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ACADÉMIE DES SCIENCES

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Academic year: 2022

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M A R S L A H O U I L L E B L A N C H E 81

épaisseur d ' e n v i r o n i 1/2 à a m m . , q u i est i n s u f f i s a n t e p o u r résister à u n a r c m o y e n . C'est a i n s i q u ' u n c a p u c h o n e n t ô l e d'environ 3o x 20 x 2 m m . a f o n d u e n 4 5 s e c o n d e s s o u s un arc p r o d u i t p a r u n e t e n s i o n d e 80 000 v o l t s à 200 k w . L'essai r e p r é s e n t é figure 5 s e m b l e p r o m e t t r e d e s r é s u l t a t s meilleurs. La p h o t o g r a p h i e a é t é p r i s e p e n d a n t u n essai d e Soooo volts (5o k w . ) . Mais, p o u r les r a i s o n s i n d i q u é e s , l a combinaison d u c a p u c h o n m é t a l l i q u e e t d e l ' a n n e a u d e s é c u - rité ne p e u t ê t r e r e c o m m a n d é e .

L'importance d e l ' a n n e a u d e s é c u r i t é H e n t s c h e l a p p a r a î t d'autant p l u s g r a n d e q u e , d e p u i s 1 9 0 9 , q u ' i l est i n s t a l l é s u r la ligne d e t r a n s m i s s i o n d e la N i a g a r a L o c k p o r t e t O n t a r i o Power C°, les r é s u l t a t s o b t e n u s s o n t t r è s s a t i s f a i s a n t s c o m m e l'indique le t a b l e a u s u i v a n t :

L I G N E L I G N E

de 11 0 8 0 i s o l a t e u r s d e 15 120 i s o l a t e u r s p o u r v u s de l ' a n n e a u de o r d i n a i r e s s a n s a n n e a u p o u r v u

s é c u r i t é d e s é c u r i t é

N O M B R E - .

des interruptions de s e r v i c e A\ A N T A P R È S

dus aux i s o l a t e u r s

L ' i n s t a l l a i i o n ' d e s a n n e a u x de s é c u r i t é

-

1 9 0 7 1908 1909 1907 1908 « 9 ° 9

Isolateurs totalement détruits 60 i38 I 3o 80 Isolateurs défectueux, mais

16 35 I 2 i5 66 36 Interruptions causées par la

rupture des isolateurs 1 2 26 I 9 22 i5

32 38 ' 9 32 42 12

4 H 44 41 54 44

La figure 6 r e p r é s e n t e d e s i s o l a t e u r s d e s u s p e n s i o n m u n i s de l'anneau H e n t s c h e l (*).

D'après les i n d i c a t i o n s d e l ' i n g é n i e u r L . - C . N i c h o l s o n , u n seul des i s o l a t e u r s m u n i s d e c e t a n n e a u a é t é d é t r u i t e n t i è - rement, à c a u s e d e s o n m o n t a g e e r r o n é s u r la p o r c e l a i n e .

F I G . 6. F I G . 7 .

Un trouvera d e p l u s a m p l e s r e n s e i g n e m e n t s , à ce s u j e t , d a n s Proceedings 0/ the American Institute 0/ Elecirical Engi- nters, où sont e x p o s é s e n d é t a i l les r é s u l t a t s o b t e n u s e n 1 9 0 9 , Par la Niagara, L o c k p o r t a n d O n t a r i o P o w e r C ° , a u s u j e t d e 'application d e cet a n n e a u d e s é c u r i t é . Il se fait soit e n

'*) Cet anneau de s é c u r i t é b r e t e l é est f a b r i q u é el, v e n d u par la P o r z e l -

«fobrik Hentschel e t Millier.

tôle t r o u é e (afin d ' o b t e n i r le m i n i m u m de p o i d s ) , soit en lit de fer, o u il p e u t e n c o r e a v o i r la f o r m e d ' u n c e r c e a u de tôle. Sa s u r f a c e é t a n t très r é d u i t e , il n ' e n r é s u l t e g u è r e une, p r e s s i o n p l u s forte s o u s l ' a c t i o n d u v e n t .

L ' a n n e a u d e s é c u r i t é H e n t s c h e l p r o t è g e l ' i s o l a t e u r en m ê m e t e m p s c o n t r e des d é t é r i o r a t i o n s m é c a n i q u e s . D ' a i l - l e u r s , p o u r p r é s e r v e r les i s o l a t e u r s c o n t r e d e s c o u p s d e p i e r r e , c o u p s d e fusil, e t c . , o n les r e n d m o i n s visibles en l e u r d o n n a n t u n e t e i n t e s o m b r e , soit b l e u e , soit b r u n e . Ce s o n t les p r i n c i p a u x m o y e n s d e p r o t e c t i o n c o n t r e ce g e n r e d e d é t é r i o r a t i o n c o n n u s j u s q u ' à ce j o u r . Il y e n a d ' a u t r e s e n c o r e , m a i s la p l a c e m e m a n q u e p o u r les d é c r i r e i c i , et j e dois m e c o n t e n t e r d e n o m m e r les p l u s c o n n u s e t les p l u s r é p a n d u s .

F . - W . C u r t B R E C H T . Ingénieur.

A C A D É M I E D E S S C I E N C E S

C H I M I E E T É L E C T R O C H I M I E

La nitrification par les rayons ultraviolets. N o i e d e

M M . D a n i e l B E R T H E L O T e t H e n r y G A U D E C I I O N , p r é s e n t é e p a r M . E . J u n g f l e i s c h . S é a n c e d u 2 7 f é v r i e r 1 9 1 1 .

La combinaison de l'azole avec l'oxygène a été depuis quelques années, l'objel de nombreux travaux, portant soil sur la synthèse des gaz libres à haute température, soit sur la nitrification natu- relle des composés organiques azotes ou ammoniacaux : celte der- nière est due à des microorganismes, comme on le sait depuis les travaux classiques de MM. Schlœsing et Mùnlz ; elle se fait en deux slades : u n premier ferment amenant l'azole ammoniacal au stade nitreux, et u n second ferment peroxydanl l'azote nilreux jusqu'au stade nitrique.

Nous avons signalé précédemment (Comptes rendus, l. i 5 o , p. 1517) et vérifié à nouveau, que les rayons ultraviolets ne réa- lisent pas la combinaison directe de l'azote et de l'oxygène à dose appréciable, même en présence d'eau ou de solutions alcalines.

Par contre, nous avons trouvé que les facultés oxydantes des rayons ultraviolets dont nous avons indiqué tant et de si frappants exemples (Comptes rendus, t. i 5 o , p . 1827) leur permettent de réaliser la nitrificalion à la température ordinaire, mais jusqu'au stade nilreux seulement.

C'est Là u n nouveau cas à joindre à ceux décrits précédemment (synthèse chlorophyllienne, photolyse des solutions ou corps fer- mcntescibles, etc.) où ces rayons produisent des actions analogues à celles des ferments ou des êtres vivants.

Au point de vue pratique, ce procédé paraît, susceptible de con- currencer dans l'avenir les procédés industriels d'oxydation de l'azote à haute température, employés aujourd'hui, dont, le rende- ment m a x i m u m est limité, p a r la théorie, à quelques centièmes.

Nous avons employé des corps rigoureusement purs el exempts de composés nitrés, ce dont nous nous assurions en faisant paral- lèlement, les réactions de la nitrification sur les solutions témoins et sur les solulions exposées aux rayons ; les durées d'exposition étaient de 3 à 9 heures à des dislances de 3 cm. à 6 cm. de la lampe 110 volts ; la température des solutions ne dépassait pas 35° à 5o°.

N i t j u f i c a t i o n D e I A S O L U T I O N A Q U K i î S K d'AMMONIAQUE. — i ° Par

l'oxygène pur :

5o c m3 d'une solution aqueuse à h pour ioo d'ammoniaque sont mis en présence de r5 c m3 d'oxygène. Après exposition, la solu- tion décolore le permanganate de potasse en solution acide ; dégage du gaz bioxyde d'azote en présence d'une solution de sul- fate ferreux, qui se colore fortement en h r u n ; colore le réactif de Griess. Ces réactions indiquent des nitrites, mais on ignore s'il y a oii n o n des nitrates. Pour le voir, u n e partie du liquide du bal- lon est traitée p a r le sulfate ferreux ?i chaud ; les nitrites sont décomposés avec dégagement gazeux ; après i heure de repos, la

Article published by SHF and available athttp://www.shf-lhb.orgorhttp://dx.doi.org/10.1051/lhb/1911015

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82 LA H O U I L L E B L A N C H E N ° 3

solution est examinée avec le sulfate de diphénylamine qui n'a pas d'action ; donc, absence de nitrates.

L'oxydation s'est arrêtée au stade nitreux.

2 ° Par l'oxygène de l'air. — De m ê m e , on a constaté la for- mation de nitrites, mais on n'a pu déceler de nitrates. Un titrage au permanganate indique 6 m g . d'acide nitreux par litre.

N l T R Ï F I C A T I O N D E S S O L U T I O N S A Q U E U S E S D E S E L S A M M O N I A C A U X E N P R É S E N C E D E L ' A I R . — Nous avons étudié les sels d'un acide fai-

ble (bicarbonate d'ammoniaque) où l'ammoniaque faiblement combinée est partiellement libérée par hydrolyse en solution aqueuse, puis de deux acides forts (sulfate d'ammoniaque, chlo- rhydrate d'ammoniaque) stables en dissolution. Il y a eu forma- tion de nitrites dans les trois cas, bien que plus lentement dans les deux derniers, comme on en j u g e par les colorations du réac- tif de Griess.

N l T I U F I C A T I O N D E S C O R P S O R G A N I Q U E S A Z O T É S E N P R É S E N C E D ' A I R .

— i° Solution aqueuse d'urée à 1 0 pour i o o . — Nous avons in- diqué déjà (Comptes rendus, t. I 5 I , p . 48i) que cette solution était décomposée par la lumière ultraviolette avec formation d'ammoniaque. Nous avons constaté ensuite la formation de ni- trite en présence d'air. La transformation de l'azote organique en azote ammoniacal est donc le premier stade de la nilrificaiion de l'urée aussi bien par les rayons ultra-violets que par les fer- ments, ce qui m o n t r e combien l'analogie entre ces deux proces- sus est étroite.

2° Solutions aqueuses de corps organiques azotés variés. — Nous avons constaté de même la nitrification de corps azotés divers en solution : méthylamine, éthylamine, éthylène-diamine, guanidine, acétoxime, hydroxylamine, acélamide, acétonitrile, etc.

R É T R O G R A D A T I O N D E S C O M P O S É S N I T R I Q U E S A L ' É T A T N I T R E U X . - —

L'oxydation par la lumière s'arrètant au stade nitreux, il i m p o r lait de voir .si les composés nitriques seraient rétrogrades au stade nitreux. C'est en effet ce qui a lieu.

Dans une solution de nitrate d'ammoniaque Az03AzH* exposée aux rayons, il se forme du nitrite Az02AzH4, en même temps qu'il se dégage de l'oxygène mêlé d'azote : ce qui prouve que le nilrite ne provient pas uniquement de l'oxydation du groupement ammoniacal Azll1 (comme dans le cas du sulfate ou du chlorhy- drate d'ammoniaque), mais de la desoxydation du groupement nitrique A z205.

C'est ce que montre encore mieux l'expérience suivante : Une solution de nitrate de potasse se transforme partiellement en nilrite. Celte réduction a été signalée par M. Lombard, clans les eaux potables stérilisées par les rayons ultraviolets (Bull. Soc.

chim., n° fi, t. Vll-Vfll, 1 9 1 0 ) . Nous avons constaté quelle est accompagnée d'un dégagement d'oxygène. C'est donc bien le groupe Az20'i qui devient A z203. Cette rétrogradation a même lieu, ce qui est très curieux, quand l'azotate de potasse ou l'azo- tate d'ammoniaque en solution concentrée sont soumis aux rayons ultraviolets en vase clos, en présence d'oxygène.

R É A C T I O N S D E n É N i T R i r i c A T i o N . — On sait, par les expériences de MM. Schlœsing, Gayon, Dehérain el Maqucnne, Bréal, Mûntz, etc., que des phénomènes de réduction, inverses de la nilrificaiion, peuvent se produire dans la nature par des actions bactériologiques el peut-être chimiques.

Nous avons constaté de même qu'une solution concentrée (voi- sine de la saturation) de nitrite d'ammoniaque était décomposée par les rayons ultraviolets avec dégagement abondant de gaz, azote pur. La réaction est la même qu'avec la chaleur (mode de préparation classique de l'azote p u r ) . Il y a donc eu dé nitrifi- cation.

L'oxydation par la lumière des composés ammoniacaux donne donc du nitrite d'ammoniaque, mais l'azote ainsi oxydé n'es! que faiblement immobilisé, puisque dès que la solution se concentre, il tend à reprendre l'état libre.

Comme les ferments, les rayons ultraviolets peuvenl produire, selon les cas, soit gain, soit porto d'azote combiné.

M É C A N I Q U E E T É L E C T R I C I T É

Nouvelles applications des ampoules à bas voltage.

N o t e d e M . D u s s a u d , p r é s e n t é e p a r M . B r a n l y . S é a n c e du 13 m a r s 1911.

Je me suis proposé d'appliquer aux usages les plus divers la lumière extraordinaircment vive que j ' a i obtenue par l'incandes- cence du tungstène dans le vide parfait, sous l'action d'un faible courant électrique ( i 5 volts 1 ampère).

La main, mise en contact avec cette source lumineuse, devient aussi transparente qu'avec u n arc de 1 1 0 volts 00 ampères, sans souffrir comme avec celui-ci d'une chaleur absolument insup- portable ; la chair et les os p r e n n e n t l'apparence de corps trans- lucides roses et blanchâtres sur lesquels se détachent en bleu vio- let les vaisseaux sanguins.

L'œil ne supporte que peu d'instants les rayons lumineux,même après qu'ils ont traversé la m a i n dans sa partie la plus épaisse ; la lumière directe serait particulièrement dangereuse et doit être- rigoureusement évitée.

La main ainsi éclairée peut être observée au microscope comme une préparation ou projetée comme u n cliché et photographiée en couleurs ; des corps étrangers y seraient inconnaissables. Des dispositifs spéciaux permettent d'opérer dans des régions plus épaisses.

J'ai lu une lettre entourée dans une enveloppe de 1 2 bristols et reconnu dans des boîtes en carton des pièces de métal ou des billets de banque.

En appliquant la même source lumineuse aux mégascopes, lan- ternes de projections, cinématographes, j ' a i obtenu avec une am- poule et une pile d o n n a n t i 5 volts r ampère, soit r5 watts, des images atteignant jusqu'à k m . de largeur ; pour les obtenir avec l'arc, il me fallait des courants de 1 1 0 volts 3 o ampères, soit 3 000 watts. .L'économie d'énergie électrique était donc de 200 fois.

Je me suis enfin servi de cette ampoule pour remplacer l'éclair du magnésium si incommode par son odeur et sa fumée en com- m a n d a n t le passage du courant dans l'ampoule p a r la poire de l'appareil photographique.

N O T E S E T I N F O R M A T I O N S

Exposition Internationale de Turin Congrès d'Electricité

L'Exposition industrielle de Turin va ouvrir ses portes dans quelques semaines. Elle fait partie de la brillante manifestation du Cinquantenaire de l'Indépendance Italienne qui aura lieu celle année.

Située sur les deux rives du Pô, l'exposition de Turin aura l'avantage de joindre à ses n o m b r e u x édifices el monuments le cadre verdoyant du pare « del Valenlmo ». Le grand Palais de la ville de Turin avec, comme annexes, les palais des Arts appli- qués à l'Industrie et de la Cilé Moderne, ceux des Travaux Publies, des Moyens de transport, de la Métallurgie el des Chemins de fer ainsi que la salle des fêtes et le pavillon des Arts Musicaux, tous établis sur la rive gauche du fleuve, font face aux bâtiments affectés aux Nations étrangères.

Les clcux rives sont reliées par un pont à deux tabliers, le plus haut étant à i 2m2 o au-dessus du niveau ordinaire du Pô. Il esl destiné au trafic ordinaire, tandis que le tablier inférieur, divisé en trois galeries permettra aux piétons de s'abriter du soleil. Ces trois galeries, situées à 3m7 0 au-dessous du tablier supérieur, au- ront chacune une largeur de 6 m . el une hauteur de 3 m. U»

lapis roulant, se déplacera le long de la galerie du milieu. Toute la superstructure du pont, repose sur trois voûtes et quatre piliers, la distance entre axes des piliers élant de a im3 o . La carcasse en est en bois, le pont n'ayant qu'un caractère provisoire.

Un chàleau d'eau, alimenté par une pompe prenant l'eau.ans cascades du frontispice du château « del Valentino », et la débi- tant à raison de 700 litres par seconde, sera établi sur la colline

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L A H O U I L L E B L A N C H E 8 3

de Ko m- de hauteur qui domine l'extrémité du pont et d'où l'on découvre un splendide panorama.

L'ensemble des palais de la ville de Turin, auxquels sont rat- tachés ceux de la Cité Moderne, sera, par ses vastes dimensions,

m nombreux portiques, galeries et terrasses et ses sveltes cou- poles, d'un aspect véritablement imposant.

Les différentes sections du Palais des Arts appliqués seront res- nociivemenl affectées à l'exposition des documents relatifs aux branches suivantes de l'administration : Dispositions et mesures prises par tes municipalités. — Mumcipalisation des services pu-

1 }JJc s, Police urbaine et rurale. — Alimentation. — Service des établissements mortuaires. — Edifices et institutions publics. — Habitation privée. — Génie sanitaire, etc.

La rive droite est destinée, ainsi qu'il a été dit, à recevoir sur une longueur de i 5y2 m . les palais et les pavillons des nations.

Les terrains bordant le fleuve de ce côté ont été renforcés con- sidérablement en vue de les rendre capables de supporter le poids de tous ces édifices, et cela par la construction d'un m u r de revê- 'Icmenl en béton armé courant tout le long des terrains affectés

à l'exposition.

lin Congrès international d'Electricité se tiendra pendant la durée de l'Exposition. En voici le p r o g r a m m e :

Liste des thèmes officiels pour le Congrès international des Applications électriques :

i. Caractéristiques électriques et mécaniques des générateurs électriques modernes el considérations spéciales sur ceux à très grande \itesse.

a Klal, actuel de la technique de l'accumulateur électrique fixe ou servant à la traction.

3. Marche simultanée, de plusieurs stations centrales cpii alimen- tent un môme groupe de réseaux.

k De la tension à choisir et de la construction des tableaux et des sous-stations dans les grandes installations électriques sous h point de vue de l'économie des frais d'installation et sous celui delà continuité du service.

5. Des réseaux souterrains à haute tension reliés métalliquement aux lignes aériennes.

6. Etat, actuel des éludes sur les surtensions et sur les systèmes de prévention et de protection qui s'y rapportent.

7. De la construction et de l'emploi des interrupteurs automa- tiques.

8. Le problème du refroidissement dans les transformateurs de dimensions moyennes.

9. Convertisseurs, redresseurs et moteurs-générateurs.

10. Le problème de la transformation de la fréquence.

11. Le moteur triphasé à vitesse variable, considéré spécialement dans son application aux laminoirs et aux machines à papier.

n De, l'influence technique et économique des lampes à fila- ment métallique et des lampes à arc avec charbons métallisés, sur l'industrie et l'éclairage.

i3. La traction à courant, alternatif simple el la fraction tri- phasée sur-lignes de grand trafic.

'•i. La traction à courant alternatif simple et la traction à cou- rant continu à haute tension sur tes lignes interurbaines.

i5. La ligne de prise de courant dans les chemins de fer élec- triques.

u3 De l'acier obtenu directement du minerai par l'emploi des fours électriques.

17 De la stérilisation de l'eau par les procédés qui utilisent, l'électricité.

18. Le compteur électrique, eu égard à la nature et aux diffé- rents régimes de charge.

!9 - Du timbrage des compteurs électriques.

20. Méthodes rationnelles pour la mesure commerciale de l'éner- électrique.

2 1 • Le problème de l'augmentation du facteur do charge dans les centrales électriques.

-'>•• Les applications de l'électricité aux bateaux submersibles.

a3- Téléphonie ordinaire à grandes distances.

2-i- La téléphonie sans fil.

a5. Les systèmes téléphoniques automatiques el semi-automati- ques dans leurs rapports avec l'économie et le perfectionnement des communications radiotélégraphiques.

27. Etal actuel et développement futur du chauffage électrique.

28. Etude comparative de la fiscalité directe et indirecte sur l'énergie électrique dans les différents pays.

29. La législation sur la transmission électrique de l'énergie.

00. De la distribution de l'énergie électrique pour les travaux agricoles.

3 i . Divers systèmes de télégraphie multiple.

Les rapports devront parvenir au secrétariat du Comité (à Milan, Via San Paolo, 10) avant le 3o j u i n 1 9 1 1 .

Les rapports el communications pourront être indifféremment rédigés en italien, en français, en anglais ou en allemand. Tous ceux qui seront écrits en d'autres langues devront être accompa- gnés, soit d'une traduction intégrale, soit d'un résumé étendu en langue française. Pour les publications en langue allemande, on devra employer exclusivement les caractères latins.

Les quatre langues indiquées ci-dessus seront admises dans les discussions verbales.

Pourront faire partie du Congrès toutes tes personnes qui, ayant envoyé leur adhésion, auront, en outre, versé une cotisation de 20 francs avant l'inauguration des travaux. Les membres du Congrès jouiront de ta faculté d'assister à ses séances, de prendre part aux voles et de recevoir un exemplaire des comptes rendus.

En outre des rapports officiels, le Congrès accueillera les com- munications el propositions de ses Membres ou des Associations éleetroteehniques, lorsque ces communications auront été soumi- ses à l'approbation préalable du Comité d'organisation.

Comité permanent d'Électricité

Sont nommés membres du Comité permanent d'Electricité, pour les années 191 r et 1 9 1 2 :

MM. Berlhelol (André), administrateur délégué de la compagnie du chemin de fer métropolitain de Paris, Boulait, directeur rte la Compagnie du gaz de Lyon. Brochet, directeur du service élec- trique des Champs-Elysées. Brylinslu, sous-directeur de la Société du Triphasé. Cordier, directeur général de la Société Energie électrique du littoral méditerranéen. Equer, administrateur délé- gué de la Compagnie générale parisienne des tramways. Guillain, président du Conseil d'administration de la Compagnie française pour l'exploitation des brevets Thomson-Houslon. Ilarlé, de la maison Sautcr-Harlé cl Cie. Hdairel, ingénieur-constructeur. La- bour, directeur de la Société l'Eclairage électrique. Meyer (Ferdi- nand), directeur de la Compagnie continentale Edison. Pavie, administrateur délégué de la Compagnie générale française de tramways. Picou, ingénieur des arts el, manufactures. Sarliaux (Albert), ingénieur en chef de l'exploitation de la Compagnie du chemin de fer du Nord. Sée (Raymond), président de la Commis- sion d'exploitation du Syndicat des usines d'électricité. Manager, conseiller d'Etat, directeur de l'administration déparlenicn.lalc el, communale du Ministère de l'Intérieur. Michaux, membre du Comité consultatif de la vicinalité au Ministère de l'Intérieur ; Lauriol, ingénieur en chef des services généraux d'éclairage de la ville de Paris. Bélugou, ingénieur en chef à la direction des ser- vices télégraphiques de Paris. Maureau, ingénieur en chef des télégraphes. Devaux-Charbonncl, ingénieur des télégraphes. Le colonel Bertrand, directeur du matériel du génie à Paris. Le chef de bataillon Ferrie, attaché à l'Etablissement central du matériel de télégraphie militaire. Le chef d'escadron Cordier, de la section technique de l'artillerie. Dabal, directeur de l'hydraulique el des améliorations agricoles au Ministère de l'agriculture. Tavernier (René), ingénieur en chef des ponts et, chaussées, inspecteur gé- néral de l'hydraulique agricole au Ministère de l'agriculture. Trait, ingénieur ordinaire, faisant fonctions d'ingénieur en chef des ponts et chaussées, chef du service technique hydraulique au Ministère de l'agriculture. De Préaudau, inspecteur général des ponts et chaussées. Weiss, ingénieur en chef des mines.

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8 4 L A H O U I L L E B L A N C H E

Le tarif multiple à Lausanne

Le Service de l'Eleciricilé de la Ville de Lausanne vient de décider que, à partir de fin février 1 9 1 1 , et jusqu'à nouvel avis, la distribution journalière des tarifs, pour les abonnés au tarif multiple, serait la suivante :

De minuit à 1 h. du matin 2 7 , 0 cent, le k\v-beure De 1 à •>. h. du malin 1 0 » » De 2 à 6 b . du matin 5 » » De (i h à midi 1 0 » » De midi à 2 h. du soir 5 » » De 2 h . à 5 h. du soir 1 0 » » De f> h . à 6 h . du soir 2 7 , 5 » » De 6 h. à 1 0 h . du soir 5 o » » De 1 0 h. à minuit 2 7 , 5 » » Rappelons que la Ville de Lausanne produit elle-même l'énergie électrique au moyen d'une usine hydro-électrique qui utilise u n e dérivation du Rhône près de Saint-Maurice. Le transport Saint- Maurice-Lausanne se fait en courant continu à haute tension, sui- vant le système série. En outre, des groupes de pure transforma- tion électrique, la sous-station de Lausanne contient encore quel- ques groupes éleclrogènes de secours, à vapeur, qui servent aussi à passer les pointes en hiver, au m o m e n t des basses eaux, c'est-à- dire précisément au m o m e n t où la consommation d'énergie élec- trique pour l'éclairage est la plus grande.

Une c u r i e u s e électrocution

Le 8 février dernier, vers 8 heures du soir, les habitants de la région de Montreux (Suisse) ont été subitement privés de lumière électrique : u n court-circuit venait de se produire sur la ligne de transport d'énergie. L'auteur de cette interruption, qui en fut aussi la victime, n'était autre q u ' u n grand-duc. Cet oiseau, qui ne mesurait pas moins de im6 o d'envergure, s'était posé sur l a ligne, à, 20 000. volts qui relie l'usine de Vouvry à l'usine de la Grande-Eau, et alimente le réseau de distribution d'énergie élec- trique de la Sociélé Romande d'Electricité. Tandis qu'avec s~s serres l'imprudent oiseau empoignait l'un des fds, u n e de ses ailes déployées toucha un autre fil, provoquant u n court-circuit qui le foudroya. Accroché p a r l'aile, celle-ci brûla à l'endroit qui louchait le fil, et tomba d'un côté, tandis que le rapace tombait de l'autre. C'est du moins ce qu'ont raconté les journaux du pays.

B I B L I O G R A P H I E

Les applications de la loi du 1 0 j u i n 1 9 0 6 étant journalières, nos lecteurs nous sauront probablement gré de leur signaler le volume que la librairie Ch. Bérenger vient de faire paraître sous le litre : Distributions d'énergie électrique, loi du 15 juin '1906 et règlements annexes. Dans cet ouvrage publié avec l'agrément et le concours du Ministre des Travaux Publics et des Postes et Télégraphes, on trouve, après le texte de la Loi, celui des décrets qui ont prescrit les modalités de son application, puis les circulai- res nombreuses des divers ministres, qui ont eu à prendre des décisions en celte matière. Ce sont, en particulier : ceux des tra- vaux publics, des postes et télégraphes, du travail et de la pré- voyance sociale, des finances et même de la guerre, ainsi que le Préfet de police !

Celte documentation très nourrie, complète et renforce les ou- vrages sur ces sujels dus à notre collaborateur, M. Paul Bougault, sans cependant faire double emploi avec eux.

Commandant A U D E B R A N D .

Les lignes aériennes (i™ p a r t i e ) , p a r P . B E R G E O N . , i n g é - n i e u r é l e c t r i c i e n , s o u s - d i r e c t e u r d e l ' I n s t i t u t E l e c t r o t e c h - n i q u e d e G r e n o b l e - E n c y c l o p é d i e - E l e c t r o t e c h n i q u e . — L . G e i s l e r , é d i t e u r , P a r i s .

Cet ouvrage, qui est la reproduction du cours sur les lignes aériennes suivi p a r les élèves de l'Institut Electrotechnique de Grenoble, renferme u n exposé simple et pratique du calcul des

lignes aériennes au point de vue électrique, surtout dans le cas des courants alternatifs, et au point de vue mécanique.

Dans les calculs éleclriqucs, l'auteur arrive à établir notamment des règles pratiques 1res utiles à connaître, donnant, dans le cas des courants alternatifs, une relation entre la perte d'énergie el la chute de tension suivant la fréquence, le cos 9 et le diamètre des conducteurs.

Les calculs mécaniques, qui o n t été traités en tenant compte des nouveaux règlements, ne concernent que les conducteurs, le cal»

cul des supports étant réservé à u n e seconde partie actuellement en préparation.

En appendice, se trouve, très complet et rendu aussi simple que possible, le calcul de la chute de tension d'une ligne en teï' nant compte de tous les phénomènes de self-induction et d'indue*

lion mutuelle, d'après les théories de M. Blondel. Les effets pro- duils par la capacité des lignes aériennes sont également étudiés d'une façon très nette.

Cet ouvrage, qui renferme plusieurs applications pratiques, peut rendre de grands services à tous 'ceux qui doivent s'occupet des ligmes aériennes.

Le Ferro-Magnétisme. Applications industrielles, par R. J O U A U S T , c h e t d e t r a v a u x a u L a b o r a t o i r e c e n t t a l d'Elec-, tlimité U n v o l u m e in-18 j é s u s . c a r t o n n é t o i l e , d e 420 pages, a v e c 55 f i g u r e s d a n s le t e x t e , 5 t r .

Les progrès réalisés depuis quelques années dans le calcul des machines dynamo-électriques o n t nécessité u n e connaisance ap profondie des matériaux magnétiques entrant dans leurs cons- truction.

La fabrication de ces substances, bénéficiant des études dont elles étaient l'objet, a fait d'autre part depuis quelque temps de très grands progrès.

Mais jusqu'ici presque toutes les publications concernant ces recherches relatives aux propriétés magnétiques des matériaui utilisés en electrotechnique étaient épars dans divers périodiques;

Dans le présent ouvrage, on a cherché à rassembler les divers documents de cette élude el à mettre en évidence les principal)!

résultats auxquels elle avait conduit.

Ce livre se divise en deux parties principales : la première, s'adressant plutôt à l'ingénieur électricien, passe en revue les plié nomènes du ferro-magnélisme et le rôle qu'ils jouent dans 1 fonctionnement des machines ; la seconde, s'adressant plutôt aï métallurgiste, examine les divers procédés de fabrication employés pour obtenir des aciers répondant aux desiderata des électriciens aussi bien pour la construction de leurs machines que pour li réalisation des aimants permanents.

L I V R E S NOUVEAUX EN FRANCE E T A L'ETRANGER

Calcul du coup de bélier dans les conduites sous pression, pa

A. V A U C U E R . In-8° 1 f i ' J »

Traité juridique de l'industrie éleclrique, p a r P. I S T E L el E. !#

M O N O N , doct. en droit. In-8° 8 fe

Moteurs électriques à courant continu et leurs dispositifs de corn mande, p a r P . - J . D E N I S , i n g . de l'artillerie navale. In-8" av»

figures i4 La destruction des maçonneries p a r le fer inclus. Sommiers i

ponts. Garde-corps sur bornes. Scellements. Sidéro-ciment, p par G. D E N I L , ingén. principal des ponts et chaussées. hi-8ll<i 92 pages, avec 63 fig 2 fr.-S Minéralogie de la France et de ses colonies, par A L A C R O I X , ment

bre de l'Institut. T. IV, 2e partie. In-8°, avec fig. P r i x . 20 fr L'ouvrage complet : 4 vol. in-8°, avec fig is5 ^

Nos lecteurs pourront s e p r o c u r e r fous ces volumes à la l i b r a i r i e Jules BEI', Grenoble-

L'Imprimeur-Gérant : P . LEGENDBE

I m p r i m e r i e PAUL L E G E N D R E CT C i e , 1 4 , r u e B e l l e c o r d i è r e , LYON.

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