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http://www.culture.gouv.fr/culture/infos-pratiques/droits/protection.htm

(2)

ERRATA

Sommai ne

- page - page - page

p a g e 57 : p a g e 86, p a g e 1 04, p a g e 1 2 8 , p a g e 1 43, p a g e 1 4 8 , p a g e 1 6 5 , - p a g e 166, - p a g e 167,

- page 204, - page 205, - page 228,

- page 268, - page 284, - p a g e 18, - page 20, - page 39, 4 4 , 4 7 : 5 6 :

- I 7 'l"'Les étangs et marais de la vallée de la Sensée,, a u l i e u d e , , L e s 1 , ^ S l . n g : . e t m a r a i s d e l a S e n s é e i , - - - -

- r t '/' "Les etangs et marais de la vallée de la Somme', é t a n g s et marais de la Somme": - - - - a u l i e u d e ' , L e s - L t L t. "phytocoenorogique" a u r i e u d e I'phytosociologique".

- u 2.1. "phvtocoenorolique" a u r i à u à ; " ; h f i ; ; ; . i o r o g i q u e , , . - V 3.1.1'. "characées"-au l i e u d e , ' C n à . a . E ô ; ; : - -

l i g n e 7 : " c l i m a t i q u e s , ' a u I i e u d e , , c l im a t o l o g i q u e s , , . l i g n e 2 8 : " 1 5 5 4 " a u l i e u a e ; i S S S q , , : " " ' - e v ' v 5 ' Y

7 . 1 . : " L e s é t a n g s e t m a r a i s de-ta vàtée de ra Sensée,,au r i e u d e ^ " L e s . . é t a n g s e t m a r a i s a e t j S e n s é e , , .

t . z . : " L e s é t a n g s e t m a r a i s de la vallée de la Somme', a u l i e u d e ^ " L e s _ é t a n g s e [ m a r a i s à e - l J S o m m e , , .

" H o u r le s autres,'au 'lieu de ,'pour les autres,,.

àffiTffiïJouter i-,'|;no*e est aussi à i,origine des mares p r a i r i a l e s ( s e r v a n t d'abreuvoirs ( c r é é s p o u r r e d r a i n a s g d g ra prainÀ p o u r l e b E t à i l ) e t d e s watergangs ' , u . i t i r à ' i i ; ; . ; ; i . " i i - . J i t i n u .

à a g i r d i r e c t e m e n t o u ' i n d i r e à t e m e n t s u r c e s m i r i e u x e n p a r t i c u r i e r p a r l ' i n t e r m é d i l : r y des pratiques agricotÀi ât o. reurs nuisances ( e n g r a i s . e n g e n d r a n t d e s b o i i u l î o n s a z o t é e s ) , , .

l i r e " 2 . 1 . " . ' l i g n e

1 4 : "phvtocoeno-Icgjgug" a u - r ie u de uphytosociorogique,,.

f i g u r e 3 ' ffi"iiuLeaen à ù r î ô î , - â à ,, n i , " " i o - L e n m e o n

t r i s u L e a e t ' .

] i g n e 2 : " f a c î e s n à u l i e u d e , ' f a c i è s " . ' l i g n e - 3 5

: à " P 0 T T ( 1 9 9 0 ) d a n s s o n r e m a r q u a b r e m é m o i r e s u r r e s v é -

gg!g!ig1t aquariqugs,' ajouter ,'de Westfdii;,;: "

I r g n e 3 5 : "hydrogénocarbonates,' a u I i à u d e ' , À y d r o g é n o - c a r b o n a t e s , , , ' l i g n e

4 9 : l i r e , , à L b a , ' .

] i g t g r 1 9 e t 2 0 : " t a p i s h e r b a c é i n f r a - a q u a t i q u e c o n s t i t u e e s s e n - t i e l l e m e n t de morphosâs" a u r i e u d e ; ' [ u p ï i - À Ë i Ë i . . constitue e'ssen- ti e'l I ement de formes,' .

]ignes.10 et 11 : à caLLi.triehe eophoeatpa fo. submersa ajouter

(di stri bution centro-eu.ope.nnà),

]igne 18 : à "RanuneuL"" pnit"tLLatus', ajouter ,,var. eaLeaz,er.s,, ] i g n e 8 : " d i f f é r e n t e s , ' a ' u li e u O e i; à i f i Ë ; ; ; Ë , , .

1 i gne 3l : " Ranune_21!o- {cTLeooni).;-uu_ i ià;' à;

-i

aàrur"uLo eaLcanei,, ,

] j g:: 11 : iiltgllna.ocarbonaresi' aù-'r i.u"aà-"r'vâ.ogeno-carbonares,'

lj sne +t : _ "Qlanr- uu -norui.oii"- rri)ttà"iti--sr'jti*'Z="lZ;i:'"ii;2;Z; '

l]."::--19r:]o??9l,au I ieu de "Le'RanuneuLo (fLuitanti) -sietwn erecti*

submensi se développe"

] l S n e + t : " C , a L i u m i ' ' a u l i e u d e "EaLiwn,, l i g n e 4 5 : " S C H A E F E R , , a u ' l i e u d e , , S E L L " : ] i g n e 4 : " d a n s " a u ' l i e u

d e , , s u r , ' .

J i g n e 1 8 : ( à p a r a î t r e ) u c e l l e s de MERIAUX " , ( 1 9 g 3 ) , , a u l i e u d e , , c e l l e s d e M E R I A U X I i g n e 18 : I i re ,,mi n é r a u x , , , ,

_ l i g n e l 9 : " f a c i e s " a u I i e u a e , ' f a c i è s ) .

"

liglq_ls., lire "LrEqI4U! (je6z).et slAùEdEK ( 873),, au tieu de

" I L L I E S ( t 9 5 5 ) e t L I E B M N N ' ( r c A 2 1 ; - - . ' - - - - ' r \ ' '

]igr-29 : ajoutç.f..1_svsrème des'sâprobies',de KOLK|,JITZ et MARSS0N,,.

TABLEAU xxxrx : "HyDRocHrMrQUES" au'rieu de ;nVùio-*riNiquf5;;-'-'

(3)

p a g e 2 9 6 , ' l i g n e 1 7 . : " L e p r o f i J p h y t o s o c i o l o g i q u e , o u p h y t o c o e n o l o g i g u ê , , , a u l i e u - d e 1Lg profil phytosociololiquei,

l i g n e 2 0 : 2..1. "tre p::ôtit ptrytocoénologique" a u l i e u d e ' , L e p r o - f i t p h y r o s o c i o l o g m

. ! l g n e z 1 : , , i l r e g r o u p e " a u l i e u d e , , i l s r e g r o u p e n t , , , l ! g l q ? . 2 : , ' a p p a r a î t , ' a u l i e u d e , ' a p p a r a i S s Ë n t " .

p a g e 297 ' T A B L E A U L V : i ' P H Y T 0 C o E N 0 L o G I Q U E " a u ' i i e u d e "pHyr0socI0L0GIQUE".

p a g e 301 ' l i g n e 2 8 : "characées " a u I i e u d e , ' c h a r a c é e s , , . p a g e

1 ? 9 , f i g u r e 1 g : l i r e , ' N 0 Z - " a u l i e u d e , , N 0 2 " . p a g e 1 1 9 , l i g u r e 1 3 : l i r e ' , f l i e s i i , ' a u

l i e u d à - " E n i e s i i , .

page 366' l!9!9 38 i à "RanuieuLo (fluntaniil-stntu ez,eetd-submensi (Roll 1 9 3 9 ) T h . M û t t e r 1 9 6 3 " a j ô u h r ( 3 ) ,

ligne 39 : à "RanuneuLo, (penietitait.l-sietum eneeti-submersi a s s . n o v . ' , a j o u t e r ( 3 ) ,

l i g n e 5 4 - t . s u p p r i m e r . e t a r i g n e r "Ruppion m a n i t i m a e , ' a v e c r e s a u t r e s a l l i a n c e s .

- p a g e

1 9 1 , ] i g n e 1 9 : " u u L g a r i s , , a u l i e u d e " a u s t n a l t ) s " .

- page 368' ligne 23 : "cav"leehan g r a e i L i s ( e r à â U n e i è l ù u e c t l93l) Tûxen 1937 e m . " a u l i e u de "caz'ieâtwn g o o " i l i " ( G r a e b n e r À i n u é c r , ' r g à i i riixàn

1937" .

- p a g e 370' I j g t t . 1 9 : " Z 0 N A T I O N P H Y T O C O E N O - E C O L 0 G I Q U E " a u l i e u d e ' , Z 0 N A T I O N PHYT0C0EN0L0GIQUE,'

- p a g e 396, Billiggraphie ajouter :

S L A D E C E K ' V . 1 9 7 3 . - System o f W a t e r Qua'lity from the Bio'logica'l

iiJilr:LView' Az'ch' Hvtu'obioL- Bài.h. Eisebn. it*ot., i , 2-128.

(4)

Nlo d'ordre :

THESE

présentée à

L'UNIVERSITÉ DE METZ

Pour I'obtention du grade de

DOCTEUR ÈS SCIENCES NATURELLES

p a r

Jean-Luc MÉnIRUX

C O N T R I B U T I O N

A L ' É T U D E S O C I O L O G I Q U E E T É C O I . O C I Q U E

D E S V É G É T A T I O N S A Q U A T I Q U E S E T S U B A Q U A T I Q U E S D U N O R D . O U E S T D E L A F R A N C E

F l o r i s t i q u e , P h y t o c o e n o l o g i e , B i o c o e n o l o g i e , s y n é c o l o g i e a q u a t i q u e , H i é r a r c h i s a t i o n e t c a r t o g r a p h i e d e s b i o t o p e s '

I

?8L+ot"es

,

r "ËiâiidrxeeuË uhrv ËRsrreiËÈ

! .METZ

s/M3 wltz

(5)

DANS LE I4EIqPIRE DE THESE

avec ituotûi-on datu Le' ehapilltz coui'ddttl'

(6)

GUERTESqUIN M.

aq'uatiques du a q u a c i q u e s e t

G E H U J . - t ' | . L t

M o r l a y , S o m m e .

? t ! Â E R T A U X J . - t . , - C h a r a c é e s e t v é g é t a t i o n s a s s o c i é e s d e s m i l i e u x Nord de la France. CoLLoques phytosocioLogiques N' les végécations a m p h i b i e s , L i l l e 1 9 8 1 . A p a r a î t r e .

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C o l l o q u e s p h y t o s o c i o l o g i q u e s X Vêgétatioas aquatiques L i l l e I 9 8 1

CHARACEES ET VEGETATICNS ASSOCIEES DES MILIEUX AQUATIQUES DtJ NORD DE LA FRANCE

par Èticheline GUERLESQUIN

Laboratoire de Biologie végêtale et de PhytogêograPhie

I . R . F . A .

49005 Aogers Cédex eË Jeen-Luc I{ERIAIIX

8 0 8

Laboratoire de Botanique Ilniversité de ti1le I

59650 Viileneuve drAscq Institut Européea d' Ecologie 57000 Metz

RESINTE

Lr étude décrit les végêtatioos de Characêes et de Phanérogâures asso- ciées daos certaicÉ étaugs àt oarais de la vallêe de la Sensée aiusi que tians quelques étrngs dt affaiss€8eo.Ës oiniers du bassia houiller du Nord ec du Pas- de-calais. Elle fouruit le bilan des characées connues à ce jour (1 7 ta-xons

"ppoa.o"ot, à 3 geores) eË de certaioes caractéristiques écologiques de leurs slàtioos. Elle fiit f inventaire des associations à Characées et des grouPe- ment,s oixtes Phanérogæ'es - Characées observés '

sluÈ,lMARy - Chæaeeae arrd, associated vegecaÈions in the aquatic emriroments of the NorËh and Ehe Pas-de-Calais Regions

tlre suudy describes the vegelatioas of Chæaeeae atd associated Phane- togEtrts ia sorme ponds aud marshes of Ëhe 'ralley of the Seasee as well as in so- me ponds of, che nining subsidences of Èhe coal-basin of the North and Ehe Pas-

aÀ-ôalais negions. It supplies the evaLuatioo of che Cltæaeeae kaownuntil now (17 taxons béloaging co g'genera) aud of sæe ecological characEeristics of their habitats. ln iorr"ntory of the associatioas of, Chæaeeae arrd ùhe obser:ved cooposiCe comuniCies of Phanerogarns - Cltæaceae Ls given.

(14)

ZUSAMMENFASSUNG - Characeea uud assoziierte Wasserpflaûzen ia Nordfrankreich Die Studie beschreibt Characeen und assoziierte Phanerogamen in Teichen und Suropfgebieten des Sensee-Tals, wie auch in einigea irn Kohle-Revier von Nordfrankreich uod den Pas-de-Calais nach deo. Kohleabbau zuriickgebliebeoen i{assertiimpelo. Sie gibt eiae Aufstellung der bisher bekarmten Characeea (17

taxa von drei verschiedeo.en Gattungea), und er.sEhut ebenf alls einige ôkologis- che SËandortsmerloale. Es folgt weiterhin eioe Arrfstellung der beobachteteû Characeea Assoziieruogetr und der geroischten Giruppen Fhanerogæeu - Charâceeo.

(15)

I}ÏTRODUCTIO.N

Les données concernaot les Charaeées du No::d de 1A Erance soat ancieDnes.

It faut, eo effet, retonEer aux travau:( de 1IECART (1836), COZEÏIE (1904), GODON ( 1 9 0 9 ) , H t ( 1 9 1 3 - i 9 1 4 ) e r S C E o D D U Y I I ( 1 9 ' 0 9 , . 1 9 2 5 ) p o u r d i s p o q e r d ' é l é r n e e t s P r &

cis concernant les espèces préseaËes d'ns,ce territoire. Dans uu passé ré991!

SSRILLION (r955), CUUiUUSqUIN c1964) er GIIERLESQUIN er WATTEZ (t973-74, t979) se soat intéressés aux Characées de la ditioa, nais Leurs prdspectiqns qe li- oitaieut toutef,ois aux seules régioos littorales. La découverte (qu le redé- coucerre) par MERIÀIIE de nm.breuies stations daos les étang" gq nqrais. ae !1 vallée de 1a Sensée et dans cer.s aés d'affaisseqeags niniers du beqgin houiller Nord-pas-d.rCalais (1978), puis celle du '!lac dtArmboutrCappel" (1979) -sat incicé les auteurs à réaLisàr cette étude. Celle-ci apparaÎt ccrrDe uo bilan des espèces eooûues à ce jour, de leurs stations et caractéristiques_écçlogique€r eû'conparaison avec liensenble des doonées anciennes qui ont Pu être réuoies' uais ausEi come ua ioveataire des associations à Characées et deq végétaciçns mixtes,'Phanéroganes-Characéest' défioies dans la diciQÊ.

l. Caractères de la dition l . l . L i n i t e s

La dition stêteud ar:x départemeots du Nord et du Pas-de-Calais en ex- cluanË La zore littorale.

1.2. llilieu:K prospectés et leur sicuation géographique

De aæbreux nilieux .aquatiques favorables aux populacioas de Characêes onË été prospectés : êtângs, oarais, rivières eË leurs anses calnes, uares prairialàs, iossês de drainage et d(irrigation, bassins artificiels... Cer-

caias en abritent dr i.mportantes populatioos :

- étangs et marais de la vallée de la Sensée,

- étangs du bassia hotrillèr'du Nord-Pas-Ce-Calais situés plus préci- sfuent daus la plaine de la Scarpe (nassif forestier de SaiaÈ-Arnand-Raismes), la basse va1lée de ltEscaut, 1es uallées de la Eayoe et de Lrllogneau, <ie la, DeûLe ; pami eux, seuls les étaogs des uarais de lrEpaix dans la basse vallêe de lrEscaut ne soat pas nés dtaffaissenents miniers,

- "1""r' artificiel dtArabouÈs-Cappel daus 1a plaine nariCime, - bassias artificiels dans le Mélantois.

Ces divers plans d'eau sont répertoriés dans uu tableau synoptique !a"- bleau I ) et p",ro"àt être globaleuent localisés sur une carte des uuicés géo- graphiques du Nord (carte l) ainsi gue sur un fond de carte de lrlnstitut flæ ristique fraaco-belge (carte 2).

Dans dr autres oilieux, pourtaût systfuetiqueûetrt, prosPectés à pLusieurs reprises en différentes saisons (prioieops, été, autsnne), il nta Pas eucore

été obsenré, ai têcoltê de Characées :

- oæbreuses u1ares prairiales de 1'Avesuois et de la Flaadre intérieure, - rûaterg;rngs de la plaioe oariiiue, watergaûgs et étaags du Ronelaêre de la cuvecte de Saint-Ooer,

- rivières : ltAa, la Lys, la Eem, la Caaehe eE ses affluents, i'Authie, - plusieurs étangs de Ia vallée de la Sensée (Grasd-Clair de Palluel, Grand-Clair de lfasnes-atrBac) ec du bassin'bouiller (étang Chaband-LaÈour'

étaog d'Aoaury, êtang de la Diguænoire...).

(16)

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: LOCALISATION DES MILIEIII( OU SE DEVEL0PPENT DES C1IARACEES

( f o u d d e c a r r e I . F . F . B . )

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1.3. Géologie et relations étaags - nappes aguifères

Les terrains sédiroentaires cocsti.tuent le sous-sol de la région sont très dirrersifiés et les assises géologiques des êtangs de ce faie très va- riées :

- craie du Tugonien o1r du Sénooieu, allrrvions medernes souveût tqur- beuses dans la vellée de la Sensée,

- sables landêaieos, altruviots..graveleuses, tourbeuses ou argilo- sableuses dans les vallées de la Eayue, de lrllogoeau et de ltEscaut où le substraÈ'm peut être parfois constiËuê de schistes houillers résiduels,

sables laadéaieus, alluvi,ons argilo-sableuses, liuons sableux dans le nassif forestier de Saint-Anand,

- alluvions argilo-sableuses parfois tourbeuses ou grayeleuses daas la va11ée de la Deûle,

- dépôts marins sabteux, argi,leux et linons argilo-sableux du Dun- kerquien, Èotrrbe de surface, argiles, sables pissards et cailloutis. du Fleæ drien pour la plaiae maritime.

La craie du Sénoaien et d.u Turonieo supérieur reoferûe uae .impontanËe nappe aquifère qui affleure dans les étaags de la vallée de la. Sensée, ceux-ci atétanÈ souvent eo faic que de rrastes érnergeuces de La nappe de craie

Les sables landénieas de même que les alluvious de lrEscauc, de la Eayne, de lrllogneau, de la Scarpe et de la Deû1e, coutieonenË égaleneot une nappe equi- fère, sornrent coafoudue avec celle de la crai.e au n'iveau de la vallée de lrEs- caut. Les étangs du bassiu houilLer sont douc alineatês par i-es eau-.c des nap- pes des sables landéoieas et dês alluvioas auxquelS.es pêuveûÈ se uê1er pout les étangs de la vallée de l'Escaut, les eau:r de la nappe de craie.

Quant au lac dtArrubouts-Cappel, il provieot d'uo affleuremerË de la nappe des sables superficiels.

1 . 4 . C l i n a t Préc!g!catioag

Les étaags Ce la vallée de la Seosée et du bassio bouiller, 1es bassins artificiels à Villeneu\le dtAscq soot situés daos uD,e zooe inte:médiaire eatre la zooe atlântique présentao,t uu, naxiuru de pluies eE êrrE@ne eÈ 1a zone sub- coutioeotale où le neximrd est eDregistré en étê. Cette zone est douc carectê- risée par derrx'oaxiuros : Itun en juiæjuillet correspond aux pluies d'orage, ttautre en octobrænqvæbre. La proxinité du littoral engeodre utr eaxi.mr:m au- toooal alors que ltavancée vers lfeat entraîue uu aecroissenent des pluies es- Èivales.

Le lac d'Arubouts-Cappel se trou\re daus la zone atlaatique où le uaxi- uln des précipitatioas est constaËé eo auËomne (octobre) et le s.inimrn au prir

tenps (nai).

Le tableau s Ë a t i o o s situées

exprime la hauteur mensuelle des précipitatioas daog les proxinité des étangs et narais étrrdiés.

îeopératures

La moyeooe anntrelle générale vçisine de IO.C (tableau 3) traduit uo cli- oat régional tmpéré sor:qis à lrinfluence aÈlantigue. Celle-ci, évidement plus oarquée pour le lac dtArobouts-Cappel, est confiroée par les différeqces nqËa- bles existant, entre les Eroyennes des maximuos et des niniuuos enregiserés dans

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Fl(Juttr]c)z!noooâqtH

(23)

les stations de la plaiae naritime d'une part et celles du bassin houiller et de la vallêe de la Sensée d?auEre pârt. Lthiver apparaÎt beaucoup plus dorr:r dans la plaioe naritime ec trétê légèrenenÈ ooins chaud, la teropérature y êst dans l'ensemble plus uoif,orne (tableau 4).

ladlggg clir-giggee

La valeur de ces indices (tableau 5) confirne 1e climat atlantique <ie 1a première sËaËion eÈ pour tres autres lratténuatioa du climaE aËlantique par Itin- f luenee seui-conËineouale "

1.5. Phytogêographie

L'ensenble des statioûs à Characées est réparti dans une plaine allaot du Caobrésis vers le littoral eE subissanË f influeace atlantique pLus accu- sêe à ArabouÈs-Cappel eË ItiufLuence sub-concineatale pour les autres lqcali- tés, Quelques espêces méridionales accidentelles sonc également présentes daas la dirion. En suivant la subdivisioo en districts phyEogéographiques de DE I.AI1GHE etr coll. (1978), on coastaee qrre La dition stétend sur les districtE brabançon et picard (zone de coacaet) et se prolonge jusqutau district mariti- ne pour la localiÈê d'Arnbouts-Cappe1.

2. CaracËères des biotopes à Characées

Ces niLieur peuvent être classés ea deux grgupes suivant leur âge eË leurs caracEètes écologiques.

2. l. Milieux récents aux caractères écologiques relaËivemeot variables Ils out der:x origines possibles. Les uos sont, ea effet, ués draffaisse- rgeurs uiniers : leur foruation est êÈroiteoett liée à la géologie (nappe sub-

affleurante) et à leur situatioa géographique (bassin houiller). Sunreaus à partir du nilieu du XIXêue siècle, des affaissemeuts xniniers oût transforné des zoces mouilleuses, périodiqueueat iooodées, des oarais, des petites dé- pressions résultaot parfois de 1'actioo de lrhome (argilières du Calvaire du Jubilé à Thivencelles) en écangs, eû Earais étendus eE profonds (Mare à Gq- riaux, ll0 ha). Les autres résulteat rrniguemeut de diverses aeEivitês de lt home : ancieone gravière ou étang de pêche pour les étangsdes !4arais de ir Egaix, anciet'"e ballastière pour le "1ac" d'Armbouts-Capge1, bassins artifi- ciels à Villeueuve drAscq.

Outre leur âge réceot (de quelques ancées à tn siècle enviroo) , ia gran- de variabilité des caractères écologiques est le ctaic dooinant de 1a najori- cé de ces biotopes : changemeat rapide eE inportâot des niveaux d'eau, âpPorts extenres plus ou qoins réguliers joiats à lralinentatioo naËurelle des nappes, cæposicion physico-chimique des eaux pouvaot êcre très instable en raison des apports exogènes, rTthne uycthénéral et æplitude theraique estivale - hiver- oale ea foactioo de la faible profondeur géuérale de ces roilier:x-

2 . 1 . 1 . V a r i a t i o n s d e s n i v e a r r x d t e a u

ELles dépendent des fluctuatioos des oappes qui alicentee,t les biotopes, aappes des alluvions ou aappe des sables laociéoieas, superficielles el de fai- ble eapacité, très sensibles aux facteurs climatiques : teopêraEure et pluyio- sité. L'étiage coiacide avec 1'étê, juilleE; août, septeobre, mais peuË se pro-

longer josqrrten autorre (octobre)- L'actien des stations de pogpage, insEal1.ées par les houillères, est prépondérante et spectaculaire surtout en période es- tivale. Des étaags soûE alors partielienent asséchés : étangs de Fresaes où le battemetrc est de 1,20 u. Là où oe iouctiootrent pas de p@Pes régulatrices,

(24)

l ' o s c i l l a t i o n e s E p l u s f a i b l e . ( M a r e . à G o r i a u x , 0 ' 3 0 à 0 , 4 0 u ; é t l n g s - d u n a - rais de Carvin, O'SO n)- Les bioEopes "nèuf,s", ae dépendaot pas draffaissements miniers, sort aussi affectés par des baisses de niveau eo période estivale : 'lac drlLrabouts-Cappel et êtangs du narais de 1r Epaix (0,40 u), bassios de I'

Université des Sciânces et Techuigues de Lil1e aLimentés artificlelLenent (0, l0 à 0130 n) selon tss nymsgs (en relatioa avec la hauteur des précipications, f iasolaeioo er les vents). Certaias étangs out égê parrois EotaLeneqt assé- chés de juillec à septernbre : étang du bois de L'Epiooy (1976), êtaags du Cal- vaire du Jubilé (1976), bassins du canpus un:lversigaire. La remonËée des eau8' assez rapide, se produif général.emeot en Novenbre-Déceubre.

2 . 1 . 2 . A p p o r t s d r e a u e * t ê r i e u r s

IlS peuvent être réguliers. La Mare à Goriar:x est eû partie alimeotée par le foslé à ear::c sehlameuses rejetées par la mine dtAreaberg. Mais-cecte àau dont le débit acteigt l0 l/s renferme rme grande quantité de satériar.rx ultrafins ou "schlams" ce qui entraÎae ltatterrissenent progressif, de t'rétaug.

Lrêtang du Bois de l'Èpiaoy reçoit 1es ear.rx de ruiseellerneat du terril de Libercourt et 1tétaog du Bois Brûié Nord l,es eauxrésiduellesphénoLéesl i8- sues de la fabricatioE àes boulets. Ces eau:K aÈteignent le plan dteau après purification par filgracioo à travers les sehistes du terril tout proche.

2. 1.3. Parauètres physico-chimiques

La cmposition physico-chioique des eaux de ces n:ilieux réceûts est pro- che de celLe des nappes qui les alinenËetrt, nais dépend anrssi de la nature des éfflueots qui y aboulissênt, er étroice relation arlec la lscalisation géog=a- phique de èes étangs. Dans les secteurs iodusttialisés et urbanisés come la if"re a Goriaqx et ies étaags du Marais de Canrinr' les étangs peuveot recevoir des eaux chargées eo subsEances organiques et minéral.es, des eaux à teceur par- riculièrernenc é1evée en ions Cl- et Na+ pouvant être qualifiées de. subsarnl- tres voire de sarmâtres. De bnrsques uodifications de eqosicion dues à des apports irréguliers peuvent aussi sur.renir. Ea ee qui concerne les étangs fo- rlstiers, la forte Ëeueur en maËières organiques est principalemenÈ due à l"a déccnposition des feuilles C'arbres enviionnàn$. Les étangs des llarais de 1' Epaix contieuuent uae eau à caractère relativemeut stable qui ae subiE gue

crès peu dtinfluences extet:aes.

Des uodificarions <ie La cmpositioo des eaux du lac df ArnbouÈs-Cappel stobserveuË par incemitteoce. L'alimeocation se fait par la traPPe des sables superficieLs, nais les variations de la charge de la traPPe sauoâtre sous-ja- ceote, apponeuÈ périodiqrremeot des ioos Cl- et Na* au siveau des zones les plus profoades.

2.1.4. Variatious de teryérature

Elles sooË iryortanÈes entre le jour et la ouig lorsque les oilier:x çnt rrne faible profoadeur : étangs du Calvaire du Jubilé (0,30 n) ' étangs de Fresnes er, Cu Bois Brû1ê Nord (0,60 n). Cette faible épaisseur dreau est éga-

lerneat sor:ruise à des enplitudes thenriques esi:ivales-hivernaleE iryortautes.

L'âge de ces oilier:x est iaférieure à ua siècle. QuelqueÉt-uns parmi ceux ués des affaisseoeols miuiers subissent encore des nodifieations profon- des, parfois rapides - t,a[Ë au poiat de rnre de leur forae que de ta qualiré des eaqx ; les flucLuarions de leurs aiveau:r sott souveû! aoples. Ils Peuvent douc être assinilés à des nilierr:<'tréceatstr eÈ pour cerceins "non sEabilisés".

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