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ARTheque - STEF - ENS Cachan | Bulletin de l'Association Amicale des Anciens Élèves de l'ENSET n° 121

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(1)

NATHAN

TECHNIQUE

NOUVEAUTES 1977

CET

BULLETIN de L’ASSOCIATION AMICALE

des ANCIENS ELEVES de L’

E N S E T

Co«npteb*te

iS Æ

TTÜTTT

F R n n c R is

CAP 1e année form ation continue EN G LISH FO R YOU - niveau 1 F. Defour, P. Larreya

• Livre d e l'élève 17,00

ensemble de 30 leçons

• Livret d 'e n tr a în e m e n t sous presse entraînement à l'é c rit

• Livre d u p ro fesseu r sous presse Enregistrement 4 b a n d es c o rre sp o n d an t a u x leçons 4 7 0 ,0 0 • 3 b a n d es d 'e x e rc ic es 3 6 0 ,0 0

[Om PTnBlLITE

T R A IT E M E N T DES IN FO R M A T IO N S CO M PTA BLES A. Simeon, G. Atgé, R. Chevalier B.E.P. 1e année Comptable, Mécanographe, A gen t a d m in istra tif

Le volum e -to m e 2 3 2 ,0 0

m nT H E m R T iquE

C o lle ction P. Faure

S T É N O D A C T Y LO G R A PH E C O R R E S P O N D A N C IE R B .E.P. Le v o lu m e ... 24 ,5 0 1) LE F R A N Ç A IS D A N S LA V IE D 'A U JO U R D 'H U I L. R. Piazaiies, C. Dangauthier, J.A. Chapus, N. S oioveicik CAP 2e/3e année

to m e 2 2 8 ,5 0 1 Collection

21 EXPRESSION FRANÇAISE I Jacques Alegre

C U L T U R E ET L O ISIR S XXe

BEP 2e année - Le vo lu m e sous presse

E N V IR O N N E M E N T ÉCO N O M IQ UE ET JU R ID IQ U E F. Berho, M .-L. Bordenave CAP 2e année • Livre d e l 'é l è v e ...17 ,5 0 ___________• C o r r i g é ...sous-presse E c o n o m i E F n m i L i n i E

ETSOUniE

T H E M E S ET A C TIV IT ÉS C. Daney • Le vo lu m e sous presse

in F O R m n T iq u E

C O M PT A BILIT É M ÉC A N O G R A PH IQ U E E. Pujoi, S. Badoures

B.E.P; • Livre d e l'élève . sous presse

• D ossier d u p ro fesse u r sous presse j

Correspondance : 9 rue Méchain 75680 PARIS CEDEX 14 Salle d'exposition : 18 rue Monsieur-le-Prince 75006 Paris

o

o

c

S O M M A IR E

L ’EN SET dans le cosmos.

Congrès 197 7

rapports m oral et financier.

Reconnaissance d ’u tilité publique.

Section littéraires.

Le Congrès 19 7 8 à Bastia ?

N° 121 - 3 e trim e stre 1977

A b o n n e m e n t ( u n a n ) . . . . 5 0 F L e n u m é r o ... 15 F

(2)

C L 4S S IQ U E S 7

Initiation

à

io Microbiologie

p a r N. M archai, Professeur à l’Ecole nationale de Chimie. Préface de A. O bré, Inspecteur général honoraire.

L a conception nouvelle de cet ouvrage p erm e t de présen ter

de m anière a ttra c tiv e les techniques de base en hém atologie

et bactériologie. Ces techniques sont déta illées avec su f­

fisa m m e n t de précision p o u r qu ’elles p u isse n t être

exploitées même p a r un débu tan t. Chaque texte est su iv i d ’une

m a n ipu lation q u i est à elle seu le une ouverture sur les

différents aspects du m onde m icrobiologique.

q q

Ensembies séquentiels

Techniques numériques

et Servomécanismes

p ar G. A llard et J .-P . Frachet.

Préface de L. D onnadieu, Inspecteur général.

L ’o rig in a lité de cet ouvrage consiste à présen ter dans

un même volum e les tro is élém ents caractéristiqu es et f o n d a ­

m entaux des A u to m a tism e s que son t les ensem bles séqu en tiels,

les techniques num ériques e t analogiques.

Ce livre s ’adresse aux élèves p ré p a ra n t un B . T .S . ou D . U . T .

de m écanique, d ’électronique, d ’électrotechnique,

d ’au tom atiqu e et d ’in form atiqu e.

q q

Technique & Vulgarisation - 21, rue Claude-Bernard - 75005 Paris

DVIKOD

rappelle aux enseignants

l ’un de ses ouvrages fondamentaux

en allemand

HANDEl, WIRTSCHAFT

UND FREMDENVERKEHR

par J. Koscher

a n c i e n é lè v e d e l'E .N .S.E .T ., P r o v is e u r d u L y c é e t e c h n i q u e d 'H ô te lle r ie e t d e T o u r is m e d e S t r a s b o u r g

TOME 1 : B undesrepubllk D eutschland

D eu tsch e D em okratische Republik

416 p .. 1 5 ,5 x2 4 , 2* é d itio n e n tiè re m e n t rem aniée en 1975 - B ro ché .

TOME 2 : d ster reich - S ch w eiz

216 p ., 1 5 ,5 x2 4 , 2* é d itio n e n tiè re m e n t rem aniée en 1975 - B roché

4 2 F

31 F

C e tte d e u x iè m e é d itio n tie n t c o m p te des m o d ific a tio n s et m u ta tio n s d e la vie é c o n o m iq u e a m o rc é e s lo rs d e la p a ru tio n de la p re m iè re é d itio n de c e t o u vra g e , q u i o n t p a rtic ip é d ’une m a n iè re fo n d a m e n ta le et d u ra b le à l’é v o lu tio n de l’é c o n o m ie . Le fa c te u r to u ris tiq u e d o n t l’ im p o rta n c e est c ro is s a n te n ’a pas été n é g lig é .

L ’o u vra g e re g ro u p e d e s te x te s re la tifs a u x d iffé re n ts s e c te u rs de l’é c o n o m ie (c o m m e rc e , p u b lic ité , b a n q u e , m on n a ie , b o u rse , o rg a n is a tio n d e l’e n tre p rise ...) et ou to u ris m e ( " D ie B u n d e s iâ n d e r im K a le id o s c o p : é tu d e des d iffé re n te s ré g io n s ) a c c o m p a g n é s de tfié m e s e t de q u e lq u e s illu s tra tio n s e t ca rte s. Il e st d e s tin é a u x é tu d ia n ts des In s titu ts U n iv e rs ita ire s de te c h n o lo g ie , des é c o le s s u p é rie u re s de c o m m e rc e et des F a cu lté s d e S cie n c e s é c o n o m iq u e s . Il c o n s titu e é g a le m e n t une b o n n e p ré p a ra tio n à l’e xam en des B re ve ts de T e c h n ic ie n s u p é rie u r.

dunod

R elations S co la ires e t Universitaires

(3)

fiM -an-m iSA l I!-» » » - @ I.M-Ul» £» - s ,» I D IS J O N C T E U R S D I F F E R E N T I E L S M U L T I -S T O T Z s é r ie F 1 6 0 Bl e t té t r a p o l a i r e s . C o u r a n t s n o m i n a u x 1 0 à 3 2 A . T e n s io n n o m in a le 3 8 0 V —5 0 H z . C a r a c t é r i s t i q u e d e d é c l e n c h e m e n t U C o n f o r m e s a u x n o r m e s N F C 6 1 4 2 0 - V D E 0 6 6 4 - C E E P u b . 2 7 . S e n s ib ilité d i f f é r e n t i e l l e IN 3 0 - 3 0 0 e t 5 0 0 m A . P o u v o ir d e c o u p u r e : • 6 k A — C o s 0 ,6 e n 3 8 0 V 'V s u iv a n t N F C 6 1 4 0 0 . • 1 0 k A — C o s ifi 0 , 6 e n 3 8 0 V 'V, s u iv a n t N F C 6 3 1 2 0 .

D IS J O N C T E U R S D IV I S I O N N A I R E S D IF F E R E N T I E L S

M A G N E T O -T H E R M IQ U E S M O D U L A IR E S

p o u r la p r o t e c t i o n d e s lig n e s é l e c t r i q u e s i n té r ie u r e s e t d e s p e t i t s a p p a r e ils c o n t r e les c o u r ts - c ir c u its e t les s u r c h a r g e s , d a n s les in s t a l l a t i o n s d o m e s t i q u e s e t les s e c te u r s t e r t i a i r e e t i n d u s tr ie l.

A s s u r e n t é g a l e m e n t la p r o t e c t i o n d e s in s t a l l a t i o n s c o n t r e les d é f a u t s d 'i s o l e m e n t , c o n f o r ­ m é m e n t à la n o r m e N F C 1 5 1 0 0 e t c e lle d e s tra v a ille u rs , s u iv a n t le D é c r e t d u 1 4 . 1 1 .6 2 e t les r e c o m m a n d a t i o n s d e P r o m o te le c . A V A N T A G E S — Pour rutilisateur. • G a r a n t i e d e s é c u r i t é p e r m a n e n t e . E n c a s d e d é f a u t s u r u n c i r c u i t , le d é c l e n ­ c h e m e n t e s t a u t o m a t i q u e : p a s d e r e m p l a ­ c e m e n t d e f u s i b l e s a v e c r i s q u e d ’e r r e u r o u d e b r i c o l a g e d a n g e r e u x . La d é t e c t i o n , p a r d i s p o s i t i f d i f f é r e n t i e l , d e s c o u r a n t s d e f u i t e s u r d é f a u t d ’is o le ­ m e n t , a v e c c o u p u r e d u c i r c u i t d é f e c t u e u x , é v i t e les r i s q u e s d ’é l e c t r o c u t l o n e t d ’i n c e n ­ d ie . U n le vi e r p a r t i c u l i e r à c e d i s p o s i t i f v e r ­ ro u i l l e la c o m m a n d e d u d i s j o n c t e u r e t v is u a l is e d i s t i n c t e m e n t l’o r i g i n e d u d é f a u t . • F a c i l i t é p o u r la r e m i s e e n s e r v ic e i m m é d i a ­ t e a p r è s u n d é f a u t i d e n t i f i é p a r u n s i m p l e c o u p d ’oe il a u t a b l e a u : p a s d e s t o c k a g e d e p iè c e s d e r e c h a n g e . ^ Pour le promoteur. • A s s u r a n c e d e livr er u n e I n s t a l l a t i o n d e tr è s b o n n e q u a l i t é s u r le p l a n d u c o n f o r t e t d e la s é c u r i t é . — Pour rinstallateur. • S i m p l i c i t é d e m i s e e n o e u v re g r â c e a u s y s t è m e m o d u l a i r e e t s i m p l i c i t é d e s ess ai s s u r le c h a n t i e r . • R e g r o u p e m e n t d a n s u n s e u l a p p a r e i l d e t r o i s f o n c t i o n s d e p r o t e c t i o n : M a g n é t i ­ q u e ( C o u r t - C i r c u i t ) — T h e r m i q u e ( S u r ­ c h a r g e ) — D i f f é r e n t i e l l e ( I s o l e m e n t ) . • S u p p r e s s i o n d e s a p p e l s I n t e m p e s t i f s p o u r r e m p l a c e r u n f u s i b l e f o n d u . C A R A C T E R I S T I Q U E S D U S Y S T E M E M O D U L A IR E • P o u r f a c i l i t e r le c a l c u l d ’e n c o m b r e m e n t : m o d u l e d e 1 7 , 5 m m p a r p ô l e e n la r g e u r . • P o u r le p a s s a g e d a n s C o u v e r t u r e d u c o u v e r ­ c le d e s t a b l e a u x m o d u l a i r e s : h a u t e u r d e c o r p s 4 5 m m . • P o u r a s s u r e r l’e s t h é t i q u e e n f a c e a v a n t d e s t a b l e a u x : p r o f o n d e u r s t a n d a r d i s é e à 6 8 m m . • P o u r ta r a p i d i t é d u m o n t a g e e t d u d é m o n ­ t a g e é v e n t u e l : e n c l i q u e t a g e s u r rail D I N s y m é t r i q u e d e 3 5 m m . S 'a d r e s s e r a u x A g e n c e s ré g io n a le s C E M o u é c r ir e (s o u s r é f é r e n c e D D F ) à : C '. e l e c t r o - M e ca n iQ u e S E R V I C E P R O M E T E C 2 , r u e C u r n o n s k y 7 5 0 1 7 P A R IS

(4)

G A R D E T ,

E d i t e u r ,

7 4

A n n e c y A . & P. A rn au d Professeurs agrégés L. & J .P . A rn au d Anciens élèves de l'Ecole Normale Supérieure de l'Enseignem ent Technique

* pour les C.A.P. Commerciaux

NOUVEAUTE

L'ENTREPRISE

conforme aux

nouveaux programmes 1976 A FEUILLETS PERFORES 21 x 29,7 T O M E I T O M E II T O M E III T O M E IV 25,90 F 19,40 F 21,60 F en préparation.

Pochettes D ocum ents I Pochettes D ocum ents II Pochettes D ocum ents III

12,80 F 11,30 F 9,70 F

* préparation aux Baccalauréats de Techniciens

(arrêté du 30 juillet 1967)

Documents commerciaux

A FEUILLETS PERFORÉS 21 x 29,7

Un volume unique, 152 pages avec nom breux docum ents : Le volume 29,00 F

* préparation aux BEP

(programmes expérimentaux diffusés en 1967)

Organisation des entreprises

A FEUILLETS PERFORES 21 x 29,7 Nouvelle édition revue et mise à jour

Fascicule A — 168 pages dont 69 docum ents : Le v o lu m e ... 32,00 F Fascicule B — 168 pages dont 27 docum ents : Le vo lu m e ... 32,00 F

La P o c h e tte Tracés C o m p tab les

10 tracés o ffs e t ve rt sur vé rita b le p ap ie r registre.

La p o c h e tte ... 8 3 5 F

FOURQUET e t LEMESLE

L'Apprenti M enuisier

1 volume 11 X 17, 272 pages, 620 fig u re s 9 3 0 F

G. FONTAINE

Expression graphique et lecture

des dessins te c h n iq u e s

Recueil d 'initiatio n technologique n ° 1, broché à feu illets perforés

(5)

dunod

du nouveau

M. B E R T IN , J.-P. FA R O U X , J. R E N A U L T

Cours de physique

• Thermodynamique (M ath, sup.) 59 F

• Mécanique (M ath, spé.) 49 F

viennent de paraître :

• Eléments de mécanique du point (M ath, sup.) 46 F

• Electromagnétisme 1 : électrostatique

et magnétostatique (M ath, sup.) 59 F

M. C A Z IN

Cours de mécanique générale et industrielle

avec exercices résolus

3 tom es, chaque : 99 ¥ ( Gauthier- Villars)

Ch. B E R T H E T

Aide-mémoire Informatique

P rix de lancement : 49 F

J.-G . B ELLE-ISLE

Dictionnaire technique général

(6)

E n s e i g n e m e n t s

é c o n o m i q u e s

Formation continue

CHOIX

d’EXERCICES

G. A U Q U E

p. E. M O N N O T

P. PAILLOT

T R A V A U X D I R I G É S

Classes préparatoires

C .A.P., B.E.P., B.T.n.E. Toutes options.

Exercices progressifs, à base de docum ents réels et relatifs chacun à une partie du program m e.

(C o m m erce, C o m p tab ilité, O rganisation, C orrespon­ dan ce, M athém atiques, Inform atique, etc.).

T R A V A U X P R A T I Q U E S

Bureaux spécialisés

M o no grap h ies réalisables en plusieurs séances, à la main ou sur m achines com ptables.

(Systèm es com ptables. Stocks, Salaires, Inventaire, S ociétés).

E X A M E N S C O M M E R C I A U X

Classes terminales

C.A.P., B.E.P., B.T.n.E. Toutes options. N om breuses pochettes spécifiques. (Etudes de CAS, en particu lier). Sur sim ple dem and e :

S P E C IM E N S des énoncés m

P .E . M O N N O T

7, route d'Allondans

25200 M O N T B E LIA R D

R ecom m andez-vous du Bulletin - M erci.

(7)

ASSOCIATION AMICALE

des A n c ie n s e t A n c ie n n e s Elèves des S e c tio n s N orm ales

e t de l'E c o le N or m ale Supérieure de l'E n se ign e m e n t T e c h n iq u e

P r é s id e n ts d ’h o n n e u r :

MM. les D ire c te u rs g é n é ra u x h o n o ra ire s de l’E n se ig n e m e n t T e c h n iq u e .

MM. les an c ie n s D ire c te u rs de l’E cole N o rm a le S u p é rie u re de l ’E n se ig n e m e n t T e c h n iq u e . M. le D ire c te u r de l ’E cole N o rm ale S u p é rie u re de l ’E n se ig n e m e n t T e c h n iq u e .

M. le D ire c te u r a d jo in t de l ’E .N .S .E .T . M m e la S o u s-D irectrice de l ’E .N .S .E .T .

M. P. P A S T O U R , re c te u r de l’A cad é m ie de Nice. S e c r é ta ir e s g é n é r a u x e t P r é s id e n ts h o n o r a ir e s :

A . B IG U E N E T (A ) 2 6 -2 8 ), In sp e c te u r g énéral h o n o ra ire de l’I n s tru c tio n p u b liq u e . R . C A N T A R E L (B. 5 6 -59), I.P .R . M o n tp e llie r.

H. C O U R T (D . 2 4 -2 6 ), In sp e c te u r général h o n o ra ire de l’I n s tru c tio n p u b liq u e . P. PU E C H ( A l 4 4 -4 6 ), P ro fesseu r au L .T . J a c q u a rd , Paris.

J.M . R E F E U IL (E F . 3 9 -4 2 ), P ro fesseu r au L .T. de C ha m p ig n y -su r-M arn e. D. S A U V A L L E (B. 4 6 -4 8 ), P ro fesseu r à l’I.U .T . de P aris-Saint-D enis. A. T H U IZ A T ( A l 4 2 -4 4 ), P ro fesseu r à l’E .N .N .A . d e Paris-N ord. S e c r é ta ir e r é g io n a l h o n o r a ir e d u G r o u p e d e P aris :

G. J U T T E T (B. 1 3 -1 5 ), 4 5, ru e B e rn ard -P a lissy , 4 5 5 0 0 G ien.

COMITE

P r é s id e n te :

M elle M E G E (E F . 4 6 -4 8 ), 48 bis, ru e B o b illo t, 7 5 0 1 3 Paris. V i c e -P r é s id e n ts ;

M m e H. B A Z IE U (A^ 4 4 -4 6 ), D ire c tric e C .E .S ., Les C h a tillo n s, 5 1 1 0 0 R e im s.

A. B O N M A R T IN (B . 4 2 -4 4 ), D ire c te u r a d jo in t d e l ’E .N .N .A ., 4, ru e A . - M usset 6 9 1 0 0 V ille u rb a n n e .

R . P R U N E T ( A î 5 7 -6 1 ), 71 b ld , P .-V a illa n t-C o u tu rie r 9 4 2 4 0 L ’H aÿ-les-R oses S e c r é ta ir e g é n é r a l ;

G . P O R C H E R (B. 5 3 -5 6 ), 10, ru e d u D r L a n c e re a u x , 7 5 0 0 8 Paris. S e c r é ta ir e s a d jo in ts :

R . C H A S S IN A T ( A i 4 4 -4 7 ), 2 ru e d es F ossés-S aint-M arcel, 7 5 0 0 5 Paris. S C H W A R T Z (A l 4 8 -5 0 ), 3 ru e D a n g o n , 6 9 0 0 4 L y o n .

J-P . A L A R Y (B j 6 9 -7 2 ), 2 /9 1 ru e F . de L esseps, 9 4 0 0 0 C réteil

J . M A Z A R S (B2 6 9 -7 2 ), L es C o u d rie rs, 91 ru e d u Cl. F a b ie n , 9 2 1 6 0 A n to n y T r é s o r ie r :

M. R E S S A Y R E (D . 56 -5 9 ), 4, avenue du P aste u r-M artin -L u tb er-K in g , 7 8 2 3 0 Le Pecq. T r é s o r ie r a d j o in t :

M. L A S S A R A T (B. 5 8 -6 1 ), 17, ru e de M a ln o u e , 9 3 1 6 0 N oisy-le-G rand.

AUTR ES M EMBRES DU CO M ITE :

M elle D U P U Y (E F 6 0 -6 4 ), M elle P R O U H E T (C 4 1 -4 3 ), M m e R E V E IL L E R E (C 4 9 -5 1 ), B O IS S IE R (B 4 6 -4 8 ), C H E F D E V IL L E (A i 5 2 -5 5 ), D E L A F O U C H A R D IE R E (B 3 8 -4 1 ), G A B IO N (D 2 7 -2 9 ), G A R N E R O (B 4 6 -4 8 ), G A Y R A R D (A i 5 6 -5 9 ), JE A N N E A U (A 39- 4 3 ), M E R Y (B 5 6 -6 0 ), B R A U N (A i 6 6 -7 0 ), M m e JO N O N (D 4 9 -5 1 ), M m e B E R N A R D (E F 4 6 -4 8 ), BO SO M (B 5 5 -5 8 ).

ADRESSE et COMPTE C O U R A N T POSTAL :

ASSO CIATIO N A M IC A LE DES AN C IE N S ELEVES E.N.S.E.T. 61, avenue du Président- Wllson, 94 230 Cachan (Val-de-Marne). C.C.P. Paris 5488-99-K

(8)

6 t o m e s

OUTILS ET MODÈLES

M A T H É M A T I Q U E S

premier cycle technologique

Pierre F L O R E N T , M ichelle L A U T O N , Gérard L A U T O N .

ouMs 8t modôies ms^hèm^igues suites

et fonctions numériques

PFtxent O LauÉcn MLaukn

1 titre paru : 1. S uites e t fo n ctio n s num ériques.

Prix public : 30 F Prix Enseignants : 21 F 5 titre s en prép aratio n :

2. Calcul vectoriel, géom étrie analytique. 3. Algèbre linéaire.

4. É quations e t systèm es différentiels.

5. Les éq uations aux dérivées partielles de la physique m athém atique.

6. M odèles statistiques p o u r l'étu d e des phénom ènes aléatoires.

Ce cours de M athém atiques est é tro ite m e n t lié aux cours de T echnologie, P hysique, Chim ie, Biologie, Ëconom étrie.

La présentation e t l'illu stratio n rép o n d e n t à un im pératif : sou ten ir l'in té rê t des étu d ian ts en Technologie en m o n tra n t à chaque étap e le lien e n tre les M athém atiques e t la pratique.

La p réoccupation co n stan te du lien avec la p ratiq u e ne co m p ro m et ni la rigueur des énoncés e t des dém o n stratio n s, ni l'apprentissage des m éthodes de raisonnem ent.

Le te x te principal est allégé par le rejet dans la m arge de certaines dém onstrations, sous form e de rem arques ou d'exercices.

Les m éthodes num ériques e t les organigram m es corresp o n d an ts o cc u p en t une place im p o rtan te dans l'ouvrage.

O FF R E PR O M O TIO N N E LL E ENSEIG NANTS O U T IL S ET M ODÈLES M A TH É M A TIQ U ES Je désire recevoir le Tome 1 au prix de 21 F.

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BON A DÉCOUPER ET Â R ETO U R N E R , ACCOMPAGNÉ OE VO TR E R E G L E M E N T A :

(9)

SOMMAIRE

• Cécile S C H IFFM A C H E R ...

9

• D is tin c tio n ...

11

• L'EN SET dans le cosmos ? ...

13

• L 'A lch im ie de Ben Jonson...

14

• Reprises théâtrales...

17

• Maçon Congrès 1977...

19

• Congrès 1978 ...

35

• La vie des ré g io n s ...

37

• Vie fa m ilia le ...

38

• Bibliographie...

39

— Nos camarades p u b lie n t...

39

— Ouvrages reçus...

42

— A travers les re vu e s ...

44

• Mots croisés...

45

(10)

LË PROPLEME

DE CHlillE

aux concours des Grandes Écoles scientifiques

Mathématiques supérieures et

Mathématiques spéciales M et M ’, P et P’

D enise BAUER et Robert R O SSET

C’est un outil de travail qui permet à la fois d ’apprendre et de

comprendre le cours de Chimie des Classes de Mathématiques

supérieures et de Mathématiques spéciales, cours qui représen­

te les fondements de la discipline et assure la résolution de la

plupart des problèmes chimiques qui se posent aux Ingénieurs.

C’est enfin une préparation indispensable à la réussite de

l’épreuve de Chimie aux Concours d ’Entrée aux Grandes Écoles

scientifiques.

Il ne s’agit pas d ’un classique recueil de problèmes de concours,

ce genre d ’ouvrage présentant l’inconvénient d ’avoir à la fois

des lacunes et des redites nombreuses. Au contraire les problè­

mes proposés ici ont été choisis ou inventés pour aborder les

points importants du programme et en assurer une bonne

compréhension grâce à des questions de difficultés variées.

Volume broché, 192 pages, 36

F prix au 15.2.77

Pour co m m a n d e r ce t o u vra g e ou rece vo ir une d o cu m e n ta tio n , adressez-vous à votre lib ra ire ou reto u rn ez ce tte a n n o n ce aux É d itio n s M asson, 120 bd Saint- Germ ain 75280 Paris Cedex 06 (com m a nd e par c o rre s p o n d a n c e : jo in d re 5 F de p a rticip a tio n aux frais de port).

Nom et a d re s s e ...

(11)

DISCOURS PRONONCE LORS DES

OBSEQUES DE MADAME SCHIFFMACHER

PA R UNE COLLEG UE ANCIENNE ELEVE DE L ’E.N.S.E.T.

Au nom de to u s ceux qui o n t aimé Madame SCH IFFM ACH ER, nous voudrions dire ici, en to u te sim plicité, ce q u ’elle fu t et ce que nous lui devons.

Madame SCHIFFM ACHER, née à Bourbonne-les- Bains, éta it prédisposée à une fonction enseignante par la vocation de sa m ère et de sa grand-m ère.

Elève b rillante, elle en tre à quinze ans à l’Ecole Norm ale de C haum ont. Un double succès, dans d ’e x ­ cellentes conditions, à l’Ecole N orm ale Supérieure de F o n ten ay et à l’Ecole Norm ale Supérieure de l’Enseignem ent T echnique lui perm et de poursuivre ses études supérieures e t de se spécialiser.

En 1948, elle est certifiée d ’Allemand et nom m ée à Nancy où se déroulera to u te sa carrière.

D’ab o rd au Collège T echnique, rue de la G endarm erie, transféré ensuite rue C yfflé et devenu Lycée T echnique. Elle est chargée des sections de Brevet de T echnicien Supérieur de Secrétariat, sections rattachées récem m ent au Lycée Frédéric C hopin.

E xcellent professeur d ’une conscience professionnelle au dessus de to u t éloge, elle p articipa à la form ation de plus de vingt pro m o tio n s d ’étu d ian tes qui o n t pu apprécier son efficacité et ses qualités personnelles. Elle savait être à l’écoute des jeunes et les accom pagner de sa sollicitude m aternelle dans leurs difficultés.

Souriante et vive, elle savait, en effet, ap p o rte r un peu de la chaleur et de la sécurité d ’un foyer dans to u tes ses relations et p articulièrem ent au sein de son équipe de travail.

A ttentive à to u s et à to u t, aux problèm es de la vie courante, com m e aux soucis et aux épreuves de chacun, elle com prenait, conseillait et aidait avec une p rofonde sym pathie.

Pour ses qualités hum aines de présence, d ’am itié, elle fu t à l’unanim ité choisie par ses collègues com m e Présidente à Nancy de l’Amicale des Anciens Elèves de l’E .N .S.E.T., rôle dans lequel elle faisait merveille, assurant avec une m ême aisance, les co n tacts les plus divers e t les fo nctions m atérielles d ’organisation.

C ette ap titu d e à ren co n trer les autres, à les accueillir qui la rendait si proche à tous tro u v ait ses racines dans une vie familiale d o n t nous pouvions to u s éprouver l’équilibre et la richesse affective.

Cécile SCHIFFM ACHER nous laisse le souvenir de sa présence souriante, de l’a u th e n ­ ticité de sa m anière d ’être. Ce sera p o u r nous to u t à la fois un réco n fo rt, un exem ple, un tém oignage, une espérance.

N ous ressentons très vivem ent et partageons le chagrin de tous les siens et n o u s ex p ri­ m ons à M onsieur SCH IFFM ACH ER à Claire et Françoise, à Madame MOUGIN ainsi q u ’à to u te sa famille no tre p rofonde sym pathie et n o tre vive amitié.

Vandceuvre, St-François d ’Assise Le lundi 9 mai 1977.

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ARTICLE PROPOSE A LA PRESSE

Le Lycée Frédéric Chopin vient de perdre un excellent professeur, Madame Cécile SCHIFFM ACHER, décédée le 5 mai 1977.

Née en Haute-M arne, à Bourbonne-les-Bains, le 6 ju in 1926, fille et p etite fille d ’Ensei- gnantes, Cécile Mougin, com m e sa m ère et sa grand-m ère, entre à l’Ecole Norm ale d ’ins­ titu trices de CH AUMONT en 1941.

Elève-maîtresse brillante, il lui est d onné de poursuivre ses études au-delà du bacca­ lauréat ; reçue à la fois à l’Ecole N orm ale Supérieure de F o n ten ay (6e) et à l’Ecole Na­ tionale Supérieure de l’Enseignem ent T echnique (2e), elle o p te p o u r cette dernière, fait partie de la pro m o tio n 1947-49. Elle en sort certifiée d ’allem and (3e au C.A .P.E.T.).

T o u te sa carrière d'E nseignante devait ensuite se dérouler â Nancy successivement au Collège Technique devenu Lycée T echnique C yfflé, puis au Lycée Frédéric C hopin, lors du transfert à cet établissem ent des sections de Brevet de Technicien Supérieur de Secrétariat.

C ’est, en effet, depuis plus de vingt ans que Mme SCHIFFM ACHER, au sein d ’une équipe de Collègues rem arquablem ent soudée, dispensait son enseignem ent aux étudiantes de B.T.S.

Souriante et vive, d ’une grande com pétence et d ’une conscience professionnelle au- dessus de to u t éloge, Mme SCH IFFM ACH ER ne laisse que des regrets.

Ses collègues, ses étudiantes, ses amis sont consternés de cette perte cruelle.

Nous prions son m ari. Monsieur SCHIFFM ACHER, ses enfants : Claire et Françoise, sa m ère. Madame Mougin, de croire à l’expression de n o tre sym pathie profo n d ém en t attristée.

(13)

D I S T I N C T I O N

N o tre camarade Maurice M A R D O N (B 54-57) a yant eu le plaisir d'assister à la remise d e la cravate de C om m andeur d e l'Ordre N ational d u M érite à notre camarade J U T T E T , a rédigé p o u r le bulletin le c o m p te rendu d e la cérémonie.

M onsieur Georges JU TTET, le secrétaire général honoraire du groupe de PA R IS, d on t le d évou em en t pour n o tr e ’am icale pourrait être d on n é en e x em ­ p le, vien t de recevoir la cravate de com m andeur de l’Ordre N ational du M érite.

J ’ai eu le plaisir d ’assister à cette cérém onie qui faisait suite à la co m m ém o ­ ration du 8 m ai 1945 dans la b on n e ville de Gien.

C ’est à l ’h ô te l de ville de cette charm ante cité des bords de la Loire que notre camarade a été décoré par le C olon el M étier, com m andeur de l ’Ordre de la L égion d ’H onneur.

E n présence de M onsieur le sénateur-Maire de la ville, de M onsieur D eniau, d ép u té de la circonscription, ancien m inistre, et de très nom breuses personnali­ tés civiles et m ilitaires, c ’est M onsieur B en oit, ami du récipiendaire, qui nous rappela la carrière de M onsieur J u ttet. Je la résumerai brièvem ent, m ais je me dois d ’en indiquer les grandes lignes car je la trouve admirable com m e je trouve adm irables les vertus qui anim ent notre camarade et qui h on oren t notre am icale to u t entière.

Il y a en e ffe t chez G eorges J u ttet qui, fort heureusem ent jo u it d ’une vitalité très ex cep tio n n elle pour un hom m e de 85 ans, un goût de l ’e ffo r t, un respect des valeurs civiques et m orales, un esprit d ’entraide et une chaleur hum aine sans lim ites.

A près avoir été à la fois le benjam in et le major de sa p ro m o tio n à l ’E cole N orm ale primaire de B onneville o ù il fut jugé com m e un élève “ to u t brillant d ’in telligen ce, d ’ardeur et de co n sc ie n c e ’’, il entra à l’ENSET d ’o ù il ne sortit pratiquem ent que pour partir au front en 1915.

A son retour, il se dirigea vers l ’industrie des m achines-outils à bois où il occu p a des p o stes de d irection im portants. Ce n ’est q u ’après une période de 17 ans q u ’il revint à l’enseignem ent tech n iq u e, en 1 9 3 5 , enrichi de la précieuse exp érience des m ilieu x industriels. Il exerça alors successivem ent à Châlons-sur- Marne, M ontargis et Paris.

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N ul d o u te qu une telle carrière de labeur e t de d évou em en t m éritait récom ­ pense et c ’est d on c à ju ste titre que M onsieur J u ttet se vit rem ettre successive­ m ent la rosette d ’officier de la L égion d ’H onneur, la cravate de com m andeur des palm es académ iques et la m édaille d ’or de l ’enseignem ent technique.

Mais, c ’est à titre m ilitaire que notre camarade J u ttet qui participa glorieu­ sem ent aux d eu x derniers co n flits m on d iau x vien t de recevoir la cravate de com m andeur de l’Ordre N ation al du Mérite.

Jeune sous-lieutenant en 1 9 1 6 , il avait reçu après la fin des h o stilités la C roix de Guerre et le ruban de chevalier de la L égion d ’Honneur. D ans la réser­ ve, il devint successivem ent capitaine, puis c h e f d’escadron, avant de repartir à 4 7 ans pour la 2e guerre m ondiale.

E nfin, depuis son installation à G ien, il se m ontra inlassablem ent dévoué au service des jeu n es, au service de la ville et à celu i des m em bres de la société d ’entraide de la L égion d ’H onneur. Il co n tin u e sans relâche son œ uvre désin­ téressée et je veu x donc lui renouveler ici m es com p lim en ts. C onvaincu de traduire les sentim ents de to u s les m em bres de notre am icale, je veu x lu i dire com b ien sa vie n ou s sem ble exem plaire et n ou s h onore.

N ous lui sou h aiton s de conserver la santé pour con tin u er son œ uvre. N ou s ne lui parlerons pas de retraite car notre ami est de c eu x qui ignorent d élibé­ rém ent ce m ot.

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L’E.N.S.E.T

dans le COSMOS?

A nny-C hantai L E V A SSE U R (A i 6 4 -6 8 ) a soutenu avec le succès que l’on sait (b u lletin 119 p. 6 2 ) sa th èse de D o cto ra t d ’E tat-ès-sciences physiques.

N o u s ne n ou s d ou tio n s guère, à cette ép oq u e, que les quelques m ots de co n clu sio n de ce court article allaient prendre une résonance particulière.

C hacun a pu apprendre par la presse que notre camarade faisait partie des six candidats français à la p articipation aux vols d e la navette spatiale.

11 faut cependant dire que cette nouvelle ne nous a pas surpris outre-m esure. D ès que nous avons eu entre les m ains la thèse de m adam e A nny-Chantal Levasseur, n ou s avons été frappés par l’im portance de la m ission qui avait été co n fiée à notre camarade dans le cadre de l’expérience spatiale française D j A , ainsi que de la valeur des résultats obtenus.

N ou s avons été égalem en t frappés par la clarté et la n etteté du te x te d on t la lecture est aisée malgré la densité : en dehors des aspects proprem ent tech n iq u es qui intéressent le spécialiste, chaque chapitre co m p orte une intro­ d u ctio n e t une co n clu sio n écrits en term es très sim ples, abordables par to u t scien tifiq u e, m êm e s’il n ’est pas géop h ysicien .

N ou s renouvelons d on c n os félicitation s à A nny-C hantal Levasseur et form ons des v œ u x pour sa réussite dans les futures épreuves de sélection .

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L’ALCHIMIE

de BEN JONSON

N o u s som m es heureux d e publier ci-après une étu d e sur Benjam in Jonson due à H enri K E R T S , m a ître assistant à la Sorbonne et effe ctu ée à l ’occasion de la présentation de

/ ’Alchimiste par la com pagnie dram atique L'EQUIPE.

Benjamin Jonson appartient à cette époque élisabethaine qui est considérée comm e l’une des plus glorieuse, sinon la plus glorieuse de l’histoire de la civilisation anglaise. Que de chances merveilleuses étaien t offertes aux hom m es qui naissaient comm e Shakes­ peare en 1564, ou com m e Ben Jon so n , quelques années plus tard , en 1573 ! Une sorte de Nouveau M onde, celui de la Renaissance, se créait au to u r d ’eux. Ils contribuaient à le créer eux-mêmes. Q uiconque alliait l’intelligence au savoir, le talent à l’énergie, pouvait, p arti de rien, accéder à la célébrité. Ce fut le cas de Ben Jonson.

Fils posthum e d ’un pauvre pasteur écossais fixé à Londres, l’enfant bénéficia d ’une solide éducation grâce à un p ro tecteu r, William Cam den, archéologue érudit qui dirigeait alors W estm inster School, l’un des m eilleurs établissem ents du royaum e. C ’est là que Ben Jonson. plus heureux probablem ent sur ce poin t que Shakespeare, apprit le grec et le latin, bases de to u t hum anism e. 11 sem blait ne plus avoir q u ’à suivre une carrière to u te tracée d ’hom m e de lettres, quand un revirem ent du sort faillit to u t com prom ettre. Sa mère s’é tan t remariée à un m açon, le jeune hom m e fut retiré de l’école et mis en apprentissage sur les chantiers. Il y gagna de m ieux co n n aitre le p e tit peuple e t les servitudes du travail m anuel ; mais ce fut à contre-cœ ur, et c’est sans d oute p o u r échapper à cette condition pénible q u ’il s’engagea com m e soldat dans l’armée anglaise qui harcelait alors les Espagnols dans les Flandres.

Revenu à Londres Ben Jonson se m aria. 11 avait 20 ans. Pour vivre, il devint acteu r - acteur m édiocre, dit-on - et jo u a dans des pièces de Shakespeare. M alheureusem ent, il se prit de querelle avec un autre acteur q u ’il tua en duel. 11 échappa, de justesse, à la p en ­ daison, mais non à la prison. Il s’y convertit, provisoirem ent au catholicism e. Peu de tem ps après, il écrivit sa prem ière pièce. A Chacun son Caractère (1598). Ce fut le succès. Les douze années qui suivirent le posèrent m ême en rival de Shakespeare. 11 fit jo u er une dizai­ ne de comédies, d o n t q u atre au moins sont encore parfois reprises aujourd’hui : Volpone,

La F em m e Silencieuse, L'alchim iste (1610), La Foire d e la St-Barthélém y. Il d onna aussi

deux “ tragédies rom aines” . La C hute de Séjan et Catilina.

En outre, devenu une sorte de poète-lauréat, ou de p o ète officiel du roi Jacques 1er, il fu t - et ju sq u ’à sa m o rt - l’un des fournisseurs réguhers de M asques, ces divertissem ents chantés, mimés et dansés qui plaisaient ta n t à la C our. Il en com posa près d ’une trentaine, qui contien n en t des m orceaux lyriques d ’une incontestable grâce. Enfin des Préfaces lui valurent le renom de critique et de défenseur du th éâtre, d ’un théâtre inspiré des Anciens, aux unités respectées, aux genres bien tranchés : com édie, tragédie, allégorie... Il aurait pu être l’instigateur d ’une grande trad itio n dram atique anglaise classique, si les Puritains n ’avaient brisé l’essor de celle-ci en o b ten a n t la ferm eture de to u te s les salles, en 1642, peu après la m o rt de Jonson (1637).

Mieux en somme que Shakespeare, Ben Jonson avait adm irablem ent com pris quel allait être le rôle de l’écrivain dram atique dans une société policée. La p lupart de ses contem porains reflétaient l’A ngleterre des T udors, une ère de violence e t de crimes. Leurs héros eussent presque tous au jo u rd ’hui fini en C our d ’Assises. Les personnages de Jonson relèvent to u t au plus de la C orrectionnelle, où se plaident les Causes A m usantes. Dès les premières années 1600, il pressentit que le grand m o teu r des actions hum aines allait deve­

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nir l’argent. Il annonce l avènem ent de la société capitaliste, où la puissance financière perm et d ’écraser un rival sans le tuer. Les nouvelles colonies d ’Am érique, le développe­ m ent du com m erce, la soudaine im portance des banques, des grandes com pagnies de navi­ gation, ouvrent des possibilités m ultiples, m oins co m p ro m ettan tes que le m eu rtre, aux hom m es q u ’anime la volonté de dom ination.

C et alchim iste de Ben Jonson est le prem ier grand brasseur d ’affaires dépourvu de scru­ pules, Que faut-il désorm ais p o u r réussir ? Ni poignard, ni poison,,. Ju ste une idée subtile et une fa ce sans vergogne p o u r exp lo iter la bétise hum aine. Le plus fo rt sera celui qui, par les artifices de la publicité et de la persuasion, saura am ener ses victimes à être les artisans de leur propre ruine. Ce sont les clients du charlatan qui veulent être dupés, to u t fiers de p articiper à l opération magique. La pierre philosophale, il n ’est pas nécessaire de chercher. Elle est en chacun de nous. Elle s’appelle crédulité m onum entale. Elle s’appelle aussi

S o u th Sea B ubble, Quinola, Panama ou D onogoo,

Ben Jonson se proposa donc de peindre non plus des O thellos, des M acbeths, mais le com m un des hom m es. C ’éta it déjà Molière p lu tô t que Corneille. C ’était aussi B eaum ar­ chais, C ’était Balzac et Jules Rom ain : la comédie hum aine des hom m es de tro p bonne volonté. Ben Jonson choisit com m e carte d ’a to u t le valet-m aître. Face amorce de brelan que co m p létero n t Scapin et Figaro,

L 'A lch im iste est probablem ent une œ uvre originale, bien que l’on ait pu en voir des

sources dans Plaute (La Com édie du R evenant, Poenulus le Carthaginois), dans le De

A lcu m ista d ’Erasme, et le II Candelaio de G iordano B runo, qui venait d ’étre brûlé comme

hérétique. Nous sommes à Londres, pen d an t une épidém ie de peste. Que se passait-il donc à Florence pen d an t que les nobles dames et gentilshom m es de Boccace avaient fui à la cam pagne, com m e vient de le faire Lovew it, bourgeois de Londres ? Ici p o int de contes licencieux, mais pas mal d ’intrigues scandaleuses. Les dom estiques disposent de la maison de Lovew it, Une bonne adresse et une raison sociale q ui inspire confiance. Le bu tler Jerem y, sous le faux-nom de Face et assisté de Dol C om m on, une sorte d ’en traîn eu se, fait courir le b ru it q u ’un grand savant y réside, un subtil alchim iste (en fait son com plice en escroquerie) q ui possède le secret de changer en or tous les m étaux. C ’était une cro y an ­ ce répandue depuis le M oyen Age que tous les m étaux participaient d ’une m êm e essence universelle, et que si l’on b rûlait suffisam m ent leurs propriétés singulières et im parfaites, on pouvait retrouver la “ m atière cachée” le principe absolu, l’or pur. Histoire d ’éblouir le b o n public - mais ne disait-on pas q u ’Elisabeth I elle-même faisait parti de son public ? - cette théorie s’enrobait de to u t un appareil verbeux, de “grec p a ïe n ” , le bagou, déjà, du vendeur à la sauvette !

Ainsi les sept principaux m étaux correspondaient aux astres : l ’o r était le soleil, la lune était, bien sûr, d ’argent. Mars présidait au fer, etc. Le m ercure et le soufre, avec son odeur diaboüque, avaient une place privilégiée dans le systèm e. Les astrologues étaient donc alchimistes à leurs heures perdues. Jo h n Dee e t Simon Form an étaien t tenus par les sujets de Jacques 1er pour de grands m athém aticiens e t des docteurs en m édecine ; mais l’associé de Form an, un certain Kelly était un escroc que l’E m pereur R odolphe II fit m ettre aux fers. Ben Jonson, tro p cultivé p o u r être un gobeur, s’inspire de ces personnages, célèbres à l’époque, les dénonce en m êm e tem ps que leurs congénères. Pour cela, estim e-t- il, il suffit de ne pas avoir l’air de les prendre directem ent à partie. Peignons-les sur le vif, avec réalisme. Ils se gonfleront d ’eux-mêmes ju sq u ’à faire éclater leur im posture. Le coup d ’épingle est plus sûr que le coup d ’épée.

L occasion était tro p belle pour m anquer de faire défiler to u te une galerie de personna­ ges ridicules, fort allègrem ent campés, cernés d ’un trait ferm e de caricaturiste. ’Voici le sém illant Dapper, un clerc qui désire le secret p o u r gagner au jeu (le tiercé d ’alors) ; voici Drugger, le m archand de cette nouvelle drogue, le tabac, qui cherche à a ttirer la clientèle par magie ; e t cet effém iné de K astril qui veut apprendre “ l’art de chercher querelle” et m et à p ro fit les charm es de sa sœ ur, la docile Pliant ; voici enfin le p o m peux chevalier M ammon, qui am bitionne de m ener une vie de Nabab. Ben Jonson y ajoute deu x person­ nages auxquels il en voulait particulièrem ent, deux Puritains, ces ennem is du T héâtre : Ananias, le sectaire borné et T ribulation W holesome, qui fort jésu item en t, si l’o n nous perm et cet anachronism e, voit dans la richesse (m êm e ob ten u e en faisant de la fausse m onnaie, “ après jeûne et prières” ) le m oyen de faire trio m p h er sa religion. Ben Jon so n ,

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plus grand p rophète que les astrologues, prévoyait la venue des Têtes Rondes de Cromwell. Mais il annonçait aussi leur échec. La franchise e t l’h o n n êteté o n t le dernier m o t dans la pièce. Ceci était rare sur la scène élisabethaine et n ’est guère plus fréquent sur celle d ’aujourd’hui.

Alors, place à ce T héâtre sain ! Nous applaudissons d ’avance à ses conclusions.

Henri KERST

M aître-Assistant à la Sorbonne

"L'ALC H IM ISTE"

Prenez une cucurbite, mêlez-y l’am our des richesses, l’am our du Jeu, celui de la gloire, de la force, l’am our de la bonne chère et celui de la chair, l’am our de l’am our. Faites bouillir doucem ent et quintessenciez. Que le distillateur soit un filou, - ou un génie - , et que to u t éclate ! V ous avez L’A LCHlM lSTE... “des fo lies si naturelles e t si habilem ent

présentées, que les fo u s eux-m êm es po u rro n t les reconnaître mais ne s ’y reconnaîtront pas".

A Londres, en 1610, pen d an t une épidém ie de peste, FA CE, in ten d an t peu scrupuleux, p ro fitan t de l’absence de son m aître LOVEWIT, ouvre la m aison à deux com pères es- filouterie : SUBTIL, alchim iste de foire et DDL COMMON, son égérie. Sous le signe de la pierre philosophale, le trio s’associe p o u r l’exp lo itatio n systém atique de ses concitoyens.

La façade ho n n ête d ’une maison bourgeoise attire des chalands distingués. D’abord DAPPER en q u ête d ’un dém on familier p o u r gagner au jeu ; DOL, transform ée en Reine des Fées, le lui offrira, com m e devenue L ady, elle o ffrira au voluptueux MAMMON, la caricature de l’am our d ’une grande dam e. DRU G G ER ensuite, m archand en mal de pros­ périté e t am oureux discret de la jeune veuve PLIAN T, naïve e t sim plette, enjeu de divers m archandages. Elle est aussi la sœ ur de KA STRY, jeu n e rageur e t apprenti b re tteu r auprès de SUBTIL.

V ient ensuite Sir EPICURE MAMMON chevalier jouisseur e t avide de richesses. Il est accompagné de SURLY son ami, le seul conscient, incrédule e t vengeur. Voici encore ANANIAS diacre anabaptiste, aveuglém ent intransigeant sur la do ctrin e... mais obéissant. 11 est envoyé par le très zélé pasteur TRIBU LA TIO N WHOLESOME qui, hors sacerdoce, s’occupe du trafic des biens m obiliers des veuves e t des orphelins, attiré lui aussi, “ en to u t bien to u t h o n n eu r’’ par les richesses prom ises de la pierre philosophale.

Chacun d ’eux paiera cher, esco m p tan t le centuple.

D upeurs e t dupés s’agitent et grouillent et to u t irait bien si le hasard - habilem ent am ené - ne m ettait en présence des personnages qui n ’auraient jam ais dû se rencontrer. C atastrophe !... non pas. La com édie devient vaudeville e t se jo u e sur des pointes. Les rétablissem ents de SUBTIL et DOL tien n en t du prodige, m ême le stratagèm e conçu par SURLY p o u r confondre la bande, to u rn e co u rt. Pour un tem ps to u t est sauvé. Voire ! Le reto u r p rém aturé du m aître de m aîson rem et to u t en question et déclanche la panique. Les gredins vont être dém asqués ! Point d u to u t. C haque fantoche sera réexpédié à sa m édiocrité. FACE retrouvera la confiance de son m aître. LOVEWIT qui, in fine, épousera la veuve PLIANT. DOL et SUBTIL re p ren d ro n t les grands chem ins p o u r faire de nouvelles dupes.

Il n ’y a pas de conclusion. Com m e des m arionnettes reto m b en t, flasques, d o n t on a lâché des fils, celles-ci a tte n d e n t un autre m o n treu r p o u r s’anim er encore ; dans quelques lustres, M OLIERE n aîtra.

La m orale n ’est pas sauve, il n ’y a pas de m orale. BEN JONSON ne juge pas, il expose, plus angoissé de ce qui m enace une société dans son avenir que de ce qui la décom pose dans son présent.

“ L’ALCHIM ISTE” de BEN JONSON est une grande comédie.

(19)

REPRISES THEATRALES

LE DEPIT A M O U R E U X

Com édie en cinq actes de Molière Analyse de la pièce

A lbert et sa fem m e, déjà parents d ’une fille, Lucile, a tte n d en t un nouvel enfant. Un oncle très riche et très généreux, laissera to u t son bien à celui-ci, â co ndition que ce soit un garçon. Sinon l’héritage irait à Valère, fils de Polydore, autre branche de la famille.

Hélas, c’est une fille q ui n a ît. C onsternation d ’Albert et de sa fem m e, qui, p o u r ne pas perdre l’héritage, im aginent d ’échanger cette fille m alencontreuse avec le fils nouveau-né d ’une certaine Ignès, b o uquetière de son éta t. Par in térêt Ingès accepte l’échange. Son fils en tre d o n c dans la m aison d ’A lbert sous le nom d ’Ascagne. La p etite fille sera confiée à une nourice.

Dix mois après cette substitu tio n , A lbert p art en voyage.

Pendant son absence, le p e tit Ascagne m eurt... e t avec lui, l’espoir de l’héritage. Affolée, craignant le courroux de son ép o u x , la femm e d ’A lbert va rechercher sa propre fille chez la nourrice et l’installe au lieu et place du p e tit garçon décédé, se p ro m e t­ tan t de révéler plus tard la vérité à son mari.

De reto u r, A lbert, insensible à la voie du sang, ne s’aperçoit de rien. Habillé et élevé en garçon, l’e n fan t restera to ujours, à ses yeux, l’ex-fils de la bo u q u etière, car son épouse, décédée bru sq u em en t, n ’aura pas eu le tem ps de lui révéler la deuxièm e su b stitution.

De cette m achination, un tém oin dem eure, c’est Frosine, la fille de la nourrice, qui deviendra ensuite la confidente d ’Ascagne.

T o u t ceci, exposé au cours de la pièce, s’est passé vingt ans auparavant. Q uand la com édie d éb u te, les adultes sont vieux et les enfants sont adultes.

L ’action com m ence, en voici l’essentiel.

A près avoir tém oigné d ’un p enchant p o u r Valère, la capricieuse Lucile aime un n o u ­ veau so u p iran t, Eraste. Valère n ’ignore pas la passion de celui-ci, mais il ne la pense pas payée de reto u r, car un mariage secret contracté n u itam m ent avec Lucile - d u m oins le croit-il, l’assure de son am our. Eraste apprendra cette union, de la bouche de Mascarille, serviteur de V alère. F ureur d ’Eraste bafoué.

Ascagne, cette fille devenue le fils “ supposé” q u ’A lbert s’est donné p o u r o btenir l’héritage, garçon seulem ent par l’hab it et l’éd u catio n , ne m anque pas de ressentir, le m om ent venu, des sentim ents fém inins qui la poussent irrésistiblem ent... vers Valère. C om m ent, sans scandale, lui tém oigner cet am our ? Par une audacieuse folie... R eprenant les vêtem ents de son sexe et faignant d ’être Lucile au cours d ’un rendez-vous n o ctu rn e avec Valère, Ascagne se fait légalem ent épouser par lui. Dans l’obscurité, Valère n ’y voit que du feu... celui d ’un am our consom m é. De la bouche de Mascarille, Lucile apprendra avec stu p eu r - et p o u r cause - q u ’elle est mariée à Valère. Indignation de Lucile et confusion générale.

Bien en ten d u , ces extravagances am oureuses ne sont pas sans répercussions. Les pères, les servantes, les valets respectifs vont être en traîn és dans l’aventure. Des scènes, to u r à to u r audacieuses, équivoques, ém ouvantes, vont brasser dans un tourbillon de m alen­ tendus, les intérêts, l’orgueil, l’hon n eu r et l’am our des uns e t des autres.

A p artir de cet invraisem blable p o stu lat, Molière a construit une pièce charm ante. Cet enchevêtrem ent de naissances, de su b stitutions, de travesti, de duperies, lui a permis d ’accum uler des péripéties m ultiples d ’où se dégage déjà un des grands thèm es que l’on retrouvera to u t au long de son oeuvre. Celui de l’am our juvénile contrarié, mais toujours trio m p h a n t des calculs, bassesses et tu rp itu d es des “ sages” . Car, en fin de com pte, chez Molière, la jeunesse a tou jo u rs raison.

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LES R U S T R E S

Com édie V énitienne de Carlo GOLDONI 1707-1793

Présentation en cinq tableaux

Au 18e siècle, G oldoni, auteur fécond, a p p ara ît com m e le réform ateur du th éâtre italien. De la vulgarité, dans laquelle la licence de la C om édia del A rté l’avait fait to m b er, G oldoni va dégager les form es d ’un art th éâtral authentique. Grâce à lui un style nouveau s’impose. Parmi les cent vingt com édies qui com posent son œ uvre, l’E quipe, p o u r la deuxièm e fois, a fait son choix.

En re te n an t “ Les R ustres’’ pour la création de la saison 1976, nous désirons atteindre un double b u t : faire m ieux connaître cet au teu r italien peu jo u é en France et offrir à nos spectateurs un divertissem ent d o n t le to n diffère de celui que no tre répertoire leur apporte habituellem ent.

Avec “ Le Bourru bienfaisant” du m êm e au teu r, créé en 1965, nous restions dans la ligne de la comédie bourgeoise de bon to n . “ Les R ustres” s’écarten t délibérém ent de ce style. A la fois comédie de m œ urs e t de caractères, c’est plus dans le tex te que dans l’action que nous en découvrirons l’originalité. C ertes, to u t se passe chez des bourgeois ay an t pignon sur rue, mais leurs rapports, au m oins sur le plan du langage, sont d ’une autre verve. Chez nos R ustres, si l’on parle très h au t e t très fo rt — nous sommes en Italie - la violence reste tou jo u rs verbale. Essentiellem ent conjugaux, les conflits explosent et se d én o u en t par des m ots, et c’est dans le cadre ferm é du dom icile familial que m aris et femmes engagent la lu tte et règlent leurs com ptes.

Le sujet est sim ple, p o u r ne pas dire un peu m ince ; il s’agit de m arier un garçon et une fille qui ne se sont jam ais vus et qui, vraisem blablem ent, ne se verront que le jo u r du mariage ; ceci par la volonté des hom m es im bus de leur au to rité patriarcale e t contre la volonté des femm es bien décidées à ne pas en tenir com pte. Aux yeux de celles-ci la situation est intolérable ; elles vont donc m ettre to u t en oeuvre p o u r provoquer une re n ­ contre clandestine. Bien en ten d u amies et amis des unes et des autres sou tien d ro n t leurs hom ologues dans les clans respectifs.

Les époux crient et p iétinent, ce so n t les rustres, tandis que les épouses co m p lo ten t et agissent, ce so n t des femmes. Le conflit se déroule en libérant un déluge de griefs, de reproches et d ’am ertum es rentrées ; quand le rideau to m b e, sur une apparente réconci­ liation générale, nous ne som m es pas assurés p o u r a u ta n t d ’une paix définitive. Les personnages de la com édie s’effacen t, mais dans le m iroir q u ’ils nous o n t ten d u , nous découvrons nos propres reflets. Sous une fausse frivolité, G oldoni cache une grande h um a­ nité.

(21)

MACON

CONGRES

1977

Le congrès de l’A m icale s’est déroulé c e tte année à M AÇO N, du 2 8 au 3 0 m ai dans les lo ca u x du L ycée T echnique, boulevard des N euf-C lés.

Ce congrès a été un véritable succès grâce à son admirable organisation due à notre camarade G U IC H A R D , Proviseur du L ycée Technique.

Les travaux des com m ission s préparatoires, l’A ssem blée générale, le Banquet de clôture de l’A ssem blée se so n t tenus dans les lo ca u x du L ycée T echnique.

Au nom de tous les anciens nous remercions chaleureusement notre camara­ de GUICHARD qui nous a permis de passer trois merveilleuses journées de travail et de loisir.

BONM ARTIN, Président d e l ’A ssem blée générale, GUICHARD, Proviseur du L yc ée d e Maçon, notre hôte, e t PORCHER, Secrétaire général d e l ’Amicale.

(22)

Les travaux des com m ission s préparatoires se son t ten u s le sam edi 28 m ai de 14 h 3 0 à 18 h. Les com m ission s o n t préparé les ex p o sés à l’ordre du jou r de l’A ssem blée générale, à savoir :

— le rapport d ’activité 1977 de la Présidente, — la reconnaissance d ’u tilité publique, — le problèm e des section s littéraires.

L’A ssem blée générale s’est déroulée le dim anche 2 9 m ai de 9 h 3 0 à 13 h. La présidence en fut assurée par BO N M AR TIN. En v o ici le com p te rendu.

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M elle MEGE, BO N M AR TIN e t notre Trésorier R E S S A Y E E pen dan t le rapport financier d e ce dernier.

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R A PP O R T D’ACTIVITE 1977

Un nouveau rapport d ’activité qui veu t vous rappeler to u t de suite l ’A .G . de N an cy pour rendre hom m age à celle qui en avait été l’organisatrice Mme S chiffm acher née C écile M ougin EF 4 7 -4 8 . Mme S chiffm acher nous a q u ittés le 5 mai après une courte m aladie. N o u s nous rappellerons l’effica cité souriante avec laquelle elle avait m is sur pied n o s retrouvailles nancéennes, sa bonne hum eur, ses interventions ju d icieu ses et posées, son bon sens, son profond d évou em en t à ses élèves, son ly c é e , l’E .N .S .E .T . et l’E nseignem ent T echnique. Elle a siégé peu de tem p s parmi nous et n ou s le regrettons infinim ent. C ette année a vu partir de nom breux cam arades. André Marty A i 3 5 -3 7 - Lucien Scherrer D 3 8 -4 0 — G eorgette D rouet A2 3 6 -3 8 — N elly M ennessier A^ 12-14 - Gabrielle C ham pem ond EF 39-41 - Frank Chabriol D 4 8 -5 0 - Henri Che- roux B 2 2 -2 4 - Julien Faure F 5 3 -5 6 - Em ile G azeau A i 25 -2 7 - Louis Le Baut 0 9 -1 1 . T ou tes nos co n d o léa n ces aux fam illes de ces camarades disparus.

Mais il n ou s faut q uitter les souvenirs pour revenir dans le présent et vous rappeler des activités toujours identiques. Le bu lletin , m êm e s’il ne vous arrive pas régulièrem ent, nécessite de notre part un très gros travail, surtout quand m anque la m atière prem ière. V ou s aurez avec du retard le n° 120 parce que le hasard des courriers, le travail de fin d ’année ne m ’o n t pas perm is d ’établir plus tô t le m anuscrit du Spécial S ectio n s Littéraires. J ’appelle de nouveau les b onnes v o lo n té afin d ’avoir des articles. V ous avez pu con stater que le b u lletin a changé de couverture et d ’éditeur. Porcher s’occupe toujours de la p u b licité, des relations avec les éditeurs passé et présent. Lassarat a repris le fichier et relance les cotisan ts qui o n t oublié de régler leur co tisa tio n c ’est une oeuvre de longue haleine qui sem ble com m en cer à porter ses fruits. Bon- martin s’occu p e de l ’annuaire, le m anuscrit partira chez l’éditeur sans doute au m om en t des vacances. V ou s aurez, si les hasards et la p oste le perm etten t, le volum e dans le courant de l ’année prochaine (prem ier trim estre sans d ou te).

Q uant à la présidente, elle reste celle qui reçoit les réclam ations, les dem an­ des, jam ais les félicitation s et elle sert surtout d ’écrivain p u blic...

N ou s avons reçu de nom breuses en q u êtes auxquelles il a fallu répondre ; archives du Val-de-Marne, B ib lioth èq u e N ation ale, parquet de B obigny - en quêtes pour lesquelles il a fallu rechercher les prem iers bulletins.

J ’ai assisté à quelques cérém onies en votre nom : le banquet de Erance- In tec, la réception organisée à l ’E .N .S .E .T . à l’occasion de l ’attrib u tion du prix G . Ribaud de l’A cadém ie des Sciences à M onsieur Thureau.

(25)

Je dois dire que plusieurs bureaux o n t été consacrés à la recherche d ’idées qui p erm etten t donner un regain de vigueur à l’A m icale. Mais le seul président de la R épublique de n o s A nciens a disparu dans les rem ous de la p olitiq u e du B enin et pour le m o m en t nous en som m es réduits à avoir des idées...

Après le rapport de notre trésorier d eu x p oin ts son t à l’ordre du jou r : la reconnaissance d ’U tilité Publique

le problèm e des section s littéraires de l’E .N .S.E .T .

J’ai reçu il y a 8 jours une com m u n ication spéciale du M inistère m ’en voyan t l’exem plaire n° 51 du Courrier de l’E ducation : Les grandes é co le s s’ouvrent aux élèves de l’E nseignem ent T ech nique. N ou s som m es satisfaits que q u elque ch o se que n ou s dem andons depuis plus d ’une décennie passe en fin à l’état de réalité...

B on courage et b o n travail. M .M E G E EF 4 6 4 8

Présidente

R A P P O R T FINANCIER

Présenté par Maurice RESSAYRE (D 56-59). La situation financière est convenable.

Nos avoirs au 2 6 /5 /7 7 se m o n ten t à 1 9 9 2 7 ,5 6 F ( i l 156,13F au c.c.p. et 8 7 7 1 ,4 3 à laC .N .E .).

Les créances à recouvrer s’élèvent à 15 2 2 1,82F (28 cotisations, soit 1 4 0 5 F , publicité bulletin 118 : 2 6 46F . publicité bulletin 119 : 11 1 7 0 ,8 2 F ).

Nous estim ons nos d ettes à 5 7 3 3 ,4 0 F , (préparation bulletin 120 et annuaire 1977 : 2 161F.

Les tableaux jo in ts d o n n en t les renseignem ents suivants :

1) Nos dépenses sont élevées car en 1976-1977 nous avons payé une partie de l’annuaire 1975 (2 1 5 9 8 ,9 5 ) les bulletins 115 à 119, soit 5 bulletins au lieu de 4 habituellem ent (voir tableau V).

2) Nos recettes com prennent essentiellem ent le rem boursem ent d ’un crédit de T.V .A . de 8 016F , des recettes de publicité p o u r le bulletin p o u r 3 3 5 7 0 ,6 3 F , un reliquat de c o ti­ sations 1975-76 p o u r 5 225F et 33 82 5 F de cotisations 1976-77.

N otre problèm e est celui des cotisations. Un effo rt de “ relance” a été accom pli par n o tre cam arade LASSARAT p en d an t ces derniers m ois, ce q ui nous a perm is de collecter 180 cotisations en tre fin m ars et fin mai 1977 (130 cotisations à 5 5 F e t 50 à 4 0 F ).

Grâce à la confection d ’un nouveau fichier par LASSARAT c ette action va être p o u r­ suivie.

(26)

I COMPTES FINANCIERS Débit

Solde le 2 4 /5 /7 6 V irem ent au cep Intérêts 1976 C.N.E. 3541,25 5 0 0 0 Solde le 26 /5 /7 7 230,18 8 7 7 1 ,4 3 C rédit 8 771 ,4 3 8 7 7 1 ,4 3 D ébit Solde le 2 4 /5 /7 6 T o tal des débits

C.C.P.

5 6 7 9 8 ,5 7 V irem ent C.N.E. 8 7 1 7 2 ,6 3 T otal des crédits

Solde cep le 23/5 /7 7 143971,20 Il RECETTES et DEPENSES du 2 6 /5 /7 6 au 2 3 /5 /7 7 R ecettes C otisations 1975-76 101 x 5 0 = 5 0 5 0 5 X 35 = 1 7 5 C otisations 1976-77 487 x 55 = 2 6 7 8 5 176 x 4 0 = 7 0 4 0 Congrès 1976

Publicité bulletin (d o n t TVA) R em boursem ent TVA

Solidarité III VERIFICATION Avoir le 2 4 /5 /7 6 C.N.E. C.C.P. Entrées 5225 33825 3975 33570 8 0 1 6 2561

Frais de bureau e t de com ité Frais de déplacem ent

Congrès 1976 Congrès 1977 3 3 5 7 0 ,6 3 A nnuaire 1975

Frais prospection publ. bull. TVA bulletins

Bulletins (im pression, routage) Solidarité 8 7 1 7 2 ,6 3 intérêts CNF débits ccp Avoirs + Entrées Sorties crédits ccp Avoir + E ntrées - Sorties

Or 1 9 927,56 = 11 156,13 + 8 7 7 1 ,4 3 ccp CNF 3541,25 5 6 7 9 8 ,5 7 2 30,18 87 1 7 2 ,6 3 127815,07 C rédit 5 000 127815,07 11156,13 1439 7 1 ,2 0 Dépenses 3725 2077 3 8 0 8 475 21598,95 4 0 8 0 30 0 6 8 8 8 7 5 ,1 2 170 127815,07 6 0 3 3 9 ,8 2 87402,81 147 742,63 1 27815,07 19927,56

(27)

IV CREANCES à RECOUVRER, DETTES à PAYER 1) Créances à recouvrer

- cotisations à l’encaissem ent 22 x 5 5 F = 4 x 4 0 F = Solidarité

publicité bulletin 118 (reliquat) publicité bulletin 119 1210 160 35 1405 2 6 4 6 ,0 0 11170,82 2) D ettes payées, les relevés n ’étan t pas parvenus le 28/5 /7 7

3) Préparation annuaire 1977 4) D ettes litigieuses

- annuaire 1975 -b u lle tin n. 114

Im prim erie Hardy

1150

3 5 7 2 ,4 0

E n conséquence - ccp et CNE

— créances à recouvrer

- d ettes (estim ations provisoire)

V PRIX DU BULLETIN - bulletin 114 payé au 27 /5 /7 7 d ette en litige 15221,82 1011 19 927,56 15 221,82 3 5 1 4 9 ,3 8 5 733,40 7 0 0 0 3 5 7 9 ,2 bulletin n. impression expédition T.V.A. T otal

115 12012 2291 ,5 0 2570 ,4 0 1 6873,90 116 9 0 8 0 2550 ,9 5 1984,00 13614,95 117 11899 2613,55 2547 ,8 0 17060,35 118 12931 1780,50 981,49 15692,49 119 14338 3365,05 1130,38 18633,43 81 8 7 5 ,1 2

La com m ission d ’apurem ent des com ptes a vu e t contrôlé le livre des dépenses et recettes, les pièces justificatives. Aucune observation n ’a été form ulée. Les commissaires BRAUN (A l 66-70) et R EV EILLER E (B 46-48) o n t souhaité l’appro b atio n du rap p o rt financier.

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