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Cartilha informativa sobre assédio moral.

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Academic year: 2021

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Rua Afonso Sarlo, 160 - Bento Ferreira – Vitória/ES - 29052-010 - Telefax (27) 3225-3058 - e-mail: assin@assin.org.br

Cartilha informativa sobre assédio moral

1. O QUE É O ASSÉDIO MORAL?

O assédio moral nada mais é do que a exposição do Servidor a situações humilhantes e constrangedoras, que ofendem a sua dignidade ou integridade física, durante o horário de trabalho e no exercício de suas funções.

2. COMO O ASSÉDIO MORAL PODE SER DETECTADO?

As formas mais comuns de assédio moral são: recusa na comunicação direta, através do repasse das tarefas por bilhetes, e-mails e até por colegas de trabalho; isolamento do servidor colocando-o em local em que a comunicação deste com os demais colegas de trabalho é difícil; impedimento do Servidor se expressar, sem explicar os motivos; despromoção injustificada (retirada de funções gratificadas ou cargos em comissão), com o Servidor perdendo vantagens ou postos que já tinha conquistado; imposição de condições e regras de trabalho diferenciadas das que são cobradas das demais, podendo ser mais trabalhosas ou mesmo inúteis; delegação de tarefas impossíveis de serem cumpridas ou que normalmente são desprezadas pelos outros; determinação de prazo desnecessariamente exíguo para finalização de um trabalho; deixar o Servidor ocioso, sem quaisquer tarefas a cumprir, o que provoca uma sensação de inutilidade e incompetência e o coloca em uma situação humilhante frente aos demais colegas de trabalho; manipulação de informações de forma a não serem repassadas com a antecedência necessária ao Servidor; troca de horários ou turnos do trabalhador sem aviso.

3. QUAL O OBJETIVO DE QUEM ASSEDIA?

O objetivo do assediador, de regra, é motivar o Servidor a pedir a remoção para outro local de trabalho, ou até mesmo a exoneração. O importante, para a configuração do assédio moral, é a presença de conduta que vise a humilhar, ridicularizar, menosprezar, inferiorizar, rebaixar, ofender o Servidor, causando-lhe sofrimento psíquico e físico e provocando a degradação do ambiente de trabalho, que passa a comportar atitudes arbitrárias e negativas, comprometendo assim as relações afetivas e sociais, causando danos à saúde física e mental.

4. QUEM É O AGRESSOR?

O Assédio Moral pode ser praticado por qualquer pessoa dentro de uma Instituição Pública, tal prática pode ser efetivada não só pela Chefia Imediata, como pode acontecer entre colegas de mesmo nível hierárquico

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Rua Afonso Sarlo, 160 - Bento Ferreira – Vitória/ES - 29052-010 - Telefax (27) 3225-3058 - e-mail: assin@assin.org.br e até mesmo de baixo para cima, vindo um subordinado ou um grupo destes a assediar seu superior.

5. TUDO É ASSÉDIO MORAL?

Não. É necessário ter. Se um chefe exige a excelência no trabalho ou um determinado comportamento profissional, não pode simplesmente ser visto como agressor, pois esta conduta é inerente a função de coordenar e ge-renciar pessoas e processos e decorrente de seu poder diretivo de disciplinar. Isso também se aplica ao servidor subordinado, pois este não está no papel de assediador quando não cumpre ordens ou pedido ilegais, imorais ou injustificados.

6. QUAIS AS CONSEQUÊNCIAS DO ASSÉDIO MORAL SOBRE A SAÚDE DO SERVIDOR?

A vítima do assédio moral comumente apresenta reflexos da humilhação sofrida, sendo estes inclusive significativos, tais como a perda de interesse pelo trabalho e do prazer de trabalhar, o agravamento de moléstias já existentes, ou o surgimento de outras como as abaixo listadas:

. Depressão, angústia, estresse, crises de competência, crises de choro, mal-estar físico e mental;

. Cansaço exagerado, falta de interesse pelo trabalho, irritação constante; . Insônia, alterações no sono, pesadelos;

. Diminuição da capacidade de concentração e memorização;

. Isolamento, tristeza, redução da capacidade de se relacionar com outras pessoas e fazer amizades;

. Sensação negativa em relação ao futuro;

. Mudança de personalidade, reproduzindo as condutas de violência moral; . Aumento de peso ou emagrecimento exagerado, aumento da pressão arterial, problemas digestivos, tremores e

palpitações;

. Redução da libido;

. Sentimento de culpa e pensamentos suicidas; . Uso de álcool e drogas;

7. E AS CONSEQUÊNCIAS PARA ÓRGÃO PÚBLICO?

A prática do assédio moral prejudica a integração e o bom clima de trabalho, o que representa também um risco à saúde da instituição, pois certamente acarretará a queda na produtividade na qualidade dos

trabalhos, bem como o aumento do índice de acidentes de trabalho, além do desestímulo à criatividade e à inovação, o que acarreta em um aumento da rotatividade de servidores e o comprometimento dos resultados.

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Rua Afonso Sarlo, 160 - Bento Ferreira – Vitória/ES - 29052-010 - Telefax (27) 3225-3058 - e-mail: assin@assin.org.br A primeira coisa a fazer é anotar tudo o que acontece, fazer um registro diário e detalhado do dia-a-dia do trabalho, procurando, ao máximo, coletar e guardar provas do assédio (bilhetes do assediador, documentos que mostrem o repasse de tarefas impossíveis de serem cumpridas ou inúteis, documentos que provem a perda de vantagens ou depostos, etc). É importante que o Servidor assediado procure conversar com o agressor sempre na presença de testemunhas, como um colega de confiança ou mesmo um integrante da ASSIN.

9. O ASSEDIADO DEVE PROVAR O ASSÉDIO MORAL?

Sim, pois para a Justiça o ônus da prova é da parte que alega a agressão. A primeira coisa a fazer é anotar tudo o que acontece, fazer um registro diário e detalhado do dia-a-dia do trabalho, procurando, ao máximo, coletar e guardar provas do assédio (bilhetes do assediador, documentos que mostrem o repasse de tarefas impossíveis de serem cumpridas ou inúteis, documentos que provem a perda de vantagens ou depostos, etc). É importante que o Servidor assediado procure conversar com o agressor sempre na presença de testemunhas, como um colega de confiança ou mesmo um integrante da Assin.

10. ONDE O SERVIDOR DEVE BUSCAR AJUDA?

O Servidor deve buscar imediatamente a ASSIN, que poderá contribuir nessas situações, através da busca da solução do conflito entre ele e o assediador, através de sua Diretoria e da Assessoria jurídica.

Lembre-se o medo do servidor assediado reforça o poder do agressor, não permita que isso aconteça.

Références

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