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C h a p i tr e 5 L a d é l i v r a n c e d u b û c h e r o n e n f e r b l a n c Q u a n d D o r o th é e s e r é v e i l l a , l e s o l e i l b r i l l a i t à tr a v e r s l e s a r b r e s e t T o to , d e p u i s u n b o n m o m e n t , é ta i t o c

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Academic year: 2022

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(1)

C h a p i tr e 5

L a d é l i v r a n c e d u b û c h e r o n e n f e r b l a n c

Q u a n d D o r o th é e s e r é v e i l l a , l e s o l e i l b r i l l a i t à tr a v e r s l e s a r b r e s e t T o to ,

d e p u i s u n b o n m o m e n t , é ta i t o c c u p é

à chasser les oiseaux autour d’elle.

L’Épouvantail était toujours là, debout, qui l’attendait patiemment dans son

c o i n .

– Nous devons aller chercher de

l’eau, lui dit-elle.

(2)

– Pourquoi voulez -vous de l’eau ? d e m a n d â t - i l , é to n n é .

– Pour me nettoyer la figure de la p o u s s i è r e d e l a r o u te , e t a u s s i p o u r boire, sinon je vais m’étrangler avec l e p a i n s e c .

– Cela ne doit pas être très pratique

d’être de chair, dit l’Épouvantail d’un

t o n p e n s i f , c a r i l v o u s f a u t d o r m i r ,

b o i r e e t m a n g e r . Pa r c o n tr e , v o u s

a v e z d e l a c e r v e l l e e t c e l a v a u t l a

(3)

p e i n e d e s u p p o r te r t o u s c e s e n n u i s , p o u r p o u v o i r p e n s e r c o m m e i l f a u t .

A p r è s a v o i r q u i t té l a c h a u m i è r e , i l s

m a r c h è r e n t a u m i l i e u d e s a r b r e s e t

arrivèrent jusqu’à une petite source

d’eau claire ; Dorothée s’y désaltéra,

s e b a i g n a e t a v a l a s o n d é j e u n e r . El l e

constata qu’il ne restait pas beaucoup

d e p a i n d a n s l e p a n i e r e t l a f i l l e t t e

savait gré à l’Épouvantail de ne pas

a v o i r à m a n g e r d u t o u t , c a r i l l e u r

r e s ta i t t o u t j u s te d e q u o i te n i r l a

(4)

j o u r n é e , à e l l e e t T o t o . A p r è s a v o i r déjeuné, elle s’apprêtait à regagner la r o u te p a v é e d e b r i q u e s j a u n e s , q u a n d u n g é m i s s e m e n t p r o f o n d , n o n l o i n d e l à , l a f i t s u r s a u t e r .

– Qu’est-ce que je viens d’entendre ? d e m a n d a - t - e l l e t i m i d e m e n t .

– Je n’en ai pas la moindre idée, répliqua l’Épouvantail, mais on peut t o u j o u r s a l l e r v o i r .

A u m ê m e m o m e n t p a r v i n t à l e u r s

o r e i l l e s u n a u tr e g é m i s s e m e n t , q u i

(5)

s e m b l a i t v e n i r d e d e r r i è r e e u x . I l s s e r e to u r n è r e n t e t fi r e n t q u e l q u e s p a s

d a n s l a fo r ê t ; D o r o t h é e r e m a r q u a

a l o r s d a n s u n r a y o n d e s o l e i l q u e l q u e c h o s e q u i b r i l l a i t e n t r e l e s a r b r e s .

E l l e c o u r u t d a n s c e tt e d i r e c t i o n e t

s’arrêta net en poussant un cri de

surprise. L’un des gros arbres était à

m o i ti é c o u p é e t j u s te à c ô té , t e n a n t

une hache en l’air, se trouvait u n

h o m m e e n t i è r e m e n t f a i t d e fe r b l a n c .

S a t ê t e , s e s b r a s e t s e s j a m b e s

(6)

é t a i e n t f i x é s à s o n c o r p s p a r d e s a r ti c u l a ti o n s , m a i s i l r e s ta i t

p a r fa i te m e n t i m m o b i l e e t d o n n a i t

l’impression de ne pas pouvoir bouger d u to u t . D o r o t h é e l e r e g a r d a a v e c

stupeur, l’Épouvantail fit de même ; q u a n t à T o t o , i l j a p p a n e r v e u s e m e n t e t e s s a y a d e p l a n t e r s e s d e n t s d a n s

l e s m o l l e ts d e fe r - b l a n c , m a i s n e réussit qu’à se faire mal.

– Vous avez gémi ? demanda

D o r o th é e .

(7)

– Oui, répondit l’homme. Vous avez bien entendu. Voilà plus d’un an que je gémis, et personne jusqu’ici ne

m’a entendu ou n’est venu à mon s e c o u r s .

– Est-ce que je peux vous aider ? s’enquit-elle doucement , émue par la voix triste de l’homme.

– Allez chercher un bidon d’huile et h u i l e z m e s a r t i c u l a ti o n s , r é p o n d i t - i l . J e n e p e u x fa i r e a u c u n m o u v e m e n t ,

t e l l e m e n t e l l e s s o n t r o u i l l é e s ; u n b o n

(8)

graissage va me remettre d’aplomb.

Vous trouverez un bidon d’huile sur u n e é t a g è r e , d a n s l a c h a u m i è r e .

A u s s i tô t , D o r o th é e r e t o u r n a à l a

c h a u m i è r e e n c o u r a n t e t tr o u v a l e bidon d’huile ; puis elle revint et d e m a n d a , i n q u i è te :

– Où sont vos articulations ?

– Huilez-moi d’abord le cou, répliqua l e Bû c h e r o n - e n - fe r - b l a n c .

Dorothée s’exécuta, et comme il était

vraiment très rouillé, l’Épouvantail

(9)

s a i s i t l a tê t e à d e u x m a i n s e t l a f i t

b o u g e r d o u c e m e n t d a n s to u s l e s s e n s

jusqu’à ce qu’elle remue librement ; l’homme put alors la tourner tout s e u l .

– Huilez maintenant les jointures de m e s b r a s , d i t - i l .

Dorothée les huila et l’Épouvantail les r e p l i a d o u c e m e n t jusqu’à ce qu’ils

s o i e n t e n t i è r e m e n t d é b a r r a s s é s d e l e u r

r o u i l l e e t r e m i s à n e u f . L e Bû c h e r o n -

e n - fe r - b l a n c p o u s s a u n s o u p i r d e

(10)

s a t i s fa c t i o n ; p u i s i l b a i s s a s a h a c h e et l’appuya contre l’arbre.

– Je me sens beaucoup mi eux, dit-il, je tiens cette hache en l’air depuis que j’ai commencé à rouiller, et je s u i s h e u r e u x d e p o u v o i r e n f i n l a

p o s e r . S i v o u s v o u l e z b i e n m a i n t e n a n t h u i l e r l e s a r ti c u l a ti o n s d e m e s

j a m b e s , c e s e r a p a r f a i t .

I l s huilèrent donc ses jambes jusqu’à ce qu’il puisse les remuer à sa

g u i s e , e t i l l e s r e m e r c i a m i l l e f o i s d e

(11)

l’avoir ainsi délivré, car il donnait l’impression d’être quelqu’un de très p o l i e t d e t r è s r e c o n n a i s s a n t .

– J’aurais fini mes jours dans cette position si vous n’étiez pas passés, d i t - il ; vous m’avez donc certainement

s a u v é l a v i e . Pa r q u e l h a s a r d ê t e s - vous venus jusqu’ici ?

– Nous nous rendons à la Cité

d’Émeraude pour renco ntrer Oz le

G r a n d , r é p o n d i t - e l l e e t n o u s a v o n s

(12)

f a i t u n e h a l te à v o tr e c h a u m i è r e p o u r y p a s s e r l a n u i t .

– Pourquoi devez -vous voir Oz ? d e m a n d a - t - i l .

– Je veux qu’il me ramène au

Kansas ; quant à l’Épouvantail, son d ésir, c’est d’obtenir, grâce à Oz, un p e u d e c e r v e l l e d a n s l a tê t e ,

r é p l i q u a - t - e l l e .

L e Bû c h e r o n - e n - fe r - b l a n c s e m b l a u n

i n s ta n t p e r d u d a n s s e s r é f l e x i o n s .

P u i s i l d i t :

(13)

– A votre avis, Oz pourrait -il me donner un cœur ?

– Moi, je pense que oui, répondit Dorothée ; s’il peut donner de la cervelle à l’Épouvantail, il pourra a u s s i f a c i l e m e n t v o u s d o n n e r u n cœur.

– Très juste, répliqua le Bûcheron -en-

f e r b l a n c . S i d o n c v o u s m e p e r m e t t e z

d e m e j o i n d r e à v o t r e g r o u p e , m o i

a u s s i , j e v a i s a l l e r à l a C i té

(14)

d’Émeraude et demander à Oz de m’aider.

– Vous êtes le bienvenu parmi nous, dit aimablement l’Épouvantail. Et

D o r o th ée ajouta qu’elle serait ravie d’avoir sa compagnie.

L e Bû c h e r o n - e n - fe r - b l a n c m i t d o n c s a h a c h e s u r s o n é p a u l e e t i l s

t r a v e r s è r e n t t o u s l a f o r ê t p o u r

r e tr o u v e r l a r o u t e p a v é e d e b r i q u e s

j a u n e s . L e B û c h e r o n - e n - fe r - b l a n c a v a i t

(15)

d e m a n d é à D o r o t h é e d e m e t tr e l e bidon d’huile dans son panier.

– Car, dit-il, si la pluie me surprend et que je rouille encore, j’en aurai b i e n b e s o i n .

L e s o r t a v a i t b i e n fa i t l e s c h o s e s e n d o n n a n t à l e u r g r o u p e c e n o u v e a u

c o m p a g n o n , c a r p e u a p r è s l e u r

d é p a r t , i l s a r r i v è r e n t à u n e n d r o i t o ù l e s a r b r e s e t l e s b r a n c h e s ,

i n e x t r i c a b l e m e n t e m m ê l é s , e m p ê c h a i e n t

les voyageurs d’avancer. Mais le

(16)

B û c h e r o n - e n - fe r - b l a n c s e m i t a u tr a v a i l et, à l’aide de sa hache, il ne tarda p a s à o u v r i r u n p a s s a g e p o u r t o u t l e

m o n d e . D o r o th é e , e n m a r c h a n t , réfléchissait tellement qu’elle ne

remarqua pas que l’Épouvantail était t o m b é d a n s u n tr o u e t a v a i t r o u l é

jusqu’au bord du chemin. Il fut obligé d’appeler la fillette à son secours.

– Pourquoi n’avez -vous pas contourné

l e tr o u ? d e m a n d a l e B û c h e r o n - e n - f e r -

b l a n c .

(17)

– Je ne réfléchis pas assez, répliqua joyeusement l’Épouvantail. J’ai la tête b o u r r é e d e p a i l l e .

– Oh ! je vois, dit le Bûcheron -en-

f e r - b l a n c . M a i s , a p r è s to u t , l a c e r v e l l e n’est pas le bien le plus précieux du m o n d e .

– En avez-vous ? questionna l’Épouvanta il.

– Non, j’ai la tête entièrement vide,

répondit le Bûcheron ; mais j’ai eu

jadis de la cervelle et aussi un cœur

(18)

; c’est pourquoi, après avoir essayé l e s d e u x , j e p r é fè r e d e b e a u c o u p avoir un cœur.

– Pourquoi ce la ? demanda l’Épouvantail.

– Je vais vous raconter mon histoire, e t a l o r s v o u s c o m p r e n d r e z .

Ainsi, pendant qu’ils cheminaient à

t r a v e r s l a f o r ê t , l e B û c h e r o n - e n - fe r -

blanc raconta l’histoire suivante :

– Je suis le fils d’un bûcheron qui

a b a t ta i t d e s a r b r e s d a n s l a fo r ê t e t

(19)

v e n d a i t d u b o i s p o u r v i v r e . En

grandissant, j’ai appris moi aussi le m ê m e m é ti e r e t , à l a m o r t d e m o n

p è r e , j e m e s u i s o c c u p é d e m a

vieille mère jusqu’à la fin de sa vie.

P u i s j e d é c i d a i d e m e m a r i e r , c a r j e n e v o u l a i s p a s r e s te r s e u l . « I l y

a v a i t p a r m i l e s j e u n e s M u n tc h k i n z u n e

f i l l e t r è s b e l l e ; t r è s v i te , j e m e m i s

à l’aimer de tout mon cœur. De son

c ô t é , e l l e p r o mit de m’épouser dès

que j’aurais gagné assez d’argent

(20)

p o u r l u i c o n s tr u i r e u n e p l u s b e l l e

maison ; je m’attelai donc au travail comme jamais je ne l’avais fait. Mais c e t t e fi l l e v i v a i t a v e c u n e v i e i l l e

f e m m e , e t c e l l e - c i n e v o u l a i t p a s

e n te n d r e p a r l e r m a r i a g e ; e l l e é t a i t tellement paresseuse qu’elle voulait q u e l a f i l l e r e s te c h e z e l l e p o u r l u i f a i r e l a c u i s i n e e t l e m é n a g e . L a v i e i l l e f e m m e a l l a d o n c tr o u v e r l a M é c h a n te S o r c i è r e d e l’Est et lui

p r o m i t d e u x m o u t o n s e t u n e v a c h e s i

(21)

e l l e e m p ê c h a i t l e m a r i a g e . A l o r s , l a M é c h a n te S o r c i è r e j e t a u n s o r t à m a

h a c h e e t , u n j o u r q u e j e tr a v a i l l a i s avec ardeur, tant j’avais hâte d’avoir m a n o u v e l l e m a i s o n e t m a fe m m e , l a h a c h e g l i s s a s o u d a i n e t m e c o u p a l a j a m b e g a u c h e .

« J’eus d’abord l’impression d’un

grand malheur, car un homme qui n’a qu’une jambe ne peut pas faire un

bon bûcheron. J’allai donc trouver un

f e r b l a n t i e r e t l u i d e m a n d a i d e m e

(22)

f a b r i q u e r u n e j a m b e e n fe r - b l a n c . L a

j a m b e f o n c t i o n n a i t tr è s b i e n , u n e fo i s que j’y fus habitué ; mais ce remède c o u r r o u ç a l a M é c h a n t e S o r c i è r e d e

l’Est, elle qui avait promis à la

vieille femme que je n’épouserais pas l a j e u n e e t j o l i e M u n tc h k i n . J e m e

r e m i s à c o u p e r l e s a r b r e s , e t d e

n o u v e a u , m a h a c h e g l i s s a e t m e

c o u p a l a j a m b e d r o i te . J e r e t o u r n a i

c h e z l e fe r b l a n t i e r q u i m e fa b r i q u a

u n e a u tr e j a m b e e n f e r - b l a n c . P a r l a

(23)

s u i te , l a h a c h e e n s o r c e l é e m e c o u p a les bras l’un après l’autre, mais je n e m e l a i s s a i p a s d é c o u r a g e r e t l e s f i s r e m p l a c e r p a r d e s b r a s e n f e r -

b l a n c . Al o r s l a m é c h a n te S o r c i è r e fi t g l i s s e r m a h a c h e , q u i m e c o u p a l a t ê t e e t j e c r u s b i e n m a d e r n i è r e

h e u r e a r r i v é e . M a i s l e fe r b l a n t i e r s e t r o u v a i t à p a s s e r p a r l à e t i l m e f i t u n e n o u v e l l e tê te e n f e r b l a n c .

« J e c r o y a i s a l o r s a v o i r tr i o m p h é d e

l a M é c h a n t e S o r c i è r e e t j e tr a v a i l l a i s

(24)

plus fort que jamais ; mais j’ignorais à q u e l p o i n t m o n e n n e m i e é ta i t

c r u e l l e . E l l e i m a g i n a u n n o u v e a u

s tr a ta g è m e p o u r t u e r m o n a m o u r p o u r l a j e u n e e t b e l l e M u n tc h k i n :

d e r e c h e f , m a h a c h e g l i s s a , m e

t r a v e r s a l e c o r p s e t m e c o u p a e n

d e u x . C e t te f o i s e n c o r e , l e fe r b l a n ti e r

v i n t à m o n s e c o u r s e t m e fa b r i q u a

u n c o r p s e n fe r - b l a n c ; i l y a t t a c h a

m e s b r a s , m e s j a m b e s e t m a t ê t e e n

f e r - blanc au moyen d’articulations, qui

(25)

m e p e r m i r e n t a i n s i d e m e d é p l a c e r

comme avant. Mais hélas ! je n’avais plus de cœur et c’est ainsi que je p e r d i s to u t m o n a m o u r p o u r l a j e u n e Muntchkin ; cela m’était devenu bien égal de l’épouser ou non. Elle doit h a b i te r e n c o r e c h e z l a v i e i l l e f e m m e , avec l’espoir que je revienne la

c h e r c h e r .

« J’étais très fier de mon corps,

t e l l e m e n t i l b r i l l a i t a u s o l e i l , e t c e l a

n’avait pas d ’importance à présent si

(26)

m a h a c h e g l i s s a i t , c a r e l l e n e p o u v a i t p l u s m e c o u p e r . L e s e u l d a n g e r é ta i t

q u e m e s a r ti c u l a ti o n s s e r o u i l l e n t ; mais je gardai un bidon d’huile dans m a c h a u m i è r e e t j e p r i s s o i n d e m e

h u i l e r toutes les fois où c’était

nécessaire. Un jour, pourtant, j’oubliai

de le faire et, au beau milieu d’un

orage, avant que j’aie eu le temps

d e p e n s e r a u d a n g e r , m e s j o i n t u r e s

a v a i e n t r o u i l l é , e t j e r e s ta i p l a n t é

d a n s l es bois jusqu’à ce que vous

(27)

v e n i e z à m o n s e c o u r s . C e fu t u n e

é p r e u v e te r r i b l e , m a i s , d e p u i s u n a n que je suis ici, j’ai compris que ma v r a i e p e r te a v a i t é té c e l l e d e m o n cœur. Quand j’étais amoureux, j’étais l’homme le plus heureux du monde ; mais personne ne peut aimer s’il n’a un cœur ; c’est pourquoi je suis

décidé à demander à Oz de m’en donner un. S’il accepte, j’irai

r e tr o u v e r l a j e u n e M u n tc h k i n p o u r

l’épouser. »

(28)

D o r o th é e e t l’Épouvantail avaient été

t o u s l e s d e u x v i v e m e n t i n té r e s s é s p a r l’histoire du Bûcheron - en-fer-blanc, et i l s c o m p r e n a i e n t m a i n t e n a n t p o u r q u o i

i l a v a i t te l l e m e n t h â te d e s e p r o c u r e r un nouveau cœur.

– Malgré tout, dit l’É pouvantail, moi, j e d e m a n d e r a i d e l a c e r v e l l e a u l i e u

d’un cœur, car à quoi bon avoir un cœur quand on est un sot ?

– Moi, je prendrai le cœur, répliqua

l e Bû c h e r o n - e n - fe r - b l a n c , c a r l a

(29)

c e r v e l l e n e r e n d p a s h e u r e u x , e t l e b o n h e u r e s t l e b i e n l e p l u s p r é c i e u x d u m o n d e .

D o r o th é e n e d i s a i t m o t ; c e l a

l’intriguait de savoir lequel de ses d e u x a m i s a v a i t r a i s o n ; m a i s e n fi n

d e c o m p te , c e l a l u i é t a i t p l u tô t é g a l

que le Bûcheron n’ait pas de cervelle ni l’Épouvantail de cœur, ou que

chacun voie son vœu exaucé, pourvu

qu’elle retrouvât le Kansas et tante

E m . C e q u i l a tr a c a s s a i t l e p l u s ,

(30)

c’était qu’il ne restait presque plus d e p a i n o u t o u t j u s t e d e q u o i f a i r e

u n d e r n i e r r e p a s p o u r e l l e e t T o to .

Certes ni le Bûcheron ni l’Épouvantail

n e m a n g e a i e n t j a m a i s r i e n , m a i s e l l e

n’était pas en fer -blanc, encore m oins

e n p a i l l e , e t i l l u i fa l l a i t m a n g e r p o u r

v i v r e .

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