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ARTheque - STEF - ENS Cachan | Bulletin de l'Association Amicale des Anciens Élèves de l'ENSET n° 129

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(1)

les

annales

vuibert

1979

A

55 fascicules

BACCAUUIREATS

D E .

TECHNICIEN

MATHEMATIQUES

1979

t o c u

Ic ^

cC

annales simples

to u s les sujets des sessions

de juin et d e s e p te m b r e 1979.

annales corrigées

sujets e t corrigés

d 'u n e p a rtie des te x te s

ou p ro b lè m e s des sessions d e juin 79

et d e s e p te m b r e 78.

Baccalauréats de technicien

• M a th é m a tiq u e s (F, G, H)

• Français e t Philosophie (F, G, H, 1 •'e e t T erm .)

• É conom ie, O rganisation des entreprises. Étude de cas (G)

• Corrigé de M a th é m a tiq u e s (F, G, H)

• Corrigé de Français e t de Philosophie (F, G, H, T"® e t Term .)

• Corrigé d 'É c o n o m ie , O rganisation des entreprises. É tude de cas (G)

Ces ouvrages s o n t en v e n te chez v o tre libraire.

BULLETIN de L’ASSOCIATION AMICALE

des ANCIENS ELEVES de L’

E N S E T

o

\

o

c

SO M M A IRE

Restructuration

des

ENS

Historique

de

l'amicale

Congrès

19 80

à

Bastia ?

IM° 1 2 9 3 e tr im e s tr e 1 9 7 9

A b o n n e m e n t (un an ) . Le n u m é ro . . . 55 F . 2 0 F

(2)

m JV E /U n E S 79

hochefte

Bchnlque

^ i s e à jo u r 19 7 9

dunod

LYCÉES TECHNIQUES

Préparation aux baccalauréats de techniciens, aux brevets de techniciens supérieurs. O u til de travail p o u r ia formation permanente, la prom otion sociale

e t les professionnels de l ’industrie.

É L E C T R O N IQ U E .

Les composants discrets non linéaires.

S. Cœurdacier

38 4 pages en v ., 17,5 x 2 5 ,3 , broché.

En plus d es c o m p o sa n ts d isc re ts actuellement utilisés, l'ouvrage é tu d ie

l'ém issio n therm oélectronique.

La démarche suivie par l'auteur

; m iæ en évidence des p h é n o m èn e s par une

é ta p e e x p é rim e n ta le - in te rp ré ta tio n sim ple - réseaux d e c a ra c té ristiq u e s -

a p p lic a tio n s, le p lu s so u v e n t suivis d e « m esures d e la b o ra to ire » -e x e rc ic e s

d 'a p p lic a tio n (corrigés) e t d e sy n th è se.

■ PA RU TIO N DÉBUT 1980.

C O U R S D 'É L E C T R O T E C H N IQ U E .

Fascicule 3. Machines à courant alternatif.

d . Toussaint, M. Lavabre

158 pages, 15,5 x 2 4 , broché.

D 'a b o rd un docum ent de travail p o u r les élèves. Les

d é v e lo p p e m e n ts m a th é m a tiq u e s s o n t ré d u its au n éces­

saire ; p a r c o n tre d e n o m b re u x réseaux d e c a ra c té risti­

q u es s o n t fo u rn is e t e x p lo ité s ; 14 problèmes a p p ro fo n ­

d issen t les ac q u is t o u t en préparant aux examens.

■ DÉJÀ PARUS :

Fascicule 1. Circuits magnétiques et transform ateurs.

Fascicule 2. Machines à courant continu.

RAPPEL

: Problèmes d 'électrotechnique,par fl.

Vinci.

M É T H O D E S

ET

A N A L Y S E S DE

F A B R IC A T IO N

M É C A N IQ U E

J. Karr

144 pages, 21 x 2 9 ,7 , broché.

C et ouvrage a p p o r te les co n n aissan ces e t les méthodes

nécessaires à la bonne conduite d 'u n e gam m e d e fa b ric a ­

tio n .

P o u r cela, l'a u te u r d o n n e les in fo rm a tio n s d e base,

é tu d ie les m o y e n s d e fa b ric a tio n , d é te rm in e les o rd re s

logiques d e s usinages e t les m o d es d e m ise en p o sitio n e t

d e fix a tio n d es pièces, e ffe c tu e q u e lq u e s é tu d e s d e cas,

in itie au réglage d es m achines e t à la gam m e d 'a sse m ­

blage.

B O R D A S Relations Scolaires et Universitaires

3 7 , rue BOU LA RD 7 5 6 8 0 PA R IS CEDEX 14

■SnOMSIT JJUOTSI

NFftBBKiTBI KECinOR èHblwr

(3)

ASSOCIATION AMICALE

des A nciens e t A nciennes Elèves des S ections N orm ales

e t de l'E cole N orm ale S upérieure de l'E nseignem ent T e c h n iq u e

P r é sid e n ts d ’h o n n e u r :

MM. les D irecteurs généraux honoraires de l’E n se^ n em en t T echnique.

MM. les anciens Directeurs de l’E cole N orm ale Supérieure de l ’Enseignem ent T echnique. M. le D irecteur de l ’E cole Norm ale Supérieure de l ’Enseignem ent T echnique.

M. le Directeur adjoint de l ’E .N .S.E .T . Mme la Sous-D irectrice de l ’E .N .S.E .T . M. P. PASTO UR, recteur de l’A cadém ie de Nice.

S e c ré ta ir e s g é n é r a u x e t P r é s id e n ts h o n o ra ir e s :

A. BIGUENET (A j 2 6 -2 8 ), Inspecteur général honoraire de l’Instruction publique. R. CANTAREL (B. 5 6 -59), I.P.R. M ontpellier.

H. COURT (D. 2 4 -2 6 ), Inspecteur général honoraire de l’Instruction publique. P. PUECH (A j 4 4 -4 6 ), Professeur au L.T. Jacquard, Paris.

J.M. REFEU IL (EF. 3 9 -4 2 ), Professeur au L.T. de Champigny-sur-Marne. D . SA U V A L L E (B. 4 6 -4 8 ), Professeur à l ’I.U .T. de Paris-Saint-Denis. A. T H U IZA T {A l 4 2 -4 4 ), Inspecteur Principal détaché au m inistère.

S e c ré ta ir e rég io n a l h o n o ra ir e d u G r o u p e d e P aris :

G. JU T T E T (B. 1 3 -1 5 ), 4 5, rue Bernard-Palissy, 4 5 5 0 0 Gien.

COMITE

P r é s id e n te :

Melle MEGE (EF. 4 6 -4 8 ), 48 bis, rue B ob illot, 7 5 0 1 3 Paris.

V ic e - P r é s id e n ts :

Mme H. BAZIEU (A2 4 4 -4 6 ), Principal du collège “Les C hatillons” 5 1 1 0 0 R eim s.

A . BONM ARTIN (B . 4 2 -4 4 ), D irecteur adjoint de l ’E .N .N .A ., 4, rue A . - M usset 6 9 1 0 0 V illeurbanne.

R. PR U N E T (A j 5 7 -6 1 ), 71 bld, P.-Vaillant-Couturier 9 4 2 4 0 L ’H aÿ-les-R oses

S e c ré ta ir e g é n é ra l :

G. PORCHER (B. 5 3 -5 6 ), 1 0, rue du Dr L ancereaux, 7 5 0 0 8 Paris.

S e c ré ta ir e s a d jo in ts :

R . C H A SSIN A T ( A , 4 4 -4 7 ), 2 rue d es Fossés-Saint-M arcel, 7 5 0 0 5 Paris. SCHWARTZ (A l 4 8 -5 0 ), 3 rue D angon, 6 9 0 0 4 L yon.

J-P. A L A R Y (B2 6 9 -7 2 ), 2 /9 1 rue F . de Lesseps, 9 4 0 0 0 CréteU

J . M AZARS (B2 6 9 -7 2 ), Les Coudriers, 91 rue du Cl. Fabien, 9 2 1 6 0 A n to n y

T ré so rie r :

M. R E SSA Y R E (D . 5 6 -5 9 ), 4, avenue du Pasteur-M artin-Luther-King, 7 8 2 3 0 Le Pecq.

T r é so r ie r a d jo in t :

M. L A SSA R A T (B. 5 8 -6 1 ), 17, rue de M alnoue, 9 3 1 6 0 Noisy-le-Grand.

AU TRES MEMBRES DU COMITE ;

M elle D U PU Y (EF 6 0 -6 4 ), M elle PRO UH ET (C 4 1 -4 3 ), M m e R EV EIL LE R E (C 4 9 -5 1 ), BOISSIER (B 4 6 -4 8 ), DE LA FOU C H A R D IE R E (B 3 8 -4 1 ), GABION (D 2 7 -2 9 ), G A R N E - R O (B 4 6 -4 8 ), G A Y R A R D (A , 5 6 -5 9 ), JE A N N E A U (A 3 9 -4 3 ), M ERY (B 5 6 - 6 0 ) ,B R A U N (A l 6 6 -7 0 ), M me JO N O N (D 4 9 -5 1 ), M me B E R N A R D (EF 4 6 -4 8 ), BOSOM (B 5 5 -5 8 ).

ADRESSE et COMPTE COURANT POSTAL :

ASSOCIATION AMICALE DES ANCIENS ELEVES E.N.S.E.T. 61, avenue du Président- Wilson, 9 4 2 3 0 Cachan (Val-de-Marne). C.C.P. Paris 5488-99-K

(4)

SA FETY

D EPU IS

1932

F A B R I Q U E E N F R A N C E

Dans ses Usines de FONDETTES (I.-& -L .)

LE C A R B U R E D E T U N G S T È N E

e t . . .

T O U S I e s o u t i l l a g e s à p l a q u e t t e s a m o v i b l e s

P O R T E - O U T I L S D 'E X T É R I E U R

C O M B I S A F , P - S A F , C O P Y S A F , F IL T E R -M A T IC ,

G O R - M A T I C .

P O R T E - O U T I L S D ' I N T É R I E U R

B A R R E S D 'A L É S A G E , G R A I N S , C A R T O U C H E S ,

U N IT É S , e tc .

F R A I S E S

F U T U R M IL L , F U T U R M A T IC , A L U M A T IC ,

B A B Y M IL L

O u tils b r a s é s i s o e t s p é c i a u x - l a m e s d e f o r m e s

P L A Q U E T T E S A M O V I B L E S

r e v ê t u e s e t n o n r e v ê t u e s

Nos Spécialistes sont à votre disposition

^

43, A v en u e É d o u ard -V alllan t - B oîte P o s ta le 327 92107 BOU LO G N E-BILLA N CO U R T C édex

(5)

SOMMAIRE

• E d i t o r i a l ...

5

Une grave m enace p o u r l'a v e n ir...

5

• La R e s tru c tu ra tio n des Ecoles N orm ales S u p é r i e u r e s

6

• Congrès de B a s t i a ...

9

• Histoire e t activité de l'association amicale des

anciennes e t anciens élèves de l 'E N S E T ... 11

• L 'E scarboucle d an s la poésie du M oyen-âge... 18

• Près du vieux m a s ... 25

• La Vie des r é g io n s ... 26

Amicale des anciens de l'E N S E T région de T oulouse. . . . 26

• Vie f a m i l i a l e ...

29

N é cro lo g ie ... 3 0

• B iblio g ra p h ie...

32

Ce q u e p u b lie n t nos c a m a r a d e s ... 32

Ouvrages reçus...35

A travers les r e v u e s ... 41

• T r é s o r e r i e ... 4 2

(6)

"LT

_TL

K]

de» tumvemUé» pom ia m tté e 7 9

IreG

I

bib G2-G3

1ère G

2e cycle

Technique

I UT-BIS

2e cycle

Technique

1ère F

ÉCONOMIE ET O R G A N IS A T IO N DES E N T R E P R IS E S

par B. Martory, Y. Pesqueux, Y. Dupuy

-

Une mise à jo u r des connaissances, de nom breux travaux de ré­

flexions, 31 séances de travaux pratiques.

IN ITIA TIO N C O M P T A B L E -N O U V E L L E ÉDITION

par G. Atgé e t C. Roche

ACTIV ITÉS DE B U R E A U : 5 CAS D 'E N T R E P R IS E

par Mmes Abourachid, Gravier, Robinot

-

Une sim ulation de situations réelles p o u r favoriser le travail en

équipe.

A F N O R /N A T H A N - Précis d e c o n s tru c tio n m éca n iq u e

T om e 2 - M éthodes, fabrication e t norm alisation

par R. Diétrich, G. Facy, E. Hugonnaud, M. Pompidou, J.P. Trotignon

Déjà paru :

Tom e 1 - Dessin, conception et norm alisation

par MM. Quatremer e t Trotignon

Les 2 ouvrages so n t remis p ério d iq u em en t à jo u r en fon ctio n de

ré v o lu tio n des norm es.

F A B RIC A T IO N MÉCANIQ UE

par J.C. Abril, G. Clisson, D. Marc

De la concep tio n au m ontage, to u te s les inform ations nécessaires

à la com préhension du processus de fabrication.

MÉCANIQUE - TH E M E S D 'ÉTUDE

par G. R eynaudetJ.L. Thomasson

Une illustration par des thèm es d 'étu d e s des lois de la m écanique.

Une approche to ta le m e n t nouvelle des problèm es.

r v p y M M A M A m A U Correspondance : 9, rue Méchain - 75676 PARIS CEDEX 14 r E l m l W % R l r R M i T n V V R E xposition ; 18, rue Monsleur-le-PrInce PA RIS V ie

(7)

EDITORIAL

UNE G R A V E MENACE POUR L 'A V E N IR DE L 'E .N .S.E.T.

Après les sections littéraires, l'E.N .S.E.T. dépouillée de ses autres sections ?

Nous a p p re n o n s q u 'a u cours du Conseil des Ministres du 8

a o û t 1979 a été décidée une re stru c tu ra tio n des E.N.S..

Dans ce p r o j e t , l'EN SET ne conserverait q u e la mission

de " d é v e lo p p e r la te c h n o lo g ie " (?), les sections scientifiques et

tech n iq u e s seraient regroupées à Lyon. Q ue resterait-il à l'E N S E T ?

Il s e m b l e r a itq u e c e s d é c is io n s d é p a s s e n t le cadre de n o tre Ecole

et q u e les E.N.S. n 'a ssu re n t plus désorm ais la f o r m a tio n des m aîtres.

Nous ne p o uvons q u e d é p lo re r l'absence d e c o n su lta tio n préalable.

Sans vouloir nous p r o n o n c e r sur l'o p p o r tu n ité des décisions

annoncées, fa u te d 'in f o r m a tio n s précises, nous ne pensons pas

q u e l'E nseignem e nt T e c h n iq u e sortira grandi de c e tte r e s tr u c tu ­

ration.

Nous vou d rio n s être assurés que, lors du conseil du 8 ao û t,

on a pensé à la fo r m a tio n des m a ître s q u e s o n t en d ro it d 'a tt e n d r e

les générations fu tu re s d'élèves, plus p a r tic u liè re m e n t celles de

l'E nseignem ent Technique....

(8)

La RESTRUCTURATION

DES

ECOLES N O R M A L E S S U P E R I E U R E S

Grâce à l'autorisation du journal "Le Monde" nous reproduisons cl-après

un article de Monsieur Roger CANS paru le 10 août 1979 après les décisions

du Conseil des Ministres sur ia restructuration des quatre E.N.S. Cet article

particulièrement bien informé, permettra à tous nos camarades de se faire une

idée sur l'avenir de l'ENSET...

Est-ce la fin des écoles normales supérieures ? Pas encore. Les

projets de “restructuration” annoncés au conseil des ministres du

8 août par Mme A lice Saunier-Seïté, ministre des universités se

bornent à enregistrer une évolution irréversible ; les E .N .S., tradi­

tionnellem ent chargées de form er des professeurs de l’enseignem ent

secondaire, ne fournissent plus aujourd’hui q u ’un infim e pourcen­

tage de professeurs de lycée. Il n ’est pas rare que, sur une prom o­

tion de quarante ou cinquante normaliens d ’une section donn ée, un

ou deux seulem ent fassent carrière dans l’enseignem ent secondaire

- antichambre souvent de l’enseignem ent dans les classes prépara­

toires...

Les écoles normales supérieures ne répondent plus aujourd’hui

à leur m ission initiale. Plus grave encore : com pte tenu de la pause

dém ographique et de l’érosion du recrutem ent après l’em bauche

massive pratiquée dans les années 6 0 , les places offertes aux co n ­

cours des enseignants du second degré (CAPES et agrégation) se

réduisent d ’année en année. Or, les E.N.S. ne délivrent pas de di­

plôm es et n’établissent pas de classem ent de sortie. Ce sont les

adm issions à ces concours de la fon ction publique qui sanctionnent

pratiquem ent les quatre années d ’études en école.

On en arrive au point où les places offertes dans l’enseignem ent

sont m oins nom breuses que les prom otions de normaliens. D ’où

“ l’hémorragie” constatée ces dernières années de normaliens s ’orien­

tant vers d ’autres voies : pour les scientifiques un diplôm e d ’études

approfondies (D .E .A .) et l’accès à un laboratoire de recherche ;

pour les littéraires, la fuite vers l’éd ition , la diplom atie (services

culturels) ou tou t autre corps non enseignant de la fon ctio n publi­

que.

(9)

A son habitude, Mme Saunier-Seïté a décidé de prendre le tau ­

reau par les cornes... après trois ans de réflexion. Puisque les postes

offerts aux concours du CAPES et de l’agrégation dim inuent, il

faut réduire le recrutem ent dans les E.N.S. Quant à ceux qui s’ob s­

tineraient à entrer dans une école normale supérieure, ils seront

répartis autrem ent : enseignem ent supérieur, recherche — deux

dom aines réservés du ministère des universités - et “grands corps”

de l’Etat à vocation technique com m e les Mines, les Ponts et Chaus­

sées, etc. Les élèves des E .N .S. pourront désorm ais concurrencer

officiellem en t ceux de l’ENA ou de Polytechnique pour l ’accès à

la haute fon ctio n publique.

" R a tio n a lis a tio n " des c o m p é te n c e s

C ette “redéfinition des m issions” exige évidem m ent une réor­

ganisation. Pour couper court aux hésitations entre la décentrali­

sation, la fusion ou la “gém in ation ” , c’est-à-dire la m ixité, Mme

Saunier-Seïté propose m aintenant une “rationalisation” des com p é­

tences, c ’est-à-dire une redistribution des rôles entre les cinq écoles,

m aintenues pour l’instant.

Les écoles d ’Ulm et Sèvres “d o iv e n t préserver, p ar leur con cou rs

littéraire, le f o y e r d es hum anités cla ssiqu es”. On continuera, d on c à

y étudier le latin et le grec, l’histoire ancienne, l’épigraphie, bref,

to u t ce qui fait “un hum aniste classique” , capable aussi bien d ’en ­

seigner les déclinaisons latines que d ’occuper un poste de conseiller

culturel. Les scientifiques, pour leur part, “d e v ro n t s ’ouvrir davanta­

ge aux sciences ex périm en tales e t à la b io lo g ie ” conform ém ent au

vœ u du ministre de l’industrie (b iologie et biochim ie dans tou tes

les écoles d ’ingénieurs).

Quant aux trois autres, le transfert de l’E.N.S. de Saint-Cloud à

L yon va être l’occasion d ’une “restru ctu ration d es c o m p é te n c e s ” :

la future E .N .S. de L yon, “à d o m in a n te scien tifiq u e e t te c h n iq u e ”,

accueillerait les disciplines scientifiques des actuelles écoles de

Saint-Cloud (h om m es), F ontenay-aux-R oses (fem m es) et Cachan

(enseignem ent technique). L’école de F ontenay “regrou perait la

to ta lité de l ’en sem ble d es lettres,, d es langues e t des sciences hum ai­

nes des trois é c o le s ”. Quant à l’E.N.S. de Cachan - progressivement

dépouillée de ses sections littéraires depuis 19 77 , — elle aurait

pour m ission de “d é v e lo p p e r la te c h n o lo g ie ”.

Que l’on em ploie les termes de “rationalisation” , de “restructu­

ration” ou de “red éfin ition ” , il s’agit toujours de redéployer les

m oyens existants en fo n ction des besoins et com pte tenu surtout

de “la crise” . Les fusions qui se profilent à la faveur de la “rationa­

(10)

lité d es c o m p é te n c e s ” et de ‘‘l ’in tro d u ctio n d e la m ix ité ” con d ui­

sent, à term e, au schéma suivant : un “pôle nord” (Paris) où

seraient concentrés les normaliens lettrés et hum anistes ; un “pôle

sud” (L yon ) où se retrouveraient les normaliens “utilisables” par

l ’industrie et la recherche. On n ’y est pas encore - l’ouverture de la

nouvelle E.N.S. de L yon est prévue pour 1 9 8 1 -1 9 8 2 , - mais on y

va à petits pas.

(11)

CONGRES 1980

EN CORSE

Après la réussite du Congrès 1979 à Montpellier, beaucoup de camarades

ont manifesté le désir que le congrès 1980 soit organisé en CORSE !

Ce projet avait déjà été envisagé il y a deux ans mais pour diverses raisons

(dates, tarifs, etc...) ü n ’avait pu être réalisé.

Après de nombreux contacts avec les responsables de l’Amicale en Corse

et en fonction des facilités accordées aux voyages en groupe sur Air France ou

Air Inter, il semble que toutes les conditions favorables soient réunies pour que

le congrès 1980 puisse se tenir en CORSE.

IL N E TIEN T Q U ’A VOUS A P R E SE N T DE DONNER VOTRE ACCORD.

Deux dates peuvent être retenues :

1 - Du 1er au 4 mai 1980.

Une autorisation d’absence le 2 mai sera nécessaire.

Prix prévu pour ces quatre jo u r s

900 F

(to u t compris, logement et repas au lycée de Bastia, voyage en groupe

aller et retour par avion ( • ).

2 - D u 8 au 13 avril 1980.

(Dates convenant à toutes les zones pendant les vacances de Pâques).

Prix prévu pour ces six j o u r s ... 1 000 F

(to u t compris, logement et repas au lycée de Bastia, voyage en groupe

aller et retour par avion (H et deux jours de visites touristiques en plus).

P R IERE D E COCHER LA SO LU TIO N QUI VOUS IN TE R E SSE E T DE

R E N VO YER CE FICHET L E PL US RAPID EM ENT POSSIBLE A :

G. PORCHER

Secrétaire Général

10, rue D octeur Lancereaux

75008 P A R IS

Votre réponse vous engagera impérativement et en fonction de la décision

qui sera prise par le prochain Comité, il vous sera demandé un versement de

500 F d’arrhes par personne dans le courant du premier trimestre 1980.

(1 ) Le départ par avion peut avoir lieu de plusieurs villes reliées directem en t avec la Corse. Pour bén éficier d ’une réduction de 50 % il su ffit de voyager en groupe d e 10 personnes au m inim um sur un “vol b le u ’

(12)

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(13)

-HISTOIRE et ACTIVITE

DE

L 'A SSO C IA T IO N A M ICALE DES A N C IE N N E S ET

AN CIEN S E LEV ES DE L'E C O L E N O R M A LE S U P E R IE U R E

DE L 'E N S E IG N E M E N T T E C H N IQ U E

I — Origine.

L ’association A m icale des A nciennes et Anciens Elèves de l ’Ecole

Normale Supérieure de l’E nseignem ent Technique a été fon d ée à

Paris, le 5 août 1908, sous le nom “ Les Sectionnaires” , par un

groupe de professeurs des E coles Pratiques de Com m erce et d ’in d u s­

trie, originaires des trois “ S ection s” , préparant au Professorat

Industriel et Com m ercial, et annexées à l’Ecole des Arts et Métiers

de Châlons sur Marne ( 1 891). à l’Ecole des Hautes Etudes Com m er­

ciales de Paris (1 8 9 4 ) et, pour les jeunes filles, à l’Ecole Pratique du

Havre (1 8 9 9 ).

Dès sa co n stitu tion , le premier bureau de l’A ssociation s ’est

attaché à dem ander la création d ’une Ecole N onnale de l’Enseigne­

m ent Technique, form ant tous les professeurs de cet enseignem ent.

Cela fut fait par décret du Ministre du Com m erce et de l’Industrie,

le 26 octobre 1912. En conséquence, le nom de l’A ssociation fut

transformé le 1er novembre 1912 en :

“ A ssociation des Sectionnaires et des Anciens Elèves de l’Ecole

Normale de l’E.T .” .

Elle n ’a, depuis, cessé de lutter, suivant l’alinéa 3 de l’Art. 1 de

ses statuts -alinéa pratiquem ent inchangé depuis l’origine- “pour

le d éveloppem ent de l’ENSET et de l’Enseignem ent Technique

Public, en général” .

Les différents responsables on t ob ten u , en particulier, la création

des professorats spécialisés dans l’Enseignem ent T echnique : dessin

d ’art appliqué (1 9 1 6 et 1 936 ), lettres et langues (1 9 2 3 -1 9 2 7 ),

construction m écanique (1 9 3 4 ). En 1932, grâce à leur action.

l’E cole devenait :

(14)

nom qu ’elle perdit tem porairem ent entre 1941 et 1944, période

pendant laquelle l’occupant allemand et ses “ collaborateurs”

français cherchaient systém atiquem ent à dévaloriser la technique

et les techniciens français. A la libération, l’A ssociation reprenait

son activité à visage découvert, sous son titre actuel, dont l ’abrévia­

tion usuelle, pour ses membres, est :

“ L’Am icale de l’ENSET” .

II — A ctivité A ctuelle.

Depuis la seconde guerre m ondiale, l’Am icale a con tin ué à

oeuvrer pour, non seulem ent “défendre la qualité d ’A ncien Elève

de l’ENSET” (alinéa 2, art. 1 des statuts) mais pour “développer

l’enseignem ent technique public” (alinéa 3). Ces deux buts ont

toujours été confondus. C’est ainsi q u ’elle a ob ten u l ’exten sion de

la durée de la scolarité à l’ENSET à 3 ans (1 9 4 8 ), puis à quatre,

voire à cinq ans (1 9 5 6 -1 9 6 0 ), en vue de l’égalité de form ation des

professeurs de tou s les ordres d ’enseignem ent. C ette égalité a été

assurée par la création de licences spécialisées, à partir de 1958 ;

de “ professorats supérieurs” , adaptées aux besoins propres de

l ’E nseignem ent T echnique, assimilés à l’agrégation, d on t ils pren­

dront le titre à partir de 1961 (agrégations : de physique appliquée,

de construction m écanique, de génie électrique, de sciences et

techniques économ iq u es de gestion , etc... préparées à l’ENSET

m êm e).

La disparition de la D irection Générale de l’Enseignem ent T ech­

nique (en 19 61), les d ifférentes étapes des réform es de l’Enseigne­

m ent, le développem ent de l’Enseignem ent T echnique Supérieur

avec la création des sections des T echniciens Supérieurs, puis des

Instituts Universitaires de T echnologie, à partir de 19 60 , allaient

amener l’A m icale à étendre son influence à l’ensem ble des Etablis­

sem ents français d ’E nseignem ent, sur tou s les points relatifs aux

sciences appliquées et aux techniques.

C’est ainsi que, en dehors m êm e de l’élaboration des programmes

de tech nologie et de la form ation des professeurs, par exem p le, elle

a ob ten u , dès 195 2, l’ouverture à l’ENSET de “stages” de form ation

pédagogique pour les professeurs de spécialités purement tech n i­

ques, q u ’il s’agisse de m écanique, des mécanographie, d ’électron i­

que, d ’inform atique, etc...

A ctuellem en t, la plupart de ces professeurs fo n t un à deux ans

d ’études dans l’E cole, qui a gardé le titre d ’E cole Normale Supé­

rieure de l’E nseignem ent Technique, et qui a ses propres bâtim ents

(15)

à Cachan (V al de Marne), construits après une campagne opiniâtre

de l’A m icale (1 9 5 8 ).

III — C onditions de fon ction n em en t.

Toujours en suivant la doctrine définie précédem m ent, l’A m icale

travaille d ’abord par des réunions sur les questions intéressant ses

m embres ; sur le plan local, sur celui de l ’Académ ie (groupes

locaux et régionaux, art. 9 et 10 des statuts) ou sur le'plan national,

en A ssem blée Générale annuelle (art. 11 et 12). Dans l’intervalle

des A ssem blées, l’A m icale est administrée par un C om ité National

de 24 m embres, qui se réunissent au m oins deux fois par an (art. 5

et 6 ), ce C om ité contrôle l’activité du Bureau National, lequel est

chargé d ’agir selon les directives fixées par les Assem blées Générales

(art. 8 ), qui délibèrent et discutent des orientations de l ’Am icale.

Le Bureau N ational et le C om ité interviennent collectivem ent

auprès du Ministère des Universités et de celui de l’Education, ou

des Secrétariats d ’Etat en dépendant : autrefois Secrétariat d ’Etat

à l’Enseignem ent Technique ; aujourd’hui. Secrétariat d ’Etat au

Travail Manuel, etc... Au m oins une audience annuelle leur est

accordée. Ils agissent égalem ent (par délégation d onn ée à un ou

plusieurs m em bres) auprès des services adm inistratifs, sur des ques­

tions restreintes.

Le bureau intervient de la m êm e façon auprès de tou s les organis­

m es s’intéressant à l ’enseignem ent technique : A ssociations d ’ingé­

nieurs, com m e celle des A nciens Elèves de l ’Ecole Nationale Supé­

rieure d ’ingénieurs Arts et M étiers, ou autres ; Fédération des

T echniciens et T echniciennes Supérieurs, A ssociation Française de

T echnologie, Chambres de Com m erce, d ’industrie ou des Métiers ;

Fédérations ouvrières ou , évidem m ent. Syndicats de l ’enseignem ent,

etc...).

L’influence personnelle des m embres de l’A ssociation n ’est pas

m oins im portante, en raison des fon ction s exercées par un certain

nom bre d ’entre eu x , q u ’ils agissent au nom de l ’A m icale ou es-qua-

lités ; si, dans ce cas, ils n ’o n t pas à rendre com pte de leur activité,

l ’expérience a dém ontré, en plus de cinquante ans, que les résultats

q u ’ils o n t ob ten u s o n t toujours respecté la ligne générale de l ’A m i­

cale, soit que celle-ci ait donné l’im pulsion en vue de décisions o ffi­

cielles, soit q u ’elle ait provoqué des mises en garde lorsque certains

projets lui apparaissaient dom m ageables à l’Enseignem ent T echni­

que et, au-delà, à la form ation générale et technique de la jeunesse

française.

(16)

IV — Les buts de l ’Am icale.

Ceux-ci ont été longuem ent définis précédem m ent. Mais il ne

faut pas oublier que le 1er alinéa, art. 1er des statuts, précise que,

en premier lieu, l’A m icale (ainsi que son nom l’indique) se doit de

“maintenir les liens de bonne camaraderie que les (futurs) profes­

seurs ont form és dés leur séjour (à l’ENSET), et se prêter un m utuel

appui’’.

Ce rôle a été essentiel dans les périodes de malheur ; pendant

les deux guerres m ondiales, l’A m icale a secouru les prisonniers

ainsi que les fam illes des carriarades m obilisés ou déportés ; les

pertes subies par les Anciens Elèves ont été sensiblem ent aussi

élevées en 1939-45 q u ’en 1914-18 ; lors de chacune de ces guerres,

plus de cinquante d ’entre eux sont morts pour la France ; d ’autres

sont décédés en participant à des “ opérations extérieures’’.

La création d ’une Caisse de Solidarité, en 1946, a permis de

continuer à soulager avec discrétion, les anciens Elèves et surtout

leurs fam illes plongées inopiném ent dans des situations parfois

tragiques.

Avec la m êm e discrétion, le bureau intervient par lui-même ou

par des membres m andatés (cf. Art. II, 2 du Règlem ent Intérieur)

pour résoudre des cas personnels, surtout ceu x qui ont trait aux

conditions d ’exercice de la profession (éloignem ent des fam illes,

logem ent, etc...).

Sans vouloir revenir sur les buts définis aux alinéas 2 et 3 de

l’Art 1 des statuts, il sem ble bon de rappeler que l’A m icale agit par

tous m oyens précisés à l’art. 2, en particulier, articles et publica­

tions de ses m embres, y com pris campagnes de presse. Citons, pour

m ém oire, l’enquête publiée les 19 et 26 mars 1964 dans “le Figaro

Littéraire’’ sur “ Les Maîtres de l’Enseignem ent T echnique, ces

inconnus dans la n ation ’’. La presse régionale insère les com m uni­

qués, à l’initiative des correspondants locaux (par exem p le, “ Le

Progrès de L yo n ” du 30 mai 19 77 , à la suite de l’Assem blée Généra­

le annuelle tenue à Mâcon).

D ’une manière plus générale, l’Am icale rend service à la C ollec­

tivité Nationale en œuvrant, en to u tes circonstances, pour que les

A ctivités

d ’E nseignem ent

T echnologique

soient constam m ent

adaptées aux exigences de l’évolution industrielle et économ iq u e,

tou t com m e pour faire m ieux connaître et apprécier les établisse­

m ents d ’enseignem ent technique, trop souvent m éconnus ou

méprisés.

(17)

V — Importance et nombre de ses membres.

L ’Am icale com ptait, en 1911, 150 membres. Aujourd’hui. Elle

regroupe environ 7 0 0 0 anciens élèves répartis non seulem ent sur

le territoire national, mais dans les départem ents et territoires

d ’Outre-mer (environ 100) et l’étranger (une cinquantaine). Cette

exten sion géographique du champ d ’activité a am ené à décentraliser

l ’Assem blée Générale qui, en principe un an sur d eu x, se tient en

dehors de Paris : Strasbourg (1 9 6 8 ), L yon (1 9 7 0 ), St Malo (1 9 7 2 ),

Nancy (1 9 7 5 ), Mâcon (1 9 7 7 ), M ontpellier (1 9 7 9 ).

L ’im portance de l’A m icale ne se mesure pas seulem ent au n om ­

bre de ses m embres, mais aussi aux fon ction s q u ’ils exercent : pour

la majorité d ’entre eux, ce sont des fon ction s d ’enseignem ent ;

déjà dans les écoles traditionnelles de l’enseignem ent T echnique :

E coles de Métiers, E coles Nationales Professionnelles et E coles

Pratiques de Com m erce et d ’industrie, devenues successivem ent

Collèges Techniques puis L ycées, actuellem ent L ycées d ’Enseigne-

m ent T echnologique. Aujourd’hui, beaucoup exercent dans les

établissem ents q u ’eux-m êm es ou leurs prédécesseurs ont contribué

à créer ; E coles Norm ales N ationales d ’Apprentissage (en fait,

centres de recherches et de rénovations de la pédagogie appliquée

aux techniques et à leurs expressions), sections de T echniciens

Supérieurs, Instituts Universitaires de T echnologie, Instituts N a tio­

naux des Sciences A ppliquées. Des A nciens de l’ENSET enseignent

dans les Universités, les E coles Supérieures de C om m erce et d ’indus­

trie, les E coles Nationale d ’ingénieurs (en particulier. Arts et Mé­

tiers) tou t com m e à l’Ecole des Hautes Etudes Com m erciales, à

l’E cole Centrale des Arts et Manufactures ou au Conservatoire

National des Arts et Métiers.

D ’autres m embres de l’Am icale assument des responsabilités

administratives : Principaux de C ollège. Proviseurs de L ycée,

Directeurs d ’Ecole N ationales, Inspecteurs Principaux de l’Ensei­

gnem ent Technique, ou d ’Académ ie ; Inspecteurs G énéraux de

l’Enseignem ent Public, D oyens ou Présidents d ’Etablissem ents

d ’Enseignem ent Supérieur ; Recteurs ou Directeurs de Ministère.

Quelques-uns remplissent des fo n ctio n s de niveau équivalent dans

d ’autres secteurs de la fon ction publique ou de l’économ ie natio­

nale, ainsi que dans les Etats d ’expression Française, où certains

deviennent ministres.

L’unité et la coh ésion de l’Am icale sont m aintenus entre tou s

par la publication, en France com m e à l’étranger, d ’un bulletin

trimestriel tiré à 2 0 0 0 exem plaires, dont le service est assuré à

tou s ceux qui portent intérêt à l’enseignem ent technique : organis­

(18)

m es publics, privés, personnes physiques ou morales, en France et

à l’étranger (par exem p le, l’Académ ie des Sciences de l’U .R

.S.S.)-Ce bulletin con tien t des articles de d octrine, des études pédagogi­

ques, avec une dom inante scientifique générale, (com ptes-rendus de

concours, de thèses de d octorat, de recherches, etc...) ; en ou tre, il

renferme des inform ations personnelles diffusées afin de maintenir

les liens entre tou s les A nciens élèves (alinéa 1, art. 1er des statuts).

Un annuaire, publié en m oyenn e tou s les deux ans, permet de co m ­

pléter cette nécessaire mise au courant des activités des uns et des

autres.

VI — Conclusion.

L’A ssociation Am icale des A nciennes et A nciens Elèves de l’E co­

le Normale Supérieure de l’Enseignem ent Technique se croit donc

fon d ée à demander sa reconnaissance d ’utilité publique au m êm e

titre que les A ssociations d ’A nciens Elèves des autres E coles Norm a­

les Supérieures (rue d ’Ulm, Sèvres, Fon ten ay aux Roses et Saint-

Cloud) qui on t été reconnues d ’utilité publique depuis 1877, 1896,

1923 et 1930.

C ette dem ande est d onc faite en raison des m ultiples services

rendus à l’Enseignem ent Technique public, depuis plus de trois

quarts de siècle, par les anciens m embres et les membres actuels

de “l ’A m icale de l’ENSET’’, toujours animés du m êm e esprit ;

celui d ’une adaptation rationnelle et réaliste, constante et suivie,

de la form ation donnée aux adolescents, com pte-tenu des n éces­

sités du m onde actuel afin de leur perm ettre d ’y vivre m ieux.

C ette form ation technique, associé à la culture générale, s’ap­

puie sur les m athém atiques, les sciences expérim entales et éc o n o ­

m iques, to u t com m e sur l’expérience professionnelle ; elle com ­

prend to u tes les spécialités de l’industrie, du com m erce, de l’h ô tel­

lerie, de l’inform atique ; elle form e l’esprit et l’élève au-dessus du

m étier.

En conséquence, si l’un des buts de l’A m icale est celui de tou te

association philanthropique, notre A ssociation a su, dès sa fon d a­

tion , dépasser ce sim ple objectif.

Œuvrant pour que soit réalisé le vœ u form ulé par Monsieur

Alain PEYREEITTE, de l’Académ ie Erançaise, ancien Ministre

de l’Education N ationale, actuel Garde des Sceaux. Dans son livre

“ Le Mal Erançais” il associe constam m ent progrès, indépendance

et grandeur nationales au développem ent et au respect de nos

(19)

techniques ; “ Les français doivent aimer leur n égoce, leur indus­

trie, leur technique, d onc leurs exportateurs, leurs industriels,

leurs tech n icien s” , (p. 2 1 8 ).

(20)

L’ ESCARBOUCLE

DANS LA POESIE DU MOYEN-AGE.

Quand on lit certains poèm es du M oyen-Age, il arrive fréquem ­

m ent que l’on y rencontre le terme escarboucle. Ainsi la Chanson de

Roland ne le cite pas m oins de six fois. Quel est donc cet objet

extraordinaire ? Le Grand Larousse illustré en donne la définition

suivante ;

“ Escarboucle (lat. carbunculus, de carbo, charbon).

A utrefois : pierre précieuse brillant d ’un vif éclat rouge. Par ex ten ­

sion, objet d ’un vif éclat ; exem ple : Houris au coeur de verre, aux

regards d ’escarboucle (H ugo).

Minéralogie : nom donné par les A nciens au grenat alum ino-ferreux

ou almandine de form ule Fes AI

2

Sis Oi

2

Archéologie : em ployé au M oyen-Age com m e syn onym e de rubis

de grenat, ce m ot ne désigne plus aujourd’hui que le grenat alman-

din de couleur rouge. On a défini égalem ent l ’escarboucle com m e

une pierre imaginaire, capable de jeter assez de feu pour éclairer

une chambre ; elle passait aussi pour préserver des maladies d ’yeu x

et de la p este” .

L’escarboucle est donc une pierre précieuse et, à ce titre, elle a

non seulem ent une grande valeur intrinsèque, mais possède encore

des vertus magiques, parmi lesquelles celle, en particulier, de p ou ­

voir éclairer tou te une pièce a giorno.

Avant d ’essayer d ’expliquer pourquoi les auteurs d ’une certaine

époque on t été tellem ent fascinés par ce minéral, référons-nous à

quelques textes.

La Chanson de R oland, dans sa form e écrite, paraît dater de

1120, mais on prétend que les soldats de Guillaume le Conquérant,

la chantait déjà à la bataille de Hastings. Des générations d ’élèves

de troisièm e on t pâti sur des extraits de ce p oèm e en vieux français

(voir Chevalier et A udiat, par exem p le). Aujourd’hui, il en existe

des éditions com plètes et bien présentées et lorsqu’on le lit en

entier, on s’aperçoit q u ’il s’agit non seulem ent d’une chanson de

geste mais aussi d ’un roman fantastique où la violence, le surnaturel,

la magie, l’invraisemblance et les contradictions foison n en t, et qui

vaut largement tous les romans d ’espionnage et de fiction actuels.

Il est donc to u t naturel d ’y rencontrer aussi cet objet m ythique

qu’est l’escarboucle.

(21)

Ainsi, lit-on à la strophe CIV ;

L ’elm e li freint ù 11 carbunclesluisent

Il ( = R oland) lui ( = Chernuble, un Sarrasin) brise le baum e où

luisent des escarboucles.

Puis CXV :

Vait le ferir en l ’escut amiracle

Pierre i ad, am etistes e topazes,

Esterminals e carbuncles ki ardent.

(Il va le frapper sur son écu d ’émir

T out couvert de pierres, d ’am éthystes, de topazes,

de cristaux et d ’escarboucles qui brillent).

CXVII :

Si l ’en dunat s ’espee e s ’escarbuncle.

Il ( = Clim orin, le roi des Sarrasins) lui ( = G anelon, le traître)

a m êm e donné son épée et son escarboucle

CLXXXVI :

E Tervagan talent sun escarbuncle

Tervagen ( = un roi Sarrasin) y perd aussi son escarboucle.

CLXXXIX :

En sum ces maz e en cez altes vem es

A sez i ad carbuncles e lanternes

La sus amunt par getent tel luisem e

Par la noit la mer en est plus bele.

E cum ils viennent en Espaigne la terre.

Tut li pais en reluist e esclairet.

(En haut des mâts, en haut des vergues.

Il y a force escarboucles et lanternes.

Elles jetten t d ’en haut une telle clarté

Que dans la nuit, la mer en est plus belle.

Com m e ils s’approchent de la terre d ’Espagne,

T out le pays reluit et resplendit).

CXC :

Asez i ad lanternes e carbuncles

T ute la noit mult grant clardet lur dunent

A iel jur venent a Sarraguce.

(T ou te la nuit, elles d onnent une grande clarté ;

Le jour m êm e, elle arrive à Sarragosse).

Dans le Pèlerinage de Charlemagne, autre chanson de geste qui

date de la fin du l l è m e siècle, où l’empereur était censé être allé

en Terre Sainte, se trouve la description du palais magique d ’Hugues

le Fort, roi imaginaire de C onstantinople. On y relève en particulier

ces deux vers (traduits) :

(22)

L ’escarboucle flam boie et l’on peut bien y voir

Com m e en été, au m ois de mai, quand brille le soleil.

Ces vers nous apprennent, non seulem ent q u ’une seule escarboucle

(d o n t on ne précise pas la taille) suffit à illum iner un palais, mais

encore q u ’il devait faire plus chaud, en m oyen n e, au m ois de mai, il

y a m ille ans, que m aintenant.

Vers 1165, un roman courtois ; La lettre du Prestre Jean (tradui­

te en vers du latin par Roau d ’Arundel) décrit “les grands miracles

de l’O rient” :

Sur cette terre, d ’aventure

Coule une fontaine de grand prix

Que les gens nom m ent Y doune (Indus).

C’est q u ’on y trouve en vérité

G em m es en abondance...

... Des escarboucles d ’une grande lim pidité

D es top azes que nous avons en abondance...

Quel heureux pays !

D atant de la m êm e ép oq ue, Erec et Enide, premier grand roman

de Chrétien de T royes, fait partie du cycle d ’Arthur. En voici un

extrait :

A ussitôt Arthur fait tirer

D eux couronnes de son trésor

T outes massives de fin or.

Dès q u ’il l ’eut com m andé et dit

Les couronnes sans nul répit

Lui furent devant apportées,

D ’escarboucles enlum inées ;

Car quatre en avait en chacune

N ulle chose est clarté de lune

Comparée à ce que la moindre

Des escarboucles pouvait rendre.

Pour la clarté q u ’elles rendaient

T ous ceux qui au palais étaient

Si très durem ent s’ébahirent

Que pour l’instant go u tte ne virent.

Même le roi s’en ébahit

Et cependant m oult s’éjouit

Quand il les vit claires et belles.

Cependant, dans le roman de Perceval, l’escarboucle a déjà perdu

de sa splendeur : on y décrit aussi un palais magique où se trouve

le Lit de la Merveille :

(23)

Sur le lit était étendue

une grande cou ette de samit

Et à chacun des p oteau x

Il y avait une escarboucle sertie

Qui jetait une plus grande clarté

Que quatre cierges allumés.

Mais c’est dans le Rom an de la Rose que l’on trouve la descrip­

tion la plus com plète des propriétés de l’escarboucle. Ce poèm e de

4 0 0 0 vers a été com posé par Guillaum e de Lorris vers 1225 — 1230

et com plété cinquante ans plus tard par Jean Chopinel de Meung-

sur-Loire, clerc et m aître de l’Université de Paris qui n ’a pas écrit

m oins de 17 0 0 0 vers. La seconde partie du Roman de la R ose est

d onc une œuvre didactique qui résume les connaissances scien tifi­

ques de l’époque. On y trouve en particulier une “d iop triqu e” très

intéressante, q u ’il serait trop long de com m enter ici. V oici la

description de la Fontaine de Vie :

Ici court la F ontaine de Vie

Sur l’olivier feuillu

Qui porte le fruit de Salut.

Quel pin vaut cet olivier ?

Sachez que dans cette fontaine

(L es fous le croiront avec peine

F t plusieurs le tiendront pour fable)

Luit une escarboucle prodigieuse

Entre les pierres merveilleuse,

T oute ronde et à trois facettes ;

Placée au m ilieu si haut

Q u’on la voit ouvertem ent

Flam boyer par to u t le parc.

V ent, pluie, ni nuages

Ne peuvent détourner ses rayons

Tant elle est belle et m agnifique.

Sachez que chaque facette

(T elle est la vertu de la pierre)

V aut autant que les d eu x autres

Par leur équilibre interne.

Mais les d eu x ne valent pas plus q u ’elle,

Q uelle que soit la beauté de chacune ;

Et nul ne peut la diviser

Si habile q u ’il soit.

Ni les joindre par la pensée

Q u’il ne les trouve divisées.

(24)

Nul soleil ne l’illum ine

Car elle est d ’une couleur si pure,

Si claire et si resplendissante,

Que le soleil qui éclaire

Dans l’eau de la Fontaine Am our les doubles cristaux

Serait obscur et troublé auprès d ’elle.

En bref, que vous dire ?

A u c u n so leil n e b rille là

Que cette escarboucle flam boyante.

C’est là leur soleil

Plus riche de splendeur

Que nul soleil qui soit au m onde :

Elle exile la nuit et crée le jour que j ’ai dit.

Qui dure éternellem ent

Sans fin ni com m encem ent

Et reste volontairem ent im m obile

Sans traverser repères ni degrés.

Ni m inuit, ni graduation aucune

Qui puisse diviser l’heure.

Elle a aussi le pouvoir m erveilleux

Que ceu x qui vont la voir.

D ès qu ’ils s ’y trouvent

Et mirent leur face dans l’eau

Toujours de quelque cô té q u ’ils soient.

V oien t tou tes les choses du parc.

Les connaissent exactem en t.

Et eux-m êm es avec elles ;

Et du m om ent q u ’ils se sont vus là

Ils ne seront jamais trom pés

Sur autre chose qui puisse exister

Tant ils deviennent savants m aîtres.

Ici, non seulem ent l’escarboucle illum ine, au sens physique du

term e, en ém ettant de la lum ière, mais elle éclaire aussi l’esprit et

rend savant. On remarque en outre que la pierre décrite est à trois

facettes, à la fois identiques et d ifférentes, allusion probable à la

Sainte Trinité.

Les citations précédentes sont extraites d ’œuvres de poètes de

langue d ’oil. Je n ’ai pas trouvé m ention d ’escarboucle dans les

extraits que j ’ai pu lire des écrits des troubadours. Je ne prétends

pas qu ’en cherchant bien, on n ’en découvrirait pas, mais il sem ble

(25)

qu ’à l’ép oq u e, la galéjade fût l’apanage des gens du nord plus

souvent que de ceu x du midi.

Pour quelle raison ce grenat a-t-il tant excité l’im agination des

auteurs ? T out sim plem ent parce q u ’il est phosphorescent, c ’est-à-

dire qu ’exp osé à une lumière de longueur d ’on de suffisam m ent

courte (ou à un rayonnem ent ionisant), puis mis à l’obscurité, il

réém et, à température con stan te, sous forme de lumière de lon ­

gueur d ’on de plus grande, une partie de l’énergie q u ’il a em maga­

sinée, pendant un tem ps relativem ent long (de la fraction de seco n ­

de à plusieurs m ois). Sous l’action de la chaleur, le phénom ène

s’am plifie : on parle alors de therm olum inescence. Ce phénom ène

d ’ém ission de lumière par les cristaux à l’obscurité (ils en ém ettent

aussi en plein jour, mais on ne voit pas la lumière parce q u ’elle est

trop faible), était déjà connu des Anciens qui, n’en pouvant pas

fournir d ’exp lication rationnelle, devaient en être profondém ent

troublés. En effet, on peut imaginer le savant Jean de Meung,

serrant dans sa main un rubis, s’isoler dans un endroit obscur, au

fond d ’une crypte, par exem p le, observer la lueur orange intense et

froide ém anant du cristal. Peu à peu, fasciné par le phénom ène

inexplicable, il se sent gagner par le doute et la crainte, d ’autant

q u ’au b ou t d ’un tem ps d ’observation de plusieurs heures, le p h én o­

m ène ne paraît ni décroître en inten sité, ni se m odifier en quelque

façon (seule la destruction du cristal peut arrêter l’ém ission).

Revenu au soleil et à la lumière (à laquelle il m et quelque tem ps à

se réhabituer), son malaise devant l’inconnu se dissipe et il ne se

souvient plus que de cette lueur surnaturelle vue dans la nuit

absolue. Il pense alors que s ’il avait une pierre plus grosse, il o b tien ­

drait plus de lumière et il imagine des pays où des pierres de taille

suffisante arrivent à éclairer tou te une chambre, sinon to u t un

palais et m êm e, pourquoi pas, à dépasser la brillance du soleil.

De plus, puisque l’escarboucle dissipe les ténèbres, elle ne peut

être qu’un minéral bénéfique, en particulier pour les yeu x . A la

lim ite, elle peut aussi com battre certaines maladies et m êm e le mal

absolu du M oyen-Age : la peste.

Le chem inem ent de pensée ainsi décrit n ’est q u ’une hypothèse

pour expliquer la renom m ée du rubis de grenat, mais il paraît

vraisemblable.

Un observateur m in utieux, com m e Edm ond Becquerel, au

siècle dernier, aurait pu vérifier q u ’en m aintenant le rubis à l’ob scu ­

rité pendant un tem ps suffisant (un an peut-être), la lumière de

phosphorescence aurait fortem ent décrû ju sq u ’à m êm e devenir

indécelable à l’œ il et que l’on aurait pu la ressusciter (o u la réanimer

(26)

com m e on dirait aujourd’hui) en l’exposant pendant quelques

m inutes à la lumière du soleil brillant. Mais Jean de Meung n ’avait

pas encore lu le Discours de la M éthode, aussi l’absoudrai-je du

péché d ’ignorance et de dogm atism e ; en ou tre, s’il s ’était adonné

aux sciences expérim entales, il n ’aurait jamais eu le tem ps d ’écrire

le Roman de la Rose et c ’eût été bien dom m age.

Je ne développerai pas la théorie de la phosphorescence. Le

lecteur pourra se reporter au Bulletin de l’A m icale et l’ENSET

du 1er trimestre 1973 où j ’ai abordé le sujet d ’un point de vue

scientifique. Je préfère ne pas gâter le plaisir très vif que j ’ai

éprouvé, durant les vacances, à relire un certain nombre d ’auteurs

anciens, quelquefois dans le texte et quelquefois dans des traduc­

tions.

Je n’ai m alheureusem ent pas le tem ps d ’approfondir ce genre

d ’étude. Si l’on voulait expliquer entièrem ent le m ythe de l’escar-

boucle, il faudrait consulter presque tous les auteurs du M oyen-

Age, non seulem ent français mais aussi étrangers, les traités d ’alchi­

m ie, de magie et de divination, des ouvrages savants com m e le

Lapidaire de Marbode et l’Image du M onde de Gautier de M etz,

tous deux du treizièm e siècle. Il faudrait aussi expliquer pourquoi

on ne trouve plus guère trace de ce m yth e au quatorzièm e siècle.

Il est vrai q u ’en Erance, on était alors en pleine guerre de Cent

Ans et que subissant la geste, on n ’avait plus tellem ent envie de

la chanter.

Bref, je livre tou tes ces m éditations à mes collègues littéraires,

en m ’excusant d ’avoir un peu marché sur leur plates-bandes.

(27)

P R E S DU V I E U X MAS

Près du vieux mas échappé par miracle

A l’incendie des collines,

Le paysan n oueux arrache les racines brûlées

Parmi les pierres noires.

L’olivier éclaté sous la fureur du feu

Qui rongeait le cœ ur vivant,

Com m e une chem inée.

Etend ses bras m orts sur ce désert

Où l’asperge sauvage

accroche sa renaissance verte.

Au lieu des pins chantants.

Vert perm anent qui nargue les saisons.

Des branches décharnées

Laissent sur les mains.

Ou la veste brune.

Des traces de deuil en sillons de fum ée.

Plus haut.

Les murs des parcelles.

A utrefois cultivées.

Ont exp losé sous la torsion des racines

en feu !

La m ort.

Sur ces ruines de l’été.

Epanche sa silencieuse dureté.

Indifférente et m aternelle !

“Passage du v en t’

J. Magu

(28)

La V ie d e s R é g io n s

AMICALE DES A N C IE N S DE L 'E N S E T

REGION DE T O U L O U S E

COMPTE R EN D U DE L'A SSEM BLEE DU 17 MARS 1979

Conclusions e t propositions :

Les participants ont estim é nécessaire de faire le m axim um pour

m aintenir rA ssociation au plan de l’A cadém ie, en tenant com pte de

l ’étude statistique faite par Mme Fert l ’an dernier sur les raisons de

participation ou de non-participation de divers Anciens à l ’A sso­

ciation qui ne sont pas seulem ent liées à la date des diverses réu­

nions organisées.

Les participants pensent q u ’il est bon de réunir les A nciens sur le

plan de la R égion pour :

— assurer des retrouvailles amicales en créant des occasions de

sorties, repas, voyages etc... perm ettant égalem ent aux jeunes

de connaîtres les plus anciens et inversem ent.

— étudier les problèm es corporatifs et de prom otion qui se p o ­

sent aux A nciens de l’ENSET (notam m ent passages Hors Classe,

etc...).

— réaliser des docum ents pouvant être utiles aux membres ou à

l ’association et mener tou tes actions pouvant aider à la form ation

perm anente des A nciens de l’ENSET.

Mais devant les difficu ltés à réunir les A nciens dans le Cadre de

l’Am icale N ationale, les Camarades réunis en A.G. Régionale ont

suggéré de constituer dès à présent :

“Un Groupe Régional à G estion A u ton om e, et à m in i-cotisation ”

pour assurer quelques unes des activités am icalistes indiquées plus

haut, sur l’Académ ie de T oulouse, et en relation avec les Académ ies

voisines.

(29)

Cette solution ne doit pas avoir pour effet de rejeter l ’Am icale

N ationale, mais au contraire d ’assurer de nouveaux contacts en

perm ettant aux camarades de se retrouver TOUS au plan régional,

qu ’ils cotisent ou non au plan national.

N ous faisons un sondage sur cette suggestion (cou p on détachable

ci-dessous) et nous vous dem andons de bien vouloir n ous répondre

à ce sujet.

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