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ARTheque - STEF - ENS Cachan | Bulletin de l'Association Amicale des Anciens Élèves de l'ENSET n° 81

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(1)

E D I T E U R

61 B O U L E V A R D G E R M A I N P A R I S

if Nouveauté

Vient de paraître :

CO UR S D ' Ë L E C T R O N I Q Ü E

Tome III : AMPLIFICATION

à l'usage des Ecoles d'ingénieurs et

des Instituts Universitaires de Technologie

par

Francis MILSANT

Professeur à l'E N S A M e t à l'EN SET

332 pages 1 6 x 2 5 , 157 figures. Cartonné 38 F

RAPPEL :

Tome I -

Circuits à régim e v a ria b le .

160 pages..

15 F

Tome il •

Tubes et semi-conducteurs.

304 p a g e s ..

36 F

BIBLOT -

Cours de technologie radio

Tome 1 - Matières d'œuvre et pièces détachées.

ISO p a g e s

14 F

Tome II - Matériel basse fréquence et d'exploitation

radio. IBS pages

18 F

BIBLOT -

Schémas électroniques utilisés en réception

Tome I - Circuits d'alimentation. Circuits B. F.

148 p a g e s

18 F

Tome II - Détection et circuits H. F. Dispositifs spéciaux.

126 p a g e s

16 F

GUINCHAN -

Pour com prendre e t utiliser les nombres

complexes.

68 pages

8,30 F

N* 81 Juillet 1967

Abonnement : 1 an 18 F

Le Num éro : 5 F

61, Avenue du Président

Wilson-CACHAN-Seine

BULLETINde

ASSOCIATION

A MIC A LE

DES ANCIENS

ELEVES DEL

h O R M A L E

S U P E R IE U R E

ENSEIGNEMENT

T E C H N I Q U E

(2)

Ü X J IM O D

--- É

I D

I

T

E

X J

E .

---92, rue Bonaporte, PARIS - 6* 326-99-15

E N S E IG N E M E N T G É N É R A L

C o lle c tio n l'E n s e ig n e m e n t d e la M a th é m a tiq u e Classes d e I ” G. e t T.

Algèbre e t analyse, par M. BELLAiCHE et J. de BIASI. Cartonné . ■ ■ 18,80 F Classes d e 1'° T.

G éom étrie, par M. BELLAICHE et J. de BIASI. Cartonné... 17,50 F Classes d e /'* C.

Géom étrie, par M. BELLAiCHE et J. de BIASI. Cartonné... 16,50 F Classes te rm in a le s C. e t T.

Les structures fondam entales, par A. DONEDDU. Cartonné 17,80 F Analyse, par L FÉLIX.Cartonné ... 15,40 F

E N S E IG N E M E N T IN D U S T R IE L

M ém ento d'électrotechnique élém entaire, par R. PRET et

J. FLOC'H. B ro c h é ... 12,80 F Schémas d'éiectronique, par J. MORNAND. Tome I. Broché . . . . 16,80 F

Tome II. B ro c h é ... 16,80 F Cours de m étallurgie-Classes d e T . I., par G. HILLY et C. CHAUSSIN.

Cartonné ... 18,60 F M écanique appiiquée, par L. GÉMINARD et A. GIET. Tome I. Cartonné 23,00 F

Tome II. Cartonné... 16,40 F Technologie générale du bois, par C. RIOLLOT. Cartonné . . . . 15,80 F Cours de technologie autom obile, par Y. DHERMY. Cartonné . . . . 18,60 F

E N S E IG N E M E N T É C O N O M IQ U E M athém atiques appliquées aux études économiques. M a th é ­ matiques financières - Classes de 1'* T. E., par R. BEDOUET

et E. MARQUÉS. C arto n né... 8,80 F Cours de commerce, par A. RAPIN. C arto n né... 12,80 F Dactylographie, par R. BLAZQUEZ et J. TOUZET. Tome II. Broché 12,80 F Sténographie anglaise, par H. SALLÈS et J. DESLOGIS. Broché . ■. 18,00 F Sténographie allemande, par H. SALLÈS. Broché... 18,00 F

CES TITRES S O N T EXTRAITS DE N O T R E

C A T A L O G U E E N S E IG N E M E N T D U S E C O N D D EG R É 1967-1968 envoyé gracieusement à M M . les Professeurs qui en fo nt la dem ande

F o u

C

h e r

é d it e u r S p é c ia lis é d e l'e n s e ig n e m e n t

c o m m e r c ia i-in d u s tr ie i- a r t is a n a i- o g r ic o ie

n o u v e a u t é s

M A T H É M A T I Q U E S

A P P L I Q U É E S

J. L E U R I O N

statistiques

to m e

i

- classe d e I'* E.

t o m e

2 -

classe d e T. T. E.

7 ,2 5 F.

6 ,5 0 F.

F. C H A B R I O L

m a th é m a tiq u e s

financières

(iuiUef)

p o u r la p r é p a r a t io n d e vo s cours

a b o n n e z -v o u s

à

n o tr e |re v u e

p é d a g o g iq u e

ff

LE COURS COMMERCIAL

I I

1 2 8 , r u e d e R iv o li, P a ris 1*'

Téléphane : 2 3 6 -3 8 -9 0

C. C P. : Paris 1804-42

(3)

No 81 JUILLET 1967

B U L L E T I N T R I M E S T R I E L

DE

riA S S o ciM iO M

des Anciens et Anciennes Elèves des Sections Norm ales et de l'Ecole N orm ole Supérieure de l'Enseignem ent Technique

Présidents d’honneur : . ^ .

MM. les Directeurs généraux honoraires de l ’Enseignement Technique. M. le Directeur adjoint honoraire de l ’Enseignement Technique.

MM. les anciens Directeurs de l ’Ecole Normale Supérieure de l’Enseignement

Technique. .

M. le Directeur de l ’Ecole Normale Supérieure de l ’Enseignement Technique. Mme la Sous-Directrice de TE.N.S.E.T.

Secrétaires généraux et Présidents honoraires :

H. COURT, Inspecteur général de l’Enseignement Technique. G. GABORIT, Professeur honoraire.

A. BIGUENET, Chargé de mission d’inspection générale. M. NESPOULOUS, Directeur du Lycée Technique de Vincennes. A. ’THUIZAT, Professeur à l’E.N.N.A. de Paris.

J.M. REFEUIL, Professeur au L.T. de Champigny-sur-Mame. Secrétaire régional honoraire du Groupe de Paris :

JU’TTET, 45, rue Bernard-Palissy, à Gien (Loiret). C O M IT É Président :

SAUVALLE (B. 4648), 33, rue Pelleport, Paris (20'). Vice-Présidents :

Mme JEANEAU (D 4143), 15, avenue de Taillebourg, Paris (11'). DE KANDYBA (D 4648), Lycée de Toumus, Tournus (71). Secrétaire général :

CANTAREL (B 56-59), 6, ru e du 18-Juiii, Gagny (93). Secrétaires adjoints :

Mlle MEGE (EF 4648), 47, rue de Rennes, Paris (6'). BAZIEU (G 4345), 7, rue du Docteur-’Thomas, Reims (51). PORCHER (B 53-56), rue F.-Fabre, Paris (15').

PUECH (Al 4446), 4 bis, avenue de Verdun, Saint-Maurice (94). Trésorier :

RESSAYEE (D 56-59), 30, rue Paloiizié, Saint-Ouen (93). Trésorier adjoint :

GARNERO (B 4648), 36 bis, rue Saint-Hilaire, La Varenne (94). AU TR ES M EM BRES DU C O M IT É

Mme BLANQÜET (A2 35-37), M!le PROUHET (C4143), Mme REVEILLERE (C 49-51), MM. AUBRY (B 29-31), BERMOND (B 55-58), BILLANT (B 52-55), BOISSIER (B 4648), BONMARTIN (B 4244), BRUN (B 53-57), CHEFDEVILLE (Al 52-55), CLEMENT (B 57-611, FARGIER (EF 3942), GAGNOL (F 3841), GAYRARD (Al 56-59), GREUZAT (EF 3840), KOSCHER (F 4042), M FRY (B 56-60).

ADRESSE e t COMPTE C O U RA N T POSTAL ;

A S S O C IA T IO N A M IC A L E DES A N C IE N S ÉLÈVES E.N.S.E.T. 6 1 , avenue du P ré s id e n t-W ils o n . 9 4 - C och on (V a l-d e -M a rn e )

C.C.P. Paris 5488-99

C o tis a tio n s a n n u e lle s : 1 5 F — D ébutants, R e tra ité s : 10 F

(4)

COLLECTION SCIENCES

ET TECHNIQOES ÉCONOMIQUES

D R O I T

R. VERGNAUD

Licencié en D ro it, A n c ie n élève d e l'E.N.S.E.T.

Précis

de

Droit

Civil

Précis de

Droit

C o m m e rcia l

Précis

de

Droit

du Travail

Précis de

Droit

des Sociétés C o m m erciales

COMPTABILITE

R. BARRE - R. LORY - M. RICHEZ

In itia tio n à la C o m p ta b ilité

C o m p ta b ilité a n a ly tiq u e et G estion de l’ Entreprise

Vie et G e s tio n des Sociétés C o m m e rcia le s

(5)

GARDET. E diteur, A nnecy

(Haute-savoie)

L. e t A . A R N A U D

A n c ie n s Elèves de l'E cole N o rm a le S u pé rie ure de l'E. T.

LE CtUIEII DE COMMEDCE

à f eui l l et s mobi l es 21 X 27

T om e I ... 8 ,0 0 F T o m e II ... 8 ,0 0 F T om e I I I ... 9 ,0 0 F Pochette 12 bandes adhésives transparentes p e rfo ré e s ,

p e rm e tta n t c o lla g e e t in te rc a la tio n de d o c u m e n ts

dans la re liu re . La p o c h e tte 3,30 F La re liu re 4 a n n e a u x ce llo d e rm e 3 ,6 0 F

(U tilis a b le p o u r les 3 tom es.)

L e s

P o c h e t t e s - D o c u m e n t s

C o m p lé m e n t ind ispe nsa ble du C A H IE R DE C O M M E R C E P O C H E T T E -D O C U M E N T S : T om e ...1 ... 5 ,2 0 F

— T om e 1 1 4 ,1 0 F

T o m e 111 4,60 F

Les documents peuvent être envoyés séparément par m inim um de lOO dans les modèles choisis.

La P o c h e t t e T r a c é s C e m p t a b l e s

10 tra cé s o ffs e t v e rt sur v é rita b le p a p ie r re g is tre nécessaires à v o tre e nse ig n e m e n t c o m p ta b le

e t c o m m e rc ia l La p o c h e tte : 4 ,7 0 F Les feuillets peuvent être livrés séparément

L. D E C O U X , P rofesseur d 'E n s e ig n e m e n t T e c h n iq u e

L e C a r n e t d ’ A t e i i e r

1 v o lu m e n ouveau m odèle normalisé ( 1 6 x 2 5 ) 3,20 F FO U R Q U ET e t LEMESLE

L * A p p r e n t i

M e n u i s i e r

9 “ “ E d itio n n o rm a lis é e e t a u g m e n té e de s u je ts C .A.P.

e t B.E.I. 1 v o lu m e 11 x 17, 2 7 2 pages, 6 2 0 fig u re s 5,40 F M a u ric e W A N T E L E T , Professeur d 'E n s e ig n e m e n t T e c h n iq u e

L ’ O R G A N I S A T I O N C O M M E R C I A L E DES E N T R E P R I S E S

(6)

LA LIBRAIRIE COMMERCIALE ET TECHNIQUE

EDITION ET

DIFFUSION

D'OUVRAGES TECHNIQUES

MO, ru e d e Rivoli - PARIS C .C .P . 8419.27 PARIS p ré s e n fe . . . NO U V E H U TÉ S

'ETII

iiif c o u rs cle

S T A T I S T I Q U E

M o dern e

C o m p let

D étaillé

p a r

P a u l RACÉ

a n c ie n

E.N.S.E.T.

COURS DE

STATISTIQUE

(STATISTIQUE DESCRIPTIVE)

( Livre r o u g e ) I l est re c o m m a n d é p o u r to u s les g ra n d s d é b u ta n ts ( é tu d ia n ts , in g é n ie u r s I et p o u r l a p r é p a r a tio n a u x e x a m e n s s u iv a n ts : — B re v e t p ro fe s s io n n e l d e c o m p ta b le ,• — B re v e t d e te c h n ic ie n s u p é rie u r d e c o m p ta b ilité ; — B re v e t d e te c h n ic ie n s u p é rie u r d e s é c r é ta iia t — D ip lô m e d 'é tu d e s c o m p ta b le s s u p é rie u re s ; — E x p e rtis e c o m p ta b le (C .F .E .) e t c . . . P R I X . . . . 2 6 0 0 F F r a n c o 2 9 0 0 F

COURS DE

STATISTIQ UE

( r A , B, D ET TECHNIQ UE)

( Livre ve rt )

C e t o u v r a g e q u i t r a it e d e m a n iè r e a p p r o fo n d ie les p ro g ra m m e s d e la classe d e p re m iè re | a rrê té d u 8 ju in 1966), et q u i c o m p o rte p a r a ille u r s d e très n o m b r e u x e x e rc ic e s et q u e s tio n s d e c o n trô le , r e n d r a les p lu s g ra n d s s e rv ic e s a u x p ro fe sse u rs e t a u x é lè ve s.

P R IX . . . . 12 5 0 F F r a n c o 15 5 0 F

100 CORRIGÉS de STA TISTIQU E

D ont 60 c o r r ig é s d 'e x e r c ic e s e t p ro b lè m e s p r o p o s é s d a n s le s o u v r a g e s p r é c é d e n ts

A l ’u s a g e des Classes d e f " A , B, D - 1'"* te c h n iq u e , d e la p lu p a r t des B re ve ts d e te c h n ic ie n s s u p é rie u rs (B .T.S . d e secré­ ta r ia t, d e c o m p ta b ilité , in d u s tr ie l, e tc .) et g ra n d s c o m m e rç a n ts ( é tu d ia n ts , é lè v e s in g é n ie u r s , e tc .) p a r u t io n I ” se p te m b re 1 9 6 7

PR IX . . . . 2 3 0 0 F F r a n c o . . 2 6 0 0 F

COURS DE

STA TISTIQ U E

(T E R M IN A L E ]

p a r u t io n re n tr é e 19 67

(7)

S C I E N C E S

P H Y S I Q U E S

la nouvelle collection CESSAC-TREHERNE

- REFO N D U E

- ÉLARGIE

- RAJEUNIE

c o n fo rm é m e n t a u x n o u ve a ux program m es de Sciences Physiques de l'orrête

ministériel du 13 juin 1966 ;

p our c o u v rir to u te s les sections des Secondes, Prem ières e t T e rm ina les, un m anuel d is tin c t é ta n t d estiné à chacune de ces sections ;

p ou r te n ir co m pte de l'é v o lu tio n ra pid e de l'en se ig n e m en t de la Physique.

nmMANo

N A T H A N terminales C O T

F E R N A N D

n a t m a n

Classes de Seconde :

CESSAC, PECOT, TREHERNE Physique 2^ A 9 ,8 0 CESSAC, TREHERNE Physique 2 ' C 1 2 ,5 0 CESSAC, TREHERNE, ROULET Physique 2 ' T 1 3 ,5 0 CESSAC, TREHERNE Chimie 2 ' A , C, T 1 0 ,5 0 CESSAC, TREHERNE, ROULET Travaux pratiques de Physique 2” C et T . 4 ,0 0

Classes de Première ;

CESSAC, PECOT, TREHERNE Physique et Chimie 1 fe A et B 1 1 ,5 0 CESSAC, TREHERNE Physique Ue C 1 5 ,4 0 CESSAC, TREHERNE Physique 1 D

CESSAC, TREHERNE, ROULET Physique U ^ T 1 5 ,0 0 CESSAC, TREHERNE Chimie 1 « C et T 1 1 ,5 0 CESSAC, TREHERNE Chimie l D 1 1 ,0 0

Classes Terminales :

CESSAC, TREHERNE Physique Term inale C 1 7 ,00 CESSAC, TREHERNE Physique Terminale D 1 6 ,0 0 CESSAC, TREHERNE, ROULET Physique Term inale T 1 7 ,80 CESSAC, TREHERNE Chimie Terminales C, D, T , 1 1 ,5 0

Chaque volum e, couverture carto nn ée et laquée fo rm a t 1 7 ,5 x 2 4 ,5 .

(8)

Foucher

12 8 / ru e d e R iv o li

Le l i v r e a u s e r v i c e d u m é f i e r

P aris

r -

2 3 6 - 3 8 - 9 0

s é rie é le c tr o n iq u e

M. M O UNIC

- tra n s is to rs - p ro b lè m e s a v e c s o lu tio n s

d u d é b u ta n t au te chn icie n su pé rie ur.

fascicule I :

14,00 F

fascicule 2 :

12,50 F

M O U N IC e t RICARD

- t r a v a u x p r a tiq u e s d 'é le c tr o n iq u e

m a n ip u la tio n s p o u v a n t c o n s titu e r le p re m ie r cycle d e tra v a u x d e la b o r a to ir e p o u r les d é b u ta n ts .

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f a s c i c u l e

2 :

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9,00

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- le dessin e t le s c h ém a en co n stru ctio n

é le c tr o n iq u e

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(9)

S O M M A I R E

E D IT O R IA L ... 8

NOTES BREVES SUR LE C A M B O D G E ... 9

NOUVEAUX APPAREILS POUR L'ENSEIGNEMENT DE LA MECANIQUE ET DE LA P H Y S IQ U E ... 11

LES I.U.T. VUS A TRAVERS UNE EXPERIENCE PERSONNELLE... 1 7

RAYONNEMENT ET DEVELOPPEMENT DE NOTRE A M IC A L E ... 19 LA VIE DE L’AM ICALE : ... 2 3 — Compte rendu de l’Assemblée G é n é r a l e ... 2 3

— Compte rendu f i n a n c i e r ... 2 8 — Elections au C o m i t é ... 3 0 — Assemblée Générale 1968 ... 31 GROUPES R E G IO N A U X ... 3 2 SUCCES ET DISTINCTIONS ... 3 3 NOUS AVONS L U ... 3 4 POEMES... 3 6 SUJETS D ’E X A M E N ... 3 7

CE QUE PUBLIENT NOS C A M A R A D E S ... 3 9

A TRAVERS LES R E V U E S ... 4 2

OUVRAGES REÇUS ... 4 3

LA VIE F A M IL IA L E ... 4 4

(10)

ÉDITORIAL

Les sections E .F .C . de l'E N S E T

so n t'elles co n d am n ées ?

Il ne sem ble pas que les p ro je ts de ré o rg a n isa tio n fa s s e n t une o a rt à la re fo n te de ces se c tio n s de m anière à les rendre e ffica c e s pour l'E n se ig n e ­ m e n t Technique.

Il ne s u ffit pas de le re g re tte r. N o tre a tta c h e m e n t à ces s e c tio n s se double, so u ve n t, du s e n tim e n t, in c o n s c ie n t p a rfo is, de le u r u tilité . Une enquête d o it co m m e n ce r par la vo ie du b u lle tin e t nous s o u h a ite rio n s que vous soyez nom breux à ré flé c h ir à ces p ro b lè m e s e t à nous donner vos p o in ts de vue. Nous ne vo u lo ns pas g a rd e r ces s e c tio n s par fid é lité s e n tim e n ta le m ais parce q u ’e lle s s o n t nécessaires. Des besoins e x is te n t q u ’il s ’a g it de p ré c is e r. Les p ro fe s s o ra ts de le ttre s , de langues, de de ssin , doivent être définis par ra p p o rt à ces be so ins, tra n s fo rm é s si c ’e s t n écessaire, m ais ils doivent exister parce q u ’ils s o n t re ntables.

N ous vous dem andons de nous s u g g é re r des q u e s tio n s p o ssib le s, pouvant ê tre posées lo rs de l ’enquête. Nous vous rappelons les quelques rem arques déjà fa ite s lo rs des réu n io n s des c o m ité s d ’oc to b re 1966 e t de ja n v ie r 1967, à propos des lin g u is te s .

A u s u je t de la s e c tio n litté ra ire , de n om breux a rtic le s o n t déjà paru dans le b u lle tin qui o n t so u lig n é l ’in té rê t d ’o rie n te r le program m e, dans un sens psychopédagogique e t s o c io lo g iq u e , v e rs l ’étude des re la tio n s hum aines.

Pour la se ctio n dessin, il fa u t sig n a le r de nouveau que le g raphique e t l ’e s th é tiq u e in d u s trie lle c o n s titu e n t des o rie n ta tio n s so u h a itab le s e t p o u rra ie n t a m ener une c o lla b o ra tio n fru c tu e u s e avec d ’a u tre s s p é c ia lité s . Dans l ’in d u s trie , le s ty lis te e t l ’in g é nie u r du bureau d ’é tudes tra v a ille n t de c o n ce rt. Ne peut-on im a g in e r de mêm e, un p ro fe s s e u r C e t un p ro fe s se u r B co lla b o ra n t à la concep­ tio n d ’une mêm e m achine ? N ’e st-ii pas re g re tta b le de c o n s ta te r que la France •< pays de longue tra d itio n a rtis tiq u e » en s o it ré d u ite à une s itu a tio n de second o rd re par ra p p o rt à l ’é tra n g e r, dans des dom aines com m e ceux de la c ré a tio n des m eubles, des a p p a re ils m énagers, de la c a rro s s e rie a u to m o b ile ?

(11)

N otes brèves

sur le Cam bodge

Pour les gens cultivés ou non, le Cambodge, c’est Angkor. Mais on ne se doute pas de tout ce que ce nom contient. Angkor est un monde émouvant, non pas m ort, mais usé par le temps, démoli par la nature tropicale.

La reconstruction a été discrète et le cœur du visiteur est pris surtout par les pierres que la puissance des racines de fromagers a fa it éclater, par les visages dont les traits ont été disjoints sous la force d’expansion des plantes, par l ’intrusion de la forêt dans cet immense trésor artistique.

Angkor est un ensemble incomparable : Angkor Tom était une ville de 3 km de côté, entourée de douves ; dans ses murailles s’ouvraient 5 portes (une à chacun des points cardinaux, plus la porte de la V icto ire) surmontées de tours, les « gopura ». Une large chaussée franchit les fossés, bordée de deux rangées de statues, représentant, pour l’entrée sud par exemple, d’un côté une cinquan­ taine de bons génies, de l’autre les méchants. La ville ainsi enclose a dû avoir près d’un m illion d’habitants, dont une grande partie était des moines. Le temple du Bayon avait 54 tours et au sommet de chacune étaient scluptés quatre visages regardant dans quatre directions, visages empreints de sérénité, d’un peu d’ironie et dont le dessin des lèvres est encore celui des gens du pays. Les étages sont multiples, les escaliers très raides avec des marches si étroites, si usées qu’on ne peut y poser le pied qu’en travers. Les noms chantent ; terrasse du Roi Lépreux, terrasse des Eléphants, tours des danseuses...

Le temple d ’Angkor V at est le plus connu, sans doute le mieux restauré. Sa chaussée a pour balustrade le « nâga », le serpent mythique à sept têtes qu’on retrouve dans toute l ’architecture khmère. L ’im portance des bas-reliefs est extraordinaire : toute la vie du peuple, toutes les légendes brahmaniques et bouddhiques, tous les animaux sculptés dans le grès sont criants de vérité. Cer­ taines parties sont polies comme du m arbre pour avoir été caressées par tant de visiteurs, émus plus particulièrem ent par certains dessins. Des traces de couleurs apparaissent parfois, on pense qu’il n ’y avait que du rouge, du jaune et du bleu. Les fenêtres vraies ou fausses, sont rayées de barreaux de pierre, cannelés, très décoratifs. Les couchers de soleil ont des teintes luxuriantes ; aux premières étoiles le ciel est encore à l’Ouest d’un rouge violacé très v if et déjà d’énormes chauves-souris entourent les ruines de leur vol ouaté. A la nuit tombante beau­ coup de petits enfants essayent d’obtenir quelques riels en éclairant vos pas de leurs torches électriques et en vendant de petites clochettes faites d’os de buffles, comme Tétaient, dit-on, celles des lépreux.

Sur le parvis d’Angkor V at, le ballet Royal donne certains soirs un spec­ tacle de danses classiques, les galeries servant de coulisses. Les attitudes, les gerbes sont ceux des « Apsaras » des bas-reliefs ; il y p araît toujours des adoles­ cents à masques de singes qui cabriolent et se grattent. L ’argument des danses est tiré des légendes antiques. L ’impression est inoubliable.

Angkor c’est aussi beaucoup d’autres ruines, éparses dans la forêt : un bassin où les moines guérissaient les malades en les aspergeant de Teau d ’une source sacrée, passant par la tête de Bouddha, ou d ’un cheval, ou d’un éléphant ou d’un taureau, suivant leur maladie. C’est encore le temple des Femmes à 30 km , une petite m erveille de grès rose aux portes basses ; des tours de briques plus ou moins écroulées et surtout un ensemble clos de murs qu’on visite peu à cause des serpents, des pierres qui croûlent, des racines envahissantes qui laissent deviner l ’état dans lequel on a découvert toutes ces merveilles. Les perroquets de la couleur des feuilles crient très haut dans les branches, les singes s’élancent d’arbre en arbre. Un farouche gardien de pierre, un « dvârapala » arm é de sa massue est par hasard intact.

(12)

I l y a aussi les temples que l'on arrive à voir, seul, bien loin du grand ensemble. Celui de Phnom Chisau, au sommet d’une colline et que l'on atteint par 340 marches, à côté duquel vivent les bonzes d’une pagode plus moderne ; celui du bord du Toulé B ati pour la visite duquel un bonze en robe orange vous demande, contre reçu, une contribution volontaire. On retrouve partout les mêmes mythes, tous les temples ont été construits de la fin du 9' siècle au début du 13*. Les statues ont disparu, volées souvent, certaines sont au Musée de Phnom Penh. N ’im porte quel livre vous d ira plus et mieux.

Mais le Cambodge c’est aussi un pays de forêts avec tigres, panthères et éléphants, de rizières, de cocotiers, de bananiers, de palmiers à sucre, d’arbres à kapok, de fleuves et de grands lacs grouillants de poissons. Les maisons sont toutes sur pilotis car l ’eau monte vite à la saison des pluies ; il y a toujours une mare proche où les enfants prennent avec un panier, une nasse, ou à la main, en quelques instants, le poisson du prochain repas, pas plus qu’il n’en faut pour qu’il soit vivant jusqu’au moment de le griller. C’est, avec le riz, la base de la nourriture. Les petits jardins ont des arbres fruitiers où l ’on cueille les mangues, sapotilles, goyaves, papayes, longanes, letchis, pommes de lait. Toujours des plantes odorantes, des choux, des salades, des courgettes, des oignons. Les bœufs à bosse au poil luisant, les buffles gris accompagnés de la petite cigogne religieuse ou de l ’oiseau pique-bœuf paissent non loin ; le soir, les enfants montés sur l ’un d’eux les ramènent sous la maison. Au moment de la plus grosse chaleur, seuls le mufle et les grandes cornes des buffles dépassent les eaux vaseuses où ils se vautrent ; les enfants, un plus p etit sur la hanche, pataugent aussi dans les mares troubles.

Les femmes ont de la grâce, drapées dans le « sarong » de coton à impressions vives, une corbeille plate sur la tête ou sur l ’épaule, la perche supportant deux plateaux. Le « krâm a », grande écharpe à petits carreaux sert de turban, un pan abrite le bébé du soleil ou lui sert de couches. Les enfants sont beaux, souvent nus jusqu’à 5 ou 6 ans, luisants comme un bronze. Tous les Cambod­ giens sont gentils, très délicats. Les marchés dans les petites villes sont extrê­ mement pittoresques, ainsi que ceux de Phnom Penh d’ailleurs dont on ne se lasse pas. Malheureusement, la méconnaissance de la langue empêche de parler aux vendeurs. La capitale est une ville étendue, aérée qui aura bientôt 600.000 habitants. Les arbres immenses crèvent de leurs racines de larges tro t­ toirs dallés où les manguiers, en février, pleurent des larmes de miel. Le cornmerce est surtout aux mains de Chinois. Les cyclopousses sont innombrables, rapides et ils n ’admettent pas qu’une européenne marche à pied sous le soleil brûlant.

Mais pensez-vous, qu’a llait faire un vieille dame, professeur honoraire de Sciences, dans cette fournaise ? Suivre son m ari, envoyé en mission pour faire un p rojet d’école hôtelière.

M arcelle AURIERES-B AR RA UD (1925-1927).

(13)

Nouveaux appareils

pour l'enseignement de la Mécanique et de la Physique

Nous présentons deux nouveaux appareils (1) qui perm ettent d’utiles mani­ pulations dans les classes supérieures du 2e degré et au niveau du 3° degré.

I N E R T I E M E T R E

C’est un berceau oscillant qui permet la mesure commode du moment d’inertie d’un corps quelconque par rapport à un axe quelconque.

D escription. — I l se compose d’un cadre rectangulaire (fig. 1) rigide et léger dont les petits côtés présentent des prolongements. Ce cadre est susceptible d’osciller sur un bâti et autour d ’un axe constitué par deux tiges cylindriques t, t' qui reposent sur des billes.

= ) ( - ^ X

L'axe d ’oscillation coïncide avec la droite qui jo in t les axes des tiges entre lesquelles on serre le corps étudié C. L ’axe x'x par rapport auquel on veut mesurer son moment d’inertie est la droite ainsi définie.

L ’appareil est construit de façon à être entièrement symétrique par rapport à l’axe d’oscillation. Posé sur son support, le cadre est en équilibre indifférent. E m p lo i de l ’a p p a re il :

M esure de J^. I l faut tout d’abord, une fois pour toutes, mesurer le moment d’inertie Jg du berceau (cadre) par rapport à l’axe x'x. Pour cela, on utilise des masses additionnelles m = 1 0 0 g (rondelles percées d’un trou ) livrées avec l ’appareil.

(1) Fabriqués p a r les E tablissem ents E urosap, 62, rue Alexis-Lepère, M ontreuil - 93.

(14)

Ç\ ol

a ) On ajoute deux masses m (fig. 2) et on mesure la période d’oscillation

T = 2,

V

Jo+2md^2mgd

Dans cette expression, d désigne la dis­ tance de l ’axe x'x aux axes des côtés horizontaux du cadre ; d’autre p art nous négligeons le moment d’inertie d’une masse additionnelle par rapport à son axe propre (grandeur négligeable). La fo r­ mule précédente donne :

Jo=md (^-®- P — 2d j =: md 2d car (système S I) on peut écire g /7r“= l

Nous avons obtenu, en comptant 90 oscillations avec d ^ 0,335 m ; T - 1,51 s; m = 100 g :

avec une précision de l %.

Jo= 15,74 X 10“ * kg.m'*

M esure de J (m om ent d ’inertie d’un corps quelconque).

oc

Fio 3

■ '9

On en déduit

oc oc

a ) On place le corps entre les pointes (fig. 3) de façon que l ’axe x 'x soit l ’axe par rapport auquel on veut mesurer J (1).

Si M désigne la masse du corps, a la distance de son centre de gravité à l ’axe x'x la période P d ’oscillation que l ’on mesure a pour expression :

T.

V IVMga

b ) On ajoute 4 masses M égales (fig. 4). On mesure la période d’oscillation Tj.

J = 4md^

( P / P ) ^ - l - Jo

Jo -1- J 4md^ Mga

L ’originalité de l ’appareil résidant surtout dans le fa it que le cadre bien suspendu permet de compter de nombreuses oscillations (et par suite de mesurer P et P avec une très bonne précision) l ’incertitude sur la mesure de J ne dépasse

pas 4 %. ^

(1) Pour que le corps reste fixe par rapport au cadre pendant les oscillations, sans trop serrer les pointes (ce qui déformerait le cadre), on peut, soit utiliser des lamelles eJastiques (livrées avec I appareil), glissées entre les branches (petite correction nécessaire) soit, plus simplement, lier le corps au cadre au moyen d’une bande gommée (Scotch).

(15)

M a n ip u la tio n s proposées aux élèves.

1" V é rific a tio n des calculs de m o m ents d ’in e rtie.

On mesure le moment d’inertie (p ar rapport à des axes bien définis) de corps géométriques et on compare les résultats de la mesure et du calcul (1).

2" D é te rm in a tio n de la positio n du centre de g rav ité d'un corps, tout au moins de la distance a de ce centre de gravité à l ’axe x'x.

Après déterm ination de J, cette distance a est donnée par la form ule ; T, = 2-n Jo + J

\ / Mga la masse M dP corps étudié étant connue.

3“ V é rific a tio n du théorèm e de H u yghens :

On remplace (fig. 5) deux rondelles de masses m par des masses identiques, mais tu bu laires f„ engagées dans le cadre comme l ’indique la figure 5.

On mesure ainsi : Rondelles ordinaires \ T = 1-^ J„+2m d’‘ 2mgd Masses tubulaires T ’ = Itt + 2md’ + 2 j 2mgd

j désignant le moment d’inertie calculable de chacune des masses tubulaires par rapport à son axe de symétrie transversal.

En constatant que les deux valeurs de T ’ sont égales (celle que donne la mesure et celle qui est le résultat du calcul) l ’élève vérifie le théorème de Huyghens.

Nous pensons, en définitive, que l’inertiem ètre permet une m anipulation très utile.

(1) Si le corps est sym étrique p a r ra p p o rt à x ’x, il est facile (en a jo u ta n t des m asses m p our o b ten ir l’oscillation du systèm e) de ra m e n e r ce cas p a rtic u lie r au cas g énéral du corps asym étrique.

(16)

C I N E M O M E N T

C’est un appareil tout récent (1) destiné à la vérification de la conservation du moment cinétique (corps tournant).

Principe. — Le moment d’inertie d’un système tournant passe brusquement de la valeur Ji à la valeur J2> J ,. En même temps la vitesse de rotation subit

une chute de coi à cü^ < (Oi.

Ji et Jj peuvent être calculés. o)i et uh peuvent être mesurés. On vérifie l’égalité

D escriptio n de l ’ap p areil. — Un plateau circulaire muni d’un m ât axial (fig. 1), mobile autour d’un axe vertical, porte une bande latérale sur laquelle on peut enrouler une bande de papier à étincelage.

A la partie supérieure du m ât vient s’articuler, par l’interm édiaire d ’un disque D lin levier L form é de deux branches symétriques et susceptibles de tourner autour d u n axe 0 horizontal.

Le long des bras de ce levier peuvent se déplacer deux barreaux b identiques Cornme ils sont toujours placés à égale distance d de l’axe 0, le levier L est en équilibré indifferent.

Un électro-aimant, dissimulé sous le plateau, m aintient vertical le levier (fig. 1) au cours de la rotation ; lorsque le courant est coupé dans cet électro-aimant la torce centrifuge amène le levier dans la position de la figure 2, position bien assurée, grace a un cliquet).

Une languette 1, appuyant légèrement sur le papier à étincelage peut, au cours de la rotation marquer, sur le papier, des points noirs. C’est parce qu’on applique entre la pointe de la languette et le papier une tension délivrée par une boîte

1 4

(17)

2 0 m &

auxiliaire et qui est (fig. 3) constituée par de brusques et courtes tensions à l'intervalle de 20 millisecondes (période du courant E.D.F.).

E M P L O I D E L ’A PPA REIL

1“ Données initiales. — Le constructeur donne (1) le moment d’inertie J» de l ’appareil (p a r rapport à l ’axe de rotation vertical) sans masses additionnelles M soit :

J„ = 62,75 x l O - M S I )

et la form ule qui permet de calculer l ’accroissement AJo de ce moment d’inertie lorsqu’on ajoute 4 masses M (fig. 1)

AJo=49M X 10-‘

Le moment d’inertie in itia l (avant basculement) est L = J„ + AJ. = (62,75 + 49 M )10~‘

P ré p a ra tio n des mesures. — Après avoir effectué les branchements élec­ triques, on applique le papier à étincelage, grâce à de petits aimants, sur la bande latérale du plateau et l ’on règle la position de la pointe de la languette d’enregis­

trement.

E n faisant tourner légèrement le plateau on arm e un ressort. Après avoir appuyé sur le bouton d’alim entation électrique, on libère ce ressort. Le plateau est lancé. Au bout d ’un demi-tour il a acquis sa vitesse de rotation. A ce moment, de façon automatique le levier 1 bascule, puis après avoir effectué un tour, le plateau est automatiquement arrêté.

3“ M esure du ra p p o rt — . — L ’espacement entre les points marqués sur le

COi

papier est proportionnel à la vitesse de rotation de l ’appareil.

t

On trace le graphe de ces espacements en fonction du nombre de points marqués (à p a rtir d ’une origine a rb itra ire ). Ce nombre de points marqués est proportionnel au temps.

Ce graphe est donné par la figure 4. I l fa it apparaître nettem ent le rapport COi des vitesses après et avant le basculement.

(1) et AJo peuvent être calculés à p a rtir des dim ensions et des m asses des différents organes de l’appareil. Le c o n stru c te u r donne (p ar notice jo in te) ce calcul q u ’il est in té re s­ sa n t (3e degré) de faire exécuter p a r u n élève.

(18)

C alcul du ra p p o rt JJJi- Désignons par AJi raccroissement du moment d’inertie du système lorsque le levier bacule.

Cet accroissement comporte deux termes.

a) Un term e constant dans tous les essais. I l correspond à l'accroissement de l’inertie du levier L lui-même par rapport à l ’axe de rotation. I l est égal à 2,2 X 1 0 - (S I).

b ) Un terme qui est fonction de M et de la distance d des barreaux (portant les masses M ) à l’axe de rotation vertical du système.

Ce second term e doit être calculé par l’élève à p a rtir des dimensions données de l ’appareil. Le voici (4 M + 0,112) (d^ — 3 X 1 0 - ) En définitive : A L = 2,2 X 1 0 - + ( 4 M - f 0,112) (d^ — 3 x 1 0 -^ ) et L = I l + A I I d o u le rapport J1/J2.

Les essais sont prévus avec 4 valeurs des masses M , soit 0,05 ; 0,1 ; 0,15 ; 0,2 kg et 3 valeurs de d, soit 12, 10, 8 centimètres.

V é rific a tio n de la conservation du m o m e n t cinétique.

I l n’y a plus qu’à confronter après plusieurs essais ( 1 ) les valeurs des rap­ port Ji/Jî et Ces valeurs doivent être égales.

Nos essais — dont le constructeur donne les résultats complets — nous ont permis de vérifier cette égalité avec upe approxim ation excellente.

A. F O U IL L E ,

Professeur h on o raire E N S A M . (1) C haque bande de papier à étincelage perm et six en reg istrem en ts. L’appareil est prévu p our 4x3--= 12 essais.

(19)

Les I. U . T.,

vus à travers une expérience personnelle

Beaucoup d ’a m ic a lis te s m ’o n t é c rit à qui je n ’ai pu fa ire , ju s q u ’ic i, que des réponses in co m p lè te s, pour me p oser to u te s s o rte s de q u e stio n s co n ce rn a n t ri.U.T. de Reims e t les I.U.T. en général. A ceux d ’e n tre eux qui o n t eu la g e n til­ lesse de me « fé lic ite r pour c e tte p ro m o tio n », j ’ai le d e v o ir de causer une

c e rta in e d é ce p tio n : titr e e t in d ice re s te n t pour m oi ceux de c e rtifié . Dans p lu s ie u rs années, peut-être... m ais p e rm e tte z-m o i p lu tô t de vous ra co n te r mon h is to ire à p a rtir de son début.

Peu avant les congés de Pâques 1966, p lu s ie u rs cam arades de la région p a risie n n e s o n t in fo rm é s , par l'in te rm é d ia ire d ’un c o llè g u e re im o is , qu un I.U.T. d o it s ’o u v rir à Reims au m ois d ’o cto b re su iva n t, e t que des p o ste s so n t proposés pour chacun des tr o is d é p a rte m e n ts : C o n s tru c tio n m écanique ; Génie c iv il ; G estion des e n tre p ris e s . Parmi les cam arades s o llic ité s , la p lu p a rt écar­ te ro n t l'o ffre eu égard, n o ta m m e n t, à l ’in c e rtitu d e des s itu a tio n s proposées, G obron (B 58-61) e t m oi-m êm e d é cid ero n s de te n te r l ’aventure, après e n tre vu e avec le d ire c te u r de TI.U.T. (un p ro fe s s e u r de la Faculté des S ciences de R e im s ).

Le 11 mai, je fa is acte de ca n d ida tu re , e t c ’e s t le 8 août q u ’un a rrê té m ’apprend que « M. SAUVALLE, p ro fe s s e u r c e rtifié ... e s t mis à la disposition de M. le D ire c te u r des E nseignem ents su p é rie u rs pour e x e rc e r ses fo n c tio n s à l ’I.U.T. de R eim s.»

V o ilà c o m m e n t je me re tro u v e , fin o cto b re , à l ’I.U.T. de Reims, dans des locaux qui o n t é té c o n s tru its e t presque to ta le m e n t équipés en m oins de s ix m ois. Pour ré pondre b riè v e m e n t aux q u e s tio n s les plus fré q u e m m e n t posées, j ’énum ère ci-dessous les p rin c ip a u x é lé m e n ts de la s itu a tio n qui e s t la m ienne depuis le d é b u t de l ’année s c o la ire :

— H eures dues : 12, ram enées à 10 (p re m ie r pas v e rs le s ta tu t " a s s is ta n t" : v o ir plus lo in ).

— H eures fa ite s : 14, se ré p a rtis s e n t a in s i:

a) 13 heures de tra va u x d irig é s (p ro je t), avec deux groupes c o m p ta n t chacun 24 é tu d ia n ts ;

b) 1 heure de co u rs m a g istra l (te c h n o lo g ie de co u rs m écanique) avec to u te la p ro m o tio n , s o it 150 é tu d ia n ts.

— Les heures su p p lé m e n ta ire s — appelées "c o u rs c o m p lé m e n ta ire s " — so n t ré g ié e s d ire c te m e n t par l ’I.U.T. ; m ais c ’e s t mon ancien é ta b liss e m e n t, le L.T. D id e ro t, qui c o n tin u e à me payer le tra ite m e n t p rin c ip a l.

— Provenance des é tu d ia n ts :

a) 40 % e n viro n v ie n n e n t de la ré g io n ré m o ise ; to u te s les au tre s ré g io n s de France, e t quelques pays a fric a in s , s o n t re p ré se n té s. b) Dans les d é p a rte m e n ts G e stio n des e n tre p ris e s e t G énie c iv il, la

m a jo rité des é tu d ia n ts s o n t b a ch e lie rs. En c o n s tru c tio n m écanique, on p e u t d é n o m b re r 10 à 1 2 % de « b a c -te c h n iq u e s » e t un grand n om bre de d ip lô m e s d iv e rs : B.E.I. d e ssin a te u rs, B.T... C e rta in s é tu ­ d ia n ts o n t fa it une année de P.T.S. (p ré p a ra tio n aux cla sse s de te c h ­ n ic ie n s s u p é rie u rs ).

(20)

— En ce qui concerne le co rp s en se ign a n t du d é p a rte m e n t C o n s tru c tio n m écanique, un seul co llè g u e tra v a ille , com m e m oi, à te m p s c o m p le t avec un h o ra ire assez v o is in : c 'e s t un a s s is ta n t de la F aculté, in g é n ie u r du C .N .A .M ., ancien d e ss in a te u r de bureau d ’études. La plus grande p a rtie des co u rs e st donc assurée en H.S. par des p ro fe s s e u rs de fa c u lté , d ’ENSIAM ou de L.T. A n o te r que qua tre P.T.A. de L.T. se s o n t aussi engagés à te m p s c o m p le t ; iis tra v a ille n t sous la d ire c tio n — en fa it, assez lo in ta in e — d ’un c h e f des tra va u x d ’ENSIAM.

E ta b lir un bilan après une année à peine d ’e x is te n c e s e ra it p ré m a tu ré . Les c o n d itio n s m a té rie lle s de tra v a il, aux a te lie rs s u rto u t, n ’o n t pas to u jo u rs été bonnes. E tudiants e t p ro fe s se u rs o n t accepté une s itu a tio n qui ne p e u t être que tra n s ito ire . M ais on espère, on atte n d les é q u ipe m e n ts co m p lé m e n ta ire s in d isp e n sa b le s à la prochaine re n tré e . Laisser les choses dans le u r é ta t actuel p a ra ly s e ra it à dem i le d é p a rte m e n t C o n s tru c tio n m écanique, ce qui re n d ra it absurdes les dépenses co n sid é ra b le s déjà engagées, e t la fe rm e tu re des classes de T.S. du L.T. v o is in : re lire à ce s u je t le d e rn ie r paragraphe de l ’e x c e lle n t a rtic le p u b lié par M. FARGiER dans le d e rn ie r b u lle tin (1 ).

C ependant, la c o n fro n ta tio n de l ’e n se ig n e m e n t s u p é rie u r e t de l ’e n se ign e ­ m e n t te ch n iq u e re ste un é lé m e n t p o s itif e t e n ric h is s a n t, bien que non « c h if­ fra b le ». En o u tre , su r le plan a d m in is tra tif, e t co m p te tenu des in fo rm a tio n s les plus ré ce n te s, des p o s s ib ilité s fo r t in té re ss a n te s se p ré c is e n t p u is q u ’un double s ta tu t e s t o ffe rt :

1° Un se rv ic e de 12 heures, c o m p o rta n t u n iq u e m e n t de l ’e n s e ig n e m e n t: c e tte fo rm u le peut c o n v e n ir p a rfa ite m e n t à un jeu n e c e rtifié s o rta n t de i ’E.N.S.E.T. ;

2° Un s e rv ic e d ’e n se ign e m e n t de 7 heures, plus des tra va u x perso n n e ls pouvant c o n d u ire à une th è se du 3^ c y c le puis à une th è se d ’Etat : c ’e s t le s ta tu t « a s s is ta n t » qui sem ble fa it su r m esure pour un jeu n e « Ensetien » agrégé ayant quelque g o û t pour la recherche.

Il a fa llu beaucoup d ’in co n scie n ce e t de naïveté au v ie u x c e rtifié que je suis pour adopter, co n tre to u t bon sens, c e tte d euxièm e s o lu tio n !

D. SAUVALLE (B 46-48)

Bulletin n° 80.

(1) «A v e n ir des Lycées Techniques», par G. FARGIER (EF 39-42), Directeur du LNT d ’Aubenas.

C 'est par suite d'une erreur de l'im prim eur que cet article a été mis en fin de bulletin, après la rubrique « Retraites - Mutations ». Nos lecteurs auront su lui redonner la place d'honneur qu'il m éritait. (N .D.L.R.).

(21)

Rayonnement et développement

de notre Amicale ___

N o tre a m ica le a é té créée, v o ilà plus de cin q u an te ans pour :

— m a in te n ir les lie n s de cam araderie que nous avons fo rm é s dès n o tre s é jo u r dans n o tre Ecole e t nous p rê te r un m u tu e l appui ;

— a id e r à la propagande en fa v e u r de l ’Ecole N orm ale S u p é rieu re de l ’E nseignem ent Technique e t de l ’E nseignem ent Technique en général. N ous pensons que n o tre a ss o c ia tio n d o it ré u n ir to u s nos cam arades anciens élè ve s. A l ’heure a c tu e lle s u r plus de s ix m ille cam arades, à peine deux m ille p a ie n t le u r c o tis a tio n . Ce n ’e s t pas assez.

FONCTIONNEMENT DE L’ASSO CIATIO N :

Elle e st d irig é e par un bureau national a s s is té d ’un c o m ité . C e lu i-ci d é te rm in e la p o litiq u e générale. Chaque m em bre du bureau essaie se lon ses

m oyens, de do n n e r s a tis fa c tio n à to u s les cam arades. C ela ne s u ffit oas. Pour que n o tre a m ica le s o it v iv a n te , il fa u t s u rto u t que les groupes régionaux s o ie n t a c tifs , donc s o ie n t ré o rg a nisé s.

I! fa u t le re co n n a ître , a c tu e lle m e n t, il y a peu de g roupes ré g io n a u x qui o n t une a c tiv ité . Et p o u rta n t, c ’e s t dans ces d e rn ie rs que les cam arades,

p o u rro n t p a rtic ip e r d ’une façon e ffica ce à la v ie de l'a m ic a le .

il e s t so u h a ita b le que dans chaque académ ie, un groupe s o it c o n s titu é . Chacun d ’eux a u ra it à sa tê te un a n im a te u r a s sis té de p lu s ie u rs cam arades.

Chaque re sponsable re c e n s e ra it les d iffé re n ts é ta b lis s e m e n ts de sa région, c o n ta c te ra it les co rre sp o nd a n ts de chaque se ctio n .

Des ré u n io n s d ’étu d e d e v ra ie n t a v o ir lieu p é rio d iq u e m e n t, to u s les t r i ­ m e s tre s par e xem ple. Le com pte-rendu de ces ré u n io n s fe r a it l ’o b je t d ’un a rtic le dans n o tre b u lle tin .

Des c o n ta c ts é tro its a u ra ie n t lie u e n tre les a n im a te u rs des groupes e t le bureau n a tio n a l. C ’e s t pourquoi il fa u d ra it que chaque responsable a p p a rtie n n e au c o m ité .

A c tu e lle m e n t, c e rta in s cam arades, m em bres du c o m ité , o n t a cc e p te r de ré o rg a n is e r q u e lqu e s groupes :

— BONMARTiN e t FARGiER pour la ré g io n LYON-GRENOBLE — BERMOND pour la ré g io n de CAEN

— M m e REVEiLLERE pour la région de CLERMONT-FERRAND — DE K A N D Y B A pour la ré g io n de DIJON

— JUTET p o u r la rég io n d ’ORLEANS

Nous s o u h a ito n s q u ’ils ré u s s is s e n t e t que d ’a u tre s cam arades les im ite n t. Nous pensons, q u ’à ce m om ennt-là, beaucoup de cam arades re jo in d ra ie n t l ’a m icale. Si des p ro b lè m e s qui les p ré o ccu p e n t s o n t d é b a ttu s dans les réunions, iis s e n tiro n t la n é c e ss ité de p a rtic ip e r d ’une m anière a c tiv e à n o tre asso cia tion .

Chaque a n im a te u r d e v ra it s ’e ffo rc e r de ra llie r les « h é s ita n ts ». Les a rg u ­ m ents ne m anquent pas.

(22)

Assemblée Générale :

N o tre assem blée générale a lie u , to u s les ans, le p re m ie r jo u r des vacances de Pâques, à l ’E.N.S.E.T., à C A C H A N .

Peut-être une a u tre date s e ra it plus p ro p ice pour que beaucoup plus de cam arades p u is s e n t y p a rtic ip e r. Nous avons à c h o is ir e n tre qua tre dates :

— vacances de la m i-fé v rie r, — vacances de Pâques, — p re m ie r mai,

— dim anche de P entecôte.

N o tre assem blée d o it se p ro n o n ce r e t fix e r une date pour l ’année oro- chaine.

De plus c e tte réunion annuelle p o u rra it a v o ir lie u en p ro vin ce . Elle se tie n d ra it dans un c e n tre im p o rta n t, à l'a ca d é m ie , par exem ple, dans un Lycée T echnique ou une Ecole d 'in g é n ie u rs . Elle s e ra it organisée par les re sp o n ­ sables du groupe régional en c o lla b o ra tio n é tro ite avec les m em bres du bureau n a tio n a l. Le ch o ix du lie u de la p re m iè re assem blée en p ro vin ce d e v ra it ê tre ju d ic ie u x pour que se s o it un v é rita b le succès.

Quel devrait être le rôle d'un groupe régional ?

— Il d e v ra it in fo rm e r les cam arades su r les d iffé re n ts é ta b lis se m e n ts de la rég io n : d is c ip lin e s enseignées, p ostes vacants... ; su r les p o s s ib ilité s de lo g e m e n t; s u r le u r ré g io n : to u ris m e , p o s s ib ilité de p ra tiq u e r te l ou te l sp o rt... Ces re n se ig n e m e n ts s e ra ie n t trè s u tile s à ceux qui v e u le n t dem ander le u r m u ta tio n , à nos je u n es cam arades de tro is iè m e e t q u a triè m e années de l'E.N.S.E.T.

— D is c u te r des p ro b lè m e s p a rtic u lie rs qui se p osent dans les é ta b lis ­ se m e n ts e t en fa ire p a rt au bureau n a tio n a l.

— D onner le u r avis su r les p ro b lè m e s a c tu e ls : ré fo rm e des d iffé re n ts e n se ign e m e n ts, rô le de l'E.N.S.E.T...

— Faire des p ro p o s itio n s c o n c rè te s su r ce que l'o n v o u d ra it v o ir c ré e r : a g ré g a tio n s te ch n iq u e s, d o c to ra ts de scie n ce s appliquées...

Les m em bres du bureau national fe ra ie n t la syn th è se de to u s les tr a ­ vaux des groupes. Ils c o n s titu ra ie n t ain si des d o s s ie rs co m p ie ts, p ré c is e t s e ra ie n t en m esure de p ré s e n te r des p ro p o s itio n s c o n c rè te s chaque fo is q u 'ils s e ra ie n t c o n su lté s.

P arfois, il e s t nécessaire de v e n ir en aide à un cam arade, le responsable du groupe d o it s ig n a le r le cas au bureau n a tio na l. Ce d e rn ie r in te rv ie n d ra it d is c rè te m e n t. Beaucoup d 'in te rv e n tio n s o n t déjà é té fa ite s , bien que nous n'en ayons pas fa it é ta t p u b liq u e m e n t, ce qui e s t norm al.

JEUNES C A M A RA D ES;

Peu de je u n es cam arades, s o rtis ré ce m m e n t de l'E.N.S.E.T. c o tis e n t. Ils c o n n a is s e n t peu e t m êm e pas du to u t n o tre a sso cia tio n .

Nous devons e n tre r en re la tio n avec eux avant le u r s o rtie de l'é c o le . C e rte s nous avons des c o n ta c ts é tro its avec le bureau des é lè ve s. N ous in v i­ to n s les responsables à nos réunions. Nous ie u r fa is o n s un s e rv ic e du b u lle tin . C ela ne s u ffit pas.

Nous pensons, q u ’avant la fin de l'année s co la ire , le bureau de l'a m ica le d e v ra it e n tre r en c o n ta c t avec to u s les é lè ve s s o rta n ts au co u rs d'une réunion qui a u ra it lie u à l'E.N.S.E.T. Le p ré s id e n t le u r e x p o s e ra it pourquoi il e x is te une a sso cia tio n d 'A n c ie n s Elèves, le u r d ira it ce q u 'ils pe u ve n t en atte n d re ...

(23)

Les élèves-professeurs organisent un bal. Beaucoup d ’anciens élèves devraient être présents. Cette année, le bal aura lieu le samedi 6 mai au Palais de la M utualité. Cela leur p erm e ttrait de connaître leur jeunes cama­ rades. Pourquoi un ancien élève ne serait-il pas le parrain de la promotion entrant à l ’E.N.S.E.T.

Beaucoup d'élèves sortent, actuellem ent, agrégés de notre école. Il serait intéressant de connaître leur avis sur beaucoup de problèmes : création de nouvelles agrégations, doctorats de sciences appliquées notamment. Nous devrions donc v o ir entrer au com ité ces jeunes. Voilà un autre rôle des res­ ponsables des groupes régionaux : repérer un camarade des dernières oro- m otions et le persuader que sa participation active à l ’amicale serait très précieuse.

CAMARADES RETRAITES :

Nos camarades qui prennent leur retraite doivent en aviser le secrétaire général pour qu’ils puissent rester en contact avec l ’amicale. Tous ceux qui connaissent des camarades retra ités qui ont perdu contact avec l ’association doivent nous communiquer leur adresse ; nous nous mettrons en contact le

plus rapidement possible avec eux.

Certains se plaignent qu’ils ne reçoivent rien, mais le prem ier acte qu'ils ont à accom plir est de se m ettre à jour de leur cotisation ; sans cela leur fiche ne sera pas é ta b lie ; ils ne recevront pas le b ulletin , ni l ’annuaire.

CONCLUSION ;

Nous som m es persuadés que vous ê te s convaincus que n o tre a s s o c ia tio n d o it a v o ir un trè s grand nom bre d ’adhérents.

Les co rre sp o nd a n ts locaux a cc o m p lis s e n t le u r tâche de le u r m ieux. Elle n ’e s t pas fa c ile . Ils s o n t o b lig é s d ’in te rv e n ir so u ve n t auprès des cam arades pour que ceux-ci p a ie n t le u r c o tis a tio n . T rois m anières pe u ve n t ê tre envisagées

pour c o lle c te r les c o tis a tio n s :

— dem ander au c o rre s p o n d a n t d ’in te rv e n ir auprès de chaque cam arade ; — envo ye r à chaque cam arade une le ttre accom pagnée d ’un bordereau

de c o tis a tio n ;

— dem ander au c o rre sp o n d a n t de fo u rn ir au s e c ré ta ria t général la lis te c o m p lè te des cam arades qui ne c o tis e n t pas ; nous e n v e rrio n s à ceux-là une le ttre sp é cia le pour essayer de les ra llie r.

C e tte d e rn iè re s o lu tio n nous p a ra ît la m e ille u re car nous pensons q u ’e lle e s t la plus e ffic a c e e t la m oins onéreuse.

Nos p ré o ccu p a tio n s so n t nom breuses ;

n o tre éco le d o it ê tre v ra im e n t une Ecole N orm ale S u p é rie u re ; — e lle d o it fo rm e r des jeunes qui a u ro n t le u r place dans les In s titu ts

U n iv e rs ita ire s de T echnologie. Pour cela, des d o c to ra ts de scie n ce s app liq u é e s d o iv e n t ê tre cré é s e t préparés dans n o tre éco le ;

nous s o u h a ito n s que les in té rê ts des cam arades e n se ig n a n t dans les classes de T e ch n icie n s S u p é rie u rs s o ie n t sauvegardés ;

— nous devons, dans la m esure du p o ssib le , v e n ir en aide aux cam arades en d iffic u lté ;

nous so u h a ito n s q u ’une v é rita b le p ro m o tio n in te rn e s o it in s titu é e e t que to u te s les fa c ilité s s o ie n t accordées aux anciens é lè ve s pour p ré p a rer les exam ens qui le u r p e rm e ttro n t d ’accéder à un cadre s u p é rie u r ;

(24)

— n o tre annuaire d o it p a ra ître to u s les ans ;

n o tre b u lle tin d o it ê tre de plus en plus docu m e n té ;

Pour to u te s les raisons qui v ie n n e n t d ’ê tre évoquées, pour nous pe r­ m e ttre de rnener a bien n o tre tâche, vous devez vous ré u n ir dans v o tre lycee, au niveau de v o tre région, a u tre m e n t d it les groupes régionaux d o iv e n t e tre a c tifs . Le d é ve lop p e m e n t de n o tre am icale e st fo n c tio n du dé ve lop p e m e n t des groupes.

Nous avons confiance ; nous savons que vous fe re z to u t ce qui e s t en v o tre p o u v o ir pour que n o tre a ss o c ia tio n s o it e ffic a c e e t propère.

R. CANTAREL (B2 56-59).

Si votre adresse a changé depuis l’an dernier, ayez l ’obligeance d ’in­ diquer I ancienne e t la nouvelle sur un fe u ille d istincte du bordereau : « A tran s m ettre au cam arade chargé du fic h ie r d ’expédition du B ulletin. » C am arades qui êtes adm is à faire valo ir vos droits à la re tra ite , ne manquez pas de signaler au Bureau votre adresse personnelle ; vous m ain­ tien d rez ainsi le contact avec l’A m icale e t le service rég ulier du Bulletin pourra vous ê tre assuré.

(25)

Assemblée Générale du Jeudi 23 Mars 1967

SAUVALLE, Président de l’Amicale ouvre la séance à 9 h 30, dans le grand am phithéâtre de l ’E.N.S.E.T., 61, avenue du Président Wilson. 94-Cachan.

Anciens élèves présents : ...

— A RC H EN O U L, née B R E U G N O T Jeanne (E F 30-32).

— B A R TH E Bernard (B 54-58), Professeur IN S C IR , Mont-Saint-Aignan (76). — B A R TH E , née C A U R IE R Marie-Louise (A2 54-57), Professeur IN S C IR

Mont-Saint-Aignan (76).

— B A Z IE U Guy (G 43-45 et 57-58), Chef de Travaux CNAM, Paris.

— B A Z IE U , née H US S O N Huguette (A2 44-46), Professeur L.N .T.F. Reims. — B E L L IE R Gilbert (B 63-66), Professeur L.T. Roubaix.

— B E L L IE R , née R IA U D IE R E Danièle (A2 62-65), Professeur E N S A IT Roubaix.

— B E R M O N D Maurice (B 55-58), Professeur L.T.E. Le Mans.

— B ER TR A N , née BRO CHART Paulette (E 50-53), Professeur Lycée Edgar- Quinet, Paris.

— B IG U E N E T Alphonse (A l 26-28), Chargé de Mission d'inspection Générale. — B LA NQ UET Lucien (A l 36-38), D irecteur du L.T.E. Cachan.

— B O N M A R T IN Armand (B 42-44), D irecteur du L.T.N.G. Oullins.

— B O U T H E N E T Jean (A l 45-47), Sous-Directeur IN S C IR Mont-Saint-Aignan. — B O Y ER René (B 57-60), Professeur au L.T. de Vincennes.

— CAN TA REL Raoul (B 56-59), Professeur au L.T. de Vincennes. — C A R ETTE Michel (B 54-57), Professeur au L.T.E.G. de Nancy.

— C A R ETTE , née S IM O N Claudette ( k l 54-57), Professeur au L.T.E. M ixte de Nancy.

— CARRE Gilbert (E F 45-47), Professeur au L.M.C. de Cachan.

— C H E R E L Lucienne ( A l 36-38), Professeur L.T. Emile-Dubois, Paris. — D E N A U X D idier (A2 63-68), Elève-professeur E.N.S.E.T.

— D IO N N E T Antoine (B 23-25), Directeur honoraire. Vichy.

— D O N S IM O N I, née H E S T E Andrée (D 39-41), Professeur E .N . de Commerce Paris.

— F A R G IE R Gabriel (E F 39-42), Directeur du L.T.N . Aubenas. — F E L L E R Joseph (A l 54-58), Professeur E N I Metz.

— FROT, née JE A N N E Jacqueline (A2 54-57), Professeur L.T.E.F., Creil. — G IR A R D O T, née V IL L E N E U V E Simone (A2 54-57), Professeur E .N . de

Chimie, Paris.

— GRAF René (A l 40-42), Professeur Fac. des Sciences, Rouen.

— G R A TH W O H L, née L A U D IN A T Suzanne (D 35-37), Inspectrice Générale. — GREUZAT Antoine (E F 38-41), Professeur L.T. J.-Siegfried, Paris. — G U IM E T , née R O F FE T Georgette ( A l 40-42), Professeur L.T. Vaucanson,

Grenoble.

— JEANEAU M ichel (A l 39-43), Professeur L.T. D iderot, Paris.

— JEANEAU, née P IQ U E T Yvonne (D 41-43), Professeur E N N A Lyon. — J U T T E T Georges (B 13-15), Professeur honoraire, Gien.

— D E K A N D Y B A Nicolas (D 46-48), D irecteur L.T. Tournus.

— K N O FF, née A RN AU LT Marie-Thérèse (A2 54-57), Professeur L.T. Roubaix (en disponibilité).

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