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ARTheque - STEF - ENS Cachan | Bulletin de l'Association Amicale des Anciens Élèves de l'ENSET n° 144

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(1)

utile au professionnel,

indispensable à l ’étudiant.

A l'uMQ* d«a candidat* aux axamana et concoura

PLAN

COMPTABLE

GÉNÉRAL

PLAN DE COMPTES

Oocurrwnt conforfrw «u n«r< CompiatM GanA'K élaboré par la Conaail Nniooai dé la ComptaMn* ai approuvé la 37 avcé 1982 par arrêté du truniaira da ( Economa at dat Finar>ca* at du rrwvaiia délégué at«ré« du mmiatra da rEconomaa at dea Prnancaa. chargé du budgat

i)unod

48 pages, 13x22, broché. 28 F.

PLAN DE COMPTES

conforme au nouveau Plan comptable général

(arrêté du 27 avril 1982)

autorisé aux examens et concours.

En fin de fascicule, deux documents de synthèse détachables: - résultat de l’exercice (comptes et tableaux),

- bilan, tableau de financement.

Dunod

BULLETIN de L’ASSOCIATION AMICALE

des ANCIENS ELEVES de L’

E N S E T

N° 144 — 2e trimestre 1983 Abonnement (un a n ) 100 F Le numéro 35 F 61, avenue du Président-Wllson 94230 CACHAN

SOMMAIRE

• Initiation à la commande

numérique

• Utilisation pédagogique

du boîtier de

démonstration d’entrée-

sortie sur matériel

Commodore

• Le timbre des Ecoles

Normales Supérieures

(2)

I

PRINCIPES DES METHODES

D’ANALYSE BIOCHIMIQUE

Cl. AUDIGIE — Inspecteur général de l ’Education

Nationale

G. DUPONT et F. ZONSZAIN — Professeurs agrégés à

l ’Ecole de Chimie.

doin

S

I

Tome 1

:1 8 X 24, broché, 200 pages, 115 F

Tome 2

:1 8

X

24, broché, 148 pages, 128 F

Le Tome 1. décrit les techniques simples et classiques de

dosage. Malgré quelques chapitres Intéressant plus particu­

lièrement la biochimie, la plupart des méthodes peuvent être

utilisées Indifféremment par les biochim istes et les chim is­

tes.

Ce tome s’adresse plus particulièrement aux élèves des termi­

nales F7 et à ceux préparant le B.T.S.

Plan de l’ouvrage : Chapitre 1. Unités utilisées en analyse bio­

chimique. Chapitre II. Méthodes de fractionnem ent : Filtra­

tio n ; Sédimentation ; Dialyse et éiectrodiaiyse ; Eiectropho-

rèse ; Chromatographie. Chapitre III. Méthodes o p tiq u e s:

Photométrie ; Poiarimétrie ; Réfractométrie. Chapitre IV.

Méthodes potentiom étriques : Potentiomètre ; PHmétrie.

Chapitré V. Analyse enzymatique.

Le Tome 2. traite de techniques plus récentes et plus sophisti­

quées. Il s’adresse aux étudiants préparant un B.T.S. en

Analyse biologique et en biochim ie ou un D.U.T. de Biologie

appliquée, aux candidats au CARET de Biochimie ou à l’Agré­

gation, aux techniciens de laboratoires en Chimie et Biochi­

mie.

Plan de l’ouvrage : Chapitre I. Méthodes spectrales : l ’absorp­

tion m oléculaire; Fiuorim étrie ; Photométrie d ’absorption

atomique ; Résonance magnétique nucléaire ; D iffraction des

rayons X ; Spectrométrie de masse. Chapitre II. Méthodes

électriques : Conductim étrie ; Poiarographie ; Ampérométrie ;

Potentiom étrie à intensité faible. Chapitre III. U tilisation des

radioéléments. Chapitre IV. Méthodes d ’analyse immunoiogi-

que. Chapitre V. Analyse automatique. Chapitre VI. ince rti­

tude expérimentale et contrôle de qualité.

L IB R A IR IE G A R D E T ,

te .ru e d u P S q u le r — A n n « cy7 4 0 0 0

A. & P. Arnaud

Professeurs agrégés

L. & J.P. Arnaud

A n c ie n s élèves de l'E cole N o rm a le S upérieure de l'E n se ig n e m e n t T e ch niqu e

* pour les C.A.P. Commerciaux

L'ENTREPRISE

A FEUILLETS PERFORES 21 X 29,7

Pochettes Documents TOM E I

L'Entreprise & les opérations commerciales

les docum ents com m erciaux 42 F I 30F TOM E II

L'Entreprise & la banque les chèques postaux

la poste 32 F II 2 4 F

TOM E III

L'Entreprise & les transports l'assurance

la douane 36 F I II 28 F 50

TOM E IV

L'E ntreprisç e t son organisation 15 F 50

Les im prim es contenus dans les pochettes peuvent être livres séparément par m in im u m de 1 0 0 po u r c h ^ u e modèle choisi.

Demandez notre ta rif spécial.

* préparation aux Baccalauréats de Techniciens

lerrèté du 30 juillet 19S7I

ETUDE DES

Documents commerciaux

A F E U ILLETS PERFORÉS 21 x 29,7

Un volume unique, 152 pages avec n o m b re u x d o c u m e n ts ; Le volume 48 F

* préparation aux BEP

(pro gra m m es expé n m e n ia u x d iffu sé s en 1967)

Organisation des entreprises

A FEUILLETS PERFORÉS 21 X 29,7

N o u ve lle é d itio n revue et m ise à jo u r

Fascicule A — 168 pages dont 69 documents : Le v o lu m e ... 5 5 p Fascicule B — 168 pages dont 27 documents : Le volum e... 55 F

F O U R Q U E T e t L E M E S L E Le m anuel q u i c o n v ie n t à c e u x q u i ^ ■ ■ veu le nt co n n a ître la te c h n

l-L 'A p p re n ti M e n u is ie r

duetradm onnene 1 volume 11 X 17, 272 pages, 620 figures ... ^ _

G . F O N T A I N E

Expression graphique et lecture

des dessins te c h n iq u e s

R e cu e il d 'In itie tlo n te c h n o lo g iq u e n ° 1, b ro c h é è fe u ille ts p e rfo ré s Le volume 21 x 29,7 - b ro ch é ... 3 4 F

(3)

ASSOCIATION AMICALE

des Anciens et Anciennes Élèves des Sections Normales et de l’École Normale Supérieure de l’Enseignement Tectinique

P résidents d ’h o n n e u r :

M M . les D ir e c te u r s g é n é ra u x h o n o ra ire s d e l’E n s e ig n e m e n t T e c h n iq u e .

M M . les an c ien s D ir e c te u r s d e l’É c o le N o rm a le S u p é rie u re d e l’E n s e ig n e m e n t T e c h n iq u e . M . le D ir e c te u r d e l’É c o le N o rm a le S u p é rie u re d e l’E n s e ig n e m e n t T e c h n iq u e .

M . le D ir e c te u r a d jo in t d e l’E N S E T . M m e la S o u s-D ire c tric e d e l’E N S E T . M . le R e c te u r P . P A S T O U R .

S ecrétaires g én éra ux et P résidents h o n o ra ire s :

A . B I G U E N E T (A , 2 6 -2 8 ), I n s p e c te u r g é n é ra l h o n o ra ire d e l’In s tru c tio n p u b liq u e. R . C A N T A R E L (B 56-59) I .P .R . M o n tp e llie r.

P . P U E C H (A , 4 4 -4 6 ), P ro fe s se u r a u L .T . J a c q u a r d , P aris. J .M . R E F E U I L ( E F 3 9 -4 2 ), P ro fe s s e u r h o n o ra ire .

D . S A U V A L L E (B 4 6 -4 8 ), P ro fe s se u r à l’I .U .T . d e P a ris-S a in t-D e n is.

A . T H U I Z A T ( A | 4 2 -4 4 ), I n s p e c te u r P rin c ip a l d e l’E n s e ig n e m e n t T e c h n iq u e h o n o ra ire .

COMITÉ

P résidente :

M elle M . M È G E ( E F 4 6 -4 8 ), 4 8 b is, ru e B o b illo t, 75013 P A R IS .

V ice-P réside nts : A . B O N M A R T IN (B 4 2 -4 4 ), 6 4 , c o u rs D o c te u r L o n g , 69003 L Y O N . G . P O R C H E R (B 5 3 -5 6 ), 10, ru e d u D o c te u r L a n c e re a u x , 75008 P A R IS . R . P R U N E T ( A ; 5 7 -6 1 ),1 0 , ru e d e la C ro ix d e s M o rtie rs, L es L o g es en J o sa s, 78350 J O U Y -E N -J O S A S . S ecrétaire G é n é ra l : J .P . A L A R Y (B j 6 9 -7 3 ), 2 / 9 1 , ru e F e r d in a n d d e L e ssep s, 94000 C R É T E I L . Secrétaires a d jo in ts : B . B R A U N (A , 6 6 -7 0 ), 4 9 , ru e d u C h a te n a y , H a n d r e 3 ,9 2 1 6 0 A N T O N Y . R . C H A S S IN A T (A , 4 4 -4 7 ), 2, ru e d e s F o ssés S a in t-M a rc e l, 75005 P A R IS . J . M A Z A R S ( B ; 6 8 -7 2 ), 2 0 , h a m e a u d e s É c h a n s o n s, 9 I 3 I 0 L O N G P O N T S U R O R G E . J . 'W A G N E R (B j 6 9 -7 3 ), 19, ru e d e D u m e rs c h e im , 94430 C H E N N E V I È R E S S U R M A R N E . T ré s o rie r : M . R E S S A Y R E (D 5 6 -5 9 ), 4 , a v e n u e d u P a s te u r M a rtin L u th e r-K in g , 78230 L E P E C Q . T ré s o rie r a d jo in t : M . J E A N E A U ( A , 3 9 -4 3 ), 6 1 , a v e n u e d u P ré s id e n t W ilso n , 94230 C A C H A N .

AUTRES MEMBRES DU COMITÉ

M . B A Z I E U ( G 4 3 -4 5 ), M m es B E R N A R D ( E F 4 6 -4 8 ), B L A C H I E R (G 6 8 -7 1 ), M rs B O IS S IE R (B 4 6 -4 8 ), B O S O M (B 5 5 -5 8 ), M elle D U P U Y ( E F 6 0 -6 4 ), d e L A F O U C H A R D I È R E (B 3 8 -4 1 ), M m e J O N O N ( D 49- 5 1 ), M . L I È V R E M O N T (A ^ 6 1 -6 5 ), M elle P R O U H E T (C 4 1 -4 3 ), M m e R E V E I L L È R E (C 4 9 -5 1 ), M . S C H W A R T Z ( A , 48-50).

ADRESSE et COMPTE COURANT POSTAL :

ASSOCIATION AMICALE DES ANCIENS ÉLÈVES E.N.S.E.T., 61, avenue du Président Wilson, 94230 Cachan (Val-de-Marne). C.C.P. Paris 5488-99-K

(4)

E n s e i g n e m e n t s

é c o n o m i q u e s

Formation continue

CHOIX

d’EXERCICES

G. AUQUE

P. E. M O N N O T

P. PAILLOT

TR A V A U X DIRIGÉS

Classes préparatoires

G.A.P., B.E.P., B.T.n.E. Toutes options.

E xercices progressifs, à base de docum ents réels et relatifs chacun à une partie du program m e.

(Com m erce, C o m ptabilité, O rganisation, C o rre sp o n ­ dance, M athém atiques, Inform atique, etc.).

T R A V A U X PRATIQUES

Bureaux spécialisés

M onographies réalisables en plusieurs séances, â la main ou sur m achines com ptables.

(Systèmes com ptables. Stocks, Salaires, Inventaire, S ociétés).

EXAMENS C O M M E R C IA U X

Classes terminales

C.A.P., B.E.P., B.T.n.E. Toutes options. N om breuses pochettes spécifiques. (Etudes de CAS, en p a rticu lie r).

SPECIMENS des énoncés m

Sur sim ple dem ande

P. PAILLOT

12, Route d'Ailondans

2 5 2 0 0 MONTBÉLIARD

R ecom m andez-vous du B ulletin - M erci.

(5)

SOMMAIRE

• Initiation à la commande num érique...

5

• Utilisation pédagogique et / ou industrielle

du boîtier de démonstration d’entrée-sortie

sur matériel Com m odore... 15

• Le timbre des Ecoles Normales Supérieures

21

• Vie fa m ilia le ... 22

• Bibliographie... 23

Nous avons reçu ... 23

Ce que publient nos camarades... 26

(6)

8

NOUVEAUTÉS

chez ISTRA

à I a a É e a u v e i t e i l e l a g e s t l a n l 2 ^ tmmgtsmrne tmfmrmatêgme imnMmtigme ÉCONOMIE GENERALE LE DROIT en Tefminote C ECONOMIE D'ENTREPRISE

LE DROIT

er. Ter: Idle G

ÉCONOMIE DENTREPRISE

CLASSES DE G

D ro it Econom ie G énérale Econom ie d'Entreprise

CLASSE DE SECONDE

A la D éco u verte de la Gestion

D o c u m e n ta tio n sur d e m a n d e à M essieurs les Professeurs à LIBRAIRIE 93, RUE JEANNE D’ARC, 75013 PARIS - TÉL. 585.16.60

(7)

INITIATION A LA

COMMANDE NUMERIQUE

Les notions de commande numérique et d’informatique sont souvent confon­ dues dans l’image d’une sorte de monstre électronique broyeur d’emplois et générateur de chômage. La complexité des grands robots modernes sert cette confusion et justifie peut-être l’absence quasi absolue des machines numériques dans l’Enseignement Technique Secondaire. Exceptionnelle, l’installation d’une poinçonneuse à commande numérique dans l’atelier des Métaux en Feuille de l’E .N .N .A . Paris Nord me permet cet exposé inspiré par un an d’expérience dans le milieu des L .E .P . ^

Une bonne compréhension du sujet impose comme préalable la définition rigoureuse de la terminologie employée. L ’informatique, tout d’abord, science du traitement rationnel de l’information n’est qu’un tentacule de l’hydre de la logique mathématique. Mise à toute les sauces au gré du discours de chacun, l’informatique se voit souvent limitée à une de ses applications comme la gestion des fichiers et le calcul numérique ou réduite à une des technologies utilisées aujourd’hui, la fluidique ou l’électronique. Ces abus de langage savamment entretenus permettent à tout un chacun de «faire de l’informatique» ou de «ven­ dre de l’informatique» dès lors qu’il a branché la prise de sa calculette ou fait une partie de Space Invaders. Les adjectifs numériques et digital qualifient un mode de traitement de l’information. Le numérique, du latin numerus - nombre - est opposé à l’évaluation au jugé et à la commande manuelle. Dans un processus numérique, la grandeur considérée est mesurée sur une échelle de référence et représentée par un nombre réel, ce nombre est ensuite «travaillé» à l’aide des fonctions, des opérations et des relations définies dans le corps des réels. Le vocable digital de l’anglais digit - chiffre - est beaucoup plus restrictif car il n’englobe que les nombres explicitement chiffrés dans un format fixe, les mathé­ maticiens verront immédiatement que le traitement digital ne concerne qu’une section finie de l’ensemble des nombre entiers. Sur la poinçonneuse Strippit expérimentée les déplacements sont exprimés sur cinq chiffres décimaux, en centièmes de millimètre. Notons que, en France, il est d’usage d’employer le terme numérique pour digital. Aux méthodes digitales s’oppose le calcul analo­ gique qui, pour évaluer une grandeur physique, mesure une autre grandeur phy­ sique modélisée par la même loi mathématique. Les calculateurs analogiques sont partout, mais très discrets ils restent invisibles de l’utilisateur.

Un ensemble de fabrication à commande numérique est divisé en deux unités distinctes, la machine outil et le processeur de commande. La machine outil est pourvue des actionneurs et des capteurs nécessaires à sa commande à distance. Le processeur de commande traite les informations venant des capteurs, com­ pare les valeurs des paramètres mesurés sur la machine outil aux consignes chif­ frées imposées et en déduit les actions à mener. Vue'globalement une machine à commande numérique se définit comme un système mécanique asservi à des données chiffrées. En liaison constante avec l’outil le processeur de contrôle tra­ vaille en temps réel, ce qui impose des normes de rapidité très strictes favorisant un traitement analogique. Dans le schéma traditionnel l’information numérique d’entrée est immédiatement transformée en une consigne analogique, le calcu­

(8)

lateur lui-même étant entièrement analogique. Les calculateurs numériques modernes ayant beaucoup gagné en rapidité, certains systèmes plus récents uti­ lisent un processeur numérique et des capteurs fournissant directement les don­ nées de retour chiffrées.

Indépendamment du processeur de commande, et souvent hors du site, les systèmes de fabrication à commande numérique utilisent un ou plusieurs ordi­ nateurs d’aide à la programmation. Ces ordinateurs dialoguent en langue clair - ou presque - avec l’opérateur, pour fournir à l’ensemble de fabrication les infor­ mations chiffrées dans le code et dans le format correct. Deux configurations sont alors possibles, soit l’ordinateur d’assistance est en ligne et travaille en liai­ son directe avec le processeur de commande, soit il œuvre en différé par l’inter­ médiaire d’un support physique comme une bande perforée ou une carte magnétique.

TI-99 & Teletype

Ordinateur d’aide à la programmation perforateur de bande

Poinçonneuse numérique Strippit

Commande «clavier; Commande «manuelle; Machine outil capteurs actionneurs Lectéur de bande processeur de commande

Fig. 1 - L ’association d’un microordinateur TI-99 et de la poinçonneuse Strippit réalise un petit système de

fabrication assistée par ordinateur.

Les généralités préliminaires une fois posées, considérons l’exemple concret d’une poinçonneuse Strippit à commande numérique. Physiquement la machine se présente comme une table sur laquelle se déplace le chariot portant la tôle à percer, le support de l’outil, très rigide, reste fixe. Le géomètre plus pratique considère que le poinçon est mobile par rapport à la pièce, sa position sur celle-ci est définie en abscisse et en ordonnée dans un repère orthonormé fictif solidaire de la tôle. Ce repère cartésien est vu alors dans la position classique, l’axe des abscisses étant orienté de gauche à droite, l’axe des ordonnées d’avant en arrière. Cette configuration facilite grandement la compréhension et l’apprentissage des élèves et la seule difficulté mathématique très bien circonscrite est le repérage d’un point dans un repère cartésien plan, avec, le cas échéant un changement d’origine. A moins d’un mètre de la machine outil proprement dite l’armoire de contrôle regroupe le processeur de commande et un lecteur de bande perforée

(9)

un pouce. Un rotacteur autorise le choix entre trois modes de fonctionnement: manuel, numérique à entrée clavier ou automatique sur bande. Pour comparer ces trois modes suivons l’exécution d’une même pièce vue par trois opérateurs, Manuel, Eric et Otto ; une pièce simple comprenant six trous de même diamètre disposés en hexagone autour d’un trou central de diamètre différent.

S t r L b p i t p l è c t . d ' é t u d e t

(10)

Manuel, traditionaliste, reporte avec précision son dessin sur la tôle, y fixe les repères adéquats, puis installe la pièce dans les pinces de la machine. En jouant sur les manettes d’avance et de recul en x ou en y il amène le poinçon sur le pre­ mier trou, puis sur le second et ainsi de suite. Une fois le travail effectué il cons­ tate que la belle précision de son dessin a été détruite par les erreurs de paral­ laxe, l’à peu près de la lecture et le manque de douceur de l’avance. Eric, cham­ pion de la calculatrice de poche, cale soigneusement sa pièce contre les repères de cadrage de la machine et affiche, en centième de millimètres, la valeur du déplacement en x et en y nécessaire pour atteindre le premier trou. Il dispose à cet effet d’un clavier composé de deux groupes de cinq roues codeuses et d’un poussoir de validation. La première perforation une fois effectuée, Eric affiche la valeur du déplacement du premier au second trou, valide la donnée, puis continue de proche en proche. Sur le dessin représentant la pièce d’étude figu­ rent en zônes hachurées les deux pinces de fixation de la tôle, le dé de cadrage des abscisses et la position du poinçon lors du chargement de la pièce. Eric est fier à juste titre de la rigueur de sa méthode, il réalise une pièce, puis deux et se lasse vite de répéter la même routine. Otto est le plus paresseux des trois, il va mettre sa pièce sur bande perforée pour en tirer facilement des dizaines d’exem­ plaires avec la même précision. Pour réaliser sa bande de commande numéri­ que, Otto dispose d’un logiciel professionnel spécifique «Fabri-Point III» tour­ nant sur PDP 8 / m et d’un programme source interactif à vocation d’enseigne­ ment sur T I- 9 9 /4 . Amenée à contrôler de façon autonome tout le processus la bande perforée est soumise à des contraintes très strictes. Sa structure débute de façon systématique par un préambule de mise en position de chargement, préambule qui utilise les paramètres physiques de la machine. Les instructions suivantes précisent les déplacements suivis ou non de poinçonnage et les ordres d’arrêt avec dégagement pour les changements d’outil. La conclusion naturelle d’une telle bande est une instruction commandant son rembobinage.

KBD N U M /1 N U M / 5 2 < F A B R I - P O I W T I I I P I E C E # 1 G6 9 G 6 7 X + 1 0 0 Y + 8 9 0 . 5 - 5 0 0 M7 5 KLR RVS M O V / X + 6 3 . 5 Y - 1 0 0 G 6 8 D X + 2 0 0 D Y + 2 0 0 G6 7 X + 0 Y+,0 M0 6 M O V / X + 6 3 . 5 + 2 0 0 Y - I 0 0 + 2 0 0 G6 8 B H C / 8 0 0 6 G6 7 X + 0 Y + 0 M71 $

Fig. 3 - Ce que tape Otto sur le téletype relié au P D F 8 / m .

Fabri-point I I I est un langage assembleur très souple dont les instructions sont soit transmises directement au perforateur de bande, soit interprétées et exécu­

(11)

tées par l’ordinateur. Les instructions de contrôle de la poinçonneuse sont sim­ plement formattées, codées puis inscrites sur bande perforées alors que les ins­ tructions d’aide à la commande de fabrication définissent des calculs, effectués par l’ordinateur, dont seuls les résultats sont des commandes pour la machine outil. Dans ce deuxième groupe figurent bien sûr les quatre opérations élémen­ taires de l’algèbre, mais aussi des fonctions propres au métier comme la défini­ tion et la mise en mémoire de motifs répétitifs. Outre ces deux groupes d’ins­ tructions, Fabri-point I I I dispose des ordres d’édition classiques dans les lan­ gage évolués, comme la suppression et l’insertion de lignes, la recopie de parties de programme et la création de sous modules. Pour réaliser sa pièce, Otto tape les ordres d’initialisation :

K B D (Keyboard) affecte le Teletype à l’entrée des données. N U M / 1 précise que l’unité est le millimètre.

N U M /5 2 fixe le format à cinq chiffre dont deux décimaux.

Après une ligne de commentaire rappelant le titre de la pièce, il entre dans le vif du sujet avec les instructions de contrôle du processus:

G67 préfixe des déplacements sans poinçonnage. 0 6 8 réactive le poinçonnage.

0 6 9 commande le retrait du chariot porte tôle. M06 arrête la machine pour changer d’outil. M71 commande le rembobinage de la bande. M75 arrête la machine pour le chargement de la tôle. Son programme utilise l’assistance de l’ordinateur:

B H C /(b o lt hole circle) calcule les coordonnées des six trous répartis sur la couronne. B H C /u tilis e trois arguments: le rayon, l’angle polaire du premier trou et le nombre de trous.

K L R (clear) remet à zéro les accumulateurs X et Y.

M O V / (move) ajoute les valeurs mentionnées aux accumulateurs X et Y, ce qui entraîne une translation.

RWS (rewind stop) provoque la perforation sur la bande d’un signal d’arrêt du rembobinage.

$ indique la fin du programme.

Une fois son petit travail de dactylo achevé, Otto fait imprimer un listing réca­ pitulatif sur lequel les lignes de programme sont marquées d’un astérisque. Une première colonne décalée à droite contient la transcription exacte des codes objets perforés sur la bande et une double colonne rappelle les coordonnées absolues des diverses positions On remarque que l’introduction K L R provoque un changement d’origine du repère, ici la nouvelle origine est la position du poinçon lors du chargement de la tôle.

Le programme source réalisé sur T I- 9 9 /4 pour des élèves de B .E .P . établit un dialogue entre l’opérateur et l’ordinateur sous forme d’une succession d’écrans appelant des réponses précises. Les commandes propres à la machine outil sont générées par l’ordinateur et n’apparaissent que sur la feuille de con­ trôle. Ce système très rigide par rapport à Fabri-Point I I I élimine dès leur entrée les erreurs dangereuses pour la machine outil. Quand toutes les données ont été fournies le calculateur imprime une feuille de contrôle où figurent les comman­ des machine d’une part, les coordonnées absolues des divers points d’autre part. Notons que pour des raisons pédagogiques l’origine est fixée une fois pour tou­ tes au coin avant gauche de la tôle.

(12)

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(13)

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(14)

D ’une façon ou d’une autre Otto est en possession de la bande perforée repré­ sentant sa pièce, il la place sur le lecteur et lance le processus. Le premier groupe d’instructions (une ligne sur la feuille de contrôle) une fois lu, le déroulement de la bande s’interrompt pendant l’interprétation et l’exécution des commandes, ici le chariot se retire complètement pour «prendre ses marques». La bande repart ensuite et le chariot se place en position de chargement, le processus automatique s’arrête pour que le servant place la tôle. Quand il a terminé cette manipulation l’opérateur le signale et la bande redémarre pour la perforation du premier trou, et ainsi de suite jusqu’à ce que la pièce soit terminée. Normale­ ment la fin du processus ramène la tôle, et donc le chariot, en position de charge­ ment et rebobine automatiquement la bande perforée pour préparer la mise en œuvre de la pièce suivante. Sur la machine utilisée les changements d’outil ne sont pas automatiques, comme pour le chargement le processus s’arrête et aver­ tit le servant.

Le programme source d’assistance à la commande de fabrication a trois fonc­ tions principales, la première est bien sûr d’accepter des données exprimées dans un langage clair, si possible dans la langue de l’utilisateur, la seconde, com­ plément de la première, est de fournir les informations chiffrées selon le code et le format compris par le processeur de contrôle de la machine outil. Pour harmo­ niser ces deux fonctions indispensables, un module de service permet l’édition, la correction et la sauvegarde éventuelle des données. La rédaction d’un sous programme d’appel de données dépend essentiellement de l’utilisateur dont, comme souvent en informatique la machine doit pallier les déficiences. Si l’informaticien préfère utiliser le langage évolué d’intérêt général qu’il connaît en y ajoutant quelques instructions spéciales, l’industriel n’emploie que les ter­ mes précis de sa spécialité et considère toute intervention «système» comme une recette de cuisine. Pour ce client il est nécessaire de créer complètement un lan­ gage spécifique comme Fabri-Point I I I . Le public scolaire est encore plus exi­ geant. Comme pour un programme de didactique assistée par informatique ( D A I) , la commande de fabrication assistée par ordinateur (C F A Q ) à finalité élève requiert une structure fermée dans laquelle toute manipulation erronée est bloquée avant même son interprétation. Les tests et le filtrage des entrées constituent alors le gros du programme et ne laissent que peu de place aux fonc­ tions intégrées et autres macro-instructions qui font la souplesse des langages spécifique. Le programme source monté sur T I-99 propose le choix de l’unité, millimètre ou centimètre, et la faculté de déterminer un point soit par ses coor­ données, soit par son déplacement relatif au dernier trou effectué. Les données triées ou calculées sont formattées en lignes d’instructions dont la syntaxe est la suivante : le numéro sur trois chiffres précédé de 000N est suivi d’une commande préparatoire sur deux chiffres préfixée G , des valeurs algébriques des déplace­ ments en X et en y puis d’une instruction complémentaire éventuelle sur deux chiffres préfixée M . Ajoutons à cela qu’une commande préparatoire inchangée par rapport à la ligne précédente peut être omise de même qu’une valeur nulle de déplacement en abscisse ou en ordonnée. Les lignes correctement formatées sont enregistrées et reproduites pour vérification sur la feuille de contrôle, mais elles sont mémorisées en code A S C II alors que le processeur de la Strippit ne comprend que le code E IA RS244. Pour la production de la bande perforée l’ordinateur reprend chaque ligne d’instruction caractère par caractère pour effectuer le transcodage en E IA à l’aide d’une table définie en mémoire, le code obtenu est envoyé directement au perforateur. Dans cette opération les blancs sont ignorés et un caractère de séparation (End O f Block) est créé à la fin de cha­ que ligne.

(15)

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Fig. (j - Organigramme très simplifié r!u programme source sur TI-99.

(16)

Le module de service offre en gros les mêmes possibilités d’édition qu’une cal- i' ip^te '^\e.uce: 1 effacement d’une donnée avant sa validation, la reprise du programme à partir d'une ligne à modifier et l’enregistrement sur support magné,iqut.

La ccnception déjà ancienne, mais très simple de la poinçonneuse décrite dans cet exposé en fait un instrument excellent pour une initiation à la com­ mande numérique. Dans cette optique certaines commandes sont volontaire­ ment ignorées du programme source à vocation élève.

Sans vouloir soulever une nouvelle polémique, il semble probable que l’extension de la commande numérique dans les lycées se heurtera à la pauvreté actuelle des programmes de mathématique en logique et en géométrie. La logi­ que que l’on enseignait il y a cinq ans dans les classes de cinquième et de seconde fait cruellement défaut à l’élève qui doit l’appliquer au traitement rationnel de l’mfonnation et la géométrie analytique commencée jadis en troisième reste malgré tout le meilleur argument pour décrire dans l’espace les mouvements d’un outil disposant de six degrés de liberté. Ne parlons même pas de feu la géo­ métrie descriptive. Le problème de la spécificité du professeur de mathémati­ que dans l’enseignement technique, question usée et ressassée, se pose aussi pour la commande numérique car rappelons-le, tout programme source de C F A O tieni impérativement compte des structures géométriques et cinémati- ques de la machine outil.

Référence; du matériel cité:

Poinçonneuse Hughes N / C 220 Strippit, mini ordinateur PDF 8 / m Digital Equipment,

mic.oordinatcur T I-9 9 / 4A Texas Instruments (avec unité de disquettes et interface RS232 C),

téléimprimeur Teietype ASR 33 avec perforateur de bande.

(17)

UTILISATION PEDAGOGIQUE

e t /o u industrielle du boîtier de démonstration

d ’entrée-sortie sur matériel Commodore

Notion de L A P A (LAngage de Pilotage d’Automatismes)

Dans le numéro 139-140 des 1er et 2nd trimestre 82, B. Braun indiquait com­ ment réaliser un boîtier de démonstration sur matériel Commodore.

Je me propose de suggérer l’idée de langage spécialisé dans le pilotage d’auto­ matismes généraux (L A P A ).

Je ne donne ici volontairement que l’épure de cette idée, accessible à des débutants en langage basic. Il existe déjà plusieurs versions de L A P A , dont une est depuis 82 industriellement opérationnelle (mais dénuée de valeur pédagogi­ que). Les bonnes (?) idées appartiennent à tout le monde et chacun peut déve­ lopper son L A P A selon ses convictions et ses connaissances en informatique: il pourra, même en B A S IC , en faire un langage plus perfectionné, voire évolutif du type F O R T H ou L O G O ; le sportif peut le rédiger en assembleur; l’amateur d’avenir peut s’intéresser à F O R T H , qui (à ma connaissance) peut être implé- menté sur un unique matériel français (le Silex de Leanord), mais, à usage per- sonel, il existe depuis peu un appareil (étranger) parlant le F O R T H dès mise sous tension et coûtant à ce jour 1.140 F. L ’affaire prend alors toute sa dimen­ sion.

Une version de (mini-) L A P A a été utilisée avec succès auprès de débutants récalcitrants à l’anglophonie de B A SIC .

Un (mini-) L A P A peut être à la logique ce que (mini-) L O G O est à la géomé­ trie.

Une épure de (mini-) LAPA.

Comme dans tout langage, il y a des primitifs. Ce sont ici les instructions A L , E T , A T , V A ,.S I et FI.

A L i allume la diode n° i E T i éteint la diode n° i A T t attend t secondes V A n va exécuter la ligne n° n

SI i teste si le capteur n° i a été actionné F I fini.

Un exemple de programme: signalisation tricolore avec commutation jo u r/n u it.

bits:

C o m m u tateu r inutilisés rouge orange vert jo u r / n u i t

(18)

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Appuyer sur M(arche) : ça marche.

Pour s’amuser: programmer un va-et-vient, gérer une intersection, se faire éveiller et servir le café...

Le programme BASIC sur OEM ou VIC20.

Rappel :

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en mode différé

(19)

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LE TIMBRE DES

ECOLES NORMALES SUPERIEURES

Nous remercions l ’Adm inistration des Postes et Télécommunications d ’avoir bien voulu nous permettre de reproduire ce Docum ent Philatélique O fficiel édité p o u r le Musée de la Poste et tiré sur les presses de l ’Im prim erie des Timbres-Poste à l ’occasion de la sortie «Pre­ m ier jo u r» le 16 octobre 1982 du timbre des Ecoles Normales Supérieures.

Tout système scolaire est incomplet, voire même voué à l’échec, s’il ne com­ porte pas, à son sommet, des établissements dispensant un savoir de haut niveau destiné à former des professeurs. En France, avec les Universités, ce rôle est notamment dévolu à cinq Ecoles normales supérieures (E .N .S .) de natures et d’âges différents mais qui toutes ont parfaitement joué leur rôle. Elles ont même parfois dépassé leur but premier en donnant à la nation un bon nombre de ses plus illustres enfants. La doyenne des E .N .S . est fille de la Révolution. A l’insti­ gation du savant Joseph Lakanal, un décret pris par la Convention le 9 brumaire an I I I (1794) créait à Paris un établissement d’enseignement portant le nom d’Ecole normale. Mais les difficultés du moment, ainsi que l’imprécision de la mission qui lui était confiée, entraînèrent sa mise en sommeil. Napoléon 1er qui estimait qu’«il n’y a pas d’Etat politique s’il n’y a pas un corps enseignant avec des principes fixes» confia à l’Ecole normale, dont la réouverture avait été déci­ dée le 17 mars 1808, la tâche de former les professeurs des 36 lycées impériaux. A u milieu du X IX e siècle, l’E .N .S. fut installée rue d’U lm , dans les locaux qu’elle occupe toujours. La seconde en date des E.N .S. est dite de Fontenay- aux-Roses. Les écoles normales d’institutrices manquaient alors de professeurs. Pour répondre à ce besoin, Jules Ferry décida, le 13 juillet 1880, d’ouvrir à Fon- tenay une E.N .S. destinée à recevoir des jeunes filles ayant pour vocation d’enseigner dans ces établissements. La direction en fut confiée à Félix Pécaut, un philosophe dont la vie austère et droite imposait le respect et dont la bonté forçait l’affection. U n an plus tard, le 26 juillet 1881, l’E .N.S. de Sèvres, elle aussi réservée aux jeunes filles, était créée par la loi Camille Sée organisant l’enseignement secondaire féminin. On l’installa dans l’ancienne manufacture de Sèvres (d’où le nom qui lui est resté). Elle y demeure jusqu’en 1940. Transfé­ rée à Paris, boulevard Jourdan, elle est appelée à quitter la capitale pour Mon- trouge. C ’est en mars 1882, il y a donc exactement 100 ans cette année, que l’Ecole normale supérieure de Saint-Cloud, réservée aux jeunes gens, reçut ses premiers élèves. Elle fut précédée par l’institution d’un «cours préparatoire» comptant 38 élèves-professeurs (13 littéraires et 25 scientifiques) dont l’un devait devenir membre de l’Institut. La nouvelle E.N .S. trouva asile dans les dépendances*, aménagées à cet effet, de l’ancien palais impérial de Saint-Cloud, détruit par un incendie le 30 janvier 1871. Elle y est encore, dans l’attente d’un transfert partiel vers de nouveaux locaux dans la région lyonnaise. L ’Ecole nor­ male de l ’Enseignement technique (E N S E T) fondée en 1912, demeura à Paris jusqu’en 1956. Elle fu t alors transférée à Cachan où elle occupe des locaux adap­ tés à sa destination. En devenant le creuset où s’est façonné, aux prix d ’efforts incessants, un enseignement technique de grande qualité qui a longtemps manqué à la France, cet établissement a répondu aux espoirs de ses promoteurs.

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VIE FAMILIALE

Naissances

Laure-Marie est heureuse de vous annoncer la naissance de sa sœur Anne-Cécile le 6 jan­ vier 1983. De la part de Monsieur Pierre Bontoux et de Madame, née Boulestin M arie- Noëlle (D 70).

M . Descôtes Michel (D 2 75), Mme Descôtes Sophie, née Lioret (D 2 75) et Rémi Descô­ tes ont la joie de vous faire part de la naissance de Florence le 30 mars 1983 à Metz. M . Bonmartin Armand (B 42-44) et Madame sont heureux de vous faire part de la nais­ sance de leurs 6e et 7e petits-fils Alexandre, né le 17 décembre 1982 et Marc-Laurent, né le 24 janvier 1983.

Décès

Nous apprenons le décès, le 20 mai de Pierre Gounot (D 58-61) professeur au Lycée technique hôtelier de Talence. Pierre Gounot était le fils de Madame Jeanne Gounot (D 31-33) et le beau-frère de Jean-Claude Bonvalet ( A 2 57-60).

Madame Albert M artin a la douleur de nous faire part du décès de son mari Albert M ar­ tin (E F 26-28) Professeur honoraire au lycée Jules-Veme de Nantes, survenu à Nice le 14 février 1983 dans sa 77-ème année.

Madame Lucette Chabouis a le très grand chagrin de nous faire part du décès de son mari Francis André Chabouis (B 37-39) survenu le 12 février 1983 à Paris.

Madame Cazemajour, née Rolland Raymonde (E F 26-28) a la douleur de nous faire part de la disparition de son mari Jean Gérard Cazemajour, Ingénieur des Arts et Métiers, Chef de Travaux honoraire.

Nous apprenons le décès de notre camarade Argouges André (E 55-56) Proviseur du Lycée Jean-Bart à Grenoble poignardé par un de ses élèves dans l’exercice de sa fonction. Que sa famille veuille bien accepter le témoignage de notre sympathie avec nos sincères condoléances.

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BIBLIOGRAPHIE

Nous avons reçu

Terminale D. BAC 83. Physique Chimie. Les sujets de la session de Juin 82. - M . Paye, J.-P. Lecoq, R. Le Goff, J.C. Poncin, éditions Nathan.

Ce recueil propose tous les sujets de la session 1982 des baccalauréats D posés en France métropolitaine, chaque sujet ayant un corrigé détaillé. Un index par thème, conçu dans l’ordre du programme de la classe, permet de choisir les points d’étude. Un index par aca­ démie situe, pour chacune de celles-ci, les cinq questions posées parmi les thèmes géné­ raux.

Le corrigé de chaque exercice est concis tout en étant complet. La présentation est aérée et claire. Certains points, importants, sont typographiquement soulignés, donnant un caractère didactique à cet intéressant ouvrage.

R. Prunet

Le filtrage numérique. - Par W .P. Salman (Master of Science M .I.T .) et M .S. Solotareff (Ingénieur E .S .E ., Docteur-Ingénieur), édition Eyrolles.

L ’accroissement des performances des processeurs actuels généralise le traitement numérique de signaux préalablement échantillonnés et discrétisés. La méthode, d’une très grande souplesse d’emploi, utilise des modèles mathématiques évolués, souvent moins bien connus que les concepts continus équivalents. En seulement cent soixante quatorze pages les auteurs réalisent la performance de présenter une vue d’ensemble sur les modè­ les et les applications des techniques numériques au filtrage. Le premier chapitre rappelle les notions mathématiques et les concepts de base relatifs au traitement du signal continu ou discrétisé, on y trouve notamment la présentation de la transformée de Fourier discrète (F .F .T .) et de la transformée en Z . Le deuxième chapitre précise les définitions relatives au filtrage tant échantillonné que continu et présente les types les plus classiques comme Butterworth, Legendre, Bessel, Tchebychev et Cauer. Dans le chapitre trois, les auteurs envisagent la synthèse des filtres numériques en deux étapes: le choix de la structure et le calcul des coefficients. Dans le chapitre quatre figurent des exemples d’application traités sur calculatrice de poche, sur microprocesseur ou sur ordinateur (Fortran et Basic). Ouvrage de synthèse, volontairement très court. Le filtrage numérique de Salman et Solo- taref ne développe pas les théories mentionnées, mais indique précisément les théorèmes et les définitions utiles ; une abondante liste bibliographique complète l’ouvrage pour sug­ gérer au lecteur les approfondissements indispensables.

B. Braun A l 66-70

Méthodes explicites de l’optimisation. - Par J.-P. Aubin (Docteur-ès-Sciences, professeur à l’université Paris I X Dauphine, maître de conférence à l’Ecole Polytechnique), P. Nepo- miastchy (Ingénieur à l’I .N .R .I.A ., auteur du programme M O D U L E C O ) et A .-M . Charles (Maître-assistant à l’université Paris I X Dauphine, auteur des exercices). Collec­ tion «Méthodes mathématiques de l’informatique» dirigée par J.-L. Lions chez Dunod.

L ’auteur expose dans ce livre les grandes idées et les principaux résultats de la théorie de l’optimisation dans le cadre le plus général où l’on bénéficie de formules explicites, avant d’exposer la programmation convexe.

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Très structuré, l’ouvrage est divisé en treize chapitres répartis en trois parties d’inégales longueurs. La première partie, traite de la programmation quadratique après les rappels indispensables d’algèbre linéaire, la seconde partie présente la programmation convexe et le cajcul sous-différentiel et la troisième partie propose des modèles quadratiques de l’éco­ nomie. En annexe figure une description du programme du club «moduléco», qui a pour objet d’appliquer les méthodes d’optimisation à la résolution numérique des problèmes macroéconomiques. Avec un parti pris voulu de clarté, l’auteur privilégie la programma­ tion quadratique et les solutions explicites aux problèmes d’optimisation. Une place importante est donnée aux principes de décomposition et de décentralisation qui simpli­ fient l’analyse des problèmes complexes ainsi qu’aux algorithmes de résolution. De nom­ breux exemples économiques enrichissent chaque partie de l’exposé et soutiennent l’inté­ rêt du lecteur.

Ouvrage complet, «Méthodes explicites de l ’optimisation» suppose bien sûr des connaissances en algèbre linéaire et en calcul différentiel, mais rappelle très complète­ ment toutes les définitions utilisées en précisant leur traduction dans le vocabulaire plus imagé de l’économie. On arrive ainsi à un ouvrage autonome qui se veut le complément logique d’un manuel de programmation linéaire.

B. Braun A l 66-70

La Technologie en électrotechnique (vol. 1) - La Technologie en électrotechnique (vol. 2) - Le Schéma en électrotechnique - Coll. Techniques et Normalisation (Directeur A . Cheva­ lier), par P. Boye et A . Bianciotto, éd. Delagrave.

Ces trois ouvrages constituent un ensemble homogène qui présente et développe conformément aux normes en vigueur l’ensemble des problèmes technologiques rencon­ trés dans le domaine de l’électrotechnique. Son contenu respecte les directives des plus récents programmes d’enseignement ainsi que les référentiels des métiers de l’électricité. La présentation en couleur, de nombreuses illustrations confèrent une grande clarté à l’ensemble des ces ouvrages.

Comptabilité et informatique - BEP 1 - Lycées Techniques, Formation continue, par E. Pujol, éd. Nathan.

Conforme au plan comptable 1982, cet ouvrage est conçu dans un esprit essentiellement pratique. Il intègre l’étude de la comptabilité et de l’informatique. Il étudie la saisie et le traitement des opérations courantes, à partir de documents réels. Il aborde les éléments essentiels de fiscalité tels que T V A et détermination du résultat fiscal. La plupart des tra­ vaux proposés en exercices sont directement issus de la pratique professionnelle.

Ce manuel est complété par: Les Travaux dirigés (parution juin 82) qui se composent de véritables travaux professionnels, une initiation à la programmation en langage BASIC.

Le guide pédagogique (parution avril 83) qui donne des conseils d’exploitation pédago­ gique, les corrigés des exercices du manuel, les corrigés des travaux dirigés.

Plan comptable général 1982 - Par Roger Gougerneyre et Martial Thevenot, éd. Nathan. Conforme au texte définitif (arrêté du 27 avril 1982), cet ouvrage a été réalisé par des praticiens de la comptabilité qui se sont attachés à résoudre les problèmes concrets posés par le Nouveau Plan Comptable. Plus facilement utilisable que les textes officiels, ce livre sera un outil de travail précieux pour les enseignants et les élèves. Il permettra: d’appro­ fondir la connaissance du Nouveau Plan Comptable Général 1982, de repérer dans le détail les changements survenus grâce à une double comparaison entre les plans 1957 et 1982 (présentés sur 2 colonnes distinctes), de se familiariser avec les nouveaux documents de synthèse, de préparer concrètement les élèves aux changements qui vont survenir très prochainement dans la pratique comptable.

Cours d’él^ticité - Par J.-P. Henry et F. Parsy, professeurs à l’Ecole universitaire d’ingé­ nieurs de Lille et à l’Université des Sciences et Techniques de Lille. Coll. «Dunod Univer­ sité», éd. Dunod, 15,5 X 24, X V I I I H- 298 pages, 88 figures, broché, 95 FF, ISBN 2.04.010814.9.

Ce «Cours d’élasticité» ne s’identifie pas à un cours de mécanique des milieux continus, dont il aurait le caractère trop théorique, ni à un cours de résistance des matériaux,

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essen-BORDEREAU D'ENVOI

1982

1983

E T A B L IS S E M E N T Dénom ination abrégée exacte (ex. L .T .N .G .) Nom ie cas échéant N ° de téléphone Adresse

Code postai — V ille Académ ie N om de l'isolé ou du correspondant Adresse personnelle

POUR UN ISOLE OU UN RETRAITE

A rem plir par l’amlcallste

POUR UN ETABLISSEMENT

A rem plir par le correspondant (1)

M ., M m e, Melle M. M m e Melle N O M (en capitales) et prénom usuel N O M de jeune fille Fonctions

actuelles Section Promo. Cotisation + abon. ta rif réd.

100 F 70 F S oli­ dari­ cotisations à 100 F = cotisations à 70 F = T O T A L G E N E R A L , ou report

(1) ^"e?'5cTob?rl9Ï2Vu'"au'le^^^^^^^^ amicallstes ou non en fonction dans l'Etablissement au

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M e n tio n n e r ci-dessous tou tes in fo rm a tio n s , c ritiq u e s et suggestions suscepti­ bles d'intéresser la vie de l'am icale :

— M u ta tio n s (préciser en observations : arrivée ou d é p a rt et, si possible, établissem ent ancien ou établissem ent n ou veau ).

— R e tra ite (in d iq u e r si possible adresse de re tra ite ). — Cas particuliers (d é tac h e m e n t, d is p o n ib ilité , ...). — Mariages, naissances, décès.

M erci p ou r votre précision.

M Mme Malle

NOM Prénom

usuel

Section Promo Observation

R envo yer le présent b ordereau , dès que possible à

M . R E S S A Y R E M au ric e , 4 avenue du P a s te u r-M a rtin -L u th e r-K in g 7 8 2 3 0 L E P E C O

I accom pagné I d 'u n ou des chèque(s) bancaire ou d 'u n ou des chèque(s) de v ire m e n t postal éta b li à l'o rd re de

A S S O C IA T IO N A M IC A L E D E S A N C IE N S E L E V E S D E L 'E N S E T ccp : Paris 5 4 8 8 - 9 9 K

du m o n ta n t c o rresp on dan t au to ta l général calculé au verso s o i t ...F

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Amicaliste Non Amicaliste

1982-1983

En Activité Isolé

Retraité Groupe d’Etab.

NOM ... PRENOM (usuel)... NOM de Jeune F ille ... Section... Promotion... Nom et adresse de l’établissement d’exercice...

Fonction exercée.

Fiche à rem plir avec soin recto-verso par tous les anciens élèves de i'E N S E T .

Les cotisations sont recueillies :

- par le correspondant d’établissement qui les transmet au trésorier, — par le trésorier lui-même pour les Isolés.

Pour la mise à jour du fichier et l’annuaire on considère qu’un établissement est le lieu dans lequel est donné un enseignement (Lycée, Collège, Département d’I.U.T., Université, Grande école,...) et où exercent au moins 2 anciens élèves de l’E.N.S.E.T.

La mise à jour de l’annuaire est effectué à partir du BORDEREAU D’EN­ VO I aussi bien pour un établissement, qu’un retraité ou un isolé.

La mise à jour du fichier d’expédition est effectué à partir de la FICHE CI-DESSUS (recto-verso).

Sont considérés comme isolés, les retraités, les personnels d’inspection, ou d’administration ministérielle, académique ou départementale, les profes­ seurs du C.N.E.C.

L ’envoi des bulletins et des annuaires sera désormais effectué chez l’amica- liste à son adresse personnelle (diminution de nos frais d’expédition par la tarification “envoi en nombre’’).

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Adresse personnelle :

Mme, Mlle, M ...

Code p o stal...Ville

Rectifications ou changement d’adresse :

Collez ici l’étiquette d’expédition corrigée

Fiche à rem plir avec soin recto-verso par tous les anciens élèves de l'E N S E T .

Montant de la cotisation et de l’abonnement aux bulletins trimestriels : — 100 F pour les amicalistes en activité.

— 70 F pour les amicalistes retraités.

Adresse de notre TRESO RIER

M. RESSA Y R E Maurice

4, Avenue du Pasteur-Martin-Luther-King 78230 L E P E C Q

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Fig.  1 -  L ’association d’un microordinateur TI-99 et de la  poinçonneuse Strippit réalise un petit système de
Fig.  (j -  Organigramme très simplifié r!u  programme source sur TI-99.

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