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Demand forecasting: methodology used to electric power consumers for irrigation

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Academic year: 2022

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(1)

K

3o.

Seminário Técnico das Empresas de Energia d São Paulo

Anais

Volume 1

Promoção:

C^SP As

ASSOCIAÇÃO DOS ENGENHEIROS DA CESP

ASSOCIAÇÃO DOS ENGENHEIROS DA ELETROPA'JLO

I'OSl '..•_-•.:•-

EC

-•;:;:"";.4o r

Patrocínio:

, .A ...M-'.m ..M.':-.a

Campinas, aaosto de 1989

(2)

P R E V I S Ã O DE DEMANDA: M E T O D O L O G I A A P L I C A D A AO CASO DE C O N S U M I D O R E S DE E N E R G I A E L É T R I C A

PARA I R R I G A Ç Ã O

R o s a r i a Di Gangi José Luiz A t m a n n

C o m p a n h i a P a u l i s t a de Força e Luz

C a m p i n a s - 1989

(3)

RESUMO

Atualmente as técnicas amplamente utilizadas para previsão de de*

m a n d a de e n e r g i a e l é t r i c a s e f u n d a m e n t a m p r i n c i p a l m e n t e e m m o d e - los e s t a t í s t i c o s , q u e h i s t o r i c a m e n t e c o m p r o v a m d e s v i o s p e q u e n o s , q u a n d o a n a l i s a d o s a nível d e m a c r o - s i s t e m a s . Jâ p a r a u m a a n á l i s e a nível m i c r o , as d i s t o r ç õ e s se t o r n a m m a i s e v i d e n t e s , pois as c o m p e n s a ç õ e s e n t r e a s d i v e r s a s c l a s s e s d e m e r c a d o , n ã o se p r o c e s - sam c o m o a nível g l o b a l . A m e t o d o l o g i a a b o r d a d a n e s t e t r a b a l h o u t i l i z a - s e de c u r v a s d e c a r g a para p r e v i s ã o de d e m a n d a , a t r a v é s de u m n o v o e n f o q u e q u e v i s a a p r i m o r a r a s t é c n i c a s d e p r e v i s ã o nos d i v e r s o s n í v e i s do sisterna(SE's, a i i m e n t a d o r e s ) , b e m como a nível de c o n s u m i d o r f i n a l . 0 d e s e n v o l v i m e n t o da m e t o d o l o g i a n e s - te e s t u d o b a s e i a - s e e m d a d o s d e c u r v a s de c a r g a d i á r i a s , a l i a d o s às t é c n i c a s de p r e v i s ã o d e m e r c a d o t r a d i c i o n a l m e n t e u t i l i z a d a s . A a p l i c a ç ã o p r á t i c a d e s s e p r o c e s s o foi r e a l i z a d a j u n t o a um a 1í- m e n t a d o r de c a r a c t e r í s t i c a p r e d o m i n a n t e m e n t e d e i r r i g a ç ã o , loca-

l i z a d o em G u a í r a . O s p r i n c i p a i s e n f o q u e s d e s t e e s t u d o s ã o : d e s a - g r e g a ç ã o de c a r g a d o a l i m e n t a d o r nas suas c l a s s e s de c o n s u m o m a i s s i g n i f i c a t i v a s , c o m p o s i ç ã o d e c e n á r i o s futuros e m o d u l a ç ã o de car- ga e m cada u m a das suas c l a s s e s . A u t i l i z a ç ã o d e s t a m e t o d o l o g i a p r o p i c i a r á ao p l a n e j a d o r u m a v i s ã o d e s a g r e g a d a do m e r c a d o , p e r m i - t i n d o d e f i n i r e s t r a t é g i a s e a ç õ e s q u e o r i e n t a r ã o a c o m e r c i a l i z a - ç ã o , a e l a b o r a ç ã o d e p o l í t i c a s t a r i f á r i a s e o p l a n e j a m e n t o do sis- tema e l é t r i c o v i s a n d o a s u a o t i m i z a ç ã o .

(4)

Í N D I C E

Pág.

1. INTRODUÇÃO E OBJETIVOS Qk 2. DESCRIÇÃO E ANALISE DA LOCALIDADE Ct 3. METODOLOGIA 06 3.1. Desenvolvimento 06 4. PREVISÃO DE DEMANDA SEM MODULAÇÃO 12 5. PREVISÃO DE DEMANDA COM MODULAÇÃO 13 6. COMENTÁRIOS E CONCLUSÕES 16 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 23

(5)

1. INTRODUÇÃO E OBJETIVOS

Diversas Metodologias estatística» são utilizadas atualmente na previsão de demanda de energia elétrica. Estas técnicas auxilia* o pianeja-nento e o dimensionamento de sistemas, seja na transmissão ou na distribuição de eletricidade. Para os sistemas de transmissão, metodologias de cenariza- ção, séries temporais ou de extrapolação de variáveis ao longo do tenpo, são amplamente utilizadas, objetivando a correta avaliação âa evolução do mercado consumidor. Isto é possível também, devido às informações dis poníveis e a qualidade das mesmas, pois num universo macro, as distor- ções provocadas na estrutura de mercado, tender a diluir-se nos núneros finais desde que as mesmas não seja* alterações conjunturais. No entanto, os sistemas de distribuição de energia elétrica, estão mais afetos às ai terações de mercado, principalmente os localizados em determinadas re- giões com características próprias, as quais notadamente são mais sensí- veis a alterações econômicas ou de incentivos.

Por outro lado, a utilização de curvas de carga (cc) na avaliação do comportamento de sistemas, de consumidores e dos próprios usos finais, vem trazendo um novo subsídio no aprimoramento de técnicas de previsão.

Neste trabalho, o enfoque central é mostrar como se pode utilizar técni- cas de previsão e de curvas de carga numa situação específica junto ã Subestação de Guaíra, onde a predominância de consumidores é do tipo ru- ral e com grande atividade err irrigação.

Como objetivo principal, este estudo visa buscar através de nodulação da curva de carga e da expansão do mercado consumidor, uma visão otimizada da carga para anos futuros.

2. DESCRIÇÃO E ANALISE DA LOCALIDADE

A cidade de Guaíra, situada na região norte do Estado de íãc Paulo à

*»70 km da capital, é uma área economicamente voltada ã atividade jgrícc- la com uso disseminado de eletricidade para a irrigação. No senso de 1980 a população era de 25.682 habitantes e em 1337 a estirativa é de 30.000, sendo que 2Oi dessa população vive na zona rural. A atividade industrial na região é pequena, ao mesmo tempo em que a classe comercial

« pouco representativa na localidade.

(6)

En ternos elétricos, Guafra •st» localizada na área de concessão da Com- panhia *»ulista de Força e Luz (CPFl), na região de São Josc do ftio Pre- to, Distrito de Ba»-retos. A cidade é alimentada sonente pela SE Gua'ra de 18,7 MVA de potência Instalada, constituída por três ai irne-tadores, re presentando assim essa SE o total de carga consumido nessa localidade.

Em outubro de 1987 contava co* 6.701 consumidores, sendo Que 5.2^3 era^

residenciais. As principais culturas desenvolvidas no município são: so- ja, feijão, milho e trl^o. Por ser essa região contornada x>r rios, foi de fácil Implementação o uso de irrigação nas culturas, obtendo-se um aumento de produtividade, f a z e n d o cone conseouê-ic ia o desenvolvimento a essa comunidade. Isto pode ser constatado pela evolução de iü~>ero de con sumidores residenciais de Guaíra, apresentados a seçuir:

Tabela Ano

1976 1977 1978 1979 198C 1981 1962 1963

}$&k

1985 1986 1987

1

Consumidores Residenciais

2899 3162 3536 3707 3976 M3S

ͻ2ͻ5

4317 MkB 4583

*754 5282

Taxa de Crescimento

(%)

9.1 11.9

M

7.3

*il

2.6 1,7 3.0 3.0 3.7

1,1

Consuno Total de Gua'ra

KWh

12808 1^556 16352

17SCc 2^.067

<ccc:

33^-77 3&S^5

5 1 2 1 6

56179 5035^

56i»0C

Taxa de Cresc inento

(1) 13,7

12,6

8,6 35,2 -5,6 6,9

1.0

31.9 9,7

-10,1»

12,0

C o m o se p o d e o b s e r v a r , n o p e r í o d o c o m p r e e n d i d o e n t r e 1980 a 1981 h o u v e uma e v o l u ç ã o s i g n i f i c a t i v a n o c o n s u n o total da l o c a l i d a d e , .ix>tiv3ca ce'a

i r r i g a ç ã o . P e l o c r e s c i m e n t o d o n ú m e r o de c o n s u m i d o r e s r e s i d e n c i a i s , e x i s te, a p ó s u m p e r í o d o d e c r e s c i m e n t o a c e l e r a d o , u - â i n d i c a ç ã o de es:abili dade nè t a x a d e c r e s c i m e n t o , n o t a d a m e n t e n o s G ' t i n o s k a n o s , o q u e m c $ • tra q u e ê r e g i ã o e s t á e m f a s e d e d e s e n v o l v i n e n t o e c o n ô m i c o d e f o r m a o r d e n a d a .

(7)

06 3. METODOLOGIA

A metodologia proposta a •cgutr, fundamenta-te basicamente na desagrega çio das cargas de uma subestação, na análise e extrapolação de cada una delas, e da elaboração de alternativas futuras de consumo (perfil), oti- mizando-se o sistema de distribuição. Para tanto ê necessário proceder a análise do mercado atendido por este sistema, localizar as cargas mais significativas na estrutura de consumo e obter-se o perfil de utilização de energia de cada classe através de construção de curvas de carga repre sentattvas. A extrapolação ê realizada para cada carga específica de acordo com suas características na região sendo em seguida agregadas, ob- tendo-se os valores futuros de consumo. Com objetivo de otimizar a utili- zação do sistema de distribuição são realizadas modulações em cargas espe_

cíficas, sob diferentes cenários, que dimensionarão a capacidade deste sistema para receber novos consumidores.

0 horizonte de previsão foi limitado em cinco anos devido ãs característj^

cas dos sistemas de distribuição, do tempo de execução de obras e das mo- dificações de estrutura de mercado ãs quais estão afetas as microrregiões atendidas por esses sistemas.

Na verdade, não se pretende "receitar" um modelo matemático de previsão, mas sim indicar um caminho alternativo o qual inclui a utilização de téc- nicas estatísticas coadjuvadas por informações do mercado consumidor e suas tendências.

3.1 - Desenvolvimento

3.1.1 - Análise do Mercado

A cidade de Guaíra devido a sua característica, apresenta uma estrutura de consumo que vem sendo alterada (ver tabe- la II) nos últimos 10 anos pelos consumidores rurais, tendo em vista o incentivo ã irrigação.

Tabela II

Participação das Classes no Consumo

(8)

d a n e s de consumo Residencial

Comercial Industrial Rural

Iluminação Pública Outros

1977 iX) 17.2 15.5 29.*

9.4 12.3 16.2

1986

(X)

18.6 8.1 21 >

«.6 1.8

7.5

Total 100,0 100.0

Devido a irrigação, o comportamento da carga de Guaira ê sazonal, sendo que em 1987 observou-se o seguinte perfil de cargc:

Tabela III Ano 1987 Mês jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez Total A demanda atingindo

Demanda (MWh/h) SE Guaíra

8,352 6,62*»

8,921»

10,368 15.81*0 15,8i»0 17,280 16,992 I4.li76 13,21.8 12,617 11,671

índice Sazonal

(*) W,3 38,3 51.6 60.0 91,6 91,6 100,0 98,3 83.3 76,7 73,0 67,5 máxima anual da SE

Energia (HWh) SE Gua'ra

2275 2333 3254 31*56 3515 7488 10426 7976 5702 4608 3427 3312 59774

em 1987 foi de seu carregamento máximo que está 17.250 MWh/h, segundo normas

Em termos guração:

de número

elétricas.

de consumidores temos a

índice Sazonal

(%) 45,7 46,8 65.3 69.4 70,6 150,3 209,3 160,2 114,5 92,5 68,8 66,5

17,280 MWh/h calculado em seguinte confj_

(9)

Tabela IV

OB

Numero de Consumidores Classes de

Consumo Residencial Comercial

Industrial Rural Outros Total

CuaTra 52Í.3

601 66 733 58 6701

Participação (X) 78.2

9.0 1.0 10.9

0.9 100 Base de dados: outubro/87

Apesar da classe rural representar cerca de 10,9% do núme- ro de consumidores da localidade, o consumo da mesma tota- liza J»2,6*.

Com base nos dados de mercado apresentados, observa-se que as classes rural e residencial juntas compõem mais de 60,01 do consumo total de Guaíra, o que levou a uma análi- se mais detalhada das mesmas. Assim sendo, buscou-se conhe cer o perfil de consumo através da obtenção de curvas de carga típicas.

3.1.2 - Medições e Levantamento dos Dados

Na impossibilidade de se dispor de dados sobre comportamen to de carga de forma desagregada, no mês de ponta, utili- zou-se para este estudo medições horárias realizadas no alimentador GUAOb da SE Guaíra em setembro de 1987.

0 citado alimentador possuí um total de 5.163 consumidores ligados, sendo que 801 destes são residenciais, responsá- veis por cerca de 201 da carga e, 7,02% são irrigadores com participação de 70% da carga, destacando-se assim essas duas classes como principais na composição da carga do alimentador com significativa representatividade na SE, possibilitando inferir os resultados deste estudo para a totalidade da carga da mesma.

A demanda máxima do alimentador GUA0<» em 1987 foi de

(10)

9,76*» KVh/h, ultrapassando o limite de 9,0 MWh/h. tolera- vei segundo a» normas técnicas. Esta demanda -apresenta cer ca de $h% da carga máxima da SE Guaíra (17,280 MUh/h) oco^

rida no mês de julho, o que confirma a representaiivídade desse aliment«dor na SE.

Para obter-se os dados horários necessários, foi instalado no mencionado allmentador um conjunto de medição, contendo um RDTD (Registrador Digital de Tarifa Difefenciada) com capacidade de armazenamento de dados por 37 dias.

As medições foram então coletadas no período de 01.09.87 a 02.1C.87, en plena safra, sendo os dados e seguida conver tidos em arquivos eletrônicos através de programas computa cionais, obtendo-se curvas de carga representativas do pe-

ríodo.

Outros dados adicionais foram tomados junto a órgãos técni cos da empresa, com especialistas em irrigação e part teu

larmente junto aos próprios consumidores rurais onde foram realizadas visitas e levantados os hábitos da utilização de energia elétrica no seu uso final.

3.1.3 - Desagregação da Carga

As medições realizadas no período citado, se constituíram em dias de irrigação plena e err. dias de baixa ou nenhuna irrigação, constatado pelo fato de ocorrências ou não de chuvas. Essa variável, permitiu a obtenção de curvas de carga desagregadas por duas cargas principais:

- carga tipicamente residencial - carga tipicamente irrigação.

As curvas de carga obtidas no período de 23 a 30/setembro/

87, um período chuvoso, representam as curvas de carga t i - picamente residenciais.

As curvas restantes para o período de 01 a 22/setembro/87, representam as curvas típicas do alimentador com toda car- ga, inclusive irrigação.

(11)

10

»e extrair a curva de Irrigação» escolheu-te u» dia típico do período chuvoso (2t.09.87) • u» dia típico do pe rTodo sem chuva (03.09.87)» e a diferença da última pela primeira resultou na curva de carga típica de irrigação.

conforme mostra a Tabela a seguir.

Tabela V

Curva de Carga Consumo Total - Alim. GUA0<t - setembro/87 Desagregada pelas Principais Cargas

Hora 1 2

3

4

5 6 7 8 9

10 11 12 13 14

15

16 17 18 19 20 21 22

23

21*

C.C.Típica Alim. GUA04 Demanda - kWh/h

4982 4912 4891 4823 4741 4741 4703 4814 4864 4635 4523 4599 4593 4380 4148 4237 4538 5223 6071 6193 5786 5287 4833 4531 Total 117052

F.C. 78,75

C.C. Típica Residencial Demanda - kWh/h

1181 1140 1132 1132 1144 1135 1161 1078 1158 1136 1106 1089 1048 1038 1068 1130 1272 1678 2445 2772 2414 2029 1671 1366 33523 50.39

C.C. Típica Irrigação Demanda - kWh/h

3801 3772 3755 36? 1 3597 3606 3542 3736 3706 3503 3417 3510 3545 3342 3080 3107 3266 3545 3626 3421 3372 3258 3162 3165 83529 91.56

(12)

As curvas obtidas foram então ajustadas par* os valores de demanda máxima do allmentador CUAO* (9,76*» HWfc/h), cons ide rando-se que o comportamento diário das mesmas seja mar»ti do no mês de pico (julho).

Para o calculo dos valores de demanda máxima n» classe re- sidencial e irrigação, foram necessárias algunas conside- rações:

Para se obter a demanda máxima de irrigação no mês de ju- lho considerou-se que a diferença entre a demanda de setem bro/87 e a demanda julho/87 no alimentador, pode ser atri- buída ã irrigação, assim temos:

demanda alim. GUA0<< (setembro/87) - 7.113 kWh/h demanda alim. GUACH* (julho/87) - 9.76«i kUh/h diferença - irrigação « 2.651 kWh/h

portanto temos pela Tabela V:

demanda irrigação (setembro/87) * 3626 kWh/h (19:00h) demanda irrigação (julho/87)«3.626*2.651 = 6.277kWh/h 0 cálculo da demanda máxima residência) no mês de julho é a diferença entre a demanda do Al im.GUAO1» e a demanda de

irrigação conforme segue:

demanda alim. GUA01» » S-76i» w h / h (19:00h) demanda irrigação « 6.277 kWh/h (19:00h)

diferença = demanda residencial = 3.*»87 kWh/h (19:00h) Com base nas demandas máximas acima calculadas e através das curvas de carga representativas das classes (Tabela V ) , obteve-se os seguintes valores horários para o carrega mento máximo do alimentador:

Tabela VI

Valores de Demanda Ajustados para o Mês de Julho/87

(13)

12

1 2 3 i*

5

6

7 8 9

10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24

C.C. T í p i c a Allm. CUA04

(kWh/h)

7.855 7.744 7.7)1 7.60**

7.475 7.*»75 7.415 7.590 7.669 7.31**

7.131 7.251 7.241 6.906 6.540 6.680 7.155 8.235 9.761»

9.572 9.122

8.336

7.620 7.141»

C.C. Tlplc»

Rcsid.

ikWh/h) I.I186 1.1*3*.

1.421*

1.424 1.439 1.428 1.460 1.356 1.457 1.429 1.391 1.370 1.318 1.306 1.343 1.421 1.600 2.111 3.487 3.076 3.037 2.149 2.102 1.718

C.C. Típica Irrigação

(kWh/h) 6.369 6.310 6.287 6.180 6.036 6.047 5.954 6.234 6.212 5.885 5.740 5.881 5.923 5.600 5.196 5.259 5.555 6.124 6.277 6.496 6.086 6.187 5.518 5.425

Total 184.546 41.766 142.780

4. PREVISÃO DE DEMANDA SEM MODULAÇÃO

A previsão t o t a l do a l i m . GUA04 f o i obtida através da extrapolação da de manda máxima da classe residencial para os próximos cinco anos, para pos teriormente ser adicionada ao incremento de irrigação na região para o mesmo período.

Assim sendo u t i l i z o u - s e dados demográficos (n? de consumidores e consumo por consumidor) da classe r e s i d e n c i a l , através dos quais chegou-se a evo

(14)

luçio de consumo dessa classe par* os próximos cinco anos, como nostra a Tabela VII.

Tabela VII

Previsão da Demanda Residencial no Alim. Qk

fcno 1987 1988 1989 1990 1991 1992

Demanda Resid.

(kWh/h)

3^87

3627 375^

3897 M75

Taxa Crescimento

(I)

M

3,8 3.8 3,6

3,6

Incremento Acumulado (kWh/h)

H»0 267 1*10 5*»7

688

(*)Dem.AUm.GUA0<i 4 Evol. Resid.

(kWh/h) 9761.

99DJ»

10031 1017'*

10311 101*52 (*) taxa de crescimento irrigação • zero

Como citado anteriormente o alimentador já tinha alcançado, no seu per'o do de ponta máxima (julho/87); valores superiores aos suportáveis segun- do as normas técnicas, com altos riscos para atendimento do fornecimento de 80? dos consumidores residenciais da cidade. Mesmo considerando cres- cimento zero para irrigação, esse alimentador não suportaria o crescime£

to natural dos consumidores residenciais.

5. PREVISÃO DE DEMANDA COM MODULAÇÃO

Pelo exposto até o momento, tanto o alimentador GUAOJ* quanto a SE de Guaíra, estão no limite máximo de carregamento (• ir gráfico 01). Além disso, o remanejamento de carga para outra SE não seria possível, já que a alimentação é radial, restando como alternativa o não atendimento a novos consumidores ou a modulação de carga.

Observando o comportamento da curva de carga do alimentador decomposto em suas principais cargas, nota-se a possibilidade de modulação na ponta, o que possibilitaria o alívio no carregamento nos horários críticos.

A prática da modulação junto aos consumidores residenciais ê de difícil execução, devido «o seu elevado número e seus hábitos de consumo, restar^

do assim os consumidores Irrigantes que devido âs suas características

(15)

de utilização de energia elétrica, tem facilidade para modular no teu horário de ponta.

Através das curvas de carga (grafico 02), observamos que • ponta do ali- menttdor é provocada pelos consumidores residenciais. Assim sendo. o

incremento que essa classe propicia nos horários de ponta (17:30-20:30h).

será o limite da modulação de carga a ser efetuada nos consumidores de irrigação.

0 cálculo do valor da modulação foi obtido tendo como base o valor mi- ximo dos horários anteriores á ponta, obtendo-se uma modulação de 301.

Qualquer valor superior a este, a nível do sistema elétrico de Guaíra, não propicia uma otimização na SE.

Modulando-se então a carga dos irrigantes no horário das 17:30 às 20:30h, obteve-se os seguintes valores para a demanda máxima de 1987:

Tabela VIII

Curvas de Carga Modulada ($0%)

>ra 1 2 3 k

5

6

7 8 9

10 11 12 13

11»

15 16 17 18

C.C. Típica Alim. GUA04

(kWh/h)

7.855 7.744

7.711 7.60**

7.475

7.1»75 7. 415 7.590 7.669 7.314 7.131 7.251 7.241 6.906 6.540 6.680

7.155

7.316

C.C. Típica Resid.

(kwh/h) 1 .i486 1.434 1.424 I.*i2i«

1.439 1.428 1.460 1.356 1.457 1.429 1.391

1.370 1.318

1.306 1.343 1.421

1.600

2.111

C.C. Típica 1 rrigação

(kWh/h) 6.369 6.310 6.287 6.180 6.036 6.047 5.954 6.234 6.212 5.885 5.740 5.881 5.923 5.600 5.196 5.259

5.555

5.205

(16)

19

20 21 22

23

24

(kWh/h) 7.881 7.623 8.209 8.336 7.620 7.144

(kWh/h)

3.W7

3.076 3.037 2. US»

2.102 1.718

(kWh/h) 4.394

S.173 6.187 5.518 5-425

Total 178.881* . 766 137.U7

Analisando-se os dados acima, conjugado com o Gráfico 03, verifica-se que houve uma redução na ponta de 1.1*28 kWh/h, aliviando o carregamento da SE.

Além disso a demanda máxima diária deslocou-se para as 22:00h, com peque_

na diferença do horário anterior (127 kWh/h).

Considerando esta redução de demanda, procurou-se quantificar o período no qual os acréscimos de carga da classe residencial e irrigação atingi^

sem novamente o carregamento máximo do alimentador.

Para a classe residencial manteve-se a mesma taxa de crescimento citada (previsão sem modulação). para a carga dos irrigantes idealizou-se dois cenários de evolução: 6t a 3%, baseados em informações obtidas jun- to â área comercial da empresa.

A Tabela a seguir apresenta os valores de carga previstos para o alimen- tador GUA04 nos próximos cinco anos, segundo os cenários propostos.

Tabela IX Previa

tno

1987 1988 1989 1990 1991 1992

tao de Demanda com Classe

Resíd.

(kVh/h) 2149 2235 2320 2408 2492

2579

Cresc.

(*)

M 3,8 3,8 3,5 3,5

Modulação (30*.

Irrig.

61 de Acres.

(kWh/h) 6187

6558

6951

7368

7810

8279

) Alimentador GUA04 Alim.04

Total (kWh/h)

8793

9271 9776 10302 10858

1rrigação 9% de Acres.

(kWh/h) 6744 7351 8013

8734

9520

Alim. 04 Total

(kWh/h)

8979

9671 1042!

11226 12099 Para um cenário onde a evolução de carga dos irrigadores seria de 6t ao ano e a evolução dos consumidores residenciais se desenvolvesse segundo taxa acima apresentada, teríamos que o alimentador GUA04 poderia supor-

(17)

It

ter por mal» três »no» («te 1990) com modulação, a carga a d e alocada (vide gráfico 0k). Par» um cenário alternativo, mantido c crescimento re tidenclal e com um acréscimo anual de 91 na carga de Irrigação, o •11men tador atingiria em dois anos (1989) a sua capacidade máxima registrada em 1987 (9.76J» kWh/h), serr modulação (vide gráfico 0 5 ) .

6. COMENTÁRIOS E CONCLUSÕES

A utilização da curva de carga não é uma prática usual na elaboração de previsões de carga a nível de distribuição. No entanto, valiosas conclu- sões podem ser obtidas através do conhecimento do perfi] de carga de uma SE, seus aiimentadores, consumidores e usos finais, como mostrou este es tudo. Obviamente, o adiamento de uma obra ou mesmo a interrupção de for- necimento devido a falta de potência instalada em uma região, acarreta conseqüências financeiras a uma empresa de energia elétrica. 0 suprimen- to do mercado com a otimização de recursos é então primordial numa época de poucos investimentos como a que atravessamos.

A otimização do sistema elétrico, seja de transmissão ou distribuição, pode ser obtida através da modulação de carga, a qual se processa por meio de incentivos tarifários para redução de demanda, trazendo benefí- cios para os consumidores e ã empresa.

Atualmente, para os usuários de irrigação, está em estudo uma tarifa di- ferenciada que propiciará tais benefícios. Através do presente estudo foi possível verificar que para microrregiões ner sempre é necessário processar-se reduções de carga com taxas fixadas err, portarias que abran- gem todo o território nacional. Em Guaíra por exemplo, com apenas 301 de redução de carga, os resultados foram altamente significativos. Lem- bramos aqui que a maioria dos equipamentos utilizados na irrigação na re gião estudada é do tipo "pivô-central", sendo que o mesmo é operado aut£

maticamente, e pode ser programado para atender a modulação sugerida com facilidade.

Finalizando, a combinação entre o conhecimento do mercado atendido por um sistema elétrico, seu perfil de consumo (curva de carga), aliado a técnicas estatísticas de extrapolação e a elaboração de cenários futuros, deverão nortear os estudos de previsão de carga em SEs. Com a prática dos incentivos tarifários hoje em vigor, voltadas a modulação da ponta do si£

tema brasileiro, modificações surgirão no perfil horário de carga para

(18)

mIcrorregiões econômicas, que poderão trazer Impactos não desejável» no sistema, os quais só poderão ser quantificados em estudos como o aqui apresentado.

(19)

20000-

CURVA DE CARGA MENSAL - 1987

S / E GUAIRA E ALIMENTADOR GUA04

ALIM. GUA04

15000 -

10000 -

5000-

ui < CO

CAPAC. NOM. 0 0 AÜM.04 S/C GUAIRA

CAPAC. NOM. DA S/E

MESES

GRAFICO 9 - 1

(20)

10000 ANO OC 1987 - SEM MODULAÇÃO

8000

6000

4 0 0 0 -

2000

AUM.GUA04 PREOOM.RCSIO IRRIGAÇÃO CARRECMAXI.

I I I I I

HORAS

M

GRAFICO 9 - 2

(21)

10000n

CURVA DE CARGA DO ALIM. GUA04

1987 - COM MODUUCAO DE 30%

8 0 0 0 -

6000-

4000-

2000-

O I i i i i i I I I I I I I I I I

O «- CM *> * * CM M CM M M

HORAS

GRAFICO 9 - 3

AUM.GUA04 IRRIGAÇÃO PREDOM.RCSID.

CARRSG.MAXI.

(22)

MODULAÇÃO (30%) - TAXA IRRIG.(6%)

10000 a

8000

6000

4000

2000

O I i i i i i i

PREDOM.RESIO.

IRRIGAÇÃO AUM.GUA04 CARRECMAXI.

i i i i

HORAS

GRAFICO 9-4

(23)

ALIM.GUA04 - PREVISÃO DE CARGA(1988-1989)

MODULAÇÃO (30%) - TAXA IRRIG.(9%)

10000

8000

6000

4000-

2000

I—I—t—»•

PREDOM.RESID.

IRRIGAÇÃO AUMGUA04 CARREGMAXI.

o I i i i i i i i i i i I I T I I I I I

* - W M>

HORAS

GRAFICO 9-9

(24)

I- A n a l i s e d» Curva de C a r g a d o S i s t e m a E l é t r i c o da C P F L . Mo- n o g r a f i a / 1 9 8 3 .

II- A n a l i s e da Curva de C a r g a d e C o n s u m i d o r e s T i p o I r r i g a ç ã o . P r o j e t o V H / D H - 0 1 / 8 7 - C P F l . D e z e m b r o / 8 7 .

III- D e m a n d - S i d e M a n a g e m e n t . V o l u m e 1: O v e r v i e w of Key I s s u e s . E P R I / E A / E M - 3 5 9 7 . P r o j e c t 2381-1*. Final r e p o r t / A u g u s t 1

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