaphon BM 30 L 2501. Bâle.

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