Etude originale
Résistance aux insecticides de Helicoverpa armigera
(Lépidoptère
: Noctuidae) dans le sud de la France
Robert Buès
Li
liane Boudinhon
UMR INRA-UAPV Écologie des invertébrés, Agroparc,84914 Avignon Cedex 9 <bues@avignon.inra.fr>
Résumé
Les tests sur
He/icol'e1pa armigem omété réalisés, soit sur larves Ll par pul
vérisation des
insecticides sur des
pastilles
d'alimem
artificiel, soit
sur larves
de
troisième stade
par
appli
cation topique.
Les
DL50
(close
léta
le
pour 50 %
des
incli iclus traités)
des
popu
l
a-tions pré
l
evées clans le sud-est de la France er traitées par application
topique varient en
pg
/
l
arve de 0,07 à
0,78 avec la deltaméthrine, de 0,94 à
1,58 avec
l
e rnéthom
yl et de 3,70 à
6,07
avec
l'acéphate.
Les DL50 des
autres
pyréthrinoïd
es
testés sont en pg
/
larve
de 0,08
pour la L-cy
halothrine, de 1,14 pour le fenva
l
érate, cl
e 0,23
pour
l
a cyperrnéthr
i
ne, de 0,06
pour
l
a cyfluthrin
e et de 0, 13 p ur
l
'a
l
phaméthr
i
ne. La pression de sélection exercée avec
la cleltarn
éthrine augmente le taux de rés
ista
nce
à
cet insecticide (2
5,3 fois en G 1
6), alors
que les
DL50 de la souche, considérée co
mme relativement sen ·ible,
res
tent constantes au
cours
des gé
nérations.
Les
taux
de synergie
de
la
cleltaméthrine
avec
l
e
pipéronyl
butoxide (PBO) augmentent
avec
la sélection de
11
fo
is en
G
l
à61 fois
en
G16 pour la
souche
rés
istante et
à
35 fois
pour
la souche sensib
l
e. Ces
résu
l
tats
perm
ettenl
cl
supposer
la
présence
d\111 mécanisme
de
détoxicat
i
on par
les
mono-oxygénases.
Les
im
plication.
agronomiques de ces
résultats sonr disc
utés.
Mols clés:
Protection ph
ytosa
nita
i
re.
Summary
Resistance of Helicoverpa armigera (Lepidoptera
:
Noctuidae) to insecticides
in the South of France
The
nocLUid
He/icouerpa armigeraHübner bas
been known
to
resist insecticides for
seve
ral
yea
rs
in
Africa,
Asia and
Austra
li
a.
In
the Mediterranean
Basin,
this
pest
was
reported to
r
es
i
st
pyrethro
i
ds
in
pain
in 1995. This spec
i
es
is one
of the
main
pests
infesting couon, corn, sunflowe
r and tomacoes, and it is climcult to control beca
use it starts
boring
into
the
host plant
at the
Arsl larva
l
instar.
Tests
wcre
ca
rr
i
ed
out by
sprayi
ng
i
nsecti
cides onto
the anincial food ta
blets
fed to Ll larvae, and by
cop
i
cally applying l pL
in
secticide solution to
L3 larvae
weighing 30
to 40
mg. Larvae
m the L1 instar treated
by
sprayi
ng food tablets with insecti
cide solution gave LD5
0 values (expressed
in pL ai/L) of
1"1.
12
with
cypermeLhrin
.
2.36
1
v
ith
cyha
l
othrin
,
1.33
w
ith
deltamethri.n,
0.57 w
ith
acephme, and l .36
1 ith methornyl.
After
11
generations of selectio
n
with deltamethrin
,
the
LD50 hacl
in
creasecl
C
to
14.62
pL/L)
and the resistance
rate
ca
lcul
ated ,vith respect to
11
S had
increased
21
.
8-fo
l
d. The
tests
in
which
in
sects a
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the
Arst
fo
ur
i
nstars
were
spraycd
w
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l
tarn
ethrin showecl
Lh
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e LD50
in
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6.2-folcl between
the
l
"
and
2
01d
instars,
6.6-fold between d1e
2
01dand
3rc1
instars and 2-fo
l
d between th
e 3rc1
and
4'
11instars, wh
ich amounrs to an 83-fold i.ncrease between th
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,
and 4'
11instars. Afthough the
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re carri
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the
laboratory
und
er clifferem
conditions
frorn th
ose
encounterecl
when
die
treatm
ent is applied under
natural
co
nditions.
the
results clearly
show that the efficacy of the treatm
ent decreases when
the age of ù1e
larvae
in
creases.
This
fincling show
how useful
it can
be
to
apply the
treatment at an
ear
l
y
l
arva
l
stage,
especially as rhis species starts its boring behaviour into
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l
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rl
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instar 2
.
The LD50 va
l
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applica
tion
on L3
l
arvae
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uncl
I.Orange
between
0.07
and
0.78 pg/larva
in
the case of deltamethrin,
betwe
n
0.94 and
1.58 pg/larva
in th
at
of
methornyl
and berween
3.70 and
6.07
pg
/
larva
in that
of acephate.
The
LD50 va
lues
obta
ined
with
the other pyrethroicls tested using
the sarne technique
were 0.08 pg/larva
with
cy
halothrin,
1.14 pg
/
l
arva with fenvalerate, 0.23
pg
larva with
cypermethrin
,
L
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u
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22
°C
±
1 °
C,
ph
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top
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:0)
1
6 : 8.
Tests insecticides
Sur larves L 1
La
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luti
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sect
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s
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12
,
L
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l
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m
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m
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th
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ur
Ll
.
Sur larves
3e_4e
stades
Le
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l
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ll
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n
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a
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p
a
r
l
a
Entomo
l
og
ical
Sociely
of Amer
i
ca
[15].
Chaq
u
e
test comp
r
e
nd
5
à
6
concent
r
ti
ons
d
'
insecticide
et un lot témoin
avec
30 indi
vidu par concentration
,
a
lim
entés
avec
un
fragment
d
'
a
lim
ent artificie
l
et
mainte
nu
s incliviclue
ll
ement
clan le
boî-tes
cubiques
. L
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a
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e
u
3
j
ours
ap
r
ès le w1itement.
Insecticides
Les
insecticides
,
e
n
formulations
com-me
rciales, so
nt pré
parés
cla
ns
une o
lu
-tio
n
d
'
a
l
cool
à 40
°
C.
Tous
l
es
té
moins
sont
traités avec
cette so
luti
on alcoo
li
1ue.
Six
pyréthrinoïcl
es ont
été
testés (clelta
-méthrine,
À.-cyhalothrine,
fenvalé
rate (qui
n
'
est plus comme
r
cialisé
n Franc )
,
cype
rm
éthrine,
cy
fluthrin
e et
a
lph
a-rn
éthrin
e;
un
ca
rb
amate
,
le
mé
th
omy
l
,
de
u
x
organo
phosphorés,
l
'
acéphate
et
l
e
rn
év
inph
os (ce
dernier non homologué
sur noctuelles,
mais
inclu
s
clans
des
ca-hi
r
s
des
cha
r
ges
pour
lutt
e
r
contre
les
puce
r
ns).
n
ynergiste
inhibiteur d
es
mo
no-oxygénases
,
le
pipéronyl butoxicle
(PBO
,
94 % de pureté),
a
été a
ppLiqué en
topiqu
e à
l
a
co
n
centration de
10 g/L
,
à
raison
de
1 pl par laive
,
3
heure ava
nt
l
'
in
secticide.
L
e sy
nergiste est
égale
ment
préparé
cl
ans
une
·
o
luti
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l
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sée
à
40 °Cet chaque test
comp
r
end
un
témo
in
tra
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avec
l
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sy
n
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giste
se
ul.
Sélection d'une souche
sensible et d'une souche
résistante
L
a
descendance
d'une popu
l
atio
n
préle-vée en juillet
2000 sur
romate
clans
l
a
basse
va
ll
ée
du Rhône
a
été sépa
rée en
cie
ux souches
à
partir de
l
a
premiè
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gé
n
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'
élevage (G 1
).
L
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l
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e sélec
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on
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r
se : 20
l
a
r
-ve
de chacune
des
23
descendances
de
coup
l
es, ont
été
traitées au stade L1
avec
l
a
cl
lt
améthrine à
l
a
dose
de 1,8
pl de
matiè
re active
par
litr
e
(pU
L).
Seu
l
es
10 de
c
ndances présentant plus de 85 %
de
mo,talité
ont
é
té
maintenues et
ont
co
n
titu
é
l
a souche e
nsible.
La
sé
l
ection de
la so
uche
r
ésistante s'est
effectuée se
l
o
n la
technique appliquée au
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L1
avec
des
doses c
r
o
i
ssa
nt
es
de
de
l
tamét
hrin
e:
1
,8
p
L/L
de
l
a Gl à
l
a G3,
3,7
p
L/L e
n
G4,
7,5 pL/L de la
G5
à l
a G
13,
puis 15 pL/L pour les généra
tions
suivan-tes. Toute
fois,
l
'
es
pèce présente
une
sen-sibilité particuli
ère
à
l
a
co
nsanguinité
l16]
et
l
a
baisse de fertilité o
bse1
vée après les
traitement
·
in
ecti
cid
es no
us a conduit
à
moduler la
pression
et à
l'interrompre e
n
G8
,
GlO
e
t G12.
Analyse des données
Les mo1talités
,
corrigées se
l
on
l
a formule
d
'
Abbot,
sont
analy
ée en
l
og-probit
à
l
'
aid
e d
'
un logic
i
el
(Prohit and
Log
ic
ana-!
ysis
progra m)
[1
7],
afin
d
'
estime
r
l
a
ré-g
r
ess
ion e
ntre
les cl
oses et
l
es
pourcenta-ges
de
mortalité
. L
es
résultats sont
indiqu
és en
p
g
cl matière
active
par
l
a
r
ve
(pg/la
rve)
,
excepté
pour les
tests
par
in-gesti
on
avec
le
L1
pour
lesqu
els
les
ré
ultats sont
exprimés en pL
cle
matiè
re
acti
ve
par litre (plJl).
Les
taux
cl
e
rési
s-tance
(TR) so
nt
ca
lcul
és en di
vi
sant la
dose
l
étale pour
50
% des indi
vidus u·aités
(DL50)
,
par la
DL50
de
l
a souche sens
ibl
e
.
otons
qu
e
l
a sensibilité de cette sou
c
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l
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sens
ibl
es
,
rapportées clans
l
a
litt
éra
ture
,
et
do
nt
il
sera
fait
éta
t cl
ans la cliscus
ion. Les
taux
de
synergie (TS) ont
calculés en
di
visant
l
a DL50 d
es individus traités
avec
l
'
insecticide seul p
ar
l
a
DL50
de
indi
vi-dus
traité
avec
le syne
r
giste et l
'
in
ecti-cide.
Résultats
Tests sur larves L 1
Comparaison de la sensibilité
entre stades larvaires
Les
taux
d'a
ugme
ntatio
n
des
DL50 e
ntre
les stades
l
a1vaires
vis-à-vis
de
la
delta-méthrine sont
de
6,2
fois
entr le
pre-mier et deuxième stades, de 6,6
fois
e
ntre
l
e
deuxième
et
tro
isième
tacles
e
t
de
2 fois
e
nu·e
les
tro
i
s
i
ème e
t quatrième
s
tades
,
soit
82 fo
i
s e
ntr
e
les
premi
e
r
et
quatriè
m
e stades
(lah
lea
11
1).
Dans
l
e
ta
-h/ec111
2
,
nou
indi
quons
,
ouu·e
l
es
para-mètres des droite
de
régression, les po
ur-centages
de
morta
lité
en
11
,
correspondant
à
l
a
dose
homologuée
,
déd
uits des rég
r
e s
i
o
n
s entre
la morta
lité
et
l
a
close.
Cette
méthode
facilite
l
a
com-paraison de
l
'
efficacité enu·e
insecticid
es,
à
un
stade
du développement
a
uquel
l
es
u·aite
ments ont
conseillés.
Le
pourcen-ta
ge de mo
rtalité en
première
génération
pour trois
pyréthrin ïcl
es varie
cl
85
,
2
à
97
% ;
il n
'
est
que
de 74
,
8 %
pour
l
'
acéph
ate et de 17,7
%
pour le méthomy
l.
Après
11
générations
de sélection
,
l
e
po
urcentag
de
mo
rta
lit
é
avec
la cle
l
ta-méthrine est de
100 %
po
ur
l
a
souche
sensible
,
a
l
ors
qu
'
il
n'est plus
qu
e
de
17
,
6 %
pour
l
a
souche
résistante.
L
es
r
é-gressions o
btenu
es avec
l
a souche
sensi-ble (G
llS) et
l
a souche
r
ésistante (G
llR)
sont représentées
e
n
.fig
ur
e
1. L
e
rapport
des
DL50 enu·e
les
cieux
souches est de
21.
fois.
n te
t effectu
é au même stade
la1vaire avec
l
e mév
inph
os
fait
apparaîu·e
,
à
l
a
close
h
o
mo
l
oguée co
ntre
les
pu
ce-rons en
cultures
légum.ières (0,35 g/L),
une mo
rtalité de 92,7 %.
Tests par application
topique sur L3
Comparaison de populations
naturelles
L
es taux de résistance
des
lots
traités
avec
l
a cle
lt
améthrine. ca
lculés par rapport
à
la
population
la
plu
s sensible
pré
levée s
ur
tomate
en
2001, s'élèvent à 11
,
1 F
o
i
s pour
la population s
ur J
e sorgho
,
5 fo
i
s
pour
l
a
population
sur
l
e tournesol 3
,
7 et 1
,
3
fois
pour
des
populatio
n
s
s
ur
tomate
(
tabl
ea
u. 3).
L
e
DL50 obte
nu
es
ur
les
popul
ations
pré
levées s
ur
les
cu
ltur
es de
Tableau 1
.
Comparaison de la sensibilité des larves
de
H
.
armigera
issues de la population prélevée
sur tomate en 2000, traitées
à
différents stades
par ingestion avec la deltaméthrine.
Table 1
.
Su
sceptibility
of
H
.
armigera
larvae
from a population
collected on
a tomato crop
in 2000
and treated
with
ingested
deltamethrin at each of
the
four instars.
Stade
DL50 (95 %
)
*
Pente
± s**
Rapport
de
DL50
***
1
1,54 (1,34-1,76)
2,21 ± 0,21
2
9,55
(7,50-11,61)
1,78
±
0,20
6,2
3
62,98
(52,04-76,67)
1,62±0,14
6,6
4
127,42 (101
,28
-160
,8
5)
2,49 ± 0
,3
4
2,0
*
en µL de ma/L, entre parenthèses l'intervalle de confiance au seuil 95 % ;**
écart type de la pente ;***
rapport de DL50 entre stades successifs; DL50 :dose létale pour 50 % des individus traités.
Tableau 2.
Comparaison des DL50 obtenues sur larves
L
1,
et pourcentages de mortalité
à
la dose homologuée
(déduits des régressions)
.
Table 2. LD50 values obtained on
L 1 larvae and mortality rates calculated
at the authorized dose (ca
l
culated from the dose/morta
l
ity regression).
Insecti
cides
DL50
(95 %)*
P
ente± s
**
%de
mortalité
***
Cypermethrine G 1
14, 12
(12.47-16,08)
3,20 ± 0.33
85.2
À
-cyha
lothrin
e
G
1
2,36
(1,99-2,81)
3
,
12 ± 0,36
94,2
Fenvalérate G1
24
,
42
(20,66-29, 10)
3,55 ± 0,50
/
Deltaméthrine G
1
1
,33
(1,13-1,54)
2,51 ± 0.24
97,0
Deltaméthrine G11 S
0,67
(0,57-0.78)
3.46 ±
0.47
100
Deltam
é
thrine G11
R
14
.62
(12,35-17,31)
3,21
±0
,37
17,6
Acéphate G1
0,57
(
0
,5
1
-
0
.
64)
5.51
±0
,88
74,8
Méthomyl G1
1.36
(1,05-1,86)
1,93
±0
,3
1
17
.7
• en µL de m.a./L, entre parenthèses l'intervalle de confiance au seuil 95 % ;
**
écart type de la pente; ***%de mortalité à la dose homologuée (deltaméthrine et L-cyhalothrine, 7,5 µL/L; cyperméthrine, 30 µL/L; fenvalérate (non commercialisé); acéphate, 0,75 g/l ; méthomyl, 0,45 g/L; DL50: dose létale pour 50 % des individus traités.tomate d
a
ns
l
a
basse va
ll
ée
du Rh
ô
n
e
so
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égè
r
e
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ll
es
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ur l
es
p
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pul
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n
s
pr
é
l
evées s
ur l
e
so
r
g
h
o e
t l
e
tournesol dans
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e
delta du
Rh
ô
n
e. Ces
populations, traitées
avec
l
e
m
éd1o
m
y
l
o
u l'
acép
h
ate
,
n
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présentent
p
as
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l
oca
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és.
Le
n
o
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de
l
a
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es
L3
ob
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nu
es
avec
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gho é
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trop
fa
ibl
e
p
o
ur
permettre de
r
éa
li
se
r t
o
u
s
l
es tests.
Comparaison entre la souche sensible
et la souche résistante
L
a.fig
ur
e
2montre que
,
sous
l
'ac
ti
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e
l
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pression de
sé
l
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a-m
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in
e,
l
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progression de
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a
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ce à
cet insecticide
a
u
g
m
e
nt
e e
ntr
e G
1,
G9 et
%de mortalité
98
95
90
BO
70
60
50
40
30
20
10
5
G
16
(
r
espect
i
vemen
t
0,09,
0
,
90
et
1,
77
p
g/
l
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ur
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l
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,
0,07 e
n
G
15
)
.
L
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taux de résistance
,
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,
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Tests de synergie
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210
110
210
310
4Doses (µUL)
Figure 1. Comparaison en L 1 des droites de régression obtenues entre la souche résistante et la souche sensible, après 11 générations de sélection par pulvérisation de deltaméthrine sur aiment artificiel.
Figure 1. Dose-response regress1on obta1ned w1th L 1 instar larvae of the resistant and susceptible strains. alter
11 generations of selection with deltamethrin.