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M É M O I R E
SUR LA QUESTION DU '
PASSAGE DES ALPES
PAR LES VOI ES F E R R É E S S U I S S E S
ADRESSÉ
AU C O N S E I L F É D É R A L
p a r les gouvernem ents des cantons de Glaris, Appenzell (Rhodes Extérieures et Rhodes In térieu res),
St. Gall, Grisons, Vaud, Valais et Genève, réunis en conférence à St. Gall le 14 septem bre 1863.
LAUSANNE
I M P R I M E R I E G E O R G E S B R I D E L
18 63
M É M O I R E
SUR LA QUESTION DU
PASSAGE DES ALPES
PAR LES VOI ES F E R R É E S S U I S S E S
ADRESSÉ
AU C O N S E I L F É D É R A L
p a r le s gouvernem ents des cantons de Glaris, Appenzell (Rhodes E xtérieures et Rhodes In té rie u re s),
St. Gall, Grisons, Vaud, Valais et Genève, ré u n is en conférence à St. Gall le 14 septem bre 1863.
Bibl. cant.
US
Kantonsbibl.
1010032863
PA 13991 LAUSANNE I M P R I M E R I E G E O R G E S B R I D E L 1 8 6 3PA
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3.331
M É M O I R E
AU CONSEIL FEDERAL
Monsieur le P r é s id e n t et M essieurs,
Les g o u v e r n e m e n ts des cantons de G laris, Appenzell ( R h o d e s - I n t é r i e u r e s et R h o d e s - E x té r ie u r e s ) , St. Gall, G riso n s, V a u d , Valais et Genève,, o n t l ’h o n n e u r de vous e x p o s e r q u e , r é u n i s , p a r d é l é g u é s , en conférence à St. Gall, le '14 se p te m b re p ré s e n te a n n é e , ils o n t ré so lu d ’un accord u n a n im e d ’a d r e s s e r à votre h a u te au to rité, c h a r g é e , à t e n e u r de la Constitution f é d é r a l e , d ’e x ercer l’a u to rité exécutive s u p é r i e u r e de la Confédération suisse et de veiller à l ’o b se rvation des l o i s , d écrets et a rrê té s fédéraux, u n m é m o ire , dans leque l :
'1° Il s e r a it fait p a r t au h a u t Conseil fédéral des in q u ié tu d e s et de l’im p ressio n pénib le p ro d u ite s s u r les p o p u lations su isses et spécialem ent s u r celles des se p t Cantons exclu s de la conférence te n u e à L u c e r n e , le 8 a o û t 1863, e n tr e les r e p r é s e n ta n ts de quinze Cantons confédérés et de d e u x co m p a g n ies de chem ins de fer, p a r les tendances q u i ont préc édé, accom pagné et suivi les d élib é ratio n s de cette conférence.
2° Il se ra it ex p rim é au h a u t Conseil fédéral la confiance q u e , dans l’exam en q u ’il est appelé à faire d u s o i-d is a n t concordat d u 8 ao û t 1863 et da ns les négociations qui p e uvent s ’en suivre, il ne p e r d ra pas de vue les principes adm is p ar la loi fédérale d u 28 juillet 1852 lo uchant l’é ta b lisse m e n t des chem ins de fer s u r le te r r ito ir e de la Confédération su isse et les dro its acquis en v e rtu de cette loi, et q u e les h a u te s a u to rité s fédérale s ne d o n n e r o n t les m ains, ni à la création d ’un m onopole, ni à l ’allocation d ’un su b sid e fédéral en fa v eu r d’un p assage des Alpes.
D onnant suite à cette ré solution, les g o u v e rn e m e n ts des Cantons plus h a u t in d iq u és vous prient, M onsieur le P r é s i d e n t et M e s s i e u r s , de b ie n vouloir s o u m e ttre à u n e x a m e n approfondi et bienveillant les con sid éra tio n s su iv an tes, qui ont motivé le u r s d élib é ratio n s et sont destinées à les justifier.
I
En '1850, p a r o r d r e de l’A ssemblée fédérale (Arrêté du 1 4 d é c e m b re 1849), les in g é n ie u rs anglais R. Stephenson et S w i n b u r n e , appelés en qualité d ’e x p e r t s , p r o p o s è re n t u n plan d ’en sem b le p o u r la création des chem ins de fer
s u isse s.
Les tracés d es lignes de ce ré s e a u ne ré p o n d a ie n t point au x exig ences spéciales d u tr a n s it com m ercial ; ils frois s a ie n t, en effet, les in térêts de plu sieu rs cantons de. l’est et de l’o u e s t de la Suisse, spécialem ent ceux des Cantons des Grisons, de St. Gall et d u Tessin, qui avaient conclu, le 30 octobre 1845, u n concordat p o u r a r r i v e r à l’étab lisse
m e n t d ’u n e voie fe rrée relian t les lacs de Constance et de Zurich avec l ’Italie et le lac Majeur.
Le Conseil fé déral p ré s e n ta , néa n m o in s, au mois d ’avril 1 851, aux C h am b res fédérales, u n pro jet de loi s u r l ’é ta b lisse m e n t d es chemin s de fer, dans lequel les lignes r e co m m an d ées p ar les e x p e rts Stephenson et S w in b u r n e éta ient prises p o u r b ase d ’un ré s e a u su isse à c o n s tr u ir e d ire c te m e n t p a r la Confédération, m ais avec c h a rg e p o u r les Cantons de participe r à la 'g a r a n t i e des in té rê ts des e m
p r u n t s et à l ’adm in istra tio n des lignes.
La c om m ission du Conseil national, ch a rg é e de l'e xa m en de ce p r o j e t , p a r u t , à sa p r e m iè r e r é u n i o n , disposée à a p p r o u v e r , à u n e g r a n d e m a j o r i t é , les pro p o sitio n s du Conseil fédéral et le systèm e de la construction p a r l’Etat. Un seul m e m b r e ( H u n g e r b i i h l e r , de St. Gall ) déclara d ’em b lé e q u ’il re p o u s s a it le systèm e de la c onstruction p a r l’E ta t et q u ’il so u tie n d ra it celui de la c onstruction p a r l’in d u strie privée.
Mais b ie n tô t l ’opinion p u b liq u e s’é m u t ; des s o u s c rip tions d ’actions fu re n t faites dans p lu s ie u rs c a n t o n s , des sociétés se c o n s titu è r e n t; de to u te p a r t l’activité nationale se p r é p a r a à e n t r e p r e n d r e la c onstruction des voies fe r r é e s .
La com m ission d u Conseil national se p a rtag ea en défi nitive en d e u x fractions p re s q u e égales. — La m ajorité r e
co m m a n d a it la c onstruction p a r l ’E tat ; la m in o rité p r o p o sa it la c o n s tru c tio n p a r les c o m p a g n i e s , m a is elle compte d ans son sein q u a t r e n o u v e a u x m e m b r e s ( E scher, Kern, Blanchenay e t Bavier ), et elle p r ésenta it un p ro je t de loi ré a lis a n t so n systèm e.
En tê te de ce projet figuraient les dispositio ns fonda m entales suivantes :
« Art 1er. Le d ro it d ’é ta b lir des chem ins de fer s u r le te r r ito ir e de la Confédération et de les explo iter d e m e u r e dans la com péte nce des Cantons et p eu t ê tre concédé à l’in d u s trie priv ée.
» Art. 2 . Les concessions à des particuliers ou à des com pagnies p o u r la construction de chem ins de fer s e ro n t accordées p a r les Cantons.
» Elles devront toutefois ê tre ap p ro u v é es p a r la Confé d é ratio n .
» Art. 7. L o r s q u e les concessions cantonales s e ro n t s o u m ises à l’a p p ro b a tio n de la C o n fé d é ra tio n , co n fo rm ém en t à l’art. 2, il y a u r a lieu d ’e x a m in e r avant to u t si les intérêts m ilitaires de la Confédération so n t c o m p ro m is p a r l’éta blissem en t de la ligne projetée (Art. 21 de la Constitution fédérale ). Si tel est le c a s , l ’ap p ro b atio n fédérale devra être refusée ; si, au contraire , il n ’y a aucun d a n g e r de ce g e n r e , l’ap p ro b atio n se ra accordé e au x conditio ns é n u m é ré e s a u x art. 8 à 14, qui suivent. »
Ces dispositions fu re n t a p p ro u v é e s p a r les d e u x Conseils législatifs de la Confédération à une m a jorité éclatante, s a n s oppositio n et p re s q u e sans discussion. E lles sont ins
crites au jou rd’hui en tête de la loi fédérale du 2 8 ju ille t :1852, concernant l ’établissement et Vexploitation des che m ins de fer sur le territoire de la Confédération suisse.
Ces dispositions établissent dès l o r s , entre la Confédé ration d ’u n e p a rt et les can to n s et com pagnies concession n aires d ’a u t r e p a rt, u n e so rte de co n trat bilaté ral de d ro it public a ussi respectable q u ’une convention de d ro it privé.
La Confédération a dit a u x Cantons :
« Je vous rec onnais le d r o it d ’é tablir et d ’exploiter les chem ins de fer s u i s s e s , le d r o it de les c oncéder à l’in d u s tr ie priv ée et de faire appel au crédit p u b lic , à la
fo rtu n e cantonale et au x b ie n s de vos resso rtissa n ts.
» E n tre p r e n e z c o u r a g e u s e m e n t cette œ u v r e rec o n n u e
in d isp en sab le p o u r le développem ent de la p ro s p é r ité n a tionale et d u c o m m erce suisse.
» J e ne cesserai poin t de vous acc o rd e r ma protection p o u r la g a ra n tie des dro its et p ré ro g a tiv e s acquis p a r les concessions canto nales. »
Cette loi fédérale domine ainsi, p a r les 'principes q u e lle proclame, toute la question des chemins de fer suisses.
Elle rè g le p o u r le p r é s e n t et p o u r l’avenir la com pé tence de la C onfédéra tion, celle des C antons, les a ttr ib u tions ré c ip ro q u e s qui le u r sont re c o n n u e s .
Il n ’est point inutile de le r é p é te r, la p re scrip tio n fonda mentale énoncée d a n s l’art. 1er de cette l o i , savoir que
l ’établissement et l ’exploitation des chemins de fer sur le territoire de la Confédération suisse demeurent dans la compétence des Cantons et de l ’industrie privée, cette disposi tion fondamentale, d is o n s - n o u s , est le développement logi que de la lettre et de l’esprit de l ’art. 2 i de la Constitution fédérale.
Cette a f f ir m a tio n , n o u s ne pou v o n s m ie u x la justifier q u ’en r e p r o d u i s a n t tex tu ellem en t u n e partie du ra p p o rt p ré s e n té au x C h a m b res p a r l’opinion qui a p ro p o sé là loi fédérale de 1852. Voici ce q u e disait ce r a p p o r t :
« Quant à l’h isto ire de l ’a rt. 21 de la Constitution, les p r e m ie r s d o cum e nts à c o n s u lte r sont les p r o c è s - v e r b a u x de là com m issio n de révision d u Pacte, n o m m é e p a r la Diète, le 16 a o û t 1847. On y voit q u e cet article est sorti d ’une proposition te n d a n t à d o n n e r à la Confédération la h a u te su rveillance des ro u te s. Q uelques m e m b r e s de la com m is sion t r o u v è r e n t q u e ce n ’était pas assez, q u ’il fallait d o n n e r à la Confédération q u e lq u e chose de plus q u ’u n e
sim-pie s u rv e illan c e, e t ils p ro p o s è re n t q u e , d é s o r m a i s , to u te co n stru c tio n de r o u te s ou de ponts qui se ra it de n a t u r e à t o u c h e r de q u e lq u e m an ière au systèm e de défense des f ro n tiè re s ou de l’in t é r i e u r de la Suisse, ne p û t être e x é c utée sans co m m unication préalable au Vorort, afin que, dans l’in té rê t généra l d e l à défense n a tio n a le , l’a utorité m ilitaire p û t p r e n d r e les m e s u r e s nécessaires.
» Et, p o u r faire c o m p r e n d r e ce q u ’on entendait p a r t r a vaux publics dig n es de l’in té rê t de la Confédération e n t i è r e , 011 parlait d ’u n canal jo ig n an t le lac de Genève au Rhin, d u d e s s è c h e m e n t du Seeland, de la m ise en c u ltu re de c ertains m a ra is , qui a u ra ie n t pu d o n n e r du pain à tant de familles forcées p a r la m isè re de s’e x p a tr ie r. Mais des chem ins de fer, il n ’en est pas dit un seul m o t d ans le p r o cès-verbal de la com m ission de ré vision; ce fut se u le m e n t d a ns le r a p p o r t r é d ig é b e a u c o u p plus t a r d , et p ré s e n té à la Diète le 26 avril 1848, q u ’on dit p o u r la p r e m i è r e fois q u e l’a r t. 21 avait p a r tic u liè r e m e n t trait aux chem ins de fer.
» Les d é lib é ra tio n s u lté r ie u r e s de la Diète ( p a g e 182 du recès de 1 8 4 8 ) m o n tr e n t de plus en plus clairem ent q u e les a u t e u r s et les partisan s de l’a rt. 21 ont p r e s q u e p e rd u de vue la canalisation des riv ières et le d essèche m e n t des m a ra is . Dès ce m o m e n t , ils p r é te n d e n t avoir p e n sé avant to u t à la c onstruction éventuelle des chem ins de fer. Mais alors, e n co re, p erso n n e ne disait, p e rs o n n e ne p e n sait p e u t - ê t r e q u ’on viendrait plus ta rd ex tra ire de cet a r t. 21 t o u t un ré s e a u de chem ins de fer suisses, dessiné, b â t i , p a y é , exécuté, e n tr e te n u et exploité p a r la Confédé
ratio n .
» E t , lo rsq u e les p r e m iè re s allusions à des s u b s i d e s d o n n é s p a r la Confédération a u x tra v a u x publics d a n s le
Cantons firent c ra in d re q u ’il ne s’a git de su b sid e s à des chem ins de fer cantonaux, ou m ê m e à la c onstruction im m édiate d e certa in es lignes p a r la Confédération, com m ent ré p ondit-on à ces crain tes ? On les apaisa avec ces paroles, q u e n o u s ex tra y o n s te x tu e lle m e n t du recès : « La Confé- » dération n ’a u r a pas besoin de faire d ’e m p r u n t (dans ce » b u t), ni d ’e x ig er des cantons des c ontingents plus forts, » ni d ’élever o u tr e m e s u r e le ta rif des p éa ge s ; elle ne de- » vra agir, elle n ’agira en effet q u e d ans le cercle de ses » r e s s o u r c e s et la simple protection m o ra le q u ’elle a c co r- » d e ra à u n e e n tr e p r is e se ra p o u r cette d e r n iè r e d ’u n e in - » calculable valeur. »
» Si, à côté de ce q u e n o u s venons de dire des origines de l ’a rt. 21, on v eu t bien se so u v e n ir que la Suisse est u n Etat féd éra tif et non pas u n ita ire , — q u e les C antons sont so u v era in s ( A r t . 1, 3 et 5 de la C o n stitu tio n ), en tant que le u r souve raineté n ’e st pas e x p r e s s é m e n t limitée p a r la Constitution f é d é r a le , — q u e p a r co n séq u en t ils exe rce nt to u s les droits de so u v era in e té d o n t la Confédération n ’est pas spécialem ent chargé e, — si l’on veut bien, en o u tr e , c o n s id é re r que la ré g ie des r o u te s (jus via ru m s u p re m im ), c’e st-à-d ire le d ro it de c o n s tru ir e des r o u t e s , de fixer, ch an g e r, a b a n d o n n e r l e u r direction, a p p a r tie n t incontesta b le m e n t a u x C a n to n s , q u ’enfin les chem ins de f e r , à ce point de vue, ne so n t q u ’u n e espèce de r o u te plus parfaite q u e les a u t r e s ; il de v ie n d ra im possib le de n ie r que, lo r s q u ’il s’agira, en Suisse, de décisions s o u v e ra in e s s u r des q u estio n s de chem ins de fer, l’a u to rité com pétente p o u r ces décisions n ’est a u tre q u e le g o u v e rn e m e n t d u Canton p a r c o u r u p a r le chem in de fer. »
L ’A ssem blée fédérale fut aussi frappée de to u te s les con s éq u en ces financières q u ’en traîn ait n é c e ssa ire m e n t à sa
suite le systèm e de la construction p a r l ’E t a t . . . . Elle r e p o ussa donc, il y a onze ans. to u t systèm e d ’e m p r u n ts fé d é r a u x , de gara nties d ’i n t é r ê t s , de su b sid e s pêtir l’é ta b lisse m e n t des chemin s de fer.
Elle laissa aux Cantons et à l ’in d u s tr ie privée le soin de p o u rv o ir, p a r le u rs e n g a g e m e n ts et le u rs sub v en tio n s, à la création de ces voies de com m unic ation.
Il
Les ré s u lta ts de la décision souveraine des C ham bres fé dé ra le s ne ta r d è r e n t pas à devenir r e m a r q u a b le s .
A peine la loi fédérale du 28 juillet 1852 fut-elle p ro m u lg u é e que, d a ns to u te s les parties de la Confédération, se développa une activité, u n e ém ulation, u n e rivalité in croyable de sa crific es...
Les concessions, les c o nstruc tions de chemin s de fer se s u c c é d è re n t ra p id e m e n t. P e n d a n t la période décennale de -1852 à 1862, n o u s p û m e s assister à l’étonnante création d ’u n réseau de voies ferrées, qui e m b ra s s e la Suisse tout en tière et qui a été, p o u r la p ro sp é rité g é n é r a le , p o u r la richesse nationale, u n e cause incontestable de p r o g r è s et de développement.*
Si l’on e x a m i n e , en effet, le ta bleau suivant, qui indi q u e les chem ins de fer co n stru its dep u is le 28 juillet 1852, l e u r l o n g u e u r k il o m é t r i q u e , le u r co û t d ’établisse m ent, les capitaux en actions emplo yés à le u r création, on est éto n n é de la force, de la vitalité, du principe de la c onstruction p a r les cantons et l’in d u s tr ie privée, é rigé en systè m e légal suisse.
APERÇU DES CHEMINS DE FER SUISSES EXÉCUTÉS
d’aprcs le u r é ten d u e, leu r coût de construction et leu r capital d ’actions.
L I G N E S Kilomètres I t a Coût do construction Capital d'actions
Francs Francs
1. L’Union su is se ... 269 56 74,758,500 35,000,000 2. N ord-est s u i s s e ... 178 37 52,045,450 28,708,000 3. Central s u i s s e ... 250 52 80,117,500 37,617,500 4. Grand - ducale badoise.,
c a n t. Bàie-ville . . . . 5 1 ? e t l a ligne de Wiesenthal,
cant. Bàie-ville . . . . 1 5. De l'E tat de Berne. . . . 15 3 4,300,000
6. F r a n c o - s u i s s e ... 70 14 26,000,000 12,000,000 7. Les lignes de l’Ouest
suisse ... U 9 31 69,259,400 34,463,000 8.
Lausanne-Fribourg-Thö-rishaus avec
Versoix-Genève... 97 19 43,100,000 12,000,000 9. Lyon-Genève ... 15 3
10. La ligne d ’Italie.' . . . . 63 13 19,000,000 9,000,000 11. J u ra in d u striel... 37 7 18,417,000 10,167,000 1148 236 386,997,850 178,956,000
D ’a p r è s le p ro je t de loi de 1851 s u r l’é tab lisse m e n t du ré s e a u su isse p a r la Confédération, il devait ê tre cons t r u i t p e n d a n t 13 ans u n r é s e a u d es plus im parfaits com p r e n a n t s i i lignes, ay an t ensem ble u n e l o n g u e u r de 676 k ilo m è tres, ou 139 lieues, et d o n t le coût d ’éta blisse m ent était devisé à 1 2 4 5 7 7 000 francs.
Le systèm e de la loi de 1 8 52, en confiant la c o n s tru c tion des chemin s de fer a u x cantons et à l’in d u s tr ie privée à doté la Suisse dans l ’espace de 11 années d ’u n r é s e a u qui co m p re n d onze lignes avec u n e l o n g u e u r totale de 1148 k ilo m è tre s, soit 236 lieues et a u lieu d ’u n capital de c o n
-— I n
struction de 124 577 000 francs, il a été affecté à l’é ta blis se m e n t de ces lignes 386 997 850 francs.
D’a u tr e s lignes sont encore concédées ou en c o n s tr u c tion. N ous citerons sp éc ialem en t:
1° La ligne Sion, frontière d ’Italie p a r le Simplon, con cession du 4 d é c e m b re 1 8 5 4 à la ligne d ’Italie, a p p ro u v ée p a r a r r ê té fédéral du 28 d écem b re, m ê m e anné e ;
2° La ligne Z u r ic h - Z u g - L u c e r n e , concédée à la c om pagnie du N o rd -E s t-S u is s e ;
3° Les lignes B ienne-B erne et B e r n e - L a n g n a u , a p p a r te n a n t à l'E ta t de Berne et co n stru ites p a r lui ;
4° La lig ne p a r ta n t de la fro n tiè re française p rès Jo u - gne et se. reliant aux lignes de l’O u e st-S u isse , concédée p a r le Canton de Vaud, le 10 m a r s 1 8 56.
Après avoir je té u n ra p id e coup d ’œil s u r les efforts g ig a n te sq u e s des Cantons et des com pagnies, s u r les t r a vaux e n t r e p r i s sous la prote ction des concessions canto nales, a p ro u v é e s p ar la Confédération, q u ’il n o u s soit p e r m is de p o s e r u n e q u estion :
T outes ces lignes du r é s e a u su isse a u ra ie n t-e lle s été concédées p a r les C antons? Le capital é n o r m e de 4 0 0 m il lions aurait-il été voté et d épensé p a r les Cantons, p ar les c o m m u n e s et p a r les c om pagnies et l e u r s actionnaires, si on avait dit au x Cantons, à to u s ceux qui ont consacré le u rs c a pita ux à la co n stru c tio n du r é s e a u :
La Confédération r e n ie r a les prin cip es p o sés dans la loi fé d é ra le de 1 8 5 2 . . .
Elle a b a n d o n n e ra le princip e lég a le m e n t consacré de l ’é tab lissem en t des chem ins de fer p a r les Cantons et les com p agnies p o u r d é c r é te r l’é ta b lisse m e n t partiel p a r la Confé d ératio n , p o u r o r d o n n e r u n e ligne fédérale, tr a v e r s a n t les Alpes p a r le St. G othard, ayant seule le m onopole d ’ê tr e
ligne suisse, créée ou s u b v e n tio n n é e p a r les millions de la caisse f é d é r a l e ? ...
N ous ne cra ig n o n s point de l’affirmer, M. le P r é s i d e n t et m e s s ie u rs , u n e sem blable éventualité a u r a it paralysé to u s les efforts de l ’in d u strie privée, to us les efforts des Cantons et d es c o m p a g n ie s ,... et n o u s osons d éc larer q u e si cette
éventualité venait à se réaliser et trouver faveur au près des Chambres fédérales, ce serait violer les enga gements solennels p ris à l ’égard des Cantons et des compa gnies, fouler aux pieds les droits acquis par les actionnaires et consommer la ruine des entreprises autorisées p a r la Con fédération sous la foi des dispositions constitutionnelles et légales.
III
N ous n ’avons pas besoin de vous ra p p e le r, M. le p r é s i d e n t et m e ssie u rs, q u e le St. Gothard n ’est poin t le seul p assage des Alpes qui puisse c o n d u ire les voies fe r ré e s su isses en Italie, et q u e d ’a u tr e s passa ge s ont été, depuis de l o n g u e s années, l ’objet d ’actes é m a n é s, soit des a u to rité s canto nales, soit des a u to rité s fédérale s e lle s -m ê m e s . P a r m i ces pa ssa g e s, n o u s devons citer spécialem ent ceux d u L u k m a n ie r et du Simplon, et n o u s r e la te ro n s en peu de m o ts ces actes officiels qui s ’y r a p p o r t e n t , p o u r c o n sta te r les dro its acquis de ces d e u x passag es des Al pes.
A. Lukmanier. La création d u passage des Alpes au L u k m a n ie r est l ’œ u v re po u rsu iv ie dep u is plus de 15 ans p a r les cantons de St. Gall et des Grisons, p a r la com pagnie
des chem ins de fer de VUnion-Suisse, r e p r é s e n ta n t la fu sion de p lu s ie u rs a u tr e s com pagnie s.
L’U n ion-S uisse a u n r é s e a u de 269 k io lm è tre s ; ce r é sea u a été e n tr e p r is et c o n stru it avec la perspective d ’un d é b o u c h é s u r l ’Italie, a p r è s avoir p a r c o u r u la g r a n d e val lée du Rhin, tra v e rs é les Alpes g riso n n e s au L u k m a n ie r et atteint les plain es du Canton du Tessin p a r la vallée de Blegno. Déjà en 1845, le 30 octo b re, avant q u ’u n seul rail e û t été posé s u r les lignes s a in t-g allo ise s et g riso n n e s, avant q u ’un seul centim e ait été affecté à la construction d u r é s e a u de l’E st de la Suisse, avant la pro m u lg atio n de la Constitution fédérale et de la loi de 4852, u n concordat fut conclu e n tre les Cantons de St. Gall, d es G risons et du T essin , dans le b u t de r é u n i r le u r s efforts p o u r la cons truction de la ligne du L u k m a n ie r.
Les e n g a g e m e n ts p ris p a r ces cantons fu re n t confirmés p a r un traité d u 16 ja n v ier 1847, conclu avec le ro y a u m e de S ardaigne , et le traité du 8 ju in 4 8 51, conclu p a r la Confédération avec le m ê m e r o y a u m e de S ard aig n e, est venu lu i-m ê m e c o n firm er les anciennes d isp o sitions du traité de 4847 p a r son art. 8, ainsi conçu :
Art. 8. « Le g o u v e r n e m e n t f é d é r a l, convaincu des g ra n d s a vantages q u e la Suisse est appelée à r e t i r e r de la facilité et de la r apidité d u m o u v e m e n t com m ercial, s ’e n gage de la m a n iè re la plus fo rm elle à c o n t r i b u e r a u ta n t q ue possible à la co n stru ctio n d ’u n chem in de fer qui, p a r t a n t im m é d ia te m e n t de la fro n tiè re s a rd e ou du poin t le plus convenable du b o r d d u lac Majeur, se d ir ig e r a it vers et j u s q u ’à u n point de l’Allemagne p o u r re jo in d re les c h e m in s de fer d u Zollverein. »
Nous en tro u v o n s la p re u v e a u proto cole du Conseil Na tiona l d u 4 8 juillet 4854, qui dit te x tu e l l e m e n t :
« A l ’o r d r e d u j o u r est la discussion i n te r r o m p u e le 48 de ce m ois s u r le tra ité à conclure avec la S ardaigne. Dans le co u rs de la discussion, des in form ations formelles fu re n t d e m a n d é e s p o u r savoir si, p a r l’a r t. 8 d u dit traité, il ne résu ltait a u c u n e atteinte aux tra ités a n té r ie u r s conclus en tr e les Cantons et la S a rd a ig n e et spécialem ent : § 6, au traité d u 16janvier 1847 e n tre la S a rd a ig n e et les Cantons de St. Gall, des Grisons et d u Tessin p o u r l’é ta b lissem en t d ’un chemin de fer d u lac Majeur a u x lacs de Constance et de Zurich. M. A. Bischof, e x - m a n d a ta ir e spécial de la Con fédération a dit q u e les s u sd its tr a ité s étaie nt lé g a le m e n t m a in te n u s, et q u ’il n ’en était pas fait m ention p a r la raison q u ’il était n a tu re l q u e des traités a n té r ie u r s non an n u lé s p a r u n e convention s u b s é q u e n te co n tin u e n t à ê tr e légale m e n t valables ; q u e la S a rd a ig n e re c o n n a ît de fait le d e r n ie r traité m e n tio n n é, conclu avec les Cantons de St-Gall, des Grisons et d u Tessin, parce q u e les res s o rtis s a n ts de ces Cantons ne paient pas de finance de visas, ta ndis que les citoyens des a u tr e s Cantons so n t so u m is à u n e taxe de ce g e n r e . »
Les 9 j u in 1852 et 8 ja n v i e r 1853, le Grand Conseil du Canton de St. Gali vota la concession d es lignes W yl-St. Gall-Rorschach-Coire et S a rg a ns-W a llenstadt-R appe rschw il et coopéra à la construction de ces lignes p a r d es su b v e n tions en actions s ’élevant à 6 250 000 francs. Son exemple fut suivi p a r les Cantons des G risons et de Claris, q u i vo t è r e n t a ussi des su b v en tio n s en actions p o u r plus de 3 000 000 francs p o u r les lignes Coire-Rorschach et S a r - g a n s -W allen stad t-G laris-R ap p ersch w il. Ces ligne s faisaient to u te s partie in té g ra n te du r é s e a u qui, à t e n e u r des con corda ts a n t é r i e u r s et d u tra ité in te rn a tio n a l avec la S ar daigne, devait a b o u tir a u L u k m a n i e r . Ces concessio ns et
— -IG —
ces su b v e n tio n s fu re n t d écrétées so u s la protection des dispositions de la Constitution fédérale (article 28), des dis positions de la loi de 1852 s u r l’établissem e nt d es chemins de fer, des stipulations des tra ité s in te rn a tio n a u x de 1847 et de 4 8 51. Ces concessio ns f u re n t to u te s ratifiées par l’A ssem blée fédérale. La ligne d u L u k m a n ie r fut concé dée p a r le Canton d u Tessin , le 15 s e p te m b re 1853, et cette concession fut ratifiée p a r l ’A ssemblée fédérale le 7 octo b r e , m ê m e année. Depuis lors, ce passage a donné lieu à d ’a u t r e s concessions et d ’a u tr e s ratifications, sans q u e les tra v a u x de co n stru ctio n aient c e penda nt c om m encé s é r ie u s e m e n t ; m ais ces concessions et ces ratifications f é d é ra les p r o u v e n t san s ré p liq u e que le passage des Alpes au
L ukm anier ne peut être en aucune manière considéré comme portant atteinte aux intérêts m ilitaires de la Confédé ration, comme mettant en danger l ’indépendance du terri toire suisse.
Les dispositio ns des tra ité s in te rn a tio n a u x avec la S a r - d a ig n e o nt r e ç u a ussi u n e nouvelle sanction p a r le p r o t o cole de 18 juillet 1853 d ans lequel le g o u v e rn e m e n t royal de Sard aig n e s ’e n g a g e à m a in te n ir ses su b sid e s p o u r la ligne d u L u k m a n ie r . Ce proto cole dit en tre a u tr e s :
« Le G o u v ern e m e n t royal a to u jo u rs considéré le traité c o m m e valable en ta n t q u ’il conduit au b u t principal, c’est- à - d i r e à l’é tab lissem en t d ’u n chemin de fer à t r a v e r s le L u k m a n i e r ; il en e st de m ê m e p o u r les a u t r e s articles de ce t r a ité en ta nt q u ’ils n e sont poin t a b ro g é s p a r la nouvelle Constitution fédérale , p a r exem ple l’a rt. 4, ou p a r des traités s u b s é q u e n t s . . . Le d é p u té de S a rd a ig n e d é cla re for m e lle m e n t a u n o m de son g o u v e rn e m e n t q u e les su b sid es votés p a r d é c re t d u 20 j u in 1853 ne sont accordés à a u cune a u t r e lig ne q u e celle du L u k m a n ie r. P o u r éviter dans
la suite to u te a m b ig u ité pouvant r é s u l t e r de l’in te r p r é ta tion du te r m e « ligne d u L u k m a n ie r », il est e x p r e s s é m e n t déclaré q u e le g o u v e rn e m e n t royal de S ardaigne n ’ac co rd erait auc un su b sid e de q u e lq u e n a tu r e q u ’il soit à u n e a u t r e com pagnie, si de la p a r t du g o u v e rn e m e n t du Tessin d 'u n e m a n iè re ou de l’a u tr e et c o n tre to u te attente, u ne concession était accordée p o u r la ligne Locarno-B iasca te n d a n t au St. Goth ard, so u s le p rétexte q u e cette lig ne n ’e x clut point celle d u L u k m a n ie r . Il se ré serv e, au c o n traire, le d ro it de n ’a cco rd e r ses s u b s id e s q u ’à la seule com pagnie qui s ’occupera de la ligne e n tiè re com m e nç ant au lac Ma j e u r et a b o u tis s a n t p ar le L u k m a n i e r a u lac de Constance. » Ce pro to cole fut en son te m p s ratifié p a r les g o u v e rn e m e n ts de St. Gall et des Grisons, tr a n s m is p ar le Conseil fédéral au G o u v e rn em en t royal de S ard aig n e, qui le ratifia le 5 a o û t 1753 p a r u n d é c re t en la f o rm e suiva nte :
« V icto r-E m m a n u e l I I , roi de S ardaigne, Chypre et J é r u s a le m , etc., etc. : Salu t à t o u s p ré s e n ts et à v e n i r ! ..
» Après q u e n o u s avons p ris connaissance d u protocole sig né à T u r in , le 18 juille t 1 853, p a r n o tre d é p u té le cheva lier Louis Torelli, p a r M. H u n g e r b u h l e r , d é p u té du can ton de St. Gali et M. J o s e p h Marca, d é p u té du canton des Grisons, tra ita n t l’é ta b lisse m e n t d ’un chemin de fer à tr a vers le L u k m a n i e r et do n t la t e n e u r est la s u iv a n te :
» Confirmons les déclarations fo rm u lées et les obliga tions so u sc rites p a r n o tre s u s d it d é p u té et ratifions en conséquence le contenu d u su sd it protocole. En foi de quoi n o u s avons sig né et fait c o n tr e s ig n e r p a r n o tre m inis- t r e - s e c r é ta ir e d ’état p o u r les affaires é tr a n g è r e s , le p ré s e n t acte en lui ap p o san t n o tr e sceau.
» F ait à T u r in , d ans n o t r e Palais Royal, le 5 a o û t 1853. » V ic to r-E m m a n u e l.
Ce protocole fut c o m m u n iq u é a u g o u v e rn e m e n t du Can ton du Tessin, q u i y ré p o n d it, co m m e n o u s l ’avons vu, p a r la concession d u '15 s e p te m b r e 1853 p o u r l’é tab lissem en t du chem in de fer d u L u k m a n ie r .
N ous ne p o u vons s u p p o s e r , M. le p ré s id e n t et m e s s ie u r s , q u ’il puisse être porté aucune atteinte au x droits ac
quis, reconnus, garantis p a r ces actes. Or, ce se r a it le faire
q u e de décréter le passage des Alpes p a r le St. Gothard,
comme affaire fédérale, ensuite de négociations des autorités fédérales proclam an t ce passage le seul passage suisse, satis faisant seul aux intérêts généraux de la nation, protégeant seul l ’indépendance nationale et l’intégrité du territoire.
B . Sim plon . La création de ce p assa g e des Alpes est
l ’œ u v r e p o u rsu iv ie d e p u is de lo n g u e s a nnées p a r les con cessio ns des Cantons du Valais et de Vaud, p a r les travaux des com pagnies de l’O uest et de la ligne d ’Italie.
N ous n o u s b o r n e r o n s à c o n sta te r q u e p a r dé c re t d u 22 jan v ie r 18 5 3 le G rand Conseil du Canton d u Valais a con cédé un chem in de fer dès le lac de Genève et le Bouveret j u s q u ’à Sion, concession ratifiée p a r l’A ssem blée fédérale le 2 février 13 5 3 :
P a r décret du 4 décembre 1 8 5 4 , le G rand Conseil dit. Canton du Valais a concédé à la même compagnie, qu i s ’est appelée plus ta rd compagnie de la ligne d'Italie, la construc tion de la ligne de Sion à la frontière sarde. Cette conces sion a été approuvée p a r arrêté fédéral du 2 1 décembre
i 8 5 4 , indiquant q u ’elle est donnée p o u r la construction et l'exploitation des chemins de fer de Sion à la frontière sarde, cm Sim plon, d ’un côté, et du Bouveret ju s q u ’à la frontière sarde près de S t. Gingolph, de l ’autre côté.
Dans ces d e u x actes de concessio n, l’Etat d u Valais ac co rd e à la com pagnie, qui e n t r e p r e n d la c onstruc tion des
lignes fe rré e s plus h a u t indiquées, des su b v en tio n s im p o r ta n te s en t e r r a i n s et en bois.
De son côté, le Canton de Vaud a concédé à la c o m p a g n ie de l’O uest des chem ins de fer su isse s, p a r convention du 40 m a r s 4856, ratifiée p a r a r r ê t é fédéral du 5 m a r s 4858, la lig ne de J o u g n e à M assonger, se re lia n t ainsi aux lignes valaisannes et aux lignes françaises ven a n t de P o n ta r lie r à J o u g n e , et il a acco rd é à cette co m p ag n ie, p o u r faciliter la co n stru ctio n de celte ligne, des s u b v e n tio n s c o n sid érab les en a rg e n t, en te r r a i n s et en bois.
Ce serait aussi porter atteinte à des droits solennellement garantis p a r des actes législatifs en pleine vigueur légale ei basés sur les dispositions de la loi de '1852, que de décréter le passage des Alpes p a r le S t. Gothard affaire fédérale, en suite de négociations des autorités fédérales proclam ant ce passage le seul passage suisse, satisfaisant seul aux intérêts généraux de la nation, protégeant seul l'indépendance na tionale et l ’intégrité du territoire.
IV
Les conseils législatifs de la Confédération, en p r o m u l gu an t la loi d a 28 ju illet 4852 s u r l’éta b lisse m e n t des c h e m in s de fer et en d éclara n t q u e ces co n stru c tio n s so n t de la com péte nce cantonale, o n t- ils conservé le p o u v o ir d ’a d o p te r u n e nouve lle in te rp ré ta tio n officielle de l’article 24 de la C onstitu tion et d ’acc o rd e r u n e subvention de la caisse fédérale p o u r la c o n stru c tio n d ’u n e voie fe rré e s u r l’Italie p ar le St. G oth ard? E t s ’ils o n t conservé cette com pétence constitutionnelle doivent-ils en faire u s a g e ?
Nous ne c raignons point, M. le p ré s id e n t et m e s s ie u rs ,
de déclarer que l'allocation d'un semblable subside serait contraire au texte et à l ’esprit de la loi du 2 8 ju ille t 1 8 5 2 , qui a 'proclamé l ’interprétation légale de l ’article 2 1 de la Constitution en ce qui concerne les chemins de fer.
S u b v e n tio n n e r de p a r la Confédération et de p ar la caisse fédérale une e n tr e p r is e spéciale, au d é tr im e n t des a u tre s e n tr e p r is e s concédées so u s la foi des principes de la loi fédérale, ne s e r a it- c e point ac co rd er a u x u n s un p r i
vilège a u d étrim en t des autres, fa vorise r des in té rêts i n
d u s trie ls et privés au préjudice d ’autres intérêts to u t aussi r espectables et qui p o u r r a i e n t aussi re vê tir le m a n te a u de l ’in té rê t g é n é ra l, imposer à l ’ensemble de la N ation des
sacrifices qui auraient pour conséquence de froisser les inté rêts et les droits de contrées im portantes du p ays, de ruiner des Etats, des communes et des actionnaires? — Ce qui a u
ra it été possib le avant la p ro m u lg a tio n de la loi de 1852 n ’e s t plus adm issib le maintenant q u e q u a tr e cent m il lions ont été dé p e n sé s par des Cantons et des co m p ag n ies p o u r la c onstruction du ré s e a u suisse. Nous e s tim o n s que la Confédération ne p e u t plus a u j o u r d ’h u i e x ig e r que les forces éco n o m iq u es de toute la Suisse aillent c o n c o u rir à u n ch e m in de fer qui m enac e de c o m p ro m e ttr e l’existence d ’a u tr e s e n tr e p r is e s plus anciennes, créées p a r la c o n c u r rence libre et légale, ayant m é r ité la reconnaissance p u b liq u e p a r l’a chèvem ent d u r é s e a u su isse le plus avanta geu x p o u r la nation p a r son développem ent et son éte n d u e . N ous re co n n aisso n s à to u s les Cantons, à to u te s les e n tre p ris e s in d u strielle s, le d r o i t de r é u n i r l e u r s forces, le u r s capitaux, et de p r o c é d e r à la co n stru ctio n des che m ins de fer qui l e u r p a ra is s e n t favoriser le d é v e lo p p e m e n t c o m
Mais, si ces Caillons, ces entreprises veulent proclam er
que leurs intérêts sont seuls suisses, seuls dignes de la p ro tection fédérale, que seuls ils ont droit à des subsides, n o u s
r é p o n d r o n s en faisant appel à l’égalité devant la loi, aux sen tim e n ts p atrio tiq u e s qui doivent p r é s id e r a u x relations en tre les Cantons confédérés, à la paix e t à la concorde que les a u to r ité s fédérale s doivent veiller à m a in te n ir p o u r la s û r e t é in té r ie u r e de la Confédération ; n o u s d e m a n d e ro n s h a u te m e n t que l’on se g a rd e de to u te décision qui se rait de n a tu r e à fro isse r les intérêts d ’u n e g ra n d e p artie de la S uisse, et à c ré e r au milieu de n o u s u n privilège a n tin a tional.
Ce se rait, n o u s ne craignons pas de le d ire , un g r a n d m a lh e u r p o u r la Confédération q u e de voir l’A ssem blée fédérale d o n n e r.à l’article 21 de la constitution cette n o u velle application co n tra ire à la loi fédérale s u r les chem ins de fer. L’avenir ne ta r d e r a i t pas à d é m o n t r e r q u e le vais seau fédéral s e ra it e n tr a în é p a r là s u r u n e m e r o r a g e u s e , o ù, m a lg ré l’habileté et l’é n e rg ie de ses pilotes, il p o u r r a it être d é m â té p a r la tem pête.
La g ra n d e m ajo rité du peuple su isse a accueilli le p ro jet de rac ha t des chem ins de fer p a r la Confédération avec u n e d é faveur m a r q u é e . Ne serait-ce pas nous c o n d u ire i n se n sib le m e n t au m ê m e b u t q u e de favoriser p a r des s u b ventions u n e ligne f e r r é e ? Un p r e m i e r p a s dans la voie des su bve ntions n e se r a it-il pas im m é d ia te m e n t suivi de n ouvelles d e m a n d e s ? . . . .
E t lo rs q u e l ’un des Conseils fé d é ra u x alla, au mois de ja n v ie r d e r n ie r , j u s q u ’à re je te r u n e m otion qui ne d e m a n d ait q u e l’inte rvention de la Confédération dans les é tu d e s
p o u r le passage des Alpes, cette décision n ’a-t-elle pas été dictée p a r un sentiment de respect pour les principes
de libre concurrence adoptés en il8 5 2 , p a r la crainte d ’en gager l ’avenir de la nation dans des complications financiè res, qui pourraient le compromettre et l ’exposer à tous les dangers des coalitions d ’intérêts ?
V
Le 8 a o û t 1863, les d é lé g u é s des Cantons s o u v e ra in s de Zurich, Berne, L u cern e, Uri, Schwytz, U n le rw a ld le H aut et le Bas, Zug, F r i b o u r g , Soleure, Bâle-Ville, Schaffhou- se, Argovie, T h u rg o v ie , Tessin et. Neuchâtel, et les dé lé g u é s des com pa gnies s u isse s du N o rd -E s t et d u Central ont signé à L u c e r n e un acte intitulé convention, dont les s tipulations les plus im p o rtan tes sont les suivantes :
« Art. 1. Les Cantons de Zurich, etc., e tc ., ainsi q u e les com pagnies d u Central-Suisse et d u N o rd -E s t-S u is s e , s ’u n issen t dans le b u t d ’é ta b lir u n chem in de fer s u r le St. G o th ard . L ’ad h ésio n à la p résen te convention re s te r é s e r vée en faveur d ’a u tr e s Cantons et c o m pagnies de chemin s de fer.
» Art. 2. Il se ra in stitu é u n e com m ission qui s’o ccupera de la réalisation d u b u t in d iq u é à l ’article 1er, -dans laquelle les Cantons et com pagnie s de c hem ins de fer inté re ssé s é liront ch acun d e u x m e m b r e s . La p ré sid e n c e de cette com mission a p p a rtie n t au x d é lé g u é s de L u c e rn e .
» Art. 3. Les m e m b r e s de la c om m ission ont la qualité de m a n d a ta ire s des Cantons et com pagnie s q u ’ils r e p r é s entent. L e u r vote doit donc avoir lieu c o n fo rm é m e n t aux in stru c tio n s et au x pouvoirs qui le u r s e r o n t d o n n és p a r le u rs c o m m ettan ts.
» Art. 9. Les nég o ciatio n s avec des E tats é tr a n g e r s , si elles devie nnent né cessaire s p o u r a ttein d re le b u t de la convention, a u r o n t lieu p a r l’in te rm é d ia ire du Conseil fé déral (art. 10 de la constitu tion et '19 de la loi du 28 ju il let 1852 s u r la c onstruc tion des c hem ins de fer).
» Art. 11. La p ré s e n te convention se ra so u m ise à l’a p p ro b atio n des a u to rité s c om pétentes des Cantons et c om pag n ies de chem ins de fer in té ressés. L o rsq u e les ratifi cations n écessaires a u r o n t été obtenues* la convention sera so u m ise à l’exam en des a u to rité s fédérales, dans le sens de l’article 7 de la constitution fédérale . »
La r é u n io n de cette conférence de L u c ern e, le résu ltat de ses délib ératio n s, ont attiré à un h a u t d e g r é l’attention p u b liq u e. Les d é lé g u é s de 15 Cantons s o u v e ra in s, r é u n is aux d é lé g u é s de d e u x c om pagnies de chem ins de fer, s ’en g a g e n t à u n e action c o m m u n e en faveur d ’u n e voie ferrée p a r le St. G othard. .Chaque Canton et chaque com pagnie n o m m e d e u x m e m b r e s d ’u n comité, qui d oit aviser aux m e s u r e s nécessaires p o u r l’exécution d u projet.
Cette alliance d ’E ta ts s o u v e ra in s et de com pagnie s est a b s o lu m e n t licite et légale, à te n e u r de la loi fédérale du 28 ju illet 1852, qui a u to r ise fo rm ellem en t les concessions à l ’in d u strie privée p o u r l’étab lisse m e n t des chem ins de fer, et qui su ppose p a r là n é c e ssa ire m e n t q u e les Cantons et les co m p ag n ies p e u v e n t l i b r e m e n t s ’u n i r p o u r favoriser la réalisation de le u r projet, et m e ttre en c o m m u n le u rs m oyens financiers d a ns le b u t d ’e n t r e p r e n d r e l e u r s con stru c tio n s avec plus de chances de succès.
N ous ne voulons point co n tester ce d ro it à nos c o-E tats, p u isq u e n o u s com ptons en faire u sa g e n o u s - m ê m e s et que n o u s avons a m p le m e n t d é m o n tr é q u e les dispositions lé
e n tr e p r is e s de l’in d u s trie privée lib re m e n t concédées par les a u to r ité s canto nales.
Mais ces ré u n io n s d ’E ta ts s o u v e ra in s et de com pagnies in d u strielles doivent c o n se rv e r le ca ra c tè re e s s e n tie ld ’u n e
assemblée privée, et leurs délibérations doivent rester des conventions privées.
Or, il n 'e n est point ainsi p o u r la convention de Luce rne du 8 a o û t 1863 : elle n’a q u e l’apparence et le nom cl’une
sim ple convention privée. Son article 11 et final lui donne
le cara c tè re d ’un concordai fédéral p a r l a stipulation sui vante : Lorsque les ratifications nécessaires auront été obte
nues, la convention sera soumise à l ’examen des autorités fédérales dans le sens de l ’article 7 de la constitution fé dérale.
Nous estimons, en conséquence, que ce concordat ne sau ra it être reconnu comme tel p a r le Conseil fédéral. En ef
fe t, l’article 7 de la Constitution fédérale déclare q u e « toute alliance p articu lière et to u t tra ité d ’u n e n a t u r e po litique e n tre Cantons sont in te rd its . En revanche, les Can tons ont le d r o it de conclure e n t r e eux des conventions s u r des objets de législation, d ’ad m in istra tio n ou de j u s tice ; toutefois, ils doivent les p o r t e r à la connaissance de l’a u to rité fédérale, laquelle, si ces conventions r e n f e r m e n t q u e lq u e chose de co n traire à la Confédération ou au x droits des a u t r e s Cantons, est a u to ris é e à en e m p ê c h e r l’e xé cution. Dans le cas c o n traire , les Cantons c o ntrac tants sont a u to ris é s à ré c la m e r, p o u r l’exécution, la coopération des a u to rité s fédérales. »
Ces conventions" e n tre les Cantons s o n t appelées dans n o tre la n g ag e de d ro it public des concordats, et elles sont li m itées en ce sens q u e les Cantons seuls peuyent les conclure
fé-dévales, leur exécution est procurée p a r la coopération des mêmes autontés.
Les G rands Conseils des Cantons sont to u jo u rs appelés à les a p p ro u v e r et à en faire l’obje t d 'u n e délibéra tion légis lative.
Mais il est in a dm issible, a u poin t de vue du d ro it public s uisse, de voir des sociétés in d ustrielles, des com pagnies de chem ins de fer, conclure des concordats avec des Can to n s et s ’a r r o g e r ainsi la coopération fédérale. Ces sociétés so n t des p e r s o n n e s privées ; elles re s te n t placées so u s la h a u te surveillance des E tats s o u v e ra in s com m e toutes les a u t r e s sociétés com m e rciales ; elles ne peuvent réclamer
les mêmes droits, les mêmes attributions, les mêmes p r i v i lèges que les E ta ts souverains, traiter de p a ir avec eux et siéger à droit égal avec les députés des 'Etats.
A d m e ttre u n sem blable s y s tè m e , c’est violer la Consti
tution fédérale, co m m e les u s a g e s les plus fo rm e ls d u d r o it
p ublic suisse.
Mais la conclu sio n de ce p r é t e n d u concordat a é t é , en o u t r e , p r é c é d é e , acc o m p a g n é e et suivie de faits, q u i o n t été de n a tu r e à éveiller de g raves in q u ié tu d e s et à p r o d u ir e u n e im p re ssio n pénib le s u r les populations suisses et s p écialem ent s u r celles des Cantons exclus des d élib é ra tions de la conférence de L u cern e.
N ous venons e x p o se r au Conseil fédéral ces craintes, e t, en le faisant avec f r a n c h i s e , n o u s vous d e m a n d o n s , Mon s i e u r le p ré s id e n t et M essieurs, de b ien vouloir re c o n n a î tre q u e n o u s accom plissons u n devoir envers les p o p u la tions su isses, q u e n o u s r e p r é s e n t o n s , et q u e n o u s u sons
d u d ro it q ue la Constitution n o u s accorde de n a n tir l ’a u t o rité s u p é r i e u r e de la Confédération des q u e stio n s qui in té r e s s e n t les Cantons, p o u r q u ’elle avise à s a u v e g a r d e r to u s
les in té rê ts d ans les limites c o n stitutionne lles et confor m é m e n t au x pre sc rip tio n s des lois fédérales.
Le 12 ju in 1863, le Grand Conseil du Canton du Tessin a accordé à M. Sillar et c onsorts u n e concession p o u r l’éta b lis s e m e n t d ’un r é s e a u de voies f e r r é e s , sans avoir au p réalable o b tenu l’a sse n tim e n t des Cantons de St. Gall et des G risons, avec lesquels il est c ependa nt lié p a r les cla u
ses formelles des traités, en ce qui concerne la co n stru c tion de la voie fe rrée franchissant les Alpes a p rès avoir tr a v e r sé son te r rito ire .
Lors des d é b a ts s u r la ratification de cette concession p a r les C h am b res fédérales, il a bien été ré p é té à p lu s ie u rs re p ris e s q u e cette concession ne p ortait a u c u n e atteinte aux stipulations des t r a i t é s , . . . c ep en d an t, a u j o u r d ’h u i , il est évident et connu de to u s q u e cette concession est p rincipalem e nt d estin ée à a c h e m in e r la construction du p assa g e du St. Gothard.
Le 2-4 j u i n , on pouvait lire d a ns u n jo u r n a l influent, dévoué aux in té rê ts de la conférence du St. G o t h a r d , les paroles significatives suivantes :
« Malgré la concession Sillar, rien n ’est encore définiti v e m ent a r r ê té d u côté de la Suisse p o u r le p assage des Alpes au m oyen d ’un chem in de fer. Là où rien n’est fixé, rie n n ’est im possible ; c’e st p o u r q u o i le Confédéré de F r i
bourg a q u e lq u e ra iso n de p ré te n d r e q u ’on en re v ien d ra
à ap p réc ier la m otion E y tel, q u i d e m a n d a it à l’A ssem blée fédérale ce q u e le g o u v e rn e m e n t italien reco n n a ît d ’avance com m e néc e ssa ire : l’é tu d e de to u s les passag es alp estres. P u is q u e les d e u x E tats doivent c o o p é re r en sem b le au p e r c em en t des Alpes, il va sans dire q u ’ils doivent ê tre aussi d ’accord s u r le choix du passage le plus avanta ge ux, ce qui ne p e u t se faire sans u n e é tu d e préalable et ré c ip ro q u e .
» Certes, n o u s savons évaluer à son ju s te prix les avan ta g e s bienfaisants de cette œ u v r e intern atio n ale ; aussi, n ’e st-c e point ce qui a em p êch é j u s q u ’à p ré s e n t, du côté de la Suisse, sa réalisation. Non, m ais c’e st la crainte que les in té rêts divers ne p u isse n t ja m a is se concilier que sous le coup d ’état de M. S tæ m p f li, p a r le rachat de to u s les
chem ins de fer.
D L 'e sp rit républicain se révolte de to u te s ses forces
contre u n e telle c o n train te g o u v e r n e m e n t a l e , contre u n e dette f é d é r a l e .... Si donc les in té re s s é s suisses pouvaient s ’e n te n d r e p ar e u x - m ê m e s s u r u n e direction générale, et cela sans q u e la Confédération fût re q u is e à em p lo y er la camisole de force, on p o u r r a i t avec certitude e s p é r e r que les Suisses ne m a n q u e r a ie n t ni de capacité, ni d ’éne rgie , p o u r c o m p r e n d r e la tâche du siècle ( l e p e n d a n t du canal de S u e z ) et q u ’ils c o m m u n iq u e r a ie n t le u r enth o u siasm e à l e u r s voisins. »
A n o tre e x tr ê m e s u r p r i s e , le Conseil fédéral a ad ressé , le 2 juillet, u n e note au G o u v e r n e m e n t royal italien, dans laquelle il r e v e n d i q u e , p o u r l ’a u to rité f é d é r a l e , la com pétence de d é c id e r le choix du p assag e le plus convenable des Alpes p o u r re lie r le ré se a u su isse au r é s e a u italien, le d ro it d ’exclure de p rim e a b o rd tel ou tel passage.
Cette note contient les p a ssa g e s suivants :
» Qu’il doit r a p p e le r ( a u g o u v e r n e m e n t de Sa Majesté le Roi d ’Italie), au poin t de vue de la form e, q u ’à t e n e u r de la législation su isse s u r les chem ins de fer, les Cantons ont bien le d ro it de c oncessionner des chem ins de f e r , mais q u e ces concessions, avant de pouvoir déployer le u r effet, doiv ent être so u m ise s à l’ap p ro b atio n de l’A ssem blée fé dérale, et que, lo r s q u ’il s ’agit de c onclure ou d ’ex é c u te r des traités avec l’étra n g e r, l’au to rité fédérale est la seule
compétente pou r les négociations, c om m e p o u r la ratifica
tion définitive.
» L o r s donc q u e le Conseil fédéral p r é s e n te r a à l’A ssem blée fédérale des p ropositions relatives aux lig nes ferrées du T e s s i n , il ne m a n q u e r a pas de faire les ré se rv e s n é cessaires , p o u r pou v o ir d o n n e r e n tiè re et loyale e x é c u tion à l ’article 8 du tra ité conclu le 8 ju in 1851 avec la Sa rdaigne, et éten d u au ro y a u m e d’Italie p ar les d é clara tions du 4 août et du 10 se p te m b re 1861.
» Le Conseil fédéral p a rta g e les vues e x p rim é e s au n o m du g o u v e rn e m e n t r o y a l , savoir que l’im p o rtan te q u estion du passage des Alpes ne s a u ra it t r o u v e r sa solution q u e d ans une entente parfaite e n tre les deux g o u v e rn e m e n ts . A cette o c c a s i o n , il se p e rm e ttra d ’e x p rim e r le d é s ir q u ’il lui soit do n n é connaissance des lig n e s qui so nt à l’étu d e et s u r lesquelles p o u r r a it p o rte r le choix du g o u v e rn e m e n t r o y a l, afin d ’éviter q u ’on s ’e n g ag e t r o p avant dans une d ire ction qui d e v rait de p rim e a b o r d ê tre re p o u s s é e p a r la Suisse, com m e, p a r exem ple , s ’il s ’a g is sait d ’une ligne qui ne tr a v e r s e r a it pas le Canton du Tessi n.
» Le Conseil fédéral n ’e n t e n d , to u te fo is , point e x clu re p a r là la possibilité d ’a u tr e s l i g n e s , en d e h o r s d u traité de 1851 et dans l ’in té rê t d ’u n e a u tr e partie de la Suisse. » La lec tu re de ces pa ssages rappelle inv o lo n taire m e n t la motion qui fut p ré sen tée, au mois de ja n v ie r 1863, au sein du Conseil des E t a t s , qui fut envisagée co m m e p o u v a n t avoir p o u r conséquence de faire re c o n n a ître com m e q u e s tion fédérale la déte rm in a tio n du m e ille u r p assag e des Alpes. Cette motion fut re p o u s s é e à u n e g r a n d e majorité, parce q u e l ’on ne voula it point a d m e ttre une sem blable év en tu alité, et cette décision refuse aux au to rité s fédérales
la compétence d ’o r d o n n e r , aux frais de la caisse fédérale, des é tu d e s p o u r un passage des Alpes.
. . . . Quel n ’est point n o tre é to n n e m e n t de voir to u t à coup r e p a ra ître cette motion so u s u n e a u tr e form e et c om m e acte diplom atique é m a n a n t du Conseil fédéral lui- m ê m e , acte qui re vê t ainsi aux yeux de l ’é t r a n g e r un ca ra c tè re tout spécial et c onstitue p o u r la Suisse p re s q u e un e n g a g e m e n t.
Le 8 a o û t , la conférence de L u c e rn e se ré u n it et con clut le s o i- d is a n t concordat. N ous ne croyons pas n o u s t r o m p e r en d o n n a n t à cet acte la signification suiv ante : Le p a ssa g e des Alpes au St. Goth ard est m is en évid ence; il va de ve nir le p assag e d e m a n d é p a r la Confédération c om m e satisfaisant seul les in té rê ts g é n é r a u x de la Suisse et com m e ayant p o u r lui l’appui des com pagnies suisses les plus influentes et les plu s opulentes. Les négociations p o u r son é ta b lisse m e n t s e ro n t d irig é e s p a r la Confédéra tion , qui seule se déclare com pétente p o u r les p ré s id e r. On ne fo rm u le pas encore la d e m a n d e d ’u n e particip ation fin ancière de la Confédératio n, la d e m a n d e d ’un su b sid e fédéral, mais les m ê m e s o rg a n e s de la publicité, in té re ssé s à so u te n ir la cause du concordat, insistent pour une modeste
contribution de la p a rt de la Confédération, qui serait justifiée p a r l'art. 2 1 de la Constitution et p a r les intérêts géné raux de la Suisse. '
Si cette qu estio n e st m a in te n u e dans l ’avenir s u r u n s em blable te r r a in , il e st évident q u e cela ne sera possible q u ’en sacrifiant les droits reconnus à tous les Cantons p a r la loi fédérale du 28 juillet '1852... Si la Confédération s’at tr i b u e le dro it exclu sif de d écid e r la q u e stio n d’un ou de p lu s ie u rs passag e s des Alpes, elle su p p rim e p a r ce fait le d ro it re c o n n u p a r cette loi a u x Cantons d
’accor-d e r ’accor-des concessions, c o n fo rm ém e n t à ses p r e sc riptions. Si la Confédération est a m en ée à a cco rd e r l ’appui d ’un su b sid e fédéral à u n passage des A l p e s , elle an n u le les dispositions de la m ê m e loi, qui ont r e c o n n u q u e la cons tru c tio n des chem ins de fer était a b a n d o n n é e aux Cantons et à l ’in d u strie p r i v é e , qui ont p r o s c r it les su b sid e s de la Confédération
En p ré se n c e de sem blables tendances, n o u s ne pouvons, Monsieur le p ré s id e n t et M e s s ie u r s , n o u s a b s te n ir de nous élever d ’avance avec é n e rg ie contre to u te décision, toute intervention, qui a u r a i t p o u r b u t de faire co n sid é re r le p assage du St. G othard, à l ’exclusion de to u s a u tr e s p a s sages des Alpes p ar voie ferrée, c om m e seul et u n iq u e p a ssag e suisse re c o n n u p a r les a u to rité s fédérales, cons tr u it avec l’aide et la particip ation financière de la Con fédé ration.
Nous n o u s a d r e s s o n s donc à vous, M onsieur le p ré s id e n t et M essieurs les m e m b r e s d u Conseil fédéral, avec une pleine confiance, et vous d e m a n d o n s de v o u e r toute votre sollicitude à celte q u e stio n , qui in téresse au plus h a u t d e gré n os droits et les in té rê ts g é n é r a u x de la patrie. Nous vous p r i o n s , dans les négociations q u e vous pouvez ê tre appelés à d irig e r, de m a in te n ir dans le u r in té g rité les principes sole nnelle m ent garan tis p a r la loi fédérale du 28 juillet 1852 , et de p r o t é g e r to u s les dro its acquis en ve rtu de cette loi.
N ous saisissons cette occasion, Monsieur le P ré sid e n t et M essieurs, fidèles et chers confédérés, p o u r vous r é i t é r e r l ’a s s u ra n c e de n o tre h a u te c onsidération et de n o tr e a ttach em en t f é d é r a l , vous r e c o m m a n d a n t , ainsi qu e n o u s , à la pro tection divine.
An nom des gouvernements des Cantons de G la tis, Appenzell ( Rhodes Intérieures et Rhodes Extérieures), S t.
Gall, Grisons, V avd, Valais et Genève.
Par délégation spéciale,