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L'évangélisation des sauvages de la Nouvelle-France, d'après le Père X. de Charlevoix

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Academic year: 2021

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is

UL T H E S E S %{,*)% PRESENTEES

A LA FACULTE DES LETTRES DE L « UNIVERSITE LAVAL

POUR OBTENIR

LE GRADE DE MAÎTRE ES LETTRES PAR

GERALD-LORENZO ROBERSON CAPITAINE D'ARTILLERIE DE CAMPAG

DANS

L'ARMEE DES ETATS-UNIS

1ère Thèse: "1'Evangelisation des Sauvages de la Nouvelle-France",

d'après le Père X. de Charlevoix 2ème Thèse: Propositions données par la Faculté.

EXAMINATEURS:

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"L1Evangelisation des Sauvages de l a Nouvelle-France"

d'après

l e Père X. de Charlevoix

Par

Gérald Lorenzo Robexson

Capitaine d ' A r t i l l e r i e de Campagne dans

L'Armée des Etats-Unis.

Thèse présentée pour le grade de maitrise e s a r t s a

L'Université Laval.

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Avant d1aborder notre sujet, i l faut donner quelques r e n s e i

-gnements sur l ' a u t e u r , l e Père X. de Charlevoix. Ce J é s u i t e e s t a r r i v é au Canada en mil sept cent vingt. I l a parcouru toute l ' é -tendue de ce vaste pays, t e l qu'on l e connaissait a c e t t e époque, pour se renseigner a fond sur l ' h i s t o i r e et tous l e s aspects de l a NouvelleFrance; i l s ' e s t même rendu à l a Louisiane. En r e t o u r -nant en France, i l f i t naufrage dans l e Golfe du Mexique, où i l a f a i l l i p é r i r ; mais enfin i l a r r i v a en France pendant l'année mil

sept cent vingt-deux.

Cet é c r i v a i n a décrit tout ce q u ' i l a vu et tout ce q u ' i l a entendu d i r e ; a savoir, l e s événements, l e s colons f r a n ç a i s , l e s t r i b u s sauvages, l e s contrées, l e s moeurs, l a flore et l a faune. Son oeuvre par endroits est é c r i t e avec beaucoup de d é t a i l s , t a n -d i s q u ' a i l l e u r s nous l e trouvons un peu vague. L'ensemble -de son oeuvre se d i v i s e en deux p a r t i e s ; l a première comprend vingt-deux l i v r e s et l a dernière, l e journal historique de son voyage. Toutes l e s deux sont sous forme de l e t t r e s adressées à l a duchesse de

Les-diguières en France. Le t i t r e de son oeuvre e s t : "L'Histoire et Description générale de l a NouvelleFrance, avec l e journal h i s t o -rique d'un voyage f a i t par ordre du Roi (Louis XV) dans l'Amé-rique Septentrionale, par l e père de Charlevoix.'

Ce t i t r e à l ' h e u r e actuelle est bien imposant. Apres avoir lu t o u t e c e t t e oeuvre sur l a recommandation de Mgr. Camille Roy, Rec-t e u r de l ' U n i v e r s i Rec-t é Laval eRec-t lui-même écrivain de répuRec-taRec-tion, nous

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avons décidé d'en étudier un aspect particulier, c'est-à-dire, du but des missionnaires jésuites en Amérique. Cet aspect est abondam-ment traité par le Père de Charlevoix. Alors, voici de quelques re-marques qui nous ont intéressé en lisant ces vieilles chroniques.

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L'EVANGELISATION DES SAUVAGES DE LA NOUVELLE-FRANCE d ' a p r è s l e P . de C h a r l e v o i x .

L ' E v a n g e l i s a t i o n des sauvages de l a Nouvelle-France a commen-cé presque au début des e x p l o r a t i o n s f r a n ç a i s e s dans ce c o n t i n e n t d'Amérique e t e l l e a continué même a p r è s l a p r i s e de l a Nouvelle-France par l e s A n g l a i s . I l f a u t n o t e r que l a Nouvelle-Nouvelle-France depuis 1534 j u s q u ' à 176O, comprenait q u a t r e p a r t i e s d i s t i n c t e s de l'Amé-r i q u e du Nol'Amé-rd, dont deux n ' é t a i e n t pas considél'Amé-rablement e x p l o i t é e s . Les q u a t r e d i v i s i o n s é t a i e n t l a F l o r i d e , l ' A c a d i e , l e Canada e t l a L o u i s i a n e . La F l o r i d e e t l a Louisiane ne jouent pas un grand r ô l e dans c e t t e h i s t o i r e ; nous nous l i m i t e r o n s i c i en p a r t i c u l i e r à l ' A -c a d i e et au Canada, sans nous a t t a r d e r sur l e s deux a u t r e s p a r t i e s q u i , néanmoins, p r é s e n t e n t quelque i n t é r ê t par r a p p o r t aux c o l o n i e s a n g l a i s e s et espagnoles»1

Or, r e g a r d o n s l a c a r t e c i - j o i n t e , de l'Amérique s e p t e n t r i o n a l e ; c ' e s t une copie de c e l l e s qui é t a i e n t en usage v e r s 17^5. Au n o r d e s t , e l l e commence à l'embouchure du g o l f e SaintLaurent dans l ' o c é -an A t l a n t i q u e . Au sud de ce p o i n t j u s q u ' à l a N o u v e l l e - A n g l e t e r r e , nous voyons l ' h a b i t a t ou l e t e r r a i n de chasse de l a n a t i o n des Abén a q u i s . I l f a u t eAbénteAbéndre que Abénous appliquoAbéns l e Abénom AbéAbénaqui à t o u -t e s l e s -t r i b u s qui h a b i -t a i e n -t ce -t e r r i -t o i r e , q u e l l e s que l é g è r e s que f u s s e n t l e u r s d i f f é r e n c e s de noms, de langues et de moeurs.

Si nous remontons l e fleuve SaintQLaurent, nous trouvons des Montagnais aux environs de l a r i v i e r e de Saguenay et de l a v i l l e de

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Québec. Plus a l ' o u e s t , nous trouvons des Outtawais. Entre l e pays de ceux-ci et l e l a c Huron se trouvait au début de notre r é c i t l a grande nation huronne. I l y avait une autre nation assez grande qui s ' a p p e l a i t Algonquine, toute mêlée avec l e s Hurons, l e s Outtawais et l e s Montagnais, mais dont l e s f r o n t i è r e s n'ont

jamais été f i x é e s . Au nord des pays que nous venons de c i t e r de-meuraient quelques autres grandes t r i b u s , ou 1'evangelisation a a t t i r é p l u s i e u r s Peaux-Rouges à l a foi catholique; nous ne nous soucierons pas de l e u r s noms, car i l s ne sont pas d'une grande importance.

Cependant, entre l e l a c Erié et l e fleuve Hudson, au sud du l a c Ontario et du commencement du fleuve SaintLaurent, se t r o u -vaient l e s cinq grands cantons qui composaient l a confédération i r o q u o i s e . Leur t e r r i t o i r e de chasse, néanmoins, s'étendait au sud jusqu'à l a colonie de Pennsylvanie et vers l ' o u e s t à peu p r è s jusqu'à l a f r o n t i è r e a c t u e l l e de l ' o u e s t de l ' é t a t de Ohio.1 Cette

grande nation avait déjà quasiment anéanti l a nation des E r i é s qui demeurait e n t r e l e rivage méridional du l a c Erié et l a r i v i è r e Ohio. Nous pouvons remarquer l e nom de chaque canton iroquois et sa s i t u a t i o n géographique sur l a c a r t e : commençant à l ' e s t , se trouvaient d'abord l e s Agniers, puis l e s Onneyouths (Oneida), l e s Onnentagués (Onnandoga), l e s Goyogouins (Cayuga), et enfin l e s Tsonnonthouans (Seneça) dans cet ordre.'

Plus à l ' o u e s t nous trouvons entre l e lac Erié et l e lac Michigan l e s deux grandes t r i b u s amicales des Pottowatamis et des

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Miamis. Entre l e u r pays et l e fleuve M i s s i s s i p i , l e s I l l i n o i s et l e s Mascoutins avaient l e u r s h a b i t a t i o n s . Les p e t i t e s t r i b u s des Sacs et des Renards f a i s a i e n t l a chasse entre l e t e r r i t o i r e des Mascoutins et l e côté méridional du l a c Supérieur. A l ' o u e s t et au sud-ouest se trouvait l a t r è s grande nation des Sioux de l ' E s t e t des Sioux de l'Ouest.1

Si nous descendons l e fleuve Mississipi à p a r t i r du point où l a r i v i è r e Ohio l e rencontre, nous voyons à droite l e s contrées des Mentons, des Arkansas, des Cenis et à gauche l e s pays des Tci-cachas (Chickasha), Tchactas (Choctaw), des Yazoos, des Natchez, des Tonicas et de p l u s i e u r s a u t r e s . Lorsque nous jetons un coup d ' o e i l vers l a péninsule de l a Floride, nous y voyons l e s indiens appelés seulement du nom de "Floridiens".

Maintenant que nous pouvons fixer sur cette carte assez f a c i -lement l ' é t e n d u e du t e r r i t o i r e de chaque nation sauvage, nous pou-vons examiner de plus près quelques c a r a c t é r i s t i q u e s de ces barba-r e s et voibarba-r comment i l s se compobarba-rtaient avec l e s blancs. Donc, l a nation des Abénaquis est toujours r e s t é e fidèle à l a colonie fran-ç a i s e pour p l u s i e u r s r a i s o n s . D'abord, l e s Abénaquis demeuraient l e s voisins des deux races blanches, l a française, au nord, et l ' a n g l a i s e au sud. Les Français ont vu de bonne heure que ces i n d i gènes pourraient bien servir à l a NouvelleFrance comme d'une b a r -r i è -r e cont-re l e s Anglais avoisinants, ca-r l e s Anglais -redoutaient ces sauvages dès l ' a r r i v é e dhez l e s Abénaquis des premiers mission-n a i r e s framission-nçais, l e s PP. Biart et Masse. Ces deux héros t r a v a i l l a i e mission-n t

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f o r t dur et i l s ont réussi à convertir à l a foi catholique une t r è s grande p a r t i e de l e u r nation, malgré un premier manque d ' a -mitié des Français-Acadiens dont presque tous en ce temps é t a i e n t des Huguenots.

Ensuite, tous l e s Abénaquis ont embrassé à l a fin l a r e l i g i o n catholique; i l s ont montré une douceur et une d o c i l i t é qui ont été d'autant plus surprenantes, q u ' i l s étaient de redoutables guer-r i e guer-r s e t , en p l u s , q u ' i l s é t a i e n t l e s seuls Peaux-Rouges que l e s Iroquois n ' a i e n t jamais dominés. I l y avait un grand chef ou "sa-gamo", Mambertou, fcttlfclefois jongleur de c e t t e t r i b u , qui a aidé l e s deux premiers j é s u i t e s à apprendre c e t t e langue sauvage. I l ne voulait ê t r e baptisé qu'après avoir acquis une p a r f a i t e con-naissance de ce q u ' i l a l l a i t accepter. I l y trouva tout ce qui l u i a v a i t manqué auparavant dans son ancienne croyance. Une fois admis dans l a r e l i g i o n , i l s ' e s t enflammé d'un t r è s grand zèle pour con-v e r t i r toute sa nation. Plus t a r d , l e s Abénaquis n'ont jamais ces-sé de demander encore plus d'hommes apostoliques, car ces sauva-ges l e s estimaient bien. F a u t - i l dire qu'aucun apôtre ne fut tué ou m a l t r a i t é pendant son séjour parmi ce peuple, pour montrer l a s i n c é r i t é de l e u r amitié? Nous verrons bientôt quel é t a i t l e cas des a u t r e s t r i b u s .

Puis, après l e s attaques des Anglais de l a Nouvelle-Angleterre contre l e s p e t i t s f o r t s de pieux que l e s Français avaient dispersés en quelques endroits éloignés de l'Acadie, c ' é t a i e n t l e s Abénaquis qui portaient secours aux colons f r a n ç a i s , sans quoi ces derniers

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n ' a u r a i e n t pu montrer une t e l l e ténacité pour s'y maintenir en dépit de tous l e s ravages que l e s Anglais y f a i s a i e n t . La généro-s i t é de cegénéro-s indigènegénéro-s é t a i t t r è généro-s remarquable lorgénéro-squ'on congénéro-sidère l e u r pauvreté et l e u r d i s e t t e de vivres presque c o n t i n u e l l e s .

Les Abénaquis ont donc rendu de grands services à l a cause française quand i l s apportaient souvent à Québec l e s nouvelles des attaques imminentes des Anglais. I l s apprenaient ces nouvelles à cause de leur proximité des établissements a n g l a i s , de leur t r a i t e avec eux, et de l e u r s contacts quotidiens avec l e s p e t i t s v i l l a -ges anglais qui s'étendaient de plus en plus vers l e nord de l a NouvelleAngleterre. Aussi l e s sauvages de c e t t e nation f a i s a i e n t i l s de longs voyages à Boston et aux alentours avec des p e l l e t e -r i e s , su-r l ' i n v i t a t i o n des Anglais. Ceux-ci t -r a v a i l l a i e n t toujou-rs avec l ' i n t e n t i o n d'éloigner ces barbares de leur a l l i a n c e f r a n ç a i -s e . C ' é t a i t à Bo-ston l a plupart du temp-s que l e -s ren-seignement-s des p r o j e t s a n g l a i s tombaient entre l e s mains des Abénaquis.

Enfin, quand l e s dégâts commis par l e s Anglais sont devenus insupportables, l e s Abénaquis ont conduit l e s Français avec eux dans l e u r s courses et i l s l e s ont aidés d'une manière fort d i s t i n -guée pendant l e s attaques contre l e s p e t i t s groupes de colons an-g l a i s qui c o n s t i t u a i e n t toujours une menace an-grandissante pour l a sûreté des FranÇais. Ces sauvages ont même rapporté que, si deux cents bons coureurs de bois français pouvaient accompagner six ou sept cents Abénaquis, une t e l l e force pourrait se venger même de Boston. On peut juger du succès du t r a v a i l de tous l e s r e l i g i e u x parmi ces indigènes, lorsqu'on comprend qu'avant chaque s o r t i e ,

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t o u t l e monde abénaqui s assemblait, hommes, femmes et enfants, pour se confesser ou pour f a i r e l a communion. Tous montrèrent une grande p i é t é et une pureté de coeur de sorte que l e s s e r v i -t e u r s de Dieu on-t dû se s e n -t i r bien récompensés dans l e u r s ef-f o r t s pour c h r i s t i a n i s e r ces peuples.1

Quant aux Montagnais, i l n'y a pas beaucoup à d i r e , sauf que l e premier explorateur franSais, Jacques Cartier, l e s a trouvés

aux environs de Québec en 153^» Plus t a r d , en l602>, au commence-ment de l a colonie française en Canada, l ' e x p l o r a t e u r Champlain trouva q u ' i l s avaient déménagé aux environs de l a r i v i è r e Sague-nay. I l s formaientApartie inférieure de l a nation des Algonquins;

mais i l s n ' é t a i e n t pas aussi bons g u e r r i e r s que l e s Hurons, l e s Outtawais ou l e s Iroquois. Beaucoup d'entre eux voyagèrent à l a bourgade de S i l l e r y et acceptèrent l a foi catholique à cet

end r o i t . La conenduite exemplaire endes sauvages ende l a bourgaende ende S i l l e -ry est presque sans égale dans l ' h i s t o i r e du Canada.

Les Outtawais composaient l a p a r t i e supérieure de l a nation des Algonquins. La grande nation des Outtawais é t a i t riche et f i è -r e ; d'abo-rd, e l l e a été p e u t - ê t -r e l a plus g-rande fou-rnisseuse des p e l l e t e r i e s qu'achetaient l e s Français. Ces aborigènes n'ont j a -mais tout à f a i t accepté ni l ' a m i t i é d e s Français ni leur r e l i g i o n , p e u t - ê t r e à cause de leur proximité des Iroquois, peut-être parce

q u ' i l s é t a i e n t d'une nature insolente et i n t o l é r a b l e , l o r s q u ' i l s ont vu l e s Iroquois commencer à prendre l'ascendant sur l e s Fran-ç a i s . Ces derniers é t a i e n t , au début, peu nombreux; i l s ne

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pou-vaient guère offrir beaucoup de résistance aux irruptions des

Iroquois. Les Outtawais exhibaient une chicane interminable, surtout dans l a réception q u ' i l s faisaient aux ministres que leur

envoya i t l e Supérieur Générenvoyal des Missions. Nous pouvons voir l ' i n s o -lence des Outtawais dans l e f a i t qu'à leur première rencontre des Français, ces barbares exigèrent un droit de péage pour chacun des canots montant ou descendant l a r i v i è r e qui porte leur nom. Les Français se méfièrent de ces gens-là; i l est arrivé parfois qu'on l e s trouva en t r a i n de négocier un^traité de paix séparée avec l e s Iroquois sans consulter l e u r s a l l i é s , l e s Français. Les colons français ne se sont pas beaucoup servis d'eux dans l e s

guerres contre l e s cinq cantons pour cette raison. Finalement, l e s Français t r a i t è r e n t avec eux par l'intermédiaire des Hurons, après l a dispersion des Outtawais par l e s Iroquois.1

Cependant, l a méfiance des Français à l ' e n d r o i t des Outtawais a fort contrasté au bon gré des Français pour l a nation îtironne. Cette n a t i o n - c i , peu à peu décimée par l e s ravages des Iroquois,

s ' e s t dispersée de tous cotés, sauf vers l e sud. Quelques groupes se r e t i r è r e n t aux environs de Montréal et de Québec. Nous pouvons trouver actuellement l e s dernières t r a c e s de ceux que l e P. Chaumo-not amena au v i l l a g e de Lorette, l o r s d'une v i s i t e à ce village près de Québec. Quelques autres groupes se sont assimilés à

d'au-t r e s nad'au-tions, comme l e s Nipissings, ed'au-t encore d'aud'au-tres groupemend'au-ts se sont é t a b l i s aux environs des postes de Michillimakinac et de Chagouamigon. Ce premier poste devint plus tard l a mission

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Saint-Ignace, au sud du d é t r o i t entre l e l a c Michigan et l e lac Huron; l e dernier se t r o u v a i t sur l e rivage sud du lac Supérieur. Enfin, quelques t r i b u s des Hurons se sont l i v r é e s à l a merci des I r o

-quois, qui, à l e u r t o u r , l e s ont assimilées pour remplacer ceux de l e u r s g u e r r i e r s qui avaient été tués.1

D'abord, par l e s premières r e l a t i o n s que l e s Français eurent avec l e s Hurons, ceuxci ont trouvé que l e s Hurons avaient été t e l -lement h a r c e l é s par l e s Iroquois que ces pauvres n'avaient guère de nourriture suffisante pour é v i t e r l e s famines. C'est l à peut-ê t r e que nous remarquons l'ancienne réputation des Hurons parmi l e s Français d ' ê t r e l e s plus habiles et hardis voleurs de toutes choses comestibles. Au début, i l s se défiaient de l a r e l i g i o n ca-t h o l i q u e , parce q u ' i l s ne voulaienca-t pas embrasser une foi qui demande des p r i v a t i o n s et qui ne peut pas s'accommoder d'une vie i n -fructueuse, t e l l e q u ' é t a i t l a l e u r . Néanmoins, une fois convertis au christianisme, i l s gardaient bien leur foi et i l s sont devenus de bons citoyens et d'assez bons t r a v a i l l e u r s .

I l y a un f a i t en p a r t i c u l i e r qui a causé l a désagrégation si rapide de c e t t e nation: c ' e s t l a paresse, ou p l u t ô t l'absence de précaution quand i l s f a i s a i e n t des courses. Presque toujours i l s avançaient sans f a i r e aucune reconnaissance des l i e u x , ni en avant, ni sur l e u r s f l a n c s , même en dépit des exhortations des Français et des Pères qui l e s accompagnaient. Excepté pour ce f a i t , nous pouvons dire q u ' i l s é t a i e n t l e s plus sages des a l l i é s français; i l s

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décidé8, i l s ne se détournaient point. De toute façon i l s ont ac-cepté l a cause française et i l s l u i ont donné un secours sans l e q u e l l a Nouvelle-France a u r a i t été envahie plus abrupteraent et p l u s t ô t q u ' e l l e ne l e f u t . Nous reconnaissons i c i l a sagesse de Champlain l o r s q u ' i l p r i t l a résolution de gagner c e t t e nation à l a f o i catholique, mais dont 1 accomplissement a exigé maintes douleurs

et beaucoup de patience.'

Les Hurons sont devenus l e s meilleurs a l l i é s sauvages des Français. Mais à l a s u i t e , i l s ont causé beaucoup d'anxiété aux colons p a r i l e u r inconstance et leur l a s s i t u d e , dans l e temps où l e s Français eurent l e p l u s grand besoin d eux. Cette inconstance ne peut pas cependant s'appliquer aux chrétiens Hurons, car i l s professaient l e u r croyance au bon Dieu et à l a vie surnaturelle j u s -qu'à l a mort aux mains de l e u r s bourreaux. Maiixs pères et bien des c a p t i f s échappés, qui avaient a s s i s t é à de t e l s spectacles, a t t e s -t è r e n -t plus -t a r d de l e u r condui-te exemplaire. Pour dernier mo-t, sur l e s Hurons, ajoutons que l e s grandes épidémies n'ont pas dé-t r u i dé-t audé-tandé-t de Hurons q u ' e l l e s ne l ' o n dé-t f a i dé-t chez l e s audé-tres na-t i o n s sauvages; p e u na-t - ê na-t r e e s na-t - c e arrivé à cause des exemples d'hy-giène q u ' i l s ont copiés des Français, ou parce q u ' i l s se sont a-daptés plus facilement aux Français et a leur mode de v i e .

Nous avons p l u s i e u r s f o i s déjà mentionné l e s Iroquois, et l a s i t u a t i o n de l e u r pays. A cet égard, i l faut ajouter que ce pays abondait en bestiaux sauvages de t o u t e s sortes, car ces Indiens perdaient beaucoup de temps à l a guerre contre l e u r s voisins; de l à , i l s n'avaient pas beaucoup épuisé ce t e r r a i n de sa faune. On

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pouvait y trouver une abondance de toutes choses, parmi l e s q u e l l e s é t a i e n t l e soufre, l e s e l , l e f e r , e t c . . . La douceur du climat fut a u s s i remarquée l à par l e s premiers Français. Alors, l e s cinq can-tons se trouvaient bien s i t u é s : mais, l e f a i t l e plus important pour notre h i s t o i r e est q u ' i l s p r ê t a i e n t toujours l e flanc à toute

avance que l e s Français pouvaient f a i r e vers l ' o u e s t , dans l e but d'augmenter l a t r a i t e des p e l l e t e r i e s et d'agrandir l a colonie fran-ç a i s e .

Or, Champlain l e premier grand chef de l a colonie française en Canada eut d'abord l ' i n t e n t i o n d'humilier l a race iroquoise a f i n de l a p a c i f i e r jusqu'au poiht où e l l e e n t r e r a i t dans une alliance perma-nente f r a n ç a i s e . I l espéra a i n s i former une c o a l i t i o n de toutes l e s nations sauvages du Canada et de ses t e r r e s voisines. Dans l e dessein de répandre l a réputation du pouvoir français, Champlain a a c -compagné quelques expéditions que f a i s a i e n t l e s Hurons, l e s Algonquins et d ' a u t r e s t r i b u s contre l e s Iroquois. Des l a première r e n -contre avec 1 ennemi, l e s a l l i é s de Champlain s'aperçurent de l1

avan-tage qu'avaient l e s blancs sur l e u r s ennemis par l e moyen de l e u r s armes à feu. De leur c ô t é , l e s Français comprirent bien le f a i t que, s ' i l s voulaient garder l e u r s u p é r i o r i t é sur l e u r s a l l i é s , i l leur faudrait défendre l a vente de ces arines aux barbares. Quant aux Iro-quois, i l s se sont rendus compte de l a nécessité de se procurer des armes p a r e i l l e s s ' i l s voulaient continuer à dominer l e u r s ennemis. Nous allons voir l e s r é s u l t a t s de ces r é s o l u t i o n s .

L'Iroquois moyen é t a i t d'une bonne t a i l l e , d'un physique infa-t i g a b l e einfa-t surinfa-touinfa-t i l avaiinfa-t un e s p r i infa-t ardeninfa-t einfa-t i n infa-t e l l i g e n infa-t . De

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plus, c ' é t a i t un homme de ressource, un homme destiné à faire l a

guerre, car sa famille, qui comprenait quelquefois deux ou t r o i s

c a p t i f s , pouvait s'entretenir aisément dans un pays qui abondait

en tout. Il s'ensuit naturellement que les cantons trouvaient

souvent quelque petit ennui comme prétexte pour envahir leurs

voi-sins; de sorte q u ' i l n ' é t a i t pas étonnant de voir continuer

l'agran-dissement continuel de cette nation et sa domination sur presque

tout le monde avoisinant. I l se peut que nous devions ajouter i c i

que l e s cruautés pratiquées par ces Indigènes étaient plus

effroy-ables que celles qu'aucune autre nation sauvage ait jamais exercées.

Fiers et arfogants, i l s se considéraient toujours supérieurs aux

blancs et aux autres aborigènes. Leur insolence envers les

Fran-çais est une des nombreuses raisons pourquoi ces derniers ne

pou-vaient jamais s'entendre avec eux.

Mais, à un moment donné, i l a paru au-dessus de ce caractère

extérieur des Iroquois, des qualités de tendresse et de piété tout

inattendues; trouver ces qualités constituait le premier effort des

apôtres de l a grâce. Ces missionnaires travaillaient parmi l e s

Iro-quois, étant toujours inquiets que quelque petit geste ou un peu de

mauvaise humeur ne causât un échec à toutes leurs tentatives.

L'in-t r a i L'in-t a b i l i L'in-t é eL'in-t l a méchanceL'in-té des jeunes guerriers consL'in-tiL'in-tuaienL'in-t

une source de danger toujours présent pour nos évangélisateurs;

né-anmoins leurs efforts gagnaient au christianisme de nombreux

néo-phytes et ces résultats ne servaient qu'à stimuler les Pères à en

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Cette conversion parmi le_s cinq cantons iroquois s ' e s t chif-frée de t e l l e sorte q u ' i l est devenu nécessaire de r e t i r e r l e s con-v e r t i s de leur encon-vironnement pour l e s é t a b l i r en a s i l e sous l a p r o t e c t i o n française. Alors on a é t a b l i une bourgade indienne,

d'abord située à l a P r a i r i e de l a Madeleine; plus t a r d , on l a dé-ménagea v i s - à - v i s du Sault-St-Louis, d'où est venu^nom de mission Saint-Louis. L'endroit définitivement c h o i s i , on l ' a trouvé mieux adapté à l a semence, dont l a r é c o l t e est devenue presque le seul soutien de ces néophytes. Les bourgades de Saint-Louis et de Sault-au-Récollet ont joué l e r ô l e d'un refuge pour de nombreux Agniers e t d ' a u t r e s Iroquois qui eurent apostasie leur ancienne r e l i g i o n a f i n de se confier à l a grâce du bon Dieu. La proximité de ces bour-gades de Montréal n'empêchait guère l e s Iroquois de f a i r e main^basse sur tout ce q u ' i l s pouvaient trouver dans l e u r s innombrables i r r u p -t i o n s chez l e u r s anciens p a r e n -t s . Malgré l ' o p p o s i -t i o n m i l i -t a i r e contre cet établissement que l e s gouverneurstfJgénéraux ont exposée à l a cour f r a n ç a i s e , l e s s e r v i t e u r s de Dieu ont quand même continué à secourir l e s pauvres indigènes de ces bourgades qui professaient

sincèrement l e u r attachement a l a foi des Français. Nous verrons p l u s t a r d l a méfiance du Comte de Frontenac à l ' é g a r d de ces habi-t a n habi-t s ehabi-t de quelle manière ces Indiens onhabi-t servi l a Nouvelle-France.

Maintenant, revenons au d é t r o i t entre le lac Erié et l e l a c Huron. A p a r t i r de cet endroit jusqu'au lac Michigan se trouvaient l e s nations des Miamis et des Pottowatomies, autrefois assez nom-breuses, où l e s missionnaires é t a i e n t toujours bien reçus. Entre 1» extrémité sud du l a c Michigan et l e point de rencontre de l a r i v i

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-ère Ohio et du fleuve Mississipi demeuraient l e s I l l i n o i s , un peuple tout à f a i t important pour l e s p r o j e t s m i l i t a i r e s des F r a n ç a i s . La foi catholique s'avançait peu à peu parmi ces t r o i s t r i b u s , mais surtout chez l e s I l l i n o i s . Ce peuple, à un moment

donné, avait été quasiment annihilé par l e s Iroquois; c ' é t a i t donc pour enflammer cette haine endormie des I l l i n o i s que l ' e x p l o r a t e u r La Salle l e s avait exhortés à se venger des cinq cantons dans l e

but de cimenter avec l e s I l l i n o i s une a l l i a n c e française. Pour f a c i l i t e r c e t t e a l l i a n c e , La Salle b â t i t deux ou t r o i s p e t i t s f o r t s dans l e u r pays; cela a i d a i t aussi à sauvegarder l a route des Français entre l e s Grands Lacs et l e fleuve M i s s i s s i p i .

I l r e s t e peu de choses à dire au sujet des autres t r i b u s dans c e t t e p a r t i e de l a Nouvelle-France sauf que l e s Pères répandaient progressivement l e u r région parmi ces sauvages. La t r è s grande n a t i o n des Sioux ne s ' e s t pas beaucoup mêlée à ce moment aux Fran-ç a i s , qu'en retenant captif l e s P.P. Hennepin et Marquette pendant quelques mois, afin de l e s mieux connaître. Quant à ces deux hommes, nous pouvons signaler q u ' i l s ont été à l a fois missionnaires et

e x p l o r a t e u r s . Les Sioux habitaient l e s grandes plaines du milieu de l'Amérique septentrionale dans 1 endroit où l e s Français ont espéré d ' é t a b l i r des r e l a t i o n s amicales avec eux, dans l e but de s ' a -vancer de plus en plus vers l ' o u e s t . I l s montrèrent une douceur et une bienveillance envers l e P. Marêt qui l e s v i s i t a à l a fin du XVIIe s i è c l e de t e l l e sorte que c e l u i - c i a bien regretté de n'avoir eu plus de temps pour y prêcher l a parole deJésus-Christ.

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Texas et l a Louisiane. C'est l à que l e s découvertes de La Balle p r i r e n t f i n et q u ' i l p e r d i t l a v i e . Vers 1700, l e s Français ont reconnu l'importance de contrôler l'embouchure du Mississipi ( l ) et i l s se sont i n s t a l l é s dans quelques postes comme ceux de B i l o -x i , de Mobile, de Nouvelle-Orléans, de Natchez et d ' a u t r e s . Cette p a r t i e de l a Nouvelle-France s'accommodait avec tous l e s sauvages hormis l e s Natchez. Les Anglais des Carolines organisèrent d ' a i l -l e u r s un gr-nd comp-lot où -l a nation des Natchez devait massacrer en même temps tous l e s Français du t e r r i t o i r e de l a Louisiane. I l ne r é u s s i t qu'au v i l l a g e de Natchez, dans l e centre de c e t t e na-t i o n , car l e s a u na-t r e s sauvages n'onna-t pas voulu jouer sournoisemenna-t un v i l a i n tour à l e u r s amis français. C ' é t a i t enfin encore un cas où l e s Français n ' é t a i e n t pas assez nombreux pour dominer l e s i n -__ - * I

digenes.

Pour résumer brièvement l ' h i s t o i r e de l a Nouvelle-France en F l o r i d e , i l faut remarquer qu'une colonie française n ' a existé l à que pendant cinq ans. Les Français s ' é t a b l i r e n t en Floride non l o i n des Espagnols. Ceux-là ont r é u s s i a gagner l a confiance des sau-vages avoisinants que nous appelons simplement l e s F l o r i d i e n s . Ces gens se montraient mieux disposés envers l e s français qu'envers l e s Espagnols, à cause de l a générosité et l a modération des Français.

Quant aux espagnols, leur arrivée fut accompagnée de 1 esclavage des indigènes. Si l ' o n remarque peu de conversions i c i , c est parce que l e s Pères n ' é t a i e n t pas nombreux et que l e s Espagnols troublaient

(1) Histoire de l a Nouvelle-France, P. Charlevoix, Vol. I I , o.25_3,26o, 263.

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l e s barbares tout l e temps en cherchant partout des mines d'or et d ' a r g e n t . L ' e n t r e p r i s e de Laudonnière et du Chevalier de Gourgues, si bien commencée^n1a pu prévoir ni l a mauvaise fortune q u ' e l l e a

rencontrée ni son abandon par l a cour française, malgré l a sagesse de Laudonnière et l a bravoure du Chevalier de Gourgues.

Maintenant que nous avons appris quelques d é t a i l s sur l e ca-r a c t è ca-r e des p ca-r i n c i p a l e s t ca-r i b u s ca-rencontca-rées paca-r l e s Fca-rançais,

exami-nons de plus p r è s 1'evangelisation des aborigènes de l a Nouvelle-France, proprement d i t e , l'Acadie et l e Canada. D'abord, Jacques C a r t i e r , explorateur malo#in à l'emploi du roi François I , après son premier voyage en 153^ jusqu'au golfe Saint-Laurent, rapporta au r o i que 1 apprivoisement des Peaux-Rouges de ce pays pourrait s'accomplir aisément par l e s messagers de Dieu, pour l a plus haute g l o i r e de Sa Majesté. Cependant, l e P. Charlevoix ne mentionne pas cie Pères qui ont accompagné Cartier pendant ces voyages.

Le premier effort reconnu pour apporter l e catholicisme aux Indiens commença dès l ' a r r i v é e au Port Royal, maintenant Annapolis, dans l a province de l a Nouvelle-Ecosse, de deux pères j é s u i t e s , choi-s i choi-s par l e confechoi-schoi-seur du r o i Henri IV. Cechoi-s deux pèrechoi-s, Pierre Biart et Snemond Masse, malgré l e s insinuations malignes et l e manque d ' a i de de l a plus grande p a r t i e des Huguenots qui s ' é t a i e n t déjà é t a -b l i s en Acadie, ont t r a v a i l l é fort pour répandre leur r e l i g i o n par-mi l a nation des Abénaquis. I l s avaient converti un grand nombre d'indigènes lorsque l e projet de colonisation française échoua à l a s u i t e d'une attaque décisive des Anglais.

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Su r ces e n t r e f a i t e s , Samuel de Champlain avait é t a b l i une co-l o n i e française à Québec; i co-l y avait aussi amené quatre pères Ré-c o l l e t s en l 6 l 5 , qui se mirent tout de suite à apprendre l a langue des Algonquins. Cette langue p a r a î t avoir été l a base de t o u t e s l e s langues des a l l i é s sauvages de l a Nouvelle-France en Canada. Une f o i s comprise, c e t t e langue a simplifié l a d i f f i c u l t é que l e s mis-sionnaires avaient à se f a i r e dntendre de l e u r s nouveaux prosély-t e s . Ces Pères, dès leur arrivée à Québec, se dressèrenprosély-t en prosély-touprosély-te hâte une h a b i t a t i o n à l ' e n d r o i t à Québec actuellement nommé "Li-moilou". A l a demande des Pères Récollets, on envoya cinq «Jésuites

de l a France à Québec en 1625. I l s arrivèrent à Québec l a même an-née et acceptèrent l ' h o s p i t a l i t é des Récollets pendant q u ' i l s bâ-t i s s a i e n bâ-t l e u r propre maison à l a haubâ-te v i l l e de Québec. Les deux ordres r e l i g i e u x s'entendaient bien. Mais i l s n'avaient préparé que quelques Indiens a l a r e l i g i o n catholique au moment où l e s Anglais s'emparèrent du Canada en 1629 par l a trahison d'un Français égoïst e . Tous l e s égoïstravaux de colonisaégoïstion eégoïst d'évangélisaégoïstion n ' a b o u égoïst i -rent à r i e n , car presque tout l e monde franÇais fut transporté en France par l e s vainqueurs.

Au temps de l a r e d d i t i o n en 1633 du Canada aux Français par l ' A n g l e t e r r e , on a défendu l e retour des Récollets en Nouvelle-France, parce qu'on l e s considérait comme une charge pour l e s ha-b i t a n t s , à cause de leur vie mendiante et de l a d i s e t t e annuelle

au pays. Quelques années plus t a r d , on a demandé leur retour sous l ' i n t e n d a n c e de M. Talon, car on e s p é r a i t l e s trouver moins sévères que l e s J é s u i t e s dans leur a t t i t u d e envers l a t r a i t e de l ' e a u d e

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-v i e . Cette t r a i t e est de-venue un des plus grands obstacles a surmonter qu'ont rencontrés l e s évangélisateurs. Mais l e s Ca-nadiens qui l e s avaient réclamés se sont bien trompés, car l e s R é c o l l e t s , après leur r e t o u r , se distinguèrent aussi bien que l e s J é s u i t e s par l a confiance que leur ont donnée l e s colons. Or, bien des choses ont empêché l e s premières t e n t a t i v e s de missions chez l e s Hurons. La dissimulation de ces sauvages n ' a jamais été surpassée par celle d'a.ucune autre race sauvage; i l s changeaient d ' a v i s aussi facilement que de mocassins, s ' i l est permis de s'exprimer a i n s i . De plus, leur arrogance et leur f i e r t é causaient beaucoup d'anxiété aux premiers apôtres jusqu'à ce que l e s barbares s'accoutumassent à l a conduite et au carac-t è r e des émissaires de Dieu. Les Hurons se moncarac-traiencarac-t o p i n i â carac-t r e s

jusqu'aux derniers moments avant d'accepter l a r e l i g i o n , mais une f o i s q u ' i l s l ' a v a i e n t acceptée, i l s avaient une conduite plus

humble et plus sincère que l e s t r a f i q u a n t s . Toutefois d ' a u t r e s sau-vages exhibaient des passions sans f r e i n , une ignorance profonde et incrédule, et une s u p e r s t i t i o n si vaste que ce n ' e s t qu'après beaucoup d années que 1'evangelisation a commencé^ à porter des

f r u i t s . Le p r o j e t d ' é t a b l i r des missions parmi l e s Indiens r e l e v a i t du Supérieur Général de Québec. Au début, on ne se l i m i t a pas

seulement aux Hurons, mais l e s missions se répandirent peu à peu parmi tous l e s sauvages du Canada et même chez l e s Iroquois. Le t r a v a i l apostolique y é t a i t l e plus d i f f i c i l e , quand nous

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des Français et q u ' i l s ont constitué l a plus grande b a r r i è r e contre l ' e x t e n s i o n du Caratla vers l ' o u e s t .

Enfin a r r i v a au Canada en 1659, à l a suite de l a demande des Je s u i t e s , l e premier évêque du Canada, François de Laval, qui en ce temps-là a dirigé l a vie catholique de c e t t e colonie française. Ce saint homme a essuyé quelques échecs pendant sa c a r r i è r e , mais

sa t é n a c i t é et sa persévérance l e révèle comme l e premier grand personnage de l ' E g l i s e au Canada. I l défendit l a t r a i t e de l ' e a u

-de-vie aux sauvages; par ce geste, i l a gagné l ' a m i t i é des chefs principaux de tous l e s Indiens. On nous raconte à cet e f f e t , qu'une grande assemblée des chefs des chrétiens sauvages une f o i s deman-da au gouverneur des Trois-Rivières de b â t i r une prison afin d'y incarcérer l e u r s ivrognes! I l y avait quelques fâcheux t r a f i q u a n t s français qui ont même voulu d i s c r é d i t e r Mgr. Laval à l a cour de France; mais i l s n'y r é u s s i r e n t pas. De plus Mgr Laval f a i s a i t de son mieux pour franciser l e s enfants sauvages dans l e s écoles à Québec, aux Trois-Rivières et à'Montréal, mais i l n ' a pas remporté un grand succès. Lors du baptême de Garakonthié et d'Oureouharé, Mgr. Laval aida par ce f a i t à cimenter pour l e s Français l ' a m i t i é

des deuxdafeïs principaux des cinq cantons. On n ' a bien jugé et bien apprécié l e r ô l e q u ' i l a joué pour l a NouvelleFrance que t a r d i v e -ment; mais nous pouvons constater que 1'evangelisation des barbares a u r a i t avancé bien plus lentement sans sa sage p o l i t i q u e et sans ses instances.

Jetons donc un coup d ' o e i l sur quelques obstacles qui se sont présentés aux missionnaires. D'abord i l y avait l a s u p e r s t i t i o n des

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sauvages envers l e u r s v i e i l l e s d i v i n i t é s et pour l e u r s v i e i l l e s croyances. I l s considéraient comme un mauvais présage n'importe quel p e t i t événement horsé. de l ' o r d i n a i r e . I l s blâmaient l e s missionnaires pour chaque malheur qui leur a r r i v a i t , t e l que l e s famines, l e s morts, l e s maladies, e t c . . . Les Pères se pressaient de b a p t i s e r l e s enfants moribonds pour assurer leur s a l u t ; c ' e s t l à l'excuse que l e s i n f i d è l e s ont trouvée pour défendre aux Pères ce contact nécessaire avec l e u r s enfants. En p l u s , presque t o u t e s l e s t r i b u s adoraient quelques i d o l e s , soit aux cieux, soit sur l a t e r r e .

Uœ autre des plus grandes d i f f i c u l t é s que rencontraient l e s apôtres é t a i t l e moyen de dégager l e s aborigènes de l ' i n f l u e n c e mystique de l e u r s jongleurs. Ceux-ci ont vu d i s p a r a î t r e leur pou-voir devant l a raison des Pères, de sorte que l e s "medicine men"

f a i s a i e n t tout l e u r possible pour ramener l e u r s anciens sujets sous l e joug de leur mysticisme. D'autre p a r t , l e s prédicateurs ne v i r e n t pratiquer l a polygamie ou l ' a d u l t è r e qu'en quelques r a -r e s occasions. En somme, l a f i e -r t é n a t u -r e l l e , l a s u p e -r s t i t i o n , l ' i n c o n s t a n c e et l a dissimulation, l a cruauté excessive infligée à l e u r s c a p t i f s , l ' a v e r s i o n pour n'importe quel t r a v a i l manuel, l a méfiance en quelque chose de nouveau, tous ces t r a i t s c a r a c t é -r i s t i q u e s -résument ce que l e s évangélisateu-rs ont dû su-rmonte-r a-vec une patience incroyable afin de préparer l e s âmes sauvages à recevoir l e s grâces. Ajoutons encore l a nécessité qu avaient l e s s e r v i t e u r s de Dieu de s'acclimater après leur a r r i v é e en Nouvelle-France et d'apprendre une nouvelle langue assez compliquée; e s t - i l

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avant que l e s Français pussent compter absolument sur l e u r s a l l i é s sauvages?

Or, l e s ouvriers de Dieu ont été obligés de f a i r e leur beso-gne avec de grandes p r i v a t i o n s . La vie dure q u ' i l s menaient dans l e s bourgades sauvages, t r è s éloignées des v i l l a g e s français, a f a i t souffrir ces apôtres du manque de biens et de v i v r e s . Maintes f o i s quelque Père a r r i v a à Montréal ou à Québec après un long se-jour chez l e s indigènes, ses vêtements presque disparus ou bien dans un t r i s t e é t a t . Mais toujours é t a i t - i l prêt à retourner chez ses p r o s é l y t e s . Ces hommes nobles f a i s a i e n t des voyages t r è s longs, presque sans plus d ' h a b i t s q u ' i l s ne portaient sur l e dos; leur bagage c o n s i s t a i t dans l a coupe, l a patène et l e crucifix sacré. Le manque d'aide pratique de l a part de l ' E g l i s e catholique ou de l a cour française est devenu encore une épreuve que l e s Pères durent

surmonter.'

Sans doute, après notre étude des obstacles qui se sont p r é s e n -t é s con-tre l e progrès du ca-tholicisme, nous serons d'accord que l a p l u s grave r é s i s t a n c e venait de l a nation iroquoise, à cause de son.

influence sur l e s a l l i é s français et même plus directement sur l e pouvoir f r a n ç a i s . Nous avons déjà raconté l e s intentions de Champlain à l e u r égard. Mais l e fondateur de Québec manqua des ressources

in-dispensables pour accomplir son projet de faire entrer c e t t e nation 1

dans la grande alliance de toutes les nations sauvages du Canada. Lui, ou ses successeurs, auraient pu réussir ce projet avec une ar-mée de mille soldats, mais une telle arar-mée ne se forma que trop tard.

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Les cinq cantons des Iroquois agissaient avec plus de conc e r t que l e u r s ennemis ne l e f a i s a i e n t ; en outre, i l s n ' a t t a quaient qu'une p a r t i e de l e u r s ennemis à l a f o i s . On ne l e s p r e -n a i t presque jamais au dépourvu l o r s q u ' i l s ava-nçaie-nt da-ns l e pays ennemi, ce qui n ' é t a i t pas l e cas des a l l i é s f r a n ç a i s . I l s a t t e n d a i e n t l e moment opportun, pour dompter l e u r s ennemis par l'élément de s u r p r i s e . De p l u s , i l s se sont procuré des armes à feu a u s s i t ô t q u ' i l s en connurent l a valeur, t a n d i s que l e s Fran-ç a i s ont i n t e r d i t ces armes à l e u r s a l l i é s . Finalement, i l s em-ployaient si couramment l ' a r t de duperie q u ' i l s s'en servaient

comme excuse pour apaiser l e s Français pendant q u ' i l s entreprenaient des pourparlers secrets avec l e u r s confédérés. Aussi augmentaient-i l s l e u r populataugmentaient-ion de temps en temps par l'adoptaugmentaient-ion en masse de quelques r e s t e s de p l u s i e u r s t r i b u s q u ' i l s venaient d ' a n é a n t i r , t e l l e s que l e s E r i é s , l a nation neutre et d ' a u t r e s .

I l va sans dire que s ' é t a n t trouvés de bonne heure l e s enne-mis des Français, l e s Iroquois se sont déclarés contre l a r e l i g i o n catholique et contre tous ceux qui ont souhaité l'embrasser. La haine q u ' i l s ont professée plusieurs f o i s envers l e s catholiques pourra se l i r e plus t a r d dans l a n a r r a t i o n consacrée à quelques missionnaires en p a r t i c u l i e r . Les l i e n s de parenté n'empêchaient pas ces diables rouges d assassiner l e s Iroquois chrétiens du

Sault-Saint-Louis, de l a Montagne et d ' a u t r e s missions. Alors, i l n'y a pas à chercher longtemps pourquoi l e s Hurons se sont trouvés déci-més et forcés de se r e t i r e r près des Français pour y trouver

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des Hurons et des cinq cantons après l e s premiers e f f o r t s évangé-l i q u e s , évangé-lorsque nous voyons qu'aucune s o r t i e des a évangé-l évangé-l i é s français n ' a jamais trouvé l e s Iroquois ni aux p r i è r e s ni à l ' é g l i s e comme des Iroquois, d^ns l e u r s incursions, ont souvent trouvé l e s con-fédérés français.1

Un t e l é t a t de choses ne servait qu'à empêcher ou à a r r ê t e r l a propagation de l a vraie f o i , non seulement dans l e s cinq

can-t o n s , mais aussi parmi can-t o u can-t e s l e s a u can-t r e s races de l'Amérique du Nord. Le peu de courses que l e s Français ont f a i t e s , en grande force, accompagnés de l e u r s a l l i é s barbares n ' a b o u t i s s a i t pas à grands r é s u l t a t s , parce que l'armée n ' é t a i t pas assez grande pour l a tâche, ou qu e l l e se détournait par quelque intrigue avant d ' a voir achevé l a subjugation complète des Iroquois. Alors i l s ' e n s u i v a i t une paix jusqu'au retour des Français chez eux; puis r e -commençaient de nouveau des massagres et des dégâts. Ce q u ' i l y a d'étonnant, c ' e s t que l e s s e r v i t e u r s de Dieu pouvaient continuer

i l e u r t r a v a i l si souvent interrompu.

Parmi tous l e s obstacles aux e f f o r t s des missionnaires, i l ne nous faut pas négliger l ' a i d e et 1 encouragement donnés aux I r o -quois par l e s Anglais et l e s Hollandais. Ces peuples vendaient des armes à feu à l e u r s a l l i é s dans 1 espoir que ceux-ci repousse-r a i e n t l e s Frepousse-rançais de plus en plus verepousse-rs l ' e s t , de sorepousse-rte que l a t r a i t e des p e l l e t e r i e s reviendrait aux Anglais. Ces derniers devi-nèrent l e plan des Français d encercler l a nouvelle colonie anglai-se, lorsque l e s Français ont commencé à b â t i r un fort au d é t r o i t de Niagara,et d ' a u t r e s dans le pays des I l l i n o i s et à l'embouchure

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du fleuve M i s s i s s i p i . Qui peut avouer que l a t e n t a t i v e des An-g l a i s dans l a baie d'Hudson ne fut pas une contre-ruse pour dé-b a r r a s s e r à l a longue l e Canada des Français? I l va sans dire que chaque raoe blanche a voulu avoir pour e l l e seule l a t r a i t e des p e l l e t e r i e s , dont l e s Anglais s'emparaient peu à peu l o r s -q u ' i l s achetaient toutes c e l l e s -que l e s Iro-quois enlevaient aux a l l i é s f r a n ç a i s .

Mais, en dépit de tous l e s e f f o r t s des cinq cantons, l e s bons évangélisateurs ont r é u s s i à en amener plusieurs au catholicisme. Ceci s'accomplit par une ténaxité magnifique et sans p a r e i l l e ; p a r f o i s i l s ont eu à subir même l e s t o r t u r e s et l e s cruautés p r a -t i q u é e s sur l e s c a p -t i f s paiens. Pendan-t l e s périodes de pré-tendue p a i x , ces messagers de Jésus-Christ t r a v a i l l a i e n t non seulement pour l e salut des âmes de l e u r s troupeaux, mais aussi pour l a

cau-se de l a colonie françaicau-se. l i s avisaient l e gouvernement fran-ç a i s des périls/i%iinents dont l e s nouvelles leur avaient été don-nées par quelque néophyte barbare qui estimait l ' a m i t i é et l a bon-ne volonté du missionnaire. Nous pouvons ju^er du degré de succès de l e u r t r a v a i l apostolique quand nous voyons que le canton des Agniers é t a i t l e plus féroce et l e plus i n t r a i t a b l e de tous et que c ( e s t l à que l e s Pères ont f a i t par l a suite l e plus grand nombre de conversions dans tous l e s cinq cantons. Beaucoup d'entre eux, après s ' ê t r e é t a b l i s à l a Mission Saint-Louis, retournaient à leur ancien canton pour aider l e s Pères à en convertir de plus en plus ou pour détourner l e u r s compatriotes de l e u r s mauvaises i n t e n t i o n s à l ' é g a r d de l a colonie f r a n ç a i s e .

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à celle des apôtres de Dieu. Aussi y a v a i t - i l une admiration sincère pour une croyance qui animait tout le monde français en Canada, aussi bien que pour l'observation é t r o i t e que sui-vaient l e s Français dans c e t t e f o i . Quelques barbares se sont convertis après avoir vu l a conduite admirable de leurs cap-t i f s jusqu'à l a fin des cruaucap-tés q u ' i l s leur imposaiencap-t.

Ensuite, l'établissement des missions, soit près de quel-ques v i l l a g e s français^ soit parmi quelquel-ques bourgades indiennes, s e r v i t d ' a s i l e où l e s néophytes de l ' E g l i s e ont pu poursuivre l e u r enseignement apostolique jusqu'au moment du baptême. Ces

assemblées permettaient plus facilement aux Pères d ' i n s t r u i r e l e s perfides et aussi l e s l a i s s a i e n t d i r i g e r , aviser et encou-rager de plus près l e s prosélytes que l e s missionnaires renvoy-aient dans l e s t r i b u s l o i n t a i n e s . Les saints Pères se rendirent compte dès le début que l a conversion des chefs sauvages

aus-s i t ô t que poaus-saus-sible f a c i l i t e r a i t davantage 1 entrée de l e u r aus-s par-t i s a n s dans l a foi évangélique. Quelques femmes sauvages, bien éduquées à l ' é g a r d des l o i s ecclésiastiques, servirent de missio» n a i r e s avec grande d i s t i n c t i o n . Les f i l l e s sauvages, qu'on i n s -t r u i s a i -t à cô-té des f i l l e s blanches dans l e s couven-ts, méri-ten-t une mention spéciale aussi, en même temps que nous parlons de ceux qui répandaient l e mot de Dieu entre l e s races du Canada.

Les Pères ne tardèrent jamais à donner tout le secours possi-b l e , des 1 arrivée des fami___.es, des d i s e t t e s , des épidémies et des

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à c e l l e des apôtres de Dieu. Aussi y a v a i t - i l une admiration sincère pour une croyance qui animait tout l e monde français en Canada, aussi bien que pour l ' o b s e r v a t i o n é t r o i t e que s u i -vaient l e s Français dans c e t t e f o i . Quelques barbares se sont convertis après avoir vu l a conduite admirable de l e u r s cap-t i f s jusqu'à l a f i n des cruaucap-tés q u ' i l s leur imposaiencap-t.

Ensuite, l ' é t a b l i s s e m e n t des missions, soit près de quel-ques v i l l a g e s français^ s o i t parmi quelquel-ques bourgades indiennes, s e r v i t d ' a s i l e où l e s néophytes de l ' E g l i s e ont pu poursuivre l e u r enseignement apostolique jusqu'au moment du baptême. Ces

assemblées permettaient plus facilement aux Pères d ' i n s t r u i r e l e s perfides et aussi l e s l a i s s a i e n t d i r i g e r , aviser et encou-rager de plus près l e s p r o s é l y t e s que l e s missionnaires renvoy-a i e n t drenvoy-ans l e s t r i b u s l o i n t renvoy-a i n e s . Les s renvoy-a i n t s Pères se rendirent compte dès l e début que l a conversion des chefs sauvages

auss i t ô t que poaussaussible f a c i l i t e r a i t davantage 1 entrée de l e u r auss p a r -t i s a n s dans l a foi évangélique. Quelques femmes sauvages, bien éduquées à l ' é g a r d des l o i s e c c l é s i a s t i q u e s , servirent de missio» n a i r e s avec grande d i s t i n c t i o n . Les f i l l e s sauvages, qu'on i n s -t r u i s a i -t à cô-té des f i l l e s blanches dans l e s couven-ts, méri-ten-t une mention spéciale a u s s i , en même temps que nous parlons de ceux qui répandaient l e mot de Dieu entre l e s races du Canada.

Les Pères ne tardèrent jamais à donner tout l e secours p o s s i -b l e , des 1 arrivée des families, des d i s e t t e s , des épidémies et des

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dégats causés par l e s i r r u p t i o n s des Iroquois. Une t e l l e volonté de l a part des évangélisateurs rendait l e s paiens plus soumis et moins i n t r a i t a b l e s envers l a r e l i g i o n catholique. La vue des p r i v a t i o n s dont souffraient l e s émissaires de Dieu pour eux ame-n a i t souveame-nt bieame-n des Iame-ndieame-ns à se l i v r e r eame-n masse pour demaame-nder l e premier enseignement avant d ' e n t r e r dans l a f o i . Les grands tremblements de t e r r e que tout l e monde r e s s e n t i t au Canada en 1663 et en 166S furent s u i v i s de près d'un grand nombre de

conver-sions des sauvages, qui y ont vu une manifestation de l a colère de Dieu. Même des blancs se r é c o n c i l i è r e n t et arrangèrent l e u r s af-f a i r e s s p i r i t u e l l e s sur-le-champ et enaf-fin i l s v i s i t è r e n t l ' é g l i s e pour accomplir des voeux.1

Alors, l e peu de temps que l e s Anglais ont été maîtres de Québec et du Canada, de 1629 jusqu'à 1633» n 'a Pas donné n a i s

sance à une grande amitié entre eux et l e s sauvages, qui s ' é l o i gnaient peu à peu; l e s nouveaux a r r i v é s ne s adressaient aux i n -digènes qu'à coups de bâton et ne leur permettaient pas d entrer dans l e s v i l l e s et l e s v i l l a g e s en toute l i b e r t é comme i l s é t a i e n t accoutumés de l e f a i r e auparavant. Le retour des Français au Ca-nada fut cause de grande joie pour l e s sauvages, car ceux-ci se souvinrent de tous l e s p r i v i l è g e s dont i l s j o u i s s a i e n t pendant l ' a n c i e n régime f r a n ç a i s . De leur coté, i l semble que l e s Anglais n ' a i e n t ' Jtoiais pu s'entendre avec l e s races sauvages du Canada; l e s colons de l a Nouvelle-Angleterre t e n t a i e n t sans cesse de déta-cher l e s Abénaquis des Français, maie ceux-ci sent toujours r e s t é s f i d è l e s l e s uns aux a u t r e s , grâce à l ' e s t i m e et à l ' a m i t i é que l e s

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aborigènes avaient pchur l e u r s missionnaires f r a n ç a i s .

Nous avons mentionné l e rôle que Quelques Indiennes ont joué par rapport à 1'evangelisation de l e u r s compatriotes; maintenant

i l faut voir l e role des femmes françaises dans c e t t e cause. L ' i n s -t i -t u -t i o n de S i l l e r y , une bourgade si-tuée à quelque six milles de

Québec, progressait rapidement à cause de ses bonnes t e r r e s et de sa t r a n q u i l l i t é . I l y avait l à une assez nombreuse population chré-tienne des blancs et des Peaux-Rouges, y compris des Hjnrons, des

Montagnais, des Abénaquis et des Indiens du Nord du Canada. Ce v i l -lage a bientôt r i v a l i s é avec Québec par l a piété et par l a ferveur dans l'observance de l a r e l i g i o n . C'est à Sillery que Mme de l a P e l t r i e , une jeune veuve de Dieppe, amena ses t r o i s jeunes Hospi-t a l i è r e s pour y commencer l e Hospi-t r a v a i l de Hospi-touHospi-te leur v i e . Elles onHospi-t montré un zèle et un dévouement si profond, pour l e u r s humbles char-ges, q u ' e l l e s se passaient souvent du nécessaire afin de mieux sou-l a g e r sou-l e nombre des néophytes qui augmentaient de jour en jour. gCette augmentation f i t l a merveille de tout le monde en Canada de s o r t e q u ' i l devint nécessaire d ' é t a b l i r une nouvelle bourgade à Lorette sous l a d i r e c t i o n du P. Chaumonot. C'est l à que nous voyons à l ' h e u r e a c t u e l l e l e s derniers descendants des Hurons qui

compo-saient l e plus grand nombre de ses h a b i t a n t s .

Les J é s u i t e s avaient demandé l e s Hospitalières de S i l l e r y ; i l s avaient aussi demandé des Soeurs Urselines. Trois de c e l l e s c i a c -compagnèrent l e s premières Hospitalières à Québec en l639, où e l l e s s ' é t a b l i r e n t à laàfcaute v i l l e . Le jour de leur débarquement fut marqué par une f ê t e dans toute l a région de Québec. Le gouverneur

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général f i t passer en revue t o u t e s sds troupes devant l e s jeunes r e l i g i e u s e s ; puis i l amena ces saintes f i l l e s jusqu'à l ' é g l i s e où l ' o n chanta un Te Deum pour marquer l'heureuse traversée de l ' o c é -an Atl-antique qu'avaient eue cies nouvelles a r r i v é e s . Ces bonnes soeurs Urselines n'ont jamais été accablées par l e s tâches innom-b r a innom-b l e s qui se p r é s e n t a i e n t ; e l l e s ne montraient que innom-bonaa grâce e t p l a i s i r pour l e s surmonter. Les soins q u ' e l l e s administraient aux familles sauvages é t a i e n t de nature à répandre partout l e s nouvelles de leur c h a r i t é , de leur bienveillance et de leur p e r s é vérance. Ces r e l i g i e u s e s ont même appris l e s diverses langues i n -digènes pour mieux comprendre l e coeur sauvage. Leurs successeurs sont actuellement à l ' e n d r o i t même où ce grand t r a v a i l commença;

e l l e s ne se consacrent plus uniquement à l'enseignement et au soin des jeunes f i l l e s sauvages, mais plutôt à l ' é d u c a t i o n de jeunes f i l l e s canadiennes pensionnaires et demi-pensionnaires. I l y a v a i t à Montréal des r e l i g i e u s e s semblables qui ont joui d'un succès aussi grand; l ' e s t i m e qu'avaient l e s Français et l e s sauvages pour l e u r t r a v a i l n ' é t a i t pas moins marqué.'

En dJutre, une autre aide de l ' E g l i s e du Canada é t a i t l e grand respect qu'avaient l e s sauvages pour "Ononthio", l e gouverneur gê-ner al du Canada. Le Conseil Souverain du Canada changeait d'abord à peu près tous l e s deux ou t r o i s ans; mais malgré ce f a i t ,

13>atti-tude envers l e s barbares, a l l i é s et ennemis, ne changeait p o i n t . Ononthio é t a i t l e nom que l e s indigènes donnaient au gouverneur^gé-n é r a l . Lorsque l e s aborigègouverneur^gé-nes avaiegouverneur^gé-nt quelque chose à régler avec Ononthio, i l s se présentaient en audience publique, sans a.utre r e

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-cours. Ononthio s ' e n t o u r a i t de ses grands c o n s e i l l e r s , de ses of-f i c i e r s d'armée et des h a b i t a n t s l e s plus estimés de l a v i l l e . L'intendant et l'évêque a s s i s t a i e n t aussi à ces entrevues. Tous l e s grands personnages blancs s'asseyaient sur une e s t r a d e , d'où

i l s pouvaient regarder à l e u r s pieds l e u r s requérants. Cette a s -semblée n ' a v a i t l i e u qu'au lendemain de l a demande d'entrevue; aussi Ononthio née devait donner sa réponse que l e surlendemain.1

La dignité de ses fonctions, l ' é c l a t et l a magnificence qui en-t o u r a i e n en-t Ononen-thio een-t ses c o n s e i l l e r s , l a modéraen-tion een-t l a

sages-se de sages-ses décisions, tout ceci f a i s a i t une grande impression sur l e s barbares et leur montrait dans un sens l e pouvoir et l a bonne volonté des Français, dont l e s Pères r e s t a i e n t toujours un vivant

symbole, malgré l e u r pauvreté de biens et de vêtements. Les In-d i e n s jugeaient un blanc par ses actions et non pas par son

appa-rence e x t é r i e u r e , ce qui r e s t e encore une règle parmi l e s blancs.1

Ononthio, pour sa p a r t , envoyait aux sauvages des députés char-gés de présents pour chaque chef, selon son importance. Ononthio f i n i s s a i t ses pourparlers avec l e s députés sauvages en leur donnant

des f e s t i n s magnifiques: l a vue des choses étrangères de l a v i l l e de Québec ou de Montréal impressionnait profondément l e s députés des indigènes sur l e pouvoir des Français. Mais l a considération q u ' a -v a i t l e monde français pour l a r e l i g i o n catholique peut ê t r e regar-dée comme l e p r i n c i p a l sujet d ' e n t r e t i e n des Peaux-Rouges, une f o i s de retour chez eux. Même s i ces i n f i d è l e s machinaient quelque i n t r i -gue pendant l e u r s séjours chez l e s Français, i l s demeuraient

tou-jours humbles-dans l e respect q u ' i l s montraient envers Ononthio.' Les premiers gouverneurs à porter ce t i t r e avaient bien f a i t

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compren-dre aux sauvages comment l e r o i français voulait l e s protéger comme ses enfants. Le respect q u ' i l s avaient pour Ononthio et sa s o l l i c i t u d e constante pour l e bonheur des missionnaires ont dû souvent détourner maints malheurs p r o j e t é s contre l e s Peres par l e s indigènes.

Mais l e f a i t r e s t e tout de même que l e s Iroquois ont empêché l e s Pères de f a i r e l a r é c o l t e complète du f r u i t de leur s e -mence. D'abord, l e s Français é t a i e n t t r o p peu nombreux pour en-treprendre une guerre qui pût r é u s s i r contre l e s Indiens. Cepen-dant, ce n ' é t a i t pas le manque de bons chefs m i l i t a i r e s qn Cana-da qui empêchait l a guerre ouverte contre l e s Iroquois, car nous trouvons l e s noms de maints hommes i l l u s t r e s qui avaient déjà f a i t l e u r s preuves en Europe, par exemple l e s MM. Tracy, Fronte-nac, Denonville, Vaudreuil, Tonti, et une multitude d'autres.'

Trop t a r d , l a cour française a commencé à se rendre compte é l a t r i s t e condition où se trouvait sa colonie en Canada; mais l a première a s s i s t a n c e envoyée n ' a pas été t r è s e f f i c a c e . Le nombre de soldats en Canada par s u i t e de l a fondation de nouveaux postes dans l a d i r e c t i o n du fleuve M i s s i s s i p i , s ' e s t accru à t e l point que l e s Français pouvaient de plus en p l u s t e n i r l e s Iroquois en échec. Le r é s u l t a t fut que l a propagation de «la foi fut plus rapide et plus sûre et que l a sécurité plus étendue a permis aux i n d u s t r i e s

et à l ' e x p l o i t a t i o n du pays de c r o î t r e . Cependant, un faux sentiment d'assurance de l a part de l a cour française l ' a retenu d'envoyer, vers l a f i n du XVIIe s i è c l e , plus de soldats q u ' e l l e n'envoyait; outre c e l a , l a cour s ' é tan t trouvé mêlée à des guerres avec l e s

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Es-pagnols et l e s Anglais en Europe, e l l e n ' a pu expédier de plus de s o l d a t s pour l e Canada. Donc, l e s s a i n t s prédicateurs ont pu r e -garder l e u r s travaux avec quelque s a t i s f a c t i o n , car n ' a v a i e n t - i l s pas été ceux qui s ' é t a i e n t enfoncés dans l e s vastes régions du Canada quasiment l e s premiers? Par leur comportement et leur bon-ne volonté, m ' a v a i e n t - i l s pas gagné l a confiance des peuples qui ha-b i t a i e n t ces t e r r i t o i r e s ?

D'un autre côté, i l ne faut pas oublier l a grande influence que p l u s i e u r s sauvages distingués ont exercée dans 1'evangelisation des i n f i d è l e s du Canada et des contrées voisines. Mentionnons d'a-bord un capitaine bien estimé de toute l a nation huronne du nom de A h a s i s t a r i . Ce guerrier redoutable t r a i t a i t avec mauvaise humeur t o u t e s l e s avances des émissaires de l ' E v a n g i l e . Mais peu à peu,

i l s'humanisait et même s'accoutumait à écouter l e s enseignements sur l a r e l i g i o n . Enfin, i l révéla q u ' i l a v a i t différé le désir de son coeur jusqu'à ce q u ' i l fût c e r t a i n de ce q u ' i l a l l a i t embras-s e r , ( l ) Aprèembras-s embras-son baptême en l642, ce fort et v a i l l a n t homme f i t de son mieux pour encourager toute sa t r i b u à s ' i n s t r u i r e , à se prépa-r e prépa-r , enfin à embprépa-rasseprépa-r l e catholicisme. Sa moprépa-rt en vprépa-rai chprépa-rétien entre l e s mains des Iroquois inhumains n ' a f a i t qu augmenter l e dé-s i r dedé-s Hurondé-s pour l a r e l i g i o n . Sa réputation chrétienne dé-se répand i t parmi son peuple,' répande sorte que bien répandes gens préjugés se t r o u -vèrent amenés à se convertir à une croyance qui pouvait soulager ses f i d è l e s à l ' h e u r e des plus grandes épreuves.1

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Voici maintenant l e sauvage iroquois Garakonthié, qui, de l660 à 1702, joua p e u t - ê t r e l e r ô l e l e plus important dans l e s r e l a t i o n s entre sa nation et l e s Français; ce guerrier remarqua-b l e é t a i t le chef du canton Goyogouin. I l eut de remarqua-bonne heure une grande amitié pour l e s Français. I l protégeait l e s missionnaires qui t r a v a i l l a i e n t dans l e s cinq cantons et en d é l i v r a p l u s i e u r s de l a f é r o c i t é de sa nation; outre cela i l aida à b â t i r une cha-p e l l e en 166S chez l e s Onnantagués cha-pour le P. J u l i e n Garnier. Garakonthié adoucissait l e s sentiments v i o l e n t s de tous l e s cinq

_ < _ * *

cantons envers l e s Français; i l se p r ê t a i t diligemment a l a tache d ' i n i t i e r l e s i n t r a i t a b l e s de sa nation aux enseignements des

serviteurs de Dieu, et de conseiller l a modération à son peuple. I l fut baptisé en 167O par l'évêque de Québec, souf l e nom de "Daniel" e t à p a r t i r de ce moment, i l a mené une vie chrétienne qui pouvait f a i r e honte à bien des Français. Les Ononthio successifs ont

comp-té sur l u i pour empêcher l e s Iroquois de se lancer dans une guerre ouverte contre l e s Français et l e u r s a l l i é s . Sans son influence, l a colonie française et l'oeuvre apostolique auraient rencontré bien p l u s d ' o b s t a c l e s parmi l e s Iroquois. En toute v é r i t é , cet homme a montré un n a t u r e l , une droiture d ' a c t i o n , une conduite exemplaire

et une piété qui furent étonnantes chez un simple sauvage.

Un autre Iroquois qui se nommait Oureouharé a bien servi l a cause française depuis l68>9 jusqu'à sa mort en l697« Celui-ci fut d'abord envoyé aux galères françaises par l a trahison d'un Fran-ç a i s . Le gouverneur général Frontenac l e ramena en Nouvelle-France

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avec d ' a u t r e s chefs condamnés. I l s ' e s t déclaré heureux de r e s t e r auprès de-e Frontenac aussi longtemps que sa nation ne demanda pas spécialement son retour chez e l l e . Oureouharé fut baptisé en

1672 par l'évêque de Québec, et reçut l e nom de "Louis",peu après l e baptême de Garakonthié. On reconnaissait ce premier comme chef de l'armée des Iroquois; dans c e t t e haute p o s i t i o n , i l pouvait é -pargner bien des malheurs a ses amis b l a n c s . Lui aussi a t r a v a i l l é

jusqu'à sa fin pour réduire l'entêtement de sa race à l ' é g a r d des F r a n ç a i s .

Mais tous l e s grands confédérés français ne se trouvaient pas seulement dans l a t r i b u Goyogouinne, car nous voyons l e chef des

Onnontagués se d i r e aussi l'ami des Français. C'est donc l u i , Té-ganissorens, que l e s Canadiens ont bien estimé pour ses e f f o r t s à maintenir l a paix, de l62>3 jusqu'à 1710. I l semble avoir été l e chef général des cinq cantons pendant l'absence de Oureouharé dans l e s galères f r a n ç a i s e s , et c est avec l u i que Frontenac a t r a i t é

au retour des chefs c a p t i f s . Mais aussi a - t - i l été parfois dupe des jeunes g u e r r i e r s fougueux de sa nation. C'est a i n s i que nous voyons échouer l'unique t e n t a t i v e des Français de s ' é t a b l i r parmi ce peuple; c e t t e t e n t a t i v e fut f a i t e par cinquante soldats et l e s t r o i s PP. Mesnard, Fremin et Dablon. Les conversions qui furent accomplies chez eux pendant une année et demie, sous l a protection de Téganissorens, sont une a t t e s t a t i o n b r i l l a n t e du f r u i t des t r a -vaux i n f a t i g a b l e s qu'avaient commencé à r é c o l t e r l e s porteurs du nom de Jésus-Christ, et de l ' a m i t i é pour l e s Français de ce sauva-ge remarquable.

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Ensuite, i l ne nous faut pas manquer de consacres quelques l i g n e s aux martyrs de Dieu qui ont rendu le plus de service^ dans 1'evangelisation des i n f i d è l e s . P l u s i e u r s ont passé presque tout l e u r séjour en Canada à prêcher l a g l o i r e et l a foi de Dieu. Le r é c i t du t r a v a i l de chacun s e r a i t trop long; a l o r s i l faut nous contenter de ne mentionner que quelques-uns des p r é d i c a t e u r s . Ce-l u i qui a Ce-l e p Ce-l u s souffert s appeCe-lait Ce-l e Père Isaac Jogues. Lors d'une attaque de son e s c o r t e , cet homme refusa de se sauver et se l i v r a aux mains des Iroquois, afin de soutenir l e s Hurons cap-t i f s jusqu'à l a morcap-t. Un chirurgien l a ï c , René Goupil, s u i v i cap-t l a meùie r é s o l u t i o n ; c ' e s t à c e l u i - c i qu'appartient l e t i t r e de premier martyr de l a r e l i g i o n catholique en Nouvelle-France. Les Iroquois pratiquèrent t a n t de cruautés sur l e P. Jogues, qu'on ne l ' a pas reconnu chez l u i en France, après q u ' i l se fut échappé heureusement des sauvages sanguinaires. Cependant, cet homme a employé sa p r e -mière c a p t i v i t é , avant son évasion,à convertir plusieurs des sau-vages préjugés et i l a a v e r t i l e gouverneur général de l a guerre imminente avec l e s Iroquois. I l rapporta aussi que l a seule façon de subjuguer à fond l e s cinq cantons s e r a i t de l e s soumettre par l e fer et par l e feu, sans souci de l u i , car i l ne voulait r i e n de mieux que de " s a c r i f i e r sa vie pour l a colonie, pour sa p a t r i e , pour ses néophytes Hurons et dans l ' i n t é r ê t de sa r e l i g i o n . " ( l )

Quelque temps après son retour au Canada, i l demanda l a permission de r e c u e i l l i r l e f r u i t de ses premières semences parmi ses anciens bourreaux, l e s AgniersJJ] Cette f o i s , en 1646, i l é t a i t accompagné

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d'un autre jeune l a î c , Jean de l a Lande. Les Iroquois l e s ont accablés de t o r t u r e s et de cruautés insupportables pendant p l u -s i e u r -s heure-s avant de donner le coup de grâce % ce-s deux âme-s déjà p r é d e s t i n é e s . La conduite de ces deux braves missionnaires ne peut mériter que l e s plus hauts élogesj

Le P. Gabriel Lallernant, un des t r o i s PP. Lallemant qui é-t a i e n é-t au Canada en ce é-temps-là, s ' e s é-t disé-tingué aussi dans le service de Dieu, en dépit de sa grande faiblesse physique. I l a v a i t pratiqué un peu plus d'une année son sacerdoce dans le pays

des Hurons comme a s s i s t a n t du P. Jean de Brébeuf. Celui-ci, à son tour, avait déjà semé l a parole de Dieu, depuis l625 jusqu'à 5.649, parmi l e s Hurons et l a nation neutre. I l avait acquis l e physique d'un a t h l è t e pendant ses centaines de courses de bourga-de en bourgabourga-de, et pendant une vie bourga-de s a c r i f i c e s où i l soulageait l e s malades, b a p t i s a i t l e s monbonds, et convertissait des m u l t i t u -des d ' i n f i d è l e s chaque année.

Ces deux émissaires de Dieu, l ' u n au terme de sa v i e , l ' a u t r e au début de l a sienne, pendant l ' a t t a q u e victorieuse des Iroquois sur leur bourgade l e 16 et 17 mars l649 ont courru de tous cotés en baptisant l e s mourants et en exhortant l e s combattants à se

confier à Dieu. Enfin, p r i s avec l e s derniers Hurons qui r e s t è r e n t , ces deux martyrs souffrirent des tourments effroyables aux mains des Iroquois qui furent assoiffés de sang; jusqu'à l a fin, i l s im-plorèrent l a miséricorde de Dieu pour l e u r s bourreaux et i l s encou-ragèrent l e s chrétiens c a p t i f s à supporter de bon coeur leur épreu-ve, afin de mieux mériter l a récompense de Dieu. Les annales nous

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