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A Factura das Telecomunicações no Mercado das Tecnologias de Informação

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Academic year: 2022

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A FACTURA OAS TELECOMUNICACOES NO MERCADO

OAS

TECNOLOGIAS OE INFORMACAO

A evolucAo da factura de telecomunicac6es nos sistemas de inform&cSo ird resultar do equiliflrio de duas tend&ados fundamentalmente contrarias:

Se. por um lade, os custos das comunicac6es ir5o baixar para o mesmo volume de trdfego, quer por via da evoluc5o das tarifas quer peta oferta de novos servicos de telecomunicac6es que suportam soiuc6es mais eficientes, per outro, o desenvolvimente tecnol6gico ird dar-nos novas aplicaC6es que farAe recurso k comunicac5e entre sistemas de maiores volumes de informac5o, exigindo larguras de banda maieres e, consequentemente, com uma maior faders de telecomunicac6es.

A factura das telecomunicac6es nos sistemas de informac5o das empresas tern frequentemente um peso signi6cativo e a evoluc5o tecnol6gica, politic,,, econ6mica e social que se antev&, aponta para o aumento dos volumes de informac5o que fluem atraves das redes de telecomunicac6es e, portanto, para o aumento dessa factura.

Contudo, as soluc6es tecnol6gicas em desenvolvimento e as alterac6es na estrutura do mercado de servicos de telecomunicac6es apontam em sentido oposto.

0 resultado final irh ent5o depender da conjugac5o de novas tarifas, de soluc6es de telecomunicac6es mais e6cientes e das caracteristicas das novas aplicac6es que Se est&o a confie:urar come o ambiente de trabalbo futuro.

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1. A EVOLUCAO OAS TARIFAS

A politica anteriormente assumida de subsidiacAo das comunicac6es locals pelas comunicac6es interurbanas e internacionais tinha um car:icter eminentemente social que a liberallzacAo do mercado e a forte divulgac5o das comunicac6es m6veis exige que se altere

A tend6ncia das tarifas para os pr6ximos anos, assumida entre os operadores da rede fixa de telecomunicac6es quer nacionais quer estrangeiros, 6 a de reequilibrio face aos custos. Esta tend&ncia tern conseqn&ncias positivas para as empresas em geral que, tipicamente s5o respons&veis por volumes de trAfego interurbano e internacional significatlvos.

Este reequilibrio tarifdrio terh tamb6m associado uma descida em termos reals do preco dos circuitos alugados, facto com efeitos positives directos sobre os custos das comunicac6es nos sistemas de informacAo das empresas.

Nata perspectiva, portanto, para o mesmo volume de trdfego de telecomunicac6es, os custos das comunicaC6es nos sistemas de informac5o ir5o tendencialmente baixar, em termos reals.

2. SOLUCOES MAIS EFICIENTES

A progressiva digitalizac5o da rede telef6nica p6blica tern conduzido a`

introduC5o progressiva de Doves services de telecomunicac6es, muitos deles com impacto signi6cativo na economia das diferentes soluc6es de telecomunicac6es que se colocam as empresas.

* RD/S

A. Rede Digital com Integrac6o de Services (ROIS) 6 um novo servico de telecomunicac6es suportado numa rede comutada totalmente digital, extreme a extreme, capaz de suportar uma ampla gama de services de forma integrada, incluindo voz e dados, e a qual os utilizadores podem ter acesso atrav6s de i;ntechoes normalizadas .

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Se hem que a ROIS esteja disponivel em Portugal desde ha j:i algum tempo, a sua comercializac5o activa tern sido limitada e s6 agora se est:i a iniciar.

* A RBIs coma meta de acesso a comunicafa-es mats efWientespara as PME

Um acesso b:isico oferece a possibilidade de duns comunicac6es em simultAneo a 64 Kb/s, voz e/ ou dados, a partir de dois quaisquer equipamentos, de um Maximo de 8, ligados sobre um barramento passive.

Sendo um servico sobre a rede comutada, o utilizador paga o trdfego que efectivamente realiza no preco do servico telef6nico normal de voz. E um suporte simples e econ6mico para comunicac6es de voz e dados, acessivel a pequenas e medins empresas que n5o apresentam volumes de trdfego que justifique o aluguer de linhas dedicadas, mas que podem beneficiar no sen neg6cio de soluc6es integradas de comunicac6a.

* A RDIS coma servio de suporte a ct.rcuitos dedicados

Uma utilizacSo possivel da RBIs, com particular interesse para os sistemas de informscAo. 6 como um servico de suporte a circuitos dedicados, quer numa 6ptica de back up de seguranca, quer de aveow.

A utilizamo ds RBIs coma service de suporte a circuitos dedicados de comunicacAo de dudes permite n5o 56 aumentar a fiabilidade do circuit.. mas tandem projector a largura de banda necessdria de forma mais e6ciente: a linha dedicada pode agora ser projectada com base nos d6bitos medios esperados e ado pam os dkbitos m:iximos, reduzindo o custo das comunicac6es.

* A RDIS coma suporte fisz.ca a` interh`gaqa-o de Tades locals

Existem j:i disponiveis equipamentos que permitem a interligaq;:5o de redes locals ETHERNET e TOKEN - KING, cu mesmo o acesso a redes locals a partir de

eSlQ::39&es isoladas, atraves da ROIS.

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* l7deoconjere^ncia

Aspectos s6cio - culturais limitam ainda hoje a utilizac50 corrente de videoconferSncia. Todavia, com a progressiva banalizac5o de videotelefones e mini-

estddios de videoconfer&ncia, o aumento dos custos de deslocac5o e a reduc5o do tempo disponivel para os gestores, a sua utilizacAo sexSi certamente crescente.

A RBIs suporta tamb6m sofac6es de videotelefonia de qualidade aceithvel sobre os dais canals de 64Kb/s e, atrav6s da agregacAo de canals de vdrios acessos bdsicos, obter mesmo videotelefonia de boa qualidade (tipicamente a 384 Kb/s).

As redes privadas virtuais

As redes privadas virtuais, ou VPNs - rtua/ .,Jr2ivate Nehvorks, constituem uma soluc5o econ6mica para empresas com necessidades de interligacAo de voz e dados entre delegac6es distribuidas geografxcamente e volumes de trdfego significativos, para glen de oferecerem uma nova dimensAo na flexibilidade de gest5o da rede de comunicac6es da empresa e uma ampla gama de novos servicos.

Suportando-se na rede pd.blica comutada, as redes privadas virtuais oferecem ao cliente os beneficios funcionais de uma rede privada transparente para o utilizadar, conjugados com os beneficios econ6micos de utilizacAo de uma rede

comutada onde apenas paga o trhfego efectivo.

3.AS NOVAS APLICAC6ES

A integrac5o de imagem, voz e dados no posto de trabalho, num ambiente dito de multimedia. a possibilidade de trabalho partilhado remotamente sobre um mesmo documento (co//aborative screen sharing), as possibilidades de teletrabalho etc., constituem uma pequena parte de um universo de novas aplicac6es que potenciam a flexibilidade de trabalho, a creatividade a capacidade de reunir competSncias dispersas numa empresa em tomo de um projecto, en6m, que aumentam a rentabilidade das horns de trabalho.

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S5O9 par 15509 uma tend6ncia irreversivel.

S5O9 tamb6m, aplicacSes que fazem use de larguras de bands maiores, logo mats cares, ainda que de forms Menes que proporcionaL Mas, em contraposic5o, novas tecnologias de transmiss5o, come o ATM - Asynchronous Transfer Mode, que trio permitir oferecer maior capacidade e melhores relac6es ?ceca/

desempenho, estAo j:i em preparac5o para alerts comercial.

RefePanelas:

. ConvencAo de Precos 1994 - 96

. Davidow, William H., Malone, Michael S., The Virtual Corporation, Harper Business, 1992

. Direcc50 de Marketing, Apresentac6es da RBIs, Telecom Portugal, 1994 . Fisher & Lorenz; OVUM, Ltd., EUHIE' 93 Handbook: A User's Guide to Karo

- ISBN, 1993

. LaPla`ate Alice, Teleconfrontationing, Forba, ASAP, Set.13, 1993

Auto? da Comum.caCa-o

NOME :Canals Rodrigues, Adeline.

O autor 6 M.BA. pets Universidade Nova de Lisbon e Licenciado em Economia pele Instituto Superior de Economia e Gestio. Possui tamb(m um Bacharelato em Engenharia de Electr6nica e Telecomunica(!;:aes pelo Instituto Superior de Engenharia de Lisbon.

Actualmente 6 Director da Telecom Portugal.

Em 1980 6 Engenheiro de projects no Centro Internacional de Projecto para Automatal;:5o Industrial da Philips Gmbh, em Hamburgo. Em 1981 desempenha as finc6es de Gestor de Produto na Unidade de Neg6de de Automacio Industrial da Divis5e de Equipamentos e Sistemas Profissionais da Philips Portuguesa tends em 1987 sido nomeado "Customer Service Manager" na Divis5o de TelecomunicacBes e Informatica

Em 1989 6 Director-Adjunto Geral da LC.M. empress industrial do sector da metalomecinica, tendo em 1990 assumido a Direcc50 Financeira da empress.

Em 1990 e Director de Marketing do Entreposto MAquinas,S.A.. Para &tern destas func6es participa num projecto com a Empress de Consultadoria Mckinsey & Co Para a redefinia;6o

da estratdgia global dos neg6cios de importaC5o e de retalho de maquinas agricolas e industrials. e melhoria da sua rentabilidade.

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Em Outubro 1991 leciona coma assistente canvidado, a cadeira de Estatistica na Uuiversidade Moderns Palo Universitaria de Setubal.

Em 1992 6 nomeado Presidente do Conselho Fiscal da Ibervidro,S.A.

Em 1993 passa a desempenhar func6es de Director de Marketing da Telecom Portugal,S.A.

tendo sob a sua responsabilidade funcional a desenvalvimenta de novas servic:as, o planeamento de Marketing, os esWdos de mercado.. a exfJlorac5o comercial,induindo os sistemas de facturacAo e cobranca e de atendimento aa diente e a preparacAo do tarifAFlo.

Références

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