• Aucun résultat trouvé

ARTheque - STEF - ENS Cachan | Bulletin de l'Association Amicale des Anciens Élèves de l'ENSET n° 136

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Partager "ARTheque - STEF - ENS Cachan | Bulletin de l'Association Amicale des Anciens Élèves de l'ENSET n° 136"

Copied!
56
0
0

Texte intégral

(1)

un aide-ménnoire

■ ■ ^ p o u r l’enseignement

et la vie professionnelle

FORMULAIRE

DES FABRICATIONS

MECANIQUES

< I4 C Q |

Toutes les connaissances fondamentales et les informations numériques

indispensables dans la vie professionnelle.

L’ouvrage est divisé en 10 parties :

• Rappel des connaissances

mathématiques utilisées à l’atelier avec

des exemples de calculs.

• Mécanique : Systèmes d ’unité -

Centre de gravité, machines simples.

• Dessin industriel • Isostatisme.

• Tournage et rabotage.

• Fraisage.

• Perçage.

• Meulage et rectification.

• Soudage.

• Mesures d’atelier.

Format d e p o c h e : 11,5 X 17 cm . Cartonné - 2 1 2 p a g e s .

BULLETIN de L’ASSOCIATION AMICALE

des ANCIENS ELEVES de L’

E N S E T

parR. JACQUET

Ingénieur A.M.

m

Publié a u x Éditions

TECHNIQUE

& VULGARISATION

21, rue Clau de Bernard, 7 5 0 0 5 PARIS. Tél. : 581.11.31.

m

N° 136 2e trimestre 1981

A b o n n e m e n t ( u n a n ) . . . . 8 5 F L e n u m é r o ...2 5 F 6 1 , a v e n u e d u P r é s i d e n t - W i l s o n

S O M M A IR E

• La boulonnerie n'est plus ce

qu'eiie était

• Construction e t Mathémati­

(2)

MATHEMATIQUES

in c iu strie f

D’ENSEIGNEMENT

PROFESSIONNEL

V® annee

CAP

COMMERCIAUX

CAP

INDUSTRIELS

sciences

ph/sîques

MiCAM

H

* s t '5

S ® * '

— 1

r F S T ï O N E f

aux

^

Atgé Bruno

l-m<orrnation

-.o"

progress"'®'’’®'’

concret ■

que.

. . r - o Q

un appof^

r ^ \ J

\ E H b

s o n f a m i u e r ■-c o n ■-c r e t . q u e . . . r - o Q

un apporté"

c T C L A V \E ^ ^ ^

w i O G B ^ P '^

128 P»8®®

'■'®"r®in^coùrt

nec'av^®f^e d itf'co'^ ^,'a°es s-mP'®*'

p a g e d e te x

i c

T B \ E E L E ^

o

i r A

T

\ O

N

S

192 pages

F A B B \ C M

.^, M o-'V cu poor '®%t

^

J - n - C l a u j e

ouv/rage a ®\,„ues în d u str'

^pèmes o

’, 'S " " '“ ° '““" '

o e c o N S t a o c

P P . B W C '''

D . » i « l » * « « ^ , l . .

« ^ ^ ° A , ' ' d e t e c ' t " ' ' ' “ ® ® 'œ u v r e d e s t h è g.,g„

g s s m o e c o N S t a “ ' ^ ^ ' °

o £ 5 5 \ ''*

qrrec»taP'«®

____

\on

"“S; *•"'■"•’

\og>a?

au

s * « s

que chapitre

B3

(3)

ASSOCIATION AMICALE

des Anciens et Anciennes Elèves des Sections Normales

et de l'Ecole Normale Supérieure de l'Enseignement Technique

P r é s id e n ts d ’h o n n e u r :

MM. les D ir ec te u r s g én éra u x h o n o ra ir e s de l ’E n seig n em en t T e c h n iq u e .

MM. les a n c ie n s D ir ec te u r s de l ’E co le N o r m a le S u p érieu re de l ’E n seig n em en t T e c h n iq u e . M. le D ir ec te u r d e l ’E co le N o r m a le S u p érieu re d e l ’E n seig n em en t T ec h n iq u e ..

M. le D irecteu r a d jo in t d e l ’E .N .S .E .T . M m e la S o u s-D ir e c tr ice de l ’E .N .S .E .T . M. P. P A S T O U R , recteu r de l ’A c a d é m ie de N ice.

S e c r é ta ir e s g é n é r a u x e t P r é s id e n ts h o n o r a ir e s :

A . B IG U E N E T ( A i 2 6 * 2 8 ), In sp ec te u r gén éral h o n o ra ire de l’In stru ctio n p u b liq u e. R. C A N T A R E L (B . 5 6 -5 9 ) , I.P .R . M o n tp ellier .

H. C O U R T (D . 2 4 -2 6 ) , In sp ec te u r général h o n o ra ir e de l ’In stru ctio n p u b liq u e. P. PU E C H ( A l 4 4 - 4 6 ) , P ro fesseu r au L .T . J a cq u a rd , Paris.

J.M . R E F E U IL (E F . 3 9 - 4 2 ) , P ro fesseu r au L .T . de C h am p igny-sur-M arne. D . S A U V A L L E (B . 4 6 - 4 8 ) , P ro fesseu r à l ’I.U .T . d e Paris-S ain t-D en is. A . T H U IZ A T ( A l 4 2 - 4 4 ) , I n sp ec te u r P rin cip al d é ta c h é au m in istère.

C O M ITE

P r é s id e n te :

M elle M EG E (E F . 4 6 - 4 8 ) , 4 8 bis, rue B o b illo t , 7 5 0 1 3 Paris.

V ic e -P r é s id e n ts ; G . B A Z IE U (G 4 3 - 5 4 ) , 7 rue d u D o c te u r T h o m a s , 5 1 1 0 0 R E IM S. A . B O N M A R T IN (B 4 2 - 4 4 ) . D ir ec te u r a d jo in t d e l ’E .N .N .A ., 6 4 , c o u r s D o c te u r L o n g 6 9 0 0 3 - L Y O N . R . P R U N E T (A g 5 7 - 6 1 ) , 4 , rue du 2 5 A o û t 9 2 3 4 0 - B O U R G L A R E IN E . S e c r é ta ir e g é n é r a l : G. P O R C H E R (B . 5 3 -5 6 ) , 1 0 , rue d u Dr L a n c er e a u x , 7 5 0 0 8 Paris. S e c r é ta ir e s a d jo in ts :

R . C H A S S IN A T ( A , 4 4 - 4 7 ) , 2 rue d e s F o ssés-S a in t-M a rcel, 7 5 0 0 5 Paris. S C H W A R T Z ( A l 4 8 - 5 0 ) , 3 rue D a n g o n , 6 9 0 0 4 L y o n .

J-P. A L A R Y ( B j 6 .9 -7 2 ), 2 /9 1 rue F . d e L essep s, 9 4 0 0 0 CréteU

J . M A Z A R S ( B j 6 9 - 7 2 ) , 2 0 , H a m ea u d e s E ch a sso n s 9 1 3 1 0 L O N G P O N T sur O R G E .

T r é so r ie r :

M. R E S S A Y R E (D . 5 6 -5 9 ) , 4, a v en u e du P asteu r-M artin -L u th er-K in g, 7 8 2 3 0 Le Pecq.

T r é so r ie r a d j o in t : J . W A G N E R (B 6 9 - 7 2 ) , 19 rue d e D u m e r sc h e im , 9 4 4 3 0 C H E N N E V IE R E /M A R N E . A U T R E S M E M B R E S D U CO MITE : M m e B E R N A R D (E F 4 6 - 4 8 ) , M. B O IS S IE R ( B 4 6 - 4 8 ) , B O SO M (B 5 5 - 5 8 ) , B R A U N (A l 6 6 - 7 0 ) , D E L A F O U C H A R D IE R E (B 3 8 - 4 1 ) , M elle D U P U Y (E F 6 0 - 6 4 ) , M . J E A N N E A U (A 3 9 - 4 3 ) , M m e J O N O N (D 4 9 - 5 1 ) , M. L IE V R E M O N T (A g 6 1 - 6 5 ) , M E R Y (B 5 6 - 6 0 ) , M elle P R O U H E T (C 4 1 - 4 3 ) , M m e R E V E IL L E R E (C 4 9 -5 1 ) . A D R E S S E e t COMPTE C O U R A N T P O S T A L : A S S O C I A T I O N A M IC A L E D E S A N C I E N S E L E V E S E . N . S .E . T . 6 1 , a v e n u e du Présldent- W lls o n, 9 4 2 3 0 C ac ha n (Val- de- M arn e) . C.C. P. Paris 5 4 8 8 - 9 9 - K

(4)

I.U-U1I

I

b

‘-4 t V ;

D I S J O N C T E U R S D I F F E R E N T I E L S M U L T I - S T O T Z s éri e F 1 6 0

,Bi e t té tra pol ai res .

C o u r a n ts n o m i n a u x 1 0 à 3 2 A. T e n s i o n n o m i n a l e 3 8 0 V —5 0 H z . C ar ac t ér is ti qu e d e d é c l e n c h e m e n t U C o n f o r m e s a u x n o r m e s N F C 6 1 4 2 0 - V D E 0 6 6 4 - CE E Pu b. 2 7 . S e n s ib il it é d i f f é r e n t i e l l e IN 3 0 - 3 0 0 e t 5 0 0 m A . P o u v o ir d e c o u p u r e : 6 k A — C o s ip 0 , 6 en 3 8 0 V '\y su iv a n t N F C 6 1 4 0 0 . 1 0 k A — C o s ip 0 , 6 e n 3 8 0 V 'v, su iv a n t N F C 6 3 1 2 0 .

D IS JO N C TE U R S D IV IS IO N N A IR E S D IF F E R E N T IE L S

M A G N E T O -T H E R M IQ U E S M O D U L A IR E S

p o u r la p r o t e c t i o n . d e s lignes é le c t r iq u e s in tér ie ur es e t d e s p e ti t s app areils c o n t r e les c ou r ts - c ir cu its e t les su rcharges, d a n s les in st a ll a ti o n s d o m e s t i q u e s e t les s e c te u r s ter tiaire e t in dustriel. A s s u r e n t é g a l e m e n t la p r o t e c t i o n d e s in st a ll a ti o n s c o n t r e les d é f a u t s d ' i s o l e m e n t , c o n f o r ­ m é m e n t à la n o r m e N F C 1 5 1 0 0 e t c e l le d e s travailleurs, s u iv a n t le D é c r e t d u 1 4 . 1 1 . 6 2 e t les r e c o m m a n d a t i o n s de P r o m o t e l e c . A V A N T A G E S — P o u r { 'u tilisa teu r. • G a r a n t i e d e s é c u r i t é p e r m a n e n t e . E n c a s d e d é f a u t s u r u n c i r c u i t , le d é c l e n ­ c h e m e n t e s t a u t o m a t i q u e : p a s d e r e m p l a ­ c e m e n t d e f u s i b l e s a v e c r i s q u e d ’e r r e u r o u d e b r i c o l a g e d a n g e r e u x . L a d é t e c t i o n , p a r d i s p o s i t i f d i f f é r e n t i e l , d e s c o u r a n t s d e f u i t e s u r d é f a u t d ' i s o l e ­ m e n t , a v e c c o u p u r e d u c i r c u i t d é f e c t u e u x , é v i t e les r i s q u e s d ’é l e c t r o c u t i o n e t d ’i n c e n - d l e . U n l e v i e r p a r t i c u l i e r à c e d i s p o s i t i f v e r ­ r o u i l l e la c o m m a n d e d u d i s j o n c t e u r e t v i s u a l i s e d i s t i n c t e m e n t l’o r i g i n e d u d é f a u t . • F a c i l i t é p o u r la r e m i s e e n s e r v i c e I m m é d i a ­ t e a p r è s u n d é f a u t i d e n t i f i é p a r u n s i m p l e c o u p d ’o e i l a u t a b l e a u : p a s d e s t o c k a g e d e p i è c e s d e r e c h a n g e . ~ P o u r le p ro m o te u r. • A s s u r a n c e d e l i v r e r u n e I n s t a l l a t i o n d e t r è s b o n n e q u a l i t é s u r le p l a n d u c o n f o r t e t d e la s é c u r i t é . — P o u r l'in s ta lla te u r. • S i m p l i c i t é d e m i s e e n o e u v r e g r â c e a u s y s t è m e m o d u l a i r e e t s i m p l i c i t é d e s e s s a i s s u r le c h a n t i e r . • R e g r o u p e m e n t d a n s u n s e u l a p p a r e i l d e t r o i s f o n c t i o n s d e p r o t e c t i o n : M a g n é t i ­ q u e ( C o u r t - C I r c u l t ) - - ^ T h e r m i q u e ( S u r ­ c h a r g e ) — D i f f é r e n t i e l l e ( I s o l e m e n t ) . • S u p p r e s s i o n d e s a p p e l s I n t e m p e s t i f s p o u r r e m p l a c e r u n f u s i b l e f o n d u . C A R A C T E R I S T I Q U E S D U S Y S T E M E M O D U L A I R E • P o u r f a c i l i t e r le c a l c u l d ’e n c o m b r e m e n t : m o d u l e d e 1 7 , 5 m m p a r p ô l e e n l a r g e u r . • P o u r le p a s s a g e d a n s l ' o u v e r t u r e d u c o u v e r ­ c l e d e s t a b l e a u x m o d u l a i r e s : h a u t e u r d e c o r p s 4 5 m m . • P o u r a s s u r e r l ’e s t h é t i q u e e n f a c e a v a n t d e s t a b l e a u x : p r o f o n d e u r s t a n d a r d i s é e a 6 8 m m . • P o u r la r a p i d i t é d u m o n t a g e e t d u d é m o n ­ t a g e é v e n t u e l : e n c l i q u e t a g e s u r ra il D I N s y m é t r i q u e d e 3 5 m m .

S'ad res ser a u x A g e n c e s r ég io na le s OEM o u écrire (s o u s r éf ér e n c e D D F ) à :

C

= E I N

/ I

C'» Electro-Mécanique

S E R V I C E P R O M E T E C 2, rue C u r n o n s k y 7 5 0 1 7 P A R I S

(5)

SO M M AIRE

La boulonnerie n'est plus ce qu'elle était...5

Construction et Mathématiques... 7

Le PO ITO U sous les charmes... 14

Signes...

1 5

Le chariot de terre c u it e ... 19

La vie des rég io n s ... 21

Vie fa m ilia le ... 23

Bibliographie

Ce que publient nos camarades...

24

Nous avons r e ç u ...

27

A travers les revues...

36

(6)

E n s e i g n e m e n t s

é c o n o m i q u e s

Formation continue

CHOIX

d’EXERCICES

G. A U Q U E

p. E. M O N N O T

P. P A ILLO T

T R A V A U X D I R I G É S

Classes préparatoires

C.A.P., B.E.P., B.T.n.E. Toutes options.

E xercices p rogressifs, à base de docum ents réels et

re la tifs chacun à une p a rtie du program m e.

(C om m erce, C o m ptabilité, O rganisation, C o rre sp o n ­

dance, M athém atiques, Inform atique, etc.).

T R A V A U X P R A T I Q U E S

Bureaux spécialisés

M onographies réalisables en plusieurs séances, à

la main ou sur m achines com ptables.

(Systèm es com ptables. Stocks, Salaires, Inventaire,

Sociétés).

E X A M E N S C O M M E R C I A U X

Classes terminales

C.A.P., B.E.P., B.T.n.E. T outes options.

N om breuses pochettes spécifiques.

(Etudes de CAS, en p a rtic u lie r).

Sur sim ple dem ande :

S P E C I M E N S

G. AUQUE

Domaine des Roures

15, chemin des Trucs

06650 LE ROURET

R ecom m andez-vous du B ulletin

d e s é n o n c é s c)

M erci.

(7)

LA B O U L O N N E R IE N 'E S T PLUS

CE Q U 'E L L E E T A IT

Un dessin — je veux parler d ’un d ocum ent tech n iq u e, m ais le p ropos p o u r­

rait être éten d u — u n dessin se déchiffre, s’analyse, s’explique, se “lit” , com m e

un te x te . Com m e dans u n te x te , on y découvre les in ten tio n s, la v o lonté, l’ingé­

n iosité, l’inteUigence du con cep teu r - ses défaillances, parfois. C ette lecture

exige de la curiosité e t du tem ps. Je ne m anquais ni de l ’une n i de l’autre voici

une tren tain e d ’années — c’était h ier ! - dans le train qui assurait m on tran sfert

hebdom adaire e t réversible de Paris au Collège Technique de Beauvais.

Je lisais d onc, ta n tô t P eter C heyney, ta n tô t le m anuel de C onstruction

m écanique de G. L enorm and e t R. Mignée. Cet ouvrage avait, entre autres, le

m érite rare à l’époque de présenter, à échelle réd u ite, une riche collection de

plans de provenance industrielle. Ô subtilités de l’assemblage d ’u n collier

d ’excentrique sur son to n itea u ; de l’articu latio n entre tige de com m ande et

opercules d ’une vanne...

E t voici q u ’au jo u rd ’h u i me parviennent sept livres : q u atre tom es “ C ons­

tru c tio n m écanique” , trois tom es “ M ém ento de dessin in dustriel” . A ux nom s

d ’auteurs ci-dessous rappelés s’ajoute celui de m on am i Jacques T inel, e t je

devine d’o ù vient le colis. C ’est ainsi que j ’ai retrouvé m on excentrique e t, avec

le m êm e attendrissem ent, les astucieuses m anœ uvres de Téquerre jadis enseignées

par M onsieur L enorm and à des élèves-professeurs qui acquéraient auprès de lui,

sohdem ent e t sérieusem ent, les rudim ents d ’u n m étier difficile.

Quelle décep tio n , e t quelle contre-publicité p o u r l’ouvrage, s’il ne m ’ap p o r­

ta it rien d ’au tre que l’occasion de parler des tem ps anciens. Mais, au contraire,

quelle satisfaction d ’y découvrir, par exem ple, des détails sur les coussinets en

m atières synth étiq u es, un ch apitre fo rt développé sur les m o te u rs hydrauliques

e t pneum atiques les plus m odernes, le dessin du convertisseur de couple de la

G.S. C itroën... Le développem ent des techniques rendait naturellem ent nécessai­

re élagages e t adjonctions. Ce q u ’il fallait sauvegarder, c’é ta it la clarté, l’h o n n ê te ­

té de langage caractérisant l’ouvrage initial.

Là encore, quelle satisfaction, m ieux : quel repos ! face à une profusion

d ’articles hérissés de sigles, de sym boles m athém atico-sténographiques, de flèches

en to u s sens, quel repos, o u i, de suivre un te x te rédigé, de redécouvrir q u ’une

langue précise p erm et de rendre très fine l’analyse qualitative des phénom ènes ou

(8)

des m écanism es, p rép aran t ainsi - avec le secours de l’in tu itio n , mais sans tric h e­

rie — une éventuelle évolution de l ’élève vers des études de niveau plus élevé.

P our revenir aux dessins illustrant u n tel te x te , ils peuvent être regardés comme

des m odèles, en conservant au m o t, actuellem ent détourné de son sens, son

acception prem ière d ’exem ple à m éditer.

N otre Enseignem ent Technique tel q u ’au jo u rd ’h u i encore il existe - et

ju stem e n t en partie grâce à eux — a ses grands artisans. C om bien d ’autres oeuvres,

d ’autres nom s, p o u rraien t être cités ! E tablir u n palm arès n ’est évidem m ent pas

le b u t de ces quelques Ugnes ; j ’ai seulem ent voulu donner des impressions

personnelles de lecture, au prix peut-être du soupçon de tristesse qui effleure

to u te évocation du passé : de la visserie à la nostalgie, il n ’y a ... q u ’u n pas !

(9)

C O N S T R U C T IO N ET M A T H E M A T IQ U E S

"PIEC E DE R A C C O R D E M E N T "

par le g r o u p e int erd is ci pli na ir e du l y c é e M a x lm ili e n P e n e t de V in c e n n e s C. B R E T I N ; J.P. A L A R Y ( B j 6 9 - 7 2 ) ; C. D U C E L ( A i 5 4 - 5 7 ) ; M . E U G E N E ; C. ICHE M. N A U C H E ( B 2 6 6 - 6 9 ) ; M. V I O N ( A i 7 0 - 7 3 ) .

1- Exposé du pr c bl è ne ;

Le reir.plîcerrent d ' un a p p a r e i l ( i c i jiac.'iine de l ava ge i n d u s t r i e l ) p a r un nouveau t ype d ' a p p a r e i l n é c e s s i t e souvent l ' é t u d e d ' u n e p i è c e de r accor dement s p é c i a l e p e r m e t t a n t de ne pas mo d i f i e r l ' i n s t a l l a t i o n o ê j à e x i s t a n t e .

La p i è c e de - accor oement é t u d i é e i c i , s e r a p r é f a b r i q u é e en a t e l i e r ; son montage se f e r a p a r boul onnage sans n é c e s s i t e r p a r c o n s é q u e n t , des t r avaux en p o s i t i o n t e l s que s oudur e, découpage s, a t c . . . . Cans un souci comnerc’ a l , la oi è' s e r a r é a l i s é e en grande s é r i e , pour p e r me t t r e au nouveau .modèle d ' a p p a r e i l ce r empl acer sans i n c o n v é n i e n t l ' a n c i e n modèle.

2- D e s c r i p t i o n te ’’a p i è c e , ( v o i r f i g u r e 1) La p i è c e de - a c c pr se me nt comprend : - deux br i de s â c o l l e r e t t e s DU 55 ?N 16 * - deux c o u r t e s i soude r âd, 3 76 - une p a r t i e d r o i t e r é a l i s é e en t ube a c i e r 76. 1 x 2, 9 Cotes u t i l e s au fonctionr.e.ment : - l a d i s t a n c e e n t r e p o r t é e s de b r i d e s ( c o t e f) - l a d i s t a n c e e n t r e axes des b r i d e s ( c o t e e) Cotes u t i l e s à l a f a o r i c a t i o n : - l a l ongueur de l a p a r t i e d r o i t e ( c o t e 1) - l ' a n g l e Ce découpe Ce ' a c p u r t e à s o u c e r ( c o t e o t ) 3 - Données du problème La c o t e e e s t de 12DCnm La c o t e f e s t de 960nm

Les di mensi ons ce la b r i d e 1 c o l l e r e t t e e t de l a cour pe à s oude r s o n t non mal i s é e s ( r e s p e c t i v e me n t HFE'29 2Sd e t 'iFA eS ISO)

s o i t pour l e di amèt r e du t une envi s agé :

- h a u t e u r ce l a b r i d e î c o l l e r e t t e : 45mm r - rayon i l ' a x e de l a c o u r t e ; 9 « 70mn

(10)

f= 9Ô0

■4

j

*'

(11)

- l a c o t e h e s t donc 960 - (2 x 45) » 870™ 4- Ob j e t de 1 ' ét ude ; Dé t e n n i n e r l es c o t e s de f a c r i c a t i o n 1 e t s t . 5* T r a i t e m e n t c a t r é n a t i c c e du o r o o î è m e . Données : e = lE R * AE » AB » CD = û r e t 0 h * HN Inconnues

et

e t 1 1 » BC 1> 0 cf e s t une mesure ae 1 ' a n g l e du t i v e c t e u r r e c r é s e n t é o a r l Â?, A0^

a e [0,1-17]

Re p è r e .

On c h o i s i t 'jn '•eoère [ ï , Ÿ, 3^' 3rtnonor:né du pi an o r i e n t é , ce ' a façon s j i v s n t e :

» on c r a c e ’ a c r o i t » (A£) e t ' a d r o i t s p a s s a n t oar l i^ui l u i e ? t p e r p e n a i -c u l à i r e .

AB

« j e s t a è f i n i p a r £A * <J* ^ k £ R ’'

» f e s t c.hoisi de -açon q u ' s n e Tiesure de l ' e n g l e (3*, *f; s o i t - "J

■ On s ’ impose Â? = CD

ë?

5?

R c o s (P +c<)

R s i n ( ^ +<4 )

,

3tT

R

COS

-j-R s i n ^ 1 c o s c t

1 sino(

R

COS 7

R s i n ^ R c o s ( J + et ) R si

n(2

• = < 1 R s i n a •R cos « EA| 1 s i n *

R sincx

-R c o s a Or EF . £A * AB •. 3C - CD CF

(12)

( 2R s i na - 1 costK

2R - 2R c o s « + 1 s i n « donc

1 C O S oc (Ej cosoc 1 s i n a (E

2

)

On T . u l t i p l i e l e s 2 memores de (Ej^) par (-sinoc) e t ceux de ( E, ) p a r c a s »

j j j f d = 2R s i n « f 1 c o s a U j J l.e ' 2R - 2R cos<

On o b t i e n t donc f-h si nec= -ERsin-TC - 1 cosoC si noc ( Ej ) \ s coso< = 2R cosoc - 2R c o s ^ t 1 sinoccosoc (E^) En a d d i t i o n n a n t (E^) e t (E^)^on o b t i e n t : ,

e cosoc - h s i ne c= 2R c o s « - 2R

S o i t (2R - e) cosoc + h s i n t c = 2R ( Ej )

On m u l t i p l i e l e s 2 membres de ( E, ) p a r cosoc e t ceux de ( Ej ) p a r sinoc on o b t i e n t f h cosoc» 2R sinixcosoc-r ! cos2oc (Eg)

\ e si noc » 2R s i n t c - 2R cos<csinoc •» 1 sin^oc (E^) En a d d i t i o n n a n t membre à membre (Eg) e t (E^) on o b t i e n t :

h c o s c C - a s i n o C = 2 R 3 i n a r i ^ i » n cosoc -r ( e - 2 R) s i n oc (Eg)

(2R - ajcoseC - n s i n o c = 2R ( E j ) ( S ) « l

h cosoc + (e - 2R) si no( » 1 (£ )

Consi dér ons 1 ' é q u a t i o n : (2R - e) cosoc + h si noc » 2R

b

- s i 2R * e s o i t t e l que t a ' / » ( E j ) o s i n ' ^ = î s

4

- i (E g ) O co so cc o s'^ T s in o c s in 'i » i; . » j c o s ' / ( £

5

) cos(oC * ' f ) » ■■ cos' -f ^ ^ 2R - e

Ce t t e é q u a t i o n admet des s o l u t i o n s quand : -1 4 2r^ - %

4 ^

1 - — --- e c a s ^ f ^ O

«>

(2R - s - /

'2?

I * 1 , ' Z?, - S j - *

* * ,ZR • S;2

4pd (2P. - a ' 2

;Eg)

^

^ ’

(2R - e ) - (2R - e ) ^ r

(13)

h-(£,) ^ (2R - e)2 + h2 - 4

r

2>^ 0

(E9)

h2 +

. aRe^ g

SI h2 + e2 - -iRe :j, 0 3 © , 9 € [0.T 7j C O S © =

2R

cos f (£5) ^ COS (c< - ) =■ COS 9 « « = 6 + f + k 2TT k êZ ( E g ) ^

(Eg) ^

(£3)

<a . - 0 + + k 2TT = h coss< - (2R - e) s i n X R - e c os x - s i n X

in x j

= (2R - e ) [ > (2R - e) ’ ^ c ô T ^ ( s i n' î c os X - si nXc osf ) S i n

c o s t cosX - sirot

inot^

, s i o < = ' f - 6 + k2Tr

. s i X = ' f - S + k 2TT

1 =

2R -C 0 S V £I s i n ( -6) 2R - a . . ■ . -■ S ' . n 9 C O S • /

On t r ouve pour ces ceux v a l e u r s de c< deux v a l e u r s opposées ce 1, une s e u l e c o n vi e ndr a 1 é t a n t p o s i t i f .

( S ) «

je si 2R = e l e syst ème c e v i e n t : h si nX « 2R

1 *hcosx

Ouand 2R * e , h e s t d i f f è r e n t de zéro pour que l a r é s o l u t i o n s o i t o o s s i P l e t echnol ogi quement

j s i ns i n o ( . ^

n

h COSC<

( ' 10)

(Eli)

Si - 4R^;^ 0

3

2 j / 5i n9= ^

■:o

)

4

i) s i n X ' s : n 9 « :< 2tt

k e i

X -TT . 9 „

2TT

S i x » 9 - < 2 T 1 > h ;a s 9 S i X v l f - S - c r r 1 « i c o s i T - 9 ; 1 = -h :os 9

(14)

Ap p l i c a t i o n n u n e n ' c u g . h • 370 R » 70 e = 1200 t g f = — — = = - 0 , 32 2R - e 2x70-1200 » - ( 3 9 “ 2 3 ' ) c o s f = 0 . 77 r e2 - 4R e = 870^ * 1200^ - 4. 70. 1200 = 1S50900 c o s 9 » —2 B _ c o s ' f = --- . 0, 77 - - 0 , 10 2R - e 2x70-1200 6 » 95“ 51' ( s i n © = 0 , 99) o(^ . © 4-'f , 55=20' o(|_. 9 . , U S ’ IA'

’ i * -

“ °"

'2

* + 1> 0 Li s o l u t i o n 4 n s t e n i r a s t : 56“23' 1 , = 1364ran ' *

(15)

r

( é \'2 Ù ! o n

V u e d e ^ â u c h s

9 6 0

S

-Û-V ÇS

/ ^ 't 6

Covf‘^9i d Zcvc/0r

^ 7€

^ y o f f

Tt/ie

i<,»r-^ O u J i / r * \ i<,»r-^ r c . ]/"

(16)

LE POITOU SOUS LES CHARMES

par

Claire S A U V E T E R R E E d itio n s Im b ert N ic o la s

A u fil des jo u rs

A Angles sur Anglin, ü y a des brodeuses

Leurs y eux sont to u t rougis d ’avoir tiré les fils

T an t de charm es cachés dans ce réseau subtil

Où la géom étrie fleure la grâce heureuse.

Dans l ’arabesque ailleurs la m ain jo u e e t s’étire

Ici ordre et beauté m èn en t u n je u savant

Sur d ’aériens tissus en cartésiens délires

Losanges et carrés fo n t un mirage blanc.

Vieilles m ains ravinées aïeules de to ujours

Visages ém aciés aux travaux de l’aiguille

M atière com m e absente e t à travers les grilles

(17)

S I G N E S

(Avec l’auto risatio n de la revue de l’A .C .I.L.E.C .E.)

En retard. Pas tro p . Ju ste assez p o u r que Noëlle soit déjà à l’en trée, disponible,

souriante, sans im patience. L ’ascenseur é tait toujours en panne, e t sur les m ar­

ches dures les talons pressés d éclenchèrent cinq rafales.

O ui Noëlle é tait là ; la jo u e q u ’elle offrait p o u r une bise sans com plication,

avait la fra îch e u r du dim anche m atin . Le garage n ’était q u ’à vingt pas.

— Noëlle !

— Q uoi d o n c ?

— J ’ai oublié m es clés de voiture !

— Pleure pas, je rem onte avec toi...

U n piétin em en t d ’abord rapide, des exclam ations de d ép it, d eux rires aussi

—bien vite essoufflés. La p o rte fébrilem ent ouverte, presque aussitôt referm ée,

de nouveau des talons q u i crépitent...

— Eh bien ! voyons c e tte merveille.

C’é tait une m erveille à capote grise et à portières plates, un m odèle rem o n tan t

à plusieurs années acheté l’avant-veille rue de L yon contre les conseils paternels,

mais la h âte d ’étren n er un je u n e perm is se com binait tro p m agnifiquem ent avec

le plan délicat du rendez-vous de Beauvais.

L ’em brayage siffla un peu dans la ram pe de sortie puis se laissa oublier. Les

rues étaien t dégagées, neuves, lum ineuses déjà. La P orte de la Chapelle fu t bien­

tô t franchie. La banlieue. La ro u te. L ’installation dans un vrom bissem ent b alan ­

cé, presque rassurant.

Légère —ind ifféren te, aurait-on p u dire— Noëlle atte n d a it les longues lignes

droites p o u r se poser ses questions. Elle sut avant Moisselles que M axime et

R ém y avaient décollé to u t à l’heure de G u y an co u rt p o u r conduire un Cessna à

Beauvais-Tillé.

— M axime sait p ilo ter ?

— Avec u n m o n iteu r ; il est encore d éb u tan t.

— A lors, R ém y...

— Oui. D eux mille heures de vol, des brevets pleins les poches, le jeune

dieu de l’A éro-Club !

<

— Dis donc, de q u i es-tu am oureuse ?

— De M axime, bien sûr ! D ’ailleurs, R ém y est établi, m arié, d eux gosses.

Intouchable.

P o u rq u o i ce to n soudain m oins direct ? E t le sourire m êm e de Noëlle ne

s’était-il pas im p erceptiblem ent affaissé ?

(18)

L ’appareil était encore h au t, il allait se poser tro p loin, presque à m i-longueur

de la piste. Un regard fu rtif au pilote ; Rém y atten d it l’ultim e seconde : “ lâche

to u t’’. Il rem it les gaz, tira le m anche sans secousse, engagea l ’avion dans un n o u ­

veau to u r de piste. Le fro n t te n d u ü réexpliqua à Maxime que la descente devait

être franche, que la piste devait être attaquée to u t à son déb u t, q u ’en cas de m a­

noeuvre m anquée, ü fallait aussitôt reprendre de la h auteur. R ém y hachait un

peu ses phrases, sem blait chercher ses m ots - d e s m o ts qui en m asquaient d ’au­

tres q u ’il lui aurait coûté de dire à q u elq u ’un qui restait son ami. Celui-là saurait-

il jam ais m aîtriser sa peu r, se décider vite, oser enfin ?

A l’entrée de Cham bly, un chantier barrait la nationale. D éviation labyrinthi-

que jusque dans des ruelles qui vous ram enaient enfin sur la route par une pente

sévère aux pavés impossibles ; les derniers m ètres furent arrachés dans un

h o q u et sifflant. Il y avait u n stop. Il y avait aussi u n gendarm e... Ce fû t l’arrêt

hum iliant, la mise au piquet. Les papiers coincés dans le p orte-carte, le perm is

to u t n e u f à dem i-déchiré, les reproches sonores sous lesquels on ne peu t que

tendre le dos. Puis, inexplicablem ent, le p ardon - “mais c ’est bien parce que

vous êtes une d éb u tan te. E t dépêchez-vous de me faire réparer cet em brayage !’’

Dans le rétro la silhouette du gendarm e dem eurait indécise, com m e déséquilibrée

dans une attitu d e de regret.

Plusieurs kilom ètres fu re n t nécessaires p o u r retrouver le balancem ent régulier

et une respiration plus sereine. Noëlle reprit son sourire a tte n tif :

- Parle-moi de lui, tu en m eurs d ’envie !

- Elle n ’est guère originale m on histoire. Je l’ai rencontré chez des amis,

nous nous somm es revus puis il m ’a écrit. Plusieurs lettres. Des lettres étranges,

confuses, désemparées. Les dernières, tendres, graves. E t m ain ten an t m oi je

pense à lui. T o u t le tem ps. Voilà !

Le cam ion, énorm e, ralentit au p o in t presque de s’arrêter avant de s’arc-bouter

sur la prem ière courbe exigée par le relief ; il fallut bien, derrière, m anoeuvrer à

l’unisson. Dans son langage ch u in tan t, l’em brayage fit savoir q u ’ü n ’attein d ra it

jam ais le h a u t de cette côte. Une dernière ten tativ e, m o te u r h u rlan t, hâla le véhi­

cule sur le bas-côté - p u is il n ’y eu t plus que l’o d eu r âcre e t la fum ée bleue. La

stupeur fu t un m om ent partagée, mais Noëlle n ’aUa pas ju sq u ’aux larm es :

- Noailles n ’est pas loin, allons téléphoner. Il y aura bien q u elq u ’un po u r

nous dépanner ou nous rem orquer. T on Maxime nous atten d ra !

- Mais ce n ’est pas possible ! Il d o it prendre son train p o u r D ijon à 16

heures e t quelques. N otre plan était de faire u n p e tit to u r en avion, de déjeuner

très tô t et de revenir en voiture à Paris. Je sais q u ’il n ’y com ptait q u ’à m oitié. Il

va croire à une prom esse en l’air. Il n ’im aginera jam ais à quel p o in t c’était im por­

ta n t p o u r m oi...

Com m e Noëlle eu t pitié de cette voix si m alheureuse, qui se cassait en p etits

sanglots. Il fallait p o u rta n t réagir ; m archer vers Noailles donc, d ’un pas qui se

voulait courageux. Cela dura une heure. E t le café enfin trouvé était exactem ent

(19)

ce q u ’on pouvait red o u te r : une salle en contre-bas, petite et surpeuplée ; au

b o u t du co m p to ir un téléphone poisseux en co m p étitio n m anifeste avec les

verres et les soucoupes. La négociation avec un d épanneur sans bonne volonté,

dans la redondance goguenarde des voix, sous des regards que parfois le vin blanc

égarait déjà, fu t une m anière de subtil cauchem ar. D ’où il résulta cependant que

la grue serait là dans m oins d ’une heure. A ttendre tranquillem ent, sans s’éloigner

du café su rto u t. Joindre L ’Aéro-Club fu t plus com pliqué encore. Seule réponse

intelligible : Maxime avait atte n d u longtem ps, puis était rep arti en vol d ’exer­

cice... on l’avertirait du retard.

La dépanneuse arriva u n peu plus tô t que prévu. A la m itrailleuse près, c ’était

un redoutable engin blindé co n d u it par une sorte de vieux cow -boy m aussade et

to u t puissant, qui se déten d it un peu à la vue des deux jeunes silhouettes aux

pieds noyés dans l’herbe, le soleil agrippé aux cheveux. L orsqu’il ouvrit la po rte

de la cabine, il souriait presque. O n eu t tô t fait de retrouver la Deux-chevaux. En

quelques gestes précis, o n ctu eu x , elle se trouva sanglée, crochetée, écrouée, à

dem i-pendue. E t 1 on rep artit sans gaieté vers Beauvais. Q uand on atteignit le ga­

rage, au b o u t de la rue des Jacobins, U était m idi passé.

Même Noëlle flo tta un peu : aller à pied ju sq u ’au terrain, c’était une nouvelle

heure de m arche ; télép h o n er risquait d ’être encore long et décevant. Le d épan­

neur bougon suggéra de prendre un taxi : solution coûteuse mais adoptée en d é­

finitive com m e seule efficace. Quelques m inutes p o u r trouver la place Jeanne

H achette, o ù deux voitures étaien t en station. Plus quelques m inutes de ro u te,

et le terrain fu t en vue.

*

Le local de 1 Aéro-Club était plein de soleil et de cordialité. On y parlait un

dialecte d ’initiés. Le co n tex te prouvait im m édiatem ent que les m ots pom pe,

bille, pendu le...n ’étaient pas ici entendus dans leur sens ordinaire. O n pouvait

deviner que la dégueulante —courant d ’air d escendant— était le contraire d ’une

pom pe, mais il fallait explicitem ent apprendre que la pendule désignait l’alti-

m etre, que seule

la bille restan t au m ilieu” a ttestait un virage correct. Les

cum m bes et le radada ne perdaient leur sonorités suspectes que respective-

m ents trad u its en cum ulo-nim bus et vol en rasem ottes.

O n reposa u n instant les verres de ju s d ’orange p o u r répondre aux questions.

O ui, le Cessna était bien arrivé. Même que m axim e avait dû pay er un p o t p o u r un

atterrissage pas très réussi. R ém y avait pris trois passagers p o u r un voyage à

Granville ? - Mais il vient de p artir ! Un copain l ’a em m ené in extrem is à la gare.

Il doit être m ain ten an t en train de s’installer dans l’autorail de Paris : c ’était la

seule façon p o u r lui de ne pas m anquer u n train p o u r je ne sais plus où...

»

D ésolation. Com passion. Em pressem ent : allez, les filles, on va bien nous

trouver une com bine ! Suivit un conciliabule évoquant R aym ond et un b im oteur

“ A ztèc” qui devait reto u rn er à T oum us ; la m étéo était sans problèm e, mais la

(20)

La solution en tra très sim plem ent par la po rte : M. L am bert !

— V ous n’êtes pas venu voler ce m atin, M. L am bert ?

— N on les enfants. Ma soeur n ’était pas bien, je suis resté près d ’elle. Mais

je vais m anger un m orceau avec vous avant de repartir.

S oixante-huit ans, M. Lam bert. Le doyen —de loin— de l’Aéro-Club. Presque

chaque dim anche, il venait faire sa “ cure d ’altitu d e beauvaisienne’’. Un d éto u r

par Saint-Just, où dem eurait sa soeur, une prom enade tranquille en vol à vue, un

déjeuner sur le pouce —e t il s’en reto u rn ait à son pavillon d ’Enghien.

Le repas collectif, à base de biscottes et de sardines —et rien p o u r s’essuyer les

d o ig ts - fu t to nique et fraternel.

Sur la ro u te, M. Lam bert e n tre tin t une conversation gentille, un peu en n u y ­

euse. Il conduisait len tem en t, sereinem ent. Il proposa sans tro p insister une halte

chez lui, puis décida de pousser ju sq u ’à la p o rte de Saint-O uen, s’excusant de ne

pas poursuivre plus loin : “ Il m ’est vraim ent pénible de conduire dans Paris” ...

Tandis q u ’il dém arrait, son sourire d ’adieu se fit grave, d o n n an t à son visage une

expression de d o u te , d ’interrogation, qui rappelait —p o u rquoi ?— la silhouette

du gendarm e disparaissant dans le rétro. A Saint-Lazare Noëlle la douce, la

discrète, s’effaça en direction de G am betta. Il restait alors environ une demi-

heure avant le départ du train. C’était possible. Il faudrait courir. C ourir dans les

interm inables couloirs de la C oncorde. C ourir à la sortie Gare de L yon. Ne pas

s’affoler. S’im poser l’arrêt nécessaire p o u r lire sans erreur les tableaux. Bien repé­

rer le num éro des quais. Quelle était d onc l’heure exacte de ce train ? 16 heures

37 ou 27 ? ou m êm e 17 ?

Après un coup d ’oeil encore vers l’horloge, Maxime estim a le tem ps —les

quelques secondes— q u ’il lui faudrait p o u r a ttein d re , au dernier m om ent la der­

nière portière du dernier wagon. R am enant, sans conviction m a in te n an t, son

regard vers la foule, il la vit. 11 sut au m êm e in stan t q u ’elle aussi l’avait vu, e t que

le destin basculait.

Ainsi elle l’avait rejoint, retrouvé. R etrouvé enfin. R etrouvé quand m êm e.

Elle était près de lui m aintenant.

Elle était près de lui depuis quatorze ans. Q uatorze années vides, grises —après

une fugitive période de fausse lum ière. Q uatorze années de désillusions ressassées.

P ourquoi s’était-elle ainsi obstinée ? Le destin, p o u rta n t, ne lui avait pas m énagé

ses avertissem ents : la clé oubliée, la ro u te in te rd ite, le gendarm e, la panne, le

rendez-vous m anqué, to u te cette épuisante course d ’obstacles... C om m ent avait-

elle pu, ce jour-là, ne pas voir, ne pas ad m ettre l’accum ulation et l’évidence des

Signes ?

Daniel SAUVALLE

(B 46-48)

(21)

LE C H A R IO T DE T E R R E C U IT E

D ra m e du T h éâ tre cla ssiq u e In d ien d u 3 e sièc le a ttrib u é au R o i C udraka

N o s am is d e la c o m p a g n ie d r a m a tiq u e “ T E Q U IP E ” , 1 p la c e V A L H U B E R T , 7 5 0 1 3 Paris, o n t p r é s e n t é , avec le u r s u c c è s h a b itu e l, LE C H A R IO T D E T E R R E C U IT E , œ u v r e du th éâ tre c la ssiq u e d e T In d e, a ttrib u é au R O I C U D R A K A . N o u s s o m m e s h e u r e u x d e p a r tic ip er à le u r e f f o r t d ’é d u c a tio n p o p u la ir e e t d ’o u v e r tu r e sur le m o n d e , e n p u b lia n t l ’a n a ly se de c e t t e œ u v r e , d u e à le u r c o lla b o r a te u r R . S O G U E T .

... C ette fille d ’esclave s’est am ourachée d ’u n pauvre hère nom m é C harudatta.

“ G est p o u r cela q u ’eUe ne veut pas de m oi Sam stanaka, beau-frère du roi,

hom m e d ’im portance ! ...”

C’est en trois lignes de te x te , l ’intrigue, vieille com m e le m o n d e, du Chariot

de terre cuite.

Le prince S am stataka, orgueilleux, riche, puissant, v o lu p tu eu x , e t lâche

s éprend, p ar caprice, de V asentasena, une füle d ’esclave devenue courtisane.

V asentasena, aim ant en secret C harudatta, u n brahm ane m agnanim e devenu

pauvre à force de générosité, refuse violem m ent les avances du prince. Bafoué et

ja lo u x , Sam stanaka va se déch aîn er contre eux. Ce ne serait là q u ’u n conflit ■

am oureux des plus banals si, en Inde à c e tte ép o q u e, brahm anism e e t boudism e

ne rivahsaient d ’influence. M éprisant les parias, le prem ier soutenait les castes,

tandis que l’autre voulait, p ar une sélection m orale, réhabiliter la plèbe.

A la lum ière de ces deux philosophies divergentes, la pièce se révèle co n tem ­

poraine p ar son engagem ent e t ses protagonistes deviennent des entités : Charu-

d e tta , le Bien, S am stanaka le Mal, V asentasena, la luxure finalem ent rachetée par

l’am our.

La lu tte opposera d onc le Bien e t le Mal e t, p ar u n suspense habilem ent

en tre te n u , le conflit m anichéen se poursuivra ju sq u ’au trio m p h e du Prince de la

Lum ière.

(22)

P our développer le thèm e, les dix actes qui com posent la pièce enchevêtrent,

en un tem ps im précis e t des lieux différents, ses m ultiples péripéties. Il n ’y faut

donc pas chercher une constru ctio n e t une logique classiques ; mais au d étour

d ’une tirade, au croisem ent de deux répliques, une philosophie se dégage et le

sens pro fo n d de l’œ uvre ap p a raît. Ce ne sont plus les personnages fabuleux

d ’un conte oriental q u i s’anim ent devant nous, mais des êtres opprim és te n ta n t

de renverser un ordre arbitraire p o u r ériger un hum anitarism e où s’épanouiraient

justice, égalité et am our...

A re n c o n tre de certaine nostalgie, l’u to p ie est to ujours ce q u ’elle était, mais

il est bo n q u ’un tém oignage loitain nous rappelle que la dignité de l’hom m e,

aujourd’hui plus m enacée que jam ais, dem eure — devrait dem eurer — en fin de

com pte, l’unique intangible valeur hum aine.

(23)

La Vie des Régions

GROUPE DE L 'A C A D E M IE DE MGIMTRELLIER

La réunion annuelle du groupe, organisée par nos cam arades de Bagnols-sur-

Cèze, s’est tenue le dim anche 24 m ai 1981. E taient présents ;

d’Alès : Mr e t Mme D A YROLLE, Mr e t Mme D R O LET, Mr e t Mme LACRAM-

PE, Mr e t Mme RA POU TER, Mr ISA FFO ,

de Bagnols-sur-Cèze : Mme ISA FFO ,

de M ontpellier : Mr e t Mme ALMERAS-HEYRAUD (inspection principale),

Mr et Mme ARTIGUES, Mr e t Mme HUDOWICZ, Mr e t Mme OG ER ,

Mr e t Mme REIX , Mr e t Mme RAPIE,

de N îm es : Mr et Mme de la FOU CH A RD IERE, Mr e t Mme JA N S, Mr MON-

TEIL, Mr e t Mme N O RBERT,

de l’Académie de Marseille : Mr e t Mme BENTZ.

Le rendez-vous était fixé aux environs de Bagnols-sur-Cèze, proche de la

Cité atom ique de Marcoules. Le ciel, couvert le m a tin , s’éclaircit p ar la suite, et

le soleil brillera to u te la jo u rn ée. Le program m e de la m atinée co m p o rtait

d ’abord la visite du vieux village de La R oque, que l’on a tte in t après avoir

franchi la Cèze, affluent du R hône, sur un vieux p o n t en dos d ’âne e t très étro it.

Le village est construit en am phithéâtre sur u n rocher d o m inant la rivière ;

co m plètem ent en ruines il y a quelques années e t à peu près co m plètem ent

abandonné par ses h ab itan ts, il a été presque en tièrem ent reconstruit après

classem ent par les m onum ents historiques, sous la conduite d ’un hom m e du

pays, nous avons escaladé les ruelles, p lacettes, escaliers, terrasses, le to u t très

escarpé, ju sq u ’au château qui couronne la colline, avec sa chapelle rom ane, dans

un parc planté de pins et de cyprès ; de là-haut, on jo u it d ’une vue m agnifique

sur la vallée de la Cèze, très verdoyante en cette saison.

R edescendus dans la vallée, nous avons repris les voitures p o u r aller, non

loin de là, visiter le “ S au tad et” ; il s’agit d ’une barrière rocheuse qui o b stru ait la

vallée de la Cèze e t que la rivière a franchi en l ’entaillant e t d ’une m anière très

pitto resq u e, en form ant d ’énorm es “ m arm ites de géants” , exem ple spectaculaire

de l’érosion d ’une barre calcaire par les eaux. En ce m o m en t, le débit de la rivière

est peu im p o rtan t ; m ais, au m o m en t des crues, le spectacle est im pressionnant

et le b ru it assourdissant.

(24)

A près ces deux intéressantes visites, nous nous som m es dirigés vers le

restaurant Pascalou, situé to u t près de là, e t où nous atten d a it un excellent m enu

arrosé de vins du pays. Le repas se prolongea ju sq u ’à l’heure de la séparation,

ta n t on avait de choses à se raco n ter depuis l ’an dernier. Tous nos rem erciem ents

à nos cam arades de Bagnols, p o u r la p réparation de cette bonne jo u rn ée , e t à

l’an prochain, à M ende !

^

(25)

V IE FA M IL IA L E

MARIAGES

C a th erin e B O U L L E R Y (F A n g la is 7 3 - 7 8 ) e t B ertra n d V IL L A IN (E 7 3 - 7 8 ) s o n t h e u r e u x d e v o u s faire p art d e leu r m ariage q u i a é té c é lé b r é le sa m e d i 6 d é c e m b r e 1 9 8 0 .

NAISSANCES

M a d elein e C H A U D (E F 3 9 - 4 1 ) e t Jean-M arc R E F E U IL ( F F 3 9 - 4 2 ) s o n t h e u r e u x d e v o u s a n n o n c e r la n a issa n c e d e leu r S è m e p e tit -e n fa n t, S tép h a n e H U A R D , le 1er Jan ­ vier 1 9 8 1 .

O d e tt e E D O U A R D (E F 4 4 - 4 6 ) e st h e u r e u se d e v o u s faire part d e la n a issa n c e d e so n p e tit -fils N ic o la s P I F R R F L , le 1 8 m ars 1 9 8 1 .

M ad am e e t M o n sieu r G érard M IT IL IA N ( D 2 7 3 - 7 7 ) o n t la j o ie d e v o u s a n n o n c er la n a issa n c e d e le u r fille D e lp h in e , le 2 5 m ars 1 9 8 1 .

J a n in e e t E m m a n u e l G IL Q U IN ( A i 6 5 - 7 0 ) s o n t h e u r e u x d e v o u s a n n o n c er la n a issa n ce d e leu r fils G u illa u m e , le 14 o c to b r e 1 9 8 0 .

DECES

O n n o u s fa it part d u d é c è s d e M arcel S A IL L Y ( A i 2 9 - 3 1 ) d é p o r té r ésista n t, c o m m a n ­ d eu r d e la lé g io n d ’h o n n e u r d o n t le s o b s è q u e s o n t eu lie u e n l ’é g lis é d e B ray D u n e s , le 7 fév rier 1 9 8 1 .

N o u s a p p r e n o n s le d é c è s d e M o n sieu r R e n é M O Z A R T ( A i 1 3 - 1 5 ) p r o fe sse u r h o n o ra ir e au ly c é e D id e r o t à Paris, d an s sa 8 9 è m e a n n é e , le 2 7 février 1 9 8 1 .

(26)

B IB LIO G R A PH IE

Ce que publient nos cam arades

L ’A T M O S P H E R E ET S E S P H E N O M E N E S - Par A n n y -C h a n ta l L evasseu r-R egou rd ( A l 6 4 - 6 8 ) , D o c te u r ès S c ie n c e s, M a ître-a ssista n t, c h e rc h e u r au service d ’A é r o n o m ie du C .N .R .S . C o lle c tio n F o r c e d u M o n d e, d irig ée par A lb ert D u c r o c q , é d . d e V e c c h i.

M on sieu r A lb ert D u c r o c q p r é se n te ain si n o tre ca m a ra d e A n n y -C h a n ta l L evasseu r-R egou rd d a n s sa p ré fa c e : “ L ’a u teu r e st , n o u s le sa v o n s, u n agrégé d e l ’U n iv e r sité d o u b lé d ’un c h e r ­ c h e u r d e r en o m , ses e x p é r ie n c e s tr o u v a n t p la ce ta n t sur d es sa te llite s e u r o p é e n s q u e sur d es e n g in s so v ié tiq u e s . S es le c te u r s lu i d é c o u v r ir o n t u n e très agréab le p lu m e , a y a n t su écrire un t e x t e sim p le e t c o m p le t , d id a c tiq u e e t p a ssio n n a n t c o m m e u n r o m a n ” . L ’é m in e n t jo u r n a ­ liste s c ie n t ifiq u e c o n fir m e c e q u e la g e n t a m ic a ü ste savait d e p u is la p a r u tio n d u b u lle tin n o 1 2 1 (p . 1 3 ) q u i p o sa it la q u e s tio n : “ L ’E N S E T d an s le c o s m o s ? ” e t n o u s in v ite à lire so n livre a b o n d a m m e n t illu stré d e sch ém a s e t d e p h o t o s p rises très s o u v e n t à b o r d d e v ais­ s ea u x sp a cia u x .

N o u s a v o n s é té fa sc in é par c e t ouvrage écr it d ’u n e p lu m e a lerte.

La p rem ière p a r tie e st u n e “ ren co n tr e avec l ’a tm o sp h è r e ” s o u s les sig n es d e la “ D é c o u ­ v e r te ” , d e r “ E m e r v e ille m e n t” , e t d e F ’T n q u ié t u d e ” .

N o u s e x p lo r o n s l ’a tm o sp h èr e d an s la d e u x iè m e p a r tie , d ’a b o rd r é tr o s p e c tiv m e n t ( “ H is­ to r iq u e ” ), p u is m é th o d iq u e m e n t par l ’é tu d e d e l ’a tm o sp h èr e n eu tre (A é r o n o m ie ), d e l ’a t­ m o sp h è r e é le c tr is é e (G é o m a g n é tism e e x te r n e ) . N o tr e in q u ié tu d e s ’e s t o m p e q u e lq u e p eu lo rs d e la p r é se n ta tio n d u “ B ilan : L e m a n te a u p r o te c te u r d e l ’a tm o sp h è r e te r re str e ” . N o u s a p p r o fo n d is so n s n o s c o n n a issa n c e s d an s la tr o is iè m e p a rtie, l’a u teu r n o u s in v i­ ta n t n o t a m m e n t à p e r fe c t io n n e r n o tre r é f le x io n d a n s le d o m a in e d e l ’é c o lo g ie d e la basse a tm o sp h èr e . N o u s rêv o n s q u e lq u e p e u à la le c tu r e d e l ’“ é v o lu tio n d es a tm o sp h è r e s p la n é ­ ta ires” car “ l ’e n v e lo p p e e x te r n e d u so le il se d ila tera et se r a p p ro ch era p ro g r essiv em en t d es o r b ite s d e M ercure, d e V é n u s, d e la T erre e t m ê m e d e Mars. La te m p ér a tu re d e n o tr e p la ­ n è te a u g m en tera d e fa ç o n e ffr a y a n te ; la c r o û te c o m m e n c e r a à fo n d r e ; t o u t e l ’e a u d es o c é a n s sera v a p o r isée ; l ’a tm o sp h èr e d e v ie n d r e d e p lu s en p lu s d e n s e . F in a le m e n t, la T erre sera e n g lo u t ie d an s l ’é n o r m e g é a n te r o u g e q u i, b ien p lu s tard e n c o r e , devien d re' u n astre m o r t q u i sera a p p elé n a in e b la n c h e ” (p a g e 1 4 7 ) ... R a ssu ro n s-n o u s q u e lq u e p e u , n o tre s o le il n e d ev ien d ra u n e g é a n te ro u g e q u e “ d an s q u e lq u e c in q m illia rd s d ’a n n é e s ” .

A m ic a liste s lis e z en t o u t e q u ié t u d e ce b e a u livre !

M. R essa y re D 5 6 - 5 9

(27)

B O R DEREA U D 'E N V O I

1980

1981

POUR UN ISOLE OU UN R E TR A ITE

A r e m p l i r p a r l’a m i c a l i s t e

POUR UN ETABLISSEM ENT

A r e m p l i r p a r le c o r r e s p o n d a n t ( 1 ) E T A B L I S S E M E N T D é n o m i n a t i o n a b r é g é e e x a c t e ( e x . L . T . N . G . ) N o m le c a s é c h é a n t N ° d e t é l é p h o n e A d r e s s e C o d e p o s t a l — V il l e A c a d é m i e N o m d e l’i s o l é o u d u c o r r e s p o n d a n t A d r e s s e p e r s o n n e l l e M . , M m e , M e l i e M. M m e M e i l e N O M ( e n c a p i t a l e s ) e t p r é n o m u s u e l N O M d e j e u n e f il le F o n c t i o n s a c t u e l l e s S e c t i o n P r o m o . C o t i s a t i o n * a b o n . t a r i f r é d . 8 5 F 6 0 F S o l i ­ d a r i ­ t é c o t i s a t i o n s à 8 5 F = c o t i s a t i o n s à 6 0 F = T O T A U X T O T A L G E N E R A L . OU r e p o r t

(28)

M e n t i o n n e r c i - d e s s o u s t o u t e s i n f o r m a t i o n s , c r i t i q u e s e t s u g g e s t i o n s s u s c e p t i ­ b l e s d ' i n t é r e s s e r la vie d e l ' a m i c a l e : — M u t a t i o n s ( p r é c i s e r e n o b s e r v a t i o n s : a rr iv ée o u d é p a r t e t , si p o s s i b l e , é t a b l i s s e m e n t a n c i e n o u é t a b l i s s e m e n t n o u v e a u ) . — R e t r a i t e ( i n d i q u e r si p o s s i b l e a d r e s s e d e r e t r a i t e ) . — C a s p a r t i c u li e r s ( d é t a c h e m e n t , d i s p o n i b i l i t é , ...). — M a r ia g e s , n a i s s a n c e s , d é c è s . M er c i p o u r v o t r e p r é c i s i o n . M M m e M elle NOM P rén o m usuel

S e c t io n P rom o O b serv a tio n

R e n v o y e r le p r é s e n t b o r d e r e a u , d è s q u e p o s s i b l e à M. R E S S A Y R E M a u r i c e , 4 a v e n u e d u P a s t e u r - M a r t i n - L u t h e r - K i n g 7 8 2 3 0 LE P E C O I a c c o m p a g n é [ d ' u n o u d e s c h è q u e ( s ) b a n c a i r e o u d ' u n o u d e s c h è q u e ( s ) d e v i r e m e n t p o s t a l é t a b l i à l ' o r d r e d e A S S O C I A T I O N A M I C A L E D E S A N C I E N S E L E V E S D E L ' E N S E T c c p ; Paris 5 4 8 8 - 9 9 K d u m o n t a n t c o r r e s p o n d a n t au t o t a l g é n é r a l c a l c u l é a u v e r s o s o i t ... F Le c o r r e s p o n d a n t

(29)

Amicaliste

Q

N on Am icaliste

1 9 8 0 -1 9 8 1

E n A ctivité

Isolé

n

R etraité

n

G roupe d ’E tab.

NOM...

PRENOM (usuel)...

NOM de Jeune F ille ...

S e c t io n ... P ro m o tio n ...

N om et adresse de l’établissem ent d ’exercice...

F o n c tio n exercée.

F i c h e à r e m p l i r a v e c s o i n r e c t o - v e r s o p a r t o u s les a n c i e n s é l è v e s d e l ' E N S E T .

Les cotisations so n t recueillies :

— par le co rrespondant d ’établissem ent qui les transm et au trésorier,

par le trésorier lui-même p o u r les Isolés.

Pour la mise à jo u r du fichier e t l’annuaire on considère q u ’u n établissem ent

est le lieu dans lequel est donné u n enseignem ent (Lycée, Collège, D épartem ent

d ’I.U .T., Université, G rande école,...) et où ex ercent au m oins 2 anciens élèves

de l’E.N .S.E.T.

La mise à jo u r de l’annuaire est effectué à p a rtir d u BO RDEREA U D’E N ­

VOI aussi bien p o u r u n établissem ent, q u ’u n retraité ou u n isolé.

La mise à jo u r du fichier d ’ex p é d itio n est effectué à p a rtir de la FICHE

CI-DESSUS (recto-verso).

S ont considérés com m e isolés, les retraités, les personnels d ’inspection,

o u d ’adm inistration m inistérielle, académ ique ou d ép artem entale, les profes­

seurs du C .N .T.E.,...

L’envoi des bulletins e t des annuaires sera désorm ais effectué chez l’amica-

liste à son adresse personnelle (d im in u tio n de nos frais d ’ex p é d itio n p ar la

tarification “ envoi en n o m b re” ).

(30)

Adresse personnelle :

Mme, Mlle, M ...

Code p o s t a l ...Ville

R ectifications ou changem ent d ’adresse :

Collez ici l ’é tiq u ette

d ’expéd itio n corrigée

F i c h e à r e m p l i r a v e c s o i n r e c t o - v e r s o p a r t o u s le s a n c i e n s é l è v e s d e l ’E N S E T .

M ontant de la co tisation e t de l’abonnem ent aux bulletins trim estriels :

— 85 F p o u r les am icalistes en activité.

- 60 F p o u r les am icalistes retraités.

Adresse de notre TRESORIER

M. R ESSA Y R E M aurice

4, A ven u e du Pasteur-M artin-Luther-K ing

78 230 L E P E C Q

M o d e de Paiement

N O M ... S e c t io n ...Prom o...

Chèque ;

Bancaire

Postal

M o n t a n t ...

A l'ordre de :

A S S O C I A T I O N A M I C A L E des A N C I E N S E L E V E S de l'E N S E T

cep P A R IS 5 4 8 8 - 9 9 K

(31)

L A N O U V E L L E T E C H N IQ U E C O M P T A B L E - Par L. G u izard (D 3 3 - 3 5 ) e t C. P é r o c h o n (D 5 1 - 5 4 ) , éd . F o u ch er .

N o u s a v o n s p r é se n té le T o m e 1 d e c e t ou vrage d an s le n u m é ro 1 3 4 (p . 4 2 ) , ou v ra g e c o n fo r m e au p r o je t d e N O U V E A U P L A N C O M P T A B L E G E N E R A L .

L e T o m e 3 e st r e la tif a u x T R A V A U X D E F IN D ’E X E R C IC E .

11 en visage : Les g én é ra lité s sur les travau x d e fin d ’e x e r c ic e , l ’in v e n ta ir e e x tr a -c o m p t a b le , la rég u la risa tio n d es c o m p t e s d e b a n q u e e t d e c h è q u e s p o s t a u x , la rég u la risa tio n d es c o m p t e s d ’im m o b ilis a tio n s par le s a m o r tis s e m e n ts, les p ro v isio n s p o u r d é p r é c ia tio n , le s c e s s io n s d ’im ­ m o b ilis a tio n s e t la rég u la risa tio n d es c o m p t e s , les p r o v isio n s p o u r risq u es e t c h a rg es, la rég u ­ la r isa tio n d es au tres ch a rg es, la rég u la risa tio n d es p r o d u its , la d é te r m in a tio n c o m p t a b le d u résu lta t d e l ’e x e r c ic e , le b ila n , la c lô tu r e e t la réo u v er tu re d e s c o m p t e s , l ’a ff e c t a t io n du résu lta t.

S u iv en t les d o c u m e n ts d e s y n th è s e d u p r o je t d e N O U V E A U P L A N C O M PT A B L E G E N E R A L .

N o u s s o u h a ito n s p le in su c cè s à c e t t e n o u v e lle é d itio n .

M. R essayre D 5 6 - 5 9

LA C O M P T A B IL IT E D E L ’E N T R E P R IS E - T o m e 1 par C. P é r o c h o n (D 5 1 - 5 4 ) , G. R i­ chard (D 5 4 - 5 7 ) , J.M . A u b a n el, é d . F o u c h e r .

N o u s a v io n s p r é se n té ce T o m e 1 d an s le n u m é ro 1 3 6 (p . 4 0 ,4 1 ) .

L es a u teu rs se s o n t rem is à l ’ou vrage p o u r m e tt r e c e m a n u e l en h a r m o n ie avec le p r o je t d e N O U V E A U P L A N C O M P T A B L E G E N E R A L . L es q u a lité s relev é e s p r é c é d e m m e n t se re­ tr o u v e n t. C e livre c o n s t it u e u n e e x c e lle n t in itia tio n à la c o m p t a b ilit é s e lo n le fu tu r p lan c o m p t a b le .

M. R essa y re D 5 6 - 5 9

E C O N O M IE E T O R G A N IS A T IO N D E S E N T R E P R IS E S 1ère G ^ Par V . P e s q u e u x (D 7 1 ) , agrégé d e T .E .G ., D o c te u r ès S c ie n c e s é c o n o m iq u e s e t B. M artory (D 6 6 - 6 9 ) , agrégé de T .E .G ., D o c te u r ès S c ie n c e s é c o n o m iq u e s . M a ître-a ssista n t à l ’E .N .S .E .T ., é d . N a th a n T e c h ­ n iq u e .

L ’é tu d e d e l ’o r g a n isa tio n e t d e l ’é c o n o m ie d e l ’e n trep rise e n 1ère G , n e p e u t ê tr e c o n ç u e q u e c o m m e le té m o ig n a g e d ’u n e n s e m b le d e v é cu s. C ’e st p o u r q u o i le s a u teu rs se s o n t e f f o r ­ c és d e laisser u n e large p la c e a u x e x e m p le s , q u i sur c h a q u e t h è m e , s o n t u t ilis é s c o m m e p o in t d e d é p a r t o u c o m m e a b o u tis se m e n t d e d é v e lo p p e m e n t s p lu s g én éra u x .

Les c h a p itre s se d is tr ib u e n t ain si :

1 - D iv e rsité e t o r g a n isa tio n d es en trep rises. 2 - La f o n c t io n c o m m e r cia le.

3 — La f o n c t io n fin a n c iè re . 4 - La f o n c t io n a d m in istra tiv e.

5 - La f o n c t io n te c h n iq u e . U n le x iq u e te r m in e l ’ou vrage a u q u e l il n e m a n q u e q u ’u n e ta b le d e s m a tièr e s, s é q u e lle d u p a ssé sans d o u te !

L A P R A T IQ U E D U D R O IT -D r o it C ivil — 1 ères G - Par F . B er h o , in sp e c tr ic e p é d a g o g iq u e rég io n a le (D 5 7 - 6 0 ) e t M-L. B o rd en a v e, p r o fe sse u r d ’E .N .N .A ., éd . N a th a n T e c h n iq u e .

Références

Documents relatifs

Dans l’étude rétrospective de Wurmb et al. [17], ont été comparées deux périodes : 2002 avec une attitude classique de prise en charge des polytraumati- sés avant

Cette voie d’abord postérieure dans le plan des ultrasons permet de suivre la progression de l’aiguille dans le tissu conjonctif de l’espace cervical postérieur entre les

Dans notre expérience du groupe Pitié-Salpétrière, sur 51 patients amenés au service du réveil en arrêt cardiaque réfractaire et implantés avec une ECMO, les délais moyens

• Les scores de gravité ou pronostiques ont pour but d’évaluer la probabilité de survenue d’un événement ultérieur qui doit être objectif, précis et dont le délai doit

- Une fois que la position correcte de l’EZ-Blocker® dans les voies aériennes du patient est acquise, le capuchon à vis monté sur la tige de l’EZ-Blocker® peut être resserré

■ Comme dans tout service,les soignants des services d’urgences ont besoin de moments où la pensée s’exerce, où l’action est suspendue, où l’on s’assoit pour réfléchir

Les convulsions sont traitées par une benzodiazépine (diazepam 0,5 mg/kg sans dépasser 10 mg/injection IV ou IR, midazolam ou clonazepam 0,03 à 0,05 mg/kg sans dépasser 1 amp/inj),