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ARTheque - STEF - ENS Cachan | Bulletin de l'Association Amicale des Anciens Élèves de l'ENSET n° 155

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(1)

mst

COLLECTION TECHNIQUE ET SCIENTIFIQUE DES TÉLÉCO M M U N IC ATIO NS

L'ÉUROPE DES POSTES ET DES T E L E C O M M U N IC A T IO N S

par Claude LABARRÈRE

Administrateur au Ministère des PTT 1985, 254 p a g e s. 2-225-80618-7, 120 F*

C e t o u v ra g e s 'a d re s s e à to u s c e u x , in d u striels, é c o n o m is te s , ju riste s, p olitiques, e x p lo ita n ts, é tu d ia n ts , q u e les p ro b lè m e s e u r o p é e n s c o n c e r ­ n e n t ou in té re ss e n t. Il c o n s titu e u n ra ss e m b le m e n t trè s c o m p le t d 'é lé ­ m e n ts, h isto riq u es ou a c tu e ls , q u i n 'e x is ta it nulle p a rt ailleurs.

M ichel T O U T A N . Ingénieur généra! des Télécommunications Direction générale des Télécommunications

ECOULEMENT DU TRAFIC D AN S LES A U T O C O M M U T A T E U R S

par Gérard HÉBUTERNE

Ingénieur au Centre National d'Études des Télécommunications 1985, 260 p a g e s . 2-225-80509-1, 160 F*

ÉCOUfAABMT DU TRAflC DANS LES ALnOCOMMUTATEURS

C e t ex c e lle n t o u v ra g e d e v ra it p e rm e ttre à l'é tu d ia n t d 'a c q u é rir les id ées m a ître ss e s e t à l'in g én ieu r d e choisir e n c o n n a is s a n c e d e c a u s e les m é th o d e s q u 'il d e v ra a p p ro fo n d ir a v e c les o u v ra g e s p lu s sp é c ia lisé s cités e n bibliographie.

P ierre LUCAS Ingénieur générai des Télécommunications

Dans la m êm e collection :

□ LE VIDÉOTEX. C o n trib u tio n a u x d é b a ts s u r la té lé m a tiq u e , c o o rd o n n é p a r Cl. ANCELIN e t M. M A RCH A N D , 1984, 256 p a g e s , 133 F» (ISBN 2-225-80414-11

□ TRAITEM ENT NUMÉRIQUE DU SIG N A L. T h é o rie e t p ra tiq u e , p a r M. BELLANGER, 1984, 2 ' éd itio n re v u e e t a u g m e n té e , 432 p a g e s , 256 F* ISBN 2 -^ 5 -8 0 1 4 1 -X )

En v e n t e c h e z v o t r e lib ra ir e o u p a r c o r r e s p o n d a n c e

à la M a is o n d u L iv re S p é c i a l i s é , B .P . 36 - 41353 V IN EU IL

MASSON

m

BON DE C O M M A N D E

(à re to u rn e r à la M aison du Livre S p é c ia lisé - B .P . 36 - 41353 VINEUIL) J e d é sire recev o ir le(s) o u v ra g e (s) c o c h é (s) c i-d e ssu s.

Ci-joint m o n rè g le m e n t libellé à l'o rd re d e M .L .S . d e ... ( -t- frais d e p o rt : 1 vol. : 11 F - 2 vol. : 15 F - 3 ou 4 vol. : 21 F) N O M ... A d r e s s e ... C o d e p o s ta l... * Prix public TTC au 15.10.85 P ré n o m . V ille... S ig n a tu re 86.3.118 aÉ5‘

BULLETIN de L'ASSOCIATION AMICALE

des ANCIENS ELEVES de L’

E N S E T

N ’ 155 - 2' trimestre 1986 A b o n n e m e n t (u n a n ) ...1 3 0 F Le n u m é r o ... 4 5 F 61, avenue du Président-Wilson 94230 CACHAN

S O M M A IR E

Les Olympiades Nationales

de la Chimie

Vie à l’E.N.S. de Cachan

Activités des groupes

régionaux

Culture

(2)

P H O I V

C.AUQUE

P.E.MONNOT

d 'e x e r c ic e s

p

.

paillot

TRAVAUX DIRIGÉS C lasses p ré p a ra to ire s:

C.A.P., B.E.P., 1 " ' G . T o u tes o p tio n s .

E xercices p ro g ressifs"av ec d e n o m b re u x clor u rn e n ts.

TRAVAUX PRATIQUES Bureaux spécialisés:

Travaux d 'e n s e m b le (M o n o g ra p b ii's) à b a s e d e d o c u m e n ts réels.

EXAMENS CO M M ERCIA U X C lasses term inales :

C.A.P., B.E.P., B.T. iiE. T o u tes o p tio n s et B.T.S. c o m p ta b le .

NOUVEAUTÉS 84

TO U TES O P T IO N S BS 1 — C la s s e m e n t - C o d ific a tio n - M a té rie l d e b u r e a u (MAC) Le B u re au d 'a u jo u r d 'h u i. TÉLÉ — B u re a u tiq u e - T é lé m a tiq u e - C o m m u n ic a t io n (OTC) Le B u re au d o d e m a in . TP 7 — T ravaux d e fin d 'e x e rc ic e E ciitures et T a b le a u x d e sy n th èse c o n fo n iie s a u PCXf 82. (C o n v ie n t (rarfa ite m en t p o u r u n e a p p lic a tio n d 'u n progiciel d e c o m p ta b ilité ). BTS COMPTABLE

CPTA - COMPTABILITÉ, é tu d e s d e CAS c o n fo r m e s a u PCG 82. (R ap p el: M a th é m a tk |u e s N "' .S e t 6 p o u r I " ' e t term in ales).

PLAN COMPTABLE (raf)pel)

L iste c o m p lè te d e s c o m p te s (Â u s a g e e x am en ).

B ro c h u re p lastifiée av ec o irg lets d é c o u p é s . (C o n te n a n t, e n o u tre , u n d é p lia n t s é p a r a b le : T a b le a u x d e sy n th èse).

S ur s i m p l e d e m a n d e : SPÉCIMENS d e s é n o n c é s " '

G . A U Q U E

15, chemin des Trucs 06650 LE ROURET

R e c o m m a n d e z - v o u s d u Bulletin - Merci. ( I ) ('( iiii^ » f s j*raliiils p o u r ( o i u i n a i u U 's ^’io u |M ’f s .

\ 9 S 6

QUOI DE NEUF EN

CHEZ HACH EnE?

clQuiers

et secrétariat

... i.w.fw'aai O.T.C.

OUVRAGES CONFORMES AUX NOUVEAUX PROGRAMMES

R o b b e Traitement de texte — H i " ^ 5S8354 A M =

I ,

î

S I

M= J ^ Robbe, Aoustin Claviers et Secrétariat Term. G1 72 F .. .'v '.Oc-jeiéf. c o m r m r x K » B a r re a u * G iletta Techniques quantitatives de gestion term. G2 T o m e 1 70F T o m e 2 77F C o m p ta b ilité /S ta tis tiq u e s /

fn fo rm a tiq u e .

H .

Boillet, B o ren tin

Initiation au basic 43 F

H

B é n a d , L a ru e , M o n ta c ié

15 thèmes pour le bac G 29 F

k

Guide pratique de iégisiation du travail

23,50 F

Guide pratique de droit civil/commercial

29 F

(3)

ASSOCIATION AMICALE

des Anciens et Anciennes Élèves des Sections Normales et de l’École Normale Supérieure de l’Enseignement Technique

Présidents d ’honneur :

MM . les D irecteu rs généraux honoraires d e l’Enseignem ent T echnique.

M M . les anciens D irecteu rs de l’École N orm ale S upérieure de l’E nseignem ent T echnique. M . le D irecteu r de l’École N orm ale S upérieure de l’E nseignem ent T echnique.

M. le D irecteu r adjo in t de l’EN SET. M m e la Sous-D irectrice de l’E N SET. M. le R ecteu r P. P A S T O U R .

Secrétaires généraux et Présidents honoraires :

R . C A N T A R E L (B 56-59) C hargé d e M ission d ’inspection G énérale. P. P U E C H (A 44-46), Professeur honoraire.

J.M . R E F E U l i (E F 39-42), Professeur honoraire.

D . SAUVALLE (B 46-48), Professeur à l’I.U .T. de Paris-Saint-Denis.

A . T H U IZ A T (A j 42-44), Inspecteur P rincipal de l’E nseignem ent T echnique honoraire.

COMITÉ

Présidente :

M elle M. M È G E (E F 46-48), 48bis, rue B obillot, 75013 P A R IS.

Vice-Présidents :

A . B O N M A R T IN (B 42-44), 64, cours D o cteu r L ong, 69003 LY O N . G . P O R C H E R (B 53-56), 10, rue du D o cteu r L ancereaux, 75008 PA R IS.

R . P R U N E T (A 57-61),10, ru e de la C roix des M ortiers, Les Loges en Josas, 78350 JO U Y -E N -JO S A S.

Secrétaire Général :

B. B R A U N (A j 66-70), 49, ru e de C hatenay, F landre 3,92160 A N T O N Y .

Secrétaires adjoints :

R . C H A S SIN A T (A 44-47), 2, ru e des Fossés S aint-M arcel, 75005 P A R IS.

J. M A Z A R S (B 6 8 -fe), 20, ham eau des É chansons, 91310 L O N G P O N T -S U R -O R G E . J. W A G N E R ( ^ 2 69-73), 19, rue de D um erscheim , 94430 C H E N N E V IÉ R E S -S U R -M A R N E .

Trésorier :

M . R E S S A Y R E (D 56-59), 10, ru e A uguste R en o ir, 78860 SA1N T -N O M -L A -B R E T E C H E .

Trésorier adjoint :

M. JE A N E A U (A , 39-43), 20, ru e T o u m efo rt, 75005 PA R IS.

AUTRES MEMBRES DU COMITÉ

M . B A Z IE U (G 43-45), M m es B E R N A R D (E F 46-48), B L A C H IE R (C 68-71), M. B O IS S IE R (B 4 ^ ) , M elle D U P U Y (E F 60-64),M . JA N S (B 59-62), M m e JO N O N (D 49-51), M . L IÉ V R E M O N T (A^ 61-65), M m e R E V E IL L È R E (C 49-51), M . S C H W A R T Z (A^ 48-50).

ADRESSE et COMPTE COURANT POSTAL :

ASSOCIATION AMICALE DES ANCIENS ÉLÈVES E.N.S.E.T., 61, avenue du Président Wilson, 94230 Cachan (Val-de-Marne). C.C.P. Paris 5488-99-K

Atwnnement (un an) ; 130 F. - Le numéro : 45 F.

(4)

cours de

microhiolügle

générale

A. Meyer

J. Deiana

Pr. H. Leclerc

18 X 24, broché, 308 p a g es, 130 F

Un cours rédigé pour

répondre aux besoins

des enseignants

et des élèves...

Il correspond au programme des terminales F7 et F7’, des sections Techniciens supérieurs analyses biologiques, Biochimie, Biotechno­ logie (TS, AB, BC, BT), ainsi qu’à celui des classes préparatoires aux Grande Ecoles, Math Sup, Math Spé TB’.

• Pour les professeurs, l’indexa­

tion numérique des chapitres leur permettra de modifier à leur guise le plan proposé ou d’indiquer cer­ taines parties en complément du cours. Libérés de la dictée des

cours, ils pourront consacrer da­ vantage de temps aux explica­ tions.

• Pour les élèves, ils trouveront

dans cet ouvrage les bases essen­ tielles en microbiologie; de plus, l’abondante iconographie leur per­ mettra également un travail de découverte et de réflexion.

Pour les uns, les exercices de fin de chapitre et d ’ouvrage assure­ ront une sérieuse préparation au baccalauréat, pour les autres, un test pour vérifier la bonne com­ préhension du cours.

doin

a

à r e to u r n e r à DOIN é d i t e u r s , 8, p la c e d e l’O d é o n , 7 5 0 0 6 P a r is

Bon de commande

N o m ________________________ ________________

A d r e s s e ________________

d é sire recevoir ex em p laire(s) d e

C i-Joint

Cours de Microbiologie générale □ c h è q u e b a n c a ire □ C h è q u e postal

O O P 2 0 1 7 4 J

UJ CD LU

(5)

SOMMAIRE

Q Les Olympiades Nationales de la C h im ie ... 5

0 Vie à l’E.N.S. de Cachan ...11

• Visite de M. le Secrétaire d’Etat SCHWARTZENBERG 11

• Exposition : la Protection des Innovations au Club de

la Machine-Outil ... 15

• Soutenance de t h è s e ... 15

• Lettre de M. le Directeur BONVALET à l’occasion

du décès accidentel de quatre é l è v e s ...17

0 Activités des groupes régionaux ... 18

• Groupe de C L E R M O N T -FE R R A N D ... 18

• L’A F D E T -B R E T A G N E ...19

0 N écrologie...22

0 Vie familiale ...25

0 Nous avons r e ç u ... 26

0 Comité du Centenaire Emmanuel L o c h a c ... 26

0 C u ltu r e ... 27

(6)

c o l l e c t i o n

ELECTROTECHNIQUE

ET NORMALISATION

d e Henri NEY

d e s c o n t e n u s a d o p t é s a u x beso ins

d e s futurs professionnels et tec tin ic ie n s

d e l’é l e c t r o n i q u e

64 p a g e s - 39 F

A PARAITRE

(début 1986)

3 INSTALLATIONS

ELECTRIQUES

4 EQUIPEMENTS

DE PUISSANCE

N

112 p a g e s - 5 9 F

• 1 LOGICIEL

SA M C 1 - 1 5 0 F

nathan

technique

(7)

Les Olympiades Nationales de la Chimie

ou

L ’Industrie touchée par les problèmes de formation

Par G érard M O N T E L

Président du C om ité de C oordination des O lym p iad es N ation ales de la Chim ie

L ’enseignement de la chimie rencontre, depuis plusieurs décennies, de sérieuses difficultés: ces difficultés, qui se traduisent par une désaffection des élèves vis à vis de cette science, ont certainement des causes multiples, mais la pédagogie est notamment concernée.

Les professeurs des enseignements secondaires et supérieurs se préoccupent depuis longtemps de ce problème, qui est à l’origine de nombreux colloques, de séminaires de formation continue, de travaux en commissions visant une évolu­ tion judicieuse des programmes, de démarches engagées en vue de préserver une place raisonnable à la chimie dans les examens et les concours, du lance­ ment d’un périodique, hélas éphémère, “Unichimie” . La création d’une agréga­ tion de chimie, dont les effets sont très positifs, et la mise en place d’une Division d’enseignement de la Chimie par la Société Chimique de France, répondaient aux mêmes préoccupations.

Il faut reconnaître toutefois, si ces efforts ont permis d’éviter que la situation ne se dégrade de façon exeessive, ils n’ont pas apporté à la chimie toute la place qui lui revient dans la formation de notre jeunesse: il en résulte en particulier que la composante expérimentale de cette formation s’est réduite exagérément par rapport à la composante conceptuelle et théorique, et que ee déséquilibre, dont les conséquences culturelles et économiques sont graves, préoccupe de plus en plus les pouvoirs publics.

Le malaise ainsi créé est tel que l’Industrie le ressent fortement aujourd’hui, et qu’il l’amène à réagir: les Olympiades Nationales de la Chimie constituent l’un des aspects les plus spectaculaires de cette réaction.

I - Historique et objectifs des Olympiades Nationales de la Chimie.

Les Olympiades Nationales de la Chimie ont été créées en Octobre 1984, après une phase préparatoire d’une année, à l’initiative du groupe ELF-AOUI- TA IN E qui se situe aujourd’hui dans les tout premiers rangs de notre Industrie Chimique.

Elles sont issues d’un constat formulé par les milieux industriels, suivant lequel les futurs cadres moyens ou supérieurs qui sortent actuellement de notre système éducatif sont, en moyenne, peu motivés lorsqu’ils se sont spécialisés en chimie, ou très mal informés sur les multiples applications de cette discipline, lorsqu’ils se sont engagés dans un autre domaine ou lorsqu’ils ont reçu une for­ mation générale. Cette situation est en effet particulièrement préoccupante à une époque où notre Industrie est confrontée à une redoutable concurrence internationale, et où l’évolution de notre production est fortement conditionnée par la mise au point de nouveaux produits, de nouveaux matériaux, de nou­ veaux procédés de fabrication.

Les Olympiades ont donc été créées en vue d ’intéresser davantage à la Chimie les élèves des lycées scientifiques et.techniques en fin d’études secondaires, de

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telle manière que les meilleurs d’entre eux, qui sont appelés à exercer d’impor­ tantes responsabilités, n’hésitent plus à s’orienter vers cette science au cours de leurs études supérieures, ou à la prendre en compte de façon significative dans leur culture générale s’ils s’orientent dans une voie différente.

Dès qu’il fut soumis aux différents partenaires, le projet rencontra une large adhésion et une volonté de s’y associer activement: l’Union des Industries Chi­ miques lui accorda immédiatement son soutien; l’Union des Physiciens, qui regroupe les Professeurs de Physique et de Chimie des Lycées et qui était prési­ dée à l’époque par un chimiste, lui apporta la participation d’un grand nombre de ses rnembres à l’information de leurs élèves et à l’encadrement des candidats ; la Société française de Chimie, société savante qui rassemble les chimistes de l’Enseignement Supérieur, de la Recherche et de l’Industrie, lui apporta le bénéfice de son organisation et le concours de ses membres ; le Comité National de la Chimie, où siègent les Membres chimistes de l’Académie des Sciences, et des Personnalités de l’Industrie, de la Recherche et de l’Enseignement Supé­ rieur, lui accorda son patronage ; le Ministère de l’Education Nationale s’y asso­ cia pleinernent en lui consentant le maximum de facilités par l’intervention de ses Directions (Direction générale de l’Enseignement Supérieur et de la Recherche, Direction des Lycées, Mission de l’Action culturelle. Direction du C .N .O .U .S .), des Recteurs, de l’Inspection générale de l’Education Nationale et des Inspecteurs pédagogiques régionaux, des Chefs d ’Etablissement).

Grâce à l’important financement consenti en 1984-1985 par le Groupe ELF A Q U ITA IN E, 1 500 élèves volontaires (sur 3 000 candidats qui s’étaient mani­ festés) fréquentèrent 70 œ ntres de préparation répartis sur le territoire natio­ nal, où ils furent encadrés par 350 Professeurs des enseignants secondaires et su p é rie u r bénévoles, aidés par des Ingénieurs de l’Industrie. A l’issue de ces préparations, des concours régionaux furent organisés, et dotés de nombreux prix par les autorités et organismes régionaux ; une partie des lauréats de ces concours furent ensuite invités à participer à Paris à un concours national doté de prix importants (dont 4 années d’allocations d’enseignement supérieur non opposables aux bourses, servies par le CNOUS). Ces prix furent remis aux Lau­ réats nationaux au cours d’une cérémonie présidée par le Ministre de l’Educa­ tion Nationale, tandis que les Lycées qui s’étaient distingués au cours de la pré­ paration des Olympiades recevaient une dotation destinée à améliorer le fonc­ tionnem ent de leurs enseignements de chimie: les prix et les dotations ont été attribués, l’an dernier, par le groupe ELF-A Q U ITA IN E.

L’intérêt, et même l’enthousiasme manifestés par les élèves et leurs Profes­ seurs qui avaient participé aux premières Olympiades engagèrent les organisa­ teurs à renouveler l’expérience en 1985-1986. Des moyens accrus furent mis à leur disposition, du fait du maintien, par ELF-A Q U ITA IN E, de sa subvention de l’année précédente, et de la contribution financière de 2 2 entreprises de la

Chimie répondant à l’appel de l’Union des Industries Chimiques; à ces ressour­ ces apportées par 1 Industrie vient s’ajouter une dotation en heures à taux spéci­ fique accordée par le Ministère de l’Education Nationale, tandis que le Minis­ tère de l’Agriculture se joignait à l’opération, et que le C .N .R .S., la Société française de Chimie et un établissement d’enseignement supérieur privé se joi­ gnait aux Industriels dans l’attribution des prix aux Lauréats nationaux. Parallè­ lement, une somme de 400 000 F était attribuée, par l’Industrie Chimique aux Lycées qui s’étaient distingués pendant la préparation des Olympiades IL

Comme l’an dernier, des concours régionaux puis un concours national cou­ ronnèrent l’opération, qui trouvèrent un large écho dans la presse régionale. Les cérémonies de remise des prix régionaux furent généralement présidées par les Recteurs, tandis que le Ministre de la Recherche et de l’Enseignement Supé­

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rieur présidait la cérémonie de remise des prix aux Lauréats nationaux, le 29 avril 1986, à la Maison de la Chimie, en présence de nombreuses personnalités de l’Industrie, de la Recherche et de l’Education Nationale: au nombre des Lau­ réats figuraient non seulement des élèves, mais leurs Professeurs et des Lycées.

I I _ Organisation et déroulement des Olympiades Nationales de la Chimie.

Les Olympiades ont été conçues et mises en œuvre par un Comité de coordi­ nation, où siégeaient des représentants de l’Industrie, des Ministères de l’E du­ cation Nationale et de l’Agriculture, des organisations de Professeurs concer­

nés. ,

Il fut ainsi convenu que les Olympiades s’adresseraient aux eleves des classes terminales C, D , D ’, E, F des lycées publics et privés: le handicap de la proxi­ mité du Baccalauréat devait en effet s’effacer devant l’intérêt d’une sensibilisa­ tion des élèves à une période déterminante de leurs études, comme l’ont d’ail­ leurs confirmé l’affluence des candidats (2 000 candidats en 1985-1986 encadrés par 500 professeurs dans 1 0 2 centres de préparation) et leur assiduité aux

séan-C 6S.

Une formation complémentaire, s’appuyant sur les programmes de term ina­ les, devait être proposée aux élèves, à raison d’une quarantaine d’heures répar­ ties sur dix semaines (entre les mois de novembre et de mars), en dehors des heures de classe. Cette formation devait leur perm ettre de découvrir, à la faveur de travaux expérimentaux effectués dans des laboratoires bien équipés complé­ tés par des séminaires et des visites d’usines, les applications de leurs connais­ sances dans la vie quotidienne et dans la production industrielle: c’est ainsi que les élèves furent amenés à pratiquer la détection des fraudes en m ettant en œuvre des dosages acide-base, à découvrir les différentes fractions de la distilla­ tion du pétrole, à percevoir les applications de l’oxydo-réduction au développe­ ment photographique ou à la protection cathodique, à réaliser des synthèses de

matières plastiques... • ■ j i

Le Comité de coordination mit en place, avec l’aide de l’organisation de la Société française de Chimie et de l’Union des Physiciens, des équipes d’anima­ tion régionales placées sous la responsabilité de délégués régionaux: ces der­ niers devaient, en disposant d’un budget et d’une large autonomie, mobiliser les élèves et leurs Professeurs en relation avec les Rectorats, m ettre en place et faire fonctionner des centres de préparation dans des Lycées, des Universités, des Ecoles de Chimie; solliciter des appuis, organiser les concours régionaux et les cérémonies de remise des prix régionales. Ce fut une tâche considérable qu’acceptèrent d’accomplir, à titre bénévole la première année et avec le sou­ tien du Ministère de l’Education nationale cette année, les animateurs et les pro­ fesseurs qui se sont consacrés aux Olympiades dans presque toutes les Acadé-

mies. . . . , ^ .

Le comité de coordination, qui disposait cette année d’un Secretariat perm a­ nent à la Maison de la Chimie attribué par le Comité National de la Chimie et l’Industrie, a assuré, de son côté, le suivi de l’ensemble de l’opération, ainsi que des tâches de dimensions nationales (réalisation et diffusion d’affiches et de dépliants, assurances, affectation des moyens aux délégués régionaux, organisa­ tion du concours national et de la Cérémonie de remise des prix aux lauréats nationaux).

Il a réalisé cette année, comme il l’a fait l’an dernier, un compte-rendu détaillé de l’opération, et il s’associe à l’Union des Physiciens pour éditer des Annales des Olympiades où se trouvent rassemblées les épreuves des concours régionaux et du concours national.

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I ll - Résultats et perspectives des Olympiades Nationales de la Chimie.

Comme cela a déjà été signalé, les Olympiades ont suscité un grand intérêt, voire un sentiment d’enthousiasme, tant chez les candidats que chez leurs Pro­ fesseurs: les uns et les autres n’ont pas hésité à parcourir parfois plusieurs dizai­ nes de kilomètres, chaque semaine, en général le mercredi après-midi, pour se retrouver dans les Centres de préparation. Ainsi se trouve établi l’attrait qu’exerce la chimie quand elle est présentée avec authenticité, et, à travers elle, le besoin ressenti par les élèves de recevoir une formation expérimentale et de faire la relation entre leur formation scolaire et le monde qui les entoure.

Dans cette perspective, la preuve a été faite de la fécondité d’une action conduite en commun par les milieux industriels, l’enseignement secondaire, l’enseignement supérieur et les services administratifs: le contact maintenant établi, à une grande échelle, entre l’enseignement secondaire et l’industrie, se développera certainement au plus grand bénéfice de l’un et de l’autre.

Les résultats obtenus par les candidats aux concours des Olympiades sont éga­ lement intéressants: en considérant que l’aptitude à la démarche scientifique et l’ouverture d ’esprit intervenaient davantage que l’habileté expérimentale (tous les concours comportaient une épreuve pratique), il est remarquable que les prix se soient partagés, pour l’essentiel, entre les candidats issus des terminales C, Fô et F7. Les lauréats de profil C ont eu à accomplir un effort considérable,

mais ils ont ainsi véritablement découvert ce qu’était la Chimie, et la place importante qu’elle tient dans notre production industrielle. Tous les candidats ont d’ailleurs découvert ce que représente la chimie dans l’ensemble des Scien­ ces, et son rôle déterminant dans le développement de notre économie.

Les candidats se sont répartis de la façon suivante entre les différents profils de formation: Terminales C 50,7 % Terminales D -l- D ’ 18,7 % Terminales E 6,0 % Terminales F6 18,4% Terminales F7 et F? 6 , 1 %

Il est intéressant de souligner, partant de cette répartition, que les terminales Fe, F7 et FI ont fourni autant de candidats nationaux (65 au total), que les termi­

nales C, les terminales D étant très peu représentées.

Le succès, reconnu par tous, des deux premières Olympiades, conduit à l’organisation, en 1986-1987, des Olympiades III: elles fonctionneront dans des conditions semblables à celles des deux précédentes, mais elle seront entière­ ment gérées par l’Union dse Industries Chimiques en relation étroite avec le Comité de Coordination. Des affiches sont en cours de diffusion par le canal des délégués régionaux, et des dépliants (mentionnant notamment les noms et adresses des délégués régionaux) suivront prochainement: tous les lycées doi­ vent être touchés par cette diffusion.

En ce qui concerne l’avenir plus lointain, des réflexions sont en cours visant à la prise en compte, dans le cursus normal des études, des conclusions des Olym­ piades. On peut espérer qu’il en résultera une intervention plus affirmée de la Chimie, et plus généralement des sciences expérimentales, dans les program­ mes, dans les examens et dans les concours de recrutement des Grandes Ecoles.

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F ie 1 - C érém on ie de rem ise des prix nationaux (M aison de la C him ie, 29 avril 1986). La tribune, de gauche à droite: M . J.-P . F O U L O N , A n cien président (en exercice en 1984- 1985) de l’U n io n des P hysiciens (P rofesseur de C him ie au L ycee C haptal P a n s). M. J .-L . A C H IL L E , Président de l’U n io n des Industries C h im iqu es, V ice-P resident du C N P F . M. A . D E V A Q U E T , M inistre d élégu é auprès du M inistre de I’E d w a b o n N ation ale c ^ de la R ech erche e t de l’E n seign em en t Supérieur (^t chim i^e)^M ^ J. M N A R ^

d e l’Institut, Président du C om ité N ational de la C him ie. M . ^ P E C Q U E U R , President D irecteu r G én éral du groupe E lf-A q u itain e. M C. F ^ E J A œ U E S , M em bre de tut Président du C N R S , Président de la S ociété Française de C him ie. M . G . M o n tel, Pre­ sident du C om ité de C oordination ds O lym piades N ation ales de la Chim ie.

Fig. 2 - C érém on ie de rem ise des Prix nationaux. La tribune de gauche à d^^ A C H IL L E , D E V A O U E T , B E N A R D , P E C Q U E U R , F R E J A C Q U E S , M O N T E L .

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MHe N ^ t h S n n P T nationaux. M . D E V A Q U E T rem et son d ip lôm e à

^ Pt, ° ; p ■ national, e lè v e de term inale F. à l’E co le N ationale de C him ie, Physique et B iologie de P ans.

nationaux. M . F R E J A C Q U E S Président de la S ociété Française de C him ie, rem et à M m e S E B IL L E , Professeur au L ycée B la is fp a L a l de Clerm ont-Ferrand, le p n x de la Société d estiné à l’équip e de Professeurs oui a formé dans le cadre des O ly m p ia d s , le lauréat national classé 1er (M . Christophe P E L E T élève de T erm inale C au L ycée B iaise Pascal, lauréat du C N R S ). '■ ’ «‘eve

(13)

Vie à TENS de Cachan

. VISITE DE MONSIEUR LE SECRETAIRE D ’ETAT

SCHWARTZENBERG

Le 17 février 1986 Monsieur SC H W A R T Z E N B E R G , Secrétaire d ’Etat aux Universités a rendu visite à l’E.N .S. de Cachan. Accueilli par Monsieur BON- V A L E T Directeur de TE.N.S. et par Monsieur B O B IN E A U C hef du Cabinet, Monsieur le Secrétaire d ’Etat aux Universités a visité le Laboratoire de Mécani­ que et Technologie (LMT) spécialisé dans la recherche sur les structures des matériaux et l’intelligence artificielle, le département de Génie Mécanique et l’Atelier flexible réalisé en site réel. „ , ^ ,

La visite rapide d ’un secteur industriel de l’E.N .S. de Cachan s est terminée par une cérémonie, en présence de Monsieur J. C A R A T Sénateur-Maire de Cachan et des responsables municipaux et départementaux, au cours de laquelle M. SC H W A R T Z E N B E R G prononça le discours (ci-Joint) qui mar- que tout Vintérêt que peuvent susciter les recherches faites à l Ecole et la place qu’occupe déjà l’E.N .S. de Cachan dans l’élaboration de la France future.

Discours de Roger-Gérard SCHWARTZENBERG

Secrétaire d’Etat chargé des Universités

Cachan le 17 février 1986

Monsieur le Sénateur-Maire, Monsieur le Directeur, Mesdames et Messieurs,

Je voudrais vous dire tout le plaisir que j ’ai à me trouver aujourd’hui avec vous, parmi vous, à l’Ecole Normale Supérieure de Cachan.

Comme vous le savez, nous avons entrepris la réforme et la modernisation des Ecoles normales supérieures, ces centres d’excellence qui donnent a notre pays des enseignants et des chercheurs de très haute qualité.

Pour augmenter encore le potentiel et l’efficacité bien connue de ces Ciran- des Ecoles, qui honorent la République et appartiennent très intimement a sa tradition, un récent décret du 24 juillet 1985 procède à une refonte et créé quatre Ecoles normales supérieures: l’Ecole normale supérieure (Ulm- Sèvres), l’Ecole normale supérieure de Fontenay-Sam t-Cloi^, 1 Ecole nor­ male supérieure de Lyon et l’Ecole normale supérieure de Cachan.

L ’Ecole normale supérieure de Cachan succède au Centre national de l’enseignement technique pour ce qui concerne les activités de ce centre qui relève de l’Ecole normale supérieure de l’enseignement technique ( E N S t l ) .

Pour chacune de ces ENS, un décret en Conseil d E tat fixera ses regies particulières d’organisation et de fonctionnement. Le projet de décret fixant les règles d’organisation de l’ENS de Cachan, préparé par mon Secretariat d’E tat a recueilli l’avis favorable du CNESER, est actuellement sournis au Conseil d’E tat pour avis et sera publié très prochainement. Ce projet de décret détermine le régime de la scolarité et fixe l’organisation de 1 Ecole (directeur, conseil d’administration, conseil scientifique).

(14)

L ’Ecole normale supérieure de Cachan accède donc au même statut juridi­ que que les autres Ecoles normales supérieures sur le même plan qu’elles: ce qui marque sa promotion et toute l’importance que le Gouvernement accorde à ses activités d enseignement et de recherche.

l’Ecole normale supérieure de l’Enseignement echnique (ENSET) creee en 1912, érigée en Ecole normale dupérieure en 1932 et installée a Cachan en 1956, il y a trente ans de cela cette année.

Actuellement / Ecole accueille plus d ’un millier d ’élèves-professeurs sur un u ^ ftem res, ou sont également situés deux lycées d ’application Oycee technique industriel et lycee économique et scientifique). La superficie des ateliers et des laboratoires est de près de 30 000 m \ Ceux-ci sont dotés d un équipement ultra-moderne.

Trois résidences universitaires, des gymnases, des terrains de sport et des rnnHV* verts, un restaurant, offrent aux élèves-professeurs de très bonnes conditions m atenelles de travail.

Je suis convaincu de l’importance du sport, de la pratique sportive et des ins­ tallations sportives pour l équilibré et le plein épanouissement de la vie univer­ sitaire. h t c est pourquoi nous agissons activement pour le développement du sport universitaire.

Je me réjouis donc tout particulièrement qu’un nouveau stade soit inauguré aujourd hui, qui facilitera encore le développement des activités sportives sur votre campus de Cachan.

Ce nouveau stade conçu en étroite liaison entre l’Ecole et la Ville de CA R A T, a reçu pour sa réalisa­ tion 2 millions de francs de la municipalité de Cachan et 600 000 F de l’Etat.

1,

Universités marque ainsi, très concrète­ ment une nouvelle fois, 1 m teret qu’il porte et le soutien qu’il apporte au

^9® valeurs à la fois de compétition, de dépasse-

m ^ t de SOI et d espnt d équipé dont la pratique sportive est porteuse. armi les missions fondamentales des Ecoles normales supérieures le décret du 24 juillet 1 9 ^ inscrit In formation (initiale et continue), la recher­ che scientifique et technologique et la valorisation de ses résultats.

Dans ces trois domaines, l’ENS de Cachan - avec ses 13 départements d ’enseignement, ses 5 Laboratoires de recherche (parfois associes au CNRS) - conduit une action souvent exemplaire, qui cor­ respond directement aux objectifs de qualité et de modernité que j’ai assignés 1984, il y a 18 mois, le Prési- dent de la République et le Premier Ministre m ’ont confié la responsabilité ^ i w r s h i r Grandes Ecoles comme Secrétaire d’Etat chargé des Formation

^ formation. Car la formation est la clé de notre avenir collectif. Pour un pays comme le nôtre qui n’a quère de ressour­ ces naturelles, la vraie matière première, c’est la matière crise C’est ce nue

François PERROUX, déjà, appelait “la ressource humaine". H faut valoriser , « * u«rT pa“ s," ''’ qui représenle la

De plus en plus, la place et le rôle d ’une nation dans le monde, son niveau de vie et d emploi vont dépendre d’un facteur essentiel: la connaissance, la competence, le degre d “expertise” de ceux qui la composent.

Les pays qui connaissent les meilleurs résultats économiques (Etats-Unis Japon, etc...) sont aussi ceux qui comptent le nombre d’étudiants le plus 12

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élevé par rapport à la population. Notre succès dépend, en large part, de la formation d’un nombre croissant d’étudiants. A ujourd’hui, ils sont près d un million (985 000), soit 110 000 de plus qu’au printemps 1981. Il faut continuer

d’avancer dans ce sens. ,

A cet égard, votre Ecole joue un rôle pilote puisqu’elle forme aujourd hui le enseignants de demain. E t dans des secteurs stratégiques pour le dévelop­ pement de notre économie. En effet, cette grande Ecole constitue un centre d ’enseignement supérieur scientifique et technologique avec 1 000 élèves prépa­ rant l’agrégation, préparant ces filières d’excellence que sont les 13 filières d’agrégation.

En effet, l’ENS de Cachan a plus particulièrement en charge la forination des professeurs agrégés des disciplines scientifiques et technologiques écono­ miques et artistiques (arts appliqués et design industriel).

Cette vocation, qui implique une forte intervention des sciences fondamen­ tales - mathématiques, physique, chimie, biologie - est assurée en liaison avec de grandes Universités parisiennes (Paris I, VI, VII, XI).

Recherche

De même, votre Ecole, qui assure la formation des chercheurs des grands organismes nationaux et internationaux, constitue un Centre de recherche très actif avec ses 300 chercheurs répartis dans ses divers laboratoires de recher­ che, dotés d’un équipement performant et parfois associé au CNRS.

La France occupe une place de choix dans la recherche scientifique m on­ diale. Et l’essentiel de la recherche s ’effectue dans les établissements d ’enseigne­ ment supérieur, qui rassemblent 45 000 enseignants-chercheurs et qui consti­ tuent une composante majeure du potentiel national.

Très conscient de l’importance décisive de la recherche pour l’innovation et pour le développement de notre économie, nous avons très fortement déve­ loppé les crédits de la recherche universitaire, qui ont plus que doublé et se sont accrus de 120 % en 1981 et 1986, pour atteindre 1,5 milliard de nouveaux francs au budget 1986.

On connaît bien la qualité et l’efficacité des laboratoires de recherche de votre Ecole: Laboratoire d’Electricité, signaux et Robotique (LESIR), Labo­ ratoire de Physiologie Biochimique, Laboratoire interdisciplinaire d’Etude des Surfaces par Spectrométrie d’Electrons (LIESSE), Laboratoire universi­ taire de recherche en production automatisée (LU RPA ), Laboratoire de

Mécanique et Technologie (LMT). .oxmc

Ce Laboratoire de Mécanique et Technologie (LMT), apocié au CNRS comprend une cinquantaine de chercheurs et comporte 5 divisions: mécani­ que des matériaux, CAO et intelligence artificielle. Génie civil. Mise en forme. Son action est reconnue par la Communauté nationale et internationale, comme en témoigne, entre autres, l’attribution de la médaille d ’argent du

CNRS. . . ^ .

D e nouveaux laboratoires sont en création: Automatique et Economie, Création industrielle.

Valorisation , j ,

La politique universitaire que je conduis vise à assurer la valorisatton de la recherche, la diffusion de ses résultats et des innovations dans le tissu économi- que.

J ’ai souvent souligné que la liaison U niversité-R echerche-lndustrie constitue le triangle de base de la m odernisation . _

Votre Ecole constitue un pôle de transfert technologique dans le génie bio­ 13

(16)

logique, la physique appliquée, la productique, le génie électrique, l’écono­ mie et la gestion, les arts et la création industrielle.

Votre Ecole a su s’ouvrir largement sur l'extérieur, sur l’environnement éco­ nomique, pour développer, comme je le souhaite, les liens de coopération entre établissements d ’enseignement supérieur et entreprises.

Une telle politique de coopération se concrétise par la passation de conven­ tions avec les entreprises aux technologies avancées, telles la SNECMA, l’Aérospatiale, la Régie Renault, etc... Ces conventions prennent la forme de contrats de recherche et aussi de contrats de formation continue et de recy­ clage des personnels.

Ainsi, le laboratoire d ’optique appliqué a mis au point, en collaboration avec EIÇAquitaine, un nouveau type de capteurs de pollution perm ettant, en particulier, la détection du dioxyde de soufre et des oxydes d’azote.

Ainsi, le laboratoire de recherche du Départem ent Electricité et Roboti­ que réalise, en collaboration avec le Commissariat à l’Energie Atomique, la commande et le contrôle de divers types de bras articulés.

Nouvelle Frontière

Cette stratégie dynamique d’ouverture sur le monde économique corres­ pond directement à la politique universitaire que j ’impulse de renforcement des liens universités-entreprises pour l’action de modernisation de notre éco­ nomie.

Dès 1984, les contrats de recherche passés par les établissements d ’enseigne­ ment supérieur avec le secteur public ou privé s ’élevaient à 627 MF.

En 1985, des décrets, préparés par mon Secrétariat d’E tat, ont permis de donner à cette coopération des formes plus structurelles et plus durables. Ainsi, le décret du 18 juin 1985 permet aux Universités et établissements d enseignement supérieur de constituer des groupements d ’intérêt public avec divers partenaires publics ou privés, pour exercer des activités en commun. Ainsi, un décret du 5 décembre 1985 permet aux Universités et établisse­ ments d ’enseignement supérieur de prendre des participations et de créer des filiales, pour produire, valoriser et commercialiser les résultats de leurs découvertes.

Tout cela ouvre un nouveau champ d’action à l’Enseignement supérieur. Et presque une “nouvelle frontière” pour l’exercice d’activités nouvelles, à côté de ses activités fondamentales de formation et de recherche.

Pour tout cela, pour l’ensemble de ces activités, fondamentales ou nouvel­ les, l’Ecole normale supérieure de Cachan est une Ecole pionnière, une Ecole d ’avant-garde en prise directe sur le temps présent et sur le monde moderne en rapide évolution, un Pôle d ’excellence pour la formation d ’enseignants et de chercheurs dans le domaine stratégique des disciplines technologiques, dont l’essor peut contribuer à assurer une nouvelle dynamique de croissance pour notre pays.

Pour ce que vous faites ainsi, avec tant de qualité et de m odernité, pour les connaissances fondamentales que vous transmettez, pour les découvertes que vous réalisez, pour tout cela, soyez. Mesdames et Messieurs, chaleureuse­ ment remerciés. A moins de quinze ans de l’an 2 000, plus que jamais “la République a besoin de savants” . Vous contribuerez à les former ou à leur donner un cadre d’action. Ainsi va le progrès.

Vous démontrez ici, à Cachan, que VEnseignement supérieur peut et doit être une force d ’entraînement pour la France d ’aujourd’hui: celle qui se bat pour relever les défis de la 3ème révolution industrielle. Vous démontrez que l’Enseignement supérieur, rassemblant la nouvelle génération, peut et doit 14

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être une force motrice pour la France ardente, pour la France dynamique, pour la France qui gagne.

• EXPOSITION: LA PROTECTION DES INNOVATIONS

AU CLUB DE LA MACHINE-OUTIL

Le mardi 18 mars 1986, s’est ouverte à Cachait une exposition sur le thème: la Protection des innovations industrielles avec le concours de ri.N .P .l.

Cette exposition a pour but de m ontrer aux éventuels créateurs qui dépose­ ront des brevets comment peut être assurée la protection de leur œuvre... Cette sécurité peut inciter l’inventeur à poursuivre son œuvre de création et donner une plus grande efficacité à l’industrie française.

Les Chefs d’entreprise réunis par Monsieur BONVALET, Directeur de ’ENS, visitèrent l’exposition, le départem ent de Génie Mécanique, le club de la Machine Outil soulignant par leur présence le lien établi entre l’Ecole et 1

c

l’Industrie.

SOUTENANCE DE THESE

Nous félicitons notre jeune camarade, Christian Pierrat (D2 78), Directeur d ’études à l’E N S de Cachan (section D,), de son excellent travail de recherche dont nous présentons un résumé.

Traduction en monnaie nationale des états financiers de filiales établis en devi­ ses étrangères: analyse épistémologique, théorique, et expérimentale.

TH ESE pour l’obtention du titre de docteur de troisième cycle en GES­ TIO N FIN A N CIERE, soutenue avec la mention Très Bien le 26 Février 1986 à l’université de PARIS-IX-DAUPHIN E. Directeur de recherche: M. Michel LEVASSEUR, professeur à l’université de PARIS IX, Jury: M. Alain B U R LA U D , professeur à l’université de PARIS X II; M. Claude GOSSE- LIN, directeur du contrôle financier et de la comptabilité à la Société Natio­ nale Elf-Aquitaine ; M. Yves SIMON, professeur à l’université de PARIS IX; M. Jean-Richard SU LZER, professeur à l’université de PARIS XIII. 466 pages.

Analyse épistémologique: la première partie commence par la présentation détaillée des principales méthodes de traduction de bilan, de leurs mécanis­ mes, et de leurs logiques sous-jacentes respectives. La validité de ces m étho­ des est ensuite étudiée à la lumière des arguments unilatéraux proposés dans la littérature. Il est montré que ces derniers peuvent être regroupés en quatre critères fondamentaux: la représentation du risque de change, la conformité aux principes comptables, la mesure de la valeur économique, 1 impact sur les agents. Chacun de ces critères est défini, son application au problème est explicitée, et une discussion de son intérêt est proposée. Le problème est ensuite analysé en fonction des objectifs que l’on peut rechercher dans l’opé­ ration de traduction, et en fonction des attentes de différentes catégories d’utilisateurs des bilans traduits. Il est souligné que deux conceptions peuvent être retenues à ce niveau: la théorie du “propriétaire” et la théorie de “l’entité” . Chacune de ces deux optiques est alors discutée en vue de la défi­ nition d’une méthode optimale. Deux aspects plus “techniques” du problème 15

(18)

sont enfin abordés: la question du choix entre taux de change et indice de parité des pouvoirs d’achat, et les conséquences de la prise en compte de I inilatioiî dans les procédures de traduction.

Analyse théorique: la seconde partie est consacrée à l’étude du problème à 1 aide d un modèle d équilibré entre deux pays. Ce modèle est présenté par reference aux rares modèles déjà exploités par d’autres auteurs. Il repose sur 1 hypothèse de marches complets et parfaits dans un cadre multipériodique. Chacun des deux pays est défini en termes de variables économiques et finan­ cières identiques qui sont pour l’essentiel: un bien unique représentant la richesse reelle, un système de prix réels et un système de prix monétaires ainsi que des taux de rendem ent et des taux d’inflation. Les problèmes de comptabilisation, de traduction, et d’ajustem ent éventuel posés par un dou­ ble investissement, certain en termes réels, et financé par des capitaux pro­ pres, sont alors étudiés. En premier lieu, le raisonnement est conduit dans une situation de certitude, c’est-à-dire quand les valeurs réalisées des varia­ bles monétaires sont égales aux valeurs anticipées. L’étude est poursuivie dans une situation m arquée par l’incertitude en comparant à chaque stade les solutions obtenues au plan étranger avec celles qui sont obtenues au plan national. Le cas d un financement par emprunt exprimé en monnaie locale f’u envisage, et pour finir, les conséquences d ’un abandon de 1 hypothèse de parité des pouvoirs d’achat sont analysées.

Analyse expérimentale: la troisième partie est le compte-rendu d’une étude empirique sur le problème. Dans un premier temps, la problématique des etudes expérimentales est décrite dans le cas général. Il est montré combien ce type d etudes, pourtant très peu utilisé dans notre pays, peut se révéler udle pour 1 analyse de certaines questions qui restent sans réponses avec d autres procedures de recherche. Une méthodologie expérimentale spécifi­ quement adaptée au problème de la traduction des états financiers est ensuite decnte en détail. Elle repose sur l’interprétation de bilans traduits par des étudiants et des analystes financiers placés dans la situation de devoir prendre une decision d investissement dans le capital de deux firmes étrangères La repetition de cette procédure en trente-trois phases, dans lesquelles la situa­ tion informationnelle des sujets change à chaque fois, permet d’étudier impact des différentes informations par comparaison entre les réponses. Les effets compares des différentes rnéthodes de traduction ont ainsi pu être mesures, de meme que les liaisons information-décision, et la place des bilans traduits dans les processus de décision. Les résultats de plus d’une centaine de tests d hypotheses, effectués sur la base de la méthode non-paramétrique des rangs de Wilcoxon sont donc présentés.

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• LETTRE DE M. LE DIRECTEUR BONVALET

A L ’OCCASION DU DECES ACCIDENTEL

DE QUATRE ELEVES

à Mesdames et Messieurs les Directeurs d ’Etudes et de Laboratoires

les Professeurs les Elèves

Le Personnel Administratif L e Bureau des Agents

Le Club Voile était représenté dans la course de l’E D H E C avec trois bateaux. Le vendredi 28 Mars le bateau “La Griotte’’ démâta au large de l’Ile de Groix. Trois jeunes élèves-professeurs ont péri en mer, un quatrième est porté disparu.

Ce sont: Jacques A M B L A R D Section B2 Yves B O N IN Section B2 Luc R O U G E A U Section A3

et Yves M A R G U IN Section B2

En ces moments douloureux l’Ecole s’est manifestée auprès des familles pour leur témoigner sa tristesse et leur exprimer son affectueuse sympathie.

Toute l’Ecole est touchée par ce drame. Pour réunir l’ensemble des Ensei­ gnants et des Elèves dans un geste de solidarité et d ’amitié une cérémonie aura lieu dans le Grand Hall (Bâtiment central) le:

JEU D I 10 A V R IL 1986 à 16 heures

Je vous invite à participer à ce temps fort au cours duquel pourront s’asso­ cier tous les membres de la grande communauté de l’E N S et du CNET.

M .B O N V A L E T

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Activité des Groupes Régionaux

• AMICALE CLERMONT-FERRAND

, v ^ l’occasion des vœux de nouvel an que R. Juffin (EF 45-47) a lancé

1 idée de réunir les anciens de l’ENSET, une quarantaine environ, résidant à Clermont-Ferrand. L ’intérêt des uns, le dynamisme des autres permirent o^ï^S^mser, au Lycée Hôtelier de Chamalières, un repas de retrouvailles où 26 carnarades arrachés à leurs occupations - et chacun sait que celles des retraites ne sont pas les moins absorbantes! — 26, donc, se retrouvèrent sous la présidence joyeuse de nos doyens: Maurice Etienne (A, 25-27) et de Marie-Louise Royer-Hugon (D 32-34).

Impossible de trouver les clés de la salle de musique qu’on nous avait gen­ timent proposée pour les effusions préliminaires. Il fallut se replier sur le hall d entree de l’Ecole Hôtelière qui, grâce à nous, prit bien vite des airs de hall de gare ou pendant une bonne heure, ce fut un sympathique tohu-bohu d embrassades et d’exclamations.

Discrètement, on nous demanda de passer à table, entreprise difficile s’il en est. p s a y e z donc de pousser dans un escalier des gens qui ont encore des tas de choses à se dire même si, là-haut, un bon repas les attend! Les conver­ sations continuèrent, à peine interrompues pour s’étonner de l’aspect bizarre d un cocktail (il y avait un concours, ce jour-là, à l’E .H .). On se réjouit de 1 excellence des plats. On parla de tout et de rien, et c’était passionnant, des secrets de 1 informatique à ceux de la tarte aux poireaux selon une recette nancéienne. On parla d’architecture, de vacances, des enfants, des camarades perdus de vue et, bien sûr, les promotions des années 40 évoquèrent longue­ ment la rue Lhomond et sa maigre chère, et le foyer de la rue Pinel où il fal- ait trier les lentilles du lendemain avant de danser au milieu des tables et des bancs.

Bref, quand on dut se séparer, on était si content qu’on se promit de rem ettre ça” à la rentrée.

Pourquoi pas? et pourquoi ne pas essayer de renouer des liens qui existent toujours en dépit des années qui passent et de la vie qui nous bouscule? Menu servi

Pamplemousse glacé au miel Gratin de fruits de mer Côte de bœuf grillée Pommes sablées Salade Chariot de desserts Vins St Véran Cahors 18

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• L ’AFDET - BRETAGNE

L’ENSEIGNEMENT TECHNOLOGIQUE,

ELEMENT ESSENTIEL de la SOCIETE MODERNE

- UN PEU D’HISTOIRE: , ^

Depuis Octobre 1794, date de la création du Conservatoire National et des Ecoles d’Arts et Métiers, une longue route a été parcourue, jalonnée de plu­ sieurs étapes importantes qui ont m arqué, en France, une prise de conscience à l’égard des formations scientifiques et technique, à tous les niveaux.

Plus près de nous, c’est la Loi A STIER (juillet 1919) qui symbolise la volonté de l’E tat d’établir des structures solides perm ettant le développement de l’Enseignement Technique et de l’Apprentissage dans une société frappée par la guerre et tenue d’affronter les contraintes d’un monde en pleine m uta­ tion.

L ’évolution se poursuit, interrom pue à nouveau par le conflit de 1939à 1945 et là, il faut tout reprendre ou presque.

On assiste alors à la création des Centres d’Apprentissage (préparation aux différents Certificats d’Aptitude Professionnelle, ainsi que les Collèges Tech­ niques — offrant un cycle d’études plus longues —, aboutissant à différents BREVETS, industriels ou commerciaux, cependant que les Ecoles Nationa­ les Professionnelles continuent à assurer une Formation très appréciée par les

Employeurs. „

En 1971, de nouvelles Lois-Cadres confirment 1 importance des Formations Technologiques, décident la restructuration de l’Apprentissage sous coiRrat et indiquent la nécessité de m ettre en place un dispositif permanent de For­ mation Continue, en y associant les Lycées, qui allaient désormais s’ouvrir aussi aux Adultes.

- REALITES ACTUELLES: STRUCTURES, EFFECTIFS:

En fonction des différentes mesures de création ou d’extension - , interve­ nues notamment depuis 1971 - aujourd’hui, en 1985,1 E n seig n ei^ n t Techno- logique public, en France, constitue un appareil très structuré, offrant de très nombreuses possibilités de Formation aux 3 principaux niveaux, à savoir. 1) Cycle Court: préparation au C.A.P. et au B.E.P. (Brevet d’Etudes Profes­ sionnelles) dans les Lycées Professionnels (ex “Collège d’Enseignement

Technique”) en 3 ans, ou 2 ans. . - , j

2) Cycle long: préparation aux Brevets de Technicien et aux Baccalauréats de Technicien, en 3 années d ’études après la classe de 3e des Collèges, et au Bac­ calauréat “E ” (M athématique et Technique) et, ce, dans les spécialités du secondaire (Industrie) et du tertiaire (Commerce - Services).

3) Enseignement Technique Supérieur: après le baccalauréat:

- soit en vue d’un Brevet de Technicien Supérieur (en 2 ans) - dans les

Lycées d’Etat. , , . .

- soit, dans les Instituts Universitaires de Technologie, preparation d un Diplôme Universitaire de Technologie (D .U .T .), en 2 ans.

- enfin, études supérieures techniques longues, en Faculté ou dans un certain

nombre de grandes Ecoles. .

Il faut noter aussi la possibilité qui est offerte aux très bons eleves, dési­ reux de passer du cycle court (C .A .P. ou B .E .P .) au cycle long (Lycées) grâce aux classes “passerelles” ; secondes spéciales ou Premières d adapta­ tion, perm ettant une préparation aux différents Baccalauréats de Technicien. 19

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- QUELQUES CHIFFRES:

. ^'■""^f,i^*’E^i}seignement Technique public compte environ 1 million a b le v e s et d Etudiants aux différents niveaux, non compris les 230 000 Apprentis, dont la formation spécifique est suivie par le Ministère de l’Edu­ cation Nationale assurant le contrôle des C .F.A . (Centres de Formation d Apprentis).

- En 1982, 1 Enseignement Technologique a pu délivrer de nombreux diolô-

mes: ^

- plus de 70 000 Baccalauréats de Technicien - plus de 6 000 Brevets de Technicien - p l u s de 21 500 B.T.S.

- plus de 260 000 C.A.P. - plus de 100 000 B .E.P.

- plus de 12 000 Brevets Professionnels * En Bretagne: l’Académie de R E N N E S

compte environ 42 000 élèves dans l’Enseignement Technique public, à tous les niveaux, auxquels il faut ajouter les effectifs de l’Enseignement Technique Prive, soit environ 22 000 élèves, et les 11 000 Apprentis sous contrat (en situation chez un M aître d’Apprentissage, Artisan de la Spécialité choisie et en stage d u n e semaine sur quatre, dans un G.F.A.).

- V E R ITE S D ’A U JO U R D ’H U I et A V E N IR ...:

Mis en place dans une société imprégnée - fort heureusement - de culture Oreco-Latme, 1 Enseignement Technique français, malgré ses détracteurs est bien vivant et se développe de façon constante.

Les récentes décisions gouvernementales - qui viennent renforcer et com- pleter la ongue série d ’actions entreprises depuis des années - témoignent du

SOUCI d aller encore plus avant pour donner à ce type de formation - indis­

pensable a une Nation M oderne - , à l’approche du 21e siècle, tous les moyens dont elle a besoin, en la faisant reconnaître comme une Valeur indis­ cutable, une VOIE précieuse perm ettant à de nombreux jeunes une meil­ leure integration dans le monde du travail.

Bien sûr, l’adéquation “Formation - Emploi” demeure un exercice diffi­ cile, mais - meme en penode de crise - ne vaut-il pas mieux posséder une certaine competence, un certain savoir et savoir faire, vite utilisable dès que

1 horizon s éclaircit? ^

On est tenté d’évoquer les propos d’un humaniste, responsable et lucide lorsquil affirmait que l’Enseignement Technique moderne devait certes preparer pour 1 Economie des techniciens, des cadres compétents mais qu’il fallait aussi leur assurer 1 accès à la culture afin de ne pas “séparer artificielle­ ment un enseipem ent général “noble”, dit “culturel” et un enseignement tech­ nique repute utilitaire” et par là-même, méprisé.. . ” et pourtant essentiel. - L ’A S S O C I A T IO N pour le D E V E L O P P E M E N T de l’ENS. TECHN IQ U E

dans notre Académie, regroupe de très nombreux Amis de cet Enseigne­ ment, afin de m ettre tout en œuvre pour aider à le faire encore mieux connaître et aider à son Développement.

On y retrouve toutes les compétences, privées et publiques: Industriels Artisans, Représentants des Ch. de commerce et de Métiers, responsables du Conseil Regional, Parlementaires, ainsi que différents Journalistes Provi- seurs, Professeurs et autres cadres de l’Education Nationale — actifs ou retrai­ tes

Tous désireux d’agir ensemble dans le But essentiel d’aider la Jeunesse à 20

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réaliser un peu plus facilement son insertion dans la Vie active et d’y trouver son épanouissement.

La devise de l’A .F.D .E .T .-B R E T A G N E est:

“des Hommes, des Idées, des Techniques, pour la Promotion.

“des Hommes, des Idées, des Techniques au service de la Région de B retagne...”

A la suite de la récente Assemblée Générale qui s’est tenue à Loudéac, L ’UNION R E G IO N A LE A FD ET-B R ETA G N E a réélu à sa tête le Prési­ dent Henri R O B ER T (ex-Pr. de la Féd. du Bâtiment) assisté de quatre Prési­ dents départementaux et des deux Vice-Présidents:

- M. A ndré V A LLEE, Industriel

- M. H ubert COUPPEY, ancien chargé de mission (Min. Ed. Nie), avec le souhait que tous les Anciens de l’ENSET de cette Académie viennent nous rejoindre et renforcer notre Action.

H ubert COUPPEY E.F. 46-48

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NECROLOGIE

ÆÊÊb^ w m

René BASQUIN

(B. 1925-1927)

Nous apprenions le 30 octobre 1985, avec une profonde émotion et une grande peine, que Monsieur René BASQUIN, Directeur . honoraire de l’Ecole Normale Supérieure de l’Enseignement Technique, nous avait soudain quittés. Il nous avait fait l’honneur et l’amitié de venir à l’Ecole deux semaines auparavant, à l’occasion de mon départ à la retraite, et tous avaient retrouvé avec bon­ heur son hum our coutumier et la chaleur de sa présence.

Monsieur BASQUIN nous laisse l’image de ce qui fut une noble carrière, consacrée totalem ent à l’enseignement technique. Elève-maître à l’Ecole Normale d’instituteurs d’A U TE U IL de 1921 à 1924, ses qualités lui font attribuer une quatrième année d’études à l’Ecole Normale de VERSAILLES, au terme de laquelle il devient élève-professeur de l’E .N .S.E .T . (Section B - 1925-1927). Reçu m ajor au professorat indus­ triel B en 1927, sa première nomination le conduit au Collège technique de LYQN qu’il quitte rapidement pour effectuer son service militaire. Affecté à l’Ecole pratique d’industrie de M ARSEILLE à la rentrée scolaire de 1928, il est nommé au 1er octobre 1929, professeur au Collège technique de SURES- NES - actuel lycée Paul Lange vin - où il exerce pendant seize années, jusqu’en 1945. Dans le même temps, admis en 1933 au professorat de Méca­ nique appliquée des Ecoles Nationales d’Arts et Métiers, il est chargé de cours dans la section Ingénieur de l’Ecole Nationale Supérieure des industries céramiques de SEVRES, puis chargé de cours à l’Ecole Normale Supérieure de l’Enseignement Technique. Au cours de ces années il dispense un ensei­ gnement original de la mécanique qui justifie la renommée exceptionnelle des ouvrages qu’il publie. Les élèves-professeurs de l’Ecole qui eurent la chaiice de connaître ce professeur éminent ont conservé le souvenir d’un esprit rigoureux associé à des qualités remarquables d’expérimentateur.

En 1945 l’administration centrale le charge de fonder l’Ecole Normale Nationale d’Apprentissage de NANTES dont il est nommé directeur. Ses qualités de pionnier, sa capacité d’imagination sont mises à l’épreuve, puis­ que, dans une caserne désaffectée, sans grands moyens, il crée une Ecole Normale, avec la collaboration de Monsieur l’Intendant VAYVA. Ce fut une pleine réussite et le début d’une amitié solide entre le directeur et son inten­ dant.

Les talents d’organisateur et d’administrateur de Monsieur BASQUIN, sa riche personnalité, le destinaient à de hautes fonctions. Nommé Inspecteur Général de l’Enseignement Technique au 1er octobre 1949, il mène de front 22

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au Ministère de l’Education Nationale, ses missions d’inspection et la direc­ tion du service des constructions scolaires. Au 1er octobre 1957 Monsieur l’Inspecteur Général BASQUIN est investi de la charge de Directeur de l’Ecole Normale Supérieure de l’Enseignement Technique, succédant à Mon­ sieur R EN A U D EA U . Septième directeur de notre Ecole il présidera pen­ dant treize années à ses destinées, avec la collaboration amicale de Madame V ILLENEUVE qui était de sa promotion.

Ces treize années furent fécondes, au cours desquelles les structures de l’E .N .S .E .T . devaient se modifier profondém ent, tandis que le campus de CACHAN s’achevait par la création de deux lycées: lycée industriel en 1959, lycée commercial et scientifique en 1962, et par la construction et l’équipe­ ment des ateliers et des laboratoires de l’Ecole. Ainsi prenait naissance, sous la responsabilité et la direction de Monsieur BASQUIN, le Centre National d’Enseignement Technique institué par un décret du 29 septembre 1962; cen­ tre prestigieux associant la formation scientifique des professeurs de l’ensei­ gnement technique et leur formation pédagogique, et où se réaliseront, selon la volonté de son directeur, les délicates mais nécessaires liaisons entre l’enseignement théorique et l’enseignement pratique.

D ’emblée, Monsieur BASQUIN nourrit pour son Ecole de grandes ambi­ tions. Dans une vue prospective il prépare l’ouverture vers l’enseignement supérieur et entreprend, dans ce dessein, de réformer le régime des études. Cette réforme est mise en place par décret du 21 novembre 1960. La durée des études est portéé de 3 à 4 années. Au cours des deux premières années les élèves-professeurs suivent les enseignements de licence - ou dans certai­ nes sections (A2, B, C, D ), un groupement de certificats équivalent - en

même temps qu’ils préparent la partie théorique du C .A .P .E .T . ou du C .A .P .E .S. La troisième année consacrée à la formation pédagogique est sanctionnée par la partie pratique du C .A .P .E .T . ou du C .A .P .E .S ., la qua­ trième année étant réservée à la préparation de l’agrégation.

Parallèlement Monsieur BASQUIN œuvre pour la création d’agrégations nouvelles. Sa force de conviction l’emporte sur les obstacles nombreux qu’il faut vaincre. Sont successivement créées l’agrégation de physiologie-biochi­ mie (1961), l’agrégation des techniques économiques de gestion (1962), l’agrégation de physique appliquée (1963), celle de mécanique (1968). Les élèves-professeurs de l’E .N .S.E .T . ont désormais un cursus d’enseignement supérieur, comparable à celui des autres Ecoles Normales Supérieures.

Il m’a été donné de collaborer à son action, d’abord au sein de l’Amicale des anciens élèves, puis en qualité de directrice des études des sections éco­ nomiques et ensuite de sous-directrice de l’Ecole. Ayant mesuré les qualités exceptionnelles de l’administrateur, je voudrais témoigner des qualités humaines de Monsieur BASQUIN.

D ’un abord austère dans l’exercice de ses fonctions. Monsieur BASQUIN pouvait intimider ses interlocuteurs. Cette austérité était en réalité le reflet du jugement en profondeur qu’il portait sur les personnes et sur les événe­ ments; elle dissimulait peut être aussi, son pouvoir d’émotion. Quand on le connaissait la relation s’établissait simplement, car Monsieur BASQUIN était un homme modeste. Il estimait les gens sérieux, ce qui n’excluait pas, aux moments de détente l’art de la plaisanterie qu’il pratiquait avec humour.

Il exerçait ses fonctions dans le plus grand respect des autres. Ainsi avait-il su créer dans son entourage de direction un esprit de confiance et d’amitié qui engendrait l’efficacité, de même qu’il savait écouter les professeurs et les élèves qu’il recevait volontiers, et dont il partageait les espoirs comme les inquiétudes. Il avait en effet une confiance indéfectible en la jeunesse ainsi

Figure

Fig.  2  -   C érém on ie  de  rem ise  des  Prix  nationaux.  La  tribune  de  gauche  à  d^^  A C H IL L E , D E V A O U E T , B E N A R D , P E C Q U E U R , F R E J A C Q U E S , M O N T E L .

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