JLA T R I B U N E D S G E N E V E du 2 6 J U I L L E T 1 9 1 0
Petites
Annonces
à tarif
réduit
OFFRES D'EMPLOIS
A p p r e n tie p r robes e t m a n t., e s t d e m . d a n s p e t i t A a te liô r, b o n n e d ir e c t, p o u r c o u p e et ee»ayager P e t, r é tr i b . S ’a d r. 22, r . S t-L é g e r, 1er, d r . HTÔlc158B
u r. p la c ., M m e B u b lm a n n , p l.X X U - C a n to n s , 1 d e m . i n s t i t u t r i c e fr. p r l ’é tr ., v o y . p a y é , c u is. ta g ag es., p lo n g ., g a rç . d ’office, b o n n e à t. fa ir e ^ S o n n o à t o u t f a ir e e s t d e m a n d é e d e s u ite p o u r I ) m é n a g e s o ig n é .—S e p ré s e n t, j u s q u 'à 2 h e u re s , 16. b o u le v a rd dea P h ilo so p h e s, 4m e, p . à g. T516tf 1 \ e m a n d é e de s u ite , u n e b o n n e v e n d e u s e p o u r la m o d e , sao h . a n g la is , b. g a g es. H é a s su j. a y a n t T ait a p p re n t. d s m a is o n sé r ., a p p r e n tie i n te ll. r é t r . cie s u ita . — M ode P a ris ie n n e , r . L é v r ie r , 3. 10384I
eu n o h o m m e , lô à 1(3 a n s, d e m a n d é p o u r p e t i t s tra v . do b u re a u . E c r. c ase 401, M t-B la n c. Î0442 M E P A C H E , 7, q u a i d u M t-B lan c, d e m a n d etrè3
b o n n e s o u v riè re s t r a v a i l l a n t à d o m ic ile p o u r la b lo u seet
la lin g e rie . I l f a u t s a v o ir c o u p e r 4>t p ré p a re r. T r a v a il a s s u ré t o u te l ’a n n é e . HT5192M
O
N c h e r c h e p o u r A lle m a g n e d n N o rd , J E U N E S F IL L E S c o m m e B O N N E S S U P E R IE U R E S e t A U P A IR p o u r p e n s io n n a ts .S ’a d re ss o r M lle P r i v â t , d ir e c tr ic e , H o m e S u isse . H a m b o u rg , a c t . P i n c h a t s/C a ro u g e ._________ 108H9
O
N d e m a n d e u n e b o n n e c o u r te p o in tiè r e . — Se p ré s, m a g a s in P o n c e t, r . d u M arch é , 9. HT5203O
N c h e ru h e j e u n e lillo a lle m a n d e , p ro p r e e t tr a v a ille u s e , a i m a n t b e a u c o u p les e n f a n ts ; p o u r p et i t g a rç o n d e 5 a n s e t p o u r a id e r m aiso n ! V illa R ig a , c h e m in d es V e rju s , G d -L a n c y . 10449 / \ N d e m a n d e p o u r l ’é té u n o j e u n e Iille b ie n re c o m m a n d é e jp o u r a id e r d a n s le m é n a g e . S ’ad. à M m e i B ed o t, à S a tijm y .' ‘ ‘ ~ '* HT5-20: N d e m a n d e , p r pot.it m é n a g e so ig n é, B O N N E A T O U T F A I R E , p r o p r e e t a c tiv e . S ’a d r e s s e r ‘ 104ÜÜO
v illa r o u te de C h ên e , 29.O
N d e m a n d e do -1 à 9 h . d u s o ir, u n e p e rs o n n e « « c h a n t tr è s b ie n c u is in e r . — S ’a d r e s s e r p e n sio n , 14, q u a i des E a u x - V iv e s .___________ 10131O
N d e m . 2 b o n n e s m é c a n ic ie n n e s p o u r l a f o u r r u r e , p la c e s ta b le à p e rs . c o n v e n a n t. I n u t i l e d e s e p r é s e n te r s a n s d ’e x c e lle n ts c e r tific a ts . H u d - s o n B a y F u r S to re , 68, r u e d u R h ô n e.________10430 f f c o u r t e n i r le m é n a g e d e d e u x M essieu rs, on I d e m a n d e U N E P E R S O N N E de t o u te c o n iia n ce ü o 30 ù 40 a n s , s a c h a n t b ie n c u is in e r , f a ire d ’u n e m a n iè re so ig n ée le s e rv ic e dos c h a m b re s, a y a n t d ’e x c e lle n ts c e r tific a ts de fa m ille s à G en èv e B o n s gag es. S ’a d r. do 9 à II h ., o u d e 2 à 5 h ., c h e m in de M o ille b ea u , a i, P e tit-S a c o n n e x , a r r ê t tr a m . 10438M 1 W W
t o n n e fe m m e do m ô n .,c h .d e m i- jo u r n . o u q n e lq | h e u re s . — S ’a d r. r u e d e l ’E s t, 16, c av e . 10123
H
o m m e d e c o n f., bij a n s , ch . p l. g a rç o n do m a g . A te l. o u fa b . B .c e r t. B e a u re g a rd , l i , c o n c ie rg eI
n g . j . a lle m ., lib . d u so rv ., ,ch. s it. B o n coi s tr .- m é c a n ic ie n ., s é rie u s e s ré fé re n c e s . — O ffres . D f. D . 1699 à R u d o lf M osse, D U sseld o rf. T5176c é l ib a ta ir e , c o n n a is s a n t clie- _ v a u x , c h e rc h e p la c e s ta b le . — S ’a d r e s s e r à &’A g e n ce a g ric o le D a m a i & H o n o g g e r, L o n g o - m a lle , 16, G en èv e._______ ' HTô^OS
| e u n e j a r d in io r ,
in g è re ra c c o m m o d e u s e , ch . j o u r n é e s . S ’a d r. p.
j é c r it, oh. M m e H u m m , 2, ru e T h a lb e rg . 10359 p e rs o n n e s é r., lib r e i a j o u r n ., d és. re m p l. ou m é n . s ta b le . B. re n s S ’a d . r . G œ tz-M o n in , 24
A m a te u r s d ’a n tiq u ité s . — A V EN D R E B E A U S A L O N L o u is X IV . — C h e m in d n G ué. r e t i t - L a n c y , M m e B o n n a n d . HT5194
O
ccas. trè s fa v o r. B ag n e o r, 18 k a r u ts , a v . r u b is , v a l. 90 f r ., f a c tu r e ré se rv é e , la is sé e à 60 f r . — S ’ad . r . E cole-M éd ecin e, N o 4, b la n c h iss a g e . 10424O
c ca sio n . G r a n d ta b le a u , co p ie V eiilo n , 3U0fr.M ach. à écr. R e m in g to n , 200 f r . S a la m a n d re , B5 f r . — S ’a d r. le m a tin , 49, r. R h ô n e , 3e. HT5165
A
L O U E R , u n e tr è s j o l i e c h a m b ro m o u b lé e , ' balcon', é le c tr ic i té . — S ’a d re s s e r 24, r u e de r A rq u e b u se , a u Hme, p o r t e à d ro ite . l a c a m p a g n o , c h a m b r e e t p e n sio n à 2 fr. 50 { p a r jo u r . E c r . s. 1244, T r ib u n e , r . B a rth o lo n i,.f
^ h a m b . e t b. p e n s., p r e n d p e n s io n n . p r l a ta b le . j R h ô n e , 98. Sm e, e n tr . 2, T o u r-M a ître sse . 10361 A L L E M A N D . — R é p é titio n s in d iv id u e lle s d e J\ vae»»nce« à l’E c o le d ’A lle m a n d M ellinghoff,18, r u e d es A lle m a n d s.____________ ________ 10U51
r
'o u r s p r é p a r a ïo ir e s à l ’E c o ie p ro f e s s io n n e llet (I re e t 2m e a n n ée s), fo n d é s e n 1899. L e s C o u rs a u r o n t l i e u d u 27 j u i l l e t a u 27 a o û t, a u C ollège d e La P r a ir ie . L e s in s c r ip tio n s s e r o n t re ç u e s les 25 e t 26 j u i l l e t à l ’E c o le p ro fe s s., d e 9 h . à m id i, e t d e 2 à 5 h ., s a lle No 6.___________ 9531 E M O IS E L L E f r a n ç ., d ip l. d o n n e 8 le ç o n s 5 fr. fr a n ç ., a lle m . M lle M aag, 11, r. P r a d ie r . 10400
D
M
o n s ie u r d è siro c o n v e r s a tio n fr a n ç a is e a p r è s so u p e r. E c r. s. B .Z ., 25, p. sto r e s t., F u s te r ie . o n s ie u r d is tin g u é c h e r c h e d e s le ç o n s d ’e sp a g n o l p a r u n o d e m o is e lle . E c r . N o 1243, Tri* n n e , 6, r u e B a r th o lo n i. 10150M
it le p ro f. F o s s a li fe ra , lo 27 j u i l l e t , u n c o u rs d ’i t a lie n sn é c . d u st. a u x p a r tic ip . a u x c o u rs d e v a c a n c e s d e l ’U n iv e rs ité . L e ç o n s, 25. P r i x 10 fr. I n s c r i p t . S ’a d r. j , r . de l ’U n iv e rs ité . 1 à 3 h . 10447O
N d e m a n d o u n é t u d i a n t o u é lè v e p o u r la c o n v e r s a tio n fr a n ç a is e . — O ffres s. A c 15408 X à H à a s o n s te in & V o g lo r, G en èv e.______ HT5201U
N E D A M E F A N Ç A IS E a y a n t b e a u c o u p vo y a g é , d o n n e d es le ç o n s d e fr a n ç a is e t d ’a lle m a n d à 0.75 c e n tim e s l ’h e u re . R u o V e rd a in e . N o 7, c h ez G a rc in . 10418A
L O U E R (lo to u t ou p a rtie ), B E L L E V IL L A m e u b lé e de o n ze pièce?, v u e su p e r b e , j a r d i n , ■véranda. — Q u e lq u e» m in u te » de G e n èv e . — P r o x im ité t r a m . — C h e m in d u G u é , P o tit- L a n c y , M m e B o n n a n d . HT5197A
R E M E T T R E L E B A IL d ’u n e J O L I E V ILLA , d e onze p iè c es, à p e r s o n n e q u i a c h è t e r a i t lo m o b ilie r é lé g a n t e t p re s q u e n e u f. V u e su p e r b e . P r o x im ité tr a m , q u e lq u e s m in u te s de G enèvo. — 333, p o s te r e s ta n t e , S ta n d . HT5196D
a n s g r a n d e p r o p r ié té (tra m ), u n a p p a r to m o n t p r p o t. fa m ille e st d o n n é g r a t u i t e m e n t p e n d , a o û t e t s e p te m b r e . P e u t e n s u ito ê tr e lo u é à l ’a n n é e. — E c r. 514. T r ib u n e , M o n n aie . 10143TROUVÉS ET PERDUS
p g a ré c h a t b o rg n e a n g o ra , g r i- tig r é . — A v is e rj a v e n u e d ’A ïro . 7, C h a r m ille s . H T 52 *4 T ? g a r é e u n e c h ie n n e c o rn ia u u e , m a n te a u b la n c j j a v e c ta c h e s c o u lo u r o ra n g e , m é d .N o 5739. L es p e rs o n n e s q u i e n a u r . c o n n a iss . s o n t p rié e s d ’on a v is e r M. C iv h c t, r. do F r ib o n r g , 7, G e n èv e . 10335
1
)E R D U dès le 18 c o u r a n t, p e r r o q u e t v e r t. R ap p , c o n tr e ré c o m p ., G ra n d -P r é , 45. 0445N
ÉV R S LG IE.T r.k 'ÏS J'
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IREHIEDE SOUVERAIN—ïr. lrr;
Coîte(l 0 poudrei) 1.50. Ch. llonaccio, Genèm
Tontes P h a rm a cie s . K x iy e r lc „KËFOLr\
B U L L E T I N
L A GREVE DES CHEMINOTS
EN FRANCE
Genève, le 26 juillet 1910.
Si nous cn croyons les journaux fran
çais, la seule menace d’une grève géné-
1 raie des chemins de fer, chez nos voisins,
a
déjà suffi pour exercer une influence
sensible sur la circulation, tout au moins
celle des étrangers qui, ne se sentant
plus assurés de leurs communications,
soit avec leur point de départ, soit avec
le
but de leur voyage, ne s’arrêtent pas
à
pas risquer d’y être retenus malgré eux.
Paris, ou le moins possible, afin de ne
flans des conditions de confort toutes
aléatoires. D’autres voyageurs, ceux qui
viennent d’Angleterre, empruntent les
voies belges pour s’acheminer dans l’inté
rieur du continent. Il est juste
que
de
dire
ce sont les plus timorés, ceux
qui
n’aiment
pas les
surprises et l’imprévu
de
la route
qui
donnent
parfois
tant de
charme
i
une excursion.
Néanmoins, lo nombre des touristes
confortables doit l’emporter sur ceux
qui,
à
la façon de notre Toepffer, recher-
eaent le pittoresque et l’inattendu.
Aujourd’hui, on préfère partir A heure
fixe, pour descendre le soir, sans être
arrêté en route, dans un hôtel dont la
chambre et le couvert sont assurés.
Voilà pourquoi un certain nombre d’étran
gers ont brûlé ” ces derniers temps,
la grande capitale française, pour arriver
plus vite dans les hautes vallées helvé
tiques où les attendent bon logis et le
reste.
C’est donc là une des premières consé
quences de la grève des cheminots, quand
bien même elle n’a pas encore éclaté
et n’éclatera peut-être jamais, tan t on
la redoute pour les uns et pour les au
tres. Ce serait, en effet, une épée à deux
tranchants, qui ferait autant de mal,
sinon ' à ceux qui l’auront décrétée,
du^moins à ceux qui l’auront consentie
et subie, qu’au public en général que l’on
veut punir des torts qu’il n’a pas.
Mais ce n’est pas seulement aux clients
des chemins de fer que la suspension de
ce service causera un certain dérangement
accidentel pour les uns, quotidien pour
les autres; la répercussion de cette me
nace de grève se fait déjà sentir dans les
hôtels, dans les restaurants, dans les théâ
tres et les magasins, parmi cette masse
de commerçants petits et grands qui vi
vent eu grande partie du casuel amené
dans les villes par la circulation active des
étrangers : c’est du bien être qui tend
donc à être diminué, cette année, consi
dérablement, et d’autant plus qu’on
tardera davantage à rassurer définitive
ment le public voyageur sur l’éventualité
de cette grève dont on fait planer le
spectre sur le pays comme une menace
permanente retardée indéfiniment.
***
EN HONGRE
Genève, le
%
jufflet 1910.
Le premier-ministre
de Hongrie
prononcé, à la Chambre des députés de
à la Chambre de.
Budapest, un discours où il défend éner
giquement son gouvernement contre
l’opposition, qui a quelque peine à accep
ter sa déconvenue aux dernières élec
tions. Il a- rappelé les conditions dans
lesquelles il a été appelé aux affaires
par l’empereur François-Joseph : ce fut
surtout pour s’opposer à la dislocation
financière de l’empire austro-hongrois,
ce qui aurait
amené fatalement la
création d’une banque particulariste,
réclamée par le parti de l’indépendance.
Il s’agissait, donc de sauvegarder les inté
rêts économiques de la monarchie. M.
Klmen-Hedervary a pris cette attitude
avec d’autant plus de confiance et de
sincérité, que la Banque d’émission, com
mune aux deux fractions de l’empire,
n’a point démérité du public, qu’au con
traire elle s’est admirablement compor
tée aux époques critiques. On a pu faire
cette observation que tan t qu’elle a été
menacée dans son existence parles a tta
ques auxquelles elle était cn butte,
''étranger est devenu défiant à' l’égard
du crédit de la Hongrie; mais la confiance
repris immédiatement le jour où la
banque commune a été assurée de son
lendemain. ■
■
•
L’orateur gouvernemental a naturelle
ment terminé son discours avec le refrain
habituel consacré
àl’augmentation des
dépenses militaires : ” Nous sommes,
a-t-il dit, obligés de déployer une force
armée en rapport avec celle des grandes
puissances. La préparation de notre
armée, qui, pendant les complications de
la crise de l’annexion s’est brillamment
comportée, a rempli le pays tout entier
d’orgueil et de satisfaction. On
a
vu quel
bien inestimable est une armée qui pro
cure au pays une garantie pour sa sécu
rité et son prestige. ”
Après cela, M. Kliuen-Hedervary pou
vait tirer l’échelle, d’autant plus qu’il
allait, lui aussi, rejoindre à Marienbad,
M. d’Ærhenthal, pour s’y concerter, sans
doute, sur l’usage à faire de cet accrois
sement prémédité de l’armée austro-
hongroise.
CONFEDERATION SUISSE
CHRONIQUE FEDERALE
La Suisse en l’air
(De notre correspondant)
Berne, £5 juillet. L a journée de Lucerne s’est adm irable m ent passée. Les courses de billions pré vues o n t ou liou dev an t uno population enthousiaste. Lo service aérien de dirigeables ost créé e t fonctionnera.... ju sq u ’à la pro chaine casse.
Lucerne a eu plus de chance que Zeppelin. E t dans tous les hôtel3, on est d ith y ram b i que. Lucerne, qui cherche toujours des ” c lo u s” ot qui va on avoir besoin d ’autres encore pour te n te r de raccrocher l’ii. .uence que le Simplon lui enlèvera, en a trouvé un de grandes dimensions. Mais encoro une fois, celui ci d urera jusqu’à ce que ça casse, car la navigation aérienne réserve toujours des surprise? e t il fau t a tten d re l’avenir pour savoir si le grand clou do la saison lucernoise a été bien planté.
D ’ailleurs, il n ’est pas impossiblo que in térêt pour los dirigoablcs so perde plus ito qu’on ne pense. Quiconque a vu évoluer quelquefois ces p e tits joujoux mécaniques du zèle inventif de l’homme no prend plus garde à eux.
J e me souviens encore fo rt bien du m om ent i Santos-D um ont, dans son to u t p e tit dirigeable, doubla la Tour Eiffel. Ce spec tacle é ta it nouveau. Tous les yeux é ta ie n t braqués sur l’audacieux o t adroit naviga teu r aérien.
Mais, depuis lors, il y a eu t a n t de d iri geables dans le ciel, lour marche si régulière e t en apparence si lonte, Bans autres su r prises quo la chute, généralem ent escomptée, été observée si souvent-, que plus personne ) songe à s’étonner.
Les aéroplanes o n t plus de chances do captiver notre esprit, devenu si exigeant. E t si no tre lac semble devoir être un jour le lieu do prédilection des hommes-oiseaux, il est possible quo le succès q u itte lo lac des Q uatre-Cantons pour le nôtre.
Quoi qu’il en soit, il p a ra ît bien qu’après les sports de tous genres d o n t la Suisse a cherché & s’attrib u o r la m aîtrise, ello soit en tra in d ’en conquérir un nouveau e t qu’a v a n t peu, on ne songera plus qu’à contem pler los glaciers à la m anière du capitaine Speltérini. C’est une m anière eom- me une au tre de lea voir e t si des gens y tro u v en t leur plaisir, on ne sau rait les chi caner sur ce point.
De plus, puisque la Suisse a décidé d’être tout à tous, il est bien naturel qu’après les bateaux à vapeur, les crémaillères, les che mins de fer électriques, les palaces, les stations d’hiver, elle ait voulu conquérir l’air pour l’asservir, moyennant finance, aux étrangers.
H faut être ingénieux dans ce bas monde. L’intérêt passe vite, H faut sans cesse le renouveler.
Quant à ceux
que
ces spectacles nou veaux affligent, ils feront bien da fermer les yeux, oar les laisser ouvertset maugréer
M
^h»ng«y*it rien-à ries.
CHRONIQUE VALAISANNE
(De notre correspondant)
Le désastre de Saint-Maurice.
—La saison
alpestre.
—La grève des verriers.
Le 22 juillet 1910. Le tronçon de la vallée du R hône com prisentre la ville de Saint-M aurice et le village d ’Evionnaz, d o n t la longueur est to u t au plus d ’une lieue, est bien un des plus exposés aux surprises des éboulem ents et des torrents de toute cette longue vallée qui, tous les
ans pour ainsi dire, est appelée à souffrir,
ici ou là, du caprice des élém ents. L a cîme de l’est de la D ent d u Midi (3.180 m ètres), qui est, sinon la pointe la plus élevée de cette puissante molaire, du, moins la . plus isolée e t la plus m alaisém ent accessible, se dresse de oe côté en une haute pyram ide noire, où, même l’hiver, la neige ay a n t quelque peine à trouver prise, d o it se contenter de form er des bourrelets aux fissures, ou de légères bordures aux corniches. Ello je tte toutefois vers le nord-est une sorte de contrefort ou d ’éperon qui se term ine par l’Aiguille (1.870 mètres), a u flanc de laquelle s’accro che, sur un étro it plateau, le ham eau de Mex, lui-même supporté au-dessus de la plaine, par d ’énormes murailles de roches d ’une hau teu r de G ou 700 mètres.
L ’Aiguille divise cette face de la D ent du Midi en deux versants. Celui du sud forme entre cotte cîme e t le dôme d u S alantin, le val où prend naissance le to rren t de Saint- B arthélém y, d o n t le bras initial, tom bé du p e tit glacier de P lan N évé, d isp araît au fond de sombres entonnoirs. S ur l’au tre versant, un val d ’aspect un peu moins sombre, bien qu’assez sauvage encore, s’évase entre l’arête do l’Aiguille et le roc do Vérossaz,terminé p ar la gracieuse d e n t de V allerette. I l donne naissance au to rren t de Mauvoisin, qui dé bouche dans la vallée, a u sud do la ville, à trois kilom ètres to u t au plus do son terri ble rival.
Los populations de cette région so n t ainsi accoutumées au x brusques sorties de ces deux redoutables assaillants.
A en juger par l’am as do leurs déjections, le B arthélém y a p p araît commo to u t a u tre m en t redoutable que son ém ule e t certai nes traditions ten d raien t même à lui décer n er un très grand rôle dans les faits de l’his toire du pays au m oyen âge. On lui im pute su rto u t à crime d ’avoir fa it d ’une contrée ja dis, paraît-il, des plus riantes, celle que nous connaissons aujourd’hui e t d o n t il ferme l’horizon d 'u n côté. On lui reproche d ’avoir englouti une certaine ville d ’E paune, célè bre par le concile qui y a u ra it été te n u en 517 e t d ’avoir du m êm e coup retenu le R hô ne derrière son cône alluvial en occasionnant p a r la suite une débâcle qui a u ra it fait dé border le lac de Genève jusqu’à em porter les maisons basses e t les moulins de cette ville.
Quoiqu’on soit aujourd’hui revenu de la p lu p art de ces préventions, il reste d u moins acquis que cet am as de m atériaux du Bois N oir a sensiblem ent transform é la physiono m ie de la contrée e t que ce to rren t, à l’issue duquel veille la chapelle de St.-B arthélêm y, à la Rasse, comme celles de St.-B ernard sur la L izem e, de N otre-D am e de Corbelin sur la Morgo, de Ste-Barbe sur la D ala, do Valle- bord su r le to rre n t d e B ruson de Saint-Geor- ges, sur la Saonne, de Longeborgno su r la Borgne, d u Rohrberg su r la Gamsa, co to rre n t n ’est certes pas exem pt de m éfaits m ul tiples.
Aussi, à côté d ’un pareil rival, le to rren t qui descend entre Mex ot Vérossaz e t d o n t les histoires eu les géographies qu’on m e tta it autrefois entre nos m ains faisaient la ligne frontière entro les pays de3 Vévagres e t celui des N an tu ates, d u t-il longtem ps être consi déré comme bienfaisant. Ce ne serait, parait- qu’après l’av o ir longtem ps appolô Bon Voisin qu’on se serait brusquem ent ravisé pour le baptiser M auvoisin (m auvais voi sin), u n nom qui se retrouve dans les pro fondeurs de la vallée de Bagnc3, là où le gla cier d a G iétoz élaborait les form idables d é bâcles qui endeuillent l’histoire des vallées de la D ranse e t de to u t le Bas Valais.
11 suffit d ’avoir exam iné l’é ta t de la voie e t de la route, en am ont de Saint-M aurice, ces derniers jours, pous estim er que le voisin est p lu tô t m auvais e t inquiétant. L a route, dont, on é ta it précisém ent occupé à modifier la profil, do m anière à supprim er le passage à niveau vers le bas du Bois N oir, reste cou verte, sur un certain parcours, de blocs énor mes, de m atériaux nom breux, tels que troncs d ’arbres, tronçons do bois ot blocs divers. T o u t ce trav ail de correction est perdu. Q uant à la voie, vous devez Bavoir déjà qu’a y a n t formé digue d ev a n t l'irru p tio n des eaux, ou p lu tô t des boues, sorties du lit nor m al, elle a refoulé le to u t le long de ses taliis, si bien que lo flot s’est porté au loin, à t r a vers les rails, jusqu’en pleine gare de Saint- Maurice. On s’appliquait, ces jours derniers, à ram ener le to rre n t dans son lit de pierres, qu’il a v a it délaissé déjà en am ont du h a meau des Cases, pour se porter plus au levant, e t venir creuser un sinistre rav in entre le vignoble des Perrières e t l’orphelinat de Saiute-M arie. Lo vignoble est e n grande p a r tie perdu, e t si le b âtim en t principal de l’or p h elin at est resté debout, il n’en est pas de même de ses dépendances, d o n t une p artie a été enlevée. A côté, sur le mémo p e tit p la teau. se dresse la chapelle de Vérolliez, érigée sur l’cm placom ent présum é de l’exécution de la Légion thébaine. L a ohapelle est restée intacte, mais lo verger, à côté, a été entraîné.
Mais lo fait le plus douloureux est certai nem ent la m ort de cette pauvre mère de famille de 30 ans, qui a suivi dans la c ata s tro p h e son chalet e t d o n t on n’a ou re tro u ver le cadavre que beaucoup plus ta rd .
***
L ’année 1910 n ’est guèro favorable an Valais, su rto u t avec cette saison estivale p a rto u t compromise. Los stations basses et moyonnes no so plaignont pas tro p ; mais le coup est dur pour los statio n s élevées et lointaines vers lesquelles lo to u riste ne s’achem ine déjà quo d ’un pa3 h ésitan t e t qui, pour le conserver, doivent com pter sur la plénitude ot la durée d ’un beau ciel. P our celles-là, do n t la période estivale ost déjà si courte dans los meilleures années, ee troisièm e été do crise sera lourd à supporter. T o u t au plus peut-on lour souhaiter que le mois d ’ao û t leur soit propice ot quo les asconsionnistes, tro p longtem ps confinés dans les cités, so roprennent d ’ardeur e t re p o rte n t sur la fin de la saison l’exécution des beaux pro jets qu’a contrariés c e tte prem ière moitié do l’été.
*** *
Mais il est d’autant moins aisé de pronos tiquer rien que les petites préoocupations de la politique locale s ’y sont un peu mêlées, en sorte que si vous avisez de vous rensei gner, on vous répond tare pour barre, et
deux
por-Chloé;
lesPetits maraudeurs
; traits de jeunes femmes, etc.Mais la salle Gleyre n’offre aux regards qu’une partie de la collection Gleyre. Le reste se trouve dans le hall de sculpture, auquel
sans corrélation véritable tion de cette gravité.
avec une ques-
C.
L.
chacun vise à disserter sur do minces faits I elle donne accès. On aurait pu n’exposer que les toiles, et enfermer les dessins et les
aquarelles, comme c’est l’usage ailleurs, dans des meubles -qui ne se seraient ouverte qu’à de rares privilégiés. Le musée vaudois des B eaux-A rts ne possédant ni salle de consultation, ni bibliothèque, ni le personnel auxiliaire indispensable, et l’a c h a t des por tefeuilles de Gleyre a y a n t exigé un gros sacri fice financier, on a cherché une solution plus large; à sept ou h u it m orceaux près, les trois cents pièces de la collection o n t été disposées dans un meuble 'd’une cons truction fo rt ingénieuse dû à un inventeur parisien. M. Joseph B oyer; à qui l’on doit aussi les tringles serv an t à la suspension des tableaux. Ce meuble renferm e des cadres verticaux ou volets ren tran tsq u i s’appliquent les uns contre les autres comme les feuil lets d ’un livre ten u debout. Les dessins sont ainsi protégés contre les effets de la lum ière; le public p eu t les exam iner à loisir e t en détails.
Em boîté dans un des piliers do l’entrée du hall, le meuble comprend deux sections indépendantes e t vitrées, d ’un m aniem ent aisé, e t renferm ant : en face 12 études à l’huile, 28 aquarelles e t 67 dessins; de côté 225 dessins; au to tal 332 peintures, aquarelles e t dessins de to u t form at. On le3 a groupés par périodes, ou d ’après les œuvres au x quelles ils se rap p o rten t : aquarelles e t des sins d ’O rient, d ’un coloris éto n n an t e t d ’une précision sans égale; études pour de grandes compositions, m orceaux détachés, têtes, m ains, torses, portraits, etc., a u ta n t de
CHRONIQUE VAUDOISE
(De notre correspondant)
La réouverture du Musée cantonal des Beaux- Arts. — Dans la salle des anciens. — La salle vroderne. — Le sanctuaire, Gleyre.
— Les dessins de Gleyre dans le meuble
Boyer. — Divers. — Reconnaissance,
Lausanne, le 21 juillet 1910. M ardi m atin, le Musée cantonal des Beau- A rts rouvre au public ses portes, que ten aien t fermées depuis quelques mois l’installation de nouvelles couvres, en particulier la su perbe e t riche collection de dessins, pein tu re e t études de Charles Gleyre, acquises, à P aris, de la famille Clément, d ’heureux rem aniem ents e t le placem ent
d’œuvrc3
acquises, donnéesou
léguées a u Musée.Le très com pétent et consciencieux con servateur do nos collections artistiques, M. Emile B onjour, a bien voulu faire à la presse les honneurs d u nouvel é ta t de cho ses. Ce fu t to u t plaisir et to u t p ro fit de p ar courir, sous su direction, les salles du musée e t de ne rendre com pte des nouveautés les plus intéressantes. J e vais essayer, en le p ren an t pour guide, de fairo p a rta g e r ce plaisir .à mes lecteurs.
On sa it le charm e intim e e t p ren an t do la prem ière salle, dite Salle A rlaud,consacrée aux anciens, to u t spécialem ent au x habiles
e t élégants peintres français des X V Ilm e e t I motifs qui m on tren t à la fois la conscience
A
Monthey, la grève des verriers ne semble pas approcher bien vite de sa fin, e t le com m erce do la place, si éprouvé déjà depuis uno série d ’années, n ’a u ra rien à gagner de la persistanco d ’un te l é ta t de choses.Los ouvriers, bien quo généralem ent pai sibles, sem blent com pter Bur un prochain triom phe, m ais ce n ’est pas là la note o p ti m iste qu’on retrouve toujours chez los gré vistes. C’est d ’ailleurs leur rôle ou lour devoir, que de se m ontrer confiants en leur force. Mais, quand on les vo it s’irriter au plus léger doute qu’on leur exprime, on se dom ande si cette espérance est bien réelle. D e son côté, la société des V erreries a cru devoir m e ttre à p ro fit cette suspension do production, pour reconstruire ses fours, occupation à laquelle on se livre sans apparence de h âte. E n tre tem ps, un seul p e tit four fonctionne pour la fabrication courante e t pour satisfaire
aux
dem andes journalières.D e quelque côté qu’on se place, ot même en ne se plaçant d’aucun côté, on ne peut s’em pêcher de songer que comme il n’existe pas dans le pays d’établissements industriels similaires, la lutte peut aller longtemps
sanB
trouver son issue, ce qui autoriserait à craindre
queles
ouvriers, étrangerspour la
plupart, ne
soientaoenlia à nn exode dans le
quel plus d’un indigène serait «oteaiai 4 les
suivrtt
X V fllm e siècles.
On y trouve m ain ten an t t u f certain nom bre d ’œuvres do peintres suisses, D iday, Veil- lon. H u m b ert, G irardct, délogées de la salle Gleyre pour faire place à la collection Clé mont. L ’acquisition capitale de cette salle est, dans l’Ecolo française, un très v iv a n t e t très expressif p o rtra it de M m e la juge
Seigneux née Saussure p ar Guillibaud (pein
tre inconnu que l’on croit être G uillibaud artiste genevois né en 1687 e t fo rt a p p ré cié comme p o rtraitiste) legs de Mlle Adèle de Saussure ! On y trouvera un Charles Quinl
au couvent de St.-Juste p a r Eugène Delà croix, don fa it p ar les hoirs Adrien Mercier, en souvenir de leur père; le Notaire Bresse-
nel p o rtra it de la fin du X V lllm e siècle
p a r Debili légué p ar Mme P au l née Porchat. Sur la paroi de3 Flam ands e t H ollandais, on rem arq u era Poules et Dindons p a r lîon- dekoeter, le célèbre peintre de natures m ortes e t dans l’Ecole italienne Profil
de femme d ’un beau m ouvem ent d ’un m aître
inconnu de la fin du 17me siècle; Portraits
de jeunes filles rem arquables de naturel e t
de vie de Louis A rlaud, donnés p a r Mme E d o u ard H osch; une T ite de Christ, par Cornélis K rusem an, peintre hollandais du d éb u t du siècle passé, œ uvre présentée d ans un beau cadre d ’ccaille e t léguée p a r Mlle L ydie Challand.
L a grande salle centrale (Salle des m oder nes) a été rem aniée d ’uno façon fo rt heureuse. M. E . B onjour estim e cependant que ce n’est po in t l’idéal : le dernier cri,en fa it de musée do pointure, ce n ’est p o in t la grande salle aux m ultiples tableaux accrochés aux parois; ce sont de p etites salles isolées, ne renferm ant chacune — telle un salon intim e — que quel ques œuvres de la mémo époque, de la même école ou du même artiste, où l’on s’efforce de présenter l’œ uvre dans un cadre approprié qui lui donne to u te sa signification e t to u te sa valeur, en l’en to u ran t de meubles e t bahuts de l’époque, de plantes e t d ’o bjets d ’a r t s’h arm onisant avec elle.
Le groupem ent dans la même sallo, les uns à proxim ité dés autres, de tableaux, de goure d ’inspiration, d ’expressions, de procédés bien divers, réagissant le3 uns sur les autres d ’uno façon parfois fâcheuse, la réunion do toiles d a ta n t do v in g t à tre n te ans avo^ les œuvros si vibrantes des peintres actuels no laisso p as d ’offrir d ’insurm on tables difficultés. Ces difficultés doublent lo m érite do la réussite; la salle moderne a beaucoup gagné aux changem ents in te r venus.
Voici, à gaucho de l’entrée, le rem ar quable e t ressem blant p o rtra it d ’E douard Rod, d ’E rnest Bioler, p ein t quelques mois a v a n t la m o rt du g ran d écrivain; deux saisissants pastels d ’Eugèno Grasset, Après
la pluie et orage, un Portrait d’homme, un
F erdinand Hodlor étonnant ot exceptionnel, d ’uno singulière m aîtrise d an s sa simplicité do lignos, uno œ uvre éloquente qui erio lo caractèro du sujet, un hommo qui ne doit pas souvent douter do lui. M. le docteur Bourgot s'est généreusem ent dessaisi de cette œuvre, afin do com pléter notro collec tion hodlérionne. T out à côté, uno jolie
Chaumière en Russie, du reg retté T urrian,
e t un Retour de Féle-Dicu, du modurnisto Ed. Berta.
Sur la grande paroi voisine, voici lM it-
tomne à Vtdy, uno toile colorée do F. Gaulis
acquise avec le concours d ’un groupe d ’amis d u musée. Do l’autro côté, les Chevaux de R. K ohler; La rie pensive, la dernière toile do. Ml le B reslau, faisan t vis-à-vis e t contraste aveo le lum ineux Sous les pommiers, do même artiste, il y a v in g t ans. La Vallée
du Fer pèche, de Virchau*:; Après la pluie. Les pruniers e t Mars do A. H erm enjat,
ce dernier donné par lo D r W idm or, à Val M ont, (M ontroux) m o tten t lour note très m oderne dans cette p artie do la salle. En face voici le M atin sur le lac, d ’A lexandre Por- rior, notatio n d ’uno sensibilité exquise, aux nuances opalines, changeantes comme le jour, e t lo secrétaire m unicipal, du bon m aître A nker, un ch arm an t tableau do genre d ’une rem arquable aquité d ’observation, ac quis avec l’appui do M .. Alf. Brandonburg, banquier à Lausanne.
Le frisson du beau vous saisit, lorsque, vous pénétrez dans la ” salle G le y re ” ; c’est lo tomplo do la puro b eau té; to u t y e3t élevé, seroin, surhum ain, d ’une indi ciblo harm onie. C’est la porlo do notre m u sée; uno collection unique, qui synthétiso l’ensem ble de l’œ uvre do G leyre.et la protège contre l’oubli. Il l’offre on exemple aux jou- nes peintres commo à l’adm iration do tous los am is de l’a r t classique le plus pur.
R é su lta t d ’un long e t p a tie n t effort, depuis 1846 jusqu’à ce jour, cctto salle Gleyre constitue le plus bel hom m age que le canton de V aud p û t rendre à la mém oire de son peintre national.
S u r l’une dos parois sont groupés, à gauche,
artistique de leur auteur, la diversité de son' génie, son extraordinaire science du dessin, l’étonnante habileté do son pinceau ou de son crayon. C’est ici qu’on juge le mieux peut-être Charles Gleyre e t que son œuvre, par les leçons qui s’en dégagent, exerceront leur plus lointaine influence.
Ce meuble sera ouvert au public aux mêmes heures que le Musée e t aussi long tem ps qu’il n ’en résultera pas d ’inconvénient pour la conservation de son contenu, c’est- à-dire que les glaces e t le3 dessins seront respectés.
On adm irera encore to u t autour les g ra n des esquisses d 'Hercule aux pieds d'Omphale e t du Paradis terrestre, des études pour
Jeanne d'Arc, la Mère de Tobie, VEnlève ment de Déjanire, etc.
Lorsque le visiteur au ra fini avec Gleyre, il tro u v era,d an s l’une des vitrines du hall, im p o rtra it présumé de Mme de Staël (m iniature) e t deux médaillons représentant le châtelain' Olivier, do la Sarraz, e t sa femme ainsi qu’une belle céram ique donnée par Mlle E . Guillerm in, d ’après Cabanel,
Nym phe enlevée j>ar un faune.
Le pavillon nord de la section ouest du même hall est occupée par la grande toile la Fuite de Charles-le-Téméraire, d ’Eugène B urnand qui se tro u v ait jusqu’ici dans l’Aula e t que se réjouiront de voir plus près tous ceux qui l’ont adm irée jadis à Chillon.
Bien que l’im patience du public se tr a duise parfois en grossières lettres d ’injures au conservateur d u Musée, les difficultés de to u t genre que présentent ces rem aniem ents l’effort long e t pénble que viennent d ’ac complir le conservateur e t ses aides dévoués n ’o n t pas perm is d ’achever com plètem ent l’arrangem ent de la salle D avid e t d ’y faire entrer tous les nouveaux achats. Ce sera pour l’hiver prochain. Quelques œuvres y o n t été récem m ent introduites, entre autres six des superbes études peintes de Charles Giron pour sa Fête de lutte dans les Alpes, e t d o n t chacun est un adm irable tableau complet; le soir au. Bouveret, de D avid Es- toppey, donné p ar M. le D r Bourget; Un soir
de septembre, pastel d ’Eugène Grasset et
quatre aquarelles d u même m aître; des vues du Vieux-Lausanne, de T urrian e t Rene- vier; une étu d e d ’Al’>ert Morerod, les Tres-
seuscs de paille, d ’E rnest. Bieler, etc.
Cette tro p sèche e t p o u rta n t déjà bien longue nom enclature suffit à m ontrer l’effort qui s’est accompli ces derniers tem ps, au Musée, grâce a u goût e t la compétence du conservateur, M. Emile Bonjour, e t au dé vouem ent du personnel, grâce à l’expérien ce, au talent, à l’inlassable activ ité, à la conscience de M. Joseph V uillerm et, au dévouem ent de MM. G ret e t Regam ey. Elle assure à toutes ces personnes la gratitu d e des visiteurs e t adm irateurs chaque, jour plus nom breux de nos cjU ectiom d ’art. .
— Un Tir fédéral il y a quatre vingt ans.
Le Nouveau Messager suisse pour l’année 1S31 renferm ait le com pte rendu d u pre mier T ir fédéral de Berne, qui a eu lieu du 12 a u 17 juillet 1S30. N ous pensons que ce récit intéressera nos lecteurs, su rto u t par la comparaison des dim ensions de cette fête d ’il y a quatre-vingts ans avec celle qu’on célèbre aujourd’hui :
Le grand T ir fédéral do la carabine a eu lieu cette année à B erne; il a duré du 12 juillet au 17 du même mois. P o u r sc faire une idée juste do ce beau spectaeie, il faut y avoir assisté; il fau t s’être trouvé au mi lieu do ces citoyens réunis de presque tous tes points de la Suisso; il fau t les avoir vus, malgré la différence de langages e t de m œ urs se tra ite r comme d ’anciens am is, s’émou- voir à l’aspect de leur bannières républi caines, flottantes au to u r du d rapeau fé déral e t m anifester de millo m anières le sentim ents généreux qu’inspire l’am our do la p atrie e t de la liberté.
Le lieu du tir é ta it la colline de l’Enclii située à u n q u a rt de lieue de B erne e t do n t
’Aar baiene le pied. L ’arrangem ent de ee bel em placem ent ne laissait rien à désirer. Le 12 au m atin, le d rap eau do la Société fédérale fu t rem is au nouveau président, M. le colonel May, de Berne, p ar lo «résident de l’année dernière, M. F orel, de Fribourg, Les drapeaux des d é p u tatio n s o n t é té suc cessivement plantés pendant, la semaine au nom bre de plus de 80, au to u r du d ra peau fédéral. L ’arrivée de chaque d é p u ta tion é ta it annoncée par u n coup de canon e t ello é ta it reçue e t saluée à l’entrée du tir par le comité de B erne, P lu s de 8000 tireurs sont venus prendre p a r t à cette fête, e t 930 nouveaux mem bres o n t c té reçus dans la société.
Chaque jour, à m idi, le tir é ta it inter rom pu p e n d a a t une heure, e t 2400 tireu rs allaient s’asseoir sous u n v aste dômo de feuillage, au to u r de six tables préparées
141.000 eoups de carabine et employé à
peu près 100 q u in tau x de balles. Les cibles, au nom bre de 37, éta ie n t placées à la dis tance de 582 pieds de Berne, so it 525 pieds de France. Les plus grandes précautions étaien t prises pour préserver les m arqueurs, e t après chaque coup, u n écran de fer s’a- v a n ç a it entre les tireurs e t la cible, en sorte que le m arqueur exam inait celle-ci en sûreté. Les coups d ans les cibles tournantes, d is ta n ts de deux lignes do la broche, n ’o n t pas obtenu de p rix ; on a moins bien tiré aux autres cibles. Les prix d ’honneur gagnés dans la cible fédérale ont été assignés comme su it :
L a grande coupe d ’a rg eu t donnée p a r le gouvernem ent de B erne est échue à M. Ulrich Fischbach, de Peterzell, canton de St-G all; les d ix autres coupes d ’argent, à MM.A. Buchs, de F ribourg; N. Sigrist de Sam en, canton d ’U nterw ald; J . Schwen- dim ann, de Pohlern, canton de B erne; J .I t h e r ,d o Zoug; H . W u n d e rli,d e R ic h te rs- wyl, canton de Z urich; J . G endre, do Trey- vaux, canton de F rib o u rg ; F. M eylan, do Genève; J . Jœ rg en , de W aldenbourg, c a n ton de B âle; R. W egner, de B ile ; W eber, de W in terth o u r. Six coupes d ’honneur, données par l’ad m in istratio n de Berne, o n t été gagnées dans d ’au tres cibles. ”
BERNE
—Arrestation mouvementée.
L’a u teu r du cam briolage opéré récem m ent à la gare de Bienne du funiculaire Bienne- E vilard a pu être arrêté. C’est un jeuno réci diviste nomm é Tschanz.
Comme on le prévoyait, c’est le vélo volé qui l’a fa it découvrir. 11 a v a it mis ce vélo en gage au L anderon e t en a v a it volé là un au tre qu’il vendit à Gléresse, où le propriétaire de ce dernier a rriv a p e n d an t que le vaurien y é ta it encore. V oyant la to u rn u re que p re n a it son affaire, Tschanz s’em nressa de dé guerpir e t alla se jeter au lac. On p u t le re ti rer, non sons peine, ponr le re m e ttre au g en darm e de D ouanne. Celui-ci le dirigea sur Bienne cn chemin de fer e t p en d an t le tr a je t Tschanz fit une seconde te n ta tiv e de suicide, que son gardien em pêcha d’aboutir.
— Une démission.
M. E m est G obât, président d u trib u n a l de Courtelary, qui a v a it donné1 déjà sa démission, puis l’a v a it retirée, q u itte a u jourd’hui définitivem ent la m agistrature. M. G obât v a occuper le poste de secrétaire général e t chef du contentieux de la Com pagnie suisse du chemin de fer de la 'F u r! (Brigue-Discntis).
BALE-CAMPAGNE
— La soif des couronnes.
A l’occasion d ’uu tir au fiobert. à Liestal, un jeune homme possédé de la soif des cou ronnes av a it volé un form ulaire de m ention honorable, un livret de tir e t une couronne de laurier. Il rem plit lui-m ême conscien cieusement le to u t, im ita les signatures du président de la société e t du secrétaire et s’affubla ensuite le laurier sur le chef, h eu reux à l’avance de la réception qu’on lui ferait dans son village. M alheureusem ent pour lui, son tru c fu t découvert e t on le fourra incontinent a u clou en a tten d an t d’être tra d u it d ev a n t le juge. Celui-ci estim a qu’il n ’y a v a it pas falsification de docu ments, puisque l’accusé n ’av a it pu se servir autrem ent d u livret de ti r et de la m ention et libéra le jeune homme, estim ant que la prison préventive subie co n stitu ait une peine suffisam m ent forte.
TESSIN
— La baisse
du
prix du pain.
On nous écrit :
F inalem ent, la corporation des boulangers de la ville e t du d istrict de Lugano a fait d ro it aux réclam ations d u public. Elle a dans sa dernière séance fixé le prix d u pain à 36 centimes le kilo. '
VALAIS
— Etrange phénomène.
On signale à la Gazette de Lausanne un phénomène assez rare qui s'est pro d u it d i manche soir, vers 6 heures, sur le glacier de Plan-Névé, a u flanc sud . de la d en t du Midi. Il est tom bé p en d an t dix à quinze m inutes des grêlons de dim ension e t de for me inusitées. I l y en a v a it qui m esuraient 3 cm. de diam ètre,et la chute fu t extrêm em ent forte. Les touristes surpris par le m étéore o n t subi des contusions sérieuses qui les ont couvert d ’eechymoses.
Les gros grêlons éta ie n t formés p ar l’agglo m ération de grêlons plus petits, gelés les uns contre les au tres e t form ant des noix à surface irrégulière. Chaque' grêlon é ta it
3 »
Un mari empoisonne sa femme avee < {
L’effroyable drame de Bière T
de l'acide sulfurique
^On nous écrit d ’Aubonne, le lundi 25 juilij let, au m atin. i D evant le trib u n a l criminel du d is tric t d ’Aubonne, siégeant avec jury, com paraîf1 aujourd’hui, comm e prévenu d ’avoir, avecÆ prém éditation, causé p a r empoisonnement-, Ia) m ort de sa femme, le nommé Frédéric-Au-^ guste-B aptiste Bollo, fils de Jean -B ap tiste e t de E lise O delnatti, né le 22 m ars 1875, j Cogiola (Italie), veuf de Elisa-Louise-M arie U rasco, cafetier, gypsier-peintre de Coggio- la (Italie), à Bière, détenu à Aubonne, dé fendu p a r Mo R o b ert Beyeler, avocat à L au sanne. T ronte-trois tém oins e t tro is experts sont assignés. Les débats, pense-t-on, du reront toute la semaine.
U ne mort suspecle
Le dim anche 13 février 1910, m ourut à Bière, après quelques jours d ’atroces souf frances, E lisa Bollo, née ü rasco , femme de Frédéric Bollo, cafetier, gypsier-peintre, a Bière. Le vérificateur des décès de la com mune de Bière. D r Frédéric Blanchod, après avoir constaté le décès, adressa le même jo u r au juge de paix du cercle de Ballons un ra p po rt où il inform ait ce m ag istrat que la mor6 de dam e Bollo r f é ta it pas naturelle, qu’on é ta it cn présence d ’un em poisonnem ent, la cadavre p résen tan t des plaies par brûlures occasionnées par un acide, à l’épaule, au v i sage e t dans la bouche notam m ent. L 'a u to p sie e u t lieu le 10 février. C ette opération f i t constater que le tu b e digestif de dam e Bollo av a it été horriblem ent ravagé par l’acide sul furique et que la m ort d e v a it être a ttrib u é e à l'absorption du liquide.
On accuse le m ûri
Il n ’y e u t dès les prem iers m om ents q u ’une voix dans la contrée pour accuser le m ari Bollo d ’être l’au teu r volontaire de rem poisonnem ent de sa femme. L ’en quête très fouillée à laquelle se sont livrés les m agistrats d 'instruction a transform é ces soupçons en certitude.
Les époux Bollo étaien t m ariés depuis une dizaine d ’années. Q uatre fillettes étaien t nées de leur union. Après avoir vécu quelque tem ps à Morges ils allèrent s’étab lir à Applcs où Frédéric Bollo ex erçait sa pro fession de plâtrier-peintre. E n 1909, lg ménage tra n sp o rta son domicile à Murges où le m ari se fit cabaret ier to u t en co n tin u an t le m étier de gypsier. Bollo a toujours passé pour être d u r avec sa fem me; effectivem ent, il la b a tta it depuis longtemps, il est vrai que celle-ci s’é ta it miso à boire, m ais on d it que c’é ta it de chagrin. A B iere. elle s’alcoolisa ta n t e t si bien qu’elle en p rit des crises alcooliques. N aturellem ent la tenue du ménage en souffrait; le désordre e t la saleté y p énétrèrent; Frédéric Bollo se détacha de sa compagne. E n novem bre 1909, il fit venir d’Ita lie sa cousine Carmelina Bollo, jeune fille de 23 ans fiancée à un nommé Rodolphe T avem a, en service m ilitaire à Aoste. Bollo l’a v a it fa it venir pour faire le service au café, mais elle ne ta rd a pas à devenir la seule maîtresse de la m aison, ta n d is que la femme Bollo é ta it reléguée au second plan. Désor mais, c’é ta it la désunion complète entre les époux; ils n ’o n t plus de relations entre eux; Frédéric Bollo a avoué en avoir eu avec sa cousine Carmelina. Celle-ci é ta it d ’ailleurs enceinte de son fiancé, e t Bollo l’a v a it con duite chez une sage femme e t chez des médecins p our la faire avorter. Ces p ra ti ciens s’éta ie n t refusé à se livrer à de telles
le Retour de V E nfant prodigue-, au centre, I nom bre de c o n ^ v e ^ Vendredi, 1 6 l*Exécution du major Davel, les Rom ains * £ i e t e , qrn était^rassem blée a ce; te epoque
passant sous le joug-, entre ces chefs-d’œ uvre, “ B«™e, se ren d it en corps a. 1 E ngin pour
les p o rtra its de H aldim and, do Victor R u ffy , prendre p a rt au festin. L a réunion de ces d u général Jom ini, lo Déluge-, en face, M i- respectables m agistrats, rep résen tan t tous
nerve et les grâces, Diane et, la Nubienne; gouvernem ents do la Suisse, a u m ilieu
m ieux m ises en valeur p a r leur place actuelle,
de citoyens de tous les cantons, p r e s ^ s a u -voici, to u t au to u r, occupant troisparois,
to u r d eux, d o n n ait a ce repas u n asp ect le Coucher de Sapho, acheté p a r la fondation vraim ent so ennel. U n enthousiasm e K eller à l’hoirie Adrien Mercier; puis les versel répondit a u x to asts q u if u re n b portos œ uvres p ro v en an t de la collection Clém ent : I Pa r M- 1 avoyer fisc h e r, président de laPhrmié devant V Aéropage, merveilleuse fi-1 D iète, e t p ar 1 éloquent landam m onn Sidler,
en blond sur fond rouge; le B ain, do Zoug, aux carabiniers fédéraux^ e t a - 1 l’arm e de la carabine. Les discours énergi ques de ces m agistrats-citoyens, les m ots cbéri8 de p atrie, de liberté, de fratern ité, qui parvenaient jusqu’au x extrém ités de la foule atten tiv e, lo b ru it mâle de la cara-gure
étu d e de jeune fille, d ’une exécution veloutée, d ’une grâce infinie, d’un sentim ent exquis; les
Baigneuses,
l’Innocence,
l’esquisse dePentkée poursuivi par les Ménades,
unpaysage,
Souvenir de Smyrne;
leMarchand
d'esclaves;
les premières esquisses peintes J bine qui s’y mêlait sans interruption, 1 em* duMajor Davel
et desRomains;
laReine
preinto d’attendrissement et de joie qu onde. Saba;
laCène,
l’une des pluB belles des! voyait sur tous les visages, faisaient de cette toiles bibliques de Gleyre, intéressante à I scène le plus beau spectacle dont des yeux comparer aveo laCène
d’Eug. Burnand, suisses pussent jouir,dans la salle à côté;
Christ au milieu des
1 II est digne de remarquer que, soit à ceDocteurs; Femme à sa toilette;
des études I moment, où plus de 2000 hommes armés pour lesRomains,
entre autres une délicieuse j étaient réunis à l’Enghi, soit durant tous tête d’enfant, aux cheveux roux; desEtudes
I les autres jours, aucune dispnte, aucun d’OrtnU; la printanière étude peinte du J désordre, aucun accident n’a troublé cetteParadis terrestre;
les esquisses deSapho,
t fête patriotique.de Minerve
et
les Grâces, d s D aphais c ti Pendant les six jours du tir.on
a tiréformé d ’un noyau opaque entouré d ’une couche transparente. L a tem pérature de la m asse paraissait très basse; les grêlons collaient à la peau.
A Salanfc, les grêlons éta ie n t plus petits, mais il en é ta it tom bé une couche de 4 à 5 cm, d ’épaisseur.
— Accident mortel de voiture.
En tra v e rsa n t le Simplon eu voiture, le baron Paravicini, sa femme e t son fils, un g arço n n et do quatorze ans, fu re n t jetés avec leur landau dans un ravin. L ’un dos che vaux de la voiture a y a n t pris peur f it un écart qui déterm ina l'accident. La baronne est m ortellem ent blessée; le baron e t son fils sont grièvem ent a tte in ts, mais non cn péril.
VAUD
— Orages et inondations.
On m ande de Be <. lundi m atin :
L a situ atio n continue à s’améliorer. L ’A- vançon a m a in ten an t regagné son lit sur to u t son cours. Les prés e t le cim etière inondés se sont peu à peu vidés.
Les com m unications sont rétablies. L a Ire compagnie du 1er bataillon du gé nie (capitaine P au l Gosset) a été licenciée dimanclio. On penso quo les soldats do la 2me compagnie (canitaine Deluz) seront re n voyés dans leurs foyers m ardi m atin. Les hommes des forts o n t regagné leurs c a n to n nements. .
D im anche, les prom eneurs se sont rendus cn foulo à Bex. D ans toutes les rues e t sur tous les points qui fu ren t sinistrés, c’é ta it uno affluence do grande fête. On évalue à 10,000 le nom bre dos curieux.
On va
pousser activement
lostravaux de
réfoction des route3.
— Incendie à Lausanne.
U n incendie a com plètem ent d é tru it, dans la n u it de sam edi à dim anche, le dépôt de bois de chêne de la menuiserio Grégoire B o rg atta et fils, à la Solitude.
Ce
dépôt
se tro u v a it dans u n han g ar de construction d éjà ancienne, a p p arten an tM. Je a n W olti, négociant en tissus, Solitude 16, e t loué depuis uno quinzaine d ’années
à M. G. B orgatta. I l é ta it rem pli de bois de menuiserie en billes e t en planches, représen ta n t une valeur de plus do v in g t millo francs, e t d ’ailleurs assuré. A l’angle sud-est d u h an gar e t dans celui-ci so tro u v a it une sorte de fosse où, chaque sam edi, é ta it rem isée la sciure de l’atelier. C’est dans cet angle que le feu a pris. On ignore com m ent.
Quoi qu’il en soit, Mme Jacob Greiner- Heuby, repasseuse-blanchisseuse, demeu rant à la Solitude, fut réveillée vers minuit 45, par le créoitem ent des flammes. Elle courut réveiller des Italiens logés dans un p etit ap partement adossé au hangar en feu et séparé de celui-ci par un galandage en briques. R é veillés dans leur premier sommeil, ces ouvriers eurent juste lo temps de sauter par la fenê tre, en chemise, abandonnant tou t dans le feu. L’un d’eux alla, tout près d e là, dans un petit logement semblable, à l’angle sud-ouest du hangar, réveillé d’autres compatriotes qui se sauvèrent de même, laissant dans le feu habits, meubles et argent, et d’autres encore dans un troisième logement ou nord du hangar.
Quand les secouis arrivèrent, la hangar n’é ta it plus plus qu'un brasier; Lee dég(Us sont aaaei considérable».
manœuvres.
Le lundi 7 février 1910, Bollo et son amie s’étaien t rendus à Lausanne, évidem m ent pour continuer leurs dém arches relatives à Pavortem ent. Il s’é ta it fa it rem placer au café p a r un, hom m e, Develey, a qui il a v a it rem is les clefs de la cave, en lui in terd isan t de re m e ttre du vin à sa femme. D ans la soirée, il av ait, de L ausanne, télégraphié à Develey qu’il ne re n tre ra it que le m ard i; ii a v a it été passer à Genève la n u it e t la journée du len dem ain avec Carmélina.
Les am ants ren trèren t ainsi à Bière m ardi 8 février, après 8 heures du soir. Ils s’arrêtè re n t to u t d ’abord au café, où é ta it Develey, sans se préoccuper davantage de ce qui a v a it pu se passer en leur absence. L a femme Bollo é ta it à la cuisine au prem ier étage, aveo ses q u atre fillettes. Lorsqu’un peu plus ta rd , Carm élina m onta dans sa chambro, aussi au prem ier étage, Elisa Bollo lui adressa des reproches, disant que ce n’é ta it pas convena ble de se prom enor ainsi avec un homm e m a rié. Bollo à son to u r m onta e t fu t invectivé par sa femme. Il redescendit au café sans m ot dire. Quelques instants après, l’aînée des fillettes, la p etite H enriette, du h a u t de l’es calier, appela son père disan t que sa mère é ta it tom bée dans la cuisine. P en san t que sa femme a v a it sa crise alcoolique, le père ne se dérangea pas pour si peu. Mais la mère s’é ta it relevée e t é ta it montée au deuxièm e étage, où é ta it sa cham bre à coucher. E n a rriv a n t au h a u t de la ram pe, elle tom ba de nouveau, plusieurs fois mêm e; la p etite H en riette cria à son pèro de m onter. C ette fois ci, Bollo m onta, il tro u v a sa femme étendue stu' le sol le corps à moitié sur le palier, à moitié enga gé dans un réd u it, sorte de cham bre borgne donnant sur le palier. .
Au lieu de la relever e t de la p o rter dans son lit, il donna l'ordre au x enfants de r e descendre au café avee interdiction de rem onter, se c o n ten tan t dY.jouter: "'V otre mère a sa crise;cela v eu t assez lui passer” . Puis il ordonna à C arm elina de fermer ie café; il so rtit d écla ran t qu’il alla it chercher le médecin. Q uand il re n tra , il p réten d it n’avoir pas trouvé le médecin. C'est à ce m om ent qu’il allum a uno bougie e t qu’il re n tra au second étage auprès de sa femme. P e n d a n t qu’il était, cn h au t, leaenfanls enten d iren t la mère qui poussait des aïa prolon gés e t douloureux. Q uand Bollo redescendit il leur d it que la mère écuinait,et qu elle ne reconnaissait personne. Les enfants lui a y a n t dem andé pourquoi elle criait, il répondit : ” EUe a sa crise” . Il rem o n ta encore plusieurs fois toujours seul e t d it en redescendant: que sa femme lui av ait d it qu’elle s’en allait. Puis vers onze heures, Bollo so rtit d is a n t q u ’il a v a it peur, e t qu’il a lla it chercher D e veley. D u ran t cette absence, la p e tite H en rie tte , angoissée, alla voir sa mère en s'éclai* r a n t d ’une bougie. F.lle la tro u v a en train de se rouler sur le sol, e t d isant : ’M’ai bien m al” ; elle a v a it la figure pelée, la boucha blanche rem plie de p a p ette.U n peu plus tard-,' Bollo re n tra n t avec D eveley envoya les en fan ts se coucher non dans la cham bre do leur mère, comme d’habitude, m ais dans la cham bro contiguë. H e n rie tte voulut encore) aller voir sa m ère; le père le lui défendit.
D eveley a v u la femme Bollo dans son lit. Elle a v a it la fig u r: noire e t gesticulait» Elle é ta it d ans u n é t a t épouvantable. Bollo d isa it : ” Elle est saoùle comme une cha rogne Cela é to n n a it Develey, qui n ’a v a it pas rem arqué qu’elle f û t ivre ce jour-là j 11 proposa à Bollo d ’aller chercher le méde cin. Bollo répondit qu’il fallait atten d re. I l d it à D eveley qu’il av a it l’intention de p a rtir le lendem ain pour Chamonix. Comme Develejj cherchait à lui faire com prendre qu’il feraitt mieux de rester, il répondit qu’il d e v a it ab* solum ent p artir. D eveley resta d an s la m a i. son Bollo jusqu’à tro is heures d u matin* A vant de p a rtir, les deux hom m es m ontè ren t encore une fois vers la m alade. D eveley v it Bollo en trer dans la cham bre borgne, sa baisser, e t regarder à terre en s’é c la ira n t d ’une bougie qu’il tenait à la main. D ev eley ap e rç u t à terre une longue t&che n o irâ tre !
et à côté de la porte, deux bouteilles. ' Le lendemain de cette nuit terrible, au ,
lieu de dem ander le médecin, e t de soigner j
sa femme, Bollo s’en