les
annales
vuibert
1979
A
55 fascicules
BACCAUUIREATS
D E .
TECHNICIEN
MATHEMATIQUES
1979t o c u
Ic ^
cC
annales simples
to u s les sujets des sessions
de juin et d e s e p te m b r e 1979.
annales corrigées
sujets e t corrigés
d 'u n e p a rtie des te x te s
ou p ro b lè m e s des sessions d e juin 79
et d e s e p te m b r e 78.
Baccalauréats de technicien
• M a th é m a tiq u e s (F, G, H)
• Français e t Philosophie (F, G, H, 1 •'e e t T erm .)
• É conom ie, O rganisation des entreprises. Étude de cas (G)
• Corrigé de M a th é m a tiq u e s (F, G, H)
• Corrigé de Français e t de Philosophie (F, G, H, T"® e t Term .)
• Corrigé d 'É c o n o m ie , O rganisation des entreprises. É tude de cas (G)
Ces ouvrages s o n t en v e n te chez v o tre libraire.
BULLETIN de L’ASSOCIATION AMICALE
des ANCIENS ELEVES de L’
E N S E T
o
\
o
c
SO M M A IRE
Restructuration
des
ENS
Historique
de
l'amicale
Congrès
19 80
à
Bastia ?
IM° 1 2 9 3 e tr im e s tr e 1 9 7 9
A b o n n e m e n t (un an ) . Le n u m é ro . . . 55 F . 2 0 Fm JV E /U n E S 79
hochefte
Bchnlque
^ i s e à jo u r 19 7 9
dunod
LYCÉES TECHNIQUES
Préparation aux baccalauréats de techniciens, aux brevets de techniciens supérieurs. O u til de travail p o u r ia formation permanente, la prom otion sociale
e t les professionnels de l ’industrie.
É L E C T R O N IQ U E .
Les composants discrets non linéaires.
S. Cœurdacier
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En plus d es c o m p o sa n ts d isc re ts actuellement utilisés, l'ouvrage é tu d ie
l'ém issio n therm oélectronique.
La démarche suivie par l'auteur
; m iæ en évidence des p h é n o m èn e s par une
é ta p e e x p é rim e n ta le - in te rp ré ta tio n sim ple - réseaux d e c a ra c té ristiq u e s -
a p p lic a tio n s, le p lu s so u v e n t suivis d e « m esures d e la b o ra to ire » -e x e rc ic e s
d 'a p p lic a tio n (corrigés) e t d e sy n th è se.
■ PA RU TIO N DÉBUT 1980.
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Fascicule 3. Machines à courant alternatif.
d . Toussaint, M. Lavabre
158 pages, 15,5 x 2 4 , broché.
D 'a b o rd un docum ent de travail p o u r les élèves. Les
d é v e lo p p e m e n ts m a th é m a tiq u e s s o n t ré d u its au n éces
saire ; p a r c o n tre d e n o m b re u x réseaux d e c a ra c té risti
q u es s o n t fo u rn is e t e x p lo ité s ; 14 problèmes a p p ro fo n
d issen t les ac q u is t o u t en préparant aux examens.
■ DÉJÀ PARUS :Fascicule 1. Circuits magnétiques et transform ateurs.
Fascicule 2. Machines à courant continu.
RAPPEL
: Problèmes d 'électrotechnique,par fl.
Vinci.M É T H O D E S
ET
A N A L Y S E S DE
F A B R IC A T IO N
M É C A N IQ U E
J. Karr
144 pages, 21 x 2 9 ,7 , broché.
C et ouvrage a p p o r te les co n n aissan ces e t les méthodes
nécessaires à la bonne conduite d 'u n e gam m e d e fa b ric a
tio n .
P o u r cela, l'a u te u r d o n n e les in fo rm a tio n s d e base,
é tu d ie les m o y e n s d e fa b ric a tio n , d é te rm in e les o rd re s
logiques d e s usinages e t les m o d es d e m ise en p o sitio n e t
d e fix a tio n d es pièces, e ffe c tu e q u e lq u e s é tu d e s d e cas,
in itie au réglage d es m achines e t à la gam m e d 'a sse m
blage.
B O R D A S Relations Scolaires et Universitaires
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ASSOCIATION AMICALE
des A nciens e t A nciennes Elèves des S ections N orm ales
e t de l'E cole N orm ale S upérieure de l'E nseignem ent T e c h n iq u e
P r é sid e n ts d ’h o n n e u r :
MM. les D irecteurs généraux honoraires de l’E n se^ n em en t T echnique.
MM. les anciens Directeurs de l’E cole N orm ale Supérieure de l ’Enseignem ent T echnique. M. le D irecteur de l ’E cole Norm ale Supérieure de l ’Enseignem ent T echnique.
M. le Directeur adjoint de l ’E .N .S.E .T . Mme la Sous-D irectrice de l ’E .N .S.E .T . M. P. PASTO UR, recteur de l’A cadém ie de Nice.
S e c ré ta ir e s g é n é r a u x e t P r é s id e n ts h o n o ra ir e s :
A. BIGUENET (A j 2 6 -2 8 ), Inspecteur général honoraire de l’Instruction publique. R. CANTAREL (B. 5 6 -59), I.P.R. M ontpellier.
H. COURT (D. 2 4 -2 6 ), Inspecteur général honoraire de l’Instruction publique. P. PUECH (A j 4 4 -4 6 ), Professeur au L.T. Jacquard, Paris.
J.M. REFEU IL (EF. 3 9 -4 2 ), Professeur au L.T. de Champigny-sur-Marne. D . SA U V A L L E (B. 4 6 -4 8 ), Professeur à l ’I.U .T. de Paris-Saint-Denis. A. T H U IZA T {A l 4 2 -4 4 ), Inspecteur Principal détaché au m inistère.
S e c ré ta ir e rég io n a l h o n o ra ir e d u G r o u p e d e P aris :
G. JU T T E T (B. 1 3 -1 5 ), 4 5, rue Bernard-Palissy, 4 5 5 0 0 Gien.
COMITE
P r é s id e n te :
Melle MEGE (EF. 4 6 -4 8 ), 48 bis, rue B ob illot, 7 5 0 1 3 Paris.
V ic e - P r é s id e n ts :
Mme H. BAZIEU (A2 4 4 -4 6 ), Principal du collège “Les C hatillons” 5 1 1 0 0 R eim s.
A . BONM ARTIN (B . 4 2 -4 4 ), D irecteur adjoint de l ’E .N .N .A ., 4, rue A . - M usset 6 9 1 0 0 V illeurbanne.
R. PR U N E T (A j 5 7 -6 1 ), 71 bld, P.-Vaillant-Couturier 9 4 2 4 0 L ’H aÿ-les-R oses
S e c ré ta ir e g é n é ra l :
G. PORCHER (B. 5 3 -5 6 ), 1 0, rue du Dr L ancereaux, 7 5 0 0 8 Paris.
S e c ré ta ir e s a d jo in ts :
R . C H A SSIN A T ( A , 4 4 -4 7 ), 2 rue d es Fossés-Saint-M arcel, 7 5 0 0 5 Paris. SCHWARTZ (A l 4 8 -5 0 ), 3 rue D angon, 6 9 0 0 4 L yon.
J-P. A L A R Y (B2 6 9 -7 2 ), 2 /9 1 rue F . de Lesseps, 9 4 0 0 0 CréteU
J . M AZARS (B2 6 9 -7 2 ), Les Coudriers, 91 rue du Cl. Fabien, 9 2 1 6 0 A n to n y
T ré so rie r :
M. R E SSA Y R E (D . 5 6 -5 9 ), 4, avenue du Pasteur-M artin-Luther-King, 7 8 2 3 0 Le Pecq.
T r é so r ie r a d jo in t :
M. L A SSA R A T (B. 5 8 -6 1 ), 17, rue de M alnoue, 9 3 1 6 0 Noisy-le-Grand.
AU TRES MEMBRES DU COMITE ;
M elle D U PU Y (EF 6 0 -6 4 ), M elle PRO UH ET (C 4 1 -4 3 ), M m e R EV EIL LE R E (C 4 9 -5 1 ), BOISSIER (B 4 6 -4 8 ), DE LA FOU C H A R D IE R E (B 3 8 -4 1 ), GABION (D 2 7 -2 9 ), G A R N E - R O (B 4 6 -4 8 ), G A Y R A R D (A , 5 6 -5 9 ), JE A N N E A U (A 3 9 -4 3 ), M ERY (B 5 6 - 6 0 ) ,B R A U N (A l 6 6 -7 0 ), M me JO N O N (D 4 9 -5 1 ), M me B E R N A R D (EF 4 6 -4 8 ), BOSOM (B 5 5 -5 8 ).
ADRESSE et COMPTE COURANT POSTAL :
ASSOCIATION AMICALE DES ANCIENS ELEVES E.N.S.E.T. 61, avenue du Président- Wilson, 9 4 2 3 0 Cachan (Val-de-Marne). C.C.P. Paris 5488-99-K
SA FETY
D EPU IS
1932
F A B R I Q U E E N F R A N C E
Dans ses Usines de FONDETTES (I.-& -L .)
LE C A R B U R E D E T U N G S T È N E
e t . . .
T O U S I e s o u t i l l a g e s à p l a q u e t t e s a m o v i b l e s
P O R T E - O U T I L S D 'E X T É R I E U R
C O M B I S A F , P - S A F , C O P Y S A F , F IL T E R -M A T IC ,
G O R - M A T I C .
P O R T E - O U T I L S D ' I N T É R I E U R
B A R R E S D 'A L É S A G E , G R A I N S , C A R T O U C H E S ,
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43, A v en u e É d o u ard -V alllan t - B oîte P o s ta le 327 92107 BOU LO G N E-BILLA N CO U R T C édex
SOMMAIRE
• E d i t o r i a l ...
5
Une grave m enace p o u r l'a v e n ir...
5
• La R e s tru c tu ra tio n des Ecoles N orm ales S u p é r i e u r e s
6
• Congrès de B a s t i a ...
9
• Histoire e t activité de l'association amicale des
anciennes e t anciens élèves de l 'E N S E T ... 11
• L 'E scarboucle d an s la poésie du M oyen-âge... 18
• Près du vieux m a s ... 25
• La Vie des r é g io n s ... 26
Amicale des anciens de l'E N S E T région de T oulouse. . . . 26
• Vie f a m i l i a l e ...
29
N é cro lo g ie ... 3 0
• B iblio g ra p h ie...
32
Ce q u e p u b lie n t nos c a m a r a d e s ... 32
Ouvrages reçus...35
A travers les r e v u e s ... 41
• T r é s o r e r i e ... 4 2
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K]
de» tumvemUé» pom ia m tté e 7 9
IreG
I
bib G2-G31ère G
2e cycle
Technique
I UT-BIS
2e cycle
Technique
1ère F
ÉCONOMIE ET O R G A N IS A T IO N DES E N T R E P R IS E S
par B. Martory, Y. Pesqueux, Y. Dupuy
-
Une mise à jo u r des connaissances, de nom breux travaux de ré
flexions, 31 séances de travaux pratiques.
IN ITIA TIO N C O M P T A B L E -N O U V E L L E ÉDITION
par G. Atgé e t C. Roche
ACTIV ITÉS DE B U R E A U : 5 CAS D 'E N T R E P R IS E
par Mmes Abourachid, Gravier, Robinot
-
Une sim ulation de situations réelles p o u r favoriser le travail en
équipe.
A F N O R /N A T H A N - Précis d e c o n s tru c tio n m éca n iq u e
T om e 2 - M éthodes, fabrication e t norm alisation
par R. Diétrich, G. Facy, E. Hugonnaud, M. Pompidou, J.P. Trotignon
Déjà paru :
Tom e 1 - Dessin, conception et norm alisation
par MM. Quatremer e t Trotignon
Les 2 ouvrages so n t remis p ério d iq u em en t à jo u r en fon ctio n de
ré v o lu tio n des norm es.
F A B RIC A T IO N MÉCANIQ UE
par J.C. Abril, G. Clisson, D. Marc
De la concep tio n au m ontage, to u te s les inform ations nécessaires
à la com préhension du processus de fabrication.
MÉCANIQUE - TH E M E S D 'ÉTUDE
par G. R eynaudetJ.L. Thomasson
Une illustration par des thèm es d 'étu d e s des lois de la m écanique.
Une approche to ta le m e n t nouvelle des problèm es.
r v p y M M A M A m A U Correspondance : 9, rue Méchain - 75676 PARIS CEDEX 14 r E l m l W % R l r R M i T n V V R E xposition ; 18, rue Monsleur-le-PrInce PA RIS V ie
EDITORIAL
UNE G R A V E MENACE POUR L 'A V E N IR DE L 'E .N .S.E.T.
Après les sections littéraires, l'E.N .S.E.T. dépouillée de ses autres sections ?
Nous a p p re n o n s q u 'a u cours du Conseil des Ministres du 8
a o û t 1979 a été décidée une re stru c tu ra tio n des E.N.S..
Dans ce p r o j e t , l'EN SET ne conserverait q u e la mission
de " d é v e lo p p e r la te c h n o lo g ie " (?), les sections scientifiques et
tech n iq u e s seraient regroupées à Lyon. Q ue resterait-il à l'E N S E T ?
Il s e m b l e r a itq u e c e s d é c is io n s d é p a s s e n t le cadre de n o tre Ecole
et q u e les E.N.S. n 'a ssu re n t plus désorm ais la f o r m a tio n des m aîtres.
Nous ne p o uvons q u e d é p lo re r l'absence d e c o n su lta tio n préalable.
Sans vouloir nous p r o n o n c e r sur l'o p p o r tu n ité des décisions
annoncées, fa u te d 'in f o r m a tio n s précises, nous ne pensons pas
q u e l'E nseignem e nt T e c h n iq u e sortira grandi de c e tte r e s tr u c tu
ration.
Nous vou d rio n s être assurés que, lors du conseil du 8 ao û t,
on a pensé à la fo r m a tio n des m a ître s q u e s o n t en d ro it d 'a tt e n d r e
les générations fu tu re s d'élèves, plus p a r tic u liè re m e n t celles de
l'E nseignem ent Technique....
La RESTRUCTURATION
DES
ECOLES N O R M A L E S S U P E R I E U R E S
Grâce à l'autorisation du journal "Le Monde" nous reproduisons cl-après
un article de Monsieur Roger CANS paru le 10 août 1979 après les décisions
du Conseil des Ministres sur ia restructuration des quatre E.N.S. Cet article
particulièrement bien informé, permettra à tous nos camarades de se faire une
idée sur l'avenir de l'ENSET...
Est-ce la fin des écoles normales supérieures ? Pas encore. Les
projets de “restructuration” annoncés au conseil des ministres du
8 août par Mme A lice Saunier-Seïté, ministre des universités se
bornent à enregistrer une évolution irréversible ; les E .N .S., tradi
tionnellem ent chargées de form er des professeurs de l’enseignem ent
secondaire, ne fournissent plus aujourd’hui q u ’un infim e pourcen
tage de professeurs de lycée. Il n ’est pas rare que, sur une prom o
tion de quarante ou cinquante normaliens d ’une section donn ée, un
ou deux seulem ent fassent carrière dans l’enseignem ent secondaire
- antichambre souvent de l’enseignem ent dans les classes prépara
toires...
Les écoles normales supérieures ne répondent plus aujourd’hui
à leur m ission initiale. Plus grave encore : com pte tenu de la pause
dém ographique et de l’érosion du recrutem ent après l’em bauche
massive pratiquée dans les années 6 0 , les places offertes aux co n
cours des enseignants du second degré (CAPES et agrégation) se
réduisent d ’année en année. Or, les E.N.S. ne délivrent pas de di
plôm es et n’établissent pas de classem ent de sortie. Ce sont les
adm issions à ces concours de la fon ction publique qui sanctionnent
pratiquem ent les quatre années d ’études en école.
On en arrive au point où les places offertes dans l’enseignem ent
sont m oins nom breuses que les prom otions de normaliens. D ’où
“ l’hémorragie” constatée ces dernières années de normaliens s ’orien
tant vers d ’autres voies : pour les scientifiques un diplôm e d ’études
approfondies (D .E .A .) et l’accès à un laboratoire de recherche ;
pour les littéraires, la fuite vers l’éd ition , la diplom atie (services
culturels) ou tou t autre corps non enseignant de la fon ctio n publi
que.
A son habitude, Mme Saunier-Seïté a décidé de prendre le tau
reau par les cornes... après trois ans de réflexion. Puisque les postes
offerts aux concours du CAPES et de l’agrégation dim inuent, il
faut réduire le recrutem ent dans les E.N.S. Quant à ceux qui s’ob s
tineraient à entrer dans une école normale supérieure, ils seront
répartis autrem ent : enseignem ent supérieur, recherche — deux
dom aines réservés du ministère des universités - et “grands corps”
de l’Etat à vocation technique com m e les Mines, les Ponts et Chaus
sées, etc. Les élèves des E .N .S. pourront désorm ais concurrencer
officiellem en t ceux de l’ENA ou de Polytechnique pour l ’accès à
la haute fon ctio n publique.
" R a tio n a lis a tio n " des c o m p é te n c e s
C ette “redéfinition des m issions” exige évidem m ent une réor
ganisation. Pour couper court aux hésitations entre la décentrali
sation, la fusion ou la “gém in ation ” , c’est-à-dire la m ixité, Mme
Saunier-Seïté propose m aintenant une “rationalisation” des com p é
tences, c ’est-à-dire une redistribution des rôles entre les cinq écoles,
m aintenues pour l’instant.
Les écoles d ’Ulm et Sèvres “d o iv e n t préserver, p ar leur con cou rs
littéraire, le f o y e r d es hum anités cla ssiqu es”. On continuera, d on c à
y étudier le latin et le grec, l’histoire ancienne, l’épigraphie, bref,
to u t ce qui fait “un hum aniste classique” , capable aussi bien d ’en
seigner les déclinaisons latines que d ’occuper un poste de conseiller
culturel. Les scientifiques, pour leur part, “d e v ro n t s ’ouvrir davanta
ge aux sciences ex périm en tales e t à la b io lo g ie ” conform ém ent au
vœ u du ministre de l’industrie (b iologie et biochim ie dans tou tes
les écoles d ’ingénieurs).
Quant aux trois autres, le transfert de l’E.N.S. de Saint-Cloud à
L yon va être l’occasion d ’une “restru ctu ration d es c o m p é te n c e s ” :
la future E .N .S. de L yon, “à d o m in a n te scien tifiq u e e t te c h n iq u e ”,
accueillerait les disciplines scientifiques des actuelles écoles de
Saint-Cloud (h om m es), F ontenay-aux-R oses (fem m es) et Cachan
(enseignem ent technique). L’école de F ontenay “regrou perait la
to ta lité de l ’en sem ble d es lettres,, d es langues e t des sciences hum ai
nes des trois é c o le s ”. Quant à l’E.N.S. de Cachan - progressivement
dépouillée de ses sections littéraires depuis 19 77 , — elle aurait
pour m ission de “d é v e lo p p e r la te c h n o lo g ie ”.
Que l’on em ploie les termes de “rationalisation” , de “restructu
ration” ou de “red éfin ition ” , il s’agit toujours de redéployer les
m oyens existants en fo n ction des besoins et com pte tenu surtout
de “la crise” . Les fusions qui se profilent à la faveur de la “rationa
lité d es c o m p é te n c e s ” et de ‘‘l ’in tro d u ctio n d e la m ix ité ” con d ui
sent, à term e, au schéma suivant : un “pôle nord” (Paris) où
seraient concentrés les normaliens lettrés et hum anistes ; un “pôle
sud” (L yon ) où se retrouveraient les normaliens “utilisables” par
l ’industrie et la recherche. On n ’y est pas encore - l’ouverture de la
nouvelle E.N.S. de L yon est prévue pour 1 9 8 1 -1 9 8 2 , - mais on y
va à petits pas.
CONGRES 1980
EN CORSE
Après la réussite du Congrès 1979 à Montpellier, beaucoup de camarades
ont manifesté le désir que le congrès 1980 soit organisé en CORSE !
Ce projet avait déjà été envisagé il y a deux ans mais pour diverses raisons
(dates, tarifs, etc...) ü n ’avait pu être réalisé.
Après de nombreux contacts avec les responsables de l’Amicale en Corse
et en fonction des facilités accordées aux voyages en groupe sur Air France ou
Air Inter, il semble que toutes les conditions favorables soient réunies pour que
le congrès 1980 puisse se tenir en CORSE.
IL N E TIEN T Q U ’A VOUS A P R E SE N T DE DONNER VOTRE ACCORD.
Deux dates peuvent être retenues :
1 - Du 1er au 4 mai 1980.
Une autorisation d’absence le 2 mai sera nécessaire.
Prix prévu pour ces quatre jo u r s
900 F
(to u t compris, logement et repas au lycée de Bastia, voyage en groupe
aller et retour par avion ( • ).
□
2 - D u 8 au 13 avril 1980.
(Dates convenant à toutes les zones pendant les vacances de Pâques).
Prix prévu pour ces six j o u r s ... 1 000 F
(to u t compris, logement et repas au lycée de Bastia, voyage en groupe
aller et retour par avion (H et deux jours de visites touristiques en plus).
□
P R IERE D E COCHER LA SO LU TIO N QUI VOUS IN TE R E SSE E T DE
R E N VO YER CE FICHET L E PL US RAPID EM ENT POSSIBLE A :
G. PORCHER
Secrétaire Général
10, rue D octeur Lancereaux
75008 P A R IS
Votre réponse vous engagera impérativement et en fonction de la décision
qui sera prise par le prochain Comité, il vous sera demandé un versement de
500 F d’arrhes par personne dans le courant du premier trimestre 1980.
(1 ) Le départ par avion peut avoir lieu de plusieurs villes reliées directem en t avec la Corse. Pour bén éficier d ’une réduction de 50 % il su ffit de voyager en groupe d e 10 personnes au m inim um sur un “vol b le u ’
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